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¦ 'ei, .___ ,_~-,r-. V Jst^SitM pra a capital / Anno. . . , i i i i_§000 Semertre 7*000 irlmeatro. ..... <_$00ü PAGAMENTO ADIANTADO ÀBD&agXo \ WA QUINZE DE NOVEMBRO, 51 Numero do dia Oo réis ____HwB _______ Huíl-l mfifim H_L______Nr HkL___í i w fl t| ^B HB ' ^^B" m^BBB^^Bl * ' OI \ æf ' vB_i___Dt ¦ æ¦ h. IflHH W____\ ''-¦' fljfl ©Hh9b|H jXãfir. ____Bk Eli/ ¦ l IH ____¦ ' BB IH-» IH DB jj^R flB HB BB HH flBJH «H. ORGAM m8X»TTBX_,IGA.}VO | 4s$igMfurs( jwâ o interior Anno. . . ; . ; ; , 18|000 Semestre ...... »$Ov.O I'AG4MI5MTO ADIANTADO ADlSlIlISTRAglo Cü//VZ£ /)£ /«M0, 51 Numero [atrasado Soo rólfl ANNO XXXVIII 11 BRAZIL-São Paulo-Terça-feira. 9d7i_™_ »_,.,> _. \W ANOVAYORK NEW-YORK L1PBIHSDRANCB CNÍ (SEGURO. DE VIDA) Bscnirronio da' succursal, nuAw15 db ho* vsMDno n. 34 FERNAND DREYFUB, geronte Exposição ítalo-Paulista Um grupo de commercinntes, industriaos e capitalistas desta cidade formou o pro- jecto do lovar a olfeito em Uns do corrente anno ou _io começo do anno seguinto uma exposição do produetos italianos o ainori- canos, podendo ser para a mesma appro- veitados os objectos que hodvcrem con- corrido ás Exposições do Gênova o do Pa- lermo. Entre os organisadores dosse grandioso emprehendimento figuram os srs. dr. Elias Fausto, condo dc Roswadoski, dr. Rubião Junior o dr. Thomaz Rezzi. Foram oiforecidas a presidência efíceti- va sr conselheiro Antônio Prado e a honorária aos srs. dr; Corqueirn César, presidente do Estndo e .cav. Rivn, minis- tro plenipotenciario da Itália no Brazil. O ponto escolhido para o local da pro- jectada exposição é o bairro do Ypiranga, utilisando-so para esse fim, com autorisa- çSo do governo, o magostoso monumento commemorativo da independência nacio- nal. A idéa, accolhida com agrado por uns, por outro com onthusiasmo, o, como ora do esperar, devidnmontô animado, e affagado nas regiões officiaes, tom feito rápido ca- minho. Soguem, com «deito, amanha para a Eu- ropa, em serviço dosse grande commotti- mento os srs. dr. Martinho Prado Junior e professor Vicente Grosso, lente da Uni- vorsidade do Gênova, o que tem ostado em ' excursão por esto Estado. Identilicado com o. nobres aspiraçõos desto povo ao ongrndocimento da pátria paulista, nunca nos faltaram num nos luto de faltar palavras do sincero applauso para exaltarmos os esforços da actividado indi- vidual applicada om promovor o progresso material o moral dosta sociedado. O projecto agora aventado, e promp- taniente em via de auspiciosa execução, nada tem do irrealisavel, nem mesmo de excessivamente arrojado, como a algum espirito acanhado poderia parecor; ao con trario, 6" eminontemento pratico, de rea? Jisaçlo possivel, fácil até. Projocta-se, eom effeito, no corrento i ¦. nno a exposição denominada «Colômbia4- :na»>,' om Gênova. Devera iriaiígurar-se ft 12 de Maio. No mesmo anno, nbrir-se-á outra om PaUrmo. A ambas ossas exhi- biçõos concorrerão, segundo o program- ma, produetos americanos. Pois bom, estabelecido o accordo entre os promotores dessas grandes festas do progresso o os beneméritos promotores da exposição Italo-paulista, poderão consor- ciar-3e os interesses recíprocos e assim serem trazidos a S. Paulo todos os es plendores da industria, ou da arte ouro péa c americana que houverem figurado nas exposiçõos genovense e siciliana. Esse resultado será .faoll [de alcançar- se, pelo auxilio efflcaz do elemento of- ficial quo patrocina a exposição ítalo- Paulista, porque nao pódo*3enSo co- adjuvar o fim utilitário dos expositores europeus, o concorrer para a propaganda de seus produetos nos mercados do . Bra- zil. Para Sao Paulo, a futura exposição o de incalculável alcance ; pois contribuirá ,para estroitar nossas relações com o paiz •da Europa de onde nos tem vindo mais avolumada corrento immigratoria ; esta :augmontar-so-á consideravolmento ainda. Tornar-so-á espontânea e pormamente. Com o acoroscimo de população, com o augmonto do commercio, com o desen- vo Mmonto da producçío, com a prospe- rída"de da industria— teromos como con- seqüência do todos esses actores o Ilo- rescim^nto oconomico do Estado de Sao Paulo, .** prosperidade do seus habitan- tes. Ha tempos organizou-so nesta cidade uma conunissae, com o pensamento do le- vara effeitoumacxposiçaocontinental.Che- «gou mesmo a havor uma esplendida osum- tuosn (ostado inauguração dos trabalhos. Entretanto, parece quo depois, encontram do nas regiões olliciaes certa frieza, de- vido ás prooccupaçõos politioas do periodo que tomoff atravessado, entendeu tambem «aquella commissSo ' quo ora prudente :adiar para depois seus trabalhos e sua «difinitiva organisação, aguardando ocea- isiao agrada em que o espirito publico pu- .desse npplicar-se com maior ailinco das líestasda paz, do progresso e da civilisa- ç8o. Hoje surge uma idéa análoga, mais mo- destre porém; por isso mesmo, mais exeqüível agora, do mais fácil e prompta execro. Confln.ldo somrrestricçao no grando fu- turo de ,9a0 Paulo> estamos longe de pensar que exceda á pujança do, sous es- forços a re.'»I'sa-ao do Qualquer dosses nobilissimos cWmottimentos. Ao contra- rio, a exposição' ,lia!.-Paulista será o ini- -inmento, será a ^experiência para mais grandiosos feitos. Nossos cordiaes appljwo* a seus di- gnos iniciadores, a todos os campeões da civilisadora idéa 1 SPORT FRONTAO PAULISTA Dou-so no" doinnigo, como oBtava an- nunciada, n inauguração do oleganto odifl- cio do Frontao Paulista, roalisando-so os oxorcicios varoniB .dos vascos. A concurroncia f.*»i enorme, notando-se ln Populaçflo, quo muitos dos espectadores ficaram som ' roP°uso. um logar sequer nas oirohibancadas nom ¦ Nfi0 . ° duvidar que osto logar é dotado uma cadeira nos camarotes.j ° 1)oas c°ndições sanilarias ; os fados o O aspecto que offorecia o iotorior do odi-1provam: entretanto ó forçoso confessar fioio ora imponente. Banderolas, galhardo- qu0 Possuo muitos elemontos próprios tos, flamulas, folhagens, oto., contribuíam parao desenvolvimento dos mic.robios. para dar a tudo um tom festivo o alegro, j morbigorinos. E' verdade quo o sou solo Assistiram aos oxercicios dos vascos o acc'dciitndo ofloroco fácil escoadouro para SAÚDE PUBLICA Falla-so ha dias na oxistoncin da fohre amarella nosta cidado. Podemos atlirmar que os casos, quo aqui so deram, foram todos importados. Isto porém nSo basta para tranquilisar nom para pôr o govorno om Companhia Cantareira N. 10.613 t_\0 ongenheiro sr. José Poroira Robouças, da ,10'to, na edndo de uirector da Suporintendoncia das Obras'11- -i«n_„i.i_ a—.,. ... Publicas, cominunica-nos o s«i CREDITO Foi aberto no thesouro do Estado um credito de 3708700, para occorrei" ís despe-, zas com os doentes de varíola nd",munici- pio de Jaboticabal. Foram exonerados os cidadãos Joeó Si- magoli e Manoel da Costa Vianiía dos cargos de membros do conselho t_e uiten- dencia de Totuhy, sendo nomeados, em substituição, os cidadãos José RjjbuIio ae Camargo o Galdino Antônio da SKva. A inspectoria do Hygiene solicitou pa- 'gamento do pessoal da mesma ropartição, 'a contar de Í2 de Novembro, data em que 'foi desligada do governo da UniSo. sr. dr. chofo de policia o outras nuctori- dades. Antos do dar-se-começo ao jogo da polo- ta, os vascos se apresentaram ao publico, porcorrendo a arena om grupo o saudando a todos os espoctadores. Logo em seguida, o jogo começou, on- trando na arena os polotarios Madragon. Tucuman, Tono-tono e Mogica. O publico interessou-se de prompto polo jogo, acompanhando-lho com applausos as diversas evoluções Madragon e Tucuman entraram a dispu- tar o prêmio da partida em 20 pontos com Tono-tono e Mogica, ganhando ostes o combate. A poule rendou 40600. Jogaram em seguida uma quiniela om IO pontos os pelotarios Madragon, Estu- diante, Tono-tono, Etulain, Jauregui, Goo- naga, Mogica, Atzpuma, Errotari eM. Ur- rieta. Após divorsas boladas, o publico como- çou a intoressar-se pelo jogo de Etalain e Jaregui, quo éramos que se mantinham na dianteira da marcação. Etulain o Jaregui disputaram por algum tempo o ultimo ponte, cabendo afinal a vi- teria Jaregui. A sua poule, em primeiro logar, foi do I1SG00 e, om segundo, de 430600 Nn segunda partida, quo foi em 25 pon- tos, tomaram parte Pequono o Tucuman contra M. Urriota o Jarogui, vencendo es- cs com grando vantagem sobro sous ad- versarios. A poule rendeu 20700. Entraram na segunda quiniela os pelota- rios Artia, Iganza, Gonborena, Mincr. I. Urrieln, Largo, Bona, Zalscaini, Arná o Zabiri. Ganhou a quiniela o polotario Largo.que usou do.miiiia astucia no jogar a ultima polotadada para cantar victoria. A poule rendeu em primeiro logar 130700 e em se- gundo 180000. Artia deu em segundo logar 70800. E com ossa quiniela. sobro a qual so fizeram muitos palpites, terminou a inte- rossanto'funeçao dos oxercicios vascos. Durante os intervallqs. uma band/i.de musica executou diversas,peças, o"_üe con- tribuiu em muito para alegrar o interos- santeospoctaculo. i Galcula-so em dois mil o numoro do es- pectadores. —Annuncia-se para quinta-feira .o se- gundo espectaculo do Frontao Paulista, oflorecido á imprensa dosta capital. Ao que nos consta, osse' espectaculo vai ser a great attrociou do dia. ESTRADA INGLEZA Escrevem-nos : . « O trom do Santos que devia. íontem ter chegado a esta capital ás 10 horas da ma- nha, chegou ás 2 o 15 da\tardo I A oausa desso grande atrazo foi o descarilhamento do um trem dc cargas na chave da estação Ribeirão Pires, o a inércia com que em tal emergoncia se portou o pessoal direc. ter da linha. . A machina do trom descarrillado incra- vara fortemente no solo o estragara mui- tissimo os trilhos, deixando logo ver-se a necessidade da baldeaçao ; entretanto nao se pediu proinptamente novo trem e quan- do se foz esso podido, ainda nao houvo a promptidao necessária. Os passageiros tiveram de esporar por muito tompo expostos a um sol' nbrazante, porquo n pequena ostação náo os podia abrigar a todos ; e assim ó que tendo ei- les embarcado om Snnros do manha,'cedo chegaram á S. Paulo ás 2 e'.15 da lar- de ! Quazi um dia de viagem I E ainda nos faliam do trons rápidos asvictimasIFrio curo Continua aberta em nosso escriptorio a subsoripção em favor das victimas da opi demia reinante na cidado do Rio Claro. As possoas caridosas que quizerem subscrevor quaesquer quantias poderão procural-a em nosso poder a qualquor hora do dia, es- tao subscriptas: Banco de Grodito Real de S.Paulo 5000000 Dr. Cerqueira César3000000 Dr. Alfredo Ellis3000000 Dr. João F. de Paula Souza . . 3000000 Dr. Campos Salles2000000 Serafim Lomo da Silva .... 2000000 Dr. Prudente do Mornos . . . 2000000 Joaquim Antônio Machado de Campos1000000 Paulo Orozimbo do Azevedo . . 1000000 Dr. Ângelo Pires Ramos . . . 1000000 Dr. Januário de Barros. . . . 1000000 Viuva Olivoira & Filhos . . . 1000000 Dr, Jorge Tibiriçá1000000 Sebastião Gomes Pedroso . . . 1000000 Francisco do Salles Pupo . . . 1000000 Julio do Souza.1000000 Eduardo B. Kneeso51)0000 JoSo dos Santos Gaia .... 500000 Lucas Monteiro do Barros. . . 500000 Um anonymo ....... 100000 as águas. Possue bons mananciaos ooxcellonto o; sou rneío cósmico. * » A sua ostatistica nosocomial é satisfa- teria. Os cirurgiõos, sobretudo, afflrmam quo as operações aqui feitas sao dum exilo admirável. Entretanto na falta do ogun canalisada ; os pântanos rodeiam a cidado; a rodo do oxgottos é insullicionto, havendo bairros importantes privados desse melhoramento, A desinfocçao,"que [nolles .so faz, d im- perfeita, eomo a sua lavagem. As ruas, algumas mal calçadas,-outras sem calçamento, so convortom em lama- çnos, ás monoros chuvas Ha quartoirõos, om quo o despojo d feito om sumidouros, e o água tirada dos po- ços vlsinhos; é claro - como podem sor estas infeccionadas, polas infiltrações dos líquidos lançados naquelles. Isto explica, por corto, porquo _m ai- guns bairros ha febres,"ido caracter ty- phoide, o que parocom- ondemiens. A romoçao do lixo ó mal feita, o de um modo quasi primitivo. A um moio assim preparado aceros- conte-se : uma immigrnçao constanto ; a fa|,ta do oslabolebimontos próprios para so isolarem os doontos suspoitos; a iguoran- cia ou o doBleixo dos quo pouco tratam do asseio doméstico; a àooumulaçáo do ope- rarios, quo, na lueta pela existência, se importam em ganhar paia comer facilidado com quo podo ser transportado parn aqui o olomonto gerador da febro, do Santos, c do Rio Claro, c teremos o qua- dro torrivol do mal quo nos ameaça." Apontando-o, nao temos om vista atter- rara população; nosso fim é somente chamar a attonçâo do povo para a obser- vancia dos preceitos hygienicos, e animar a Intendencia, a convidal-a insistente- mento para quo prosiga com ardor, com o maior ardor no trabalho do defondor estn cidado do inimigo quo a rodeia. Ha duas espécies de moios prophylacti- cos contra as epidemias: os immediatos o" os remotos, Os primeiros virão ao combato da opide- mia om acçao; os sogundos om obstar-lhe o apparecimonto. Pertenço aos primoiros o aviso ás aueto- ridades, quando apparecer qualquor caso, embora importado; o isolamento, a desin- focçao; é dos sogundos o saneamento das localidades, a esterilisaçao do ar, da agu. do solo, tornando-os impróprios para a cultura dos gormens das moléstias. Se para o omprego destes ha falta do tompo, soo quo temos é-o produeto do muitos annos do incúria e do incompeten- cia, nao se o mosmo com os primeiros. Rounam-sò, o todos no patriótico propo- sito do remover os perigos da invasão da epidemia. Que nao faltem os avisos ás auetorida- des sanitárias; que estas saibam cumprir o sou dever, removendo os doentes, desinfectando casas, vagões, bagagens. Ao mesmo tempo, que a intendencia se esforço para asseiar as cidades, extinguiu do os pântanos formados accideiitalmonto; quo de accordo com o governo do Estado continuo no afanoso esforço de dar água, mais água, sufliciento água a osta popula- çao, o teremos ainda mais uma voz ros- guardada a capital, do torrivol mal, quo flagolla duas importantes cidades. Para isso nio se poupom os poderes pu- blicos, e terão o roconhecimenlo do toda população» Quom nao avaliar devidamente o descro- dito desto Estado, tao necessitado do im- migrantes, so a febre amarella desenvol- vor-so na capital ? E osta população sempro crescente, e osto progresso assombroso, quantos te- riam de solfror I ? Nao I Ainda é tempo felizmente. Contemos com a bôa intenção do povo e com o patriotismo do governo, iguinte «Ao Sr. Redactor do o Correio Paulis- tano ».—Em a vossa folha do 7 do corrente moz so vos communica quo « ... nSuporin- tendência do Obras Publicas exigiu que a CompunhiaGüiitareira começass«.em 10 dias o terminasse om 30, as obras de ligação do Cassuiiunga no reservatório de accumula- çao do accordo com os estudos approvados om 15doSotombrode 1891 sob pena do serom tnosobrnsfoitaspolamosma Superintendem çiaporconta o risco da Companhia. A Can- lareira declarou immodiatamente que nao podia executar as obras nos prazos e con- diçoqs oxigidas o acceitou quo íSuperin- tondonoin ns flzosse. A Supr.eintenrlen- cia respondeu que não poà^aser as oíiras«...".'. Essa ultima assorçao nao é verdadeira, como vorois do seguinto ollicio dirigido om e do corronto mez polo choto 3" socçSo desta Suporintendoncia ao dr. presidonto da Companhia Cantareira: Cópia.—N. ÍH.-Supefinlenciii de Obras Publicas do Estado de Sâo Paüio. em 6 de Fovoroiro do 1892. Sr. Dr. Presidente da Companhia Canta- reira Exgottos de Sao Paulo.—Accuso ro- cebido vosso ollicio de hontem, quo trans- mitto nosta data ao Sr. Dr. Direotor, em cujo nome faço-vos as declarações seguin- t6B . O trabalho do conducçao das, águas do Cassununga ao reservatório do uccumula- çao sorá executado nfio inteiramente du accordo com os estudos approvados oin 15 de Setembro do anno passado, por nao ser possivol contar om brevo prazo tom tubos do 0m,25 de dinmotro, indicados no projo- eto das obras novas o sim do conformidade com as conclusões dos engenheiros encar- regados de oxaminar o ostado dos manan- emes na Serra, em 27 do mez passado o do indicar as providencias quo so deveriam tomar e do qual tivestes conhecimento na conferência havida no Palácio do Governo na noito do 23. A solução proposta pelos profissionaes alludidos, entre 03 quaos figura minha ob- scura individualidado.e o nosso engenheiro chefo naquella data, consistia principal- monto no assentamento do uma linha dupla do tubos de 0m'15 do diâmetro e toda essa combinação repousava na proposta do sr. engenheiro Bueno de Andrada de serem cedidos para os fins indicados os tubos quo se destinavam a obras cm Bragança o do quo se poderia dispor, autorisada a cessão. Comprohondois facilmente que, para exe- cuçso do obras do abastecimento d'água nao podom sor considerados em egualdade do condições a Companhia do que sois nrosidenle e esta siiperientendencia. Saúde o fraternidade. (Assignado) Josf; Luiz Coelho, chefo da 3- secçâo. Pelo mosmo olllcio conhecerei]! que o ini- cio dos trabalhos ostá dependente da en- troga dos tubos, oflerecido em 20 de Ja- neiro ultimo pelo dr. Buono do Andrada. Nao foi ponsamonto do govorno exigir quo a Companhia Cantaroira fizesse a li- gaçao do valle do Cassununga ao roserva- íono do accumulaçao tal qual está no pro- jecto approvado om 15 do Sotembro, o, sim com tubos do 0m,15 ou com quilosquor ou- tros meios que pormittissem regularisar o fornecimento dagmt, ovitiindo-sb assim ha- ver nova crise non falta diu.ua «lemelhante A nos dias 19, 20 21 de Jáuéiro ultimo: convindo deixar bem claro que o dr. Presi- dento da Companhia Cantareira o sou 011- genlieiro-chefo tiveram desde o principio perfeito conhocimento do intuito a que a providencia indicada vinha satisfazer, bom como os meios do pôl-a em exeoueso. Recebido om C do corrente o oflicio de 5 do dr. Presidente da Companhia, imme- diatamente esta Suporintendoncia tratou do reunir os moios de realisar aquollo in- tento, dirigindo-so primeiramente ao go- verno do Estado, communicando a necessi- dade da cessão dos promottidos tubos de 0m,15, telegraphando pnra Campinas o con- forenciando aqui com o illustrado dr. Sal- les do Oliveira, escrevendo para o Rio a profissional distineto para intormar si ahi podor-se-ia obter certos recursos,, caso faltassem os elemontos com quo se conta- va por oceasiao da proposta ao governo, e, fazendo finalmente na data do hojo seguir para a Serra um ongenheiro para estudar o terreno o colher os dados precisos para ficar so habilitado á applicaçao de qualquer systoma de conducçSo do águas. , Inserindo essas observações sobro o com- municado A vossa folha do 7 do corronte, muito obsequinreis ao vosso att." vendi-, e obng.—Jes_ PimEiiiA Reuouças, director. —Superintendência das Obras Publicas, em 8 de Fevereiro de 1892.» FALLECIMENTOj Fallecou hontom nosta cidado, ás 7 horas 1 70 annos, a sra.! FOLHETOS Recebemos : ».f„0r.t7uE.an}es.do Idado-Mantenedor o -—________ t d. Januaria Amolia do Souza'Aymbõ.ó,!^r'"' f°lhet° de iS PaBillas. Por Jopin- fllha do (inado dr. Antônio Militío de Sou- j Estatuto o regimc.iío interno ,1,, i v,- ,„ Aymberé o irmã do honrado e estimavel I faf Anna J X^collegiopSSlis.a) _nn- cidadão José Vicente de Aquila A. Aymi BvtgetóE 'Pe'° P8dre Hlppo,yto O enterro ofToctuar-se-á horas da tarde. hojo ás 5 EXAMES „í_-*i._f_íg"8.0iÇ dia 15 do corrente e os d . 1 c3,,?,*10 ?e "'..seguirom,para,ao meio (üâ£5S -alao da exlmc*a Assembléa, eíToc- mh.?„?«"._, °3 I0.?Bn"»s, dos candidates ao magistério publico primário, sendo no- moados : ropresontante do governo, doutor ___&&_£_» de- Tor° : ««ninidSI *rm,*i-VVT 0,,ini err.lra de. Moraes Mello -rn . tí„J-ü_id EcÍ!"lrÍ0 uu Macedo SÓSresÕ -íhurtino Mondim Pestana. ,i,.Pr-í. Il0.° R.ra ° interior o nosso amigo COMPANHÍÃGÃNTAREIRA _-\_í. i.-iSOluta falt? de esPaco deixamos Hr_7_dM_ _Um a,r,S°. "a secçâo livre, companèTgeràl Por sontonça do dr. Salvador Muniz fo- ram pronunciados no art, 249 ciidié. penal, como autores da falsificação «lo i|, - I onturos da Companhia Geral do Esiruüu . í.Arthur V^™.tJvSÚ ÜÜ"""'S M0"t(:ir" Nio tendo sido reunidas provas contra Augusto de Araújo Vasconcellos, indicado no mosmo processo, foi julgada nossa par. te improcedente 11 denuncia da proinotoria pilDIlCil, * Os srs. Verediano Carvalho o Ricardo P. Barbosa, peritos nomeados pelo sr. minis- tro da fazenda para arrolar os nomes dos maiores credores da Companhia Geral do estrada do torro, apresenfaram^á o resul- tado do respectivo exame. Por olle so verifica que os seis maiores credores da companhia sao srs. Mihtao Máximo de Sauza 21.355:71-0120' Visconde do Costa Franco e barão Umpolidc, cada um 18.881:6000000: Narciso Draga. I6.I8li:8OO0OOO; Banco da Republica, 14.853: 37GS070; J-anco de Credito Popular, 8.141:5008000. Nos autos do processo respectivo o dr. Salvador Moniz dou despacho nestes ter- « Expeça-se mandado contra a directoria _--?. u/m °/den011 o pagamento dos juros .___-.^"^«'"oncionados 110 annuncio constante á fl. 186, para que suspenda os ditos pagamentos, até quo este juizo, in- formado, decida so nao obstante a dècla- ração forçada da Companhia Geral de Es- rradas de Forro do Brazil, podem taes pa- gamentos ser eflectuados." « Outrosim intime-se os peritos que le- vantaram a lista dos credores para que com urgência, verifiquem se eín cuixa da companhia, cujo juro annunciou pagamon- to, existem fundos disponíveis para inte- gral satisfação dos mosmos juros dos de- àtnturet (títulos da pnelaçio) que, -sta0 sendo pagos, como tambem dos demais do igual natureza, cujos dividendos estão ven- ciqos, ou so tornem proximamento exigi- veis, o a sua importância. (i Sejam depois os autos conclusos para os dns do diroito. » d_dfl_!^-?__í?r?n?Í ,d0 terror nas Socie d. n. H.Í»-B'(íaPltU-°'Pa.a 30r intercala- nor r Mu ,?"M» Hopublica Brazileira), P « k" A* ArarlPe Junior.", breveínont886 opusculos escreveremos TIETÊ' iJuV" 1? .dia 30 de J^eiro o impor- rí,.?-_f.M!.8,rP. de6te municipio José est m_rtdn°BAImeida ,1íora03- Era «uiitó ottimado, a morte foi geralmente senti- cnm^.iinni. ^e.ereiroviealizou-se IZ Ji lemn\'Me a f03ta de «• Benedicto. houvo regular concurrencia do dovotos i osso santo. A procissão esteve imponon- .lJ|íf^.mesm2,-lIia houve reuniao dos 6 oit. res republicanos para eleição da ffSK_2.fi fS_e ?rando concurrencia de eleitores e a diroctoria do partido ficou constituída de cinco membrosTe Ioram eleitos os seguintesísoiihores-dr. Pali- Pn-fl.0!-?"? Çarnpn^' Jos'- Augusto Corroa, Joaquim Alves Corrêa, José Piros de Arruda Mello e Indalocio Ferreira do Camargo. Na mesma roíiniílo ficou vido crear-so aqui resol .i„- 1 ,--;»- Ui. Batalhão Pátrio- tico, havendo muitas assignaturas. 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P°r condu- "' ""'' de en- zir cal sem a competente coberta cerado, pagou a multa. publi- COMPANHIA GARGANO Rcprosonta bojo essa companhia a «Ca- valleria Rusticanau delicadíssimo mollo- drama em 1 acto, musica do Pietro Mas- cagni. Os papeis foram distribuídos pela so- guinto fôrma : Santuza, Cezana ; Turidu, Acconci; Lúcia, Mancini, Lola, Sosso; Alfio, Piholli. Houve hontem o ensaio geral dossa peça, para o qual foi convidada toda a imprensa do S. Paulo. LICENÇAS Foram concedidos trinta dias de licença ao I.s tabolhao de S. Simtto, A. Sotero S. do Castilho. -Quarenta dias ao cidndáo José Ribei- ro de Escobar, professor publico do bair ro do Feital, em Una. DECLARAÇÃO O sr. Carlos Sampaio pede-nos cação do seguinte: Tendo-se propalado por ahi quo eu 1 um dosco-participantes na posição politica ultimamente assumida pela a Folha Pau- hsla.-declaro aos meus amigos, e abem do meu credito e caracter, que nenhuma participação o responsabilidade tenho no referido jornal.-S. P.-mlo, 8 du Fovoreiro do 1892.-C„;'io» Sampaio. GAZETA DE "oÜRO FINO Temos entro mitos o numero I dessa fo ma publicada na cidade daquelle nome u programma resume-se no trecho se- Ki.,.-,Seu ,artig0 d?fundo : " Nascemos para luçtar pelos grandes princípios ; abri- _S. °,tT pag'na.s _? P°vo Para oriontiil-o pelo recto caminho da ordem e do progres, so fizemos do nossas fraquezas' forças ara termos sempre anto osolhos a fraaJ gem sagradada pátria ; preparamos, emfim onosso espirito para elovai-se desussom- vi.1. "í° í& m"'"s ca!m«s regiões du ...Jialho, da honra o do dever civico.» , A «(-azBlu rie Ouro Pino o e>b.m-j|adi4 n-.í..iLOÍWoC<? í10? sells leit01'0s muita noticias e variedades. Desejamos ao novo collega vida longa 1 AEquitativa tem maior fundo de r«5serva que^nenhuma outra oompanhia de segurooldei vida. sendo ...proporção do seu aotivo oobre o passivo de 125 por oento fniA..,.Ki,1.toildonci;l -d? obras publicas roi autorisada a empregar : 10:025.37. na consti'uc«;..o de uma ponto em um braço do ?§-?-«-' na osUlxdn da;Agu..Dràn&_, Lin f Sr nos F. "certos da estrada de Ati' .s;,..N,farie-,.;-M,'',0° nos aparos da estrada de Atibais .-1 estação da Compa- nhia Bragantina ; 3:ii850_7<l» nos inm-ertos de uma ponte no rio Atibaia, consistindo om dous muros do consolidação ; 1:888*780 na construcção de uma ponte e reparação de outras no jardim da Luz. O cidadão Luiz Francisco de Toledo, professor publico do bairro do Itararé, oe- diu sua remoção para o do Rio Abaixo, em Atibaia. PORTUGAL As cortes do Portugal rosolvoram accei- tar a proposta do deputado republicano. Ma119cldeArr1agaa__.de ser aocusado çriminalmento o dr. Marianno de Carva- lho, ex-ministro da fazenda. A QUESTÃO BÚLGARA O gabinete ingloz abstem-só rigorosa- mente de intervir na questão búlgara. ial é polo monos a declaração offlcial feita pelo sub-socrotario d'estado 110 »l'oreing Ofhce» aos diplomatas estrancroi- ros quo pediram informações a este ros- peito. Nas cspheras governamentaes accroscenta-sc quo lord Salisbury é abso- lutamente estranho aos artigos publicados polo d btandart » acerca do inoidonte Cha- dourne. Apozar de tudo isto, ha quem atlirmo quo o primeiro ministro mandou instrucções socretas ao agente britânico em Sofia. —O elub do partido operário resolveu abrir uma subsoripção popular em aiixi- lio da que foi aberta no Rio, com o fim de oítertar duas coroas aos bravos soldados do 7o o 10" batalhão do infantaria, que tao valentemente so portaram na revolta de Santa Cruz. Diversos moradoros do Tatuljy pediram a promoção do sargento comm.ndante do destacamento local. O cidadão, 1." secretario do senado ex- tineto, dr. João Monteiro podiu pngamen- to de 3120500 despendidos com o rospecti- vo expediente, durante os mezes de Outu- bro, Novombro o Dezembro findos. w __.DESASTRE JMo Rio, no alojamento do 3' esquadrão da brigada policial, estavam era conversa dois soldados, Silva Segundo o Jacintho oliveira. De súbito, o primeiro toma do uma ca- rabina quo suppunha dosenrrogada, e fal-o tao desastradamente que a arma bato na beira da cama o dispara, indo a bala era- var-so na nuca do seu companheiro. S; voira morreu quasi instantaneamente o Silva Segundo foi proso, apezar de quo se considera o facto absolutamente ca- suai. A' NOVA.MASCOTTE -, ,. , - -,. ,. Abre-se hoie á rual5 de Novembro n. 14, Foi exonerado o cidadão Joaquim Foli- nesta capital, um novo estabelocimontò cíoiio da Gosta do cargo de subdelegado commercial do fazendas e roupa branca- da (eelaçao fde Cravinhos, sendo nomeado A nova casado commorcio dispõe de um pana preencher ossa vaga o cidadão Al- excellente sortimento naquelle gênero po- Conta a «Indépendance Belga »: Julion Blampain, do Ferriéres-ln-Gran- do, districto do Valenoiennes, ferido em 1870 abaixo de um olho, por uma bala prussiana, quo os médicos nao haviam conseguido extrahir-lhe, tirou um dento ha cerca de dous mezes. Ultimamento a bala cahiu na bocea do Julien Blampain, seguindo o canal aborte polo dento arrancado. Nosso momento, Julion eslava acompa- nhado do algumas possoas, que foram tes- temunhas aa sua estupefacçao, quando tirou da bocea o bocado de ohumbo alio- mao, quo pesa exactamente trinta gfam- mas. A realidade dosto facto, verdadeiramente phantastico, d comprovada num attestado do medico Defontaiiic. Accrescenla-so quo, depois «lu bala ter sabido da sua prisão, Julien Blampain sento violentas dores de cabeça.» Telegrammas de Vionna garantem quo o ministério da Áustria so acha |numa violenta crise, quo terá fim com a de- missão collectiva. CASAMENTO CIVIL DIA 8 db PEVBnsmo Proclamas primeiros : Ângelo Raphael Mazzoi o Alexandrina Valentino, Francisco Bronco da Silva Queira o Jo senha Mana das Dores. José Lopos da Conceição o Francisca da Conceição. Diomzio Carniani e Carolina Spagiari. João Barbosa e Maria Paula. Amaro Vieira Borba e Francisca da As- cençao. dia 8 Proclamas segundos: Francisco Gaspar da Silveira Martins e Juba Dias do Oliveira. Bonedicto Francisco dos Santos e Maria Garcia Buono. Foram concedidos trinta dias do lloonça ao bacharel Juvonal Malheiros do Souza Menezes, juiz de direito do Sao Simao. 0 «FIGÃRÕ» No sabbado nppareceu na Capital Fedo- ral mais uma folha diária, quo traz aqueb lo titulo. E' redactor-chofe o ostimado poeta o prosador Medeiros de Albuquerque, pon- MARANHÃO 300 CONTO EXTRACÇÃO HOJE Bilhetes na agencia Sampaio Rua\15 de Novembro n. 14 A Conta Edmond Goncourt no seu Diário que um escriptor que viajava muito lhe contava que no Texas, paiz em que o re- volver representa um grando papel, quando num thoatro que havia so representava peça om quo apparocesso algum criminoso, oscplhia-so, para representar o papel com mais realismo, quem tivesse commettido algum crime tambem. Assim para representar o papel do Lndv Macboth desencantaram uma envenenado- ra, o no cartaz lia-se a seguinte curiosa declaração : <iO papel de Ludy Macbth sorá desempenhado pela sra. A..,, (dez annos; de trabalhos públicos). Estes srs.vuijantes arranjara cada uma!... <ô- GYCLONn; Sobro Madrid desabou um violentíssimo cyclone que alarmou a cidado inteira. Mui- tas casas foram derrubadas, arborisacao publica destroçada, linhas telephonicas dstrmdas, um prejuízo enorme. Ainda nao! ó sabido o numero de mortos, mas é certo que muitas possoas suecumbiram no desas- tre. INTENDENCIA MUNICIPAL DESPACHOS 110 DR. mESIDENTE Dia de 5 Fovoroiro -#£?__ do administradoi do Mercado do &econ^dAera^;:Uraa0^ tomar na Offlcio do administrador do Cemitorio Mnnicipal.-Ao ongenheiro para com ur- gencia providenciar. Dito do superintendente das obras pu„ Dlicas.-Ao dr. Gama para providenciar. Requerimento de Pedro Antônio Bar- bosa.-lini vista do parecer do dr. engo- nheiro deliro o requerimento paimndo o supplicante o Iaudemio conformei uva- li ação. Dito do Cario J. Howard- do districto para informar Dito de Estevam Aliborte.- nheiro. Dito de Manoel da Silva Olivoira - om tormos. Dito de João Bricola.-Idem. Dilo de Militao Forreira de Mattos contadorin. Dito de João Pereira em termos. Oflicio do presidente da Companhia CantjireLra o l__K-t<_s,-Ao engenheiro. Ditodo Danço Metropolitano uo Brazil. Idem.->,-_¦-. Dito do fiscal Vieira Üraga.-O-icie-se ás companhias afim dc mandarem fazer o calçamento entre trilhos das ruas referi- -Aos íiscaos -Ao enge- -Sim, -A' do Si-uza.-Sim, »£.-n.<^? appliço UbeiTima da ap^flfç^dl3lmples' co"cisa e OGCURRENCIAS POLICIAES Acham-se compotentemente guardados em detenção Estevam Mancióne, por ter' feito um lerimento na cabeça de José In Dl). AMANCIO DE CARVALHO, me- dico e onerador-lcnte de medicinn egãl daFaouiaado.de Direito de S. Paulo. Espe. ciabdades: moléstias nervosas e das vias RESPIRATÓRIAS, ALÉM DE QUESTÕES RELAT2- vas a medicina leoai.. Residoncia: Rua dos Estudantes n. 22. Consultório: Rua da Caixa d Água n. 2 A (por cima da Compa- „_La-.Ô.e_ P. ul-sla)' daa " hora3 da ma- nha ás 3 da tarde.50y MOLÉSTIAS DOS OLHOS.-Dn. Cm- los Penna, ex-professor do clinica oplitlial- mologica por COHCU30 na Universidade do Innsbruck, ex-proloss do moléstias dos olhos por concurso, na mculdade de Medi- çina do Rio de Jaueiro, oculista do hospitaos, -com vinte annos de especialidade. Residoncia e consultório, rua Direita n 10 A.-Telephone 42—ConsuItas de 1 Altond«) ft chamados para fora da capi- tal. Dispõe do excellentes aposentos para o tra;amento de clientes do qualquor cia- ses-100-45 vários pratica da na adestrada e largamente conhecida nas nocencio de Aguiar ; José'Gomes Penna lidos da imprensa brazileira.j P.01* desrespeitar o guarda do poste ; Fran- Dosou programma extrahimos o se- Sfiggffi fô| g^gj vindo^a gu""° Leonardo Avelei, Joaquim Alves, por es- - O jornal de que hoje apresentamos ao 1 Rançarem uma mulher : Antônio do Mou- ra, por ébrio e turbulento ; Manoel Tarri- ga, Antônio da Silva, Cormine Essidora publico o primeiro numero espera impor se pelo patriotismo o independência das | por vagabundos ; Joséppe Vinl.a7por7i.r- João Alvesjle Oliveira, Gabriel 1 suas opiniões opeln exactidao ovariedadoi do suas informnçõos,j Ello nao será—fera hypocrisia dizei A superintendência do obras publicas pediu pagamonto de 5:9908000, no cidadão Brazilio Bertini pelo fornecimento de duas trayes de ferro, quo foi preciso serem ns- sentadas om uma das salas do edificio do thesouro do Estado. I -e_S___. _ar?ntil' que é uma das mais'boi. beyte J_eocodio, ! montadas nesta capital. Foi nomeado medico do policia em ) Para o annuncio quo «A nova Mascottei» Campinas o dr. Manoel de Assis Vieira faz na secçâo competente chamamos a at- Bueno.tençao do publico. O dr. Luiz Pucci pediu pagamento do 365:4880660 pelos serviços.prestados nas obras do momumento do Ypiranga, bem como juros do 6 "/, sobro a quantia o 5008 mensaes pela conservação do edi fioio, ató o dia da entrega das obras executadas e medidas. bulento, Botelho, Raphael da Rocha. Antônio Ro I que, por desordeiaos ; Joséppe Vembarea o por estar armado de punhal; Nicola Bu- nem imparcial, nem noutro. Ao contra- ; cheto, por óbrio, achando-so armado de re- rio, aprosenta-so como genuinamente re- ' vo'yer; Vicencio Miguel, por ter foito um publlcano, o, dentro d'ossa direcção, con^^g^ extremado o radical».desordeiros ; Alfredo Rosaüo, luiz Ko Ao novo collega saudámos o desejamos i Marture Guilherme, Bontlliiero Antônio longa e prospera carreira.i E,01* desordeiros ; Alberto Francisco, José Ferrari, por desrespeitarem o guarda do O ministro do interior vai ser alvo no 1 posto' Victor. I3r?ziI' ,í0S0Ph_Í. _ de Cam- Rio, de uma estrondosa manifestação d^EPvfife^^SS. apreço, por tor creado na Guinta da Boa-, bertina Marcella, por vagabunda; Domin- Vista um instituto do ensino professio-í .°? Oonçalves, por desrespoitar o 3- sub- naiU-, delegado da Se: João Habla, por gatuno ,; .,„ ... iAmand Anoto, por ébrio o desordeiro ; Muitos directores de collegios e esco- Augusto Vonturhii, Adriano Gaste, para Ias tomarão parte na manifestação, oom averiguações ; Boiiina Epere, por disparar parecendo com seus alumnos incorpora- li''01" do revolver na rua ; Francisco Lango, rt„,«uipura Qor~e Aoblal, Hawney Pipes, por vaga- U03-bundos; Vicontina Viqenço, por desordei- CORREIGaO NO R1.A7'ro ' Guilhel,me Alves, por defioramento do UUKiti-iVAU jno BRAZuma monor—Augusta, de 7 annos do idade- Pelo tenente José Arruda, forao multa- Lagro Domingos, por desordeiro ; Joaó dos por terem feito deposito do lixo á tra- Rosa do Souza, Theodoro Grewolter, Pau- Foi exonerado do cargo do presidente do conselho de instrucção do Santo An- tonio da Cachoeira, o cidadão Norberto Ferroira Barbosa e nomeados para eguaos cargos foram : Do Santo Antônio da Ca- chooira, Irineu do Moraes Forreira ; da villa Novaos, João Peroira da Silva Porto; ¦ vossa da Moóca os seguintes carroceiros : lo Sham, Germano Barumany, por desor- Pocbotto Doinenico o Nlcula Sancristo- doiros ; Jacob do Oliyeipa, por gatuo fio. Pagaram os multas que fórum reco-. æ lhidas ao cofre competente.AFOGADO Pelo mesmo fiscal foi multado em 100000 Encontrou-se em um riacho próximo á P/ancisço. Dias F. da Cunha (art 17 do estação da Água Branca o cadáver d"Vi- Reg.Pohcn.l)esuacarrocaromettidaaode- oenzo Baptista.. "¦" posito. O fiscal visito.u as casas do prolon- í.¦ gamento do rua Gazometro e continou com ILLUMINAÇÃO a visita na Avenida Rangel Pestana.; Duranto _ m-ia I j. ^ M^__ Pelo fiscal do Braz, A. Nunes foi man-Í^W, iSn»»31. de Julho de 184. , ,, ,, æ., , ,. dado distribuir 39 bollas finYi-iienadas, DAvenida da Intendoncia. Communlooii.se' iiflíi ,.„ w.s. \e .i."?11-0. do 'S-M-avisos. doBomSucceoso, Carlos Augusto For- cies vagabundos ; sendo todas aprovei-a_'*dr'WgMiire'ffl reira França.tadas.blica.'.'""VVi"' r -consulta do 23 de Outubro do-1857-avi- ,sos do 9 do Dozembro do 1850-aviso d<* SECÇlO L1YRE Foro da capital Tendo n Santa Casa de Misericórdia re- querido uma acçao neste faro para fazor valer o privilegio que diz ter para a ma- nutençao do uma empreza funerária pu- blica-se a proposta que se seguo com as respostas que foram dadas, afim de que os poderes competentes tenham dellas conhe- cimento, e vejam que nao é nova esta questão. proposta O Presidento da Província de S. Paulo concedeu privilegio, por 20 annos d Santa Casa de Misericórdia desta Capital nrra o serviço dos enterros, do vehiculos para conducçSo de cadáveres, caixão, armação o mais objectos próprios das salas mor- tuanas-fundado na lei provincial de 187S que lhe deu tal autorisaçao. Em execução da lei citada, foram cha- mados concurrentes, entro os quaes (teu- raram a Santa Casa do Misericórdia o Bem jamin Silvado & C.«, os quaes foram pre- teridos pela ;Santa Casa de Misericórdia apesar ão sor mais vantajosa sua pro- posta t>v Pergunta-se: 1." A lei provincial ó inconstitucional ? 2." A Santa Casa do Misericórdia podia ca, lehrar o oontracto referido "^ 3.» Pédo ser intentada a acçao de nullidada do contracto peranto o poder judicial ? üespOsta A lei provincial é inconstitucional, nor- „-(eaÍ„sle„_môa P'*oviucial nao t£-£ definidas no ucto addicional arte, 10 _1 n 12 e limitadas polo, art. 9- dd mesmo _ pelo art. 83. da Constituição do Império' . O privilegio concedido ataca a Edade mdusrial _e propriedade garMüda Mh Constituição, art. Í7ft B Çj 6 21P ü wnselhp, de Eslado « o governo Im- pevíal em diversas rwiln8.es tém _..!_?„ do we as assembléas provinciaes St ".-/.;' f; èç

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    'ei, .___

    _~-,r-. V Jst^SitM pra a capital/ Anno. . . ,« , i i i i_§000Semertre 7*000irlmeatro. ..... _. \WANOVAYORK

    NEW-YORK L1PBIHSDRANCB CNÍ (SEGURO. DE VIDA)Bscnirronio da' succursal, nuAw15 db ho*

    vsMDno n. 34FERNAND DREYFUB, geronte

    Exposição ítalo-PaulistaUm grupo de commercinntes, industriaos

    e capitalistas desta cidade formou o pro-jecto do lovar a olfeito em Uns do correnteanno ou _io começo do anno seguinto umaexposição do produetos italianos o ainori-canos, podendo ser para a mesma appro-veitados os objectos que hodvcrem con-corrido ás Exposições do Gênova o do Pa-lermo.

    Entre os organisadores dosse grandiosoemprehendimento figuram os srs. dr. EliasFausto, condo dc Roswadoski, dr. RubiãoJunior o dr. Thomaz Rezzi.

    Foram oiforecidas a presidência efíceti-va aò sr conselheiro Antônio Prado e ahonorária aos srs. dr; Corqueirn César,presidente do Estndo e .cav. Rivn, minis-tro plenipotenciario da Itália no Brazil.

    O ponto escolhido para o local da pro-jectada exposição é o bairro do Ypiranga,utilisando-so para esse fim, com autorisa-çSo do governo, o magostoso monumentocommemorativo da independência nacio-nal.

    A idéa, accolhida com agrado por uns,por outro com onthusiasmo, o, como ora doesperar, devidnmontô animado, e affagadonas regiões officiaes, tom feito rápido ca-minho.

    Soguem, com «deito, amanha para a Eu-ropa, em serviço dosse grande commotti-mento os srs. dr. Martinho Prado Juniore professor Vicente Grosso, lente da Uni-vorsidade do Gênova, o que tem ostado em' excursão por esto Estado.

    Identilicado com o. nobres aspiraçõosdesto povo ao ongrndocimento da pátriapaulista, nunca nos faltaram num nos lutode faltar palavras do sincero applauso paraexaltarmos os esforços da actividado indi-vidual applicada om promovor o progressomaterial o moral dosta sociedado.

    O projecto agora aventado, e já promp-taniente em via de auspiciosa execução,nada tem do irrealisavel, nem mesmo deexcessivamente arrojado, como a algumespirito acanhado poderia parecor; ao contrario, 6" eminontemento pratico, de rea?Jisaçlo possivel, fácil até.

    Projocta-se, eom effeito, no correntoi ¦. nno a exposição denominada «Colômbia4-

    :na»>,' om Gênova. Devera iriaiígurar-se ft12 de Maio. No mesmo anno, nbrir-se-áoutra om PaUrmo. A ambas ossas exhi-biçõos concorrerão, segundo o program-ma, produetos americanos.

    Pois bom, estabelecido o accordo entreos promotores dessas grandes festas doprogresso o os beneméritos promotores daexposição Italo-paulista, poderão consor-ciar-3e os interesses recíprocos e assimserem trazidos a S. Paulo todos os esplendores da industria, ou da arte ouropéa c americana que houverem figuradonas exposiçõos genovense e siciliana.

    Esse resultado será .faoll [de alcançar-se, já pelo auxilio efflcaz do elemento of-ficial quo patrocina a exposição ítalo-Paulista, já porque nao pódo*3enSo co-adjuvar o fim utilitário dos expositoreseuropeus, o concorrer para a propagandade seus produetos nos mercados do . Bra-zil.

    Para Sao Paulo, a futura exposição ode incalculável alcance ; pois contribuirá,para estroitar nossas relações com o paiz•da Europa de onde nos tem vindo maisavolumada corrento immigratoria ; esta:augmontar-so-á consideravolmento ainda.Tornar-so-á espontânea e pormamente.

    Com o acoroscimo de população, como augmonto do commercio, com o desen-vo Mmonto da producçío, com a prospe-rída"de da industria— teromos como con-seqüência do todos esses actores o Ilo-rescim^nto oconomico do Estado de SaoPaulo, .** prosperidade do seus habitan-tes.

    Ha tempos organizou-so nesta cidadeuma conunissae, com o pensamento do le-vara effeitoumacxposiçaocontinental.Che-«gou mesmo a havor uma esplendida osum-

    tuosn (ostado inauguração dos trabalhos.Entretanto, parece quo depois, encontramdo nas regiões olliciaes certa frieza, de-vido ás prooccupaçõos politioas do periodoque tomoff atravessado, entendeu tambem«aquella commissSo

    ' quo ora prudente

    :adiar para depois seus trabalhos e sua«difinitiva organisação, aguardando ocea-isiao agrada em que o espirito publico pu-.desse npplicar-se com maior ailinco daslíestasda paz, do progresso e da civilisa-

    ç8o.Hoje surge uma idéa análoga, mais mo-

    destre porém; por isso mesmo, maisexeqüível agora, do mais fácil e promptaexecro.

    Confln.ldo somrrestricçao no grando fu-turo de ,9a0 Paulo> estamos longe de

    pensar que exceda á pujança do, sous es-forços a re.'»I'sa-ao do Qualquer dossesnobilissimos cWmottimentos. Ao contra-rio, a exposição' ,lia!.-Paulista será o ini--inmento, será a ^experiência para mais

    grandiosos feitos.Nossos cordiaes appljwo* a seus di-

    gnos iniciadores, a todos os campeões dacivilisadora idéa 1

    SPORTFRONTAO PAULISTA

    Dou-so no" doinnigo, como oBtava an-nunciada, n inauguração do oleganto odifl-cio do Frontao Paulista, roalisando-so osoxorcicios varoniB .dos vascos.

    A concurroncia f.*»i enorme, notando-se ln Populaçflo,quo muitos dos espectadores ficaram som

    ' roP°uso.um logar sequer nas oirohibancadas nom ¦ Nfi0 . ° duvidar que osto logar é dotadouma cadeira nos camarotes. j ° 1)oas c°ndições sanilarias ; os fados o

    O aspecto que offorecia o iotorior do odi-1provam: entretanto ó forçoso confessarfioio ora imponente. Banderolas, galhardo- qu0 Possuo muitos elemontos própriostos, flamulas, folhagens, oto., contribuíam parao desenvolvimento dos mic.robios.para dar a tudo um tom festivo o alegro, j

    morbigorinos. E' verdade quo o sou soloAssistiram aos oxercicios dos vascos o acc'dciitndo ofloroco fácil escoadouro para

    SAÚDE PUBLICAFalla-so ha dias na oxistoncin da fohre

    amarella nosta cidado.Podemos atlirmar que os casos, quoaqui so deram, foram todos importados.Isto

    porém nSo basta para tranquilisarnom para pôr o govorno om

    Companhia CantareiraN. 10.613

    t_\0 ongenheiro sr. José Poroira Robouças, da ,10'to, na edndo deuirector da Suporintendoncia das Obras'11- -i«n_„i.i_ a—.,. ...Publicas, cominunica-nos o s«i

    CREDITOFoi aberto no thesouro do Estado um

    credito de 3708700, para occorrei" ís despe-,zas com os doentes de varíola nd",munici-pio de Jaboticabal.

    Foram exonerados os cidadãos Joeó Si-magoli e Manoel da Costa Vianiía doscargos de membros do conselho t_e uiten-dencia de Totuhy, sendo nomeados, em• substituição, os cidadãos José RjjbuIio aeCamargo o Galdino Antônio da SKva.

    A inspectoria do Hygiene solicitou pa-'gamento do pessoal da mesma ropartição,'a contar de Í2 de Novembro, data em que'foi desligada do governo da UniSo.

    sr. dr. chofo de policia o outras nuctori-dades.

    Antos do dar-se-começo ao jogo da polo-ta, os vascos se apresentaram ao publico,porcorrendo a arena om grupo o saudandoa todos os espoctadores.

    Logo em seguida, o jogo começou, on-trando na arena os polotarios Madragon.Tucuman, Tono-tono e Mogica.

    O publico interessou-se de prompto polojogo, acompanhando-lho com applausos asdiversas evoluções

    Madragon e Tucuman entraram a dispu-tar o prêmio da partida em 20 pontos comTono-tono e Mogica, ganhando ostes ocombate. A poule rendou 40600.

    Jogaram em seguida uma quiniela omIO pontos os pelotarios Madragon, Estu-diante, Tono-tono, Etulain, Jauregui, Goo-naga, Mogica, Atzpuma, Errotari eM. Ur-rieta.

    Após divorsas boladas, o publico como-çou a intoressar-se pelo jogo de Etalain eJaregui, quo éramos que se mantinham nadianteira da marcação.

    Etulain o Jaregui disputaram por algumtempo o ultimo ponte, cabendo afinal a vi-teria Jaregui.

    A sua poule, em primeiro logar, foi doI1SG00 e, om segundo, de 430600

    Nn segunda partida, quo foi em 25 pon-tos, tomaram parte Pequono o Tucumancontra M. Urriota o Jarogui, vencendo es-cs com grando vantagem sobro sous ad-versarios. A poule rendeu 20700.

    Entraram na segunda quiniela os pelota-rios Artia, Iganza, Gonborena, Mincr. I.Urrieln, Largo, Bona, Zalscaini, Arná oZabiri.

    Ganhou a quiniela o polotario Largo.queusou do.miiiia astucia no jogar a ultimapolotadada para cantar victoria. A poulerendeu em primeiro logar 130700 e em se-gundo 180000. Artia deu em segundo logar70800.

    E com ossa quiniela. sobro a qual sofizeram muitos palpites, terminou a inte-rossanto'funeçao dos oxercicios vascos.

    Durante os intervallqs. uma band/i.demusica executou diversas,peças, o"_üe con-tribuiu em muito para alegrar o interos-santeospoctaculo. i

    Galcula-so em dois mil o numoro do es-pectadores.

    —Annuncia-se para quinta-feira .o se-gundo espectaculo do Frontao Paulista,oflorecido á imprensa dosta capital.

    Ao que nos consta, osse' espectaculo vaiser a great attrociou do dia.

    ESTRADA INGLEZAEscrevem-nos : .« O trom do Santos que devia. íontem ter

    chegado a esta capital ás 10 horas da ma-nha, só chegou ás 2 o 15 da\tardo I A oausadesso grande atrazo foi o descarilhamentodo um trem dc cargas na chave da estaçãoRibeirão Pires, o a inércia com que emtal emergoncia se portou o pessoal direc.ter da linha. .

    A machina do trom descarrillado incra-vara fortemente no solo o estragara mui-tissimo os trilhos, deixando logo ver-se anecessidade da baldeaçao ; entretanto naose pediu proinptamente novo trem e quan-do se foz esso podido, ainda nao houvo apromptidao necessária.

    Os passageiros tiveram de esporar pormuito tompo expostos a um sol' nbrazante,porquo n pequena ostação náo os podiaabrigar a todos ; e assim ó que tendo ei-les embarcado om Snnros do manha,'cedosó chegaram á S. Paulo ás 2 e'.15 da lar-de ! Quazi um dia de viagem I

    E ainda nos faliam do trons rápidos ?»

    asvictimasIFrio curoContinua aberta em nosso escriptorio a

    subsoripção em favor das victimas da opidemia reinante na cidado do Rio Claro. Aspossoas caridosas que quizerem subscrevorquaesquer quantias poderão procural-a emnosso poder a qualquor hora do dia, Já es-tao subscriptas:Banco de Grodito Real de S.Paulo 5000000Dr. Cerqueira César 3000000Dr. Alfredo Ellis 3000000Dr. João F. de Paula Souza . . 3000000Dr. Campos Salles 2000000Serafim Lomo da Silva .... 2000000Dr. Prudente do Mornos . . . 2000000Joaquim Antônio Machado deCampos 1000000

    Paulo Orozimbo do Azevedo . . 1000000Dr. Ângelo Pires Ramos . . . 1000000Dr. Januário de Barros. . . . 1000000Viuva Olivoira & Filhos . . . 1000000Dr, Jorge Tibiriçá 1000000Sebastião Gomes Pedroso . . . 1000000Francisco do Salles Pupo . . . 1000000Julio do Souza. 1000000Eduardo B. Kneeso 51)0000JoSo dos Santos Gaia .... 500000Lucas Monteiro do Barros. . . 500000Um anonymo ....... 100000

    as águas.Possue bons mananciaos ooxcellonto o;sou rneío cósmico. * »A sua ostatistica nosocomial é satisfa-

    teria.Os cirurgiõos, sobretudo, afflrmam quoas operações aqui feitas sao dum exilo

    admirável.Entretanto na falta do ogun canalisada ;os pântanos rodeiam a cidado; a rodo do

    oxgottos é insullicionto, havendo bairrosimportantes privados desse melhoramento,

    A desinfocçao,"que [nolles .so faz, d im-perfeita, eomo a sua lavagem.

    As ruas, algumas mal calçadas,-outrassem calçamento, so convortom em • lama-çnos, ás monoros chuvas

    Ha quartoirõos, om quo o despojo d feitoom sumidouros, e o água tirada dos po-ços vlsinhos; é claro - como podem sorestas infeccionadas, polas infiltrações doslíquidos lançados naquelles.

    Isto explica, por corto, porquo _m ai-guns bairros ha febres,"ido caracter ty-phoide, o que parocom- ondemiens. •

    A romoçao do lixo ó mal feita, o de ummodo quasi primitivo.

    A um moio assim preparado aceros-conte-se : uma immigrnçao constanto ; afa|,ta do oslabolebimontos próprios para soisolarem os doontos suspoitos; a iguoran-cia ou o doBleixo dos quo pouco tratam doasseio doméstico; a àooumulaçáo do ope-rarios, quo, na lueta pela existência, sóse importam em ganhar paia comerfacilidado com quo podo ser transportadoparn aqui o olomonto gerador da febro, doSantos, c do Rio Claro, c teremos o qua-dro torrivol do mal quo nos ameaça."

    Apontando-o, nao temos om vista atter-rara população; nosso fim é somentechamar a attonçâo do povo para a obser-vancia dos preceitos hygienicos, e animara Intendencia, a convidal-a insistente-mento para quo prosiga com ardor, com omaior ardor no trabalho do defondor estncidado do inimigo quo a rodeia.

    Ha duas espécies de moios prophylacti-cos contra as epidemias: os immediatos o"os remotos,Os primeiros virão ao combato da opide-

    mia om acçao; os sogundos om obstar-lheo apparecimonto.

    Pertenço aos primoiros o aviso ás aueto-ridades, quando apparecer qualquor caso,embora importado; o isolamento, a desin-focçao; é dos sogundos o saneamento daslocalidades, a esterilisaçao do ar, da agu.do solo, tornando-os impróprios para acultura dos gormens das moléstias.

    Se para o omprego destes ha falta dotompo, soo quo temos é-o produeto domuitos annos do incúria e do incompeten-cia, nao se dá o mosmo com os primeiros.

    Rounam-sò, o todos no patriótico propo-sito do remover os perigos da invasão daepidemia.

    Que nao faltem os avisos ás auetorida-des sanitárias; que estas saibam cumpriro sou dever, já removendo os doentes, jádesinfectando casas, vagões, bagagens.

    Ao mesmo tempo, que a intendencia seesforço para asseiar as cidades, extinguiudo os pântanos formados accideiitalmonto;quo de accordo com o governo do Estadocontinuo no afanoso esforço de dar água,mais água, sufliciento água a osta popula-çao, o teremos ainda mais uma voz ros-guardada a capital, do torrivol mal, quoflagolla duas importantes cidades.

    Para isso nio se poupom os poderes pu-blicos, e terão o roconhecimenlo do todapopulação»

    Quom nao avaliar devidamente o descro-dito desto Estado, tao necessitado do im-migrantes, so a febre amarella desenvol-vor-so na capital ?

    E osta população sempro crescente, eosto progresso assombroso, quantos te-riam de solfror I ?

    Nao I Ainda é tempo felizmente.Contemos com a bôa intenção do povo ecom o patriotismo do governo,

    iguinte«Ao Sr. Redactor do o Correio Paulis-tano ».—Em a vossa folha do 7 do correntemoz so vos communica quo « ... nSuporin-tendência do Obras Publicas exigiu que aCompunhiaGüiitareira começass«.em 10 diaso terminasse om 30, as obras de ligação doCassuiiunga no reservatório de accumula-

    çao do accordo com os estudos approvadosom 15doSotombrode 1891 sob pena do seromtnosobrnsfoitaspolamosma Superintendemçiaporconta o risco da Companhia. A Can-lareira declarou immodiatamente que naopodia executar as obras nos prazos e con-diçoqs oxigidas o acceitou quo íSuperin-tondonoin ns flzosse. A Supr.eintenrlen-cia respondeu que não poà^aser asoíiras«... *¦ ".'. .»

    Essa ultima assorçao nao é verdadeira,como vorois do seguinto ollicio dirigido ome do corronto mez polo choto dà 3" socçSodesta Suporintendoncia ao dr. presidontoda Companhia Cantareira:

    Cópia.—N. ÍH.-Supefinlenciii de ObrasPublicas do Estado de Sâo Paüio. em 6 deFovoroiro do 1892.Sr. Dr. Presidente da Companhia Canta-reira Exgottos de Sao Paulo.—Accuso ro-cebido vosso ollicio de hontem, quo trans-mitto nosta data ao Sr. Dr. Direotor, emcujo nome faço-vos as declarações seguin-

    t6B .O trabalho do conducçao das, águas do

    Cassununga ao reservatório do uccumula-çao sorá executado nfio inteiramente duaccordo com os estudos approvados oin 15de Setembro do anno passado, por nao serpossivol contar om brevo prazo tom tubosdo 0m,25 de dinmotro, indicados no projo-eto das obras novas o sim do conformidadecom as conclusões dos engenheiros encar-regados de oxaminar o ostado dos manan-emes na Serra, em 27 do mez passado o doindicar as providencias quo so deveriamtomar e do qual tivestes conhecimento naconferência havida no Palácio do Governona noito do 23.

    A solução proposta pelos profissionaesalludidos, entre 03 quaos figura minha ob-scura individualidado.e o nosso engenheirochefo naquella data, consistia principal-monto no assentamento do uma linha duplado tubos de 0m'15 do diâmetro e toda essacombinação repousava na proposta do sr.engenheiro Bueno de Andrada de seremcedidos para os fins indicados os tubos quose destinavam a obras cm Bragança o doquo se poderia dispor, autorisada a cessão.

    Comprohondois facilmente que, para exe-cuçso do obras do abastecimento d'águanao podom sor considerados em egualdadedo condições a Companhia do que soisnrosidenle e esta siiperientendencia. —Saúde o fraternidade. — (Assignado) Josf;Luiz Coelho, chefo da 3- secçâo.

    Pelo mosmo olllcio conhecerei]! que o ini-cio dos trabalhos ostá dependente da en-troga dos tubos, oflerecido em 20 de Ja-neiro ultimo pelo dr. Buono do Andrada.

    Nao foi ponsamonto do govorno exigirquo a Companhia Cantaroira fizesse a li-gaçao do valle do Cassununga ao roserva-íono do accumulaçao tal qual está no pro-jecto approvado om 15 do Sotembro, o, simcom tubos do 0m,15 ou com quilosquor ou-tros meios que pormittissem regularisar ofornecimento dagmt, ovitiindo-sb assim ha-ver nova crise non falta diu.ua «lemelhanteA nos dias 19, 20 (í 21 de Jáuéiro ultimo:convindo deixar bem claro que o dr. Presi-dento da Companhia Cantareira o sou 011-genlieiro-chefo tiveram desde o principioperfeito conhocimento do intuito a que aprovidencia indicada vinha satisfazer, bomcomo os meios do pôl-a em exeoueso.

    Recebido om C do corrente o oflicio de 5do dr. Presidente da Companhia, imme-diatamente esta Suporintendoncia tratoudo reunir os • moios de realisar aquollo in-tento, dirigindo-so primeiramente ao go-verno do Estado, communicando a necessi-dade da cessão dos promottidos tubos de0m,15, telegraphando pnra Campinas o con-forenciando aqui com o illustrado dr. Sal-les do Oliveira, escrevendo para o Rio aprofissional distineto para intormar si ahipodor-se-ia obter certos recursos,, casofaltassem os elemontos com quo se conta-va por oceasiao da proposta ao governo, e,fazendo finalmente na data do hojo seguirpara a Serra um ongenheiro para estudaro terreno o colher os dados precisos paraficar so habilitado á applicaçao de qualquersystoma de conducçSo do águas., Inserindo essas observações sobro o com-municado A vossa folha do 7 do corronte,muito obsequinreis ao vosso att." vendi-, eobng.—Jes_ PimEiiiA Reuouças, director.—Superintendência das Obras Publicas,em 8 de Fevereiro de 1892.»

    FALLECIMENTO jFallecou hontom nosta cidado, ás 7 horas 1

    70 annos, a sra.!

    FOLHETOSRecebemos :

    ».f„0r.t7uE.an}es.do Idado-Mantenedor o

    -—________ t

    d. Januaria Amolia do Souza'Aymbõ.ó,!^r'"' f°lhet° de iS PaBillas. Por Jopin-fllha do (inado dr. Antônio Militío de Sou- j „ Estatuto o regimc.iío interno ,1,, i v,- ,„m« Aymberé o irmã do honrado e estimavel I faf Anna J X^collegiopSSlis.a) _nn-cidadão José Vicente de Aquila A. Aymi BvtgetóE 'Pe'° P8dre Hlppo,yto

    O enterro ofToctuar-se-áhoras da tarde.

    hojo ás 5

    EXAMES„í_-*i._f_íg"8.0iÇ dia 15 do corrente e osd . 1 c3,,?,*10 ?e "'..seguirom,para,ao meio(üâ£5S -alao da exlmc*a Assembléa, eíToc-mh.?„?«"._, °3 I0.?Bn"»s, dos candidates aomagistério publico primário, sendo no-moados : ropresontante do governo, doutor___&&_£_» de- Tor° : ««ninidSI*rm,*i-VVT 0,,ini err.lra de. Moraes Mello-rn . tí„J-ü_id EcÍ!"lrÍ0 uu Macedo SÓSresÕ-íhurtino Mondim Pestana.

    ,i,.Pr-í. Il0.° R.ra ° interior o nosso amigo

    COMPANHÍÃGÃNTAREIRA

    _-\_í. i.-iSOluta falt? de esPaco deixamosHr_7_dM_ _Um a,r,S°. "a secçâo livre,

    companèTgeràlPor sontonça do dr. Salvador Muniz fo-ram pronunciados no art, 249 dò ciidié.

    penal, como autores da falsificação «lo i|, -I onturos da Companhia Geral do Esiruüu .í.Arthur V^™.tJvSÚ ÜÜ"""'S M0"t(:ir"

    Nio tendo sido reunidas provas contraAugusto de Araújo Vasconcellos, indicadono mosmo processo, foi julgada nossa par.te improcedente 11 denuncia da proinotoriapilDIlCil,* Os srs. Verediano Carvalho o Ricardo P.Barbosa, peritos nomeados pelo sr. minis-tro da fazenda para arrolar os nomes dosmaiores credores da Companhia Geral doestrada do torro, apresenfaram^á o resul-tado do respectivo exame.Por olle so verifica que os seis maiorescredores da companhia sao srs. •Mihtao Máximo de Sauza 21.355:71-0120'Visconde do Costa Franco e barão dèUmpolidc, cada um 18.881:6000000:Narciso Draga. I6.I8li:8OO0OOO;Banco da Republica, 14.853: 37GS070;J-anco de Credito Popular, 8.141:5008000.Nos autos do processo respectivo o dr.Salvador Moniz dou despacho nestes ter-« Expeça-se mandado contra a directoria

    _--?. u/m °/den011 o pagamento dos juros.___-.^"^«'"oncionados 110 annuncioconstante á fl. 186, para que suspenda osditos pagamentos, até quo este juizo, in-formado, decida so nao obstante a dècla-ração forçada da Companhia Geral de Es-rradas de Forro do Brazil, podem taes pa-gamentos ser eflectuados. "« Outrosim intime-se os peritos que le-vantaram a lista dos credores para quecom urgência, verifiquem se eín cuixa dacompanhia, cujo juro annunciou pagamon-to, existem fundos disponíveis para inte-gral satisfação dos mosmos juros dos de-àtnturet (títulos da pnelaçio) que, -sta0sendo pagos, como tambem dos demais doigual natureza, cujos dividendos estão ven-ciqos, ou so tornem proximamento exigi-veis, o a sua importância.

    (i Sejam depois os autos conclusos paraos dns do diroito. »

    d_dfl_!^-?__í?r?n?Í ,d0 terror nas Socied. n. H.Í»-B'(íaPltU-°'Pa.a 30r intercala-nor r Mu ,?"M» Hopublica Brazileira),P « k" A* ArarlPe Junior. ",breveínont886 opusculos escreveremos

    TIETÊ'iJuV" 1? .dia 30 de J^eiro o impor-rí,.?-_f.M!.8,rP. de6te municipio Joséest m_rtdn°BAImeida ,1íora03- Era «uiitóottimado, a morte foi geralmente senti-

    cnm^.iinni. a° ^e.ereiroviealizou-seIZ Ji lemn\'Me a f03ta de «• Benedicto.houvo regular concurrencia do dovotos iosso santo. A procissão esteve imponon-

    .lJ|íf^.mesm2,-lIia houve reuniao dos6 oit. res republicanos para eleição daffSK_2.fi fS_e ?rando concurrencia deeleitores e a diroctoria do partido ficouconstituída de cinco membrosTe Iorameleitos os seguintesísoiihores-dr. Pali-Pn-fl.0!-?"? Çarnpn^' Jos'- AugustoCorroa, Joaquim Alves Corrêa, José Pirosde Arruda Mello e Indalocio Ferreira doCamargo. Na mesma roíiniílo ficouvido crear-so aqui resol.i„- 1 ,--;»- Ui. Batalhão Pátrio-tico, havendo já muitas assignaturas.

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    Houve hontem o ensaio geral dossapeça, para o qual foi convidada toda aimprensa do S. Paulo.

    LICENÇASForam concedidos trinta dias de licençaao I.s tabolhao de S. Simtto, A. Sotero S.do Castilho.-Quarenta dias ao cidndáo José Ribei-ro de Escobar, professor publico do bairro do Feital, em Una.

    DECLARAÇÃOO sr. Carlos Sampaio pede-noscação do seguinte:Tendo-se propalado por ahi quo eu 1um dosco-participantes na posição politicaultimamente assumida pela a Folha Pau-hsla.-declaro aos meus amigos, e abem

    do meu credito e caracter, que nenhumaparticipação o responsabilidade tenho noreferido jornal.-S. P.-mlo, 8 du Fovoreirodo 1892.-C„;'io» Sampaio.

    GAZETA DE "oÜRO

    FINOTemos entro mitos o numero I dessa foma publicada na cidade daquelle nomeu programma resume-se no trecho se-

    Ki.,.-,Seu ,artig0 d?fundo : " Nascemospara luçtar pelos grandes princípios ; abri-_S.

    °,tT pag'na.s _? P°vo Para oriontiil-opelo recto caminho da ordem e do progres,so fizemos do nossas fraquezas' forçasara termos sempre anto osolhos a fraaJgem sagradada pátria ; preparamos, emfimonosso espirito para elovai-se desussom-vi.1. "í° í& m"'"s ,° ca!m«s regiões du...Jialho, da honra o do dever civico.» ,A «(-azBlu rie Ouro Pino o e>b.m-j|adi4

    n-.í..iLOÍWoC

  • 20 do Setembro do 18-M-consiilta da f doJunho do 1846—consulta.de «"o Novem-bro do 1852-corfsulta do 22 do Maio do 1857-resolução do 1* do Julho de 1857-con-Bülta do 27 do Setembro do 1879-aviso do4 de Janeiro ãi IÜCÜ-do 5 de Janeiro do1801 e do 18 de Novembro do 1867.

    2 - Segundo o aviso 4fí b de Outubro do1800 a Santa Casa do Misericórdia nao podopraticar actos do commercio por sor cor-hôracao do niáo-morta em vista, do para-grapfio 3- do art. 2' do código commercialo art. 19 i I* do respectivo regulamento,

    A Misericórdia, como pessoa creada pelalei civil, tom capacidade restrictu pela leiC fins da sua instituição.

    O exercicio da industria e do commercioestá frtra do sua elovada missão humanita-ria. Náo é portanto a Santa Casa de. Mi-soricordia desta cidado pessoa legitimapara contratar o privilegio referido,, sendopor isso o acto nullo perante a lei civil. .r 8." Pôde a- parte lesadn.pelo privilegiointentar a acçao de íudlidadc om vista doaviso du 12 de Outubro de 1805 o avisos do28 du Dezombro do 1805, art. 157 da constituiçao do Império art. 179 da mesma cir-cular de 7 do Fevereiro do 1850. Sondo opoder judicial o guarda da constituição cdas lois goraes em sua applicaçáo as con-tustaçees e processas que nascem do uindiroito litigioso, pede deixar do applicar alei provincial opposta a constituição o leisgeraos que rojgem a questão affecta a suajurisdioçáo. Esta doutrina ó a do systemacohstisucional dos Estados Unidos;d'Aine-riça do Norte, segundo Story e outros pu-blicistas.?^A loi provincial dó que falia a propostac inconstitucional. Portanto podo o poderjudicial conhecer da acçfto do nullidado docontracto quo concedou o privilegio e de-claiar a nullidado do mesmo om vista daconstituição o leis goraes o náo applicara lei provincial

    ü sr. visconde do Uruguay sustenta que

    sáo a constituição politica do Imporio, ocarta da lei do 12 do agosto do 1834, o alei do 12 do maio do (.1840, so reconheçoquo ostá claramente estabelecido quo uautoridadb legislativa geral é a regra, c aprovincial a oxeupçâo.

    A gorai tem atlribuiçõos amplíssimas -

    u provincial muito restrictu. Pelo art.12 do acto adicional ( curta de lei de 11do ogosto de 1834) as asseniblóas provin-ciaes sSo prohibidas de logislar sobro ob-jectos náo coinprcliendidos nos arts. 10 o11 do mesmo, o nestes náo so comprohen-dum operações industriaes senáo as quoso referem a obras publicas, ostradas enavegação á administração geral do lis-tado.

    Dentro dosto circulo om quo giram asassembléas provinciaes podom ollas con-ceder privilégios: assim os concedem Ie-gitimamente para a construcção e cus.teiodó ostradas, organisação do meios o eus-leio de navegação no interior das provin-cias rospectivas. Nestes restrictos casosconcedem privilégios de transportes, poisostes estáo ligados intima e necessária-monto com as ostradas e rios navegáveis.

    Assim a concessão de privilégios nestescasos é legitima. .

    Mas a mesma concessão du privilégiosdo transportes ruspuetivamente a, tudoquanto é transportovel inclusive cadáveresem separado, das estradas ou navegaçãonos rios, é porfeitumento inadmissível,porque está lera da competência das as-soniuléas provinciaes. .

    Assim a lei provincial roiorida osta toradas attrihuiçOcs da assombléa provincial,e por isso oppõe-se a regra constitucio-nal acima exposta—é pois inconstitucio-n&l.

    2" Dada a iticoiistitucioiialidadc da leináo devia olla ser executada. Contém e|laauctorisaçáo para o govorno provincialollectuar contracto. Náo devia o mesmogoverno effectuar o contracto com qua

    entrilnós o poder judicial -cin matorias-delqner cnliclplo. Mapo |a Santa Casa po-conilicto entro alei dia lazel-o, é outra [questão quo nao .«.

    . sacrificar esta.27 dc Janoiro do

    sua competência nogeral o rt*irovincial devoAssim pouso.—S. Paulo1880;

    Dr. José Mama de Sa' b Bknbviiies.UESPOSTA

    Quanto ao 1°:—O privilegio élumjdircitoespecial concedido a cortas pessoas, comooxcepcttò da loi geral, o importa a suspen-sáo ou restricçáo duma faculdade que atodos outorga a lei commum. Para conce-dol-o 6 necessário ter o podor do restringir.a mesma lei commum. A libordado deindustria e o direito de propriedade sáogarantidos pelos li 24 e 22 do art. 179 daconstituição politica do império.

    As assembléas provinciaos tôm as suas.•atribuições traçadas nos arts. 10, 11 e 12do acto addicional ou lei de 12 dc Agostodo 1884, e entre ellas náo se acha a deconceder privilégios restringindo a liber-dado de industria, como tem sido decla-rado em varias resoluções do governo im-porial e em varias consultas ao conselhode Estado, sobre tudo na de 27 do Setom-bro do 1359, publicada no aviso n. 8 do 1do Janoiro ue 1860.

    Sondo assim, é claro que a loi provin-ciai n. 69 de 2 dc Abril de 1370 náo óconstitucional.

    Quanto ao 2':—Conceder privilegio por20 annos á Santa Casa da Misericórdiapara estabelecer o sorviço du enterramon-ios, incluindo-se nolle vuhiculos para con-ducçlo do cadáveres, caixOes, armações omais objectos das salas mortuarias. ó per-mittir á Santa Casa da Misericórdia quoexerça o mercando definida no \ Io do art.19 do decreto n. 737 de 25 do Novembrode 1850, o quo & prohibido pelo n. 3 do art.2, do código commercial.

    Quanto ao Z°:—Os direitos individuaes,entre os quaes se acha o de liberdade dotrabalho ou de industria, garantidos pelaConstituição náo podem sor alterados oumodificados polas assembléas provinciaeso administração, competindo ao poder ju-duciario decidir as contestações quo ospossam prejudicar.

    Qualquer acto, pois, quo os altere oumodifique, que provenha das mesmas as-sembléás o administração, por contráriosá Constituição o leis geraos, se tornaránullo, ipso' jure, inutil, competindo aopodor judiciário declarar ossa nullidado.que ú de ordom o interesse geral, a qualpoderá ser allegada em acçao, ou excc-pçáo por aquelles que assim forem lesa-do3 na liberdade do sua industria. Assimpenso. S. Paulo, 30 do Junho de 1830,Dr. Joaquim Augusto do Camargo.

    De. accordo com fts juridieoi ',parecorc9dos exms. srs. drs. Bbnevides c Gamaráentendo quanto ao 3' quo Bonjamin Sivado & Comp., náo podendo ter sido lesa-dos por um neto nullo, attenta a, in.compe-tcncia do còncodehte do privilegio cm.questão o conservnndo-se por isso mesmqno pleno goso da sua liberdade do indus-tria, não tem acçao alguma, sobre o fun -damento de lesar, para annullaram umcontracto, já por si nullo du pleno direito.Pelo que é meu parecer quu os ditos Ben-jamin Silvado & Comp.. podem continuai'• no exercicio da industria, du quo se tracta,defendendo-se quando accionados pela pri-vilégiada, com os fundamentos jurídicosexarados pelos illustrados advogados emsuas respostas aos 1' o 2* quesitos.

    E' esto meu parecer, salvo melhor juizo.—S. Paulo, 30 do Janeiro de 1880.—Dr.Josn Rcdixo de Oliveira.

    filia A cousiitucionalidadc ou inconstitu-cionalidadu da lei.

    vor su ;. Santa Casa, comodu mSo-morta podia fazor omo-

    Dc accordo, quanto aos Io e 2» quesitos,com as opiniões dos illustres advogadosBonovidos o Camargo, o sempro entendiquo nella foi a concessão do privilegio doantecessor do Benjamin Silvado & Comp.,o quanto á Misericórdia ainda mais pelosou caracter do corporação do mao—morta.

    Quanto ao 3' quesito, penso de modo.livcrso-.lo parecer dos mosmos advogados,conformo-me com o do dr. Rubino.

    Segundo a "letra o espirito de nossa le-giSlaçSO administrativa o da judiciaria,náo jul^o ?que o poder judiciário tonhacompetência para declarar a nullidado deconcessão dc privilegio, foita pelo presi-dento da provincia ex-vi do uma loi pro-vincial. embora inconstitucional.

    E' meu 1 parecer, que sujeito ao dosdoutos.—Si Paulo, :SÜ dc janeiro de 1880—Dn. AMEnico Braziliense*.

    UESPOSTA

    A loi provincial n. G9 de 2 de abril dc1870 é evidentemente inconstitucional,

    Pelos monumentos legislativos que con-stituom o direito publico brazileiro, quo

    Cumprecorporaçáo __contracto de conducçáo dc cadáveresdiante uma laxa prestabelocidá.

    Opiniõe valiosas ensinam quu a SantaCasa. que é uma corporaçáo do máo mor-ta, u tum lim fim pio, 6 prohibida decommorcial-, hojo pulo código coininurcialart. 2° l 3J.

    O regulamento do código n. 737 de 25de novembro dc 1850, definindo o que amorcancia, declara no í I' : « A compra evenda, ou troca de ejjeitos moceis ou se-moventes, para as vender por grosso oua retalho na mesma ospecio ou íiianufa-durados, ou para alugar o seu uso.»

    E' uma péssima [definição do ,mercan-cia, o interpretando-a logicamente deve-mos concluir que a lei nrohibc, nestecaso, a compra dos apparellios, Yehiculos,para alugar o uso. O hm á applicaçáo dosobjectos é quo parece ser a Dase em queassenta a prohibiçSo da compra dos obje-dos. . ,

    Se a Santa Casa tivor velnculos náocomprados, mas doados, ou adquiridospor qualquor outro meio quo náo soja acompra, parece que podo alugar o uso, oa prohibiçáo da loi náo comprehondo estahypothese,

    Mas considerando que o quo parece terquerido a lei prohibir, foi, e ó, vedar quoo instituto pio se envolvesse em opera-ções industriaos, que podiam leval-o aarredar-se do fim caridoso para o qual écreado, devemos affirmar quo náo podoentrar em operações industriaos o com-morciaes dosta ordem.

    O transporto oneroso, ainda do cadave-ros, é um acto de commercio.

    Náo serve de embaraço a esta conclusãoo frete ser taxado—porquanto o contractoestabelece o monopólio da Santa Casa du-rante o tompo da duração do mesmo, e en-t5o, nosso poriodo, ella imporá a loi domercado do transporte dessa ordem evi-tando a concurruncio, e auferindo lucros,talvez exagerados em razáo co exclusivo.

    Tal contracto, portanto' dovo reputar-senullo de pleno direito, náo sé polo vicioda inconstitucionalidado da lei, como pelaimposibdidade legal da pessoa contrataii:to.

    3« Não. Entende que o poder judiciárionáo podo declarar inconstitucional o ine-xeqmvel uma lei provincial, porque ne-nhuma lei lhe confere estaaítribuiçáo

    0 poder judiciário entre nós 6 um po-;dor delegado (Constituição >do Imporio,art'. 12) e náo pôde ter altribuiçáo alémdaquellás que as lois expressamente lhetem concedido.

    Além disto tomos o principio consagra-do no art. 8" da lei do 12 de Maio do 1810quo declara as lois provinciaes que foremoppostasa interpretação por ella dada, náoso entendem revogadas, mas o devem serpor acto legislativo geral. Por isso, dada aexistência de uma lei provincial, emboracontraria n constituição; ella devo subsis-tir até que o poder legislativo geralrevogue.

    Su o poder judicial tivesse a faculdadedu nullificar|leis proviciaes pelo pretexto doserem contrarias á constituição, teríamos.oste po4er (judicial( dominando aautorida-,de legislativa provincial, o o acto áddicio-nal seria debilitado, ou antos, aniquilado.Sô podemos admittir que o poder judicialdeixo do dar oxecuçáo a uma lei provin-ciai no caso único ne havor um matoriaregulamentada simultaneamente pelo po-der legislativo geral, o pelo provincial.Nestccaso, comiormo a regra acima expos-tn, a loi gorai devo prevalecer. Devemosnotar também que podo dar-se a hypothe-se no caso dc o poder judicial conhecer daçòiístitubíótíalidade do uma lei provincialque osto poder julgasse a loi inconstitucio-nal o o poder legislativo geral a julgasseConstitucional.

    Teríamos um verdadeiro condido quonenhuma autoridade no império poderiadecidir. Poderia igualmente acontecerque o poder judicial julgasse a lei provinciál constitucional, o o podor legislativo geral a julgasse inconstitucional, se-ria isto extraordinariamente damnoso áregularidade das relações juridicas de umnovo' civilisado. Convimos que nos Esta-dos Unidos da Amorica do Norto o poderjudicial tem essa faculdade ; mas apezardos encomios de seus publicistas aindanenhuma nação da Europa ou da Ame-rica acceitou esso expediente, quo offc-receria entre nós especialmente gravissi-

    mas dosvantageiis. Na hypotheso restantepodo o interossado representar ao poderlogislativo geral contra a dita loi do 1875f.o estou corto que ella sorá cassada. Assimponso. S. Paulo. 13 do Fovoreiro de 1880—D. Joáo da Silva CarrSo,

    RESPOSTAl.« Penso quo u loi provincial de que

    so trata é inconstitucional. As Assom-blóas provinciaes náo podom legislar so-bro industrias, e embora tambom náo to-nháo faculdado logal para concodor pri-vilogio, tom su com tudo entondido uo-derom concedol-os sobro os assumptosom quo lhos 6 dado legislar. Destes, sóo do ü 8.° do ad. lll do neto addicionalpodem sor objecto do privilegio, como soacha ostaboleoido na Consulta do Conse-lho de Estado de 27 do Setombro do 1857,o no aviso de4 de Janoiro de 1800. Náoso quanto a competência é inconstitucio-nal a citada lei, o é também nor feriraliberdado do industria garantida, peloart. 179 \ 24 da Constituição.

    S." Nao podundo as corporações de máo-morta cominerciar pelo jj 308 do art. 2.»do código commercial, sondo as casas demisoricordia, entidade de tal natureza, óvisto que nSo podem ser oinprezarios dosorviços públicos remunerados da espociodo que se trata, pois constituem ellosmercnnciajáem vista do art. 19 8 1." doregulamento 7j7 do 25 do Novombro do1850, já segundo os princípios geraos dedireito que caractorisum pela mudiaçáo eespeculação dos actos do commercio.Náo ha duvida alguma que a Casa deMisoricordia, prestando o serviço de queso trata, sorvo do mediuiicira aos que no-cessitam conduzir cadáveres ao cemitorioo espoeula com osso sorviço, podondoganhar mais ou monos conformo o custodos materiaes que empregar, o economiaque fizer.

    Alem pois do náo teremJaslcnsusWo mi-soricordia faculdado .do direito^ civil parapratifcarom actos da natureza dos contrata-dos, o quo importa nullidado do contractodo pleno diroito, dove haver no caso do quoso trata uma outra incapacidade do contra-

    BAITCO UNIÃO DE S. PAULOBalancete em 30 de Janeiro de 1892

    COMPREHENDEND0 AS AGENCIAS E CORRESPONDÊNCIA

    ACTIVO

    SECÇÃO EMISSORA

    Thesouro Nacional:Conta do deposito du apólices

    -SUCÇÃO GOMMEnÇIALAccionistas :

    Entradas a realizar.Conta do iiitogridisaçito .

    Saldo desta conta.

    Saldos devedores.

    to especial uvum a sor que naturalmente ocompromisso da Misericórdia náo tratarádo assumpto, pulo que jamais poderá ellaexercitar nollo a sua actividado pois é ocompromisso devidamente approvada pelospoderos occlosiusticos o civil a regra doacçao o principio de constituiçáo de taescorporações.

    Finalmente nfio só polo lado jurídicome parece náo poderem as casas de Misc-ricordia empenharem-se em serviços danatureza do contratado com o governo pro-vincial, pelo lado moral mo parece alta-mento inconvoniento, pois náo só arreda asdos fins piosde sua instit uiçáo.como dá lo-gar a prejuízos quo determinem uma c«s-saçáo de pagamentos, o por conseqüência afaliencia segundo as regras geraes do direi-to commercial, conculsáo absurda do .direi-to quo nâoa cceita.

    3\ pouso quo podo sor intentada a accáode nullidado do contracto perante o poderjudicial, no juizo de capollas, mas táo so-mento pela sazáo do quo trato na respostaanterior—incapacidade das casas do mise-ricordia para exercer actos do commercioo oecuparem-so do assumptos náo doíini-dos no seu compromisso ; mais nunca como fundamento da inconstitucionalidado dalei; do qual, pelo nosso direito publico, sópode conhocer o poder legistalivo gorainos termos do art. 8° da loi do 12 do Maiope 1840. Salvo melhor juizo, ó o meu pare-cor. Sáo Paulo.13 do Fevereiro de 1880. Dr.Francisco Antônio Dutra Rodrigues.

    Títulos descontados.Effoitos a receber por conta de tcrcui-ros

    Contas corrontes :Movimento, garantidas q espociaosApolicos geraos e noções diversas.Apolicos do Estado do Paraná .Cauçílo da DirectoriaCaixas Filiacs : Conta corrente .Caixas^15 'iaos :• Conta do capital. .VáKoros" sancionados . . . - lOaügOés : Oc contas correntesBemfeitorias, moveis o utensílios.Valores depositados . . .-'•>!.Juros : gastos goraes, otc.Juros a receber. . .Diversos : Saldo do diversas contas .Caixa : Em moeda corronto.

    SECÇÃO CONSTIIUCTOIU E INDUSTRIAI.

    Empréstimos urbanosllypotliecus :• Em garantia du empréstimos.immoveni: Pcoprietíados do BancoOóristrucções por conta do torceiros. .Fabricas ...••••Prestações a rocobor. ....Utousilios toclinicosScinovontes . . • • •. •Explorações . . . * • •' •

    SECÇÃO HYPOTHECARIA

    Empréstimos ruraes .Hypotheeas : Em garantia du empréstimos.Lottras hypothoearias a roomittir.Prestações a receber. ....Diversas contas. . • ...

    Rs.

    29.301:480^0006.400:000^000

    . 4.045:034^343

    952:8388060

    10.-001:500SO00

    2-2.001:480.50.00

    5.598:472&403

    PASSIVO

    •SECÇÃO EMMISSOHA

    Emissüo:Notas om

    -circulação .SECÇÃO CO.MMEIICIAI.

    Capital subscripto . . ' ..

    Contas correntes : Depositamos :Em contas correntes, garantidas o dc

    movimentoEui contas corrontos simplesEm contas correntes de prazo .Por lottras o a prazo íixo .

    10.001:500.5000

    40:000:000.5000

    0.100:98781)2-218:868864325:8018080

    2.087:8778220

    7.983:882554957S7:28G,5720

    1.1)75:050,50110140:000,5000121:770,5850

    ¦1.500:000811(101.974:000,50008.187:542,5020

    36:11284705.i24:483W00

    48:800,5581)38:272,5140

    0.186:18888631.024:873,5113

    0.193:300,578(10.583:500,50003.608:032.5404

    477:410,54761.045:267,5737

    207:432,57704:72383602:433850(1

    95:4250740

    4.730:879-58200.738:500,5000

    473:000,500(144:402.5270¦17:'JOI).574ll

    Deposito du DirocloriaTítulos por c/ do terceirosValores pertencentes a terceirosGarantias diversas: do contas correntes ...Caixas Filiaos: Capilal a realizar . ...Caixas Filiaes : contas corrontos. . . ¦ ¦Banco da Ropublica dos E. U. do Brazil : Caixa Lllial o

    Agencias . . • • • •. •Banco Emissor do PernambucoBanco do Brazil—Rio. . .. • ¦ • ,• • •Saques a pagar . . . • • ;•Valores depositados cm caução . . ..' . •Descontos, conimissOos, otc. . ....Juros do lottras bypothccarias . . . . .Porcentagem da directoriaDividendos, ¦'" o 3o: Saldo. . .Diverso!-: Saldo de diversas contas . . ¦•Imposto do dividondo •'Reservas: Fuudo de reserva . . . . •Fundo do garantia das lettras hypotliccarias.Fundo du reconstituiçao do capital . . • , •Lucros suspensos •

    SECÇÃO CONSTRUCTOnA E INDUSTRIAL

    Prestações a pagar •Fabricas . • • • • • • . •Garantias diversas : Do empréstimos . . • •Divursos : Saldo de diversas contas .

    '..

    Juros, commissOes, otc. ....••SECÇÃO HYPOTHECAHIA

    Emissão de letras hypothecarias. . . ...Lettras sorteadas , . .. • . •

    111.322:506,5857

    AinorüsaçOo.s m/cGarantias diversasJuros, commissOes.

    Do empréstimosetc.

    8.203:534,5805

    140:000,5000905:833,5240

    5.124:483,50008.187:542,5620

    950:000,5000372:9360594

    191:388,5610 '

    151:55208001.833:038,5100

    30:094,50501.974:000,5000

    70:021,571144:4390000

    8:7930320100:4940850

    8:356000211:5410230

    178:0430210225:500,5530149:5700330

    1.019:891,5305

    193:5000000225:0000000

    0.583:5000000192:8830430

    4:303,5130

    10.945:500,50005:5000000

    360:08905909.738:500,5000

    2:5550230

    Us. 111.322:5900857

    S. Paulo, 8 do Fevereiro de 1892.

    S. E. OU O.

    FOLHETIM

    A RüA D'AWAR6URA

    Federação não pôde ser odivorcio entre os Estadose o governo federal

    Em meio da anarchia almejada o provocaJa pelos despeitados inimigos da Ropu-blica.... Porquo os genoros do importaçãoestão caros; porquo o aluguel de casas su-biu ; porque a carno o todos os artigos doconsumo dobraram do preço, exclamam osfalsos patriotas : A causa de tudo é a Re-publica I

    Quanto mais so esforça o honrado gò-verno da nação para debellar as ignomi-niosas barricadas quo contra seus passoslevantam os mascarados e torpes aventu-reiros, mais desbragado o amoaçador sesalienta o plano depravado e íratricidadessa nefasta geração do garimpeiros osaltimhancoB politicos.

    Além do formidável embusto ataviado emfôrma do dilemma pela alma penada dodr. Peroira Barretto: anarchia ou monar-chia ! ainda vem outros alchimistus e ata-cam a férma federativa de nossa consti-tuiçSo, julgando só corresponder ao graudo atrazo do calumniado braziloiro á insti-tuiçSo politica que trouxer em sou bojo qcentralisaçSo dos poderes I e isto a propo-sito do governador do Amazonas quo per-segue e onprimo a população pacifica da-quelle bello e rico Estado exorbitando dosuas attribuições ! Mas senhores: Poisentão n5o é mesmo para este caso o outros,mais ou menos análogos que a fôrma fede-rativa so impOe, como a mais nobre e se-gura garantia da ordem e da justiça ?!

    O governo federal, conformo o está indi,cando sua própria denominação, tem plenodireito de intervir nos conflictos quo pro-'vocarem nos Estados a prepotência cavi-,lo3a de seus presidentes, ou as ambiçõesaffrontosas de qualquer um poderoso cau-dilho ! E igualmente, em reciprocidade dedireitos, os Estados colligados podem in-tervir & mSo armada, nas convulsões intes-tinas da capital federal, no intuito do ros-tabeleer a ordem o castigar os auetores doattentados contra as proscripçOes consti-tucionaos do grande código da União.

    Eis como o meu espirito inculto intor-preta a formula foderal consignada em nos-so pacto politico.

    Descalvado, 7 do Fevereiro dc 1892.Frederico Wiiitakeh.

    DespedidaRctirando-mo por algum tempo para o

    Europa,.poço as ordens de meus amigospara Paris, rua de Hautoville n. 19.

    E peço-lhes desculpa por nao ter rece-bido suas ordens pessoalmente.

    4—1 Maiwinho Prado Junioii.

    A. de Lacerda Franco, Presidento.Geo. T. Ewuank, Chefe da contabilidade.

    BANCO DE CREDITO REAL DE S.PAULOBalancete eirô 30 de Janeiro de 1892

    3.200:84883852.583:7578025

    21:710847511:4708270

    e uni carteira1.746:1018293'2.143:0458881

    ACTIVU

    Carteira liypotliecaria :

    Accionistas: ...'...Empréstimos: j

    Por hypotheeas ruraes . .Por ditas urbanas ....Por penhores agricolas .Por contas correntes garantidasGarantias diversas .ProstaçOOs a receber . •..-.¦•Lottras liypoüiccarius a ro-emittirCarteira especial: conta corrente.Riem : conta do nováç&o.' . • •Depósitos pertencentes a terceiros. .Edifícios do BancoMoveis e utensílios. .....Propriedade do Banco ....Carteira commorcial: couta corrente.Caixa. Diversas contas . •

    Carteira especial:

    Empréstimos a lavoura em dinhoi-ro a juros do 6 °/o, sondo:

    Por hypothocas . . . • •Por ponhores agricolas....Por caução dc títulos ....Garantias diversas •Juros vencidos. .. Caixa. !. . . Diversas coutas . • • •¦;'*¦

    Carteira commercial:

    Accionistas:Contas correntesTítulos descontados . . • • • •Liquidação do Banco Commercial do fc>ao 1 atilo.Títulos caucionados. . . •> ..]•Dcbcntürcs ;' • •

    ' •Diversos títulos cm carteiraLettras a receber de conta alheia.Caixa • • • •Diversas contas. . . . .• ¦ • •

    1.849:6808000

    5.823:786875512.023:1458585

    309:57081051.110:8008000

    3.889:74781742.458:6008000

    93:326815013:787800041:91)98578

    3.113:95180o1329:8518703467:41586

    PASSIVO

    Carteira hypothecaria:

    Capital '••Fundo de reservaNovo fundo de reserva ....

    Garantias :

    De hypothocas ruraes ....De ditas urbanasDo penhores agricolas . . •

    ¦ • .-De contas correntes. . • • •Lettras hypotheoarias emittidas. -.¦¦*•• -~-

    Depositantes :

    Títulos portoncentes a terceiros .Deposito por alvaráContas correntesDividendos nao reclamadosLettras hypothecarias sorteadas .,Diversas contas. . .

    Carteira especial:

    Dinheiro recebido do Thesouro Nacional

    Garantias:

    8.146:0113580155:000800092:3518325 8.393:3628905•19.320:3768250

    127:900830583:8088591

    287:6788573

    424:1948107121:0738883

    7.476:05383005.074:5928285

    37:000800035:5008000

    2.458:6008000398725

    ron

    D. Manoel Juan DianaliOMANCE pSÉMIÃDO PELA ACADEMIA

    «ESPANHOLA

    Traducção livre

    CAPITULO V

    POBRE ORIMIÃO

    Antos porém do referir o que aconteceu-na entrevista que ia ter logar entre Isabel

    o Carlos, que assim so chamava o novopersonagem quo acabou de entrar, exige,para molhor clareza dos suecossos, queretrogradomos uns cinco ou seis annos,

    ISrevo tornaremos a reatar o fio da nossahistoria. ,

    Corta noito saKiu Carlos de sua casasem direcçáo fixa.

    , Era tardo para ir para o theatro, cedopara so apresentar om qualquer reuniãoaristocrática; vagueava pois & ventura.

    Em um momento parecnu-lhe quo al-

    fuem soluçava em torno do si; voltou-se

    o repente, e viu uma menina de nobro fi-gura que vinha atraz delle a mui curtadistancia.

    Carlos compadecou-so, pegou-lhe can-nhosamonto no braço, detendo-a.

    • —Que tens, minha filha—perguntou-lhe.A menina olhou para Carlos e nao lho

    rospondou, • porque o pranto afogava-lhea

    Em'tao tenra idade, pois apenas tinhaonze annos, a pobresinha devia ter soffri-

    O vestido quo a recobria recordava tem-:tí0ErrdôUuma3faz5iía'à riíüiSsimá, pDfém

    estava feito om pedaços, o alóm disso aponas chegava até meio da perna.

    Os seus olhos eram negros, a sua tezbranca; formosas trancas ondeavam emtorno do seu collo,

    —Vamos, minha filha.—disse Carlos-conta-me o que tons. Faz dc conta qnsou teu pae, tou irmão. Para onde vais.'A quem procuras ? .—Vou muito longe, senhor.

    —Teu pae está doente ?—NSo tenho-pae nem irmãos; nao tonluno mundo mais que minha pobro mfie quoestá. muito mal.

    —E aonde vais 1—Vou procurar o módico.—Aondo mora ?—Ah I Muito longo ainda.—Diz-mo porém aonde, minha filha, o

    eu irei cham;ü-o.—Ah I ¦ Talvez ello nSo vonita, porquo

    nâo lhe podemos pagar.—Nao importa, eu farei com quo ellovenha.

    —Ah, não, nao vom; parece-mo que étempo perdido. ¦'•

    . —Veremos ; dá-mo o numero da tua mo-rada o a do medico e antes do moia horapodorá adoente recobor os seus soecorros.

    A creança disso tanto ondo ella moravacomo o medico. j

    —Bem, minha.filha; pega e vai dopres-sinha para ca3a.

    . —Dinheiro! . . ,-Sim, sim. Talvez soja preciso.—Minha mao prohibiurtno de recober di-

    nheiro de qualquor homem.—Tem. razão; porém quando esso:ho-mem se propõe fazer uma obra de carida-do, deves acceital-o como um dom do cóo.

    A monina pegou om uma moeda do cin-co duros o retrocedeu correndo para a casaem que habitava. .

    Carlos tomou um cocho na primeira os-tação, o meia hora depois' subia com o me-dico as escadas da habitação da enforma;porém já era tarde: acabava de expirarsem os auxílios da religião e da medicina.

    Aquella pobre morada compunha-se deuma só peça, e essa exigua e escura. Ocadavor da infeliz mae jazia no solo sobreum onxorgao de palha.

    O medico pediu aos visinhoa papel paraescrever, e depois do previas informaçõesenviou um certificado de óbito á paròchia,acceitou de Carlos os honorários da suavisita, o ausontou-se com glacial indiffe-rfença,

    Carlos dou alguns passos para um dosrecantos da casa. Estava alli um homome junto dello e com as facos banhadas ompranto a pobre menina quo encontrara narua.

    A approximaçao de Carlos distrahiuaquello homem quo parecia abysmado nosseus pensamentos.—Quom está ahi ?—perguntou levantanT11 -\ riboça.

    Carlos viu então que aquello homem era—Sou cu, cavalheiro—rospondeu.—E' o cavalheiro quo encontrei e trouxe

    o medico—disso a menina.O cego deu um passo, estendendo as

    mãos, o beijou-lh'as, cobrindo-as de la-

    2,426:92080002.133:21388452.080:4208720

    276:48038252.583:78437401.200:00030002.216:5193660

    488:4288508262:4438578 „127:7658330

    Buns hypothecados. . .Bons recebidos em penhor.Títulos caucionados . . •Carteira hypothecaria couta corrente.Idem conta de novaçüoDiversas contas •

    Carteira commercial:

    Capital Contas correntes •Lettras por dinheiro a premiu .

    •.Cauções . . '•' • • • • .; ,

    *Liquidação do Banco Commorcial de Sito Paulo.Cobranças dc conta alheia . . • • . •Diversas coutas •

    Total Rs.

    18.838:8708250360:00030001*5003000

    1.746:10132932.143:0458881

    5.000:0008000

    545:8078990

    12.023:145858510.409:9008000

    2.458:0.398725582:001863567:337011072:8008000376:3388748

    .000:0003000

    19.320:3763250

    3.889:74781743:0038200

    5.000:00080004.874i417S435[feei5S180

    2.583:7843740270:4808825188:428356858:5508518

    73.851:7343083

    S. E. ou O.

    S. Paulo. 30 do Janeiro do 1892.

    Total Rs.

    Cha-

    73.851:7348683

    gnmas—Esta pobro creança—disso o cego—contou-mo o quo o senhor fez por nós, eacçõos dessas, cavalheiro, só se pagamdesto modo.

    A menina tinha-se abraçado aos joelhosdo Carlos, o quem visse aquella scena, nâodeixaria do onternecer-so por corto. Do-pois do um momonto de siloncio, Carlossentiu quo lho depositavam na mao úmamoeda do prata,—Que ó"ísto?—perguntou.

    —Ja nao 'é preciso agora—respondeu, acreança;¦ '

    —Amda ô, minha filha; talvez seja nocessario gastar algum dinheiro o por tantoguarda-a,

    A orpha obstiuou-se em nao a quorerreceber. -

    Carlos então ontregou-a ao'cogo com umbilhete que continha o seu nomo o mo-rada.

    —Desojo pagar tudo—disso elle—tudosom oxcoptuar cousa alguma. Permitte-mo que eu pratique òsta boa obra ?—Sim senhor, sim. Ah! Se todos os ho-mens fossem como o sonhor,..

    —Estacreança disse-mo que nao. tinhapae. Pertence á sua familia ?—Nao ; porém conheço as suas dosgra-ças o a suas boas qualidades. Ella fica nomundo sem um só parente do qual.,possaesporar o mais pequono soecorro ; porémeu, cavalheiro, .apesar de pobre, accoi-to-a desde já como filha o cumprirei omais depressa possivel as formalidadesquè'a lei exige para ostos casos.—Recoba os meus parabéns por tao no-bro aòçao. senhor—disse Carlos.

    —Vivo também n'osta casa, e ainda quodrdinaria o mesquinha offeroço-a ao se-

    nhor querendo honrai-a alguma vozmo^me Thomaz Carrcras.

    —Eu é que serei o honrado, cavalhei-ro.'

    Carlos voltou no dia soguinte, o enpon-trou a menina installada na habitação docego.

    Garreras declarou ao mancebo os rocur-sos com que contava para a sua manu-tençao, a de seu filho Antonioe a da infe-liz orpha,

    Carlos, depois de repetidas instâncias,conseguiu que'o cego accoitasse uma po-quona ponsao mensal, quo serviria paracostoar a oducaçao de creança- até qutí'11-zesse quiuzo annos.

    Ante esta generosidade; dir-se-hia queCarlos era rico. Pois estava muito longodo o sor, ello tambom recebia uma mesa-da do um parente ató quo terminasse.osou curso do direito ; porém pra sóbrioo oeonomico, e corcoando algumas des-pozas inutois como as das diversões, po-dia satisfazor uma das necessidades dosou coração, quo ora de fazer bom aosdosvalidos.

    Passaram os mozes, decorreram os an-nos. A croança crescia e desonvolvia-sophisiaa o moralmente. Quasi quo ora di-tosa ; havia encontrado dois pães, duasalmas caritátivas que lhe prodigalisavamos mais ternos cuidados.

    Freqüentava um dos melhores, collo-gios. Sabia perfeitamente todas as pren-das, toda a instrucção quo a mulhor reco-be nos nossos dias.

    Vestia modestamente, porém u sua no-bre figura dostacava-so entre as outrascollogiaes das primeiras famílias. A dis-tineção adquire-se com o trato, porém aque vom do berço é indubitavelmentemais distineta.

    Isabel tinha vivos desejos do chegaraos sous quinzo annos, para pór termo áponsao quo Carlos lhe dava.

    Sontina a sua dignidade olfondida porter quo receber aquello beneficio ? Nao,de nenhum modo ; porém adivinhava ascircumstancias nao muito prosperas deum dos seus bomfeitores.

    Era quanto aos pequenos interesses queconstituíam o capital do pobro cogo, es-ses tinham soffrido alguma quebra. Pos-suia um corto capital em uma caixa decredito, o esta havia fallido, e só rocobouÜns vinte por conto na liquidação judicial,

    auo se foz precisamente um anno depois

    e ter perfilhado Isabel.

    O Presidente do Banco, Dr. Pediio Vicente de AzeVÊdü. .

    0 Guarda-livros, II. Duarte Ribas,

    A pobro orpha, nao sabendo como con-tribuir também para as despezas da casa,costurava o bordava, som que aquello qu.oconsiderava como pae o soubesso, empro-gando para isso as horas quo devia dos-Finar ao somno. Desde então todas ascousas tinham embaratecido nos inorca-dos ; assim o foz olla aciodilar a sou paeadoptivo.

    A alma do Isabel respirava gratidãopara com aquolles dois homens gênero-sos. Amava um como pao ; n'olla tinha de-positado todo o carinho que a infância de-:dica a ossa metado da nossa alma que nolar doméstico se chama mãe.

    O alíecto quo lhe inspirava Carlos orade outro gênero ; devia-o á gratidão 6corto, porém oecupava um outro lugarmais egoísta o interessante, sem deixarpor isso do ser monos nobro.

    Ao principio a pobro monina n5o sabiaexplicar que espocie do affecto lhe inspi-rava aquello homem. E quando o queriaprofundar, estremocia como se adivinhas-so uma cousa que vagamonto havia ouvi-do nomear : o amor.

    Oh I Aos quinze annos uma mulher adi-vinhae sente mais do que os homons ima-ginam. Porém podia Izabel aspirar a rea-Pulado do um sonho ? Quem era ella, po-bre ornhan, para se romontar a uma alturaquasi fabulosa ?

    So Carlos aspirasse a uma alliança, so-brár-lhe-ia onde oseolhor; aalta sociedadeque freqüentava pelo sou talento o fami-lia, nao deixaria de offerecer-lho jovensformosas, elegantes o quiçá millionarias.—Pobre do mim I—dizia olla comsigo—Devo a minha existência á caridado, vivodebaixo do hospitaleiro tecto do umasaguas-furtadas. ííao posso aspirar nemmesmo á mão de um pobro artista, e so-nbo em loucuras irroaiisaveis.

    So seü pao adoptivo tivesse vistas, quan-tas vezos teria surprediendido uma lagri-ma nos formosos olhou de Izabel, ao fazorestas ou semelhantes rolloxões ?

    Carlos ia com freqüência a Jsua casa osempre encontrava Isabel oecupada no seutrabalho quotidiano.

    A joven estava habitualmente enlondana sua presença.—E' estranho—di.sso um dia D. Tho-maz—Para todos ófaàncae expansiva osta Ipoquona, monos paro si, Carlos.1 —E' apprehensao sua, papá,—intervi-nha Izabel—so ostou assim é porquoqunn-

    do o sr. Carlos vem ostou mais ontretidanos meus afazoros.

    —Muito sentiria, Izabel—disso o man-cobo—nao lho inspirar toda a confiança deum verdadeiro amigo.

    —Epódo presumir isso, sr. Carlos? Euestimo-o tanto como a meu pao, pois naoesquoço nom nunca osqueceroí os immen-sos favores que lhe dovo.—Nao fallo em semelhanto cousa, Iza-bel ; entretanto também seroi franco enao oceultarei que já por mais de umavez lhe tonho notado certo onleio. •

    —Nao ó onleio, é immensa (gratidão oprofundo respeito, creia.

    Izabel ao dizor estas palavras, estavaeorada como uma romã, pois julgava quetinha adivinhado o sou segredo.. E ¦ pro-testando o que quer que fosse retirou-se eentrou no seu quarto.

    D. Thomaz o Carlos' ficaram um poucofadando do politica.

    CAPITULO VI

    UM NOIVO

    Docorrou algum tempo.Izabel foz quinzo annos, o pedo então li-

    oar unicamente sob a dependência do seupae adoptivo, pois havia foito cessar a pen-sao estabelecida por Carlos.

    Carlos era o seu sonho, e a pobro mo-nina tomia quo advinliassem a sua-pai-xao. Porém o amor é como o fogo, nãopôde estar oceulto.

    A estância em que Isabel bordava ecosturava com freqüência, recebia a luzunicamente do corredor externo ouo ser-via de passagem aos outros inquilinos dacasa. Quem tivosso quo entrar na habita-ção do cogo thlha necessariamonte quepassar por dianto da janella que illumina-va aquella pequena estância. ,

    Certo dia Carlos subiu a escada, chegouao corredor e approximou-se nas pontasdosopósató á jailolla.

    A cortina que tapava os vidros ora eas-tanto transparente e permittia ver o queso passava dentro.

    Isabel estava sentada quasi de costaspara a janella, bdrdando, tendo ao seulado a cestinha da costura, maços do lu-vas o outros objectos. '

    De repente tirou da cestinha um papeldobrado á maneira do carta, desdobrou-oo quedou-se a contemplal-o com corta es-pecio de oxtasis.

    Só os tolos vôm tudo cOr do rosa ; ohomem discreto desconfia do bem o atécao no oxtremo opposto, vendo tudo porum prisma oscuro e nebuloso.

    Carlos julgou vflr naquelle papol umauma carta de omores.

    —Oh I Isabel ama outro,, nao mo restaduvida alguma—disso comsigo.

    Porém quorendo certificar-se, observoucom mais attenção, .fixou a vista com maisconcentração, o a ura movimonto dc Isa-hal viu quo ella tinha um retrato quecontemplava extasiada, exhalahdo do veíem quando profundos suspiros1.

    Carlos nao perdia nenhum dos movi-mentos da joven, o de repente ficou comoque potrifleado.—Oh I—eicclamou—n8o culpo ninguém,não culpo ninguenl, Nao fui ou quem comobstinada roserva'bcoultei a Isabel o queso passava no meu coração ? E ella amaoutro. Por ventura nao é livre?

    Entretanto Carlos Bento uma verdadeiramagoa quo lhe trespassa o coração. Acuslo podo suster-so de pé ; quer- chamar,dirigir-so para a rua porém a nada se rc-solvo.

    Por fim o despeito o o ciúme vencem asua irrosolução. Approxima-se brusca-mente da porta e puxa com força peloordao da campainha.

    Isabol levanta-se, adivinha que ó Carlose salva om poucos passos a distancia quoo sopara da porta. '

    O cogo estava dormindo. Carlos viu-o onao ontrou na sala mas sim no aposentoem que estava Isabel, deixando-se cahir

    i sobre uma cadeira.Carlos apenas saudou a jovon; esta

    olhou para o somblante delle, o vondo-odemudado, oxclaínou , ¦

    ' ' _.—Mou Dousl Quo tem, sr. Carlos I Esta

    doente T-rSim, sim, estou.—Quer que chame o papá 1—Nao, nao o acordes.—Mas que tem, Carlos 1—Nttcte assustes, tyabel, nao te assus-

    tos. Desejaria aponaá um copo de água.A joven desappareceu.Carlos aproveita a sua ausência, procu-

    ra apressadamente o retrato, encontra-o ooxhala um grito do surpreza.

    (Continua,)

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  • ; ¦¦¦.¦. »,-.. ¦.-,-.,..,_...

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    !

    Freguezia do MBoyAOS EMINENTES GIDAUÃOS DU. JOSÉ' AL-

    VES DE CEIIQUEI11A CESAU, M. D. VICE-PRESIDENTE, DESTE ESTADO DE SÃOPAULO E AO ILLU3T11E CIDADÃO DR.AHTHUIl CESAU GUIMARÃES, U. D.DIllECTOll DA INSTHUGÇÃO POULICADESTE MESMO ESTADO.

    O aliaixo assignado Josó Joaquim For-reira Lima, presidonto da intondoncia doSanto Antônio da Alegria, vai respeitosa-mente á vossa presença aprosontar o pro-eodimento a meu rospuito, do professorpublico Gabriel Ortiz, como apresento pu-Ias cartas do mosmo, oseriptas a mim,

    Sr. presidento da intondoncia de SantoAntônio da Alegria.—Coinquanto uao to-nha a honra de conhecer a v. s., tomo alibordado do dirigir-lho osta, para pedircortas informações quo preciso e estoucerto quo tel-as-ei com urgência o (idolidade.

    Desojo remover-mo para a cadeira dessavilla, conjunetaiuoiito com minha mulher,que lambem 6 professora, visto acharem-se vagas as 2 cadeiras dessa villa o (leso-jando ter informações do lugar alim dovor se nos convém.

    Ha quasi uni mez quo escrevi ao revd,vigário idahi, pedindo resposta urgentealiin do ficar eu conhecendo a ostaçaomais próxima da villa e a dislancia quo asepara; moios do conducçao : si de trolly,-a cavallo ou de carro de boi; so ha moni-noVò meninas em numero siilliciento paraestabilidado das escolas; so o povo éamante da instrueção e finalmente sobro aestabilidade material dos professores;isto é, ha easa boa om que possa funeciq-nar as escolas, sou aluguel, so ha manti-montos som escassez, carne do vacca, paoetc. o tudo o mais quo o rovd. vigário en-tender convonionte mo informar.

    Finalmenlo se o conselho do instrueçãodá-nos a annuencia do remoção.

    Juntando cu, para isso, documentos emquo provo o alto gráo do eslima ,que metributa o logar e o desempenho de meusdevores a contento o applauso do conselhoo pais.

    Como hão tivesse resposta da relendacarta, receando quo houvesse extravio,resolvi escrovor a v. s., solicitando comurgência as informações alludidas.

    Sou normalista o minha mulhor ó pro-fessora simples.

    Se o vigário já mo respondeu, peço av. s. desculpar-me com ello se escreveusob o assumpto é receando extravio.

    Por esto favor é eternamento grato áv.' s. o am." e cr."

    Gaiuuel Oivnz.Villa de Itapocirica (comarca do São

    Paulo) 17 do Maio do 1890.ÍI

    Illm. sr. José Joaquim Ferreira Lima.—11 a tempos, isto ó a 2G do Maio do annopróximo passado, tevo v. s. a bondado dorospondor com pontualidade uma cartaminha, em que eu pedia informações dalocalidade, visto desejar a minha remoçãoo do minha mulher para abi.

    Acontece que quando ia pedir a referidaremoção, uma collega d. Leonor Buenoso inscrevera na cadeira do sexo feminino,quo então achava-se om concurso.Mas li agora a remoção delia para a ca-deira da Villa do Saulâ Izabol, e por essemotivo o estando vagas as duas é quasicorta a nossa remoção para abi, o quo fa-rei brevemente; iiiscrevendo-me na ca-deira quando for a concurso, ou mosmopedindo remoção.Peço—pois, a v. s. o favor de interessar-so a nosso favor, perante o Concelho Mu-nieipal a fim de nao conceder a annuencia,que falia o regulamento, a professor o pro-lessora alguma, que em tempo oportunopediremos nossa remoção, depois do obteras respectivas annuoncias do Conselho Mu-nieipal dessa—Villa.

    Peço a v. s. o favor do respondor-mopara meu governo o informar-mo qual foia media mensal que obtovo alli a d. Loo-nor Bueno, e finalmente dizer-me so comcertesa obtivomos ahi a media mensal do20 alumnos por escola, pois se estas cir-cumslancias nos falharem não podoremosarriscar a remoção.

    Fiado na bondado quo carecteriza v. s.,espero prestar-nos mais oste serviço.

    Subscrovo-mo com estima o considera-

    Do T. s. amigo o menor criadoGaiiiuei. Ohtiz. .

    Villa do Itapocerica ( Estado de S. Pau-lo) 21 dc Março de 1891.

    IIIg Itapecinca 17 do Abril de 1801.' Illm. o am°. sr. Ferreira Lima.

    Estou do posso de seu prosado favor do30 de Março próximo passado.

    Penhoradissimo fiquei pola solicitudecom que respondeu ao mou ultimo podidodemorei om responder-lho porquo minhamulher relutava muito em sahir daqui omvista do estar o lugar separado do S.Pauloapenas por G léguas.

    A final resolveu ir, mais as remoçõesnossas não se podem elíectuar já porquo6 procizo quo a cadeira do soxo femininova primeiro om concurso, porquo por umavizo d® governo, as remoções só so po-dem offocluar para aquollas cadeiras queom concurso não houvo inseripçõos.o a quoeu mo refiro (a dessa Villa) não se achacm taos condições, ó verdado quo a do soxomasculino ostá disponivol, isto ó, podo serprolieiichida já,mas nao poso ir já, porquotemo que a outra se prohencha no proxi-mo concurso, o não so passa ontão a olie-ctuar a de minha mulher.

    Se ambas ficarom vagas no concursoqno proximamento so olfectuar, o quecertamente acontecerá, pode v.s. estar se-curo da nossa mudança para essa Villa.

    Peço pois o favor do providenciar afimde não dar o consolho dessa Villa, annuon-eia a qualquor outro professor quo a peça,em tompo opportuno, enviaremos os nos-sos podidos de annuencia.

    Desde já agradeço tantas bondados quonos dispensou,ereia sempro na amizade doque subscreve. , . ,O amigo obrigado o criado

    Graiiiel Oivnz.IIII

    e Amigo o sr. Forreira Lima. ; .' lia tempo recebi sua carta, deixei de res-nondei-a »0_o, porquo queria ver so arran-?ava aqui"por'feto um lugar para remo-ver minha mulher. .

    Era o caminho que dovia ou seguir, emviítndri do seu prosado favor do facto a ro-Sòvl Para afregueziado M'Boy distantefiarmi leaua o meia.

    Fiz osta remoção bem a meu contra gos-to, mas a sua prosada carta deixou-me ro-C°Nun'ca

    fui perseguido por causa do poli-«oa pois nesta Villa os partidos são mui-

    ò tXantos, o sr. o eu abi para assugei-- far-mea imposição seria um absurdo por-aue eu reagoria nos tormos da boa educa-Stfo mss cnorgicamente o qual seriam as^nsfquenciasS Talvoz a pretubação. do^.¦.loGdo iuinha família, o quo aindar •*" -.oior a infrequoneias das escolas.BOqo,Si«aoarVdum verdadeiro cavalheiroa q n,'«wim mo afirmou a d, Leonor orsuaUcarta XXff corroborar

    * aS°er55°

    díí-a" -^nifn satisfeito por sua lealda-J ^ aomm smo temjio'triste, jior ter deabandonar Çp/^gS

    ' 09t,raPor tudo isto cre-a quo sempre esiaia

    ^Ía9^o\brigadoocrdOTiz_

    Jlapecorica, 7 de Agosto de 91.

    do S. Paulo, louça do cozinha, movois,como camas, louça do mosa ou so achopara comprar ahi, om Mocóca, Cajurú ououtro logar próximo.Iara o favor do mo informar mais, soaconducçao para nós, arranjamos om Mo-coca ou abi. So podomos ir em um dia daMocóca ató ahi, em carro do boi (porquotemos muitas creanças) proferimos ostomoio do transporte, no caso contrario pro-cisamos de quatro animaes com sillião,dois para homons o talvoz uns dois ani-mães para canastras, quo lalvez precisoser suhstituidos por um carro do boi, solevarmos muitas cousas.O sonhor fará o favor de nos informar detudo que achar nocessario, o desde já peçonos auxiliar no transporte da Mocóca paraabi. pois pagaroi o seroi ainda muito grato.Antecipo mous agradecimentos; queira re-

    çommendar-ino a exma. familia em nomeda minha o* acceitar os meus respeitos ogratidão.

    amigo obrigado o creadoGaiuuel OnTiz.

    VIAmigo o sr. Ferreira Lima,—Recebi com

    prazer sua estimada carta do 11 do correu-te.—Em virtude do contendo delia, apros-so-me om remotter, por seu intermédio umrequerimento aa conselho municipal dahi.Gomo o consolho dahi ainda nao tom

    presidente, ó siilliciento, no despacho, as-signntura dos dois membros existentes,oomtanto' que o conselho do intendoncialambem conceda annuencia ou no mesmorequerimento qu por intermédio do um of-ficio dirigido a num o assignado pelo pro-sidento e Iodos os membros.Peço o fayor de árranfar o alludido des-

    pacho com urgência o remotter para anui,quanto ao mais constante de sua carta, ticoseiente o.em tempo opportuno conversara-mos, isto ó escreverei ao amigo para provi-denciar.

    Como já"disso"pelos motivos expostos sópoderomos^ostar^ahij^em.gjaneiro próximofuturo.

    Termino agradecendo os favores quo tomnos prestado, auxiliando nossas remoçõeso estimando quo esta encontro o amigo o aoxraa. fai.iilia no goso do perfeita saudo,agradecemos as rccommendaçõos o egual-mente retribuímos.

    Esperando ter occasião do retribuir osfavores quo tao bondosamente tom-nos dis-pensado, subscrovo-me com estima

    Do v. s. amigo obrigado o creadoGahiul OnTiz.

    2 de Novembro de 91. Ilapecerica.¦ E tendo eu dadouoiisaos

    a d. Leonor Augusta Bueno, o em 9 deOutubro do 1890 voio um ollicio do illustrocidadão secretario, servindo de director odr. Thomaz Paulo do Bom-Succosso Ga-lhardo, com duas petições da mesmad. Leonor, solicitando a remoção para acadeira dc Botucatú, afim da mesma péti-cionaria satisfazer a exigência do art. 103'i 3" do regulamento do 22 do Agosto do1887, oxliibindo a annuoncia do conselhodo instrueção ou quem se interessar. Em27 dc Foveroiro de 1891 também recebi umofiicio do illustre cidadão dr. Arthur CésarGuimarães, dirigido a mim como presiden-to da intendencia, afim de completar a in-formação da mesma d. Leonor AugustaBueno em (juo data tinha entrado emexorcicio. Cuja esla cópia mandei ao mos-mo sr. Gabriel Ortiz com a petição junta.Cuja cópia da mesma pelição aqui vai de-clarada com o meu dospacho.

    Cidadão prosidente o membros do conso-lho municipal da villa de Sanlo Antônio daAlegria.

    Gabriel Ortiz, professor publico do pri-meiro grau em oxoroioio na cadeira dobairro da Lagoa, o Julia Galvão do MouraLacorda Ortiz, também professora do pri-meiro grau om exercício na cadeira dafreguezia do MBoy ambos no municípioda villa de Itapocerica, desejando remo-verem-se das cadoiras que ora regem, paraa dessa villa, que so acham vagas o nãopodendo, so realisar-se as alludidas remo-ções sem a vossa annuencia. Vém respoi-losaniento solicital-a

    E por ser de justiçaPodo deferimentoE. R.

    ltapeconca, 20 de Novembro de 1891.Gadrie Outiz.Julia Galvão de Moura Lacerda Ortis,

    Dospacho:Concedo a annuoncia pedida aos poti-cionarios desta petição, segundo o regu-lamento do instrueção publica, art. 103 g 3'o art. 117 ü l1 ede ser de grando .titilidado

    para esto municipio.Santo Anlonio da Alegria, 2 de Dezembro

    de 1891.Nalfalta do consollio':muiiicipal

    José Joaquim 1-ítiiEinA Lima,presidento dosla intendencia.

    Remotti esto ollicio om 2 do Dezembro eem vista do tudojisto que se deu compreiuma casa.sem necessidade com commodospróprios para família, com duas salas pro-prias para as (luas oscolas ; animaos prom-ptos, carro toldado a espera, oom caféprompto para seguir para Mocóca, o tudoisto gratuitamente, esperando o aviso dosr. professor Gabriel Ortiz, quando em 15de Janeiro li no « Diário Ollicial» II: DoGabriol Ortiz, professor do bairro da La-gôa, acompanhado do outro ao govorno so-licitando remoção para a cadeira do bairrodo MBoy.—Encaminhe-se com informação,além do que constar quanto no exercício doacto dosta data sobre o fechamonto da os-cola do supplicanto, parecendo justo quoso attenda ao pedido, em relação a cadeirade MBoy, por estar do accordo com os pro-cedentos a porquo favoreço a união do ca-sal.

    Aqui fica rolatado o procedimento do sr.Gabriol Ortiz para commigo.Santo Antônio da Alegria, I de Feve-reiro de 1892)

    José Joaquim Ferreida »e Lima.

    írio nneerica 29 de Outubrodo I89I..-Ami-M a 's'? Ferrei a Lima.-Estimarei que aor8e0cober-'Ístaa,stejaBOsandofol,z saudo em

    lilfeo^^S communica -ll.orq^estlls-/oBolvidosa nos reme-vermo-nos pára 6,«s3 V,'£ bo__d__de don0g. Nesse sentido peçQ^1"^ oodoirMi. , finar, se ainda est. m>A- B CQnoedardahi. So estiverem, pOÇ? f'yiannuoncia a nenhum prouossoi •nnucncia a nomium piu ?-"'_"•¦ _..___ «,. ar.Depois da sua respos-t, '&:emB,£ -.irmativa, mandaremos os »«» Kmentos solicitando annueiicvi. Mas '-»>»menios souuhuuuu au,™..— -u-__'_Kl-„i_pi .-me prevenil-o quo só es^mos abi

    emJaneiro, porque minha &$&^;£j£&até o dia 10 de Dezembro, R^M^actual ó impossível ella.fazer.ua quo'Viagem; considerando mais a íisiitihdado ^remoção esto anno, porque só, ™MM$mez e oito dias do aula, que em ,nada seriaaproveitável aos alumnos ahi.

    Tenho proposta para remover-mo: cara. a

    villa de fiarrolo, mas não ac çertfei.emvirtudo da lealdade quo o senhor maniwtou-nosna sua ultima carta, em que vique lidava com um verdadeiro cayaUifliro,

    Ao mesmo tempo qua «fPPW^Speço o favor do iniormar-mo se, deva loyai

    O engenheiro Garcia Re-dondo ao publico

    Os irmãos siamezos Bonto Camargo oAndrade Figueira, voltaram ante-hontemá carga, nao mais pelo Estado, mas peiooCorreio Paulistano»,

    Desmentidos formalmente por mim nasassorções falsas que cmitliram no souprimoiro artigo, estes senhores para fugirá'questão principal, declaram pudicamen-to que não entram por emquanto na apu-ração dos factos relativos á vonda dos ter-renos do Aroueho, «porque não queremperturbar a * marcha do inquérito poli-ciai (!!) o, para desviar a attenção do pu-blico dessa assumpto, fazom-mo| insinua-ções sobro o Banco Constructor o Agrieolade S. Paulo, do que fui director, o sobro aCompanhia Paulista de Cortume, do quosou presidente.

    O que terá o Constructor o o Cortumoeom o negocio do Arouche ?Ignoro; mas o que soi ó que ou me hon-

    ro muito em tor sido um dos fundadores adirector do Banco Constructor, que ó oha de continuar a ser um dos primeirosestabelecimentos Jo credito desto Estado,para cujo ongrandecimento o prosperidadecolluborei na medida das minhas forças, aponto do dostribüir elle um dividendo do19,2 "/, ao anno, no ultimo semestre emque fiz parte da sua direcçâo.

    Quanto aos negooios da Companhia deCortumo, om que, no dizor dos taos sia-mozos, ou fiquei muito conhecido, ellossão de tal Ordem que, em resultado, de-ram para os accionistas dessa companhia,em «doz mezes», um lucro de 530 contosdé réis om dinheiro, sobre um capital rea-lisado do 600. o quo equivalo a mais deacento por cento» ao anno.

    Agrada-mo esta notoriedadePoderão os srs. Bento de Camargo o

    Andrado Figueira dizer o mesmo da suada sua (lnada o desastrada companhia doTheatros o ^principalmente da celebreoSublocadorn», em liquidação, da qual umfoi presidento e ambos directores ?

    Sm' poderão dizer o mesmo dossa ox-traordínaria «Sublocadora», que segundoas allirmações dos srs. Camargo o Figuoi-ra tinha realisàdo um lucro do 50 •/. sobroo oanital e que depois quo ostos senhorespartiram para a Europa, vcriíicou-so quonão tinha dez réis ?

    A «sublocadora»Mas para que mechor agora nessa casa

    do maribondos quo tanto podem morder osars OámáíBO o Figueira.

    Tenhamos piedade .lestes dososporados,«ue ao investir conlra o prebidado alheia,Siocom-se que estão fazendo o papeljjSft sentinella que,á porta

    do quartel,

    -Moucapitão; venha, venha, quo agar-i-í-í um malfoitor,

    Ò cio tao-Entao, tral-o aqui,Asontinella-Náo posso, capitão, por-n,w. elle nao mo quer largar. . .q ir o caso : eu não largarei mais ostes

    douscaxinguolês que me vieram guinchar

    os ouvidos. Sáo mous emquanto guincha-E, por hoje, fiquemos por aqui á espera•o colehro inquérito, «que ainda ostáoheio de mystorios», mas quo hão sor des-vendados o levarão 4 posteridade os vir-tuosissimos Camnrgo e Figueira do «su-blocadora memória.»S. Paulo, 84o Fevereiro do 1892.

    Gaiicia Redondo.

    A' Nova MascotteRUA DO ROSÁRIO N. 14

    FAZENDAS E ROUPA BRANCAAURE-SE HOJE

    Ao dr. Procurador FiscalChamamos a attenção do s. s. para arealisaçao da cobrança do imposto do trans-

    missão do propriedade, (pie ao Estado ostáa dovor a Companhia Melhoramentos doBrazil, pola compra das fazendas Dumonto Albortina. Assim o determinou o Con-grosso do Estado om seu orçamento, o atóagora o fisco so conserva ímpassivol. Eporqpo tambom não procedo a cobrança emrelação a Ituana, Carris o outras. E' tempodp agir, o os cofres publico;, eom islo aufo-rirão ronda superior a mil contos, senãodous.

    20-1 (alt.) Uni Paulista.

    Remédio infallivelDr. José Maria da Silva Leito.—Attesta

    quo so curou com o uso dos Saes DASAiiuas ue Moura, na doença que solfriado dyspopsia, pyrosis o indigostão.

    A' Nova MascotteANTÔNIO MEIRELLES & COMP.

    rua no rosário n .14Perfumadas

    ABERTURA HOJE!?*Jf3_W_SÍ3 T-T^TÍ* m

    iw-Ji 1 f-ltíi-yíFaculdado do;DIrelto ckTS. Paulo

    CURSO ANNEXO"De ordom do exm. sr. conselheiro diree-

    tor dr. barão de Ramalho, faço publicoque, dei a lido corronto mez, nesta se-crotaria, om todos os dias úteis, das 10 aomoio dia, aeliain-so aberlas as inscripçôespara os exames de siillicicnciaaos alumnosque quizeroin-so matricular na I" série docurso annoxo a esla faculdade ; exames es-tos quo constarão do leitura, dictado. gram-matica portugueza, arithimotica pratica atóregrado tros, inclusive morphologia geo-métrica noções de goographia geral, deven-do realisar-se ossos oxames do uiã 12 do cor-rento om deanto. Outrosim faço publicoquo durante o mosmo praso acham-so aber-tas ás inscripçôes do exames de j admissãopara qualquor serio do mesmo curso an-nexo a Faculdade do Diroito do S. Paulo.

    Socretaria do curso annoxo a esta facul-dado, 1 de Fevereiro doI892.

    O Secretario[Julio Joaquim Gonçalves Maia.1-6

    INTENDENCLViMUNICIPAL™'O dr. Carlos Garcia, presidente da Inton-dencia Municipal do S. Paulo, otc.

    Chama concurrontes pelo praso do 15dias a contar da presente data, para aconstrucçáo dos passoios dos prédios par-ticulares, cujas frontes já estiverem guar-necidas de guias.Estes passeios terão 75 millimetros doospossura o serão formados de pedra que-brada ou seixos rolados, aréa o cimento,tondo a camada superior do cimento 15millimotros do espessura ou do cantarialavrada com 12 centímetros.* As propostas, assignadas selladas e la-oradas, deverão mencionar o preço por mo-tro quadrado o sor entreguo nesta socro-taria até o ultimo dia do praso.Paço da Intondoncia Municipal do SáoPaulo, 8 do Fevereiro do 1892.

    O Presidento«até 22 C«/'íos Garcia.

    ft VIS ÀM_ISQN DE IODES¦**_— J. Favro amo" do Paris, labri-quant de plumes o fantasie oisaux ontout genros, se trouvo dc passage á S.Paulo, pour quelques jours, sculeinontavec un grand assortiment de bellesnouvoautúes, ainsi que des articlcs dojais chapeaux, modele do jais et dopaillo Italio.Invitc rapsdames modistesdo S.Paulo de vouloir bien honnorcr delcurs visites. Grand Hotel do Franco,rua Dircila, chambre 17. 5—1

    «si ' PRAÇA—Os abaixo assignados;m*declaram que nesta data firmaramàrf eontracto (lc sociedade para culti-vo o oxploraçáo das fazendas Santa Ja-cintha do Barreiro e Santo Autonio,compradas por ambos, ficando a cargoda firma M. Forreira & Irmão todo oactivo o passivo da firma individual deAntonio dc Quoiroz Teixeira, seu anto-cossor. Outrosim, declaram que dostadata om diante todas as transacçõesserio feitas pela firma social dc M.For-roira, & Irnulo, estabelecida om Lou-veira, municipio do Jundiahy.Alt. 3-i.

    « DVOGADOS—Os drs. Bernardino|| de Campos o Carlos dc Campos_"_ mudaram o sou oscriptorio para arua do Commorcio n. 42. sobrado.

    LUGA-SE um armazém para dopo-i sito, perto da Estação da Luz. Tra-Ita-se á rua B. Tobias, 94. 3—2

    ANIMAES

    fugidos ou roubados—Darua Brigadeiro Tobias n. 72 A., Fa-brica dc Licores dosapparccou uma

    ogua gateada, gorda, bem feita, forra-da o marchadoira, o tambom uma bes-tapeio de rato, calçado dos quatro pes,ferrada o marchadeira. Os animaes sttode montaria. O-seu dono í.ia :¦> "¦ i"'.pj-ra do Moraes, protesta fazer vaier s. "direitos contra quem os tiver acoi :o gratifica com 50§000 a quem us Iou der noticia certa d'onilo estão. S.Paulo, 5 do Foveiro do 1S92. 3—;*)

    TTENÇ7\.0—A's exemas, familiasde S. Paulo—Pierro Duchoin tendo

    t-, -de soguir em poucos dias para aEuropa, dispõe com grande abatimen-to de lindos vestidos do seda da ultimamoda e do outros artofactos. podendoser procurado & rua Brigadeiro Tobias,atiga Alegro, 28. 10—6

    ATTENÇaO—Vende-so

    um bonitoterreno om Villa Marianna, bem si-tuado o plaino, no quarteirão da fa-

    brica do phosphoros, fazondo frente árua Tavares, com 17 motros do frentepor 50 do fundo, ao preço firmo de110S000 o metro ; para tratar na ruaConselheiro Nobias, 10, alfaiataria.

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    OSINIIEIRA—Procisa-so do umado forno o fogão, na rua do Vis-conde do Rio Branco n. 33. Paga-

    se bom ordouado, mas oxigo-so boa re-íoroncia. 3—3

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    HYPOTHECA-Dá-se qualquer

    quantia sobre hypotheca, a jurorasoavül. Tracta-se & rua da BoaVista n. 51. 10—0

    YOEU DO SAGRADO"CORAÇAÕDE JESUS—Faz-se publico quo asaulas doste estabelecimento ro-

    abrir-se-hio no dia 12 do corrente : ro-ga-se, portanto, aos srs. paes ou còr-respondentes dos alumnos quo solici-tem o regresso destes ao dito collogio.—A DinEcçÃo. 3—1

    ETRAS do Banco de Credito Realde S. Paulo.—Vendom-so a ruaFormosan. 39,—S.Paulo. 5—3

    LUIZ

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    o de 1 As 3 _horas da tarde, no «SalãoFachada», contíguo ao Cafó do Java,rua de Silo Bento 7,r>