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PALAVRA DO COORDENADOR CIENTÍFICO
Em nome da Comissão Organizadora e da Comissão Científica desejamos as boas vindas aos
participantes do III Workshop em Bovinos. Este ano, o evento que começa a se fixar como um evento de
elevado nível científico, procura estimular a participação de um maior número de estudantes e profissionais
tornando a Mostra Científica que nos primeiros anos foi em bovinos em uma Mostra Científica de Buiatria,
permitindo a apresentação e discussão de trabalhos nas áreas de medicina e produção de bovinos, ovinos,
caprinos e bubalinos.
A Comissão Organizadora agradece a todos que enviaram trabalhos, pois acredita ser de suma
importância a divulgação das contribuições tecnológicas e científicas para a sociedade. Novamente todos os
resumos apresentados foram avaliados por dois revisores independentes, o que garante a qualidade dos
trabalhos apresentados. Outro aspecto que certifica a qualidade do evento é o apoio da FAPERGS, o que
também possibilita a comissão organizadora trazer ao evento palestrantes e instrutores de minicursos de
diferentes regiões do país e até do Mercosul. A presença destes pesquisadores também aumenta o nível
crítico da Mostra Científica devido à participação destes como avaliadores in loco dos trabalhos
apresentados. Por outro lado, este evento traz visibilidade aos trabalhos realizados na Unipampa e estimula o
intercâmbio com outras Instituições públicas e privadas da região.
Agradecemos a todos os participantes e em especial aos revisores dos trabalhos e aos demais
colaboradores pela sua inestimável contribuição ao evento.
Desejamos um excelente evento a todos e até 2016.
Uruguaiana, 09 de Abril de 2015 Prof. Dr. Fabio Gallas Leivas
Comissão Científica do I Mostra Científica de Buiatria
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Resistência do carrapato Rhipicephalus microplus aos acaricidas de contato usados na Fronteira
Oeste do Rio Grande do Sul: dados preliminares .................................................................................... 63
Omasite e abomasite necro-hemorrágica por Clostridium perfringens em terneiro ................................... 65
Análise do perfil de bezerros comercializados na Fronteira Oeste do Rio Grande do Sul ........................ 67
Impacto do peso de compra sobre o desempenho de terneiros em recria na bovinocultura de corte ...... 69
Desempenho reprodutivo de borregas e ovelhas das raças Ile de France e Crioula submetidas a
protocolo hormonal curto e longo para sincronização de cios e inseminação artificial em tempo fixo.... 71
Indicadores metabólicos de ovelhas esquiladas no pré-parto e peso dos cordeiros ................................. 73
Proteinemia e globulinemia para avaliar a falha na transferência da imunidade passiva em cordeiros .... 75
Características da infecção pelo vírus do ectima contagioso em ovinos ................................................... 77
Peritonite séptica ovina ............................................................................................................................... 79
Surto de Rhipicephalus microplus em ovinos ............................................................................................. 81
Miíase causada por Lucilia sp. .................................................................................................................... 83
Silagem de mandioca como alternativa alimentar para bovinos ................................................................ 85
Estabilidade aeróbia da silagem de Tifton 85 in natura e com aditivos alimentares .................................. 87
Valor nutricional da silagem de trigo ........................................................................................................... 89
Bromatologia da silagem de triticale ........................................................................................................... 91
Bromatologia da Brachiaria ruziziensis inoculada com Azospirillum sp. .................................................... 93
Utilização do Nutrekit para melhoria do valor nutricional do capim annoni ................................................ 95
ÍNDICE DE AUTORES ......................................................................................................................................... 97
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Considerando las dificultades en el diagnóstico de
las causas de aborto, el primer paso es una
correcta colecta y envío de material al laboratorio.
Lo mejor es enviar el feto entero, la placenta y el
suero de la madre, todos refrigerados. Cuando es
un animal a término, el envío del feto puede ser
facilitado cortando los miembros del mismo y
enviando el cuerpo y cabeza junto con la placenta
y el suero de la madre. El veterinario puede,
también, hacer la necropsia y enviar materiales
(hígado, pulmón, bazo, contenido de abomaso,
suero fetal, suero materno y placenta) refrigerados
y hígado, pulmón, corazón, placenta, sistema
nervioso, músculos esqueléticos fijados en formol
a 10%, además de la descripción de las
alteraciones macroscópicas (Tabla 1).
Durante la necropsia, además de identificar las
posibles lesiones deberá ser determinado el
momento de la muerte del ternero, para establecer
si murió antes del parto (aborto), durante el parto o
inmediatamente después. Lo primero es medir el
feto para determinar la edad aproximada del
mismo (Tabla 2). Los terneros muertos antes del
parto presentan diversos grados de autolisis,
principalmente líquido serohemorrágico en las
cavidades, no tienen aeración pulmonar, que
indica que no respiraron y no presentan coágulos
en los vasos umbilicales, que indica que ya
estaban muertos al nacimiento. Los terneros
muertos durante el parto no tienen autolisis,
pueden tener algún grado de aeración pulmonar,
no tienen coágulos en los vasos umbilicales y
generalmente presentan edemas subcutáneos o
hemorragias en consecuencia del parto. No
presentan señales de haber caminado. Lo
terneros muertos después del parto presentan
aeración pulmonar, tiene coágulos en los vasos
umbilicales y dependiendo del tiempo que
sobrevivieron pueden presentar evidencias de
haber caminado o haberse alimentado. Las
muestras que deben ser colectados durante la
necropsia para realizar los diferentes análisis de
laboratorio se presentan en la Tabla 1.
Siempre debe ser enviado suero materno para
detección de anticuerpos. Si está ocurriendo un
brote de abortos lo más aconsejable es enviar
suero de varias vacas, incluyendo las que
abortaron y si es posible un número igual de
sueros das vacas que no abortaron.
Tabla 1. Muestras necessárias para el diagnóstico de aborto em feto necropsiados*.
Tejido refrigerado Pulmón, hígado Cultivo bacteriano en agar sangre y medios
selectivos en aerobiosis y microaerofilia. Contenido de abomaso Cultivo bacteriano y de Tritrichomona.
Observación directa (campo oscuro) para Campylobacter y Tritrichomona
Riñón o pulmón IFD** para Leptospira spp. Suero fetal (cavidad torácica) Sorologia para Leptospira spp.; Neospora
caninum; BVDV. Tejido fijado en formol
Cerebro, hígado, riñón, pulmón, corazón, músculo esquelético, bazo, timo, abomaso y placenta.
Histopatologia
Timo, pulmón o piel (oreja) Inmuno-histoquímica BVDV Hígado Inmuno-histoquímica HVB-1 Cerebro Inmuno-histoquímica Neospora caninum
*Adaptado: Antoniassi et al. 2007. **IFD: inmunofluorescencia directa; BVDV: Virus de la Diarrea Viral Bovina; IBR: Rinotraqueitis Infecciosa Bovina.
4
Tabla 2. Estimación de la edad de fetos bovinos.
Edad gestacional (meses)
Medida (cm)
3 13-21
4 21-31
5 32-43 6 44-57
7 59-67
8 68-85 9 + 86
Principales causas de abortos en bovinos
Leptospirosis.
La leptospirosis es una causa importante de
abortos en bovinos del Uruguay. Las leptospiras
patógenas se dividen en 13 especies con 24
serogrupos y más de 260 serovares. De los
diferentes serovares de Leptospira hay algunos
que tiene al bovino como huésped de
mantenimiento, que actúa como portador, y otras
en que el bovino es huésped accidental. Las
leptospiras que tienen al bovino como huésped de
mantenimiento son L. borgpetersenii serovar
Hardjobovis y L. interrogans serovar Hardjoprajitno
que, a pesar de pertenecer a especies diferentes,
son difíciles de diferenciar por la prueba de
microaglutinación (MAT). Cuando causada por los
sorovares Hardjo, la leptospirosis se caracteriza
por ser endémica, con transmisión entre bovinos,
con niveles bajos de anticuerpos y muchos
animales eliminando leptospiras en la orina. En los
brotes es frecuente encontrar 30% a 40% de los
animales eliminando leptospiras por la orina.
Cuando lo bovinos son infectados accidentalmente
por un serovar proveniente de otra especie
(Icterohaemorrhagiae, Canicola, Pomona,
Bratislava) los títulos son altos, la enfermedad es
epidémica y no hay transmisión entre bovinos. En
este caso la infección depende de condiciones
ambientales que favorecen la transmisión del
huésped permanente (cerdos, animales silvestres,
ratas) para el huésped accidental (bovino). En
general las infecciones por leptospiras del serovar
Hardjo son más frecuentes que las infecciones por
leptospiras de otras especies.
En las infecciones por serovar Hardjo los signos
clínicos son discretos, pudiendo haber disminución
de la eficiencia reproductiva del rebaño, con
mayor número de servicios por preñez, aumento
del intervalo entre partos y mastitis. Abortos, entre
6 y 9 meses de preñez, y nacimientos de animales
débiles, pueden ocurrir en forma esporádica y
generalmente en vacas infectadas por primera
vez. Algunas vacas pueden parir terneros
infectados normales y presentar retención de
placenta.
En el Uruguay la leptospirosis es la principal causa
de abortos en bovinos. En un trabajo de Easton en
2006 fue responsable por 41% de los 431 fetos
estudiados. En la región este de Uruguay, entre
1988 y 2012, fueron diagnosticados 155 focos de
aborto por leptospirosis en vacas. Los picos de
abortos se presentan en agosto, 45-60 días
después del pico otoñal de la leptospirosis en
terneros, indicando que las vacas se infectaron en
el otoño. En estudios serológicos la mayor
frecuencia de anticuerpos es para el serogrupo
Serjoe (Hardjoprajitno, Hardjobovis, Wolfii)
seguidos por el serovar Pomona. Otros serovares
(Canicola, Bratislava, Grippothiphosa,
Icterohaemorrhagiae) presentan baja frecuencia
de animales reactores.
Para el diagnóstico de aborto por Leptospira
deben considerarse las posibles lesiones del feto
(ictericia principalmente), que son raras, y la
detección del agente por aislamiento, que permite
la identificación de la especie y serotipo, o
inmunofluorescencia y/o PCR, que no permiten la
identificación de la especie y serotipo.
5
Microscopicamente, en algunos fetos, se pueden
observar necrosis tubular y nefritis intersticial, con
presencia de leptospiras si se utilizan coloraciones
especiales. También puede ser determinada la
presencia de anticuerpos en el suero fetal. En las
vacas, el diagnóstico serológico de aborto por
leptospirosis es relativamente fácil cuando es
producido por serovares ajenos al bovino
(Pomona, Icterohaemorrhagiae, Canicola,
Bratislava, Icterohaemorrhagiae) donde se
encuentran títulos iguales o superiores a 800-
1600. La vacunación complica la interpretación de
la serología; considerándose que puede haber
títulos de de 100 a 400 para los serovares
utilizados en las vacunas. Algunos animales,
principalmente los vacunados varias veces,
pueden tener títulos mayores. Por otro lado, la
infección y el aborto por el serovar Harjo exige la
utilización de la serología y de técnicas de
detección de la bacteria (inmunofluorescencia,
PCR, aislamiento), ya que los títulos pueden ser
bajos o mismo negativos, por lo que puede ser
necesario evaluar títulos en varios animales,
abortados y no abortados. Tanto la
inmunoflluorescencia como el PCR permiten
diagnosticar la enfermedad, pero no identifican la
especie y serotipo, por lo que deben siempre ser
acompañadas del test serológico. El aislamiento
es una técnica que identifica el serovar, pero difícil
de ser realizada, pues lleva mucho tiempo y
recursos y es de difícil ejecución. Sin embargo,
actualmente en el Uruguay es imprescindible que
se realice aislamiento y posterior identificación de
la especie y serotipo de leptospira para determinar
los serovares más prevalentes y producir vacunas
con los serovares aislados.
El control de la leptospirosis se basa en tres
puntos: disminución de la exposición, vacunación
y tratamiento de los animales portadores. Para la
disminución de la exposición en caso de
leptospiras de otros huéspedes debe evitarse el
contacto con orina de animales portadores como
ratas y otros roedores. En el caso del serovar
Hardjo en que el portador es el bovino se debe
evitar la introducción a los rebaños de animales
infectados o disminuir la liberación de leptospiras
por la orina mediante el tratamiento con
estreptomicina. Como estas medidas son difíciles
de ejecutar la otra alternativa es la vacunación. En
general se utilizan vacunas con hasta 5 serotipos
que pueden afectar al bovino. El problema de las
vacunas es su baja eficacia para el serovar
Hardjo, que induce poca inmunidad, que es de
origen celular, producida por linfocitos Th1 y
mediada por interferon gama (INF-g) y no esta
correlacionada con el nivel de anticuerpos. La
vacunación disminuye la eliminación de
leptospiras por la orina. La eficiencia de la
vacunación depende del estudio epidemiológico
permanente con aislamiento de los serovares
actuantes para ser incluidos en las vacunas.
Como la inmunidad contra Hardjo es poco
eficiente se recomiendan hasta 3 vacunaciones
anuales en las áreas de alta incidencia de
leptospirosis. En bovinos, vacunas que inducen
producción de anticuerpos pero no inducen una
respuesta de Th1 no protegen contra la
enfermedad, mismo con altos niveles de
anticuerpos.
Brucelosis
En vacas el aborto por brucelosis generalmente
ocurre a partir del sexto mes de gestación. En la
placenta se observa necrosis de los cotiledones y
edema en el área entre los cotiledones. El feto, en
la mayoría de las veces, no presenta alteraciones
macroscópicas, pero cuando presentes se
caracterizan por pequeños nódulos de color
blanquecino en los lóbulos pulmonares.
Microscópicamente estos nódulos se caracterizan
por bronquitis y bronconeumonía supurativa. Otras
6
lesiones del feto que pueden ser observadas
incluyen arteritis necrotizante, especialmente en
vasos pulmonares, áreas focales de necrosis y
formación de granulomas en ganglios linfáticos,
hígado, bazo y riñón. El diagnóstico es realizado
por las lesiones macroscópicas e histológicas y
por el aislamiento e identificación del agente. La
frecuencia y medidas de control de la brucelosis
no serán tratadas en este trabajo por haber sido
tema de varias charlas de las Jornadas de Buiatría
en los últimos años.
Campylobacteriosis
La campilobacteriosis genital bovina causa
infertilidad temporaria y, ocasionalmente, abortos.
Fue diagnosticada por el Dr Stella en el DILAVE
Miguel C. Rubino en el final de la década del 60.
Es causada por Campylobacter fetus subsp.
venerealis y por Campylobacter fetus subsp.
venerealis biotipo intermedius. Otra subespecie,
Campylobacter fetus subsp foetus, ocurre en el
aparato digestivo de bovinos y ovinos y causa,
esporádicamente, abortos; es transmitido por vía
digestiva o fómites, pero eventualmente, puede
ser transmitido por vía venérea siendo encontrado,
también, en el tracto genital y en tejidos fetales de
bovinos. La caracterización de las especies es
realizada mediante pruebas de catalasa,
producción de ácido sulfhídrico e tolerancia a
glicina a 1%.
Campylobacter fetus subsp. venerealis y el biotipo
intermedius se localizan en las pliegues y criptas
de la mucosa del prepucio y pene, donde
encuentran condiciones favorables para
multiplicarse, pero sin causar lesiones
histológicas. La hembra se contamina por la
monta o inseminación artificial con semen o
equipos contaminados. La bacteria causa una
reacción inflamatoria de la mucosa uterina
impidiendo la fijación del óvulo fecundado,
causando mortalidad y reabsorción embrionaria.
Cuarenta a 60 días después de la infección se
inicia la producción de anticuerpos en la vagina y
útero, el agente se elimina y la fertilidad se
restablece después de 3-4 ciclos estrales. En
algunas hembras ocurre la fecundación y la
implantación del óvulo, y entre el 5º y 7º mes de
gestación la bacteria, que está en la vagina, va
para el útero y ocurre aborto.
En el Uruguay un estudio de prevalencia
realizados por Repiso y colaboradores en 2005
encontró un 28% de toros infectados, en 37% de
las propiedades investigadas. En un trabajo de
investigación de las causas de aborto en el
Uruguay, C. foetus fue aislado en 13% de los
casos.
El toro no presenta signos clínicos ni alteraciones
del semen ni de la libido que hagan sospechar la
enfermedad. Toros viejos, con más de 5 años, una
vez infectados pueden tornarse portadores por
toda la vida. La mayoría de los toros jóvenes
adquiere la infección por poco tiempo,
recuperándose espontáneamente. En las hembras
ocurre muerte embrionaria, repetición de celo con
períodos irregulares (mayores de 21 días),
infertilidad temporaria y aumento del intervalo
entre partos. Después de 3-4 meses ocurre
recuperación del endometrio y el animal comienza
a ciclar nuevamente. El aborto es raro, ocurriendo
entre el 5º y el 7º mes de gestación en 3%-5% de
las hembras infectadas. En un rodeo, la entrada
del agente aumenta el índice de retorno al celo.
Cuando un rodeo libre entra en contacto con el
agente, la tasa de preñez disminuye
significativamente en el primer año, haciendo que
el productor prolongue el período de monta.
Generalmente se observan dos picos de parición;
primero ocurre la parición de las hembras que no
fueron contaminadas y después, al final del
período de monta, de las hembras que se
7
infectaron y adquirieron inmunidad. En rodeos no
infectados son necesarios 1,4-1,7 servicios por
preñez, en cuanto que en un rodeo infectado esas
medias pasan para 4-6 servicios. Cuando 40% de
los toros son portadores, difícilmente la tasa de
preñez será superior a 60% en las vaquillonas y
75%-80% en las vacas. Las vaquillonas son
indicadoras del problema debido a la mayor
susceptibilidad al agente, por lo tanto cuando
introducidas en el rodeo presentan signos clínicos
más evidentes que las vacas. Las vacas viejas se
curan o se tornan portadoras manteniendo la
enfermedad en el rodeo.
El diagnóstico es realizado por la epidemiologia e
historia clínica del rodeo y por aislamiento e
identificación del agente. Para el diagnóstico de
laboratorio son utilizados esmegma prepucial,
mucus vaginal y feto recientemente abortado. El
esmegma prepucial puede ser colectado con
pipeta descartable de inseminación artificial,
lavado prepucial o raspador metálico. El material
debe ser colectado de los toros con más de cinco
años y que estén en descanso sexual por, lo
mínimo, 10 días. En hembras el mucus es
colectado con una pipeta de inseminación artificial
ligada a un tubo látex y este a una jeringa. Con
ayuda de un espéculo vaginal es aspirado material
de la vagina. La colecta debe ser hecha próxima al
celo. El material colectado debe ser enviado
inmediatamente al laboratorio, refrigerado. Como
el agente se torna inviable en 4-6 horas se
recomienda la utilización de medios de
transporte. Para el diagnóstico se utiliza el
aislamiento e identificación por técnicas
microbiológicas tradicionales, inmunofluores-
cencia directa, PCR convencional o PCR a tiempo
real. La inmunoflurescencia no identifica la
especie y la técnica de PCR tiene baja
sensibilidad y especificidad para este fin. En
Uruguay están siendo desarrollados protocolos
adecuados para PCR y para la caracterización
genotípica de la bacteria.
Los toros pueden ser tratados con estreptomicina
y penicilina, por vía parenteral y local; entretanto,
los resultados pueden ser insatisfactorios, una vez
que el efecto de antimicrobianos en las criptas
prepuciales es pequeño. Tratamientos
combinados de vacunación y diidroestreptomicina
han sido recomendados con el objetivo de suprimir
o eliminar portadores en centrales de
inseminación artificial. Después del tratamiento,
deben ser realizados 3 diagnósticos negativos,
con intervalo de una semana, para confirmar la
cura del animal. La principal medida de control es
la inseminación artificial con semen
comprobadamente negativo. Los toros infectados
deben ser descartados y substituidos por toros
jóvenes, que son menos susceptibles a la
infección. Las hembras deben quedar en
descanso sexual por 4-5 ciclos.
La vacunación con vacunas que contengan cepas
autóctonas antigénicamente aptas puede ser
utilizada como método preventivo y curativo. El
test de ELISA indirecto puede ser utilizado para
determinar la respuesta inmune sistémica en
bovinos vacunados con C. fetus.
Trichomoniasis
La trichomoniasis bovina, causada por
Tritrichomonas foetus, es una enfermedad con
epidemiologia y signos clínicos semejantes a los
de campylobacteriosis, pero bastante menos
frecuente en el Uruguay. El material debe ser
colectado de la misma forma que para
campylobacteriosis y el diagnóstico se hace por
observación directa en el microscopio o por
aislamiento en cultivos. Para el control, toros
viejos deben ser descartados y substituidos por
toros jóvenes, una vez que se tornan portadores
8
asintomáticos y constituyen un problema en el
control de la infección. El tratamiento de los toros
con aplicación tópica con tripaflavina en la mucosa
prepucial y mucosa peniana presenta resultados
variables. Las hembras deben permanecer en
descanso sexual por, por lo menos, 3 ciclos.
Neosporosis
Neospora caninum que tiene como huésped
definitivo las perros y otros carnívoros ha ido
identificada como causa de aborto en todo el
mundo, incluyendo Uruguay y Brasil. Se
caracteriza por que las vacas presentan una
infección persistente y paren terneros también
infectados de los cuales 80% a 90% no presentan
signos clínicos y por lo tanto van a ser también
persistentemente infectados. Algunos fetos
infectados mueren antes del parto y son abortados
y otros, raramente, pueden nacer con signos
nerviosos. Los abortos son más frecuentes a los
4-6 meses de gestación y fetos muertos antes de
ese período pueden quedar momificados. Afecta
tanto rodeos de carne como de leche y los abortos
ocurren durante todo el año, en vacas y
vaquillonas. En Uruguay hay alta frecuencia de
anticuerpos contra Neospora en bovinos y la
neosporosis fue la segunda causa más frecuente
de abortos afectando 87 (36%) de un total de 431
fetos estudiados por DILAVE entre los años 2002
y 2005.
Los abortos pueden ocurrir de forma endémica,
cuando la transmisión es vertical y más del 5% de
las vacas están infectadas persistentemente, o
epidémica, cuando afecta un alto porcentaje de las
vacas en un periodo corto y posiblemente la
transmisión es horizontal debido a la presencia de
perros, que es el principal huésped definitivo, que
elimina oquistes del parásito en las materias
fecales. Las vacas no desarrollan inmunidad y
por lo contrario hay un riesgo aumentado de
aborto o de tener crías infectadas cuando
aumenta el tiempo de infección.
En el feto difícilmente hay lesiones macroscópicas
(lesiones focales blancas en músculos
esqueléticos). Para el diagnóstico, son
importantes las lesiones histológicas, que
consisten en focos de inflamación no supurativa
en los músculos esqueléticos, miocardio, encéfalo,
hígado, riñón y otros órganos, ocasionalmente con
áreas de necrosis. Quistes de Neospora son
difícilmente observados por lo que debe hacerse
la inmuno-histoquímica para confirmar la infección.
Fetos abortados por otras causas pueden tener
esas lesiones, por lo tanto el diagnóstico es
sugerido solamente cuando hay lesiones difusas
en diversos órganos, principalmente encéfalo y
riñón. El examen serológico ayuda pero no
confirma el diagnóstico, entretanto raramente
vacas abortadas no presentan un alto título. La
serología del suero fetal es importante para el
diagnóstico, pero fetos abortados por neosporosis
pueden no tener títulos. Puede estimarse la
frecuencia de abortos por la comparación de
títulos entre vacas abortadas y no abortadas.
El control puede ser realizado por la eliminación
de las vacas que comprobadamente abortaron por
Neospora o de las serologicamente positivas. No
hay métodos para tratar las vacas y eliminar el
protozoario. Las tentativas para desarrollar una
vacuna eficiente contra neosporosis no han tenido
suceso y la única vacuna que llegó a ser
comercializada (Neoguard®) fue retirada del
mercado por presentar baja eficacia. Es
importante la reducción del contacto con
huéspedes definitivos y eliminar placentas y fetos
del ambiente, así como evitar contaminación de
agua y alimentos por materias fecales de posibles
huéspedes definitivos. Dependiendo de las
condiciones del establecimiento se pueden
9
eliminar los animales seropositivos. Deben ser
adquiridos animales seronegativos.
Diarrea viral bovina
El virus de la diarrea viral bovina (BVDV) cuando
infecta a hembras bovinas preñadas pude causar
abortos, mortalidad embrionaria, malformaciones y
nacimiento de terneros persistentemente
infectados que son los que mantienen el virus en
el rodeo. Por lo menos tres genotipos de BVDV
han sido identificados: BVDV-1, BVDV-2 y tipo
HoBi (HoBi-like, también mencionado como
BVDV-3). BVDV-1 y BVDV-2 circulan en Argentina
y Brasil y el tipo Hobi ha sido reportado en varias
regiones de Brasil. Por estudios serológicos el
BVDV esta difundido en el Uruguay, pues se
encuentra anticuerpos en todos los rodeos con
alta prevalencia. En un trabajo de frecuencia de
las causas de aborto el BVDV fue identificado en
5 (2%) de los 431 abortos estudiados.
El diagnóstico de aborto se realiza por aislamiento
del virus o por inmuno-histoquímica en órganos
del feto, principalmente pulmón, timo o piel de la
oreja. El control puede ser realizado por
vacunación, pero las vacunas deben contener
cepas autóctonas. Es necesario detectar y
eliminar animales persistentemente infectados. La
técnica más adecuada para la detección de
animales persistentemente infectados es el ELISA
de captura de antígenos. Actualmente en Uruguay
es importante que se hagan aislamientos y
tipificación de los virus circulantes para estudiar la
epidemiologia de la enfermedad, desarrollar
métodos de detección de animales
persistentemente infectados y producir vacunas
con los genotipos prevalentes.
Aborto por herpesvirus bovino-1
Este virus causa abortos, conjuntivitis,
rinotraqueitis, balanopostitis, vulvovaginitis,
enfermedad sistémica y encefalitis. Los abortos
ocurren en el último tercio de la preñez y se
caracterizan por presentar necrosis multifocal en
hígado y otros órganos, con presencia de
corpúsculos de inclusión intranucleares. En
Uruguay el HVB-1 fue identificado en 3 (1%) de
los 431 abortos estudiados y se encuentran
anticuerpos para este virus con alta frecuencia en
la mayoría de los rodeos. El diagnóstico se realiza
por el aislamiento del virus o por la observación de
las lesiones características.
Otras causas de aborto
Infecciones por otras bacterias como Salmonella
spp., Trueperella (Arcanobacterium) pyogenes y
Listeria monocytogenes pueden causar abortos y
placentitis. Chlamydophila abortus y Ureaplasma
diversum son otras causas de aborto que no han
sido investigadas en Uruguay. Abortos micóticos,
causados por diferentes hongos, son descriptos
en el trabajo sobre micosis profundas de
rumiantes publicada en estas mismas jornadas.
En Uruguay no hay plantas abortivas descriptas, al
contrario de la región sur del Brasil, donde ocurre
Ateleia glazioviana, una importante planta
abortiva, y de la región sudeste de Brasil donde
Tetrapterys spp causan numerosos abortos. En
Uruguay debe ser investigada la posibilidad de
que ocurran abortos por intoxicación por nitratos y
nitritos, principalmente en pasturas de raigrás y
avena.
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para a síntese do leite. Quanto mais severo é o
BEN, maior é a lipomobilização, podendo ocorrer
uma excessiva produção de corpos cetônicos, o
que predispõe animal a quadros de cetose e
esteatose hepática (Loor et al., 2013).
Durante o periparto a vaca passa por um estado
de imunossupressão, decorrente das alterações
do padrão de consumo alimentar e das alterações
metabólicas (Goff, 1997; Leblanc et al., 2006). Os
AGNE podem atuar como imunossupressores,
pois em concentrações elevadas alteram a
capacidade de proliferação e de produção de
imunoglobulinas e interferon-ɣ pelos linfócitos
(Lacetera et al., 2004), além de alterarem a
viabilidade de células polimorfonucleadas (Scalia
et al., 2006), prejudicando a capacidade do
organismo de combater infecções.
Os AGNE possuem afinidade pelo receptor toll-like
4 (TLR4), que é o mesmo receptor de membrana
lipopolissacarídica de patógenos. Este receptor é
um importante fator que impulsiona o processo
inflamatório (Zhu et al. 2010). Neste estudo
observou-se que ovelhas com maior AGNE,
apresentaram maior expressão do TLR4 com
aumento de interleucinas como, TNF-α, IL-6, IL-8
e IL-18.
Com isso, o status metabólico de
imunossupressão, associado à baixa IMS e à alta
demanda energética predispõe o animal às
“doenças de produção” como cetose,
hipocalcemia, endometrite, deslocamento de
abomaso, retenção de placenta e mastite
(Drackley, 1999; Esposito et al., 2014),
influenciando negativamente a resposta produtiva
a reprodutiva.
Algumas estratégias podem ser adotadas para
prevenir ou minimizar os transtornos decorrentes
do BEN, como: o controle do escore de condição
corporal (ECC), adequado manejo nutricional, uso
de aditivos nutricionais, compostos que melhorem
o status energético e hepatoprotetores (González
& Silva, 2006; Grummer, 2008; ganjkhanlou et al.,
2008; Desnoyers, 2009; Tanha et al. 2011).
A mantença do ECC e um adequado manejo
nutricional são estratégias que podem ser
adotadas visando reduzir a concentração de
AGNE através da diminuição da lipólise
(Grummer, 2008). O uso profilático de compostos
precursores gliconeogênicos, como o
propilenoglicol, pode aumentar a concentração de
propionato no rumem sendo eficaz no
melhoramento do status energético de vacas
leiteiras (González & Silva, 2006).
A suplementação nutricional com produtos como
gordura protegida é utilizada para aumentar a
densidade energética da dieta e melhorar o
desempenho produtivo (Ganjkhanlou et al., 2008).
Da mesma forma a levedura é utilizada para
aumentar a ingestão e a digestibilidade da matéria
orgânica, melhorando também a produção de
leite, a produção de ácidos graxos voláteis e o pH
ruminal (Desnoyers, 2009). Atualmente, o uso de
metionina tem sido estudado, pois, ela interage
com o metabolismo de ácidos graxos de cadeia
longa no fígado, sendo um potente antioxidante
intracelular (MARTINOV et al. 2010; TANHA et al.
2011), sendo um importante hepatoprotetor.
Equilíbrio mineral de vacas leiteiras
Além do desequilíbrio no metabolismo energético,
o metabolismo mineral também é comprometido
durante o período de transição. De uma forma
abrupta, os requerimentos de macrominerais
como fósforo (P), cálcio (Ca) e magnésio (Mg)
14
aumentam, em razão da alta demanda para a
síntese do leite e do colostro (Mulligan & Doherty,
2007; Loor et al, 2013).
Os minerais são considerados nutrientes
fundamentais, pois participam de diversas funções
do organismo como componentes estruturais de
biomoléculas, participação no crescimento e
manutenção de tecidos, atuação como cofatores
enzimáticos, regulação da pressão osmótica e
equilíbrio ácido-básico. Apesar de estes nutrientes
representarem somente cerca de 5% do peso
corporal dos animais, eles têm grande influência
no status produtivo e reprodutivo do rebanho
(Filappi et al, 2005).
Os microminerais como cobre (Cu), zinco (Zn) e
selênio (Se) têm papéis importantes na saúde e
imunidade de vacas leiteiras, pois atuam como
agentes antioxidantes, melhorando a resposta
imune e consequentemente aumentando a
resistência do animal a infecções (Spears &
Weiss, 2008). Estes microminerais têm sido
comumente suplementados na forma de sais
inorgânicos; no entanto, o desenvolvimento de
formas orgânicas podem minimizar o risco de
antagonismo mineral e aumentar a eficiência da
sua absorção (Swecker, 2014).
Os minerais orgânicos geralmente podem estar
complexados com estruturas proteicas, estáveis
no aparelho digestivo e normalmente
caracterizados por uma maior biodisponibilidade
do que os minerais inorgânicos (Henry et al.,
1992,. Wedekind et al., 1992; Formigoni et al.,
1993; Predieri et al., 2005).
Efeitos benéficos foram relatados quando vacas
leiteiras foram suplementadas com microminerais
orgânicos, tendo como consequência melhora na
fertilidade (Uchida et al., 2001), prevenção de
mastite e lesões podais (Nocek et al., 2000;
Siciliano-Jones et al., 2008) e melhora na
performance produtiva (Nocek et al., 2006; Cope
et al., 2009; Formigoni et al., 2011).
Macrominerais
Fósforo
Cerca de 80% do P apresenta-se como
constituinte ósseo, enquanto que os outros 20%
desempenham diferentes funções como
composição dos ácidos nucléicos, essenciais no
crescimento e na diferenciação celular;
composição dos fosfolipídios das membranas
celulares, atuando na permeabilidade e
seletividade de membrana e como fosfato
inorgânico, participando da manutenção do pH
(Underwood, 1981; Cunningham, 2002, Vitti &
Kebreab, 2010). Além disso, ele participa
diretamente do metabolismo energético, atuando
tanto no catabolismo como no anabolismo da
glicose, pois é um dos principais constituintes da
molécula de armazenamento de energia, a
adenosina trifosfato (ATP) (Berg et al., 2006;Hill et
al., 2008).
As concentrações de P no tecido hepático de
vacas leiteiras podem diminuir no início da
lactação, contribuindo desta forma para a redução
da funcionalidade do fígado, podendo ocasionar
um quadro de lipidose hepática (Grünberg et al.,
2009). Neste contexto, torna-se evidente a
importância de buscar alternativas que possam
suprir o déficit energético/mineral no período de
transição. Uma das alternativas é o uso de
compostos à base de fósforo orgânico, como o
butafosfan associado à cianocobalamina, que é
um composto sintético derivado do ácido fosfórico,
constituindo uma fonte de fósforo orgânico e
vitamina B12, que pode ser utilizado para
melhorar a produção de energia celular (Fürll et
al., 2010).
15
A utilização de butafosfan associado à
cianocobalamina no pós-parto de vacas leiteiras
reduz a intensidade do BEN, através da
diminuição das concentrações plasmáticas de
AGNE e BHB, além de provocar um aumento da
produção de leite (Pereira et al., 2013a). Este
composto também diminui a incidência de cetose
sub-clínica durante a primeira semana pós-parto
(Rollin et al., 2010) e reduz a expressão de genes
relacionados à cetogênese e de enzimas
relacionadas à oxidação de ácidos graxos,
indicando uma relação direta do composto com o
metabolismo hepático (Kreipe et al., 2011). Em
ovelhas, além da diminuição dos AGNE, também
foi observado o aumento das concentrações
séricas de glicose, P e IMS (Pereira et al., 2013b).
Cálcio
O Ca está envolvido intracelularmente na
proliferação, diferenciação e motilidade celular, no
controle da contração muscular, secreção
hormonal e metabolismo do glicogênio, além de
atuar como segundo mensageiro e cofator
enzimático (Kimura et al.; 2006).
Extracelularmente, participa do processo de
coagulação sanguínea, adesão celular,
manutenção da integridade dos ossos e regulação
da excitabilidade extracelular (Martinez et al.,
2012).
Normalmente, a deficiência de Ca na vaca leiteira
ocorre quando há aumento súbito de sua
demanda, no período pré-parto, para o
desenvolvimento do terneiro, e no pós-parto para
a lactação (Lean et al., 2006). Devido a esta
deficiência, o organismo ativa mecanismos
homeostásicos que envolvem a ação de três
hormônios: o paratormônio (PTH), o calcitriol e a
calcitonina. Quando esses mecanismos falham, os
animais podem desenvolver manifestações
clínicas nas primeiras 72 horas após o parto (Goff,
2008).
Uma consequência da hipocalcemia é a
diminuição da IMS, o que leva a vários problemas
metabólicos, como, síndrome da vaca caída
(Brozos et al., 2011), retenção de placenta,
prolapso do útero, deslocamento de abomaso
(Chapinal et al., 2011), cetose (Kara, 2013). Além
disso, pode reduzir a capacidade das células do
sistema imune de responder a estímulos,
contribuindo para infecções como a mastite e
metrite (Kimura et al., 2006; Martinez et al., 2012).
Em vacas leiteiras, a hipocalcemia é uma doença
economicamente importante, podendo causar
perdas de quase 2,9 kg/leite/dia, até seis semanas
pós-parto, reduzindo a vida produtiva de uma vaca
em até 3,4 anos (Rajala-Schultz et al., 1999).
Com o aumento da idade da vaca, o risco de o
animal desenvolver hipocalcemia aumenta em 9%,
devido ao aumento do número de lactações
(Degaris & Lean, 2009).
Atualmente existem estratégias que podem reduzir
a incidência de hipocalcemia como dieta aniônica,
dieta deficiente em cálcio e administração de
vitamina D3 no pré-parto e tratamento com cálcio
oral no pós-parto. (Thilsing-Hansen et al., 2002),
aumentando a produção de leite, promovendo a
saúde e melhorando a eficiência reprodutiva do
rebanho (Kara, 2013).
Magnésio
Esse mineral tem importante função no período de
transição, pois sua deficiência faz com que haja
menor secreção de PTH e resistência à interação
do hormônio com seus receptores de membrana,
fazendo com que o organismo não consiga
responder efetivamente a uma queda nos níveis
de cálcio sanguíneo, acentuando um quadro de
hipocalcemia clínica ou subclínica (Goff, 2014).
O Mg pode ser suplementado na dieta na forma
de óxido de magnésio, que além de contribuir para
concentração sérica do mineral, ainda age como
16
tamponante do pH ruminal e intestinal (Oliveira et
al 2003).
Microminerais
Selênio
O Se é um potente antioxidante e sua
suplementação de até 1ppm/dia na dieta de vacas
leiteiras, juntamente com a vitamina E melhora a
imunocompetência do animal devido a um
aumento de produção de imunoglobulinas.
Também aumenta a quantidade de eritrócitos e a
concentração de glutationa peroxidase (GSH-Px)
podendo melhorar a saúde mamária, diminuir a
prevalência de retenção de placenta, metrite,
ovários císticos e edema de úbere (NRC, 2001,
2003; González & Silva, 2003; Cebra et al.,
2003;Weiss, 2003; Mukherjee, 2008).
Dificilmente os animais conseguem suprir as
necessidades de selênio diretamente dos
alimentos que consomem; nesses casos a
suplementação se faz necessária (Gong et al.,
2014). Existem dois principais tipos de
suplementos de selênio: sais minerais inorgânicos,
tais como selenito e o selenato de sódio, e as
formas orgânicas tais como leveduras, em que
selenometionina (SeMet) é a forma predominante.
A utilização do selênio orgânico conjugado à
levedura demonstrou um aumento da atividade
sanguínea de GSH-Px do que o selenito (Weiss &
Hogan, 2005).
Zinco
O Zn é o micromineral mais abundante no meio
intracelular (Pechová et al., 2006) e exerce sua
função em sistemas enzimáticos envolvidos com o
metabolismo dos ácidos nucléicos, síntese de
proteínas e metabolismo de carboidratos (NRC,
2001). É constituinte da anidrase carbônica,
atuando no equilíbrio ácido-base. Além disso,
possui ação antioxidante por fazer parte da
enzima superóxido dismutase (Cortinhas, 2009).
Atua também na reconstrução da queratina
presente no canal do teto (Kinal et al., 2007).
A deficiência de Zn em bovinos não é muito
comum, mas pode ocorrer devido a uma má
absorção intestinal (Tokarnia et al., 2000). Vacas
em lactação suplementadas com Zn orgânico
tiveram uma melhor resposta imune bem como
uma maior produção de leite (Wang et al., 2013) e
redução da contagem de células somáticas
(Pechová et al., 2006).
Cobre
O Cu é um micromineral importante na
constituição de diversas enzimas, como a
citocromo oxidase, necessária para o transporte
de elétrons durante a respiração aeróbica; lisil
oxidase, que catalisa a formação do colágeno e
elastina; ceruloplasmina, que é essencial para
absorção e transporte de ferro, necessário para a
síntese de hemoglobina e superóxido dismutase
(NRC, 2001).
A deficiência de cobre pode se dar de duas
diferentes formas. A primeira ocorre pela
deficiência de cobre na dieta e a segunda quando
existe uma interação entre o cobre e alguns
antagonistas que dificultam a sua absorção
(Phillippo et al., 1987). Os antagonistas mais
amplamente pesquisados incluem o enxofre,
molibdênio e o ferro. A forma secundária é a mais
frequente e economicamente mais importante
(Suttle, 2010).
A suplementação do mineral na sua forma
orgânica, que sofre menos influência de outros
minerais antagonistas, pode reduzir a contagem
de células somáticas no leite (Scaletti et al., 2003),
além de atuar indiretamente reduzindo os índices
17
de mastite, devido ao seu efeito antioxidante
(Cortinhas, 2009).
Considerações finais
Vacas que apresentam um BEN menos acentuado
durante o período de transição podem ser menos
suscetíveis a doenças durante a lactação. Desta
forma, a manutenção do equilíbrio energético e
mineral de vacas leiteiras no período de transição
e durante a lactação são fundamentais para
reduzir os índices de doenças relacionadas à vida
produtiva e reprodutiva nesses animais e com isso
proporcionar uma melhora no bem estar.
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21
Eficiência reprodutiva de gado de corte e fatores relacionados
A eficiência produtiva em fazendas de cria está
diretamente vinculada à produção de bezerros, a
qual é dependente da eficiência reprodutiva do
rebanho. De maneira resumida, a eficiência
reprodutiva pode ser definida como a habilidade
de fazer a vaca se tornar gestante após o parto o
mais rápido e com o menor número de coberturas
possível. A reprodução ineficiente reduz a
produtividade por diminuir o número de bezerros
disponíveis para a produção de carne e para a
reposição das matrizes, além de aumentar os
custos com tratamentos reprodutivos e as
coberturas.
Uma fêmea bovina mantida em condições
favoráveis tem o potencial de produzir um bezerro
por ano, mantendo um intervalo entre partos (IEP)
próximo a 12 meses, considerado ideal
zootecnicamente para o sistema de produção.
Para que possa alcançar esse índice, as vacas
devem conceber até 75 (Bos indicus) ou 85 dias
(Bos taurus) após a parição.
No entanto, vacas criadas a pasto em condições
de pastejo, como é o caso da maior parte do
rebanho brasileiro, possuem alta incidência de
anestro pós-parto, o que resulta em aumento do
intervalo parto-concepção, do IEP e,
consequentemente, redução do desempenho
reprodutivo. No Brasil, estima-se que a média
nacional é próxima a 18/20 meses de IEP. Esses
dados reforçam que o anestro é o principal fator
que interfere no desempenho reprodutivo de
bovinos manejados em condições tropicais.
Outro aspecto que dificulta a obtenção de bons
índices reprodutivos é a baixa eficiência de
detecção de estro observada nas fazendas que
empregam a inseminação artificial (IA). Em grande
parte do Brasil, o emprego dessa biotecnologia
ainda depende da detecção de fêmeas em estro,
limitando consideravelmente o uso dessa
ferramenta reprodutiva. De maneira geral,
programas de IA após detecção de estro
apresentam resultados satisfatórios na taxa de
concepção (número de animais gestantes por IA).
No entanto, a baixa taxa de prenhez (número de
animais gestantes / números de animais aptos à
reprodução) é alcançada devido à baixa taxa de
serviço (número de animais detectados em cio e
inseminados / números de animais aptos à
reprodução), reflexo da baixa eficiência de
detecção de estro.
Os fatores relacionados à ocorrência de anestro
pós-parto, bem como os desafios e problemas
relacionados à detecção de estro serão
brevemente discutidos a seguir.
Anestro pós-parto
Anestro é o estado de inatividade sexual, com
ausência de manifestação de estro e ovulação,
acompanhada de períodos prolongados de
concentrações sanguíneas de progesterona
inferiores a 0,5 ng / mL. Na condição de anestro,
apesar da ocorrência de desenvolvimento folicular,
nenhum dos folículos que inicia o seu crescimento
ovula.
Estima-se que aproximadamente 80% da variação
na fertilidade ocorra devido a fatores ambientais,
dentre os quais mais de 50% estão relacionados à
nutrição. Durante o período pós-parto é comum
que ocorra perda das reservas corporais das
fêmeas, o que pode ser verificado pela diminuição
do escore de condição corporal (ECC). Essa
queda do ECC pode afetar consideravelmente a
eficiência reprodutiva. Ainda, nesse período, a
amamentação e o contato vaca com o bezerro
podem prolongar o período de anestro,
comprometendo ainda mais a eficiência
reprodutiva do rebanho bovino.
22
Dificuldades na observação de estro
Os erros e dificuldades na observação de estro
estão relacionados a fatores fisiológicos e de
manejo. Existem diversas peculiaridades
operacionais relacionadas ao manejo das fêmeas
para a detecção de estro e IA, que podem
comprometer ainda mais a aplicação dessa
atividade em fazendas comercias. Dentre elas
pode-se destacar: (1) a necessidade de rodeios
diários nas primeiras horas da manhã e no final da
tarde, (2) a limitação da aplicação da técnica em
fazendas com grande número de animais (muitos
lotes para serem observados nos mesmos
períodos do dia), (3) a degradação das pastagens
nos piquetes de observação de estro próximos
aos centros de manejo, (4) a baixa previsibilidade
de resultados e (5) a escassez da mão-de-obra
treinada e capacitada.
Em suma, a baixa taxa de ciclicidade das vacas
no período pós-parto somada as dificuldades
operacionais mencionadas resultam
inevitavelmente em baixa taxa de serviço e,
consequentemente, dificultam a aplicação da IA e
provocam a queda da eficiência reprodutiva e
produtiva desses animais.
Uso de biotecnologias para aumentar a eficiência reprodutiva
Perante os desafios de reduzir o IEP e facilitar o
emprego da IA em fazendas comerciais,
biotécnicas voltadas ao reestabelecimento da
ciclicidade pós-parto e à eliminação da
necessidade de observação de estro foram
desenvolvidas e vem sendo aperfeiçoadas nos
últimos anos. Dentre elas, a sincronização da
emergência de onda de crescimento folicular e da
ovulação para a inseminação artificial em tempo
fixo (IATF) merece destaque.
A IATF se baseia na utilização de hormônios
comercialmente disponíveis para mimetizar o ciclo
estral de vacas e novilhas, controlando os eventos
a eles relacionados como a emergência de onda
folicular, crescimento dos folículos e ovulação.
Dessa forma, é possível realizar a IA em
momentos pré-determinados, sem a necessidade
de observação de estro, mesmo em animais em
anestro (que não estão manifestando cio).
Atualmente a técnica de IATF já está bem
estabelecida e os resultados satisfatórios são
inúmeros. Os programas de IATF reduzem o
intervalo parto-concepção e o IEP por possibilitar
que fêmeas com adequada involução uterina
sejam inseminadas logo após o período voluntário
de espera (a partir de 30 dias),
independentemente da ocorrência de estro.
Assim, a taxa de serviço é elevada para 100%.
Além de se obter máxima taxa de serviço, o uso
da IATF reduz o impacto do anestro pós-parto na
eficiência reprodutiva por promover a indução da
ovulação de fêmeas que ainda não estão ciclando
regularmente no início dos protocolos de
sincronização da ovulação. Como consequência,
maiores taxas de prenhez e número de bezerros
nascidos são alcançados e o número de fêmeas
descartadas desnecessariamente é reduzido.
Outra vantagem é a possibilidade de programar os
partos para que ocorram concentrados em
determinadas épocas do ano, de acordo com o
interesse comercial da propriedade. A
programação dos nascimentos, por exemplo, pode
ser feita para as épocas do ano que propiciem o
desmame de produtos mais pesados. Como os
partos são concentrados, lotes homogêneos são
formados, facilitando o manejo dos animais e sua
comercialização.
Alternativas de manejo para emprego da IATF
A IATF pode ser associada de diversas maneiras
aos programas reprodutivos. Algumas alternativas
de manejo reprodutivo no qual a IATF é aplicada
serão descritas para exemplificar como esta
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56,149,3
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Figura 4. Taxa de prenhez à primeira IATF e à ressincronização (segunda IATF) em vacas de corte de diferentes
categorias.
Manejo 4. IATF seguida de ressincronização
anterior ao diagnóstico de gestação com posterior
monta natural
Nessa opção de manejo, propõe-se a utilização de
dois programas de IATF com 32 dias de intervalo
entre as inseminações (Figura 5).
Esse manejo visa à realização de duas IATFs em
tempo reduzido entre inseminações (32 dias), ou
seja, com intervalo inferior a 40 dias como
apresentado na proposta anterior (Figura 3).
Novamente, o programa é iniciado com a
realização da primeira IATF. Vinte e dois dias
após essa IATF todas as fêmea recebem
novamente o tratamento de sincronização (início
do protocolo de ressincronização para a segunda
IATF). No dia da retirada do dispositivo de
progesterona realiza-se o diagnóstico de gestação
por ultrassonografia (30 dias após a 1ª IATF).
Somente as fêmeas não gestantes são
direcionadas para continuar o tratamento da
ressincronização para receberem a segunda IATF
32 dias após a primeira. Após a segunda IATF,
touros de repasse são introduzidos nos lotes na
proporção reduzida 1/40 e mantidos até o final da
estação de monta.
Em um estudo recente observou-se similares
taxas de prenhez à primeira IATF entre animais
que receberam IATF+Monta natural (63,0%,
109/173) ou IATF+IATF(32d)+Monta natural
(68,5%, 122/178), sendo a perda gestacional
também similar entre os grupos: 0,9% e 2,5%,
respectivamente. A taxa de prenhez após a
ressincronização (segunda IATF) foi de 46,4%
(26/56). Desta forma, dos animais que receberam
ressincronização com IATF 32 dias após a
primeira IATF, 80,0% se tornam gestantes por IA,
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27
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Impacto da IATF na eficiência reprodutiva de fêmeas de corte
A eficiência dos programas de IATF citados
anteriormente foi comparada a programas de
observação de estro e IA e de monta natural em
vacas de corte (Sá Filho et al., 2013). Neste
estudo, avaliou-se o efeito de diferentes tipos de
manejo reprodutivo durante a estação monta de
90 dias em vacas Nelore (n = 594). Vacas paridas
há 55 a 70 dias foram direcionadas para um de
quatro tipos de manejo:
1) exposição exclusiva a touros durante toda a
estação de monta (Monta natural); 2) IA 12 horas
após a detecção do estro por 45 dias seguida por
exposição a touro até o final da estação de monta
(Estro/IA + Monta natural); 3) IATF no início da
estação de monta seguida de exposição a touros
de repasse até o final da estação de monta (IATF
+ Monta natural; correspondente ao Manejo 1 do
item anterior); 4) IATF no início da estação de
monta, seguida de IA 12 horas após a detecção
do estro por 45 dias e posterior exposição a touros
de repasse até o final da estação de monta (IATF
+ Estro/IA + Monta natural; correspondente ao
Manejo 2 do item anterior). A IATF resultou em
aproximadamente 53% de prenhez no início da
estação de monta, superior aos grupos de vacas
inseminadas após observação de estro ou
expostas exclusivamente à monta natural. Além
disso, as vacas que receberam IATF
apresentaram maior taxa de prenhez no meio
(69,5% vs 33,8%; 45 dias) e no final (92,3% vs
84,1%; 90 dias) da estação de monta.
Em estudo recente, Pessoa et al., (dados ainda
não publicados) avaliaram a eficiência reprodutiva
de vacas taurinas de corte submetidas a
diferentes manejos durante a estação de outono
no Rio Grande do Sul. Neste estudo o total de 960
vacas paridas foram dividias aleatoriamente
durante o primeiro dia da estação reprodutiva e
mantidas em 4 diferentes pastagens de inverno. 1)
exposição exclusiva a touros durante toda a
estação de monta (Monta natural); 2) IATF no
início da estação de monta seguida de exposição
a touros de repasse até o final da estação de
monta (IATF + Monta natural; correspondente ao
Manejo 1 do item anterior); 3) IATF no início da
estação de monta, seguida de ressincronização
para IATF no Dia 40 e posterior exposição a
touros de repasse até o final da estação de monta
(IATF + R30 + Monta natural; correspondente ao
Manejo 3 do item anterior); e 4) IATF no início da
estação de monta, seguida de ressincronização
para IATF no Dia 32 e posterior exposição a
touros de repasse até o final da estação de monta
(IATF + R22 + Monta natural; correspondente ao
Manejo 4 do item anterior).
Figura 9. Taxa de prenhez acumulativa de vacas de
corte submetidas a diferentes manejos reprodutivos
durante a estação de monta.
Os resultados, mostrados na Tabela 1, são
indicativos que o uso estratégico da IATF promove
melhora na eficiência reprodutiva e no ganho
genético de rebanhos de corte, uma vez que
antecipa a concepção (em aproximadamente 1
mês comparada com a monta natural), aumenta a
taxa de prenhez ao final da estação de monta (ao
redor de 8%) e aumenta o número de vacas
prenhes por IA (emprego de sêmen de touros de
alto valor genético).
28
Tabela 1. Eficiência reprodutiva de vacas taurinas lactantes submetidas a diferentes manejos reprodutivos
durante a estação de monta de outono. Estação de 2013 a 2014.
Monta Natural
IATF + Monta Natural
IATF + R30 + Monta Natural
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Conclusão
Conclui-se que as técnicas para melhorar a
eficiência reprodutiva e o ganho genético dos
rebanhos já estão disponíveis aos produtores e
são fatores determinantes para aumentar a
produtividade e o retorno econômico da pecuária
de corte. A utilização da IATF com
ressincronização como manejo estratégico
aumenta a proporção de animais prenhes na
primeira metade da estação de monta
(possibilitando alcançar intervalo entre partos
próximo a 12 meses: produção de um bezerro
vaca/ano), além de aumentar o número de
bezerros oriundos de IA (intensificando o
melhoramento genético do rebanho). O maior
emprego da IATF com ressincronização favorece
a reposição de matrizes diferenciadas, a maior
padronização dos lotes de bezerros, além de
reduzir a quantidade de touros necessários para o
repasse. Por esses motivos, as biotecnologias da
reprodução estão sendo cada vez mais utilizadas
nas propriedades brasileiras produtoras de carne.
Referências
Baruselli, P. S., J. N. Sales, R. V. Sala, L. M. Vieira, and M. F. Sá Filho. 2012. History, evolution and perspectives of timed artificial insemination programs in Brazil. Animal Reproduction 9: 139-152.
Marques, M. O. et al. 2012. Ressincronização em bovinos de corte. In: 5º Simposio Internacional de Reprodução Animal, Londrina, PR, Brazil. p 82 – 92.
Sá Filho, M. F. et al. 2013. Timed artificial insemination early in the breeding season improves the reproductive performance of suckled beef cows. Theriogenology 79: 625-632.
CURSOS
29
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probe, que é o responsável pela emissão e
captação dos sons de retorno que são enviados
ao processador, gerando as imagens durante o
exame. Os transdutores contêm os cristais
piezoelétricos, que podem ser de quartzo ou
cerâmica e quando submetidos a energia elétrica,
se expandem e contraem, produzindo uma
vibração numa determinada freqüência. Estas
vibrações são transformadas em ondas
mecânicas/sonoras que se direcionam aos tecidos
a serem examinados e nestes sofrem atenuações.
Estes tecidos agem como superfícies refletoras
das ondas sonoras e o som que retorna, o eco, é
captado pelos cristais do transdutor e novamente
transformado em corrente elétrica e em seguida
em forma de pontos de luz no monitor (imagem).
Quanto maior a amplitude do eco retornado ao
transdutor, maior será a intensidade do ponto de
luz. Portanto, quanto mais denso o tecido, maior
será a reflexão e mais clara será a imagem
formada e quanto menor a reflexão mais escura
será a imagem (p. ex. líquidos).
Os transdutores podem ser mecânicos (setoriais)
ou eletrônicos (lineares, convexos e setoriais). O
mais utilizado em reprodução são os lineares, que
possuem cristais dispostos em linhas paralelas e
retas. Ele fornece boa qualidade de imagem,
porém necessita de grande área de contato.
Existem diferentes modos de exibição dos ecos,
como o Modo A, B, M, Doppler, Doppler Colorido,
espectral, de amplitude, 3D e 4D. O Modo B, ou
de brilho ou bidimensional é o mais comum e o
mais utilizado em reprodução animal. A
intensidade de reflexão é dada por um ponto
luminoso no monitor e as diferentes intensidades
de brilho relacionadas com as diversas
ecogenicidades dos tecidos são apresentadas em
escala de cinza. O brilho é proporcional a
intensidade de reflexão.
A terminologia para descrever a aparência dos
tecidos está relacionada com a intensidade e
atenuação da imagem eco tecidual. A
ecogenicidade refere-se à capacidade de
diferentes estruturas em refletir as ondas de
ultrassom, gerando ecos. São utilizados os
prefixos ¨Hipo, Ane ou Hiper¨ a palavra ecoico ou
ecogênico, sendo anecoico/anecogênico uma
imagem escura onde não ocorreu retorno de eco
(líquidos); hipoecoico/hipoecogênico, ecos de
baixo grau resultando numa imagem em diferentes
tons de cinza conforme a densidade dos tecidos e
hipercoico/hiperecogênico refere-se a alta reflexão
de ecos, aparecendo tons brancos e brilhantes
como tecidos mais densos ou gases. O operador
sempre faz a descrição comparando as estruturas
adjacentes e o termo isoecoico/isoecogênico é
utilizado para descrever ecogenicidade
semelhante entre estruturas.
Aplicações da Ultrassonografia
Em reprodução animal, a ultrassonografia tem-se
tornado indispensável, com emprego desde
avaliação ginecológica e andrológica, bem como
no apoio as biotecnologias. Atualmente é
amplamente utilizada como exame complementar
na avaliação clínica reprodutiva e obstétrica. deste
modo tem facilitado diagnósticos ginecológicos de
alterações patológicas nos ovários (p. ex.
agenesias, hipoplasias, cistos), nos ovidutos (p.
ex. cistos, neoplasias), no útero (p. ex.
endometrites, mucometra, piometra), na gestação
(malformações, abortos). O exame
ultrassonográfico possibilita também o controle
reprodutivo de indivíduos e rebanhos por meio de
diagnóstico precoce de prenhez,
acompanhamento da viabilidade ou mortalidade
embrionária/fetal, sexagem fetal, bem como o
acompanhamento do desenvolvimento folicular e
do corpo lúteo em diferentes fases do ciclo estral.
Adicionalmente a ultrassonografia viabilizou a
implantação e aperfeiçoamento de biotécnicas da
33
reprodução como a sincronização de cios e
ovulação, através da geração de conhecimentos
sobre ondas foliculares e a aplicação da técnica
de obtenção de oócitos por aspiração folicular
guiada por ultrassonografia (OPU) para a
produção in vitro de embriões (PIV).
Em bovinos, assim como em equinos, a via de
exame ultrassonográfico do trato reprodutor é a
via transretal, utilizando-se transdutores lineares
com freqüência entre 5 e 8 MHz. Esta via de
abordagem é a mesma do exame ginecológico o
que facilita o exame, assim como o manejo para
realização do exame. A via transvaginal é usada
basicamente para a OPU. As imagens
ultrassonográficas formadas permitem a
visualização dos órgãos e estruturas do aparelho
reprodutor em cortes longitudinais (sagital) ou
transverso. O domínio do conhecimento
anatômico e do ângulo de formação de imagens é
essencial para a correta avaliação. Durante o
exame deve-se conduzir uma detalhada varredura
pelo útero, ovidutos e ovários. A avaliação uterina
é iniciada pela formação de imagem a partir da
cérvix e do corpo do útero, progredindo ao longo
de cada um dos cornos (Fig. 1A). Em princípio,
deve ser investigada a ecogenicidade e ecotextura
da parede e dos fluídos intrauterinos. Os mesmos
quesitos devem ser avaliados nos ovidutos,
entretanto devido às estruturas serem bastante
delgadas requer maior experiência do técnico. No
exame dos ovários é identificado o tamanho dos
ovários e a presença de folículos e corpos lúteos.
As informações colhidas no exame
ultrassonográfico irão auxiliar na determinação do
estágio do ciclo estral, bem como no diagnóstico
de alterações patológicas como endometrites e
distúrbios na gestação. Estas informações
associadas às demais obtidas no exame
ginecológico (histórico, exame retal e vaginal) irá
permitir uma conclusão do exame e auxiliará na
correta tomada de decisão do clínico.
Figura 1. Representação esquemática do exame retal com posicionamento do transdutor (A) e a imagem
gerada do exame do útero via transretal com transdutor de 5MHz (B).
A B
34
O diagnóstico precoce de prenhez é umas das
técnicas mais rotineiras da ultrassonografia em
bovinos. Embora outros métodos de diagnóstico
(p. ex. dosagem hormonal) estejam disponíveis, a
ultrassonografia apresenta superioridade por
propiciar um diagnóstico precoce, seguro e de
baixo custo. Em bovinos, além de ser possível
detectar a prenhez muito precocemente (21 dias
após a fecundação, apesar de ser mais seguro o
exame a partir dos 25 dias) também é possível
avaliar a idade gestacional, o sexo fetal bem como
modificações no útero gravídico observado ao
longo da gestação.
Exame do útero
A avaliação ultrassonográfica uterina inicia-se pela
cérvix, que serve como orientação. Na sequência,
acompanhando o eixo longitudinal, são avaliados
os cornos uterinos direito e esquerdo, em imagens
longitudinais e transversais. O útero não gravídico
e sem alterações se caracteriza por apresentar
uma imagem homogênea e hipoecoica (Fig. 1B).
Se existir a presença de conteúdo líquido, são
visualizadas áreas anecoicas no lúmen uterino.
A gestação em bovinos é identificada pelo
aumento significativo do líquido uterino associado
ao desprendimento do embrião da parede uterina.
O diagnóstico pode ser realizado a partir do 20o ao
25odia gestacional, sendo recomendado que o
exame seja realizado a partir do 28º dia. A partir
do 300 dia a quantidade de líquido nos cornos
uterinos e principalmente no corno gravídico
aumenta consideravelmente e permite melhor
visualização do embrião, como uma área anecoica
delimitada. Nesse momento é possível visualizar
uma estrutura circular, hiperecoica envolvendo o
embrião, o âmnion. A viabilidade do embrião ou
feto pode ser verificada pelo batimento cardíaco,
pela justaposição das membranas fetais e
endométrio e pelas características dos líquidos
fetais. Os batimentos cardíacos podem ser
identificados pela visualização de movimentos
intermitentes no centro do embrião, sendo
possível sua detecção desde os 21 até os 25 dias
de gestação.
Outra importante aplicação da ultrassonografia
durante a gestação é a sexagem fetal, ou seja, a
identificação do sexo do feto. Este exame em
bovinos é realizado através da identificação e
localização do tubérculo genital, estrutura esta que
dará origem ao pênis no macho e ao clitóris na
fêmea. Este exame deve ser realizado a partir dos
54 dias até 100 dias de gestação. O tubérculo
genital é visualizado como uma imagem bi-
lobulada e hiperecoica. A localização nos fetos é
mediana e ventrocaudal, entre os membros
posteriores. A diferença entre os sexos está na
localização, sendo nos machos encontrado na
região umbilical (Fig 2A) e nas fêmeas na região
perineal próximos as vértebras coccígeas (Fig 2B).
As endometrites, piometras e mucometras são as
afecções uterinas mais observadas. As
endometrites são caracterizadas na
ultrassonografia pelo acúmulo de fluídos no lúmen
uterino, com áreas anecoicas com pequenas
partículas ecogênicas (caráter purulento) em
suspensão e turbulência ao movimento, associada
a espessamento da parede uterina. Esta
característica é a diferença para presença de
líquido gestacional ou de estro. Os quadros de
piometra são caracterizados pelo acúmulo de
exsudato mucopurulento em graus variados no
lúmen com grande quantidade de partículas em
suspensão. As mucometras caracterizam-se pelo
acúmulo de líquido sem a contaminação
bacteriana e parede uterina mais delgada.
Figura 2. EInseminaçã
Exame dos
O exame u
correta ide
como folícu
utilização d
conhecimen
folicular e c
Os folículo
fluído folicu
Figura 3. EObserva-se
A
Exame ultrass
o Artificial. A
s Ovários
ultrassonográ
entificação d
ulos e corpo
deste exame
ntos sobre
iclo estral.
os ovarianos
ular são faci
Exame ultras
e presença de
sonográfico
A seta mostra
áfico dos ová
das estrutu
os lúteos (F
e foi possíve
dinâmica d
s, devido à
ilmente iden
ssonográfico
e corpo lúteo
*
+
(via transret
a o tubérculo
ários permite
ras funcion
Fig 3). Com
el gerar mui
do crescime
à presença
ntificados co
dos ovários
o (*) e folícul
35
tal, transduto
o genital no f
e a
nais
m a
itos
nto
de
mo
e
fo
q
fa
c
e
u
a
a
s de uma fê
os (+).
B
or de 5MHz)
feto macho (A
estruturas e
olicular pod
quantidade d
acilmente ide
como uma e
estroma ovar
uma massa
alguns casos
até o 10o dia
mea bovina
*
*
para sexage
A) e no feto f
esféricas a
de ser men
de folículos.
entificado ao
estrutura hi
riano. O corp
compacta e
s com cavida
do ciclo estr
(via transre
em fetal aos
fêmea. (B).
anecoicas.
nsurado, ass
O corpo lúte
os 3 dias apó
poecoica co
po lúteo pod
e bem delim
ade preenchid
ral.
etal, transdut
60 dias apó
O diâmetr
sim como
eo também
ós a ovulação
omparada a
de apresenta
mitada ou em
da por líquid
tor de 5MHz
ós
ro
a
é
o,
ao
ar
m
do
z).
A principal
ultrassonog
Outras alte
podem ser
ultrassonog
estruturas d
maior de 20
Figura 4. EObserva-se
Consideraç
A ultrasson
escala em
em program
e produção
casos pode
capacidade
tratamentos
atividade fo
ou pela ide
a serem s
embrião. Em
essencial
permite a o
com alta
invasiva.
A
alteração ov
grafia é a pre
rações como
diagnosticad
gráfico. Os c
de área circu
0mm e pers
Exame ultras
e presença de
ções finais
ografia tamb
biotecnolog
mas de IATF
o in vitro d
em ser avalia
e dos indiv
s hormonais
olicular (tama
ntificação de
sincronizado
m relação a
para o se
obtenção de
repetibilidad
variana diag
esença de ci
o neoplasias
das com au
cistos são d
ular anecoica
istente por m
ssonográfico
e cisto luteín
bém é utiliza
gias da repr
, transferênc
e embriões
ados com gra
víduos resp
s, seja pela
anho e núme
e corpos lúte
os ou em
a PIV a ultra
eu desenvo
e oócitos de
de e de m
gnosticada p
stos ovarian
s e hipoplas
xílio do exa
definidos co
a com diâme
mais de 7 di
dos ovários
nico (A) e cis
ada em gran
rodução, co
cia de embriõ
(PIV). Nes
ande acuráci
ponderem a
a avaliação
ero de folícul
eos em anim
receptoras
assonografia
lvimento, p
e fêmeas viv
maneira pou
36
pela
nos.
sias
me
mo
etro
as.
E
lu
a
d
p
fl
s de uma fê
to folicular B
nde
mo
ões
stes
a a
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os)
mais
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foi
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vas
uco
A
p
d
m
p
re
fo
a
e
o
g
d
d
ú
m
B
Estes podem
uteínicos/lute
apresentam p
de líquido (Fi
paredes delg
uídos (Fig. 4
mea bovina
B) ambos del
Atualmente
permitem nov
de fêmeas bo
método mais
porém aind
eprodução d
ornece info
arquitetura do
e caracterís
ovários e do
grande parte
da reproduçã
da gestação,
útero e a
momentos do
m ser classif
einizados (Fi
paredes bem
ig. 4A). Os c
gadas e tam
4B).
(via transre
imitados pela
estão dispon
vos estudos
ovinas. A ultr
s recente n
da de po
de fêmeas bo
rmações em
o vascular,
sticas dos
útero. Seu
limitado à
ão, onde se o
, avaliação
tividade ov
o ciclo estral
ficados em f
ig 4). Os cis
m espessas e
cistos folicula
mbém estão
etal, transdut
as setas.
níveis equip
s em relação
rassonografi
na medicina
uca aplica
ovinas. O mé
m tempo r
aspectos he
fluxos sang
emprego a
estudos de
observa o m
da circulaçã
variana em
e na gestaçã
foliculares o
stos luteínico
e são repleto
ares possuem
o repletos d
tor de 5MHz
pamentos qu
o a fertilidad
a Doppler é
a veterinária
bilidade em
étodo Dopple
real sobre
emodinâmico
guíneos do
inda está em
fisiopatologi
monitorament
ão arterial d
m diferente
ão.
ou
os
os
m
de
z).
ue
de
o
a,
m
er
a
os
os
m
ia
to
do
es
37
Referências
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Ginther OJ. Ultrasonic Imaging and Animal Reproduction: Fundamentals. Equiservices Publishing Wisconsin, 1995.
Com o pas
explorações
mais comum
Para enfren
forma diret
leiteiras dev
a detecção
com algum
deve estar
boas forma
algum grau
Neste plano
vacas com
muitos ângu
vacas quan
volta da sal
revisões
retratament
apresentada
do problema
De acordo
deve ser
secagem e
lactação co
dos dedos e
as pinças.
Devem se
encontradas
PROBL
ssar do tem
s leiteiras t
m os problem
ntar estes pr
ta na renta
vemos traçar
, tratamento
m grau de c
balanceado
a preventiva,
de claudicaç
o devemos
m claudicaçã
ulos, que inc
ndo estão em
a de ordena
reprodutiva
to deve esta
a pelo anim
a.
com o pla
feito casq
a abertura
om base na d
e no balanço
er registrada
s nos
LEMAS PO
Médico
mpo e a inte
em se torn
mas podais n
roblemas qu
bilidade das
r um plano e
o e retratame
claudicação.
para avaliar
como as q
ção.
incluir avali
ão em um
clui um mon
m um movim
, na secagem
s. O m
ar relacionad
al e o tempo
no de revis
ueamentos
da oportunid
duração e n
o do peso en
as as lesõ
cascos
ODAIS: PRE
o Veterinário
ensificação d
nado cada v
nestes anima
e impactam
s propriedad
estratégico pa
ento das vac
Este enfoq
tanto as vac
ue apresent
ações para
sistema c
itoramento d
mento de ida
m, e durante
momento
do com a les
o de resoluç
ão de casc
rotineiros
dade durante
no comprime
ntre os talõe
ões que s
durante
38
EVENÇÃO
Batista CP
, MSc. Santa
das
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ais.
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AN
WOR
É O MELH
P
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casqueament
Posteriormen
ornecidas po
as lesões e o
há diferença
de severidad
de dor apr
determina o e
Os técnicos
ocomoção em
= normal, a
eto, e os pa
consumo de m
2= claudicaç
eto, mas ca
diminuição d
mas não há b
3= claudicaçã
arqueado, e
uma redução
e uma diminu
4= claudicaçã
arqueado, e
evidente a d
uma redução
e uma diminu
NAIS DA I MOSTR
RKSHOP EM BOV
HOR TRATA
ndor, RS.
tos preve
nte devemos
or estes dois
os seus resp
na definição
e, mas a um
esentado p
efeito econôm
costumam
m 5 pontos:
a vaca para
assos norma
matéria seca
ção leve, a
aminha com
e 1% da in
baixa na prod
ão média, a
caminha co
o de 3% da
uição de 5%
ão grave, a
caminha com
ificuldade de
o de 7% da
uição de 17%
TRA CIENTÍFICA
VINOS, URUGUA
TAMENTO
entivos e
s usar estas
s eventos pa
pectivos trata
o da lesão ou
ma diferença
por cada v
mico da lesã
classificar
e caminha
ais; não há d
a ou da prod
vaca para c
m o lombo a
gestão da m
dução de leit
a vaca para
m o lombo
ingestão de
na produção
vaca para
m o lombo a
e apoiar um
ingestão de
% na produçã
DE BUIATRIA
AIANA, 2015
curativos
s informaçõe
ara quantifica
amentos. Nã
u do seu gra
a na respost
vaca, o qu
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diminuição d
ução de leite
com o lomb
arqueado; h
matéria seca
te.
com o lomb
arqueado; h
matéria sec
o leiteira.
com o lomb
arqueado, e
m membro; h
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ão
au
ta
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de
bo
do
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bo
há
a,
bo
há
ca
bo
é
há
ca
39
5= claudicação intensa, a vaca para com o lombo
arqueado, e caminha com o lombo arqueado, e o
animal não apoia um membro; há uma redução de
16% da ingestão de matéria seca e uma
diminuição de 36% na produção leiteira.
O primeiro passo no atendimento dos animais
afetados por problemas de cascos deve ser a
identificação da origem do problema que esta
levando a claudicação, após devemos minimizar
as perdas econômicas provocadas pelas lesões
podais nas vacas que demonstram sinais de dor e
redução na produção de leite. Depois devemos
nos dedicar a manejar as lesões identificadas que
necessitam ser tratadas.
As lesões das vacas com um grau de claudicação
4 são fáceis de avaliar a melhora do quadro
clinico, já que podemos usar a redução da
expressão da dor no monitoramento da melhora
da lesão. Já as lesões que não expressam um
linear de dor evidente necessitam de um plano de
tratamento, já que uma lesão que não tem sinais
evidentes poderá causar problemas no futuro se
não tratada de forma correta.
O nível seguinte de um programa de saúde dos
cascos deve ser a intensificação do manejo das
vacas secas, a fim de utilizar o período de
descanso do animal para curar as lesões
podológicas e fazer correções de aprumos nos
dígitos antes da lactação seguinte. Geralmente o
trabalho deve ser dividido em vacas que
apresentam algum grau de claudicação, e vacas
clinicamente normais.
Quando ocorre a secagem da vaca deve se ter em
mãos um resumo do histórico dos seus pés na
lactação vigente. Isto deve incluir lesões
anteriores, um registro recente dos graus de
locomoção, e uma avaliação do valor do animal
para a rentabilidade futura do tambo. Com estes
dados em mãos podemos tomar uma decisão
especifica para cada animal que se encontra
embasada em dados reais da propriedade.
Através destas informações podemos traçar um
calendário de revisões para os animais na
lactação futura que contempla cada vaca de uma
forma individual, de modo que permita não perder
tempo revisando repetidamente vacas que não
necessitam ser revisadas, e dedicar mais tempo
às vacas com maiores problemas podais. Desta
forma podemos adaptar eficientemente um
intervalo entre casqueamentos de acordo com o
caso clinico de cada animal.
40
RESUMOS
AN
WOR
S
NAIS DA I MOSTR
RKSHOP EM BOV
TRA CIENTÍFICA
VINOS, URUGUA
DE BUIATRIA
AIANA, 2015
O AMORT
Laboratór
INTRODUÇ
A seleção
fecundante,
gradientes
momento, a
espermática
estes dano
(iodixanol),
equinos (Sa
técnica de
recuperação
Percoll, utili
MATERIAL
Foram reali
em quatro g
de Percoll 9
centrifugaçã
gradientes;
duas etapa
Percoll.
Os parâme
velocidade
hiperativida
Machado (2
de Duncan
RESULTAD
Os parâmet
VSL e VAP
grupo com
e C1 foram
TECIMENT
P
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ÇÃO
espermática
, e existem
descontínuo
a etapa de
as, diminuind
os foi desen
para o pro
aragusty et a
amortecimen
o (TR) e con
zando o amo
L E MÉTODO
zadas 6 rep
grupos: o co
90, 60 e 30%
ão (Guimarã
(C2) conten
s. O pellet r
tros de mot
média da t
de das célu
2009). Os da
(P<0,05).
DOS E DISC
tros da moti
P; no entanto
CF nas duas
semelhante
TO DURANTBOVINOS
Pavin CUM*,
nologia da R
a é um requ
diferentes
os de Perco
centrifugaçã
do a motilida
nvolvida uma
cessamento
al., 2007) e s
nto para a s
nsequente pr
ortecimento
OS
etições, ond
ntrole (C), se
%, na primeir
ães et al., 20
ndo 150µL de
resultante da
ilidade, velo
trajetória (V
ulas, foram a
ados foram a
USSÃO
lidade obtido
o o número
s centrifugaç
s entre si e s
TE A CENTS NÃO RED
Folchini NP,
Reprodução (
*cecilia_
uisito fundam
métodos de
oll o mais ut
ão presente
ade e taxa d
a técnica de
o do sêmen
suínos (Matá
seleção de e
roteção do io
durante a ce
e 3 palhetas
endo utilizad
ra centrifuga
014); o (C1)
e CF abaixo
a segunda c
cidade curvi
VAP-μm/s), a
avaliados pe
analisados pe
os no SCA n
de esperma
ções (C1-2),
superiores a41
TRIFUGAÇÃDUZ A TAXA
Missio D, M
(Biotech), Un
_machado@
mental para
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tilizado com
nesta técn
de recuperaç
e centrifuga
prévio ao c
ás et al., 200
espermatozó
odixanol, du
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s de sêmen
do o protocol
ção, e 300µ
onde foi ad
do meio de
centrifugação
ilínea (VCL-
amplitude de
elo Sperm C
elo teste de A
não demons
tozoides mó
quando com
ao C2 e C1-2
AN
WOR
ÃO NA SELA DE RECU
Mattos K, Pint
niversidade F
@msn.com
que os esp
fecundação
ercialmente.
ica é respo
ção (Sieme e
ação com a
congelament
07); no entan
ides bovinos
rante a seleç
foram desco
o padrão do
L de meio F
icionado 300
lavagem; e
o foi utilizado
μm/s), veloc
e deslocame
Class Analyz
ANOVA, sen
straram difere
óveis, hiperat
mparado ao c
2 (26; 30; 12
NAIS DA I MOSTR
RKSHOP EM BOV
LEÇÃO DE UPERAÇÃO
to HF, Brum
Federal do P
permatozoid
in vitro (FI
Apesar do
nsável por c
et al., 2003).
morteciment
to, sendo o
nto, não exist
s destinados
ção espermá
ongeladas, h
o laboratório
ERT-TALP p
0µL de Cush
o (C1-2) que
o para a av
cidade linear
ento lateral
zer (SCA). A
ndo as média
ença entre o
tivos e com
controle (Tab
,7 e 11,4%,
TRA CIENTÍFICA
VINOS, URUGUA
ESPERMAO
DS
Pampa, Urugu
es adquiram
IV); sendo o
s avanços o
causar dano
Com intuito
to, utilizando
o protocolo u
tem trabalho
s a FIV. Ava
ática pelo mé
omogeneiza
com 300µL d
para lavagem
hionFluid (C
e recebeu o
valiação espe
r progressiva
da cabeça
A TR foi obt
as comparad
os tratament
maior ALH
b. 1). Em rel
respectivam
DE BUIATRIA
AIANA, 2015
ATOZOIDES
uaiana, RS.
m capacidad
o método d
obtidos até
os às célula
o de ameniza
o um colóid
utilizado par
os utilizando
liar a taxa d
étodo de min
adas e divida
de gradiente
m na segund
F) prévio ao
meio CF na
ermática pós
a (VSL-μm/s
(ALH-μm)
tida conform
das pelo test
tos para VCL
foi inferior n
ação a TR, C
ente) (Fig. 1
S
de
de
o
as
ar
de
ra
a
de
ni
as
es
da
os
as
s-
s),
e
me
te
L,
no
C
).
42
Acredita-se que o decréscimo nos parâmetros da motilidade observada no C1-2, possa ser em decorrência
da presença do CF, em ambas as centrifugações, nos demais grupos o amortecimento não foi capaz de
proteger os espermatozoides, permitindo maior motilidade espermática, diferente do que foi descrito
anteriormente (Stuhtmann et al., 2012, Len et al., 2013). A TR apresentou-se inferior nos tratamentos com CF
na segunda centrifugação (C2 e C1-2), e assim como observado em outros estudos, estes valores têm
relação com a semelhança do pellet com o iodixanol, o que dificulta a manipulação (Len et al., 2013).
Tabela 1. Parâmetros espermáticos obtidos
através do SpermClassAnalys, dos
espermatozoides submetidos a centrifugação com
e sem amortecimento (Cushing).
Parâmetros Tratamento
SCA C C1 C2 C1-2
Móveis (%) 66,4a 54,5ab 54,5ab 42,8bc
Hiper. (%) 24,8 a 13,8ab 13,5ab 7,8bc
ALH (µm) 3,2 a 2,9ab 2,8ab 2,2bc
*Diferença significativa (P<0.05).
Figura 1. Taxa de recuperação espermática dos
espermatozóides selecionados com e sem
amortecimento durante as etapas de
centrifugação.
CONCLUSÃO
O presente estudo demonstrou que o amortecimento na primeira centrifugação não reduziu a taxa de
recuperação espermática; no entanto, não demonstrou uma ação protetora nas variáveis analisadas, sendo
necessária a avaliação de outros parâmetros, tais como a produção de espécies reativas de oxigênio e a
produção de embrião.
REFERÊNCIAS
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OCORDE PR
Lab. de
INTRODUÇ
O incremen
aceitável. N
Atualmente
de natalidad
período pré
durante o p
maneira ge
duração des
por fontes e
estudos mo
maior fertilid
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Hillegass et
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MATERIAL
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Sul, com va
35 e 75 dia
ovulação pa
progesteron
Zoetis, São
estradiol (E
Brasil) e eC
descongela
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RRÊNCIA DRENHEZ EM
Carlot
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período pós-p
eral, objetiva
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dade em fêm
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t al., 2008; S
em vacas z
pasto. O obj
e prenhez po
Bos taurus co
L E MÉTODO
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articularmente
30 e 60 dias
a emergênci
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legre, Brasil)
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TRA CIENTÍFICA
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progesterona (D9) e no momento da IATF (D11). A taxa de prenhez por IA foi calculada pelo número de
fêmeas gestantes após IA dividido pelo número de fêmeas inseminadas. O diagnostico de gestação foi
realizado por ultrassonografia aos 30 dias após a IATF. Os dados foram analisados pelo procedimento
GLIMMIX do SAS, utilizando Anova (dados contínuos) ou regressão logística (dados binomiais).
RESULTADOS E DISCUSSÃO
A taxa geral de ocorrência de estro foi de 67,0% (647/966). As vacas que apresentaram estro tiveram maior
folículo (11,3±0,1 mm vs. 9,8±0,1 mm, P<0,001) no dia 9 e dia 11 (14,7±0,2 mm vs. 13,0±0,2 mm; P<0,0001)
em comparação com as vacas que não apresentaram estro, respectivamente. Ainda, houve diferença no
crescimento do folículo dominante no período entre o dia 9 e o dia 11, entre vacas que apresentaram
(1,7±0,1 mm/dia) e vacas que não apresentaram estro (1,6±0,1 mm/dia; P=0,03). A P/IA aos 30 dias após
IATF foi superior (P<0,001) nas vacas que apresentaram estro (48,5%; 314/647) quando comparada àquelas
que não apresentaram estro (24,8%; 79/319).
Os dados obtidos mostram que a ocorrência de estro é um sinalizador de melhor resposta ovariana e maior
probabilidade de prenhez em vacas taurinas de corte submetidas a programas de sincronização de ovulação
para IATF. Os dados da dinâmica folicular indicam que vacas que expressam estro apresentam um folículo
maior no dia da retirada do dispositivo e no momento da IATF. Dados semelhantes já foram relatados em
vacas sincronizadas com progesterona e estradiol em estudos em Bos indicus (Sá Filho et al., 2011). Ainda,
dados semelhantes foram relatados por Ribeiro Filho et al. (2013) que descrevem que a presença de um
folículo de maior diâmetro no momento da inseminação é um indicador de melhor resposta ovariana e taxa
de concepção de fêmeas Bos indicus submetidas a programas de IATF.
CONCLUSÃO
Conclui-se que a ocorrência de estro em vacas Bos taurus lactantes e mantidas a pasto quando submetidas
a programas da sincronização de ovulação demonstram que, o estro afeta positivamente a probabilidade de
concepção após a IATF, ainda apresentam maior folículo dominante no momento da retirada do dispositivo
de progesterona e na IATF.
REFERÊNCIAS
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Sá Filho M.F., Santos, J.E.P., Ferreira, R.M. et al. 2011. Importance of estrus on pregnancy per insemination in suckled Bos indicus cows submitted to estradiol/progesterone-based timed insemination protocols. Theriogenology. 76: 455-463.
DESSUBM
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dia 10). Para a inseminação foi utilizado sêmen de 3 touros. O repasse com touros (4%) teve início 16 dias
após o último dia de inseminação (dia 10) perdurando por 52 dias. O diagnóstico de prenhez para avaliar o
resultado da IAETF foi realizado por ultrassonografia transretal (Aloka 500 com transdutor linear de 5MHz),
38 dias após o último dia de inseminação (dia 10). A segunda ultrassonografia foi feita 37 após o término do
entoure (repasse com touros). Os dados foram ingressados a uma tabela de contingência e as frequências
contrastadas pelo teste de Qui-quadrado; quando a frequência da célula foi inferior a 5 usou-se o teste Fisher
com um nível de significância de 5%, utilizando o Software IBM SPSS 19.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Os resultados de prenhez dos diferentes grupos estão demonstrados na Tab.1. Vacas multíparas apresentam
maior (P<0,05) desempenho reprodutivo que novilhas e vacas primíparas quando submetidas à IAETF. Duas
novilhas e duas vacas primíparas não foram encontradas para ultrassonografia no segundo diagnóstico de
prenhez. O percentual de prenhez cumulativo (IAETF + repasse com touros) foi de 100% para as três
categorias avaliadas. Este resultado está de acordo com os obtidos por Bastos (dados não publicados), onde
o percentual cumulativo de prenhez cumulativo da IAETF e repasse com touros, invariavelmente, foi superior
a 94%.
Tabela 1. Percentuais de cio e prenhez de novilhas, vacas primíparas e vacas multíparas com cria ao pé,
submetidas ao protocolo hormonal de inseminação artificial com detecção de estro e em tempo fixo (IAETF).
a,b,c Médias seguidas de letras diferentes na mesma coluna diferem (p<0,05).
CONCLUSÃO
O protocolo de IAETF pode ser aplicado com resultados satisfatórios nas três categorias de fêmeas bovinas
avaliadas. Vacas multíparas com cria ao pé apresentam melhor desempenho reprodutivo, seguido das
novilhas e vacas primíparas com cria ao pé, quando submetidas à IAETF.
REFERÊNCIAS
Bastos, G.M., Brenner R.H., Willke,F.W. et al. 2004. Hormonal induction of ovulation and artificial insemination in suckled beef cows under nutritional stress. Theriogenology. 62:847-853.
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Souza Neto, R.L., Dias, M.M., Velho, F.A. et al. 2009. Sincronização de estros para IATF associado ao desmame temporário ou antecipado em vacas de corte. Ciência Animal Brasileira. 10:899-908.
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Total 88 46 (52,3) 35 (76,1) 30 (71,4) 65 (73,9)
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afirmam que existem vários protocolos hormonais que resultam em 50 a 60% de prenhez das vacas
(Baruselli et al., 2004). Vale ressaltar que os dados obtidos nessa pesquisa não se utilizaram de repasse com
touros ou de uma nova inseminação artificial, ferramentas que alavancariam esses números. Essa resposta
positiva pode ser explicada pelo tempo do tratamento com o pessário e pela aplicação de prostaglandina e
não somente pela aplicação de hormônios após a retirada dos pessários (Cavalieri et al., 2004).
Quanto aos valores dos tratamentos, o BE que foi reduzido em 1,5 mL no segundo grupo gerou uma
economia ao produtor de 0,32 reais por animal (Tab.2). A princípio esse valor representa ser baixo, mas
quando trabalharmos com um número maior de matrizes o valor pode se tornar significativo, com isso,
estima-se que o proprietário pudesse reduzir o número de touros envolvidos na estação de monta diminuindo
seus custos e gastos na estrutura da propriedade com alojamento animal, despesas sanitárias, nutrição, etc.
Tabela 1. Protocolos de IATF utilizados nos G1 e G2.
Dias de IATF G1 G2 Dia 0 2mL de BE + Disp. Progest. CIDR-b 1 mL de BE + Disp. Progest. CIDR-b Dia 8 Dia 9
Retirar disp. + PGF2α 1mL de BE
Retirar disp. + PGF2α 0,5 mL de BE
Dia 10 Inseminação Inseminação
Tabela 2. Comparação de gastos com BE entre os tratamentos.
*Custo de BE por grupo/ **Custo para inseminar 100 vacas
CONCLUSÃO
Desta forma, conclui-se que a utilização de metade das doses de BE recomendadas no protocolo 4 manejos
mostrou-se eficiente na taxa de prenhez, uma vez que pode ser utilizada sem comprometer
significativamente os índices de gestação. A redução nos custos também é notável, recomenda-se novos
estudos com maior número de matrizes para corroborar os resultados encontrados neste estudo.
REFERÊNCIAS
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Os dados de peso foram analisados por ANDEVA de duas vias (grupo e tempo). Os dados de freqüência
foram contrastados pelo teste de Qui-quadrado, com nível de significância de 5% (Software IBM SPSS 19).
RESULTADOS E DISCUSSÃO
A análise bromatológica demonstrou teores de matéria seca (MS) de 28,72%, fibra em detergente neutro de
58,55% e proteína bruta de 9,27%. Os resultados de ganho de peso estão demonstrados na Tab. 1 e os
percentuais de cio e prenhez na Tab. 2. Não houve diferença significativa (P>0,05) no ganho de peso e na
taxa de cio e prenhez entre os grupos. Uma das mais importantes funções do fósforo é ser cofator de
enzimas, cuja função é atuar nas reações metabólicas que somente ocorrem com níveis adequados de
carboidratos, lipídios e proteínas. Portanto, animais que recebem dietas deficientes ou desbalanceadas não
se beneficiam da suplementação com fósforo (Malafaia et al., 2014; Timm, 2001). Pode-se atribuir que os
animais perderam peso e não responderam a suplementação com Fosfosal®, por permanecerem em
pastagens deficientes em disponibilidade de MS, energia e proteína.
Tabela 1. Peso, condição corporal, e ganho médio diário de peso de novilhas Angus manejadas em campo
nativo e que receberam ou não Fosfosal® injetável.
GrupoVariáveis Fosfosal Controle Media N de animais 83 79 Media de CC 2,40 2,41 2,405 Peso médio (Dia 0) 290,90 292,45 291,675 Peso médio dia (Dia 23) 302,92 303,87 303,395 Diferença de peso (1) 12,02 11,41 11,715 Ganho médio de peso (1) 0,5227 0,4964 0,510 Peso médio (Dia 38) 300,53 302,49 301,510 Diferença de peso (2) -2,397 -1,3797 -1,888 Ganho médio de peso (2) -0,1498 -0,0862 -0,118 Peso médio (Dia 74) 322,32 327,66 324,990 Diferença de peso (3) 24,58 25,07 24,825 Ganho médio de peso (3) 0,7022 0,7164 0,709
Médias na mesma linha não diferem (P>0,05).
Parâmetros Reprodutivos
Grupo N° Total de Novilhas
N° Cio (%)
N° Prenhez (%)
Fosfosal 83 48 (57,8) 24 (50,0) Controle 79 42 (53,2) 23 (54,8) Total (Média) 162 90 (55,5) 47 (52,2)
Médias na mesma coluna não diferem (P>0,05).
CONCLUSÃO
A aplicação de Fosfosal® nas condições do presente estudo não incrementou o ganho de peso e os
percentuais de cio e prenhez de novilhas Angus manejadas em campo nativo.
REFERÊNCIAS
Malafaia, P., Costa, R.M., Brito, M.F. et al. 2014. Equívocos arraigados no meio pecuário sobre deficiências e suplementação minerais em bovinos no Brasil. Pesq. Vet. Bras. 34:244-249.
Timm, C.D. Carências Minerais. 2001. p. 301-309. In: Riet-Correa, F., Schild, A.L., Méndez, M.C. et al. Doenças de Ruminantes e Equídeos. 3ªEd. Varela, São Paulo.
Tokarnia C.H., Döbereiner, J., Moraes, S.S. et al. 1999. Deficiências e desequilíbrios minerais em bovinos e ovinos: revisão dos estudos realizados no Brasil de 1981 a 1987. Pesq. Vet. Bras. 19:47-62.
Tabela 2. Percentuais de cio e prenhez de
novilhas Angus manejadas em campo nativo e
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de Fosfosal®.
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52
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consumo voluntário da forragem (Noller et al., 1997). Na PB a forragem do campo nativo melhorado superou
mais de 50% a forragem do campo nativo e em 13% o sorgo forrageiro, atingindo um valor médio de 16,78%,
devido à adubação e a amostragem realizada na fase de rebrota. Considerando os valores citados, o uso do
campo nativo melhorado exclusivo supre as necessidades proteicas de rebanhos com média produção,
enquanto a pastagens de sorgo pode representar quase a totalidade da dieta, no uso do campo nativo é
obrigatório o uso de suplementação. Dentre os coprodutos do arroz, há grande utilização do resíduo de arroz
e o farelo de arroz na alimentação do rebanho leiteiro no município.
O resíduo de arroz, é constituído da mistura de resíduos da pré-limpeza e extração da casca, enquanto o
farelo de arroz é oriundo do beneficiamento do grão. Os teores de FDN, FDA e PB para o resíduo de arroz e
farelo de arroz são respectivamente, 23,71%; 15,16%; 8,09% e 37,83%; 24,41%; 12,3%. Níveis semelhantes
de PB para o resíduo de arroz relatado por Marcato et al (2003) na região, foram entre 7,42 à 13,93%. Essa
grande utilização desses coprodutos nas propriedades familiares deve-se ao baixo custo de aquisição desses
subprodutos, se tratando que o município de Uruguaiana/RS é o maior produtor de arroz do estado (IBGE
2013). Entretanto, estes alimentos quando utilizados como única fonte concentrada na dieta, não permitem
aos animais alcançarem satisfatórias produções, pois os mesmos apresentam baixos teores de PB e altos
teores de lignina (6,77 e 11,18% respectivamente) constituintes nutricionais que afetam a digestibilidade dos
alimentos.
Tabela 1. Produção de matéria seca (kg/ha) e composição bromatológica (média+DP) dos alimentos
utilizados na alimentação do rebanho leiteiro de pequenas propriedades familiares na primavera. Alimento Nº PMS** MM MO FDN FDA LIG CEL HEMI FB PB
Campo Nativo 6 1095 10,6±1,90 89,4±1,90 71,9±1,06 47,4±2,38 10,5±1,54 37,0±1,25 24,5±3,06 30,7±1,64 8,43±0,57
CN melhorado* 4 3362 9,15±0,58 92,3±0,86 70,8±1,31 45,1±0,92 13,8±0,29 31,3±0,90 25,7±1,57 26,2±0,34 16,8±0,34
Sorgo forrageiro 4 5769 6,97±0,12 93,0±0,12 64,6±3,72 40,4±0,74 8,9±0,62 31,5±0,47 24,2±3,05 25,0±0,33 14,6±0,33
Resíduo arroz 2 - 5,24±0,06 87,5±0,00 23,7±2,71 15,2±0,05 6,8±0,12 8,4±0,17 8,6±2,65 7,64±0,09 8,09±0,19
Farelo arroz 4 - 11,1±0,83 91,9±0,91 37,8±4,09 24,4±3,76 11,2±0,56 13,2±3,21 13,4±0,47 15,8±2,56 12,3±1,03
*Campo nativo; ** Produção de matéria seca (kg/ha); MM: Matéria mineral; MO: Matéria orgânica; FDN: Fibra em detergente neutro; FDA: Fibra em detergente ácido; LIG: Lignina; CEL: Celulose; HEMI: Hemicelulose; FB: Fibra Bruta; PB: Proteína bruta.
CONCLUSÃO
A composição bromatológica dos alimentos fornecidos ao rebanho leiteiro evidenciou altos teores de
carboidratos estruturais e baixos teores de PB, incapazes de assegurar boa produção leiteira.
REFERÊNCIAS
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Marcato S.M., Stefani R.C., Pötter L. et al. 2003. Efeito da utilização de resíduos de arroz no desempenho de coelhos na fase de crescimento. Revista da FZVA. 10:203-211.
Mertens, D.R. 1994. Regulation of forage intake. p.450-493. In: FAHEY JR, G.R. Digestibility in vitro, haymaking. American Society of Agronomy.
Noller, C.H.; Nascimento Jr., D.; Queiroz, D.S. Exigências nutricionais de animais em pastejo. Piracicaba, Fundação de Estudos Agrários "Luiz de Queiroz", 1997. p.319-352.
Silva, D.J.; Queiroz, A.C. 2002. Análise de alimentos (métodos químicos e biológicos). 3ª Ed. Editora UFV, Viçosa, MG, 235p.
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54
Em um estudo feito por Souza (2006) com um rebanho sob o sistema de Free-Stall observou-se uma
incidência de 55% de casos de claudicação nos animais, sendo a perda média de produção 9,3 kg de leite
diariamente por animal acometido, totalizando uma redução de 511,5 Kg de leite/vaca/dia devido a problemas
podais (Souza, 2006). A maior incidência obtida por Souza (2006) pode ser justificada, pois vacas que
permanecem em superfícies de concreto apresentam maior desgaste de casco comparadas às vacas criadas
em sistemas de pastoreio.
De acordo com Cook et al. (2008) o deslocamento dos animais das pastagens ao ambiente de ordenha torna-
se um agravante para o aparecimento de distúrbios nos cascos. Tal afirmação corrobora com o presente
estudo, no qual os animais percorrem 3 km/dia até a chegada na sala de ordenha que, aliado às condições
climáticas da região, são fatores predisponentes ao surgimento dessas enfermidades. A alta prevalência de
vacas com alterações locomotoras poderia estar associada às características ambientais da região, que
possui altos índices pluviométricos, fazendo com que os animais permaneçam em locais úmidos e
alagadiços durante a maior parte do ano. Este fato, associado ao sistema de manejo semi extensivo, no qual
os animais percorrem grandes distâncias, acarretam em uma ação mecânica e traumática de grande
importância como causas de claudicação em bovinos (Chesterton, 2004).
Perdas em produção por EL
Nº de animais (%)
Perdas L/dia
Perdas L/mês
Perdas R$/mês
Escore 0 - 57,10% 0 0 0 Escore 1 2% 27,10% 113,5 3405 3405,0 Escore 2 5% 12,40% 129,9 3898,8 3898,8 Escore 3 17% 3,30% 120,1 3604,7 3604,7 Escore 4 36% 0,10% 8,2 246,2 246,2 Total - 100% 371,7 11154,7 11154,7
CONCLUSÃO
Afecções que afetam o sistema locomotor causam grandes prejuízos na pecuária leiteira, sendo o escore de
locomoção um método de avaliação importante na verificação da saúde desse sistema e na estimativa de
prejuízos causados por problemas ortopédicos.
REFERÊNCIAS
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Tabela 1. Perdas estimadas na
produção láctea em vacas leiteiras
de acordo com o escore de
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56
A vaca que enfrenta estresse térmico em meses com temperaturas elevadas deixa de produzir 135 litros de
leite por ano em comparação com a vaca não estressada. Sendo considerado o rebanho de 1.000 vacas, por
ano esta propriedade deixa de produzir 135.000 litros de leite somente em função do estresse térmico. Isso
resulta em um prejuízo médio anual de R$ 118.800,00, considerando o litro do leite pago pela indústria de R$
0,88, conforme a Tabela 1. Segundo Silva (2011), o estresse térmico brando pode gerar queda na produção
de leite de até 4,5% em vacas da raça Holandês. Considerando a produção média do rebanho nos meses
mais quentes do ano e relacionando com a redução citada pela literatura, cada vaca deste rebanho deixa de
produzir aproximadamente um litro de leite por dia.
Tabela 1. Perdas estimadas na produção de leite por estresse térmico da propriedade.
Litros de leite/vaca/ano
Litros de leite/1.000 vacas/ano
Perdas/vaca/ano Perdas/1.000 vacas/ano
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Segundo Her et al. (1988) as perdas em produção podem chegar de 5% a 10% além da interferência direta
na contagem de células somáticas, sólidos no leite e detecção de cio, principalmente. Esse mesmo autor
ainda cita que os prejuízos nos Estados Unidos podem chegar a cerca de 1,5 bilhões de dólares,
caracterizando assim a relevância do controle do calor nos sistemas de produção leiteira.
Para a máxima expressão de seu potencial genético, vacas da raça Holandês requerem temperaturas
ambientais entre 5 e 18 ºC, porém temperaturas acima deste intervalo são facilmente verificadas na maioria
das regiões do Brasil durante boa parte do ano (Morais et al., 2008). Na cidade de Rio Grande, no estado do
Rio Grande do Sul, a temperatura média ambiental nos meses mais quentes é de 23,5 °C, determinando
médias acima da faixa de conforto térmico das vacas de raças europeias durante, pelo menos, cinco meses
no ano.
CONCLUSÃO
Os impactos econômicos do estresse térmico são de grande relevância na gestão da propriedade leiteira,
conforme demonstrado no presente trabalho, todavia necessitam de conhecimento e acompanhamento
desses animais para referida constatação e implementação de métodos que diminuam esses prejuízos.
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eventos clínicos, comparadas com as vacas sem eventos (P>0,05; Tab 1). A totalidade (100%) das vacas
que cursaram com hipocalcemia puerperal, cetose ou 2 eventos clínicos apresentaram EER abaixo do
considerado adequado. Similar, 83,3% das vacas com metrite apresentaram EER abaixo do adequado;
porcentagem superior a das vacas sem eventos clínicos (60,3%; P<0,05; Tab 1). Estes resultados indicam
que o baixo EER está associado com a ocorrência de doenças clínicas em vacas leiteiras. Colaborando com
estes resultados, vários estudos relacionaram a baixa IMS com a ocorrência de doenças do período de
transição (Goff, 1999; Roche et al., 2013). Por outro lado, os baixos EER nas vacas que cursaram com
hipocalcemia puerperal indicam que as mesmas não restabelecem o consumo adequado de alimentos no
pós-parto, conforme indicado por Goff (1999). A pesar, deste estudo contar com um número baixo de
animais, os dados preliminares indicam que a avaliação do EER durante o período de transição pode ser
uma ferramenta prática e rápida de monitoramento da saúde do rebanho, auxiliando na detecção de doenças
como metrite e cetose, assim como de manifestações de vários transtornos clínicos concomitantes.
Tabela 1. Ocorrência de eventos clínicos, valores médios (± EPM) e porcentagem de vacas com escore de
enchimento ruminal (EER) adequado no período pós-parto.
Doença Ocorrência (%) EER (1-5) EER adequado (% vacas)
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Hipocalcemia 1,9 1,8 ± 0,24abc 0 c
2 eventos clínicos 1,9 1,5 ± 0,22c 0 c
P - <0,001 0,008 a, b, c indicam diferenças entre doenças (P<0,05).
CONCLUSÃO
Vacas com transtornos clínicos durante as primeiras três semanas pós-parto apresentam um escore de
enchimento ruminal baixo.
REFERÊNCIAS
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a contagem total de leucócitos (P<0,05; r=0,61), assim como com a contagem absoluta de PMN mais
monócitos (P<0,05; r=0,46). Entretanto o teste estimativo não se associou com a contagem absoluta de
linfócitos (P>0,05; r=0,23) (Fig. 1). Os valores dos leucócitos totais, assim como a contagem absoluta de
PMN mais monócitos, foram maiores na reação muito intensa, e inferiores nas reações leve e moderada do
Leucotest (P>0,05; Tab. 1), entretanto não foram observadas diferenças na contagem dos leucócitos na
reação intensa do Leucotest, que apresentou valores similares ao das outras intensidades (P>0,05). Este fato
pode ser atribuído a que 13 das amostras com leucocitose estavam associadas à linfocitose, considerada
fisiológica em animais jovens (Wittwer et al., 2012), e a que não se observou correlação entre a intensidade
da reação do Leucotest com a contagem de linfócitos (P>0,05; Fig.1). O Leucotest foi capaz de predizer a
ocorrência de leucocitose nas amostras (área abaixo da curva=: 0,78; P>0,05). O ponto de corte de máxima
Se e Es foi > reação intensa (Se= 64%, Es: 80%). Os resultados preliminares indicam que o Leucotest pode
ser uma ferramenta diagnóstica para o clínico, porém é necessário validar o teste com maior número de
amostras, especialmente provenientes de animais adultos.
Tabela 1. Valores médios (± EPM, μL) da contagem absoluta de leucócitos nas quatro intensidades de
reação do Leucotest.
N Leucócitos totais PMN + Monócitos Linfócitos Leve 2 4.800 ± 400b 1.580 ± 84bc 3.220 ± 2.965 Moderada 9 7.822 ± 1.177b 3.635 ± 782b 4.206 ± 1.398 Intensa 8 11.400 ± 1.688ab 2.940 ± 501b 8.453 ± 1.483 Muito Intensa 16 14.444 ± 1.183a 8.041 ± 1.446a 6.419 ± 1.048 P 0,0022 0,0302 0,1684
Letras diferentes indicam diferenças entre intensidades de reação numa mesma coluna, P<0,05.
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PMNs + Monócitos (r:0,46; P<0,006)Linfócitos (r:0,23; P>0,05)
Negativa Leve Moderada Intensa Muito Intensa
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Contagem
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CONCLUSÃO
O teste estimativo rápido para contagem de leucócitos esta correlacionado com a contagem de leucócitos,
sendo capaz de identificar a ocorrência de leucocitose em bovinos quando a reação é > a intensa.
REFERÊNCIAS
Thrall M.A. 2006. Hematologia e Bioquímica clínica veterinária. 1ª Ed. Roca, São Paulo. 592 p. Wittwer, F. 2012. Manual de Patología Clínica Veterinaria. 2ª Ed. América, Valdivia.
Figura 1. Curva de regressão e análise de
correlação entre as intensidades de reação
do Leucotest e os valores dos leucócitos em
amostras de bovinos.
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Em agosto de 2013, foi realizado exames em todo rebanho, dentre estes 12 animais apresentaram-se
positivos e 5 animais inconclusivos. Após 60 dias foram feitos os retestes onde dos 5 animais anteriormente
negativos, 4 foram positivos para a enfermidade. Em maio de 2014, foram diagnosticados mais 5 animais. A
tuberculose bovina é uma zoonose de evolução crônica e efeito debilitante, causada pelo Mycobacterium
bovis (Pinto, 2003). Segundo Smith (2006), os sinais clínicos da infecção por M. bovis são muito
inespecíficos e a enfermidade é caracterizada pela formação de lesão do tipo granulomatoso, de aspecto
nodular, denominada “tubérculo”. A transmissão natural entre os bovinos acontece de maneira direta ou
indireta, assim como no homem. Os métodos de criação também interferem na transmissão principalmente
em bovinos de leite, pelo contato direto entre os animais, tanto no momento da ordenha, como nos meses de
estabulamento durante o inverno (Castro et al., 2009). Na propriedade, acredita-se que a enfermidade teve
como origem a introdução de animais sem controle algum do manejo sanitário. Segundo dados da
propriedade, há seis anos os animais estavam sem exames de tuberculose e brucelose, corroborando com
Souza et al. (1999) que afirma que a introdução da tuberculose em um rebanho acontece principalmente
pela aquisição de animais infectados, propagando-se entre os outros animais dentro do rebanho,
independentemente de sexo, raça ou idade.
Devido o tempo de duração, alto custo do tratamento e frequente recorrência da doença, além da
possibilidade de desenvolvimento de cepas multidroga-resistentes, o tratamento não é recomendado
(Abrahão, 1999), assim todos os animais com teste positivo para tuberculose da propriedade foram
sacrificados, causando grandes prejuízos ao produtor, sendo que com a perda de parte do rebanho, os
prejuízos decorrentes deste processo, e o estado crítico dos animais remanescentes desta propriedade, o
proprietário optou pelo engorde e abate dos animais restantes da propriedade em frigorífico autorizado e
sobre inspeção, seguido de vazio sanitário.
CONCLUSÃO
Diante dos diagnósticos positivos e por se tratar de uma doença de notificação obrigatória, o surto
acompanhado levou ao sacrifício de parte dos animais da propriedade rural. A tuberculose bovina é uma
enfermidade que causa grandes prejuízos aos rebanhos brasileiros, sendo imprescindível um manejo
sanitário correto preventivo, bem como o controle de animais adquiridos na propriedade para evitar a
enfermidade.
REFERÊNCIAS
Abrahão, R.M.C.M. 1999. Tuberculose Humana causada pelo Mycobacterium bovis: Considerações gerais e importância dos reservatórios animais. Arch. Vet. Scienc. 4:5-15.
Castro, K.G. Lievore, J.P.M., Carvalho, G.D. 2009. Tuberculose bovina: diagnóstico, controle e profilaxia. PUBVET. 3. Lilenbaum, W. 2000. Atualização em tuberculose bovina. Revista Brasileira de Medicina Veterinária. 22:145-151. MAPA, Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Departamento de Saúde Animal. Programa Nacional de
Controle e Erradicação da Brucelose e Tuberculose (PNCEBT) – Manual Técnico. Brasília, 2006. Pinto, P.S.A. 2003. Atualização em controle da tuberculose no contexto da inspeção de carnes. Biosci.J. 19: 115-121.
Smith, B.P. 2006. Medicina Interna de Grandes Animais. 3° Ed. Manole, Barueri, SP. 1784p. Souza, A.V.S. Souza C.F.A., Souza, R.M. et al. 1999. A importância da tuberculose bovina como zoonose. Hig. Aliment.
13:22-27.
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(2008) já descreveram que este é um dos fármacos carrapaticidas mais usados no mundo e que sua eficácia
é reduzida no Rio Grande do Sul, assim como ocorreu neste estudo. Quanto ao fipronil, embora sendo uma
base de lançamento mais recente dentre as testadas, alguns estudos já apontam resistência a tal fármaco no
Brasil, ainda que tenha apenas um teste nesta pesquisa, o que pode mudar a eficácia média deste princípio
nesta região. Ainda, é relevante ressaltar que a resistência se deve ao uso intenso ou de forma errada de um
medicamento, demonstrando que a afirmação sobre uma substância não funcionar mais em determinada
região não determina que não aja eficácia em algumas propriedades de tal região, como demonstram as
máximas e mínimas de algumas pesquisas.
Tabela 1. Eficácia dos acaricidas e número de propriedades testadas.
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Cipermetrina + clorpirifós. + fenthion 1 100,0% 100,0% 100,0%
Cipermetrina High-cis + Clorpirifós 3 100,0% 100,0% 100,0%
Deltametrina 1 10,0% 10,0% 10,0%
Fipronil 1 40,0% 40,0% 40,0%
Calda Propriedade (Amitraz) 1 48,9% 48,9% 48,9%
CONCLUSÃO
Esta pesquisa demonstra que, no presente momento, as associações com Cipermetrina estão tendo uma
maior eficácia, entretanto é essencial a realização de mais testes para confirmação de tal eficiência.
REFERÊNCIAS
Camillo, G., Vogel, F.F., Sangioni, L.A. et al. 2008. Eficiência in vitro de acaricidas sobre carrapatos de bovinos no Estado do Rio Grande do Sul, Brasil. Ciência Rural. 39:490-495.
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Ramos, A., Santana, M., Faustinos, M. et al. 2009. Avaliação da resistência a acaricidas em populações de Riphicephalus (Boophilus) microplus (Acari: ixodidae) provenientes de diferentes mesorregiões do estado de Pernambuco.
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RESULTADOS E DISCUSSÃO
No histórico clínico do animal foi relatado que este apresentava sinais de anemia, fraqueza extrema e
acentuado grau de desidratação. Após o surgimento dos sinais clínicos a terneira havia recebido antibiótico
(terramicina), no entanto, morreu poucas horas após a tentativa de tratamento.
Ao exame macroscópico, apresentava onfalite supurativa com presença de míiase e edema pulmonar. O
rúmen estava dilatado, o omaso hemorrágico e a mucosa do abomaso estava difusa e acentuadamente
hiperêmica, sendo que o órgão continha um grande coágulo de sangue na luz, misturado à pequena
quantidade de leite coagulado. O fígado, assim como outros órgãos parenquimatosos, estava pálido.
A avaliação microscópica revelou que o abomaso apresentava mucosa necrosada, com hemorragia
acentuada e proliferação de bactérias em formato de bacilos na área externa da mucosa, o que corresponde
às afirmações de Songer (2005), de que nas infecções por clostrídios, bacilos são visualizados na mucosa
afetada e na submucosa. Além do abomaso, o omaso também estava hemorrágico e as papilas que
revestem o órgão continham células epiteliais degeneradas. A lâmina própria apresentava numerosas células
inflamatórias, com predomínio de neutrófilos, e tanto a lâmina própria quanto a mucosa apresentava
hemorragia difusa acentuada.
No presente caso, o cultivo microbiológico a 37ºC, por 24h, provocou o crescimento de Clostridium
perfringens, no entanto, não foi possível determinar o tipo de C. perfringens causador da condição neste
animal.
Embora não tenha sido possível determinar qual o tipo de Clostridium perfringens foi o causador da omasite e
abomasite no caso apresentado, as lesões encontradas na necropsia remetem àquelas associadas à
infecção por Clostridium perfringens tipo A - inflamação, ulceração e hemorragia na camada epitelial que
reveste estes órgãos (Daly e Rotert, 2007), e não a C. perfringens tipo D - abomaso repleto de fluido escuro,
com mucosa edematosa e repleta de úlceras pontuais (Marshall, 2009).
CONCLUSÃO
Embora não tenha sido possível determinar qual o tipo de Clostridium perfringens foi o causador da omasite e
abomasite no caso apresentado, as lesões morfológicas encontradas tornam possível estimar que o
causador das lesões foi o C. perfringens tipo A.
Sabendo-se que uma das formas de contaminação por este tipo de clostrídio é através de feridas
contaminadas e que o animal apresentava uma onfalite supurativa com presença de miíase, não se pode
descartar que esta lesão, junto à colostragem deficiente, tenha atuado como porta de entrada para o
microrganismo visto que, em um rebanho de 2000 animais, este foi o único a morrer devido à infecção.
REFERÊNCIAS
Daly, R., Rotert, L. Clostridium perfringens infections in Baby Calves. 2007. Disponível em : <https://www.sdstate.edu/vs/extension/beef/upload/ExEx11022-Clostridium.pdf > . Acesso em 12 de março de 2015.
Radostits, O.M., Gay, C.C., Blood, D.C., Hinchcliff, K.W. 2012. Clínica Veterinária – Um Tratado de Doenças dos Bovinos, Ovinos, Suínos, Caprinos e Equinos. 9ª Ed. Guanabara Koogan, Rio de Janeiro.
Marshall, T.S. 2009. Abomasal Ulceration and Tympany of Calves. Vet. Clin. Food Anim. 25:209-220. Songer, J.G., Miskimins, D.W. 2005. Clostridial abomasitis in calves: Case report and review of the literature. Anaerobe.
11: 290-294.
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A maior comercialização de machos explica-se pela retenção das fêmeas bovinas nos últimos anos,
consequência da valorização do terneiro e alta do boi gordo. O peso dos animais encontrou-se de acordo
com o apresentado pelo relatório do Rabobank (2014), onde verificou-se que os animais são vendidos com
180 kg em média. Em relação ao frame observado, justifica-se a preferência por animais médios devido a
menor exigência nutricional sem perder em rendimento de carcaça e terminação precoce (Barcellos e
Oaigen, 2011b). Resultados semelhantes foram observados em outros estudos (Barcellos et al, 2000;
Menezes et al, 2009).
A caracterização racial dos animais ofertados reflete o perfil do rebanho gaúcho, onde predomina a utilização
de animais de raças sintéticas e britânicas que possuem grande adaptabilidade ao clima subtropical e
características desejáveis como fertilidade, precocidade, qualidade de carne, com destaque para o
marmoreio. O destaque para as raças sintéticas se deve a complementaridade entre raças, sobretudo no que
se refere a maior rusticidade e resistência a parasitas externos dos animais zebuínos no cruzamento com
raças britânicas. A porcentagem representativa de animais sem padrão racial remete aos baixos
investimentos em qualidade genética por parte dos produtores, sendo esta uma das deficiências do setor. A
variável uniformidade trata-se de uma estratégia que visa a diferenciação dos produtos, buscando uma maior
valorização comercial. Ainda que baixa, devido a influência de outras variáveis, houve correlação positiva da
uniformidade dos lotes com o preço final dos animais, demonstrando a importância de uma maior
padronização como agregação de valor ao produto e aumento da renda da atividade de cria.
CONCLUSÃO
Constatou-se ao final do presente estudo a predominância da comercialização de animais machos, de raças
sintéticas e frame médio. A uniformidade dos lotes está aquém do desejado, refletindo as deficiências do
setor. Dentre as feiras acompanhadas, o município de Uruguaiana representou grande parte do número de
animais comercializados, demonstrando sua importância regional na comercialização de bezerros de corte.
REFERÊNCIAS
Barcellos, J.O.J; Oaigen, R.P. 2011a. Custo de produção na cria. p. 137-143. In: Barcellos, J.O.J; Oliveira,T.E; Marques,P.R. et al. Bovinocultura de corte: Cadeia produtiva & sistema de produção. Agrolivros,Guaíba, RS.
Barcellos, J.O.J; Oaigen, R.P. 2011b. O tamanho do touro e sua relação com os sistemas de produção. p. 13-135. In: Barcellos, J.O.J; Oliveira,T.E; Marques,P.R. et al. Bovinocultura de corte: Cadeia produtiva & sistema de produção. Agrolivros, Guaíba, RS.
Barcellos, J. O. J.; Ospina, H.; Prates, E. R. et al. 2000. Ganadería de cría en ambientes sub-tropicales: sub-trópico argentino y centro-sur brasileño. Revista Argentina de Producción Animal, 1:1-13.
Menezes, L.M.; Brauner, C.C.; Pappen, F.G. et al. 2009. Efeito do frame e da altura de garupa sobre o desempenho reprodutivo de novilhas Braford. Veterinária em Foco. 6:116-120.
Rabobank, Perspectivas para o agronegócio brasileiro. 2014. Disponível em:< http://www.abra.ind.br/views/download/rabobank_perspectivas_para_o_agronegocio_brasileiro_2.pdf>. Acesso em 10 de março de 2015.
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RESULTADOS E DISCUSSÃO
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312,5 kg; G2 teve GMD de 0,989 kg e GP de 118,7 kg, resultando em peso final de 291,4 kg; G3 teve GMD
de 0,941 kg e GP de 112,9 kg, resultando em peso médio final de 269,7 kg; G4 teve GMD de 0,920 kg e GP
de 110,4 kg atingindo peso médio de 244,7 kg no final do período avaliado.
A partir dos resultados apresentados nota-se que G2 foi o grupo que mais ganhou peso no período. A
diferença de G2 para G3 foi de 0,048 kg para GMD e 5,9 kg para GP. Entre G2 e G1 a diferença foi maior, de
0,058 kg para GMD e 6,9 kg par GP. Verificou-se que G4, composto pelos animais mais leves do lote, foi o
que menos ganhou peso no período. A diferença de G4 para G2 foi de 0,069 kg para GMD e de 8,3 kg para
GP.
Apesar da diferença, todos os animais foram eficientes, apresentando desempenho adequado. Segundo
Fernandes (2004), o desempenho de animais expostos a uma mesma dieta pode variar de acordo com
quatro fatores: a maior ou menor capacidade de ingestão de alimentos; a capacidade de alguns animais de
transformar a dieta fornecida por meio da seleção do material ingerido; a capacidade de determinados
animais em aproveitar melhor o alimento ingerido; ou o potencial genético para ganho de peso dos animais
(que pode atuar como limitante ao desempenho obtido).
CONCLUSÃO
Terneiros comprados com peso inferior a 147 Kg ou superior a 182,7 Kg obtêm menor ganho de peso no
período e por isso, para o recriador, é vantajoso economicamente buscar no mercado animais com peso
intermediário ao desmame, pesando entre 165 Kg e 182,7 Kg.
REFERÊNCIAS
Fernandes, H.J., Paulino, M.F., Martins, R.G.R. et al. 2004. Ganho de peso, conversão alimentar, ingestão diária de nutrientes e digestibilidade de garrotes não-castrados de três grupos genéticos em recria e terminação. R. Bras. Zootec. 33:2403-2411.
Mendes, A. C. A. 2008. Um modelo de simulação como ferramenta de planejamento na bovinocultura de corte. Dissertação de Mestrado em Ciências Contábeis, Fundação Instituto Capixaba de Pesquisa em Contabilidade, Economia e Finanças, Vitória, ES. 101p.
Miguel, L.A., Mielitz, C.A., Nabinger,C. et al. 2007. Caracterização socioeconômica e produtiva da bovinocultura de corte no estado do Rio Grande do Sul. Revista Estudo e Debate. 14:95-125.
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RESULTADOS E DISCUSSÃO
Os resultados do presente estudo estão demonstrados nas Tab. 1 e Tab. 2.Os resultados apontam que tanto
o protocolo curto quanto o longo são eficazes e podem ser adotados em ovelhas adultas visando a IATF.
Quanto a categoria de borregas, embora os resultados não tenham apresentado diferença significativa,
numericamente apontam que o protocolo hormonal curto é mais adequado para as Ile de France. Resultados
com a mesma tendência já tinham sido obtidos por Martins et al. (2011) e Souza et al. (2012). Por outro lado,
os resultados sugerem um efeito contrário para as borregas da raça Crioula, onde o protocolo longo
proporcionou, numericamente, mais elevado percentual de prenhez. Isso sugere que a duração do protocolo
hormonal tende a sofrer influencia da raça e da categoria de fêmeas ovinas a ele submetidas.
Tabela 2. Resultado de prenhez das borregas e ovelhas das raças Ile de France e Crioula, submetidas ao
protocolo curto e longo para sincronização de cios e inseminadas em tempo fixo.
Ile de France Crioula Categoria – Protocolo n Total n Prenhes % Prenhez n Total n Prenhes % PrenhezBorrega – Curto 19 9 47,4 20 8 40,0 Borrega – Longo 16 4 25,0 15 8 53,3 Ovelha – Curto 22 9 40,9 14 8 57,1 Ovelha – Longo 23 10 43,5 18 12 66,6 Média 80 32 40,0 67 36 53,7
Tabela 2. Efeitos principais relacionados ao resultado de prenhez de borregas e ovelhas das raças Ile de
France e Crioula, submetidas ao protocolo curto e longo para sincronização de cios e inseminadas em tempo
fixo.
Ile de France CrioulaEfeitos principais n Total n Prenhes % Prenhez n Total n Prenhes % PrenhezCategoria
Borrega 35 13 37,1 35 16 45,7 Ovelha 45 19 42,2 32 20 62,5
Protocolo Curto 41 18 43,9 34 16 47,1 Longo 39 14 35,9 33 20 60,6
CONCLUSÃO
Conclui-se que ambos os protocolos curto e longo podem ser adotados para sincronização de cios em
borregas e ovelhas das raças Ile de France e Crioula. Mais estudos são necessários e com maior número de
animais por grupo para a validação destes dados.
REFERÊNCIAS
Prado O.R., Bastos G.M., Saab B.B. et al. Fertilidade de borregas submetidas a protocolo curto ou longo de indução de cios e inseminadas em tempo fixo com sêmen resfriado ou descongelado na contra estação reprodutiva. In: REUNIÃO ANUAL DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE ZOOTECNIA, 48, 2011. Belém. Anais... Belém: SBZ, 2011. 1 CD–ROM.
Martins L.H.S, Dranca G.S., Bastos G.M., et al. Sincronização de cios em ovinos com protocolo de curta ou longa duração de exposição ao progestágeno visandoa inseminação por laparoscopia com sêmen descongelado. In: SYNERGIMUS SCYENTIFICA UTFPR, 2012, Pato Branco. Anais... Pato Branco: Universidade Tecnológica Federal do Paraná, 2012.
Souza, A.P., Bastos, G.M., Prado. O.R., et al. Desempenho reprodutivo de ovelhas Texel confinadas e submetidas a protocolo hormonal curto ou longo de sincronização de cios e inseminadas por laparoscopia durante a estação reprodutiva. REUNIÃO ANUAL DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE ZOOTECNIA, 49, 2012, Brasilia. Anais... Brasília: SBZ, 2012. 1-CD-ROM.
INDICA
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74
As ovelhas esquiladas no pré-parto com parto simples apresentaram um menor peso vivo e menor ECC que
as controles (P<0,05; Tab.1), indicando um maior catabolismo tissular provavelmente associado a termo-
regulação (Kaneko et al., 2008). Estes resultados não foram observados nas ovelhas esquiladas no pré-parto
com parto gemelar. Neste grupo o maior peso vivo das ovelhas, possivelmente esteve associado ao maior
volume de líquidos e dos anexos fetais, assim como peso dos fetos, apesar de não observarem-se diferenças
significativas, provavelmente pelo baixo número de ovelhas neste grupo.
Por outro lado, os indicadores sanguíneos apresentaram valores similares entre os três grupos (P>0,05;
Tab.1), a exceção da proteinemia nas ovelhas esquiladas com parto gemelar, as quais apresentaram
menores valores comparados aos outros grupos (P<0,05; Tab.1), fato atribuído a maior demanda
aminoacídica para o crescimento dos fetos gemelares.
Finalmente não foram observadas diferenças entre o peso ao nascimento dos cordeiros de ovelhas
esquiladas e controles (P>0,05), apesar dos cordeiros das ovelhas esquiladas pesarem em média 200g a
mais que aqueles do grupo controle. Por outro lado, como já esperado, os cordeiros gêmeos nasceram com
menor peso vivo (P<0,05) que os de parto simples. Ressalta-se que o peso ao nascimento dos cordeiros foi
adequado para prevenir da mortalidade neonatal por inanição e frio (Dalton et al., 1980).
Tabela 1. Valores médios (±DP) dos indicadores plasmáticos em ovelhas esquiladas no pré-parto com parto
simples e gemelar e peso dos cordeiros.
Controle Esquila Esquila Gemelar P trat P dias Ptrat* Dias ECC (1-5) 3,36 ± 0,06a 2,99 ± 0,06b 3,11 ± 0,12ab <0,001 <0,001 0,707 Peso ovelhas 47,8 ± 0,68a 44,6 ± 0,76b 48,4 ± 1,42ab 0,004 <0,001 0,376 Proteína 5,99 ± 0,08a 5,88 ± 0,09a 5,42 ± 0,16b 0,010 <0,001 0,139 Albumina 1,94 ± 0,06 2,14 ± 0,07 2,13 ± 0,13 0,079 0,006 0,112 Glicose 60,9 ± 3,40 63,2 ± 3,95 58,9 ± 7,13 0,842 <0,001 0,952 Colesterol 117 ± 2,60 112 ± 2,94 121 ± 5,30 0,265 <0,001 0,812 Ureia 55,7 ± 1,32 60,1 ± 1,54 58,0 ± 2,77 0,097 0,004 0,669 Hemoglobina 9,13 ± 0,15 9,02 ± 0,18 8,87 ± 0,32 0,727 <0,001 0,612 FOE 84,6 ± 1,31 82,8 ± 1,49 84,4 ± 2,72 0,643 0,223 0,903 Peso cordeiros 4,04 ± 0,13a 4,23 ± 0,15a 2,91 ± 0,20b <0,001 - - Letras diferentes na mesma linha indicam diferença estatística (P<0,05). g/dL: proteína, albumina, hemoglobina. mg/dL:
glicose, colesterol, ureia; %= FOE; peso: kg.
CONCLUSÃO
Ovelhas esquiladas aos 75 dias pré-parto cursam com um balanço energético negativo, manifestado pela
perda de condição corporal, entretanto não aumentam significativamente o peso ao nascimento dos seus
cordeiros.
REFERÊNCIAS
Dalton, D.C.; Knight, T.W.; Johnson, D.L. 1980. Lamb survival in sheep breeds in New Zealand Hill country. Journal of Agriculture Research. 23:167-173.
Kaneko J.J., Harvey J.W., Bruss M.L. 2008. Clinical Biochemistry of Domestic Animals. 6th ed. Academic Press, San Diego. 916p.
Symonds, M.E.; Bryant, M.J., Lomax, M.A. 1986. The effect of shearing on the energy metabolism of the pregnant ewe. Br. J. Nutr. 48: 59-64.
PROT
¹Graduando
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76
transferência da imunidade passiva mediante curva ROC. O nível de significância utilizado nas análises foi de
5%.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Os valores da proteinemia pelo método colorimétrico e refratometria, assim como os da globulinemia, foram
superiores nos animais com adequada imunidade, intermediários no grupo de animais susceptível, e
inferiores nos animais com insuficiente imunidade passiva (P<0,05; Tab.1). Concordando com o anterior,
observou-se uma muito boa correlação positiva entre as concentrações de imunoglobulinas e a proteinemia
pelo método colorimétrico (r=0,88; P<0,05), ou por refratometria (r=0,86; P<0,05), assim como com a
globulinemia (r=0,87; P<0,05), sendo as pendentes das três curvas de regressão similares entre si (Fig.1).
Finalmente, observou-se uma correlação excelente (r=0,91) entre a proteína total pelo método colorimétrico e
o por refratometria, validando o uso da proteinemia por refratometria como método de campo rápido, prático
e de baixo custo para diagnosticar falhas na transferência da imunidade passiva em cordeiros. A respeito, o
ponto de máxima Se e Es da proteinemia por refratometria para determinar animais susceptíveis foi < 5,9
g/dL (Se= 66,3, Es= 95,7, AAC= 0,89) e de <5,5 g/dL para diagnosticar animais insuficientes (Se=100%; Es=
93,5%; AAC=0,98).
Tabela 1. Valores médios (g/dL, ± EPM) da proteinemia por dois métodos analíticos e da globulinemia em
cordeiros com adequado estado de imunidade, susceptíveis e com insuficiente imunidade passiva.
Adequada Susceptível Insuficiente P n= 46 62 39 Proteína total colorimétrico 6,91 ± 0,12a 5,89 ± 0,10b 4,23 ± 0,11c <0,0001 Proteína total refratometria 6,86 ± 0,10a 5,96 ± 0,08b 4,75 ± 0,10c <0,0001 Globulinas 4,63 ± 0,13a 3,43 ± 0,10b 1,95 ± 0,12c <0,0001
a,b,c indicam diferenças entre grupos, P>0,05.
CONCLUSÕES
A proteinemia tanto pelo método colorimétrico como por refratometria, assim como a globulinemia podem ser
utilizadas para estimar as falhas na transferência da imunidade passiva em cordeiros.
REFERÊNCIAS
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Siqueira, E.R., Mendonça, P.T. 2008. Técnicas para produzir mais cordeiros. Produções Técnicas, Viçosa, MG. 196p. Wittwer, F.; Böhmwald, H. 1984. Manual de Patología Clínica Veterinaria. Valdivia, 166p.
0 10 20 30 400.0
1.5
3.0
4.5
6.0
7.5
9.0
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Globulinas, r=0,87; P<0,05
Imunoglobulinas (UT)
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correlação entre a concentração de imunoglobulinas
plasmáticas e a globulinemia, e proteinemia por
colorimetria e refratometria.
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sadio no dia 2 de janeiro de 2015, totalizando 32 dias a duração do surto. O ectima contagioso dos ovinos é
uma doença presente nos rebanhos ovinos da região da Fronteira Oeste do RS, que ocorre com maior
frequência nos meses de julho a março (Roman, 2012). A presença da doença está associada com o
nascimento dos cordeiros susceptíveis ao vírus, uma vez que a imunidade colostral contra o vírus é
temporária (Canal, 2007). Ao todo, 40 ovinos foram afetados clinicamente, destes 42,5 % possuíam idade
inferior a dois anos. Não se observou diferença na susceptibilidade das raças Crioula e Ile de France, porém
animais sem raça definida não foram afetados. A presença viral foi confirmada nas crostas coletadas dos
animais afetados pela detecção do genoma viral pela técnica de PCR. A origem do vírus causador deste
surto é difícil de ser identificada, pois o ORFV pode resistir por longos períodos (meses até anos) no meio
ambiente (Canal, 2007). Nesta mesma propriedade, no ano de 2011, foi relato a presença de casos clínicos
(Roman, 2012). Ainda, existe a possibilidade da introdução de animais infectados sem sinais clínicos. Esta
possível fonte de infecção não pode ser desconsiderada, pois em setembro de 2014 alguns animais foram
adquiridos. A identidade do vírus poderia ser realizada através do sequenciamento e comparação do vírus
atual com a amostra detectada no surto de 2011. O tempo médio da presença de sinais clínicos foi de 12,3
dias, variando entre 5 e 25 dias. O acompanhamento diário dos animais expostos e afetados possibilitou
determinar a duração dos sinais clínicos. A distribuição das lesões ocorreu da seguinte maneira: 30 animais
somente na comissura labial (75% dos afetados), 5 animais na comissura labial e focinho (12,5%), 2 animais
na comissura labial e lábio (5%), 1 animal somente no lábio (2,5%), 1 animal na comissura labial, lábio e
focinho (2,5%) e em 1 animal o registro não foi preciso, sendo desconsiderado. Não foram observadas lesões
nas orelhas, glândula mamária e região genital, como descrito anteriormente (Roman, 2012; Canal, 2007). A
localização das lesões da região face, especialmente comissura labial, pode ser associada a presença de
pastagens fibrosas como o capim-annoni. Este tipo de pastagem pode provocar abrasões na pele e predispor
a penetração do vírus (Canal, 2007; Nobrega, 2008). A frequência das lesões de acordo com a idade foi da
seguinte forma: 10 animais com idade inferior a 1 ano (25%), 7 animais com idade entre 1 a 2 anos (17,5%),
10 ovinos com idade de 2 a 3 anos (25%), 5 animais com 3 a 4 anos (12,5%) e 8 animais acima de 4 anos
(20%). Considerando-se as raças, 27 animais afetados eram Crioulo (31,4%) e 13 Ile de France (36,1%). Não
se observou mortalidade, e 1 animal desenvolveu míiase. A presença de infecções secundárias pode
produzir complicações sistêmicas (Canal, 2007; Roman, 2012). No período do surto, temperaturas elevadas e
chuvas frequentes foram observadas. A associação destes fatores climáticos contribui para proliferação de
moscas e aumenta o risco de miíases. O tratamento diário dos animais contribuiu para a recuperação dos
afetados.
CONCLUSÃO
O ectima contagioso é uma enfermidade presente no rebanho ovino, que pode acometer uma parcela
elevada de animais do rebanho. O controle diário e uso de soluções desinfetantes contribuem para resolução
dos casos e o controle de infecções secundárias.
REFERÊNCIAS
Nobrega J.R et al. 2008. Ectima contagioso em ovinos e caprinos no semiárido de Paraiba. Pesq Vet Bras. 28:135-9. Canal W. C. 2007. Poxviridae. p.489-512. In: Flores F.E. (Ed), Virologia Veterinária. ed UFSM. Roman, I. J et al. Aspectos clínicos e epidemiológicos do ectima contagioso em ovinos na fronteira Oeste e Campanha do
estado do Rio Grande do Sul, Brasil. In: SIEPE, 4, 2012, Bagé, RS. Resumos: UNIPAMPA, 2012.
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deposição difusa de fibrina pela cavidade e órgãos. Porções do cólon estavam aderidas umas às outras e o
reto apresentava uma laceração de 2,5 cm de diâmetro, de bordas irregulares e com comunicação direta com
o abdômen. Microscopicamente, pode-se observar focos de necrose e múltiplos vasos congestos na região
do mesentério. Observou-se na mesma região do mesentério, um processo inflamatório agudo com intensa
infiltração de neutrófilos circundando partículas vegetais e alguns macrófagos dispersos. Observaram-se
ainda agregados bacterianos em meio a uma região de destruição tecidual.
Os achados de necropsia como a presença de fibrina, transudado livre, grumos amarelados são descritos
como frequentes em casos de peritonite, que podem ser gerados por agressão mecânica, química ou
infecciosa (Dabareiner, 2006). Sugere-se que devido ao histórico, a idade avançada do ovino, o que tornaria
a parede do reto mais frágil e susceptível a lesões, que a laceração tenha ocorrido de forma iatrogênica pela
probe do aparelho ultrassonográfico. Fatores iatrogênicos como palpação retal eventualmente associados a
laceração retal são descritos como possíveis causas de peritonite nas espécies de produção. Devido ao
tempo de evolução do caso e ausência de sinais clínicos, e a presença difusa de fibrina, podemos classificar
a peritonite como séptica, aguda, difusa e com exsudato fibrinoso.
CONCLUSÃO
A peritonite, nesse caso é compatível com uma lesão mecânica no reto que resultou em comunicação do
trato gastrointestinal com o abdômen. O extravasamento de conteúdo fecal gerou uma resposta inflamatória
acentuada e difusa que culminou com a morte do ovino. Além disso, sugere-se uma evolução clínica aguda
devido a morte rápida e não detecção de sinais clínicos.
REFERÊNCIAS
Brown, C.C.; Baker, D.C.; Barker, I.K. 2007. Alimentary System. p.1-297 In: Maxie, M.G. (Ed.) Jubb, Kennedy and Palmer´s Pathology of Domestic Animals. Vol. 2. 5th ed. Elsevier, Philadelphia.
Dabareiner, R.M. 2006. Distúrbios dos sistemas orgânicos. p.668-673. In: Smith, B.P. Medicina Interna de Grandes Animais. 3thed. Manole, Barueri, São Paulo.
Radostitis, O.M.; Gay, C.C.; Blood, D.C. et al. 2012. Clínica Veterinária: Um tratado de Doenças dos Bovinos, Ovinos, Suínos, Caprinos e Equinos. 9 ed. Guanabara Koogan, Rio de Janeiro.
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enfermidades (Gonzales, 1995; Cordovés, 1997). Nesse rebanho era evidente o desconforto, manifestado
por prurido, o qual poderia ser confundido com infestação por piolhos, porém os mesmos não foram
detectados. Em ovinos, os danos não foram mensurados na literatura, mas em bovinos, de acordo com
Furlong (1993), os prejuízos causados pelos carrapatos se manifestam de várias maneiras: geralmente é
causado pelas teleóginas, que se alimenta de sangue, já que larvas, ninfas e machos são pequenos e,
apesar de também se alimentarem de sangue, predominam em sua alimentação a linfa e substratos
teciduais. Cada fêmea de R. microplus ingere entre 0,5 a 3 ml de sangue (Gonzales, 1995; Seifer, 1971).
Além do desconforto citado, pode-se destacar as lesões cutâneas que eram portas de entrada e atrativo pra
miíases, além da possibilidade de transmissão do agente Anaplasma sp. para os ovinos. Em casos de surtos
de carrapatos em campos altamente infestados, preconiza-se a troca de piquetes e descanso do mesmo por
intervalos superiores a 90 dias.
Figura 1. R. microplus parasitando o pavilhão
auricular de um ovino.
Figura 2. Teleóginas ingurgitadas entremeadas à
lã.
CONCLUSÃO
Apesar do R. microplus não ser frequente em ovinos, é possível em casos de alta infestação do campo
ocorrer a translação de um grande número de espécimes aos animais. Após identificação deste surto,
recomendou-se a imediata transferência os animais do piquete e tratamento diferente do usado nos bovinos,
com banhos de imersão com um produto à base da associação de fenthion, cipermetrina e clorpirifós. O
resultado deste tratamento foi eficaz.
REFERÊNCIAS
Furlong J. 1993. Controle do carrapato dos bovinos na região sudeste do Brasil. Caderno Técnico Veterinário.UFMG. 8:49- 61.
Gonzales J.C. 1995. O controle do carrapato do boi. Sulina, Porto Alegre. 79p. Seifer G.W. 1971. Ecto and endoparasitiac effects on the growth rates of Zebu crossbred and british cattle in
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órgãos, e surgimento de uma fístula reto-vaginal. Acredita-se que a miíase de C. hominivorax era secundária
à Lucilia sp., devido ao ínstar em que as larvas se encontravam. Para tratamento da miíases de C.
hominivorax, foi o utilizado o mesmo produto que para as larvas de Lucilia sp.. Como tratamento de suporte,
foi utilizado antibiótico à base de penicilina e estreptomicina conforme dosagem recomendada na bula. Não
há relatos de prejuízos significativos causados na ovinocultura por Lucilia sp. no Brasil como ocorre em
países como Austrália e África do Sul, Porem larvas desta mosca são fáceis de serem confundidas com as
de C. hominivorax, por isso o diagnóstico morfológico correto é muito importante, pois em casos de surtos de
miíases, possibilita um tratamento adequado.
CONCLUSÃO
Novos casos de miíases causadas por Lucilia sp. tem sido constantemente encontrados a campo. Alguns
fatores como longas temporadas de chuva conciliadas com calor intenso podem ser relacionados a esses
novos casos e podem favorecer a disseminação da L. cuprina para outras regiões do mundo.
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gain in sheep. New Zealand Veterinary Journal. 35:50-52. Wall, R. 1993. The reproductive output of the blowfly Lucilia sericata. Journal of Insect Physiology. 39:743-750.
Sabe-se que as miíases causadas por C. hominivorax
necessitam de uma porta de entrada para se instalar, como
feridas ou lesões “vivas”, sendo assim a prevenção é
dificultada. Já, as miíases causadas por Lucilia sp. não
necessitam de porta de entrada, somente de umidade e
matéria orgânica. Dessa forma, o controle das desse tipo de
miíase é facilitado e a diminuição da umidade e sujidades
aderidas em regiões como as próximas a cauda.
Outra opção é o tratamento preventivo com medicamentos à
base de organofosforados que possuem efeitos residuais na
lã que elimina as larvas de moscas recentemente eclodidas
e evita que se estabeleça novo ataque.
Figura 1. Ovino acometido por miíase de Lucilia sp. na
região posterior, após o tratamento.
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86
Na análise estatística dos dados obtidos com os alimentos, foi inicialmente realizada a análise de variância e
as médias foram comparadas pelo teste Tukey (5%).
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Não foi observada produção de efluentes das silagens durante o período de fermentação. As silagens
estudadas apresentaram diferença estatística em todos os parâmetros bromatológicos estudados exceto para
lignina. A matéria mineral foi superior na silagem adicionada de farelo de arroz (6,57%), seguido da
adicionada de soja (5,69%) e da de mandioca in natura (3,94%), enquanto a silagem adicionada de milho
(3,24%) apresentou teor de matéria mineral inferior (Tab. 1). Esse resultado deve-se a alta quantidade de
sílica presente no arroz (Foletto et al., 2005). Os conteúdos de FDN e FDA foram superiores nas silagens de
mandioca adicionada dos farelos de soja ou arroz e inferiores nas silagens de mandioca adicionada de farelo
de milho ou mandioca in natura (Tab 1). Esses resultados devem-se aos teores de FDN e FDA dos farelos
utilizados, que são superiores para M+soja e M+arroz e inferiores para Mandioca e M+ milho (Valadares Filho
et al., 2000).
O teor de celulose apresentou resultados semelhantes para Mandioca (2,05%) e M+milho (1,94%), enquanto
a silagem de M+soja (4,77%) apresentou o maior valor de celulose seguido pela M+arroz (3,41%). A proteína
bruta foi mais elevada para a M+soja (21,29%), do que para a M+arroz (8,26%), M+milho (5,63%) e
Mandioca (3,33%) como pode ser visto na Tab 1.
Tabela 1. Composição bromatológica (g/kg) de silagens de mandioca ensilada in natura ou adicionada de
farelos de milho, soja ou arroz. Tratamentos MS MM MO FDN FDA LIG CEL PBMandioca 443,9c 39,4c 960,6b 39,4b 36,7b 16,2a 20,5c 33,3d Mandioca+milho 522,1a 32,4d 967,6a 50,0b 33,9b 14,4a 19,4c 56,3c Mandioca+soja 478,6b 56,9b 943,1c 90,7a 68,3a 20,6a 47,7a 212,9a Mandioca+arroz 478,8b 65,7a 934,3d 89,0a 58,1a 24,0a 34,1b 82,6b Média geral 48,08 48,6 951,4 67,3 49,3 18,8 30,5 96,3 CV (%) 1,24 6,34 0,32 11,22 13,057 27,37 8,30 7,94
Médias seguidas de letras distintas diferem estatisticamente pelo teste Tukey (5%); CV: coeficiente de variação; MS; matéria seca; MM: matéria mineral; MO: matéria orgânica; FDN: fibra em detergente neutro, FDA: fibra em detergente ácido, LIG: lignina, CEL: celulose,
PB: proteína bruta. CONCLUSÃO
Com base no estudo, todas as silagens apresentam bom valor nutricional e teor de matéria seca adequado,
podendo ser utilizado com ou sem aditivos, o uso destes vai depender da disponibilidade e do interesse do
produtor.
REFERÊNCIAS
Foletto, E.L., Hoffmann, R., Hoffmann R.S. et al. 2005. Aplicabilidade das cinzas da casca de arroz. Quim. Nova. 28:1055-1060.
McDonald, P., Herderson, A.R., Heron, S.J.E. 1991. The biochemistry of silage. 2ª ed. Chalcombe Publications, Malow, England.
Ramalho, R.P., Ferreira, M.A., Véras, A.S.C. et al. 2006. Substituição do milho pela raspa de mandioca em dietas para vacas primíparas em lactação. Rev. Brasileira de Zootecnia. 35:1221-1227.
Silva, D.J.; Queiroz, A.C. 2002. Análise de alimentos (métodos químicos e biológicos). 3ª ed. Editora UFV, Viçosa, MG, 235p.
Souza, L.C., Zambom, M.A., Pozza, M.S.S.et al. 2012. Development of microorganisms during storage of wet brewery wasteunder aerobic and anaerobic conditions. Rev. Brasileira de Zootecnia. 41:188-193.
Valadares Filho, S.C. 2000. Nutrição, avaliação de alimentos e tabelas decomposição de alimentos para bovinos. In: XXXVII Reunião Anual da Sociedade Brasileira de Zootecnia. Anais...Viçosa: 267-337.
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RESULTADOS E DISCUSSÃO
Não houveram diferenças nos valores de pH nas silagens obtidas e ao longo dos tempos de exposição
aeróbica das silagens (Tab. 1). Entretanto, após 144 horas de exposição ao ar, houve quebra da estabilidade
aeróbica das silagens adicionadas dos farelos de soja e arroz com a elevação dos valores de pH da silagem
em mais de 0,2 unidades de pH em relação ao pH do momento da abertura dos silos. Este resultado indica
que silagens de Tifton 85 adicionadas de farelos de soja ou arroz podem apresentar deterioração acelerada
após a abertura dos silos, uma vez que a quebra da estabilidade aeróbica é indicativo de início de
deterioração pela ação de microorganismos aeróbicos que encontravam-se latentes durante a fase
anaeróbica dentro do silo. Desta forma, a produção e uso destas silagens devem obedecer à remoção de
uma camada mínima de 10 cm do silo ao dia para evitar riscos de deterioração aeróbica do material ensilado
após a abertura dos silos, devido à penetração de ar na massa ensilada. A degradação aeróbica além de
alterações na temperatura e pH ocasiona também a proliferação de fungos que oxidam os ácidos orgânicos,
produzindo micotoxinas, tornando as silagens mais instáveis e sujeitas à deterioração. Também podem
apresentar perda de valor nutricional e redução do consumo pelos animais (Bernardes et al., 2009). Em se
tratando das temperaturas, estas não revelaram a quebra da estabilidade aeróbica, pois em nenhuma das
avaliações os valores de temperatura da silagem excederam a temperatura ambiente. Isto evidencia a não
ocorrência de alterações bromatológicas, visto que durante tais alterações o aumento da temperatura teria
correlações negativas com o valor nutricional da silagem, podendo afetar a sua composição e o consumo
pelos animais (Bernardes et al., 2009).
Tabela 1. Valores de pH das silagens de Tifton 85 in natura ou adicionado de aditivos alimentares na
abertura dos silos e após sete dias de exposição ao ar. Tratamentos Tempo de exposição aeróbica (horas)
0ns 24 ns 48 ns 72 ns 96 ns 120 ns 144 ns 168 ns Tifton 85 4,31 4,31 4,31 4,22 4,31 4,22 4,44 4,37 Tifton 85+Milho 4,36 4,37 4,39 4,39 4,45 4,36 4,52 4,33 Tifton 85+Soja 4,78 4,67 4,66 4,55 4,70 4,56 5,03* 4,58 Tifton 85+Arroz 4,56 4,62 4,65 4,53 4,61 4,61 4,86* 4,67 Média 4,51 4,50 4,50 4,42 4,52 4,44 4,71 4,49 CV (%) 11,23 10,40 10,40 10,46 11,16 11,27 11,95 10,85 ns: não significativo. CV: coeficiente de variação.*quebra da estabilidade aeróbia devido à elevação do pH em mais de 0,2 unidades.
CONCLUSÃO
Silagens de Tifton 85 adicionado de farelos de soja e de arroz apresentam quebra da estabilidade aeróbica
devido ao aumento do pH após 144 horas de exposição, requerendo maiores cuidados na descarga do silo e
no fornecimento aos animais para evitar a sua deterioração. Silagens obtidas com a forragem de Tifton 85 in
natura ou adicionada de farelos de milho, soja e arroz não apresentam quebra da estabilidade aeróbia até
168 horas de exposição ao ar.
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fungos (Schmidt et al., 2003) e à ação de outros micro-organismos, que consomem a hemicelulose na falta
de carboidratos solúveis (Evangelista et al., 2009). O aumento da celulose com a fermentação e exposição
ao ar (Tab. 1) ocorreu devido às alterações ocorridas nos demais carboidratos do trigo. Como a celulose tem
suas unidades de glicose unidas por ligações do tipo beta com grau de polimerização superior à hemicelulose
(Van Soest, 1994), e cuja hidrólise demanda maior energia e é realizada principalmente por fungos
filamentosos (Schmidt et al., 2003), ela é menos atacada por microrganismos durante a fermentação, e
dependente do desenvolvimento de fungos na silagem exposta ao ar para sua deterioração, demandando
maior tempo para alterações significativas. A PB (Tab. 1) não sofreu alterações, pois é perdida em um ritmo
mais lento que os carboidratos não estruturais (Buckmaster et al., 1989), e aproximou-se dos valores
observados em silagens de milho. O conteúdo de FDN diferiu nos três tratamentos, sendo que para o trigo
fresco foi obtido o maior valor com redução na silagem e após a exposição aeróbica.O FDA e LIG foram
superiores no trigo fresco e inferior na silagem fresca e exposta ao ar, que não diferiram entre si. As
alterações observadas nos conteúdos de FDN e FDA são consequência das alterações ocorridas nos
conteúdos de celulose e hemicelulose. Os valores de FDN encontrados situam-se acima da faixa
recomendada (550-600 g/kg) para a alimentação de ruminantes (Van Soest, 1994), entretanto, para a
alimentação de vacas em lactação a silagem de trigo pode representar uma alternativa interessante como
fonte de fibra efetiva. As alterações observadas com a exposição ao ar da silagem de trigo sugerem que a
mesma pode ter alta instabilidade aeróbia, o que requer maiores cuidados na sua utilização durante o
fornecimento aos animais, na taxa diária de desensilagem e na velocidade de consumo após o fornecimento
aos animais.
Tabela 1. Composição bromatológica(g/kg) do trigo de duplo propósito, da sua silagem fresca e após uma
semana de exposição aeróbica. Tratamentos MM MO PB FDN FDA LIG CEL HEMForragem fresca 57,12a 942,88b 79,33a 795,06a 563,74a 146,27a 341,45b 231,32b Silagem fresca 57,87a 942,13b 90,34a 767,91b 493,00b 123,95b 351,61ab 274,92a Silagem exposta ao ar 53,34b 946,66a 86,83a 715,36c 499,13b 127,20b 376,02a 226,25b Média geral 56,11 943,89 85,50 759,45 518,62 132,48 356,36 244,166 CV (%) 2,39 0,14 7,47 1,50 3,60 5,88 3,54 4,00 Médias seguidas de letras distintas diferem estatisticamente pelo teste Tukey (5%); CV: coeficiente de variação; MM: matéria mineral; MO: matéria orgânica;
PB: proteína bruta; FDN: fibra em detergente neutro; FDA: fibra em detergente ácido; LIG: lignina; CEL: celulose; HEMICEL: hemicelulose.
CONCLUSÃO
O trigo de duplo propósito pode ser utilizado para confecção de silagens com bom valor nutricional
representando mais uma opção para conservação de alimentos volumosos nas propriedades, porém requer
cuidados na sua utilização.
REFERÊNCIAS
Buckmaster, D.R.; Rotz, C.A.; Mertens, D.R. 1989. A model of alfalfa hay storage Trans. ASAE, 32:30-36. Evangelista, A.R.; Siqueira, G.R.; et al. 2009. Alterações bromatológicas e fermentativas durante o armazenamento de
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a ausência de diferença estatística entre as silagens e o material in natura nos teores de lignina e celulose,
da mesma forma que a manutenção dos teores de PB confirma a eficiência deste método na conservação da
forragem de triticale. A exposição aeróbia da silagem durante sete dias elevou o conteúdo de FDN, LIG e
CEL devido ao consumo dos carboidratos não estruturais pelos microrganismos (Mcdonald et al., 1991) e as
perdas de matéria seca que ocorrem com o armazenamento. Com a diminuição dos carboidratos não
estruturais, as concentrações dos componentes fibrosos são aumentadas porque estes são mantidos. Esse
efeito não é desejado porque a lignina influi negativamente na degradabilidade do alimento,
indisponibilizando proteínas dietéticas e reduzindo o consumo.
Este resultado evidencia que a silagem de triticale sofre alterações na sua composição após a exposição ao
ar. Portanto, na sua utilização deve-se observar a quantidade mínima a ser removida diariamente do silo
(camada de 15 cm), bem como o intervalo entre a oferta e o consumo pelos animais.
O aumento da celulose se deu após a estabilidade. O que também foi observado por Enoh et al (2005), em
seu estudo com feno de Brachiaria ruziziensis armazenado.
Tabela 1. Composição bromatológica (g/kg) de triticale IPR 111, da sua silagem fresca e após uma semana
de exposição aeróbica. Tratamentos MM MO PB FDN FDA LIG CEL HEMForragem fresca 6,06a 93,94a 8,99a 74,35b 50,63a 9,82b 25,82b 24,68a Silagem fresca 6,19a 93,81a 8,75a 70,44b 43,44b 9,87b 30,76b 27,43a Silagem exposta ao ar 5,69a 94,31a 8,67a 78,36a 53,19a 13,87a 42,85a 25,17a Média Geral 6,06 93,94 8,75 74,35 50,63 9,87 30,76 25,17 CV(%) 3,69 0,23 8,72 2,51 3,97 10,15 7,26 4,70
Médias seguidas de letras distintas diferem pelo teste Tukey (5%); CV: coeficiente de variação; MM: matéria mineral; MO: matéria
orgânica; PB: proteína bruta; FDN: fibra em detergente neutro; FDA: fibra em detergente acido; LIG: lignina; CEL: celulose; HEM:
hemicelulose.
CONCLUSÃO
O triticale pode ser utilizado na confecção de silagem com elevado valor nutricional, porém, esta requer
cuidados na desensilagem e fornecimento, pois após a exposição ao ar correm alterações que reduzem o
valor nutricional da mesma.
REFERÊNCIAS
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bruta (PB), matéria mineral (MM), matéria orgânica (MO), fibra em detergente neutro (FDN), fibra em
detergente ácido (FDA), hemicelulose (HEM), segundo as metodologias descritas por Silva e Queiroz (2009).
Na análise dos dados realizou-se análise de variância comparando-se as médias por Tukey (5%).
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Os tratamentos estudados alteraram os valores de MM, MO, FDN, FDA e PB, no entanto, não alteraram a
hemicelulose (Tab. 1). A matéria mineral foi inferior, e a MO superior na forragem produzida pela braquiária
adubada com nitrogênio. Esse resultado deve-se ao maior crescimento da braquiária fertilizada que
ocasionou diluição dos minerais acumulados na forragem reduzindo seu teor. A disponibilização de nitrogênio
reduz a parede celular depositada e consequentemente a FDA e o FDN devido ao aumento da taxa de
crescimento das plantas (Fagundes et al., 2005). Por esse motivo, o conteúdo de FDN da forragem produzida
pela B. ruziziensis sem adubação e sem inoculação com Azospirillum sp. foi mais elevado, enquanto o uso da
adubação nitrogenada reduziu o FDN e a FDA e a inoculação nos diferentes tempos proporcionou produção
de forragem com conteúdo de FDN intermediário. Em se tratando dos teores de PB, observou-se maior PB
na forragem obtida com a B. ruziziensis adubada com nitrogênio, enquanto a inoculação com Azospirillum sp.
após o primeiro corte favoreceu teores de PB intermediários.
Tabela 1. Composição bromatológica (g/kg) da Brachiaria ruziziensis fertilizada com nitrogênio ou inoculada
com Azspirillum em diferentes tempos.
Tratamentos MM MO FDN FDA HEM PBTestemunha 257,09a 669,92b 626,21a 360,50a 265,71a 124,77c Semente 259,05a 668,05b 577,77c 341,20a 236,57a 131,01c Perfilhamento 266,17a 657,69b 603,09b 345,43a 257,66a 136,18bc Após 1° Corte 267,63a 651,97b 585,62bc 341,42a 244,21a 146,15b Nitrogênio 117,81b 797,33a 555,43d 290,49b 264,94a 162,34a Média Geral 233,55 688,99 589,62 335,81 253,82 140,09 CV (%) 4,43 1,62 1,53 5,52 9,50 4,03 Médias seguidas de letras distintas diferem estatisticamente pelo teste Tukey (5%); CV: coeficiente de variação; MM: matéria mineral; MO: matéria orgânica;
FDN: fibra em detergente neutro; FDA: fibra em detergente acido; HEM: hemicelulose; PB: proteína bruta.
CONCLUSÃO
A adubação nitrogenada reduz o FDN e aumenta a PB melhorando a composição bromatológica da forragem
de B. ruziziensis. A inoculaçãoda B. ruziziensis com Azospirillum sp. contribui com o aumento do valor
nutricional da forragem por favorecer a redução do FDN.
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do aumento proteico observado o teor de PB ainda se encontra inferior aos 7% recomendados para a
manutenção do crescimento das bactérias celulolíticas (Egan e Doyle, 1985).
Os valores de matéria mineral, hemicelulose, FDN e FDA, das amostras analisadas, foram semelhantes
estatisticamente (Tab 1), porém, os conteúdos de FDN encontrados nos capins analisado foram superiores
ao recomendado, que é entre 55-60% (Mertens, 1994). A partir destes valores ocorre limitação do consumo
devido ao efeito de enchimento ruminal ocasionado pelo teor de fibra da dieta.
São necessários estudos com maior tempo de duração e com mais aplicações a fim de verificar possíveis
aumentos mais expressivos na proteína bruta, mediante a possibilidade de redução de custos com
suplementos e com a mão de obra para seu fornecimento.
Tabela 1. Produção de forragem e composição bromatológica de campo nativo infestadas pelo capim annoni
com ou sem o tratamento com NUTREKIT®.
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*Médias seguidas de mesma letra não diferem pelo teste Tukey (5%). MS: matéria seca; MM: matéria mineral; FDN: fibra em detergente neutro; FDA: fibra em detergente ácido; PB: proteína bruta; Hem: hemicelulose.
CONCLUSÃO
Com a utilização do NUTREKIT verificou-se melhora no valor nutricional do capim annoni, com aumento no
valor de proteína bruta sem alterações nos conteúdos de fibra. O NUTREKIT pode ser utilizado na adubação
de pastagens nativas infestadas pelo capim annoni.
AGRADECIMENTOS
À Agrolatina, Nutrekit e Fernando Borne pela disponibilização das amostras e das informações para este
estudo.
REFERÊNCIAS
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