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E D I TE D I TE D I TE D I TE D I T O R I A LO R I A LO R I A LO R I A LO R I A L

Josias AlbuquerquePresidente do SistemaFecomércio/Senac/Sesc-PE

Acabamos de retornar do continente asiático, mais precisamente da Índia, paísque teve como destino a 13ª Missão Empresarial Nordeste do Brasil, que aFecomércio-PE, com a participação de diversos empresários, realizou àquela�expressão geográfica�, no dizer do primeiro-ministro Winston Churchill.

A Índia, um país de grandes e incompreensíveis contrastes, com mais de 1,1bilhão de habitantes, que falam dezesseis idiomas, é verdadeiro mistério que sóos grandes estudiosos da teoria do caos seriam capazes de entender e explicara forma de vida desse povo, que �encontrou os próprios mecanismos para che-gar ao século XXI�.

Um país que domina a tecnologia da informática, destacando-se como um dosmaiores do mundo nesse segmento do conhecimento humano e que detémtécnicas de desenvolvimento no campo da energia nuclear, tem também umapopulação de analfabetos constituída por mais de 40% dos seus habitantes. Éum mundo diferente e misterioso, uma civilização que existe há mais de quatromil anos, mas que desordenadamente consegue sobreviver numa �anarquia fun-cional�, assim considerada pelo economista John Kenneth Galbraitk, embaixa-dor americano nos anos de 1960.

Nesse clima, nessa anarquia funcional, conseguimos realizar, com muito êxito, um seminário emNova Déli, com uma efetiva e expressiva participação de destacados empresários indianos, quedemonstraram o maior interesse em formalizar parcerias com empresas brasileiras, fato constatadona rodada de negócios competentemente coordenada pelo Sebrae-PE. O seminário foi aberto peloembaixador do Brasil naquele país, doutor Marco Brandão, e prosseguiu com a palestra do governa-dor do Estado de Pernambuco, doutor Eduardo Campos, que falou sobre a economia brasileira, doNordeste e de Pernambuco no limiar do século XXI.

O evento teve continuidade com as palestras Os desafios da inovação e da qualificação profissi-onal � avanços relevantes no Brasil, proferida pelo ex-secretário de Ciência, Tecnologia e MeioAmbiente do Estado de Pernambuco e consultor da área de TI Cláudio Marinho; Potencialidades dePernambuco em construção civil (serviços de engenharia, gesso e rochas ornamentais), proferidapelo presidente da Federação das Indústrias do Estado de Pernambuco (Fiepe), Jorge Côrte Real;Potencialidades de Pernambuco em tecnologia da informação, pelo presidente do Porto Digital,Francisco Saboya; Potencialidades de Pernambuco em alimentos, bebidas e energia, pelo pesqui-sador da Agência de Desenvolvimento de Pernambuco (AD Diper) Gabriel Maciel; e finalizandoesta presidência apresentou o Banco de Alimentos Sesc-PE, programa de combate à fome e aodesperdício de alimentos.

Seminário com mesmo conteúdo foi realizado com muito sucesso em Mumbai, a capital financeirada Índia, onde a delegação da missão foi recepcionada pelo cônsul-geral do Brasil naquela cidade,Paulo Antônio Pereira Pinto, que abriu o evento. Além das palestras acima citadas, o diretor da TGIConsultoria em Gestão S.A., Francisco Cunha, proferiu palestra, na ocasião, sobre oportunidades deinvestimentos no Estado de Pernambuco. Após o seminário, a Fecomércio-PE e o Sebrae-PE promo-veram mais uma rodada de negócios. No total, participaram dos seminários e das rodadas denegócios cerca de 500 pessoas, um sucesso para a primeira missão empresarial nordestina na Índia.

Estamos convencidos de que a Fecomércio-PE, com efetiva participação de parceiros que têm contri-buído para o êxito da iniciativa, cumpriu o seu papel de fomentar novos negócios para Pernambucoe o Nordeste, abrindo mais uma porta para o comércio exterior.

Missão à Índia

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Uma nação misteriosaApesar de ser atualmente um dos países mais falados nomundo, ao lado da China, a Índia ainda continua sendouma nação misteriosa para os empresários brasileiros,assim como o Brasil é um país pouco conhecido para oempresariado indiano. Mas essa realidade tem mudado,principalmente depois que a Índia passou a integrar ochamado Bric, bloco econômico composto por países degrande dimensão territorial e populacional, que cresce apassos largos, e do qual fazem parte a China, a Rússia e oBrasil. De nação misteriosa e miserável, a Índia vem setransformando rapidamente em um país moderno e namais nova estrela emergente do comércio internacional.Apesar da grande desigualdade social, o crescimento doseu PIB chega a quase 8% ao ano, um númeroimpressionante para um país que tem mais de 40% de suapopulação analfabeta.

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Depois de uma missão empresarial desucesso à República Popular da China, aFecomércio-PE retorna ao continente asiá-tico, exatamente um ano e meio depois,para mais uma missão empresarial, só quedesta vez ao país que neste início do sécu-lo XXI vem transformando sua economia emuma das mais fechadas do mundo numaeconomia de mercado em plena ascensão.A Índia tem mostrado ao mundo do que écapaz, com a sua recente evolução econô-mica e social, apesar de toda a complexida-de de sua cultura, seu povo, sua política,sua economia, seus costumes e tradições.A Índia é muito mais do que um país decontrastes gritantes, é um país que, comquase um quinto da população do mundo,guarda riquezas assustadoras para os pa-

drões ocidentais. É um país culturalmenteriquíssimo e que vem economicamente des-pertando cada vez mais atenção dos inves-tidores mundiais com o seu poder de con-sumo.

A missão da Fecomércio-PE partiu doRecife rumo à Índia no dia 9 de novembro,com cerca de 60 empresários, políticos, jor-nalistas e presidentes de entidades de clas-se nordestinos interessados em conhecerde perto a nação que vem mudando suaimagem de país miserável para nação mo-derna, berço de novas tecnologias. Muitomais do que prospectar negócios do outrolado do mundo, a comitiva da missão foi

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fazer contatos, mostrar aos indianos quemsão os empresários nordestinos, o que oNordeste do Brasil tem de interessante paraoferecer a eles e ver de perto como os em-presários indianos se comportam no mun-do dos negócios, o que eles têm para nosoferecer. �O mais importante depois de tudoisso é manter vivo esse contato, para nãocairmos no esquecimento, e também paranos atualizarmos sobre a evolução do mer-cado indiano�, afirmou o empresário Ola-vo Pinheiro de Souza Júnior, diretor-presi-dente da Gemapi Mineração Ltda.

Hoje somente cerca de 30% da po-pulação indiana vive em cidades. Mas, se-gundo os especialistas internacionais, aprevisão é esse percentual chegar a 45%até 2030. A Índia passa por um momento

especial de abertura internacional de suaeconomia e diante desse cenário a Feco-mércio-PE não poderia deixar de realizarsua décima terceira missão empresarial nascidades indianas de Nova Déli, Agra, Jai-pur e Mumbai, destinos escolhidos para arealização dos seminários, das rodadas denegócios e das visitas técnicas. Apesar dasdificuldades de comunicação e de adapta-ção, afinal, a Índia é um país de enormevariedade de idiomas e de hábitos de vida,a comitiva da missão enfrentou o desafioe promoveu uma das mais bem-sucedidasmissões empresariais comandadas por Jo-sias Albuquerque, presidente da Fecomér-cio-PE, que vem divulgando o Estado dePernambuco e o Nordeste brasileiro, des-de 1995, fora do país. As impressões so-bre o país indiano foram muitas, mas, deacordo com Josias Albuquerque, o maisimportante foi ter voltado de lá com a cer-teza de que a Índia é uma alternativa pos-sível para o Nordeste e que o papel daIndia Brand Equity Foundation em mudara imagem da Índia no mundo dos negóci-os não tem sido uma tarefa tão difícil di-ante das possibilidades encontradas nasreuniões de trabalho realizadas pela Fe-comércio-PE e pelos empresários nordes-tinos na terra de Gandhi. Referência mun-dial quando se fala em tecnologia da in-formação, a Índia impressionou com acomplexidade de sua história.

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O choque cultural é mais forte duran-te o percurso feito de ônibus pelo grupo damissão do aeroporto ao hotel onde a comi-tiva se hospedou, a começar pelo trânsitocaótico, pelo barulho das intermináveisbuzinas dos carros e pelo charme exóticodos inúmeros tuque-tuques (meio de trans-porte mais usado na capital do país, de trêsrodas, nas cores verde e amarela).

Os ônibus de Déli chamaram a aten-ção por serem extremamente velhos e abar-rotados de indianos por todos os lados.Também chamou a atenção do grupo o sor-riso largo que eles abrem quando vêem umturista ao seu lado. A comitiva da missãofoi surpreendida várias vezes nas ruas deDéli com os olhares insistentes dos india-nos, que, na maioria das vezes, pediam aogrupo que tirasse fotos com eles.

Déli é a terceira maior cidade do país(tem cerca de 15 milhões de habitantes) eparece ser mais poluída do que Pequim, ca-pital da China, considerada a cidade maispoluída do mundo. O contraste da Velhacom a Nova Déli encanta. De um lado, ba-zares e mais bazares, mercados, lojas so-fisticadas, ruas cheias de gente, prédiosantigos; do outro, mansões diplomáticas,embaixadas. Hoje Déli é a soma de cons-truções modernas com antigos palácios,mesquitas e mercados populares.

O Connaught Place, visitado pela co-mitiva da missão, é um mercado que exem-plifica bem tudo isso: lá se tem e se vendede tudo um pouco a preços variados (de-pendendo do seu poder de pechincha e tam-bém de muita paciência). Artesanato, ves-tuário, calçados, frutas, verduras. Um pou-co mais afastadas desse conglomerado decoisas, diversas lojas de marca ocidentaisbastante conhecidas por nós. Sem dúvida,um lugar para ser visitado.

Por ter uma vida cultural bem agita-da, a capital do país abriga tudo: festivaisde música (no período em que a missãoesteve em Déli acontecia um festival demúsica brasileira), exposições (a capital in-diana tem muitas galerias de arte que ex-põem mostras nacionais e internacionais)e espetáculos de dança e teatro. Festivaisde cinema também são comuns por lá.Como toda capital, Déli é o lugar para sever de tudo um pouco.

Destino:Nova Déli, a capital indiana

Apesar da viagem cansativa do Recife a Nova Déli, capital daÍndia, via Dubai, de quase 40 horas de vôos e esperas emaeroportos, a ansiedade da comitiva da missão em pisar em soloindiano era evidente em cada um dos 60 participantes da MissãoEmpresarial Nordeste do Brasil à Índia. A imagem de uma �Índiamoderna�, que vem sendo divulgada pela mídia de todo o mundo,com muita rapidez, não é fácil de ser assimilada logo que sechega ao aeroporto de Déli, ainda precário em termos de infra-estrutura. A missão nordestina chegou no dia 11 de novembro.

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No segundo dia da missão em NovaDéli (12/11), parte da delegação partici-pou de uma visita técnica à India BrandEquity Foundation (Ibef), representante daConfederação Nacional das Indústrias daÍndia, cujo objetivo é, basicamente, criar edifundir uma imagem positiva da economiaindiana. �Nossa função é também facilitare estabelecer contatos entre o governo e osetor privado; receber delegações estrangei-ras interessadas em conhecer nosso merca-do; e realizar seminários e workshops forado país para divulgar o potencial de negó-cios e de investimentos que a Índia é capazde oferecer�, afirmou um dos diretores daentidade Sulabh Mathur, que recepcionoua comitiva ao lado dos consultores da ins-tituição Ruchika Sakhuja e Bhavna SethRanjan.

Os indianos da Ibef fizeram uma apre-sentação da empresa para os nordestinos,mostrando vídeos institucionais e distribu-indo material impresso contendo informa-ções mais detalhadas do que a instituiçãorepresenta na Índia. �A visita foi boa, poisnos deu a oportunidade de conhecer umpouco mais como funcionam o mercado in-diano, a indústria e o setor de serviçoslocal, de que forma se dão os investimen-tos locais e estrangeiros em cada Estadodo país e como funcionam as políticas deincentivo do governo�, afirmou o superin-tendente do Sebrae Pernambuco, Murilo

Guerra. Foi muito mais um encontro de tro-ca de cartões de visita e de conhecimentose intercâmbio de experiências entre repre-sentantes de classe nordestinos e indianos.

Além do presidente da Fecomércio-PE,Josias Albuquerque, que comandou a visi-ta, e do presidente da Federação das In-dústrias do Estado de Pernambuco (Fiepe),Jorge Côrte Real, participaram da visita opresidente dos Diários Associados, JoezilBarros, o presidente da Facep, Sarto Carva-lho, o superintendente do Sebrae Pernam-buco, Murilo Guerra, o diretor da Fecomér-cio-PE Alex Costa, os deputados estaduaisMiriam Lacerda, Terezinha Nunes e Henri-que Queiroz Costa, o ex-prefeito de Carua-ru, Tony Gel, o presidente da CDL-Carua-ru, Adjar Soares da Silva, o presidente daFederação das Câmaras de Dirigentes Lo-jistas (FCDL), Eduardo Catão, o presiden-te da Federação da Agricultura e Pecuáriado Estado de Alagoas, Álvaro Arthur de Al-meida, o presidente da Federação do Co-mércio de Bens, Serviços e Turismo do Es-tado do Piauí, Francisco Valdeci de SouzaCavalcante, o presidente da Câmara de Di-rigentes Lojistas do Recife (CDL-Recife),Silvio Vasconcelos, e o presidente da Fede-ração do Comércio do Estado de Alagoas,Wilton Malta de Almeida.

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Representantes de entidades declasse e deputados visitam a Ibef

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A Índia se tornou um modelo para osprofissionais da área, um modelo que deveser examinado, principalmente, se a gentequiser avançar no setor. Para conhecer deperto esse investimento maciço em TI, qua-tro nordestinos da área, o professor PauloCunha, diretor do Centro de Informática daUniversidade Federal de Pernambuco (Cin/UFPE), Francisco Saboya Neto, diretor-pre-sidente do Porto Digital, o professor Edsonde Barros Carvalho, diretor-presidente doNúcleo de Empreendimentos em Ciência,Tecnologia e Artes (Nectar), e Cláudio Ma-rinho, ex-secretário de Ciência, Tecnologiae Meio Ambiente do Estado de Pernambu-co e consultor no segmento, embarcaram,no dia 9 de novembro, com a Missão Em-presarial Nordeste do Brasil à Índia.

�Tive, em Nova Déli, a oportunidadede realizar um desejo de muitos anos: visi-tar a Nasscom, a entidade que coordena aestratégia competitiva das empresas de soft-ware e serviços indianas. Tenho por ela umrespeito muito grande e, confesso, uma pon-tinha de inveja (benigna, é bem verdade).Digamos assim: eles deram certo ao conse-guir articular com o governo indiano umaestratégia de exportação de software e no-

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Tecnologia da informaçãoé o orgulho da ÍndiaNos últimos três anos, o crescimento do PIB indiano explodiu, chegando àmédia anual de 8,4%. O combustível desse crescimento é o setor deserviços, principalmente as chamadas empresas de tecnologia dainformação, que vêm ganhando destaque no mundo todo. Hoje a Índia éconhecida pelas inúmeras empresas de TI, todas muito competitivas, queempregam pessoas altamente qualificadas e com excelente padrão de vida.

�É bem verdade que nós fomos muitobem-sucedidos na ocupação do nossomercado interno (e o Porto Digital é umbelo exemplo disso). Mas os contatosque fizemos vão nos ajudar a aprenderum com o outro, para melhorar asnossas posições no mercado global�

Cláudio Marinho, ex-secretário de Ciência, Tecnologiae Meio Ambiente do Estado de Pernambuco

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vos serviços possibilitados pela tecnologiada informação que nós ainda não consegui-mos aqui no Brasil. É bem verdade que nósfomos muito bem-sucedidos na ocupaçãodo nosso mercado interno (e o Porto Digi-tal é um belo exemplo disso). Mas os con-tatos que fizemos vão nos ajudar a apren-der um com o outro, para melhorar as nos-sas posições no mercado global. Quem sabe,juntos�, afirmou Marinho.

Um dia depois de chegar a Nova Déli,exatamente em 12/11, os experts no assun-to visitaram a Associação Nacional de Em-presas de Software e Serviços da Índia(Nasscom - sigla em inglês), responsável porelaborar políticas públicas para a área. Se oBrasil e a Índia um dia já se igualaram emnúmeros na área de tecnologia da informa-ção, hoje a realidade é bastante diferente.Para se ter uma idéia, as três maiores em-presas do setor na Índia (Infosys, Wipro eTata Consultancy Services) faturaram jun-tas em 2006 mais de US$ 8 bilhões.

Segundo o responsável pela área decomércio exterior da Nasscom, AkanshaTete, que recebeu o grupo nordestino deTI, as exportações de software da Índiadevem chegar a US$ 60 bilhões em 2009/

2010. Em 2007, as exportações de soft-ware, terceirização de serviços e equipa-mentos de tecnologia chegaram a casa dosUS$ 48 bilhões. Ainda segundo o especi-alista da Nasscom, mais de 90% do fatu-ramento das grandes empresas de tecno-logia da Índia vêm de exportações. Osnúmeros impressionam e nos deixam umasensação de que ainda falta muito para oBrasil chegar perto.

O governo indiano aposta alto na po-lítica industrial como motor para esse cres-cimento. A Índia tem mais de 30 parquesindustriais de tecnologia, que abrigammais de 7 mil empresas, que respondempor 80% da produção de software. A in-dústria de tecnologia na Índia vive suaterceira fase de desenvolvimento: apostan-do alto em criação de produtos e consul-toria. Para o Brasil concorrer com a Índia,será preciso qualificar mão-de-obra parao setor e correr atrás de profissionais qua-lificados em TI com inglês fluente. Para seter idéia de como estamos atrasados emrelação aos indianos, as exportações dosetor no Brasil representam apenas US$700 milhões ao ano, enquanto as india-nas atingem US$ 40,8 bilhões.

Cláudio Marinho, Josias Albuquerque, Marco Brandão, Francisco Saboya,Paulo Cunha e Edson Carvalho

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A delegação da Missão EmpresarialNordeste do Brasil à Índia foi recepciona-da, no dia 12 de novembro, pelo embaixa-dor do Brasil em Nova Déli, Marco Antô-nio Diniz Brandão, na sede da embaixada.Os 60 membros da missão participaram dasolenidade de boas-vindas. Segundo o em-baixador, os investimentos indianos noBrasil estão crescendo muito. �Os investi-mentos de indianos no Brasil têm crescidobastante nos últimos anos. A EmbaixadaBrasileira em Nova Déli concede uma mé-dia de 30 a 40 vistos de negócios por diapara indianos com destino ao Brasil, ouseja, é um volume muito grande de vistosde negócios�, afirmou em seu discurso.

Ainda de acordo com Brandão, infe-lizmente, a recíproca não é verdadeira.

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Comitiva da missão é recepcionadana Embaixada do Brasil

�Seria importante que os brasileiros fizes-sem o caminho inverso. Os brasileiros pre-cisam buscar mais o mercado indiano. OBrasil precisa divulgar mais sua imagemna Índia�, disse. O embaixador deixou cla-ro em seu discurso que, por ser um mer-cado em expansão que exige conhecimen-to, é muito importante que mais delega-ções como a da Fecomércio-PE visitem aÍndia. �A forma mais fácil de se aproximarda Índia é fazendo parcerias locais, poisquando se tem um sócio local fica muitomais fácil fazer negócios�, finalizou Bran-dão. Brandão assumiu a embaixada emmarço de 2008. Após a solenidade, o con-selheiro da embaixada Pedro Terra fez umaapresentação sobre a economia da Índiapara o grupo.

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No dia 14 de novembro, depois detrês dias de visitas técnicas em Nova Déli,a Fecomércio-PE, em parceria com o SebraePernambuco, promoveu, no Hotel Oberoi,um seminário sobre oportunidades de in-vestimentos e de negócios no Nordeste doBrasil, com a presença do governador dePernambuco, Eduardo Campos, e do se-cretário de Desenvolvimento Econômicodo Estado de Pernambuco, Fernando Be-zerra Coelho, que estavam em viagem denegócios nos Emirados Árabes Unidos ena Índia.

A participação do governo de Pernam-buco na Missão Empresarial Nordeste doBrasil à Índia foi elogiada pelo ex-embaixa-dor do Brasil na Índia e atual secretário deRelações Econômicas do Ministério do Ex-terior, Hardeep Sighn Puri. Segundo

Hardeep, uma missão como a da Fecomér-cio-PE apoiada pelo governo estadual au-menta o poder de negociações. O secretá-rio ainda defendeu uma parceria mais for-te entre o Brasil e a Índia. �A relação co-mercial entre os dois países emergentes(Brasil e Índia) passou nos últimos anosde 200 milhões de dólares anuais para 4bilhões de dólares�, destacou Hardeep, en-fatizando o crescimento da relação bilate-ral dos dois países.

O presidente da Fecomércio-PE, Josi-as Albuquerque, apresentou à platéia doseminário, formada por cerca de 150 em-presários indianos e brasileiros, o objeti-

vo da vinda da delegação nordestina à ca-pital indiana: �Nosso objetivo é procurar

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Fecomércio-PE realiza semináriosobre oportunidades denegócios no Nordeste do Brasil

Um dia depois do feriado nacional de 13 de novembro na Índia,em comemoração ao aniversário do guru Nanak, fundador dareligião conhecida como siquismo, a Fecomércio-PE realizou umseminário sobre oportunidades de investimentos e de negócios noNordeste do Brasil, seguido de rodadas de negócios.

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parceiros para contribuir com o desenvol-vimento do Nordeste brasileiro. Queremostrabalhar em conjunto com outros paísespara a melhoria do Estado de Pernambuco,através de parcerias entre a iniciativa pri-vada e o governo estadual. A Índia temdespertado o interesse de todo o mundocom o poder de consumo de sua crescenteeconomia, hoje a quarta do mundo em po-der de compra, e também pelo tamanhodo seu mercado. Por isso escolhemos a Ín-dia como destino da nossa 13ª missão em-presarial�, concluiu. O governador de Per-nambuco, Eduardo Campos, e o secretáriode Desenvolvimento Econômico do Esta-do de Pernambuco e presidente do Portode Suape, Fernando Bezerra Coelho, fala-ram em seguida.

Campos destacou o papel do governonuma missão como essa. �Esses encontrostêm resultados efetivos e dão oportunida-de para as empresas evoluírem. Nosso pa-pel é contribuir e fazer com que as empre-sas se aproximem mais deste novo merca-do consumidor. Ainda temos muito o quefazer para aumentar o comércio entre a Ín-dia e o Brasil, o que faz sentido estarmosaqui neste encontro. Os países emergentesprecisam estar mais juntos. Essa é umagrande oportunidade da missão de apresen-tar o Nordeste brasileiro para os indianos.Iniciativas como esta só fazem com que agente cresça�, afirmou. Após sua fala, o go-vernador apresentou um vídeo sobre as be-lezas naturais de Pernambuco e o potenci-al do Estado em termos de infra-estrutura,localização geográfica privilegiada, além dedestaque para a nossa riqueza cultural.

Os setores de tecnologia da informa-ção em Pernambuco � o grande combustí-vel do crescimento do setor de serviços in-diano - e de construção civil foram o gran-de destaque das palestras do seminário,além do segmento de alimentos, bebidas eálcool. Para falar sobre o setor de TI, a Fe-comércio-PE convidou o presidente do Por-to Digital, Francisco Saboya, e o ex-secre-tário de Ciência, Tecnologia e Meio Ambi-ente do Estado de Pernambuco e consultorda área Cláudio Marinho.

As palestras de Saboya e Marinhoapresentaram aos indianos o setor de TIde Pernambuco em números, como o Esta-do pode ser competitivo nessa área, de queforma Pernambuco pode ser parceiro daÍndia, dando ênfase à formação de pessoasno segmento através do importante papelexercido pelo Centro de Informática da Uni-versidade Federal de Pernambuco (UFPE).Como presidente do Porto Digital, Saboyamostrou aos indianos a importância dopapel do porto no Estado, divulgando-lheas características como ambiente de inova-ção e apresentando a quantidade de em-presas de desenvolvimento de software queexistem e de empregabilidade � são 120empresas empregando 4 mil pessoas nototal. O presidente da Federação das Indús-trias do Estado de Pernambuco (Fiepe),Jorge Côrte Real, falou sobre o setor de

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construção civil em Pernambuco e as pos-sibilidades de negócios com empresas in-dianas da área. �O setor de construção civilem Pernambuco está aberto a novas expe-riências, por isso estamos aqui para apre-sentar quem somos e conhecer quem vocêssão no intuito de iniciarmos uma parceria�,concluiu.

Após a palestra de Côrte Real, foi a vezde o pesquisador da Agência de Desenvolvi-mento Econômico de Pernambuco (ADDiper) Gabriel Alves Maciel falar sobre ossegmentos de alimentos, bebidas e álcool.Gabriel destacou o papel desses setores emPernambuco e disse que o objetivo dele emestar ali era de abrir novos mercados para osetor vitivinícola do Vale do São Francisco,na expectativa de encontrar na Índia parce-rias para investimentos estruturadores parao Estado de Pernambuco.

Terminado o seminário, a Fecomércio-PE ofereceu um almoço para os participan-tes. Logo após o almoço, os empresáriosbrasileiros participaram de uma rodada denegócios com os empresários indianos, or-

ganizada pelo Sebrae Pernambuco em par-ceria com a Confederação das Indústrias daÍndia (CII). Os jornalistas da missão, a edi-tora executiva do Jornal do Commercio,Maria Luiza Borges, e a editora de econo-mia da Folha de Pernambuco, Lorena Fer-rário, ainda participaram de uma coletivade imprensa, no local, com os representan-tes do governo do Estado, que estavam re-tornando para o Brasil.

Rodada de negócios

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Nos dias 15 e 16/11, o grupo da mis-são passou a manhã do sábado e do do-mingo em Pragati Maidan, onde estavaacontecendo (de 14 a 27/11) a maior feirainternacional da Índia. Chegando ao local,a missão foi recepcionada pelo presidenteda India Trade Promotion, Rajiv Yadav, queacompanhou a comitiva no imenso espaçoreservado para a feira. O lugar onde a feiraestava instalada pode ser comparado a umgigantesco centro de convenções, de pro-porções inigualáveis a qualquer espaço dotipo no Brasil.

A feira atende a diversos segmentos,entre eles têxteis, vestuário, produtos de-

Os integrantes da Missão Empresarial Nordeste do Brasil à Índiapassaram o fim de semana em Nova Déli na 28ª IndiaInternational Trade Fair (IITF 2008), a maior feira internacional daÍndia, voltada para o público consumidor. Durante o sábado e odomingo de manhã, a comitiva da missão teve a oportunidade deconhecer de tudo um pouco do que se produz na Índia.

NOVA DÉLI

Missão participa da 28ª IndiaInternational Trade Fair

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rivados da fibra do coco, juta, eletrodomés-ticos, comida processada, confecções, remé-dios, produtos farmacêuticos, produtosquímicos, cosméticos, produtos para cuida-do com o corpo e a saúde, telecomunica-ções, setor energético, setor eletrônico,móveis, produtos esportivos, brinquedos,equipamentos de engenharia, alimentos,biotecnologia e agricultura. 

A feira é realizada desde 1981. Esteano, reuniu 7,5 mil expositores de 38 paí-ses, além da Índia. Ela é dividida em pavi-

lhões e cada um deles é destinado a um Es-tado indiano. Os estandes expõem tudo oque você possa imaginar da cultura de cadaregião ali instalada. Para os integrantes damissão foi uma ótima oportunidade de co-nhecer a cultura indiana de uma forma geralsem precisar se deslocar para outros Esta-dos. Segundo Rajiv, apesar de ser uma feiraexclusivamente voltada para o público con-sumidor, os organizadores estão tentandotransformá-la aos poucos em um espaçotambém de negócios.

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tria perfeita. A maior mesquita da Índia, JamiMasjid, também foi destino turístico do gru-po da missão. A mesquita foi construída em1656 pelo imperador Shah Jahan. Para er-guer o monumento, foram precisos seis anose cinco mil operários, além, claro, de ummilhão de rupias (a moeda local). O passeiode tuque-tuque pelo trânsito caótico e a po-luição sonora e visual de Déli também fize-ram parte do city tour, que deixou saudadesna delegação da missão.

NOVA DÉLI

Déli: onde a mistura do novo renova uma nação que vem Durante os seis dias de trabalho em Nova Déli, capital do paísindiano, o grupo da Missão Empresarial Nordeste do Brasil à Índiaaproveitou o feriado da quinta-feira (13/11) para fazer um city tourpela cidade, que atrai gente de toda a Índia, é cosmopolita eimpressiona com seus monumentos, ruínas e túmulos suntuosos.

Um city tour de um dia pelas ruas deDéli foi o suficiente para deixar os integran-tes da missão encantados com a convivênciaharmoniosa lado a lado do velho com o novona capital do país indiano. De um lado sevêem prédios modernos e largas avenidascom mansões belíssimas; do outro as tradi-ções seculares em forma de monumentos ma-jestosos.

Ou seja, de um lado a gente tem a NovaDéli, do outro a Velha Déli, cada uma comseu charme e elegância. O bairro diplomáti-co, onde se encontram todas as embaixadas,foi visitado pelo grupo da missão. Ali foi fá-cil perceber o contraste da Nova Déli com aparte velha da cidade. Na capital indiana sevê de tudo quando o assunto é contradições,diversidade e confusão.

Em Nova Déli, a comitiva da missão vi-sitou um dos túmulos mais bonitos da cida-de (o Túmulo de Humayun) e que serviu deinspiração para a construção do maior sím-bolo da Índia: o Taj Mahal. O túmulo foi cons-truído por encomenda da viúva principal deHumayun, Haji Begum, em 1565. O arquite-to persa Mirak Mirza Ghiyas foi o responsá-vel pela construção do monumento de sime-

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com o antigo encanta etransformando sua história

Memorial Gandhi � No tourque fizemos pela Nova e Velha Déli,conhecemos o Memorial Gandhi,que mostra a história do herói danão violência, homem iluminadoque lutou pela paz. O memorialconsta de muitas salas com ahistória, fotos e ícones com figurashumanas, representando cenas davida de Gandhi. Visitamos o jardimonde ele foi barbaramenteassassinado e tem seus últimospassos representados no chão. Umbelo jardim, com bonitos pássaros.

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Conhecido por todos nós através deinúmeras fotografias de cartões-postais,imagens de vídeo e cantado por Jorge BenJor em uma de suas mais famosas músicas,o Taj Mahal visto de perto é infinitamentesuperior a tudo o que a gente já escutou eviu sobre o monumento mais famoso domundo. De proporções perfeitas, já perce-bidas de imediato por nós na imagem re-fletida pelo espelho-d'água de Lótus, in-crustado nos jardins do túmulo, o Taj Mahaltambém impressiona pela sua história.

Construído pelo imperador mogulShah Jahan em memória de sua esposa pre-dileta, Mumtaz Mahal, que morreu aos 39anos após dar à luz o 14º filho, no ano de1631, o grandioso monumento custou cer-ca de 41 milhões de rupias e 500 quilosde ouro e levou 22 anos para ser constru-ído por 20 mil homens trazidos de váriascidades do Oriente, que concluíram a obraem 1643.

Tudo isso é muito pouco para descre-ver o sentimento de cada um de nós porestar lá apreciando toda aquela grandiosi-dade de amor. É impecável. Uma das cons-truções mais perfeitas do mundo pela be-leza, elegância, arquitetura, pintura. A mai-or prova de amor do mundo. Assim quechegamos ao monumento, avistamos logode longe a cúpula costurada com fios deouro, uma imagem indescritível, junto aobranco do mármore. Quando se avista o con-junto, a visão real que se tem desta mara-vilha do novo mundo é que nada no mun-do poderá um dia se igualar ao Taj Mahal.De perto, os elementos decorativos nos dei-xam ainda mais atônitos diante de tantabeleza e perfeição. Por dentro, o mausoléué deslumbrante. Nem o empurra-empurra

AGRA

A caminho de uma dasmais conhecidas histórias

de amor do mundo

Na segunda-feira (17/11) de manhã, a Missão Empresarial Nordeste doBrasil à Índia deixou Déli ansiosa para chegar logo à cidade de Agra,que já foi sede do Império Mogul nos séculos 16 e 17, antes que acapital se transferisse para Déli. A cidade está localizada à beira do rioYamuna. O grupo da missão só pensava em uma coisa: ver de perto umdos maiores símbolos da Índia, o Taj Mahal. Muito mais do que uma dassete maravilhas do mundo, muito mais do que Patrimônio daHumanidade, o Taj Mahal é de uma beleza inexplicável. Já era em fotos,em imagens e em nossa mente. Sem dúvida, a visita cultural maisimpressionante de toda a viagem.

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sofrido na entrada do mausoléu por inú-meros turistas se acotovelando (em plenasegunda-feira) para chegar logo ao túmulofoi capaz de tirar toda a harmonia dissemi-nada ali. Assim que se entra, sente-se logoa sonoridade interior do lugar: leve.

É impossível ficar indiferente diante domonumento. Quando Shah Jahan mandouque fosse construído um monumento semigual para a sua amada falecida pediu quefosse erguido de forma que o mundo jamaispudesse esquecer e de fato, para nós da mis-são empresarial que tivemos o privilégio deconhecer o Taj Mahal, será impossível tirá-lo da mente. Uma experiência única. Se-gundo o nosso guia local, não se sabe aocerto quem foi o arquiteto responsável pelamagnífica obra, mas sua arquitetura é deinspiração persa, assim como o nome �Taj�também é de origem persa e quer dizer �co-roa�. Já Mahal vem do nome da amada fa-lecida do imperador, Mumtaz Mahal.

Diz a lenda que o imperador ShahJahan queria construir o próprio mausoléutodo em mármore preto do outro lado dorio unido ao Taj Mahal por uma ponte deouro. Após perder o poder, o imperador foiencarcerado no seu palácio, de onde con-

templou a sua grande obra até a morte. Orefúgio eterno do imperador e de sua ama-da foi por fim o Taj Mahal. Se é verdade ounão que Shah Jahan iria construir o pró-prio túmulo, pouco importa. O Taj Mahaljá é suficiente para ficar para todo o sem-pre em nossa memória.

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JAIPUR

A cidade rosadaNa terça-feira (18/11) de manhã, um diadepois da visita ao Taj Mahal, a MissãoEmpresarial Nordeste do Brasil à Índiapartiu de Agra rumo a Jaipur, na ÍndiaOcidental. Mais conhecida como �CidadeRosada�, devido à pintura de seus prédios,Jaipur foi uma das melhores experiênciasque o grupo da missão teve em todas ascidades visitadas na Índia. Os monumentosem Jaipur são tão suntuosos quanto osencontrados em Nova Déli e Agra. Alémdisso, tem muita história para contar emuito bazar para bater perna, sem falar noinesquecível passeio que a comitiva fez deriquixá, sem dúvida a experiência mais forado comum que os brasileiros tiveram nopaís indiano.

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Jaipur foi a cidade mais indiana visi-tada pelo grupo da missão. Lá vimos detudo o que já ouvimos falar um dia no Bra-sil sobre o que era estar em solo indiano:riquixás movidos por força humana, ruascoloridas, barulhentas, trânsito caótico,motos, camelos, vacas, carros, ônibus, ri-quixás e pedestres disputando uma vagano meio de ruas e becos estreitos e sujos(muito sujos), homens de turbante. En-fim, em Jaipur conhecemos uma Índia di-ferente da vivenciada em Nova Déli e Agra.Foi em Jaipur também que a comitiva damissão fez um passeio de elefante, animalcelebrado pela cultura indiana. Segundoos participantes da missão, certamenteesse foi um dos melhores momentos vivi-dos na viagem.

É preciso ter muita paciência para selocomover de qualquer que seja a forma emJaipur. Se em Déli a zoada das buzinas in-comodou, imagine em Jaipur. Lá fomos li-

teralmente à loucura com tanta bagunça,tanto caos, tanto trânsito, tanta zoada,tanta gente andando de um lado para ooutro ao mesmo tempo, tanta sujeira, tan-ta miséria, tanto ambulante, tanta desor-ganização junta. Apesar de tudo isso, Jai-pur guarda tesouros históricos, palácios,templos, jardins e mansões que misturamo novo com o velho, de belezas raras. Osintegrantes da missão tiveram a oportu-nidade de conhecer uma dessas belezashistóricas: o Amber Fort, erguido em 1592por Man Singh I sobre as ruínas de umvelho forte do século 11. A cidade ganhoufama por ser um dos maiores centros defabricação de adereços da Índia e o traba-lho que desenvolve com esmalte e incrus-tação de pedras preciosas ficou conheci-do e se tornou técnica tradicional pelaqual a cidade ficou ainda mais popular. Alise encontram enfeites de prata do maissimples às jóias mais sofisticadas de ouroe pedras preciosas.

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A delegação da missão chegou a Mum-bai, antiga Bombaim, no dia 19/11, cheiade expectativas. Mumbai é a cidade queabriga a maior indústria cinematográfica domundo, conhecida como Bollywood. Comocapital da indústria cinematográfica hindi,Mumbai oferece aos indianos e turistas in-teressados superproduções locais, como osextravagantes filmes de Bollywood, alémde filmes hollywoodianos (os ingressosdestes são mais caros). Ali cinéfilo faz afesta, pois o cinema é a forma de entreteni-mento mais popular da cidade, que promo-ve, anualmente, diversos eventos ligadosao cinema, como lançamentos de grandesproduções e premières cheias de pompa. AHollywood indiana é aqui.

MUMBAI

A cidade de ouro foi o destinofinal da missão na Índia

Depois de dois dias em Jaipur, a MissãoEmpresarial Nordeste do Brasil à Índiaenfrentou duas horas de vôo para chegar àcidade mais cosmopolita da Índia para arealização de mais um seminário sobreoportunidades de investimentos e denegócios no Nordeste do Brasil, rodadas denegócios e visitas técnicas. Nosso últimodestino na Índia foi o mais curto também,porém um dos mais proveitosos. Mumbai éenérgica, dinâmica e uma das cidades maispovoadas da Índia. Ali o grupo da missão sedespediu de um país que inquieta peladiversidade e riqueza de seu povo e de suacultura. Em cada cidade visitada pelamissão, foi possível conhecer uma Índiadiferente, mas em Mumbai a modernidademostra-se ainda mais evidente. Não é à toaque ela é conhecida como a cidade de ouro.

Mumbai é uma cidade de inúmeroscontrastes e onde o turista vê com mais fre-qüência arranha-céus em bairros ricos mis-turados a prédios antigos, hotéis, restau-rantes luxuosos e shoppings sofisticados.Multicultural, é a Índia mais moderna detodos os lugares pelos quais passamos. Acidade de ouro é uma das mais visitadasna Índia por estrangeiros justamente poressa sua fama de cidade agitada. Bollywoodatrai grande parte desses turistas interes-sados em ver de perto os astros dos filmesde romance, violência e comédia. Para seter idéia do que representa essa indústria,para se produzir um filme em Mumbai nãose gasta menos de 1 milhão de dólares. Porano, Mumbai produz mais de 100 filmes.

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Além disso, Mumbai (cidade de 15milhões de habitantes) é a capital comerci-al e financeira da Índia, onde encontramosinstituições financeiras importantes e gran-des empresas nacionais e internacionais. Ataxa de alfabetização de sua população ul-trapassa os 80%, bem diferente das outrascidades visitadas pela missão. Considera-da por muitos a Nova Iorque da Índia,Mumbai é a prova dos oito por cento decrescimento anual do país. Dois dias emMumbai foi muito pouco para testemunhartodo o seu glamour e poder, mas por outrolado já foi possível sentir que ali é ondetudo acontece.

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No dia 20/11, um dia depois de chegarmos a Mumbai, aFecomércio-PE promoveu o segundo seminário da MissãoEmpresarial Nordeste do Brasil à Índia, no Hotel Taj President, emparceria com o Sebrae Pernambuco e a Confederação dasIndústrias da Índia (CII). Após o seminário, os empresáriosbrasileiros participaram de rodadas de negócios com empresáriosindianos.

MUMBAI

Fecomércio-PE promove seminárioe rodadas de negócios no centrocomercial e financeiro da Índia

Uma semana depois de realizar comsucesso o seminário sobre oportunidadesde investimentos e de negócios no Nordes-te do Brasil na capital do país indiano, aFecomércio-PE promoveu, para uma platéiade 200 empresários brasileiros e indianos,o segundo seminário da missão na cidadede Mumbai, centro econômico e financeiroda Índia. A abertura do seminário foi feitapelo presidente da Fecomércio-PE, JosiasAlbuquerque, que falou sobre o trabalho deprospecção de negócios que a entidade vemdesenvolvendo ao longo de 13 anos empaíses estrangeiros.

�O objetivo dessas missões empresa-riais que a Fecomércio-PE vem realizando,em parceria com as entidades de classe per-nambucanas, é mostrar o que o Estado dePernambuco e o Nordeste brasileiro têm aoferecer para os investidores estrangeiros.Estamos bastante esperançosos de que estamissão gere bons frutos. A Índia abriu osolhos dos investidores mundiais e os em-presários pernambucanos desejam muitofirmar parcerias com empresas indianas in-teressadas no nosso potencial�, afirmou Jo-sias.

O especialista em legislação de comér-cio exterior Suhail Nathani apresentou para

o público presente o grande potencial denegociação entre o Brasil e a Índia em di-versos segmentos, como farmácia, energiae formação de mão-de-obra, destacando asfacilidades da legislação em alguns dessessetores. �Apesar da restrição da legislaçãoem algumas áreas, como a de telecomuni-cações, por exemplo, a Índia vem mudan-do esse seu ponto de vista, o que tem faci-litado a consolidação de novas parceriascomerciais�, avaliou o especialista. Após afala de Nathani, o dirigente de um dosmaiores grupos da Índia, a Tata Consultan-cy Ltda., Pankaj Baliga, fez questão de co-locar em pauta a facilidade que o Brasil e aÍndia têm em ser parceiros, em virtude dassemelhanças entre os dois países emergen-tes.

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O cônsul-geral do Brasil em Mumbai,Paulo Antônio Pereira Pinto, aproveitou aocasião para dizer que o Brasil é pouco co-nhecido pelos empresários indianos e queisso atrapalha uma aproximação maior en-tre os dois países. Para ele, o Brasil precisamelhorar sua imagem na Índia divulgandomais suas potencialidades, mostrando maiso que tem a oferecer. �Já o mesmo não acon-tece com os empresários brasileiros, que,desde criança, ouvem falar na Índia.� O côn-sul terminou sua explanação dizendo queesta missão tinha sido uma das mais ex-pressivas já recebidas por ele desde queassumiu o cargo de cônsul. �Esta missãonos faz olhar para Pernambuco com outrosolhos: como um mercado importante, pen-sando nas oportunidades regionais quepodem ser oferecidas para nós indianos.�

O diretor da TGI Consultoria, Francis-co Cunha, fez uma palestra bastante apro-priada para uma platéia que pouco conhe-ce a respeito do Brasil (e de Pernambucoprincipalmente), apresentando aos india-nos o novo momento pelo qual passa a eco-nomia do Estado de Pernambuco, com asobras dos projetos estruturadores (o Ca-nal do Sertão, o Estaleiro Atlântico Sul, aRefinaria Abreu e Lima, etc.).

Sobre o setor de tecnologia da infor-mação em Pernambuco, falaram o presiden-te do Porto Digital, Francisco Saboya, e oex-secretário de Ciência, Tecnologia e MeioAmbiente do Estado de Pernambuco Cláu-dio Marinho. O presidente da Federação dasIndústrias do Estado de Pernambuco (Fie-pe), Jorge Côrte Real, fez uma palestra so-bre as potencialidades do segmento deconstrução civil em Pernambuco. Já o pes-

quisador da Agência de DesenvolvimentoEconômico de Pernambuco (AD Diper)Gabriel Maciel enfatizou as vantagens doetanol e destacou os segmentos de alimen-tos e bebidas de Pernambuco.

O presidente da Fecomércio-PE, JosiasAlbuquerque, encerrou o seminário apresen-tando um vídeo sobre o programa Banco deAlimentos, do Sesc Pernambuco, a pedidodo Consulado do Brasil em Mumbai. O Ban-co de Alimentos já conta com 400 empresasdoadoras de alimentos para instituições so-ciais, como asilos e creches. �Um trabalhocomo esse pode ser realizado aqui na Índiatambém�, finalizou. Acabado o seminário,a Fecomércio-PE ofereceu um almoço paraos convidados e realizou, logo em seguida,rodadas de negócios para os empresáriosindianos e os brasileiros.

Edson Carvalho, do Nectar, e Paulo Cunha, do Cin/UFPE,em rodada de negócios

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No último dia (21/11) da Missão EmpresarialNordeste do Brasil à Índia em Mumbai os dirigentesde entidades de classe da comitiva visitaram, pelamanhã, um dos maiores grupos de aço da Índia, oGrupo Essar. Recepcionados pela diretoria da em-presa, participaram da visita técnica o presidente daFecomércio-PE, Josias Albuquerque, o superintenden-te do Sebrae Pernambuco, Murilo Guerra, o presi-dente da Federação das Indústrias do Estado de Per-nambuco, Jorge Côrte Real, o presidente dos Diári-os Associados, Joezil Barros, o diretor do Ceape, JoséVentura, a coordenadora técnica da missão, Marga-rida Collier, a editora de economia da Folha de Per-nambuco, a jornalista Lorena Ferrário, e a coorde-nadora administrativa da missão, Cleide Pimentel.Após a visita, o grupo da missão seguiu direto parao aeroporto de Mumbai, com destino a Dubai, nosEmirados Árabes Unidos, para mais três dias de tra-balho em um dos mais luxuosos roteiros turísticosdo planeta, que vem despertando o interesse de todoo mundo com suas inacreditáveis obras de arquite-tura e de design arrojados.

MUMBAI

Dirigentes de entidades de classevisitam um dos maiores gruposde aço da Índia

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DUBAI

A �ilha da fantasia�está no Oriente Médio

A Missão Empresarial Nordeste do Brasil à Índia chegou a Dubai,uma das sete cidades-Estado que compõem os Emirados ÁrabesUnidos, ainda no dia 21/11, para seus últimos dias de trabalho(ficamos em Dubai até o dia 25/11, quando retornamos de manhãpara o Brasil). As expectativas da delegação eram muitas, afinal decontas, Dubai não é um destino, digamos, �comum�, cujos atrativossão a cultura local, o povo, sua culinária e suas belezas naturais.Tudo o que existe hoje em Dubai foi construído especialmente parareceber nós turistas. Dubai é hoje uma cidade que vive do turismono meio do deserto.

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Logo que chegamos ao aeroporto, é fá-cil perceber que estamos desembarcandoem um lugar no mínimo diferente. Nos res-taurantes, lanchonetes, lojas e nos checkin quem nos atende não é o nativo, massim estrangeiros que imigraram para lá atra-ídos pelo mercado próspero do turismolocal. Mal ouvimos o árabe. O inglês (bemou mal falado) domina a comunicação, sejaela qual for. Muitas vezes, gesticular se tor-na mais fácil.

No caminho feito em um ônibus con-fortável do aeroporto até o hotel onde fica-mos hospedados já deu para ver por queDubai é conhecida como uma �ilha da fan-tasia�, onde tudo é possível, basta querer.Longas avenidas movimentadas por carrosde luxo, nenhum lixo nas ruas (impecavel-mente limpas e bonitas), prédios enormes,inúmeros outros em construção, arranha-céus de arquitetura e design arrojadíssimos.E a visão belíssima do Burj Al Arab, o hotelem formato de uma grande vela de barcoque se auto-intitula o único hotel sete es-trelas do mundo?

As extravagâncias do Burj Al Arab sãode impressionar: o hotel tem 321 metrosde altura, uma diária lá fica em torno de3,5 mil reais (a mais barata), dezenas dequilos de ouro recobrem parte de sua infra-estrutura, os hóspedes têm mordomo à dis-posição 24 horas do dia e uma frota deRolls-Royce. Dá para acreditar? A comitivada missão teve a oportunidade de chegarbem perto do hotel e admirar a paisagem,

na badalada e exclusiva praia de Jumeirah,um dia depois do nosso desembarque.

Passamos também pelo Burj Dubai,que será o maior prédio do mundo. Nossoguia não soube dizer ao certo a altura doprédio, pois ninguém sabe precisamente (ea intenção é essa: não informar a altura paraque em nenhum outro lugar do mundo sejaconstruído um prédio maior). Segundo ele,deve ter um pouco mais de 800 metros,160 andares e poderá ser visto a uma dis-tância de 95 km. A obra está orçada em 1bilhão de dólares, terá 800 apartamentosresidenciais, 25 andares de escritórios e oprimeiro hotel Armani.

O pouco que ainda resta em Dubai detradição pôde ser sentido pelos integran-tes da missão (mesmo que por pouco tem-po) durante um passeio que fizemos emum táxi aquático (chamado de abras e devisual antigo) pelo rio Creek. Ao seu redor,mercados antigos e bazares dão um tommais árabe à cidade. Ali a diferença entre aDubai antiga e a nova Dubai é sentida logode cara. O Creek divide a cidade em duaspartes: Deira, que concentra os projetosnovos, e Bur Dubai, o lado antigo da cida-de. Neste mesmo dia, a comitiva da mis-são visitou o Museu de Dubai.

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Não podíamos ter deixado de ir aomercado das especiarias, famoso em Du-bai, o Spice Souk. Para quem gosta de cozi-nhar, ali é o lugar. O que você imaginar detemperos, ervas, pimentas, tâmaras, chá,pistache, castanhas, pedras perfumadas, alitem. E com aromas e cores de todo tipo.Logo depois, seguimos para o mercado doouro, abarrotado de vitrines completamentecobertas de ouro de cima a baixo.

Ir a Dubai e não conhecer o Mall ofEmirates não dá para acreditar. Claro que agente esteve lá para conferir. O shopping éirresistível. E pasmem, lá dentro tem umapista de esqui artificial (e o que é que não éartificial em Dubai?), o Ski Dubai, área cli-matizada de -3º C, que oferece neve de ver-dade, onde se pode praticar o esqui e osnowboard também. A pista mais longa

tem 400 metros e, segundo o nosso guialocal, cabem simultaneamente na estação2 mil pessoas esquiando. Esqui no deser-to? Em Dubai é possível.

Os shoppings em Dubai são enormese têm lojas de marcas famosas a preçosirresistíveis. O Souk Madinat Jumeirah atraipela beleza da sua arquitetura e localiza-ção: fica à beira da praia, de frente para obelíssimo Burj Al Arab. Conhecemos esseshopping à noite, horário em que ele ficamais cheio, porém bastante agradável, comsua infinidade de restaurantes, bares, loji-nhas de artesanato, bancas ao ar livre ecorredores largos e abertos. Um dos luga-res mais bonitos de Dubai. Irresistível.

Nosso último dia em Dubai foi dedi-cado a um safári no deserto. Uma das maisbelas paisagens de Dubai está lá: a dele-gação da missão teve a oportunidade decontemplar o pôr-do-sol nas areias do de-serto. Simplesmente uma visão para ficarguardada na memória. O passeio começacom um trajeto de 60 km até chegarmosao Dubai Desert Conservation Reserve,onde os 4 X 4 começam o sobe-e-desce nasareias. Depois fomos levados para umacampamento árabe, onde andamos decamelo e participamos de um jantar típi-co, regado a música árabe e dança do ven-tre. Um passeio imperdível. A sensação é

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que só por este passeio tudo o que passa-mos (a viagem longa e o cansaço da dele-gação) para estar aqui valeu.

Tudo em Dubai acontece em uma ve-locidade alucinante. Fica difícil acompanharo ritmo dessa cidade. Dia após dia, mais emais construções (sejam pontes, túneis,prédios, assim como o metrô � que terá 75km de extensão e 47 estações em duas li-nhas) audaciosas e improváveis são levan-tadas, sejam empresariais ou não. Tudo aquié megalomaníaco. Muito mais do que umdestino exótico, em Dubai tudo é superla-tivo. Só vendo para crer! Para se ter idéia,há até quem diga que atualmente 30% dosguindastes em ação em todo o mundo es-tão em Dubai. Na cidade que hoje mais pa-rece um canteiro de obras não é difícil acre-ditar na informação.

E não pára por aí não. Dubai ainda temmuito o que mostrar. Dubai está construin-do o primeiro hotel subaquático do mun-do (o Hydropolis); a Dubailand, que terá900 milhões de metros quadrados e par-ques temáticos, complexos de ciência e pla-

netários, centros esportivos, hotéis, resorts,etc.; o The Pad, um prédio de alta tecnolo-gia, onde os apartamentos terão aparelhosque permitem aos moradores mudar a vistade suas janelas todo dia, por meio de umaprojeção em tempo real com imagens dediferentes lugares do mundo.

Complexo Atlantis

Dubai ganhou mais um hotel 7estrelas, localizado na FantasyIsland: o Atlantis Hotel, um lugarsimplesmente cinematográfico. Elefica na última parte da PalmJumeirah, complexo de ilhasproduzidas artificalmente. Aconstrução custou cerca de US$ 800milhões. O hotel conta com umaquário gigante, que tem janelasdentro de alguns quartos.Corredores suntuosos e serviçoscomo passeio com golfinhos, tudo nohotel respira luxo. O Atlantis temainda um parque aquático, compiscinas e um toboágua que descepor uma pirâmide e passa dentro deum aquário com peixes e tubarões.

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O presidente do conselho da Marke-ting Vision, Guatam Sem Gupta, foi um dospalestrantes do seminário preparatório paraos participantes brasileiros da Big 5. O exe-cutivo foi convidado da Agência de Promo-ção das Exportações (Apex) para abrir o se-minário e falar sobre uma pesquisa realiza-da pela sua empresa. De acordo com Gup-ta, se os brasileiros quiserem entrar nomercado dos Emirados Árabes Unidos, emespecial no de Dubai, será preciso investirmuito em um trabalho de marketing.

Para ele, o Brasil não é conhecido porlá, o que só dificulta o acesso ao mercadoárabe. Ainda segundo Gupta, participar deeventos como a feira Big 5 é muito impor-tante, principalmente para países como oBrasil, que têm que começar a investir pe-sado na sua imagem lá fora se quiser parti-cipar do atual momento pelo qual passa aeconomia local. Representantes da Apextambém se apresentaram no seminário,dando dicas sobre a feira aos brasileiros.

BIG 5 � A Big 5 aconteceu no DubaiInternational Convention and Exhibitionem uma área de mais de 800 mil metrosquadrados. Para a feira, a Apex montou umestande espaçoso e bem localizado, quecontou com a participação de cerca de 40

empresas brasileiras. O objetivo da Apexcom a iniciativa é divulgar os produtos bra-sileiros no mercado árabe. Segundo a ge-rente do Centro de Negócios da Apex, Fa-biana Giuntini, esta já é a sexta vez que aagência está disponibilizando um estandena feira para as empresas brasileiras divul-garem seus trabalhos. �A agência aindaapóia os empresários brasileiros com umaestrutura de escritório e de armazenagemde produtos�, disse.

Do grupo da missão, participaram daBig 5 o presidente da Federação das Indús-trias do Estado de Pernambuco, Jorge Côr-te Real, dono da Construtora A. B. CôrteReal Ltda. & Cia.; o primeiro vice-presiden-te da Fecomércio-PE, Celso Jordão Caval-canti, da fábrica de esquadrias Almax; e JoséSarto Carvalho, diretor comercial da Em-presa Nacional de Irrigação e InstalaçõesLtda. (Eniil), todos do setor de construçãocivil. Para Côrte Real, participar de uma fei-ra como essa é muito importante para ficarpor dentro do que está acontecendo emoutros mercados. �A feira é imensa, masmuito bem organizada. Participar de even-tos como esse é importante para abrir nos-sas percepções do que está acontecendo nomundo�, disse.

DUBAI

Missão participa de semináriopreparatório para a Big 5No dia 22/11, um dia depois da nossa chegada a Dubai, a MissãoEmpresarial Nordeste do Brasil à Índia participou de um semináriopreparatório para quem iria visitar a Big 5, a maior feira da construçãocivil de Dubai.

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No domingo (23/11), a Missão Empresarial Nordeste do Brasil à Índia fezuma visita ao quinto emirado árabe Ras al-Khaimah, onde participou deuma solenidade de boas-vindas com o xeique Mohammed Saud. Todos osintegrantes da missão participaram da programação. Após as boas-vindas,houve a entrega dos brindes, feita pelo presidente da Fecomércio-PE, JosiasAlbuquerque, que presenteou o xeique com um caboclo de lança do artistaplástico olindense João de Andrade.

DUBAI

Missão visita xeique emRas al-Khaimah

�A maior oportunidade de negócioque vislumbrei foi no emirado de Ras al-Khaimah. Emirado emergente, onde mui-tos nichos econômicos importantes nãoforam ainda explorados. O emirado de Du-bai já é bastante disputado. O interesseda Gemapi está na parceria que os xei-ques Mohamed e Saud, monarcas absolu-tos de uma das unidades da federação demonarquias islâmicas, demonstraram que-rer iniciar. Através do escritório denegócios Ras al-Khaimah-Brasil, cujo bra-ço em Pernambuco deve ser operacionali-zado pelo deputado estadual ClodoaldoMagalhães, acredito que teremos investi-mento dos emirados em mineração, espe-cificamente em lapidação de diamantes, oque interessa sobremaneira a nossa empre-sa. A visita do chanceler Mohamed Hassain

e dos xeiques de Ras al-Khaimah acontece-rá em março de 2009, segundo o chancelerMohamed Hassain, período em que já tere-mos avançado em negociações, já que nodia 16 de dezembro deste ano receberemosrepresentantes do escritório Ras al-Khaimah-Brasil no Recife�, afirmou OlavoPinheiro, um dos integrantes da missão.

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DEPOIMENTOS

�Esse bom efeito na economia pernambucana é oriundo dapromoção do Estado na captação de novosempreendimentos, e essas missões empresariais promovidaspela Fecomércio-PE exemplificam bem isso. A nossa visita àÍndia foi absolutamente positiva e pode nos trazerimportantes parcerias. Uma delas é a Reliance, um dosmaiores grupos de energia do mundo, que pode a qualquermomento anunciar seu investimento no pólo petroquímico deSuape. Também nos reunimos com o grupo Aditya Birla,maior produtor de bobinas de alumínio do mundo, e com amineradora Zamin Sources, que poderão investir até R$ 60milhões na instalação de uma usina de reciclagem emPernambuco. Durante o seminário Oportunidades deInvestimentos e de Negócios no Nordeste do Brasil,especialistas indianos mostraram bastante interesse eminvestir na nossa região, ou seja, com essas missõesinternacionais Pernambuco se projeta cada vez mais nocenário econômico mundial.�

Fernando Bezerra Coelho - Secretário de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco

�A Missão Empresarial do Nordeste do Brasil à Índiamarcou o início de uma nova relação comercialentre esses dois países. Durante nossa participaçãono seminário promovido pela Fecomércio em NovaDéli pudemos constatar o grande interesse dosempresários daquele país no Brasil. Prova disso é oanúncio previsto para janeiro da participação doGrupo Reliance, responsável por 50% dasexportações da Índia, no nosso Pólo Petroquímicode Suape. Parabéns ao Dr. Josias Albuquerque e atodos os que fizeram parte desta expedição jávitoriosa.�

Eduardo Campos - Governador do Estado de Pernambuco

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�A iniciativa da Fecomércio-PE em montar uma missão para a Índia deveser elogiada, pois é algo que se espera dos Estados mais industrializadose tradicionalmente ligados ao comércio internacional, como São Paulo,Rio de Janeiro e Minas Gerais. Essa iniciativa vir de Pernambuco foi algosurpreendente. O líder da missão, Josias Albuquerque, e o governador doEstado de Pernambuco, Eduardo Campos, devem ser reconhecidos pelasua visão e pela coragem de querer fazer o que os outros não fizeram. Amaneira profissional como a missão se conduziu, com matéria naimprensa, as apresentações e os  intérpretes superaram as minhasexpectativas. A CII com certeza ficou com a boca aberta. Esta missão estáde parabéns. A participação de representantes da indústria, do varejo, da

imprensa, de finanças, do governo e das entidades declasse ajudou a passar uma imagem de um esforço unidoàs entidades indianas. Ficou bem claro para elas que atrás

de uma iniciativa privada, de procura de investimentos e negócios novos, existia umfirme interesse governamental também. Talvez o maior sucesso desta missão tenhasido a confirmação de que os grandes grupos indianos estão à procura de novasoportunidades no Brasil e que existem muitas delas na Índia. Ela tambémconfirmou o que muitos já esperavam - a existência de muitas oportunidades novasentre os dois países. Pelo jeito, é a Fecomércio-PE que vai dar início a elas. Estamissão elevou o perfil da Fecomércio-PE na mente do empresário indiano. Comcerteza, na hora de decidir onde se localizar no Brasil ou aonde ir primeiro parafazer as suas compras, o investidor indiano terá em primeiro plano a imagem doEstado de Pernambuco. A maneira como a missão da Fecomércio-PE levantou ointeresse dos grupos indianos foi um sucesso. Espero que este processo vácontinuar para que os outros grupos indianos de grande porte também sejamatraídos e motivados a pensar em Pernambuco. A trajetória deste esforço deve sermantida, para que os ganhos feitos na Índia nesta missão não sejamdesperdiçados.�

�A participação da CNI/Fiepe na missão promovida pela Fecomércio-PEà Índia/Dubai foi uma extraordinária oportunidade para prospectarmospossibilidade de negócios entre as indústrias locais e as daquelespaíses. Nos seminários, rodadas de negócios e visitas técnicas, tivemoscondições de divulgar as potencialidades de Pernambuco e tambémconhecer os interesses empresariais dos países visitados, com objetivode exercer parcerias que possibilitem negócios. Outro destaque foi avisita à Big 5, importante feira da construção civil do Oriente Médio,com mais de 3 mil empresas participantes, o que nos fez refletir sobre aidéia de, no futuro próximo, organizar visita a esse evento, voltada aosetor da construção pernambucana, para que construtores eprofissionais da área possam conhecer as novas tendências detecnologia e projetos no setor.�

Jorge Côrte Real - Presidente da Federação das Indústrias do Estado de Pernambuco

Gauhar Siraj - Diretor da IBTA Pvt Ltd.

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�Negócio, mesmo na era da internet, só se faz olho no olho. Oupelo menos só começa pra valer quando se sente firmezaolhando a cara do outro. E não venham me dizer que avideoconferência resolve isso. Essa é a importânciafundamental, na minha visão, das missões comerciais daFecomércio-PE ao exterior: fazer o encontro de culturas denegócio, apresentar o Nordeste às outras regiões econômicasdo mundo � e conhecê-las melhor. Fui à China e agora à Índia,sob a coordenação sempre cuidadosa de Josias Albuquerque.Colocamos o Nordeste no mapa de oportunidades dasorganizações empresariais indianas. Isso já é um primeiropasso muito importante. Precisamos desdobrar os contatos emoportunidades efetivas de negócios para as nossas empresas.�

�É uma honra poder participar mais uma vez desta missão, que, alémde proporcionar uma ampla visão do mercado internacional com suasoportunidades de negócios, nos permite trocar idéias com grandesempresários dos mais diversos setores da economia. Participar dasrodadas de negócios, conhecer a Câmara de Comércio do Brasil noexterior e ter acesso às várias visitas técnicas são aprendizados que nãose comparam a nenhum MBA. Além de contar com uma experiênciaincrível com o comércio exterior, a missão empresarial nos proporcionaum network interno que é bastante proveitoso para nossas atividadesno dia-a-dia, uma vez que podemos trocar idéias com váriosempresários. Nossa empresa, varejista no ramo de eletrodomésticos ecelulares, além de produtos que pudessem incrementar nosso mix, foiem busca de uma nova oportunidade de negócio: abrir um centro dedistribuição de pneus indianos para carros leves e pesados. Entramosem contato com várias trades especializadas que se mostraramcapazes de manter um fornecimento de bom nível e de forma regular. Éum projeto que deve estar concretizado no início doano que vem. Nesse momento de turbulência naeconomia global, é importante estar sempre deolho no mercado, já que a crise muitas vezes abreespaço para grandes oportunidades de negócios. E a Fecomércio-PEtem realizado essas missões de forma a concretizar esses negócios etrazer mais investimentos a Pernambuco. Gostaria, por fim, deagradecer e parabenizar a todos os integrantes pelo sucesso damissão.�

Fernando Clemente de Mendonça Filho - Presidente da Ponto de Promoção

Cláudio Marinho - Ex-secretário de Ciência, Tecnologia e Meio Ambiente dePernambuco e consultor da área de TI

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�A Índia surpreende com sua diversidade cultural, riqueza arquitetônica e com seusmonumentos suntuosos. É um país que encanta pela história e pelo poderioeconômico. Nova Déli, a capital, impressionou com a mistura do novo com o velho,Agra e Jaipur deixaram marcas pela paisagem exótica e Mumbai, a capitalfinanceira, com toda a sua modernidade cinematográfica, é uma cidade que deixousaudades. Os seminários foram marcados pela excelência dospalestrantes brasileiros e as rodadas de negócios um sucessopara os empresários nordestinos, que voltaram para o Brasilcheios de contatos e projetos para serem encaminhados. Asvisitas técnicas foram uma ótima oportunidade para trocarexperiências e conhecer como os negócios funcionam naÍndia. As visitas culturais importantíssimas para sentirmos opaís. Depois de duas semanas na Índia, a missão foi conhecerDubai, nos Emirados Árabes Unidos, um país que deixaqualquer um de queixo caído com seus megaprojetosarquitetônicos. Tudo em Dubai é superlativo. A Fecomércio-PErealizou, este ano, uma de suas mais bem-sucedidas missõesempresariais, levando para o continente asiático cerca de 60pessoas, entre empresários, políticos, jornalistas e presidentesde entidades de classe.�

Cleide Pimentel - Secretária da presidência da Fecomércio-PE ecoordenadora administrativa da missão

�Durante a minha experiência como gestor público, seja como secretáriode produção rural e reforma agrária de Pernambuco ou como secretárionacional de defesa agropecuária do Ministério da Agricultura, Pecuária eAbastecimento (DA/Mapa), tive a oportunidade de liderar e participar devárias missões comerciais, tanto no Brasil como no exterior. Contudo,registro com satisfação que esta missão comercial liderada pelaFecomércio-PE, na pessoa do seu presidente, professor JosiasAlbuquerque, foi a mais oportuna e objetiva por vários e destacadospontos:

1. crise atual na economia mundial;

2. programação técnica atualizada e bem apresentada, assim como pelonível de experiência, credibilidade e conhecimento dos palestrantes;

3. visitas técnicas bem organizadas e explicativas;

4. rodadas de negócios bem organizadas e produtivas.

Para as próximas missões sugiro um controle rigoroso, disciplinado e igualitáriopara os palestrantes, assim como a verificação da possibilidade de levar um maiornúmero possível de palestrantes com capacidade de comunicação em inglês. Nogeral, parabéns a todos os organizadores e participantes pela contribuição muitopositiva. Não tenho a menor dúvida de que os resultados positivos e significativosda missão serão obtidos em curto, médio e longo prazos, com reflexossocioeconômicos para a economia e para a população de Pernambuco.�

Gabriel Maciel - Pesquisador da AD Diper

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�Contrastes, negócios e cultura. Conhecer a Índia e Dubai foi umaexperiência e tanto. Os contrastes culturais ditaram o tom das nossasexperiências. A Índia, apesar de ser um país onde a maior parte dapopulação ainda vive na pobreza e não conhece noções básicas dehigiene, impôs-se ao mundo como um dos países que formam o Bric evirou referência na área de tecnologia. Ali estão várias empresas globaise algumas das maiores fortunas do mundo. Um país culturalmente rico,mas marcado por conflitos étnico-religiosos (os atentadosterroristas iniciados dia 26/11 são prova disso). Dubai era o oposto emtermos de qualidade de vida. Opulenta, futurista, grandiosa... Todos osadjetivos são pequenos para definir o que encontramos nos EmiradosÁrabes Unidos. A viagem até a megacidade serviu para despertar oempresariado nordestino para a necessidade de marcar presençanaquela que é a metrópole que mais cresce no mundo. A missão - amais longa já promovida pela Fecomércio - conseguiu mesclar de formaharmoniosa tanto compromissos profissionais (como seminários erodadas de negócios) quanto pausas para conhecer alguns dos lugaresmais lindos do mundo. Acho que a experiência de visitar o Taj Mahal,em Agra, é algo que se leva para a vida inteira.�

�Além das rodadas de negócios, que permitiram a realização deinvestimentos futuros entre empresas pernambucanas e suascongêneres da Índia e dos Emirados Árabes, a missão da Fecomércio-PEde 2008 foi muito além da simples questão econômica, que éimportante, mas não representa tudo no entendimento entre povos enações. São incomensuráveis os seus efeitos no que se refere aossetores cultural e social, também altamente significativos no momentoem que se definem as parcerias comerciais. Encontramos na Índia umpaís de enormes problemas e desafios, mas que já experimenta osbenefícios dos grandes investimentos, sobretudo em infra-estrutura, eque muito tem a ensinar ao Brasil em termos de convivência urbana.Não vimos nenhum sinal de violência urbana entre os indianos, mesmosendo eles imensamente mais pobres do que os brasileiros. Em Dubaipodemos verificar a explosão dos investimentos em um local que atépoucos anos atrás era um enorme deserto, o que demonstra que épossível superar todos os obstáculos quando os recursos públicos eprivados se juntam com um mesmo objetivo. Por tudo que ouvimos dasautoridades e dos empresários que já investem nesses países, o Brasil, oNordeste e Pernambuco têm muito a lucrar com o aprofundamento dasrelações bilaterais.�

Maria Luiza Borges � Editora executiva do Jornal do Commercio

Deputada estadual Terezinha Nunes

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�Acabamos de retornar de mais uma missão comercial, promovida pelaFecomércio-PE, trazendo na bagagem conhecimentos e imagens bemdiferentes de outras colhidas em países anteriormente visitados. A entradano país pela capital, Nova Déli, já deu uma idéia de como transcorre a vidadiária numa pátria de 1.200.000 habitantes, pertencentes a várias castassociais e espiritualmente ligados a vários credos. O deslocamento emônibus de Nova Déli para Agra e desta para Jaipur nos permitiu chegarmais próximo da realidade indiana, uma vez que grandes empreendimentosurbanos e rurais se chocavam com cenas, às vezes dantescas,protagonizadas por seres humanos cujas expressões faciais játraduzem a dor do seu viver. O indesejável nascimento demulheres e o elevado percentual de 12% de mortes de mãesdurante o parto são as principais causas da existência de umnúmero maior de homens no país. Essa maioria não lhes trazvantagens. Há uma tristeza estampada na face de cada umdeles, principalmente dos mais pobres, cujos espaços nasociedade são bem restritos e com pouca chance deascensão. Durante oito dias, aproximadamente, em queestivemos no território indiano, não vimos nenhum casal denamorados em ruas ou praças, muito menos algum homembeijando uma mulher. Vários grupos de homens e mulheres decócoras, em forma de círculo, conversavam nas ruas. Essa nospareceu a forma predileta adotada por todos para o diálogonos encontros cotidianos. Em que pese esse cenário, nãopresenciamos nenhuma manifestação popular; ao contrário, oque vimos foi uma camada popular ordeira, lutando pelasobrevivência, a seu modo, dentro das respectivasdisponibilidades. Na Índia, está visivelmentedemonstrado o quanto a humanidade é desigual.De um lado, uma economia pujante a ponto decolocar o país entre as potências econômicas emergentes, deoutro uma enorme população sem acesso às mínimascondições de uma vida digna. O presidente da Fecomércio,professor Josias Albuquerque, tinha toda a razão para grandealegria demonstrada ao final da missão, pois nas visitas e nasrodadas de negócios, promovidas em Nova Déli, Jaipur e Mumbai, váriosforam os negócios iniciados e convites aceitos por empresários paraconhecer Pernambuco. Afora as belezas de Dubai de que o mundo todo játem notícias, causou-me espécie a afirmação de um dos empresáriospresentes ao encontro promovido pela Câmara do Comércio ÁrabeBrasileira de que a variável segurança não é motivo de preocupação paraos investidores locais, bem como o volume de oportunidades existentespara empresários da construção civil.�

José Ventura - Diretor do Ceape

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�Foi uma iniciativa valiosa da Fecomércio-PE, comseminários bem organizados e estruturados, cujostemas abordados foram muito importantes na trocade experiências. Conhecer a realidade de um paíscandidato a ser potência mundial ao final daspróximas três ou quatro décadas foi uma iniciativacom visão futurista da Fecomércio-PE, até porque aspotencialidades do nosso Estado devem serconhecidas pelos demais países emergentes, o que jáocorreu em ocasiões anteriores, a exemplo da China.�

�A missão da Fecomércio-PE para a Índia, comandada por nosso líder, professorJosias Albuquerque, foi um sucesso. Podemos destacar os seguintes aspectos:

- a projeção de nossa região, Nordeste, ali representada por Pernambuco e outrosEstados;- o empenho da embaixada brasileira na intermediação com as empresas indianas;- o governador Eduardo Campos e o secretário Fernando Bezerra buscando novosnegócios;- os representantes do Poder Legislativo participando ativamente em todos oseventos;- a visita realizada à Federação das Indústrias da Índia, comandada pelo presidente

da Fiepe, o engenheiro Jorge Côrte Real;- o apoio do Sebrae nas rodadas de negócios com as empresasde importação e exportação;- a visita e os contatos estabelecidos na maior feira do país;- o nosso aprendizado com a disposição e a perseverança comque o povo indiano trabalha e comercializa seus produtos;- a competência e brilhante participação da imprensapernambucana;- a grandiosidade da cultura indiana;- o empenho da equipe organizadora, a fraternidade e ocompanheirismo entre todos os membros da delegação.

Em face do exposto acima, podemos concluir que estamos nocaminho certo para alcançar nosso objetivo maior: a buscaincansável por dias melhores para o nosso povo.�

Deputada estadual Miriam Lacerda

Sarto Carvalho - Presidente da Facep

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�A Missão Empresarial Nordeste do Brasil à Índia ofereceu à área detecnologia da informação uma oportunidade ímpar de testar e comparar omodelo brasileiro com o indiano, considerado talvez o maior caso desucesso dos últimos 20 anos. O encontro com as associações, asuniversidades e as empresas indianas permitiu ao grupo depernambucanos, formado por gestores e acadêmicos, identificar as virtudese características importantes dos modelos adotados pelos dois países ecomo o forte segmento de TI no Estado pode se beneficiar de parceriascom a Índia. Iniciativas como esta da Fecomércio-PE possibilitam relaçõesmais eficazes abrindo caminhos e oportunidades para consolidação dafase de desenvolvimento diferenciado pela qual passam Pernambuco e oNordeste do país.�

�A rica cultura, a forte espiritualidade, os detalhes dasmesquitas � ora tão simples, ora tão suntuosos � e asruas empilhadas de frutas e de gente sempre disposta anos ajudar colocam um tempero a mais numa missãoempresarial à Índia, além da pimenta tradicional dospratos indianos. Acompanhar empresários nordestinostrilhando desafios do outro lado do mundo não sóenriquece as páginas dos nossos jornais, retratando novasexperiências, como ressalta a seriedade e a coragem daFecomércio-PE em querer plantar sementes tão longe eque sempre, ao longo da história, têm rendido bons frutos.�

�A missão foi muito importante porque permitiu a umgrupo expressivo de empresários e liderançasempresariais do Nordeste e de Pernambuco oconhecimento da realidade e a aproximação doambiente empresarial da Índia e de Dubai. Num mundoglobalizado e competitivo como o atual, esseconhecimento e essa aproximação são indispensáveis,em especial neste momento em que Pernambuco vive amelhor oportunidade de desenvolvimento dos últimos50 anos. Muitas portas foram abertas, inclusive doponto de vista da percepção, e o desafio é estabelecerum fluxo produtivo a partir dessa abertura. O primeiropasso foi dado e muito bem dado.�

Paulo Cunha - Diretor do Centro de Informática da UFPE

Francisco Cunha � Diretor da TGI Consultoria em Gestão S.A.

Lorena Ferrário - Editora de economia da Folha de Pernambuco

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�Estamos bastante satisfeitos com o nossoobjetivo na Missão Empresarial Nordeste doBrasil à Índia, que era captar investidores,compradores de diamantes e buscarempresas lapidadoras. Acredito quealcançamos o nosso objetivo, sabendo queem todo negócio existem etapas a seremseguidas. A missão por si só já ultrapassa aetapa mais difícil, que é transmitircredibilidade entre as partes interessadas emfazer uma parceria comercial. A segundaetapa - verificar interesses entre as partes emrealizar parcerias comerciais - foidesempenhada com sucesso pela nossaempresa, pois tivemos contato com váriasentidades que desejam realizar parceriascomo a que quer investir na pesquisa eexploração do quimberlito; outra que querinvestir na pesquisa e exploração dediamantes aluvião; uma que quer comprarnosso produto bruto; uma que quer montaruma lapidadora no Brasil; e a empresa dejoalharia que quer que sejamos representantescomerciais delas no Brasil. Meu objetivo foiconquistado com total sucesso. Acredito quechegamos um pouco desacreditados e com acompetência de todos da missãoconquistamos o nosso lugar e aos poucosconseguimos mostrar todo o potencial e acapacidade que temos na Região Nordeste.Fiquei orgulhoso de ser nordestino. Osexcelentes palestrantes comprovaram quetemos pessoas cada vez mais qualificadas ecapacitadas a representar o nosso Estado emqualquer lugar do mundo. Foi a primeiramissão oficial de que participei pelaFecomércio-PE e fico orgulhoso de podercompartilhar e participar com pessoasinteligentes e de caráter. Serei parceiro emnovas missões que venham a existir. Otrabalho da Missão Nordeste do Brasil àÍndia, realizado pela Fecomércio-PE,engrandeceu a nossa empresa, deixando-a

conhecida não só no mercado nacional comotambém no exterior, em especial na Índia.Agora cabe a nós ter capacidadeadministrativa para negociar, ser competitivosno mercado mundial, viabilizar um projeto queseja viável, rentável e produtivo paraconquistar os nossos investidores. Hoje omundo passa por uma crise e temos que serpacientes, pois os investimentos estãobastante escassos e isso dificulta um poucoas negociações, mas tenho convicção de quefizemos a coisa certa. A Fecomércio-PE, oSebrae e todos os palestrantes eempresários presentes estão de parabéns, poisnós fomos superiores e demos a volta porcima. Essa missão empresarial não só trouxeresultados positivos comerciais, mas tambémagregou valores mais importantes, que são osvalores pessoais obtidos através daconvivência com as pessoas da missão. Fiqueideslumbrado com o grupo. Não achava quefosse ser fácil a convivência com mais de 60pessoas e hoje sinto falta de todos osintegrantes da missão. Mudei completamenteo meu conceito de relacionamento de grupo.Sinto saudades de todos.�

Olavo Pinheiro de Souza Júnior � Diretor administrativo da Gemapi � Gema do Piauí Mineração Ltda.

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�A integração de negócios, lazer, cultura, visitas técnicase contatos para futuros negócios torna a missãopromovida extremamente interessante e proveitosa. Osobjetivos procurados, como reuniões sobre os produtosdo nosso interesse, a troca de conversas sobre osassuntos mais diversos e a procura de novos parceiros,levam ao mais importante: o surgimento de novasidéias a serem trabalhadas tanto na Índia como noBrasil, o que supera o investimento feito em toda aviagem. Para aprendermos ainda mais sobre o país queestá sendo desbravado pela missão, os roteirosculturais e as visitas técnicas evidenciam as diferençase oportunidades que temos dificuldade em perceberdevido à distância dos países, o que enriquece muitomais não só a própria pessoa, como os negócios queserão tocados adiante pelas propostas feitas porambos os lados. A missão foi ótima e, se algumaempresa tem interesse em desbravar ou negociar nocomércio exterior, está intimada a participar dapróxima. Gostaria de agradecer a toda a organizaçãoda missão pelo ótimo trabalho apresentado.�

�A participação na missão da Fecomércio-PE à Índia e Dubai em 2008 possibilitou ocontato com novos modelos eoportunidades de negócios que espero serapropriados institucionalmente peloNúcleo de Empreendimentos em Ciência,Tecnologia e Artes (Nectar), especialmentea inovação do conceito de incubação deempreendimentos para atração deempresas internacionais.

Na dimensão pessoal, experimentar a cultura indiana provocou umrealinhamento e mudança na minha forma de pensar. Destaco arelevância da cultura da paz e solidariedade encontrada nasociedade indiana. O convívio com os participantes da missão foiextremamente agradável  e o network excelente. Obrigado,Fecomércio-PE, por propiciar esta experiência tão positiva.�

Edson de Barros Carvalho - Diretor-presidente do Nectar

Augusto Henrique Costa � Presidente da HL Hortifrutícola Ltda.

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INFORMATIVO DO SISTEMA FECOMÉRCIO/SENAC/SESC-PE - EDIÇÃO ESPECIAL MISSÃO À ÍNDIA - JANEIRO/200943

�A Índia é um país rico de riquezas e rico de pobrezas. É umpaís de contrastes e também de oportunidades. Querodestacar a sua importância econômica, com cerca de 300milhões de pessoas com alto poder de consumo, exibindouma taxa de crescimento de 6% ao ano, com PIB de 420bilhões de dólares, e alta tecnologia no setor de serviços. Creioque a iniciativa da Fecomércio ao conduzir empresários eentidades públicas a participar da missão empresarial doNordeste àquele país, sob a liderança de Josias Albuquerque,além de levar e trazer conhecimento sobre aquela economiaasiática, abre oportunidades de negócios para empresários dePernambuco e da Índia.�

Murilo Guerra - Superintendente do Sebrae Pernambuco

�A missão atingiu o seu objetivo, que era aproximarempresários do Brasil e da Índia, o que nos trará umretorno positivo. Observamos com satisfação ointeresse da classe empresarial indiana em investir noNordeste brasileiro e conseguimos enxergaroportunidades num país com suas deficiências, mascom uma capacidade de desenvolvimento e tecnologiaenormes. Destaco também a convivência com o grupo,sempre participativo e de fundamental importância parao sucesso da missão.�

Eduardo Catão - Presidente da FCDL-PE

�Missão bem-sucedida. Excelente nível de palestras,contatos produtivos, rodadas de negócios quesurpreenderam pelo número dos atendimentos. Nósrepresentantes do empresariado alagoano temos asensação de que vários contatos feitos resultarão emnegócios brevemente. A Fecomércio-AL orgulha-se deter participado dessa missão empresarial não sópelo sucesso, mas especialmente pelo nível dosparticipantes. Parabéns a todos pela organização.�

Wilton Malta de Almeida - Presidente do Sistema Fecomércio-AL

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�Depois de visitar a Índia com mais uma bem-sucedida missão de empresários organizada pelaFecomércio-PE, em novembro deste ano, nada comoparar em Dubai. Não falo aqui das atrações turísticasmais que divulgadas mundo afora. Falo de abrirdefinitivamente uma janela para o Oriente Médio eÍndia para os negócios da nossa terra. A Índiaconfigura-se como a próxima China e Dubai é umdescomunal canteiro de obras e um mercado deconsumo em que 'pés brasileiros' já estão fincados ecom ainda muita estrada para trilhar.

Em Dubai, pudemos assistir a um semináriopromovido pela Agência Brasileira de Promoção deExportações e Investimentos (Apex) e pela CâmaraÁrabe Brasileira de Comércio. Oportunidade não só deconhecer uma estrutura exemplar para quem querexplorar as possibilidades comerciais do OrienteMédio, mas também de conhecer cases de sucesso deempresas brasileiras, como a Engeprot, há mais decinco anos construindo nos Emirados Árabes; aWTorre, iniciando grandes empreendimentos; e aWEG, fornecendo equipamentos elétricos produzidosno Brasil, com índices de crescimento de faturamentomuito acima do que é esperado e obtido no nosso enos outros países onde já atua. E por que nãopoderíamos um dia falar, sem bairrismos, dasempresas e produtos de Pernambuco em Dubai?

Durante a missão, pudemos escutar e ver através deexemplos práticos que participar deste mercado é umcaminho mais do que possível. Não só Dubai, mastambém todos os Emirados e outros países árabes doGolfo e da África precisam de toda sorte de insumose têm poder de compra para adquiri-los.

Durante a Big5, a maior feira da construção civil dosEmirados, o estande do Brasil deu o exemplo.Contando com o apoio da Apex na organização esuporte operacional, posicionado em local estratégico,com muitas das empresas brasileiras ali presentesexpondo fora do país pela primeira vez, o estandedestacou-se em meio a países como Alemanha,Inglaterra, Itália, Estados Unidos, China, Turquia,Filipinas, Coréia do Sul, Taiwan, etc. A imensadiversidade de países e produtos expostos na Big5mostra que há muito espaço na briga entre atecnologia da Alemanha e os preços da China.

No Centro de Negócios da Apex, localizado no Portoda Zona Livre de Jebel Ali, uma das cerca de 30 zonaslivres de Dubai, pudemos conferir a estruturadestinada a quem quer usar esta cidade como centrologístico. Numa fórmula que junta pouca burocracia,baixo custo operacional, estrutura enxuta, ausência detributos de qualquer espécie e inteligência empresarial,os brasileiros dispõem de um armazém próprio e senecessário outros terceirizados em que podem abrigarsuas mercadorias de qualquer natureza e origem edistribui-las para o resto do mundo, incluindo o Brasil.Só a título de comparação, uma filial de umaempresa brasileira pode ser aberta nesse centro denegócios em cerca de 20 dias, com baixíssimo custoinicial e de manutenção mensal (cerca de 500dólares), podendo utilizar o endereço do centro denegócios e sua estrutura de pessoal e decomunicação para recebimento e expedição dedocumentação, caso não deseje manter funcionáriopróprio. Se a empresa optar por transferirfuncionário(s) para essa operação, esse modelosoluciona a questão de concessão de vistos depermanência.

Além do mais, essa licença de funcionamento temvalidade anual, podendo ser renovada ou não peloempresário, a seu critério. Só quem já tentou encerraras atividades de uma filial ou de uma empresa aquino Brasil pode avaliar a diferença que esse detalhefaz. Os mercados do mundo árabe e suasoportunidades estão aí. Apoio promocional e deinteligência empresarial é uma realidade. O resto écom o empresário e a sua vontade e capacidade dedesafiar a concorrência e crescer.�

Celso Cavalcanti - Primeiro vice-presidente da Fecomércio-PE

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�Os seminários em Déli e Mumbai foram realizados com boa organização,expondo temas de interesse dos participantes. As visitas técnicas poderiamser divididas por segmentos, ou seja, comércio, agronegócio, construçãocivil, para visitas setoriais que iriam dar um melhor resultado (sugestãopara futuras missões). As rodadas de negócios foram bem aproveitadas,com bons contatos, com destaque para as de Mumbai. No nosso caso, oagronegócio, fizemos oito contatos, que estão em fase de análise eencaminhamento. Parabéns para o representante da Indo-Brazil TradeAssociates, Gauhar Siraj, por sua assistência aos partícipes, com bons

retornos a surgir desta parceria. Parabéns aosorganizadores da missão - Fecomércio-PE eSebrae - pelos bons resultados alcançados.Parabéns a Ana Cláudia, Cleide, Lucila, Lorena,Maria Luiza, Margarida Collier e Linda Mandel,pelo ótimo desempenho na organização edivulgação jornalística da missão à Índia. Umforte abraço para todos.�

Luciano Corrêa de Araújo, Maria de Lourdes Magalhães C. de Araújo eLuciano Corrêa de Araújo Júnior - Agromaq Pecuária e Mecanização Ltda.

�A Índia é um extraordinário país repleto demistérios e oportunidades. Nesta missãoempresarial, organizada pela Fecomércio-PE, foi possível observar o seu povo, sua cultura, seu comércio e suaindústria. Foram excelentes os seminários, feiras, rodadas de negócios ereuniões com empresários de diversos setores. Assim como a Índia, osEmirados Árabes Unidos também impressionaram a todos os participantesda missão. Certamente muitas oportunidades vão surgir, os resultados serãocrescentes e promissores, assim como foi em anos anteriores. Esperamosque todo o conhecimento adquirido, os contatos feitos e os negócios futurosque ficaram agendados possam incentivar cada vez mais aos empresáriospernambucanos a participarem de outras missões como esta que impulsionao desenvolvimento de nosso Estado.�

Adjar Soares - Presidente da CDL-Caruaru

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�A oportunidade de conhecer a Índia em missão de negócios foiextremamente valiosa para nós do Porto Digital. A índia é um paísemblemático no segmento da tecnologia da informação. Estando nomesmo patamar que o Brasil há cerca de vinte anos, o país optou porespecializar-se em serviços offshore e hoje colhe os louros de umaestratégia bem-sucedida: exportará US$ 40 bi em 2008. Sim, a Índia tem

estratégia! Isso faz a diferença. Os números, já os conhecíamosdaqui mesmo. Porém dialogar com gestores, empresários eexecutivos nos deu informações preciosas a respeito do modopeculiar como a Índia, a partir de uma combinação vitoriosaentre mão-de-obra abundante, altamente qualificada e preçosirreais para padrões ocidentais, conseguiu transformar-se numgigante da indústria da tecnologia da informação. Parabéns àFecomércio, e em especial a seu presidente, professor JosiasAlbuquerque, pela iniciativa visionária de promover sua 13ªmissão internacional de negócios e contribuir para a aberturade novos horizontes para o setor produtivo pernambucano.�

�A Missão Empresarial Nordeste do Brasil à Índia,realizada pela Fecomércio-PE, foi a melhor experiênciaque tive como repórter fotográfico, tantoprofissionalmente como na esfera pessoal.Profissionalmente porque tive a oportunidade deregistrar do outro lado do mundo a primeira missãonordestina à Índia e pessoalmente porque meproporcionou uma visão de mundo completamentediferente da que eu tinha. Não tem como você ir àÍndia e voltar a mesma pessoa. É, sem dúvida, umaexperiência de vida única. A Índia é diferente de tudo oque eu conheço, é um país deslumbrante, de umabeleza exótica que fascina. A Fecomércio-PE mais umavez está de parabéns pelo excelente trabalho quepromoveu na Índia e em Dubai, nos Emirados ÁrabesUnidos, para onde fomos na volta ao Brasil. Dubai éúnica também, impressionante com seus arranha-céusmoderníssimos. Um lugar para ser visto, fotografado eguardado em nossa memória.�

Rodrigo Moreira - Fotógrafo da Fecomércio-PE e da missão

Francisco Saboya - Presidente do Porto Digital

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�Marcar presença na República da Índia durante a missão empresarialpromovida pela Fecomércio-PE, com o apoio e patrocínio do Sebrae, significou ocumprimento de uma meta planejada desde o início de 2008, a partir daextraordinária visão de negócios internacionais do presidente Josias Albuquerque,que, com muita competência, administrou todos os passos realizados em direçãoao promissor mercado asiático. É isso mesmo, a Índia apresenta diversasoportunidades para empresas do Nordeste que desejam fazer parte do processode internacionalização, direcionado ao mercado indiano. Durante os seminários erodadas de negócios, pudemos constatar o interesse dos hindus, siques,muçulmanos, etc. em diversas áreas, como construção civil, TI, agrobusiness,açúcar, álcool, alimentos e diamantes. Demos o recado, ressaltamos nossaspotencialidades, apresentamos a competência da classe empresarial da RegiãoNordeste, que, com certeza, até então, era desconhecida nas cidades por onde amissão fez seu trajeto técnico � Déli e Mumbai. A nossa embaixada, instalada nacapital indiana, a partir de agora compreenderá o quanto a Região Nordestepoderá contribuir para o estreitamento dos laços entre a Índia e o Brasil. Como senão bastassem os negócios promissores na Índia, a comitiva constatou, nosEmirados Árabes, a existência de um celeiro de oportunidades, sobretudo paraempresas do setor de construção civil, em Dubai e Ras al-Khaimah. Empresas doNordeste poderão vir a contribuir no franco processo de desenvolvimento dessesemirados, que vêm apresentando taxas elevadas de crescimento. A todos osparceiros nacionais, em particular o Ministério das Relações Exteriores, aEmbaixada do Brasil na Índia e o consulado brasileiro em Mumbai, agradecemoso apoio recebido. Agradecimentos especiais aos parceiros indianos, que muitocontribuíram para maximizarmos os resultados damissão, como o consulado indiano, representado pelocônsul Rajeev Kumar; a India Trade PromotionOrganization (ITPO), representada pelo seu diretor-presidente, Sr. Y. K. Sharma; a Confederation of IndianIndustry (CII), representada pela diretora para a AméricaLatina, Sra. Gunveena Chadha, e pelo diretor, Sr. HariranVaradarajan, respectivamente, em Déli e Mumbai; a Indo-Brazil Trade Associates (IBTA), representada pelo seudiretor, Gauhar Siraj. Finalmente, em minha avaliação,considero que a Missão Empresarial Nordeste do Brasil àÍndia foi um sucesso e coroou todas as expectativas e osesforços empreendidos ao longo do ano de 2008 pelasequipes do Sebrae/PE e da Fecomércio-PE.�

Margarida Collier - Economista e coordenadora técnica da missão

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A Índia desperta interesse de todo mundo. É um dos maioresmercados do mundo e está em plena expansão econômica. Comoé de conhecimento de todos, é um mercado de consumidores de�branded consumer products� de 300 milhões, onde já existemmais de 61.000 milionários. A classe média está cada vez ficandocom maior poder de compra e procurando produtos de melhorqualidade, que na maioria das vezes não são produzidos no país.

Com a previsão de crescimento de 7% ao ano para os próximosseis anos, as tendências de crescimento da demanda internareprimida devem continuar crescendo também. Isso está criandoum vácuo no mercado interno devido à capacidade instalada deprodução insuficiente que não consegue suprir a demandaexplosiva. Por isso há oportunidade de negócios para as empresasestrangeiras.

Sabemos que a Índia é um integrante importante dos países que formam o Bric(Brasil, Rússia, Índia, China), mas o que não sabemos é informação confiável eatualizada sobre esse país de mercados imensos. A recém-concluída visita dadelegação empresarial de Pernambuco, organizada pela Fecomércio-PE, quis resolveresse problema de um certo modo. Sem dúvida todos dessa delegação voltarammuito bem informados sobre os mercados da Índia. Mas, para os que não podemvisitar a Índia, acredito que a Fecomércio-PE vai ser uma fonte confiável eatualizada sobre a Índia.

Com uma classe média de 100 milhões, o PIB indiano tem crescido em média 8%ao ano nos últimos 7 anos e continua com uma previsão de crescimento de quase7%, apesar do quadro complicado da economia mundial. Os analistas dizem que oconsumo real na Índia vai aumentar 400% até 2030. Isso vai elevar a Índia para acondição de elite entre os países de mercados de consumo. Hoje a Índia tem umranking de 12, mas até 2020 os mercados de lá vão ser tão grandes quanto os daItália. E até 2030 o consumo do mercado Indiano vai ocupar o quinto lugar nomundo, deixando até a Alemanha atrás! Entretanto, o que talvez seja maisinteressante para o empresário brasileiro é saber como ele poderia aproveitar essaeuforia de mercados da Índia e conseguir vender para os Indianos.

Os dados sobre a Índia vão com certeza chamar a atenção do empresário brasileiro.O que ele provavelmente não vai conseguir saber é que, por a Índia ser bem diferenteda China, ele tem como aproveitar essa onda de crescimento no mercado indiano. Adistância, as fontes de informação nos idiomas indianos (existem 17 deles), odesconhecimento da língua portuguesa na Índia e o fuso horário, que impede fazercoisas dentro dos horários de expediente, são alguns dos problemas que o brasileiroenfrenta na hora de fazer negócios remotamente. E isso sem entrar no assunto decultura de negócios na Índia ou na imagem que os indianos têm do Brasil. Apesar detudo isso, a Índia tem muito espaço para o brasileiro se instalar e até brigar por umafatia daquele mercado, vendendo os seus produtos do Brasil. O que falta é apenas umempresário com coragem! Oportunidade e produtos não faltam.

OPINIÃO

MERCADOS DA ÍNDIA

Gauhar Siraj é diretor daIBTA Pvt Ltd, empresaespecializada nos negóciosentre Índia e Brasil

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Hoje o comércio entre a Índia e o Brasil, dos dois lados, está por volta de US$ 3,25 bilhões,com previsão de aumento para US$ 10 bilhões no espaço de 3 a 4 anos. Isso se deve a doisfatores. O primeiro é o crescimento brusco e contínuo da receita da classe média indiana,responsável pelo crescimento cada vez maior da demanda por todo tipo de produto e serviçolá. O segundo é a postura agressiva do empresário indiano, que não tem medo de entrar numpaís tão distante e com problemas tão igualmente grandes como são para os brasileiros naÍndia. Hoje já existem mais de trinta empresas indianas no Brasil, muitas delas cominvestimentos imensos. As empresas farmacêuticas, de pedras preciosas, de aço e de TI têmliderado essa entrada de indianos no Brasil. A maior empresa indiana, a TCS, tem mais de1.500 funcionários no Brasil. Na corrida para segurar novas fontes de energia, a gigante Essar(com a qual a delegação da Fecomércio-PE teve uma reunião em Mumbai) acabou de ganharuma concorrência na Austrália pelos dois blocos de petróleo. Sabemos que eles estãoprocurando blocos no Brasil também, pois já se manifestaram perante a delegação daFecomércio-PE.

Quem abriu o caminho das pedras para os indianos no Brasil foram as empresasfarmacêuticas. O Laboratório Ranbaxy comprou seu primeiro laboratório no Rio de Janeirono ano 2000 e começou a onda de entrada nos mercados do Brasil. Este ano o laboratórioGlenmark já anunciou planos de montar a sua segunda fábrica no Brasil. Os laboratóriosindianos já vendem mais de 37 remédios nas farmácias do Brasil e têm planos de lançarmais de 40 novos remédios no ano que vem. A Arcelor Mittal acabou de comprar umaparticipação de 70% na Manchester Tubos e Perfilados S.A. e uma participação de 50% naGonvarri Brasil. Eles não têm medo de brigar por uma fatia de um mercado estranho, comtodas as suas dificuldades. Mas foi assim que as empresas da Europa, América do Norte eÁsia-Leste se instalaram na Índia também, com muita rapidez, aliás, e estão colocando assuas mercadorias no mercado e assim aproveitando uma redução nos seus custos porcausa de ganhos nas suas escalas de produção, e, por conseqüência, obtendo retornos bemsignificativos sobre os seus investimentos. É assim, espero eu, que o empresário brasileirotambém vai mostrar coragem e entrar na Índia para conquistar uma parte daquele mercadoe vender os seus produtos lá.

Veja os nove principais setores onde existem as grandes oportunidades no futuro na Índia:

1] Alimentos e bebidas (mercadode US$ 155 bilhões em 2005,podendo ter gasto anual de US$385 Bi em 2025) � 4,5%

2] Transporte (mercado de US$ 61bilhões em 2005, podendo tergasto anual de US$ 301 Bi em2025) � 13,8%

3] Construção, casa e utilidades(US$ 44.2 Bi em 2005, podendoter gasto anual de US$ 145 Bi em2025) � 6,6%

7] Educação e lazer (livros eeducação, TV/vídeo, serviços delazer, mercado de US$ 25,7 bi em2005, podendo ter gasto anual deUS$ 143,2 Bi em 2025) � 11%

8] Bens de lar (não duráveis eduráveis de casa, mobília,eletrodomésticos, mercado de US$10,6 Bi em 2005, podendo tergasto anual de US$ 41,3 Bi em2025) � 6,9%

9] Comunicação (correio, telefone,gastos de US$ 7,5 Bi em 2005,podendo ter gasto anual de US$93,8 B em 2025) � 13,4%

4] Bens de consumo e serviços,artigos de toalete, serviços de beleza,limpeza, lavanderia, joalheria, relógios,assessórios (mercado de US$ 2,4 Biem 2005, podendo ter gasto anual deUS$ 23 Bi em 2025) � 7,4%

5] Saúde (equipamento, serviços eremédios, mercado de US$ 25 Bi em2005, podendo ter gasto anual deUS$ 194,8 Bi em 2025) � 10,8%

6] Roupas e sapatos (US$ 20,4 Bi em2005, podendo ter gasto anual deUS$ 73,7 Bi em 2025) � 6,5%

Setores taxa de crescimento composto anual

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Falando mais especificamente, o Brasil tem tudo para se tornar fornecedor dealimentos para a Índia. A Índia não tem capacidade de alimentar todapopulação. O brasileiro deve pensar nisso e já começar a explorar os nichos lá.

Na área de couros existe uma falta de insumos. Além de existir uma alta depreços de insumos químicos (ácido fórmico, corantes, sulfato de cromo), todosimportados da China, o couro - couro cru (e pickled) - e wet blue estão comdemanda alta neste mercado.

A Índia inteira está sofrendo uma falta de energia - de todo tipo. O governoacabou de anunciar que 35 termoelétricas estão com escassez aguda de carvão.Como o país é importador de petróleo, não tem gás e não fez seu dever de casana área de hidrelétricas, acabou de entrar em pânico por perceber que precisa deuma fonte alternativa de energia urgentemente para conseguir sustentar o seucrescimento de PIB de 8% ao ano. O governo central indiano já decretou que vaimisturar até 10% de biocombustível no petróleo, mas onde está obiocombustível?

Se apenas 28% dos indianos têm acesso a um toalete (o resto vai para o campoaberto para fazer as necessidades fisiológicas) e mais de 33% têm casa demenos de 60 pés quadrados (mais de 55% tem casas de 100 pés quadrados),teria oportunidade para construtoras brasileiras na Índia. As empresas indianasou não têm tecnologia, ou não têm dinheiro ou não tem vontade ... Por enquanto.

A oportunidade na área de construção é grande mesmo. Faltam estradas, ruas,pontes, viadutos, metrôs, armazéns, hidrelétricas e quase a cadeia inteira delogística de gelados. Ver um contêiner refrigerado ainda é uma raridade na Índia.Só precisa de um pouco de coragem mesmo para tomar esse mercado bilionáriode construção.

Existe apenas um caso de sucesso de empresa de biocosmético na Índia, aShehnaz Hussein. No Brasil, conheço pelo menos quatro empresas famosas debio-cosméticos que não param de falar sobre as suas linhas de produtosamazônicos e que poderiam entrar lá com bastante facilidade, pois têm de tipode pedigree que nem a Shahnaz Hussein tem ainda.

O crescente poder de compra dos indianos abriu um novo mercado lá - turismode lua-de-mel. Essa fatia de mercado vem crescendo entre 15% e 20% ao ano erepresenta de 20% a 25% de todos os gastos feitos com turismo fora da Índia.Acredito que Pernambuco teria muito a oferecer aos recém-casados.

Enfim, como vimos, não faltam oportunidades. A Índia é capaz de levar empresasde pequeno e médio porte para o grande porte. Apenas precisa-se de umempresário com um pouco de coragem. A sorte e os negócios fechados vão semanifestar em seguida para aquele que tomar a iniciativa, pensar grande e dar opulo para a Índia.

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Informativo do Sistema Fecomércio/Senac/Sesc-PernambucoAv. Visconde de Suassuna, 255 - Tel.: (81) 3231.5393 - Fax: (81) 3222.9498 - Recife-PEwww.fecomercio-pe.com.br / e-mail: [email protected]

Presidente Josias Silva de Albuquerque1º Vice-Presidente Celso Jordão Cavalcanti; 2º Vice-Presidente Frederico Penna Leal; 3º Vice-Presidente José Stélio Soares; 4º Vice-Presidente Antônio Carlos Bastos de Farias; Vice-Presidentep/ Assuntos do Comércio Atacadista Diógenes Domingos de Andrade Filho; Vice-Presidente p/Assuntos do Comércio Varejista Eduardo Melo Catão; Vice-Presidente p/ Assuntos do ComércioArmazenador José Dagoberto Melo Lobo; Vice-Presidente p/ Assuntos do Comércio de Turismo eHospitalidade Júlio Crucho Cunha; 1º Dir. Secretário João de Barros e Silva; 2º Dir. Secretário PauloRoberto Casé; 3º Dir. Secretário Antônio Maciel Lins; 1º Dir. Tesoureiro José Lourenço Custódio daSilva; 2º Dir. Tesoureira Ana Maria Caldas Barros e Silva; 3º Dir. Tesoureiro Roberto Wagner Caval-canti Siqueira; 1º Dir. p/ Assuntos Sindicais José Francisco da Silva; 2º Dir. p/ Assuntos SindicaisRildo Braz da Silva; 1º Dir. p/ Assuntos de Relações do Trabalho Waldemar José Galindo; 2º Dir. p/Assuntos de Relações do Trabalho Bernardo Peixoto dos Santos O. Sobrinho; 1º Dir. p/ Assuntos deDesenvolvimento Comercial Paulo Antônio Leitão Maranhão; 2º Dir. p/ Assuntos de Desenvolvimen-to Comercial Marcos Antônio Barbosa da Silva; 1º Dir. p/ Assuntos de Crédito Geraldo Fernandes daCosta; 2º Dir. p/ Assuntos de Crédito Luís Roque de Oliveira; 1º Dir. p/ Assuntos de Consumo GeraldoJosé da Silva; 2º Dir. p/ Assuntos de Consumo Alfredo Roberto Bastos de Souza. Conselho Fiscal- Efetivos João Lima Cavalcanti Filho, João Jerônimo da Silva Filho, Edilson Ferreira de Lima;Delegados Representantes no CR/CNC Josias Silva de Albuquerque, João de Barros e Silva, CelsoJordão Cavalcanti

Edição/reportagens: Lucila Nastassia. Design/Diagramação: André Marinho. Fotos: RodrigoMoreira. Revisão: Laércio Lutibergue. Impressão: Gráfica Flamar. Tiragem: 5.000 exemplares.

Sindicatos Filiados:Sind. do Comércio de Vendedores Ambulantes do Recife - Tel.: 3224.5180 Pres. José Francisco daSilva; Sind. do Comércio Varejista de Catende - Tel.: 3661.0775 Pres. Apolônio José de Lima Filho;Sind. do Comércio de Vendedores Ambulantes de Caruaru - Tel.: 3721.1482 Pres. José Carlos daSilva; Sind. dos Lojistas no Comércio do Recife - Tel.: 3222.2416 Pres. Frederico Penna Leal; Sind.do Comércio Varejista de Gêneros Alimentícios do Recife - Tel.: 3221.8538 Pres. José LourençoCustódio da Silva; Sind. do Comércio Varejista de Produtos Farmacêuticos do Estado de Pernam-buco - Tel.: 3231.5164 Pres. José Cláudio Soares; Sind. do Comércio Varejista dos Feirantes doEstado de Pernambuco - Tel.: 3445.3770 Pres. João Jerônimo da Silva Filho; Sind. do ComércioVarejista de Materiais Elétricos e Aparelhos Eletrodomésticos do Recife - Tel.: 3222.2416 Pres.José Stélio Soares; Sind. do Comércio Varejista de Garanhuns - Tel.: 3761.0148 Pres. João de Barrose Silva; Sind. do Comércio de Hortifrutigranjeiros, Flores e Plantas do Estado de Pernambuco - Tel.:3252.1313 Pres. Alex de Oliveira da Costa; Sind. do Comércio Varejista de Jaboatão - Tel.: 3476.2666Pres. Bernardo P. dos S. O. Sobrinho; Sind. do Comércio Varejista de Calçados do Estado dePernambuco - Tel.: 3221.7091 Pres. Marcos Antônio B. da Silva; Sind. do Comércio Varejista deMaquinismos, Ferragens e Tintas do Estado de Pernambuco - Tel.: 3221.7091 Pres. Celso JordãoCavalcanti; Sind. do Comércio Varejista de Petrolina - Tel.: 3861.2333 Pres. Joaquim de Castro Filho;Sind. dos Lojistas do Comércio de Caruaru - Tel.: 3722.4070 Pres. José Manoel de Almeida Santos;Sind. do Comércio de Autopeças do Estado de Pernambuco - Tel.: 3302.3879 Pres. Antônio MacielLins; Sind. dos Representantes Comerciais e Empresas de Representações Comerciais de Per-nambuco - Tel.: 3226.1839 Pres. Severino Nascimento Cunha; Sind. das Empresas de Comércioe Serviços do Eixo Norte, Olinda, Paulista, Abreu e Lima, Igarassu, Itapissuma e Itamaracá - Tel.:3371.8119 Pres. Milton Tavares de Melo.

INFORME FECOMÉRCIO-PE

ParticipantesJosias Silva de AlbuquerquePresidente da missão

Margarida CollierCoordenadora técnica da missão

Jocicleide PimentelCoordenadora administrativa da missão

Lucila Nastassia Diniz FerrazCoordenadora de comunicação e marketing da missão

Ana Cláudia NevesAgente de viagem da missão

Eduardo Henrique Accioly CamposGovernador de Pernambuco

Fernando Bezerra CoelhoSecretário de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco

Clodoaldo MagalhãesDeputado estadual

Henrique Queiroz CostaDeputado estadual

Miriam de Miranda LacerdaDeputada estadual

Terezinha Nunes da CostaDeputada estadual

Adjar Soares da SilvaPresidente da CDL-Caruaru

Álvaro Arthur Lopes de AlmeidaPresidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Estadode Alagoas

Eduardo Melo CatãoPresidente da Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas(FCDL) e vice-presidente do Sindicato dos Lojistas doComércio do Recife (Sindilojas)

Francisco Valdeci de Souza CavalcantePresidente da Federação do Comércio de Bens, Serviços eTurismo do Estado do Piauí

Jorge Côrte RealPresidente da Federação das Indústrias do Estado dePernambuco (Fiepe)

José Ventura SobrinhoDiretor executivo do Centro de Apoio aos PequenosEmpreendimentos de Pernambuco (Ceape-PE)

Luciano Corrêa de AraújoDiretor da Agromaq Pecuária e Mecanização Ltda.

Luciano Corrêa de Araújo Jr.Diretor da Agromaq Pecuária e Mecanização Ltda.

Maria de Lourdes Corrêa de AraújoDiretora da Agromaq Pecuária e Mecanização Ltda.

Francisco SaboyaDiretor presidente do Porto Digital

Paulo Roberto Freire CunhaDiretor do Centro de Informática da Universidade Federal dePernambuco (Cin/UFPE)

Edson de Barros CarvalhoDiretor presidente do Núcleo de Empreendimentos emCiência, Tecnologia e Artes (Néctar)

Olavo Pinheiro de Souza JúniorDiretor administrativo da Gema do Piauí Mineração Ltda.(Gemapi)

Joezil BarrosPresidente do Diário de Pernambuco S/A

Lorena Maria Ferrário LeiteEditora de economia da Folha de Pernambuco

Maria Luiza BorgesEditora executiva do Jornal do Commercio

Cláudio MarinhoEx-secretário de Ciência, Tecnologia e Meio Ambiente doEstado de Pernambuco

AcompanhantesAntônio Geraldo Rodrigues da SilvaDagoberto Alves CostaCarlos Henrique Queiroz CostaAdamisia GuerraMaria Adelaide de CastroMaria Ângela Côrte RealMaria DidierMaria Eliane GomesMaria do Socorro CostaMaria Rita VenturaMartha OliveiraRita VasconcelosRosângela Brandão de Oliveira CavalcanteVera Almeida

Murilo GuerraDiretor-superintendente do Sebrae-PE

Silvio VasconcelosPresidente da Câmara de Dirigentes Lojistas do Recife(CDL-Recife)

Wilton Malta de AlmeidaPresidente da Federação do Comércio do Estado deAlagoas

Gabriel Alves MacielPesquisador da Agência de Desenvolvimento Econômicode Pernambuco (ADDiper)

Ivone MalaquiasGerente executiva de Negócios Internacionais da Agênciade Desenvolvimento Econômico de Pernambuco(ADDiper)

Celso Moraes de Andrade Neto SegundoDiretor-presidente da Mundo dos Cosméticos Ltda.

Fernando Clemente FilhoPresidente da Ponto de Promoção

Maria Liliane Carvalho AlmeidaSócia-administrativa da Ponto Com Moda Jovem Ltda.

Fernando Souza DidierDiretor da Comercial Zip Ltda.

Celso Jordão CavalcantiDiretor comercial da Link Indústria e Comércio S/A

Raimundo Florindo de CastroSócio da R. A. Castro Ltda.

Francisco CunhaDiretor da TGI Consultoria em Gestão S/A

Carmem CardosoSócia fundadora e consultora da TGI Consultoria emGestão S/A

José Sarto de CarvalhoDiretor comercial da Empresa Nacional de Irrigação eInstalações Ltda. (Eniil)

Alex de Oliveira da CostaPresidente da Fruti Guia Ltda.

Augusto Henrique CostaPresidente da HL Hortifrutícula Ltda.

Erotides Gomes de AlbuquerqueDiretora da J. Albuquerque Representação e Comércio deAtacado e Varejo Ltda.