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Portugal Inovador

Página Exclusiva 56

Em conversa com a revista Portu-gal Inovador, Pinto Moreira, presi-dente da Câmara Municipal de Espi-nho, apresenta-nos “uma cidade cosmopolita” que pretende ser refe-rência no âmbito cultural e turístico. “Temos associações muito activas que promovem a dinamização da ci-dade por si ou em parceria com a CM. Certames como o Cinanima, o FIME, o Festival de Marionetas, o Festival Oito20e4 ou espaços como o Museu Municipal e o Centro Multi-meios são apenas alguns exemplos de eventos que realçam o nome do concelho, dentro e fora de portas”, destaca.

Com vista à promoção da cidade junto dos turistas internacionais, o município integra uma rede de lojas interactivas presente no aeroporto Francisco Sá Carneiro - onde este mês podemos visualizar as obras de Francisco Goulão, um artista plásti-co da terra.

Apesar de toda a dinâmica empre-gue, à semelhança do panorama na-!"#$%&'(%)*+)'%,-"'./'0/1"2!%'-)%'

taxa de desemprego elevada. “No entanto, se em 2009 Espinho estava referenciado como um dos conce-lhos com maior taxa de desemprego [22% face aos 9% de média nacio-nal], volvidos quatro anos a taxa na-cional ronda os 17%, tendo o conce-&3#'0/1"2!%4#'-)'4/!1+.!")#'$%'#1-dem dos seis pontos percentuais”, ressalva Pinto Moreira.

“Acredito que estes resultados se devem à capacidade de resistência do nosso tecido empresarial, assim como ao papel desempenhado pela C.M. de Espinho, que se esforçou por adequar alguns mecanismos de gestão territorial e de planeamento, facilitando os procedimentos que permitem o investimento na região”, continua.

Reforçando esta iniciativa, em 56789'#')-$"!:;"#'0%"'<#)/$(%1'%'2-xação de unidades industriais na re-gião, através de medidas como a isenção ou redução das taxas urba-nísticas inerentes aos processos de licenciamento.

A par da promoção económica, “a C.M. Espinho integra uma rede acti-

va de apoio social que congrega vá-rios parceiros”. Este trabalho con-substancia-se, por exemplo, através de iniciativas como o projecto-piloto Keep Care (permite o acompanha-mento e monitorização à distância da população sénior) ou “a constru-ção de um balneário social que con-ta com a colaboração do Centro So-cial de Paramos e a Cruz Vermelha”. Para além disso, no âmbito do en-cerramento dos serviços de atendi-mento permanente do hospital de Espinho, com vista a minimizar os custos para a população - que ago-ra é obrigada a acorrer ao Hospital de Gaia - a CM disponibiliza - duas vezes por dia - um autocarro de for-ma gratuita. Este é um esforço que a autarquia realiza sem comprometer o plano rigoroso de contas a que es-tá sujeita.=)'2$%&'4/'!#$0/1.%9'>"$(#'?#1/"-

ra convida todos os interessados a visitarem a cidade de Espinho: “Es-pecialmente decorada, na época na-talícia as associações da cidade ani-mam as ruas e todas as lojas estão abertas em horário alargado”.

A cidade de Espinho faz a ponte entre duas das mais pujantes regiões económi-cas do Norte do país: Aveiro, destacada a nível empresarial, e a Área Metropolita-na do Porto, forte centro de actividade turística.

Espinho – Uma cidade cosmopolita

© Filipe Couto

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Portugal Inovador

Página Exclusiva 57

Com quase 30 anos de existên-cia, quando o Forno de Espinho abriu, a intenção dos fundadores do espaço, Manuel Duarte e sua mãe Maria de Jesus, era de fazer uma ruptura com o protótipo de pa-daria e pastelaria tradicional. Para isso, decidiram pôr à disposição do público mais de 30 variedades de pão, fosse escuro, branco, de trigo, centeio, milho, mistura, tudo com receitas criadas pelos próprios. “A variedade dos produtos atraiu mui-ta gente porque não existia ne-nhum espaço semelhante a nível local e regional”, revela Pedro @-%1(/9' 2&3#' 4/'?%$-/&' @-%1(/' /'que hoje perfaz a terceira geração na gerência do Forno de Espinho. Pioneiro na região no que toca à oferta de produtos de padaria, pa-ralelamente a esta vertente, o For-no de Espinho foi criando e desen-volvendo produtos na área da pas-telaria e dos salgados e que hoje são uma referência pela sua quali-dade, aspecto e sabor.

“Temos clientes desde Braga a Aveiro que se deslocam para adqui-rir os nossos produtos. O segredo

está na forma como são produzi-dos. Somos muito criteriosos na escolha da matéria-prima”, salien-ta Pedro Duarte. Seja na padaria, pastelaria ou nos salgados, o For-no de Espinho tem várias referên-cias de produtos que são eleitos pelos clientes. Nas dezenas de va-riedades de pão, destacam-se o pão de água, o pão d’Avó, em for-ma de broa, comprido ou quadra-do, o pão Italiano, os cacetinhos parolos e ainda o novo pão de no-zes. Na linha de produção de pão, o Forno de Espinho faz a distribui-ção por vários estabelecimentos da região e o seu pão-de-forma é vendido para as principais casas de francesinhas do Porto e Gaia, pela sua capacidade em adaptar-se aos requisitos dos clientes. Na pastelaria as referências são inúmeras mas destacamos a receita única de ma-carons e seminaristas e ainda os “xuxus”, um mini croissant frito com açúcar e canela. Outro dos ex-líbris é o bolo único de massa folhada, com o recheio feito de ovos-moles. Já que estamos perto do Natal, con-vém referir a receita original de Bolo

-rei, com carga extra de pinhões e chila e ainda o Pão-de-ló Dª Maria, em homenagem à fundadora do Forno de Espinho, o qual ainda é fei-to pela própria Maria de Jesus que, aos 90 anos, faz questão de deitar mãos à obra.

Com duas lojas na cidade e fábri-ca, o Forno de Espinho atingiu o estatuto de PME Líder em 2010, 2011 e 2012 e emprega 25 pes-soas. Para o futuro, o objectivo é “manter o padrão de qualidade e crescer de uma forma gradual e .-.(/$(%4%A9'%21)%'>/41#'@-%1(/9'continuando assim a fazer as delí-cias dos clientes.

Fundado em 1986, o Forno de Espinho é um estabelecimento de renome não só na cidade como na região. Os produtos, feitos com receitas únicas, são o segredo que conseguiu cativar os clientes e que conquista cada vez mais pessoas pela sua qualidade e sabor.

Qualidade que se vê e prova

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Página Exclusiva 58

Na Amentia vive-se a paixão pela moda. A loja situada em Espinho comercializa vestuário de alta-costura para senhora, assim como calçado e acessórios das melhores marcas mundiais.

Moda com ()*+,-./011-2-/e requinte

Margarida Santos e Conceição Silva fundaram a Amentia na cida-de de Espinho há 18 anos. “Parti-lhamos a paixão pela moda. Ado-ramos trapos”. Foi um percurso com muita dedicação e respeito ;/&#' (1%*%&3#9' !#$2%$B%9' /$/1C"%9'dinamismo, e persistência acima de tudo, revela Margarida Santos sobre a intenção que uniu as duas irmãs a abrir a loja. Desde o início a Amentia comercializa vestuário, calçado, carteiras, cintos e acessó-rios para senhora das melhores )%1!%.'!#)#'9'@#&!/'D'E%**%$%9'Christian Lacroix, Versace, Mos-chino, Valentino, Just Cavalli, Whos Who, Betty Blue entre mui-tas outras. Com uma decoração

moderna e arrojada, a Amentia pri-ma também por ser um espaço acolhedor, para que as suas clien-tes se sintam confortáveis como se estivessem em casa.

“Quisemos sempre proporcionar um serviço de elevada qualidade e de excelência apoiadas por mar-cas internacionais, podendo tornar assim a mulher num símbolo de .#2.("!%BF#'/'/&/CG$!"%AH'=.(%$4#'%'2C-1%'</)"$"$%'/)';1")/"1#';&%-no, a Amentia prima pelo cuidado de apresentar marcas e coleções que não se foquem numa faixa etá-ria. “Abrangemos as três gerações distintas. Temos oferta para todas as faixas etárias pois temos clien-tes modernas que procuram estar

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atualizadas, gostam de se vestir bem, estar na moda e não pararam no tempo”, pois a roupa de marca são investimentos intemporais e as pessoas tornam-se briosas com elas. Salienta Margarida Santos. Um dos segredos do sucesso da Amentia está realmente na criterio-sa seleção das marcas e coleções que apresentam às suas clientes, “escolhemos o que nos agrada pensando no cliente. Muitas das nossas clientes dão-nos a liberda-de para escolher o seu look para uma situação especial e por isso trabalhamos sempre com o objeti-vo de superar as suas expectativas ”. Procuramos estar sempre atuali-zadas quanto às novas tendências de moda, inspiração e conheci-mentos que adquirimos nas via-gens frequentes a uma das princi-pais capitais da moda, Milão.

Outro dos segredos do sucesso da Amentia está no atendimento personalizado e no tempo que dedi-cam a cada uma das suas clientes. “Nós esforçamo-nos por agradar a cliente. Apostamos muito na perso-nalização do serviço de forma a dei-xá-lo confortável e com vontade de voltar. É esse atendimento persona-&"I%4#',-/'C%1%$(")#.'/',-/9'4"2!"&-mente, encontramos nos shoppings. Foi desta forma que conseguimos manter a nossa atividade durante estes anos, mesmo estando locali-zadas na zona do Grande Porto on-de a concorrência é enorme”. Ao contrário do que seria esperado, a

maioria das clientes da Amentia não são da cidade de Espinho, mas sim de cidades vizinhas como o Porto, Aveiro e Coimbra, o que atesta a ex-celência deste espaço. “Temos clien-(/.'24/&"I%4%.'/',-/'$#.'%!#);%-nham há 18 anos e é a elas que de-vemos também parte do nosso su-cesso e que por isso dedicamos um carinho especial, mas também à nossa equipa que colabora connos-co há largos anos”, exclama Marga-rida Santos. No entanto, apesar das marcas que a loja oferece e do trata-mento personalizado e atenção que dedicam a cada cliente, as proprietá-rias da Amentia descreve também que “o nosso sucesso se deve ainda à paixão que temos pela moda, pela inovação, pelo tempo e dedicação ao espaço mantendo-nos sempre otimistas quanto ao futuro, mencio-na Conceição Silva.

Situada numa das ruas centrais da cidade de Espinho, as proprietárias da Amentia nunca expressaram o desejo de mudar a loja para um cen-tro comercial e põem em primeiro lu-gar o comércio tradicional. No entan-to como o nosso objetivo é sempre inovar e querendo atingir outro tipo de clientes de diferentes nacionali-dades criamos um espaço de Expo-sição de vestuário no Hotel Solverde J>K'D'L/&&$/..'M/$(/1'N'JH'OH'?%1"-nha. “Queremos continuar a investir no comércio tradicional, mas era im-portante que a Câmara Municipal criasse iniciativas como o Fashion Night Out, criasse também anima-

ções e surpresas várias como acon-tece noutras cidades. De recordar que estamos a entrar na época de Natal e as ruas ganham outro en-!%$(#'/'2!%)'./);1/')-"(#'"&-)"$%-das, o que atrai mais gente”, desa-bafa Conceição Silva. Assim, uma vez que estamos na época de mais frio e este convida a andarmos mais agasalhados, a Amentia tem à sua disposição o vestuário das coleções Outono/Inverno das melhores mar-cas. Porque qualquer estação do ano tem o seu estilo e glamour, e o Inverno por si só é a estação de ex-celência para o efeito.

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Loja 1: Rua 16, 627 | Tlf +351 22 733 1230 |

Loja 2: Hotel Solverde SPA & Wellness Center | Avenida da Liberdade, 212 | 4410-154 S.F.Marinha - V.N.Gaia

Email: [email protected] | http://www.amentia.pt/

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Página Exclusiva 60

A Eurobaviera passou a ter dois sócios, José Barros e Nuno Casal, após total renovação na gerência desde Junho deste ano. Empreen-deu fortes apostas tendo moderni-zado não só seus serviços como expandido a sua área de negócio. Nuno Casal, director geral da em-;1/.%9'%21)%',-/'P"4/%&"IQ)#.'0Q-rios projectos que estão ser postos em prática: aumentámos o capital social da empresa dos 42 mil para #.'777')"&'/-1#.R'2I/)#.'%&C-)%.'parcerias importantes e represen-tações em Portugal de outras em-presas” e acrescenta que “mudá-mos de instalações e, neste mo-mento, contamos com uma área

superior aos 800 metros quadra-dos”.

Esta empresa que conta, actual-mente, com cinco colaboradores, tem uma área de actuação a nível nacional com distribuição própria. Por outro lado, o estabelecimento de fortes parcerias em Angola vie-ram facilitar a internacionalização da empresa para aquele país. “Es-tamos em vias de inaugurar um cash em Angola. Já registámos a marca Angobaviera”, avança o em-presário.

Além do próprio cash que está a ser construído, a Eurobaviera já exporta há algum tempo para o mercado angolano. Espanha é ou-tro país ao qual esta empresa faz chegar os seus produtos.

Entretanto, em Outubro foi inau-gurada uma nova loja em São Ma-mede de Infesta que, conjugada com a loja de Espinho (Eurobavie-ra store) – dentro das próprias ins-talações – tem sido um sucesso ao nível das vendas.

No passado mês de Novembro, a Eurobaviera dando seguimento aos projetos idealizados, adquiriu novas máquinas, no sentido de montar li-nhas de produção de velas e círios. Com esta unidade não só vai criar

melhores condições para os seus clientes como também vai criar no-vos postos de trabalho, o que é im-portante, num concelho que é forte-mente atingido pelo desemprego.

Desde sempre, o lema da Euroba-viera foi a relação qualidade/preço e vai continuar a sê-lo cada vez com maiores exigências. Nuno Casal %21)%' ,-/' P;1#!-1%)#.' (/1' *#$.'preços, mas nunca descurando da qualidade dos nossos produtos. Tentamos ter uma relação muito pró-xima e activa com os nossos clientes e, claro, o espírito inovador também acaba por nos distinguir”.

A Eurobaviera orgulha-se de ter estado presente, como parceiro #2!"%&9'/)'@/I/)*1#'4/'56779'/)'Lisboa, na campanha solidária ‘Realizar um sonho’.

De salientar ainda que a Euroba-viera adoptou o slogan: “O caminho é só um… em frente!”.

Embora exista há mais de 20 anos, foi em 2007 que a Eurobaviera se deslocou para a cidade de Espinho. Esta empresa, especializada na comercialização de fósforos, teve de se ir adaptando às necessidades e exigências do mercado e hoje !"#$%&$'#$(")'"$*"$+,-*'!-.$/0.!01!"$*23",.2450*-.6

Espírito empreendedornos fósforos

$34-1*056-/(/!74-1*056-./,80S-%'4%.'OQ*1"!%.9'75T'U'V#$%'W$4-.(1"%&'4/'J"&0%&4/'U'8T66XY5Z'=.;"$3#'U'>#1(-C%&

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- Fósforos

- Acendalhas

- Drogaria

- Horeca

- (Novidade) Fabrico Círios

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Os tempos mudaram e, efectiva-mente, o comércio tradicional co-meçou a perder terreno face às grandes superfícies. No entanto, ainda há pequenos comerciantes que, devido à paixão pelo que fa-zem, incutem valores de referência $%.' .-%.' ;1#2..c/.H' d' ;1/!".%-mente isso que acontece na Tele Rocha.

Presente no mercado há mais de três décadas, esta empresa tem sobrevivido às diversas crises eco-nómicas que já assolaram o nosso país e, desta forma, demonstra a !%;%!"4%4/' 4/' C/.(F#' 2$%$!/"1%'que tem.

Para além do comércio de mó-veis, electrodomésticos e estofos, a Tele Rocha tem também uma pe-quena fábrica de móveis de cozi-nha, onde são fabricados à medida das necessidades dos clientes.

De forma a contrariar as adversi-4%4/.'2$%$!/"1%.',-/'!#)/B%1%)'a ser notórias, a partir de 2004, Joaquim Rocha, sócio-gerente da [/&/' S#!3%9' %21)%' ,-/' P(/)#.'boas campanhas promocionais durante todo o ano. Muitas vezes, temos preços mais baixos que as grandes superfícies”.

Recentemente esta empresa,

que conta com sete colaboradores, mudou-se para as actuais instala-ções, cujo edifício foi construído de raiz, com o intuito de ter uma loja ampla e com boas condições para receber os seus clientes.

O empresário destaca que a sua empresa diferencia-se “pela quali-dade dos nossos produtos e, prin-cipalmente, pelo atendimento per-sonalizado que damos aos nossos clientes”. Joaquim Rocha faz uma grande aposta numa componente informativa junto dos clientes, acerca dos produtos que comer-cializa. “Cada vez mais, o preço é um elemento chave para a venda dos artigos”, acrescenta.

É ainda de referir que Vila Nova de Gaia, Porto, Espinho e Esmoriz são as principais cidades onde a Tele Rocha tem uma maior actua-ção comercial.

Com mais de 30 anos de actividade, a Tele Rocha é uma empresa que se dedica à comercialização de móveis, electrodomésticos e estofos. Sediada em Espinho, esta empresa é uma referência neste sector de actividade, mantendo-se na senda do sucesso, apesar das crises económicas que o nosso país já atravessou.

9:803;)(/-)/*(34-).mantêm-se os valores

Tele-Rocha – Gás, Móveis e Electrodomésticos, Lda.

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TELE ROCHA

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Página Exclusiva 62

Sílvio Ferreira, sócio-gerente da padaria Pepim, explica-nos os mo-tivos para o sucesso da sua em-presa, “ao longo destes anos te-mos conseguido manter a nossa exigente qualidade e serviço. Sem-pre apostámos na diversidade e di-ferenciação dos nossos produtos face às ofertas do mercado. A ex-clusividade de algumas receitas traz-nos a imagem que nos dife-rencia".

Entre muitas outras receitas ex-clusivas, a Pepim, tem nomeada-mente para esta época natalícia, o Bolo-Rei de Chocolate, o Bolo-Ra-

inha, o Pan de Jamon, o Pão-de-ló tipo caseiro e a Rodilha. Esta últi-ma foi baseada na receita que ven-ceu um concurso promovido pela Câmara Municipal de Espinho, em 2008, para eleger o doce tradicio-$%&'4%'!"4%4/H'J:&0"#'O/11/"1%'%21-ma que, “desde essa altura temos apostado imenso neste tão exclu-sivo produto", e acrescenta que, “em jeito de festejo, promovemos este bolo, em Junho, no mês em que se celebra a elevação de Espi-nho a cidade” com várias promo-ções e provas de degustação. "Não podemos deixar de falar no Festival da Fogaça que promove-mos no dia 20 de Janeiro. Apesar de ser um doce tradicional do mu-nicípio vizinho de Santa Maria da Feira, conseguimos criar uma ver-dadeira romaria ao nosso estabe-lecimento para comprar as nossas fogaças que estão sempre a sair 4#'<#1$#e9'%21)%'#'/);1/.Q1"#H'

Recentemente, o fabrico foi total-mente remodelado. “Neste mo-mento, apostamos nos melhores equipamentos disponíveis no mer-

cado, contudo, devo salientar que grande parte do sucesso dos nos-sos produtos deve-se ao trabalho artesanal da equipa dedicada de colaboradores que são um impor-tante activo desta empresa”, expli-ca o empresário.

Sílvio Ferreira avança que "va-mos remodelar o nosso estabele-cimento, colocando uma rampa ;%1%'%!/..#'%'4/2!"/$(/.'/'!1"%1'um novo espaço mais acolhedor e com uma envolvência mais ‘clean’, dinâmica e contemporâ-nea". A reabertura está prevista para a primeira quinzena de De-zembro. O proprietário explica-nos esta opção: “Este investi-mento nesta altura de crise tão acentuada tem dois objetivos muito concretos: por um lado pre-tendemos assinalar a data home-nageando os grandes mentores deste negócio que são os nossos pais, e, por outro lado, implemen-tar a nova estratégia de marke-ting integrada que estamos a de-senvolver, implementando o nos-so conceito e a nossa visão”.

Com 25 anos de existência, a padaria Pepim, fabrica artesanalmente, cerca de 40 variedades de pão por semana. A aposta na qualidade e inovação, conjuga-da com o espírito empreendedor, a constante adapta-ção às necessidades dos seus clientes e a procura das novas tendências do mercado fazem deste esta-belecimento uma referência nesta área.

<:0,+808(./(74(1+=>?+0./criatividade e inovação

Rua 33, Nº 10204500-192 Espinho, PORTUGAL

Tel/Fax: +351 22 734 57 55

Email: [email protected]

GPS: 41º0’13”N 8º38’1”W

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Página Exclusiva 63

Fisiatria Ortopedia Pediatria

Medicina Interna

Clínica Geral !Mesoterapia

Médica Acupuntura Médica

Psicologia Nutrição Osteopatia Fisioterapia

Fisioterapia Pediatrica : Método Therasuit & Cuevas

Medek exercise

kinésio

Rua 14, nº 416, 4500-235 Espinho | Tels. 224 925 007 | Tlm. 914 032 345 | [email protected] | www.kinesio.pt

A Kinésio é uma clinica médica e 4/'1/%*"&"(%BF#'2."!%',-/')%1!%';/-la diferença ao apresentar aos uten-tes portugueses as maiores práticas internacionais no âmbito da recupe-ração física. Quando, em 2011, Su-sete Marques e Marianela Marques decidiram dar vida a este projecto, longe estavam de imaginar o suces-so que iriam alcançar. Atentas às mais recentes técnicas internacio-nais – como o MétodoTherasuit, destinado a crianças com paralisia cerebral ou disfunções neurológi-cas, Marianela Marques deslocou se aos EUA – e posteriormente ao Bra-sil para obter formação neste méto-do, pioneiro em Portugal e que pro-move de forma intensiva e altamen-te personalizada, a prática e o de-senvolvimento muscular de crianças com problemas neurológicos. Foi este o impulso que colocou a Kiné-sio como espaço de referência no G)*"(#'4%'2."#(/1%;"%';/4"Q(1"!%'/)'Portugal.

Fisioterapeuta especializada em neurologia pediátrica, com uma ex-periência de 18 anos, Marianela considera que Portugal tem excelen-(/.';1#2.."#$%".9')%.';/!%';#1'./-guir uma conduta muito tradicional: “Há que abrir horizontes, o sector da 2."#(/1%;"%';/4"Q(1"!%'$#'$#..#';%:.'está muito pouco desenvolvido, por isso esforçámo-nos por oferecer as melhores práticas que surgem lá fo-1%A9'%21)%H'S/!/$(/)/$(/9'%'/,-";%'

4/' 2."#(/1%;/-(%.' 4%' f"$+."#'deslocou se a Madrid para se espe-cializar numa outra técnica – Cuevas Medek Exercises (também destina-do a crianças com disfunções neuro-lógicas). Uma técnica diferente e inovadora que tem como princípio fundamental o reforço do desenvol-vimento natural das crianças, ex-;#$4#X#.' g' "$h-i$!"%' 4%' <#1B%' 4%'gravidade e estimulando o cérebro, através de exercícios musculares in-tensos, a produzir respostas auto-máticas para um domínio funcional.

Dois anos após a sua abertura, a Kinésio é já uma referência em reabilitação física pediátrica sendo que, de Norte a Sul do país, e até do estrangeiro, se deslocam pais com o objectivo de proporcionar %#.' ./-.' 2&3#.' !#)' 4/2!"i$!"%9'tratamentos diferenciados e uma melhor qualidade de vida. Apoia-4#.';#1'(#4%'-)%'/,-";%'4/'2.#(/-rapeutas, terapeuta da fala e ocu-pacional, que traçam objectivos em comum com base na prática de tratamentos intensivos e comple-mentares. De realçar que a Kinésio conta também com uma equipa )+4"!%')-&("4".!";&"$%1'/'4/'2."#(/-rapia para adultos que aposta for-temente na qualidade dos seus tra-tamentos e na privacidade do pa-ciente, sendo por isso procurada, inclusivamente, por atletas de alta competição em fase de recupera-ção.

Mais que a componente física, o trabalho desenvolvido na Kinésio “mexe” com as emoções e com uma esperança somente equiparável à dimensão do amor +0,!2(70*-$"1!,"$+02.$"$4(7-.6

Técnicas que Movem Sonhos

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Actuando num sector onde a tradi-ção se mantém, esta empresa cres-ceu e inovou dentro do seu contex-to. Após quatro gerações, o compro-metimento com a qualidade e exce-lência nos seus produtos e serviços é a principal razão que faz com que esta empresa tenha uma elevada notoriedade além-fronteiras.

A ambição da J. Dias, SA é uma só. Assegurar que todos os barris sejam uma moderna ferramenta de trabalho, combinando o conheci-mento e experiência dos seus ta-noeiros com investigação e suporte !"/$(:2!#9'"$4#'%#'/$!#$(1#'4%.'$/-cessidades de todas as empresas que possam necessitar de estagiar os seus produtos em madeira, como o vinho, o whisky, a cerveja, o rum ou até o Saké.

Sandra Dias, administradora da J. Dias, SA, explica que a empresa, es-tando ligada a vários sectores de ac-tividade, torna-se um elo de ligação e o núcleo de muitas parcerias entre os sectores.

Para além da construção de vasi-lhame novo, com possibilidade de produção de barris entre 20 e 700Ltr, essencialmente em carvalho fran-cês, a empresa fabrica toneis e bal-seiros de grande volume e apresen-ta aos seus clientes a possibilidade de construção no próprio local (ade-gas, destilarias, etc.) quando as di-mensões ou restrições de espaço assim o exigem. Este tipo de projec-tos tem permitido aos tanoeiros da empresa viajar regularmente e prati-camente por todo o mundo. Escócia foi o último destino e existem já ne-gociações para projectos futuros.

Sandra Dias explica que a recupe-ração de barris usados e a comer-cialização de alternativos (chips e aduelas de carvalho para infusão em vinhos) são vertentes de negócio igualmente essenciais e nos dias que correm, tornam-se ferramentas de trabalho cruciais para os seus clientes.

A J. Dias, SA conta actualmente com 15 colaboradores. Em vigor está um programa de recrutamento e for-mação de jovens tanoeiros. Este pro-

grama, que se tem vindo a desenrolar nos últimos dois anos dá, segundo Sandra Dias, muita esperança para a continuidade da arte e conhecimento para próximas gerações.

Com uma forte e tradicional verten-te exportadora (85% dos produtos e serviços desta empresa são destina-dos à exportação), a J. Dias, SA não esquece o mercado nacional, tendo uma presença forte e consolidada em Portugal, com previsões de cresci-mento. Estados Unidos, Chile, Argen-tina, Israel, Japão, Canadá e grande parte dos países europeus são os principais mercados de actuação des-ta tanoaria. Com presença em 25 paí-ses e com dezenas de clientes no seu portefólio, nomes como Esporão SA, Luís Pato, Paulo Laureano, Bacalhoa Vinhos, Bodegas San Valero, Bode-gas Protos, Chateau Guillaume, Glen-)#1%$C"/9'E&/$244"!39'>%(1#$'J;"1"(.'ou Boston Beer Company são apenas alguns dos inúmeros nomes de refe-rência que poderiam ser menciona-dos.

Questionada sobre os planos para o futuro da empresa, Sandra Dias refere que todas as políticas da em-presa respeitarão sempre três linhas estratégicas: a aposta na qualidade, $%'4"$G)"!%'/'$%'4"0/1."2!%BF#H

Tendo iniciado a sua actividade em 1935, a tanoaria J. Dias, SA é orgulhosamente uma empresa fami-liar Portuguesa de renome e notoriedade mundial.

A tradição como fonte de inspiração

Rua da Lomba, 513 | 4500-526 Paramos | Espinho | Portugal

T: +351 227 342 031 | F: +351 227 347 800

E-mail: [email protected] | www.jdiascooperage.com

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FABRICANTES

@!/#A'@BC'"/

100% RECICLÁVEIS

E

D$'@!EAF@GH!$"

Rua de Ponte Redonda, 2700 K;%1(%4#'5'U'8T67XZT7'=.;"$3#

Telefone: +351 227 330 800Fax: +351 227 330 801

E-mail: [email protected]

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Temos de recuar até ao século XIX, mais precisamente a 1848, ano da criação desta unidade fabril situada na freguesia de Silvalde, em Espinho. A sua fundação de-veu-se a José de Almeida Moreira Pinto e só em 1923 é que a fábrica foi arrendada à 1ª geração, Manuel José de Oliveira e Maria da Con-ceição Rosa dos Santos, da famí-lia de Paços de Brandão que a veio a adquirir posteriormente. No ano de 1947 dá-se a entrada da 2ª ge-ração nas pessoas dos irmãos, Joaquim dos Santos Loureiro e K)+1"!#'>%".'4/'j&"0/"1%9',-/'2!%-ram à frente dos destinos da em-;1/.%'%(+'2$%&'4#.'%$#.'Z6H'=.(%'

geração tornou-se fundamental no seu desenvolvimento, pois foi no decorrer desse tempo que a Fábri-ca de Papel Ponte Redonda pas-sou de um fabrico artesanal de pa-pel seco ao ar para uma produção muito mais evoluída em quantida-de e qualidade. “Foi criada uma grande diversidade de produtos e transformados de papel que possi-bilitam uma mais adequada sus-tentabilidade e rentabilidade da empresa. Também foi neste perío-do adquirida a propriedade antes arrendada, satisfazendo um sonho de décadas”, revela Américo Lou-reiro. O actual presidente do Con-celho de Administração entra na ti-tularidade da empresa, juntamente com a restante 3ª geração dos dois ramos da família, em 1988. Após reestruturação do grupo familiar, nos dias de hoje a gerência da Fá-brica de Papel Ponte Redonda es-tá entregue a elementos da 3ª e 4ª geração, do ramo Loureiro.

Ao longo dos anos, juntamente

com a produção de diversos tipos de papel, a Fábrica de Papel Pon-te Redonda especializou-se na produção de sacos multi-folhas, sendo hoje o principal produto da empresa. Neste sector, a fábrica tem sete linhas de fabricação, pro-duzindo uma grande diversidade de sacos impressos até quatro co-res para inúmeras funções e secto-res de actividade. Consoante o produto inserido no saco, varia o seu material de produção sempre à base do papel, com aplicações para a indústria química, alimentar, petfood, do carvão, adubos, resi-na, etc. “Procuramos sempre pro-duzir a embalagem que resolva as necessidades dos clientes, tanto tecnicamente, como em rapidez e ,-%$("4%4/A9'%21)%'S%-&'k#-1/"1#H'Quanto ao papel à base de recicla-dos, Ponte Redonda fabrica uma especialidade em papéis crepa-dos, de várias cores, bem como papéis de embalagem, para usos ou transformações diversas.

Em relação à capacidade de pro-dução, a Fábrica de Papel Ponte Redonda pode fabricar 50/60 mi-lhões de sacos e 5000 toneladas de papel por ano, se o mercado o l-.("2!%1H'>#4/)';%1/!/1'$m)/1#.'consideráveis, mas na verdade a empresa é uma média produtora, e é neste facto que reside o êxito sustentado no mercado de uma empresa familiar que manteve a tradição ao longo dos anos. “Fabri-

A Fábrica de Papel Ponte Redonda contempla mais de século e meio de laboração sempre no mesmo ramo de actividade. O segredo desta longevidade e do actual sucesso no mercado internacional está nos seus produtos, sem nunca ter posto de lado a tradição e apostando na inovação.

Excelência com 165 anos de história

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camos quantidades pequenas, )%.')-"(#'/.;/!:2!%.9';%1%'$"!3#.'de mercado aos quais os grandes produtores não conseguem respon-der”, salienta Américo Loureiro. “Fa-zemos aquilo que os outros não que-rem fazer, pois os países com maior capacidade de compra não se im-portam de pagar melhor um serviço diferente”, continua o presidente do Conselho de Administração da Pon-te Redonda. Actualmente, mais de 50% da produção da fábrica é para exportação, na maioria directamen-te para países europeus, mas tam-bém para o Brasil e alguns países

africanos. “É a nossa diversidade de produtos que faz com que con-sigamos penetrar nos grandes mer-cados e a nossa grande arma em re-lação aos produtores dos países pa-ra que exportamos é fabricar e entre-gar com rapidez”, observa Américo Loureiro. De facto, é a relação entre a rapidez de produção e a qualidade e diversidade dos produtos que dis-tingue a Fábrica de Papel Ponte Re-donda, diz Raúl Loureiro. “Somos a fábrica da Europa que numa só uni-dade fabril tem mais equipamento para fabricação de sacos. Podíamos substituir o nosso equipamento por uma linha de produção que fabrica-va duas vezes mais, mas isso iria acabar com a nossa diversidade. Estamos mais habilitados para fazer mil vezes cinco do que cinco vezes mil, aí reside a nossa diferença”,

aponta Américo Loureiro. No rumo dos negócios, a Fábrica de Papel Ponte Redonda está, actualmente, a tentar abrir canais de venda para os países do Leste europeu e con-quistar mais mercados fora da Eu-ropa. Também pensa avançar com uma gama artesanal de produtos em papel reciclado para vários 2$.9'"$!/$("0%$4#'#'./-'!#$.-)#'/'ajudando a ocupar alguma mão-de-obra extra.

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Situada numa das ruas da cida-de de Espinho, a Perle de Choco-lat é uma pastelaria dedicada, prin-cipalmente, á venda de bolos de chocolate. Com um espaço aco-lhedor e atractivo, Mónica Lopes sempre teve o desejo de marcar a diferença no ramo da restauração. A paixão pelo chocolate e o estudo do conceito na cidade de Paris foi fundamental. “A certa altura, achei que estava na hora de mudar e co-mo sempre gostei do chocolate, ti-nha o desejo de ter uma pastelaria diferente. Fui de propósito a Paris para estudar o conceito”, disse.='$/)')/.)#'%'!1"./'2$%$!/"1%'

que em 2011 atingia o seu auge foi impedimento para a abertura des-

te espaço. A proprietária conta que teve algum receio, mas que a von-tade em ter o seu próprio negócio foi preponderante, assumindo o risco.?n$"!%'k#;/.'%21)%',-/'#'<%!(#'

de trabalharem com os melhores pasteleiros da região e estarem servidos dos melhores produtos para o fabrico de bolos de chocola-te e não só é fundamental para a ida avante do seu negócio. “O pas-teleiro é realmente muito bom, o que faz com que a pastelaria tam-bém o seja. Não é utilizado qual-quer tipo de corante ou conservan-te. Temos bombons do Mestre Ca-cau da zona do Alentejo, compotas portuguesas e internacionais, lico-

res, ginjas e macarons. Somos re-presentantes do Melhor bolo de Chocolate do Mundo (by Carlos Braz Lopes),uma empresa lisboeta 4/'1/</1i$!"%A9'%21)#-H

Com a época natalícia aí à porta, a Perle de Chocolat prepara-se pa-ra rechear as mesas de Natal dos portugueses. “Fazemos todo o tipo de encomendas, inclusive no Na-tal. Mediante o desejo do cliente, temos bolos típicos e bolos artísti-cos”, revelou.

Quanto ao futuro, Mónica Lopes tem alguns planos. O alargamento da sua empresa está em cima da mesa, mas nunca um franchising. A empresária não pretende que o conceito se altere.P[%&0/I' $F#' 2,-/)#.' ;#1' %,-"H'

Mas franchising não é uma opção. Se é um projecto da minha autoria, eu faço questão de estar sempre presente para que tudo corra pelo melhor”, atirou.

Decidida a destacar-se no mundo da restauração e com muitos anos de trabalho no ramo do vestuário, Mónica Lopes optou por criar uma pastelaria inovadora e muito característica. O chocolate é o principal ingrediente na receita do seu suces-so desde 2011.

Chocolate em forma de pérola

Sala de chá

Chocolatier

Gourmet

Rua 23, 318 4500-142 Espinho

Tel. 227 329 639

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Nadir lançou-se no mundo dos sa-lões de beleza muito nova, com ape-nas 19 anos, precisamente na cida-de de Espinho. Actualmente é pro-prietário do seu terceiro salão de ca-beleireiro e considera-se uma afortu-nada porque sempre teve muito su-!/..#'$%'.-%'0"4%';1#2.."#$%&H

Viveu durante 18 anos em Bor-déus e, passado um ano, foi pro-movida a gerente do cabeleireiro onde trabalhava. Passados quatro anos e sendo Nadir uma mulher dotada de uma saudável ambição, lançou-se num projecto a solo, ad-ministrando o seu próprio salão du-rante 12 anos.

Actualmente, e desde há um ano, é proprietária de um salão na Rua 20, projectado pela arquitecta

Susana Neiva. O arranque foi len-to, mas desde o mês de Maio que o negócio provou ter sido um bom investimento.

O espaço Nadir Cabeleireiros conta com três colaboradoras e oferece um vasto leque de servi-ços ao cliente, que passa pelas áreas de cabeleireiro, depilação, manicure e pedicure, tratamentos de beleza e terapias de estética. Dentro destas áreas, as soluções apresentadas são inúmeras, des-de as mais convencionais a servi-ços de diferenciação, como é o ca-so do reiki, tratamentos anti-rugas, lifting, extensão de pestanas, vá-rios tipos de massagens especiali-zadas, tratamento de osteopatia, entre muitos outros.

De maneira a dinamizar os dias mais fracos do salão e ao mesmo tempo oferecer alguma vantagem aos clientes, a empresária adoptou uma estratégia muito tentadora: “Tenho promoções todas as terças, quartas e quintas. Às terças, faço sempre 20% de desconto nos cor-tes, às quartas há descontos para os homens e às quintas os descon-tos aplicam-se em tudo o que é serviços técnicos. Posso dizer-lhe que as quintas-feiras têm sido um autêntico sucesso”.

Outra característica que diferen-cia o trabalho da entrevistada é o constante investimento que faz na sua formação e na melhoria das suas competências para poder au-mentar as suas valências e poder proporcionar aos seus clientes um serviço cada vez mais completo.

Nadir confessa que, para já, não podia estar mais satisfeita com o su-cesso que o seu espaço alcançou e que, apesar de a ideia de abrir um novo salão não estar completamen-te excluída dos seus planos, será um projecto a longo prazo. O motivo é muito simples: “Para abrir um novo salão é preciso contratar funcioná-rios. E uma exigência que eu tenho é que eles sejam altamente compe-tentes. E o problema é que, por ve-I/.9' ;1/21#' /-' <%I/1' %.' !#".%.' 4#',-/' !#$2QX&%.' %' #-(1%' ;/..#%AH' K'grande maioria dos clientes que saem do Nadir Cabeleireiro leva o toque precioso das mãos desta pro-2.."#$%&H

Depois de uma experiência de 12 anos como proprietária de um salão de beleza em França, Nadir Belo regressou à terra natal e festejou, o mês passado, o primei-ro aniversário do seu novo espaço, em Espinho.

Um ano a promover a belezae o bem-estar

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Fundada em 1974 pelo pai e pelo avô de Ricardo Relvas, a Sorema surgiu inicialmente com o propósito de fazer revestimentos para auto-móveis, mas, de imediato, o ramo de negócio se alterou. “Apesar de a em-presa ter surgido numa época con-turbada, mas ao mesmo tempo nu-ma altura em que se geravam novas oportunidades, em 1975 o ramo de actuação da Sorema alterou. Passa-mos a produzir toalhas e tapetes de banho”, refere o nosso entrevistado.

De acordo com Ricardo Relvas, a Sorema sempre se regeu por dois princípios fundamentais, no-meadamente a aposta nas pes-soas que trabalham na região de Espinho e a criação do melhor pro-duto para os clientes. “Há pessoas que trabalham aqui desde a forma-ção da Sorema, é como se fossem família. Além disto, as pessoas têm uma capacidade de trabalho ex-

traordinária. Outra das nossas preocupações é sermos os melho-res e termos o melhor produto. A melhor toalha e o melhor tapete têm de ser nossos, nós queremos posicionar-nos como os melhores do mundo nesta área”, acrescenta.

Nos anos 90, com a entrada na empresa dos irmãos de Ricardo Relvas, a empresa começou a in-ternacionalizar-se, acabando mes-mo por vender em 2007 parte da empresa ao grupo indiano Wels-pun, com objectivo de alargar a ga-ma de produtos de que dispunham e de alcançar um segmento de mercado complementar àquele em que até então operávam.

Passados cinco anos, readquiri-ram a empresa, uma vez que o gran-de objectivo que o outro grupo tinha era descentralizar a produção. Se-gundo o proprietário, “o objectivo de-les era deslocar a empresa e a pro-dução e nós não queríamos isso, por uma questão de respeito para com as pessoas que trabalham aqui con-nosco. Acabámos por readquirir a empresa e focámo-nos no mercado de luxo e segmento alto”. Focados neste mercado, a Sorema exporta cerca de 90% dos produtos. “Nós vendemos para mais de 60 países, sendo que os cabeça de cartaz são os Estados Unidos, a Inglaterra e a K&/)%$3%A9'%21)%'S"!%14#'S/&0%.H'

Com escritórios em Espanha, Ale-manha e showrooms na China e em Nova Iorque, a Sorema tem mais de 100 espaços próprios espalhados pelo mundo e um total de 200 funcio-nários.

A actuar essencialmente no mer-cado particular, esta empresa já fez alguns trabalhos para hotéis, como é o caso do famoso hotel de sete es-trelas no Dubai, Burj Al Arab. O facto de trabalharem para particulares, permite actuarem em dois tipos de segmentos: o de luxo e o alto. “Nós trabalhamos com duas marcas, a Gracioza, mais vocacionada para os artigos de luxo, como os tapetes de seda e de cachemira e com cristais swaroski e a Sorema Bath Fashion, vocacionada para as pessoas de classe média-alta”, assegura o en-trevistado.

Quanto ao futuro, este vai passar pela aposta na internacionaliza-ção, no desenvolvimento de produ-tos diferenciadores e na formação continua dos funcionários.

Com lojas espalhadas por todo o mundo, a Sorema é uma empresa de referência a nível nacional e interna-cional. Em entrevista à Portugal Inovador, Ricardo Relvas fala da evolução desta empresa.

Têxtil-lar para o banho de luxo

Rua dos Limites N.º145

Apt. 195 . 4501-860 Espinho

Phone: +351 227 330 780

Fax: +351 227 330 789

Mail: [email protected]

www.sorema.pt | www.graccioza.com

www.sorema-bathfashion.com

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Desde 1979 até 1989, a empresa 4/!"4"-' 4"0/1."2!%1' %' %!("0"4%4/' "$-dustrial, instalando linhas de ‘não te-cidos’, uma vez que a indústria têxtil em Portugal estava a desenvolver-se a uma velocidade vertiginosa.

Tendo sido a principal impulsiona-dora da introdução do édredão em Portugal, actualmente, a Eurospu-ma tem um vasto leque de produtos, actuando, essencialmente, nos mer-cados das espumas e dos tecidos “não tecidos”, com marcas próprias. Ligada a vários sectores de activida-de, esta empresa destaca-se pela produção de mantas, edredões, al-mofadas, vários tipos de colchões em espuma de poliuretano e um vasto volume de matérias-primas para a indústria de colchoaria.

Com a evolução do mercado, esta empresa deparou-se com a necessi-dade de aumentar o seu espaço pro-

dutivo, encontrando-se, neste mo-mento, com três linhas de produção de tecidos “não tecidos” e com um vasto complexo para trabalhar as espumas de poliuretano.

Apesar do sucesso alcançado ao longo dos anos, Paulo Morais, admi-$".(1%4#1'4%'=-1#.;-)%9'%21)%',-/'“há cerca de três anos quisemos do-tar a empresa de meios mecânicos e de tecnologia voltada para o futu-ro”, de forma a manter-se na senda do progresso.[#4#.'#.';1#4-(#.'4/.(%'21)%'.F#'

!/1("2!%4#.';/&%'o#1)%' WJj'p6679'há já 15 anos. “De todas as empre-sas que existem na Península Ibéri-ca, nós somos uma das que vão vin-gar, não só pela reputação, mas (%)*+)';/&%'4"0/1."2!%BF#'4/';1#-dutos”, avança o empresário.

O novo edifício da Eurospuma é uma obra com 18 000 m2, perfazen-do um total de 14 hectares.

A Eurospuma consegue chegar a países como Espanha, França e Es-tados Unidos, sendo que a exporta-ção já supera os 50% do volume de negócios da empresa.

“O investimento em tecnologia e na formação dos recursos humanos são uma constante na Eurospuma”,

refere Paulo Morais.Esta empresa tem um legado e

um nome com muito peso. O grande objectivo da Eurospuma é preservá--los, através da qualidade, serviço, diplomacia, ética e competitividade.

A Eurospuma está de boa saúde 2$%$!/"1%'/9'!#)'#.'1/!/$(/.'"$0/.-timentos, está pensada para se manter viva e de boa saúde por mui-tos anos.

Iniciada em 1965, a Eurospuma surgiu de uma empresa do Porto – a Central da Borracha - aquando do surgimento do poliuretano no mercado. Os negó-cios foram evoluindo até que se decidiu industrializar o negócio e tornou-se necessária a construção de quatro módulos das instalações, as quais foram inauguradas em 1974.

Tecnologia de ponta e recursos humanos de valor

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F4*J/KL/M/NLOP;QLL/!)4+>R-/M/#-1*:S0,/M/!;30+,T/?-3(1?+0,U(:1-)4:30J4*C(,J/VVWXXLOOO/M/Y07/VVWXXLOXO/M/ZZZJ(:1-)4:30J?-3

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Junto ao mar e ao casino de Es-pinho este restaurante é já uma re-ferência para todos aqueles que vi-sitam esta cidade. À frente deste negócio há mais de 30 anos está António Brandão, que herdou este restaurante do seu antigo patrão e, desde 1974, serve pratos de alta qualidade, com destaque especial para os mariscos e peixes da nos-sa costa. “A minha vida sempre foi este negócio e estou neste espaço há mais de 30 anos. Aqui procura-mos inovar de alguma forma e manter sempre a qualidade da co-zinha para que os clientes voltem”, %21)%'#';1#;1"/(Q1"#H

Com umas instalações privilegia-das, este espaço conta com uma sa-la para fumadores com capacidade para 30 pessoas, e outra sala com capacidade para 70, além de aceitar reservas de grupos até 100 pes-

soas. De acordo com o entrevistado, “para chegar aqui é preciso muito trabalho e mantermos um negócio destes exige muito esforço da parte de todos aqueles que aqui traba-lham”. Para alcançar este nível e es-ta qualidade de excelência, António Brandão faz questão de ter uma boa garrafeira, os produtos mais frescos e três cozinheiros de topo, que todos os dias preparam as melhores igua-rias para quem frequenta este espa-ço. “Neste momento tenho 16 fun-cionários, sendo que quatro deles já têm mais de 20 anos de casa e são estas pessoas que aqui trabalham que fazem esta casa funcionar”, acrescenta.

Este restaurante prima pelas es-pecialidades que apresenta na ementa. Servindo essencialmente peixe e marisco, o bacalhau, o peixe assado no forno e o arroz de maris-

co são os ex-líbris deste espaço. “Além disto, temos sempre uma boa peça de carne arouquesa e sobre-mesas variadas, como a tarte de cô-co, o toucinho-do-céu e a aletria”, acrescenta António Brandão.

Dentro da grande oferta de ma-risqueiras que existe em Espinho, a Aquário Marisqueira é um espa-ço convidativo e que se diferencia dos outros restaurantes na mesma área. Segundo o proprietário, “o que nos torna diferentes é a forma de trabalhar. Todos os nossos fun-cionários têm uma relação próxima com o cliente e, tendo em conta os produtos que aqui servimos, a qua-lidade/preço é óptima”.

Com 50 anos de hotelaria, Antó-nio Brandão pretende continuar a fazer o que tem feito, “quero man-ter a qualidade do negócio e divul-gar o restaurante e as suas espe-cialidades através das novas tec-nologias”.

O restaurante Aquário Marisqueira, situado no centro de Espinho está nas mãos de António Brandão desde 1974 e até hoje impõe-se pela qualidade dos produtos que oferece aos clientes.

Um aquário à beira mar

?.'$@/$&AB@C$D$@BCCEF@F$:-3,&4#$D$G*(9H$IIJ$FIK$CCC$L$MKN$KCM$BOM$P'QH$IIJ$FIK$CCI$D$'8.'5,#+'5,-8.*,5')**-3,&4#RS+',(97#+$D$TTT9'8.'5,#+'5,-8.*,5'97#+

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Página Exclusiva 73

Há oito anos na Rua das Fábri-cas, em Espinho, Luís Ferreira de-cidiu manter a tradição e agarrar o negócio que foi criado pelo pai e pelo tio. Juntamente com os ir-mãos Dulce Ferreira e José Ferrei-ra, o nosso entrevistado continua a produzir vidros de qualidade e a ser uma referência para todos os clientes. “Nós temos clientes de longa data e isto funciona com o passa a palavra. Muitas pessoas que vêm cá pela primeira vez foi porque viram as nossas obras e quiseram saber quem as fezia. A partir daí procuram os nossos ser-0"B#.A9'%21)%'k-:.H

Especialistas na instalação de todo o tipo de vidros, desde vidro duplo, temperado e também res-guardos de vidro para polivãs e banheiras, a Vidraria Ferreira de-dica-se essencialmente à instala-

ção de vidro temprerado em gabi-netes, escritórios e fachadas de estabelecimentos. Segundo o nosso entrevistado, “trabalhamos sobretudo para particulares e pa-ra pequenas empresas de cons-trução. Algumas das nossas grandes obras foram feitas no Casino de Espinho e no Hotel Solverde”.

Enquanto sócio e proprietário desta empresa, Luís Ferreira con-fessa que não olha muito para a concorrência e prefere concentrar-se na forma como a Vidraria Ferrei-ra actua no mercado. “É isto que nos torna diferentes. A nossa for-ma de estar no mercado e o modo como lidamos com os clientes é que faz de nós aquilo que somos hoje. Sempre foi assim e vai conti-nuar a ser”.

FuturoCom sete funcionários, esta em-

presa pretende continuar a viver um dia de cada vez e ser um exem-plo no mercado. “Nós trabalhamos no momento, todos os projectos que nos aparecem nós aceitamos e, em todos eles, fazemos o me-lhor trabalho que sabemos. O futu-ro passa por isto, continuar a traba-lhar e deixar os clientes satisfei-tos”, conclui Luís Ferreira.

Fundada em Março de 1960, por Fernando Ferreira e Agostinho Ferreira, pai e tio do nosso entrevistado, a Vidraria Ferreira continua a ser uma referência na cidade de Espinho. Especialista na instalação de vidros, esta empresa tem obras feitas no Casino de Espinho e no Hotel Solverde.

50 anos a bem servir

VIDRARIA FERREIRAFerreira & Ferreira, Lda.

Vidro Liso | Duplo | Anti-Reflexo | Anti-fogo e Laminado | Espelhos

Tijolos e Telhas de Vidro | Instalações de Vidros Temperados

?.'$)'-$PUV5,7'-/$@C$W$X#&'$Y&).-15,'($Z,(6'()*$W$@BCCENIO$ZY[\"[]:$W$:Z^Y2_`

G*(9L$P'Q$IIJ$F@C$@OC$W$:+',(H$6,)5'5,'E;*55*,5'R4#1+',(97#+

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Página Exclusiva 74

Saído do primeiro concurso pú-blico para a abertura de notários privados, em 2005, o Cartório No-tarial de Espinho tem competência territorial ao nível do concelho con-tando, actualmente, com quatro colaboradores. K'$#(Q1"%'>%-&%'k/"(/'%21)%',-/9'

“agora trabalhamos de uma forma muito mais abrangente do que se trabalhava antigamente nos cartó-rios estatais”. Para além de dar uma assessoria prévia e posterior aos actos, neste cartório pode-se fazer a regularização de registos prediais, comerciais e automóveis,

a constituição de empresas e de outros actos realizados pelas mes-mas.

Dada a conjuntura económica, a $#(Q1"%'%21)%',-/9'$/.(/')#)/$-to, fazem-se negócios e actos ,-/' 1/h/!(/)' /..%' !#$l-$(-1%9'como a constituição de hipote-cas, para servir como garantia dos negócios que se fazem, bem como os empréstimos, para ga-rantir a estabilidade das empre-sas.

Ainda assim, durante este ano 3#-0/'-)'%h-^#')%"#1'4/'!#$.("-tuição de empresas o que, de

acordo com a notária “mostra que poderá haver uma recuperação da economia”.

Sendo que nos dias de hoje há muita informação ao alcance da população, as pessoas têm uma maior consciencialização da for-ma como os problemas se podem resolver, mas procuram o notário para as assessorar na concreti-zação dos seus negócios.

O processo de privatização dos notários já tem cerca de nove anos e, durante este tempo, os notários continuaram a ter uma grande importância, na medida em que os seus serviços torna-ram-se muito mais abrangentes.

Embora ainda esteja a analisar as alterações do novo Código do Processo Civil, Paula Leite de-fende que “este novo Código veio dar uma maior importância aos documentos autênticos e autenti-cados”.

Questionada sobre o futuro do notariado, a notária defende que “alargar a nossa actuação à rea-lização de casamentos seria uma boa ideia, na medida em que o notário é um formalizador de ac-tos, isto é, documenta a vontade das partes” e conclui que “desta forma, penso que era adequado alargar a nossa oferta”.

Licenciada em Direito pela Faculdade de Direito de Coimbra, Paula Leite desde cedo ganhou o gosto pelo notariado. Aquando da privatização dos notários, em 2005, nasceu o Cartório Notarial de Espinho, o qual detém o arquivo de cerca de 90 anos da história comercial desta cidade.

Um compromisso com a seriedade

Rua 26, Nº 563, 1º / 4500-282 ESPINHO / TEL: 22 733 30 20 / FAX: 22 733 30 29E-MAIL: [email protected] / SITIO: www.notarioespinho-pl.com

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Página Exclusiva 75

Aos 59 anos, Rui Lacerda dá o no-me ao atelier com vista privilegiada para o centro da cidade de Espinho. Um espaço que herdou de seu pai, também arquitecto, e uma das pes-soas que marcaram o seu percurso de vida juntamente com a sua mãe e avós. “O meu avô ensinou-me a ver a importância das coisas, a aprender a ver, para ver e aprender, que hoje é o meu lema”, revela o arquitecto. Consi-dera-se um “grande amante de leitu-ra”, principalmente obras de poesia e %1,-"(/!(-1%9'/'%)%$(/'4/' <#(#C1%2%9'apelidando-se de “fotógrafo do quoti-4"%$#A9')%.'2/&'g'.-%'k/"!%'/'%#'2&)/'a preto e branco.

Convidado para leccionar no cur-so de Arquitectura da Escola Univer-sitária das Artes de Coimbra desde 7pp\9' $#' ;/1!-1.#' ;1#2.."#$%&' 4/'Rui Lacerda estão importantes pro-jectos, alguns premiados, que hoje constituem obras de destaque pelo país e principalmente na cidade de Espinho. De facto, Rui Lacerda tem uma paixão pela sua cidade que não consegue deixar de transparecer no seu discurso e que transmitiu no seu doutoramento intitulado “Atmosferas Urbanas: Morfologia Urbana e De-senho de Cidade - Espinho”. “Uma cidade e os espaços são feitos de at-mosferas, uma cidade tem ser ape-lativa pelas atmosferas que cria”, sa-lienta Rui Lacerda. “Espinho já foi

uma cidade cosmopolita e caiu no marasmo desde o 25 de Abril. Hoje temos de criar condições e oportuni-4%4/.';%1%',-/'%.';/..#%.'./'2^/)'cá. São as pessoas que animam uma cidade”, acrescenta o arquitecto. Assim, vai entrar em andamento num futuro próximo o projecto urbanístico da Avenida 8. “O enterramento da linha não devia ter sido feito desta forma, criaram-./'I#$%.',-/'2!%1%)'/^!&-:4%.'4%'!"4%-de. Temos de pegar no problema e criar uma solução”, refere Rui Lacerda. Este projecto estruturante, vai permitir reani-mar e recriar na contemporaneidade no-vas atmosferas. “Como estruturante o parque de estacionamento subterrâ-neo e o tratamento da superfície, com equipamentos, devolvendo à cidade um Espaço a que têm direito, conclui o arquitecto.

Modesto quanto baste, Rui Lacer-da não quer revelar os prémios que recebeu pelos seus projectos, prefe-rindo apenas destacar a Academia de Música de Espinho, a Biblioteca Municipal e a Escola Dr. Manuel La-ranjeira, obras de referência na sua cidade e “feitas com paixão, com uma função positiva para a comuni-dade”, segundo o próprio. No futuro, Rui Lacerda diz que “gostaria de continuar a fazer aquilo que faz”, pri-vilegiando a sua rotina e a sua pai-^F#';/&%'<#(#C1%2%9'&"(/1%(-1%'/';/&%'arquitectura.

Nascido e criado em Espinho, o Arquitecto Rui Lacer-da confessa-se um apaixonado pela sua cidade. A partir do seu atelier, na rua 19, Rui Lacerda desenhou vários projectos que hoje são obras de referência, não só na sua cidade como no país.

“Uma cidade é feita de atmosferas”

www.ruilacerda.com

[email protected]

Rua 19, 485-3º Sala B

4500-257 Espinho

M. +351 918 618 195

T. +351 227 340 486

F. +351 227 319 632

EQUIPA:

Rui Lacerda, Arq. principal

Diogo Lacerda, Arq. associado

Mário Manaia, Arq. associado

Hélder Matos, Arq. junior

Mário Alves, Arq. junior

Diogo Machado, Arq. estagiário

Vera Silva, Secretariado

Bernardo Lacerda, Consultor jurídico

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Página Exclusiva 76

O Complexo de Ténis de Espi-nho foi inaugurado em 1997, sen-do já na altura, um espaço despor-tivo de relevo no país pela sua di-mensão e equipamentos desporti-vos. Depois de vários anos a ser gerido por uma entidade indepen-dente e depois pela autarquia, em novembro de 2011 foi atribuída à APAM (Associação Portuguesa de Artes Marciais) a gestão e explora-ção do complexo, nascendo assim o Complexo de Ténis de Espinho - APAM. A APAM assumiu o compro-misso de reabilitar e remodelar o espaço, “é um lugar único, com grandes dimensões e rodeado pe-la natureza”, refere Carlos Santos, administrador do complexo.

O que confere a excelência do Complexo APAM são as suas va-lências e espaços desportivos. Pa-ra a Academia de Ténis de Espinho existem 16 courts de ténis (12 cam-pos exteriores e 3 interiores), oito

em terra batida (5 exteriores e 3 in-teriores), quatro de relva sintética e três de piso rápido. O Espinho Squash Center opera em dois campos da modalidade, existindo ainda a APAM Foot Academy para a prática do futebol. Com mais de 500 utentes a frequentar o comple-xo, o espaço contempla ainda o W Health Club, com ginásio, sauna, banho turco, jacuzzi e tratamentos 4/' 2."#(/1%;"%9' /.(+("!%' /')%..%-gens. Para completar o rol de va-lências necessárias à saúde e bem-estar, existe também o Moments, um espaço único para restauração e realização de eventos.

No futuro, uma das apostas do Complexo APAM é a valorização da academia de ténis: “Temos um dos maiores complexos a nível ibé-rico e pretendo criar uma acade-mia vocacionada para o ténis de al-ta competição”, explica Carlos Santos. O objectivo é trabalhar

com os melhores tenistas a nível nacional e internacional de forma a orientar os jovens de maior poten-cial e organizar, no futuro, torneios de renome da modalidade.

O Complexo APAM pos-sui uma área de oito hec-tares com as melhores condições para a prática da actividade desportiva. Com 16 courts de ténis, campos de squash e health club com várias va-lências, o complexo é hoje uma referência única no país.

Um complexo de referência para o país

Rua do Porto, 413 Silvalde, Espinho

Telefone: (+351) 227 312 146 – Fax: (+351) 227 312 146

E-mail: [email protected]

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Página Exclusiva 77

O Agrupamento de Escolas Dr. Manuel Laranjeira é formado nove establecimentos de ensi-no, todos situados na mesma freguesia da cidade de Espinho. Dele fazem parte a Escola Se-cundária Dr. Manuel Laranjeira, Escola EB1/JI de Anta nº1, Es-cola EB1/JI de Anta nº2, Escola EB1/JI de Anta nº3, Escola EB1/JI de Esmojães, Escola da Al-deia Nova e Jardim de Infância de Guetim, Escola nº3 de Espi-nho (N.ª S.ª da Conceição) e a Escola EB 2/3 Sá Couto. Ao to-

do, o agrupamento abarca mais de 3000 alunos e algumas das escolas foram completamente remodeladas recentemente. “A autarquia teve uma actuação muito ética e célere na constru-ção dos agrupamentos, acaban-do por ser um processo pacífi-co”, refere Ana Moreira, directo-ra do agrupamento. “Sempre fui defensora dos agrupamentos, porque podemos acompanhar o percurso dos alunos desde a base, e se o trabalho for bem feito, traz benefícios para os alunos e fortalece a escola”, continua a directora do agrupa-mento.

Ao fim de um ano da criação do agrupamento, Ana Moreira considera que ainda “há dinâmi-cas que estão a ser instaladas e trabalhadas mas acredito que vão trazer benefícios para os alunos”, revela a directora. O Agrupamento de Escolas Dr. Manuel Laranjeira apresenta uma oferta formativa enriquece-dora e inclusiva, juntando a ver-tente geral de prosseguimento de estudos e cursos profissio-nais. “As escolas têm de captar alunos e os alunos não têm de mudar de escola se quiserem ir para um curso profissional, a escola é que lhes tem de dar respostas”, observa Ana Morei-ra.

A respeito de equipamentos e actividades lectivas para os alu-nos, o Agrupamento de Escolas Dr. Manuel Laranjeira está habi-litado para corresponder às ne-cessidades dos alunos. Por

exemplo, além de todas as va-lências precisas para o bom fun-cionamento das escolas e ensi-no dos alunos, tem unidades de multi-deficiência e de autismo especializadas para crianças com essas referências. Existe também uma orquestra, constí-tuida por alunos desde o 5º até ao 12º ano e por alguns ex-alu-nos, e a escola é hoje uma refe-rência na vertente Multimédia e Audiovisual, com coberturas de vários eventos importantes na cidade para a Laranjeira TV.

No futuro, perante os cortes orçamentais na educação, Ana Moreira refere que “é preciso ter a capacidade de inovar perante os cortes e não desanimar nem transmitir esse desânimo aos alunos”, diz a directora. O ob-jectivo do Agrupamento de Es-colas Dr. Manuel Laranjeira é manter o número de alunos e a qualidade de ensino, de forma a deixar marcas nos alunos e na cidade.

Formado em 2012, o Agrupamento de Escolas Dr. Manuel Laranjeira, em Espi-nho, abarca mais de 3000 alunos desde o pré-escolar ao nível secundário e pro-4..2-10(6$8$5-#+,-#2..-$*-$09,'+0#"1!-$:$ ;-,1"5",$'#$"1.21-$*"$)'0(2*0*"$dando resposta aos objectivos dos alunos

Dar a melhor resposta aos alunos

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Página Exclusiva 78

Administradora da Sociedade de Agentes de Execução Armando q1%$!#9'V"(%'>/1/"1%'D'K..#!"%4#.9'%'nossa entrevistada dá conta que em 566]'<#"'!#$2%4%'%#.'J#&"!"(%4#1/.'uma nova especialidade, designada PJ#&"!"(%4#1'4/'=^/!-BF#A9'-)%'2C--ra que inicialmente “era um corpo estranho e hoje é o elemento essen-cial da acção executiva. O agente de /^/!-BF#' +' -)' ;1#2.."#$%&' &"*/1%&'com poderes do Estado que assegu-ra a tramitação do processo e que realiza todos os actos materiais exe-cutivos necessários a obter o paga-mento de uma divida, a entrega de um bem ou a prestação de determi-nado facto, inclusive realizar cita-Bc/.' /' $#("2!%Bc/.' ;#1' !#$(%!(#'pessoal nos processos declarati-0#.HA9'%21)%'V"(%'>/1/"1%H

Desde 2003, que os agentes de execução têm passado por variados trilhos e muito se deve às alterações

que foram feitas ao Código de Pro-cesso Civil. Em termos executivos, /.(/.';1#2.."#$%".'!#)/B%1%)'!#)'uma matriz piramidal, pois depen-diam de diversas autorizações, o que trazia graves prejuízos à justiça. Mas, em 2008, com o Decreto-Lei nº 226/2008 surgem algumas vanta-gens para os agentes de execução. Zita Pereira refere que, “este decre-to acaba com esta pirâmide e permi-te a existência de comunicação en-tre o mandatário e o agente de exe-cução, passa a existir uma comuni-cação directa. Nesta altura são da-dos mais poderes aos agentes de execução”. Com a última reforma, os agentes de execução enfrentam C1%$4/.'4/.%2#.H'K'%4)"$".(1%4#1%'desta sociedade garante que, “os 4/.%2#.'.F#'/$#1)/.9'/';#1'0Q1"%.'razões: pois, se a matriz do DL.226/2008 conferiu-nos mais competências, o acesso directo às bases de dados, uma aposta nas novas teconologias e a eliminação das barreiras originadas pela pirâmi-de, agora houve um retrocesso, pas-sando muitas das execução a serem submetidas a apreciação jurisdicio-nal antes de serem remetidas ao agente de execução e o grande 4/.%2#'4#'%C/$(/'/'/^/!-BF#9''+'voltar a recuperar as competên-!"%.' ,-/' &3/' /.(%0%)' !#$2%4%.'

pelo DL.226/2008”. Enquanto antigo presidente do Co-

légio da Especialidade dos Agentes de Execução, Armando Branco, sócio da nossa entrevistada, defende que vai continuar a lutar por mais compe-tências e atribuições aos agentes de execução. “Desde 2003 que reivindi-camos depósitos públicos. Por exem-plo, em Espinho gostava de ver um depósito de bens públicos, gostava de ver a autarquia com um gabinete de apoio ao sobre-endividamento ao ci-dadão. Vou lutar por isto”.

Em jeito de conclusão e enquanto Espinhense, Armando Branco fez questão de fazer referência e agrade-cer às pessoas que o ajudaram no ini-cio da actividade como agente de exe-cução. “Eu tenho de agradecer o cari-nho e o apoio que todos os operado-res judiciários, órgãos da administra-ção pública e munícipes me deram na comarca de Espinho. Ajudaram-me )-"(#'%'!1/.!/1'$%';1#2..F#H'Kl-4%-1%)X)/'%' -&(1%;%..%1' 4"2!-&4%4/.'/'demonstraram que com dedicação, cooperação, colaboração mútua e lealdade podemos melhorar o sistema judicial Português. Eu não posso dei-xar de falar com especial enfâse nos funcionários do tribunal de Espinho, os magistrados e os advogados de Espinho que, foram e são de colabo-ração exemplar”.

Zita Pereira, a trabalhar como Agente de Execução desde 2003, garante que, a última reforma ao Código de Processo Civil é um retrocesso ao que se tinha con-seguido com o Decreto-Lei nº 226/2008 de 20/11.

[')/0S(>*()/8(/(7(?:56-/*=3/4(,0/\1(>*(/(>-13()/8()0]-)^

Escritorio de Espinhor'K0H'589'$Hs'767p9'5Hs'=.,-/14#'U'8T66X567'=.;"$3#[/&Hr'55'\]7'6Y'6Y'U'O%^r'55'\]7'6Y'6T

Escritorio de Mozelosr'S-%'t/1/4%'4#'M/41#9'$Hs'Y5'U'8T]TX7\p'?#I/&#.'[/&Hr'55'6Z7'T5'5Y'U'O%^r'55'6Z7'T5'5\

3((;rbb%*I;H;(b'U'C/1%&_%*I;H;(

K1)%$4#'q1%$!#9'V"(%'>/1/"1%'D'K..#!"%4#.Sociedade de Agentes de Execução R.L.

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Página Exclusiva 79

Pioneira na introdução de produ-tos no mercado, a POLIPOLI foi o primeiro fabricante de carroçarias isotérmicas em Portugal a usar painéis “sandwich” sem estrutura metálica.

Durante os anos 70, a POLIPOLI começou a desenvolver processos produtivos, aspirando produzir com-ponentes moldados com valor acres-centado e requisitos técnicos que permitissem a exportação. “Surge assim a produção de capots e guar-da-lamas VOLVO e SCANIA para camiões, as cabines e pára-choques para camiões MAZDA e no mercado nacional a produção de pára-cho-ques e tejadilhos TOYOTA e de ta-bliers para os todo-o-terreno da u??A9'%21)%''[/1/.%'M#11/"%9'%4)"-nistradora desta empresa. Nesta mesma década, a POLIPOLI inicia o seu processo de internacionaliza-ção, “exactamente com a exporta-ção de capots e guarda-lamas de camiões para a VOLVO e para a SCANIA na Suécia”, acrescenta.

Actualmente, a empresa orgu-lha-se de manter relações comer-ciais com clientes reconhecidos, destinando cerca de 75% do volu-me de negócios ao mercado de ex-portação. De acordo com João Sil-va, “exportamos essencialmente para Espanha e França e pontual-mente para a Áustria, onde estão localizados fabricantes de tecnolo-gia e equipamentos ferroviários”. Muitos milhares de peças em po-liéster reforçado produzidas na POLIPOLI circulam em diversas li-nhas ferroviárias regionais portu-guesas, espanholas, francesas e argelinas, bem como em metropo-litanos e metros de superfície co-mo nas zonas metropolitanas do Porto, Lisboa, Madrid, Barcelona e Roma, entre outras.

Com cerca de 60 colaboradores e umas instalações com 4900m², a >jkW>jkW'+'-)%'/);1/.%'!/1("2!%-da, o que, segundo os seus adminis-tradores, “implica um sistema de gestão em que nada pode ser deixa-

do ao acaso e obriga a procedimen-tos, processos e instruções de traba-&3#')-"(#'/.;/!:2!#.'/)',-/'(#4%.'as operações devem ser rigorosa-mente registadas e evidenciadas. Os requisitos dos nossos clientes constituem de facto as normas do nosso mercado e revelam-se úteis pois obrigam a que a estrutura da empresa seja reactiva, numa pers-pectiva de melhoria contínua”.

Motivação para o futuro Os administradores desta empre-

.%'%21)%)',-/'P%')#("0%BF#';%1%'#'futuro passa pelo desejo de ver a POLIPOLI sempre reconhecida pe-&#.' ./-.' !&"/$(/.' /' ;/&%' 2%*"&"4%4/'com que se posiciona no mercado”.

Teresa Correia acrescenta que a POLIPOLI , como empresa sediada no concelho de Espinho, tem como um dos seus grandes objectivos en-volver o mais possível Espinho nu-ma perspectiva de complementari-dade. “Há mais de uma década que subcontratamos uma empresa do concelho para fabrico de uma parte das peças do Metro do Porto e des-de então temos envolvido empresas do concelho em serviços de diversas competências para que, no futuro, possamos elevar o nome da nossa cidade para outros patamares” con-clui João Silva.

A POLIPOLI iniciou a sua actividade no ano de 1969 em Espinho integrando des-*"$-$21<52-$!,=.$&,"0.$*"$1"9>52-$*2.!21!0.?$0.$50,,-@0,20.$2.-!:,#250.$"$;,29-,<450.A$as portas isotérmicas e os componentes moldados para sectores como a maqui-naria industrial, o meio ambiente e o lazer.

45 anos de actividade de Excelência

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