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S Jdo Cnpo a 1 flJ ][ N IF(0 RMAT][ V0 A]BdPMC PeriOdico de comunicaçao da Associaçao Brasileira de Psicoterapia e Medicina Comportamental. NO 10 osto/96 NOVO TELEFONE DA ABPMC: (011) 251-3806 EDITORIAL o v Encontro ja estã totalrnerte programado e promete ser urn grande sucesso assirn como foi a participacáo da ABPMC durante a 48 1 Reunião Anual da SBPC em São Paulo. Nossos prorissionats tern mostrado sua competéncia, refletida na busca aas platéias que vém aumentar seus conhecimentos através das apresentacoes programadas por nOs. Os eventos da ABPMC tern propiciao troca de informaçães, debates e exposiçao de trabaihos que ajudam outros prouissionais a melhorarem seus atendimentos. Este nümero do Boletim Informativo apresenta aos sôcios traoalhos de nossos convidados especiais para 0 V Encontro: urn texto especialmente escrito pelo prof. Dr. Vicente Caballo a nosso pedido e urn trecho de urn texto do prof.Dr. Richard Malott, representativo de suas idéias. Esses textos foram traduzidos, respectivamente P01 Liliana Seger Jacob e Dr.a Maria Amália Pie Abib Andery, a quem agradecemos a colaboraçCo. Trez ainda a convocaçào para nossa Assembléia Anual, que ocorrera durante o V Encontro, em Aguas de Lindôia, explicitando a pauta a ser abordada. Urn dos temas, trazido pelo ex-presidente Bernard Pimentel Range, e de extreme importãncia, e contamos corn a avaliacão de nossos associados sobre a rnatéria para podermos debater na Assembléia. Roberto Alves Banaco Presidente da ABPMC DIRETORIA Presidente: Roberto Alves Banaco Vice-Presidente: Maria Luisa Guedes Primeira Secretãria: Regina Christina Wielenska Segunda Secretãria: Maly Delitti Terceiro Secretãrio: Nelson de Campos Nolasco Primeira Tesoureira: Sonia Beatriz Meyer Segundo Tesoureiro: Antonio Souza e Silva Ex-Presidentes: Bernard Pimentel Range Hélio José Guilhardi V ENCONTRO EM AGUAS DE LINDOIA Conforrne jã foi arnplamente divulgado, o V Encontro Brasileiro de Psicoterapia e Medicina Comportamental será realizado em Aguas de LindOia, de 18 a 22 de setembro de 1996. Enviamos correspondéncia a todos Os sócios e não sócios que já assistiram algurna vez a nossos eventos, além de cartazes e folders para as universidades que tern cursos de psicologia e medicina informando sobre o evento. Nessa correspondéncia encontra-se urn programa prévio das atividades que ocorrerão e inforrnacoes sobre hotéis e inscricoes. Publicamos abaixo urn mapa que orienta a chegada em Aguas de Lindóia: lnforrnaçöes sobre horãrios de ônibus e avião para São Paulo ou Campinas podem ser obtidas corn a Personal Eventos, através de William ou Jair. Telefones (011) 5584-7652 e 578-6639.

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S Jdo Cnpo

a 1 flJ

][ N IF(0 RMAT][ V0 A]BdPMC

PeriOdico de comunicaçao da Associaçao Brasileira de Psicoterapia e Medicina Comportamental.

NO 10 osto/96

NOVO TELEFONE DA ABPMC: (011) 251-3806

EDITORIAL

o v Encontro ja estã totalrnerte programado e promete ser urn grande sucesso assirn como foi a participacáo da ABPMC durante a 481 Reunião Anual da SBPC em São Paulo. Nossos prorissionats tern mostrado sua competéncia, refletida na busca aas platéias que vém aumentar seus conhecimentos através das apresentacoes programadas por nOs. Os eventos da ABPMC tern propiciao troca de informaçães, debates e exposiçao de trabaihos que ajudam outros prouissionais a melhorarem seus atendimentos. Este nümero do Boletim Informativo apresenta aos sôcios traoalhos de nossos convidados especiais para 0 V Encontro: urn texto especialmente escrito pelo prof. Dr. Vicente Caballo a nosso pedido e urn trecho de urn texto do prof.Dr. Richard Malott, representativo de suas idéias. Esses textos foram traduzidos, respectivamente P01 Liliana Seger Jacob e Dr.a Maria Amália Pie Abib Andery, a quem agradecemos a colaboraçCo. Trez ainda a convocaçào para nossa Assembléia Anual, que ocorrera durante o V Encontro, em Aguas de Lindôia, explicitando a pauta a ser abordada. Urn dos temas, trazido pelo ex-presidente Bernard Pimentel Range, e de extreme importãncia, e contamos corn a avaliacão de nossos associados sobre a rnatéria para podermos debater na Assembléia.

Roberto Alves Banaco Presidente da ABPMC

DIRETORIA

Presidente: Roberto Alves Banaco Vice-Presidente: Maria Luisa Guedes

Primeira Secretãria: Regina Christina Wielenska Segunda Secretãria: Maly Delitti

Terceiro Secretãrio: Nelson de Campos Nolasco Primeira Tesoureira: Sonia Beatriz Meyer

Segundo Tesoureiro: Antonio Souza e Silva

Ex-Presidentes: Bernard Pimentel Range Hélio José Guilhardi

V ENCONTRO EM AGUAS DE LINDOIA

Conforrne jã foi arnplamente divulgado, o V Encontro Brasileiro de Psicoterapia e Medicina Comportamental será realizado em Aguas de LindOia, de 18 a 22 de setembro de 1996. Enviamos correspondéncia a todos Os sócios e não sócios que já assistiram algurna vez a nossos eventos, além de cartazes e folders para as universidades que tern cursos de psicologia e medicina informando sobre o evento. Nessa correspondéncia encontra-se urn programa prévio das atividades que ocorrerão e inforrnacoes sobre hotéis e inscricoes.

Publicamos abaixo urn mapa que orienta a chegada em Aguas de Lindóia:

lnforrnaçöes sobre horãrios de ônibus e avião para São Paulo ou Campinas podem ser obtidas corn a Personal Eventos, através de William ou Jair. Telefones (011) 5584-7652 e 578-6639.

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boletim informativo ABPMC

rtigo foi elaborado pelo autor para 0 Boletim Inhormativo da Desculpar-se ou admitir ignorância C. 12. Pedido de mudança no comportamento do outro

13. Enfrentamento das criticas

OMUNICAcAO NAO VERBAL COMO ASPECTO 'JCIAL DO TREINAMENTO EM HABILIDADES SOCIAIS.

ente E. Caballo rsidade de Granada

çao: Liliana Seger Jacob

laçôes interpessoais constituem uma area fundamental da vida, corn uma influência determinante sobre nossa saUde I. Boas relaçoes interpessoais e urn dos requisitos ;cindlveis para conseguir ser feliz e viver a vida de modo )leno. iteracôes sociais são frequentemente essenciais para uir urn emprego, fazer amigos/as, sail corn uma pessoa do

posto, casar ou viver a dois, ascensão no trabalho, etc. Não te, embora no nosso curriculo acadérnico se inctuam osas matérias que, segundo nos dizem, nos servirão para tar a vida (matemática, fisica, histOria, etc.), não nos im praticamente nada sobre o comportamento humano,

comportamento social de nossos semelhantes, sobre a em que podernos resolver os conflitos corn as outras

as, sobre como iniciar uma relaçao corn o sexo oposto... :ivamente, passa-se por alto uma matéria tao básica e tao mo são as relaçOes humanas e deixa-se a aprendizagem

aso, ao ensaio e erro, que como jã sabemos é uma das S de aprendizagem mais lentas e corn mais erros e cos. Talvez seja esta uma das causas, entre outras que nalisaremos aqui, porque tantas pessoas tern problemas ntes e importantes nos seus relacionamentos corn os i. Embora nem todo mundo que tern verdadeiros problemas eraçoes sociais soticite ajuda proflssional, as estratégias edas a modificar os comportamentos interpessoais dos iuos, a meihorar suas habilidades sociais, são as mais ntemente empregadas pelos clinicos que trabaiham corn )rientação cognitivo comportamental. que dimensôes das habilidades sociais habitualmente se m na hora do treinamento? ApOs revisarmos numerosos hos nesse campo e realizarmos uma série de investigaçôes Jisas), selecionamos as seguintes categorias de Drtamentos como os mais estudados e frequentes no

das habilidades sociais (Caballo,1993,1996):

ciar e manter conversaçöes

tar em püblico :pressão de amor, agrado e afeto

fesa dos proprios direitos

dir favores

cusar pedidos

tzer obrigaçöes

:eitar elogios

:pressão de opiniâes pesoais, inclusive discordantes

xpressão justificada de incomodo, desagrado ou enfado

Quando as pessoas vém buscar ajuda, por decisão propria ou por conseiho ou imposicao de outras pessoas prôximas, apresentam problemas globais expressos por frases como: "Não tern amigos/as", 'Não é capaz de sair corn urn/a garoto/a", "Não se atreve a fatar em pUblico", etc. Na hora de modificar esses comportamentos globais, ou "molares" numa Iinuagem mais técnica, deve-se decompô-Ios em elernentos mais manejáveis ou "moleculares", que possamos operacionalizar e avaliar. Uma representação dos diversos niveis poderia ser a seguinte:

PROBLEMAS AO NVEL GLOBAL

lncapacidade para conseguir os objetivos interpessoais propostos lnsatisfacao subjetiva nas interaçöes corn os outros Falta de relacôes intimas corn 0 sexo oposto (par) Conflitos frequentes nas relacôes interpessoais Poucas relaçOes interpessoais Carência de amigos/as Intimos/as

PROBLEMAS A NIVEL INTERM EDIARIO

Falta de habilidades sociais ou habilidades sociais inadequadas Ansiedade social excessiva (incluindo a fobia social) Percepcão social inadequada ou deformada Falta de oportunidades para relacionar-se Aparencia fisica desagrdáveI ou estranha Transtornos mentais graves Cogniçoes inadequadas

PROBLEMAS A NIVEL MAIS ESPECIFICO

Falta de discriminação dos estImulos relevantes a situação Falta de conhecimentos sobre as relacôes sociais Deficits nos componentes moleculares não verbais Deficits nos componentes paralinguisticos Deficit nos componentes verbais Excessiva consciCncia de si mesmo Auto-verbalizaçães negativas

Os individuos que chegam a clinica não coturnam faze-b, queixando-se de ter urn escasso "contato visual" ou uma 'ftlta de fbuidez" verbal , mas sirn apresentam p:ob rrs de tipo muito mais global. Na hora de modificar este conoramento molar, devemos decompô-lo em elementos rnoleculares, como por

NO 10, agosto/96

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exemplo, os indicados na representaço anterior como "problemas a nIvel mais especifico". Os conhecimentos destes aspectos básicos sobre os quais se baseiam as habilidades sociais devem ser claros e precisos, a firn de que 0 terapeuta possa modificar convenienternente o comportamento socialmente inadequado e construir urn mais habilidoso. Os elementos não-verbais/paralinguisticos mais freqUentemente utilizados na investigação e treinamento em habilidades sociais tern sido os seguintes:

Olhar/ Contato visual

Expressao facial

Gestos

Postura

Orientaçao

Distáncia/ Contato fisico I. Volumedevoz

Entonaçao

Fluidez da fala

Tempo de fala

A importãncia destes elementos não-verbais/paralinguisticos pode ser vista em praticamente qualquer programa de treinamento em habilidades sociais (ver Caballo, 1993 para uma descrição mais detalhada de tais componentes). Por exemplo Mueser (1996), em seu programa de treinamento em habilidades sociais para sujeitos corn esquizofrenia, considera que as habilidades sociais podem dividir-se em 4 (quatro) amplas categorias: habilidades nâo-verbais, caracteristicas paralinguisticas, equilIbrio interativo e conteüdo verbal.

As caracteristicas não-verbais se referern a habilidades tais como a adequaçäo da expressao facial, o emprego dos gestos, da postura e do contato visual, comportamentos que encontram-se implicados na cornunicação do afeto e das trocas interpessoais.

As caracterIsticas paralinguisticas se referem as qualidades da voz, incluindo o volume, o timbre, o torn, a velocidade da fala e as inflexöes vocais. De forma semeihante as habilidades não-verbais, as caracteristicas paralinguisticas transrnitern informaçao critica sobre o afeto da pessoa e sua implicaçao na interaçao.

O conteUdo verbal se refere a escolha das palavras e a construção de frases, independenternente da maneira em que se dizem as palavras.

O equilIbrio interativo se refere a corno se entrelaçam as respostas durante uma interação ou a sua laténcia, e tambérn a quantidade de fala de urn paciente em comparação corn seu companheiro/a de interação.

Este autor, também decompoe o ensino de cada dimensão das labilidades sociais em passos especificos e o elemento não-'erbal/paralinguistico constitui sempre urn passo importante. Por xemplo, a dimensão de 'Expressar sentirnentos positivos" se lesenvolve em 4 (quatro) passos (Mueser,1996):

t) Escolher o momento e lugar adequados em que possas falar em particular corn a outra pessoa

Determinar se a outra pessoa parece interessada

Expressar afeto com urn torn de voz terno, suave

Dizer a outra pessoa por que te sentes dessa maneira

Por outro lado, Turner, Beidel e Cooley (1994) dividem seu programa de treinamento em habilidades sociais para sujeitos corn fobia social em 3 (trés) partes:

Perceber o ambiente social, onde se ensina ao participante Os matizes do quando, onde e por que iniciar e terminar as interaçôes interpessoais.

Melhora das habilidades interpessoais, que ensina Os aspectos verbais e não-verbais das intera(;oes sociais.

Melhora das habilidades para falar em püblico.

Ao ensinar esta ültirna fase do programa, os componentes não-verbais constituem urn lugar central. Fala-se de comportarnentos que melhoram a comunicação não-verbal e se detém particularmente nos seguintes aspectos:

Aparéncia pessoal adequada a situaçao

Movirnentos corporais apropriados antes, durante e depois da conversa

Gestos

Contato visual

Os componentes não-verbais/paralingulsticos são mais facilrnente modificáveis por serern elementos moleculares, especificos e avaliãveis. Olhe nos olhos da outra pessoa", "Eleve teu volume de voz', Estique a mao e pegue na mao dela" são instruçöes que os sujeitos sob urn programa de treinamento em habilidades sociais entendem claramente e sabern o que tem que mudar em seu comportamento . Por isso, a avaliação da rnelhora dos elementos não-verbais/paralinguIsticos em cada dirnensão do treinamento e uma tarefa que o terapeuta deve ter sempre em mente. Finalmente, os procedimentos de rnodelacão, ensaio comportamental , instruçoes, feed-back/reforçarnento e tarefas para casa constituem os velculos através dos quais vão se adquirir e rnodificar toda a série de componentes moleculares que formam os pilares sobre os quais se sustenta o comportamento socialmente habilidoso.

Referéncias:

Caballo,V.E.(1993). Manual de evaluaciOn y entrenamiento de las habilidades sociales. Madrid: Siglo XXI.

Caballo, V.E.(1996). 0 treinamento em habilidades sociais. Em V.E.Caballo (dir), Manual de técnicas de terapia e modificação do comportamento. São Paulo: Ed. Santos.

Mueser,K.T. (1996). Tratamiento cognitivo conductual de la esquizofrenia. En V .E. Caballo y R.M. Turner(dirs.), Manual para el tratamiento cognitivo conductual de los transtornos psiquiãtricos, vol.1. Madrid: Siglo XX?.

Turner, S.M., Beidel, D.C.y Cooley, M.R. (1994). Social Effectivenes Therapy: A program for overcoming social anxiety and social phobia. Charleston, SC: Autor.

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RUM

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OMPORTAMENTO G0\/ERNADO POR REGRAS E ANTROPOLOGIA COMPORTAMENTAL

Como Harris (1974) salienta, o alto valor reforcador do irracional pode ser a razêo porque muitos especalistas auirmam qua "a veneração da vaca é a cause nürnero urn da pobreza a da fome na India ... E de porque urn economista da Universidade da Pennsylvania afirmou ern 1971 qua a India tern 30 rnilhöes de vacas irnprodutivaS" (p.7)

Assim, urna análise antropológica tradicional sugere que valores religiosos fortemente mantidos geram cultures materialisticaniente irracionais tais corno a cultura da vaca sag rada.

Uma Anélise Materialista Culture!

Por outro lado, Harris (1974), parecendO mais urn analista de sistemes do qua meu esteriôtipo de urn antropologo, salienta os seguintes beneficios materials do possuir uma vaca: uma vaca é"uma Iábrice de fazer bois" (p.10). Urna vaca é urna fábrica para produzir excrernentos para fertilizante, para calor a para urn material para limper o chão. 0 gado indiano anualrnente excrete em torno de 700 milhOes de toneladas de excrernentOs recuperâveis" (p.13). Urna vaca é o seguro do vida do ui-n

fazendeiro pobre. A vaca seca a magra pode ser time Ultima defesa

desesperada contra os agiotas. Sempra ha a chance de qua time estação do chuvas inespereda posse restaurar 0 vigor ate mnesmo da v@ca mais decrCpita a de que CiC engordará, ficarb prenhe a começarã a dar leite novamente (p.14). 0 boi é tambémn urn seguro de vida: "quando urn boi adoace, urn fazendeiro pobre corre o risco de perder sua fazenda" (p.10)

Harris (1974) então argumenta que a vaca sagrada não so é urn sistema efetivo do manutencão-da-vida mas é tarnbérn urn sistemna do cusio-beneiicio efetivo: as vacas comem principaimente 'sub-produtos não comnestiveis des lavouras humanas"(p.19). Assim, manter algumas poucas vacas absolutamnente mOtels é urn pequeno prego a pager (p.16). Mesmo assimn, poucas são mantidas, porque os abetedouros realmente existern para vender came para náo-indus (p.18). Além russo, os fazendeiros julgarn que 30% do gado fCrnea (bezerros fOmeas a vacas velhas) não são cflcientes em termos de custo-beneficio; os fazendeiros, então, "acidentalmante" permitem quo des morram (p.23). E o gado que não morre nos abatedouros acaharn por terminer, de maneira lucrative, nos pratos des castes inferiores "cujos membros tern o diraito do dispor dos corpos do gado morto" (p.17).

Como uma surpresa utiitria hnai, Harris nos diz qua "a despeito do arnor a vaca, a India consegue ter uma irnensa indOstria do couro" (p.18).

A/guns fundamon toe do matenial/srno cultural. A anélise precedente ilustra o principio fundarnentel do materialicrno cultural: prãticas culturais -'.-endem a resultar de causes materials. Elaborando: préticas terão major possibilidade do sobreviver se auxiiiarem a sobrevivCncia do grupo. E práticzs auxiliarão a sobrevivência do grupo so asses préticas forem produtoraS efetivas em termos do custO de bans materials essenctais, ou 50

sustentarem práticas qua são produtores efetivas em termos do custo de bans materials essenciais. "A svoiução cultural, corno a evolução biolOgica, tori (polo mnenos ate agore) ocorrido por rnoio de mudancas oportunistas que eumnentamn beneficios a diminuern cusos para individuoS " (Harris, 1980, p.61). Assim, resultadoS materials determinarn a base da cultura ainda que "cada estilo de

selecionado do artigo: R.W. (1988) Rule-Governed Behavior and Behavioral

Antropology. The Behavior Analyst, 11(2)181-203.)

de Maria Amâlia Pie Abib And cry

A MANuTEN(,-AO DA CuLTuRA: A VACA SAGRADA

iállse antropológica tradicional

Muitos dos estudos académicos sobre religião e cultura rn ser planejados para mostrar qua, ernbora cientistas .1 pensar qua cornpreendem o rnundo fisico, ha algumas qua os cientistas jamais serão capazes de colocar em seus de ensaio"; a mente humane, o espirito humano, as forças s universals. Como Harris (1974) afirma:

so tempo é urn tempo qua a/irma ser vItima do uma ?rdose do intelecto. Em urn espIrito virgat/vo, jntelectuais ão diligentemente trabaihando tentando mostrar qua a ic/a a a razão não podem explicar var/a goes nos estilos

v/do human Os ... Fomos ensinados a valorizar )I!caçoes 'espiritual/zadas' elaboradas dos fenOmenos turais mais do qua expllcaç(5os 'corn 0 pé no chão'.

.1,2)

antropOlogos efirrnarn qua scu objeto de esiudo são s do mundo, simbolos, valores, religioes, filosofias, a as de significados" (Harris, 1983, p.326). Eles tendem a :ar mais os mitos e !endas de uma cultura que as atividades articipantes daquela cultura: "cada ostilo do v/do vern 'ido em mit Os a lendas qua charnam a atençaO para Oes impraticáve/s ou sohrenaturais"(Harns, 1974, p.3) as que defendem urna abordagern tradicional na medida em )nsideram comportamento, o fazem para enfatizar as acOes nais dos seres humanos corno evidència da expressão do

humano ou da personalidade individual ou cultural que subjacente a estas acoes ("vocé sabe como são esses "). Eles consideram o pensamento, o espirito humano e a ialidade como elgo acima a além da acão a do Drtamento e no recutivel a esses elernantos mais básicos.

Por excriplo, Harris (1974) apresenta a viséo tradicional tabu indu de mater vacas:

quadro de urn fazendeiro esfarrapado, morrendo de Tie ao lado de uma grande vaca gorda fornece uma con fortante sent/do do rn/steno para observadoros ident a/s ... Os ocjden(a/s considerarn a ide/a do qua ssa haver uma expl/cagéo prética pelo amor indu a vaca a/s perrurbadora do que os indus. (p.6)

N° 10, agosto/96

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Ida venha ertvolvido em mitos e lendas que chamam a atencão ara condiçöes impraticáveis ou sobrenaturais (Harris, 1974 p.3)

Ima Análise do Comportemenfo Tradicional

Eu creio que Harris fez urna anãlise plausivel do nômeno do vaca sagrada em termos dos fundamentos do

iaterialismo cultural. A questao agora é, como explicarnos a anutencão da cultura da vaca sagrada em termos de

ontingéncias comportarnentais agindo sobre o ser hurnano idividual?

A prirneira vista a resposta pode parecer simples. As rãticas culturais de criar e proteger 0 gado nada são além de urn onjunto de cornportamentos e todos esses comportarnentos ?ndem a produzir mais reforçadores e menos consequências iversivas para os praticantes. Esses cornportamentos do criar e roteger o gado produzem animais de troção essencias para a roduçao de grãos; e eles produzem fertilizante, combustivel naterial de limpeza do chão, leite e, em Ciltima instância, came e :ouro. Assim, este pode parecer ser urn exemplo simples do eforcamento pela apresentacão do reforçadores.

0 que acontece corn o comportamento do abater o gado? Esse comportamento resulta no perda do animal de tração, ou do ábrica bovina para a produçáo do animals de tração, do ertilizante, combustivel, material de limpeza e leite. Assim, isto ode parecer ser urn exemplo simples do punicão pela rernoção le reforçadores (custo de resposta).

De acordo corn esta anélise do comportamento radicional, as consequências naturais dos prãticas cultu(ois eforçarn ou punern essas prâticas e, assim, determinam a nanutenção dessas práticas. Esta análise tradicional defende quo s contingéncias descritas polo materialismo cultural são as

:ontingéncias simples diretarnente atuantes do condicionamento )perame.

Jma Anállse Behaviorista Radical

Antes de fazer urna anãlise do cultura da vaca sagrada 10 ponto de vista do behaviorisrno radical precisamos considerar om algurn detalhe o problerna dos consoquéncias atrasadas, do ornportarnento governado por regras e de sua reloção corn onsequéncias atrasadas, os tipos de contingências envolvidas e irnportância do conhecimento dessas contingéncias.

0 problema dos conseqUências atrasadas. A análise do ornportamento tradicional do cultura da vaca sagrada passa por irna de urn terna crucial - urna caracterIstica dos contingências lue envolvem os reforçadores naturals contingentes a criar 0

ado e as penalidades naturat contingentes a maté-b. Esses eforçadores e penalidades sã quaso sernpre muito atrosados ara reforcar ou punhr as açöes causais - isto e, esses eforçadores e penalidades não estão envolvidos nos ;ontingências-que atuarn-diretarnente. Por exempbo, consdere os ;eguintes reforçadores: fertilizonte, cornbustivel, material do impeza, leite, cria e campos arados: esses reforcadores são ontingentes aos atos de cuidar do gado, rnas a apresentocão

iesses reforçadores usualrnente segue esses cuidados desde /ários rninutos ate vérios rrieses.

Urn nürnero crescente de analistas do comportamento oncorda que tais atrasos são muito grandes para reforcar os atos e cuidar do gado. (Ver Maboti e Garcia, no prelo, para urna evisão do literatura sobre conseqUèncios atraszdas do

comportamento.) Corno nota Michael (1984), "quando nosso comportamento é afetado por conseqüéncias que ocorrem mais do que uns poucos segundos depois do comportamento e nas quais não estejarn presentes estimulos mediadores, 0 efeito não pode ser geralmente interpretado como o r"It' direto dos consequCncias(p. 118).

Além disso, Michael (1984) sailenta que não deverlarnos apeiar para o encodearnenjo estirnubo-resposta em urn esforço para explicar o controbe de conseqUências atrasadas. Tab apebo assume que he uma cadela do estimubos a respostas não interrompida, confiavel rnente repetida conectando a resposta Cs conseqüCncias que nos interessam. mas isto nCo é pro\'"/el.

Uma critica semeihanie Se aplica 00 USO do conceito do puriiçCo pela rernocão do reforçadores no anélise da baixa frequencia do abate de gado. Assim, não porece provavel que esto conjunto do préticas culturais sejo resultado do condicionarnento operante de seus componentes L!safldO contingéncias naturals, materials.

Corn portarnento govern ado por regras o conseqUéncias atrasadas. Em vez de trator as contingCncias materials culturais corno contingéncias de reforgarnento e punicCo que-otuarn-diretarnente, cu proponho quo o fenômeno do vaca sagrada consiste de urna cultura prescrita por urn conjunto do regras.

A maioria dos onCiises behovioristas radicals nesta artigo utilizam o conceito comportarnentol do regra. Alguns cornentCrios sobre o conceito parecern odequados antes do so lidar corn a anClise propr!ornonte d!ta.

Por regra cu quero dizer urna descriçCo verbal do urno contingCncia cornportarnental. Por exempbo, "so vocé tocor naquebe i'ogCo quando do estiver quanta, vocé se queimarC", ou "conte aquela piada ao JoCo, ole vol gostar". Urna contingCrcia cornportaniental consiste do urna resposta, urna conseqUência e urn estirnubo discrirniriativo em cuja presença a resposta produzirC aquela consoqUCncia. Por exempbo, no presença do urn fogCo quente, tocar o fogao produzirC urna qucirnadura aversivo. Ou no presenca de uma oudiCncia receptiva, contar urna piada produzirC uma risada reforcadora.

Esta definicão :e openos Limo pequena extensão do forrnubacão do 1969 do Skinner ... Embora Skinner (1969) discuta regras merarnente corno "estIniubos especificCdores do contingéncias" (p.ex. p.157), todos os sous exernpbos envolvem estirnubos verbais. Porcanto, parecem coorentes corn corn o espirito presente de nCo considerar estirnubos simples, nCo verbais coma regras. Por exornplo, não considerariarnos como urn exernpbo do urna regra possivel a luz verde do crave associada corn a oportunidade de reforçamerito do resposta do bicar a chave no coixo operante. (Mabott, 1982, no prebo)

Urna regra pode estar rio forrna do urna descriçCo vecbz simples (otato de Skinner [1957, cop.5)) - "so vocC tocar no fogäo

Ou a regra pode estar no forma de urna sucjestCo, peciido, conjunto de instrucôes, ou demanda (0 mando do Skinner [1957 cap3]) - "corite aquela piada para o Joáo ......Noste ültimo coso do mando, a afirrnacão usualrnente irnplico algurna contingCncia cornportarnentol adicionoi que sustenta a obediCncio C regra; por exempbo, essa contingCncia adicional poderia envoiver oprO\'ação social pela pessoa que fez a afirmaçCo. Arnbos os tipos de regras são rebevantes para nossa anCliso do cultura: entretarito, a anClise geral é muito semelhante para arnbos Os tipos, OSSlffi eu farci POUCOS distinçOes entre elas.

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Comportamento governado por regras e o iportamento especificedo pela regra que ocorre corno a ltado de uma afirrnaçio daquela regra. Ao tenter determiner ue as regras governam a comportamento, analistas do

iporamento geralmente apontem para a funcao da regra 10 urn estimulo discrirninativo; mas eu considero crucial o uecido papel do regra corno urna opereço estabelecedora thael, 1982). (Logo voltarernosä este terne).

Michael (1984) tambérn enfatizou a irnportáncia das as ao lidar corn consequencias atrasadas:

Oltirnos dez arios tornou-se cada vez mais claro que muito do iportamento hurnano é governado por regras em vez do lelado par contingéncias. Quardo quer que nosso iportamento seja afetado por conseqUéncias que ocorrem s do que uns poucos segundo apos 0 comportarnento e em estirnulos mediadores näo estejarn presentes, a efeito não

a ser geralmente interpretado coma a résultado direta do ;eqUência, mas esté provavelmente relacionado corn nossa lidade do gerar a ser afetada por descriçoes de contingéncFes. 18)

Perrnitam-rne enfetizar urna quolificaçao ctucial. Muitos istas do comportarnento falarn como se regras que revern cortingências qua não atuarndiretamente ecercern role porfeio, uma vez que a pessoa conheça a regra Eu não U neste grupo de anelistas do comportarnento. Nôs ;sarnos do urn repertório do pré-requisitos e cIa urn conjunto alores qua séo ditice;s do estabelecer - tao dificii que ninguérn eu tenha tido a oportunidade do observer por mais de cinco .itos parece ta( adcluirido 0350 ropertório em urn nivel do 90% idedignidade. Todes as pessoas perdern seu governo por es porte cia arnpo a algumas pessoas perdem seu governo egras todo o tempo.

Eu creio quo o repertOrio do pré-requisitos a as valores em: controie efetivo por regras familiares afirmadas por )s; cortrole efetivo par regras novas afirmadas por outros; aila probabilidade do que o desempenho do pessoa evocaré auto-avahacão pronto e precise: uma alto probabilidade de a auto-avaiiaçao evocaré reforgamento ou punição

rnáiicos ou auto-liberados, a que quej, que seja adequado; liçôas do reforçarnento e aversivas efetivas para 0 çamento ou a punicão autométicos ou auto-liberados; e a ta evocacão do auto-afirrnação do regras adequadas. Estos idadas a valores estão todos iriterligados em uma cadeia aria c!3 pré-recinsitos no qual uma fraqueza rnomentãnea em uer do fara corn que toda a cadeia se quebre (\/er Malott, no para mais detaihes).

Pode-se levantar as seguintes objeçOes a noção do que a é sempre necessárra corn conseqUêrcias atrasadas:

inha que uma canseqUCncia atrasade aversiva sempre se e a urne reposta particular. Entáo os estimulos que a sta imodiatamente produz tornar-se-iarn estirnu!os aversivos

icionados. E OStOS esurnulos Cujofliaticarnente puniriam essa )SO. Esso observecao seria ralevante se estivéssernos no jade puninda o coiportamenta. Mas eu estou sugerindo que )corre puntcão quando 0 estimulo aversivo contingente segue ;posta causal cam urn grende intervalo do tempo. De rnodo ?lhante eu sugiro qua a estirnulos irnedietamente produzidos resposta não se tornarn astirnulos aversivos condiciondos cia exise essa grande atieso entre os estimuios

imediatarnente produzidos pela resposta e a conseqUêricia aversiva. Assirn, ainda precisamos de regras, para que conseqdéncias atrasadas controlem nosso comportarnento.

Na verdade, cansequéncias atrasadas podem algumas vezes mudar a freqQéncia da resposta causal sern a interferéncia do governo pela regra. flies eu creio que tais mudanças não são exemplos de mudanças do repertôrio. Por exernplo, suponha que uma pessoa acidentalmente deixa 0 fogao a gas ligado sern acendC-la. E suponha que depois que a pessoa sai de case uma faIsce elétrica ecenda a gas e exploda a case. A pessoa não mais seré capoz de deixar esse fagãa a gas particular ligado. Urna cansequCncia atrasada, material, afetou a freqUéncia de respostas futures do deixar ligado o fogão. Mas esta consequéncia fez isto impedindo a opartunidade de respostas futures. Esta mudança no compor-(an,enta nao e mais uma mudança de repertório ou velores do que seria se tirássemos urn rata da caixa experimental no final de uma sessão e notássernos que, uma vez fore do caixa, ale nao mais pressiona a barra. (Por outro lado, se a proprietário negligenta se tornasse canfiaveirnente mais consciencioso em sua autra case quarido a aportunidade de emitir uma resposta devastadora surgisse, eu suspeitaria de que compor-tarnento governado por regras estaria operando. Se o proprietãrio fosse urn chimpanzC sen-i liriguagem, sern cornportamento governado por regras, eu duvido que die se beneficiasse da infeliz experiCncia - eu duvida que 0 proprietário torriar-se-ia mais consciencioso.)

Tipos do con fin gdncias e sue importância para 0 contra/a pela regra. He dais tipos gerais de contingéncias compartamenteis - aquelas que-agem-diretarnente e aquelas que não a fazem. Contingencies que-agern-dirotamenfe envolvem conseqUCncias que são suficienternente irnediatas, prováveis e de magnitude considerével (sizable) do rriodo a reforçar ou punir a resposta causal precedente (p. ex. o delicioso gosta do sorvete feito do leite do vaca sagrada reforçaria corner a sorvete).

Aquelas contingencies que näo-agerrr-diretamente envolvern conseqQências que são muito atrasadas, ou muito irnpro'áveis, ou muito pequenas, embora possam ser de importéncia curnulativa (p. ex. os efeitos danosas do coda mordida individual do sorvete são muito pequenas para punir a rnordida). Ha também dais tipos de contingéncias que rião agern diretamente - aquelas que agem-indiretarnente e aquelas que são inefetivas no controle do camportamento (obviarnente contingencias-que-agerndjretamente são tarnbérn efetivas).

Eu assurno que contingências-que-agern-incjiretamente devern controlar cornportamento por meio de outras contingencies quo são, cbs rnesmas, COfltingCncias-que-agem-direternente) A perce cia intervençao social, direta, ha dais tipos de contingencies que agem-indiretarnente - aquelas descritas por regras que são féceis de seguir e aquelas descritas por regras que são dificeis de seguir.

Regras quo são face/s de seguir descrevem conungCncias que envolvem consequências que são pravãveis e magnitude considerCvel (sizable), ernbora essas consequências

to's ser atrasadas (p. ex. 'se vocé näo lever esta rés ao meicado hoje, vacé naa podera vendé-la ate a próxima semana e precisara do dinheiro antes disto"). Eu essumo que a afirmação do regra combine corn a rião obediência momentànea do fazendeiro para estabelecer uma condição aversiva condicionada (frequeritarnente charnada do culpa, vergonha, sensacão de pecado, ou medo). Obviamente, a estabelecimento desta condiçao aversiva condicionada requer urna histôria de

No 10, agosto/96

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boletirn informativo ABPMC

stirnulecão aversiva qua tenha sido pereada corn a não Dbediêncie a regras aflrmadas. Eu assurno ainda que no caso resente, a contingéncia que-age-diretamente envolve algo corno eforcarnento autornático pela redução da estimulação aversiva ontingente-â-obediéncia. Esta redução de uma condição aversiva

coma a reducão na culpa ou medo que reforca vocé por inaimente ter conseguido corrigir aque!as provas. (Pare omentários adicionais sobre a histôria cornportamental da )unicão qua estabelece as condiçöes aversivas de culpa, /ergonha, senseçao de pecado a medo a para cornentãrios sobre ;eu papel no contcole social, var análises de Skinner (1953, pp. 87-188, 235, 325, 337 e3611.) (Eu deverie salientar que a educão reforçedora de uma condição aversiva que venho ssumi ndo é frequenternente charnada de reforçarnento negativo, mbora eu Va evitar esta termirologia porque ela parece confundir

todos corn exceção de uns poucos felizardos; a talvez tal erminologie desempenhe urn pequano papel impedindo Os oucos felizardos de se tornerern a malaria satisfeita.)

Ainda qua a malor parte dos eutores analise Os )robiemas da autocontrole em termos de conseqUèncias trasadas (p. c),. ç,uetificação etrasada), eu ecredito qua tel nálise perde a probleme real. E verdede, conseqüéncias Itrasadas signiñcern qua a contingéncia não será do tipo qua age-hretamente; isto e, a contingénc;8 não reforçarã ou punirã a esposta qua prod uziu a consequncia etrasada. Mas a atraso das :onseqUdncias não tome dificil para nôs seguir regras. Por ixernpio, lao terernos problemas em coiocar urn peru congeiado a microondas, ainda qua Cia dave cozinhar por urn tempo :onsideràvel antes qua esteja pronto. Não pmecisemos fezer urne xibicão impressionante de autogoverro para lidar corn este itraso de 3 hares.

Regres qua são c//lice/s da seguir descrevern ontingéncias qua envolvem conseqUncias que são improváveis, u cia pequena magnitude (a c/c irnportãncia apenas cumulative). cnsideremos primeiro regras qua especificam contingencies corn

'onsaqUnc/as pequenas mas cLJmuiat/vamenfe sign/f/ca fives. Tais egres são diiceis de seguir, a despeito de se estas onseqUCrcies são irnediatas ou atrasadas (p. cx. se voc(§ ler qucies livros-tax-to difIcais a monotonos sobre o cuidedo de nirnais, vocC sera capaz de ajuder saus amigos fazendeiros a ncr vaces rnelhores). Tais contingencies mrequenternente não nvolvem prazos finals (i.e. limited holds) a assim permitem a rocresti neção.

Corno outro exemplo, ternos problemas em seguir regras e sefido (p. a),. user flo dental diariemente). Por qua? Mais uma ez não porque a consaqciCncia é rnuito atresada; dependendo de uCo neglg3ntes formios, pan/amos imecliatamente remover lguma place corn cede mavimento do flo dental. Nôs temos roblomes apenes porque a consequência é muito pequena, seu a/or é apenas de significaçãa cumulative. A cansequéncia de urn ovimento do fio dental, ou de toda uma sessão c/a mavirnentos, murto pequena para reforçar a seu uso. Apenas semanas ou

ieses de uso diana maritém as dentes suficientemente limpos are ter urn efeita apreciável sobre a quantidade de doença eriodental.

Estes contingencies tern conseqUências apenas equenas, ainda qua c/c signmcaçãa cumuiativa. Pare que Dntra/ern a comportarnento, ainda que indiretarnente, necessitam a supare de uma regra qua descreve uma contingCncia dicional, e esta regra precise ser do tipo fácil c/c seguir ( p. ex. Se vocC não vacinar sue 'face hoje, vocé definitivamente

receberá uma consequéncia sobrenatural de considerável magnitude, que desejaria não ter recebido"). Aqui está 0 que presumo ser a razão porque esta regra sobrenatural é fácil de seguir: sua afirmaçao, que descreve a contingencia adicional, estabelece uma condição aversiva efetiva; a pessoa pode, então, fugir desta condiçâo aversiva obedecendo a regra sobrenatural, e acontece que esta resposta de fuga e a mesma qué tern a conseqUCncia materiel desejável - por exemplo, a vaca finalrnente é vacinada.

Consideremos agora brevernente regras que especificam contingencies qua tern conseqUências improváveis. temas problemas em seguir regras de segurança (p. ex. usar cinto de segurança). Por que? Não porque a consequéncia é rnuito atrasada, podemos nos machucer assirn que derrnos rnarcha a ré sainda de nossa garagern. ternos problemas apenas porque a consequCncia é muito irnprovável. Leis que exigern 0 uso dos cintas de segurança eumentem enarmernante 0 seu uso, aumentanda a prabebilidade de uma conseqUência aversiva para a não abediCncia, este uso do cinto acarre, ainda que a tamanho desse evanta aversivo (uma pequena multa e uns poucos pontas negativas em nosso registro c/a motarista) seja muita menor que as danos ou monte envolvidas nas contingencies natureis corn sues probabilidedes extremarnente baixa.

A contThgência me let/ia 6 0 Segundo tipo de cantingéncia qua não age diretamente. (0 pnimeira tipo é a que age-indiretemente). Emnbona cantingéncias inefetivas possam envolver cansequCncias imporiantes, padem nCa contralar cornpantamenta por dues rezöes.

Uma razãa pode ser a de que não ha regras para descrever a cantingéncia inefetiva. Ninguern está ciente da contingéncia (p. ex. 100 anos atrás, ninguém estava ciente da nele(;aa entre corner urne vaca segrade bern nutride e a aumento de colesteral).

A segunda razão para contingencies inefetivas pade ser qua a contingéncia é descrita por uma regra que é dificil de seguir e nãa ha regra fCcil de seguir que a suparte (p. ex. "Cada mondida da vaca sagrada significe uma minuscule, mas cumulativamente latal quanticiade c/c places em sues arténias e Deus não dli a minima"). Nate qua esta regra particular é do tipo tata em vez de mando. Incidentalmente, esta regra senia dificil de seguir, mesmo scm as contingencies c/a refarçementa para corner came de vaca irnplIcites nos anUncias do Mc Danalds; seria difIcil simplesmente porque as consequèncias danoses de cede rnordida de came ou mesmo c/c cada nefeição de came são rnuito pequenas para punir efetivamente a ingestãa de came. (A Figure 1 rnastra a nelação hierárquica entne estes canceitas.)

Nasse nlaiar preocupação na enálise presente é a supasiçáa de que quando quer qua uma cantingência que age-indiretarnente efetivemente canitrole camparcmento, uma contingéncia que age-diretamente está escondida nalgum lugar na retaguarcia fezencia a verdadeiro tnabalho. (Pana discussôes mais detalhedas des contingencies que epoiarn carnportamento govennado por regras, yen Melott, 1984, 1986, no prela.)

0 indivIduo precise conhecer Ontingéncias? Natem que nao estou ciizenda qua precisamos ter conhecirnento de cantingéncias que agern-diretarnente (as cantingencias de neforcementa a puni(;aa) para qua estas cantingencias controlem nosso compomiamenta Coma Skinner (1974) salienta, "Não pnecisamos descnever as contingencies de reforcamento para ser efetados por elas. Organismnos inferianes presumivelmente riãa 0

NO 10, agostol96 7

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ras raceis cc regras cinceis em seguidas de serem Sc-

guides, suple-meritadas per regras fâceis de serem se-guides

~in graJen

regras diliceis de

exis serem seguidas, s NAO suplementa-

des per regras fé-ceis de serem se-guides.

boIetm informativo ABPMC

n, nem a espécie humaria ariteS que adquirisse )ortamento verbal (p.141).

Urn exemplo de laboratôrio antigo, corn comportamento ante humanO, é 0 estudo de Hefferline. Keenan e Hartford 3). Eles condicionararn uma contracâo do dedão velmente pequefla, encoberta, desligando urn barulho ;ivo ou adiando o baruiho, quando quer que seus sujeitos nos contraissem seu dedão levemente. Os sujeitos não

rn consciéncia do que estava acontecendo - nenhum ecimento, nenhuma regra, apenas puro condicionamento do animal, pré-verbal (I. e. eles nào conseguiam descrever as ngências de reforçamento, quando perguritados, mais tarde). Os experimentadores sO foram capazes de fazer este

icionamento porque ocasionalmente uma contracão do dedäo iatamente desligava o baruiho. Sc tivesse havido urn atraso horas entre a resposta e a liberacão do reforçador (baruiho

gado), não teriam obtido o aumento de freqUencia nas acOes do dedâo. (Eu estou usando consciéncia de urn iulo ou evento no sentido de ser capaz de tatear ou almente descrever este estimulo ou evento [Malott, General e )per, 1973, cap 6; Malott e Whaley, 1976, cap 22; Skinner,

pp.220-221] e estou usando conhecimento ou consciência sinOnimos [ver Skinner, 1974, cap 9, para vários usos do

o conhecimento].). Mas nOs precisamos da liberaçäo irnediata de alguma

liçâo reforçadora ou aversive para que nosso comportamento controlado. Assirn, quando a contingéncia material nâo prove I liberacäo imediata, precisamos da consciéricia de regras, rn materiais, sociais ou sobrenaturais. A afirmacâo dessas s age como uma operacao de motivação que estabelece condição aversiva cujo término reforcara a obediência e cuja

sentação punirá a não obediCncia.

Contir,96ncias

agem diretamente I Ique no agem diretamente

REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS

Harris, M. (1974) . Cows, pigs, wars and witches: The riddles of culture. New York: Random House.

Harris, M. (1980) Cultural materiallsm: The struggle for a science of culture. New York: Random House.

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Malott, R.W., General, D.A., & SnapperV.B. (1973) Issues in the analysis of behavior. Kalamazoo, Ml: Behaviordelia.

Malott, R.W., & Whaley, D. L. (1976) Psychology. Holmes Beach, FL: Learning Publications.

lagem Indlretamente inefetivas Michael, J. (1982) Distinguishing between discriminative and

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Michael, J. (1984) Behavior analysis: A radical perspective. In B.L. Hammonds & C.J. Scheirer (Eds.) Master lectures series, Volume 4: Psychology of learning (pp 99-121). Washington, DC: American Psychological Association.

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Skinner, B.F. (1969) Contingencies of reinforcement. Englewood Cliffs, NJ: Prentice-Hall.

Skinner, B.F. (1974) About behaviorism. New York: Vintage.

ira 1. A relacão entre termos usados para analisar iportamento governado por regras

10, agosto/96

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ONCESSAO DE TITULO DE ESPEC1ALISTA EM 'S!COTERAP!A COMPORTAMENTAL PELA ABPMC

40 més de julho recebemos correspondéncia enviada por Bernard Range na qual Ipresentava uma minuta do projeto de sus autoria que viesse a regulamentar a :oncessão de titulos do Especialista em Psicaterapia Comportamental pela ABPMC. stamos nesta oportunidade Spresentando as termos dessa minute para reflexo dos

issociados e incluindo discusso a respeito na pauta do nossa pr6xima Assernbléia eral Ordinária, que ocorrerá no die 20/09/96, em Aguas de Lindôia, as 19:30hs.

Minuta

erâo considerados Especiallstas em Psicoterapia Comportamental pela ABPMC dos aqueles quo satisfizerem as seguintes critérios:

Ter titulacao do Mestrado (minimo) ou Doutorado em cursos reconhecjdos pela CAPES, corn pelo menos crCditos em disciplinas relcionadas corn a érea comportamental e tese corn assunto relacionado corn a area, ou

Ser professor de disciplina/pesquisador da area comportamental por pelo menos dez 2f05, ou

Ser profissional atuante na area comportamental quo demonstre competCncia e ética em seu desmpenho, conforme declaracao de trés pares reconhecidos como idôneos pela ABPMC, ha polo menos dez anos, Cu

Ter sido aprovado em curso de forrnacao reconhecido pela ABPMC, ou

Ser aprovado em examo de qualificacâo conduzido anualmente pela ABPMC. Os examinadores, em nUmero de trés para cada regiâo do pals, serao indicados pela Comissão do Assuntos Profissionais e aprovados (ou nao) pela Diretoria em exercicia. 0 concurso constará de (1) urna prova escrita de conhecimentos sabre terna sorteado do urns relaco previamente astabelecid2 e do conhecirnento püblico; (2) urns prova oral de conhecimentos sabre tema sorteado de urna relacão previamente estabelecida e de conhecimento publico; (3) urns prova prática, corn urna parta escrits versando sabre a análise e propostas de tratamento de urn caso e urns prova prética consistindo de urn atendimento simulado de urn caso e

Ter participado do pelo menos 50% dos Encontros Anuals da ABPMC desde sua tundacao ou desde sue graduacao, sendo levadas em consideraçao as participaçaes anteriores a graduacao.

UNDAçAo DA ASSOCAcAO BRASILEIRA DE TERAPIAS OGNfl'!A3 CO1TUYMTAS

:ecebemos correspondéncia a respeito da fundacao da Assoclação supra citada e seus fundacoes e atuals prosidente e vlce-presidente, respectivamente ristiano rtabuco co ,,reu e rJcercio Franklin Ferreira. 0 objetivo da Assoclação e9undo saus fundzciores é Ciscutir a divutCar "o rnovimsno construtivista quo em se desonvoIvao a ancontrando eco em nossa reelidade académica" forrnam também que moiaram no ano passado (1$ 1.) na Universidade aulista (tJ\9P), o pmairo curso cia espscializaçéo em Terapla Cognitiva onstrutivisa, e tradu:!rzrn o llvro "Cosnnj/visrn In Psychotherapy", do autoria o RobarL Neimeyer e fichsel Meiioney, que sara lançzdo durante a 31 Jornada do cra1a Cognitive Consrutivista, a oar realizada em mzio do 1997. or,iox corn a nova Accociaçao pcd.m ear /eios ziravbs do endereco: .Col.Jocô Dionisio Gouveic, 16. V.Clemantino - Sâo Paulo- SP EP 0402-060 Tels. (55.11)571.70191 574-804 f: 574-8470 -mail: Cristiano Nabuco de Abreu nabucotnopoint.com.br

Ricardo Franidin Ferreira: [email protected]

CO NO CEN7O D UCPCOLOA APUCADL ai econtecer nos dias 01 e 02/11, no (o do ,faniro, o curso AVALIAcAO EUi0PSlCOLOGlCA DOS Pr' OW26O.S IX i'll)lCM, DOS DISTURBIOS E AriçAo 2 IX HOrtlA, ebordando as acguintcs tópicos:

Importéncia e lnei=ç83s do exx'rne neuropticologico para a pratica do psicologo;

Vieo geral e claeail9caç6o dos probmas do aprandizagom (Transtorno de Leiturs, transtorno da mamática, transtorno de escrita, transtorno delicitârio do atanç?o);

Avcliaço dos Transiornos do Aprendizado corn testes neuropsicológicos;

Vio garal e cIecsiicaço dos di.ür!ios de memória

AvalizcSo dos disiUrbios de rnernória corn te:ts neuropsicológicos;

Principzis penis de distürbios de rnemória na pratica clinics:

Reabilitacao.

Miores inform298es corn Monica Ducheene R. Paulo Barreto, 91 - Botafogo - RJ CEP 22280.010 Tels. (021) 295-3796 Fax: (021) 541-6492

NOVO MEMBRO DA COMISSAO DE INFORMATICA A Diretoria da ABPMC dá bos* vindas a FABIO RICARDO ALBIERI MICHELETE quo passou a integrar a comissào de informética a pertir do julho/96.

NOVAS NORMAS DO PROCESSO DE SELEcAO PARA P6S-GRADUAçA0 DO DEPTO. DE PSICOLOGIA EXPERIMENTAL DA USP

As novas norrnas sao as seguintes:

A. Requisitos para a Inscniçéo no Exarne do Seloçao

Al. Pars mestrado e doutorado: o candidato deverá aprosenter documentaco académica, cuja listagern dove ser obtida jun10 é Secrotaria do Pos-Graduaçéo, através do endoreco: Universidado do Sao Paulo. Instituto do Psicologia - Servico do Pós-Graduaçéo Av. Prof. Lücio Martins Rodrigues, Travessa 4, 399. Bloco 23- sala 20 CEP 05508-900 - Sao Paulo. SP Fone: (011) 818-4183 / Fax: (011) 818-4177

Pars mestrado e doutorado: o cendidato doverá 2pr050ntar projeto do pesquisa detalhado, produzido durante estàgio anterior de, no minima, quatro moses corn o onientador pretendido. 0 projeto deveré ser aprosentado, acornpenhado do carte do orientador pretendido atestando a realizac.ao do astágio e acoitando 0 projeto do pesquisa.

Somento para o doutorado: o candidate deveré apresantar, no minimo, urns pubticacâo. Serào consideradas preferencisis as publicaçOes do artigos cientiflco8, capitulos de livros ou livros (os artiges podern ester no astégio do acoito para publicaçéo ou submetido a apreciacao). A publicaçao do resumes do trabathos apresentados em congressos cientificos tarnbém será sceita, mas terá menor peso na avaliacéo, comparativamente As outras modalidades de publicacéo.

B. Exarne do Selegéo para mestrado e doutorado:

Exame da documentaçâo refonida nos itens Al, A2 e A3.

Prova de inglés eliminatOria (sà poderão fazer a prova escrita - refenida no horn 83 - os candidatos aprovados na prova do inglés.

Obs.: estaréo dispensados cia prova do inglés sornente at candidates ao doutorado que tiverern defendido dissertacão do mestrado em pals do lingua inglesa a as candidatos quo tiverem defendido dissertacéo do mostrado no Progrema do Poe-Graduacao em Psicologia do IP/USP - area do concontfacéo Psicologia Experimental.

Prove escrita que, alCm de questOes do caréter geral, incluirá quostOes especificas do conliocimentos básicos relstivos a sub-eros na qual Be insere o projeto do paquisa do candidato. As sub-areas da area do Concentraceo Psicologia Experimental sCo: Anlis do comportamonte operante, Bases nourobiolOgicas do cornportarnento, Comportarnonto animal, Problernas teOricos da peicologia a Processos cognitivos, afetivos o sociais no ser humano.

AGENDA 18 a 22 de setembro, em Aquas de LlndOla, 0 V Encontro Brasileiro de

Pslcoterapla e Medlclna Comportamental. 28 e 29 do satembro, em Sao Paulo. o SirnpOsio Intarnacional DepressCo no

Ciclo da Vida'. Inform. polo Tel. (011) 284-1511 0284-1678. 13 a 18 do outubro, em Valparalso, Chile, o IX Congresso Latinoamericano do

Analisis y Modificación dol Carnpo,v,xiw ; osizad. pats A: Maiores in/ormacoes corn o Coordonadon Regional da AL4C para o Brasil, Bernard Pimental Range pelo tel. (021)51 1-2482.

23 a 27 do outubro, em fliboinCo Preto, està programads a 261 Rauniéo Anual da Sociedade Brasileira do Psicologia. lnfonm298es polo tlefone (018) 625-9366 Cu 835-4530.

31 de outubro a 03 de novomnbro , em SCo Paulo, a conferènciaJcongreso Psicoterapia, Reengonharia da atetividde o Con;trulivisrno social, ou "The social

constructivism on the human systems - Seminario lnternacional sabre Familia,

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mas humanos e terapias soclais" organizado pela Workshopsy. Tel (019) 231- • 07 a 11 de novembro, em Belémdo Parâ. ocorrerâ 0 I Congresso Brasileiro de S. Taxa de nscrição R$ 400.00 ate 01 de setembro: R$ 500.00 ate 25 de outubro. Psicoterapias, organizado pela Sociedade Brasileira para o Desenvolvimento das 01 e 02 de novembro, em Buenos Aires Argentina, o Congresso Latino Americano Psicoterapias. lnformaco.es pelo telefone (091)241-2323. terapia Cognitiva, organiado pela Asociacion Argentina de Terapia Cognitiva. tato: Claudia Bregman, tel. (54-1)781-3897 Fax: (54-1) 784-3563, endereço: Virrey uer y Felyu 2679. (1426) Buenos Aires, Argentina.

)NVOCAçAO PARA ASSEMBLEIA

associados da ABPMC licam convocados para a Assernbléia Geral Ordinária que ocorrerá em Aguas de Lindóia em 20 de :embro de 1996, as 19:30 hs em primeira Convocaçao e as 19:45 hs em segunda convocacao, para discutirem e deliberarem re a seguinte pauta: Aceitaçäo dos pertences da ABAC através da proposta de seu e-presidente Dr. Silvio Paulo Botomé Aceitaçäo da minuta proposta por Bernard Range a respeito da concessão de tItulos de especialistas em psicoterapia corn portamental, contida em sua integra neste nümero do Boletim Inform ativo. Corn posiçao da Corn issão Eleitoral para a gestäo 98/99. Outros tern as de ordem geral.

APRESSO

)IRETOR!A DA ABPMC ESTAACErrANDO PROPOSTAS DE EVENTOS PAPA 0 VI ENCONTRO BRASILEIRO DE COTERAPIA E MEDICINA COMPORTAMENTAL QUE OCORRERA EM 1997. SE VOCE ESTIVER DESENVOLVENDO UM TRABALHO, 0IJ GOSTARIA DE VER EM NOSSO PROXIMO ENCONTRO ALGUM TEMA ESPECIFICO, ENVIE SUA

)POSTA PAPA 0 ENDEREc0 ABAIXO:

AF;PM(: .SSOIAç.'.O

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