NEWSLETTER...no final das suas formações, procurar oportu-nidades de trabalho fora da Europa,...

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Nº 7 / Janeiro 2011 NEWSLETTER NOTÍCIAS Nova Convocatória Erasmus Mundus A Agência Europeia responsável pela gestão do programa Erasmus Mundus (EACEA - Edu- cation, Audiovisual and Culture Executive Agency) anunciou no final do ano de 2010 a nova Convocatória para a apresentação de propostas por parte de Instituições de Ensino Superior a projectos Erasmus Mundus – Acção 2, Vertentes 1 e 2. Estes projectos prevêem a constituição de parcerias entre instituições europeias e de países terceiros no sentido de possibilitar a implementação de bolsas de mobilidade para estudantes, investigadores, docentes e pessoal administrativo dos vários países abran- gidos. À semelhança do que aconteceu no ano passado, a Convocatória de 2010 não inclui nenhum país da América Latina, com excepção da Argentina. Dessa forma, os projectos actualmente coordenados pela Universidade do Porto com estes países terceiros (Brasil, Uruguai e Paraguai) não poderão ser renovados. As regiões contempladas na Vertente 1 (antigo External Cooperation Window) são, para além da Argentina, o Mediterrâneo Sul, a Europa de Leste e Rússia, o Médio Oriente, as Repúblicas da Ásia Central, os Balcãs, a Ásia, a África do Sul, e os Países ACP (África, Caraíbas e Pacífico). A América do Norte, a Ásia Oriental e o Pacífico, o Sudeste Asiático e a Região do Golfo estão enquadrados na Vertente 2. Cada lote geográfico tem características específicas relativamente à composição da par- ceria, à distribuição e tipo de mobilidades, às áreas de estudo elegíveis, à duração do projecto e ao orçamento disponível. O montante global disponível no âmbito desta Convocatória é de, aproximadamente, 95.6 milhões de Euros, dos quais 89.3 milhões são destinados à Vertente 1 e 6.3 milhões à Vertente 2. Pretende-se atingir um mínimo de 3265 mobilidades individuais, a maioria das quais no âmbito da Vertente 1 (3125 mobilidades individuais em comparação com as 140 mobilidades previstas para a Vertente 2). O prazo limite para candidaturas é o dia 29 de Abril de 2011, sendo os resultados conhe- cidos em Julho de 2011. Mais informações sobre a nova convocatória do Programa Erasmus Mundus podem ser consultadas no website oficial da Agência Europeia http://eacea.ec.europa.eu/erasmus_ mundus/index_en.php. EDITORIAL Brain drain, brain circulation... Durante as últimas décadas os países em de- senvolvimento têm procurado, por todos os meios, travar a fuga massiva dos seus cére- bros. Alguns criaram mesmo programas de in- centivo ao retorno dos seus quadros mais qua- lificados, os quais trocaram os seus países de origem por outros em que lhes eram oferecidas melhores perspectivas de trabalho, mais con- dições de segurança e um outro estilo de vida. A questão do brain drain tem sido, também, ob- jecto de menções especiais nos acordos entre os países das regiões em desenvolvimento e os das regiões mais desenvolvidas, os quais pro- curam desta forma garantir que no final desses programas de cooperação em ciência e no en- sino superior fique assegurado o retorno. Como se tem percebido, esses acordos têm servido sobretudo para colocar o problema na agenda, sensibilizando os países em desenvolvimen- to para a necessidade de criação interna de condições que evitem essa fuga de cérebros, e os países desenvolvidos para a importância da adopção de políticas mais consequentes de apoio ao desenvolvimento. Mas, as coisas estão a mudar rapidamente e não por via dos acordos. Muitos países em de- senvolvimento - na Ásia, na América Latina e em África - começam a reverter a situação. A crise económica que atinge a Europa e a Amé- rica do Norte, por um lado, e, por outro lado, a vitalidade das economias em alguns países emergentes estão a mudar este quadro. Jovens recém-formados e quadros qualificados de muitos países europeus estão a deslocar- -se em elevado número para outras regiões do mundo à procura de oportunidades de tra- balho. Responsáveis universitários em alguns dos países mais desenvolvidos da Europa (por exemplo na Escandinávia, onde a percentagem de acesso ao Ensino Superior é muito elevada) estão mesmo a informar os estudantes que procuram essas universidades de que devem, no final das suas formações, procurar oportu- nidades de trabalho fora da Europa, porque as respectivas economias não têm capacidade de absorção de um tão grande número de qualifi- cações. Estudantes de universidades do Norte e do Centro da Europa estão a procurar adquirir em universidades do Sul da Europa (por exem- plo, em Portugal e em Espanha) competências linguísticas que os habilitem a trabalhar em economias emergentes de países em que es- tas línguas são importantes. A mobilidade de quadros qualificados (“Brain circulation”) será uma característica que se irá acentuar num mundo cada vez mais global, onde não se podem fechar as portas à livre cir- culação de pessoas, e em que a dinâmica e a competitividade das economias serão factores decisivos na capacidade de atracção de qua- dros. E, paradoxalmente, a forma mais efectiva de combater o “brain drain”... António Marques Coordenador do Projecto EBW II

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Nº 7 / Janeiro 2011

NEWSLETTER

NOTÍCIASNova Convocatória Erasmus Mundus

A Agência Europeia responsável pela gestão do programa Erasmus Mundus (EACEA - Edu-cation, Audiovisual and Culture Executive Agency) anunciou no final do ano de 2010 a nova Convocatória para a apresentação de propostas por parte de Instituições de Ensino Superior a projectos Erasmus Mundus – Acção 2, Vertentes 1 e 2.Estes projectos prevêem a constituição de parcerias entre instituições europeias e de países terceiros no sentido de possibilitar a implementação de bolsas de mobilidade para estudantes, investigadores, docentes e pessoal administrativo dos vários países abran-gidos.

À semelhança do que aconteceu no ano passado, a Convocatória de 2010 não inclui nenhum país da América Latina, com excepção da Argentina. Dessa forma, os projectos actualmente coordenados pela Universidade do Porto com estes países terceiros (Brasil, Uruguai e Paraguai) não poderão ser renovados.As regiões contempladas na Vertente 1 (antigo External Cooperation Window) são, para além da Argentina, o Mediterrâneo Sul, a Europa de Leste e Rússia, o Médio Oriente, as Repúblicas da Ásia Central, os Balcãs, a Ásia, a África do Sul, e os Países ACP (África, Caraíbas e Pacífico). A América do Norte, a Ásia Oriental e o Pacífico, o Sudeste Asiático e a Região do Golfo estão enquadrados na Vertente 2. Cada lote geográfico tem características específicas relativamente à composição da par-ceria, à distribuição e tipo de mobilidades, às áreas de estudo elegíveis, à duração do projecto e ao orçamento disponível.O montante global disponível no âmbito desta Convocatória é de, aproximadamente, 95.6 milhões de Euros, dos quais 89.3 milhões são destinados à Vertente 1 e 6.3 milhões à Vertente 2. Pretende-se atingir um mínimo de 3265 mobilidades individuais, a maioria das quais no âmbito da Vertente 1 (3125 mobilidades individuais em comparação com as 140 mobilidades previstas para a Vertente 2). O prazo limite para candidaturas é o dia 29 de Abril de 2011, sendo os resultados conhe-cidos em Julho de 2011.

Mais informações sobre a nova convocatória do Programa Erasmus Mundus podem ser consultadas no website oficial da Agência Europeia http://eacea.ec.europa.eu/erasmus_mundus/index_en.php.

EDITORIALBrain drain, brain circulation...Durante as últimas décadas os países em de-senvolvimento têm procurado, por todos os meios, travar a fuga massiva dos seus cére-bros. Alguns criaram mesmo programas de in-centivo ao retorno dos seus quadros mais qua-lificados, os quais trocaram os seus países de origem por outros em que lhes eram oferecidas melhores perspectivas de trabalho, mais con-dições de segurança e um outro estilo de vida. A questão do brain drain tem sido, também, ob-jecto de menções especiais nos acordos entre os países das regiões em desenvolvimento e os das regiões mais desenvolvidas, os quais pro-curam desta forma garantir que no final desses programas de cooperação em ciência e no en-sino superior fique assegurado o retorno. Como se tem percebido, esses acordos têm servido sobretudo para colocar o problema na agenda, sensibilizando os países em desenvolvimen-to para a necessidade de criação interna de condições que evitem essa fuga de cérebros, e os países desenvolvidos para a importância da adopção de políticas mais consequentes de apoio ao desenvolvimento. Mas, as coisas estão a mudar rapidamente e não por via dos acordos. Muitos países em de-senvolvimento - na Ásia, na América Latina e em África - começam a reverter a situação. A crise económica que atinge a Europa e a Amé-rica do Norte, por um lado, e, por outro lado, a vitalidade das economias em alguns países emergentes estão a mudar este quadro.Jovens recém-formados e quadros qualificados de muitos países europeus estão a deslocar--se em elevado número para outras regiões do mundo à procura de oportunidades de tra-balho. Responsáveis universitários em alguns dos países mais desenvolvidos da Europa (por exemplo na Escandinávia, onde a percentagem de acesso ao Ensino Superior é muito elevada) estão mesmo a informar os estudantes que procuram essas universidades de que devem, no final das suas formações, procurar oportu-nidades de trabalho fora da Europa, porque as respectivas economias não têm capacidade de absorção de um tão grande número de qualifi-cações. Estudantes de universidades do Norte e do Centro da Europa estão a procurar adquirir em universidades do Sul da Europa (por exem-plo, em Portugal e em Espanha) competências linguísticas que os habilitem a trabalhar em economias emergentes de países em que es-tas línguas são importantes. A mobilidade de quadros qualificados (“Brain circulation”) será uma característica que se irá acentuar num mundo cada vez mais global, onde não se podem fechar as portas à livre cir-culação de pessoas, e em que a dinâmica e a competitividade das economias serão factores decisivos na capacidade de atracção de qua-dros. E, paradoxalmente, a forma mais efectiva de combater o “brain drain”...

António MarquesCoordenador do Projecto EBW II

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REUNIÃO DE AVALIAÇÃO DO PROGRAMA ERASMUS MUNDUS BRASIL – ACÇÃO 2

No passado dia 30 de novembro, a Universidade de São Paulo sediou a reunião de avaliação do Programa Erasmus Mundus, Acção 2, do lote Brasil, promovida pelo sector de co-operação da Delegação da União Europeia no país.

Estiveram presentes Jerôme Pous-sielgue, primeiro conselheiro da União Europeia no Brasil, represen-tantes do governo brasileiro, o Vice--Reitor de Relações Internacionais da USP, Prof. Adnei Melges de Andra-de, bem como representantes dos parceiros europeus e brasileiros, que fazem parte dos consórcios contem-plados no Programa.

Na ocasião, foram apresentados os resultados e números dos coordena-dores dos consórcios EBW e EBWII, coordenados pela Universidade do Porto, bem como dos projectos ISAC, EUBRANEX e START UP, coordenados respectivamente pela Universidade de Coimbra, Technische Universität München e Politécnico di Torino.

Os representantes brasileiros tam-bém partilharam suas experiên-cias, salientando a importância do Programa Erasmus Mundus para aprofundar as relações de co-operação com os parceiros euro-peus, bem como proporcionar um maior número de oportunidades às suas comunidades universitárias, com recursos financeiros.

Brasileiros e europeus, por sua vez, manifestaram fortemente o interes-se em continuar a formação de no-vos consórcios, em próximas chama-das da Agência Executiva relativa à Educação, ao Audiovisual e à Cultura da União Europeia.

Participantes na reunião

À esquerda, Jerôme Poussielgue, e à direita, Prof. Adnei Melges de Andrade

Bárbara Costa, representante dos Consórcios EBW e EBW II

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Nome: Gelson Onir Pasetti

Estudante de graduação

Instituição de origem: Universidade Federal de Santa Catarina (Brasil)

Instituição de acolhimento: Universidade de Tecnologia e Economia de Budapeste (Hungria)

… com a participação especial dos colegas EBW II brasileiros na BME: Henrique Bor-ges (UFMT), Raissa Serique (UFPA), Suel-len Santana (UFAM), Tuanny Silva (UFAM) and Rafael Martins (UFMT)

No início de setembro, seis brasileiros que nunca se tinham encontrado antes chega-ram juntos em Budapeste, para dar início a uma experiência única em suas vidas, através da vivência de uma nova cultura conforme relata Henrique Borges da UFMT: “Conhecer novos lugares, comidas, histó-rias, danças, músicas, costumes, pensa-mentos, crenças, enfim, viver situações e ter emoções diferentes daquelas a que es-tamos acostumados, que fogem da nossa imaginação, isso é conhecer uma cultura diferente e é algo que o intercâmbio nos proporciona!”

A escolha de Budapeste para fazer o pro-grama de intercâmbio não foi por acaso, pois segundo Raissa Serique (UFPA), a cidade é extremamente encantadora, em todos os aspectos. Ela possui uma histó-ria intensa e talvez por isso mesmo, seja tão maravilhosa. A cultura, de uma forma geral, é muito bem conservada, através da arquitetura, da língua, da arte, da culinária, das danças. Uma visita a Budapeste é qua-se uma viagem obrigatória!Para Suellen Santana (UFAM) o principal ponto forte do intercâmbio é a Universida-de de Economia e Tecnologia de Budapes-te, uma vez que ao chegarmos aqui fomos muito bem recebidos e orientados pela co-ordenadora do projeto na Hungria, a Eszter Kiss. A ESN (Erasmus Student Network)

também nos deu um grande apoio nos primeiros dias e ultimamente tem promo-vido vários encontros, a fim de aproximar os estudantes em mobilidade, e algumas viagens pela Europa, para ampliar ainda mais o nosso conhecimento cultural. Quan-to às aulas, não há do que reclamar, pois os professores mostraram-se disponíveis em caso de dificuldades e todos eles apre-sentam um bom nível de conhecimento técnico.

Como as aulas são ministradas em in-glês, a grande maioria dos nossos colegas são estrangeiros, comenta Tuanny Silva (UFAM). “As aulas de línguas são os melho-res lugares para conversar, pois a profes-sora dá-nos a oportunidade de questionar-mos aspectos que são comuns no nosso país, mas que nos outros não se adota, gostos e desgostos, e claro que ainda te-mos a oportunidade de aprender uma pa-lavra nova dos respectivos países. O que se torna mais prazeiroso de estar em um novo país é perceber que não só na universida-de as pessoas são receptivas, mas na rua também, todos são muito comunicativos, gostam de saber de onde viemos, qual a faculdade que fazemos e sempre nos au-xiliam se temos dúvidas ou dificuldades.”

Rafael Martins (UFMT) destaca outro as-pecto interessante da cidade: “Muito rica culturalmente, Budapeste está repleta de eventos culturais como festivais de vinhos e de música. A vida noturna nunca pára, to-dos os dias existem estabelecimentos dis-poníveis, sejam eles pubs ou danceterias.”

Metade do nosso intercâmbio já passou e as experiências vividas permanecerão para sempre connosco. Temos a certeza de que quando retornarmos para o Brasil, nossos pensamentos e atitudes serão mais madu-ras, tanto no âmbito pessoal como no pro-fissional.

EBW II NA 1.ª PESSOA

“Conhecer novos lugares, co-midas, histórias, danças, músi-cas, costumes, pensamentos, crenças, enfim, viver situações e ter emoções diferentes daque-las a que estamos acostuma-dos, que fogem da nossa ima-ginação, isso é conhecer uma cultura diferente e é algo que o intercâmbio nos proporciona!”

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CONHECER MELHOR...

CONTACTOS EBW II:Instituição coordenadora, Universidade do PortoEmail: [email protected]: http://ebw2.up.pt

Universidade Técnica de Dresden (Alemanha)

AS INSTITUIÇÕES DO EBW IIUniversidade Estadual de CampinasUniversidade Federal do AmazonasUniversidade Federal de Minas GeraisUniversidade Federal de Mato GrossoUniversidade Federal do ParáUniversidade Federal de PernambucoUniversidade Federal do Rio de JaneiroUniversidade Federal do Rio Grande do SulUniversidade Federal de Santa CatarinaUniversidade de São Paulo

Instituto Politécnico de GrenobleUniversidade de DeustoUniversidade de GentUniversidade de LundUniversidade do PortoUniversidade Politécnica de CatalunhaUniversidade Politécnica de Valência Universidade Técnica de DresdenUniversidade de Tec. e Economia de BudapesteUniversidade Técnica de Eindhoven

Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior Fórum das Assessorias das Universidades Brasileiras para Assuntos InternacionaisGrupo Santander de Universidades

A construção de pontes entre a ciência e a indústria, entre diferentes áreas cientí-ficas, bem como entre a universidade, a sociedade e a vida política é uma preocu-pação central da TU Dresden.A Universidade Técnica de Dresden foi fun-dada em 1828 como a ”Technische Bildun-gsanstalt Dresden”, sendo um dos mais antigos estabelecimentos de ensino téc-nico-académico da Alemanha. Actualmen-te constitui também uma universidade de grande renome na investigação. Com mais de 35,000 estudantes, é a maior universi-dade da Saxónia. Dedicada exclusivamente às ciências naturais e engenharia antes da reunificação da Alemanha, transformou-se depois numa universidade multidisciplinar através da fundação de novas faculdades nas áreas das humanidades, ciências so-ciais e medicina.O leque de oportunidades de pesquisa e cursos oferecidos pela TUD é assim extre-mamente diversificado e muito particular na Alemanha. A universidade tem um ca-rácter internacional, com estudantes de diversos países. Com mais de 100 cursos, oferece programas de graduação e pós gra-duação interdisciplinares que dão acesso a diplomas conceituados num vasto leque de áreas de estudo. Uma das principais carac-terísticas da TUD é a excepcionalidade dos resultados no ensino e pesquisa de áreas interdisciplinares. Tal é o resultado do com-promisso da universidade em criar postos de estudo, pesquisa e ensino internacio-nais e inovativos. O núcleo de pesquisa na TU Dresden concentra-se nas seguintes áreas interdisciplinares: medicina regene-rativa e bio engenharia molecular, ciências dos materiais, bio-materiais e nano tecno-logia, tecnologia da informação, popula-ção, infra-estruturas e transportes, água, energia e ambiente, bem como mudança social, cultura e educação.

A proporção de estudantes internacionais aqui é de mais de 10 por cento. Nos anos que se seguiram à reunificação da Alema-nha, a TU Dresden expandiu largamente o número de acordos de cooperação inter-nacional e estabeleceu novos contactos, especialmente na Europa Ocidental e Amé-rica do Norte e do Sul. Simultaneamente, as ligações já existentes à Europa Central e de Leste foram reforçadas. Tem também contactos excelentes na Ásia Oriental, que se traduzem nos elevados números de es-tudantes desta região. Estes perfazem cer-ca de 20 por cento de todos os estudantes não-alemães. Paralelamente ao apoio do Serviço de Relações Internacionais, vários grupos de estudantes apoiam os estudan-tes estrangeiros. Um exemplo é o ”LinkPar-tnerProgramm”, que estabelece contactos entre estudantes estrangeiros e alemães. A Iniciativa Erasmus da TU Dresden orga-niza um convívio semanal, no qual os es-tudantes de todo o mundo se encontram, bem como numerosos eventos culturais tais como passeios pedestres na cidade, excursões, visitas a cervejarias e descidas no rio Elba. Os serviços de estudantes em Dresden oferecem aos estudantes estran-geiros um pacote de serviços. Por um preço acessível, eles podem reservar um quarto em residência universitária, mobília e lou-ças, etc.