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... u ·· .. - , O · :.." - " .. " 0 _ •• _ "-- -" > ORGÃO DA6 r MAR IANA S O O COL tGIO CAT AOIN(:N6b: ' <: "Irtod e: Fidelidade ao dever. "iclo opost o: do dever o Co ns trotol " "Jesús, Maria. José. dou-vos meu coração e minha alm a" o Ajudant e: "Jesús, Ma r ia José, a s, i ti-me na última agonia". "Jes ú s, Maria J osé, expire mi- nha alma en tre vós em paz !" (l ndu l g. 7 cada vez). Co ma o d ia c om a iOs de fidelidade, repetin do cinco v ê- zes as jaculatóri as a cima; dize êste g rupo de cinco mu itas vêzes du rante o dia. De noite. pe rgu nta- I,e. quanta s vezes a repetiste , marcando o númer o num cade rni · nh o e compa rand o-o com o do dia an ter ior. Cons truindo : A Sagrada Fa m i- lia de Nazaré pr estou erviço per- feito a Deus. Maria, a serva do Senhot . e S. José. o h omem justo. a ('a1a momento do dia, refl eti am a fide li da de ao de ver de s eu di vi- no Filh o. Pois a ordem é a primei - ra lei do céu , e, em Nazaré, per - feita ordem reinava. Jesús , Mar ia e José representam a ord em por excelência, enquanto José , Maria e Jesús representam a ordem da autorid a de h um ana. Cada um re s- lJeitava os dire itos do outro pelo mais exato cumprimento do dever , a humilde casa tornou-se um céu na terra . Ambos, o Construtor e o Ajudante , transportam a alma para este lar da fidelidade ao dever . Maria , José, dou-vos meu coração e minha alma" põe os nos- sos pen s amentos, as nos s as ambi- ções e nossos sacrificios delibera- damente à dispo sição da Sagrada Familia; e como necessitamos tan - to do amor como do temor de Deus para levar uma vida cristã, o Aju- dante sugere-nos a lembrança da morte : "Jesú s, Maria , Jo sé, as sia- ti-me na última agonia" , sublima, todavia. o temor com um santo desejo. "Jesús, Maria , José, exp ire 'minha alma entre vós em paz". Sa dpfcn sh",: Salanaz es for ça-se por controlar os cor ões dos jo- l1:le favore ce tôda espécie de egoi. mo, de e de es- pirito de revolta contra a autor i- uade lelg';tima; sugere de sc ulpas para o desprêzo d as orações diá- ria .. da Sta. e da Comunhão frequente; empurra para uma ati- tude descuidada . s uperfi cial e ir - responsável com respeit o ao dever. A nossa arma defensiva consiste no cultivo de um forte s enso de dever, ajudado pela ambição de nos disti n guirmos no serviço de Deu s. O valor impetratório das as- pirações de fidelidade alcança-nos a graça de ver e compreen der as eUadali de Sa tanaz, ao palllO qu e F lor l anóp olls. Outubro 19 45 N_ 6 E' BOM SABER. Tmbalha-se com grande e ntu - Siasmo em pról da beati fi cação do imortal Pio X, o Papa da Eu caris- t;a Um grande número de bios , norle-americanos prepara uma si n- tese da vida e obra do gran de pon- llfice, falecido em 1914. - Tremendas perdas so freu a I propriedade da Igreja nas Flllp !- nas. Calcula-se que os japoneses I destru! ram, principalmente em vis- UJretorla da (\ M. N. S ra . do Rodrlo, Secção dOi Maiores ta da derrota, igrejas e ou tr os edJ- I ficios pertencentes à Igre ja no va - 'I lor de Cr$ 3.000.000.00. em Ma- 1 1 ,'\ nila estão em ruinas 47 igrejas e GLORIOSA RECORDAÇAO capelas, entre as quais a catedral. a Delegacia Apostólica. as residên- cias do Arcebispo e do Bispo Au- 3/1O/1sr, :1/10/1945. lG45. ricas províncias do núl"- deste do Hrasll pareciam pe r didas po,·tugal e para a Igre ja. Ag horc!os lnva -ora, holandeses (;on1Í llJ.vcun a terra e esforçavan1 se por subjugar as alma Não contente, com a expollação mate - rial. os calnni. tas queriam exter- minar a fé rios corações rios mora- o valor con fo r tante nos a dedicar nossa men te e nosso cora- ção ao serviço ria Sagrada Famí· lia. na vida, e especialmen te na morte !'i a ofoll,l"a: Quando J esús esta- va aq na le rra, a ma va ternamen- te os corações dos joven s. Convi· \lou·os p ara v irem ter com l1: le. Tinha co mp aixão do filho pródigo e de Ma da len a; l1:1e insist iu com o jovem rico par a qu e pr oc ur asse os seus interêsses ve r dadeiros e até ofereceu -l he a vocação sace rdotal. Ressuscitou a filha de Jairo e o fi- lho ú nico da viuva de Na im. O ju- ven il S João e ra seu dis pul o pr e- dile to . Cada época te m s eu s s antos: Tarcf sio, Lou r en ço. Inês, Cecilia, Luiz , Es tanislau e Teresinha, "a pequena Flor" . Hoje extende o me smo conv ite i nsistente mo ços. Dizendo frequentemente as n os- sas jacul atória s em casa, no coi/'· g io, na igr eja, em da a parte. apr oxim am o- nos mais I! mai s de Cr isto. im ita nd o a Sagrada Faml- li a no fiel cump ri men to dos nosso deVei'eh. A vida, I!m gran d l! parte. é de termin ada pelos a dquirido, na mocidad e. Quão fà- ciltnent e for mam -s c hábitos buns ' Quão rli flcihne nte são vencidos h .. - hitos máus . Unindo nossas jac ula- tória s com a Sta em repa- raç ão pelos pecados da vida da, cultivamos o hábito de oraçã r, uma poder os!ss ima ajuda na aqui - sição da fidelidade ao de ver. P. Cbarl •• A. Im •• , i. J, rlorb. a"im como apagaram já sa· crllegamente as lâmpadas nos san- tuários profanados. :l de outubro de 1645. Em Urua- çú, na terra dos potiguares, desen- J ola-se uma cena na quel se ltlram o mais sublime heroi smo e a mais ahjeta depravação . O fundo é formado por centenas de índios bárbaros . Em frente dêles acham· ce prisioneiros desprotegidos, à mercê não de suas guar das, mas de seus carrascos. São os morado- res católicos de Uruaçú, enc urra- lados pelos calvinistas holandeses. "Podei. escolher entre a dou tri- na pura do novo evangelho ou a morte" . Estas terrlveis pa lavras não encontram éco. Todos os ca- tólicos. homens e mulheres, pref e- rem a vicia eterna à morte na ter- ra flêCebem ol·t!cm de se despir e r.joelhar. Obedecem. imita ndo 1I Aquêle que lhes tinha dito: "Apren- dei de mim, pois eu sou manso e 1 1 1 hu milde de coração". E os corpos s daqueles her{ii- 11 cos de fensores da fé e da tr ia rev e lam o segrêdo de sua fõrça in qu ebr antável. Asperos clUcios falam do de pe nitência que os p re p ar ou para o martirio. li E agora começa a matança de , Uruaçú. Lopo Cur ado Garro, capi- tão de Paraiba , conta·nos a cena de sa ngue . Mas não diz tudo; pois, afirma êle, na "execução se fiz e- ra m as maiores a natomias e mar - ri os, que o c ousas que a boca não pode pronunciar" _ Co n se rvou-se o nome de um j o- ve m que deveria s er conhecido I! ve n er ado por todos os joven s bra- ji leiros. Mateus Moreira e stava a joelhado, aguardando a s ua vez de s er sa crificado. Apr oximam- se o v erdugos de s uman os. Com gol- pe certeiro abrem- lhe as costas e arra ncam -lhe o cor açã o palpitante . Co m o último res tinho de vida el e- va a voz com o grito de triunfo: "L ou vado seja o SanUssimo Sacra- I 1I mento !" Ass im moneram lusos e bra sl- leil-os pela fé e pela pátri a. Gloriosos Mártires de 1645, rogai pelo Bl'I\ sil de 1946. xillar . - Nosso Santo Padre Pio XII mandou uma expedição de SOCOlTO para os campos de prisio neiros na Áustria e Alemanha. Co mp ondo-se de numerosas ambulâncias, cami- nhões e automóveis, saiu a coluna da Praça da Catedral de Milão sob os aplausos da po pulaçã o. A expe- dição é chefiada por dois sacerdo- tes e acomp anhada por numerosos médicos qu e permanecem n08 cam- pos de prisioneiros, afim de tratar dos doentes que ali se a ebam em grande número. Os Súcorr os do Papa são em pr ove ito de súditos de tôdas as nações, dis pensando atenções especiais aos internados cuja sorte está mais incerta, como a de 8.000 poloneses num campo perto de Munique. DAS NOSSAS CONGREGAÇÕES C. X. Su. da Glória: No dia 15 de agôsto p. p. recebe ram a fita azul os srs. Américo João Rabello. Ayres Cesário P ereira, Ayrton João de Souza, Car los Hugo de Souza, Eliseu Tridapa l!i, F1ord ua r- do Sena, Getúlio Barre to da Silva, Gll Ivo Losso, Pa ul o Oliveira de Abreu, Ulysses José Parabe ns. C. M. '_ Sra. do R osário, do Aos 29 de a gOsto n- zera m sua co nsagração a Maria Sa ntiss!ma os neo-congregados: Ademi Pere ira de Abreu, AntOnio Botelho de Abreu Irmão, Erne i to Fr an ci sco Damerau , José Bragno- li, Jo sé Dobes Filho , Luiz carlos F. Negrão, Rodi Hickel e Sldney Damian i. - FrederIco Manoel da Silva Neto, co nfin ado à casa por doença em dia tão faustoso. rece- beu o a lmejado distintivo de con- gr ega dO mar iano no dia 7 de se- tQIllbro. Acervo: Biblioteca Pública de Santa Catarina

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> ORGÃO DA6 congrセgacᅰcV@r MARIANAS O O COLtGIO CAT AOIN(:N6b: ' <:

"Irtode: Fidelidade ao dever.

"iclo oposto: d・セ」オゥ、ッ@ do dever

o Constrotol" "J esús, Mar ia. José. dou-vos meu coração e minha alma"

o Ajudante: "Jesús, Maria José, as,i ti-me na última agonia".

"Jesús, Maria J osé, expire mi­nha alma en tre vós em paz !" (lndu lg. 7 。ョッセN@ cada vez).

セャhッ、ッZ@ Começa o d ia com a iOs de f idelidade, repetindo cinco vê­zes as jaculatórias acima; dize êste grupo de cinco muitas vêzes durante o dia . De noite. pergu nta­I,e. quantas vezes a repetiste, marcando o número num caderni· nho e comparando-o com o do dia anterior.

Cons truindo: A Sagrada Fami­lia de Nazaré prestou erviço per­feito a Deus. Mar ia, a serva do Senhot . e S. J osé. o homem justo. a ('a1a momen to do dia, refletiam a fidelidade ao dever de seu divi­no Filho. Pois a ordem é a primei­ra lei do céu, e, em Nazaré, per­feita ordem reinava. Jesús, Maria e José representam a ordem por excelência, enquanto José, Maria e Jesús representam a ordem da autoridade humana. Cada um res­lJeitava os direitos do outro pelo mais exato cumprimento do dever, セ@ a humilde casa tornou-se um céu na terra. Ambos, o Construtor e o Ajudante, transportam a alma para este lar da fidelidade ao dever. Bj・セウ L@ Maria, José, dou-vos meu coração e minha alma" põe os nos­sos pensamentos, as nossas ambi­ções e nossos sacrificios delibera­damente à disposição da Sagrada Familia; e como necessitamos tan­to do amor como do temor de Deus para levar uma vida cristã, o Aju­dante sugere-nos a lembrança da morte: "Jesús, Maria , José, ass ia­ti-me na última agonia", sublima, todavia. o temor com um santo desejo. "Jesús, Maria, José, expire

'minha alma entre vós em paz".

Sa dpfcnsh",: Salanaz esforça-se por controlar os corações dos jo­|G・ョセ@ l1:le favorece tôda espécie de egoi. mo, de 、・ウッ「セゥ↑ョ」ゥ。@ e de es­pirito de revolta contra a autor i­uade lelg';tima; sugere desculpas para o desprêzo das orações diá­ria . . da Sta. mゥウセ。@ e da Comunhão frequente; empurra para uma ati­tude descuidada . superficial e ir­responsável com respeito ao dever. A nossa arma defensiva consiste no cultivo de um forte senso de dever, ajudado pela ambição de nos distinguirmos no serviço de Deus. O valor impetratório das as­pirações de fidelidade a lcança-n os a graça de ver e compreender as eUadali de Satanaz, ao palllO que

F lorlanóp olls. Outubro 1945 N _ 6

E' BOM SABER. • •

Tmbalha-se com grande entu­Siasmo em pról da beati ficação do imortal Pio X, o Papa da Eucaris­t;a Um grande número de sábios

, norle-americanos prepara uma sin­tese da vida e obra do grande pon­llfice, fa lecido em 1914.

- Tremendas perdas sofreu a

I propriedade da Igreja nas Flllp!­nas. Calcula-se que os japoneses

I destru!ram, principalmente em vis-

UJretorla da (\ M. N. Sra . do Rodrlo, Secção dOi Maiores ta da derrota, igrejas e outros edJ­

I ficios pertencentes à Igreja no va­'I lor de Cr$ 3.000.000.00. Só em Ma-11

,'\ nila estão em ruinas 47 igrejas e GLORIOSA RECORDAÇAO capelas, entre as quais a catedral. a Delegacia Apostólica. as residên­cias do Arcebispo e do Bispo Au-

3/1O/1sr, :1/10/1945.

lG45. aセ@ ricas províncias do núl"­deste do Hrasll pareciam perdidas ー。エᄋセ@ po,·tugal e para a Igreja. Ag horc!os lnva -ora, 、ッNセ@ holandeses (;on1Í llJ.vcun a terra e esforçavan1 se por subjugar as alma Não contente, com a expollação mate­rial. os calnni. tas queriam exter­minar a fé rios corações rios mora-

o valor con fo rtante nos 。 ェオェセ@ a dedicar nossa men te e nosso cora­ção ao serviço ria Sagrada Famí· lia. na vida, e especia lmente na morte

!'i a ofoll,l"a: Quando J esús esta­va aquí na lerra, amava ternamen­te os corações dos jovens. Convi· \l ou·os para virem ter com l1: le. Tinha compaixão do filho pródigo e de Mada lena; l1:1e ins istiu com o jovem r ico para que procurasse os seus interêsses verdadeiros e até ofereceu-lhe a vocação sacerdotal. Ressuscitou a filha de Jairo e o fi­lho ú nico da viuva de Naim. O ju­venil S J oão era seu discípulo pre­dileto.

Cada época tem seus santos: Tarcfsio, Lourenço. Inês, Cecilia, Luiz , Estanislau e Teresinha, "a pequena Flor". Hoje セャ・@ extende o mesmo convite insistente 。ッ セ@

moços. Dizendo frequentemente as nos­

sas jaculatórias em casa, no coi/'· g io, na igreja, em tôda a parte. aproximamo-nos mais I! mais de Cr isto. imitando a Sagrada Faml­lia no fiel cumpri mento dos nosso deVei'eh.

rセjャ。ャG。 ョ 、ッ Z@ A vida, I!m grandl! parte. é determinada pelos ィ£「 ゥエッ セ@

adquirido, na mocidade. Quão fà­ciltnent e for mam-sc hábitos buns' Quão rliflcihn ente são vencidos h .. -hi tos máus. Un indo nossas jacula­tórias com a Sta セQゥ ウウ 。@ em repa­ração pelos pecados da vida ーセ ウウ 。 ᆳ

da, cultivamos o hábito de oraçãr, uma poderos!ssima ajuda na aqui­sição da fidelidade ao dever .

P. Cbarl •• A. Im •• , i . J ,

rlorb. a"im como apagaram já sa· crllegamente as lâmpadas nos san­tuários profanados.

:l de outubro de 1645. Em Urua­çú, na terra dos potiguares, desen­J ola-se uma cena na quel se ュゥセᆳltlram o mais sublime heroismo e a mais ahjeta depravação. O fundo é formado por centenas de índios bárbaros. Em frente dêles acham· ce prisioneiros desprotegidos, à mercê não de suas guardas, mas de seus carrascos. São os morado­res católicos de Uruaçú, encurra­lados pelos calvinistas holandeses.

"Podei. escolher entre a dou tri­na pura do novo evangelho ou a morte". Estas terrlveis palavras não encontram éco. Todos os ca­tólicos. homens e mulheres, prefe­rem a vicia eterna à morte na ter­ra flêCebem ol·t!cm de se despir e r.joelhar. Obedecem. imitando

1I Aquêle que lhes tinha dito: "Apren­dei de mim, pois eu sou manso e

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1

1 humilde de coração". E os corpos nús daqueles her{ii-

11

cos defensores da fé e da pátria revelam o segrêdo de sua fõr ça inquebrantável. Asperos clUcios fa lam do ・ セーゥイ ゥエッ@ de penitência que os preparou para o martirio.

li

E agora começa a matança de , Uruaçú. Lopo Curado Garro, capi­tão de Paraiba, conta·nos a cena de sa ngue. Mas não diz tudo; pois, a firma êle, na "execução se fize­ram as maiores anatomias e mar­t írios, que são cousas que a boca não pode pronunciar"_

Conservou-se o nome de um jo­vem que deveria ser conhecido I! venerado por todos os jovens bra­jileiros. Mateus Moreira estava ajoelhado, aguardando a sua vez de ser sacrificado. Aproximam-se o verdugos desumanos. Com gol­pe certeiro abrem-lhe as costas e arrancam-lhe o coração palpitante. Com o último r estinho de vida ele­va a voz com o grito de triunfo: "Louvado seja o SanUssimo Sacra- I

1I

mento !" Assim moneram lusos e brasl­

leil-os pela fé e pela pátria. Gloriosos Mártires de 1645, rogai

pelo Bl'I\sil de 1946.

xillar.

- Nosso Santo Padre Pio XII mandou uma expedição de SOCOlTO para os campos de prisioneiros na Áustria e Alemanha. Compondo-se de numerosas ambulâncias, cami­nhões e automóveis, saiu a coluna da Praça da Catedral de Milão sob os aplausos da população. A expe­dição é chefiada por dois sacerdo­tes e acompanhada por numerosos médicos que permanecem n08 cam­pos de prisioneiros, afim de tratar dos doentes que ali se aebam em grande número. Os Súcorros do Papa são em proveito de súditos de tôdas as nações, dispensando atenções especiais aos internados cuja sorte está mais incerta, como a de 8.000 poloneses num campo perto de Munique.

DAS NOSSAS CONGREGAÇÕES C. セQN@ X. Su. da Glória: No dia

15 de agôsto p. p. receberam a fita azul os srs. Américo João Rabello. Ayres Cesário Pereira , Ayrton João de Souza, Carlos Hugo de Souza, Eliseu Tridapal!i, F1orduar­do Sena, Getú lio Barreto da Silva, Gll Ivo Losso, Paulo Oliveira de Abreu, Ulysses José rッ、イ セャA ゥ N@

Parabens.

C. M. ' _ Sra. do R osário, セ N@

do mセョッイ ャャXZ@ Aos 29 de agOsto n­zeram sua consagração a Maria San tiss!ma os neo-congregados: Ademi Pereira de Abreu, AntOnio Botelho de Abreu Irmão, Ernei to Francisco Damerau, José Bragno­li, José Dobes Filho, Luiz carlos F . Negrão, Rodi H ickel e Sldney Damiani. - FrederIco Manoel da Silva Neto, confinado à casa por doença em dia t ão faustoso. r ece­beu o almejado distintivo de con­gregadO mariano no dia 7 de se­tQIllbro.

Acervo: Biblioteca Pública de Santa Catarina

o MARIANO (6)

Um documento I Oração da manhã da criança desconhecido I o paI , que arlora meu pai 1 (Jmitaçiio de IAm.rtlno)

Cantinho Litúrgico LituJ'gia é o pú'blico e oficial p 10

I qua I a Igrcja venera a d・オセN@ RI\<)

(' cbamada a maneira pela qual e

exprime exteriormente o cult" I'·ar.em parte da liturgia a Sta. iゥセ@

sa t' as Hora< Canôntcas, como p (''C. Matlnas, Vésperas, o servl"o rias TrcvaH na Semana Santa

Para \I\tIlto< congregarlos as Re Tu, a quem mio se ora sinão ajoelhado 1

ァイ。セ@ das Congregações m。イャ。セBャs@ I Tu, (ujo nome i セ ュゥカ」ャ@ e encantado Soa0 u m documento desconhecIdo F'I:17. CUr\ ar a rron lC' dp m l llha m ãe ! E ,te fato c tanto mals lamcn-t vel , conslderando-'!' a Importftn- セ@cia 、」Nャセ@ RC'g- rac; Ela" sao ;) エ|ャュセャ@

ela C, M, I \ errlade cada ano elas de"em

セ・イ@ lidas nas reunioes; elas devem 11

ser ・クーャゥ」。、。セ@ aos candirlatOil, 11

acham-se impressas no "Manual das Congregações Marianas". Ma., quanto, há que ;;e dao o trabalho de abri r o Manual? quan tos se lembram das explicações dada. du­rante a candidatura ? quantOll aproveitam a leltura anual, feita às pressas? O desconhecimento das Regras causa a formação de cong egados de meia tigela, para­l1za a viria das congregações. O conhecimento das Regras estimula e gUIa o congregado na luta pela realtzação do ideal mariano e fe­cunda os empreendimentos da Con­gregação.

Para reme I I tão grande mal, ahnmo; em "O Mariano" uma L[セᆳtão que reproduzi rá a< Regms da. cッョァイ・セ。LL\@ ,Iariana" acre"ren· latias cte hgell ns comcnt1nos.

As :-.lo,'. Regras Comuns, que, m rigor , só nbngam as Congre­

gações eretas na, igreja. e casas da Companhia de Jesús, dividem­se em elez títulos, tratando respec-tivamente (10 fim e natureza das Congregações MarIanas, dos seus exercíCIos comuf'S, das secções e

acaderruas, do govêrno das Congre­gações Marianas , da admiósão e exclusão dos congregado , do, de­veres comun. a todos os congrega­dos, dos oficiais maiores. dos ofi­ciais menores, da múlua comunica­ção entre 85 Congregaçõe,; :'[aria­nas e das Regras locaL-o

Estes dez tltU1 M con!'Uturm a pr imeira pAr te das Regras e foram aprovadas e promulgadas pelo Revmo. Padre Francisco Xavier Wernz, Superior Geral da Compa­nhia de J esús

O Novo Manual traz na segun,!a parte as Regras que se referem Am particular ao, oficiai, maiore, e menores

Para banir de uma C :11 a e,­tagnação e o tédio, não há meio mais eficaz do que o conbecimento das Regras e sua aplicarão à vida cotidiana .

セ]セ]]Mセ]]]Nセ M

Outubro Mês do Rosário

f/Desejamo!; mui ent(l.l ・」■、。ᄋエャャセョ@ .. te, |G ・ョ・イ£カ・ ゥセ@ Irmào;, que o ssn­to Rosário . eja rezado de maneira セ@ pecia! durante o mês de outubro c com devoção reduphcada nas igrejas e nos lares"_ Palavras de Pio Xl E o Santo Padrp dssegura­no.' "Entrl' as vária.- 'uplica{'ííes 'om que apelamos eficientemente li Virgem e Mãe de Deus, o Rosá­rio, sem dúvida, ocupa um lugar !'speelai e elistlnto".

F'óra de dúvida também esti o falo que nó precisamos do aUllf.

Dizem quP r, Tu que ヲ。コ・ セ@ ョ。 セ cャGイ@

Nos campo" os passarinhos E dás aOij inocentes garotinho,; l 'ma alma, para também Te conhece,'.

Dizem que é de Ti originado O jardim que com flores se embelE!f!a E que, sem TI. por avareza O pomar não seria frutificado.

Meu Deus, dá a onda às fontes, Dá as penas aos passarinhos, Dá a lã aos cordeirinhos E a sombra e orva lho às campinaS!.

Dá ao doente a saúde, Ao menrl igo o pão deplorado , _ o órfão um" morada , '.0 prisioneiro a liberdade.

lIá na Igreja católica vários ri· tos O maLs usado é o rito roma· no . Estamos acostumados a ver rezada a Sta Missa segundo o rito romano Na arquidiocese de Milão observa-se o rilo ambrosiano, e na Espanha há ainda catedrais em que vigora o rito mozarábico. Todos estes ritos da Igreja Ocidental lêm em comum a língua latína.

Na Igreja Oriental, L é, naque· las partes da cristandade Que têm a mesma fé e os mesmos sacra­mentos que a Igreja Ocidental e

reconhecem o Papa como chefe universal, há cínco ritos prind· pais. Quase em todos os ritOl orientais usa-se na Sta. Missa pão levedado e a Sta. Comunhão é rI!­cebido sob as duas espécies.

Mete na mi nha alma a justiça , Nos meus lábios a verdade, Para que com rp,pelto e docilldude Tua pala, ra em meu peito amadureça.

Rolo. Se\Hnldl, 4° Gin. B,

=

A divisão da Igreja católica em , duas partes, Igreja Ocidental e

Oriental, é o resultado de aciden· tes ーッhエゥ」ッセN@ A Igreja Oriental não forma um s6 corpo como a Ü<'i· dentaL O que une a tôdas são fé , sacramentos e o chefe supremo, o Papa.

A \Q・ウ」ッ「セiGエ。@ tIo OUI'O, por Gusta­vo Corção; 2. edição, Livraria Agir Editôra, Rio de Janeiro, 1945 :-.Ião haverá em língua ーッイエオァオ・セ。@ou tro livro que 'e possa comparar com esta obra, cuja primeIra edi­ção se esgotou em menos de cinco semana' E i,to não por causa do enréclo, que é a história da con­, ersão do autor, mas por causa do moclo de dizer as cousa'. Cor,ão f ala num estílo novo, claro incisivo. Sua linguagem tem a fô rça dos me­lhor0- ・セイイゥエッイ ・ ウN@ Ent retanto, o que vale mais é o que êle tem que cti­_pr O livro é a filosofia cristã , anlicada a nossos tempos e a no.­so ambiente. Os primeiros capítu­lo" parecem ser ensáios sem nexo pntre si Mas, com um puxão enér­gico, fecha de repente o n6, e, com uma lógica à qual náo se pode con-

lio de Nossa Senhora Por isto, or­ganizamos a "Campanha do ROM­no". Em cada uma de nossas CC • L i. serão e. calados voiuntários que ofereçam cada dia um têrço do rッセ£イゥッ@ paiM qeguintes inten­'ôeH: L - 7 de outubro Hヲ・セエ。@ do Rosáno) : para que a Rainha do Ros6rio defenda o Brasil セッョエイ。@ O peflgO do comunismo;

8 - 14 de outubro: para Que Ma­ria, a Séde da Sabedoria, abençoe O' nossos estudos;

15 - 21 de outubro: afim de que a Mãe d" Jesús proteja as nOS!lll9 fam1l1as;

22 - 28 de outubro: para que Cristo-Rei reine cievéras no Brasl\;

29 - 31 de outubro: por todos 09

católicos. O Rosário é uma arma poderosa.

\'enceu em mU combates encarni­çados os Inimigos de Cristo e de seus titia. 21e v_ri .mda hoje.

() J

! tradizer, põe-noG em face de Deus. Dai em diante acompanhamos o cristáo enfrentando os problemas tanto sublimes como banais da vida cotidiana. Com a unção que lhe empresta a familiaridade com as Sagradas Escrituras, aponta

I Gustavo Corção o caminho que nos I leva do labirinto das opiniões in- I

I 」ャ・」ゥウ。セ@ para o OUTRO, L é, Deus. A fina ironia e o são humor com que fala da aberrações de nossa

I1 hipercultura moderna imprimem I ao livro um cunho todo ・ウーセ」■。l@

Sirva esta obra a muitos na busca do OUTRO ! - Secção C.

.\ fôrça do coração, por Eric Knight; Editôra Universitária, São Paulo, s. a. - É moda, hoje, es­crever livros sôbre os bichos, prin­cipalmente para a assim chamada literatura ih fantil Lendo tais pro­dutos livrarescos, tem-se a impres, são que seus confeccionadores pro­curam uma compensação na inte­ャゥァセョ」ゥ。@ suposta dos seus animais falantes e pensantes. Há, porém, outros livros que falam de anl, ュ。ゥセ L@ como p. ex. "Caninos Bran­COs" de Jack London e "Nõmades cio Norte" de j。ュ・セ@ Oliver Cur, wood, que, embora girem ao redor de animais, deixam ao homem a supremacia natural. Isto faz tam, bém Erlc Knight no seu belo liVTO .. A Fõrça do Coração"_ Lassie, aquele cão de raça, não é tudo, nem é o principal. O principal são 08 homens que entram em conta­to com êle. São as qualidades dos 」ッイ。・セ@ humanos, interessadot na posse do precioso animal, é o am­biente social, é a bondade em con. fIlto com o egolsmo e com a mal­dade, "A Fôrça do Coração" 8fri lido com proveito por pequenOl e tmldII. - StcoIo Ao

Herois Brnstlelros, 1. Série, por De Paranhos Antunes e ッオエイセZ@

Edições "A Nação", POrto Alegre; 1941. - O estudo da história pé­tria por melo de compêndios fica forçosamente íncompleto e impes­soaL Reclama porisso leituras que animem a monótona enumeraçio de datas e fatos, deem relêvo aos ditos e feitos , retratem os que com suas ações e pensam@!!­tos influiram sôbre o desenvolvi­mento do BrasiL As Edições "A Nação", de Põrto Alegre, põem l disposição dos ゥョエ・イ・ウウ。、ッセ@ uma coleção de breves biografias df' brasileiros distintos. Um aluno If' ralmente não terá nem o lazer nem a paciência de ,ler obras vo­lumosas. Mas estas dez biogratIaB formando a primeira série e reu· nida· num elegante tomo, aprt­sentam, em cêrca de 30 pqiIIII. retratos vivos e originais, o c:GIII­plemento tão de ejado de notlGl compêndios de História do BnIIIL A leitura dêste livro desperta o terê-se e promove a mmr,rêlN" do pa'lSado_ Venham outras como a primeira. - Sec. C. t08 do Tio Quinca, 10

e、ゥセ ウ@ "A Nação", Pôrto i. a. - Foi uma lembrança de reunir em forma de livro COntos que o inesqueeivel Qulncas, há ano" publica em rt:co" de POrto Alegre. Que conto. ainda despertarll o se da gurizada mostra-o o em que se acham ッセ@ volumes t Igos dn mencionada revista mana após semana, saem \'olumes de nossa biblioteca, alegra os corações de noea zada. Esperamos que o 'no c&s aumente o n'Úmero de amlJulnhoa e lhes fale ao por multo tempo atada.

1 tanto aJJ\8va a mocidade ra. Parabens l GcセXセ@ .. ZZNHZエZセ@soube dar um e: trios "Con\08 do TIo QalIllaIlJj s.e. Ao

Acervo: Biblioteca Pública de Santa Catarina