" Prounistas " da Psicologia

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"Prounistas" da Psicologia Pessoal, eu sou o José Fernando, do sétimo semestre noturno, e sou aluno bolsista do ProUni. Não sei se vcs sabem, mas na PUC-SP há um grupo de bolsistas do ProUni chamado "PROUNI-SE" que se reúne e discute os problemas enfrentados cotidianamente pelos bolsistas. Segue abaixo um texto escrito pelo grupo, que trata da transferência de turno que costuma ser negado pela instituição e acaba prejudicando vários bolsistas. Claro que a realidade da PUC é diferente da São Camilo (até agora não ouvi falar de nenhum caso de indeferimento em pedidos de transf de turno para alunos ProUni, por exemplo), porém o importante é ter conhecimento de que há muita coisa por trás das "bolsas" do ProUni e, principalmente, de que podemos nos unir para lutarmos por nossos direitos. Acho que deveríamos começar a pensar sobre isso... Sobre a possibilidade de nos organizarmos para entendermos o que de fato significa o Programa Universidade para Todos e sobre como podemos enfrentar as dificuldades que surgem no dia-a-dia. Por isso, proponho que façamos um grupo do Prouni-se na São Camilo! Mas, para isso é necessário que haja participação da maioria dos(as) alunos(as) bolsistas do ProUni. Meu e-mail é [email protected] e o facebook é https://www.facebook.com/profile.php?id=100002348204695. Se quiserem, mande uma mensagem que começo a organizar o grupo e a primeira reunião. Abraço, JF TRANSFERENCIA DE TURNO A antiga questão do indeferimento de transferência de turno dos bolsistas do ProUni persiste até hoje. Os estudantes da PUC já

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"Prounistas" daPsicologia

Pessoal, eu sou o José Fernando, do sétimo semestre noturno, e sou aluno bolsista do ProUni. Não sei se vcs sabem, mas na PUC-SP há um grupo de bolsistas do ProUni chamado "PROUNI-SE" que se reúne e discute os problemas enfrentados cotidianamente pelos bolsistas. Segue abaixo um texto escrito pelo grupo, que trata da transferência de turno que costuma ser negado pela instituição e acaba prejudicando vários bolsistas. Claro que a realidade da PUC é diferente da São Camilo (até agora não ouvi falar de nenhum caso de indeferimento em pedidos de transf de turno para alunos ProUni, por exemplo), porém o importante é ter conhecimento de que há muita coisa por trás das "bolsas" do ProUni e, principalmente, de que podemos nos unir para lutarmos por nossos direitos. Acho que deveríamos começar a pensar sobre isso... Sobre a possibilidade de nos organizarmos para entendermos o que de fato significa o Programa Universidade para Todos e sobre como podemos enfrentar as dificuldades quesurgem no dia-a-dia.Por isso, proponho que façamos um grupo do Prouni-se na São Camilo! Mas, para isso é necessário que haja participação da maioria dos(as) alunos(as) bolsistas do ProUni. Meu e-mail é [email protected] e o facebook éhttps://www.facebook.com/profile.php?id=100002348204695. Se quiserem, mande uma mensagem que começo a organizar o grupo e a primeira reunião.

Abraço,JF

TRANSFERENCIA DE TURNO

A antiga questão do indeferimento de transferência de turno dos bolsistas do ProUni persiste até hoje. Os estudantes da PUC já questionaram anteriormente a impossibilidade dos bolsistas do programa ProUni pedirem transferência de turno assim como qualquer estudante pagante pode ter, mas esse pedido muitas vezes continua sendo negado de maneira irregular.

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Pelo que muitos estudantes sentem, o critério de escolha de quem pode ou não pode fazer a transferência é arbitrário, variando entre dois tipos de situação pessoal do aluno bolsista. Se o estudante conhece seu direito e junto do pedido faz menção ao direito de igualdade garantido na lei do programa federal, seu pedido é deferido; se desconhece seus direitos, seu pedido é indeferido. Os alunos bolsistas da PUC já alertaram anteriormente a Universidade sobre a questão da transferência de turno, não foram escutados e só conseguiram solução junto ao MEC. Hoje, até onde temos conhecimento, pedidos para cursar disciplinas em turno diferente da matrícula é aceito em casos de monitoria ou dependência, mas outros tipos de transferência são negados.Casos trazidos até este grupo de bolsistas mostram o problema que diversos lares sofreram em razão destes indeferimentos. O aluno ao se matricular, como qualquer pessoa, não sabe ao certo o que sua carreira profissional reserva para si, muito menos imagina quais áreas irá atuar nem mesmo os horários. Tendo em vista que o aluno bolsista tem situação financeira diferenciada da média dos alunos da PUC, na grande maioria das vezes o aluno contemplado com esse tipo de bolsa precisa manter uma rotina muito corrida entre estudos e trabalho para sustentar a casa. Considerando esse quadro abstrato da vida dos bolsistas desta universidade, o trabalho se mostra tão necessário quanto o estudo. Os pedidos de mudança de turno são, na grande maioria das vezes, em razão de oportunidades de estágio/emprego que os alunos possuem. Não é aceitável o aluno perder oportunidade de melhorar sua condição pessoal em detrimento de um indeferimento de transferência de turno. Afinal, estamos na Universidade para melhorar nossa condição pessoal, é de se espantar que essa mesma Universidade nos impossibilite de conseguir emprego em razão do turno escolhido no momento da matrícula. Mais que isso, o direito a igualdade garantido na lei do ProUni está sendo desrespeitado. Enquanto alunos pagantes fazem suas transferências de turno e curso da maneira que lhes aprouver, nós ficamos restritos aos casos de DP e monitoria. A proporção de bolsistas por “campus, curso e turno” não pode atropelar a garantia de igualdade de trato para ambos. Além disso, a proporção deve ser observada no momento de ingresso dos alunos e não no durante o percorrer do curso. Entendemos que inicialmente fica à critério da universidade conceder ou não essa transferência, sendo possível por vias judiciais ou através do MEC a transferência. Com isso, se a interpretação da lei do ProUni é feita de maneira prejudicial ao aluno pela Universidade, requeremos que essa leitura seja modificada e os critérios escolhidos pela Universidade atendam à realidade do aluno bolsista, sem esquecer da igualdade garantida em lei. Tendo esses fatos em vista, nós bolsistas requeremos à reitoria da Universidade igualdade no tratamento entre alunos bolsistas e pagantes. Não é mais aceitável que bolsistas continuem perdendo oportunidades de trabalho e estágio, tão importantes para seu sustento, em razão de indeferimento de pedido de transferência de turno desta Universidade.