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____________________________________________ Relatório de Atividades 2014/2015 O Decreto -Lei n.º 75/2008, de 22 de abril, republicado no dia 2 de julho de 2012, define o projeto educativo, o regulamento interno, os planos de atividades e o orçamento como instrumentos principais do exercício da autonomia das escolas. E no mesmo contexto amplo define também como instrumentos de autonomia das escolas, para efeitos da respetiva prestação de contas, o relatório anual de atividades e o relatório de autoavaliação. A escola tem optado por juntar os relatórios de execução do plano anual de atividades e de autoavaliação para descrever, com alguma exigência, principalmente ao conselho geral, a vida escolar no ano letivo anterior e assim proceder à identificação do grau de concretização dos objetivos fixados no projeto educativo, bem como à avaliação das atividades realizadas pela escola e da sua organização e gestão, designadamente no que diz respeito aos resultados escolares e à prestação do serviço educativo. É nosso entendimento que este esforço anual de análise exaustiva pode não fazer sentido com intensidade unimodal porque as alterações na vida escolar são, por natureza, de frequência baixa. Optou-se, assim, pela experiência de um modelo de relatório mais panorâmico, a intercalar, em períodos de duração bienal, com o relatório tradicional. É nestas condições que está organizado o presente documento, dividido em 8 partes: na primeira, trata-se dos recursos humanos e financeiros; a segunda parte, a mais completa do relatório, trata das atividades letivas, isto é, do centro das atividades escolares; depois são apresentados sumários das atividades desenvolvidas pelas principais estruturas da escola; segue-se um capítulo dedicado ao acompanhamento feito pelos encarregados de educação, medido por taxas de presença na escola; a quinta parte é dedicada às questões da segurança; segue-se um balanço das medidas sancionatórias aplicadas e dos dados relativos à ação social escolar; e, finalmente, o relatório fecha com um capítulo sobre os resultados das candidaturas ao ensino superior. 1. Recursos 1.1. Professores e pessoal não docente Pessoal docente dos quadros do Ministério da Educação em exercício de funções da escola GR 290 300 330 350 400 410 420 430 500 510 520 530 550 600 620 QE 402424 1 17 9 1 7 5 4 7 12 7 13 5 4 5 9 QZP 3 1 1 3 2 2 1 2 QE outros 3 1 1 3 2 1

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Relatório de Atividades

2014/2015

O Decreto -Lei n.º 75/2008, de 22 de abril, republicado no dia 2 de julho de 2012, define o projeto educativo,

o regulamento interno, os planos de atividades e o orçamento como instrumentos principais do exercício da

autonomia das escolas. E no mesmo contexto amplo define também como instrumentos de autonomia das

escolas, para efeitos da respetiva prestação de contas, o relatório anual de atividades e o relatório de

autoavaliação.

A escola tem optado por juntar os relatórios de execução do plano anual de atividades e de autoavaliação

para descrever, com alguma exigência, principalmente ao conselho geral, a vida escolar no ano letivo anterior e

assim proceder à identificação do grau de concretização dos objetivos fixados no projeto educativo, bem como à

avaliação das atividades realizadas pela escola e da sua organização e gestão, designadamente no que diz

respeito aos resultados escolares e à prestação do serviço educativo.

É nosso entendimento que este esforço anual de análise exaustiva pode não fazer sentido com intensidade

unimodal porque as alterações na vida escolar são, por natureza, de frequência baixa. Optou-se, assim, pela

experiência de um modelo de relatório mais panorâmico, a intercalar, em períodos de duração bienal, com o

relatório tradicional.

É nestas condições que está organizado o presente documento, dividido em 8 partes: na primeira, trata-se dos

recursos humanos e financeiros; a segunda parte, a mais completa do relatório, trata das atividades letivas, isto é,

do centro das atividades escolares; depois são apresentados sumários das atividades desenvolvidas pelas

principais estruturas da escola; segue-se um capítulo dedicado ao acompanhamento feito pelos encarregados de

educação, medido por taxas de presença na escola; a quinta parte é dedicada às questões da segurança; segue-se

um balanço das medidas sancionatórias aplicadas e dos dados relativos à ação social escolar; e, finalmente, o

relatório fecha com um capítulo sobre os resultados das candidaturas ao ensino superior.

1. Recursos

1.1. Professores e pessoal não docente

Pessoal docente dos quadros do Ministério da Educação em exercício de funções da escola

GR 290 300 330 350 400 410 420 430 500 510 520 530 550 600 620

QE 402424 1 17 9 1 7 5 4 7 12 7 13 5 4 5 9

QZP 3 1 1 3 2 2 1 2

QE outros 3 1 1 3 2 1

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No quadro do pessoal não docente, o número de assistentes operacionais continua a diminuir, estando agora

ao serviço 25 funcionários, conjunto que inclui algumas baixas médicas prolongadas. Há ainda a considerar 10

assistentes técnicos, o chefe dos SAE e o psicólogo escolar.

1.2. Alunos

População dos alunos dividida em anos de escolaridade e turmas

7.º Ano 8.º Ano 9.º Ano 10.º Ano 11.º Ano 12.º Ano C. P.

N.º de Alunos 291 269 276 311 280 218 140

N.º de Turmas 10 10 11 12 11 8 6

Rácio A/T 29,1 26,9 25,1 25,9 25,5 27,3 23,3

1.3. Recursos financeiros

Balancete dos movimentos do ano de 2015 (extrato)

Rubrica orçamental Despesa Observações

Dotação OE FF 111: Despesas de Pessoal 5 324 357,24 € Inclui vencimentos e descontos

Dotação OE FF 111: Despesas Correntes e de Capital 839 575,22 € Inclui os pagamentos das rendas e da manutenção à Parque Escolar

Dotação OCDR FF 123: Despesas Correntes e de Capital 21 762,56 € Orçamento das receitas próprias

Dotação OCDR FF 242: Despesas de Pessoal e Correntes 284 330, 36 € Sobretudo despesas de pessoal

2. Atividades Letivas

2.1. Introdução

No ano transato, o relatório conjunto de execução das atividades e de autoavaliação da escola integrou uma

secção nova de leitura, análise e reflexão dos dados da avaliação dos alunos que se veio juntar, trazendo uma

perspetiva crítica, ao conjunto dos quadros e das tabelas tradicionalmente disponibilizados no capítulo da

avaliação dos relatórios de atividades da escola.

As reações positivas dos órgãos de administração e gestão da escola a esta opção, principalmente dos que

assumem por competências próprias uma ação coordenadora, justificam que se insista neste esforço de

interpretação dos resultados escolares, sendo certo que são as estruturas de articulação e coordenação

pedagógica da escola as mais aptas para proceder à reflexão local e disciplinar dos resultados dos alunos.

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Ensino Básico

Em coerência com a opção já explicada de apresentação deste relatório, e sem prejuízo considerável nos

estudos e conclusões com base em homologias, reduzimos a duração da série cronológica para 5 anos. A série, no

ensino básico, inicia-se agora com os resultados do ano letivo de 2010/2011 e termina com os últimos resultados

disponíveis: os do ano de 2014/2015, ou seja, aqueles que constituem o foco desta análise.

A primeira impressão, traduzida pela leitura dos indicadores de eficácia e de eficiência, é a de que, no plano da

avaliação interna, abrandaram os sinais positivos que vinham a ser assinalados nos últimos anos, com a exceção

do abandono escolar que parece ter desaparecido neste ciclo de estudos. A taxa esperada de conclusão do ensino

básico diminuiu ligeiramente, quebrando, de qualquer modo, uma linha crescente que já vinha de 2011/2012: é

agora de 96%, considerando na conclusão do terceiro ciclo os alunos sem retenções, com uma retenção e com

duas retenções.

Os dados mais recentes de que dispomos para confrontar com os resultados da escola são do relatório

“Estado da Educação em 2013”, do Conselho Nacional de Educação, e apontam a taxa de 82% para a conclusão

do ensino básico, percentagem calculada sobre os alunos matriculados no 9.º ano em 2012/2013. Esta taxa

compara bem com a taxa homóloga da escola em 2014/2015, que superou ligeiramente 81%.

As três taxas de transição correspondentes aos 7.º, 8.º e 9.ºs anos de escolaridade baixaram em 2014/2015. O

8.º ano confirma-se como o ano modal em relação à taxa mais elevada, depois do ano transato atípico em que se

registou a taxa mais alta de transição no 7.º ano. Em 2014/1015, o 7.º ano foi, de resto, aquele em que a quebra

dos resultados foi mais acentuada, tendo transitado apenas 84 alunos em cada 100.

Com os dados disponíveis, limitados à organização da população dos alunos apenas em dois estratos, os que

transitaram e os que não transitaram, é possível afirmar que o ano de 2014/2015 esteve ao nível dos anos

escolares de 2009/2010 e 2012/2013: anos muito bons, apenas ultrapassados pelo ano excelente de 2013/2014, o

melhor da última década. A taxa de eficácia interna foi de 82%, a taxa de conclusão sem retenções foi igual a 59%

e a previsão da duração média dos 7.º, 8.º e 9.ºs anos é agora de 1,18 anos, 1,15 anos e 1,20 anos,

respetivamente.

Relativamente à avaliação externa, seguindo orientações assinaladas pelo conselho pedagógico, explorou-se o

sentido da tendência aberta pelas expectativas criadas com os resultados obtidos nos 7.º e 8.ºs anos de

escolaridade dos alunos que se apresentam a exame no 9.º ano. Este estudo, iniciado o ano passado, parece

mostrar que boas gerações nos dois primeiros anos do terceiro ciclo não significam bons resultados nos exames

do 9.º ano e que gerações apenas razoáveis nos 7.º e 8.ºs anos de escolaridade podem obter bons resultados nas

provas nacionais do 9.º ano. Que explicações podem ser encontradas para esta conclusão aparentemente

desconcertante? Será que o aumento das taxas de retenção nos primeiros anos do ensino básico garante alguma

aferição entre a preparação da população dos alunos candidatos a exame e o nível de exigência da prova?

Objetivamente, após duas gerações consecutivas apenas razoáveis de alunos do 7.º ano e do 8.º ano, os

resultados da avaliação externa do 9.º ano foram muito bons, salvaguardando, neste juízo, o contexto da escola.

Após dois anos pouco satisfatórios, a média de todos os exames realizados nas disciplinas de Português e de

Matemática voltou a ser positiva: 3,05. Com mais significado, no campo neutro da análise de comparação dos

resultados da escola com os resultados dos outros estabelecimentos de ensino, a média dos alunos da escola foi

largamente superior à média do país: 3,05 contra 2,90, “apagando” a má imagem do primeiro valor negativo na

barra de registo dos diferenciais entre os resultados da escola e os resultados nacionais, fixada no ano passado:

0,04 | 0,14 | 0,06 | (- 0,02) | 0,15 — valores associados, por ordem, aos anos de 2011 a 2015.

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De acordo com o ranking do jornal PÚBLICO – ordenamento utilizado nos relatórios dos últimos anos –,

verifica-se que a escola se fixou no lugar 252.º, o melhor do quinquénio, num universo de 1225 escolas públicas e

privadas, isto é, a escola fecha, aproximadamente, o segmento que integra o primeiro quinto das escolas do país.

Restringindo o universo ao conjunto das escolas do Sousa e Baixo Tâmega, a Escola Secundária de Paredes

regressou, dois anos depois, ao 1.º lugar regional, que já ocupou por diversas vezes. Nesta unidade territorial,

apenas 3 escolas obtiveram média positiva (as ES de Paredes e de Paços de Ferreira e o AE de Lousada) e, além

destas, apenas os AE Amadeu Souza-Cardoso e Joaquim de Araújo conseguiram resultados acima da média

nacional.

Como no ano anterior, a média obtida pelos alunos da escola em Português superou a média em Matemática:

3,30 contra 2,90. Comparando com os resultados nacionais — 3,07 a Língua Portuguesa e 2,72 a Matemática —, é

possível concluir que os resultados a Português foram ligeiramente melhores do que os resultados a Matemática:

o suficiente, pelo menos, para naquela disciplina a média ser positiva e nesta a escola falhar a positiva por uma

décima de ponto.

Resultados no 9.º ano, por disciplinas e por turmas (1): CIF | CE

9.º Ano País Escola A B C D E

PORT 3,07 3,30 3,4|3,4 2,9|3,2 3,8|3,8 3,5|3,4 3,5|3,4

MAT 2,72 2,90 3,0|3,1 2,7|2,6 3,7|4,2 3,3|3,6 3,3|3,6

Resultados no 9.º ano, por disciplinas e por turmas (2): CIF | CE

9.º Ano País Escola F G H I J K

PORT 3,07 3,30 3,2|3,4 3,2|3,2 3,1|3,0 3,3|3,4 2,8|2,8 2,9|2,6

MAT 2,72 2,90 2,8|2,9 3,2|3,1 3,0|2,3 2,6|3,0 2,8|2,3 2,1|1,5

Ainda na análise dos contextos de realização dos exames, este ano, novamente, os desempenhos das escolas

foram medidos em função de variáveis socioeconómicas, tendo o jornal PÚBLICO identificado as escolas que

obtiveram resultados acima do “valor esperado” (número que resulta de análises técnicas conduzidas pela

Universidade Católica: UC). Das escolas do concelho de Paredes, que o jornal recenseia para este fim como sendo

8, porque separa Vilela e Rebordosa, apenas 3 não ultrapassaram o valor esperado: os AE de Baltar, de Lordelo e

de Paredes. O valor esperado pela UC para a escola era de 2,68, que compara com a média efetiva de 3,05 (plus

de 13,8%).

Ensino Secundário

Em relação ao ensino secundário, e aos resultados internos, os cenários otimistas desenhados nos dois últimos

relatórios consolidaram-se com os resultados deste ano: a taxa de eficácia interna estabilizou em 74%, a taxa de

conclusão sem retenções subiu para 52% e a duração média previsível do 10.º ano desceu de 1,16 anos para 1,10

anos, mantendo-se inalterada nos anos de escolaridade seguintes.

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Organizando a informação por anos, no 10.º ano de escolaridade, a taxa de transição voltou a subir 5 pontos

percentuais, como no ano anterior, e está agora fixada em 90,4%. A taxa de transição do 11.º ano continua

estável, num patamar próximo de 90% (90, 89, 86 e 89, nos últimos 4 anos letivos, e agora 91).

No relatório do ano passado, assinalou-se sobre o 12.º ano: “apesar de os valores serem mais baixos, a escola

suportou a forte travagem da tendência de descida imprimida pelos resultados de 2012/2013: recorde-se que

essa tendência de descida vinha de 2009/2010 (67%, 58% e 53%, nos 3 anos letivos contados a partir daquele), e

que em 2012/2013 recuperaram-se 11 pontos percentuais, atingindo-se a taxa de transição de 64%.

Aparentemente, a recuperação é sustentável porque no ano letivo passado a taxa de transição rondou 65%”. Com

os dados deste ano – taxa de transição de 63% – a conjetura reforça-se: parece ter sido encontrado um novo

patamar de estabilidade no intervalo [63,65] que, do ponto de vista qualitativo, compara bem com a taxa nacional

de 64,4% (dados oficiais relativos a 2013, do relatório do CNE).

Considerando apenas os cursos de Ciências e Tecnologias (CT) e Línguas e Humanidades (LH), os dois mais

concorridos, observa-se que a única disciplina com taxas de transição inferiores a 70% é Matemática, no 10.º ano

(66% contra 69% no ano anterior). Refira-se que em 2013/2014 houve 7 registos de disciplinas com taxas de

transição inferiores a 70%: Matemática e Inglês (LH) do 10.º ano, Física e Química A, MACS e Literatura, do 11.º

ano, e Português (LH) e História do 12,º ano.

Como acontece no ensino básico, não há praticamente sinais de abandono escolar no ensino secundário.

Subsiste uma bolsa não residual no 12.º ano, tendo abandonado a escola 9 alunos em 218.

Globalmente, os resultados dos alunos nos exames estão muito próximos dos resultados obtidos no ano letivo

anterior. A escola perdeu 7 lugares em relação a 2013/2014, ficando colocada no 245.º lugar do ranking nacional

elaborado pelo PÚBLICO. Podemos dizer, com algum rigor, consultando a base de dados existente, que a escola,

ao longo dos últimos anos, tem fechado, sem grandes oscilações, o primeiro terço da ordenação nacional das

escolas. Este desempenho, apenas razoável, passa a sofrível se for estendido ao ranking das escolas do Sousa e do

Baixo Tâmega: num conjunto de 23 estabelecimentos públicos, a escola alcançou o 8.º lugar, o que é insatisfatório

se atendermos a que tem ficado regularmente nos 3 primeiros lugares deste ranking regional e que por 5 vezes

liderou mesmo o ordenamento.

A introdução do contexto socioeconómico na chave de leitura dos resultados suaviza o desempenho pouco

satisfatório da escola. Com efeito, o valor esperado foi largamente superado pelo valor real. De acordo com os

critérios da U. Católica, esperava-se que a média das 618 provas realizadas fosse 10,16 e o valor atingido foi 10,72,

um plus de 5,5% que compara com o plus de 5,9% do ano anterior. Para uma análise dos resultados na região,

são interessantes as conclusões da U. Católica relativas às condições de aprendizagem determinadas pelo

contexto.

Escola Contexto Média esperada Média real Plus

Secundária de Paredes 1 10,16 10,72 5,5%

Secundária do Marco 1 10,16 9,89 negativo

Secundária de Paços de Ferreira 1 10,25 10,83 5,7%

Secundária de Amarante 1 10,32 9,92 negativo

Secundária de Penafiel 1 10,33 10,94 5,9%

Secundária de Baião 1 10,40 10,12 negativo

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Secundária de Lousada 1 10,42 10,39 negativo

Secundária de Felgueiras 1 10,47 10,01 negativo

Selecionadas as escolas das sedes dos concelhos e dispostas por ordem crescente do valor esperado para a

média das classificações dos exames, notamos, em primeiro lugar, que todas as escolas situadas nas sedes dos

concelhos de Amarante, Baião, Felgueiras, Lousada, Marco, Paços de Ferreira, Paredes e Penafiel, integram o

contexto 1, isto é, pertencem à fatia das 154 escolas públicas mais desfavorecidas do conjunto dos 460

estabelecimentos de ensino públicos que integram o estudo. Depois, notamos que nenhuma escola tem um valor

esperado inferior ao da Escola Secundária de Paredes: quer dizer, esta escola caracteriza-se pelo contexto

socioeconómico menos favorável às aprendizagens em todas as sedes de concelho da região. Finalmente,

notamos que há um conjunto muito reduzido de escolas, apenas 3, Penafiel, Paços de Ferreira e Paredes, que

conseguem superar-se, e com um valor acrescentado muito próximo entre si.

Por disciplinas, sublinham-se os resultados muito bons dos alunos em MACS, com 17 décimas de ponto acima

da média nacional e o 70.º lugar no ranking nacional da disciplina. Também foram obtidos resultados positivos

em Matemática, Português, Física e Química A, Geografia e Economia, com cinco a duas décimas de ponto acima

da média nacional. Em História o desempenho dos alunos da escola foi igual ao desempenho médio do país. As

contribuições negativas deveram-se a Biologia e Geologia, com duas décimas abaixo da média nacional, e a

Literatura, que ficou 5 décimas aquém da média. Os resultados negativos deveram-se, sobretudo, a Desenho A,

disciplina trienal, que ficou a 18 décimas da média nacional, e a Filosofia, que registou uma diferença de 27

décimas em relação à média do país.

11.º Ano CT País: CIF|CE Escola A B C D E F

BG 13,9 | 8,9 14,6 | 8,7 15,4|10,4 15,7|10,3 15,3|9,5 13,9|8,3 13,9|8,2 13,1|6,9

FQ A 13,7|9,9 13,9|10,2 13,9|12.7 15,6|10,7 14,5|10,6 14,0|10,1 13,1|8,1 12,0|7,9

11.º Ano LH, CSE

País: CIF|CE Escola G H I J K

MACS 13,4|12,3 13,2|14,0 --- 13,2|14,2 13,5|14,3 12,9|13,4 ---

GEOG 13,2|11,2 12,8|11,5 12,4|11,8 12,4|11,9 12,3|11,4 12,5|9,9 15,0|12,6

EC A 14,2|11,5 14,1|11,7 14,1|11,7

LIT P 13,2|10,5 13,4|10,0 13,4|10,0

FIL 13,8|10,8 13,7|8,1

12.º Ano CT e CSE

País: CIF|CE Escola A B C D H

PORT 13,4|11,0 13,2|11,4 13,9|12,4 13,4|12,6 14,4|11,7 12,9|11,5 14,0|12,3

MAT 13,6|12,0 13,7|12,5 13,1|11,0 13,8|12,8 14,8|14,7 13,7|12,5 12,5|10,5

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12.º Ano LH e AV

País: CIF|CE Escola E F G

PORT 13,4|11,0 13,2|11,4 11,7|9,8 12,5|10,5 12,7|11,0

HIST 12,9|10,7 12,8|10,7 12,2|10,3 13,3|11,1

DES 15,1|13,1 15,4|11,3 15,4|11,3

2.2. Taxas de Execução das Atividades Letivas

As taxas de execução das aulas apresentam-se por período letivo e por anos de escolaridade. Globalmente,

atingiram-se os valores de 95% no ensino básico (32088 aulas dadas contra 33738 aulas previstas) e de 96% no

ensino secundário (32249 aulas dadas contra 33665 aulas previstas).

1.º Período letivo

Turmas Básico

Aulas Previstas

Aulas Dadas

Taxa de Execução

Turmas Secundário

Aulas Previstas

Aulas Dadas

Taxa de Execução

7.º Ano 4367 4141 94,8% 10.º Ano 5654 5385 95,2%

8.º Ano 4414 4249 96,3% 11.º Ano 5084 4975 97,9%

9.º Ano 4977 4749 95,4% 12.º Ano 3006 2945 98,0%

2.º Período letivo

Turmas Básico

Aulas Previstas

Aulas Dadas

Taxa de Execução

Turmas Secundário

Aulas Previstas

Aulas Dadas

Taxa de Execução

7.º Ano 3433 3258 94,9% 10.º Ano 4402 3976 90,3%

8.º Ano 3448 3246 94,1% 11.º Ano 3312 3144 94,9%

9.º Ano 3872 3610 93,2% 12.º Ano 2304 2187 94,9%

3.º Período letivo

Turmas Básico

Aulas Previstas

Aulas Dadas

Taxa de Execução

Turmas Secundário

Aulas Previstas

Aulas Dadas

Taxa de Execução

7.º Ano 3006 2864 95,3% 10.º Ano 3891 3780 97,1%

8.º Ano 3003 2867 95,5% 11.º Ano 3346 3283 98,1%

9.º Ano 3218 3104 96,5% 12.º Ano 1958 1910 97,6%

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2.3. Resultados no Ensino Básico

2.3.1. Avaliação Interna

Apresentam-se os dados do aproveitamento global dos alunos, o gráfico com a evolução da taxa de transição

e os indicadores de eficácia e de eficiência, integrados na série cronológica dos últimos 5 anos.

Aproveitamento no 3.º ciclo do ensino básico, por ano de escolaridade

2014/2015 I T NT A Taxa T Taxa NT Taxa A

7.º Ano 291 245 46 0 0,842 0,158 0,000

8.º Ano 269 231 37 1 0,859 0,138 0,004

9.º Ano 276 224 52 0 0,812 0,188 0,000

Indicadores de eficácia e de eficiência em 2013/2014, integrados na série cronológica disponível

Indicadores de eficácia e de eficiência 2010/11 2011/12 2012/13 2013/14 2014/15

Taxa de eficácia interna 0,81 0,78 0,82 0,86 0,82

Taxa de conclusão sem retenções 0,58 0,53 0,59 0,66 0,59

Taxa de conclusão até uma retenção 0,85 0,82 0,87 0,91 0,87

Taxa de conclusão até duas retenções 0,95 0,93 0,96 0,98 0,96

Duração média do 7.º Ano (em anos) 1,16 1,19 1,24 1,10 1,18

Duração média do 8.º Ano (em anos) 1,09 1,14 1,07 1,13 1,15

Duração média do 9.º Ano (em anos) 1,30 1,30 1,23 1,19 1,20

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2.3.2. Avaliação Externa

Os dados estatísticos que constam nesta secção foram recolhidos do jornal PÚBLICO, em consistência com os

relatórios anteriores, e mostram a posição relativa da escola, nos rankings, em relação a outros estabelecimentos

de ensino.

Posição da Escola Secundária de Paredes no ranking do ensino básico, de acordo com os dados do jornal PÚBLICO

Anos País Escolas DREN Escolas SBT Escolas

2011 500 1283 108 326 6 46

2012 336 1320 56 324 1 46

2013 461 1086 78 310 5 39

2014 482 1247 98 346 7 45

2015 252 1225 47 309 1 46

Posição da Escola Secundária de Paredes no distrito do Porto e na Região Norte

Distritos Escolas 2011 2012 2013 2014 2015

Porto (168) 52 28 38 42 22

DREN (335) 108 56 78 98 47

Evolução comparada da média das classificações obtidas pelos alunos da ESP com a média das classificações obtidas pelos alunos do SBT

2011 2012 2013 2014 2015

AE Lousada 2,81

ES Paredes 3,03

AE Cristelo 2,72

EB M.el Faria Sousa 3,03

ES Paredes 3,05

ES P. Ferreira 2,76

ES Baião 3,00

AE Sobreira 2,62

AE J. Araújo 2,97

ES P. Ferreira 3,05

ES Penafiel 2,72

EB M.el Faria Sousa 2,97

ES Penafiel 2,61

ES Penafiel 2,97

AE Lousada 3,00

AE Amarante 2,65

AE Lousada 2,93

EB M.el Faria Sousa 2, 60

AE Amarante 2,91

AE Amadeu S. C. 2,99

EB Sande 2,65

AE Sobreira 2,92

ES Paredes 2,59

EB Eiriz 2,87

AE J. Araújo 2,95

ES Paredes 2,64

EB Eiriz 2,92

AE Alpendorada 2,48

AE Lousada (Este) 2,97

ES Penafiel 2,88

AE Paredes 2,62

ES Amarante 2,89

ES P. Ferreira 2,48

ES Paredes 2,85

EB Frazão 2,86

ES Amarante 2,61

AE J. Araújo 2,89

ES Felgueiras 2,47

AE Amadeu Sousa C 2,84

AE Alpendorada 2,86

AE Lixa 2,59

ES P. Ferreira 2,84

ES Amarante 2,44

AE Lousada 2,87

ES Amarante 2,84

AE Amadeu Sousa C 2,57

AE Lixa 2,82

AE Paço de Sousa 2,44

AE Paço de Sousa 2,81

AE Sobreira 2,84

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Médias das classificações da ESP e dos outros estabelecimentos de ensino

2011 2012 2013 2014 2015

Escola Secundária de Paredes 2,64 3,03 2,59 2,85 3,05

País 2,60 2,89 2,53 2,87 2,90

Escolas públicas 2,54 2,83 2,46 2,80 2,80

Escolas privadas 2,97 3,29 2,96 3,28 3,36

Médias das classificações da ESP e dos outros estabelecimentos de ensino, por disciplinas

Universos de escolas 2011 2012 2013 2014 2015

LP M LP M LP M LP M LP M

Escola Secundária de Paredes 2,78 2,41 2,98 3,07 2,76 2,47 2,99 2,73 3,30 2,90

País 2,74 2,45 2,85 2,92 2,62 2,43 -- -- 3,07 2,72

Escolas Públicas 2,70 2,38 2,81 2,85 2,57 2,36 2,90 2,71 3,01 2,59

Escolas Privadas 3,02 2,93 3,13 3,44 2,94 2,98 3,24 3,32 3,38 3,34

Posição das escolas do concelho de Paredes

2011 2012 2013 2014 2015

ES Paredes | 436 ES Paredes | 273 Cristelo | 252 ES Paredes | 482 ES Paredes | 252

EB Paredes | 448 Sobreira | 388 Sobreira | 348 Vilela | 563 Sobreira | 504

Rebordosa | 582 Lordelo | 535 ES Paredes | 393 Sobreira | 601 Rebordosa | 527

Cristelo | 594 Baltar | 647 Baltar | 797 Baltar | 741 Vilela | 606

Lordelo | 734 ES D Faria | 767 Rebordosa | 811 Rebordosa | 851 Cristelo | 674

Baltar | 750 Cristelo | 885 Lordelo | 953 EB Paredes | 888 Baltar | 820

Sobreira | 755 Vilela | 907 EB Paredes | 998 Lordelo | 929 Lordelo | 859

ES D Faria | 952 Rebordosa | 947 Vilela | 1013 Cristelo | 932 EB Paredes | 1026

Vilela | 1011 EB Paredes| 1116 ---- ----

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2.4. Resultados no Ensino Secundário

2.4.1. Avaliação Interna

Apresentam-se os dados do aproveitamento global dos alunos por anos de escolaridade, do aproveitamento

dos alunos nas disciplinas dos cursos de Ciências e Tecnologias e de Línguas e Humanidades e os indicadores de

eficácia e de eficiência, integrados na série cronológica dos últimos 5 anos.

Aproveitamento no ensino secundário

2014/2015 I T NT A Taxa T Taxa NT Taxa A

10.º Ano 311 281 29 1 0,904 0,093 0,003

11.º Ano 280 255 23 2 0,911 0,082 0,007

12.º Ano 218 137 72 9 0,628 0,330 0,041

Aproveitamento nas disciplinas do curso de Ciências e Tecnologias

2014-2015 | CT 10.º Ano 11.º Ano 12.º Ano

I T Taxa T I T Taxa T I AP Taxa AP

Português 187 176 0,94 149 132 0,89 108 103 0,95

Inglês 187 164 0,88 145 145 1,00

Filosofia 186 182 0,98 146 143 0,98

Ed. Física 185 184 0,99 146 146 1,00 108 108 1,00

Matemática 187 124 0,66 146 108 0,74 98 72 0,74

F.Q 187 136 0,73 157 135 0,86

B.G 186 170 0,91 151 144 0,95

Opção 12.º Ano: Biologia – 94 | 94 | 1,00 Química – 39 | 39 | 1,00 Psicologia – 40 | 40 | 1,00 Inglês 8 – 22 | 22 | 1,00

Aproveitamento nas disciplinas do curso de Línguas e Humanidades

2014-2015 | LH 10.º Ano 11.º Ano 12.º Ano

I T Taxa T I T Taxa T I AP Taxa AP

Português 90 82 0,91 93 76 0,82 52 39 0,75

Inglês 90 66 0,73 90 82 0,91

Filosofia 88 84 0,95 94 90 0,96

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Ed. Física 86 85 0,99 92 92 1,00 56 56 1,00

História 92 91 0,99 94 87 0,93 56 41 0,73

Geografia A 93 74 0,80 93 86 0,92

MACS 90 66 0,73 90 67 0,74

Opção 12.º Ano: Psicologia – 56 | 56 | 1,00. Sociologia – 56 | 56 | 1,00.

Indicadores de eficácia e de eficiência

Indicadores de eficácia e de eficiência 2010/11 2011/12 2012/13 2013/14 2014/15

Taxa de eficácia interna 0,66 0,64 0,70 0,73 0,74

Taxa de conclusão sem retenções 0,41 0,40 0,45 0,50 0,52

Taxa de conclusão até uma retenção 0,67 0,65 0,73 0,77 0,78

Duração média do 10.º Ano (em anos) 1,2 1,15 1,22 1,16 1,10

Duração média do 11.º Ano (em anos) 1,06 1,09 1,13 1,09 1,09

Duração média do 12.º Ano (em anos) 1,49 1,57 1,40 1,40 1,41

2.4.2. Avaliação Externa

Posição da Escola Secundária de Paredes no ranking do ensino básico, de acordo com os dados do jornal PÚBLICO

Anos País Σ Escolas DREN Σ Escolas R SBT Σ Escolas

2011 197 609 37 138 3 21

2012 298 608 53 138 5 21

2013 288 495 54 139 7 22

2014 238 621 41 145 5 22

2015 245 625 50 146 8 23

Posição da Escola Secundária de Paredes no distrito do Porto e na Região Norte

Distritos Escolas 2011 2012 2013 2014 2015

Porto (63) 19 28 24 20 21

DREN (144) 37 53 54 41 49

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Indicação da média obtida por disciplina nos exames nacionais pelo conjunto dos alunos do país (CE N) e pelo conjunto dos alunos da escola (CE E). Indicação do desvio

(DV), da posição no ranking (RK), do n.º de provas realizadas (PRV) e da diferença (valores médios) entre a CIF e a classificação de exame (DIF)

2015 CEN CEE DV RK PRV DIF CEN CEE DV RK PRV DIF

PORT 13,2 11,2 -2,0 233 180 1,7 MACS 14 13,83 -0,17 -- 56 -0,8

MAT A 12,0 12,28 +0,28 225 92 1,2 DES 13,1 11,07 -2,03 -- 17 4,1

B|G 8,9 8,78 - 0,12 276 145 5,6 FILOS 9,9 8,0 -1.9 -- 32 5,6

FQ 9,9 10,05 + 0,15 217 135 3,7 LP 10,5 9,91 -0,59 -- 16 3,4

GEOG 14 11,29 -2,71 -- 94 1,3 ECON 11,5 11,4 -0,1 -- 15 2,4

HIST 10,7 10,57 -0.13 -- 147 2.1

Comparação dos desvios entre a CIF e a classificação de exame da ES Paredes com os valores homólogos de 7 escolas de referência na região norte.

Anos a) b) c) d) e) f) g) h) a) m)

2011 2,96 2,80 2,19 3,11 1,92 2,35 2,82 2,19 2,96 2,48

2012 3,35 2,93 2,95 3,64 2,65 3,17 3,17 3,51 3,35 3,14

2013 4,31 3,59 3,61 3,61 2,26 2,61 3,92 4,00 4,31 3,39

2014 2,88 2,38 2,38 2,82 1,59 2,58 2,99 2,38 2,88 2,45

2015 2,86 1,71 2,27 2,67 1,48 2,57 2,47 3,00 2,86 2,31

a) ES Paredes; b) Escola Garcia de Orta; c) Escola Aurélia de Sousa; d) Escola Filipa de Vilhena; e) Escola Clara de Resende; f) Escola Sec. Maia; g) Escola Carlos Amarante; h)

Escola Fernão de Magalhães; m) média aritmética dos valores do índice das escolas b) a h).

Evolução comparada da média das classificações obtidas pelos alunos da ESP com a média das classificações obtidas pelos alunos das escolas do SBT

2011 2012 2013 2014 2015

EBS Lordelo 11,05 (54 provas)

EBS MP Vasconcelos 10,60 (87 provas)

ES Baião 10,11 (192 provas)

EBS MP Vasconcelos 10,91 (290 provas)

EBS Rebordosa 12,63 (40 provas)

EBS MP Vasconcelos 10,82 (27)

ES Penafiel 10,43 (936)

EBS MP Vasconcelos 9,46 (193)

AE Alpendorada 10,56 (341)

EBS Airães 11,51 (52)

ES Paredes 10,61 (532)

ES Lixa 9,93 (424)

ES Penafiel 9,46 (908)

ES Paços de Ferreira 10,71 (727)

AE Lousada Norte 11,44 (131)

ES Paços de Ferreira 10,50 (771)

ES Baião 9,90 (218)

ES Felgueiras 9,34 (485)

AE Alpendorada 10,56 (341)

ES Penafiel 10,94 (1086)

ES Baião 10,44 (271)

ES Paredes 9,77 (514)

ES Lousada 9,33 (760)

ES Paredes 10,47 (618)

AE Mário Fonseca LSD 10,86 (16)

EBS Rebordosa 10,34 (25)

ES Paços de Ferreira 9,77 (863)

AE Lousada Norte 9,27 (56)

EBS Airães 10,46 (60)

ES Paços de Ferreira 10,83 (641)

ES Penafiel 10,23 (907)

EBS Lordelo 9,68 (102)

ES Paredes 9,16 (577)

ES Lixa 10,22 (351)

ES Lixa 10,76 (372)

ES Marco 10,07 (484)

ES Lousada 9,68 (625)

ES Amarante 9,09 (488)

ES Penafiel 10,16 (1072)

ES Paredes 10,72 (781)

ES Lousada 9,94 (519)

ES Marco 9,63 (491)

ES Paços de Ferreira 9,03 (825)

ES Felgueiras 10,13 (442)

AE Alpendorada 10,68 (441)

ES Lixa 9,90 (353)

ES Amarante 9,37 (490)

AE Alpendorada 8,76 (416)

ES Baião 10,08 (296)

EBS Lordelo 10,45 (53)

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2.5. Resultados no Ensino Profissional

Curso Profissional de Técnico de Contabilidade: Ciclo 2012-2015

Ano de escolaridade Inscrições Transferências Frequência AM EF

10.º Ano 30 -- 30 -- --

11.º Ano 30 -- 30 -- --

12.º Ano 30 -- 27 2 1

19 alunos concluíram o curso no final dos 3 anos

Curso Profissional de Gestão de Equipamentos Informáticos: Ciclo 2012-2015

Ano de escolaridade Inscrições Transferências Frequência AM EF

10.º Ano 30 9 16 4 1

11.º Ano 16 1 15 -- --

12.º Ano 15 -- 14 1 --

8 alunos concluíram o curso no final dos 3 anos

3. Atividades das Estruturas Escolares

3.1. Departamentos Curriculares

3.1.1. Departamento de Ciências Sociais

Ao longo do ano letivo 2014/2015, os professores dos diferentes grupos disciplinares que constituem o

Departamento de Ciências Sociais levaram a cabo diversas atividades de enriquecimento do currículo, dando um

excelente contributo para a consecução dos objetivos plasmados no Projeto Educativo da Escola Secundária de

Paredes.

Os grupos reeditaram algumas atividades: Olimpíadas de História, Olimpíadas da Europa, Exposição sobre

Kierkegaard, o Dia Mundial da Filosofia, o Prémio de ensaio filosófico Dalila Lello Pereira da Costa e a revista

“Papel de Parede(s)”. À semelhança de edições anteriores, houve grande adesão dos alunos do terceiro ciclo e do

ensino secundário e dos professores.

Os grupos disciplinares dinamizaram, também, visitas de estudo.

O grupo de geografia dinamizou as visitas de estudo à Quinta da Aveleda e à cidade do Porto (incluindo o

porto de Leixões), dirigidas aos alunos do 11.º ano a frequentar a disciplina. Estas visitas de estudo tinham como

objetivos centrais a consolidação de conhecimentos adquiridos sobre as áreas rurais em mudança, relacionando a

heterogeneidade das estruturas agrárias com os fatores físicos e humanos; a organização interna da cidade e a

diversidade, fragilidades e potencialidades dos sistemas de transportes e das áreas funcionais de uma cidade,

bem como o conhecimento do centro histórico da cidade do Porto.

O grupo de História dinamizou as seguintes visitas de estudo: Coimbra – Paço das Escolas da Universidade de

Coimbra (Porta Férrea, Sala dos Capelos; Prisão Universitária; Biblioteca Joanina; Jardim Botânico, dirigida aos

alunos de 11.º ano, com o objetivo de ampliar os conteúdos programáticos lecionados em sala de aula e

contribuir para a formação pessoal, social e científica dos alunos; Rota do Românico do Tâmega e Sousa dirigida a

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alunos de 10.º ano que culminou com um colóquio sobre a temática, no Auditório da Escola Secundária de

Paredes.

No âmbito das comemorações do 25 de Abril de 1974, organizou a exposição A sala de Aula do Estado Novo.

Com a colaboração das entidades locais, apresentou-se uma réplica de uma sala de aula do Estado Novo,

juntamente com os materiais e recursos pedagógicos utilizados na época, tendo como finalidade a reflexão sobre

os 40 anos da democracia, trazendo à memória do público mais velho, e informando o público mais jovem, sobre

as referências ideológicas que orientavam o sistema de ensino e em que condições a educação era aplicada.

As atividades acima elencadas tiveram uma boa aceitação da comunidade educativa e, de formas diferentes,

cumpriram satisfatoriamente os objetivos de desenvolver as dimensões científica, social e humana dos jovens

alunos.

[A Coordenadora do Departamento – Doutora Isabel Afonso]

3.1.2. Departamento de Expressões

Ao longo do ano letivo foram desenvolvidas diversas atividades pelos professores do departamento. No que

diz respeito às atividades desportivas, foram realizados torneios de abertura das diferentes modalidades que

integram o projeto de desporto escolar. Estas, coordenadas pelos professores responsáveis pelos grupos equipa,

tiveram a colaboração de todos os professores do grupo e visaram divulgar o projeto de desporto escolar da

escola, com dois objetivos fundamentais. Por um lado, cativar novas inscrições, alargando a adesão dos alunos, e,

por outro lado, estimular e motivar os alunos que já estavam inscritos a uma participação ativa e regular.

Considero que os objetivos foram claramente atingidos, como o demonstra o elevado número de alunos que

estas atividades envolveram, tanto como atletas como na colaboração nas tarefas de organização.

Para além destas atividades foram ainda dinamizados torneios internos de modalidades que não integravam o

projeto do desporto escolar. O corta mato escolar e o consequente apuramento dos melhores alunos para a

prova regional e nacional despertou grande interesse e empenhamento. A implementação de uma semana

dedicada a diferentes atividades físicas e desportivas, bem como a comemoração do “Dia Mundial da Dança”

tiveram grande impacto nos participantes, conseguindo-se deste modo proporcionar aos alunos uma formação

mais eclética.

Entendo também que se conseguiu incutir nos alunos o hábito e o gosto pela prática desportiva regular, como

forma de ocupação dos tempos livres e melhoria da condição física e da saúde.

O grupo de artes visuais organizou exposições, divulgando os projetos dos alunos, desenvolvidos nas diversas

disciplinas lecionadas, que ultrapassaram o espaço escolar. Foi o caso da exposição de trabalhos dos finalistas do

curso de artes que decorreu na Biblioteca Municipal de Paredes. O elevado número de visitantes espelha bem o

interesse que a exposição suscitou.

A participação na exposição “Viagem à Lua”, através da criação dos cenários, possibilitou aos alunos a

oportunidade de pintar em grandes dimensões e a utilização de diferentes materiais. Esta participação teve uma

adesão enorme por parte dos alunos e criou um impacto visual fortíssimo, uma vez que ocupou toda a entrada da

escola.

A dinamização de workshops artísticos / criativos teve a grande vantagem de trazer de volta à escola antigos

alunos convidados, que partilharam experiências e vivências com os atuais. Deu a conhecer diferentes técnicas

artísticas.

A realização de visitas de estudo ao Museu Paula Rego e ao Museu das Marionetas apresentou aos alunos a

possibilidade de abordagem, interpretação e execução de diferentes manifestações artísticas.

Também a valorização estética dos espaços educativos pode considerar-se bastante positiva, evidenciando os

alunos grande entusiasmo e dedicação na sua execução.

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Concluindo, as atividades dinamizadas pelos grupos disciplinares do departamento de expressões atingiram

os objetivos a que se propuseram, divulgando as atividades artísticas e desportivas, com diferentes formas de

expressão, contribuindo e estimulando o desenvolvimento multilateral e harmonioso da personalidade dos

alunos.

[O Coordenador do Departamento – Dr. Paulo Marcos]

3.1.3. Departamento de Línguas

No ano letivo em apreço, o Departamento de Línguas, à semelhança dos anos anteriores, promoveu e

dinamizou atividades de complemento curricular diversificadas, que entendeu fundamentais para o

desenvolvimento pessoal, social e cognitivo dos alunos, e que concretizou de acordo com o plano aprovado pelo

Conselho Pedagógico.

Para além dos já habituais concursos, exposições e visitas de estudo, que têm sido realizados regularmente ao

longo dos anos (concursos de Francês, exposições de Espanhol, visita de estudo dos alunos do 12.º ano de

Português a Mafra, deslocações ao teatro para assistir a representações ou leituras encenadas de textos que

constituem conteúdos programáticos), os alunos puderam assistir a palestras destinadas a promover o seu

sucesso educativo (palestra sobre Luís de Camões para os alunos dos 11.º e 12.º anos, realizada pelo senhor

Professor José Bernardes, docente da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra), ou a ampliar o seu

conhecimento sobre literatura e a fomentar o gosto pela leitura (colóquio com a escritora Ana Luísa Amaral).

Também merecem destaque, pela sua qualidade e por terem tido uma participação mais dinâmica dos alunos

na sua organização e apresentação, uma sessão de poesia, “Correntes de Poesia”, promovida no âmbito da

disciplina de Literatura Portuguesa e destinada a divulgar poetas portugueses do século XII ao século XX, bem

como “Sons da escrita”, uma sessão de poesia contemporânea organizada no âmbito da Oficina de Expressão

Dramática.

Para além destas atividades, os clubes de leitura e de oratória, dinamizados por docentes do grupo de

Português, contribuíram para a aquisição de hábitos e para o desenvolvimento das competências dos alunos nos

domínios da leitura e da oralidade, articulando-se harmoniosamente com o trabalho desenvolvido nas aulas e

complementando-o.

De referir, ainda, “The best original script / video”, atividade pautada pela exigência quer do ponto de vista da

produção textual, quer no que se refere à execução técnica, e que revelou uma grande recetividade por parte dos

alunos a que se destinava – alunos de Inglês do ensino secundário. Das duas atividades inicialmente propostas

pelo grupo, apenas esta foi realizada, devido aos constrangimentos causados pela convocatória para formação,

no âmbito da correção de exames “PET”, pelo ministério de educação, de cinco professoras do grupo.

As atividades do departamento realizaram-se nas datas definidas, cumpriram os objetivos previstos e

revelaram-se produtivas na medida em que, de formas diferentes, serviram o fim de apoiar os alunos na

compreensão de conteúdos programáticos e no desenvolvimento das suas competências tanto no domínio da

língua materna como no das línguas estrangeiras, tendo contribuído para o seu sucesso escolar.

Merecem também referência as atividades de organização do trabalho do departamento e dos grupos que o

constituem.

Com efeito, no início do ano, procedeu-se à planificação das atividades letivas e não letivas, tendo sempre em

vista a melhoria das aprendizagens dos alunos e das suas competências linguísticas, tendo como referência os

programas das disciplinas e as metas curriculares definidos para cada ano de ensino. A coordenadora e as

delegadas dos grupos que constituem o departamento tiveram o cuidado de verificar a articulação coerente entre

as planificações e os critérios de avaliação elaborados e aprovados no ano letivo anterior.

Relatório de execução do plano anual de atividades de 2014/2015 | Pág. 17

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Para além disso, reforçou-se a articulação entre os grupos e as diferentes disciplinas lecionadas pelos

respetivos professores. Esta articulação foi monitorizada em conjunto pelas delegadas de grupo, que trabalharam

sempre de forma empenhada, e pela coordenadora de departamento, tendo-se realizado várias reuniões, formais

e informais, ao longo do ano letivo, sempre com o intuito de apoiar o trabalho dos docentes, de fomentar a

partilha de saberes e de melhorar e facilitar as aprendizagens dos alunos.

Esta articulação refletiu-se positivamente na prática letiva e no sucesso escolar dos alunos a todas as

disciplinas do departamento, quer em termos de avaliação interna, quer relativamente à avaliação externa.

Ao nível da formação de professores, o grupo de Português promoveu e organizou um seminário

sobre Texto Argumentativo, para o qual contou com a colaboração do professor Manuel Ramos, docente da

Faculdade de Letras da Universidade do Porto, tendo em vista a atualização permanente dos seus membros. Para

além deste, a delegada de grupo, em colaboração com o CFAEPPP, promoveu e realizou um curso de formação

creditada sobre o novo Programa de Português para o Ensino Secundário e Metas Curriculares, que entra em

vigor já no próximo ano letivo, tornando-se imprescindível fazer uma leitura crítica do documento e uma reflexão

propiciadoras de uma operacionalização adequada.

Resta-me expressar o meu agrado pelo facto de os professores do departamento, de uma maneira geral,

terem desempenhado um trabalho responsável e profissional, pautado pela exigência e pelo rigor, que se refletiu

de forma positiva no percurso dos alunos.

[A Coordenadora do Departamento – Dra. Olga Brochado]

3.1.4. Departamento de Matemática e Ciências

Os professores que integram o departamento de matemática e ciências experimentais desenvolveram, durante

este ano letivo, diversas atividades extracurriculares, integrando conteúdos disciplinares numa base de

interdisciplinaridade, de complemento de formação quer para os alunos, quer para si próprios, e de partilha de

conhecimentos que extravasa a mera aplicação de saberes teóricos, no sentido de estabelecer a necessária ligação

da teoria à prática, da simulação à experimentação e da perspetiva disciplinar à articulação curricular inter e intra

departamental. Todas as atividades propostas e concretizadas foram balizadas pelos objetivos plasmados no

projeto educativo da escola.

As atividades coordenadas pelos professores dos diferentes grupos disciplinares deste departamento são

sempre muito bem aceites por parte dos alunos uma vez que os estimulam, motivam e enriquecem, pois, além de

permitirem uma vivência diferente, não só no que se refere ao convívio com colegas e professores, como também

à possibilidade de conhecer realidades extra escolares, também lhes permite aceder a locais e vivências a que

normalmente não teriam acesso, recolhendo informações cuja relevância educativa é extrema, nomeadamente

para o prosseguimento dos seus estudos.

Neste ano letivo os alunos participaram, acompanhados de professores das respetivas disciplinas nas

Olimpíadas da Matemática, da Química, da Física na FCUP e na FEUP para alunos de 9º e 11º anos e nas

Olimpíadas Portuguesas de Biologia sénior (10º, 11º e 12º) e júnior (9º ano). Os alunos participantes nas

olimpíadas da Física e da Química tiveram a oportunidade de visitar alguns laboratórios do departamento de

Química e Bioquímica da Faculdade de Ciências da Universidade do Porto onde foram informados sobre alguns

estudos e projetos de investigação que aí se realizam, assim como sobre as saídas profissionais que os cursos aí

ministrados possibilitam. Os resultados dos alunos, a nível nacional, têm sido muito bons, sendo frequente a

presença de alguns nas fases finais, o que se traduz numa participação crescente neste tipo de atividades.

Mais uma vez se dinamizou com muito sucesso uma atividade sempre desejada e participada por toda a

comunidade escolar: “Ciência em Ação” que envolveu todos os grupos do departamento, todos os alunos dos

vários cursos da escola que a foram visitar e também de alunos convidados do primeiro ciclo acompanhados dos

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seus educadores e também alguns assistentes operacionais. Durante esta atividade foram realizadas experiências

lúdicas, interativas e demonstrativas, nos laboratórios de Química, de Física, de Biologia e de Geologia,

possibilitando aos alunos uma demonstração pública e divertida do que se aprende na área científica. Incluído no

mesmo espírito, o grupo de Matemática promoveu o “Laboratório de Matemática – Jogos Matemáticos”,

atividade que permite alterar a rotina da turma com dinâmicas diversificadas e lúdicas no sentido de aumentar a

motivação, concentração e aprendizagem de conteúdos matemáticos. Este ano, nos laboratórios de Biologia e

Geologia, o tema organizador foi: “ Os Cinco Reinos - biodiversidade”, tendo-se contado com a colaboração de 3

enfermeiros do Centro de Saúde de Paredes que realizaram, junto dos alunos, algumas atividades de informação

e sensibilização para a prevenção de doenças cardiovasculares, diabetes e obesidade. Salienta-se, também a

participação de alunos de 8º ano que complementaram esta atividade com a realização e exposição de trabalhos

sobre a biodiversidade.

Todas estas ações estiveram centradas nos conteúdos dos diversos anos das disciplinas integrantes do

departamento e são vocacionadas para os alunos, sendo a grande maioria realizadas por eles, sempre com o

apoio dos respetivos professores. Todos os objetivos foram atingidos e dada a aceitação por parte da

comunidade escolar, o impacto que teve na comunidade educativa e o grau de envolvimento dos intervenientes,

os professores organizadores continuam a recomendar a sua repetição no próximo ano e reiteram a sugestão de

dirigir um convite aos pais dos alunos intervenientes na preparação e concretização da atividade, como forma de

reconhecer a colaboração prestada por muitos deles e a oportunidade de dar a conhecer o que de bom os seus

filhos fazem.

Durante todo o ano esteve a funcionar o centro de recursos para o ensino da matemática: CREM, projeto que

permite trabalhar em colaboração, quer na seleção, adaptação e construção de materiais para utilização em sala

de aula, quer em trabalhos complementares para promoção de atividades de complemento curricular e

enriquecimento cultural, que proporcionem aos alunos oportunidades para experimentar, jogar, observar

curiosidades, problemas e desafios matemáticos e que está incluída na plataforma moodle da escola. Também

funcionou com êxito o Clube de Eletrónica e Robótica, onde os alunos puderam contactar com os rudimentos da

programação de computadores, fazer montagem de circuitos elétricos, utilizando dispositivos opto-eletrónicos e

a construir de um robô. O trabalho desenvolvido pelos alunos foi apresentado no dia da “Ciência em Ação”.

Também no âmbito das disciplinas de Matemática, Informática, Ciências Naturais e Ciências Fisico-Químicas

desenvolveu-se a atividade MatInfCiências-Paper – básico e secundário, cujos objetivos foram alcançados e reuniu

uma participação ampla dos alunos. Salienta-se o apoio prestado pelos alunos da turma 10.ºCPC-I e 11.ºCPC-H,

nos postos de controlo o que facilitou a execução da atividade e promoveu a interação entre os alunos dos

diversos planos curriculares oferecidos pela escola.

As visitas de estudo realizadas com os alunos do secundário tiverem avaliação excelente na medida em que

integraram saberes e possibilitaram uma interatividade cultural e científica absolutamente necessária ao

desenvolvimento pessoal dos participantes. Realizou-se, com os alunos do 11º ano, uma visita de estudo ao

Exploratório Infante D. Henrique e ao Jardim Botânico (Coimbra). Os alunos do 10º ano, puderam participar numa

visita ao Monumento Natural das Pegadas de Dinossáurios da Serra de Aire e às Grutas de Mira de Aire, e

também à Fábrica da Ciência em Aveiro. Os alunos das turmas do 10º e 11º CPI participaram em Workshops

dinamizados pela Casa da Música no Porto, e pela Fundação de Serralves e realizaram uma visita de estudo ao

Visionarium em Santa Maria da Feira. Estas visitas tiveram como objetivo promover uma melhor compreensão da

aplicação de conteúdos matemáticos na sua ligação com a música e com outras áreas do saber, bem como

promover o gosto pela Matemática.

A componente de orientação profissional e vocacional foi contemplada na realização de uma visita de estudo

à Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto, ao Hospital de São João do Porto e à Petrogal (Porto). Estas

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visitas, direcionadas para os alunos de 12º ano de Química e de Física, possibilitaram aos alunos experienciar o

que se aprende nos diversos departamentos de cada faculdade, assim como contactar diretamente com o mundo

do trabalho numa unidade fabril.

Além de todas as atividades mencionadas, ocorreram várias palestras com pessoas convidadas, ações de

sensibilização e de formação que abrangeram diversos temas, desde a alimentação, a sexualidade, as infeções

sexualmente transmissíveis, a toxicodependência, e os diabetes na saúde escolar, até ao tema da gestão dos

resíduos e desenvolvimento sustentável. As ações no âmbito da educação para a saúde, promovidas pelos

professores de Biologia, ocorreram em parceria com a equipa de Saúde Escolar, da Unidade de Saúde Pública,

sedeada no Centro de Saúde de Paredes, foram dirigidas a alunos, professores e assistentes operacionais.

Decorreu, nas instalações da escola, uma Exposição sobre a chegada do Homem à Lua que integrou pinturas

feitas na escola, fotografias da Lua, da Terra vista da Lua e das seis missões Apollo. Incluiu também uma

representação tridimensional do solo lunar com réplicas do equipamento usado nas missões da NASA, a descrição

das etapas principais de cada missão Apollo, as primeiras páginas de jornais do dia 19 e 20 de julho de 1969, e

uma análise filosófica deste grande passo para a Humanidade.

No dia 20 de março de 2015 foi promovida uma sessão de observação astronómica e transmissão em direto,

via internet, do eclipse parcial do Sol, a partir de um telescópio montado na entrada da escola, destinada à

comunidade escolar.

Como coordenadora, expresso a minha plena satisfação com o grupo de professores que fomentou,

organizou e participou em todas estas atividades, contribuindo de forma indelével para a consecução dos

objetivos do Projeto Educativo da nossa escola.

[A Coordenadora do Departamento – Dra. Helena Sepúlveda]

3.2. Coordenação dos Diretores de Turma

Dei continuidade ao trabalho iniciado no ano letivo transato como coordenadora dos diretores de turma do

3.º ciclo do ensino básico e do ensino secundário.

Um elevado número de diretores de turma deu igualmente continuidade ao trabalho realizado com as suas

turmas, nos anos letivos anteriores.

No 3.º ciclo do ensino básico, no ano letivo de 2014/2015, funcionaram 10 turmas do 7.º ano de escolaridade,

10 do 8.º e 11 do 9.º ano, perfazendo um total de 31 turmas. As direções de turma foram assim distribuídas:

Quadro dos diretores de turma do ensino básico

7.º A Célia Damas 8.º A Américo Neves 9.º A Celsa Gonzãlez

7.º B Ana Paula Marrana 8.º B Carlos Santos 9.º B Fátima Cardoso

7.º C Carla Alberto 8.º C Carlos Flávio Santos 9.º C Elsa Carneiro

7.º D Carla Ferreira 8.º D José Paulo Reis 9.º D Alexandra Chatillon

7.º E Sílvia Martins 8.º E Ana Cristina Aguiar 9.º E Josefina Ribeiro

7.º F Fátima Correia 8.º F Cândida Queiróz 9.º F Célia Cavaleiro

7.º G Maria Campilho 8.º G Iolanda Borges 9.º G Ana Maria Costa

7.º H Anita Dias 8.º H Ana Maria Ribeiro 9.º H Ilídia Ferreira

7.º I Paula Correia 8.º I Mª. Fátima Oliveira 9.º I Sandra Madeira

7.º J Carlos maio 8.º J Sofia Silva 9.º J Célia Damas

9.º K Conceição Pinto

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No ensino secundário funcionaram 12 turmas do 10.º ano de escolaridade, 11 do 11.º ano e 8 do 12.º ano,

perfazendo um total de 31 turmas. As direções de turma foram assim distribuídas:

Quadro dos diretores de turma do ensino secundário

10.º A Fernanda P. Leite 11.º A Mário Cruz 12.º A Lídia Matos

10.º B Susana Cunha 11.º B Goretti Cruz 12.º B Mário Vieira

10.º C Lisa Taveira 11.º C Sónia Monteiro 12.º C João Paulo Alves

10.º D José Alberto Pereira 11.º D Rui Almeida 12.º D Virgínia Correia

10.º E Nair Romão 11.º E Luís Dias 12.º E Mª. Goretti Cruz

10.º F Fátima Miranda 11.º F Manuela Couto 12.º F José Carlos Frutuoso

10.º G Helena Sepúlveda 11.º G Maria José Ferreira 12.º G Moisés Santos

10.º H Paulo Marcos 11.º H Pedro Gonçalves 12.º H José Carlos Frutuoso

10.º I Delminda Gonçalves 11.º I Serafina Moreira

10.º J Dalila Duarte 11.º J Fátima Mota

10.º K António Ribeiro 11.º K Teresa Amaral

10.º L Ana Rita Kramer

No final do ano letivo 2013/2014 toda a documentação referente à direção das turmas tinha ficado

devidamente organizada de modo que o trabalho inicial do novo ano letivo foi facilitado, tendo sido apenas

necessário trocar de pastas os processos individuais de alunos que transitaram e retirar/colocar, nas respetivas

pastas, os processos de alunos transferidos e reprovados.

A reunião do conselho de diretores de turma de início do ano letivo, realizada em 11 de setembro, visou não

só estabelecer um primeiro contacto com os colegas que exerceram este cargo, alguns pela primeira vez nesta

escola, mas também a preparação do ano letivo. Após breve reflexão sobre o papel e as funções do diretor de

turma, foram prestadas diversas informações, salientando-se as de caráter organizativo e logístico, as relativas aos

procedimentos com os alunos e com os encarregados de educação e as relativas às faltas dos alunos,

nomeadamente procedimentos e limites legais para a sua justificação. Foi ainda referido que os documentos

internos relativos ao trabalho dos diretores de turma se encontravam disponíveis na página da escola, foi

divulgada a legislação em vigor e foi solicitado aos docentes presentes o seu endereço eletrónico para que se

tornasse mais fácil, rápida e eficiente a comunicação entre todos.

Tentei dar atempadamente resposta, quer pessoalmente, quer por correio eletrónico, a todas as dúvidas que

foram surgindo e que me foram apresentadas e prestei os esclarecimentos que me foram solicitados

relativamente aos assuntos a tratar, quer nas reuniões intercalares de conselho de turma, realizadas no início de

outubro, quer nas primeiras reuniões realizadas com os encarregados de educação.

No final do 1.º período, em 10 de dezembro, realizou-se nova reunião de diretores de turma visando

prioritariamente a preparação das reuniões de avaliação sumativa interna dos alunos e a elaboração dos

respetivos planos de acompanhamento pedagógico, nos casos em que tal se aplicasse. Para o efeito foi elaborado

um guião, entregue a todos os membros deste conselho, com algumas informações consideradas relevantes

(objetivos, enquadramento legal, normas de procedimento e referência à legislação aplicável). Foram ainda

clarificados os procedimentos a seguir quando um aluno ultrapassa o limite legal de faltas injustificadas.

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No início do 2.º período, os diretores de turma reuniram com os encarregados de educação dos alunos e

transmitiram as informações relativas à avaliação sumativa interna do 1º período; no final do mês de janeiro

realizaram-se reuniões intercalares para avaliação das disciplinas semestrais e análise da evolução dos alunos.

Dados os progressos tecnológicos na área das comunicações e, uma vez que não estavam agendadas matérias

sobre as quais fosse necessário deliberar, nem alterações legislativas significativas, apenas questões técnicas com

o fim de concertar procedimentos, propus, a título experimental, realizar a reunião do conselho de diretores de

turma, agendada para o dia 18 de março, em regime não presencial. A reunião, efetuada nestes moldes, ganhou

em eficácia e teve a vantagem de todos poderem participar de forma confortável, sem a pressão do tempo e sem

o stress de uma reunião presencial e, portanto, em melhores condições de refletir com sossego e ponderação nas

diversas obrigações/questões ligadas ao trabalho dos diretores de turma.

Aproveitei este meio privilegiado para consultar todos os membros deste conselho sobre uma questão, já

antiga mas que continuava pertinente: “deverá ou não ser definido um perfil para o diretor de turma da escola

secundária de Paredes? Em caso afirmativo, que perfil parece mais desejável? Querem apresentar sugestões?”

Reunidas as participações relevantes recebidas de praticamente todos os docentes deste conselho, foi

elaborado um memorando que ficou anexado à ata da reunião do 3.º período e a este relatório. Entretanto foram

também enviados por correio eletrónico o guião para as reuniões de avaliação do 2.º período, bem como a ata da

reunião anterior para que todos se pudessem pronunciar sobre ela.

Dado que o regulamento de exames introduzia alterações significativas quanto à avaliação dos alunos do 9.º

ano, reuni com os diretores de turma deste ano na 1.ª semana de aulas do 3.º período, antes de se realizarem as

reuniões com os encarregados de educação, para que pudessem esclarecer alguma dúvida que surgisse e

transmitir as novas informações.

No início do 3.º período foram realizadas novas reuniões com os encarregados de educação de modo a serem

transmitidas não só as informações relativas à avaliação do 2.º período mas também outras consideradas

relevantes.

Para orientação e organização dos conselhos de turma de final de ano realizou-se, a 2 de junho, uma nova

reunião, tendo-se refletido sobre as questões inerentes ao final do ano letivo, nomeadamente sobre os

procedimentos a adotar em caso de retenção de um aluno.

Os diretores de turma reuniram-se de novo com os encarregados de educação dos alunos para transmitirem

informações relativas ao trabalho desenvolvido e à decisão final quanto à progressão ou retenção dos seus

educandos, em meados do mês de junho. Os diretores de turma dos 9º, 11º e 12º anos só efetuaram a reunião

após a afixação dos resultados da avaliação externa dos seus alunos.

Durante todo o ano letivo os diretores de turma tiveram disponível um horário semanal de atendimento aos

encarregados de educação, tendo recebido todos os que entenderam deslocar-se à escola para se inteirarem do

percurso escolar dos seus educandos ou os que foram convocados pelos docentes deste conselho para tratar de

algum assunto premente.

Em conclusão, na qualidade de coordenadora dos diretores de turma, procurei criar um clima propício ao

desenvolvimento das atividades, garantir a existência de meios e documentos de trabalho adequados e prestar a

orientação e apoio necessários ao desempenho das funções específicas de diretor de turma.

Pude constatar, com agrado, a assiduidade e o empenho dos docentes manifestados em todas as atividades

realizadas e a sua capacidade para ultrapassar eventuais constrangimentos. Considero ainda que o elevado grau

de participação dos pais e encarregados de educação na vida dos seus educandos, cuja taxa de comparência ao

longo do ano letivo está indicada neste relatório, se deveu ao engenho e esforço dos diretores de turma.

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Penso que, de uma forma geral, o trabalho ao longo do ano correu bem, tendo os colegas exercido de uma

forma muito profissional as suas funções. Considero que a coordenação e colaboração estabelecidas foram

profícuas.

[A Coordenadora dos Diretores de Turma – Dra. Fernanda Pereira Leite]

3.3. Biblioteca

Conforme referido no Plano Anual de Atividades deste serviço educativo, as atividades previstas e

desenvolvidas ao longo do ano procuraram dar resposta às necessidades da Comunidade Educativa, concretizar

os princípios, valores e metas enunciados no Projeto Educativo da Escolar e, ainda, abrangerem os quatro

domínios de ação da biblioteca, propostos pela Rede de Bibliotecas Escolares:

•Currículo, literacias e aprendizagem (domínio A);

• Leitura e literacia (domínio B);

•Projetos e parcerias (domínio C);

•Gestão da biblioteca escolar (domínio D).

A Biblioteca Escolar manteve-se organizada nas áreas funcionais estabelecidas (atendimento, leitura informal e

impressa, leitura multimédia, lazer/jogos, zona de trabalho individual e de grupo), tendo funcionado,

ininterruptamente, das 8,30 horas às 18,30 horas.

De uma forma geral, a globalidade das atividades da biblioteca previstas no Plano Anual de Atividades para o

ano letivo 2014/2016 foram cumpridas, salvo as exceções devidamente fundamentadas, a saber:

• BIBLIOPAPER: (outubro) Mês Internacional das Bibliotecas Escolares ; (27-10-2014) Dia Internacional das

Bibliotecas Escolares – Esta é uma atividade recorrente da BE, uma vez que serve para a formação de utilizadores.

A Biblioteca convidou todas as turmas do 7.º ano de escolaridade a visitarem este espaço, no sentido de assinalar,

comemorar e divulgar esta efeméride e, ao mesmo tempo, motivar, sensibilizar e formar estes alunos, que pela 1.ª

vez se encontram na escola, enquanto utilizadores da biblioteca.

No presente ano, o bibliopaper foi alargado às turmas do 10.º F e 10.º G, porque integravam alunos que, pela

primeira vez, frequentavam a escola, desta forma a BE proporcionou o seu acolhimento, apresentando-lhes, ao

mesmo tempo, a sua organização e disponibilidade.

O espaço amplo da biblioteca foi condição facilitadora da execução da referida atividade, não se verificando

qualquer constrangimento. O bibliopaper irá ter prosseguimento no próximo ano letivo, e irá ser adaptado e

alargado a todos os alunos do 10.º ano, e não apenas aos alunos recém-chegados à escola.

• IX Concurso Nacional de Leitura – A BE promoveu esta atividade que visa incentivar os jovens para a leitura

recreativa. Este concurso tem 3 Fases e destina-se aos alunos do 3º Ciclo do Ensino Básico e aos alunos do Ensino

Secundário, com leituras e provas diferenciadas para os dois níveis de ensino. A 1.ª Fase decorreu ao longo do

primeiro período, na escola, tendo os alunos realizado a prova de seleção no dia 14 de janeiro de 2015, na

Biblioteca da escola. A 2.ª Fase Distrital realizou-se na Biblioteca Almeida Garrett, Porto, a 21 de abril de 2015. O

júri da 2.ª Fase elogiou todos os presentes, realçando a elevada qualidade e empenho de todos os participantes,

agradecendo a todas as escolas participantes.

Esta atividade não apresentou quaisquer constrangimentos à sua execução, pois uma colega do

Departamento de Línguas, contribuiu com a ajuda preciosa, colaborando na elaboração e correção das provas

destinadas aos alunos participantes. A Porto Editora contribuiu com livros para prémios e a todos os alunos foram

entregues diplomas de participação. O CNL continuará a ser promovido pela BE, pois tem-se verificado uma

crescente adesão, por parte dos alunos.

• Atelier de Restauro e Conservação de Materiais da BE – Este atelier surgiu no âmbito do projeto denominado

“O LIVRO - entre a leitura e a preservação”, patrocinado pela Fundação Calouste Gulbenkian. Tem sido dada a

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continuidade ao tratamento e recuperação de livros danificados, iniciado nos anos anteriores. Esta atividade

carece de uma maior divulgação, no sentido de angariar alunos voluntários, provavelmente será de pensar na

criação de um clube de restauro do material da biblioteca, com um horário propício à participação da

comunidade educativa.

O principal constrangimento continua a ser, sem dúvida, o facto de ainda não ter sido possível integrar alunos

nesta atividade, uma vez que o professor responsável pelo restauro e conservação dos livros, apenas dispunha de

90minutos semanais, para desenvolver os trabalhos e não foi possível compatibilizar este horário com os dos

alunos.

O professor da equipa da BE e responsável pelo atelier restaurou cerca de 20 livros que se encontravam em

muito mau estado de conservação.

• 5.º Ciclo de CINEMA (COMÉDIA) – Este ciclo de cinema, dedicado à comédia, decorreu na Biblioteca, no

3ºperíodo, em sessões contínuas ao longo dos intervalos da manhã.

Constatou-se que os alunos foram demonstrando interesse por este género de cinema.

O amplo espaço da BE, que permitiu colocar uma tela, projetar os filmes, em contínuo, e acolher todos os

alunos que pretendiam assistir às sessões. Pretende dar-se continuidade a esta atividade, no próximo ano letivo.

• Concurso de Ortografia – Esta atividade não foi concretizada, pois não houve quaisquer inscrições, neste

concurso. Quando solicitados, pela equipa da BE, a participar, os alunos manifestavam pouco ou nenhum

interesse, alegavam outros trabalhos ou estudo a realizar, no âmbito das diversas disciplinas.

Esta atividade carece de um incentivo diferente à participação, algo que a equipa da BE vai ter em atenção,

numa futura edição deste concurso.

• Projeto Contar 1,2,3,4… Histórias / Referencial “Aprender com Biblioteca Escolar” –Começou por ser um

projeto direcionado para a turma do 9.ºK, conforme a planificação inicial, mas como a referida turma manifestou

total desinteresse em dinamizar a atividade, foi proposta a alteração do público-alvo e selecionando-se a turma

do 7.ºI, por se tratar de uma turma do ensino articulado e por não desenvolverem trabalhos no âmbito das

literacias da informação e dos média, já que não têm, na sua componente curricular a disciplina de TIC.

Este projeto visou essencialmente trabalhar a literacia da leitura que inclui o uso, reflexão e compreensão de

textos multimodais, integrando também o domínio de diferentes formas de expressão: oral, escrita e multimédia.

Os alunos foram orientados para a leitura e comunicação, explorando conteúdos e situações que respondiam

aos seus gostos, interesses e necessidades.

Pretendeu-se trabalhar a leitura e as literacias a ela associadas, num contexto de mudança em que

equipamentos, tecnologias e ambientes de acesso e de trabalho são hoje uma realidade fluida requerendo

capacidades cada vez mais complexas.

Neste âmbito a biblioteca escolar proporcionou ambientes formativos e de acolhimento promotores da

leitura, de uma cidadania ativa e da aprendizagem ao longo da vida.

Os alunos efetuaram as suas leituras, partilhando-as com os colegas, quer em contexto de sala de aula, quer

na biblioteca e produziram materiais com recurso às ferramentas digitais, que foram explorando sob orientação

da professora bibliotecária. Os trabalhos foram sendo divulgados, quer no blog da biblioteca -

http://biblioesparedes.blogspot.pt/ , quer no espaço SAPOCampus - http://campus.sapo.pt/noticias .

Foram facilitadores da execução da atividade os recursos multimédia e os livros adquiridos pela biblioteca,

que foram sendo disponibilizados aos alunos permitindo, assim, desenvolver as atividades propostas.

Pretende dar-se continuidade a esta atividade, no próximo ano letivo, embora não com a mesma turma, por

se ter tratado de um projeto para um ano.

• Semana da Leitura 2014/2015 - A Semana da Leitura, subordinada ao tema “Palavras do Mundo”, decorreu

de 16 a 20 de março de 2015 e incluiu várias atividades, nomeadamente Encontro com a autora Cristina Carvalho,

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Exposição/Concurso de Ilustração, subordinado ao tema proposto, Encontro com o Ilustrador Rui Castro, Encontro

de Leitores - Correntes de Poesia.

Foram condições facilitadoras da execução da atividade, o facto de os professores se disponibilizarem a

acompanhar as suas turmas, no horário da sua disciplina, nos dias e horas em que os convidados compareceram

na escola. O diálogo e a interação entre alunos e convidados foram profícuos. O único constrangimento, residiu

apenas no facto de nem todas as turmas da escola poderem usufruir desta experiência, devido ao calendário

estipulado, essencialmente, pelos ilustrador e autora.

Esta atividade vai manter-se, para que a promoção da leitura seja, efetivamente, uma realidade.

• Projeto Leituras d’Oriente e d’Ocidente (PNL) – “O ORIENTE E O OCIDENTE: diálogo de saberes e

multiculturalidade. Leituras de autores portugueses.” Esta atividade, que iria ser desenvolvida em parceria com a

disciplina de Filosofia, não foi concretizada, porque desde o início, dependia do aval do Plano Nacional de Leitura,

que procedeu à seleção das propostas apresentadas pelas várias escolas.

• Sarau Artístico “IMAGINARIUM” – Tal como já vem sendo hábito, esta atividade envolveu todos os alunos

interessados em partilhar com toda a comunidade escolar, os talentos que desenvolvem paralelamente ao seu

percurso escolar. A atividade foi devidamente divulgada, foram aceites as inscrições e, posteriormente, os alunos

apresentaram-se perante as professoras coordenadoras da atividade exibindo os seus talentos.

A atividade não apresentou quaisquer constrangimentos à sua execução e foram condições facilitadoras, a

boa vontade e a alegria demonstrada, especialmente, por todos alunos envolvidos. Além disso, a cada ano que

passa, maior é o interesse dos alunos por esta atividade dinamizada pela BE, quer na participação ativa, quer na

assistência.

Pretende dar-se continuidade a esta atividade, no próximo ano letivo, tentando aperfeiçoá-la.

Este relatório não dispensa a leitura do relatório referente ao Modelo de Avaliação da Biblioteca Escolar

(MABE), nos quatro domínios acima referidos que, anualmente, é elaborado, apresentado e aprovado em

Conselho Pedagógico e submetido à Rede de Bibliotecas Escolares (RBE).

[A Coordenadora da Biblioteca – Dra. Ana Lourenço]

3.4. Provedoria do Aluno

1. Processos: O número total de casos submetidos à Provedoria foi de 5, correspondendo a 2 turmas e três

alunos, integrados em três assuntos base: calendário eleitoral; organização de horários; acesso a serviços por

alunos com horário predominantemente no turno da tarde; e acesso, inscrição e matrícula relativamente a Cursos

do Ensino Regular.

Na sequência das reclamações apresentadas pelos alunos, promovemos, no quadro da nossa ação, as

diligências e os contactos considerados como os mais adequados à boa resolução das mesmas. Para atingir tal

desiderato, foram desencadeados vários pedidos de esclarecimento junto da direção e de outros serviços da

escola, nomeadamente dos Serviços Administrativos e dos Serviços de Psicologia e Orientação.

Como resultado da nossa atuação, foi dada uma resposta a todos os alunos que recorreram à Provedoria, em

tempo útil, e que, segundo o nosso critério, melhor se adequava à questão colocada.

2. Análise dos Processos: A cada reclamação apresentada à Provedoria correspondeu a abertura de um

processo.

O processo de resolução dos casos apresentados à Provedoria envolveu três tipos de atuação junto dos

alunos: prestação de informações, aconselhamento e mediação. Junto dos órgãos competentes da escola, foram

redigidas três recomendações, reenviadas, posteriormente, para todos os trabalhadores da escola.

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3. Recomendações de Intervenção: Um dos principais quesitos que decorre da ação da Provedoria relaciona-se

com a redação de Recomendações dirigidas a quem de direito com o objetivo de contribuir para a melhoria da

prestação de serviços e do funcionamento da organização escolar, bem como cuidar dos direitos e interesses

legítimos dos alunos, a partir da análise das reclamações por eles apresentadas.

Para efeito de Relatório, a Provedora do Aluno resume as recomendações de índole mais genérica proferidas

no presente ano:

realizar o processo eleitoral para a eleição dos representantes dos alunos aos diversos órgãos da escola e

da própria Associação de Estudantes em calendário que assegure, durante os três períodos letivos, a

representatividade a que têm direito;

assegurar, apesar dos constrangimentos conhecidos, o uso e o acesso aos serviços da escola por parte dos

alunos com horário predominantemente no turno da tarde, tomando por referência aos alunos do turno da

manhã;

reforçar a informação sobre a divulgação e publicitação da oferta escolar para efeito de inscrição e

matrícula nos Cursos, em oferta formativa, do Ensino Regular, bem como sensibilizar todos para reforçar a

salvaguarda do direito de livre escolha dos nossos alunos.

Na medida em que a atuação da Provedora do Aluno não tem caráter executivo ou de gestão, as

Recomendações por si dirigidas aos órgãos competentes, de forma autónoma e independente, visaram

sensibilizar e consciencializar para os interesses e desejos explicitados pelos alunos e que consideramos legítimos.

4. Relação da Provedora com os Alunos e a Escola: A atividade da Provedora do Aluno envolve interação com

os alunos, os órgãos de direção, a administração e gestão e os demais membros da escola. Assim sendo, para

além dos contactos informais diretamente estabelecidos com docentes e funcionários da escola, realizaram-se

reuniões regulares com o Diretor da Escola e a Associação de Estudantes e, ocasionalmente, com os Serviços da

Ação Social, da Psicologia e Orientação e da Secretaria.

A relação da Provedoria com a Associação de Estudantes, ao longo do ano, foi muito regular, começando pelo

convite que me foi dirigido, e o qual aceitei, para moderar o debate entre as listas proponentes para a eleição da

Associação de Estudantes. No desenvolvimento dos contactos registados, foi possível tratar de temas atinentes à

legalização da Associação de Estudantes que, segundo informação da mesma, está em curso e de projetos que os

alunos pensam viabilizar em tempo oportuno.

Destaco a boa colaboração com a Presidente do Conselho Geral, nomeadamente através da eleição do

representante dos alunos ao referido Conselho, com o Psicólogo da Escola que apoiou a Associação de

Estudantes na preparação da Feira das Profissões, com os Serviços Administrativos e da Ação Social, pelas

prestimosas informações prestadas e, em especial, com a Direção, pelo apoio, compreensão e boa recetividade

demonstrada.

5. Participação em atos públicos e ações de divulgação: A Provedora do Aluno participou, a convite do Diretor

da Escola, no Dia do Diploma e na reunião dos Alunos Delegados de Turma do Ensino Básico e Secundário,

permitindo um melhor conhecimento dos alunos e uma divulgação da própria Provedoria.

Para melhor auscultar as aspirações e anseios dos alunos da escola, a Provedoria organizou dois debates, no

âmbito de um Círculo de Debates, com os seguintes temas: «O Direito de Participação e a Responsabilidade da

Decisão», com a participação de um professor convidado, Dr. António Aresta, e de seis alunos, ligados ou não ao

movimento associativo da escola, e tendo contado com a presença do Diretor da escola; e «A Escola enquanto

Comunidade plural e fraterna», com a participação de um professor convidado, Dr. José Orlando Rocha, de seis

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alunos representantes dos Delegados de Turma dos Ensinos Básico e Secundário, e do Diretor da Escola

Secundária. As conclusões dos referidos debates poderão ser retomadas em devido tempo, no sentido de

podermos transformar, em parceria com os alunos, algumas das suas ideias em proposituras aos devidos órgãos.

6. Conclusões: Em termos globais, o ano letivo 2014-2015 o primeiro desde a criação do Provedor do Aluno

na Escola Secundária de Paredes revelou-se surpreendente face à visão da escola que proporcionou obtida

pelo olhar do aluno; além disso, revelou-se um bom termómetro da sintonia e confiança que constatei entre os

alunos e os órgãos de direção da escola.

Volvido um ano após o início do respetivo mandato, registo alguns aspetos que ajudarão na reflexão sobre o

papel e o funcionamento da Provedoria:

a criação de uma figura nova, na Escola Secundária de Paredes, como é a figura do Provedor do Aluno,

demora o seu tempo para se afirmar e ser reconhecida como útil àquele a que se destina.

a ligação umbilical que se estabelece entre a Provedoria e os Alunos, enquanto instância de apelação, ajuda

a reforçar a confiança na instituição.

a vontade de desenvolver boas práticas e as relações de lealdade entre as partes poderão aprofundar a

perceção de uma escola partilhada, aberta e democrática.

[A Provedora do Aluno – Dra. Margarida Andrade]

4. Participação dos Pais na Escola

Tomaram-se, para análise do grau de participação dos pais e encarregados de educação na vida escolar, os

registos de presenças nas horas de atendimento dos diretores de turma. As taxas de comparência na escola dos

encarregados de educação dos 836 alunos do ensino básico, dos 801 alunos do ensino secundário e dos 140

alunos do ensino profissional são as que se apresentam em seguida, globalmente e por turmas: Quadro global — participação dos pais na escola

Ensino básico | 1.º período |91% Ensino secundário | 1.º período | 82% Ensino profissional | 1.º período | 83%

Ensino básico | 2.º período | 88% Ensino secundário | 2.º período | 76% Ensino profissional | 2.º período | 86%

Ensino básico | 3.º período | 93% Ensino secundário | 3.º período | 76 % Ensino profissional | 3.º período | 74%

5. Segurança

Todos os documentos com as informações úteis sobre Segurança na Escola, designadamente, as normas de

evacuação para alunos, as normas de evacuação para professores, as normas de evacuação para o serviço de

segurança, as normas de evacuação gerais, as instruções gerais de segurança em caso de incêndio, sismo ou

outro sinistro, as instruções de utilização de extintores, as regras especiais das salas de preparação e laboratórios,

as instruções de uso da manta ignífuga e a constituição do serviço de segurança estão disponíveis na página da

escola através do link http://esparedes.pt/esp/index.php/seguranca.

Entretanto, mantém-se em vigor os procedimentos já adotados na entrada e saída dos alunos nas instalações

escolares, e que sumariamente se descrevem:

1. A entrada e a saída da escola são feitas exclusivamente pelos portões principais, não estando os alunos

autorizados a usar os portões de serviço.

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2. Para a primeira aula da manhã, às 8:30 horas, a entrada é feita pelo portão junto da portaria e pelo portão

central. Estes portões abrem às 7:45 horas e são fechados às 8:50 horas. Estão ainda abertos durante o período do

almoço, entre as 13:20 e as 13:45, e no fim das aulas, das 17:35 às 18:00 horas (18:30 às 18:45).

3. Apenas os alunos com mais de 18 anos estão autorizados a sair escola no período dos intervalos das aulas.

6. Ação disciplinar

O quadro apresentado infra, sobre o número das faltas disciplinares e a sua divisão por ciclos de escolaridade,

reflete as entradas no gabinete pedagógico por aplicação da medida sancionatória de ordem de saída da sala de

aula. Este número é ligeiramente inferior ao número real de faltas disciplinares marcadas na escola.

O número absoluto de alunos sancionados é o seguinte: 56 no 7.º ano de escolaridade, 54 no 8.º ano, 29 no

9.º ano, 17 no 10.º ano, 8 no 11.º ano, 2 no 12.º ano e 25 nos cursos profissionais. Ou seja, 189 alunos, cerca de

10% do total da população dos alunos, foram sancionados com uma ou mais faltas disciplinares.

O ano de escolaridade em que se registaram mais faltas é o 7.º ano, com 127 faltas: sensivelmente, uma falta

por cada trinta e duas aulas ou, noutra perspetiva, uma falta por cada turma em cada semana de aulas. Segue-se

o 8.º ano com 113 faltas, e os anos seguintes, por ordem crescente, com 41, 31, 10 e 3 faltas.

Faltas disciplinares por ciclos e anos de escolaridade

Alunos (total) FD (períodais) FD (H) FD (M)

3.º Ciclo 835 136 | 83 | 62 106 | 59 | 51 30 | 24 | 11

Secundário 825 12 | 21 | 11 11 | 13 | 6 1 | 8 |5

CP 143 35

Relativamente à ação disciplinar mais severa, isto é, às infrações que suscitaram a abertura de processos

disciplinares com a aplicação de medidas de suspensão da frequência das aulas, ou os casos simplificados em que

não foi necessária a abertura de processos, registaram-se: 11 suspensões de moldura variável com a sanção

suspensa até ao fim do ano letivo, 13 suspensões efetivas de dois dias, 3 suspensões efetivas de 3 dias, duas

mudanças coercivas de turma, uma suspensão efetiva de 4 dias, uma outra de cinco dias, e finalmente uma

suspensão efetiva de 9 dias.

7. Ação Social Escolar

Apresentam-se os números relativos aos 3 últimos anos escolares, recolhidos no encerramento de cada ano.

Verifica-se que, em dois anos, com condições mais adversas de atribuição de auxílios económicos, o número de

alunos com escalão A cresceu 24% e com escalão B cresceu 11,2%. As taxas são consistentes porque o universo

dos alunos sofreu flutuações residuais.

Anos de Escolaridade Escalão A Escalão B

2012/2013 330 412

2013/2014 397 419

2014/2015 410 464

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8. Acesso ao Ensino Superior

Após a conclusão do 12.º ano, 137 alunos da escola (mais 20 do que no ano passado) candidataram-se, na 1.ª

fase, ao ensino superior público, tendo sido colocados 119 alunos (mais 10 do que no ano anterior). Destes 119

alunos, 60 ficaram colocados no curso da 1.ª opção de candidatura e 27 ficaram colocados na 2.ª opção.

Na segunda fase de candidatura, 48 alunos foram opositores ao concurso – 31 já haviam concorrido na 1.ª

fase e 17 concorreram pela primeira vez, aumentando para 154 o número de alunos da escola que se

candidataram ao ensino superior. Nesta fase, foram recolocados 6 alunos, por alteração na preferência do curso, e

foram colocados mais 13 alunos, atingindo-se 132 colocações em 154 candidaturas.

Colocação no ensino superior por área de curso (1)

Cursos N.º Cursos N.º Cursos N.º

Engenharias 28 Direito, Economia e

Solicitadoria 4 Comunicação e Jornalismo 8

Medicina, Enfermagem e Saúde 27 Ciências Sociais 10 Farmácia e Bioquímica 5

Gestão | Turismo |Marketing 15 Artes e Design 7 Desporto 1

Ciências Experimentais 8 Educação e Filosofia 9 Direito 1

Línguas 3 Arquitetura 1 Contabilidade e Administração 5

Colocação no ensino superior por escola (2)

Escolas N.º

Universidade do Porto 39

Instituto Politécnico do Porto 31

Universidade de Aveiro 6

Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro 12

Universidade de Coimbra 6

Instituto Politécnico de Bragança 6

Escola Superior de Enfermagem do Porto 6

Universidades de Lisboa 7

Universidade do Minho 4

Universidades diversas 4

Institutos Politécnicos diversos 11