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Sindiavipar
Sumário
Saiba como foi a campanha de incentivo ao consumo de carne de frango no estado
Aminoácido é aliado do avicultor na busca por produtividade e sanidade
24
16
Capa
Sanidade
Sistema para reforçar a preservação ambiental na área rural é lançado pelo Mapa e pela Embrapa
40 Meioambiente
06 Observatório
07 Agenda
08 Sindiavipar
10 Radar
12 Na mídia
14 Entrevista
16 Sanidade
18 100% Seguro
20 Mercado
22 Associados
24 Capa
32 Eventos
32 SBSA
34 Quem é quem
36 Jantar do Galo
37 Indústria
38 Artigo Técnico
40 Meio ambiente
42 Mercado de ovos
44 Notas e Registros
46 Receita
48 Estatísticas
Diretoria
Presidente:Domingos MartinsVice-presidente:Claudio de OliveiraSecretário: Olavio Lepper Tesoureiro:Roberto Pelle Suplentes:Paulo Cesar da Silva, Renato Braga Fortes, Valter Pitol, e Roberto KaeferConselheiros fiscais efetivos:Paulo Cesar Massaro Thibes Cordeiro, Dilvo Grolli e Ciliomar Tortola Suplentes:Rogerio Wagner Martini Gonçalves, Sérgio Rodrigo Ruiz Guimarães e Marcos Aparecido BatistaDelegados representantes efetivos:Domingos Martins e Claudio de OliveiraSuplentes:Ciliomar Tortola e Paulo Cesar Massaro Thibes Cordeiro
Sindicato das Indústrias de ProdutosAvícolas do Estado do ParanáAv. Cândido de Abreu, 140 - Salas 303/304 - Curitiba/PR - CEP: 80.530-901Tel.: 41 3224-8737 | sindiavipar.com.br | [email protected]
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Se você tem alguma sugestão, crítica, dúvida ou deseja anunciar na Revista Sindiavipar, escreva para nós:[email protected].
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Expediente
ProduçãoCentro de Comunicaçãocentrodecomunicacao.com.br
Jornalista responsávelGuilherme Vieira (MTB-PR: 1794)
ColaboraçãoAna Martins, Bruna Robassa, Camila Castro, Jorge de Sousa, Maria Stefani Aguiar,
Karina Becker, Laura Espada e Paulinne GiffhornDesign e diagramaçãoCleber Brito
Comunicação e MarketingMônica Fukuoka
ImpressãoOptagraf
Anuncie na Revista SindiaviparMônica Fukuoka
Comunicação e [email protected]
(41) 3224-8737
Domingos MartinsPresidente do Sindiavipar
EditorialNos últimos três meses – março, abril e
maio –, os paranaenses foram impactados em di-versos municípios pela “Campanha de Incentivo ao Consumo de Carne de Frango”, promovida, no estado, pelo Sindicato das Indústrias de Produtos Avícolas do Estado do Paraná (Sindiavipar) e pela Cobb-Vantress. O objetivo, durante este período, foi apresentar à população os diversos benefícios do consumo de carne de frango e toda a tecnologia envolvida no processo produtivo desta proteína.
Para isso, foram desenvolvidos outdoors, anúncios para jornais e revista, conteúdos para redes sociais, folder informativo, entre outras peças que traziam os diferenciais da carne de frango. Além da realização do nosso almoço de lançamento, no Res-taurante Madalosso, que reuniu representantes das potências da avicultura mundial para confraterniza-ção e debate de ideias. Mais detalhes sobre a ação, você acompanha na matéria de capa.
Também estão contempladas nesta edição da revista, informações sobre legislação, eventos, sani-dade, logística, mercado e meio ambiente. Sem es-quecer, é claro, de uma receita saborosa e nutritiva à base da proteína mais democrática do mundo: a carne de frango!
Um abraço e boa leitura!F
oto:
Ham
ilton
Zam
bian
cki
selo SFC
Sindiavipar
ObservatórioObservatório
Novosmercados
A República Dominicana enviou comunicado
autorizando o embarque de aves produzidas pelo Brasil.
A autorização foi feita pelas Direções-Gerais de Pecuária
e de Saúde Animal do Ministério da Agricultura domini-
cano, e se estende a todos os exportadores brasileiros. A
abertura de mercado foi comemorada pela Associação
Brasileira de Proteína Animal (ABPA), que por meio de
nota do presidente, Francisco Turra, destacou “a con-
fiança das autoridades locais na qualidade da carne de
frango feita no Brasil”.
GrupoAvenorte
A Guibon Foods, do Grupo Avenorte, rece-
beu o selo de certificação A da BRC Global Standards
– norma mundial de segurança alimentar criada para
garantir o fornecimento de produtos saudáveis e de
qualidade. O reconhecimento
coloca a Guibon Foods entre
as 10 empresas brasilei-
ras certificadas e habilita-
das para exportação pela
BRC. O selo é uma grande
conquista, em especial
em 2018, quando o
Grupo Avenorte
completa 20 anos
de atuação no
mercado.
Com mais de 25 anos de experiência no
setor avícola, a Artiflex atua no desenvolvimen-
to, produção e comercialização de depenadores
de borracha. A partir de sua sede, localizada na
cidade de Várzea Paulista (SP), a empresa distri-
bui produtos de alta qualidade e promove aten-
dimento personalizado à frigoríficos e indústrias
de todo o país. Para saber mais sobre a Artiflex,
acesse o site artiflex.com.br
De acordo com dados da Organização para a
Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE)
e da Associação Brasileira de Proteína Animal
(ABPA), a carne de frango é a proteína animal mais
consumida no Brasil. Em 2017, o brasileiro consumiu
42kg em média, número 186% maior que a carne
suína e 59% maior que a carne bovina, sendo o
quarto país que mais consome frango no mundo.
Artiflex
Trabalho
6 sindiavipar.com.br Sindiavipar
O Brasil criticou as barreiras impostas pela Chi-
na em reunião da Organização Mundial do Comércio
(OMC). O ato ainda não é uma queixa formal, mas indi-
ca que esse caminho deve ser seguido caso não haja mu-
danças das autoridades do país asiático que, em 2017,
iniciou investigações contra as importações de frango
brasileiras. Para o Itamaraty, os produtores chineses não
estão sofrendo qualquer tipo de
dano financeiro por con-
ta da concorrência
brasileira em seu
mercado e que
portanto analise
toda a cadeia
nacional den-
tro das regras
internacionais.
Sindiavipar
OMC Indústria
O mês de maio é especial para o setor industrial brasileiro, pois no dia 25 é comemorado o Dia da Indústria. Nesta data, o Sindiavipar parabeniza todos os industriais do estado, em especial seus associados, que contribuem diretamente para o desenvolvimento econômico e a manutenção de milhares de empregos. Segundo dados da Federação das Indústrias do Paraná (Fiep), o setor fechou o primeiro trimestre de 2018 em recuperação.
Data24 a 26 de Julho de 2018
LocalMaringá (PR)
RealizaçãoIntegra/Sindiavipar
Telefone(44) 3031-2057
Sitewww.integra.agr.br/encontrotecnico/
Data01 a 03 de agosto de 2018
LocalMedianeira (PR)
RealizaçãoGessulli Agribusiness
Telefone(11) 4013-1277
Sitehttp://www.avesui.com
Data07 a 09 de agosto de 2018
LocalCuritiba (PR)
RealizaçãoKoelnmesse Organização de Feiras Ltda
Telefone(11) 3874-0030
Sitewww.anutecbrazil.com.br
IX Encontro Técnico Avícola Avesui Latina 2018 Anutec Brazil
7sindiavipar.com.brSindiavipar
Mais informações: sindiavipar.com.br | (41) 3224-8737
Associe-se! Porque juntos somos mais fortes!
No dia 06 de março, o Sindiavipar e e sua agência de comunicação se reuniram para o planejamento da
Campanha de Incentivo ao Consumo de Carne de Frango no estado. A ação foi desenvolvida em parceria com
a Cobb-Vantress e atingiu diversos municípios paranaenses por meio de materiais informativos e anúncios. Mais
informações você pode encontrar em nossa matéria de capa desta edição (Pag. 24).
Campanha
O Instituto Paranaense de Reciclagem (InPAR) apresentou, durante a 2ª Assembleia Geral, os projetos
ambientais previstos para 2018. A reunião ocorreu no auditório do IEL no Campus da Indústria do Sistema Fiep
e contou com a participação do Sindiavipar, representado pela gerente de comunicação e marketing da entidade,
Mônica Fukuoka.
InPAR
A Assembleia Legislativa do Paraná (Alep) criou, em abril, uma Comissão Especial para acompanhar os im-
pactos da proibição dos embarques de carne de frango para a União Europeia (UE). O Sindiavipar atua em parceria
com os deputados na elaboração de um documento que será endereçado ao Ministério da Agricultura, Pecuária e
Abastecimento (Mapa), enfatizando a importância de ações efetivas para a derrubada do veto europeu ao frango
brasileiro e a busca por novos mercados importadores.
Atuação política
8 sindiavipar.com.br Sindiavipar
Radar
Investir em um programa de controle sanitário é algo imprescindível para o sucesso da produção, pois ele estipulará as medidas necessárias para diminuir a pressão de infecção dentro do lote e evitar a disseminação de doenças na granja
Tharley Carvalho, gerente de Marketing da Unidade de Aves da Ceva Saúde Animal
O Brasil já é uma consolidada plataforma de exportação de genética de frangos e ovos. A
oportunidade aberta para o setor de perus amplia a capacidade de embarques em um segmento de
altíssimo valor agregadoFrancisco Turra, presidente
Executivo da ABPA
Jesulindo Nery de Souza Junior, adido agrícolada Embaixada do Brasil
O grande destaque que corrobora com o potencial é o fato da maioria destes produtos gozarem de isenção tarifaria
de importação no mercado sul-africano, o que certamente favorecerá o produto brasileiro
Ricardo Santin, vice-presidentede mercados da ABPA
As vendas para a China seguem em forte elevação e o mercado (brasileiro) segue como principal
importador, posição que assumiu neste ano. Em relação
a março de 2017, a variação alcança 178%
Foto
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10 sindiavipar.com.br Sindiavipar
O Paraná sempre foi líder no agronegócio. Não é o maior
produtor de grãos, pois perdeu para o Mato Grosso, mas tem uma
economia agrícola muito mais diversificada que o Centro-Oeste
Blairo Maggi, Ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento
O agronegócio demanda ações importantes que vem ao
encontro do desenvolvimento do estado, principalmente
em relação à infraestrutura e logística. O Estado do Paraná é um grande parceiro do setor
Cida Borghetti, governadorado Estado do Paraná
Olançamento da Campa-
nha de Incentivo ao Con-
sumo de Carne de Frango
no estado, realizado no dia 28 de
março, no Restaurante Madalosso,
contou com a presença de autori-
dades, empresários, especialistas e
jornalistas do setor agro. Ao todo,
aproximadamente, 80 pessoas
acompanharam o almoço de apre-
sentação da ação, promovida pelo
Sindiavipar e pela Cobb-Vantress.
O assunto repercutiu em
mais de 40 veículos locais e nacio-
nais, que destacaram os principais
objetivos da campanha. Entre os es-
paços estão: Avicultura Industrial,
Revista Feed & Food, Gazeta do
Povo, CBN Curitiba, CBN Cascavel,
Rádio Webcom Brasil, Revista FAEP,
O Presente Rural, Rede Internacional
de Televisão (RIT) e Bem Paraná.
RetornosNo terceiro mês do ano, fo-
ram veiculadas 39 notícias relaciona-
das ao setor avícola, tendo a parti-
cipação do Sindiavipar. Ao todo, o
retorno de mídia es-
pontânea somou 1,9
milhão de reais. No
mês de abril, mais
de 40 matérias
veiculadas em pu-
blicações locais e
nacionais contaram
com a colaboração
do sindicato. Dessa
maneira, o retorno de
mídia espontânea alcan-
çou aproximadamente 200
mil reais.
Na mídia
Campanha na imprensaVeículos locais e nacionais repercutem ação promovida pelo Sindiavipar e Cobb-Vantress
65%TV
Retorno de mídia - Abril
22%Online
13%Jornal0,9%
Jornal
47%
39%
Online
Revista
Retorno de mídia - Março
0,2%Rádio
12 sindiavipar.com.br Sindiavipar
EntrevistaEntrevista
Investimento em logísticaGoverno do Paraná coloca recursos no setor de infraestrutura e auxilia na logística do agronegócio estadual
Oagronegócio é o carro -chefe
da economia nacional. E no
Paraná não é diferente. O
estado teve alta de 2,5% no seu Pro-
duto Interno Bruto (PIB) em 2017,
sendo que 11,5% do total teve par-
ticipação rural, segundo dados do
Instituto Paranaense de Desenvolvi-
mento Econômico e Social (Ipardes).
Os números mostram a importância
em garantir uma logística eficiente,
auxiliando no escoamento da produ-
ção. O Secretário de Estado de Infra-
estrutura e Logística (SEIL), Abelar-
do Luiz Lupion Mello, falou com a
Revista Sindiavipar sobre os investi-
mentos realizados pelo Governo do
Estado nesse segmento.
Quais investimentos o Gover-no do Paraná tem realizado e planejado para melhorar a in-fraestrutura do estado?
A SEIL elaborou os inéditos
planos aeroviário e hidroviário do Es-
tado do Paraná. Também através de
convênios, destinamos mais de R$ 50
milhões para melhorias na infraestru-
tura dos aeroportos regionais e R$ 1,1
milhão para o transporte em balsas. O
Porto de Paranaguá alcançou em 2017
a marca de 51,5 milhões de toneladas.
Com gestão eficiente, zeramos as filas
de caminhões que se formavam na BR-
277 e também a de navios que espe-
ravam para atracar na Baía de Parana-
guá. O Porto de Paranaguá agora tem
condições de receber navios gigantes e
o Porto de Antonina voltou a receber
investimentos públicos após 40 anos,
com recorde histórico de 1,5 milhão de
toneladas por ano.
Qual a previsão de entrega para os próximos investimen-tos no estado?
No Porto de Paranaguá, es-
tão previstos mais R$ 725 milhões em
investimentos a serem iniciados neste
ano. Só para as obras do Cais Oeste,
com duração de 18 meses, a Admi-
nistração dos Portos de Paranaguá e
Antonina (APPA) vai destinar R$ 177,5
milhões para modernização dos berços
de atracação 201 e 202 e ampliação do
berço 201. Já os estudos de viabilidade
da nova ferrovia entre Dourados (MS)
e Paranaguá foram iniciados e serão
concluídos em nove meses. Outro es-
tudo de viabilidade prestes a iniciar é o
da Ponte de Guaratuba, também com
prazo de 270 dias, que irá apontar al-
ternativas de engenharia para a obra e
embasar a futura construção. Estes são
apenas alguns exemplos do que está
em andamento nos diferentes modais.
Qual a avaliação da Secreta-ria dos modais rodoviários, hidroviários e ferroviários do Paraná?
A malha rodoviária do Para-
ná é considerada a melhor da Região
Sul. Quase metade (43,8%) das estra-
das avaliadas pela Confederação Na-
cional dos Transportes (CNT) tiveram
o estado do pavimento classificado
como ótimo. O Porto de Paranaguá
movimenta atualmente 35% do PIB
(Produto Interno Bruto) paranaense.
70% dos produtos transportados são
do agronegócio. Com os investimen-
tos realizados e planejados, se tornou
uma opção ainda mais eficiente para
o escoamento da produção agrícola e
industrial. Só a ampliação do Cais Oes-
te, por exemplo, vai permitir triplicar
o embarque de grãos. Atualmente, o
Porto recebe menos de 20% das car-
gas por via férrea. A projeção é que
haja crescimento de 450% com o novo
ramal ferroviário ligando Dourados
(MS) ao Litoral do Paraná.
14 sindiavipar.com.br Sindiavipar
Vai e voltaMercadoTemos a obrigação de continuar a abastecer o mercado, seja pela qualidade dos nossos produtos como pelo empenho e integração dos nossos produtores.
Sanidade O nosso modelo de gestão, defini-do através da Agência de Defesa Agropecuária, é um aspecto mui-to positivo. Estamos trabalhando a sério e dentro de todas as espe-cificações sanitárias.
AviculturaNossa economia é forte e o Para-ná é destaque internacional pelo volume de produção e qualidade daquilo que oferecemos.
InsumosO preço do produto está direta-mente ligado ao preço dos prin-cipais insumos e da alimentação dos animais. É preciso uma ação efetiva para garantir o equilíbrio da balança.
Abelardo Luiz Lupion MelloFormado em Direito pela Universidade Mackenzie de São Paulo em 1972
Secretário de Estado de Infraestrutura e Logística do Para-ná desde abril de 2018
Foi presidente do Grupo Parlamentar Brasil Índia da Câmara dos Deputados
Diretor-presidente da Companhia de Habitação do Paraná (Cohapar) de 2015 a abril de 2018
Deputado Federal pelo Paraná por seis mandatos consecutivos
O agronegócio paranaense, que já é considerado
referência, ganha condições de multiplicar
seu potencial
15sindiavipar.com.brSindiavipar
O s avicultores podem ter
encontrado uma nova
parceira para o aumento
da produtividade e saúde de suas
aves. A glutamina, aminoácido
encontrado no tecido muscular
de muitos animais, possibilita
melhora no rendimento das célu-
las do sistema imunológico e in-
testinal dos animais, benefician-
do a resistência contra infecções.
O principal local de esto-
que e síntese da glutamina é na
musculatura dos animais. Aproxi-
madamente 80% do total desse
aminoácido do corpo estão nos
músculos esqueléticos, enquanto
que a maior parte do consumo
via dieta é utilizada no sistema
digestivo, sendo um dos princi-
pais nutrientes das células intes-
tinais, potencializando o aprovei-
tamento nutritivo e favorecendo
o ganho muscular, com potencial
para reduzir perdas para o produ-
tor por doenças.
“A glutamina tem ação
em muitos setores do organis-
mo animal. Ela atua na integri-
dade da barreira celular intesti-
nal, fortalecendo as células de
defesa, promovendo o sistema
antioxidante e aumentando a so-
brevivência celular em diversas
situações de estresse, como ação
de agentes infecciosos, estresse
térmico e outros desafios físicos
e metabólicos”, explica Rebeca
Weigel, pesquisadora da Quimtia
Brasil.
A glutamina funciona es-
timulando a proliferação celular
no intestino, auxiliando a defesa
da barreira intestinal contra in-
fecções. Na corrente sanguínea,
sua função é atuar no sistema
imunológico para manter regula-
do o metabolismo proteico, reti-
Sanidade
Proteçãoe produçãoUso da glutamina em aves tem beneficiado o sistema imunológico e auxiliado no metabolismo dos animais
O uso desse aminoácido é um aliado sanitário para os produtores, garantindo frangos mais saudáveis e livres de infecções
16 sindiavipar.com.br Sindiavipar
Benefícios daglutamina
1. Ganho muscular2. Aumento da imunidade celular3. Melhora dos processos
metabólicos4. Diminuição de perdas por mortes5. Aumento da rentabilidade ao
produtores6. Redução no uso de antibióticos
rar substâncias tóxicas do orga-
nismo (as depositando nos rins
e fígados das aves onde serão
excretadas), o que gera aumento
da musculatura da ave, gerando
maior lucro ao produtor.
“Estudos mostraram efei-
to positivo da glutamina no ga-
nho de peso, qualidade da carne,
além de reduzir a mortalidade e
conversão alimentar até os 21 dias
de vida mesmo em experimentos
que não utilizaram qualquer tipo
de promotor ou anticoccidiano.
Com isso, recomendou-se suple-
mentar a dieta com 1% de gluta-
mina, doses menores ou maiores
podem não resultar em efeitos
desejáveis”, salienta Weigel.
A produtividade gerada
pela glutamina se dá pelo fato
do organismo das aves utilizar a
proteína do próprio animal para
gerar energia, o que além de
causar perda de peso, também
libera amônia durante esse pro-
cesso. Essa substância é tóxica e
prejudica o sistema imunológico.
Por isso, o uso desse aminoáci-
do também é um aliado sanitário
para os produtores, garantindo
frangos mais saudáveis e livres
de infecções.
“O uso da glutamina apre-
senta grande potencial e é uma
tendência do mercado, pois pode
ser de grande valia na retirada
dos antibióticos da nutrição de
aves, porém ainda pouco utiliza-
da. Precisamos de mais estudos
para inferirmos seu impacto nos
custos de produção avícola, mas
a glutamina já se mostrou viável
em outras atividades pecuárias”,
completa Weigel.
Trabalho limpo
100% Seguro
Os frigoríficos trabalham com
um alto padrão de qualidade
em seus produtos. E uma das
principais atividades que garantem esse
índice é a higienização do ambiente de
trabalho. Esse procedimento deve ser
constante e feito com atenção em todas
as suas fases, sendo que o trabalhador
deve sempre seguir os procedimentos
de segurança. Esse é o tema de um dos
episódios da série “100% Seguro", de-
senvolvida pelo Sesi.
A higienização se inicia com a
limpeza dos maquinários e frigoríficos,
terminando com a desinfecção, que irá
remover os microrganismos residuais
nos equipamentos. Durante o processo
é importante que o trabalhador realize
o bloqueio total dessa área, evitando
acidentes.
O trabalho sempre se inicia
pelas áreas mais limpas, pois isso evita
a contaminação cruzada no ambiente.
Também é importante que a empresa
esteja atenta no escoamento de água e
resíduos, evitando áreas de acúmulo e
que podem gerar acidentes. Outra pre-
ocupação deve ser com o uso dos equi-
pamentos de proteção individual (EPI’s)
pelos funcionários. O setor de segurança
no trabalho deve fornecer todos os ma-
teriais necessários para proteger os cola-
boradores.
Alguns sanitizantes possuem
embalagens semelhantes, mas são des-
tinados para fins diferentes. Os proce-
dimentos de aplicação (tempo e quanti-
dade), além da armazenagem, são itens
importantes para os funcionários no
processo, pois a higienização bem feita
protege não somente o trabalhador, mas
também o consumidor do produto.
Sobre o projeto O programa desenvolvido pelo
Sesi, com apoio da Associação Brasileira
de Proteína Animal (ABPA) e da Asso-
ciação Brasileira das Indústrias Exporta-
doras de Carne (Abiec), tem o objetivo
de apresentar os procedimentos de tra-
balho do segmento com total segurança,
contribuindo para a saúde e qualidade
de vida do profissional da área.
Higienização do ambiente laboral é fundamental para a manutenção da alta qualidade nos frigoríficos
50capítulos compõem o projeto "100%
Seguro"
18 sindiavipar.com.br Sindiavipar
O que é? Por onde co-
meçar? O que posso
registrar? Quanto tem-
po demora? Essas são algumas
dúvidas que surgem na hora de
solicitar um registro de marca
junto ao Instituto Nacional de
Propriedade Industrial (INPI).
Fazer esse registro assegura ao
seu proprietário o direito de
uso exclusivo de sua marca no
território nacional em seu ramo
de atividade econômica. Outro
benefício é a garantia de pro-
tegê-la contra possíveis cópias,
evitando engano e ainda o re-
conhecimento do consumidor,
podendo agregar valor aos seus
produtos e serviços.
Pode ser registrado
como marca, o nome de um
produto ou serviço, ou ainda
um logotipo de identificação.
“O pedido de registro permite
que o empreendedor saiba se
a marca não foi registrada por
outra pessoa, ou se existe outro
registro semelhante, que possa
causar confusão no mercado”,
comenta o coordenador-geral
de marcas do INPI, Schmuell
Lopes Catanhêde.
Outro serviço prestado
pelo Instituto é a concessão de
patentes, que serve para pro-
teger a invenção de uma nova
tecnologia, seja produto ou
processo. E também para me-
lhorias no uso ou na fabricação
de objetos, como utensílios e
ferramentas; por isso se divi-
de em duas categorias: Patente
de Invenção (PI) ou Modelo de
Utilidade (MU). O procedimen-
to para solicitar qualquer um
dos serviços está ligado a cinco
etapas (conforme infográfico na
página ao lado).
A solicitação de registro
de marca cresceu de 78 mil, em
1998, para 186 mil, em 2017,
e existem três formas de iniciar
o pedido de registro de marca.
Por meio eletrônico, com es-
pecificação pré-aprovada, com
um custo de R$ 355,00, ou com
especificação de livre preenchi-
mento, custo de R$ 415,00. E
a solicitação em papel, com o
custo de R$ 530,00. Até 2017,
o tempo para realizar o regis-
O número de pedidos de registro aumentou 11,9% em 2017, em
relação a 2016Schmuell Lopes Catanhêde, coordenador-geral de marcas do INPI
Registro de MarcaProcura pelo serviço aumenta cada vez mais, em 2017, foram realizados 258 mil decisões de marcas
Mercado
20 sindiavipar.com.br Sindiavipar
Passo a passo
2) Também é necessário realizar uma busca no
banco de dados do INPI para verificar se o que vai ser
solicitado não existe;
3) Após essa verificação é preciso pagar uma taxa para
a realização do serviço;
4) Com o pagamento efetuado, o pedido é iniciado;
5) Agora é só acompanhar o processo. Por meio da Revista da Propriedade
Industrial (RPI), publicada todas as terças-feiras ou acessando o sistema de
busca de marca.
1) O primeiro passo para fazer o registro é entender o funcionamento do processo;
tro de marcas levava aproxi-
madamente dois anos, mas a
previsão é que esse prazo seja
reduzido para 18 meses. O pro-
cesso de registro de marcas é
realizado da mesma forma para
qualquer setor econômico, após
sua validação, pode ser renova-
do a cada 10 anos.
Para o coordenador-ge-
ral de marcas, “o número de
pedidos de registro aumentou
11,9% em 2017, em relação a
2016. E 13,5% no primeiro tri-
mestre de 2018, comparado
com o primeiro trimestre de
2017”, afirma.
Serviços INPI Além do registro de mar-
ca e concessão de patentes, tam-
bém é realizado no INPI o registro
de desenho industrial, indicação
geográfica, programa de com-
putador, topografia de circuito,
transferência de tecnologia e in-
formação tecnológica. Os detalhes
a respeito do procedimento que
deve ser realizado em cada uma
das categorias estão disponíveis
no site do INPI: inpi.gov.br.
Ao acessar o site, o usu-
ário pode esclarecer suas princi-
pais dúvidas. Além disso, existe o
passo a passo de como proceder
ao solicitar cada serviço, desde
qual deve ser sua primeira ação ao
iniciar o pedido de registro, até o
que precisa ser feito após a finali-
zação do processo.
Os depósitos de marcas cresceram de 78 mil em 1998 para
186 mil em 2017
21sindiavipar.com.brSindiavipar
A Granja Real, empresa do
segmento de material
genético e ovos férteis,
localizada em Pato Branco (PR),
conseguiu, em 2018, uma impor-
tante conquista: iniciar a expor-
tação de material genético para
o Zimbábue, país da África. A
empresa, inclusive, foi a primei-
ra a enviar esses produtos ao país
africano em 20 de fevereiro. Des-
de 2017, o Ministério da Agricul-
tura, Pecuária e Abastecimento
(Mapa) deu a certificação interna-
cional à granja, que busca ampliar
sua lista de importadores ainda
este ano.
“Atualmente exportamos
para o Zimbábue, Paraguai e
Emirados Árabes Unidos. Mas
estamos atentos a novas oportu-
nidades, até pelos recentes surtos
de Influenza Aviária na África do
Sul e em outros países da região,
algumas nações buscam na im-
portação de material genético a
manutenção de sua produção”,
explicou a diretora executiva da
Granja Real, Janete Salmoria
Rotta.
O Brasil, por não ter his-
tórico dessa doença e apresentar
um bom status sanitário, se apre-
senta como um dos principais
mercados mundiais de ovos fér-
teis. A empresa destina 18% de
sua produção de ovos férteis para
exportação, o restante é destina-
do ao mercado interno e produção
de pintainhos de um dia, sendo a
relação com seus funcionários um
dos diferenciais da marca. “100%
dos nossos funcionários (262 cola-
A Granja Real nunca abandonou seu status de empresa familiar, com a administração dos negócios passando de geração em geração
Associados
SelointernacionalGranja Real é a primeira empresa brasileira a enviar material genético para o Zimbábue
22 sindiavipar.com.br Sindiavipar
boradores) de granjas residem em
casas da empresa, o que beneficia
não somente essas famílias, mas
também a manutenção do nosso
status sanitário”, afirma Rotta.
Durante o V Workshop
Sindiavipar, a empresa foi reco-
nhecida pela sua produção de
ovos, recebendo um dos troféus
da premiação “Melhores Lotes
Regionais Cobb”, promovido pela
empresa Cobb-Vantress, na cate-
goria produção por ave alojada. A
Granja Real alcançou 197,3 ovos
por ave alojada totais em 2016,
sendo que a média nacional fica
em 185. Pela conquista, a com-
panhia irá concorrer a premiação
nacional do segmento, também
promovida pela Cobb.
Sobre a Granja RealA empresa nasceu em 1974,
tendo Sergio Estevão Rotta como
seu fundador. Durante sua trajetó-
ria, a Granja Real nunca abando-
nou seu status de empresa familiar,
com a administração dos negócios
passando de geração em geração.
O foco de mercado sempre foi vol-
tado para o segmento de material
genético, com os pintainhos de um
dia como o principal produto.
Mas a empresa observou
uma oportunidade e decidiu apos-
tar também na comercialização de
ovos férteis, a partir de 2016. No
ano seguinte a Granja Real iniciou
suas exportações desse produto e
atualmente é a principal fonte de
receita da companhia.
DesempenhoGranja Real
Colaboradores430262 na produção avícola
Fundação1974
LocalPato Branco (PR)
Produção(ovos/ave alojada)197,3
Fotos: César Machado
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Proteína democráticaCampanha de Incentivo ao Consumo de Carne de Frango no estado impacta paranaenses
CapaCapa
24 sindiavipar.com.br Sindiavipar
Rica em aminoácidos. Au-
xilia na prevenção do Al-
zheimer. Possui produção
sustentável e preço competitivo.
Esses são apenas alguns dos be-
nefícios da proteína de frango,
pois suas vantagens são inúmeras
e motivaram a criação da Campa-
nha de Incentivo ao Consumo de
Carne de Frango no estado. A ação,
promovida pelo Sindicato das In-
dústrias de Produtos Avícolas do
Estado do Paraná ( Sindiavipar)
e pela Cobb-Vantress, aconteceu
nos meses de março, abril e maio
em todo o estado. O objetivo, nes-
se período, foi aumentar, incenti-
var e desmistificar o consumo da
proteína no Paraná de maneira in-
formativa.
No Brasil, o consumo de
carne de frango por habitante
gira em torno de 42kg/ano, o que
significa que do total produzi-
do, aproximadamente 66% fica
no país. "O Brasil exporta para
mais de 160 países pelo mundo.
Mas nosso principal cliente é o
próprio Brasil. Aqui ficam dois
terços de nossa produção. Como
proteína mais consumida pelo
brasileiro, a carne de frango é
uma dádiva para o país, como um
dos alimentos mais importan-
tes para a garantia da segurança
alimentar nacional”, comenta o
vice-presidente e diretor de mer-
cados da Associação Brasileira de
Proteína Animal (ABPA), Ricardo
Santin, que participou do evento
de lançamento da campanha.
Para o presidente do
Sindiavipar, Domingos Martins,
é importante pensar sempre em
ações que proporcionem benefí-
cios aos consumidores e também
ao setor avícola. “Os números que
apresentamos ano após ano mos-
tram a consolidação de um setor
que foca na qualidade e na produ-
tividade. A nossa intenção é, cada
vez mais, fazer parte dos mercados
interno e externo e investir em tec-
nologia e eficiência", afirma.
De acordo com o gerente
de Marketing da Cobb, Cassiano
Bevilaqua, a empresa está engaja-
da em desenvolver campanhas in-
formativas sobre os benefícios do
consumo da carne de frango em
todo o Brasil, para que se tenha
ideia de que a carne de frango é
uma das proteínas mais acessí-
veis e mais saudáveis disponíveis.
“Além disso, a cada dez frangos
consumidos no Brasil, sete são da
linhagem Cobb. É importante que
o consumidor saiba que ele está
levando para casa o conceito Cobb
de consumo, ou seja, por trás do
produto, existe uma empresa sé-
ria e comprometida com seguran-
ça, bem-estar e sustentabilidade”,
complementa.
25sindiavipar.com.br
A nossa intenção é, cada vez mais, fazer parte dos mercados interno e externo e
investir em tecnologia e eficiência
Domingos Martins, presidentedo Sindiavipar
Sindiavipar 25sindiavipar.com.br
A Campanha Para atingir públicos de
diversas localidades e perfis, as
abordagens foram divididas em
quatro temáticas: família, esporte,
consumo e sustentabilidade, mos-
trando as vantagens da proteína
em todos esses aspectos. Diante
disso, foram escolhidas as seguin-
tes mídias para veiculação da cam-
panha: anúncio em revista, jornais
impressos e site, outdoors, fit
boards, busdoors e redes sociais,
conforme infográfico da página
27. Um folder informativo, apre-
sentando as principais vantagens
da proteína, além dos diferenciais
no seu processo produtivo, tam-
bém foi desenvolvido. Sua divul-
gação aconteceu estrategicamente
e também por meio das empresas
associadas.
Um almoço de lançamen-
to do projeto ainda esteve entre as
ações. Ao todo, aproximadamente
80 pessoas, incluindo jornalistas,
autoridades, empresários e espe-
cialistas, se reuniram, no Restau-
rante Madalosso, no dia 28 de
março, para acompanhar o start
da campanha. Durante o evento, o
estabelecimento recebeu homena-
gem, em nome da avicultura para-
naense, por ser um dos principais
incentivadores do consumo de car-
ne de frango no mundo.
“O Madalosso faz parte da
história paranaense, sendo o se-
gundo maior restaurante do mun-
do. O empreendimento é bastante
reconhecido por oferecer pratos
à base de frango impulsionando
toda a cadeia avícola do estado.
O estabelecimento merece todos
os nossos agradecimentos”, res-
salta a gerente de comunicação e
marketing do Sindiavipar, Mônica
Fukuoka.
Genética Para garantir que a carne
de frango chegue à mesa com qua-
lidade, e com os benefícios acima
destacados, um ponto é essencial:
a genética. O tema foi amplamen-
te difundido durante a campanha,
CapaCapa
80 %
50 %
60 %
menos água gasta
menos ração consumida
menos resíduos gerados
É por meio da genética que 70% do desenvolvimento do frango é assegurado
Jairo Arenazio, diretor Geral da Cobb América do Sul
26 sindiavipar.com.br Sindiavipar
esclarecendo pontos como hormô-
nios, que tem o seu uso proibido
na produção avícola, tanto por lei
quanto pelos países importadores
do produto brasileiro.
“É por meio da genética
que 70% do desenvolvimento do
frango é assegurado, resultando
em uma fonte rica em vitaminas e
nutrientes e com redução de gor-
dura na carne. O objetivo maior é
contribuir para a produção de uma
proteína de baixo custo e susten-
tável, com qualidade intrínseca,
como sabor, textura e cheiro, bai-
xo teor de gordura e fácil digesti-
bilidade”, comenta o diretor-geral
da Cobb América do Sul, Jairo
Arenazio.
Por meio do melhoramen-
to genético, também é
possível a produção avícola mais
eficiente. “Estamos oferecendo um
frango mais sustentável. Isso ocor-
re porque o consumo de alimento
e água são menores e, com isso,
também ocorre menor produção
de resíduos”, complementa Bevila-
qua. A produção de frango conso-
me, em média, 80% menos água,
50% menos ração e gera 60% me-
nos resíduos que outras carnes.
Expectativas Segundo levantamento da
Agência das Nações Unidas para
Agricultura e Alimentação (FAO), a
carne de frango deve ser a proteína
de origem animal mais consumida
no mundo entre os anos de 2020 e
2022. Com a realização da Campa-
nha, o Sindiavipar bus-
ca contribuir com esse
avanço da proteína.
“Esta ação foi criada
com a intenção de
ampliar a fatia de
mercado pela qual
a carne de frango
responde, e não a
fim de recuperar es-
paço. Já representa-
mos a maior parte do
consumo de proteína
animal no Brasil, mas
sempre há chance de
conquistarmos mais”, fi-
naliza Martins.
Resumo da Campanha
Entenda, no infográfico abaixo, como a ação de incentivo ao consumo de carne de frango se desenvolveu ao longo do trimestre.
Redes Sociais:• Facebook
Anúncios online:Gazeta do Povo
Fit Board:Curitiba: • Praça Bairro Novo• Praça 29 de março Parque Cambuí
• Parque Barigui• Praça do Atlético
Outdoors:• Curitiba• Maringá• Londrina• Cascavel
Busdoor:• Cascavel• Maringá
Almoço delançamento
Anúncios offline:• Revista Sindiavipar• Gazeta do Povo• Bem Paraná
Folder informativo apresenta as principais vantagens da proteína
27sindiavipar.com.brSindiavipar
Capa
Evento de lançamento da campanha reuniu representantes nacionais do setor
28 sindiavipar.com.br Sindiavipar
Cerca de 80 pessoas, entre jornalistas, autoridades, empresários e especialistas, prestigiaram o lançamento
29sindiavipar.com.brSindiavipar
Capa
As cidades de Curitiba, Maringá,
Londrina e Cascavel receberam outdoors
da Campanha de Incentivo ao Consumo
da Carne de Frango. As peças foram ins-
taladas em locais de grande circulação de
pessoas e destacavam a sustentabilidade
da cadeia produtiva e os benefícios da
carne de frango para a saúde, a prática de
esportes e a convivência familiar.
Outdoors
30 sindiavipar.com.br Sindiavipar
Avicultura em pauta
E m sua 19ª edição, o Simpó-
sio Brasil Sul de Avicultu-
ra (SBSA) se firma como o
principal evento técnico do setor na
América Latina. Promovido de 10 a
12 de abril de 2018, no Centro de
Eventos Plínio Arlindo de Nês, em
Chapecó (SC), o encontro reuniu
mais de 1.500 participantes para dis-
cutir os principais desafios da avicul-
tura. A programação foi composta
por mais de 15 horas de palestras
com conferencistas nacionais e inter-
nacionais e a X Poultry Fair, que reu-
niu as principais empresas do setor.
O evento técnico, promovido
pelo Núcleo Oeste de Médicos Vete-
rinários e Zootecnistas – Nucleovet,
registrou público recorde em 19 anos
de evento. O presidente da entidade,
o médico veterinário Rodrigo Toledo,
destaca a integração dos temas das
palestras com as demandas do setor.
“Os eventos são organizados por pro-
fissionais que atuam diretamente na
atividade e com isso conseguimos
trazer para os simpósios os temas que
a agroindústria, o setor produtivo e o
mercado como um todo tem interes-
se”, complementa.
Ainda conforme Toledo, o
foco do Nucleovet é oferecer sempre
uma excelente programação cien-
O simpósio realizado anualmente bateu recorde de públiconos 19 anos de evento
Conseguimos trazer para os simpósios os temas que a agroindústria, o setor produtivo e o
mercado como um todo tem interesse
Evento
A 19ª edição do SBSA reuniu 1.500 pessoas, público recorde em 19 anos de evento
32 sindiavipar.com.br Sindiavipar
tífica nos seus eventos, abordando
desafios, problemas e novidades de
acordo com as demandas e neces-
sidades do mercado. Neste ano, a
programação científica do SBSA e as
ações paralelas contemplaram temas
relevantes na cadeia avícola, como
por exemplo, desafios em relação a
qualidade da mão de obra com a im-
plantação de tecnologias, ambiência e
as leis da termodinâmica, manejo da
cama aviária e sua importância para a
produção, bem estar animal, sanidade
e o uso racional de antibióticos.
Em sua programação, o
SBSA apresentou tendências do mer-
cado mundial de grãos e perspectivas
brasileiras, inovações de mercado em
relação ao consumidor e mídias so-
ciais, uso racional de antibióticos e
novas alternativas para a manutenção
da sanidade intestinal das aves. Con-
teúdos inovadores também estiveram
em discussão como metagenômica e
as novas ferramentas para tomada de
decisão em saúde intestinal. Especia-
listas abordaram ainda o resultado do
tratamento térmico e dos processos
subsequentes sobre os nutrientes, mi-
crobiologia e forma física da dieta e efi-
ciência alimentar em frangos de corte e
melhorias que podem ser aplicadas.
O SBSA ainda apresentou
uma discussão aprofundada sobre
práticas de manejo em frangos de
corte por meio de paineis e palestras
sobre desafios em relação a qualida-
de da mão de obra frente às novas
tecnologias. Abordando, ainda, seus
efeitos nos parâmetros produtivos,
ambiência e as leis da termodinâmica
e manejo da cama aviária e impactos
na produção avícola. Como de cos-
tume, a próxima edição do evento já
tem data marcada: de 2 a 4 de abril
de 2019.
O Sindicato das Indústrias de
Produtos Avícolas do Estado do Pa-
raná (Sindiavipar) também participou
do evento juntamente com as agroin-
dústrias paranaenses, como C. Vale,
Copagril, Copacol, Frangos Pioneiro,
Coopavel, Avenorte, GTFoods, Vibra
e outras.
Paralela ao Simpó-
sio Brasil Sul, foi realizada a
X Poultry Fair, uma feira de
negócios e oportunidades na
qual as empresas realizaram
lançamentos, apresentaram
inovações tecnológicas e so-
luções para o mercado. O
formato visa uma maior in-
teração entre os expositores
e os participantes do evento,
abrigando ainda mais empre-
sas. A organização comemora
a fidelidade dos parceiros do
evento, com 100% dos patro-
cínios fechados e o trabalho
voluntário de toda a equipe do
Nucleovet.
X Poultry Fair
15 horas do evento foram dedicadas para palestras com conferencistas nacionais e internacionais
1500profissionais participaram
das discussões durante a SBSA
33sindiavipar.com.brSindiavipar
AAveSui América Latina 2018
será o palco central do Prê-
mio Quem é Quem: Melho-
res e Maiores Cooperativas Brasileiras
de Aves e Suínos. Os vencedores das
dez categorias serão conhecidos duran-
te a cerimônia de abertura do evento, o
principal da indústria latino-americana
de aves e suínos, no dia 1º de agos-
to, em Medianeira (PR). A realização
dentro da AveSui facilitará a presença
dos presidentes, técnicos, cooperados
e suas famílias na noite de entrega do
prêmio, além de possibilitar o acesso
destes convidados às grandes inova-
ções tecnológicas e novidades exibidas
na feira de negócios.
O Quem é Quem 2018 é apre-
sentado pela empresa Plasson, tendo a
Organização das Cooperativas Brasi-
leiras (OCB) como entidade patronal.
Nessa sua terceira edição, o prêmio
passou a ter ao todo dez categorias.
Idealizado pelas revistas Avicultura
Industrial e Suinocultura Industrial, o
prêmio busca valorizar o relevante pa-
pel desempenhado pelas cooperativas
para o desenvolvimento do agronegó-
cio do País, destacando o trabalho de
seus cooperados e técnicos.
Realizado pelo terceiro ano
consecutivo, o Quem é Quem é a
retomada de um projeto da própria
Gessulli Agribusiness, que nos anos
1990/2000 premiava os resultados
econômicos dentro de uma série de
itens mensurados a partir dos balanços
de cooperativas e/ou agroindústrias.
Reeditar o prêmio, com foco só nas
cooperativas, é um claro reconheci-
mento à dimensão conquistada por
elas no agronegócio brasileiro.
A coleta de informações,
análises de dados e ranking de cada
categoria será feita pela empresa
Markestrat, liderada pelo professor e
especialista em mercados do agrone-
gócio Marcos Fava Neves, que apre-
sentará os critérios adotados para
elaboração dos rankings em palestra
ministrada na abertura do evento.
Quem éQuem 2018 Prêmio será entregue na abertura da AveSui América Latina, no Paraná
Evento
A entrega da premiação será em 1º de agosto
34 sindiavipar.com.br Sindiavipar
D iscutir inovações e recordar
as vitórias alcançadas são
pontos marcantes do tradi-
cional Jantar do Galo que, neste ano,
será realizado no último bimestre do
ano. Na edição anterior do evento,
mais de 300 pessoas fizeram parte
do momento mais esperado do se-
tor, no qual as agroindústrias
paranaenses se encontram
para reconhecer os princi-
pais destaques da avicul-
tura no ano.
Organizado pelo Sin-
dicato das Indústrias de Produ-
tos Avícolas do Estado do Paraná
( Sindiavipar), a edição de 2017 come-
morou a retomada do setor e ainda
avaliou possíveis investimentos para o
futuro. Durante o evento, o presiden-
te do Sindiavipar, Domingos Martins,
ressaltou o crescimento da avi-
cultura paranaense e afirmou
que isso é resultado de uma
indústria planejada, que
tem força para superar
as dificuldades e está
sempre em busca de
crescimento. Na oca-
sião, estiveram pre-
sentes as princi-
pais lideranças,
especialistas e
empresários da
cadeia produti-
va. Participar do
Jantar do Galo é
uma oportunidade de
networking e troca
de informação entre
os agentes do setor. Uma das manei-
ras de estar presente é associar a sua
marca ao evento que mostra a força
da avicultura. Com a parceria é pos-
sível ter vários benefícios, desde con-
vites até espaços privilegiados para
divulgação de banners e distribuição
de materiais impressos, entre outros.
Para a responsável pela co-
municação e marketing do Sindicato,
Mônica Fukuoka, o Jantar do Galo é
um momento ímpar no calendário de
eventos do setor. “É uma programa-
ção totalmente diferenciada, que per-
mite fortalecer o relacionamento com
os associados e ainda mostrar o que
vem sendo feito pela avicultura para-
naense”, ressalta.
Em caso de dúvidas ou su-
gestões, basta entrar em contato com
a organização do evento pelo tele-
fone (41) 3324-8737 ou pelo e-mail
marketing@ sindiavipar.com.br.
Save the dateUm dos eventos mais importantes da avicultura paranaense ocorre no último bimestre de 2018
Evento
É uma programação totalmente diferenciada que permite fortalecer o
relacionamento com os associados
Mônica Fukuoka, responsável pela comunicação e marketing do Sindiavipar
36 sindiavipar.com.br Sindiavipar
As estratégias, anseios e
interesses do setor da in-
dústria de alimentos agora
são colocadas em pauta bimestral-
mente. Desde o início deste ano, a
partir dos Conselhos Temáticos e
Setoriais da Fiep, foi criado o Con-
selho Setorial da Indústria de Ali-
mentos. Por meio dele, são apresen-
tados subsídios para as tomadas de
decisão da diretoria da Federação,
relacionados com as estratégias e a
atuação da entidade na defesa dos
interesses da indústria.
Entre os assuntos discu-
tidos recentemente, que já foram
enviados à diretoria da entidade,
está a reivindicação por uma fis-
calização integrada, ou seja, um
maior alinhamento entre os órgãos.
“Temos um excesso de órgãos que
muitas vezes fiscalizam a mesma
coisa. Não queremos que sobrepo-
sições atrapalhem o setor, inclusive
na avicultura. Algumas empresas
ficam na dúvida de qual solicitação
está vigente”, explica o coordena-
dor do Conselho Setorial da Indús-
tria de Alimentos, Roberto Pecoits.
O próximo passo será con-
vidar os órgãos de fiscalização a
participar de um dos encontros
para esclarecer e contribuir com
o debate. O intuito é levantar, aos
poucos, problemas e soluções para
auxiliar o setor a manter competiti-
vidade e produtividade. “Não que-
remos abrir um leque muito grande
para que depois fique impossível
a resolução. Pretendemos não ser
apenas mais uma instituição, mas
sim uma instituição que trabalhe
em parceria com sindicatos e in-
dústrias para que juntos possamos
ter uma reivindicação única”, expli-
ca Pecoits.
O que fazer?As empresas que tenham
reivindicações ou contribuições
para auxiliar no desenvolvimento
do segmento, devem levá-las aos
seus respectivos sindicatos, para
que então seja feito o caminho
Sindicato-Conselho-Fiep-Confe-
deração, destacando os principais
pontos por meio de uma visão em-
presarial. “É imprescindível a parti-
cipação de empresas”, ressalta.
As reuniões acontecem bimestralmente e reúnem 17 sindicatos do setor
Unidos pela competitividade Conselho Setorial da Indústria de Alimentos reúne sindicatos para debater melhorias e necessidades do setor
Indústria
37sindiavipar.com.brSindiavipar
S em dúvida a temperatu-
ra é o fator mais cr ít ico
na incubação (Meijerhof,
2013). Vários experimentos e re-
sultados de campo demonst ra-
ram que diferenças de frações
de graus cent ígrados na tem-
peratura influenciam o desen-
volvimento embrionário (Ro-
manoff, 1960), a eclodibilidade
(Wilson, 1990), a qualidade do
umbigo (Lourens et al., 2005,
2007; Hulet et al., 2007) e o
desempenho pós-eclosão (Foo-
te, 2014). A temperatura du-
rante a incubação influencia o
peso dos órgãos, desenvolvi-
mento do sistema cardíaco, dos
músculos e tendões (Oviedo-
Rondón, 2014).
Entretanto, o fator de-
terminante não é a temperatu-
ra do ar, mas a temperatura da
casca, que é um reflexo da tem-
peratura do embrião. É conside-
rado que temperaturas da cas-
ca ent re 37,5 a 38,06°C (99,5
a 100,5°F) são ót imas para o
desenvolvimento dos embriões
(Oviedo-Rondón, 2014), segun-
do a Cobb as temperaturas ide-
ais são de 100 a 100,5°F. Pol et
al.,2014 relataram que embri-
ões mantidos com temperatura
de casca, Muito Alta – 39,4°C,
durante a incubação, apre-
sentaram menor comprimento
de t íbia, fêmur e metatarso.
Apresentaram ainda pior score
de umbigo, menor comprimen-
to corporal, menor peso, maior
gema residual e estômago, fí-
gado e coração menores.
O desenvolvimento da
bursa e do t imo são reduzidos
pelas temperaturas elevadas
(37,8 vs 38,8°C, 40,1-40,6°C na
casca, a 65 ± 2% de Umidade
Relat iva) durante a incubação
(Oznurlu et al., 2010). Este efei-
to pode ser observado em pin-
tos de uma semana pelos sinto-
mas de imunossupressão. Altas
temperaturas da casca durante
a incubação (38.9°C) alteram
o desenvolvimento do múscu-
lo cardíaco (Christensen et al.,
2004b; Leksrisompong et al.,
2007) e podem ocasionar hi-
pert rof ia ventricular direita e
aumento da mortalidade espe-
cialmente causada por ascites
(Molenaar et al., 2011).
Por outro lado, baixas
temperaturas também provo-
cam grandes perdas no proces-
so de incubação (Hill, 2011).
Baixas temperaturas irão pro-
longar o tempo de incubação,
aumentando as mortalidades
f inais, gerando pintos atrasa-
dos, excesso de bicados, além
de pintinhos com excesso de
umidade, o que não é desejável.
Ao observar a curva de
produção de calor do embrião
ao longo do processo de incu-
O fator determinante não é a temperatura
do ar, mas a temperatura da casca,
que é um reflexo da temperatura do
embrião
Artigo Técnico
Impacto da Temperatura do Embrião na Qualidade do Pintinho
38 sindiavipar.com.br Sindiavipar
bação, nota-se que essa pro-
dução aumenta signif icat iva-
mente após os 10 dias de vida,
at ingindo seu ponto máximo
no nascimento, sendo nos dias
18-19, antes da t ransferência os
per íodos cr ít icos de manuten-
ção da temperatura dentro dos
parâmetros desejados.
Guia de Manejo de Incubação –Cobb-Vantress (2013)
Existem disponíveis no
mercado máquinas que pos-
suem scanners que monitoram
a temperatura de casca durante
todo o processo de incubação,
modulando a máquina para su-
prir adequadamente as neces-
sidades do embrião, evitando
assim est resse ao embrião. Es-
sas ferramentas tornam mais
fáceis essa tarefa, gestão dos
dados e alcançar melhores re-
sultados.
No entanto, as máquinas
de estágio múlt iplo não pos-
suem essa ferramenta, e para
monitorar a temperatura do
embrião devemos ut ilizar um
termômetro digital de ouvi-
do, realizando as medições na
parte superior, média e inferior
das prateleiras, no fundo meio
e frente da máquina, medindo
cinco ovos por bandeja, com o
intuito de mapearmos pontos
com altas temperaturas, acima
de 102°F e fazermos as corre-
ções necessárias. O momento
ideal de realizarmos essa me-
dição é o mais próx imo pos-
sível da t ransferência, que é o
momento mais cr ít ico de pro-
dução de calor, ou seja, 18 dias.
Com as informações co-
letadas, teremos uma visuali-
zação da situação da incubado-
ra/carga de ovos e poderemos
est imar quanto dos embriões
estão submetidos a elevadas
temperaturas e onde são os
pontos cr ít icos que devemos
atuar.
Quando temos essa si-
tuação, com regiões da má-
quina acima de 102°F, teremos
uma janela de nascimento mui-
to adiantada, com pintos nas-
cidos 43 horas antes do saque,
que consequentemente f icarão
desidratados. Também obser-
vamos a mortalidade de campo
dos pintos expostos a tempe-
raturas elevadas. Com morta-
lidades muito superiores aos
pintos expostos a temperatura
normal.
Além de influenciar em
diversos aspectos o desenvol-
v imento do embrião, conforme
mencionamos anteriormente,
variações na temperatura de
casca irão afetar diretamente
a janela de nascimento, afe-
tando assim a qualidade dos
pint inhos. Embriões expostos
a temperaturas elevadas irão
nascer prematuramente, da
mesma forma que embriões
com temperaturas mais baixas,
irão nascer tardiamente (Hill.,
2011).
Baixas temperaturas irão prolongar o
tempo de incubação, aumentando as
mortalidades finais, gerando pintos
atrasados
Guilherme SeelentGerente Regional da Cobb-Vantress para a região Centro-Oeste, Norte e o Espírito Santo. É médico veterinário formado pela Universidade Federal deGoiás e atuou nas áreas de matrizes, frangos de corte e incubatórios
39sindiavipar.com.brSindiavipar
Tecnologiaambiental
Um aplicativo desenvolvi-
do para reforçar a preser-
vação ambiental na área
rural está ajudando os produtores
a recompor a paisagem natural de
suas propriedades. Disponibili-
zado gratuitamente na internet, o
WebAmbiente foi lançado no final
de março, e alcançou até hoje, 9 mil
acessos, sendo que 500 pessoas já
fizeram cadastro para utilizá-lo.
A criação da ferramenta
está relacionada, principalmente,
com a publicação da Lei Federal
nº 12.651 de 2012, conhecida co-
mumente como Novo Código Flo-
restal Brasileiro, que diz respeito a
proteção de florestas e vegetação
nativa, em geral, nas propriedades
rurais de todo o Brasil. Segundo o
pesquisador da Empresa Brasileira
de Pesquisa Agropecuária (Embra-
pa) e supervisor do Núcleo Temáti-
co do Código Florestal na Embrapa
Agrobiologia, Luiz Fernando Mo-
raes, surgiram demandas para que
as instituições estivessem prontas
para oferecer apoio aos produtores
rurais, técnicos e aos profissionais
envolvidos com o atendimento da
legislação. A partir desse momento
houve um diálogo entre o Ministé-
rio da Agricultura, Pecuária e Abas-
tecimento (Mapa) e o Ministério do
Meio Ambiente (MMA), e ambos
entenderam que a Embrapa seria
a instituição mais adequada para
atender esse processo.
O primeiro passo a partir
da solicitação dos ministérios foi
criar parcerias com o objetivo de or-
O sistema WebAmbiente incentiva o cumprimento do novo código florestal brasileiro
Meio ambiente
9 milé o número de acessos no site
do WebAmbiente, desde seu
lançamento
40 sindiavipar.com.br Sindiavipar
ganizar uma plataforma completa,
com sistematização de informações
e construção de ferramentas de
qualidade, para isso, várias univer-
sidades do país e diversos órgãos
públicos e ambientais de todos os
estados fizeram parte do proces-
so. “Nós queríamos que o aplica-
tivo já nascesse efetivo e eficiente.
Por isso, o trabalho em equipe tem
grande importância para o resulta-
do final, quando trabalhamos com
profissionais de diversas institui-
ções, conseguimos ter visões dis-
tintas, e isso enriquece o produto”,
destaca Moraes.
O desenvolvimento do
sistema teve início em 2014 e para
construí-lo levou-se em considera-
ção a diversidade de ecossistemas
em cada bioma, a riqueza de tipos
de solo e de espécies de plantas,
entre outras questões, em um país
com dimensões continentais. A
principal estratégia da Embrapa foi
disponibilizar oito unidades para
juntamente com colaboradores ex-
ternos, identificarem técnicas e
estratégias mais adequadas para
a recomposição ambiental, além
de disponibilizar aos produtores e
técnicos informações sobre as espé-
cies vegetais mais importantes para
cada bioma.
Como utilizar Para acessá-lo, basta ter
um dispositivo com internet. O
WebAmbiente pode ser acessado
em webambiente.gov.br. Ali o usu-
ário pode ter uma ideia geral das es-
tratégias e das espécies por bioma,
além de poder simular a recompo-
sição ambiental de uma área espe-
cifica, onde consegue obter a lista
de espécies mais indicadas, opções
de soluções, estratégias de uso e
plantio e orientações de boas práti-
cas a respeito do preparo inicial do
local. O WebAmbiente é um siste-
ma interativo, pois quem alimenta a
ferramenta é o próprio usuário, com
informações sobre o seu estado,
município, problemas e condições
locais de sua propriedade.
Após responder ao ques-
tionário disponível no aplicativo, o
usuário recebe um relatório e pode
assim conduzir o processo de re-
composição da sua área. “O grande
benefício é aproximar o produtor ru-
ral das soluções possíveis previstas
na legislação. Conseguimos sistema-
tizar, reunir um universo de informa-
ções que estavam dispersas, e agora
estão organizadas em uma única
ferramenta, essa é a grande vanta-
gem desse esforço, facilitar a vida do
usuário”, finaliza Moraes. No banco
de dados do sistema estão registra-
das aproximadamente 800 espécies
vegetais nativas, mas esta lista está
em processo de construção, por isso
é um número que sofrerá alterações
no decorrer do tempo.
Data comemorativaNo dia 5 de junho é
comemorado o Dia Mundial
do Meio Ambiente, estabe-
lecido pela Organização das
Nações Unidas na Conferên-
cia Mundial de Estocolmo em
1972. A data foi criada com o
objetivo de chamar a atenção
da população mundial para
a importância de preservar o
meio ambiente.
Informações que estavam dispersas agora estão organizadas em um único espaço, a vantagem desse
esforço é facilitar a vida do usuário
Sindiavipar 41sindiavipar.com.br
A avicultura de postura
tem se mostrado um se-
tor promissor no agro-
negócio brasileiro. O Brasil teve
uma produção de 40 bilhões de
ovos em 2017, crescimento de
quase 2% em comparação a 2016,
ano que detinha o recorde histó-
rico nacional até então. O Paraná
é o terceiro maior produtor (3,5
bilhões de ovos, 8,7% da produ-
ção nacional) e quinto em expor-
tação (seis milhões de toneladas)
do produto no Brasil.
E é no mercado interno
que a produção nacional conse-
gue escoar melhor. Para 2018,
a expectativa é positiva devido a
recuperação econômica nacional,
que deve influenciar o poder de
compra do consumidor. O que
reflete também na elevação do
número de ovos produzidos pelo
país. A projeção da Associação
Brasileira de Proteína Animal
(ABPA) aponta crescimento de
5% a 6% em comparação a 2017.
“O produto se valorizou
em 2017. Houve uma boa procura
pelos ovos, até pelo aumento do
consumo per capita. A expectati-
va para 2018 é que se mantenha
esse crescimento, embora seja im-
portante ressaltar que os custos
de produção, influenciados pela
indefinição no mercado de milho
e soja, requer atenção do produ-
tor”, explica o diretor da Gralha
Azul Avícola, Roberto Pecoits.
A logística de transpor-
te de ovos também é outro fator
importante na análise do merca-
do interno. Ovos in-natura são
produtos regionalizados, sendo
destinados ao varejo próximo de
onde o produto foi produzido (não
mais que dois mil quilômetros). O
Paraná é um mercado com gran-
de circulação dessa proteína ani-
mal, por isso é importante avaliar
o balanço do consumo per capi-
ta do estado para determinar o
crescimento da produção. “Caso
este balanco seja positivo, esteja-
mos enviando mais pra longe do
que recebendo, devemos olhar a
perspectiva do Paraná com baixo
crescimento. Caso contrário, po-
demos considerar alto potencial
para crescer, já que na outra pon-
ta, temos condições competitivas
para produzir com eficiência”,
avalia Pecoits.
Recordena granjaCom produção de 40 bilhões de ovos em 2017, Brasil apresentou crescimento de quase 2% em comparação a 2016
Mercado de ovos
40bi
5%
de ovos foi a produção
brasileira em 2017
é a expectativa de crescimento da ABPA para o setor neste ano
42 sindiavipar.com.br Sindiavipar
EncontroPara analisar os bons ren-
dimentos e as perspectivas para
a avicultura de postura a As-
sociação Paulista de Avicultura
(APA) realizou o Congresso de
Ovos APA entre os dias 20 e 22
de março na cidade de Ribeirão
Preto (SP). O evento contou com a
participação de aproximadamente
700 pessoas e de 127 trabalhos
científicos apresentados em seus
painéis. Segundo o coordena-
dor do encontro, José Roberto
Bottura, a avaliação dos organi-
zadores foi positiva.
“A combinação de um te-
mário bem preparado, com assun-
tos que atendem às necessidades
do produtor, e o bom momento
vivido pelo setor de postura con-
tribuíram para o grande sucesso
de público do evento. Temos or-
gulho do que alcançamos e tam-
bém consciência de que o desafio
para o próximo ano é grande”,
declarou Bottura sobre a 16ª edi-
ção do Congresso.
Especialistas, autoridades,
acadêmicos, fornecedores e pro-
dutores debateram temas como
bem-estar animal e sanidade, com
destaque para o engajamento do
setor frente às exigências regula-
tórias do Ministério da Agricul-
tura, Pecuária e Desenvolvimen-
to (Mapa). O Congresso ainda
prestou homenagem ao professor
Edivaldo Antônio Garcia da Fa-
culdade de Medicina Veterinária
e Zootecnia da Universidade Es-
tadual Paulista Júlio de Mesquita
Filho (Unesp), que se aposentou
dessa função no início deste ano,
deixando importantes contribui-
ções para o setor.
O Paraná é o terceiro maior produtor e quinto em exportação de ovos no Brasil
O produto se valorizou em 2017.
Houve uma boa procura pelos ovos,
até pelo aumento do consumo per capita
Roberto Pecoits, diretorda Granja Azul Avícola
43sindiavipar.com.brSindiavipar
Notas e registros
Encontro reunirá mercado decarne e proteína animal
Entre os dias 7 e 9 de agos-
to de 2018, a cidade de Curitiba
(PR) recebe a ANUTEC BRAZIL.
A presença dos principais fornece-
dores de máquinas e equipamentos
do setor já está confirmada. A fei-
ra será marcada por apresentar as
mais inovadoras soluções em tec-
nologias para frigoríficos e indús-
trias desse segmento, e também
por atrações e palestras de alto
nível com diferentes profissionais
ligados ao setor. A realização fica
por conta da Koelnmesse, líder
na organização de eventos para a
indústria de alimentos em todo o
mundo.
A feira promete ainda atrair
um público altamente qualificado,
formado por decisores de compras
e diretores de frigoríficos princi-
palmente da região Sul, o que au-
mentará, e muito, as chances das
empresas em concretizar negócios
e realizar networking de qualida-
de. Curitiba está localizada em um
polo de produção de carne impor-
tante para o país, dessa forma, os
expositores e participantes ficarão
mais próximos de seus clientes.
Saiba mais sobre o evento:
anutecbrazil.com.br
A 5.ª Convenção de
Vendas De Heus reuniu em
Atibaia (SP) mais de 200 cola-
boradores das equipes técnico-
comerciais e corporativas da
De Heus e da MUB. Com o
tema Entrega – dedicação que
gera resultados, Renato Klu,
Gestor de Negócios de Aves,
garante que a De Heus ainda
manterá o ritmo acelerado de
crescimento em todo o país e
com esforços direcionados à
região Nordeste, com a inaugu-
ração do Centro de Distribui-
ção de Caruaru (PE), previsto
para os próximos meses.
Recentemente, a De Heus
completou com sucesso um ciclo
de investimentos estruturais em
Pesquisa, Tecnologia Industrial e
Qualidade no Brasil, preparando-
se para acelerar sua oferta de
tecnologias nutricionais de van-
guarda, como as linhas de rações
pré-iniciais Romelko e Galdus,
além do inovador portfólio MUB.
Com 5 anos de Brasil, a empre-
sa holandesa quer avançar ainda
mais no país e também na Amé-
rica Latina.
Confira mais informa-
ções: deheus.com.br
Convenção De Heus enfoca entrega na geração de resultados
44 sindiavipar.com.br Sindiavipar
A Indústria de Depena-
dores Prosperidade recebeu Cer-
tificações do Centro Tecnológico
de Polímeros Senai (CETEPO),
confirmadas pelo CONTROL-
BIO, ambos Laboratórios reco-
nhecidos por INMETRO, ABNT
e Agência de Vigilância Sanitária
(ANVISA). O documento tem
relação com o composto elasto-
mérico com proteção bactericida
contra as Bactérias Salmonella,
aplicado nos dedos depenadores
de borracha, nas versões sinté-
tica “AM.82/A-SRBP” e natural
“AM.82/A-NRBP”. Os materiais
passaram por avaliação, para ve-
rificar se os Limites de Migração
Específica (LME) estavam den-
tro do permitido, de acordo com
a resolução da ANVISA RDC nº
17/2008 - Apêndice I. Para ob-
ter esse resultado, os materiais
foram submetidos aos seguin-
tes procedimentos: elaboração
de composto elastomérico; pro-
priedades de cura; preparação
de corpos de prova e migração
específica de prata e zinco. Isto
significa expressivo avanço no
que tange à possibilidade de
eliminação definitiva de con-
taminação cruzada nos túneis
de depenação provocadas por
Bactérias Salmonella. Acesse:
prosperidade.com.br
Depenadores Prosperidade recebe certificação
IX Encontro Técnico Avícola está com inscrições abertas
Já estão abertas as inscri-
ções para o IX Encontro Técnico
Avícola, que será realizado de 24 a
26 de julho em Maringá (PR). Pro-
movido de dois em dois anos, com
plenária para o debate de uma ex-
tensa agenda e também uma feira
de produtos e serviços, o Encontro
é realizado pelo Sindicato das In-
dústrias de Produtos Avícolas do
Estado do Paraná ( Sindiavipar) e a
Integra.
A previsão dos organizado-
res é reunir 800 participantes nas
amplas instalações do Centro de
Eventos Vivaro (antigo Excellence),
entre dirigentes e técnicos de in-
dústrias, cooperativas do setor, es-
pecialistas, lideranças, produtores e
representantes de empresas fornece-
doras. Cerca de 30 empresas fabri-
cantes de produtos e prestadoras de
serviços para o segmento industrial
de aves confirmaram presença como
expositoras. As inscrições podem ser
efetuadas pela internet até o dia 17
de julho, e custam R$ 200,00 para
profissionais e R$ 150,00 para estu-
dantes. Acesse: integra.agr.br
45sindiavipar.com.brSindiavipar
Receita
Dica:É possível substituir o gengibre em pó por
uma rodela grossa de gengibre, mas não
esqueça de retirar antes de servir.
Rendimento: 4 a 6 pessoas
Tempo de Preparo: 35 minutos
Fonte: Tudo Gostoso
Tempere os peitos de frango com sal e pimenta. Em
uma frigideira funda coloque o azeite e doure os peitos
de frango dos dois lados. Reserve em lugar quente.
Enquanto isso, na mesma frigideira misture o catchup,
molho de soja, gengibre e a mostarda. Deixe ferver
em fogo baixo, mexendo de vez em quando. Coloque
o frango novamente na frigideira e o deixe absorver o
molho, por último as rodelas de cebola. Sirva a seguir.
Modo de fazer
• 2 peitos de frango cortado em filés;
• Sal e pimenta do reino a gosto;
• 1/2 xícara de chá de catchup;
• 2 colheres sopa molho de soja;
• Gengibre em pó e mostarda em pó a
gosto;
• 1 cebola cortada em rodelas
• 1 colher de sopa de azeite
Ingredientes
Peito de Frango Picante
46 sindiavipar.com.br Sindiavipar
Estatísticas
Para mais informações, acesse: sindiavipar.com.br
PARANÁFRANGOEXPORTAÇÃOABATE (cabeças)
PARANÁPERUABATE (cabeças) EXPORTAÇÃO
Fonte das tabelas: Sindiavipar / Secex
Mudanças no sistema Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC) anunciou que está promovendo alterações na metodologia de compilação e publicação de dados referentes aos embarques de produtos brasileiros. A expectativa é que as divulgações retornem à normalidade a partir de junho, quando será completado o ciclo de um mês dentro do novo sistema. Por este motivo, o levantamento do Sindiavipar, referente às exportações, está atualizado somente até o mês de março.
Participação do Paraná nas exportações do Brasil - Acumulado / kg
Principais destinos da carnede frango do Paraná - Acumulado / Ton
Paraná 375.852.188
36,78%
Brasil 1.021.955.835
Mês 2017 2018
Março 163.367.178 151.494.480
Abril 137.573.145 147.837.411
Acumulado 592.213.321 597.117.536
Mês 2017 2018
Março 667.735 599.422
Abril 557.324 613.671
Acumulado 2.486.173 2.272.359
2018 kg US$
Fevereiro 113.782.223 172.842.608
Março 139.029.499 209.606.050
Acumulado 375.852.188 570.200.661
2018 kg US$
Fevereiro 1.993.705 4.405.202
Março 2.947.693 6.104.078
Acumulado 7.129.098 14.644.495
China 41,3 miÁfricado Sul
60,7 mi
Emirados Árabes 33,9 mi
58,2 miArábiaSaudita
Japão 24,2 mi
48 sindiavipar.com.br Sindiavipar
Frango Sabor Caipira
SIP 0003-A | SISBIIvaiporã - frangocaipiraivaipora.com.br
PARANÁReferência em produção, exportação e sanidade avícola
Abatedouro CoroavesMaringá - coroaves.com.brSIF 2137
Avenorte Avícola Cianorte
SIF 4232Cianorte - guibon.com.br
JBS Foods
SIF 2677Jaguapitã - jbs.com.br
Frango DM
SIF 270Arapongas - frangoagosto.com.br
Frangos Pioneiro
SIF 1372Joaquim Távora - frangospioneiro.com.br
Jaguafrangos
SIF 2913Jaguapitã - jaguafrangos.com.br
Granjeiro Alimentos
SIF 4087Rolândia - frangogranjeiro.com.br
SIF 603
Unitá - Cooperativa CentralUbiratã - unitacentral.com.br
SIF 1876
Agroindustrial São JoséSanta Fé
JBS Foods
SIF 2227Jacarezinho - jbs.com.br
JBS FoodsRolândia - jbs.com.brSIF 1215
BRF
SIF 424Carambeí - brf-br.com
Noroeste
Centro Ocidental
Centro Oriental
SudoesteNorte Central
Norte Pioneiro
exportaçãogeral
exportaçãopara UE
Fábricade ração
Abatedouros Incubatóriosexportação para ChinaAbate Halal
SIF 664
Aurora AlimentosMandaguari - auroraalimentos.com.br
GTFoods
SIF 1860Paraíso do Norte - gtfoods.com.br
GTFoods
GTFoods
SIF 1880
SIF 3773
Paranavaí - gtfoods.com.br
Terra Boa - gtfoods.com.br
GTFoods
SIF 4166Maringá - gtfoods.com.br
Marco AviculturaTamarana
IntegraMaringá - integra.agr.br
SIF 7777Santo Inácio – jbs.com.brJBS Foods
Granja Econômica AvícolaCarambeí - granjaeconomica.com.br
JBS Foods
SIF 530Lapa – jbs.com.br
Metropolitana de Curitiba
Coopavel Coop. Agroind.
SIF 3887Cascavel - coopavel.com.br
BRF
SIF 716Toledo - brf-br.com
Globoaves
SIF 1672Cascavel - globoaves.com.br
Oeste
C. Vale Coop. Agroindustrial
SIF 3300Palotina - cvale.com.br
Coop. Agroindustrial Lar
SIF 4444Medianeira - lar.ind.br
Copacol Coop. Agroind. Consolata
SIF 516Cafelândia - copacol.com.br
Coop. Agroindustrial Copagril
SIF 797Mal. Cândido Rondon - copagril.com.br
Globoaves AgroavícolaCascavel - globoaves.com.br
Avícola CarminattiSanto Antônio do Sudoeste avicolacarminatti.com.br
BRF
SIF 1985Dois Vizinhos - brf-br.com
BRF
SIF 2518Francisco Beltrão - brf-br.com
Vibra Agroindustrial
SIF 3170Itapejara do Oeste - vibra.com.br
Vibra Agroindustrial
SIF 2212Pato Branco - vibra.com.br
DIP Frangos
SIF 2539Capanema - dipfrangos.com
Avícola Pato Branco Pato Branco - avicolapb.com.br
Granja RealPato Branco - granjareal.com.br
Gralha Azul AvícolaFrancisco Beltrão - gaa.com.br
Pluma AgroavícolaDois Vizinhos - plumaagroavicola.com.br
JBS Foods
SIF 2694C. Mourão - jbs.com.br
sindiavipar.com.br facebook.com/sindiavipar
Capanema - dipfrangos.com