julho · te, a Missa Tango de Bacalov, Black El Payaso e Pagliacci ... El Gato Montés, Carmen e...

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6 julho Sexta-feira 21.30h Centro Cultural de Cascais Cascais Coro de Iniciação do Instituto Gregoriano de Lisboa Teresa Lancastre direcção Rita Miranda mezzo-soprano Manuel Oliveira barítono Eurico Rosado piano Isabelle Aboulker Ópera “Les enfants du Levant” Sinopse A 5 de Agosto de 1850 foi votada em França uma lei que visava regulamentar os princípios de detenção de menores. Assim, to- das as crianças abandonadas, órfãs ou simples delinquentes, seriam enviadas para colónias agrícolas penitenciárias até aos 16, 18 ou 20 anos de idade, consoante a gravidade dos factos pelos quais tivessem sido acusados. “Les Enfants du Levant” conta a história verídica de um grupo de crianças entre os 6 e os 20 anos que se desloca da prisão de La Roquette, em Paris, directamente para a colónia agrícola da Ilha do Levante, situ- ada no Mediterrânio perto de Toulon, com o objectivo de serem reeducadas e de aprenderem um ofício. Tudo levava a crer que estas colónias seriam uma solução para a recuperação destas crianças e adolescentes. No entanto, os factos vieram confirmar uma realidade bem diferente...A partir do romance de Claude Gritti, esta Ópera Infantil, com libreto de Christian Emery e músi- ca de Isabelle Aboulker, expressa uma intensa vontade de viver Concerto em parceria e com o apoio 44 O Coro de Iniciação do IGL integra os alunos dos cursos de Iniciação Musical do IGL, constituindo uma primeira abordagem da prática coral para crianças com idades compreendidas entre os 7 e os 10 anos. Estando o Coro de Iniciação do IGL repartido por várias escolas onde são leccionados os Cursos de Iniciação do IGL, tem actual- mente a direcção dos professores António Dias, Rute Pra- tes e Teresa Lancastre. Este coro apresentou já um vasto repertório, tendo realizado concertos no Grande Auditório da Escola Superior de Música, Teatro da Trindade, CCB e Auditório do Liceu Camões, entre outros. Das obras re- alizadas destacam-se compositores como Britten, Bartók, Verdi, Donizetti, Bizet, John Williams, Paul Mc.Cartney, Fernando Lopes Graça, Eurico Carrapatoso, Sérgio Aze- vedo, Vasco Negreiros e também obras corais de música tradicional de todo o mundo. Em Junho passado o coro, de cerca de 100 crianças, juntamente com alunos do Curso de Canto do IGL apresentou “The Little Sweep” da obra “Let’s Make an Opera!” de Benjamin Britten, tendo-se destacado por uma notável interpretação. Teresa de Lancastre, natural de Lisboa, iniciou os seus estudos na Academia dos Amadores de Música, tendo ter- minado o Curso Superior de Piano no Conservatório Na- cional de Lisboa. Bolseira do Governo Francês nos anos 1990/1991, tirou em Lyon o Curso de Pedagogia Musical Edgar Willems onde também iniciou a sua formação em Direcção Coral com Nicole Corty-Liant. Posteriormente licenciou-se em Pedagogia da Formação Musical pela Es- cola Superior de Música de Lisboa. Tem vindo a desen- volver intensa actividade coral e pedagógica. Entre 1991 e 2001 dirigiu os “Pequenos Cantores do Estoril” e entre 2010 e 2014 os “Pequenos Cantores dos Jerónimos”, com os quais se apresentou em numerosos festivais de música em Portugal e no estrangeiro. Desde 2005 tem participado em diversos cursos de Direcção Coral, nomeadamente o “Vocalizze” tendo trabalhado a prática de Direcção Coral com os maestros Cara Tasher, Eugene Rogers, Paulo Lourenço, Paul Caldwell, Stephen Coker e Vincent Oaks. Neste contexto tem sido, desde 2006, Maestrina assistente de Eugene Rogers e Paul Caldwell. Professora no Instituto Gregoriano de Lisboa desde 1994 dirige, desde a sua cria- ção, o Coro do Curso de Iniciação do IGL, grupo constituí- do por cerca de 110 crianças com 8 e 9 anos de idade.

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6 julho Sexta-feira 21.30h

Centro Cultural de CascaisCascais

Coro de Iniciação do Instituto Gregoriano de LisboaTeresa Lancastre direcçãoRita Miranda mezzo-sopranoManuel OliveirabarítonoEurico Rosadopiano

Isabelle Aboulker Ópera “Les enfants du Levant”

Sinopse

A 5 de Agosto de 1850 foi votada em França uma lei que visava regulamentar os princípios de detenção de menores. Assim, to-das as crianças abandonadas, órfãs ou simples delinquentes, seriam enviadas para colónias agrícolas penitenciárias até aos 16, 18 ou 20 anos de idade, consoante a gravidade dos factos pelos quais tivessem sido acusados. “Les Enfants du Levant” conta a história verídica de um grupo de crianças entre os 6 e os 20 anos que se desloca da prisão de La Roquette, em Paris, directamente para a colónia agrícola da Ilha do Levante, situ-ada no Mediterrânio perto de Toulon, com o objectivo de serem reeducadas e de aprenderem um ofício. Tudo levava a crer que estas colónias seriam uma solução para a recuperação destas crianças e adolescentes. No entanto, os factos vieram confirmar uma realidade bem diferente...A partir do romance de Claude Gritti, esta Ópera Infantil, com libreto de Christian Emery e músi-ca de Isabelle Aboulker, expressa uma intensa vontade de viver

Concerto em parceria e com o apoio

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O Coro de Iniciação do IGL integra os alunos dos cursos de Iniciação Musical do IGL, constituindo uma primeira abordagem da prática coral para crianças com idades compreendidas entre os 7 e os 10 anos. Estando o Coro de Iniciação do IGL repartido por várias escolas onde são leccionados os Cursos de Iniciação do IGL, tem actual-mente a direcção dos professores António Dias, Rute Pra-tes e Teresa Lancastre. Este coro apresentou já um vasto repertório, tendo realizado concertos no Grande Auditório da Escola Superior de Música, Teatro da Trindade, CCB e Auditório do Liceu Camões, entre outros. Das obras re-alizadas destacam-se compositores como Britten, Bartók, Verdi, Donizetti, Bizet, John Williams, Paul Mc.Cartney, Fernando Lopes Graça, Eurico Carrapatoso, Sérgio Aze-vedo, Vasco Negreiros e também obras corais de música tradicional de todo o mundo. Em Junho passado o coro, de cerca de 100 crianças, juntamente com alunos do Curso de Canto do IGL apresentou “The Little Sweep” da obra “Let’s Make an Opera!” de Benjamin Britten, tendo-se destacado por uma notável interpretação.

Teresa de Lancastre, natural de Lisboa, iniciou os seus estudos na Academia dos Amadores de Música, tendo ter-minado o Curso Superior de Piano no Conservatório Na-cional de Lisboa. Bolseira do Governo Francês nos anos 1990/1991, tirou em Lyon o Curso de Pedagogia Musical Edgar Willems onde também iniciou a sua formação em Direcção Coral com Nicole Corty-Liant. Posteriormente licenciou-se em Pedagogia da Formação Musical pela Es-cola Superior de Música de Lisboa. Tem vindo a desen-volver intensa actividade coral e pedagógica. Entre 1991 e 2001 dirigiu os “Pequenos Cantores do Estoril” e entre 2010 e 2014 os “Pequenos Cantores dos Jerónimos”, com os quais se apresentou em numerosos festivais de música em Portugal e no estrangeiro. Desde 2005 tem participado em diversos cursos de Direcção Coral, nomeadamente o “Vocalizze” tendo trabalhado a prática de Direcção Coral com os maestros Cara Tasher, Eugene Rogers, Paulo Lourenço, Paul Caldwell, Stephen Coker e Vincent Oaks. Neste contexto tem sido, desde 2006, Maestrina assistente de Eugene Rogers e Paul Caldwell. Professora no Instituto Gregoriano de Lisboa desde 1994 dirige, desde a sua cria-ção, o Coro do Curso de Iniciação do IGL, grupo constituí-do por cerca de 110 crianças com 8 e 9 anos de idade.

Rita Miranda nascida em 1999, iniciou em 2005 os seus estudos musicais na Fundação Musical dos Amigos das Crianças (atual AMAC), na classe de piano de Margarida Prates. Em 2011 ingressou no Instituto Gregoriano de Lisboa, no Curso de Canto Gregoriano, tendo tido desde então aulas de Canto com Manuel Brás da Costa. Com o IGL participou nas óperas “Dido e Eneias” (Feiticeira), “Vénus e Adónis” (Pastor e Caçador) e “O Pequeno Limpa Chaminés” (Dona Berta/Miss Baggot).

Manuel Oliveira nasceu a 25 de Janeiro de 1999, em Lisboa. Iniciou os estudos em música em 2009, ao entrar para o Instituto Gregoriano de Lisboa. Co-meçou por estudar piano na classe de Pedro Ferro entrando, mais tarde, no curso de Canto com Ma-nuel Brás da Costa. Participou na ópera “O Pequeno Limpa Chaminés” em 2017. Atualmente concilia os estudos de Canto no IGL e Gestão e Administração de Empresas na Universidade Católica Portuguesa

6 e 7 julho Sexta-feira e Sábado 21.30h Largo São CarlosLisboa

Orquestra Sinfónica PortuguesaMaestrina titular Joana CarneiroCoro do Teatro Nacional de São CarlosMaestro titular Giovanni AndreoliCoro Juvenil de LisboaMaestro titular Nuno Margarido LopesDomenico Longo, direção musicalCarla Caramujo, sopranoCarlos Cardoso, tenorChristian Luján, barítono

Carl Orff (1895-1982)

CARMINA BURANA Estreada na Ópera de Frankfurt a 8 de junho de 1937, a cantata cénica Carmina Burana faz parte da trilogia de Carl Orff (1895-1982) que inclui Cat-ulli Carmina e Trionfo di Afrodite. Inspirada em 24 poemas escritos em latim medieval dos séculos XII e XIII, a obra de Orff fala-nos da efemeridade da riqueza e da vida, dos prazeres do jogo, da bebida e da alegria sentida pelo regresso da primavera. Logo após a estreia, Carmina Burana tornou-se uma peça muito popular, que começa e termina com O fortuna, um tema instantaneamente reconhecido em todo o mundo.

Concerto em parceria com o Festival ao Largo

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Domenico Longo, aluno de Donato Renzetti, colaborou com o Prémio Nobel, Dario Fo. No Teatro Carlo Felice de Génova, dirigiu I Capuleti ed i Montecchi. Pagliacci, com a ICO Magna Grécia, Werther no Teatro Pergolesi, La traviata, indicado pelo Maestro Michele Mariotti, no Teatro Comunale de Bolonha, e Così fan tutte no Teatro Palma de Maiorca. Mais recentemen-te, a Missa Tango de Bacalov, Black El Payaso e Pagliacci no Teatro la Zarzuela em Madrid, e Il segreto di Susanna e Gianni Schicchi, com encenação de Davide Garattini. Dirigiu Macbeth no Teatro Nacional de São Carlos com Elisabete Matos e Àngel Òdena. Inaugurou a Temporada 2015/2016 do Teatro Nacional de São Carlos com Madama Butterfly, o con-certo de encerramento dos Dias da Música no CCB e Caval-leria Rusticana, versão concerto, no Festival ao Largo, edição 2016. Colabora com a Orchestra Pomeriggi Musicali, Teatro Petruzelli, Magna Grecia, Camera delle Marche, Filarmonica Marchigiana, Teatro Comunale di Bologna, Mozart Sinfoniet-ta, Sinfonica Pescara, OMS de Bari, Orchestra Comunidad de Madrid, Sinfonica Ciudad de Granada, Orquestra Sinfónica Portuguesa e Sinfónica Illes Balears.

Criada em 1993, a Orquestra Sinfónica Portuguesa (OSP) é um dos corpos artísticos do Teatro Nacional de São Carlos. Tem vindo a desenvolver uma atividade sinfónica própria, incluindo participações em festivais de música nacionais e internacionais. Colabora com a RTP através da transmissão dos seus concertos e óperas pela Antena 2, com destaque para a tetralogia O Anel do Nibelungo e Dialogues des Car-mélites, a participação no Prémio Pedro de Freitas Branco para Jovens Chefes de Orquestra, no Prémio Jovens Músi-cos-RDP e na Tribuna Internacional de Jovens Intérpretes. Tem-se apresentado sob a direção de maestros como Rafael Frühbeck de Burgos, Alain Lombard, Nello Santi, Alberto Ze-dda, Harry Christophers, George Pehlivanian, Michel Plas-son, Krzysztof Penderecki, Djansug Kakhidze, Jeffrey Tate, entre outros. A discografia da OSP conta com dois CD para a etiqueta Marco Polo, com as Sinfonias n.os 1, 3, 5 e 6 de Joly Braga Santos, as quais gravou sob a direção do seu primeiro maestro titular, Álvaro Cassuto, e Crossing borders (obras de Wagner, Gershwin e Mendelssohn), sob a direção de Julia Jones, numa gravação ao vivo pela Antena 2. No cargo de maestro titular, seguiram-se José Ramón Encinar (1999-2001), Zoltán Peskó (2001-2004) e Julia Jones (2008-2011); Donato Renzetti desempenhou funções de primeiro maestro convidado entre 2005 e 2007. Atualmente, a direção musical está a cargo de Joana Carneiro.

Criado em 1943, sob a direção de Mario Pellegrini, o Coro cumpre uma fase intensiva de assimilação do grande reper-tório operístico e de oratória. Entre 1962 e 1975, colaborou nas temporadas da Companhia Portuguesa de Ópera, se-diada no Teatro da Trindade, deslocando-se com a mesma à Madeira, aos Açores, a Angola e a Oviedo (1965), a convite do Teatro Campoamor, e obtendo o Prémio de Música Clás-sica conferido pela Casa da Imprensa. Participou em estreias mundiais de autores portugueses, como Fernando Lopes-Graça (D. Duardos e Flérida) e António Victorino d’Almeida (Canto da Ocidental Praia). Em 1980, foi criado um primeiro núcleo coral a tempo inteiro, sendo a profissionalização do Coro consumada em 1983, sob a direção de Antonio Braino-vitch. A afirmação artística do conjunto é creditada a Gianni Beltrami, a partir de 1985. João Paulo Santos sucedeu-lhe e sob a sua responsabilidade registam-se vários êxitos: Mefis-tofele, Blimunda e Divara, Le rossignol, Eugene Onegin, Les Troyens, Tannhäuser e Le grand macabre, entre muitos ou-tros. Em 1991, deslocou-se com o Requiem de Verdi a Bru-xelas. O Coro tem atuado sob a direção de maestros como Votto, Serafin, Gui, Giulini, Fabritiis, Klemperer, Molinari-Pra-delli, Ghione, Erede, Zedda, Solti, Santi, Rescigno, Barto-letti, Bonynge, Navarro, Rennert, Burgos, Ferraris, Conlon, Christophers, Plasson, entre outros, e também de maestros portugueses, como Pedro de Freitas Branco. Atualmente, é dirigido por Giovanni Andreoli.

É coro residente no Teatro Nacional de São Carlos, com o qual tem colaborado e estabeleceu um protocolo desde a sua formação em 2011 pelo maestro Nuno Margarido Lo-pes. Este projeto estreou a 14 de maio de 2011 no Museu da Música e no Palácio Nacional da Ajuda. Dos concertos realizados destacam-se os seguintes artistas: Orquestra Me-tropolitana de Lisboa sob a direção do maestro João Paulo Santos; Festivais de Outono com o ator João Grosso (Teatro Aveirense); Gala Verdi 200 Anos (Grande Auditório da Cul-turgest); Festival Música em São Roque com a Orquestra Damas de São Carlos; Prémio Internacional Festival Terras Sem Sombra, concerto de homenagem a Teresa Berganza; 25 Anos de Carreira do soprano Elisabete Matos, no Teatro Nacional de São Carlos, com o Coro do TNSC; Orquestra Sinfónica Portuguesa; os solistas Aquiles Machado, Juan Pons e Elisabete Matos. Desde 2012 que tem participado anualmente no Prémio Festival Terras Sem Sombra, no Fes-tival ao Largo e nas temporadas do Teatro Nacional de São Carlos, destacando-se as óperas Werther, El Gato Montés, Carmen e Pagliacci. Colabora também com a Embaixada de França em Portugal. Em 2013, lançou o primeiro CD, com obras de Victor Palma

Nuno Margarido Lopes, estudou Piano com Alexei Eremine e Composição com Evgueni Zoudilkin. Em 1997 inicia a co-laboração com a Orquestra Sinfónica Portuguesa e o Teatro Nacional de São Carlos onde se fixou e exerce atualmente funções de maestro correpetidor e assistente do maestro João Paulo Santos. Apresentou-se em concerto com Daniel Hope, Dimitra Theodossiu e Elisabete Matos. É diretor artís-tico e maestro titular do Coro Juvenil de Lisboa desde a sua fundação em 2011.

Carla caramujo, diplomada pelas Guildhall School of Music and Drama e Royal Conservatoire of Scotland, venceu os Concursos Luísa Todi, Musikförderpreis der Hans-Sachs-Loge, Dewar Award, Chevron Excellence e Ye Cronies Awar-ds. Apresentou-se com a London Sinfonietta, Royal Scottish Symphony Orchestra, Orquestras do Norte, Metropolitana, Yucatán, Córdoba, Sinfónica Portuguesa e Gulbenkian, Mú-

sicos do Tejo e Ensemble de los Buenos Aires, sob a dire-ção de Diego Licciardi, Julia Jones, João P. Santos, José Esandi, Johannes Stert, Nicholas Kraemer, Marc Tardue, A. Polyanichko, Pedro Amaral, Pedro Carneiro, nas salas de Heidelberg, Smetana (Praga), Sage Gateshead (Newcastle), Barbican (Londres), Gulbenkian, CCB, Teatros Péon Contre-ras (Mérida), Traverse (Edimburgo), San Martin (Córdoba), SODRE (Montevideu), Usina del Arte (Buenos Aires) entre vários festivais. Em ópera, destacou-se enquanto Contessa di Folleville em Il viaggio a Reims, Gilda em Rigoletto, Violet-ta em La traviata, D. Anna em Don Giovanni, Rainha da noite em Die Zauberflöte, Fiordiligi em Così fan tutte, Herz em Der Schauspieldirektor, Adele em Die Fledermaus, Lisette em La rondine, Adina em L’elisir d’amore, Armida em Rinaldo, Con-troller em Flight (Dove), Salomé em O sonho, Soprano em Lady Sarashina (Eötvös) e Iara em Onheama (Ripper).

Carlos Cardoso, natural de Tarouquela, estudou na Universi-dade da Beira Interior com o Maestro Ferreira. Venceu o 1.º Prémio do Concurso Luísa Todi, o 3.º Prémio no Concurso Magda Olivero, 1.º Prémio no Concurso de Canto dos Rotá-rios, em Lisboa, 2.º Prémio no Concurso Internacional Rubini em Romano di Lombardia, onde se estreou como Ernesto em Don Pasquale. Entre 2010 e 2011 foi membro do Estúdio de Ópera do Teatro Nacional de São Carlos e entre 2011 e 2013 da Accademia del Teatro alla Scala, em Milão. Com a Accademia apresentou-se em concertos por Itália, bem como em Un giorno di Regno no Teatro Filarmónico de Verona, em La Scala di Seta e em Don Carlo como Conde de Lerma no Teatro alla Scala. Outras estreias incluíram Edgardo em Lu-cia di Lammermoor na Dutch National Opera Amesterdam, Conte di Libenskof em Il viaggio a Reims no Rossini Opera Festival em Bad Wildbad, Fernando em La Favorita no Liceu de Barcelona (em versão de concerto) e Don Ramiro em La Cenerentola no Teatro alla Scala. Destacam-se dos compro-missos recentes: Il viaggio a Reims na Dutch National Ope-ra Amsterdam; La Cenerentola no Teatro alla Scala; Duque de Mântua em Rigoletto para o Festival Verdiano 2015, no Teatro Verdi de Busseto; Duque em Rigoletto (cover de V. Grigolo) no Teatro alla Scala; Adriana Lecouvreur no Teatro de la Monnaie, Bruxelas; Don Narciso em Il Turco in Italia na Landestheater em Salzburgo; e, mais uma vez, Duque de Mântua em Rigoletto em Busseto.

Christian Luján nasceu na Colômbia. Iniciou os seus estudos no Instituto das Belas Artes, em Medellin, estudando Guitarra Classica. Em Portugal frequenta o Curso de Musicologia na FCSH da Universidade Nova de Lisboa e o Curso de Música (Canto Lirico) na Escola de Música do Conservatorio Nacio-nal. Em 2012, continua os seus estudos no Flanders Opera Studio em Gent. Pós-graduado pela International Opera Aca-demy, em 2015, sob a direcao de Guy Joosten. Trabalhou com encenadores como Peter Konwitscny, Guy Joosten, Vincent Van den Elshout, e Benoit De Leersnyder; com ma-estros como Rene Jacobs, Pietro Rizzo e Yannis Pouspu-rikas; com cantores como Jose van Dam, Natalie Dessay, Sir Thomas Allen, Ann Murray, Dietrich Henschel, Susan Wa-ters, e pianistas como Malcolm Martineau e Hein Boterberg. Tem interpretado papéis como Albert (Werther), Leporello (Don Giovanni), Guglielmo (Cosi fan tutte), Dr. Grenvil (La traviata), O Carcereiro (Dialogues des Carmelites), Varsono-fjev (Khovanshchina), Charles Edward (Candide), Papageno (Die Zauberflote), K. Mauricio (A Morte do Palhaco de Mario Branco), Pinellino (Gianni Schicchi), Father (Romy Schnei-der Opera de Joris Blanckaert), Lodovico/Montano (Otello), Vermummte Herr e Otto em Fruhlings Erwachen (Flagey, Vlaamse Opera e outros teatros na Bélgica), Publio (La cle-menza di Tito), entre outros.