memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/116408/per116408_1926_00011.pdf · ¦.';¦'.¦-.'¦'¦'¦'.¦""''-¦...

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- ¦ v ' '' W,' ¦' ' fll* T Bs m agrícolas "iites i Gomo esses institatos auxiliam a lavoura e a criação (COMJttUNICADO EPISTOLAR DO SERVIÇO ESPECIAL DE «A MANHA») WASHINGTON, Dezembro ~ Recentemente, cm Chicago, estiveram reunidos representantes ,das- yarlas «w»»"»- ,0c» agrícola» c üom banco» af-ricolas do palz. Um ao lado «Io outro, expondo problema» ano lho» interessavam c dUfleuldades que amba» classe» encontram no descnvol- Tlmcnto econômico do pai»:, chegaram a uni **c">-;fl"' „" , Ua quarenta anno» que »e inaugurou nos Estado» Uni- do» o serviço «lo empréstimo» no» fazendeiros. Ma» se nn- quclla epoco os empréstimos a lavoura se faziam mal» sobre a Immcdlnta penhora da propriedade, hoje este systema esta modificado, facilitando multo o desenvolvimento da agrí- cultura e contribuindo para o bnrateamento da vldn cm geral. O moderno processo facilita 0j empréstimo sobre a de- elaruefio econômica do pretendente ao empréstimo, tomando o banco intimo Interesse pelas justas asplrat-ücs do fazen- delro, seus negocio» passados c futuros, principalmente fu- turos, e sobretudo, o caracter do pretendente. Vejamos, em poucas linhas, cm que consiste este pro- cesso. Sápponhamos que um fazendeiro, espeeinllzando-se em criação do gado leiteiro, pretende, agora renovar o seu rebanho, adquirindo melhor typo de reproduetores. No caso nada mais tem que fazer senfio levar para o banco o seu livro de contas correntes e mostrar cm quq consiste a sua actividade, pedindo ao mesmo tempo, no empregado «lo banco, qne tire um. balanço, porque elle deseja fazer nm empresti- mq de algumas centenas de «IoUuts para a renovação do seu rebanho. Depois de um exame detalhado e intelligente so- bre a idoneidade do fazendeiro, seus recursos, suas actlvi- dndes e cm «no SC baseia para desejar a melhoria do seu rebanho, faz-se, sem muis delongas, naqucllc mesmo mo- mento, o empréstimo. Todos os empréstimos a fazendeiros, dc um modo geral, sito feitos desta maneira. Mas tambem, mis zonas agrícolas, quasl sempre os ban- cos facilitam empréstimos idêntico» aos fazendeiros. Com estes süo feitos cerca de .00 o|o dos seus negocio». bnn- qnelros, cites próprios, são dc opinião que nüo estariam cumprindo cabalmente a sun íntssílo, sc esquecessem os altos interesses da lavoura, n base da economia nacional dos Es- tados Unidos. Os fazendeiros sempre pagam, sc bciu que ai- guns com alguma pequena demora, e os banqueiros, quan- do indagam sobre a possibilidade dc pagamento «lo fazen- delro, interpellam-nos sobre seu estado financeiro actual, suas dividas a pagar, suas propriedades, cavallo», vaecas, ninchinisuios, ferramentas, plnntaçOes e o seu estado, ter- «remo cultivado c por cultivar. O que a conferencln de Chicago, dc fazendeiros c bnn- 'qnelros, resolveu foi sobre a pcrccntngcm o a maior proni- ptldíio no» ¦ empréstimos o no seu pagnmenta. BARBAS DE MOLHO I Os inglézes e ob "yankees disputam a supremacia da producção-da borracha LONDRES, 8 (Serviço Espe* olal de "A Manh5„)— Nas rodas Industrlae* e «wmmercia«s desta oapital,. dlsputla-se hoje a attl* tudo aogressiva quo os Indus- trlaes americanos astSo tomando em referencia á supremacia da borracha Inflloza. Nas rodas mais famlllaros ás controvérsias Inflle- zas o americanas, dizia-se quo os Estados Unidos, entretanto, quan* do podiam, impunham « preoo.so- bre artigos que o Inglaterra nâo r ¦ m ¦•'¦'-¦ / ¦*¦:,'¦¦ Plrector-proprletarlo MARIO RODRIGUES A HORA TRÁGICA DA EUROPA podiam comprar a nenhum outro AS DIVIDAS OE GUERRA •••••»><0>>*Mt.M|i,|,tC<.c-'e>>.t*-a-'l>>t"0*>l>HI<>OMt>*».*fl<*V^ i TBp8&OPTIMISMO A ES PECTATIVA DA IN- GEATERRA ACERCA DAS 1 JRüXÍMAS NEGOCIA-» '&f-ÇÕES COM A ITÁLIA O critério inglez deriva, por assim dizer, do norte- americano v LONDRES, 8 (Serviço espe- t ciai d'"A Manhã") Iníor- ! mam* da Itália que so inicia- Vram novamente as negocia- ^ «jôes sobre a divida daquella 'nação com a Inglaterra, ac- ! crescentando-se deve chegar a 5 esta capital, na semana vin f.dwira, o conde Volpi. . As suggestões apresentadas >¦¦ são paira um accordo entre os I ^dois paizes, procurando-se-lhe emprestar o caracter mais "amistoso possível. i Os commenlarios da impren- ea italiana deixam entrever um ambiente do cordialidade ' e harmonia, ooníiando em que 'a delegação levará a bom ter- mo a delicada tarefa, sem aoinrar sentimentos menos di- gnos. '-/»'•' A politicai financeira do •• ministro das Finanças, ao en- < -tender-se com o emissário do .' -governo de Victor Manuel, se- rá, coherentemente, a que de- ve-estabelecer-se para todos os "devedores da Inglaterra: a de cambio ao par. ¦ O certo é que, se a America da Norte depois de sua entra- /da no conflicto europeu e an- *tes de terminado, tivesse for- ianeoido aos alliados o necessa- ,'rio dinheiro para as aequisi- . ções bellicas e de outra natu- ' reza, vôr-se-ia o governo obri- ! gado a assumir grandes res- i ponsabilidades pecuniárias, is- ¦to é, trdnta e.tres milhões de libras para pagamento annual áquella republica. Por isso, o .governo esquivou-se.. ÍNão se exige aos paizes que , se collocaram ao lado da In- glaterra senão o pagamento ra- zoavel, dentro das posses de oada um.. O que se deve ter em vista êque os alliados, satisfazendo iQiçgamentie os seus compro- i miesos com os Estados Unidos, ' TtiftO cheguem a ponto de nâo p«5ljí>r attender aos que con- . toaiYwn para com o governo •inglez^ (Essas obrigações envolvem -"-¦naoha fugir -—grandes sa- fcrifdoios, mas é de mister saber aue as dividas de guerra em apreço são do 5.1(60.000.000 de esterlinos, ou seja cerca de - 4OO.000.00C mais que as da pátria de 'Washington. ¦ No terreno em que se vão collocar as próximas negocia- ,|íSes, tem-se em mira se não - ãiíftírenciar demasiado o cri- "tepio inglez do norte-america- A. Allemanha espera ga- nhar, com a formação do gabinete Luther, uma grande partida internacional BEIILIM^S .iSer.vi.co : espe-, ciaT^A^Manha.") -^ Espera- se, c,pm muita ansiedade, em todos os círculos políticos, a formação do novo gabinete a ser chofiado polo sr. Luther, visto que dello depende, ex- clusivamcnte, a entrada da Allemanha para a Liga das Nações. Diz-se, nas rodas diplomati- cas do Wilhelmstrasse, que o Roich pretende comparecer á Conferência do Desarmamento representado por uma delega- ção toda ella composta de fi- guras do maior relevo e pres- ligio no scenario político in- tornacional para. bater-se, noc; o mais intenso' fervor, pela máxima reducção das forças armadas do todos os paizes. Na palavra do sr. Strcss- mann, a Allemanha ganhará uma das suas maiores parti- das da politica internacional se conseguir 'actuar de um modo decisivo na projectada conferência. Para que se con- cretize, porém, o plano do Reich de desarmamento mun- dial faz-se mister a sua en- trada na Liga das Nações. E o sr. Luther 6 o homem que inspira toda .confiança aos ai- liados. O sr. Luther deve apresen- tar, segunda-feira próxima, uma lista de nomes ao maré- chal Hindenburgo para que este possa apontar alguns da sua preferencia para a for- mação do novo gabinete. .BERLIM, 8 Urgente - (Serviço especial d'"A Ma- nhã") -— Foi constituído o novo gabinete Luther. fornecedor, como acontece com o algodão. O commercio Ingleí n«to pretende ataoar o americano, or- ganlzando companhias subsidia- rias, para o plantio de borracha ou ainda provocando a restricp»o do commercio da borracha para conseguir cotações. Durante este anno, sogundo a decisão do i>1* nlsterio das Colônias foi apenas adoptado um plano de systemati- zação de exportação, n&o permit* tindo que as sabidas das planta* ções sojam superiores á procura na Inglaterra orçada em com mil toneladas. Obedecendo a esse plano, a primeira exportação de borracha para Londres dove sahlr no dia primeiro de Feverolro é as entradas suocessivas devem sor determinadas antes do Maio. podia comprar a nenhum outro quo foi condomnado, havendo mesmo quem deseje quo elle não seja adoptado. Os peritos dizem que o preço da borracha deverá cair em meiados deste anno bem como as existências ató bôa par- te do 1927. Nessa occaslão a os- cassez da borracha será um facto não tanto devido a qualquer pia- no, mas pura o simplosmento ao augmonto desse comniorcio em todo mundo.  politica externa 'dos Soviets A^ighiíitáção; ida/ do marechal Eeng a Mascou General Fens-Yu-SianB MOSCOU, 8 - (Serviço es- pecial d"'A Manhã") Espe- ra-se aqui, no correr da sema- na vindoura, o marechal em- nez Feng que foi, ha tempos, o governador da Mandchuna e cujas ligações com a política russa são bastante conhecidas. Ao que se diz nos círculos go- vernamentae3, o velho cabo de guerra mandchu' vem estudar a nova organisação dos So O FLAGELLO ATTINGE O NOVO CONTINENTE A SITUAÇÃO DO VELHO MUNDO E', AINDA, MUITO ANGUSTIOSA - VIOLEN- TO TREMOU DE TERRA EM SIENA SEGUNDO INFORMA UM DMRIO DE LOS ANGELES, MORRERAM AFOGADAS, COM AS EN- CHENTES DO MÉXICO, 500 PESSOAS PARIS, 8 (Serviço especial d'"A Manhã*) Q nível do Sena continua a subir, .embo- tenha' cessado a chuva. A situação na capital teime a aggravar-se. Tanto a policia como os bombeiros proseguem nos tra- balhos de desobstrucção das ruas. (AGENCIA AUSTRAL) AMSTERDAM, 8 - Ruiu o dique de Yel, próximo de Zal- kin, na província de Oberysel. As águas se precipitaram em direcção a Oldebrock Polder, ameaçando varias povoaçoes, entre as quaes Wezepolde- brock, Elburg e Eamperveen. (AGENCIA AUSTBAI.) . NÁPOLES,"8 Continua em erupção o Vesuvio, porém, as explosões surdas diminuem, indicando a próxima termina- ção do phenomenp. (AGENCIA AUSTRAL) : P\RIS, 8 Devido ao cre- scimento das águas do Sena, foram interrompidos os repa- ros de dois dos nove subterra- neos da capital.. Caso o nivel suba mais pl8 pollegadas, será preciso le- char as estações ferro-yianas do Austerlitz e Quai d'Orsay. Domingo as águas devem alcançar a maior altitude. (AGENCIA AUSTRAL) SIENA, 8 '— Forte tremor de terra, que durou doze mi- nutos, foz lavrar o pameo en- tre. os habitantes desta cida- de, que abandonaram precipi- tadamente as suas casas. Mui- tas destas soffreram grandes damnos, tendo-se ferido, tam- bem, para': mais de vinte pos- soas. . . ..... r^Sentiü-sqi .o -primeirp twmiw* •ás lQ,15,.a que-sè,seguiu um: período de calma, para occoi; rèr, logo depois, novo moyi mento.. O prefeito organisou servi- ços de soecorro. As regiões que soffreram mais o abalo foram a Tosca- nia, especialmente Aniatia. Ficou igualmente muito da- mnificada a Abbadia de Sao Salvatore, ficando feridas, em estado grave, tres pessoas. Outras povoaçoes que tam- bem experimentaram as. con- seqüências do terremoto -..fp- ram Paincastagnaio, Radico- fani. Gastei'dei Piano e Arei- nazzo, (AGENCIA AUSTRAL) MÉXICO, 8. Attingidos pela inundação, os Estados de Nayarit o Durango soffreram prejuízos consideráveis em suas propriedades, inclusive colheitas., Segundo noticia ainda nao confirmada morreram mnu- meras pessoas. (AGENCIA AUSTRAL) LOS ANGELES, 8 Mor- ma o jornal "Times", daqui, que, em conseguencia das grandes inundações no disto- cto de Santiago Ixcuintla, Es- tado de Nayarit, no México, ;tacna< O regresso do sr. Alessan- dri a Arica SANTIAGO, 8 (Austral) An- nuncla-se oíflcialmente que nada se "resolveu a respeito do regres- so ào ex-presidente Alessandrl a zona plebiscitaria. Caminho de arica IííkA, 8 (Austral) A bordo do "Santa Luzia", seguiram para Aricá 36 novos propagandistas peruanos", que vão fazer uma in- tensa campanha em prol dos in- teresses do Chile. Lassiter «ubstituirá Per- à sing em Arica ' "vVASiHlNGTON, 8 (Austral) ~- O JDepartamento'do Estado soli- citou os serviços do general Las- siter para substituir tomporaal- mente o general Pershing em Arloa.... i WASHINGTON, 8 (A. Ameri- cana) O general Lassiter, com- mandanto norte-americano da zo- na do Canal do Panamá, íoi pro- posto para substituir o general Pershing durante a ausência des- te de Arica. O "PEZO"DOKAISER... BERLIM, 8— (Austral) Falleceu cm Utrecht,''regres- sando de- Dorn, onde fôia a chamado do ex-Kaiser, o pro- fessor Adolph Passow, notável especialista, de. ouvidos, gar- ganta e nariz. X)UTRO "FILM" VAIADO BBROMIO, 8 .(Austral) - Violenta manifestação dc des- agrado impediu a passagem da fita "Monsiour .Beaucaiíe , em . que reapparcco Rodollo Valeu- tino.... líouve enorme gritaria poi parte dos espectadores, que apezar das solicitações .posr soaes de,Mussolini, nao se acalmaram. As dividas de guerra A Inglaterra vae cobrar 7 milhões de esterlinos, annualmente, á Itália LONDRES, 8 (Austral) A Inulàterra vaa podlp ao governo Italiano o pagamento do 7 ml- Ihões do esterlinos, oorrospon* dente ao vencimento aíinHal do sua divida de guerra, cujo total, que se deve fixar com as negocia* çBes a so Inlolarem seBunda-folr* próxima, é de 500 milhões. As condiçõos Impostas á Itália têm parldado com as estabeleci* das no,accordo provisório entre a Inglaterra o a França, em vir- tude do qual deve este ultimo palz pagar áquello, durante 62 annos, a importância de 12 l|2 mtllioe» annuaos. Comparando-se, porém, as pre* sentes exigências com as endere- çadas pelos Estados .Unidos ao governo italiano, vê-se que são mais favoravois do que as da In* glaterra. ' Dizem as * altas ' autoridades liritannlcas que é preciso encarar o •'déficit,,, mesmo presumido, polo que so torna necessário so- licitar aos dovedores a paga de uma quota que permitta á Ingla* terra mantor em equilíbrio as suas finanças. ROMA, 8 (Americana) —¦ O Sr. Giuseppe Volpi, ministro das Finanças o Chofo da Dolcgação Italiana sobro as dividas deste paiz fiara com a Inglaterra, o o Sr. Dino Grande, delogado, parti- rão no dia 12 desto mez para Londres. "Os políticos e a imprensa Falleceu, em Paris, uma ce- lebridade musical PARTS, 8 (Serviço espe- ciai d'"A Manhã") - Mie- ceu, hoje, na avançada edade do 81 annos, o celebre compo- sitor franco/. Emilio -Paladino, membro do Instituto de Auto- res Nacionaes o autor da opera "Suzana",; »*„.*.•«...•..."."•»--*••*-•-•••»••¦•'•*•*••*"-** DEZ AVIÕES POLACOS SAO ESPERADOS EM LISBOA LISBOA, 8 (Agencia America- na) 13' esperada nesta capital a visita de 10 aviões polacos. Os nossos pilotos aviadores prepa- ram aos seus còUegas festiva re- copção, ofterecendo-lhes, por ocea- sião de sua estadia aqui, algu- mas festas. Num livro com esse titulo, Lord Beaverbrook defende as prerogativas do jornalismo. (COMMUNICADO EMST0LAH DO SERVIÇO ESVECIAI, DE «A MANHA») LONDRES, Dcucmbro O Lor.l Bcnvcrbi-ook, proprlc- tnrlo do «The Dnlly Express», acul.a Ue publicar um livro lntltulinK. «Os polMIcos o n imprensa»*, «.«.sfraixlo a rela- «Oo «inc ha entre político c jornalista. KiUni.uo «Ias cimstan- teu nueixllas entre oiCVoIHIcom e n Imprensa nos «lln-fino- «lemos, em que a Imprensa esmcrlll.a e aisseca «.a/pl- Ias dos parUdos políticos (nn Inglaterra), tomando a attl- tudo nuo mal» lhe convém, dl* o proprietário do «The Dnlly ]jjXU«rcflM"i «O jornal numernò tem o mesmo direito que nsslsto no estadista, de escolher a orientação publica sua própria, subordinando suas relações' com os Indivíduos ft sua maior ou menor aceitação dentro dos problemas nacionaes. Isto, entretanto, é que os políticos nuo «dmlttcm. O j«»rnal n.o- demo, Independente, sesulndo un, rumo »»«•<»»<>• ^""'""l; brmUmente, sen. nenhuma influencia pnrtidnrlrt, 6 n nova ?^" " espeiança vida nacional, um factor *»telramento novo de adtantamento, extremamente Inconveniente ao po- «ler eiecutlvo destes dias actuaes. B' portanto combatida, címo acontece «empre 4s novas íorçn» «ue so tradumn cm '"^Lord Bcnvcrbrook defende o Jornal Independente, dl- -sendo que o partidário «produr. uma relação toda viciosa entre o" publico e o Jornal». E accrcscenta: «Mas os^oll- ticos J& cstfto «chorando» a perda du velha, da.nntiBa Im- prensa que «empre defendia os seus erros e mnicllas com palavra» que pareciam cahl«U.s do cio. E dUcm que as cam- panhas movidas pelo» Jornaes Independentes, s(lo todas pes- «oaes, porque o seu director nilo foi contemplado com ai- cum ínvor ou por outro qualquer motivo puerU». Lord Beaverbrook da um exemplo. «Dl«em por ahl quo «The Daily Express» tem uma quislla contra o Sr. Baldwta, porque este jornal se oppOc & político inj-lcja cm referen- elaT Mesopotnmla. E no emtanto, «The »ally Expres.» inlelou a sua campanha para a comp eta «vnc.açfio «c; sopotamln, «juando ainda estava no poder o 6.r. Llojd <»«»rfct., eonsetraindo «ue o ór. Bonar U.*v limitasse nossa oecupa- 7m, até 1028, mantendo as mesmas vistas no tíoverno Mac- D nlUd. continuando o «eu caminho ainda, sob a politica ooSr.Bnldr.in. O «ue parece estranho é que haja aleuem. <L *e luUtula culto ou lógico, on pelo menos dotado de nmu sensor«ue venha ahi pelas ruas dUer que um Jornal manténTrésentlmentos. criticando os governos,. «0 porque "èguc a rlsc. a política nneional que trfl.^u a si e segue esse mino intransigentemente.». E Lord Beaverbrook termina com cstns imprcsslonnn- tes palavras?. ..„ ._ "E eu voltaria Immeiliatnmentc pnra n pnenta vida ae minha fazenda no Canada, no dia cm «iue o governo, por Sombra, ao menos, procurasse tolher a liberdade d., im- prensa," viets. Os jornaes opposiçioua _ nistas ao actual "Comitê ;din- falleceram quinhentas pessoas, -ente iaisinuam, entiretanto, | xaQ ¦ governador teve conheci A LIBRA E Q D0LLAR que a vinda do marechal se prende a um entendimento crae envolve certos problemas mand chus, muito principalmente uma cooperação russo-chineza no sentido de oppor resistência ainda mais forte ás tendências imperalistas do Japão .i —1>— s ;^3onsíiante este, o "refun- jà^af àas dividas abrange um iiMoào de 62 annos, variando de um milhão por anno a 6 e' ft mühões nos últimos 7 an- ¦flos. ;)' '^'"Justa, portanto, a parida- 8evíitt.criterios. A "Itália, comtudo, terá a seu favor certas- compensa- ções, acreditando-ise firme- ite que todas q quaesquer çjâas se dissiparãoç_ " ' -'. -'.tf,' ¦ ¦•¦ -.' ... ¦.;¦; A America do Norte não desanima no combate ao "trust" inglez da \ borracha NOVA YORK, 8 (Serviço es- pecial d'"A aMnhã") Se- gundo se affirma nos meios commerciaes e industriaes que se interessam pela borracha, importantes melhoramentos se- rão introduzidos, por todo es- te anno, no sentido de au- gmentar a producção das plantações pertencentes ás companhias americanas. O esperado augmento da prtfducção contribuirá, de cer- to modo, para que se verifi- que a baixa dos preços impôs- tos pelos inglézes cuja supre- macia nos centros produeto- res e no mercado em geral constitue um verdadeiro mo- nopolio. Em 1925, os plantadores americanos conseguiram a producção de cerca de 500 mil toneladas de borracha, con- tando-se com as aparas e os resíduos. Com os melhora- mentos que vão ser adoptados, espera-se que a producção at- tinja quasi o dobro da que foi verificada no anno passado. Ácrcdita-se que este augmen- to possa livrar os, mercados das imposições iufpzas. Os Estados Un#" importa- ram, no anno pa|l''o, 450 mil toneladas-de 'bo;fA ha bruta. Jchuang-Chi-Jue renun- ciará á presidência da Republica Çhineza?, PARECE QUE NÃO.,.-. •PEKIM, 8 —(Austral) O presidente Tchuang-C.hi-Jue annunciou que no dia 15 deste mez deixará o cargo, entregan- do os poderes ao gahinete.. PEKIN, 8 (Austral) Ate ulterior deliberação não foi promulgado o decreto de renuncia. NErW YORK, 8 '.(America- na) .— o correspondente em Shangai do "New York Times" desta capital informa que, se- gundo todas as probabilidades, a situação chineza continua a menos traniquilizadora possi- vel, adiantando que os últimos suecessos militares entre os generaes Ühang-Tso-Lm è F.eng-Yihu-JSiang em nada a modificaram, mento, pelas autoridades fe- deraes, que algumas aldeias foram quasi totalmente des- truidas, bem como os ferro- Estimam-se os prejuízos em tres milhões de dollars. As chuvas torrenciaes dos últimos tres dias fizeram crês- cer de cinco pés o nível dos rios, alcançando a enchente as. regiões mais distantes, .-, '---V.-;./ 3 '***S1-*^ Á construcção de han- gars em Portugal Vinte apparelhos "Fokkers" encommendados á Hollanda LISBOA, 8 (Agencia America- na) Serão construidbs hangars em vários pontos do paiz, afim de nelle serem recolhidos os aviões que careçam de reparações. E' esperada por estes «üas a entrega *mO governo dos vinte-a,p- parei;. ¦jTokkers", que foram-, "7 F :/~W' AS MANOBRAS NAVAES AMERICANAS NAS COSTAS DE CUBA NOVA-YORK, 8 (Austral)- Os cruzadores "Richmond e, "Cincinnatl" .partirão, ^om--, panhados de onze destroyérs^ e de de um navio transporte, para Guantanamo, nas costas; da Republica de Cuba, onde vão .v realizar, as manobras de, inverno.; BOSTON, 8 - (Austral); --, Alem dos cruzadores Ricn-, mond" e "Cincinnatin parti-, rão, tambem, para as costas cubanas os cruzadores ue- troit" e "Marblehead" acom- panhados de cinco destrpyers. OS CONSTRUGTORES DE VEHICULOS VÃO RE- UNIR-SE EM CONVENÇÃO (Agencia Austral) iCHICAGD, 8--A Convenção de Construetores de Vehiculos reunir-se-á aqui a 11 do cor- rente. Estudará, provavelmen- te, a unificação dos regula- mentos do trafego em as Américas. Assistirão á reunião os re- presentantes do Norte, do*Cen- '^rlo^e.do-Sul da.Ame^Qa. ___ O ENXADRISTA DR. LASHERT FOI AOS ESTADOS UNIDOS (Agencia Austral) HAMBURGO, 8 0 enxá4 drista allemão dr. Laskert partiu hoje para os Estados Unidos, da America, afim de exhibir-so em Nova York.. ,.f,.i„0,,i««..-t..»..f.. iv .•.••¦-«•••>•«•*•¦•« •-•*'•• * CHEGOU^À'MíL|0 Ò.'- CYCLISTA BOTTECIIIA 4 (ÀGÉMJIA AUSTBA1) MILÃO, 8 Procedente da Argentina, chegou aqui o cy- clista Bottechia, que foi en- thusiasticamente recehido nos círculos sportivos. Bottephia mostra-se encan- tado com as manifestações de carinho de que íoi alvo aqui. A Turquia e a questão de Mosul A Turquia moderniza-se e dezeja a paz (Agencia Austral) CONSTANTINOPLA, 8 Ao oue dizem os diários officiaes da Republica, o governo pre- para o caminho para amplas negociações sobre o caso de Mosul. Um alto funccionano do governo turco declarou a imprensa que a Nação deseja paz e, de nenhum modo, de- í-eja lançar-se em perigosas aventuras. A Turquia preoecupa-se pe- Ia sua reforma geral e sao extensissimos os.seus pro- iectos de modernisaçao. Por Isso mesmo, ella nao se re- «usa, de maneira alguma, a entrar em amplas relações com a Inglaterra. QUAL SERA'O PRIMEIRO ACADÊMICO: MARINETTI OU MUSSOLINI? ROMA 8 (Austral) "Llmperó" diz que Mannetti, o criador do . futurismo, será um dos primeiros membros da Academia Italiana. Alguns intellectuaes faseis- tas desejam que Mussolini seja o primeiro membro daquelle instituto.:, , MATHIEU ADOECEU PANAMÁ', 8 (Austral) «-*i O ex-embaixador chileno uos Estados Unidos su. Mathieu, actualmenlo em viagem, no "Ebro", com destino a Sanua- go, onde assumirá a pasta das Relações Exteriores, acaba do enfermar. Vindo de Havana, soffreu o sr. . Malhieu - íorto access*. hroricliico; <atínâb,rentão, reco-.' lhidó ao hospital, Ahcón, •Dizem os médicos que é sa- . ¦ 'tisfactofio o 'estado daquelle,'' diplomata, cujo restabeleci- - mento, caso não sobrevenham complicações, se fará dentro de- ; uma semana.M Mathieu foi transportado em carro especial posto á sua, dis- posição pelo governo do Pü- namiá, não se tendo effectuado', por esso motivo, a recepção." presidencial..... " V». ' P escândalo Budapesth Encontraram-se, no Cas- tello de Wisdeischgaetz, pessoas implicadas fabricação de dinheiro falso, BUDAPESTH, 8 (Serviço es- pecial de A MANHA) No. Cas- tello de Wisdelschgraetz foram encontradas pela policia pessoas implicadas na fabricação das no* tas falsas de 1.000 francos. o todas TJraa vez jíi foi propheta... O hoTlJionte estava turvo... Apontou o caminho curvo, Mostrou-nos a estrada recta. ;*; Preirou concórdia, harmonia, Num estylo «ruas! attico. O povo todo applandia O orador -jado-ilxamatico. .. Depois... eu nRo sei se conte. Pot proposta a concordata E teve <iue concordar... Tem, pois, um "bello horizonte" liste fclfcí democrata: Hoje «íuer "pa», si ficar, UM DESASTRE DE AVIAÇÃO EM LISBOA LISBOA, 8 (Americana) _ Occorreu hoje, na Escola Militar de Aviação, um lamen- tavel desastre de aeroplano quando se faziam experiências de descidas com o motor pa- rado., . O avião ficou completamen- te destruído, saindo illeso o seu piloto, tenente Cardoso. UM VIOLENTO INCÊNDIO NA ILHA PORTUGUEZA DE SANTO ANTAO liISBOA, 8 (Agencia America- na) _ Um violento incêndio des- truiu vários edifícios públicos e a Câmara Municipal de Ribeira Grande, na ilha de Santo An- tão, do archipelago de Cabo Verde. Pelo desarmamento universal Os Paizes Baixos vão tomar parte nos trabalhos preliminares GENEBRA, 8 (Austral) —Os Paizes Baixos, acceitaram offi- cialmente o convite que recebe- ram para representar-se na Com- missão Preparatória da Confe- rencia do Desarmamento.. A imprensa húngara e o; Sr. Horthy* BUDAPESTH, 8 (gorviQO e' pecial da A MANHA) '¦--- Os jr naes da opposlçi}.o critlcttpi vehementemente attitude' 8o Horthy, dizendo que o paiz mais tolera a sua política d. xezas, intrigas e perseguiçOi pondo o povo a uma guorr. ticida. Nos círculos políticos, tem- ^. . sado péssima impressão as pre- tengOes Archiduquo Albròtch, trahldo por gravíssimo documen- tos que envolvem no caso muito seriamente o nome do Regente Horthy. ________ O MÉXICO E' O MAIOR PRODUCTOR DE PRATA. MÉXICO, 8, (Americana) —j: Calcula-se que durante. os. jilti-*, mos 14 «.annos, o Maxico produ- ziu, não\»bstante o período revo- lucionario, metaes preciosos no valor de tres milhões de pesos. O México oecupa o primeiro lu- gar entre os produetores de pra- ta, estando classificado, ultima- mente, como o quarto produ.çtoi; de ouro e o segundo na produceãp do chumbo, observando-se com sa- tisfação que ha cinco annos-50p|" da produegâo do ouro ficam no paiz. A rebelliao mexicana Foram executadas quatro pessoas ;% MÉXICO, 8 (Austral) |' verno continua energicameí campanha contra os rebelei- Estados de Zacateças e J tendo sido presos seis imi a no movimento subve»siyo. . Em JuchipUa soffreram a na capital quatro aceusados. j Amanhã (em mais... $•% «V ¦}¦.:¦¦ m. Ji ,''.. ¦•'¦ ~-mf- íicar..." APrOI.EI,I«Y. . I P' '\ ."¦' ¦¦¦ TI m-iiSiii* ' in--.,-w"UII "Nicoláo Almeida ca hou-sc c, logo «Ia pri jnoira noite, «leu uin ' trcaieuJa sova na mu Hicr.» (Dos Jornaes.) Se 6 verídica esta historia, A noiva do NIcolílo , ,: Goxou na noite nui.cíal Vina lua de mel... de púo... ¦; '¦"aÍTOREMi».' i-,•»«¦..••..«-.t"i..t..«4^-«..« .' MUTILADO *. ê Wm --/, ILEGÍVEL*

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Gomo esses institatos auxiliam alavoura e a criação

(COMJttUNICADO EPISTOLAR DO SERVIÇO ESPECIALDE «A MANHA»)

WASHINGTON, Dezembro ~ Recentemente, cm Chicago,estiveram reunidos o» representantes ,das- yarlas

«w»»"»-,0c» agrícola» c üom banco» af-ricolas do palz. Um ao lado«Io outro, expondo o» problema» ano lho» interessavam c a»dUfleuldades que amba» a» classe» encontram no descnvol-Tlmcnto econômico do pai»:, chegaram a uni **c">-;fl"' „" ,

Ua quarenta anno» que »e inaugurou nos Estado» Uni-do» o serviço «lo empréstimo» no» fazendeiros. Ma» se nn-

quclla epoco os empréstimos a lavoura se faziam mal» sobrea Immcdlnta penhora da propriedade, hoje este systema estamodificado, facilitando multo o desenvolvimento da agrí-cultura e contribuindo para o bnrateamento da vldn cm geral.O moderno processo já facilita 0j empréstimo sobre a de-elaruefio econômica do pretendente ao empréstimo, tomandoo banco intimo Interesse pelas justas asplrat-ücs do fazen-delro, seus negocio» passados c futuros, principalmente fu-turos, e sobretudo, o caracter do pretendente.

Vejamos, em poucas linhas, cm que consiste este pro-cesso. Sápponhamos que um fazendeiro, espeeinllzando-seem criação do gado leiteiro, pretende, agora renovar o seurebanho, adquirindo melhor typo de reproduetores. No casonada mais tem que fazer senfio levar para o banco o seulivro de contas correntes e mostrar cm quq consiste a suaactividade, pedindo ao mesmo tempo, no empregado «lo banco,qne tire um. balanço, porque elle deseja fazer nm empresti-mq de algumas centenas de «IoUuts para a renovação do seurebanho. Depois de um exame detalhado e intelligente so-bre a idoneidade do fazendeiro, seus recursos, suas actlvi-dndes e cm «no SC baseia para desejar a melhoria do seurebanho, faz-se, sem muis delongas, naqucllc mesmo mo-mento, o empréstimo.

Todos os empréstimos a fazendeiros, dc um modo geral,sito feitos desta maneira.

Mas tambem, mis zonas agrícolas, quasl sempre os ban-cos facilitam empréstimos idêntico» aos fazendeiros. Comestes süo feitos cerca de .00 o|o dos seus negocio». O» bnn-qnelros, cites próprios, são dc opinião que nüo estariamcumprindo cabalmente a sun íntssílo, sc esquecessem os altosinteresses da lavoura, n base da economia nacional dos Es-tados Unidos. Os fazendeiros sempre pagam, sc bciu que ai-guns com alguma pequena demora, e os banqueiros, quan-do indagam sobre a possibilidade dc pagamento «lo fazen-delro, interpellam-nos sobre seu estado financeiro actual,suas dividas a pagar, suas propriedades, cavallo», vaecas,ninchinisuios, ferramentas, plnntaçOes e o seu estado, ter-«remo cultivado c por cultivar.

O que a conferencln de Chicago, dc fazendeiros c bnn-'qnelros, resolveu foi sobre a pcrccntngcm o a maior proni-ptldíio no» ¦ empréstimos o no seu pagnmenta.

BARBAS DE MOLHO I

Os inglézes e ob "yankeesdisputam a supremacia

da producção-da borrachaLONDRES, 8 (Serviço Espe*

olal de "A Manh5„)— Nas rodasIndustrlae* e «wmmercia«s destaoapital,. dlsputla-se hoje a attl*tudo aogressiva quo os Indus-trlaes americanos astSo tomandoem referencia á supremacia daborracha Inflloza. Nas rodas maisfamlllaros ás controvérsias Inflle-zas o americanas, dizia-se quo osEstados Unidos, entretanto, quan*do podiam, impunham « preoo.so-bre artigos que o Inglaterra nâo

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Plrector-proprletarlo MARIO RODRIGUES

A HORA TRÁGICADA EUROPA

podiam comprar a nenhum outro

AS DIVIDAS OEGUERRA

•••••»><0>>*Mt.M|i,|,tC<.c-'e>>.t*-a-'l>>t"0*>l>HI<>OMt>*».*fl<*V^

i TBp8&OPTIMISMO A ESPECTATIVA DA IN-

GEATERRA ACERCA DAS1 JRüXÍMAS NEGOCIA-»'&f-ÇÕES

COM A ITÁLIA

O critério inglez deriva,por assim dizer, do norte-

americanov LONDRES, 8 (Serviço espe-t ciai d'"A Manhã") — Iníor-! mam* da Itália que so inicia-Vram novamente as negocia-^ «jôes sobre a divida daquella'nação com a Inglaterra, ac-! crescentando-se deve chegar a5 esta capital, na semana vinf.dwira, o conde Volpi.

. As suggestões apresentadas>¦¦ são paira um accordo entre osI ^dois paizes, procurando-se-lhe

emprestar o caracter mais"amistoso possível.i Os commenlarios da impren-ea italiana deixam entreverum ambiente do cordialidade' e harmonia, ooníiando em que'a delegação levará a bom ter-mo a delicada tarefa, semaoinrar sentimentos menos di-gnos.'-/»'•' A politicai financeira do•• ministro das Finanças, ao en-

< -tender-se com o emissário do.' -governo de Victor Manuel, se-

rá, coherentemente, a que de-ve-estabelecer-se para todos os"devedores da Inglaterra: a decambio ao par.¦ O certo é que, se a Americada Norte depois de sua entra-/da no conflicto europeu e an-*tes de terminado, tivesse for-ianeoido aos alliados o necessa-,'rio dinheiro para as aequisi-

. ções bellicas e de outra natu-' reza, vôr-se-ia o governo obri-

! gado a assumir grandes res-i ponsabilidades pecuniárias, is-

¦to é, trdnta e.tres milhões de• libras para pagamento annualáquella republica. Por isso, o

.governo esquivou-se..ÍNão se exige aos paizes que

, se collocaram ao lado da In-glaterra senão o pagamento ra-zoavel, dentro das posses deoada um..

O que se deve ter em vistaêque os alliados, satisfazendoiQiçgamentie os seus compro-• i miesos com os Estados Unidos,' TtiftO cheguem a ponto de nâop«5ljí>r attender aos que con-

. toaiYwn para com o governo•inglez^(Essas obrigações envolvem

-"-¦naoha fugir -—grandes sa-

fcrifdoios, mas é de mister saber

aue as dividas de guerra emapreço são do 5.1(60.000.000de esterlinos, ou seja cerca de- 4OO.000.00C mais que as dapátria de 'Washington.

¦ No terreno em que se vãocollocar as próximas negocia-

,|íSes, tem-se em mira se não- ãiíftírenciar demasiado o cri-"tepio inglez do norte-america-

A. Allemanha espera ga-nhar, com a formação do

gabinete Luther, umagrande partidainternacional

BEIILIM^S .iSer.vi.co : espe-,ciaT^A^Manha.") -^ Espera-se, c,pm muita ansiedade, emtodos os círculos políticos, aformação do novo gabinete aser chofiado polo sr. Luther,visto que dello depende, ex-clusivamcnte, a entrada daAllemanha para a Liga dasNações.

Diz-se, nas rodas diplomati-cas do Wilhelmstrasse, que oRoich pretende comparecer áConferência do Desarmamentorepresentado por uma delega-ção toda ella composta de fi-guras do maior relevo e pres-ligio no scenario político in-tornacional para. bater-se, noc;o mais intenso' fervor, pelamáxima reducção das forçasarmadas do todos os paizes.

Na palavra do sr. Strcss-mann, a Allemanha ganharáuma das suas maiores parti-das da politica internacionalse conseguir

'actuar de ummodo decisivo na projectadaconferência. Para que se con-cretize, porém, o plano doReich de desarmamento mun-dial faz-se mister a sua en-trada na Liga das Nações. Eo sr. Luther 6 o homem queinspira toda .confiança aos ai-liados.

O sr. Luther deve apresen-tar, segunda-feira próxima,uma lista de nomes ao maré-chal Hindenburgo para queeste possa apontar alguns dasua preferencia para a for-mação do novo gabinete.

.BERLIM, 8 — Urgente -(Serviço especial d'"A Ma-nhã") -— Foi constituído onovo gabinete Luther.

fornecedor, como acontece com oalgodão. O commercio Ingleí n«topretende ataoar o americano, or-ganlzando companhias subsidia-rias, para o plantio de borrachaou ainda provocando a restricp»odo commercio da borracha paraconseguir cotações. Durante esteanno, sogundo a decisão do i>1*nlsterio das Colônias foi apenasadoptado um plano de systemati-zação de exportação, n&o permit*tindo que as sabidas das planta*ções sojam superiores á procurana Inglaterra orçada em com miltoneladas. Obedecendo a esseplano, a primeira exportação deborracha para Londres dove sahlrno dia primeiro de Feverolro éas entradas suocessivas devemsor determinadas antes do Maio.podia comprar a nenhum outroquo já foi condomnado, havendomesmo quem deseje quo elle nãoseja adoptado. Os peritos dizemque o preço da borracha deverácair em meiados deste anno bemcomo as existências ató bôa par-te do 1927. Nessa occaslão a os-cassez da borracha será um factonão tanto devido a qualquer pia-no, mas pura o simplosmento aoaugmonto desse comniorcio emtodo mundo.

 politica externa 'dos

Soviets

A^ighiíitáção; dá ida/ domarechal Eeng a Mascou

General Fens-Yu-SianBMOSCOU, 8 - (Serviço es-

pecial d"'A Manhã") — Espe-ra-se aqui, no correr da sema-na vindoura, o marechal em-nez Feng que foi, ha tempos,o governador da Mandchuna ecujas ligações com a políticarussa são bastante conhecidas.Ao que se diz nos círculos go-vernamentae3, o velho cabo deguerra mandchu' vem estudara nova organisação dos So

O FLAGELLO ATTINGE ONOVO CONTINENTE — ASITUAÇÃO DO VELHOMUNDO E', AINDA, MUITOANGUSTIOSA - VIOLEN-TO TREMOU DE TERRAEM SIENA — SEGUNDOINFORMA UM DMRIO DELOS ANGELES, MORRERAMAFOGADAS, COM AS EN-CHENTES DO MÉXICO, 500PESSOASPARIS, 8 (Serviço especial

d'"A Manhã*) — Q nível doSena continua a subir, .embo-rá já tenha' cessado a chuva.

A situação na capital teimea aggravar-se.

Tanto a policia como osbombeiros proseguem nos tra-balhos de desobstrucção dasruas.

(AGENCIA AUSTRAL)

AMSTERDAM, 8 - Ruiu odique de Yel, próximo de Zal-kin, na província de Oberysel.

As águas se precipitaram emdirecção a Oldebrock Polder,ameaçando varias povoaçoes,entre as quaes Wezepolde-brock, Elburg e Eamperveen.

(AGENCIA AUSTBAI.)

. NÁPOLES,"8 — Continua emerupção o Vesuvio, porém, asexplosões surdas diminuem,indicando a próxima termina-ção do phenomenp.

(AGENCIA AUSTRAL): P\RIS, 8 — Devido ao cre-scimento das águas do Sena,foram interrompidos os repa-ros de dois dos nove subterra-neos da capital. .

Caso o nivel suba mais pl8pollegadas, será preciso le-char as estações ferro-yianasdo Austerlitz e Quai d'Orsay.

Domingo as águas devemalcançar a maior altitude.

(AGENCIA AUSTRAL)

SIENA, 8 '— Forte tremor

de terra, que durou doze mi-nutos, foz lavrar o pameo en-tre. os habitantes desta cida-de, que abandonaram precipi-tadamente as suas casas. Mui-tas destas soffreram grandesdamnos, tendo-se ferido, tam-bem, para': mais de vinte pos-soas. . . .....r^Sentiü-sqi .o -primeirp twmiw*

•ás lQ,15,.a que-sè,seguiu um:período de calma, para occoi;rèr, logo depois, novo moyimento. .

O prefeito organisou servi-ços de soecorro.

As regiões que soffrerammais o abalo foram a Tosca-nia, especialmente Aniatia.

Ficou igualmente muito da-mnificada a Abbadia de SaoSalvatore, ficando feridas, emestado grave, tres pessoas.

Outras povoaçoes que tam-bem experimentaram as. con-seqüências do terremoto -..fp-ram Paincastagnaio, Radico-fani. Gastei'dei Piano e Arei-nazzo,

(AGENCIA AUSTRAL)• MÉXICO, 8. — Attingidos

pela inundação, os Estados deNayarit o Durango soffreramprejuízos consideráveis emsuas propriedades, inclusivecolheitas. ,

Segundo noticia ainda naoconfirmada morreram mnu-meras pessoas.

(AGENCIA AUSTRAL)

LOS ANGELES, 8 — Mor-ma o jornal "Times", daqui,que, em conseguencia dasgrandes inundações no disto-cto de Santiago Ixcuintla, Es-tado de Nayarit, no México,

;tacna<O regresso do sr. Alessan-

dri a AricaSANTIAGO, 8 (Austral) — An-

nuncla-se oíflcialmente que nadase "resolveu a respeito do regres-so ào ex-presidente Alessandrl azona plebiscitaria.

Caminho de aricaIííkA, 8 (Austral) — A bordo

do "Santa Luzia", seguiram paraAricá 36 novos propagandistasperuanos", que vão fazer uma in-tensa campanha em prol dos in-teresses do Chile.

Lassiter «ubstituirá Per-à sing em Arica

' "vVASiHlNGTON, 8 (Austral) ~-O JDepartamento'do Estado soli-citou os serviços do general Las-siter para substituir tomporaal-mente o general Pershing emArloa. ... i

WASHINGTON, 8 (A. Ameri-cana) — O general Lassiter, com-mandanto norte-americano da zo-na do Canal do Panamá, íoi pro-posto para substituir o generalPershing durante a ausência des-te de Arica.

O "PEZO"DOKAISER...BERLIM, 8— (Austral) —

Falleceu cm Utrecht,''regres-sando de- Dorn, onde fôia achamado do ex-Kaiser, o pro-fessor Adolph Passow, notávelespecialista, de. ouvidos, gar-ganta e nariz.

X)UTRO "FILM" VAIADOBBROMIO, 8 — .(Austral) -Violenta manifestação dc des-agrado impediu a passagem dafita "Monsiour .Beaucaiíe , em

. que reapparcco Rodollo Valeu-tino. ...

líouve enorme gritaria poiparte dos espectadores, queapezar das solicitações .posrsoaes de,Mussolini, nao seacalmaram.

As dividas de guerra

A Inglaterra vae cobrar 7milhões de esterlinos,annualmente, á Itália

LONDRES, 8 (Austral) — AInulàterra vaa podlp ao governoItaliano o pagamento do 7 ml-Ihões do esterlinos, oorrospon*dente ao vencimento aíinHal dosua divida de guerra, cujo total,que se deve fixar com as negocia*çBes a so Inlolarem seBunda-folr*próxima, é de 500 milhões.

As condiçõos Impostas á Itáliatêm parldado com as estabeleci*das no,accordo provisório entrea Inglaterra o a França, em vir-tude do qual deve este ultimo palzpagar áquello, durante 62 annos,a importância de 12 l|2 mtllioe»annuaos.

Comparando-se, porém, as pre*sentes exigências com as endere-çadas pelos Estados .Unidos aogoverno italiano, vê-se que sãomais favoravois do que as da In*glaterra. '

Dizem as * altas ' autoridadesliritannlcas que é preciso encararo •'déficit,,, mesmo presumido,polo que so torna necessário so-licitar aos dovedores a paga deuma quota que permitta á Ingla*terra mantor em equilíbrio assuas finanças.

ROMA, 8 (Americana) —¦ OSr. Giuseppe Volpi, ministro dasFinanças o Chofo da DolcgaçãoItaliana sobro as dividas destepaiz fiara com a Inglaterra, o oSr. Dino Grande, delogado, parti-rão no dia 12 desto mez paraLondres.

"Os políticos e a imprensa

Falleceu, em Paris, uma ce-lebridade musical

PARTS, 8 — (Serviço espe-ciai d'"A Manhã") - Mie-ceu, hoje, na avançada edadedo 81 annos, o celebre compo-sitor franco/. Emilio -Paladino,membro do Instituto de Auto-res Nacionaes o autor da opera"Suzana",;»*„.*.•«...•..."."•»--*••*-•-•••»••¦•'•*•* ••*"-**

DEZ AVIÕES POLACOSSAO ESPERADOS EM

LISBOALISBOA, 8 (Agencia America-

na) — 13' esperada nesta capitala visita de 10 aviões polacos.Os nossos pilotos aviadores prepa-ram aos seus còUegas festiva re-copção, ofterecendo-lhes, por ocea-sião de sua estadia aqui, algu-mas festas.

Num livro com esse titulo, Lord Beaverbrookdefende as prerogativas do jornalismo.(COMMUNICADO EMST0LAH DO SERVIÇO ESVECIAI,

DE «A MANHA»)LONDRES, Dcucmbro — O Lor.l Bcnvcrbi-ook, proprlc-

tnrlo do «The Dnlly Express», acul.a Ue publicar um livrolntltulinK. «Os polMIcos o n imprensa»*, «.«.sfraixlo a rela-«Oo «inc ha entre político c jornalista. KiUni.uo «Ias cimstan-teu nueixllas entre oiCVoIHIcom e n Imprensa nos «lln-fino-«lemos, em que a Imprensa esmcrlll.a e aisseca a» «.a/pl-Ias dos parUdos políticos (nn Inglaterra), tomando a attl-tudo nuo mal» lhe convém, dl* o proprietário do «The Dnlly]jjXU«rcflM"i

«O jornal numernò tem o mesmo direito que nsslstono estadista, de escolher a orientação publica sua própria,subordinando suas relações' com os Indivíduos ft sua maiorou menor aceitação dentro dos problemas nacionaes. Isto,entretanto, é que os políticos nuo «dmlttcm. O j«»rnal n.o-

demo, Independente, sesulndo un, rumo »»«•<»»<>• ^""'""l;

brmUmente, sen. nenhuma influencia pnrtidnrlrt, 6 n nova

?^" "

espeiança d» vida nacional, um factor *»telramentonovo de adtantamento, extremamente Inconveniente ao po-«ler eiecutlvo destes dias actuaes. B' portanto combatida,

címo acontece «empre 4s novas íorçn» «ue so tradumn cm

'"^Lord Bcnvcrbrook defende o Jornal Independente, dl-

-sendo que o partidário «produr. uma relação toda viciosaentre o" publico e o Jornal». E accrcscenta: «Mas os^oll-

ticos J& cstfto «chorando» a perda du velha, da.nntiBa Im-

prensa que «empre defendia os seus erros e mnicllas com

palavra» que pareciam cahl«U.s do cio. E dUcm que as cam-

panhas movidas pelo» Jornaes Independentes, s(lo todas pes-«oaes, porque o seu director nilo foi contemplado com ai-

cum ínvor ou por outro qualquer motivo puerU».Lord Beaverbrook da um exemplo. «Dl«em por ahl quo

«The Daily Express» tem uma quislla contra o Sr. Baldwta,

porque este jornal se oppOc & político inj-lcja cm referen-elaT Mesopotnmla. E no emtanto, «The »ally Expres.»

inlelou a sua campanha para a comp eta «vnc.açfio *» «c;

sopotamln, «juando ainda estava no poder o 6.r. Llojd <»«»rfct.,eonsetraindo «ue o ór. Bonar U.*v limitasse nossa oecupa-

7m, até 1028, mantendo as mesmas vistas no tíoverno Mac-

D nlUd. continuando o «eu caminho ainda, sob a politicaooSr.Bnldr.in. O «ue parece estranho é que haja aleuem.

<L *e luUtula culto ou lógico, on pelo menos dotado de

nmu sensor«ue venha ahi pelas ruas dUer que um JornalmanténTrésentlmentos. criticando os governos,. «0 porque"èguc

a rlsc. a política nneional que trfl.^u a si e segue

esse mino intransigentemente.» .E Lord Beaverbrook termina com cstns imprcsslonnn-

tes palavras? . ..„ ._"E eu voltaria Immeiliatnmentc pnra n pnenta vida ae

minha fazenda no Canada, no dia cm «iue o governo, porSombra, ao menos, procurasse tolher a liberdade d., im-

prensa,"

viets. Os jornaes opposiçio ua _nistas ao actual "Comitê ;din- falleceram quinhentas pessoas,-ente iaisinuam, entiretanto, | xaQ ¦

governador teve conheci

A LIBRA E Q D0LLAR

que a vinda do marechal seprende a um entendimento craeenvolve certos problemas mandchus, muito principalmenteuma cooperação russo-chinezano sentido de oppor resistênciaainda mais forte ás tendênciasimperalistas do Japão .i

—1>—

s ;^3onsíiante este, o "refun-jà^af àas dividas abrange umiiMoào de 62 annos, variandode um milhão por anno a 6 e'ft mühões nos últimos 7 an-¦flos.

;)' '^'"Justa, portanto, a parida-8evíitt.criterios.

A "Itália, comtudo, terá aseu favor certas- compensa-ções, acreditando-ise firme-

ite que todas q quaesquerçjâas se dissiparãoç_

" ' -'. -'.tf,' ¦ ¦•¦ -.' ... ¦.;¦;

A America do Norte nãodesanima no combate

ao "trust" inglez da \borracha

NOVA YORK, 8 (Serviço es-pecial d'"A aMnhã") — Se-gundo se affirma nos meioscommerciaes e industriaes quese interessam pela borracha,importantes melhoramentos se-rão introduzidos, por todo es-te anno, no sentido de au-gmentar a producção dasplantações pertencentes áscompanhias americanas.

O esperado augmento daprtfducção contribuirá, de cer-to modo, para que se verifi-que a baixa dos preços impôs-tos pelos inglézes cuja supre-macia nos centros produeto-res e no mercado em geralconstitue um verdadeiro mo-nopolio.

Em 1925, os plantadoresamericanos conseguiram aproducção de cerca de 500 miltoneladas de borracha, con-tando-se com as aparas e osresíduos. Com os melhora-mentos que vão ser adoptados,espera-se que a producção at-tinja quasi o dobro da que foiverificada no anno passado.Ácrcdita-se que este augmen-to possa livrar os, mercadosdas imposições iufpzas.

Os Estados Un#" importa-ram, no anno pa|l''o, 450 miltoneladas-de 'bo;fA ha bruta.

Jchuang-Chi-Jue renun-ciará á presidência daRepublica Çhineza?,

PARECE QUE NÃO.,.-.•PEKIM, 8 —(Austral) — O

presidente Tchuang-C.hi-Jueannunciou que no dia 15 destemez deixará o cargo, entregan-do os poderes ao gahinete..

PEKIN, 8 — (Austral) —Ate ulterior deliberação nãofoi promulgado o decreto derenuncia.

NErW YORK, 8 '.(America-na) .— o correspondente emShangai do "New York Times"desta capital informa que, se-gundo todas as probabilidades,a situação chineza continua amenos traniquilizadora possi-vel, adiantando que os últimossuecessos militares entre osgeneraes Ühang-Tso-Lm èF.eng-Yihu-JSiang em nada amodificaram,

mento, pelas autoridades fe-deraes, que algumas aldeiasforam quasi totalmente des-truidas, bem como os ferro-

Estimam-se os prejuízos emtres milhões de dollars.

As chuvas torrenciaes dosúltimos tres dias fizeram crês-cer de cinco pés o nível dosrios, alcançando a enchente as.regiões mais distantes, .-,

'---V.-;./

3'***S1-*^

Á construcção de han-gars em Portugal

Vinte apparelhos "Fokkers"encommendados á Hollanda

LISBOA, 8 (Agencia America-na) — Serão construidbs hangarsem vários pontos do paiz, afim denelle serem recolhidos os aviõesque careçam de reparações.

— E' esperada por estes «üas aentrega *mO governo dos vinte-a,p-parei;. ¦jTokkers", que foram-,"7 F

:/~W'

AS MANOBRAS NAVAESAMERICANAS NASCOSTAS DE CUBA

NOVA-YORK, 8 (Austral)-Os cruzadores "Richmond e,"Cincinnatl" .partirão, ^om--,panhados de onze destroyérs^e de de um navio transporte,para Guantanamo, nas costas;da Republica de Cuba, ondevão .v realizar, as manobras de,inverno.;

BOSTON, 8 - (Austral); --,Alem dos cruzadores Ricn-,mond" e "Cincinnatin parti-,rão, tambem, para as costascubanas os cruzadores ue-troit" e "Marblehead" acom-panhados de cinco destrpyers.

OS CONSTRUGTORES DEVEHICULOS VÃO RE-

UNIR-SE EM CONVENÇÃO(Agencia Austral)

iCHICAGD, 8--A Convençãode Construetores de Vehiculosreunir-se-á aqui a 11 do cor-rente. Estudará, provavelmen-te, a unificação dos regula-mentos do trafego emas Américas.

Assistirão á reunião os re-presentantes do Norte, do*Cen-'^rlo^e.do-Sul da.Ame^Qa. ___

O ENXADRISTA DR.LASHERT FOI AOSESTADOS UNIDOS

(Agencia Austral)

HAMBURGO, 8 — 0 enxá4drista allemão dr. Laskertpartiu hoje para os EstadosUnidos, da America, afim deexhibir-so em Nova York.. •

,.f,.i„0,,i««..-t..»..f.. iv .•.••¦-«•••>•«•*•¦•« •-•*'••

* CHEGOU^À'MíL|0 Ò.'-CYCLISTA BOTTECIIIA 4

(ÀGÉMJIA AUSTBA1)MILÃO, 8 — Procedente da

Argentina, chegou aqui o cy-clista Bottechia, que foi en-thusiasticamente recehido noscírculos sportivos.

Bottephia mostra-se encan-tado com as manifestações decarinho de que íoi alvo aqui.

A Turquia e a questãode Mosul

A Turquia moderniza-se edezeja a paz

(Agencia Austral)CONSTANTINOPLA, 8 — Ao

oue dizem os diários officiaesda Republica, o governo pre-para o caminho para amplasnegociações sobre o caso deMosul. Um alto funccionanodo governo turco declarou aimprensa que a Nação desejapaz e, de nenhum modo, de-í-eja lançar-se em perigosasaventuras.

A Turquia preoecupa-se pe-Ia sua reforma geral e saoextensissimos os.seus pro-iectos de modernisaçao. PorIsso mesmo, ella nao se re-«usa, de maneira alguma, aentrar em amplas relações coma Inglaterra.

QUAL SERA'O PRIMEIROACADÊMICO: MARINETTI

OU MUSSOLINI?ROMA 8 — (Austral) —

"Llmperó" diz que Mannetti,o criador do . futurismo, seráum dos primeiros membros daAcademia Italiana.

Alguns intellectuaes faseis-tas desejam que Mussolini sejao primeiro membro daquelleinstituto.: , ,

MATHIEU ADOECEUPANAMÁ', 8 — (Austral) «-*i

O ex-embaixador chileno uosEstados Unidos su. Mathieu,actualmenlo em viagem, no"Ebro", com destino a Sanua-go, onde assumirá a pasta dasRelações Exteriores, acaba doenfermar.

Vindo de Havana, soffreu osr. . Malhieu - íorto access*.hroricliico; <atínâb,rentão, reco-.'lhidó ao hospital, dè Ahcón,

•Dizem os médicos que é sa- . ¦'tisfactofio o 'estado daquelle,''diplomata, cujo restabeleci- -mento, caso não sobrevenhamcomplicações, se fará dentro de- ;uma semana. M

Mathieu foi transportado emcarro especial posto á sua, dis-posição pelo governo do Pü-namiá, não se tendo effectuado',por esso motivo, a recepção."presidencial. ....

"

V». '

P escândalo déBudapesth

Encontraram-se, no Cas-tello de Wisdeischgaetz,

pessoas implicadas nàfabricação de dinheiro falso,

BUDAPESTH, 8 (Serviço es-pecial de A MANHA) — No. Cas-tello de Wisdelschgraetz foramencontradas pela policia pessoasimplicadas na fabricação das no*tas falsas de 1.000 francos.

otodas

TJraa vez jíi foi propheta...O hoTlJionte estava turvo...Apontou o caminho curvo,Mostrou-nos a estrada recta.

;*;Preirou concórdia, harmonia,Num estylo «ruas! attico.O povo todo applandiaO orador -jado-ilxamatico. ..

Depois... eu nRo sei se conte.Pot proposta a concordataE teve <iue concordar...

Tem, pois, um "bello horizonte"liste fclfcí democrata:— Hoje «íuer "pa», si ficar,

UM DESASTRE DEAVIAÇÃO EM LISBOALISBOA, 8 — (Americana)

_ Occorreu hoje, na EscolaMilitar de Aviação, um lamen-tavel desastre de aeroplanoquando se faziam experiênciasde descidas com o motor pa-rado. , .

O avião ficou completamen-te destruído, saindo illeso oseu piloto, tenente Cardoso.

UM VIOLENTO INCÊNDIONA ILHA PORTUGUEZA

DE SANTO ANTAOliISBOA, 8 (Agencia America-

na) _ Um violento incêndio des-truiu vários edifícios públicos e aCâmara Municipal de RibeiraGrande, na ilha de Santo An-tão, do archipelago de Cabo Verde.

Pelo desarmamentouniversal

Os Paizes Baixos vão tomarparte nos trabalhos

preliminaresGENEBRA, 8 (Austral) —Os

Paizes Baixos, acceitaram offi-cialmente o convite que recebe-ram para representar-se na Com-missão Preparatória da Confe-rencia do Desarmamento..

A imprensa húngara e o;Sr. Horthy *

BUDAPESTH, 8 (gorviQO e'pecial da A MANHA) '¦--- Os jrnaes da opposlçi}.o critlcttpi h«vehementemente attitude' 8oHorthy, dizendo que o paizmais tolera a sua política d.xezas, intrigas e perseguiçOipondo o povo a uma guorr.ticida.

Nos círculos políticos, tem- ^. .sado péssima impressão as pre-tengOes dò Archiduquo Albròtch,trahldo por gravíssimo documen-tos que envolvem no caso muitoseriamente o nome do RegenteHorthy. ________

O MÉXICO E' O MAIORPRODUCTOR DE PRATA.

MÉXICO, 8, — (Americana) —j:Calcula-se que durante. os. jilti-*,mos 14 «.annos, o Maxico produ-ziu, não\»bstante o período revo-lucionario, metaes preciosos novalor de tres milhões de pesos.

O México oecupa o primeiro lu-gar entre os produetores de pra-ta, estando classificado, ultima-mente, como o quarto produ.çtoi;de ouro e o segundo na produceãpdo chumbo, observando-se com sa-tisfação que ha cinco annos-50p|"da produegâo do ouro ficam nopaiz.

A rebelliao mexicana

Foram executadas quatropessoas ;%

MÉXICO, 8 (Austral) — |'verno continua energicameícampanha contra os rebelei-Estados de Zacateças e Jtendo sido presos seis imi *¦ ano movimento subve»siyo.

. Em JuchipUa soffreram ana capital quatro aceusados.

j Amanhã (em mais...$•%«V

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íicar..."

APrOI.EI,I«Y. . I

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II

"Nicoláo Almeida cahou-sc c, logo «Ia prijnoira noite, «leu uin

' trcaieuJa sova na muHicr.»

(Dos Jornaes.)

Se 6 verídica esta historia,A noiva do NIcolílo , ,:Goxou na noite nui.cíalVina lua de mel... de púo... ¦;

'¦"aÍTOREMi».'

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MUTILADO*. ê Wm

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ILEGÍVEL*

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A MANIIÃ — Sabbado, 9 de íancíro dc «26

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Dlrecçflo to propriedade de'- MAHIO nODRIGVES¦ftt

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1" < * «erfcttte' «ul * ArlHtldeH Marquei*..T»í«'

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leu» /•¦•

EXPEDIENTE""• ; ABstenatUrai*!

;:''':''jÉ»ABÀ Ò:BRASÍÍir'"'Ann^".'-*'*;.".^;.;^ h 38*000

* Semestre",, ;• ¦ •,•,•• • 2°í000;'a;!í»Árà. O BSTRÂNÒBIROi•' ' Anho-. • V je A i >. ji ; ...;.. . 60I0OO

Semestre £ « ... ...... i& ... *, 36*000

¦ • Toda a ¦ correspondência com-- merclal deverá ser dirigida á ge-.V.Vrç.nçlá.''.,,;,

'",' Adminlstracuo, jrcdaccfio eofNclaav, rua 13 de Maio, 41.

. .Telephone- — Director, Cen-trai 6694— Gerente, 6596 — Se-cretarlo, 6595 e Offlcial.

" -Endereço tolcgraphico — Ama»::.:«wií ? -.')":.-

. "ÉDIÇÁO DE HOJE:

8 PAGINASPfcEÇÒ 100 BS>.

..*<Hi»n|lilH I I IIU I !"¦'»¦'¦ I ¦"¦"

A SELLAGEM DOS:: " STOCKS

/

si

* "'A lei da receita* vigente estabe-

'" iece, n'um diweeua-dlsposltlvos,Oi; «me a partir de 1.° de Junho do

,," ;:ifiOniente ann«> não será: permlt-'int tida .a pennanepcla,,nos.estabele-•-.' ''oimérçtos.conimèrclaès;'de stocks•de" mercadorias sujeitas ao im-posto de consumo, sem qüe'essasmercadorias estejam com. o refe-rido tributo integralmente pago,conforme as novos taxas adopta-

-ír''£«.' ' Tratá-sé da.' Importante>•'•- Questão da sellagem dos stocks,.*'" Aberta,; de anno a anno entre o,,., commercio e a administração pu-í- -bUca, de modo tal.que ao gover-

no tem, sido impossivel deixar deattender aos reclamos da alludl-da, classe.

étii ¦ Estamos diante; pois, de. umadas moitas conseqüências deter*minadas pela adopção de princl-pios lagoas destituídos de sensopratico, incapazes, por isso mes-mo, de serem' ajustados ás reall-dades da vida dos negócios. Quem

• fluer que venha ¦ acompanhando«a debates desenvolvidos em tor-

" no do assumpto, já, se convenceu*.-.. suííicientemente do erro de pon-,-*. tos dõ vista em que incorreu o

legislativo, surdo as dlfflculdades"que a cada. passos a experiência

- vae assignalando.'¦; A matéria desperta o nosso.. exame, .quer pela impossibilidade

material em qüe sé vôo commer-•". elo," para exgOttar ou completar

.o sello dos seus «toei», quer pelas..restrlcções da ordem doutrinaria'

que d'ahi se originam. Pratica-¦'" '¦'ment«"ialan(ib',' fácil e perceber a

. ...inexequilibilidade da applicação do, dispositivo da lei da.receita ora

lixado, sem os ônus, gravamos evexames de toda a" sorte, sempre

' Injustos, de que se vêm ameaça-lii dos os que commerciam. São in-

.cultivos Os grandes obstáculos' que so deparam ao cumprimento' dessa extorsivo, providencia dofisco, sobretudo quando se trata

, de artigos pequenos, caracteriza-' dos' pela sua enorme -variedade,quaes sojam os pertinentes ao

¦ commercio de armarinhos, de me-dicamentos o drogas, de brinque-dos o de perfumarias, por exem-pio. Basta considerar que, na by-pothese, os sellos variam sensl-

- velmente de anno a anno, tornan-do-se precisos, quasi sempre, cal-

- culos especlaes para a apuração; \.da differença devida nos termos

dá lei vigente, em porifronto coma que produzia os seus effeltosna época da fabricação ou Impor-tação de cada objecto taxado.

! O legislativo, desde quando o| orçamento da receita so achava

, mim discussão na Câmara, foi,porém/ alheio á demonstração dospontos dé vista partilhados pelo' commercio. O que principalmen-

. te fere o espirito de quem pòr-,, -ventura haja seguido o rumo des-

sa questão, diz respoito ao facto" dè que ò commercio não procura-T va, com a sua impugnaçâo, fur-

tar-se ao pagamento do impostoa que legitimamente estivesseobrigado. Era a repetição do que" 'oceorreu cora os tributos sobre os

-lucros mercantis, os quaes pro-duzlram na communidade com-merclal o movimento de reacção

'"" que "ninguém desconhece, movi-

.mento- amparado por pareceres".haustlvosdas nossas mais aca-das autoridades no assumpto.V ítéllagem dos stocks, repe-

is, constituo uma medida Im-?avel. Seria, antes do tudo,iensavel que o commercioiesse a uma revisão geraldos os seus artigos," um alo . maneira que. fosse, por

a:,.....ide, fixada a differença qué"existe entro a nova taxação eaquella a que os diversos artigos

j" se encontravam sujeitos, na épo-\i ca.em.iflué.deram entrada nos es-

tabelecimentos mercantis. Conve-nhamos em que a simples itilquida-'" dõ' que' révésteria o processo de ex-

.... ecução do..dispositivo contido nalei de tributos para 1926, está aapontar,

'asuggérirj a Impor mes-^mb1 ürrltt-soluçãᕦ 'derivativa' de

/ãtees:.-dlfflculdades.' .Conio podecada estabelecimento dos;íque des-envolvem a sua actividade empraças'"de largo movimento, aexemplo.do que oceorre no Dis-tricto Federal, em S. Paulo, noRecife e na Bahia, concommit-tantemente com os trabalhos nor-

-mães de. cada dia, sem prejuízosconsideráveis e sem a possibillda-de de, mesmo assim, incidir nasviolações fiscaes, proceder á, ap-posição.em todos os produetos dosello supplementar ora exigido?

As presentes considerações bas-•;tarlâm' 'como convencimento, pa-

receTnos, .para que o legisladoradoptasse, outro caminho, capazde evitar a reabertura da quês-'ío da sellágém'Sós stocks, em

T exercício ¦ financeiro, uma; ie "a tributação sé dilata de

a'ánnÕ/'Mas, outro aspe-' mtraposto a essa injusta| itorla exigência do fisco.

•Í& ;,sufgè, , pia,nte do princi-j qué consagra; o caracter denualidade dos impostos como

% these doutrinaria que não're "contestação, é iheompre-'vel a legalidade do disposi-

Je que tratamos.n faça da receita que vigora-quando, aos diversos artigos

a. apposto sello a que estavamrigados, e lógico que, atendidaia lei, tal como se impunha,ire aquelles produetos nenhuma-.ra imposição poderia aitida re-lir. Chegariamos, entüo, ao•urdo da irretroactlvldarle dos)iitòs,' pois a tanto eqüivalejrer:-sujeitar ás" penas resul-¦tes do não cumprimento dea lei fiscal posterior, artigosentregues ao commercio coniojjràíhçnte desobrigados d eesquer exigências dessa natu-i.pésáiÉlé todas essas verda--vtfl

DA NOSSA SDCCORSAL EM $. PAULO

Ia reportagem impressionantesobre a Central do Brasil

SAO PAULO, 7. — Os nossoscollegas do Estado de B. Pauloestão publicando, ha dias, umaImpressionante e sensaclonalissi-.ma reportagem sobre a Centraldo Brasil.

A Central é, hoje, um dos pro-blemas que mais Interessam aopaulista. Ainda ante-hontem, oDlarto da Noite, cujo director, odr. Plinio Barreto, é uma das fl-guros mais illustres, synipathlcase respeitáveis da Paulicía, publi-cava um artigo de fundo sugge-rindo a sua transferencia, do go-verno, incapaz de dlrigll-a,. paraparticulares que . tenham, pelomenos, um pouco de amor e deconsideração á vida ,do próximo.

Os trens da Central —bastaque se diga isso — chegam aqui,todos' elles, diariamente, comatraso de uma, duas. três, quatroe até cinco horas! Numa noitedestas, eu quiz comprar os Jor-naes dahl a um vendedor da Pra-ça Antônio Prado. O pobre ho-mem olhou-me de alto a baixo (efiquem sabendo. que Já passavamulto das onze horas) e respon-deu á minha pergunta com umaphrase de piedosa desolação:

— Os trens estão com sete ho-ras de atraso!

Simplesmente..,Si A Manhã dlspuzesse'de gran-

de espaço e eu dispuzesse de tem-po para transcrevel-a, traria paraestas columnas toda a brilhantereportagem dos nossos collegas •—o libello mais formidável com quejá se estlgmatlsou a multo gravee demasiado seria incompeten-cia do hleratlco sr. CarvalhoAraújo. ,

Llmlto-me, pois, a reproduziros seus trechos prlnclpaes. Vãolendo e vão so benzendo com acanhota:

"Num dos annos de que temosmais precisos elementos, os des-carrllamentos representam nadamenos de 65 °|° dos accidentes re-glstados. As colllsões contribuemapenas com 11 °|°, sendo os res-tantes 34 °|° attrlbuldos ás cau-sas diversos.

B' altamente curioso e mereceque se registe que' quanto ásorigens dos descarrilamentos, porexemplo, a administração da Cen-trai declara que em 53 °|° doscasos oceorridos em determinadoanno ficaram inexplicadas, sendoattrlbuldos 15 °|° a defeitos daUnha, 6 °|° a vícios do materialrodante e apenas 4 ?|» a negli-gencia do pessoal.. Os restantes22 °|° são representados por des-carrllamentos • originados de obs-trucções diversas e oçcaslonaesdo leito da estrada.

Quanto ás colllsões verificadasno .mesmo anno, 65 ô|? (notembem, 65 0|°), foram devidas acausas pessoaos, pois são attrl-buldas, nos respectivos inquerl-tos, a enganos de chaves ou designaes e a descuidos do pessoaldas machinas. B convém tam-bem observar que os. 35 °|o res-tantes se originaram, ainda se-gundo os inquéritos officiaes, dainsufficlencla do systema de si-gnaes.usado pela Central."

"A quem, durante uma viagemqueira observar, o estado do lei-to da linha o que mais impres-slona é o estado dos dormentes.Ha certos trechos em que a por-centagem de dormentes qué ès-tão a pedir prompta substitui-ção é deveras assustadora. Pnr-clalmente queimados pelas brazasdo cinzeiro, submettidos depoisá; acção das chuvas que deposi-tam a água na escavação for-mada pelo fogo, nem sempre sen-do de madeiras próprias a resis-tlr a estas condições, os dormen-tes apodrecem. Vimol-os, em mui-tos logares completamente sec-clonados em dois pedaços dis-tlnctos. Noutros pontos ha dor-mentes já tão apodrecidos queestão a se desmanchar, e é pos-sivel arrancar-lhes com a mão,sem graride esforço, os grampose "tirefonds" que prendem ostrilhos. Isto significa uma linhaabalada nestes logares, descarri-lamentos em preparo. "¦

"Estivéssemos a escrever paraproflssionaes, teríamos muito poronde nos alongarmos se quizes-semos encarar apenas os aspe-ctos technicos.

Viriamos, por exemplo, analy-sar os typos de chaves qüe sãoempregadas cm quasi todas aslinhas da Central, excepção íei-ta dos subúrbios do Rio de Ja-neiro. São as .mais primitivas,as que mais margem deixam &possibilidade do erros, enganos odistrações dos manobrlstas oguarda-chaves. O processo deimmobilisar uma agulha pormelo de uma taramella presa aum dormente e que o guarda-chave faz funcclonar com o pé,quando disso so lembra, fi porexemplo o que de mais obsoletose conhece no gênero.

Viu-se aliás, no artigo ante-rior, que um bom numero dos ac-cldentes registados e de causasconhecidas era de se attrlbuira enganos e erros na manobradas chaves. Haja exemplo o aln-da recente caso de EngenheiroPassos.

Também uma porcentagem altade accidentes 6 attribulda á in-sufficiencia dos signaes emprega-dps. Deve-se dizer também queestes nem sempre são respeitadoscom grande escrúpulo pelo pes-soai.

Já falámos dos dormentes iNão queremos tratar do pheno-meno do caminhamento dos tri-lhos que na parte duplicada dalinha attlnge um coefficiente tu oelevado que seria inacreditável,se o não encontrássemos no rela-torio de um dos mais abnlisadosdlrectores que tem tido ,i Cen-trai. Esse coefficiente (de ummetro por mez!) demonstra a

des, que ae nos afiguram crys-tallinas como um fio dlagua cor-rente, a Câmara introduziu e oSenado manteve, no corpo da re-celta para 1926, a obrigação com-pulsoria, irremediável, da sella-gem dos stocks, sob condições deuma impraticabilidade indiscuti-vel. Que vale, porém, o sensopratico diante' do th.eori.smo' dis-criclonario dos nossos legislado-res?

instabilidade da Unha, a insuffi-ciência cíos padrões adoptadospara a mesma."'

Conforme apurou ainda" o re-portei- do Estado de 8. Paulo, aculpa, desse desmantelo cabo, .ox-cluslvaniente á alta dlrecçâo dáestrada, e não aos seus engenhei-ros, que elle reconhece 3erom,fdos mais notáveis que o paizpossuo, verdadeiras capacidadesproflssionaes sobre,cuja oompe-'tencla e idoneidade não pôde pai-rar 'slquer a sombra de uma du-vida."

B' velha e sabida a historia tiomaluco que dizia:

— Nõs aqui somos apenas o.Estado Maior. O grosso do Exer-cito atida lá por tora.

Pois cu estou firmemente In-clinado a achar que a sede. doEstado Maior não e no Hospício,e, sim, no Gabinete do Sr. Bire-ctor da E, F. Central do Brasil." -Mas que querem os senhores?

A repartição do sr. CarvalhoAraújo 6 uma repartição > lyrlcapor excellencla. O filho de s. ex.époeta, ao'q'ue'nie Informam pés-soas fidedignas. Poeta' é o sr.Luiz Carlos. Be poetas compõe-so o resto da entouraoe âlrecto-rlal.

O- sr. Luiz Carlos! envez docuidar de seu serviço, sonha coma Academia e, quando a gentemenos espera, bumba! lá vem umlivro de versos. O peor 6 quecada soneto de s. s.'é acompa-nhado de um grande desastre.

S. s. tem um geittnhotodo seupara misturar astros com alys-trios.

Sou capaz de jurar aos pés deDeus, como diria o Catullo daPaixão Cearense, que quando osr. Luiz Carlos está sem inspi-ração manda um rápido qualquerdescarrilar.

Antigamente, o paulista. Hoje,,de preferencia, o mineiro;

J. O.

A denuncia apresenta-da contra o tenente-

coronel Carlos ,Reis

Escreve-nos o dr. RobertoLyra:"Sr. director d'"!A Manhã"—"A Noticia", de hontem, attri-bue aos inimigos do sr. tenen-te-coronel. Carlos da SilvaReis a denuncia contra elleofferecida ao dr. juiz da ' 7'Vara Criminal pelo crime doart. 207, n. 9, do Código Penal.

Ora, fui eu quem, como pro-motor publico, apresentouessa denuncia.

Não sou, porém, inimigo doex-4° delegado auxiliar, mesmoporque, nem siquer o conheço.

Minha denuncia se baseou,como registra a própria sen-tença transcripta no citadovespertino, "no inquérito po-licial instaurado mediante re-presentação".' Si, agora, o dr. Moniz deAragão decide que não exis-tem nos autos prova de res-pqnsabilidade, na primeiraplíase do processo existiam,entretanto, elementos para de-nuncia, tanto assim que aquel-le mesmo juiz a'recebeu.

E' o que resta fixar em abo-no de minha norma dc proce-der como advogado da lei efiscal de sua execução.

Agradecendo a publicaçãodesta, subscreve-se.o confradee admirador — Roberto Lvra."

As taxas postaes e o Co-digo de ContabilidadeDiz assim o art. 13*5, do Co-

digo de Contabilidade:"No caso de alteração oucreaçã.o de impostos, taes dis-positivos só entrarão em vi-gor 30 dias após a publicaçãoda lei no "Diário Official",procedendo-se á cobrança nes-se período de accôrdo com astaxas anteriores, salvo si amesma lei fixar prazo maiorou se tratar de tarifas adua-neiras, caso este em que oprazo minimo será de três me-zes."

Assim prescreve o Código deContabilidade.' Entretanto, rendas ha, au-gmentadas na lei da receitapara 1926, que já estão sendocobradas dc accôrdo com amajoração que soffreram noCongresso.

E' o caso, por exemplo, dastaxas postaes.

O Correio Geral e suas àgeri-*-cias já vèm cobrando as no-vás taxas, com desrespeito aodispositivo do Código e pre-juizo do publico.

Maternidade suburbanaAclivam-sc os trabalhos em

prol da creação nesta capitalde uma Maternidade Subur-ban a.-• Ainda quarta-feira ultimarealizou-se mais uma reuniãoda Commissão Central Organi-sadora, a que compareceramtodos os seus membros, ten-do.'sido tomadas varias e im-pórüinles' resoluções.

fiiiiii fssüii¦ iuiihbi uu-mmh¦miiii¦¦ •r'r'r^==-wmaa-afMHHWB«tBMi

Foi sepultado, hontem, nocemitério de S. João Baptista,o sr. Giovanni Pogliani, fim-dador e antigo proprietáriode "Fon-Fon" e "Selecta".

O sr. Fogliani, que era ita-Iiano de nascimento; vindo deuma illustre família genovéza,tendo-so transferido para o

i *•.*•*•• arai h% § m/-$ãiMM

Giovanni Fogliani

Brasil em plena mncidade,aqui se enraizou e constituiufamília, exercendo a sua acti-vidade no ¦ commercio, comohábil contabilista' que ora ehomem de rara visão pratica.• •Valeu-lhe a actividade, ai-liada *a uma- lúcida intelligen-cia, a conquista de uma situa-ção merecida no meio dosnossos homens de negocio, bemcomo a prosperidade e, porfim, *a abastança.

Fogliani, que possuia emalto gráo o verdadeiro senti-mento do momento que passa,quando o llio, ao impulso vi-goroso do governo RodriguesAlves, iniciou a sua transfor-mação o o seu embellezamen-to, viu bem que era o instan-te apropriado á fundação douma'revista, mundana e lite-raria, que so fizesse o reposi-torio leve da vida elegante dacidade. ,

Data dahi a fundação de"Fon-Fon", a principio pro-priedáda sua c do sr. JorgeSchimidt o, posteriormente dafirma Fogliani & Gasparoni.Cercado por Mario Pedernei-ras, Gonzaga Duque, LimaCampos, Raul Pederneiras, Ca-lixlo Cordeiro c aluado ao"charinc" admirável de Gas-páròiii, em pouco Fogliani for-cava um grande suecesso pa-ra "Fon-Fon", que foi, na-quella época, ao par de umarevista bem humorada, o maisautorisado' órgão da vida li-teraria do paiz, através cujaspaginas se lançaram muitos —para não dizer quasi todos —¦nomes que hoje gòsam de des-taque nas letras, nas artes eno jornalismo.

Fogliani, porém, não descan-sava. Estabilisada a situaçãode "Fon-Fon", lançou, pelaprimeira vez no Brasil, o ro-mance- policial, a preços po-pulares, primeiramente com asérie das aventuras de "Nick-Carter", e, mais tarde, com osromances históricos de Mi-chel Zévaco.

Sempre oecupado e prepc-cupado com a sorte das suaspublicações, foi seguramenteno trabalho que Fogliani, queera um atlileta com alma decreança, veiu a adquirir o malque o' deveria exterminar.

Afastado, embora da activi-dade dos negócios, pois quo,desgostoso com o desapparuci-mento do seu inseparávelcompanheiro Gasparoni, ven-dera a sua antiga emprezaeditora, nunca mais poude rc-fazer-se de saúde.

Enfermo ha vários mezes,Fogliani veiu a fallecer ante-hontem, rodeado de sua es-posa d. Augusta Fogliani (NéeChaves Faria), de sua filhaGermana, casada com o sr.José Roberto de Souza Macha-do e dos seus netos, além deoutros parentes é pessoas dasrelações da familia.

HAVERÁ' CORSO NAAVENIDA PELO

CARNAVAL?

mU DE PARISUniformes c enxovaes para

collegiaesRua Buenos Ayres, 76-78

i Junto ao prédio lechado(«3)

/

Estão muito atrazadas asobras de reconstrucçãoda Avenida Beira MarParece incrível a morosida-

de com que vão correndo osserviços de reconstrucção daAvenida Beira-Mar principal-mente nas praias da Gloria,Russell e Flamengo.

A ultima resaca que damni-ficou aquelles trechos foi emjulho do anno passado e atéagora, nem o cáes destruídoda praia do Russell estáprompto.

Falta apenas pouco mais dcum mez para o Carnaval; ocorso da Avenida prolonga-seaté o Flamengo, como temacontecido nestes últimos an-nos, e a Prefeitura não aclivaos serviços, de modo a nãoprejudicar um dos poucos di-vertimentos populares queainda não fjji prohibido, naépoca dos festejos carnavales-cos. • ¦ . . ,

Este anno estará aggravadncom o augmento consideráveldo numero de autmoveis" noRin.

Não seria o caso de deixarpara depois..-a reconstrucçãoda Avenida Atlântica e activaras outras?

Póde-sc ter ainda a vanta-gem econômica, porque até

ify

POLÍTICASem ser taciturno, o Sr. Was-

hington Luís, será discreto, vlrtu-de quo fica multo bem a úmhomem de Estado o não ezelue afranqueza, outra qualidade degrande apreço, nos .que governamdentro do leis; o normas domo-cratlcas.

Ser discreto, entenda-se, nãoimplica ser refolhado, bicho deconcha, como o jaboty, o gene-ral Lauro Muller e certos ou-tros políticos, d moda velha, quefundam o seu suecesso na plenaconfiança da- sua esperteza - em-brulhando limpamente a slmplo-ria ingenuidade do resto do mun-do. ' '.

Nem isso,-nem o desabrimentoincoorclvel de palavras e adema-nes de certos figurões que fazemcondição de êxito bater muito comà língua nos dentes, assumir at-titudes theatraes, trágicas oucômicas pouco importa, contanto.que as mettam á cara da platéamesmo com risco de serem cha-mados a ordem pelo contra-re-gra ou pela policia de censura.

Desde, porém, que um homemem evidencia, a beira do supremofastlglo mantem-se. num justomeio entre reservas e aberturas,é inevitável que a blsbilhotlceambiente vã. creando cousas queelle nâo disse e ampliando as pro-porções das que acaso tenha dito.

Deve ser Isso o quo está, acon-tecendo em relação a propósitoso intençOes do futuro presidente,senador Washington".

.*, '* *.Segundo o boato falado, escri-

pto, ou somente cochichado, emtom de confidencia, não ha maismysterlo sobre ó próximo futuroperíodo de governo. A exposiçãoconstante do brinde do Casinotem como.supplemento um mundode coúsas em 'pormenores e par-tlcularldades, verdadeira caudade cometa, cujo núcleo íoi aquel-le discurso de agradecimento à,offerenda do banquete.

Onde o como vae ser installa-do o novo governo; a vida quevae levar o seu chefe, vida aâmi-nlstratlva, social ou mundana esabe Deus até que ponto, a vidaprivada; os seus ministros.e prln-clpaes auxiliares da sua admlnt-straçâo e agentes da sua autorida-de; a roda dos seus Íntimos; ospistolões de mais decisiva effi-cada; tudo isso anda por ahicirculando, correndo, tudo em pra-tos limpos e trocos meudos, pro-vindo tudo da melhor fonte, ada confidencia dá unlca boceaquepodia dlzel-o ao ouvido de quemo conta, bancando o typo do beminformado.

* * ¥Nao ha nisso mal, proprlamen-

te dito. Antes, talvez, seja .me-lhor assim do que o regimen dascaixas encolradas, do slgillo, donão se saber de nada antes e,quando Deus é servido nem'mes-mo dopois.

Uma das ultimas notloias divul-gadas deste capitulo é. a de es-tar o Sr. Washington Luis afi-velando a mala para- uma via-gem de Ihstrücção por- estes lar-gos Brasis, tão desconhecidos dagente de fora como da maior par-te daquelles que se gabam, pa-triotlcamente, de conduzir a Pa-tria amada aos seus' indlspensa-velmento gloriosos destinos. ;

Somente, agora, não é mais aonorte, mas ao sul que vae ser adigressão' dò illustre' candidato.Por mais Interessante que seja onorte amazônico ou, o nordesteonde mais se afundou a aventurado nefasto período das realiza-çSes e pulverizações, multo maiscuriosidade desperta o sul, 'em-bora menos desconhecido- do fu-turo presidente.

No sul é quo estão o pampa, oplttoresco da vida gaúcha, a co-chtlla e o macegal, um mundode aspectos novos.

O Sr. Borges de Medeiros éporém, assegura o boato, acima detudo aquillo quem determina aviagem do Sr. Washington ao-Rio Grande.

E' realmente digno de ver-se oSr. Borges na sua ultima encar-nação.

Vão receber o que lhespertencia

A Gaixa de_ Pensões dos Em-pregados Jornàleiros da Centraldo Brasil iniciou hontem, por in-termedio do seu respectivo the-soureiro, Dr. Raul; Manso, a re-missão de dinheiro aos funeciona-rios que têm exercido no interiore provenientes de descontos inde-vidamente feitos, e cuja restitui-ção acaba de ser autorizada.

Mais passagens por contado Governo

A estação D. Pedro II forneceuhontem, por conta de diversos rai-nisterios e outras repartições pu-blicas, 89 passagem!, - na impor-tancia total de 3:343.?300.

O julgamento do tenenteChevalier

Na Auditoria de Guerra, deve-ria ter logar hontem o julgamen-to do Io Tenente do Exercito Car-los Saldanha da Gania Chevalier,aceusado do crime de deserção.Tal, julgamento, porém, • não serealizou, por não ter compareci-do o respectivo auditor do pro-cesso, :Dr. Octavio Steincr doCouto. ..

O Tenente Chevalier está pro-nunciado pelos acontecimentos de1922 em Copacabana e 1924 emS. Paulo. Estava preso na Casade Correcção, de onde se evadiuo anno passado. 0 processo a- queresponde agora'é pelo crime dedeserção.

O conselho está assim constitui-do": presidente, Tenentc-CoronelMario Barretto; juizes.- Major Os-car de Araújo Fonseca, capitãoFrederico Sócrates e Io TenenteJosé Corrêa Velho. ,

A nova reunião' do conselho pa-ra julgamento ficou marcada parao próximo dia 14 do corrente, ás13 horas, estandp a defesa do Te-nente .Chevalier confiada ao Dr.Clovis Dunshec de A^ranches.

O tenente coronelOliveira Reis foi sorteado

Em substituição ao Major Al-cebiades' Alves de Almeida,»Juizdo Conselho a que responde o Ma-jor Antônio de Menezes Costa, foisorteado o Tenente-Corohel JoãoJoaquim de j Oliveira Reis, que de-verá prestar compromisso legalhoje, ás 13 horas, na Auditoria deGuerra.

lá, talvez tenhamos outra re-saca em Copacabana, e, assim,só se gasta uma ve?. Enrique-ce apenas um, em vez de doisou mais.

Com essa providencia tôm alucrar, a Prefeitura e o povo.

AMeÉráO encarniçado esforço que des-

envolvem a esta hora, no Sudão,na Syria, em Marrocos, na índia,na Irlanda, os povos sccularmqn-te opprlmldos pelo férreo jugo doimperialismo europeu, obrlwa-nosa reflectir na innnldade do ul-timo sonho mystlco de Woodrow'Wilson., A offlclna de cordialidade In-ternaclonal de Genebra, a que sodeu o nome de Sociedade dasNações, destinada a realizar aelaboração do direito político dospovos, para o fim de assegurar apaz mundial duradoura, assisteimpassível ao trucidar de nações.que resistem em luetas formlda-veis á Infiltração colonial, pra-ticada .quasi exactamehte segun-do -os mesmos volhos mcthodos devlplonta cobiça, em que se Inspi-raram, .no século 3tVI,'os con-quistadorés hespanhòes, ' os PI-zarros e ob Cortês, de crudellssi-ma-memória, para posso dos .the-souros Inexhaurlvels da America.A' assemblea plenária o perma-nente das nações não chegam osgemidos dos povos quo reclamama saneção • real do principio pa-ciflco de-dispôrem de si mesmos.

¦A própria imprensa universaldissimula a gravidade dos factoshistóricos que neste momentodesfazem, mais uma voz, o anl.c-lo do um regime do justiça In-ternaclonal. A conspiração dosilencio, de par com a adultera-ção systematica da verdade, emque immergem os suecessos pro-inovidos pelas forças militares doimperialismo, dá-nos a impressãodo que os clyillsadores europeus,antes, de partirem para a cruentajornada da clvllisação, de que re-sultará a incorporação a seus do-minios dos povos rebeldes uo ca-ptlveiro econômico, conquistarama cumplicidade do-s prelos, sem aqual não se levam impunementea effeito os grandes uttentadoscontra o direito das naclonallda-dea. .

Para as hecatombes que epconsummam no ¦ RIff, na Syria,na China, em nome da cultura,não obterão perdão nem a Hes-panha, nem a França,-nem a In-glaterra. D* escusado demonstrarem taes crimes a* responsabllida-de da Sociedade das Nações.

Pará qüe essa não signlficasso,na historia jurídica internacional,mais do que pura revlviscenclado congresso do Vienna, com quese tentou, criar um ambiente depaz e cordialidade fundando sn-bre os destroços da França sub-jugada o prestigio marcial e ap-paratoso da ' colligação trium-phante, mister seria que tivessea auçtoridade do .Impor ás poten-cias ávidas de conquista o domi-nação o exemplo de respeito aosprincípios de restauração moral epolitica do mundo, que se dizeminspirados no liberalismo wilso-niàno. Não basta,' para honral-a,a pressão material que ás venosexerce, como ha pouco, sobre ainstabilidade belllcpsa de certosgovernos balkanicos. Reprimirarruaças entre povos Indisdpll-nados é papel demasiado aubal-terno para a Liga das Nações,quese propOz tutelar a paz universal.O que infundiu esperança aos po-vos opprimidos pela politica colo-nisadora das grandes potências,fazendo que renascesse a fé naemancipação das raças expropria-das pela civillsação devastadorada Europa, foi a palavra messla-nica do apóstolo de Washington,ap annunclar a todas as nações odireito de viverem vida própria,á sombra das instituições naclo-naes.

Provam os factos, no emtanto,que o instituto da paz perpetuanão tem servido para libertar ospovos menores e niais débeis dasIniquldades e da violência.

Qs antigos processos brutaes deimplantação de hegemonia poli-tica e especulação capitalista, apoder de metralhae gazes asphjvxlantes, ensangüentam presente-mente o solo da heróica republl-ca do RIff e do paiz dos Drusos.E a imponente solemnldade jurl-dica de Genebra' preside ao exter-minio methodico doa bárbaros esyrios. As potências que possuemos canhões e os tanks, os aviõesde bombardeio e as armas auto-maticas, o-dinheiro que custeiaas guerras e os soldados que osentimento de docllidade mllena-ria ainda não indúz k revolta,penetram'O solo conquistado, In-differentes â rhagestade da Liga,com o sorriso ,de desdém com queBlascp Nu'nez de. Balboa, emuma das mãos o estandarte, nou-tra a durindana, depois de bran-dir no ar as cutlladas do ritual,entrava pelas, terras da America,declamando' em estylo de cavai-lelro: "Se ha alguma nação dis-posta a t desmentir a posse, saiaa campo a' deíend,er seu protes-to". E será sempre assim.. , ,

Emquanto o regime das llberda-des humanas e a cordialidade dos,povos, depender das democraciasfundadas no êxito do capitalismoparticular, todo o esforço pelotriumpho da paz universal nãopassará dé utopia estéril e phra-seòlògia vã.

Azeredo Lima.

.Compromisso de umConselho de Guerra

O Conselho de Guerra que temde -processar" o/julgar o 2" Te-nente pharmaecutico da reserva da1* Linha Arthur de Oliveira Ra-mos, prestou hontem compromis-so legal na Auditoria da 6* Cir-cumscripção.

Esse conselho está assim çpn-stituido: presidente, Tencnte-Co-ronel João Cândido Pereira deCastro. Júnior;, juizes: CapitãesRenato Paquet, Dr. Mario Sa-turnino dc Moraes e Io TenenteJoão Evangelista de. CarvalhoSayão Lobato.

E' auditor do processo o Dr.Ernesto Claudino tle Oliveira, eCruz.

O QUE ACONTECEUHONTEWi;_.

(AGENCIA AMEIUCANA)

NO PARA'A bordo do paquete "Maracas-

su'", seguirá para p Rio o Al-mirante Antônio Alves Ferreirada Silva, cheio da commissão deLimites entre o Brasil e o Peru'.O bou estado de saúde é excellen-te, apezar de ser uma região in-hosplta o local onde se desenvolvea sua apreciável actividade daqual resultará real beneficio pa-ra o paiz, dada e relevância dostrabalhos.EM PERNAMBUCO

No sentido baratear o preço dacarne congelada, que é actual-monte multo elevado, devido adlfflculdndo do transporte, o Dr.Sérgio Loreto, Governador do Bs-tado, conseguido do Sr. Prosldon-to da Republica, que esse trans-porte fosso feito por intermédiodos navios estrangeiros.

Os Jornaes .elogiam essa medi-da que visa tão somente. beno-ílclar a conectividade.

O loureado violinista Sr.Céllo Nogueira, realiza amanhã,um concerto' no Theatro SantaIsabel.'

A Associação Coniniercialdesta capital realiza hoje umaassemblea para a eleição de suanova directoria.NA BAHIA

Chegou a esta cidade o Sr. Dr.Góes Calmon, Governador do Es-tado, que vem em visita á zonaproduetora do cação desta re-glão. . , *.

S. Ex. teve desembarque mui-to concorrido, notando-so entreas pessoas que lhe cumprimenta-ram as de mais destaque na po-lltlca e na sociedade local.'— O mercado de' cacáo abriufraco, com 03 vendedores retra-hldos.

O mercado do cacáo estevemuito animado, .fechando comgrandes vendas para entrega emfevereiro.

Foram despachados para ex-portação 3.621 saccos dc cacáo,100 saccos de café, 8 caixões decharutos; 32.025 saccos de assu-car, .16. caixões de colheres, 80tonnels de álcool e 2 caixões deremédios. • .. -.' ,

A Imprensa desta capital oc-cupando-se da morte do.Dr. Al-buquerque Lins em S. Paulo, pu-plica sentidos necrológios do II-lustre político. . .NÓ ESPIRITO SANTO

Deve ser inaugurada, ainda es-te mez, no "Dlarlo da Manhã",uma nova machina de impressãorotoplana.

O Club Victoria, realizará,domingo, em sua sedo uma ma-tiiiée. Infantil.

Òvapor nacional "Joazelro""trpuxe para esta capital 222 to-neladas do carga.EM S. PAULO .

A despeza com a illuminaçãoda Capital durante o anno de1926, está orçada-em 3.342:285$879sendo 1.102:392$493, para a ele-ctrlca e 2.249:893(386 para o gaz.Para a introducção de immi-grahtes neste Estado, no actualexercido, o orçamento consignaUma verba de 5.000:000$000.

A menor Maria, de 7 annosde idade, quando procurava tra-vessar a rua 25 de Março, íoi co-lhlda por um automóvel, flcan-do gravemente ferida. O motoris-ta, aproveitando a contusão- quese estabeleceu no local, fugiu sen-do a pequena victima internadaem estado grave na Santa Casa.

Com destino a Piracicabapassaram por Campinas, onde ai-moçaram, depois, de haverem vi-sltadó a cidade, os Príncipes deOrlèans. Duas horas depois, SS.AA. continuaram a Viagem paraPiracicaba.• — Por se achar ligeiramenteenfermo não compareceu • hontemao seu gabinete o Dr. FirmianoPinto, Prefeito desta capital.

Verlflcar-se-á; hoje, a apura-ção da eleição para vereadores,reallsada ultimamente nos mu-nlclplos de Cotia e Juquery.

O àllemão Augusto Badiniti,por : motivos Íntimos, tentou sul-cidar-se ingerindo uma pequenadose de veneno. A policia tomouconhecimento do facto, fazendomedicar o tresloucado pela As-sistencla.

O senador "Washington Luís,visitou ' hontem, á noito o corpodo senador Albuquerque .Lins,apresentando pezames á família.' O Dr; Carlos.de. Campos, pre-aidente do Estado, logo, que teveconhecimento da morte do senadorAlbuquerque Lins, mandou o seuajudante dè. ordens, capitão Te-norlo de Britto, apresentar peza-mes á familia e pedir permissãopara que os funeraes corressempor conta do Estado.

A familia, entretanto, pediu li-cença' para declinar desse offe-récimehttf, agradecendo ao Sr.presidente do Estado as' home-nagens prestadas ao seu illustrechefe.

O Sr. presidente Carlos deCampos, determinou que sejamtributadas honras de Chefe deEstado, ao lllustro extineto, man-dando" também depositar coroas,em seu nome e no do governo, so-bre o feretro..

Seguirá no dia 20, para Bel-lo Horizonte, onde dará uma sé-rie de concertos, o festejado com-posltor .paulista, Marcelo Tupi-nambá, pseudono que usa o en-gehhelro Dr. Fernando Lobo, qüecomo' artista, grande suecesssotem obtido aqui no rio. Em suacom nanhia-seguirá o- tenor pau-lista Edgard Arantes, quo inter-pretará as composições de Tu-pinambá.

r~ Realizou-se, hontem, no Sa-lão Amarello do Automóvel Club,p banquete que os amigos e admi-radores' do Dr. Herculano deFreitaá, offereceram a S'. Ex.,por'niotico de sua recente nomea-ção para o alto cargo de ministrodo Supremo Tribunal Federal.

O Pharmaceutlco AristidesFerreira Leão, residente em So-rocaba, vinha de algum tempoperseguindo com intuitos amoro-sos a esposa de um seu emprega-do, a. qual não lhe correspondia.

Hoje, ás 13 horas Aristides di-rigiu-se á casa da referida senho-ra, momentos depois a policia ti-nha sclenciá que elle tentara^sul-cidar-se com um tiro na cabeça.

Dadas as circumstancias em,queoceorreu o facto pairam duvidassobre o suicídio que ficará elu-cidado com as declarações da uni-ca testemunha á senhora em que-stão.

Aristides veiu a fallecer, quan-do a caminho do hospital.

—• Em signal de pezar pelofalleclmento do senador Albu-querque Lins, as repartições pu-blicas do Estado encerraram ho-jo o seu expediente ao meio dia.

Os edifícios públicos por iden-tico motivo, hastearam a banreiraem funeral.-

Com grande pompa teve lo-

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QUANDO? Ioriocr oumrf

Esta secoão dostina.se 4 ourio*.sitiado dos nossos leitores: "On.do?" "Como?" "Por que £"Quando ?" "Quem?" — ,íS0porguntas quo. a todos os Instan^tes nos aocorrem o para as quaos,multas \ko3, não tomo» uma res.posta faoll. Rooorror aos livros,nom sempre é -possível ou «om.modo, ante a multlplloldade do aa. ¦

pootos que cada uma dessas inier-rogaçoos podo comportar, ou peiasimples precariedade de tempo nascontlngonolas vertiginosas da vidaa0,UÍ-l' . ...MUI

Foi por Isso que A MANHA*no oumprlmento do seii^program-ma do jornal modorno, feito parasatisfazer Integralmonto a toda»as necessidades dos seus leitores,rosolveu oroar a presente soooao,dando-lhe o oaraoter Informativo)mais amplo possível. *

Para todas as perguntas, damais simples á mais oomplexa,teremos a competente resposta;sondo que para as de assumpwade especialidade solentlfloa, na*nos faltará a oapaoldado dos teoh.nloos, a quem recorreremos, d»accôrdo com as consultas reoo«bldas.

Teremos, assim, a máxima aa«tlsfaçSo em receber as ordens dosnossos prosados leitores, que de-verão nos onvlar as suas cônsul»tas por esoripto e endereçadas aSecretaria doste Jornal.

NICANOB AFFONSO. — P-W nulla a escriptura de compr*e venda de imnrovel, lavrada portabelljão publico em dia feriadonacional. Qual a jurisprudênciaa respeito? Não é a.escripturapublica de compra e venda umcontrato civil? ,

R.,— Mesmo que não tivessemos tribiinacs fulminado dc vcz_ ahypothcs,e, a solução se imporia.*

Nullos são todos os actos con-•sequentes dc neto nullo.

A abertura dos cartórios nosdomingos c forjados nacionfles êprohibido por lei. . , \

Sendo o sartorio um dcpartMmento da dística, está compre-\hendido nas disposições _ Içgacs, Vque não perraittem funecionaremos tribunaes nos dias de guardanacional como nos domingos.

Ora, se os cartórios nfio po*ddm abrir, nullos são ós actosncllc praticados, estando fecha-dos.

A' compra e venda 6 um con-trato, que conforme o seu obje-cto pôde ser civil ou commercial;desde que possua o característicodo commercio,' com ó objecto,cousa de commercio

' c_ parteacommcrciantcs com o fim dftsti-uaílò a commercio, é um contra-to commercial. Sc não tiver essocaracter é um contrato civil, per-feitartente estudado pelo profes-sor Clovis Beviláqua nos seuscomméntarios ao nosso CódigoCiviK ' ' ' -

.

IFugindo ás obrigações

Consta que a Companhia Es-trada de Ferro São Paulò-RioGrande, apesar de ter obtido umconsiderável augmento dc tarifassob o pretexto dc elevar oa ven-cimentos dc seu pessoal* não estamais .disposta a dar execução* _*a,essa obrigação, promettendo tãosomente estabelecer gratificaçõesa juizo de Directoria. ¦ (,

-Sendo fora de duvida,, que osdelegados das. associações epm-racrcíaes do Paraná e Santa Ca-thurina concordaram com talaugmento exclusivamente para quedelle fosse beneficiado o ncsso-alda Companhia, é evidente queessa falta trará protestos . nãosó do pessoal da Estrada, que hamuito espera por tal -augmento,como também das classes conscr-vadoras que se sujeitaram a essesacrifício. unicamente em favor dopessoal. •

Está a nos parecer que o pasomerece a attenção do Sr. minis-tro da Viação no empenho deobrigar a Companhia a cumpriro seu contrato.

gar, hoje, ás 16 horas, o enterra-mento do Sr. Dr. Manoel Joa-quim de Albuquerque Lins ex-presidente do Estado e político!evidente.

Pouco antes das 16 horas, acha-va-se formado, em frente á resi-denc.ia do extinctP, á- rua da LI-berdade o Io batalhão da força,publica, sob o commando do te-nente-coronel Jovlntano Brandão,

A' residência do extineto afflul-ram :

pessoas de alta representa-ção social e politica, elementosde destaque na nossa éllte, com-morclantes, lndustrlaes, comprl-mindo em frente do edifício onde ,se formou o cortejo fúnebre enor»me massa popular.

Logo depois de feita a encom-mendação do corpo, foi o caixãomortuarlo conduzido ao cocbe,segurando nas alças respectivas,o Dr., Washington Luis, candl-dato á presidência da Republica,Dr. Carlos do Campos, presiden-te do Estado; o general EduardoSócrates, commandante da Re-glão Militar, coronel Pedro Diasde Campos, commandante da For-ça Publica; Dr. Bento Bueno, Se-cretarlo da Justiça e Dr. Ga-brlel Ribeiro dos Santos, secreta-rio da Agricultura.

Ao ser o caixão collocado nocarro, a banda, de musica tocouuma marcha fúnebre, tendo a tro-pa prestado as continências deestylo.EM SANTA CATHARINA' Forani removidos os ' seguintesjuizes de .direito: De Laguna pa-ra Joinville, Mario Portugal.; deTubarão para Laguna, GuedesPinto, Urussanga para Tubarão,João Faustino.'— Amanhã, reállsar-se-á, aqui,uma grande reunião sob a pre-sldència do Dr. "Ulygses Costa,afim de serem concertados as ho-menagens que serão prestadas aoDr. Adolpro Kauder, por ocea-sião de sua chegada a esta ca-y-vpitai. rRegressou, hontem, a vestacapital, de Joinville, o Dr, ,Clys-ses Costa, secretario do interior.EM MINAS GERAES

O juiz federal concedeu habéas-corpus aos seguintes sorteados:

Ricardo Delphino Moreira ejRaymundo Euseblo, por conclu- Isão de tempo; Arthur CarvalhoMeirelles, por ser menor, e Arte-tides Alves db "Valle, por ser ar-rimo de sua família.

—- D. Helvécio Gomes de 011- .veira, Arcebispo de Mariana, des-mentiu as noticias espalhadas arespeito da fundação da IJniver-sidade Cathollca em Barbacena]

S. Ex. Reverondissima, decla-rou que tenciona apenas fundarum Seminário maior,' não tendoporém, escolhido o local onde será,creado

Foi pleito presidente da In-dustrial Mineira Football, o Sr.Amerjco Bernardes Fraga, qué jáassumiu o exercido desse cargo^

Apôs uma permanência de|alguns dias nesta cidade, segui-rá hoje, para essa Capital o Dr.Cypriano Lage, official de Gabl-nete do Sr. Ministro da Guerra.'

Devido ás cheias, a Rede Sul-Mineira, suspendeu temporária-mente o trafego nos ramaes dsIta juba e Ouro Fino. Em Cánií*panha, desalJou um pontilhão.

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opiniões¦> ' Anatole France (hõje^niorto) É,ydos escriptorcs da França Coii-»

, tçmporunea, o nuo, certamente; l)or. secretos laços de afflnlditde; espiritual, ma'ls mo agrada áo pá-: ladar- lltevnrlo.

Bastas ve;:es, ao ler quiUqúer'do suas. obras, surpréSndo-me,tomado do certo sentimento-indo-i

.nnivel; se do admiração 'sò de In-veja, (uma invejazihha som. mal-' dáde) porque, descobrindo em,meu intimo, com a leiturlt- ubsor-vente, maneira idêntica dd pau-

, Bar e do sentir, nunca mo.. viera, â.monte a forma •Verbal capaz dtt1'

1 a expressar como elle, simples ojprofiindamonte,. deixando dbortüra'larga ¦ ao: Moó. solto do pénsía-'.mento.j M': ojcacj/tamorito èáso '-'sotisen-

.• tendu." o '.'qiio, mais hie seduss ümAnatole, fo "aquillo» que ella nãu

£-.¦

dizy mas,' vjue o espirito depreeli-dé-do'. qiyj elle diz.

Quas*/'sempre ha om seus-po-riodoo j uma. reticencíia montai,que 6 um verdadeiro thesouro doldéas.;^

No, "Lés, Dieux oiit Soi£" haura ,-topicó característico.

¦^'/íiaíolo refere o caso do, ' naQU.j&dra.. do predoniinió jttcobihofi A Grande Revolução, ter Um' yristocrata, com disfarçados ap-Í>Iausos âs violências o aos cri-

^Smes oommettidos, oonseguldo vi-.•ver na agua-furtad» de Um pro-<dlo,'em oujo andar inferior real-

;idia um membro da Séeção revo-i.-lücioharia. do bairro.- O fidalgo'Obtinha moios do subsistência,•vefidéndo aõs armarinhos proXl-'niòs salta-martlnhOH e pelychlne-•los dé papelão quo fabricava. Umdia, ao descer da ugua-furtadu,conduzindo, para a costumadavendagem, os calungas feitos dü-rante a vigília da véspera, eh*controu o rovolucfonarlò quo lheperguntou amistosamente, o queIfevaVa. Anatole põe na boca dointerrogado a seguinte resposta,tnaravlihoHa cm verdade, polo

quo tem do propositadamente re-ticonclado e scepticamehte con-

; ceituoso:. ¦— Levo aqui minhas criaturas;-, dei-lhes um corpo perecível; nilolhes doi uma alma immortal, por-que sou líni Deus bom.

l^rance está todo nessa respos-ta do apparencla fiivola, mus do

,'extraordinário "sou senUndu-"«vhilosophico.

Anatole, como so vê, era umseeptico. E' elle quem fala den-tro do suas personagens, que nãodizem senão aquillo quo seu co-robró previlegiado concebia.

13' para mini motivo de. pusitiohaver (o meu amigo GilbertoFreire assim procede) quem 111cprefira Barres.

São opiniões... .. France era um espirito affa-

vel, claro, aberto, largo,- uin"pincü-sans-rire", despido dé.' amargores e dc proveiiçfles dès-

arrazoadas: Barris (morto tam-bem) era igualmente uma gl-alideIntelligencia, por sem duvida,mas'!um cérebro fechado em ran-Cores "ehauvinislas", limitadopçlo horizonte estreito do. um na-tivismo exaggerado.

Barres ora tão somente fran-cos "o da Alsaçlá.-Eòréna: Anato-16 era cidadão da terra-.

Pois todo esto meu culto á Ana-tole quiisi, um dia, ruiu.

Lalidellno Freire, o grande sa-bedor do coisas do vernáculo, hatempos, no "Jornal do Brasil",com apoio no autor- do "IJivrodeS Plagiats", cujo nome não meoceorro agora, accusôü do feiocrime do plagio literário a Slia-'

kspearo, a quem o investigadorfrancês imputou improbidade, poi'lhe não pertencerem as cunce.-pções e mesmo a feitura daGthelo, Hamlat, Rei Bear, Romeuò Julieta, etc.' A gloria immensa, qup aureolao nome do grande tragediographoinglês,, hão se resente da aceusa-ção nem, por isto, fica diminui-

i da!, porqúo e sufíicientementevasta para supportar taes- podasou, melhor, apodos.

Depois, sempre estribado noautor do "Livre des Plaglute", oaçcusador deixou £>hn,kc!3poii.ro pa-vii chamar ás contatí AnatoleFrance.

A decusação de plagiario, aliás.comprovada pela trunseripção de¦tópicos de divorsas obras do os-criptor do "Jardin d'E'picure'',os quaes são copia, ipsis literis etvirgulis, do trechos de velhos equasi esquecidos alfarrábios, con-fesso, diminuiu, por momentos,- o'prestigio do Anatole sobre o meu!espirito affcito a considerá-lo in-capaz, pela facilidade de encon-trar a expressão oxactá das idèas!próprias, do so apropriar das1alheias o até do3 vocábulos queàs- vestiam.

) "lyias tal offeito pejorativo, pas-sou' depressa.

De facto, Anatole apropriou-sede bem alheio. Ho, porém, algu-ma coisa que o absolvo, cm par-te, do crime.

Üi2' France: As situaçOes, asIdeais não pertencem a ninguém;são de toda gente... Se, ao con-ceber o escrever uma obra qual-quer, tenho necessidade de umasituação que já foi imaginada;

j por outrem, cabe-me o direito def&proVoitá-lá.

com a mesma roupagem? per-gunto eu. Porque, para mim ahüé' que 'bato o ponto.

Com a mesma expressão ver-„ bal; responde-me, com a pratica,,| Anatole.V E' tao profunda minha admir-a-

I «So polo autor do "L.'Orme du;ííail" que já não sinto o mesmo<

désagi'ado anterior.. Considero ainda commigo pro-

prio; Plaglarlos foram Virgílio,.CamSeà, o Tasso, etc...

. - É- ãcodo-me uma pergunta:Terás tu coragem de plagiar

assim?Respondo promptamente:33u, não! Não sou Virgílio, Ca-

. rnOjes ou o Tasso, nem me aureó-Ia.o renome de Anatole Prance.

*¦ "¦«Dos escriptores portugueses."Ôja deQujiiroz é o que mais me

BnlSnPWu o espirito na época des-prl^Jleupada da minha inoci-datlte. . ¦ .,

IJYbi, através"de Eça, quo traveiconihecimento com a-, então lite-r^rilamenta dominante, escola roa-lístik, -que, na França;, de Sten-dal; • com passagem por Balsac,Itíawpassant, os irmãos Goncourtej outros mais ou menos notóriosejliotaveiis, viera como tino indi-vjtíüalizasr-se em Emilio Hola, ogrande, -o formidável. épico db>"Gei'm-Intil".

Ó que,, porém, me seduziu aintelligencia, nos trabalhos deEça-, não foi o cunho o o oaracteivdo realismo flagrante, que, porfiliado ao':''credo" literário viet o..rioso nessla época, soube elle ctyjyrà sua obrai de "contem'" e -íioromancistaj: A ''maneira" de yérga,no rôtrataj' os do sou tempiv, êcáustica, íjrritante e, não n-aro,aggréssha;. Implacável nq, des-prever e oo offerecer á , risotapublica tjipos, hábitos, f/istumes.ib-.socicd: ui'e portuguesa, cpêvii,'ao

foz com taes m',ivucias e•s côres^ que immeáhitame-jte

vocu a sensação dó ridiculc.quo mie seduziu intplleçt/ial-

te foi tão só a demonstixiqãonos i ílá elle, ç/tom seu modoiiar,

'¦ nltídíimcflite | indiv/duali-"o l iscrever^ com seiUtícdtilo

*Sti»V mi imtmetm mow»A MAN! K —HSahhndo,

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.9 dc Janeiro dc li)2(!

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novo, colorido, proporcionadovivo, sem hdjcctivftçáo oJdiggera-dá, colloeudo o qiialifiotitivo tiaposição justa; porquo, se noutraposição- fosse posto, antes ou do-pois do substantivo, quando, de-VésSe vi» ddpüis Ou antes, a frasenão teria- o' vigor, a tonatlúiidánecessária, foi a demonstração,repito, de quo a llngtla portüguê-sa deixava- de tier um' oôlltíté daforça jiltra a idéa, dentro dos vô1-lhos moldes, apertadas do João doBarros, frei Luis. do . SoUza, An -tonio Vieira,' Manoel BurnardcS eoutros, e dos néo-classlcoá Óai"-'ret, Castilho, HerculnBOi cujo' es-tllo lembra, pela dureza--dtk frase,pelo ompertigado. e,, ao mesmotempo, polú solavancado da ox"pressão, o rodar, áspero - e chèlode sobresaltos,- dé Uma carrua-.gem sém molas ou dé mo-Ias resistentes sobro caminhoatulhado de pcdrouçnü; parn,tornando-se duotil* o; mnlea-

vel, ser capim- dé traduzir todasas Bubtilczas, exprimir as maisvariadas formas de pensai', o dcsentir.

Bem ê dd ver quô nfio reclamopara Eça dd Queiroz"- ittna1 puréziude fraso, uma litnpldéü Vemnculii'què O tnestro escoimndo dé OS-trangelrismos: e' dè' déíeitOS' ou-tros que, 6. farta, .podttin<setoo-Ihldos em suas obras. (Manda: a

.justiça, pôi'ém, qüe: sa' diga to-rem-, na quase totalidade, dftaap-parecido' tão feios deslizes dbstrabalhos ultimou do escrlptor.português.) i

O que para-èlle reolttmo <! o tercriado ,pura a língua pátria, Umanova mõflnlidUdo' dé- vestia a8' ve-lhas ldéus.

IIISempre tive- pouca admlfação

por Chateaubriand. Um. criticofrancês chamou-lhe "un-magnlfi-quô- falSeur. de phriises". Sé-lo-hao osoriptor dos "Màrtyrôs".

A Verdade 6 qUe, quando o 11pfela primelía vez", soü estllo"deu-irto a impressão dé me achardiante de Urq rio dè água quase-mel, a dosllsar entre mnrgèns doassucar candi, de uma desol,'idoi'.imonotonia.

Cuidava quo a impressão fossefalsa c que se visse a modlfi-ear, com o andar dôa tempos.

Modificou-se, de facto: Quandoo reli, a toalha liquida do rio' as-sucarado mudou-se numa tola,em que um Bouguerau ou umCubanel houvesse pincelado Uniu¦paisagem miúda ou alguma figu-ra desenhada com as minúcias deum manierismo de: pneotilha.

Agora, a leitura, que acabo defazer, do volume do lídouardHerriot: "Madame Récamler etses amis", em que o autor pro-curou photographar a sociedadeque gravitava em torno desse as-tro de belleza no começo dò se-culo XIX, juntou ã velha impres-são litteraria outra que, relativaao moral do celebrado Visconde,no-Io mostra como Uni insinco.roe um cabotino, tão só preoecupa-do com o ser considerado o pri-meiro eni tudo. ,.

Casado, quase não conviveucom a mulher. Dizendo amarMadáme Récamier e- fazendà-seamar por ella (amor platônico,affirmam alguns) não- 6? fez se-não para que» pelo prestigio deliaperante ob poderosos e os- dis-pensadores- de graças da época,obtivesse o cargo de Embaixadorda Prança em Roma, o ainda-por-que, oecupando o lugar: prim.icialno conaculó Récamier, onde, paragáudio de seu coração eminente^mente vaidoso, era tratado'e qua-se venerado como um Deus, sn-bia que, ao regressar da CidadeEterna, lâ encontraria o • mesmolugar e a mesma' veneração-;

Até perante a morte- Chateau-briund fòi- tlieatrat. Pierre- Lotl,mágico da palaVra escripta, me-desto o retraído, escolheu, partidescanso eterno, um sossegadorecanto na ilha de ororon', ondeuma simples- e humilde- pedra tu-mular, sõ'visitada por quem- 14vae propositadamente, lhe- cobrehoje os restos mortaes;. Chateau-bniand, na= procura: do- effelto paraa posteridade, preparou- o seu' tu-mulo em face do mar;, num ro-chedo batido1 pelas ondas nas-ma-rês de enchente, nas immediaçõesdo Mont-Saint-Mlehel.

De modo que oa- visitantes daAbbadia vão' também contemplara lapide, sob a qual dormem- osossos do Visconde,- conforme nun-cionam "guias" mais ou menosVacdcckcrianos.

Faria Neves Sulirlnlio.

712.000; cm 11197,' a 7:10.000; cm1898, a 785.000. ,

E' conhecida a theso do Sr.Sampaio.. Vidal de que o )»apelmoeda desenvolve as fontes da ri-(jticéo- nacional-.

Natural seria, pois, que, a par-1tir de 1'889, oomoçassemos a ex-portar, mais,, multo-mals do queaté então. Isso.-porOm, não se vo-rifioou,. Em. 1889, expartu-vamós,28.000-, 000 esterlinos.. Pois- bem:em^ 18ft0j jít exportíivanios apenas2í'.000.000i em 1892; 21..000.000;om'- 1894) 2íi000.000;; em 1891)6-1897,

'27.000.000; o/ em' 1S98,

24.000.000.Qüüdrüplicâmos. o moio clr-'cüldnte,

o-não augmehtamos, an-tes diminuímos o yalor de1 nossaexportação. Foi o que JoaquimJllirtinhd, logo nos primeiros an-nós de sua administração, coiif.lu-tou nestas palavras.

"A sitüaijâo croada para.a Ré-,publica em vlrtudo dasemissOesrepetidas de papel- moeda do.cur-so forçado íoi a de um valor, ch-culante Igual ao dos últimos tem-lios da, monarchia, pnrn uma -clr-culação'.'qUatro'vezes maior,' pala,uni uppafèllio circulatório qua-tro vejiôs' mais- amplo."

Mudando dé rumo, passando dainflação á deflação, das emissõesao resgate delllis, Campos Sal-lês ò aquelló seu glorioso auxiliarconseguiram esto resultado sur-prehendentè: elevar,» cm- 1901, ovalor da nossa exportação1 a maisde 40:-milhões cBterlinos !

Mas' haverlftrnos dü voltaríiquella malfadada política., Resul-tado de tumanha imprevidenoia?depois de haver- exportado, em.1919 o 1920, rospectivamonto130 e 107 ^milhões esterlinos, em-1921, não exportamos sinão58 milhões, e, cm 1922, 08 milhões.

Em um, biennio, o declínio- foido quasi f60 "Io!

O aiino',passado, asclrcumstan-cias, ouira vez, nos impuzeram adeflação. Tanto bastou para quje;exportarpemos 1Ô0 milhões.

Nossa íellcidade».nossa grandeza,depende |lo valor dè nossa.-expoc-tação. ;

Quanto,mais exportarmos, mn} 3prospérosi.iseremos.

Ora, os'; algarismos estão ahi,, ademonstr iv que, para alcanç ;aresse obje^tivo, o caminho rn aiscurto, o :ínais seguro, ou meU ior,o único perdadelro é não o-- dosexpedientbs fáceis, mas o da. mo-deraçâo, da- prudência 6 do. bomsenso. 1

Vá- o S/r. ministro da Faa. anda,tirando sfem do nem piedade- papelmoeda da. circulação que a : naçãoha de bfjmdlzcr, reconhccldi} , essasua oriefiitaçâo.

ferénça, em nosso doaflUvor, Ê!que Isto é coisa*- \*elhy« o; jfi Hi>tornou habito chrc hico;'.

' KKtnrã certo t

O Estado dói Rlo.restá. em "ninfí,de- novidades .mar t-vllhoqas. ,'

Parpeo que a t fcrb, flunaínenjief.no Iispnjelro. dei ./iimbramonto/ deser a pátria,do. iíutuito ni*esyicn<-to da! Republica, sie acha dls/postaa levar a diante'-^ em matp.tía üèInnovações pha-ítasistas. ,

Veja-so este , fácto;' -<- '0 sèüsorviço do.proí íagandu ceducaçãosanitária vuo ígora ser feito pormelo do cine:«i«ii. ©• w^nietró 3aFazenda acab ^. de autf jrizar, a Al-fandega destr i capitai, 0 despafchô,livro de dire /tos, de. .grande cop(«de< materialMjimpontàd» para essefim. EV cuií.loso a- tvaí certa dü-vida. Cona^,sulrá.' m^èsmto, o p-verno/dh-l Ir. Ffttciario Sodré turar, doi.-sen -lelhuiruo ihtc|aUWat .Van-tagens ap^eclay, eie para ia^dôfesada saúde-: cof,ièèttvà, na. vaatiaextensão' fiKaltfidosa ^os seu* áo»minlos?. 1. iu.se.i Mfti-.. pi'èTerlVâí tí0\ptac> pit xies», js mais praticou dèhygiene. ,0- p rophylaxla sahttairla'?

Emfinii cV:|rvemos,a cabeça ása-bedoria-.- do estadista, que teve a-fortuna, <?. B nnsufev

"em Macahé,

comooi-.oj.jtro.qué dentro em brevesei-a- o,./: rimclro da Ropubllba.

pro-

•a*.tM«*fli.ti

O cnstl feo

Não jjiodla sefdé outro- modo.Era fatiai, que acontecèsMe aoatarradt> dá Glória; moiíturoso'dooumètató' da; mais laindntuvclpéiiürla] de senso-ostho.tlcpe, dolo-rosa pi,'ova de nossa subserivlentcpassi-vlüüde, 01 que-esta aponte-cendo.j

Os rhilWões despendidos pau:a aconsui nny*ção desse-' attentadocontra^ o. Rlò de Janeiro recusam-sea vo?la/r acfs cofres muíiicipaes;mesnio/' em parcellas ou em pres-»taçõ-íSj como concordaria o- SyjfcAlafjr^ turco de nome e cer'/a-nVei^e adepto dessa modaHí/adede /transigir com a fregueziai Aole'tão daquelles terrenos -rouba-d 113 a báhla de Guanabai-a nãocomparecem licltantes e iifaigucm

(tia. quo queira adqulrll-os,.' De martello em punho, a Pre-feitura enrouquéce- de - offerecol-

O "lniBlHs ,.»"

Estamos- todos azucrinado & cómo barulho das trombetas q/je, hatrês dius, levam annuncl:#ndÓ ómirabolante exlto do em'^/'BStimodé cinco- milhões de- lib cas parao Instituto de Defesa: ;-do Café,emprosümo-coberto, em,-cinco ml-nutos, vinto- vezes. .A.s gasêtaSvêm cheias'dé encomífjs a belle-za da transacção e f/Bízem résal-tar a vantagem' do- •oegoclO, eõmque, em beneficio a-.jj -nosso café,conseguimos, senãti '''passar oconto", pelo mwc«.- tirar algumpartido do. cochillOf. dè John Buli,durante a phase /'da digestão deum suceulento bttiif...

Os banqueiros; ainda não pu-deram levantar' a estatistioa daoperação, tal o.,'vulto 'das propbs-tas, mas os jo»naes da City, séma menor cerWoma, já sé èncàrre--garam do: irijôtrar oftde èàtà o"busihV, nn.g seguintes trechosde um desT/itóiio telegi-apKiôó dèhontem.. È^Ub:

"O "Fiírancial Neti'S!' declaraqueoemm-es-tiniòdoínstitut.oo daDefesa d« Café de: S. Paulo offe-rece uro a, esplendida opportunida»de par.y a còllócação de capitãescom garantia solida e -tiVio rendi-mer.t-.*, sendo espeolülmehte re-comiijn endudo para o'CmpreBt) déecoaíjmias particulares, pela se-

.SUífmça, as' fabilidiifles e v.Tnta-s-ítis de seus serviços de jurose» amortisiição; -, '•"•'•• ''""

' O "Daily Ne*s" è a' "Avést-nlinster Gazétte". dizem que aoperação é extremamente aura-hehte, quer pdlós juros quer pe-Ias garantias e, adhia de Tudo, pe?los promissores fins a qiie ella édestinado."

A l»o7Iilclt ile priiiolplus

Em 1889, ao ser proclamada aRepública, tínhamos em circula-ção 192.800:0005. IJepqis, cura-mos de augmentar essa massa depapel moeda. Em 1890 ella seelevava a -297.800:000$; em 1891,a 513.000; em 1S9'2, a 661.000;1803, a,-: -031.700; em 1S94, a

oa a compradores ausentes, osquaes, por isso mesmo, não ou-vem nem vêem a,sua mercado-ria. ';': ;.;!

Era fatal. Aquitlo é uma dásmonstruosidades d» desastroso jie-riódò; Epitacio, olira imaginadaem momento de inspiração dia-bolica, assento em cálculos de de-llrante ganância e, contra» o ela-mor publico, offertoda á vaidadetumida e retumbante dó pardo Ce-sar do Umbuzeiro.

O povo consentiu nn. horríveldefórmaçã» da nossa incompara-vel bahia; os comedores enche-ram o bamdulho; o erário da cl-dado esvasiou-se do recursos eéncheu-se de dividas, ficando .detudo isso aquolle formidável mon-turo que vae do Russell ao Cala-bóuço.

Agora, querem .vender o ater-rado, em lotes, paira pagar o des-monte do morro d» Castello e nãoha quem queira acudir ao pre-gão dà Prefeitura que debalde seesbofa ém offenecér terrenos aresto de barato.

¦ Castigo. As coisas também sa-bem vingar-se. E quem sabe sea própria Nossa Senhora dá Glo-ria não está propiciando a justavingança da Guanabara contraaquella injuria impüdénte e'(Jruel 7...

O- prioí, ecclonlumoF'-- t abido em que dou o

tecci'^ .,|8mo eptro nós.Jâ-'! .0 assignalava Joaquim Mur-

tinha nesta formula geral: "lm-Potlf'. imos céroiiés para iião Ini-pc«/ ar phosphoros; importamoseçW .0, para não importai1 seda".

3 Oepols, vêm os Srs. CinclnatoPp-, ága e Viconte piragibe, o. mos-<7' am á ovidoncia que, com elle, sóV.<im ílerdido o. povo e o Thesoilroí

Perdo o povo, porquo a influa-tria nacional, postada atraa da

¦ trincheira da alta tarifa nlfàn-degarla,' ataca os Consumidores,Impondo-lhes os preços dós seusproduetos, preços simplesmenteexorbitantes.

Perde o Thesouro, porque dei-xnm de- ser importadas mei-Oa-dorias sobre us quaes pei-cebó ofisco direitos de entrada.

Nem se argumehte que o The-souro recebe compensação com acobrança dos impostos do con1-sumo sobre produetos da indus-tria nacional suppletivos de lm-portação. Nâó ha dè modo non-hum essa compensação. E per-dendo o povo e perdendo Tliesdu-ro, quem ganha ?

Ganham felizes industriaos acujas algibeiras vão ter som-mas avultadissimas.

Nosso congresso, ou melhor,nossos governos itêm-sido. na .ver-dade,, .para elles de uma bênigni-dade- sem nome-.y •

'. Aiiída tígora,, nii Jel .dà i-ècel-ta, . íoram elevados os- direitosadi^alnoiros sobre o cimento, so-bre> o forro güza e à seda, sémn «nhum objectivo visando o bomJ/ublico. Apenas pára valorisiiros stocks organizados, sobreptieia-

ímiente, por algumas firmas queexploram o commerclo daquellesproduetos. Para isso, o nadamais.

Está claro que os quo- coii-correm dlrectaihérite para taesfavores ao capitalismo, não sãonunca por elle esquecidos.

Mas pagar a servidores da na-ção, não ó a ella pagar, nom aella servir. Corrompel-os, subor-nal-os, é concorrer não para suagrandeza, mas para a sua ,ruina.

Não ê possível, porém, que afl-nal não nos convençamos do quelemos de djrtlocar o interesse doThesouro e o dos consumidoresacima do de meia dúzia dè feli-znrdos gananciosos e sem caei-a-pulo.

;'íft-.; ; : !'¦' V

Tudo nou nne. ¦•

Dizem-nos da Argentina que anota característica do anno n/lmi-nlstrativo que ali principia, é afalta de orçamento naclor/til, ten-do-se dado o mesmo em. algumasprovíncias. A imprensr/da amigaRepublica vizinha s^fientü, ò fa-cto, críticaindo o Ctongresso Fe-deral'é' áá Assen>bléas regionaespot- essa conde/hnavol negllgen-cia. Diversas câmaras legislati-vas declararam em Vigor os br-çamentosi de 1925, pondo as res-pectivas «administrações desorien-ladas.

Tal e< qvmi como aqui. Nadamais parecido que as graves fal-tas, lá, -e cá verificadas. Tanv-bem, coího Os íioâsos estimaveisirmãeá platinos, tivemos, o annopass-trto, o desprazer de consta^tar,, ainda uma vez, que os nos-sos, legisladores se desinteressam,inTpatrioticttméhté, da elaboraçãodás liíis orçamentarias,

nà Sim -infeltemente, ha uma dif-II

Peln pnz N

Telegrámma de Londres infor-ma que um cinema de Northa-malton não pôde. continuar exhi-bindo um film que apresentavao- ox-Kaiser passando revista ástropas allemãs porquo "o publicodaquella cidade o impediu.

Fosse não o ex-Kaiser, mas orei da Inglaterra, ou o da Belgi-cn, ou o da Itália, ou o presiden-te da França, e nada teria sue-cedido.

O film teria provocado, não pro-festos, mas, com certeza, deliráh-tes applausos.

Mas a mentalidade .humana hade evoluir do mal para o bemi

Dia' virá em que não só talou qual film- de guerra, mas to-dos indistinetamente provocarão amais justa indignação e despre-zo-. '

. ', .' .,.,',..

Os povos hão de sahir do horrf-vel estado de barbaria em queainda se encontram.

P.ropliecinit, vrònhcclaei . . .

Era uma vez um juiz escan-zelado, curvo e de physio-nomia agoureira ou funerea, quese apagava numa misanthrppiapouco commum, esquecido porcompleto da própria gente que vi-via sob a. sua jurisdicção... •

Certo; dia, esso magistrado obte-ve do governo autorisação paraInstallar num prédio confortávela sua casa de audiências, estabele-cida até então num primeiro an-dar precário e lamentável, e con-tratou, incontinento, com um ca-valheiro qualquer a adaptação eornamentação dL íova sede do seujuizado. *

O contratante' foi presto emdesempenhar-se dai tarefa e pou-co 'tempo depois era o outro con-vidado a ir ver. si o arranjo sefizera a contento.

O homem atrendeu e foi on-trando no futuro fórum, exa-minando e appi-ovando o que iaencontrando feito. Ao chegar, po-rém, ao salão principal, orde porsignal havia paredes vazias, pin-

md xé&.

is i Brter^:.^..J,..^.i ..->.¦„.—J. ^..^ . .. ¦ 1.

Solicitado por outros assumptoa todos estes. dias,,dtínioiyi um pouco os côilímeiitariõs que me im\n-rúil, desde quando recitada,.a plata£oi'ina. do sr.Wasliiuyton Luis. Aliás, a' demora n&o;prejxrdica osCOiihúciúariòs. listes (efiom a meswia opportunido>-de daqui a um mez, teíão mais talvez daqui a Um an-no. Os âssumptos versados pelo candidato oficial nãosfio UoVos, e perdidos Os ocos dà leitura sOlemne, che-gòda a hoíâ iiãò já de declamar, mas de praticar, é quereporita u grande e-pportllnidade, a ünica. verdadeirarÜòá pratbs liinpòs, quer dizer, de apurarmos, fora da»luzies e aCépípcs do banquete, se foi sincero o eonsa-grado qstadista, mesmo sOVflttdo as veflias,. batidilssi-mas promessas Ue tíililos outíos^ Retatdei-me, princi-palinénie, patti vir se descobria, na "fala do tlirono"'meia allusão ' sçqiiêi' dos problemas dominantes daaetualidade bfã&iliíifáj tiifcixados neste — a pacifica-çâo/ com a volta do (íaiz á vida constitucional,, feita deHberdàdc e justiça. Nesse propósito e nessf afan, mu-ni-irie de um completo aíuinpadario. Phràses ambi-gUaS, vocábulos s^bilinos, porventuía éneontrados-aqui e ali, não corfcspOnderain á minha espectativa,.fteitt ablül-ôui diluculo nO cérraceiro do tempo.

; A exCusav â tibieM, o titibitatismo' de un* lK)ment«çòhio ò Sr. Washington LuiSi rçue se preza é& atttiüdesiefaras é definidas, üíío. se compreliende, a esse respeito.

Do Sr. Washington Luis, eu guardava uma lem-brançà dé ViVü sy<«ipaitliia. . Conheci-o em Poços deCaldas, vae pòr seis ànuos.

No Grande Hotel, onde travámos relações, obri-gou-me a sentiniontos db' mais aíto apreço a figurasimples do político, a quem São Paulo entregaria,, logodepois, os .seus destinos. Conversámos, ienuineras ve-zes.', t)eparou-se-me um esphit» sem horizontes cx-traordinarlos, mos attento ás questões econômicas eme pareceu então que, lambem, ás questões sociae» so^brevindàs no mundo inteiro com o» resultados, daguerra européa. Elle era um, madrugador. Tinha afebre das camiiiybadas. Observava tado, de fazenda emfazenda. Casos agrícolas, aspeetibs da existência pas*torll, interèssavam-m,. a todo instante. Modesto, dehábitos austeros, radicou-se. na raud*a estima. Acaba-ria a estação de aigutísv nunca mais nos avistámos;. Elle

><xbiu m podei-, em São. Paulo. 0 poder, nos politicosbrasileiros, cria as alfueiínações; dos fumadores de ópio.Embriaga. Proporciona a visão d'e mundos encanta-dos. Transforriia em. deuses1, sacodídos das coleras, su-premas dos Jehovahsy.Glrèãturas que, antes, só, s© ja-ctam de virtudes humildes. Assim me sorprehcndíeua celebre sentença attribÍida< ao presktente1 de SãoPaulo — de que ai questão social no Brasil se resumia

¦a uma questão' i-lc' polida.'Acaso, o singular axionaa se podia ajustar, de

qualquer modo, sob' qualquer das. faces, ao> f ei tio hu>-mano e atilado do excursionistas de Poços de Caldas?Affinn<wos que não., No» cidadão probo' e desambicio-so, comi o[uem troquei ideas naquelle remanso dte.purajverifiquei, acima dc tnxiio, o mais. formal desamor, amais formal repulsa pela politica. Ora,, o conceito daquestão de policia trae a mentalidade da nossa politica,que se; julga dona disto, e juíga a massa dos; que traba-lham, soffrem, edificani os palácios dos poderosos, ura'despreziver verbo de encher de actasi. falsas, e eternoinqtiilihiilo dos; presídios, se aspira nesta Republica' asituação, de direi tes que, universalmente, o operariadodesfrueta hoje sob as próprias theocrãcias'. .

Nestes termos, a plataforma do Sr. WashingtonLuis despertou a, minha curiosidade. O candidato ápresidência do; Brasil não procurou desmentir o con-ceito levado á conta do presidente de São Paulo. Ve-mos perturbado o- trabalho nacional ha cerca de dousannós, vemos que uma crise, senão geral, pelo menos,,lesta, e (lescoroçoadora afflige a nação, prejaidica a suaeconomia, altera o surto natural do seu progresso e osr. Washington Luis cala nesse ponto. Nenhum ace-no. Quanto á ordem financeria, esta folha já lhe ap-plaudiu as declarações.. Quanto aos movimentos queassegura terá no futuro- quadriennio a machina adminis-trativa, haveria muito que louvar. As reservas estai-riam apenas ein saber se as promessas foram feitaspara ser cumpridas. Todos os outros prometterami...Mas, sobre, aquillo de que o Brasil mais precisa, nada,nada, nada.

Corre enlre nós o pFesupposto de que as demo-cracias atravessam provações lethaes. -

Os nossos hemens onganam-se. Taes provações ahistoria ás registra em varias épocas, e a cçnsciencialiberal da humanidade acaba triumphando sempre.

MARIO RODRIGUES-•<••*•«#<• ••••»•••#»•»•»•«•»•••«»#•*••«•"•«• «•«^••••*t.tM»f»,^1.#t.»*. »*.»..»..»»«'••"« Ht»ft.fll|l.|Ht«|Mt> •§»!

tadas a óleo, á espera do retra-to com que alguns avisados -advo-

gados não tardariam homenageai-o, parou amuado diante de cíuasbellas secretárias, do mesmo- ta-manho e perguntou ex-abrupto: fso; outras, vezes são os director*»

Que mesas são estas ?O contratante explicou serem

ns mesas destinadas, uma á suasenhoria, a outra ao juiz substi-tuto.

E o juiz, fechando a carranca,declarou peremptório:

Não e não ! Ou- o senhormanda substituir a minha mesapor outra maior, ou troea poruma menor a do meu inferior hl-erarehico. Assim, como está, é quenão pode ser... Era o mesmo- quedizer, que o juiz- substituto- ê daminha mesma.categoria...

E, sem querer ver mais nada,poz na cabefia o chapéo que nãolargara, retrocedeu e desceu as es-cadas, falando só, zangado e ner-voso. Deu, assim, aso a que umoperário simplório o apontasse narua dizendo para os transeuntes,com intençOes propljeticas.

Esse ahi... está aqui, masnão dou dons annos que não este-ja na Tamarlneira'.

Tamarineira é o nome com que'se designa o palácio Juliano Mo-reira, da capital pernambucana,onde esta scena se passou, tendocomo principal personagem o Sr.Sérgio Loreto, e o interessantedo episódio está om que a pro-phecia do trabalhador andou per-to de realizar-se. Dous annosapôs á famosa mudança, o ve-lho juiz que se estomagou porcausa da igualdade das secrtá-rias estava... mas era no Paláciode Nassau, feito governador dePernambuco.

litsiiccçfto nooplmln

Nos mais altos ramos da nosaaadministração publica, não raro,

^e vêüi «pisas surprehendentes-. - V1''

pela sua extravagância. Umasvev.es são repartições de muitoschefes, em que todos mandam oninguém obedece, como as secre-tarias das duascasasi do Congres-

de serviço primando pela ausesn-cia, deixando? as attuibuiçõea. doseu cargo ein completo^ esqueci-mento. . ,

. O-outro dia, tivemos oéeasiãQ>de.referir o caso do.- Ministério doExterior, entregue á dlscroção*dum cônsul, dum simples, offl-ciai de gabinete. Agora,, a. notl-cia que-nos vem-da InspectoriaFederal de Estradaa não é-menoscuriosa.

Ha três mezes que o sen res-pectivo -director' lá não compa*-rece, nem cfâ. explicação da siiaausência. Emquanto isto, o chie-fo do gabinete da direcção vaerespondendo pelo expediente-...

ÉT assjm corre a inspecção deseri'iç.03 da maior rolevancia pnraa vida do paiz.

A Cainnrn néria-... .

A mesa da-Câmara quer que.'nasua nova e princlpesca installa-ção, essa casa de Congresso, voltea se revestir da austeridade que,dizem os contemporâneos do Pro-sidente Arnolpho-, pòâsnia ha meiosecuhi. Quer introduzir nas sés-s6es a ordem, a decência, a mo-rralidade que, parece, não as vUnha caractericando ultimamente.

Decerto, as "funeções" 'da C.i-

mara actualmente fazem concor-rencia os do mai-3 moderno e com-plicado "Sarrasani". E' o regi-

,men da camamelagem mais ale-gre e desenvolta.

Emquanto oro deputado berraou sussurra apenas as suas tira-das demosthenicas para os tachy-gi'aphos, os demais formam gru-pos, em pleno recinto, recosta-dos ás tribunas, uns, .esparrama-dos outros nas cadeiras, fumando

todbB e•• conversando em voz na-tural, lindo á larga com as une-doçtas de .'ilgiiiis deliciosos "cau-senos'1, como o tír. Hereulano deEreitiia, ou o sr. Joaquim Sulles,.oa o sr. Flores, dá Cunha

Convlmos» em que estoa aspe-cto» prejudicam a respeitablUda-de.,do Parlamento. Mas estarãoapenas em, taes exterioridiules eapparenciaa, de resto multo dl-vertidusi as tristes realidades dadissolução dos nossos costumespolíticos?

O- Senado 6, apiiarentemente:austero e respeitável, apesar da.oftJganela excessivamente moça doiUustre sexagenário,que o pro-sido.

, Ma» não e- do Senado que vãopara a Cumaru,, cotno esto nnno,aa menos serias proposições orça-montarius,, us emendas escabro-sas de favores pessoaes, os pw-jectüs nnUs. " cn beirados", encom-mendiidoa por íiilllionurlos a cer-tos: senadores?

CiipHohu* du Doslln»O dcsapparecimento do Sr. Al-

buquerquo Elna, ante-horitem, emSão- Faulbt veiu. pflr em evidencia,ainda lima voz neste mundo, uma.figurai que o tempo ia ae encar-regando dé sepultar em vida.

O Sr. Albuquerque Lins haviase tornado, realhientte nos últimosannos, na politica de S. Paulo,uma figura simplesmente decora-Uva. E, no entanto,, poucos ho-tlva. E, no- emtanto, poucos ho-mens). ali, haviam agido eom'tanta efficiencia ou tido, jamais,na' política, um tão profundosentido dh opportunidíido. 'Fora

aempre um espirito prudente semprejuízo das boas e dignas attl-.tudes. Basta recordar, para exem-pio, a nobreza com quo manteveo Estado durante a campanhacivillsta, salvando, com o seu gea-to- decidido, aa velhas tradiçõesde altivez do: povo paulista.

Uma particularidade que- veiuhontem ã- balia, patenteou, en-tretanto,.o papel representado pe-lo Destino na vida de um homem.O Sr. Albuquerque Lins fòi es-colhido pela família, quandocriança, para ser sacerdote catho-UCo. Ia ser padre, não só porvocação como para satisfazer odesojo doa pães. Mettido no Se-mlniirlo, concluiu, porém, o cur-so dp- humanidades antes dn ida-de- necessária para a ordenação;e como não quizesse esperar, foiestudar Direito em Pernambucoe fez-se bacharel.

Nomeado para um cargo noSul, casou-se em uma famíliaimportantiasima, enveredou pelapolítica pelo commerclo, pelus.mdustriaai e enriqueceu, • em dl-nheiro e prestigio.' B tornou-se,com tudo isso, uma legitima figu-ra nacional. ;

Ahi está; em ."syntheso o queé o Destino. Do norte pura ondenascera, veiu o morto de ante-hontem exercer a sua activldadono Sul. E q.uem ia ser conego,-bispoj ou arcebispo, acabougrande industrial e grande po-llttco da sou paiz...

A sorte de cada homom não es-tara mesmo, como o1 queria Sha-kespeare, -escripta no cêo ?

A Acòdemln FemlnlnuVae para quatro ou cinco an-

nos, um membro da AcademiaBrasileira,, o escldptor Humbertode- Campos, suggeriu pela im-prensa a ereação de uma Acade-mia Feminina de Eetras, que re-unisse- para immortalidude as mu-1-heres: que têm, já, no Brasil, um-nome literário. B apontou no-mes, (Voa mate illustres no mo-mento, que poderiam constituil-a.Transcrevendo esse artigo, a "Ro-vista Feminina", de S. Paulb,adoptou a idéa, que, abandona-da pouco depois, acaba emíim derenascer, estando já a nova In-

.'stituiçâ-o. no camimlio. da reali-dade.

A suggestão do acadêmico mas-culino foi, entretanto, menosum acto de generosidade do que dedefesa. Tratava-se,, na oceasião,de metter as mulheres na Aca-demia Brasileira. A» adhesõesmultiplicavam-se e o exercito das• •••«••• tj„i»t>.,W0**O" »><f»«H|H »•••»«»»#•••••#• *#•*»..#,.

Pregos sem cabeçaLigeira, um gnarrãa-cMiva na

mão direita, um. pacote de livros\na. esquerda, Mme. Ghrusantltémo¦ gassava pela Avenida, com o- cha-pâo

"cloche" enterrado ate o hase•do nariz, quando a detivemos «iocaminho. Queríamos noticias daAcademia Feminina que acabavade ser fundada, e como a stià) fi-ffurw fosse obrigatória- em empre-hendimento de tamanha alcance,.1iedimos-lh.es informações.

Nada sei, menino, nada sei— "Secíaroit-nos a fina cíironiitadominical, suspendendo a caBeçwpara

'que os olhos se lihcttassem,do. chapéo. — O que. se informa,porém, por ahi, è que, fundada aAcademia ante-hontem, já prtncihplaram as desintclligencias.

Deslntclllgencias ?Sim. meu filho; e das peio^-

res. A Gilka teve a audácia dédizer que a Albertina^ pelo e«i-tglo, era o Austregesilo de saias,e ia Havendo um rolo da nossamorte. B mio só por isso: a quês-tão dos: expoentes está agitandotambém, a nova Academia. Umasacham- que a instituição deve serunicamente de mulheres de letras:outras, que devem entrar as figu-ras representativas dé todas asoutras classes mais ou, menos in-tcllcctuaes. Por exemplo, a viuva-Daltro, expoente das bravuras;corresponderia ao marechal Daiu-tas Barreto, a Dona Laurmda, ex-íjoente ria elegância, ao desembar-gador Ataulpho, a Dona AngelaVargas, "diseusc" encantadora, aoAlberto de Oliveira, a Dona SitellaDuval, benemérita creadora daPró-Màtre, ao professor MiguelCouto, a irmã Annunciada doSanto Coração, a mais pura riasfreiras.do Rio dc Janeiro, ao,pro-fessqr Aloyslo dc Castro, a Apol-lonia Pinto, ao conde de Laet.Tudo isso', porém, foi resolvidoa contento. Agora, as discussõesestão travadas em torno de, outrocaso.

Diria.E' que todas estão impu-

rmando a entrada do Virgílio Mau-ricio l...

Martello & CJa.

iFÉfi|;".'''fl "Ju ••' M( ¦zttp-IJi

Em . uma das ultimas ses-sOus' da' Cíimiira;'..o. ..sr. JúlioSantos, dopuljido fliiniinense,apresentou a" sèguirué indica-çüo:.' ;;..;:';::'

. r "Indico ^.(jun a. Gommis-ato (ifi CbtkÜtíuíeao c^rus-ca , soja.ouvida,..sotofce a,coiivcniénei« dc ser 1'eilá'uma revisão ^ dü- CbdigoOivil da 'ttepublfev," "afimdò se, .aniplüliiurn alguns

. dos seus, j'nJstia;titoôj serem.inlerpjíijlHcJpíl .oitgMaSj». dosseus dispositivos e cfti solia iihtó) nisârftiii:, outrias "

¦ 1£' cu,t'iio:sá;!'y dispí)^5^ emquo so acham, ós nosso* legis-ladoíiiis, de sói Irá-tairem-- do as-sumplos sórios eni i\io«ienlosd.b aj.rop.elo & ,eorHÍüsao-,;...

Ahi, cslá<3H para exemplo, asdiscussões da'rcrctsití, comafiilu-cional em, época, que/ o bonisonso ostit-indicaíido qu« ó amais imprópria da vida poli-t'.'ca db Brasi],': ..'¦. .:'•;•'Alia», é' o" próprio- sn" Júlio3r.iif,t.s cfüéiif, 'iiíifâ""¦SufiTátíl.cm-cões que fez1. Itníes: de *pre-sentar '.a sua Jhdicáç.ilo, :diicla-ra, qtie o actual' (lodigO Civilfòi discutido o estíttoadt) du-ranlie mui£os. ánhós ha Mo-narchia ena Ílepu|r|ÍAa, com aniáior^ltfèciwáeHf v«fp vtiittiorcuidada-, pnr :.J,urisaõiiâ.utjibs doostbio- de"ri'í>i-?íiíí£ra u>;--Fire.ilns,'&'zí'uàiitlorNabufc;Õ£'^SauíÓs.'" GòtUIijS^BomÜferii^ oGÍóví5"Uflvi-laqiiaí'-" :V '---:7,r

K -justo-quó.noà.nossos,,dia3,quando o Magno" asgtitnplo,cjüjy '.15 a;refóiimíti..,.ddi ':. iuissap.ri ilci.pai;llpii.,#fiÇ;;%av,;^ sert!nfei-'oguB<á9 lrnea ¦dóéi-fwítluaeslogiálildores reputoHtóantos^quoü'sê^i^onymats.-ewtrupulo ,eiicaima q.u« .o> aâsám^to,,;,;;niP--réi^e. "".m» »

E" o>'itppfttto:que:fi«»owás- ao»Iiçriies da jornildíi^uriidiitia-iquesç amuini-iua. , - • .' '--'•

K pivcimMyiji '\fiAi€.^\sé-riova3'.*0ÍsÜ5-'s"(iW*í> t& ,-.»-"<

candidatiis.apòi-tiiva- o. cérci).. eintorúo do Syluigau. ..^uilà..,.umavango e- o. -fardâot-^paBsátt^: docorpo barrlgudii doBihonienS; parao busto flesiYeL.dnsliuiiíííres.E foi q.uândti tí< WSrtJattitii .daAcademia'de. çntãovtergtoirt^seugrito-.-estra-tegícói!- perguntàííiiò aidumas' esciiptoras: sè: nS«- seriamelhor que;; ellás" tíye^em^üma-Academia privativa, ^úe^üuldèssesuperar,., pela brilho,. a outra, i.quoen£aõ;'íünçc'í'iiiii.Vií riffi""*ISiilftàn-çus dii írfipa.' '. "'" ",','y

O . autor Idqi)^-idíà^dfiéoeciir ásmuíhet'ès,:eoiw."lssoi- itmii: Idoít dovingança.'' Bentiío âk, nl|unft |'an-nos, esercviá eije, a Academia, :Fe-mlnlnalteria» riiaí» autoridade omáfs píéstr^fò-dó

'ijüê ã^Âcadô.íiilla

Brasileira dó Letras..yi,'-.áííi.nia-va: ".Quem- sabe-se, daqu-l a ai-gum tempo, não seremos nós, oshohicps, qu.o'Íi'èmijis .bater Oi

"sua

porta,; pedindo,; ,ná.,/9úa "institui-

ção, a' Konm' dè alfeuUs' lóffárespara nos 7" :'"'•':/".;., ''.'

A Academia Feminina estil for-mada. Çumprirr.se-â.' á .segártulaparte-da propliecla,,-cOmp Se estácumprindo- a prlmeiraí?'.

Arborisoçao lias zana. ..L;'..-.-

Qtiantiís ruas da- Cidíide"i>r"*i-1 sam:'. âer arborisadas?

Quasi todas. • •.: : - - - - r-. •.Agora que: o :caloC-está-a«; ia-

zendot sentir ; coni; eitrantiOi; Vfo-lencia 6.q.ue..n6s podemos; atiuibi-tar..p. verdadeiro. esime. qnô-ipia-tica a- directoria; de Mirfttts.te-^r-dina di Frefeitura.-- ' -, ;-.;-

O srv-AIWr fjfàtâé qWefêé^án-tes de ser Prefeito, um^ècoiteijiii-co mineiro, muitas; ;vezes'. paliníi-,lhOu d jiff'a"

•"tífffatte;' e""6oiSÍo8eosoffreu pléliiMaihentÍB.

"oã "éífjê§;os

da canióula-, .,„.,..,.,„<.,.

Agora, qüe aí exai-,' sô pás^Blanos. seus doniinios,iern, macios^au-lomovcis, esqueceu o malk piljíSH-do e nenhuma providencia, dstij,,nosentido de serem araorlsádàs- ¦ ^asruas que são. com toda.a.Jncíe-mencia castigadas- pelos, ardoresdo sol. ...

Quando, porem/ o-' sr. AláòrPrata caiiir rio ostracismo e tiverque, como pedestre, expor-se hocausticante sol, não tendo uriiaarvore que o abrigue, ahi, .sim;, oex-prefoito sentirá, remorsos- denão ter obrigado ao sr. J.ülio F.úr-tado a arborisa.r todas as ruà^danossa ton ida cidade. '-

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InlcrvauiMn mcri-nn.111 -•• ¦}¦¦-.,

O projecto dúp-ia appíoximuçãodirectn entre o; Brasil' e-os- pãtzesdo ¦ Oriente'' I'roxim»ii - bâmv eomodo Norte, Africano, tonton" fprtfe in-crementO; e.gáhfioú> grandef», pos-sibilidades de exito depois, daguerra mundial, com o advento devarias nações íqtfe sobkevitriimao caitaiclysmoi íríllltlaiif^ Assim na3margens do itedlterraneô se hosabriram novas-portos onde pode-temos encontrar, íayosavet.63eóa-

i douro para ft nossa ' pboihteção,sem' as diíflciíldades v ôs- psejui-zos com que ns' entrepostos re-distribuidores . actuaimenire nosoneram. '. • •¦

São essas (.-li-Qiinwtancias «Üueestimulam a..agitação que se.está

i produzindo, eni torna da tóêa. daformação.doima.compitrihlni íé na-vegação destinada a,, realizar^ pelarota mediterrânea; a éxpanBão dointercaníBió'^ irtercanifí" entro;, onosso -paia- e • oa - páües i do, Orièn-te Próximo, bem como'- Só. JíórteAfricano. As negociaçOes já tel-tas. neste ..sehàdo-pronjéítem..sercoroada» pelos: mélhoifes'' resulta-dos; ¦'¦; '."""""."'",','!„',;!.',"iM

Qxálíí, q,úé assim- acontec.á.. .

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4' ": 1 .-.".i-J ILEGIVEMI mw MUTILADO 1 -i: i1:1 r.*x.->

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IA MAMU *¦**¦* Sabbado, 9 do íahciro do 1926

^Questão Social no Brasilmi»';!- ii itrrnrnnwmw iiiiiwihmi

Para o sr. Capistrano de Abreu, noBrasil, que é um paiz perdido, o pro-blema existe, mas artificialmente.

(Roberto Lyra e Pedro Moita Lima)

m

,,,«,,*,.. Tíãõ 'Jia--nos imeios intelle-ú.-. ctuaes do Rio de Janeiro quemvv "infó' Conheça a figura de mi-'sa-htihfòpoao sr. Gapistrano de

:.'J. ::Abreu;:,:;;.;.'.. '":.

'.^¦\,l (Na Gamier, na Soientifica,.**.>•; 'na^LiMtó-Ribeiro, é commum""'."vel-o como que a esgueirar-se- .por entre os grupos que fazem'"' '"pose**--'"èllequò não se gaba de;; interpretar«Debussy nem se diz

.* "iniciado nos mysterios oinstei-'..,''. nianós...• .•*'•• Não é_o que se pôde chamarr " um ficeplico, na-accepção' cias-'.";¦• "sica.'Em seu espirito não ha--•apenas a .duvida syStematica'¦'¦.' do.'^yrrhonismo ou1 a duvida'';:. provisória recommendada por'''''Descartes.„,.. Conyprsanido-se demorada-•mente com elle, chega-se á

¦; -1. conclusão de que o desleixo nos-'""hábitos, o*-desalinho no trajar,• á despreoecupação na lingua-',-• gèiii;. qúe.lhe sáe arrastada,'" preguiçosa, -meio desarticulada'".-- 'tudo" qüàhlo o curacterisa

..'.". exteriormento é o rejlcxo dêunia alma trabalhada por azedopessimismo, afogada numa des-crença universal, que o leva,

íilíeüi? seu ; 'süpéróegativismo, aum estado 'do desalento, do

....... abandono moral e. physico.1,7,"'"', íssp*çòntribue para a aggres-,'¦'¦ . sividàdó qüe .manifesta no. tra'to, recebendo com inritação Io

. dos quantos lhe falam, não ten'¦"" -do uma palavra, não tendo um•. gè'sto'.He sympàtüTa ou de méía

.;;.;;;attenção para os que delle seapproxímam-.'- .''¦;':;:' -Quizomos ouvir a opinião do

.;' :'sp. Capistrano de Abreu. Que"•' pensaria elle? 'Que "idéa.crepi-tariasob as cinzas.daqueile ce-«rebro? Qúó sentimento ani-

, .' (maria o seu coração?. ..;.i.r".";'I!oi .còm a.curiósidado^.agu-'¦"'¦ -çidissinia-que rioí acercámos do

velho historiador, a. ultima en-'¦'r,'üàrna«}ad"d6 Ursus;tM-esmo folheando ó livro que

japanbára fna,:tíiónlra .da livra-iriái' pbz-se em guarda, preten-"*'dèn'dor dèixair-nos á distanciacora o íloreto de sua 'hostili-dade. .'.'"'"'.",'".'!'''*'": Uma entrevista? Quero lá"eaíber -dí-sso!

B, como insistíssemos, imper-•turbaveis:;•" . ¦;—-Digam, o que , quizerem.¦'^•¦•Esòrdvam- á vontade. Vocôs,"jòrhâTistas, -tôrn o direito de

; Jnventar . os; maiores dispara-tès -deste' mundo.' Atlribuam-me o -que bem-'-entenderem.•Assigriaiv' não assigno, mas•'também: não mo dairei ao tra-•¦-•¦••balho de contestar... Sou" tíòmo iRenan. O meu respeitoá imprensa vae aoextromo denão mandar iimprimir cartões"'de- visita para não ver, meu: -nome em letra de fôrma. Osjornaes...—Não se trata de jornal —•i-nterrompemol-o. Estamos fa-zéndo um livro de ' opiniões

." alheias-sobre a questão social.Quer diz-er-nós o que pensa arespeito? :-•

: — Um livro? Essa é bõa!Querem fazer um livro e, emvez de puxarem .pelos seusmiolos, vêm puxar.pelos mio->Ios dos outros...

: Surgiu, para .felicidade, nos-. .sa, um amigo commum, que,•por signal, é o editor dá uiti

ma obra do sr. Capistrano.Fomos por ello apresentados e'¦'¦ -recommendados.' Esforçando-

.-.se por 'humanizar-se nas ma-. tnèiras, o nosso ríspido inter-

*»!¦********»¦«***»*—"-*-~~''^ "'' '

CaiilHtriinu dc Abreu

>¦»'¦! Ii|i »¦*».*». |..|l.|.,tM|„|,^wM,<M>H(,tt„

COM O PE' ESMAGADO;y; POR UM BOND

0 facto passou-se rio largofle São Francisco de Paula,•Imãs: a policia não teve delleconhecimento; Por isso, so-mente por intermédio da As-sistencia, que soecorreu a vir«Uma, soube-se que o sr. Ar-tbur Falcão de Lacerda, de 51

annos, brasileiro, casado, fun-ccionario da Inspectoria das

..Estradas de Ferro, foi colhi-do por um bônd naquelle lar-: go, ficando com o pé direitoesmagado.

!. Após ps.isocòõrros ¦médicos o"ST."; Falcão: de :Lacerda foi in-ternado no Hospital de Prom-pio.Soccorro. ¦••..'¦

Teria «ido mesmo

Du foi tinia "qtíèdà dé trem?

-Na "gare" da Estação de D.-Clara, nontem. á noitej appa-

reçóu o indivíduo Manoel Eçy-;'fr4Ó'dé Souza, yiúyò, com 67 àn-

nps; .morador no becco João•r.Eèrftira.n0 3.6. em; Madureira,. r«que-- -apresentava uni grandeferimento na^ perna direita....-,.. Avisadas ás autoridades do.".•^•"Diiíliriçtp :.compareceu ao•lòçal-o- .«comihissario Mario.,.Moi<éira 'de Sôúiá,'.que ouviu"¦¦desferido-ter sido baleado por''.'•i|m condüòtór de trern naquel-

;-;lltX. esta.çãov .;;';;;,...>vM;'.Iüidagando. rio locai aquella}. (autoridade se alguém ouviu o

,/iiró,i todos ', presentes nega-

;;tyam ter sido Egyno baleado.O; ferido que estava bastan-

-'-te-álcoolisado,. foi removido

Sara' O Posto de; Assistência

o Meyer e ao quo parece, fò-• ra victitnâ defuma queda de' trem. •

locutor esboçou um sorrisomuito fnio, mas não conseguiutornar-se jovial. Como lhe pe-dissemos licença para procu-ral-o um dia em casa; respon-deu-nos seccamente:Estou em casa sempreaté ás 11 do dia ou então de-pois das 9 da noite.Havemos de ir lá aindaesta semana.

—iSi quizerem, vão. Si nãoquizerem, não vão. 'Para mimó indiifferento.

Para nós não o .ç/a, tantoassim que logo no dia imme-diato, ds 9 em ponto, lá es-tavamos a bater num porãoda travessa Honorina, em Bo-tafogo.

Quando a porta' nos foiaberta, uma senhora, lá doalto da escada, . apontou umlivro caindo ao chão, mesmoá entrada. Era uma ediçãorecente da Garnior, do Paris.

No porão, o sr. Capistrano deAbreu levantou-se de sua rô-de, talvez o ultimo costumecearnese que lhe resta, o veio'

; receber-nos com discretaamabilidade. Estávamos desorte. Já não era o mesmo ho-mem aggressivo da véspera —conjecturámos. Pecebendo denossa mão o livro achado qua-si na calçada, explicou, coma maior naturalidade destemundo:

—Ah! é um livro que com-proi hoje...

Lembrámos-lhe o assuniptoda entrevista. Voltou-lho a ir-ritação muito nossa conheci—da. Deitado á rode, balançan-do-a levemente, a mão apoia-da em uma mesa próxima, poronde se derramavam livros,jornaes, manuscriptos, dc mis-tura com objectos de uso do-mestiço, foi discorrendo comazedume sobre á situação doBrasil:

—Isto é um paiz desgraça-do. Uma lastima. Terra dcmasturbadores." Gente desfi-brada. Ora, os senhores vômperguntar si ha questão socialno meio disto. Deve haver,mas artificialmente, como, deresto,'é tudo no Brasil. Temosquestão social porque enten-demos que devíamos imitar oestrangeiro, onde a terra nãodá mais nada que preste, eabandonámos a lavoura pelaindustria. Somos um povo im-feliz*. Estamos de tal modo de-sorientados... Não sei, nãosei. Ha quem fale cm reme-dios, quem aponte meios desalvação... Eu não acredito.—Que pessimismo! Que de-sanimo!

—Hèin? !¦.:•.—Não fale assim aos moçosdc seu paiz.O sr. Capistrano tossiu, apa-nhou uma lata debaixo da rô-de, cuspiu, para depois res-ponder:—Que quer? Nós não teria-mos o problema operário, nãoferiamos mesmo o operário sicuidássemos de nossa vidasem macaqueações. Pois sinós não temos o que comer,si importamos o trigo e im-portamos a carne, continuandona dependência do argentinoque é quem nos fornece essesdois gêneros principaés, por-que então fomos criar indus-trias? No campo só cuidamosda sobremesa: o doce e o ca-fé.'E nós, que devíamos ser oceleiro do mundo... Porque,é preciso não esquecer, cadapovo tem sua funcçâo. As so-ciedades desenvolvem-se na-turalmente, espontaneamente,obedecendo a leis inflexíveis..Não podem fugir ás suas fun-cções orgânicas, tal qual osorganismos animaes. Será pos-sivel a alguém deixar de defe-car?

Desenvolve largamente essathese, na sua dicção embru-lhada, engolindo letras, abre-viando syllabas, cm oraçõescurtas que muitas vezes nãose completam para ceder lo-gar a outra e mais outra, quevêm em borbotão. E sempreas mesmas imagens, as mes-mas comparações rebarbati-vas...

—Acha então o senhor quedeveríamos continuar a seragrários, "essencialmente agri-colas"...

—Não sei o que deveríamosser. Nunca, porém, tratar decoisas adiaveis antes de ter-mos o que comer.—Mas não acha, então, que

ha desegualdade nas socieda-des agrárias? Qual a situaçãodos trabalhadores ruraes nosengenhos de assucap e nas fa-zendas de café?

—Não sei. Ha muito não an-do pelo interior.—E quando andou, qual era?—Melhor,- pelo menos, ,doque a dos habitantes pobresda cidade.

—Ha miséria no Brasil?. —Miséria' physica e misériamoral.

Interrogado sobre a legisla-ção operaria, sobre, o faseis-mo, sobre as victorias: parla-,mentares dos socialistas eu-ropeus, a revolução russa eLenine, disse que nada sabiaa respeito. ,—Até que ponto se realiza-ra. o ideal, da egualdade entreos homens e do bem-estaruniversal ?—Não sou propheta.—E de que depende o pro-gresso do Brasil?.—Já lhes disse queconsi-dero o paiz perdido. Agoraandam falando em reformaconstitucional. Querem attri-buir'os erros á lei... Eu pro-poria que se substituíssem to-dos os capítulos da Constitui-

ção, decretando: "Artigo uni-co: lodo brasileiro fica obri-gado a ter vergonha".-'I"""'""**i" *miitniiin ¦ i i 1(1 i ,„,.;

Clamoroso!^r

Mais de mil kilos de toucinhodeterioràdoLiam ser dadosâo consumo da população

A Saúde P^iiça inutilisou esse toucinhodenominado "salgado americano" -

Hoje serão inutílisadas 200 caixasapprehendidas no Gaes dó Porto

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Nafeípadasvaidades ST '"S*?.

Foram .sepultados hont«?|-dí ¦*..-.,

BpS^^t^-ff^*»- ':'¦¦ wB6*mmm '-^Sm '^^tr^^ÊÊ^M^MmFM^M^»»mâ^^^»wZXi'-'*'-' '^M^ff"

:\*H BÍbI Hu V*6-vhC93i^^B^-,;; ií^B&í^MMMMMMMjMMMMS^M^yMMw^ÈXsSM^k^&MmMm^ ^B^^^HBÍB3[^Eii!Íl''^-''*"¦¦¦ ¦ ^ ¦¦'¦'•^^ffi

IOSO

CATHOLICISMOBENÇÃO DE IMAGENS EM

NICTHEROYRealisa-se,. amanhã, na cai;

pella de Nossa Senhora do Ro;sano e S, Benedicto, de Ica-rahy, Nictheroy, a cerimoniada benção das imagens ideSanta Luzia e Nossa Senhorado Parto, da devoção do mes-mo nome. A. solemnidade será.effectuada ás 8 horas, servin**'4o de paranymphos o nossocollega de imprensa, sr. Euíy-cies de Mattos, director-reâa-ctor-chefe do "O Globo",; csua exma. esposa, d. MariaLavigne de Mattos, especial-mente convidadas pela admi-nistração da referida devoção.A cerimonia promette revestir-se do máximo- brilhantismo,fazendo parte do programmafestejos externos, havendokermesse de ricas* prendas;para o que muito concorreramo commercio local é fieis" de-votos-. •'.•..••FESTA DE S. SEBASTIÃO

NA CATHEDRAL ME-TROPOLITANA

Terá inicio no dia 11 do cor-rente, na Cathedral Metropoli-lana, ás 16 horas,- a novenaque precede á' festa de S. Se-bastião, a realisar-se no. dia20, cujo programma publica-remos oppo.rtunamente. A no-vena constará de cânticos sa-cros, pratica e benção do S.S.Sacramento.

ADORAÇÃO DO S.S. SA-CRAMENTO

A adoração do S.S. Sacra-mento realisar-se-á, hoje, du-rante . o dia, na' matriz deInhaúma e durante á, noite, rioMosteiro das Irmãs Francisca-nas, á rua Itapagipe, 273.SOCIEDADE DE S. VICENTE

DE PAULAReune-se, hoje,, ás* 16 112 ho-

ras, na,Casa de S.. "Vicente, árua Riachuelo n. 75, sob á pre-sÍdoncia1'do sr. general dr.Leoncio de Medeiros, o Conse-lho Superior da Sociedade deS. Vicente de Paula.

Na matriz dp Engenho Novo,reunir-se-á, sob a presidênciado sr. Carlos Marques, o Con-selho Particular do Noroeste,da mesma "sociedade.

Haverá, ainda, reunião dasseguintes Conferências ""-Viceu-tinas: Divina Providencia, namatriz da Gloria, ás 20 1|2 ho-ras; N. S. das Neves, na ma-triz de Salette, ás 19 1|2 ho-ras.NOVENA DE S. SEIJASTIAO

NA MATRIZ DESANT'ANNA

Iniciar-se-á, depois de ama-nhã, 11 do. Corrente; na matrizdé SanfÁnna, ás 18 1|2. horas,a. novena .que precede á festade S. Sebastião, a realisar-seno dia 20.

Diariamente haverá ' terço,ladainha de Nossa Senhora ebenção do S.S. Sacramento.

Positivamente certas firmase companhias . extrangeiraspensam que isto aqui é terrade avestruzes ou, pelo menos,que o pobre do carioca temestômago desse, animal. Estecomnrentario sae assim do bomhumor aDparente para dis-farçar.a indignação que cau-sa-o. registro Já tão.frequen-te do atrevimento.com, quecertos industriaes e commer-ciantes, alguns contumazes,procuram, servir á nossa po-pulação -. mercadoria do infi-ma qualidade com rotulo epreço de,,superior e levam oseu audacioso e. déshumanocrime mijitas vezes a impjn-gir-nos gêneros deteriorados.

o toucinho de salla¦:: & cia.:.-;;;/No numero desses, semeado-

res do mal '. inscreveram-seagora com .grande ousadia afirma Salla &jCia., .;;.:••

A.accusação. não é vã. Emnossa edição ode ante-hontemnoticiáriios ;a visita feita porum Inspector Sanitário ao de-posjto daquelia. firma e a con-sequente verificação de que aliexistia toucinho. salgado ame-ricano completamente deterio-rado. ,\

Hontem á tarde,.o Dr.. Ta-vares Lacerda, acompanhadode guardas e. ajudantes, diri-giu-se ao deposito,„da r. Viei-ra Fazenda. 22,,, do proprie-dadé' da referida firmare' d'alifez .remover para a".Sapucaia'nada menos de 80 caixas detoucinho. íálgado cbntendo 200kilos oada Umà. ,

Essa diligência foi levada'aeffeito. dó accordo corri!,os' ar-tigps 677 e 8J9 do.R-egulamen-to Sanitário e.graças.a ella apopulação carioca ficou- .ali-viada do peso.de uma iníoxi-cação de mais dé.mil,kilos detoucinho em completa décom-posição,'O* toucinho inutilisado'. pelaSaúde Publica nessa- feliz di-ligéncia. aprèsòníava' um as-

pecto repugnante e l riausea-bundo. Á

Um carregador quo assistiaá remoção declarou a um ou-tro:

—Eu não carregava ''aquil*-¦lo' nem que mo pagassem emouro. "Aquillo" é capaz de fa-zer mal ató aos urubus naSapucaia.

O medico da Saudo Publicaque-,presidia á diligencia de-clarou-nos ¦ que o estado ' dámercadoria denota que ella.estava, estragada ¦ ha . muitotempo, além de ser de quáli-dado inferior. .AS. AfFRIGORÍFICO AN-

GLO TAMBÉMAo que apuramos a firma

Salla &' Cia. estava mancom-muriada oom a S. A. Frigori-fico Ánglo, antiga BrázilianMeat, que- assirn estará tam-bem inscripta ria relação dasque nos referimos ao começo.

Nas informações que colhe-mos consta quo a citada com-panhia importara aquella mercadoria e a recebera pelo va-por "Lassei", tendo, sido amesma mercadoria condemna-da, em 28 de outubro do annopassado, pelo Inspector Sani-lario Dr. Leclerc.

Assim, ,a. Frigorífico Angloe ,Salla & Cia. são co-róos docrime de tentativa, de enveno-namentb da,.população, crimeá;ue só nãó' consumaiàm; pormotivo extranhò'à siia vdnta-de. ! ;¦•¦¦. o'' ¦ '.:¦ '

NOS FRIGORÍFICOS DO,CAES DO PORTO ;

Antes de chegar ao depositoda firma Salla & Cia, o Dr.Tavares, Lacerda "esteve

noCães dó Porto, onde fez ap-prehensão de mais • de 200caixas de. toucinho pertenceu-tes a mesma firma è que lhehaviam sido vendidas polaCompanhia S. A. FrigoríficoAngló.' Aquellas. caixas serão hojeabertas e inutilizada a mer-cadoria. • . *.

Rendendo um preito degratidão. < ¦

Vae' ser uma manifestaçãomuito expressiva a que hftjflserá prestada ás sras.: emjbái-xatriz 03car Teffó, geiientí-'Goffec e. coroneI;Rod,0go;Za-rády, pela maneira" nòtayelpor-, que contribuíram para. oêxito dô "Dia da. Margarida",reálisado nesta capital.'

Como se sabe, as duas pri-mejras,-.senhoras.foram as queconseguiram angariar maiorsomma de donativos para asympáthica obra; e a ultimafoi a inspiradora da lindainiciativa. ¦

A festividade , effectua-se,hoje, á tarde, á praia do Bo-tafogò, no palacete da resi-dencia. do* sr.' senador AntônioAzeredo é.consistirá da entre-ga de uni valioso brinde, sym-.bolisando a idéa piedosa empró! da Caritas Social,

A'.cerimonia terá, pois, só-mente um fim: testemunhara gratidão de- quantos se vômcontemplados. pela generosaabnegação dás boníssimas da-mas da nossa alta sociedade.ANNIVEIISA1UOS

Fazem annos hoje:Sras.: Ariniuda Lcon, esposa do

Sr. Ainad Ben' Lcon, negociante;Raulina Barbosa,' esposa do Sr.Pedro Ney Barbosu;

Scnhoritas: Déa Ribas, filha doSr. Manoel do Couto Ribas;

Srs.: Manoel de Sá Rutbcr-tem, «CASAMENTOS

Realiza-se bojo o casamento dasenhorita 'Dyonéa Reis, filha daviuva D. Nair Reis, com o Sr.' Car-Ios Orban.

—" Effectua-se hoje o enlacematrimonial da' senhorita Julieta

do Barros, filha do Sr. .TulioA.de Burros, com o Sr. Adelino Go-mes Reis.NASCIMENTOS

Nasceu a* menina Rosalva, fi-• lha do Sr. Rodrigo de LamareLeite',,, cljjriicc-' nesta Capital, o do•'¦sua-1 esposa," D. Hcrcilia do Lu-maré Loitej>HECEPCOES '

A senhorita Olga Severo, fi-lha' do Sr. Antônio Lemos Sove-ro,. dará.'hoje, em sua residência,uma. recepção ús suas innumerasamiguinhas.FESTAS

Acaba de ser promovido a 2°tenente e classificado no 1° ba-tallulo de engenharia, na Villa Mi-litar, o aspirante dessa arma Au-relio Lyra Tavares.

Por esse motivo, "o

joven offi-ciai offcrccerá por estes dias, naresidência dós seus progenitores,úma festa dansante.VIAJANTES

Parto, hoje para o Rio da Pra-ta o Sr. Daniel Salles Pilho.— No dia 12 do corrente par-tlrá para a Europa o Sr, CarlosMenelick.

-—' Pelo vapor " Capella", re-gressou do Rio Grande do Sul,onde foi como* suurcUi-io de umaempreza theatral, o nosso collegade imprensa e apreciado literatoOrestes Barbosa.VIDA DIPLOMÁTICA

O Dr. Araújo Jorge, que foiEmbaixador especial do Brasil aoCentenário da . Bolivia, offereceuhontem, no Jockey-Club, um ai-riiogo o Dr. Alberto de Villegas,nctual 1" Secretario da Legaçãoda Bolívia cm Bruxellas, ora depassagem por esta Capital.

Poram .sepultados hontem: V.Dlk FRANCISCO .BÁST08\Após «dois mézes ; 3e ¦edferml*

dade, falleceu ante-hontem,v_ó >dls«tineto advogado, do nosso FÒró, «3alto funecionario do Itamaratft

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do flores Nalu-racs*.— .CASAJARDIM — RuaGonçalves Dias n. 38 — Tel.

2852, C. — Lcbrnó «S Waldc-mar.

(451)*„«».„âM««.~..J-»-«-«.<.^..|i.|M«ii»..|.it..»..l.H.HiH.H.iêiiln«..t.^.^.^^.^-f^..,„^.,..^.|.1|..t||t,|t,|t|

RADIOPropagando o radio

Elementos básicos de sua theoria

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DIVERSASCelebra-se, hoje, ás 7 1|2 ho-

ras, na Igreja de Santo Áffon-so, umà missa em intenção dossócios vivos e fallecidos daArchiconfraria de Nossa Se-nhora do Perpetuo Soccorro.A's 17 horas, haverá reuniãoda mesma Archiconfraria, pré-íes, pratica e benção do S.S.Sacrahiento.

Será. celebrada, hoje, ás7 horas, na "Igreja do Conventodo Garmo da Lapa, uma missacom acompanhamento {Je or-gâo e cânticos sacros, em lou-vor de Nossa Senhora do Car-mo. A's 19 horas haverá ladai-nha, pratica e benção do S.S.Sacramento.

•—Em louvor de Nossa Se*\nhora do Hosario será ceie*,brada, hoje, ás 7 horas, na ma-triz de S. Francisco Xavier,uma missa com cânticos sacrose communhão geral.Na capella de S. José eDores, haverá missa ás 7 ho-ras, em louvor de Nossa Se-nhora das Dores, e, 19 horas,ladainha, terço e benção doS.S. Sacramento, i

Um grito de soccorrodentro da noite

Que teria havido no! hotelde France? -

A Praça 15 de Novembro,,á noite, abriga typos ¦• curió-sos. Marujos e mere.trizes deinfima espécie confabulam.á sombra dos oitys. Nos ban-cos, dormitam vultos exqui-sitos, que os guardas, (quevale, são raros) -despertambruscamente a curtos - inter-vallós. Hontem, a quioludedo vasto e histórico, jardimfoi subitamente quebrada pe-Ios gritos de soccorro. que par-•tiam dos andares, superioresdo Hotel-de France. Pararampopulares em frente ao .velho,edifício. O porteiro do esta-belecimneto também leve asua attenção attrahida, e saiurapidamente percorrendo to-do o edifício.

Ao fim da inspecção, um re-presentante de "AMànhâ"' quese encontrava no local, 'inter-pellou-o.—Nada de anormal, .respon-deu-nos. Não resta méhc-j; du*.vida que os gritos:.pariirâm dohotel. .;'•.;•';. :..;•;_ ¦ n—Mas — proséguiü" o. .por-,teiro — certamente houve ar-repe.ndimento... .' .

Caiu do bondO conduetor da Light, Ma-

noel de Oliveira, pardo, casa-do, com 24 annos, residente árua Frei Caneca, 198, hontem,á noite, caiu de um bonde, re-cebendo contusões geheràlisa-das pelo corpo.

O accidente decorreu narua da Passagem.. .

O ferido recebeu soccoítosda Assistência.

Quando derrubava a ve-lha arvore, o troncopartiu-lhe à craneo

A população de Petropolisemocionou-se, hontem, pelamanhã, ao ter noticia do factodoloroso: — no Quarteirão Li-meria, o lenhador João Prata,quando, a. machado, derruba-va um .velho jacatyrão, otronco da arvore caiu-lhe emcheio no craneo, esphacelan-do-o. .

O infeliz homem recebeuainda outros ferimentos gra-ves pelo corpo. t -

A policia petropolitana teveConhecimento do facto, -en-viando ao local vários médicos,que constataram a morte ins-tantanea de João Prata:

Em torno do cadáver uma.multidão enorme permaneceulongo tempo, commentando alugubre oceurrericia. Lamen-'tava'-se -'o' doloroso caso; unschorando, a perda [ do ^desdito-,so' 'lenhad.óí,i. outros, compun-'gidos com-á'queda dó grandee .copado.jacatyrão...;,;Casf-igo ,ão céo.?:,..y, , •¦¦.*, ....

Do convéz ao porão donavio

Quando trabalhava no con-vez do navio "Assú", da Com-panhia Commercio e Navega-ção, atracado no dique do To-que-Toque, em Nictheroy, semsaber como, caiu ao-porão ocaldereiro de ferro João dcSouza, de cor branca, de 42annos, residente á travessaZulmira, 24, recebendo variascontusões pelo corpo.;

O infeliz operário fòi inter-nado na Casa de Saúde Icara-hy, recebendo ali soecorrosmédicos.

^^^íí>íLi MuriLfloo

-<^7-^*!W!ri-í;fP.;i^r^v1 y.-À ****"i.

Soccorrídòs pela Assis-tencia de Nictheroy

'

A Assistência de Nictheroy.soecorreu hontem :' AntônioPedro da Silva, branco,' brasi-leiro, casado, operário, com67 annos, residente á rua Mar-lins Torres," 224, viçtima" deum accidente com a ferramonta de que'; se servia quan'do. trabalhava na secção de'transportes da Prefeitura, fo-rindo-se na:mãó direita. .'.—. Jorge' Menezes, de. 16 an-nos, filho de Joaquim I\lenezps,residente á. rua Alvares deAzevedo, 18Ò, "casa 7, com lu-xação no joelho direito, porter levado uma queda na tra-vessa do Rosário, quando alipassava. tf ':

Ferido á navalhaEm sua residência,* á rua

Pinto Sayfio, 24, 'hontem, ánoite, foi aggrsdido a navalha,recebendo um ferimento nacoxa, o pintor Antônio Gonçal-ves, de 35 ann-ís- casado, por-fuguez.

A Assistência1! soecorreu-o.

Cada dia um amador .novo le-vanta suu antena coin|o á cxplorrar os ares na espectativa de,ca-ptar as ondas sonoras quo ! si-lenciosamente desusam .infinita-mente.. ...... * ,

Esse' amador que assim faz,miiítas vezes, 6 inexperiente, « sedahi resulta algum íracjasso, • umelemento contrário nelle/üôtita pRadio.para o seu -desenvolvi-.mento.- , , •• .'•• 1-j'i'i : , ¦

Torria-sc uin acirradio' radio-phobo e' liada mais o convencerádá. j simplicidade que ha- cm tor-nar-se üm hábil sqüíf^lista enr>thusiasmando-sc progressiivamcntecom ns stii-prezas quo.encontraráa cada passo desde qup adquiraconhecimentos, ainda qu*. super-ficiaes sobre o assunipto.

Eis porque, resolvem-os, de,hoje em deante, iniciar-por estascolumnas a publicação de cie-mentos básicos sobre ' o Radio'que irão certamente auxiliar- aosque julgam a maioria de seus'casos intrincados. '. « •'

, Além disso, aqui estamos,paradarmos esclarecimentos' maisi ela-ío^ e precisos caso os nossos^ lei-tores constatem algum : pontoobscuro ' ria publicação desta oude • qualquer outra matéria I que¦publicarmos.

O nosso prazer será scmpveintenso cm responder a qualquerleitor desta -secção, guiando-lh«nas primeiras' phases de seu ama-\aorismo. :,-.' :•• ' . • GAEITULO IElementos básicos para a Instai-

lação do .um receptor telegra-1 phico o telophonico. sem fios

Todas as montagens de re-cepção constam de três elemen-tos principaés sem -os quaes tor-na-se impossível qualquer re-cepção.' Ess.os elementos são:

a) A antena;b) A tomada ou ligação de

terra; , .c) O apparelho propriamente

dito. "•' ¦Para attcst.irmos o bom ou

mau funecionamento do appnre-lho 6 necessário que haja -umaestação transmissora que seráouvida.

A antena 6 o órgão de capta-ção dns ondas electro-magneticasqufe circulam pelo ether e quepassando pelo apparelho •vão ter

,1) terrn. Na sua passagem peloapparelho \ é que se dá «a sua de-tectaçãò auxiliada então pelosplioues que traduzem justamenteaos nossos ouvidos esses mesmos¦sons. .... A detectação se faz por meio dodeteotor que quer dizer o que'separa, reetifloa, detecta, as on-das'captadas pela antena,*•' "Uma Vez que a onda faz o seu

.¦percurso através .do .apparelho;'va& á.t,erra..que como .todos sa-íhem; fecha.; assim o circuito' detransmissão e recepção.

O 'amador colocado rio riiciodesse circuito,' ou technicamentc,em séri% nesse circuito, detectan-do o que por ali pnssa.cçmio seúdeteçtor e o seu phone recebp to-das as ôndás que foram transmit-tidas f> se encontraram rolandopelo ether.

Sem esses dois órgãos princi-.paes, antema e terra, nunca po-dcrA haver uma boa recepção pormelhor que seja o deteçtor, pormais sensiyel que sejam os pho-nes-. • •.:-•- •¦• ¦ ¦

(Contínua),.^ ..PROGRAMMA DO RADIO^

...- CLUB DO BRASIL.,, r,, v».O Rndio Club .do(Brasil...por1

intermédio • da estaçãp'.S. Jt?...E..Praia Vermelha da RepartiçãoGeral dos Tnlcgraphos com onda*de 312 metros, transmittirá hoje,o seguinte programma:

Das 13 ns 14 horas — Bole-tim commercial e noticioso parao interior do pniz — Discos.

Das 16 ás 17.30 horas — Pre-visão do tempo — Serviço tele-grnphico da Agencia Americana.— Discos — Boletim commercialc noticioso para o interior dopaiz.

Diis 19 ás 20.30 — Concerto¦sob a direcção do maestro Henri-que Snnches — Notas de inte-resse gpral.

Das 20.30 ás 20.5;" — Trans-missão do Stuilio do Boletimcommercial e noticioso do dia —com movimentp çommçrcial $0 dia

Noticias dos jornaes matuti-nos e vespertinos — Notas deinteresso geral.— Previsão dótempo (serviço da noite) — No-ticias -telegraphicas.

Das 21 âs 21.20 — PalestraLittero-Jiumoristica pelo Sr. Lu-precio Garcia*.

Das 21.20. era diante — Trans-missãp- -do..Studio de^Praia.-.Ter-melha da hora certa recebida, daS. ,P. Y. (Arpóádor); do bole-,tim- do- tempo para' os listadosdo. Sul e ó concerto vocal e ins-'trumental organizado pelo RadioClub do Brasil oom o seguinteprogramma:,

Primeira parte— Carlos Gomes — Simpho-

nia da opera "Salvador Rosas,,"pela orchestra do Radio Club.

— Canto pela soprado se-nhorita Cecília Rudgc.— Arthur Napoleão — Ro-'manza — Solo de plano, pelo prof.Barros Figueredo.— RachmaninofJ — Prelúdio-- Solo de piano, pelo prof.Barros Figueredo.— Vollmann — Valsa lentapela orchestra do Radio Clubao Brasil.— Donisctti — "Elixire d'A-more,, — Una furtiva lagrima,,

canto pelo tenor Sr. SalvadorPaoli. ...*c, 7 ~ Poncbielli — "II Promessiísposi,, Trio para violino, violon-cello e piano, pelos professoresAlphons Ungerer. Oswaldo Al-

ilionm e Barros Figueredo.. Segunda parte

8 — Iieoneavallo — Phantasiatfn opera "Zazá,, pela orchestra.do Radio Club do Brasil.0'.— Canto pela soprano se-nbidrita Cecília Rudge. rjp — "Murmúrios de Iesen,,

pela. orchestra do Radio Club doBraSttl.i l\l — Puccini — Tosca — Rc-condita harmonia — canto pelotenor Sr. Salvador Paoli.

12 -^ Popy — Suite Orientalpela\ prchsetra do Radio Clubdo Brasil.

13 —- .Solo de harmonium peloprof. Jayme Figueras.14 — .JBvorak — Dansa slava*— pela -írchostra do Radio Clubdo Brasil. '

Um menor atropelado na

O-menino'Jair, de 12 an-nos de edade,,filho de d. Pres-cilia Gonçalvòs de Salles, re-sidente á rua Silva n. 52, foiviclima de um auto, na Aveni-da Rio Branco, esquina da ruaS. José.Jair. r.eceheu escoriações nacaheç-a e ante-braço do lado

esquerdo; tendo se valido dossoecorros da Assistência.O accidente foi registrado

no 5° districto.-.: ? .

Festa das criançascariocas

..* Amanhã, ás 14 l\í horas, noTheatro Lyrico, effectuar-se-áa segunda festa dedicada ácreança carioca. .v-Para-esse .festival foi orga-,•nisado- o: seguinte programma:•'Viiti parie*—- Abertura ; pela''•orchestra;-: apresentação pelo.dr; ¦ presidente da Associação.Brasileira de Educação; Cho-,pin, mazurka 25, piano,, pelamenina Honorina da • Silva;Aldenis, Costilla, pianio, pelamesma; Surpreza por J. Car-Ios. i .-' ¦

2* parte •— Vários númerospela troupe que ora trabalhaho Cinema Central.

3' parte — Poesias infantispor Olegario Marianno; cha-rada animada por Maria Eu-genia Celso.¦ Terminará o- espectaculo-com o hymno nacional, can-lado por 50 grumetes e todasas. çreanças- presentes.

Dr. Francisco Eduardo de OjVveira Bastos.'

Era o extineto um dos mais no-taveis cartog-rflphos do-.-, Brasil/tendo • trabalhado nu Carta GeoJgraphica .da Republica o exerci--do diversas çoinlnissões, inclunivano Ministério da Agricultura,Guerra c-.tmtras Tépartiçôcs pu-blicas c. particulares.-.

Era elle actualmente o chefeda mappoteca do Ministério dasRelações Exteriores, onde. foimuito .sentido o seu fallecimcnto.,

O Dr'. Francisco': Bast-ss, nás-ceu em 25 de Junho de 1883. Era)filho do velho homem do-Estado*commendador. Pranciscq Thora-.pson Rodrigues.Bastos e de PomÍFronciscit'Bastos.

O extinetó deixa viuva-' e qua-itro filhos, todos;.'menorcs.Ao enterro, compareceram os

«representantes do Sr. ministrt»das Relações Exteriores, bemcomo crescido numero dè amigos^•inclusive o ©r.1' Edmundo Vcigajsecretario da* presidência.- • -.

No cemitério de S. FrtyiciscfllXavier: j .

Gçnoveva Braz, rua Carolinai'Roydncr, 27'; Pedro Alvares dsAndrade, ruà- Bom' Pastor," ,14;Esmeralda,- filha de' AlexandraBarone, rua Navarro, 80;.. Mfliria,filha do Bartholomeu Capelleti,rua D. Elisa, 23; Aitonio Tci-xcira Pinto, rua- Barão de' Més»quita, 131: Annuriciaçãó, •' filhade Jorge Ribeiro Alves, rua" Er-melinda, 56; Syprina Constançaídc Jesus, avenida Paula Souza,71,4; José Ferrejra, rua S, LuiaGonzaga. 287; Antônio Josô daCosta' Mendes, .avenida LauroMuller, 66: Sebastião', filho dsHcrmenegildo: Antônio dós San-tos, rua Pelotas, 11; Slmpliciò dalSilva,''necrotério do Instituto Mo-dico-Legal; Gracieta Vieira Valle-rua Barão do S. Francisco Fi-lho, 830; Gestão' líisboa Gonçal- -ves, rua Barão dc Ubú, 138; Mar-garida da Silva Ávila, rua Car-doso Marinho, 41, casa Vil; Ma-noel' José de Carvalho, rua Gon-çalvcs, ¦ 5; Julia 'Vieira • da"Silva,'Hospital .(Geral'*.'da, A-Ssistencia;Honriqueta «Ja^i-Goncçiçãil.: morroda Favella,. s|u; .'Eugenia iDiwta.da Silva, rua Curuzii'', 27:'Tva dfLourdos Rodrigues, rua' {3. Chris-tovão, 412; .Lydia Fernandps, ruiSouza Franco. 10í>; Domingos, fi-lho de José «Marijiv Pereira, ruida America, . 180';- Antônio dsFrança Menezes, -necrotério doInstituto Medico-Legal; Edmundode'Araújo Seixas, rua D. AnnaNery, 315.; . Helena Freitas,'ruaDuque de'Caxias, .6.. Nó cemitério de S. JoSoiItop tista:

Olga da Fonseca Almeida. Hos-pitai Pro-<Matro; Bremio, filho deFrancisco Leite, necrotério doInstituto Medico-Legal; PáulinaAugusta de Siqueira Oavatóanti^rua Bainbina,; 128;. Judith;; filhade João Lci.tc Moreira, rua' Alva-ro- Ramos, llff; Heúrique iBrún-cher,. avenida Paulo-de Frontin,*76; Giovanni Agliani, rua Gene-liai Glvcério, ;l{!;*El'vlrà. Wándèr-ley Brito, rilii Barão dò Bom' Ré-tiro, 204;-M-aria Xavier dà Con-ccição, rua General "Glycerío;' 60í.Dulce, filha de .Camilto* dos-San-'tos,-rua Faro, 3(1, casa.VI; Ca-. tharina Orbelle, Hospital de .Sãok

,Sfebastião; Jpsé Martins' Almeidflurua Gonçalves,* 48.' ; No cemitério do CasnjofDomingos Lourenço ' Saraiva

Machado. Hospital do .Carmo. V->%¦'.rrrrf. Será inhiimado hoijej., '

No cemitério do S. João Ba-ptista; • • • •' . •' • -'¦'.•

Rosa Francisca,'. cujo letetroisahirá.ãs 11 horas*, , do Hospital1Nacional de Alienados. .' ¦MISSAS- .. V.,--r

Rezam-se Boje: de Manoel JostCarvalheda, ás 9 1|2 horaa,* n«•altar-mõr da egrèja de S. Joá-quim, em S.. Christo.vão;. de Car-

m

icia Augusta ue Freitas da-Eo-' Icha, as 9 horas, ria egrejà da SLapa do Desterro; "nn 1i»ri»n ' AaLapa; do René Labarthe, ás 8yl|2horas, na matriz dc São. Chris-tovão; .de Rosa M. Pereira Lo-pes, ás 9 horas, ha egreja de N. IS, do Parto; dé Olympiaé Ague--da de Oliveirft-Chavos, ás.-.fl ho-ras, na egreja de São Franciscode Paula;.-do Dr, Henrique-Weri-'çeslau,,Ás 9 horas, na.egreja ds•S. F. dc Paula; do "capitão

demar e guerra Titò Alves de Brito,¦ás 9 .l|2.hora-s,ria egreja de S.,F. de Paula.

UMA PEDRADAO menor Antônio. Pinto Lop«jg,de lo annos, portuguez, ajudam-te de açougueiro,' passando pf Iarua • João, Caetano, foi attingfÃi*..

por umn pedra qüè 'lhe'ar(iífcbfcs-

saram, ficando ferido bo.niiíz.ff !A Assistência iiicdicòirre, «pégo que elle recollicfi-sç úVsua cfasau rua General Pedra *n.-fl4. IPedra *n.•4-

J,i) ím

rf. v,d':«'-":'--.'/ - '¦ ,7*««:*,.*.-.

-iria;-'., .!

m

Caiu de uma elarabofa¦¦> r ¦¦ ao solo ;,

O. operário.' /Nicoláo'' MaíitfSoares, de-25 -klinos'de' edafle,.empregado, da Casa^Gáribaldf,estaliõlecidá lí rüa"'S. Pedro, se

, entregava, hontem',' á: còlloca-ção de vidros ha claraboia doHotel Avenida, quando acon-teceu cair, indo .' prõjectar-seno Io andar do edifício.

Na queda, que foi violenta,Nicoláo recebeu', graves' feri-mentos no braço e ante-braçodo lado esquerdo, além cie con-tusões generalisadas no hemi/-thnrax e mão, do mesmo h'/:,Uma.anihulancia levou-cfra.o Hosplital de Prompto ?¦'corro, onefe foi o operário smettido aj tratamento;

A policia dp 5° districtointeirou-fig occorfic]q/

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(Agenda Anntrat)

MELILLA, 8 — Chegou o contratorpcdclro "Alcedo",que, além de attender á travessia Cabo Vcrde-Pcrnam-«uco, a ser feita pelo aviador Franco, irá deixando nosportos ondo tocar o combustível necessário aos quo venhama tomar parte no annunciado "roid".

ManhãDlrector-proprietario MARIO RODRIGUES

fAgencln Anaíral)IIÁVA, .8 — 0 ministro porlurpicz ria Argentina virá

substituir o sr. Santos Bandeira, aqui acreditado, que, so-fliindo consta, foi chamado a Lisboa pnrnt~cscjhi'occl'\o casodu falsificação dos Itillictcs de lmitco íràucczes. ¦¦•' »

O diplomata exonerado rjosa dc grande prestigio no mun-do official, tendo sido delegado dc seu paiz" na SegundaConferência da Paz, cm 1907.

A HISTORIA TRISTE•PADRA. WEBER

PORQUE1 .flÒYEN MB-¦0:1 DÍCA' TENTOU(CONTRA;A EXISTÊNCIA

. Esti ésdaxácidó1 o! rbmancç., da. dra.,-Érnesta iWebor, que alçyou a, tentar -contra a vida,

na. noite *de. ante-hohtem, dc-fronte: ao. , Lido ' Antarctiea,bar!existehte á Avenida ' Atlah-tiía^-no Leme,.

. vAjjqven'medica austríaca,'¦-. haf pouco; chegada de PortoAlegre/em .companhia do/sr.

.I^ubérh vHarcellbs, fizera-sèdelle Jamanté, vivendo uni pa-. vai -ò outro,.: inteiramente.

Indo" oçcupar um commodo. ria'cas.a;'d(a.'rua do Senado nu-

mero 72, aqui contavam fazerdemorada estadia, senão quan-do um, motivo qualquer tor-nbu-os incompatíveis.

Ante " a "impossibilidade deyencer ái situação que secrèá-rá/:;áj dra.. Ernesta Weber, detemperamento extremamentenervoso, jpenspu no suicídio.

ÍE/da sua. disposição não fezvniysterioia desventurada mo-¦• çà,' que; ás" pessoas de consi-deração, dizia, a sorrir, a suadisposição. 11 A própria dona da casa quehabitava,-d. Julia Woedisbe,revelou -, a' dra. Webèr a suaresplução, horas antes de exe-cütar o plano' sinistro.

•Era a.hòrá de jantar. A hos-/ pede chegará a casa havia

poucos minutos, ¦ vindo a sa-Bèr- que o' sri" Rubens Barcel-los retirara, á tarde, a malacontendo roupas de'*úso, des.-pachando-a para logar igno-ràdo,

Aprehensiva com,o facto, adra. Ernesta Weber manifes-tou desejos de sair, tendo nes-se momento falado á d. Juliasobre o fim que a aguardava,ao mesmo tempo que adqui-ria, á rua dos Inválidos n. 40,uma pistola F. N., aquellam«sma arma com que preten-deu dar fim aos seus dias.

,0 que se passou depois -jásabem os leitores. A apaixona-da moça deu um tiro contrao peito,' na ¦' praia do Leme,após t«r escripto o seguinte:". "La decisión mia, no és pro-vocada por circunstancias es-peciales, no és causa ei amor,como tampoco materialmenteno sufro necessidad. Simplesimpossibilidad de suportar Iavida àsi como és. Por tudo,por. ei• bien, por Ia. caridàd,por ei cariiio, por lá amistad,solo me pagaron coir. desden.Mia vida fue errada y inútil,á' ningun causou dolor ni fal-ta.Peor que aqui, no puedeser'en parte ninguna y poreso mo«voy, e ésa mia decisiónsurge dél'dolor, largamenteéncubada, con los largos.anosdè mi existência. A ninguém,solo yo tépgo culpa de eso. Nopodia adaptar-me a Ia civili-slcion de hòy,; y no, podia mu-dar Ias cousas. Tuvo solo de-eépciones y niiseria moral.Éiriíinv no podia mas resistirese peso moral que me opri-Ime.. No fqe mala, nunca fijosofrer' persòna ningüna,.' vo-loritáriamente. Em mi bonflad•ftòn-acredítaron.1 Pido non avi-' sar 'mia. familia, que um dia

• Va Hegar á safeer por si, de esoocorrido.',Por todos.que me íi-aérámi mailo yo perdono. Noeomprahendiam ou no, o queiMKSiam, y.Dios, no puede lo

i"ièii peor que yo, y me ha que¦èerdonàr. — Ernesta de. We-íjtáv— 7 de enero de 1926. —

Üessa parta, vô-se, clara-fhentó,. a intenção da treslòu-è-ada medica dè dissimular asua situação moral, creadapéld abandono em que se via,agora, no i Rio, onde mal co-Sneçava. a fazer relações, queeranv por assim! dizer, restri-ictas.'

.. Ao" contrario do que se pen-' sava,: o" estado da dra. ErnestaÍWeber não é grave, ao queparece, pois a bala com que atreslóucáda: moça tentou atra-.vessar.o coração, errou o alvo,áttingindo-lhe io peito, nãosendo o-ferimento de molde aInspirar maior receio '

pelos. médicos que a assistem, soli-eitamente, no Hospital dePrompto Soccorro.¦•A. dra; Ernesta^Weber éviuva, tem.um filho no RioÓTandc, segundo uns, na Eu-ropa, segundo outros,, tendotrabalhado na "A Federação".

Um caso complicadissimo

Para apural-o, foi abertoinquérito na 2a delegacia

auxiliarManoel Gomes* de Amorim,membro.da firma Amorim &Almeida, estabelecida com ga-rage á rua do Mattoso, 130,numa longa petição, pediu ao3o delegado auxiliar aabcrtu-ra do um inquérito regular

para apurar uma complicadis-sima traqsacção.

No seu .requerimento, co-meça1 o queixoso dizendo queem agosto ultimo, recebera dafirma commèroial' Búas Ju-nior & Irmão a importância de23;280$000, por intermédio dòBanco Japonês. Essa quantiaera destinada a satisfazer obri-gações daquella firma, obri-gações essas que se venciamno dia 31 daquello mez. Com-binou com seu sócio José dcAlmeida, envidarem todos osesforços para a completa sa-tisfação desses compromis-sos, •

Aconteceu, porem, que umcunhado do seu sociò, de no-me Antônio Simões '¦ Gonçal-ves, sócio da firma Gonçalves& Irmão, estabelecida a ruaGeneral Caldwell, 180, offereTceu-se ao queixoso para ar-ranjar a importância de.....6:000$000 afim de auxiliar seucunhado. Essa quantia seriaemprestada por Joaquim daSilva Cardoso, residente á ruado Cattete, 248.

Para que Cardoso empres-tasse a importância, preciso setornava, porem, que ello, Si-mões levasse a; importânciarecebida pelo queixoso. De-pois de vacillar, resolveu ac-rceitar a proposta, havendodisso duas testemunhas.

De posse do dinheiro, Simõesembarcou no auto 3934, diri-gido pelo chauffeur Albertoae Albuquerque, • indo •. ter acasa do compadre.

Até hoje, espera a volta deSimões, que desappareceudesta capital.

Terminou o queixoso sualonga petição dizendo que fo-ra forçado a propor concor-data aos seus credores, afimde evitar fallencia.

Foi abreto inquérito paraapurar o caso.

Esmurrou o visinho efugiu

O guarda de 2* classe daSaude Publica, Antônio Joa-quim de Azevedo, com 49 an-nos, casado, morador á ruaNova do Amorim n. 36, emOswaldü Cruz, por questõesde visinhos, foi aggredido amurros, recebendo contusõesno rosto do lado direito, porQuirino de^Souza, morador namesma rua n. 38, que, após aaggressâo, evadiu-se.

As autoridades do 23»,dis-tricto foram scientifiçadas dofacto por queixa apresentadapela victima.

-;¦'¦:'

M

Morto por um trem em'¦'< \Sío Francisco Xavier

Hontem á noite quandoatravessava a cancellai da Es-• tação de São Francisco • Xa-vier, foi colhido pelo tremS/M. 27 e atirado á distanciamorrendo com o craneo esma-gado, Manoel Gomes Ferreira,com 45 annos, português, em-pregado no commercio e mo-ràdor á rua Jockey Club nu-mero 380.

(.'¦ ',. Com guia das autoridades'do 18* Districto, foi o cadáverremovido para o necrotériodò Instituto Medico Legal.

ENTRE CARREIROS

Um espancou o outro'¦¦'( Na • fazenda do Yira Mundoém .Honorio Gurgel,,o carreiroEstevão Coelho, com 23 annos,•português, ali morador, foi ag-gredido a cacete pelo seu col-lega e visinho Antônio do tai,que lhe produziu ferimentosio braço esquerdo e cabeça.

A. Assistência medicou a vi-na. c] o aggressor evadiu-se.

autoridades -da; 23° Dis

Caiu <do viadueto do En-

genho Novo á linhaférrea

Pela manhã de hontem,quando trabalhava na demoli-ção do viadueto da Light, noEngenho Novo, o trabalhadorManoel dos Santos, com 30 an-nos, portuguez, morador á ruaBarão de S. Felix n. 211, caiude grande altura ao leito dalinha férrea, recebendo' variascontusões pelo corpo.

Depois' de soccorrido pelaAssistência do Meyer, foi in-ternado no Hospital dos In-glezes.

As autoridades do 19° distri-cto registraram o facto.

Intoxicada com leiteA viuva Maria Cândida, com

43 annos, brasileira, moradoraá rua das Mangueiras n. 35, noVaz Lobo, hontem, após terbebido um copo dc leite, sen-tiu-se mal>1 As autoridades do 23° dis-tricto, avisadas do facto, fize-ram Maria receber os sòccor-ros da Assistência do Meyer. pestão empenhadas em desço-brir o leiteiro que vende leitedeteriorado naquella redonde-za, por já terem tido variasqueixas de moradores no^ lo-gar.

Contra os vendedoresambulantes sem licença

Hontem, á tarde, o guardamunicipal Edgard Machado,n. 54; auxiliado por praças depolicia fornecidas pelo dr.' Ma-noel Machado Júnior, delega-do do 23° districto, deu umabatida pelas' ruas de Madti-reira o fez internar no Depo-sito Publico, todos os gênerosque grande numero de vende-dores ambulantes, sem licen-çá, -vendiam estacionados nascalçadas, causando grandesprejuízos aa, commercio quepaga os seus impostos em dia.

Assalto, em S. Christo-vão a casas commerciaes

Os ladrões assaltaram, namadrugada de hontem, a lojado prédio n. 16, do Campo deS. Christovão, onde são esta-belecidos com carpintaria epadaria, respectivamente, oconstruetor Manoel Ferreira ed. Lourença Britto.

Em ambos os negócios osassaltantes arrecadaram obje-dos,' carregando-os.

A poi::-a do 10° districto di-ligencia nò sentido de captu-.ü'i--'.<w-*nAli',jyiiHk/"'"'

te i r

A doença não tiveracura

¦..-; 'V. i ¦-¦¦''.

Morphetica, uma pobre^ moça suicida-se,ingerindo verde Paris

EmVüialzabelAo principio — tão triste-mente via o final da sua vida— nem acreditar quizera namoléstia terrível quç começa-va a deformar-lhe o corpo. Pa-recia-Ihe impossível que lheestivessem reservadas tantashoras do dor o de martyriò,tanto mais que longe de todosos. seus, sem ter junto a sium único parente, já soffriaa tortura da saudade.a amar-

gurar-lho a existência.Mas o mal seaggravava diaa dia, impiedosamente. Os hor-riveis symptomas augmenta-vam. num crescendo aliucinan-te: e ella Lydia Fernandes,.ti-•nha já da.cruel doença, nãouma vaga suspeita, mas quasiuma certeza. Afinal, instada

pelas pessoas da casa, resol-veu-se a consultar um medi-co. Custava-lhe muito, era umsacrifício enormo que ia fa-zer, pois, apesar de tudo, te-mia a confirmação da moles-tia.

Foi,E, ao regressar á casa, a in-

çhtosa moça trazia nos olhostristes a expressão sobrehu-mana de uma angustia. E' queo facultativo dera, friamentee sem rebouços,.a certeza detodas as suas suspeitas. Es-tava morpheticaI

E ella que no Pará, sua ter-ra de nascimento, vira maisde uma pessoa atacada domesmo mal,, tinha presente áimaginação, agora mais dò quenunca, aquelles quadros hor-riveis de soffrimento e de dor.Assim, suecediam-se-lhe osdias angustiosos, sem encon-trar nas auroras uma espe-rança, nem nas tardes um en-gano.

E durante as noites, semsomno. deitada no seu leito dedonzella, dava curso aos seustristes, scismares. Via-se já, naimaginação, com as maçãs dorosto .'tintas de um vermelhosujo, os lábios horrendamentegrossos, sempre abertos, dei-xando vêr a fileira branca dosdentes, que emprestavam áphysionomia o aspecto de"uma verdadeira mascara decarnaval, meio rindo, meiochorando, numa mistura inde-finivel de sarcasmo e dor".

Ante a dolorosa perspectivadeste quadro sombrio, a des-venturada Lydia resolveu pôrum 'pcrçto final nos seus pa-deceres.

**

Sem que ninguém suspeitas-"áe das suas sinistras intenções,saiu de casa, á rua SouzaFranco, n '.£Í5,.em

Villa Iza-bel, c encaminhou-se parauma pharmacia das proxiipi-dades,. onde comprou algumasgrammas de verde Paris.

Pouco depois, regressando áresidência, trancandoTsc noseu quarto de dormir, ingeriu-o veneno.

Passado algum tempo, en-contraràm-na debatendo-se emdores, agonisante.

Horas depois era cadáver.O corpo, com consentimento

do 1° delegado auxiliar, ficouna residência, donde, hontem,á.tarde, saiu o enterramento!

*Lydia Fernandes contava 23

annos de edade. Era solteira ede côr branca. Residia emcompanhia dc d. JoronymaBessa, na casa acima rifada.da travessa Honcrina, em Bo-

Os lUesios ilo "MassifOpiniões sobre a situação dos

portuguezès

Falam os consoles da Franca e de Portugal

"Nação Brasileira"Becebcmos o ultimo numero

do cxccllcnte mens.ar.jp "NaçãoBrasileira", correspondente aomez de dezembro e dedicado?o Natal e Anno Bom. Essamagnífica publicação que des-dc o inicio vem tendo a dire-cção efficicnte de AlfredoHorcadcs, tornou-se hoje ummagazine dos mais' apreciadosque temos, já. pela sua colla-bpração inédita de escriptoresde. todas as escola3 literárias,já pelo seu programma que étido elle baseado no amor pe-Ia nossa nacionalidade e nos-sa raça. O numero de dezem-bro de "Nação Brasileira" con-tém.108 páginas de texto, traizendo ainda, além da matérialiterária, desenvolvida repor-lagém sobre os municipiqs mi-neiros de Eloy Mendes e Gua-ranesia.

"VIDA POLICIAL"Temos em mão o n° 44 do

interessante hebdomadário"Vida Policial" que como osdemais está bem acabado, con-tendo vários trabalhos doutri-narios, assumptos de critica,reportagens dos grandes cri-mes, novcllas' policiaes, inclu-sive .a que se refere a "Gale-ria dos Criminosos CelebresPortufjuezcs, secção perma-nehtc d'aquella revisUi, faí*-lamente illüslrada.

i

Vida BrasileiraEste excellente quinzenario

acaba de sair em novo nume-ro com 60 paginas, todas re-pletas de bòa matéria edito-rial. Com uma linda capa acores, e uma feição graphicairreprehcnsivel, "Vida Brasi-leira" apresenta-se victoriosa,attestando a capacidade dossdus directores, drs. MoreiraL|ma .&. VMmm. Moraes., ,yiíi' m L

Estará hoje em nos.so por-to o paquete, "Mássilia",, pro-cqdente de Buenos. Aires e emdemanda dos portps' eúrò-PBUS. í; .

"•¦:¦." ¦ ¦' ...-v;;Quando aqui aportoul..o''eler

gante transaüánticoi' 'houye,como é'do'.dominiò' publico,-gràVes aceusações á• tripula-ção dessa unidade r oommer-ciai franceza;. ,cómo" .tendo,maltratado,, passageiros clah-destinos portúgüezes e hçs-pahhóes. f: .. " , , .

' ;*. Tão alarmante .se tornou "o

.caso desses, homens' chegárpmát' nossas plagas cm' condi-çõos precária» de saude,. ihó-tivadas, dizem; pelos iiiáòstratos'recebidos durante' átravessia do Oceano, qüe anossa policia, interveio, des-embarcando-os num total dedozp homens.

Em' terras! do Brasil e con-fiados ás nossas autoridades,foram elles postos cm liber-dade, a pedido da colônia lu-zitana. t

O caso parecia liquidado.Surgiu, porém, um officio

do Consulado francez, ' solicí-tando do Sr. Chefe de policiaa pntrega dos clandestinos aooommandante do "Mássilia"por se acharem sob as leisfraneczas.

Essa entrega deve ser feitahojo, se não houver outro re-curso tambem legal por partedas nossas ou das autorida-des portuguezas. '

Nesse sentido variam asopiniõos. Uns querem que osclandestinos embarquem,' no"Mássilia", para a França, ou-tros asseguram que o mesmopaquete deve cpnduzil-os pa-ra Portugal e ainda ha os querecorrem para as leis brasi-loiras em favor dos clandes-tinos.

"A Manhã", no intuito deavoriguar a questão com fir-meza, preferiu ouvir as au-,toridades principaes em tornodo ruidoso caso do "Massi-lia".

Dessa nossa visita, nada pu-demos apurar; pois O que dizo Cônsul portuguez está emdiscordância com o seu cplle-ga da França. „..'., , " > '

Gentil, muito gentil mes-mo, foi S. Ex. o Sr. HenriPonsignon, çonSul dá^Françà',para com o redactor deS "AManhã. \

Fomos recebidos no Gabi-nete de trabalho de S. Ex. eexposto o motivo da nossa vi-sita. O Sr. Henri Ppnsignónentrou a discorrer sobre ocaso dos clandestinos do"Mássilia".

—' Quando o "Mássilia"partiu de Bordeaux, trouxedois hespanhóes clandestinose em Lisboa, recebeu mais umindivíduo dessa nacionalida-dc e novo portugúezes.'

Os hespanhóes, trouxeramtodos os documentos legalisa-dos, viajaram apenas gra-iuitamenle. O mesmo nãoaconteceu com os. portugue-zes.. Nenhum delles possuíapapeis que os identificasse.

Como vê, são indivíduos'quefaltaram com os seus deve-res para com a pátria, contra-bandearam com o paiz de orj-gem com o Brasil o com aCompanhia de Navegação, enestas condições, como é decostume, dirigi ao chefe depolicia desta Capital um ap-poiI ò para deter os clandes-tinos e devolvel-os á França,afim de se apresentarem ápolicia franceza, visto tratar-se de um caso puramentefrancez. *¦ *'

— Quanto aos castigos sof-fridos a bordo, V. Ex. nadanos poderá dizer?

— Perfeitamente. Soubecomo se passaram os faetos.

Essa gente é obrigada a tra-balhár, de acçôrdo com a suaprofissão e os que a tem estádestinada á limpeza do ; pá-quete. Todos trabalharam eso alimentaram tão bem comoos tripulantes do "Mássilia''.

Houve, porém, accidéntes -notrabalho com alguns clandes-tinos quo foram soecorridoscom todo o carinho pelos me-dicos francezes, de bordo etambem por alguns medicosportugúezes passageiros domesmo'paquete.

Não' houve, como se feztanto ruído, maltratos c sei-vagerias, e é isto que precisaficar esclarecido, como ficarápelas: investigações' ¦ a .seremoffectuadas hoje no "Massi--lia" por iniciativa minha ecom assistência dos Srs. Con-ty, embaixador da Frarça eDuarte Leite, embaixador dePortugal. ,

':{ ' 'Dessa investigação, feita

em presença dos clandestinosque espero, compareçam, .averdade surgirá contra ou. afavor dos interessados.

Tudo isso tornava-se dis-pensavel, pois o Rio de Ja-neiro a esta hora tem bastan-íes pessoas- distinetas . queviajaram no "Mássilia" quan-dn da ultima vez que aquiaportou; todos elles scientesda vida a bordo tanto de tri-pulantes como de passagei-ros.

Fizeram desse caso, muitoruído e no entanto é cousa'corrente. Quasi.todos o.s pa-ftiei§l^.tF.ajea _ elan^inos

que a policia faz o arresto eos devolve ao estrangeiro.

,S, Ex.: o Sr. cônsul de.iS.;'Ex. o." Sr. Cônsul daFrança; espera quo a.sua so-licitação, de accordo : com oque: ãltegou seja attendidappjja policia do Rio de Janei-ro, isto iá, que os clandestinosa França, afim, de se enten-derem co ma policia franceza.

,., Fomos encontrar S. Ex. o¦Sr." Dr. Antônio Miranda noHotel Vista Alegro, em SantaThereza."fiéih demora e exlremamcn-lo amável, o illuslrc represen-tanto lusitano recebeu o re-dactor de "A Manhã".

,' - 0 intuito da nossa^ visita,á noite, 'foi logo máni'festadoo o'Sr. Dr. Antônio Mirandaentrou a dizer o seu pensa-mento sobro os clandestinosdo "Mássilia".

Amanhã será feito uminquérito a bordo do "Massi-lia", por iniciativa do Sr.Cônsul francez o cm presençados Srs. Embaixaílõros daFrança e de Portugal.

V. Ex. não vae assistir?...é possível' .que; •• vá,

acompanhando o Sr. Embai-xador do meu paiz, á quemfoi dirigido o convite paraassistir ao inquérito.E os clandestinos?O Consulado francezmostra desejo do compareci-mento delles ao inquérito^tendo as autoridades policiaelsdo Rio providenciado para'istO. .¦ : ''!!;

Mas, Sr. Cônsul, surgehíduvidas sobre o destino des-*ses clandestinos. ; •¦•

Não pede haver duvidas;-Desde que a policia os poz òm!liberdade, claro eslá que *áCompanhia de. Navegação dei-xa de. ser obrigada a reem-baroal-os e portanto, ellesaqui ficarão sob' a jurisdio-ção do Consulado de Portu-gal. :V. Ex. concorda na de-volução dos clandestinos?Sou do opinião que osclandestinos deviam regres-,sar a Portugal, mas desde quea polioia brasileira os liber-itou, ^.considero-os ' homens ;áptòs pára ' exéVçerem .suasprofissões no Brasil.

Querendo' ser mais expüci-to, S. Ex.,'0 Sr.'. Dr.Anto-nio Miranda, disse:

A policia não podia desem-barcar os clandestinos, deviaBuenos Aires ou o ponto ter-minai da viagem, á Americado Sul o dahi regressar' a

; Portugal, de onde .vieram.Isto veio prejudicar o deverda Companhia, como .já disse,de repatriar os portugúezes,entregando-os ás autoridadesde Portugal, em.Lisboa.E' verdade que os cían-destinos foram martyrisadosa bordo do "Mássilia"?

Os que vi, exhibiam pelocorpo queimaduras por águafervendo e ferro em braza, oque me causou profunda tris-teza.j O resl o, ficar-se-á sabendodepois do inquérito abordocom a assistência dos Srs.Embaixadores do meu paiz eda França.OS MAItTYR.ES DO "MAS-

SILil"A União 'Beneficente

dosChauffeurs do Rio de Janeiro,eòmmunica-nos que, em as-sembiéa geral rcalisada hon-tem, foi approvado, por una-ijimidade do votos, um vebe-mente protesto contra os actosde barbaria praticados nos deztrabalhadores portugúezes queviajavam clandestinamente abordo do vapor "Mássilia".

Mais tres desastresna Central

A locomotiva 410 e oscarros 578 e 244 N A.

fora dos trilhosNada menos de tres desas-tres oceorreram, hontem, emlinhas da Central do Brasil.O primeiro foi bem no pateoda estação de Mendes, no mo-

mento em que ali manobravaum trem de carros* vasios. Semque os technicos da Centralsaibam explicar, um dos car-ros, o de n. 578, pulou forados trilhos, e atravessou nalinha, obrigando o trem M 4a trafegar pela linha 1 até aestação do Humberto Antu-nes..

O segundo oceorreu emGranjas Reunidas, na linha doCentro, com o descarrilamcn-to do carro 244 NA, rio tremEC2, quo impediu a linha du-rante algumas horas. O ser-viço de desobstrucção das li-nhas foi demorado devido aomáo tempo reinante.

O ultimo, isto é, o terceiro,registou-se bem nas barbas daadministração, ali na Mariti-ma. No momento em quo fa-zia manobras, no pateo da-quella estação, o trem C 8 te-

^e a respectiva locomotiva, ade n" 410, descarrilada, impe-dindo o trafego durante longotempo.

O deposito de S. Diogo prós-tou os soecorros necessários,coljocando nos trilhos a ma-china do G 8. :'!í

Os crimes no interiorfluminense

O chefe de policia attende auma reclamação

d'A MANHAPublicámos, ha dias, uma

nota descriptiva do que estáse passando na zona norte doEstado do Rio, ondo volta aimperar o celebre "Grupo daMorto", tenazmente combati-do nas adiíiinistrações poli-ciacs dos srs. Veris.simo -doMello, Elysio de Araújo o* Co-trim Filho, praticando crimesná tocaia e ameaçando tlemorto cidadãos pacatos.. Attendondo ao appello d'A Manhã, o Dr. Oscar Fonte-nelle fez seguir bonlcin paraGambticy, S. Fidelis, 1'adtia eIlaocara o dr. Ernáni de Car-valho, 1° delegado auxiliar,que foi percorrer aquellesmunicípios e tomar provittyi-cias enérgicas contra os mal-feitores do "Grupo da Morte".

BRINDEOs representantes da «credita-

da casa Ch. Lorillour & Cia., fa-brlcante de tlntas.de impressão,tiveram a gentileza de enviar a"A Manhã", uma artística folhi-nha para 1926. A bella trichro-mia é um brilhante attestado dobom gosto e da capacidade da co-nheclda firma franceza que, hoje,já conta, espalhados pelo mundointeiro, com setenta suecursaes,— Da firma Basile & Rhein-franck, Limitada, recebemos umvklro dc tinta de escrever, deno-minada "Basile,,, nue é, sem du-

;vida, uma dos melhores.

Tentou furtar na feira deCascadura

O larapio Heitor Ribeiro,morador em Itinga, hontem,na feira-Iivre de Cascadura,foi preso quando arrebatava abolsa de uma senhora. b

Foi recolhido ao xadrez do'23° districto.

SERÁ'CRIME?

O cadáver de um detentoda Colônia Correccional

appareceu na praiaBella Vista

Na praia "Bella Vista", emIlacurussá, no Estado do Rio,appareceu hontem o cadáverde um homem de côr preta,com a farda do detento da Co-lonia Correccional da IlhaGrande. Na farda; estavam osnúmeros 254 e, 1033.

O sub-delogado de policia,sem tomar outras providen-cias, mandou sepultar o cada-ver no cemitério local, com-municando o fado ao' directorda Colônia, que deve apurai-o convenientemente, para sesaber, afinal, de que morreuo 254.

Teria sido obra criminosa?Seria elle victima da fuga dopresidio?

VICTIMA DE UM QUEDAPor ter sido victima de uma

queda na rua do Rosário n.17, foi soccorrido na Assisten-cia o sr. José Maria Teixeira,dc 25 annos, casado, portuguez,empregado no commecrio eresidente á travessa das Par-tilhas n. 42, ò qual apresenta-ya ferimentos na perna direi-ta-, lábio e frontal.

"Moeda e Credito"Recebemos o ultimo numero

da revista mensal "Moeda eCredito", que é um excellenterepositario de informações so-bre finanças e economia. Alémdisso, trata de assumptos mo-mentosos de interesse nosmeios financeiros, nm artigosassignados pelos mais autori-sados economistas c financis-tas.

Enfermo e desempregado

Um rapaz tenta pôr termoá vida, ingerindo água

oxygenada. Durante algum tempo, Gas-par; Tito Bernardo, português,com 20 annos, solteiro, foi em-pregado da padaria das Fami-lias, á rua Visconde de Irajá,n° 94 no Ipanema.

Como tivesse adquirido cer-ta moléstia no dia 24 do mêspassado, foi dispensado pelospatrões, continuando porem amorar por unia condecenden-cia nos fundos daquella pada-ria até arranjar um emprego.

Nestes últimos tres dias,Gaspar, já porque a moléstiaqúe adquirira se aggravassee já porque não conseguisseÍTutro emprego, andava tristo-nho manifestando aos seus ex-companheiros de trabalho, de-sejos de acabar com a vidapara não so tornar pesado aninguém.

Hontem á noite o infeliz ra-paz. depois de se ter munidodc um frasquinho contendoagua: oxygenada no aposentoonde pernoitava nns fundos dapadaria, ingeriu todo aquelleantiseptico e em seguida comum revólver fez um disparorontra a cabeça não attingin-do o alvo.

Gaspar foi removido para oPosto Central de Assistênciac internado no Hospital dePrompto Soccorro, após ' oscuraljvos de urgência.

Ao local compareceu o com-rnissario Carlos Machado dedia.ao 30° Districto, que se in-

jeirou dejodo $ òcçj^rjidQ^

0s interesses da NorteFluminense em jogo

Esteve hontem, em confe-rencia com o secretario dasObras Publicas do Estado doRio, o sr. Affonso Vizeu, pre-sidente da Companhia Forçae Luz Norte Fluminense, quese fez acompanhar de outrosdirectores dessa >mipreza. Aconferência versou sobve osinteresses da companhia nosmunicípios por ella servidos.

Pagamentos naPrefeitura

Serão pagas, hoje, na Pre-feitura, as seguintes folhas devencimentos:

Direcionas: Instrucção, Es-tatistica e Archivo e Palrimo-nio; Deposito Central, Almoxá-rifado; Operários da Arbori-sação e Jardins; e alugueis dosprédios occupatlos por e?co-Ias e agencias.

Hapidos: — Serão feitos em-preslimos aos: coadjuvantesde ensino, professores elemen-tares, serventes de escolas cguardiães.

Não podem negociar foradas horas regulamentares

O chefe de policia do Estado do Rio dirigiu circulares atodos os delegados circumscri-pcionaes de Nicthcroy prohi-bindo o funecionameuto de es-labeleeimentos.. commerciaesfora das horas regulamenta-res, cumprindo-lhes .'cassarIoda e.qualquer licença paraque determinados estabeleci-mentos não funecionem alémde uma hora da madrugada,em dosaccôrdo com as delibe-raçijrs municipaes do annopassado. ¦

DOIS BICUDOS...,

:s:br$>::é ¦V ú

Para um soeco, umacacetada

Álvaro Santos, de 23 annos deedade, residente á rua Fi-gueiredo Magalhães 113, e Jo-sé Rodrigues, de 18 annos dcedade, hespanhol, residente árua do Lavradio,. numeroignorado, alimentavam, ha ai-gum tempo, reciproca antipa-thia.

De accordo com o seu de-sejo, os dois desaffectos seengalfinharam, hontem na ruaMaurity esquina da rua JúlioCésar tendo Álvaro fractura-do o queixo de José com vio-lento soeco, ao passo que estequebrou-lhe a cabeça comnão menos valente cacetada.

José, depois de medicado naAssistência, foi levado para o9° districto, tendo sido reco-lhido ao Hospital de PpmptoSoccorro^

A policia yae apurSOü —- -•-¦

ca-

O desfecho da discussão

Um homem baleado noMorro do Pinto

Na "tendinha" existente árua Conselheiro João Cardo-so, 69, no morro do Pinto, dcpropriedade de Felix de tal,conhecido, tambem, por Per-nainlnicaiio, houve, honlem,á noite, uma scena de san-gue.

Ali, entre outras pessoas es-tava o conferente do arma-mazem numero 7 do cáés 'íloPorto, Francisco Medeiros.

Inesperadamente, enl.ro estee Pernambucano surgiu umadesavença, que em pouco to-mou vulto.

Depois de troca de desafo-ros e ameaças, o dono tia tas-ca, apanhando um revolverque guardava na gaveta dobalcão, alvejou o coriteridôrcom um tiro. O projectil at-tingiu-lhe a coxa direita.

A victima, que tem 27 an-nos de edade, é de côr pretae solteira, foi medicada pelaAssistência Publica.

A policia local, (do 8° dis-tricto), não soube do fado.

De que teria morrido opetiz?

Seu pae attribue á impe-ricia do pharmaceuticoTendo seu filho Wilson, de

11 mezes dc edade, adoecido,no dia 28, o guarda civil nu~mero 833, Antônio Gonçalvesda Costa, chamou o dr. Oscarde Souza que, depois do exa-minar o enfermo, receitou.

A receita foi aviada naPharmacia S. Jorge, á rua SãoLuiz Gonzaga ti. 248, coinci-dindo peiorar a creança de-pois dc tomar o medicamento,vindo a fallecer Ires horasdepois.

Desconfiado de ter o phar-maceutico se confundido napreparação do remédio, o paedc Wilson procurou a poliriado Í0° districto, á qual apre-sentou o vidro contendo adroga, que vae ser examinada.

Foi aberto inquérito.

0 caso do capitãoRaymundo Ramos

Recebeu 12:500$000 a maisfe está sendo processadoNa Auditoria da Cf* Circumscri-»

pção Judiciaria Militar,\do Exerci-»to prestou lhontflm . o capip.vorais-so da lei o coiiKolho-quoYtera dejulgar o Capitilo KaywiiiWjo daSilva Rumos! uecusado do- tèr in-devidamente recebido na' folha dovencimentos dà Escola 'dé Intcn-dencia, relativa .ao mez .'de No-vcmbfo, a importância do :12:5000.O promotor, ua sua. promoção, de-clara não ter oneontradp elemen-tos para processai'.. A.."capitão epede seja o processo- enviado áautoridade'.' compotcitfò^pàrà' aptt-nir a responsabilidade do fiel Joãoda Rocha Pereira, q.ud; foi quempagou a folha em. questão.

O conselho está ¦ assim- consti-tuido: presidente, ToucntCTCoronclAlexandre Fontoura; juizes, Cnpi-taes Dermeval Pcixòtí|,".Jds(e dosSuntos Calheiroa c Aniaro SoaresBittencourt. *

A nova reunião deste conselhoficou marcada para o próximo dia12 do corrente, afim,.de .iosolve-rem sobro o pedido pelo- promo-tor.Funccionam, como nuditor,'.o Dr.bteiner do Couto, como promotor,o_Dr. Diogcües Penua é o escri-vão Siibiuo, •

VOLLEY^BALLrS CimiSTOYAÒ x FLUMT-

NIÍNSJB -: •",*¦•Perante íiühièròsá^assrsten-

cia realizou-se "fioiifem nocampo do America'F7 GV'a.2*competição de Volley-Balí en-tre os clubs acima para doei-,dir o campeòiiatò de :Í9?S.

A lucla foi-bastíintç^iífuta-da sahindo vencedor''o teamdo S. Cliristov:ão,..p.òlo ' scorode 2x0 tornando-se assim cam-peão.de 1925 neste' ramo desport-.- - - ••'--¦ *:•¦-—¦"'•'

LActuou a partida o':'SrT Ca-zemiro. Santa Maria Pereira,que mais uma vez. deinQTfstrouser. profundo. .conhecedor dosport. "¦ -. ' -}:v\ ;-.:;¦;•'Os teams,' cst'avam'.::."àssimconstituídos: ' •;•:."."."'

S. Chrisovao':.'' '.'."'.'T.';7...Ary — Esio — "GilBèf.tb •-

Marino — Collaçá q'. CjistclloBranco. ... "¦;;,'; ,,""'.")':.'Fluminense: ,V; ."

Pedro — ...Hugo.-T- 'TiVo —Prego — Herinann e • SoltoMaior. ' '.';;''„..""7"

A' Directoria do...S..-;Chris-tovão A. C. cumprimentamospelo glorioso leito,'alcançado,pela sua poderosa psquadra.

BOTA-S. C. MANGUEIRA xFOGO A. C. ,

Realizou-se hontem. , a 2"competição entro -os-iomos aci-ma para decidir a' 2a coloca-ção da serie li quese achavaempatada. '...... .,

O Mangueira pros.suidpr demelhor tcchnica conseguibabater o seu leal adversáriopelo score de 2x0. - -• •' -

Actuou a partida- o Sr. Gas-tão Ladeira que agiu .a conten-to geral. ;¦-.¦- ••,

Os teams estavam assimformados:

S. C, Mangueira: ¦•: - vNcckor — Broockc — Her-

minio — Levy :-4 Klava'- —Cardador. • • ¦ ¦•.:.¦ '¦

BoJ afogo: .'.'...Neiva — Couto — Edgard—

Santiago — Pessoa —i Cyro.

O Sr. Presidente, da Repu-blica assignoU decre--

tos na pasta da FazendaForam assignados os-Seguin-

tes decretos pelo sr. presiden-le da Republica:Na pasta da Fazenda — No-

meando conferente ¦ da. Alfan-dega do Rio d« Jànéiro.o 1*escripturario do .Thesouro Na-cional Eugênio Augusto "Gour-<cket; o promovendo rio 'The-souro Nacional, porv aiíügui-dado, a Io escriptuparítí--o 2"Frederico Antônio' Ca't'(íi«-rj de'Menezes; a 2o escripturario, o3° Aphrodisio Aloysio'dá Sil-va c a ?." o 4o, engenheiroJosé Joaquim Monteiro'," Men-des.

Uma aggressâo emSanta Cruz

O inquérito foi avocado á3a delegacia auxiliar

Por determinação do chefede policia, o inquérito instau-rado na delegacia do 27° dis-tricto contra o prpfessor Ab-dias Silva e outros, aceusadosde haverem aggredido o sr.Norberto dos Santos, facto esseoceorrido em Santa Cruz, foiavocado á 3" delegacia auxi-liar.

VENDAS DESEMOVENTES

Pelo Sr. Ministro da Agri-cultura, foi àutorisáda a viyi-da cm hasta publica dos ahi-mães existentes na FazendaModelo de Criação de /Tigi-Dió^no Estado de Pernambuco.

PAGAMENTOS v,vNa Primeira' 'Pajjadoria'•-. do'

ThoVoliifo Naciohai- sc'r3o pa-gas, hojeUs folhas:,dqs aROSen-tados da Viação. o ser-ventua-rios do Culto Catholico.':'.

SERVIÇO, FLORESTAL-Ao; Servjçò-.; Tlorostái deter-

minou ,o ministra da Agricul-"tura que seja entregue ,o Hor-to Florestal, até hoje sob ajuriscrudencia do Jardim.Bo-tánicp.;;; •''/ ¦" *vv'" ,*?í;-*:'1

¦ i—i i i ,.. ? .. i \. »•,',

20 contos para águaO Sr. ministro da Guerra, au-

torizou a Coutabilidad(í'.,da. Güer-ra u empenhai'- o .credito âè; 20

contos- de 'réis,

para attender,como reforço-, ás tlespezas-com oabastecimento ¦ de.. nem:Á:.íotta.-leza de Santa Cruz. .< • •

LESOU A LIGA SPdRTTVAPARÀHYBANA i;

Na 2^ ' Delegacia ;3wxUiarestá aberto inquérito, a bedi-do dos directores'dá 'Confede-ração Brazileira de Desportos,contra o Di*.' Rodrigo--SoaresDuque Estrada; p0r':'teY""^storecebido indevidamente''-pormeio de uni tclógramma"fà'Iso4:8008000, em-nome -da" Lij/Sportiva Parahybana, ;dinhro esse que representaysaldo de um match erSalvador, entre os tearhiáno e parahybano.

Para levar a effci'querie", Duque 1ventou um" telrpresidente da. Jhyba, Snr. Joi"ner, no niiál'..;'a recebei a'í

O inespertacubado.

,J-!:%-; mMUTILADO

?v-m. ,4&m$n,': *-.p-'-r:-ir:'-? \i7T~.y"Ttt^TffrçBW^-i

retfrawrtoitw» v:,w\i&*atsãÀ MANHA — Sabbado, 9 de Janeiro dc 1!)2(i

n

•¦y'*****^4''<>'><ô><s><$<*><4><^^

.;'&%->..•..». ^ [¦.::;:¦: ;.jtti enoarTüRF;" •• '•'"¦¦.•A.^OFtBlDÃ^.DÉJAIvlANHÃ,, NO

•>» •¦'-¦JOGKEY'-CtUB • •vJüíinpidríJífvneiw. das ditas únicas

reuniões 'qüe-a '«.^"feriiiiâ sb'tíiq"dáaéJòEkeyrClal'... v/io-realizar nestaout-ta Jf(Mp*a>£ci!t" extraordinária,estão ttmiayotr menos iissóntaclifaas* seguintes, montadas.:

lu.' cui^eirá- —-Prêmio "Cuco"•*¦**>",'l.-r,ío'„metros:''''''" '

..V.""'' .Oéwaritcs!-, ;5:i-:ki]os, Pv Zabnla;Bdri&riú^.fTr "kilíjH',*' J.' Oonfes;Gyúyacá,'61 Idíòs, M. -Conceição;'íjfarhalKÍ.í&S

'.kilon, N; 'Gonzalez;

pPSpjemftèS kilosi; ¦ C Forréira;(Hilda, '51,.ltíloa,

C. Fèrnárídèz;,Castor,.;.-,'53.„ leiloa, O. Barroso;'€omicq,:.'fií"líJ]o3,'

11, Cruz Júnior;'¦Quitute,-Oü-kiloy, duvidosa; Aiméo,58'-kilos, ti. dc 'Soiizá,

,2" eàfretíã — Prêmio "Nativo"*-•--• 1.<IS0 .motros': -•"Querol,'.:"'5'1

Idlos, ,T. Gomes;Mángul.nliós, :52 ltlíotí, P... Zábalá;Bhimmy; Ã5;lulns,'dUvidosa; Mila-groso, Ba kilos, C. Fornündéz;

[Vule--Quatro, '53 kilos, O. FoiToira;

Bi-Urol, 55 ktlòfl, não correrá;Poesia-;'.4Í.JciloB,.N. Qònisáleài

.""carreira-— Prêmio '-Qui-rato-Cunadíi.". — 1,45.0 metroa:

.Catniteo,'sB2 kllos-, B, Cruz Ju-¦«forj .¦Vlri.Y.nt'.'.*n2; kllos; M. Cóneel-Cão;-Carmeía, 52 kilos, C. For-reira; Qual'.', 52 kilos, .1. Gomes;'.Cíjêarrn, 52 ltHou, \V. Lima, ,...'/". '4a

carreira — Prêmio "Monge"f— 1.600 metros:

1 Capototí, 55 kilos,', M. 'Cóneel-'ção; Zenith,-. 52 '-kilos, B. Cruz'jünior; Mónpa A^annii,,.50 kilos,N. Oonznleft Mt-General, 55 ki-los, ,T. Gonie^'';....AK.Í.iíipoliy, 54 kl-

• los, W. Lima; r-Sfíciirina, 52 ki-ílos, C. Fernan^oz;. Centauro, 50IciloH, C. Ferreira'. '-

¦ 5JE, p'm:eir.tv,-— .Prêmio "Pri-,mazia"—i;45Ò"meü-(is: ' ,

Meiro, 55 kilos; -A.-Ttonthlcrlge;Lórcilaãí, 53 kilos, 'C. FèVrélra;Pretória, 53 kilos, ,T. Gomes; Mi-lagroso, 47 kilos, Tj.de Souza.

j- U" carreira— Prêmio "Borens"*-f^ívWÈ: '-•¦" "

! JWíávJ.fia JÜlos, N. Gonzalez;.Cigftfrtt,''SíMÍfHos, W. Lima; Fra-Soi*y;;;'ii-.r.lcll.^',(-:- Forriández; Ai)-cora,-53 kilos, ,T.. Gomes; Bar-liara, 51 kilos, B. Cruz -Júnior;.MJki, Blf^fflQS., P. ZalíalaVOhr»-liscci.':53-k-ílòS; O. fKerrélrâ^GàVcti

ta, L5(fe.r.ktrõa, MÉ.;"Conceição; ;Fa-yèllà; 55 líilosr. Q. BflirroBq Júnior.

7a carvoira >&* prêmio '^Mosque.-,te" — 2'.000 metros':

Cizloli, 55 kilos, duyjdtiHo cor-rer; Mouro, 54 J(ilüB,'*,"Jt. Rou-¦thledfro; Bimazard.-i,'- 53\V. Lima; .'jíllcfnf-ttcVo, 51P. Habnla;'^'iTmaloíp, 51C. Ferreira. ,.-',.*-.... >

8a carreira""-^- Prêmioro" — 1.(100 metros:

Monge, 55 kilos,. P. Zábala;Danuliio;, 55 kilos, C. 'Fernandes:;Esteio,"'Dl k.ilnsjV',Gomes'; Lo-redau,' 50 .kilos, (..'.Ferreira.J OÒK ÉY-C LU B DE S. PAU LOPrintcr b"fvlohénief Ali vão sc de-

írontar, amanhã, pela-»., primeira voz

. Coi\Gfliiji,;.';.cÇí'5pei'i;ui(i.g';.''^';.'ij'i;'liy-vivo -tMiiüiusiasiiVí*. nos meios! .'lur-iisfrw-desfaí-ni-pif.-il íi impòríatké

Icoi^Wrr-JI^^ft-flKiã, uo h.vpprvlfo-'mo da,Mí|f1'"''i' na qual o ".eraek"

Mrihéniof AH e o oxçellentò ba-valld'infira'lJi'iat,t>iy a. t-nila. invicto,na»'-pistas.,. l>va -s iloiijíus, d laj >u tu rã o¦ o">preii-h)" clássico- r^tíoiiaellíblròAiitóiilu^Fi-íjyi-.i'', ií;i,. diiifii.ficia do2.550 meei-os, encontro' esso quo'jnare;if;"L,'o.;p'i*imeiro-'Oi-iil);i,to éritre(is dois viuSnteS. '"i-iiei/i-s", í-eee-.bondo o Ciilip do rjprenzó novo ki-los (le vantngoin do pensionista doStud Crespi.. ' -

Serão tambérn da' partido hesansensacional provai ó cáválio \'i-slgodo, comparihe;Íro'-de "bóx" dofilho do Diatiiohil- .lo.Mléo e Edcndo Stud Cunlui Btíjjnb;'Çí'ulrb-

HXiíndi' 'alfráçtivó

(lessáreunião'.p,'."Sem duvida-, a dstiéado'optinio cíivallo plaèinob FlayloJM.uo.rí.o, recentèiriento impóut-ado]k;Io abastado üirTniàn, Ki-'. Cònlr

jrjcudador 1'tqclplph'o Òrèspi, nuedisputai"! o pi-cmió "Comedia", ua-distancia dp l.SftfJ metrôs, omparelha corri Pnliiínan e córiipe-tindo eom AlHl-1-Jl-K.nm, Nojlnla eo iiaeioniil Bejijoín.

A titulo (ie çürlpsldaclé; damoscm áeguldii us 'ootiÍQõos que eslãoeiü': v.i'goi; rii.a . 1'aulicóa iiarij,: eiisacorrida. "'•IYem.io-f Gailipá'Curumal(\u

^ .•I.a. Priiieóza .Charleroi ;¦„, ... ,Bèlla Ragazza .Prêmio-"GraeiríDülclr/ea ...Bandeirante . .Beni Fps"Trot . . .AÍliamlira . . ,iConsuletto . .Oçèãso . .*-?:. .'

. -Prêmio

kilos,kilos,kilos,

"Mou-

—1.110!) metros;Kl)21)30

tí- 1.009 metros.25

. 30...... 'II!.-.'.' . . . nn

PrimaziaF.styío ¦'.'-.

.Elda -. . •Menino,.

.' Prêmio! v- . - ¦•

jFiol . .. *íBilecta ¦-.JGracil .-..'.Batalha' .,Itigor .!„,Paquetíi-,

Panürgo,"riiotros.

'Batalha"motros

— 1.700

50— l.liõO

Ali Babá «.[. Eroniü)...!! Comédia'!.-^ 1.S0O

3040356025p50

.. . 35. . 30. . 20. . 50. . 30Prado"

. . 20

. . 80. . 30. . 151.650

. . 30. . 30

or.'

'. 30'. . 40

."'. «AD,

„..., metrosJrií-áylõ" Miierto

íchiman .........ipnjoin . . . ...... .•... .

Abd-El Krim . . . . '.NcjimaPrêmio "Cons. Antônio**] — 2.550 metros

IVfehemet Ali^Vysigodo^enaíhítér; Pa*emio;"D. Quixote" -' -' metrosSpnhador Gailipáf?!ultana ........Galarim ,

FAJacran -,,' . ..l-lfpcitos

T'.!!

j i Colorado «0--Í1 VARIAS NOTICIAS

'

. ' "Sabemos de fonte 'Hiitoi-izada.,.iqíie o potro Centauro," /iue ' es-,'tKeou tão auspiciosamente na euí-irMà de domingo ultimo, não será

j apresentado a correr a manhã,. sciu.ráia estiver pesada . „

Diliüzni-da.-que vae onfre-n--tíjr^ ft.m>ailjliã..tjg -^abiirreiúdos" Mi-•lunguero,.Máiiro' e Jíauii.ilóro; joe-'horou- 'tóoríaklei-avelmento ' dtu--a.ii-

esta semana.irmã paterna de Caeiqiie tra-<u lioiit«n -na; iM.stu. da vete-'

fazendo uma. partida de 700em. 46".

eon(lk;õ'es- do-.cavallo C5Z-'., ;i muito á desejai- sondo.; vidosa a sua apresferi-

•c-tini-r" de iimaiiliã. •,---,.'ro ¦ (C. ITortiaridez)''

JJabalá), trabalha,-. ntem, no Prado

¦ '. ganho sem õs-

• iversai.-!'-

'Wli>b I in sao

õcs deSaca-dissii-

Será iniciada na próxima se-çurida-felra, a eollocacão dos pos-tes do madoira nas tres pistasdo novo hyppodromo do Jockey-Club, serviço esse que deverá es-tar . terminado atú o fim deste

FOOT-BALLA próxima secçãò de direcio-

ria do C. IV. do FlamcufjoÊ' desejo do Snr. Dr. 1'aus-

tino Espo./.el, presidente doclub rtibro-negro, levar a ef-feito, já amanha, domingo, ás10 ¦i horas da> manhã, ria sédcdóíul.üb, á praia do Flamengo68;, "a

primeira reunião dadirectoria ròcerii-eleità, afimde trocar idóas sobre váriosassumplos de palpitante inte-cesse do club, além do na'maior coinmunliãò dc vistas,poder esboçar o plano de ad-niinistcaçíto para o correnteanno.

Motivos lão relevantes, cer-lamenle, farão com que a cs-sa. primeira reunião, compare-çam todos os direcíoros, liapoucas semanas eleitos e quesão: — Faiisliiio Espuzel (pre-sidente); Armando de Virgi-lius (vice-presidente); Bor-ges Sampaio (secretario-ge-ral); Oliveira Símios (C se-cretário); Lcjtb Pinto (2° se-cretário); i\laméde (Io lhe-soureini); Francisco Ribas {2otliesoureiro); Joaquim (liiinia-rães (direetor do sports ler-resiès) ; Aniyntbas Aguiar,(vice-directoi' de sjjòrls ler-restres); Aluizio Távora (di-rectoc de regulas); Costa Lei-te (direetor de nalacão) e Al-Cides Horta (procurador).

A próxima festa do Fia-íncnjjo

No próximo dia HS do cor-rente, em homenagem aosplayers dos Io e 2" teams de"foot-ball", rcspecliVanien-te,vencedores do Campeonato eTorneio dn Amea em ;1925, fa-cá a directoria do Flamengo,realizar em seu rink, á ruaPáysandü', uma elegante "soi-réo" dansante.

Nessa reunião, terão os cam-peões homenageados, a me-lhor oceasião de receber asmedalhas o os dipíomas a quefizeram jús.

Syrio Liliáiicz A. ().lleina grande entiiusiasmo

entre os adepto:' do club aci-ma, bni virtude da festa dan-saritq promovida pela sua di-recLoria para a noite da ama-nhã.

Tocará nessa reunião, a jazz-rjancl Scliubcrt.AiiiericanoM do ftorlo x Al-

lçhiãcsSegundo um despacho, prO-crdeiito de flàmburgoy os mais

rtptavóis foot-ballers allemâòs;pari irão, em iiiôiàdòs de Mar-co futuro; para os EstadosUnidos, afim de se bateremmm vários leíiiíis "yankees",Uni niütcl.i ctiírc equipes ir-piTsciitaliiiiM de Nictjicroy o.

Fi'ilsiii'('oAnianbã, em Nictheroy, ba-

verá um malch amistoso en-Ire as equipes representativasdas cidades do Nictheroy e de1'Viburgo.

Essas duas representações,que já se defrontaram ba ai-gum tempo, estão animadissi-mas para esse jogo-révanche.pois do l" embale,sahiu ven-cedor o team dc Friburgo, por3x2.

Agora, julgam os de Niclhe-roy, vencer os friburguenses,pois contam com vários ele-mentos do Serrano, de Pçtró-polis e que se prestaram a in-legraüzar o leain da AI''EA.

Syrio Liliane/. A. CvPara o torneio interno desse

club, estão inscriptòs nadamenos de 10 teams, cujos pa-ranymplios são as .seguintesimportantes firmas commer-ciaes: a) Khalil Zarzur; b)Aziz Nader & Co.; c) Maluhy& llachicbi; d) Elias Ai Pa-chá & Irmão; e) Simão Ma-theus & Co.; f) Caram & Co.;g) Merby & Co.; li) lladdad& Irmão; i) Maksou & Co. e<j) Wadib Tanile.

São todas casas syrias, per-tencentes a influentes asso-ciados do Syrio-Libanez.

Olaria A. C.Prosoguirá, boje, ás 20 1|2

horas, a reunião da assembléageral que vae eleger o Con-selíio Deliberativo para 1926.

Os festivaes sporüvos deamanhã

Fabrica Tamoyo x Preto cBranco — No campo da ruaPclippe Camarão, em matchamistoso.

S. "C. Evercst — Os seguin-les jogos amistosos:

I") Aluados de. Inhaúma xSimões Pereira; 2°) Combina-do Eatrolla x Casa PalhifE.C; 3") Cancolla F. C. x Op-posição F. C; •'•") S. C. Bem-fira x Commercial e 5"; pro-va dc honra — S. C. Everesf..x JUver F. C.

Combinado Francisco Silva— No campo, ilo liamos, emJockey Club, elTortuará seisprovas de foot-ball.

A. C. Brasil — No campoda rua .Monteiro da Luz, leva-rá a effeito Ires partidas amis-losas.

Vilht-Luzitatia — Iiealizaseu J-vslival mm 5 encontrosde "assorinlion".

S. ÍI. ManoiiciraDeste club recebemos um

amável cartão de Boas festas.Gratos.OS SPORTS NOS PEQUE-

NOS CLUBS E LIGASSUBURBANAS

UMA DATA JUBiLOSA PARAOALGOVIA F. C.

Porfirio de Souza, o grandeelemento do Algovia F. C., fezannos hontem. Ahi está umanoticia.que veio encher dc ju-

lUTlIflOO! *

bilo todos os associados da-quelle club que tem na me-ílior. conta a dedicação -desseadmirável -espiono idealista,-aquem- tanto¦¦¦ devo o AlgoviaF. Ç., pela sua actuação bri-lhaníiò,.., ".""

.Porfirio xle Souza é. tam-bem um excéllente amigo o umexemplar chefe dc família opor isso muitas foram ás feli-citações que recebeu na datado hontem.O GRANDE BAILE DE HOJE

. DO INTERNACIONAL F. C.•llealiza-se ihoje, a posse da

nova directoria quo dirigiráos destinos do sympathico In-ternacional F. C, no corren-te anno.

lEslo querido club quo noanno findo fez brirhanto figurano compeonato da'valorosa As-sociação Atliletica Suburbanalevantando i galhardamente os,çámpoóiiatbs dos 2os. c «3os.quadros, 'perdendo nos pri-meiros 'por differença fio 1ponto, commemora também nodia de hoj?, essa linda vicloriagraças ao esforço de sou ipre-sidente Joaquim Gonçalves.

A fes La Cie logo «í noite teráinicio com uma -sessão sokim-ne e terminará com um estu-pendo baile ao qual compare-cera a elite rle Tury-Assu'.

A sessão solemne terá inicioás 21 horas.

O baile terá o concurso deuma excéllente "jazz-band".

A directoria que tomará pos-se hoje, é a segui ri lo-:

Presidente, Joaquim >Gon-calvos (reeleito); viec-p-resi-dente, Miguel F. Pires; l"lhe-soureiro, Manoel 'liodriguos; 2otliesoureiro, Ângelo FranUlin;secretario geral, Armando Ri-beiro; I" secretario, Emilio Al-ves; 2" secretario, Angenor Al-ves de Souza; Io procurador,Agostiniw F. da Motta; 2"procurador, Waldeníirq Ihulol-pho. Conselho Fiscal': -Mariode Moraes, Sábillò Doiiiingues,Albino de Azevedo, João M.d-o llio e Justino Augusto.'Commissão de sports: Ma-noel .Siqueira, Alfredo P. daCunha e Manoel Costa.O GRANDE FESTIVAL DEAMANHÃ DO CYCLO SUB-

URBANO CLUBEste pujante grêmio da -es-

lação de Cascadura, fará u-eali-zar pinanhã, ¦ uma importanteprova de cyclismo quo serádisputada por amadores doclub.

Tomarão parte nas provas aserem disputadas, cyclisíassobeja monte conhecidos, des-tacárido-so dentro elles "liar-ley", 0 imico representante docyclismo -cairioca que se dçsla-cou na grande prova recente-mente, reali.s,ada, ".Itio-Pctro-polhy-iUio"; ¦ -mv¦ qual tomaramparlo iceprescnlantesP da pauli-céa.

Outro nome bastante conhe-cido . tonianá parte . na grandeprova dó 'amanhã, Actlièriiar,mais conhecido por "Com-i)l'iilo".

O programina está assimorganizado:

I" provas Pedestres 5. kms.,sabida ás 6,30."aprova: 3* turma de cy-'

kms., sabida ás10distas,ü,íõ.

•i" prova:sabida ás 7

í" pmva:

2" turma, 16 kms.,horas.1" turma, 26 kms.,

salii.la ás 7,15.Pffnto f/ç salihla c. chegada:."Largo do Caúpinho".E* com grande satisfação que

publicamos o officio «baixo,recebido da directoria do va-loroso Grêmio Desportivo Ja-borandy."llio de Janeiro, 8 do Ja-neiro de JOSO. ""¦

illlino, Sr. Hedaclór Des-portivo rfA: MANHA;.; ".

Cordóaes' saudações. •"A AMANHÃ,, ÓRGÃO OFFI-CIAL DO G. D. JABORANDY

E' com o máximo prazer quepela ¦piresonte seiehtifieo a V.S. que em. sessão realizada a 6do corrente foi o vosso con-ceituado diário escoUiido paraO.fgãiJ Official deste Grêmio.

Esperando que vos digneiscom a vossa bõa vontade pres-lar o concurso dc que carecer-mos, -firmo-me com considera-ção e apreço distineto.

De V. '-S. am". att.° e obrg."Jack Fricdmm, Secretario."

O INTERESTADUAL DEAMANHÃ

Aymoré F. C. x Rezonde F. C.Deverá seguir amanhã, pelotrem que parte da Central âs7,20 horas da manhã, a dele-gação sportiva do Aymor-3Football Club, o valoroso cam-peão do Meyer, que jogará nacidade de Rezende Com o teamrepresentativo da encantadoracidade.! E' esta a 12a excursão aointerior do paiz, realisadas comregularidade pelos alegres edislinetos rapazes do club doMeyer, cuja organização honra

.o nosso sport. .l!>eve-se a irealisação destaexcursão á energia férrea deSytvino Silva e Ultramar deAlmeida, dispensada para talcom especial carinho e muitocritério,

, Desde ha muito tempo estaexcursão vinha sendo tratada,abordada em todos os seuspontos de vista; dahi se poderaffirmar. sem,receio de lano-rar ejrn erro que a ella nãofaltará' o brilhantismo que ea-racterisa todas as festividadespatrocinadas pelu Directoria¦do querido club.

Anciosamenfe esperado pelapopulação da cidade de Iíezen-tle, o club carioca terá um aco-lhi-mento carinhoso por partedas autoridades desportivas eda população de Rezende.Aliás nada mais natural

nuando se trata do AymoréFootball Club, composto na suatotalidade de elementos esco-Ihidos enlro o que de mais finoc selecto possuo a nossa sócio-dade glos subúrbios, princi-pulmeiy do. Meyer,

J

..Assim 6 que estarrios infor-mados que salvo modificaçõesdo ultima hora, o progirammadesta excursão terá a- seguinteorganisação:

Partida da Central, no rapi-do paulista ás 7,20 horas ciamanhã do dia 10. Chegada aRezende no mesmo dia ás 11,30

..horas. Recepção pela popula-;ção local e autoridades spor-tivas, apresentação, visita aosjorna.es pela delegação do Ay-more F. Club, etc. Match con-•tra o forte conjuneto do Rc-zendo Football Club. A' noitebanquette offerocido á dele-gação do Aymoré F, Club em'um dos melhores.hotéis. Bai--le offerecido aos rapazes doclub do Meyer. Dia 11 ás 2,30horas, embarque de . regressoao Rio. Chegada na Centralás 7,20 horas. ''•'.-

O Aymoré F. Club levará oseguinte team: — Alexandre;"Silvino o Aguiau'; José, Zeno oAlceu; Ultramar, Ernani, Oli-veira, Lossa c Clovis.

€omo se vô o team do Ay-more irá multo desfalcado pre-henchido com jogadores doquadro secundário.

O .Presidenlo da cjologaçãoserá o Sr. Sylvino Moreira daSilva, secretariado pelo Sr.Ernani Leal. Juntamente coma embaixada o a convite desta,seguirá o tír. João Sleenha-gen Filho, conhecido sportmeue chronista desportivo.

AQUÁTICOS~ÍíÕ\fTAl'GUHIüS

Não se reuniu hontem o Con-selho da Federação do llemopara votar a redacçâo ¦ finaldos estatutos do arrocho. Sc-gundo é notório, espera-se Òresultado das negociações como Club de Natação e Regatas,para yôr si ainda é possívelum entendimento, quanto aogesto nobilissimo. du GrêmioJagunço ho-seii protesto á ap-provação dos já agora celebresestatutos da Federação.

; O facto do adiamento da vo-Ijação "á Ia diable" do mons-trengo, representa alguma coi-st& de imjiortante uo assumpto.

j Os reformadores percebe-ram talvez que iam trilhandocaminho agreste fjj si o seugesto significa um movimentode reflexão, aqui-estamos pa-ra louval-os, do áiesmo modoque continuaremos a atacal-oscaso persistam naquillo- quepara nós representa o iniciodo anniquilamento da Federa-ção do Henio.

Digam o que quizerein osautores das novas leis, mas oque se deduz das conversasentre os interessados no as-sumpto, é o que alTirmámosha dias: nem todos os repre-sentantes estavam devidamen-te autorisados a votar do mo-do por que o fizeram,'' •

Dir-se-á: os representantesl'èm carta branca para agiremcomo enlenderem. Não é tantoassim: assumpLó de tão- altamonta, que diz respeito com avida' (los clubs, não pôde serdecidido pcl.a opinião una, dorepreiintjnte, nem tão poucopela das uirectorias dos clubs.

. Ha para taes questões quese ouvir os pudores competen-lies": conselhos deliberativos cassembléas geraes nos clubsque não tiverem taes consc-lhos.

; i O assumpto, dizem, vae darmuito que fazer, não sendo deestranhar alguma modificaçãonas representações da Federa-ção.

Referente ainda an assum-pio om toro, recebemos doClub de Natação e Regatas aseguinte nota:

Uma declaração do presi-dente de honra do C. N. V*.'— A propósito das declaraçõesfeitas numa reunião realisadana série da Federação do Re-iino, devo declarar que não fuiconvidado para a referida re-união, e, si o fosse, não com-Careceria, porque estou per-feitamonte solidário com a di-recLoria do meu club e com aresolução do seu ConselhoDeliberativo, cuja proposta dqdesligamento subscrevi.

Rio de Janeiro, 8 dc janeirode 1926 — (Assign.) —r Carlosdc Medeiros.

E assim fala um dos maio-raes do sport náutico.

. Será possível que a Federa-ção do Remo não consiga des-vencilhar-se das garras dopolvo, que a quer estrangu-lar? ¦.:¦•!:.-

FEDERAÇÃO BRASILEIRA!DAS SOCIEDADES pO RESlO

Nota. OfficialEm reunião de ante.-hon-

tem, 7 do corrente, o Conselhodesta Federação approvou porunanimidade de votos a reda-cção final dos novos estatu-tos.

No expediente foram lidosos telegrammas abaixo, dospresidentes dos clubs federa-dos:

Oo C. R. Icarahy -~ "Clubde Regatas Icarahy fundadordessa benemérita entidade se.-cundando attitude seus repre-sentantes assegura FederaçãoBrasileira das Sociedades doRemo, sua inteira solidarieda-de contra campanha inglórialhe movem", — (a) Noronha'San(os.

Do C, R. Grapatá — "La-montando resolução inespo-rada gloriosoNatação com an-'ceios sua volta á collecfivida-de náutica o Gragoatá está!-solidário com essa Federaçãoante a campanha descréditomovida sem causa justifica-da". — (a) Alberlo Moiidon-ca."

Do C. R. Rota fogo — CoriioPresidente honorário dessaFederação apresento a V. Extcia. sinceros votos no sentido-sde. fazer continuar a existir co-'--'"1

mo até agora a mesma bar-munia entre todos os - clubs

Jue lhe são filiados". -- (a)'liveira Castro.

Do C. R. Vasco da Gania —Consternado insidiosa. campa-nhã. anli-sportiva em. que seprocura subverter a liarmo-nia Federação e clubs co-ir-mãos venho trazer a V. Ex-cia. segurança inteira solida-riedade ponto de vista V. Ex-cia. o Conselho na reformados Estatutos." — (a) RaiilCampos.

Do C. Rv Guanabara — "La-montando a inoppoctuna cam-panha'que nesi e momento des-virtua os intuitos de ordem, edo, consolidação 'sportiva'

cio-fendidos na vigente reforma¦dos-.Estatutos, dessa entidade•n Club de Regatas Guanabarajulga-do seu dever assegurar;a V. Excia. os protestos desua' solidariedade no ponto devista que orienta a actual ma-ioria do Conselho representa-da,na pessoa de V, Excia..Cordejies saudações — (a) Fe-lippo (roíivcira. •

Do C. R. S. Chrislovani —"Venho trazer V. Excia. com-pleta segurança prestigio doClub de Regatas São Christo-vam a orientação seus'repre-sentantes reforma estatutosdessa entidade e aproveita en-sejo jiara lamentar tendonrio-sa campanha conlra essa be-neinerita federação. — (a)Prado de Carvalho.

Do C. Iiilcniacioniil de He-(laias — "Lamentando injustacampanha conlra essa Fede-ração venho hypothecar so-lidariedado Club' Internacionalde Regatas prestigiando suarepresentação e fazendo votosboa harmonia clubs filiados".(a) Alves de Moura;

Do Sport Club Fluiiiiiiense"Momento em que se úi'^-

virluam propósitos FederaçãoBrasileira. Sociedades do lie-mo . consolidação obra dosou-volvimenlo sport náutico, oSport .Club Fluminense rali-ficando altitude sua repre-senlação, apresenta-lhe segu-rança sua solidariedade for-mu In ndo votos pór-nué, feitajustiça suas elevaffis in',èíirções, prosiga seio cordial ida-rle trabalho commum çügràit-decimento spor!. Saudações.

Do C. R. Flnniei)(j;>—"Pres-tigiando represeníação Fia-mengo junto" Federação cum-pre-me apresentar aítenciosassaudações Y. S. fazendo ar-denles votos plena harmoniaIodos clubs co-irniãos. (ass.Fauslino 'EspozéL

Ainda no expediente usaramda.palavra' os srs. Gastão La-deira. do C. R;>Boqueirão doPasseio e o av'. -Edgard LeiteRibeim, do C. R, Guanabara.O primeiro declarou cm nomedo seu club. que esto não en-dossa absolutamente as asser-cões tendenciosas dc. certosjornaes, referenles aos fartosque oceorrem, actüalmcétn, nosport náutico, nada lendo Oòmisso a próxima reunião doConsplho Deliberativo, que foiconvocado apenas para clcíçitoda directoria para o correntearmo, como consta da ordemdo dia da convocação.

O sr. Leite Ribmro disseque deante da manifeslaçãodos clubs federados, expressanos telegrammas de seus pre-Sidéntès ò em face da decla-ração formal do representai*-te do Boqueirão do Paísoio,sr. Gastão Ladeira, verificavacom satisfação que todos oselementos constitutivos daFederação se achavam cohe-sos o firmes em torno de seupavilhão, atuindo essa quemaior satisfação ainda viacorroborada pela leitura quefaz da seguinte moção:"No intuito de desautorisarpublicamente, de um modocategórico, a campanha quevem sendo feita contra eslaFederação c deixar expressa ainexistência dc qualquer des-inlelligencia ou desliarmoniaentre as sociedades co-irmãse esla entidade, temos a. saf.i.s-facão de votar esta moção, qut6 a segurança do nosso firmedesejo em manter intangível aintegridade desta Federação;.S. S., cm 7 do janeiro dc 11)26.'(assignaturas) Edgard LeiteRibeiro, do C. R. Guanabara;Carlos Varella, do C. Ii. Gra-goatá; Benedicto Sarmento, doInternacional de Regatas; Gas-tão Ladeira, do Boqueirão doPasseio; Cândido Costa, do C.R. do Flamengo; Annibal Poi-xoto, do C. R. Vasco da Ga-

•ma.; Frederico Carvallfo Aze-•vedo- do S; C. Fluminense;Adheniar de Mello, do C. R.São ¦Chrislovani; e, José Ma-ria Poro, do C. R. Botafogo."

Dos Clubs federados deixoudò se fazer representar apenaso Club do Regatas Icarahy, quojustificou a sua ausência.

"O CASO DO DIA*O Club de Natação e Rega-

Ias, pedindo o seu desligameh-Io,'dirigiu o seguinle officioá Federação Brasileira dasSociedades do llemo, com da-fa.de ante-hOnleni:"Exmo. Sc. Presidente daFederação Brasileira das So-ciedades do Remo!

• Ractifieando as declaraçõesd-a nossa representação, venhodeclarar a V. S., cm nome daDirectoria, que, não podeiuioo Club de Natação e Regatasassumir compromissos decor-rentes da approvação dos no-vós .Estatutos dessa Federa-ção, por isso que não condi-zcm elles com seu ideal deprogresso e liberdade, . resol-ven, nesta data, o seu desliga-mento, como desligado está, oque communico a V. S. paratodos os effc-Uos.

Apresentando este Club.á Directoria e aos srs. Mem-bros do Conselho, os seusagradecimentos pela conside-ração sempre dispensada á suaRepresentação, faz votos pela

crescente prosperidade dessaentidade, sob o regimen queora se inicia.

Saudações.(a) Nelson S. Pereira, Se-

cretário Geral.

WATER-JPOLOCAMPEONATO INTERNO 1)0"CLUB DE NATAÇÃO E

REGATAS "

O team "Marilia"Tendo como caplain o sr.

Mario Tbomazini, acha-se or-ganizado do seguinte modo, oteam "Mnrilia"." do torneio in-lerno do Natação: — BclmiròXavier, José Cerqueira Filho.Lanrindo Baslos, WaldemarMotla Baslos. José César Mal-los, Mario Tbomazini e Syl-vio Costa.

lleservas: — Manoel Vieira.João Miranda e Moacyr Debbsde Mello.

O cap. pede, por nosso in-lermedio, o comparecimenlodos jogadores e reservas nupróximo domingo, para o pri-meiro jogo do Campeonato,

DAMASO CAMPEONATO DE DAMAS

DO "CLUB DE NATAÇÃO EREGATAS'.'

Tendo terminado brilhante-mente empatado este Campeo-nulo, rrnlizou-se o desompií-le, no dia 28 do p. p., entreos associados srs. Drs. Orla-vio Ferreira ò João B. for-les Filho; que conseguiramrespectivamente, o primeiro esegundo lugares.

ÉCO

•Ecias Forenses

O "MEE'n\G" PUGILISTIGODF AMANHA, NO CAMPO

DO C. R. DO FJ.AMF.N-.GO, NÃO SERÁ* «EÁLiííADO

A ílcspeilo da. grande espo-cl.aliva |iara os-bem organiza-dos encontros de. bnx, dirigi-dos pelo emprezario EnricoPalliares e que deveriam ser*effoctiiados amanhã, na praçade sports do 'Club de-Regalasdo Flamengo, podemos affir-mar aos nossos leitores, que pormotivos imprdVistos, resolveuaquelle emprezario, transfe-ril-03 Sillf '/.7C'_

¦Assim, os adeptos rio box,terão que aguardar, desappa-reçam as impeiviosas razõesque obrigam tal transferencia'.ANNIÍíÍAL FERNANDES, IH>-

XEUR PORTUGUEZ,ESTA' A CHEGAR

O moio-medio portuguez —Anilibal Fernandes, que emsua pátria, lutando cnm o .seupalrieio Tavares Crespo, pugi-lista já popular no Rio, que hapouco empatou eom o paulistaHalo, se viu, após irenhida lula,derrotado por pontos, altas demodo muito duvidoso, scirun-do vários órgãos de puhíicida-de de_ Portugal, deverá chegarao Uio jna próxima semana,secundo informações a nóstrazidas por iulimos do empre-zario Furiro Palharos...

. In-foirnmram-nos mais, quenada menos de -'i conlracfco.ssensacionaes já eslão firma-dos entf.e o boxòür que motivaesla noi a e o emprezario ei-lado, bem assim qUG esses ícombates serão realizados emS. Paulo, logar em que a artepiir-ilislica .tem inimensa ac-ccilação.

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beiro — liar ...Rua Visconde do Uio Branco ¦'§(". 51 (51-UB

Espèi*aya-sc, que n SupremoTi-iliimiil, na sua sessão de liou-tein, piuíessó termo ao caso da'•Revista do Supremo,,, com ojulgamento final. 1'ropalou-se anoticia de ipie, havendo chegadorio venerando recinto o Sr. mi-nistro Viveiros de '("astro, rela-tor do feilo, seria esto relatado,discutido e votado na própriareunião de sexta-feira.

O recinto eslava repleto dequantos tinham interesse em sa-bor ti solução da tão falada quês-tão, quo tanto tem .ittrahido,para- si, a altenção publica. Porvarias veues, a assistência, de talmodo (lesojósn de saber a opiniãoda mais alta Corte, chegava uouvir as primeiras palavras so-lire o agitado caso. Tudo lllu-¦são! O Supremo apenas resolvia"halieas-corpus,,, e pedidos depreferencia se faziam a todo mo-¦ mento.

Estamos a desejar que, na pro-xima reunião, o collendo Tribti-riiil julgue definitivamente o ng-geavo da "Revista.., paru quo soponha termo a esta questão, coma oVeisão irreeorrivel da Supre-ma GOrto. .

SUPREMO TRIBUNALFEDERAL

Na sessão de hontem, julgou oSupremo Tribunal os seguintescasos:

"Ilabeas-corpiis,, 17.0111 —Relator ministro Edmundo í.àns;pacientes: capitão Cariou Miguelde Vasconcellos Querè e outros,.lulgoii-se prejudicado o pedido emrelação ao paciente cap. Carlos.Miguel de Vasconcellos e outrospara percepção -de vencimcilfíisuioiimenientc e concedeu-se para(pie sejam resliluidns as impor-trineiaâ quo foram deseor tadas atitulo de alimentação, contra osvotos dos ininistros Rento deKarin, Arthur Ribeiro, ("eminia-no da Franca, Hermenegildo dcBarros, Gqdofrédp ('unha c con-cedeu-se lambem a ordem paraque sejam pagos aos demais pa-cientes os vencimentos inlegraescontra os votos dos ministros B.Caria, A. Rilieiro, O. Frauda eGôdõfredp Cui.lia."llaheas-corpus,, n. 17.026,—Relator, o niinkstro Bento dcCaria; paciente, tenente Waldc-mar da Rocha Azevedo. Julgou-se prejudicado o pedalo."Uabcas-corpus., u. 17.0U7 —Relator o ministro GuimarãesXiilal; pacientes, Renato OrióÊroPinto Aleixo, capitão do exercito.Pôr proposta do ministro A. Bi-beiro, couverleu-se o julgamentoem diligencia, para solicitar in-lonnaçõos uo ministro da .Tustiça,contra os votos dos ministros Na-tal p Hermenegildo de Carros."Ilabeas-corpiis., n. 17;02$ —Relator; o ministro GodofredòCunha; pacientes. Carlos Miguesde Vasconcellos Onere o Kdgnrdde Albuquerque Alves Maria. —Negeu-se a ordem impetrada una-íiimemenle.

'¦llabeas-cn-piis., jf. Í7.029 —Relator, o ministro Leoni Ra-mos; paciente, J.òsé da CostaPinto. — Nrgou-se a ordem im-petrada nnaniniemcnte.

"llabras-coi-pus., — Relator; oministro Viveiros de Castro; pa-ciente, Aldobrrintlnò Chaves Se-guru. Converteu-se <i jillgairicntoem ."diligencia, appoibimio-se ao"habeas-eorpus,, n. 10.0159, uua-íiiinemeiite.

" lliibiws-cor]iiis„ n. J7<(H>7 i—Relator, o minislro Pedro Mihicl-li; paciente: S.vlvia Amélia Viei-ra. Por proposta <1Ò ministro (te-miniiin'), convei-|eii-se o julga-mento em diligencia, para seremrequisitados os nulos originaes,contra- os votos dos ministros B."I !abeas-c-irpus., —- Relator, ode Paria, llevmenegildo, LeoniRamos e fl. Natal.

Habeas-corpns,, — Relator, oministro Godofrcdo Cunha; pa-ciente, o general João Nèpum.Urceno da Costa. Preliniincrmclitcnão se .oònlieceu do ' -pedidu porsei- originário, contra os votosdos ministros B. de Faria c Mu-ni/. Barreto."llnbeas-corpus,. n. 17.0(1(5 —Relator, o ministro Muniu Bar-reto;_paciente. Manoel Ribeiro dcAlmeida. Preliminarmente não se

¦"A MANHA"

Para evitar abusos, de-'ciáramos que o preço òVvenda avulsa d' "A Manhã"é de 100 réis o exemplar,,para o Rio e Nictheroy. Pa-ra o interior o preço é de200 réis. -e..|M|..|..|..10|..| Í«|..|..|«»H*É«|UM«#«I^"#'» |

conheceu do pedido, por ser ori-ginnrio. t"Habeas-corpns,, n. 17.061 — !Relator, o ministro A- Ribeiro;recorrente, -Sebastiilo -da Nativi-dade Machado; recorrido, o juizofederal. Deu-se provimento , a*»recurso contra o voto do ministroNotai.

"Habeits-corpus., n. 17.039 —*Relator, o ministro Natal; paei-ente, Antônio Gonçalves. Negou-so contrn os votos <los miuis-tios Hermenegildo c G. Natal.

"HabeMs-corpus,, já. 17.055 —Relator, o ministro Jlibielli; re-corrente, Nicolitu Cunha; recoVrl-da a 4" Câmara da Corte de Ap-pollação. Negou-se provimento norecurso para confirnvar a docMorecorrida unanimemente.

"Habeas-corpns., n. 17.0150 —Relator, o ministro 10diiiiinr7*>Rins; paciente, Pedro Nolasco <laSilva Bastos. Negou-se. a ordemimpetrada uuuiiimemenle.

"Habeas-corpns,, n. 17.063 —Relator, o ministro Natal; recor-rente, .Túlio Lopes Cabral; recor-vida, a -I" Câmara <|n CiVIe deAppellação. Deu-se provimentoao recurso pnra conceder a -or-(lem nos termos do voto do rola-tor, contra os votos dos ininis-tros A. Ribeiro, G. da Franca,Pedro dos Swritos, Miuiiz Barre-fo e Godofrcdo Cunha.

"Halieas-corpus,, n. 16.-177 —Relator, o ministro Natal; paci-entes: Ajuelio du Silva Py oCyro Paei* Leme. Negada a or-dem conlra OS votos dos llllnis-tros H. de. Birros e G. Natal,

"Habcas-corpNs,, n. 16!SS9 —Relator, o minislro P. Miblfilll;paciente, ,Tow6 Salgado. Julgou-se prejudicado o pedido unanimo-mente.

Carla testemunhai (embargos)n. 3.408 — Relator, o ministroGodofredo;' embargante: Gilisep-pe GifJffôni; embargado, o BancoFrancez para o Brasil. Foramrejeitados os embargos contra osvotos dos ministros Godofredo,Natal e Viveiros de Castro.

Recurso extraordinário. Rela-tor, o ministro Leoni; requerente,Silveira M«chado. Rejeitarain-sepor nada haver a declarar.

Revisão criminal — Relator, oministro Natal; peticionarlo, BraüFlorençaiio. Deu-se provimento arevisão panai reduzir-se a pena aognío unidio.

Deram entrada hontem, na se-erelaria do Tribunal, pedidos <le"huheas-eorpus,, cm favor doscivis Cyro Pereira <!c Alencar,iTob Viüyra, Numa Ponipilio Car-neiro e Antônio Perciixt dc Sou-za. que declararam nada terem«ínrt ver com os casos políticos,não ¦obstante estarem detidos, emvirtude do ostado de sitio.

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"Criminosos

Portia J*guezes111 PiHíT.wisla

mM, inicio hoje opublicação (ie \\Èmm-

les episódios de1B1DS9S CjUiEIES

Sfül>|ll|>-|l-|<.O«tM0«0»ai't«l<-|*<l»»M|.-|H|..|«|.,|H|..t<

DiiCtylographo quo dispõo doalgum tempo accclta trabalho

para casa. Quem o desejar man-do cartas a este jornal para A. A.

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10" concurso enfre leifores de ,obras cm idioma hespanhol,aberío por Samue! Núnez

bopez, propriefapio da"Libreria Espanola"

O proprietário da "Libveria Ksiianola", & rua 13 de Maio n. 17,dará uni prêmio

"de DCZ/KNTOS Mil/ RftIS, a quoltl disser de que autore obra foi tirado o trecho em prosa abaixo transcripto. A obra em quês-tão é de uni grande cstylistn hespanhol, poeta, roíniincista, c polemistacontemporâneo.

Caso mais de uma pesson triumphò, o prêmio repartlr-se-á em par-tes iguiies entre os victoriosos.

As respostas receber-se-âo atC ás G horas da tarde do dia 31 deJaneiro de 11126, e deverão assignar-se com o nome do concorrente, queindicará também sua residência.

Todas as respostas irão fechadas cm envcloppes, dos quaes o pro-prietario da "Librcria Espanola", dará recibo. Na parte exterior dosenveloppes os concorrentes escreverão: "PARA O CONCURSO AMOR-TO ENTRE. LEITORES DE OBRAS EM IDIOMA HESPANIIOB.Mais tarde, abrir-se-ão, para verificar a quem cabe o rtreinio. Os nomesdos contemplados publicur-se-ão cm vários jornaes do Kio de Janeiro.

EIS O TRECHO:

"Cuándo to mucres, abuelito ?La atroz y cândida progunta so clavo como um ostoquo en ei co-

rozún de don Carlos. Tcmbló de los pies a Ias melenas en su sillóndc (juadameci, contrajo Ia huesuda rodilla donde cl Infante cabalgabay se quodó mirándole susponso, con severidad imponente, firme en loshombros dorrihados Ia cspaüofisima cabeza, fiero y triste ei semblantea Ia par ascético y militar."

NOTAS — I. No fl" concurso, abertos ob euveleppcs,..vei'ific0ii-fi9( f •que ás senhoras e senhoritas: Amélia Seigneur, Anita Olivcr, AuroraSantos. Beatriz Brandão, Beatriz Cervantes, Carmeii R. de Albuquerque,Carmencita V. Garcia (de Areias); Conchita Montilla, Consuelo"Mon-tilla. Dolores Rodriguez, Guilly F. Bandeira, Helena de Irajá, LaurnMaul, Maria V. GâVcia (de Areias): Maria M. Navarro (de Bello Ho-rizonte): Maria Ventura, Marietta (íusmão, Octavio Vaz (Sra.); Odet-te N. Costa Sousa. Pilai- Suntonja. Trinidad Molina, AVolfanga P. Sauer;e os senhores: Alfredo Cândido. Augusto Gosende, Carlos Maul, Con-rado Abad. Delfin Suárez, Eduardo (íraell, Enrique de Granada, EtiítoB. Maia, Eugênio & Góngorii, Ensebio Navarro, Frederico Moorc, Ho-mero B. (íarcia (de Areias); José Carpi. José S. Góngoru, JileundinoBarcellos (de Belló Horizonte): Mario Rodrigues Filho, Sylvio de Brittoe Sylvio Júlio, acertaram, attribuindo a José Más, em "La Bruja", otrecho, em prosa, dado á averiguação.

II. Os premiados, uma vez publicado na imprensa o resultado do,concurso, deverão procurar seu prêmio dentro dos seguintes 30 dias im-prorogavoií). Cs do !l" concurso poderão ir receber desde já a parte quelhes cabe, na "Librcria" Espanola", á rua 13 de Maio n. 17."^ HI. Os concorrentes sujeitnr-se-ão rigorosamente a todas as con-(lições acima, sob pena de serem desclassificados.

IV. A "Librcria Espanola" possuo grande variedade de livros emcastelhano sobre sciencias, arte e Hteratura.

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A BttNHA — Sabbado, 9 do Janeiro de 1928

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Às nossas sociedades recreativas e carnavalescas movimentam-separa os próximos folguedos h O que ha pela zona da folia -:* Os

grandes bailes a fantasia, hoje, nos Democráticos, Fenianos eTenentes -:- As festas de amanhã -:- Notas de actualidade.

-',¦-. ¦# '''-.'T-?— !

«AManM» m orêanisar e patrocinar o «Dia dos Blocos» e patrocinar duas grandes batalhas de coniettfUma nossa iniciativa

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Consoante o programma de"A Manhã,,, o nosso jornal nãopôde estar /.Iheio á maior festanaolonal •— o Carnaval — e as-sim vem do encontro a uma an-tlga aspiração dos blocos que tan-ta alegria trazem ás nossas ba-talhas do confetti, realizandoo "Dia dos Blocos,,.

O "Dia dos Blocos,, terá suasbases approvadas pelos represen-tantes desses admiráveis núcleoscarnavalescos, devendo para Issoserem realizadas reuniões om nos-sa redacção.

E' uma Iniciativa — estamoscertos, terá todo o apoio dos blo-cos, porque trará para os mos-mos o justo prêmio dos seus es-forços até agora mal recompon-sados.

Está lançado, pois, o "Dia dosBlocos,,, patrocinado pela "AManhã,,.

Tambqm o nosso jornal patro-oinará duas grandes batalhas deconfetti.

DEMOCRÁTICOS

O baile a fantasia, estanoite, do "Grupo das

Barbatanas"O "Castello", aquelle glorioso

relicarlo das tradições do nossocarnaval, estíi, om foco. Ali, hoje,o "grupo das Barbatanas", rea-liza a sua anunciada festa.

O simples annuncio de umafesta no palácio dos "carapicus",eqüivale affirmar-se o seu com-pleto êxito. Príncipe Alisa, umafigura do mocidade, jâ tomoutodas as providencias para quo afesta de hoje obtenha o maior bri-lho possível. Uma banda de mu-sica militar não dará uma folgaao pessoal.

FENIANOS

O baile a fantasia, hoje doGrupo das Sabinas

Commemorando o 16° anniver-sario de sua fundação, o valoroso"Grupo das Sabinas", realiza, ho-je, üm imponente baile. Comosempre suecede o "pololro" en-cher-se-íí de uma alegria sã, delindas criaturas com .os seus sor-risos volúveis; omfim, de florese champagne. "Ghaby", o "prin-cipe" das Sabinas, Ia estará firme,e como sempre amável para comos chronistas carnavalescos.

K.Nôa já está de posse do con-vito endereçado a "A Manhã".

TENENTES

S"Catinga" uma das suas maio-

figuras, vae commemo.ar

O grande baile de hoje do4o anniversario do Grupo

dos Valetes da CavernaA gloriosa "caverna", redueto

de verdadeiros foliões, vae, hoje,estar em festas. E' que o "GrupoValetes da Caverna", que temnorescom um grande baile á fantasiao 4o anniversario de sua fundaCão.

De certo os baetas terão na noitede hoje motivo do' mais intensojúbilo, juntando aos seus annaesmais um legitimo triumpho.

COPACABANA PALACENo "Grill-room" do Casino do

Copacabana, realiza-se amanhã,mais um eleganto "apporitivo-dansante", que como os anterlo-res, dará a nota chie de domingo.

CLUB GYMNASTICOPORTUGUEZ

A festa de amanhã, daEscola de Musica

Com um excellente programma,'realizará amanhã a Escola doMusica do Club Gymnastico Por-tuguez uma encantadora festa.

Após o concerto, terá logar aparte dansante das IG ás 23.

Eu e os meus amigosPor ter assumido a chefia da

secção de carnaval da "A Ma-nhã", o nosso companheiro K.Nôacontinua a receber grande nume-ro de felicitações,- destacando-seas seguintes:

Dr. Othon Vianna, Carlos Fer-rão,' secretario do Recreio dosArtistas; Lyndolpho do AzevedoPequeno e José Alves de Pinho,directores do Rio Club; FranciscoNetto, '(João' do Sul), Luiz deMoraes, (Caninha), Nelson GamaNascimento, Miguel Luz, Pinhei-ro Filho, directores dos Filhos deTalma; Antônio Fernandes de

Carvalho, (João), A. Simões,presidente do Recreio Club; Dl-rectorla do Familiar Rocreio Club,Armando J. Silva, Secretario doJardim dos Amores; RauL Ma-chado, 1» secretario do "Mão naRoda"; directoria da União daAlliança; Frederico Leal, presi-dento do Congresso dos Furrecasde Santa Cruz; Oscar Machado,presidente dos Bohemlos do Bo-tafogo; direotoria d03. Amantes daArte Club; Carlos Mendes, Hen-rique Manoel de Souza, MarioLoureiro, Floravanti Labanca eAlfredo Napolis, directores doCruzeiro do Sul; intendente mu-nicipal, Cândido Pessoa, tenenteJosé Gomes Soares, Rubem Ma-laqultl, secretario do Club Tenen-tes do Diabo; Alberto FerreiraPinto, Io secretario da Fraterni-dade Lusitânia; Porflrlo du Sou-za, João Martins, José Fernan-des Carvalhelra e Ernesto Gou-v.a, do Athenou Luso Brasileiroo outras.

RIO CLUBA vesporal dansante, amanhãE' esperada com necentuada

nncledade cm nossos meios ro-.reativos a vespcral dansante que,amanhã, levará a effeito, a ope-rosa directoria do Rio Club. So-ciedade que possue cm seu seioas figuras singulares de íosê Al-ves de Pinho e Lyndolpho doAzevedo Pequeno, de certo, teráamanhã a oppor.unidndc de ve-rificar n grúo de • sympathia cmque é tida.

A orchestra Domingos Ray-mundo iibrllhantará as ilansus.

FRATERNIDADE LUSITÂNIAA vespcral dansante, amanhãPromette revestir-se dn gran-

des attractivos a festa, cm ves-pcral dansante que se realizaráamanhã na Fraternidade Lusita-uia.

Organiza essa festa a operosadirectoria uaquclle club que .iátomou todas as providencias nc-cessadas.

Abrilhantará as dansas a jazzband Scliubcrt.

BANDA LUSITANAA festa do hojo da commissão dos

LusitanosA galharda cómniissãq dos Lu-

sitános levará a effeito hoje umaencantadora festa que será, abri-lhanfcada por uma das nossas me-lhores o.chestras o a bauda dcmusica da sociedade.

As dausas terão logar entre as22 e 3 horas da manhã.

A síde da rua Republica doPeru' estará toda ornamentada.

ARTE E INSTRUCÇÃOA próxima festa do Bloco dos

DiplomatasSerá uma festa admirável a quo

se realizará no próximo dia 17,organizada pelo Bloco dos Diplo-matas. A sédc do Arte e Instruc-ção estará naquelle dia lindamen-te ornamentada e farta de luz.

Uma jazz band conduzirá asdansas.

«ão dos matutos levará a effeitono próximo dia 20, na sédc doglorioso Atlicncu Luso Brasileiro.

A ornamentação está confiadaao José Lcone e uma das nossasmelhores confeitarias encarregar-se-á do -serviço dc buffct e buvet-te. As dansas serão proporcio-

Por agora 6 sô, pois, opportu-nadas por duas jazz bauds.'namente publicará "A Manhã,,outros detalhes.

•São estes os "matutos,,: Dr.Gustão Lamonisa, Armando San-tos, Antônio da Costa Pereira,João Martins, Durval SanfAnna,José Fernandes Carvalheiro, Ju-lio Monteiro Gomes, Abilip Al-ves,' Raul Azevedo, Joaquim Ri-beiro e Carlos Proença..

Fenianos de Cascadura — Hojee amanhã, bailo do costume.

Flor de São João — Bailes ho-je e amanhã. -.,...

Mimosas Cravinas — Baile hojee amanhã, baile de anniversariodia 20.

Mão na Roda — Hoje a amanha,bailes do costume. > ¦

Bohemlos de Botafogo — Hojee amanhã, bailes de costume.,

Lyrio do Amor — Hoje e. ama-.nhã, bailes do costume.

Recreio de Santa Luzia, baileshoje o amanhã.

Club dos Catheãratieos — Bal-le hoje. Amanhã suceulenta íel-joada, organizada pelo Bloco dasMinhocas e Lagartixas.

Reinado dc Biva — Bailes-hoje.e amanhã.

Mimosas Camponezas — Baileshoje o amanhã, no Lyceu da ruaBomflm.

AMANHA:Recreio dos Artistas — Vespe-

ral dansante.Rio Club -t- Vesperal,. dan-

santo.Fraternidade Luzltania — vos-

peral dansante, abrilhantada pelaJazz-band Schubert.

Talma, — Vesperal. Filhos dedansaiito'.

Familiar Recreio Club — Ves-peral dansante. !-'.¦'.!'¦¦' ..'".'¦¦'

Recreio Club —- . Tarde-noltodansante.

Cruzeiro do Sul — Grande fes-taabrilhar-tada por urrtá das noô-sas melhores orchestras.

Centro Affonso Costa — Vespe-ral dansante, inaugural da "Alados -Afíonsos". *T

Grêmio João .Caetano — Bal-le mensal. •

__. -*~^ ** Commerciaes

A reforma social.para..eugenia

O dr. Gonçalves. Jpnipr, co-nheoido clinico que ha longosannos vem exercendo sua acti-vidado nos subúrbios desta ca-pitai,' realisará, no domingopróximo, ás -i horas da tarde,na sede da Cruzada Espiritun-

'lista,» á rua do Rosário, 133,sobrado, uma intiiressant o con-foreneia, cujo Lhema é: "Areferrma social pola eugenia".

______^r#'_K______H____v^l__t '¦"'• -*^l_.''*'__ii__________

______ ________ _—___¦

CENTRO AFFONSO COSTAA imponente festa, da ,"Ala dos

Affonsos,,Será amanhã, finalmente que

sc realizará a grandiosa festa,em vespcral dansante, organizadapelu "Ala dos Affonsos,,.

O Sr. Manoel F. dos Santos,activo secretario, auxiliado pelosseus companheiros não tem pou-pado esforços para que a festapossua grande brilho.

Uma orchestra dc professoresproporcionará as ilansus.

ATHENEU LUSO BRASILEIROA próxima festa dos matutosConstituo o assumpto palpi-

ttinte nas rodas "athenienses,, avesperal dansante que a commis-

%'4

I¦vi»-.i75)ãs

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^XmSfi^^ifíimi*^ v_í__»;*° ?•:*___>_.'-' p_ffl_R_^-*_tfN-« ''_«yí*;**' \'kti*if '*i_fidiV' VJá!V"' W»"íw;-' '/sí?._n^.__IS_V.MK__ ..'.Si% .__,_*. AV/....-ViK>. ..__(>?. .-____*. .»?•*_•¦. .»%»»>. _••«.*«>*•. '.__?_'

COLLEGIOS

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3i1 '

I

COLLEGIO MODELOPARA MENINAS

2 -- RUA(Próximo A.

EMERENCIANATEL. V. 2536

Quin tt. da Boa Vista)

No dia Io de Fevereiro, reabrem-se as aulas dos cur-primário, secundário o profissional desse modelar es-

tabeleeimento que .uneciona desde 1021, em bella chácara,ao lado da Quinta da Boa Vista, sob a direcção de D.Amélia de Camariío.

A'- imitação dns escolas inglezas, o seu internato ro-tebe uni numero limitado de áluninas que vivem no seioda familia de- suas professoras, favorecidas pela continua-não da vida domestica, com todas as regalias de um larbem organisado. Tambem acceita pensionistas que se des-tinam ao Instituto de Mu sica' e Escolas Superiores.

O seu externlito é freqüentado pelas meninas e moçasdas principaes famílias do S. Çhristovam, onée su acha o-olleeio installadcj. (-135)

sos

Fioravanto LabancaCRUZEIRO DO SUL

J "firmamento,, p prepara-s.epara as próximas lutas - • cteristico

- Essas admiráveis figuras que anuos.constituem a guarda avançada do"firmamento", como sejam: Bor-boleta, Espia Só, Napolis, Roçam-bole, Floravanti Labanca e . ou-trás merecem um registo especialnesta columna pela sua ded,ica-ção á grando causa do Cruzeirodo Sul. E' quo esses elementos,cohesos, qual uma só von-tade, trazem o conforto da suaalegria, realizando uma obra dignado ser apreciada pelo notlclaristaTodos que assistiram a festa doanniversario do Carlos Mendes,"Espia Só", constataram o pres-tigio desso admirável folião.

Estas linhas vêem. a proposi-.to da festa de amanhã, no "fir-mamento". Ella será um factodo singular brilho para os an-naes dos sympathicos "cruzei-rènsès",

K.Nôa líi. estará.AMENO RESEDA*

Em torno da sua nova sedeNo "consulado" lá da rua Cor-

rêa Dutra, será amanhã, ás -16 ho-ras lido o compromisso do ar-rendamento do prédio em quevae ser installada a nova sede doglorioso rancho escola.

Por isso, por intermédio de "AManhã", a commissão pede ocomparecimento de todos os "re-sedas",

JARDIM DOS AMORESO baile mensal, hoje

Ainda vivem no espirito de to-dos os encantos da festa da. pas-sagem do anno, e já a directo-ria do "Jardim dos Amores",prepara uma outra festa impo-nente que se realizará hoje.

A festa de hoje será abrilhanta-da por uma orchestra.

Para o próximo dia IG, serálevado a effeito um grande bai-lo cni. homenagem ao incansável"Machuca".

O BAILE DO S. C. FEIRALIVRE . -

Unj grup.o do, associados ten-do a frente o esforçado secreta-rio Si'. A. J. Fontes vaè pro-porcionar algumas horas de pra-zer aos seus consoclos e Suas fa-milias, promovendo um baile, nopróximo dia 23 do corrente.

Pelos preparativos é de so erperar um successo retumbante.A s.do estará lindamente engala-nada e o serviço de illuminaçãoficará entregue a competente te-clinico. Nas saccadas da sede to-cará unia banda de clarins jácontratada. Emfim, mais algunsdias do espera c terão a satisfa-ção de passar horas de prazeros freqüentadores do novel e quo-rido S. C. Feira Livre.

BLOCO DO OCEANOO seu ensaio geral

O Bloco do Oceano, que sahi-rá "pesado" concorrendo a todasas batalhas do confetti, realizará oseu ensaio geral no próximo dia13 no Cinema Atlântico,' em Co-pacabaha.CLUB DOS CATHEDRATICOS

A suceulenta feijoada, amanhãCom um "quadro" da "ponta

da orelha", o Bloco Minhocas eLagartixas realizará, amanhã, asua festa inaugural, na "taba",da rua Josó Maurício.

Do programma fará parte in-tegránto uma feijoada.

São membros daquello bloco:Sabá, Baeta e Felippe.

Agüento a mão seu Sabá.Hojo haverá baile.

RESENHA DE FESTASEstão annuncladas para. hoje e

amanhã as seguintes festas:HOJE.Democráticos — Baile db Grupo

das Barbatanas.Fenianos — Baile do 16° ann!-

versai-lo do Grupo das Sabinas.Tenentes — Baile do 4° ariril-

versarlo do Grupo Valetes da Ca-vérria,

Praser das Morenas — Em Ban-gu\ bailo organizado por umgrupo de associados. :

Banda Lusitana — Festa inau-gural da commissão dos Lusi-tarjos.

Club dos DemocrataFundado em 1867"Castello"-Rua do Passeio n. 62

31o de Janeiro

HOJE-9 de Janeiro de 1926-HOJEfuturista baile A TSRUESTI de iniciativa do ;,"Grupo das Barbatanas"

cuja divisa - "Verga... mas não quebra-'_--J o symptoma carados seus componentos creanças" menores... de 60

Que não fazem mal á genteE brincam por distracçãoQue são, na vida; sámente,

Tonto de interrogação.

"Meninos" barbados, claro,K o que todos "elles" são. , . .Que gostam, num "caso raro" -'-.'•'Dc logo botar a mão.

Que o diga o famoso e patriarchal "Palácio", cuja historio...

E' das-maiores, mais famosasE que a muitos faz qucsilia,Que tem perfume dc "Kosas"E de "Cândidas Ottilias".

E' já longo o existirüo "palácio" cnca_,tad(.„Mas não foi lá que a "Nair'»Vio o "tenente" falado.

A " Antonia" — coitadinha !"Dc negro"... ú forca d'andarDepois que viu a "trancinha"Deixou d'ir pr'a lá "morar".

So agora a MaripttaDá "honras" d'uma visitaSÔ assim Lord MarretaFica a ver..', e cão apita.

Com taes tradições, é de avaliar — Democráticos — o qne serálogo mais, o futurista baile "á travesti" do "GRpPÓ DAS BARBA-TANAS".

Lord Fera, rechonchudo,Vestido dc bailarina

Vrincipc. Ali.sa, sisudo,Em caracter de "menina". ,-

O Maracujá zeloso,Que não gosta de mulher,

Tem que vir tampem dengoso ,Vestido de mal-mc-quer • ¦

- " Carta Branca", | arreliento,Para ser bom- "barbatanaNão vem de chapéu cinzento, •Mas tem que vir, de bahiana.

O Maciste,'este tambem,Não pude fugir á mão,

• Para 'elle fica bem"Travesti"... a pae Adão.

O CAMBIOMercado mal collocado, com

movimento activo dc procura dobancário' c sem letrau partícula-ros offerccidas.

Os trabalhos do mercado foraminiciados pelo Banco do Brasil a7 5116 d. e pelos demais bancosa 7 0[32 d.

Depois todos os bancos recua-rara ató 7 3|16 d. Mais tarde osbancos passaram a operar a 7 1|4e 7 5116' d. , .

O mercado licou estável.SAQUES POR CABOQRAMMA

A vista — Londres, 7 3|32 a7 3|16 d.; Paris, 287 a 272; NovaYork, 6.880 a 6.970; Itália,. 279a 284; Suissa, 1-.340; Bélgica,

,313; Hollanda, 2.780; Noruega,1.410; Slovaquia, 206; Allema-pW 1.640. por (rent-mark).OS BANCOS ArFIXARAM ASSEGUINTES TAXAS PARACOBRANÇAS:A' 90 div — Londres, 7 3|16 d.

7 5116 d.; Paris, 262 a 266;Nóra-York, 6.820 a 6.830.

A' vista — Londres, 7 118 a7 15|64.d., Paris, 265 a 208; NovaYork, 6.850 a 6.020; Itália, 277a U80; Portugal, 302 a 370; Pro-vincias, 356 a 380; Hespanha,970 a 986; Províncias, 975 a 990;Suissa, 1.325 a 1.345; BuenosAires, papel, 2.860 a 2.900; ouro,0.470 a 6.550; Montevidéo, 7.070a 7.140; Japão, 3.023; Suécia,1.840 (0 1-860; Noruega, 1.397 a1.400; Hollanda, 2,760 a.2.,800;Dinamarca', 1.700; Canadá, 6.800;Ohile, 880; (peso-ouro); 'Syria,267 a 268; Bélgica, 311 a 315;Rumánia, $036; Slovaquia, 203 -a206; Allemanha, 1.630 a 1.655,o rent mark; Austrin, 970 a 990,por, sehilling; caf;, 286 a 208, porfranco; soberanos, 30$p00, ven-dedores, e 36$ compradores; li-bras-papel, valor corrente, 35$300vendedores a 34Ç800 comprado-,res, valor relativo, 33$174 a33$684.

CAFÉO mercado abriu mais acces-

sivel: com a procura pequena ces possuidores necessitando coi-locnr o gonoro.

Baixaram «s cotações, regu-lanõjo o typo 7 o limite de 35$600por arroba.

Entraram ,14.581 .saccas, sa-hiram 9.933 e ficaram em stock303.772 saccas.

Cotações por arroba:Typos

3. ........ . 38$8004 3S$000

........ . 37$3003fi$400

. . ..'-. ..... 3-5$600

. .• 34$800ASSUCAR

iMcrcado firme, com movimento-pequeno dc entregas'' Preço cm alta.

.. Entraram 5.334 saccos, sahiram6.S50 e ficaram em "stock,,160.626 saccos. • • •

ALGODÃOMercado ' firme. Movimento

pequeno dc procura. Preços cmalta. . .

Entraram 142 fardos, sairam170 e ficaram cm stock 18.053fardos.

O TEMPO' Districto Federal c Nictheroy —Tempo: cm geral instável sujeitoa chuvas e trovoadas.

Temperatura — Elevada dc diacom máxima entre 32 e 24 grãos;mormaço.

Ventos — Variáveis, frescos.Estado do Rio — Tempo: Ins-

tavel sujeito a chuvas e trovda-das.

Temperatura — Bastante ele-vada dc dia; mormaço.

Estado do Sul — Tempo: Per-turbado com chuvas c trovoa-das.'

Temperatura — Manter-se-ábastante elevada.ENTRADA DE VÁRIOS PRO-

DUCTOSConforme a estatística elabora-

da pela Superintendência doAbastecimento, entraram no Dis-tricto Federal,.durante o mez deDezembro próximo findo, os se-guintes artigos: algodão cm plu-ma, 16.167.fardos; arroz, 93.958saccos, sendo 30.001) do exte-rior; assucar, 223.113 saccos;azeite dc oliveira, 1.744 caixas,sendo 1.584 do exterior; baca-lháu. 1.562.700 kilos, • ssndo1.536.500 do exterior; banha,2.018.225 kilos, sendo 24.850 do•exterior; batatas, 4,153.347 'ki-Ios,'sendo 2.625.000 do exterior;

carnesendoseceasendo

de porco,17.920 doou xarque,13.552 do

456,661 kilos,exterior; carne29.022 fardos,exterior; cebo-

Ias, 1,203.461 kilos, sendo 1.2o0do exterior; larinha d« mandioca,37.565 Riiceos; farinha (le milho,15.042 kilos; farinha dc trigo,37.000 saccos, sendo 35.100 doexterior; feijão, 77.648 saccos,sendo 50 do exterior; gazolina,568.356 caixas, todas do exterior;kerozene, 49.530 caixas, todas doexterior; leite condensado, 2.022caixas, sendo 987 do exterior;manteiga, 448.049 kilos; milho,47.909 saccos, «endo 19 do ex-terior; peixes, 193.622 kilos,sendo 83.890 do oxterior; polvi-lho, 124.748 kilos, sendo 72.000do exterior; sal, 5.070.219 kilos,sendo 947.000 do exterior; sebo,76.515 kilos, sendo 8.400 doex-terior; toucinho, 113.651 kilos,scr.do 80 do exterior; trigo cmgrão, 17,551.601 kilos, todos doexterior.

MOVIMENTO MARÍTIMOVAPORES ESPERADOS:

Portos dn Sul — "Tamoyo" 9Rio da Prata — Massilia... 9Havrc e ecs. — Groix. . 9Marselha — Ipanema 9Helsingfors e eses. — Sue-cia 10

Portos do Sul —- Prospero.. 10Rio da Prata — Vnndyck.... 10Rio da Prata — Andes 10Rio da Prata — Valdiyia.. 10Oslo c eses. — Borgland... 10•TapSo c eses.—Panamá Maru 11Hamburgo, c eses. —. Fort de . .

Douaumoiit 11Portos do Norte — Victoria-. • 11Rio ò> Prata — Orania.... 12Montcvidéo — Santos...... 12Belém e ecs — Bahia. ... 13Nova York — Pan America. 14Rio da. Prata — Vaubnn. 14Gênova — R(5 Vittorio 15Portos do norte—Campinus. 15Rio da Prata— Holm. . .15Bordeaux e eses — Meduana 15Gênova e eses — PrincipessaMaria 15

Mossoró o esca. — Goy__..i«Montevidéo — Victoria......Macúo e eses..— Tabatinga.Laguna e eses. — Prospera.Laguna c eses. — ProvidenciaNova Orleans e eses. —• Ara*caju' '»••'•

Laguna o bbcs. — Tamoyo,.Nova York e ecs. — Vau-

ban »'• .<••¦•"»•••«Mossoró e eses. — Taquary.Hamburgo e eses. — HolraRio da Píata — Meduana..Rio da Prata — P. America.*Rio da Prata e eses. —Prin-

cipessa Maria. . ......»•Rio da Prata — Rá Vitto»,rio •,.'•_•¦*•

Belém e eses. — Para...»Paratv e eses. — DiamantinoS Francisco e eses.—Campi-nus !.....:

Rio da Prata e ecs. —. To-maso di Savoia '"•;__*

Manáos e eses., — Santos..Rottcrdam c eses. — AlwahyHamburgo e eses.—Atalaa..,

121212IS13

1318

1412151515

15

151516

18

IS1718IS

0 frueto prohibidoA nossa bôa amiga CocoU

aborrecida oom o "insuocesso"do 'hontem, "entrou em brios''e recommenda para hoje ^j?seguinte:

1®4 36 . ¦ - .

O dinheiro que anda escassóiTerá logo até de sobra,Quem arriscar os seus nicjtcié:Numa centena da cobra*

Hamburgo c eses — Bagé...Rio da Prata — Tomaso deSavoln

Aracaju' e esc. — Itacava..

VAPORES A SAIRHelsingfors e eses.—Santo..Rio da Prata c eses.—SuéciaMlirsclha o eses. — IpanemaRio da Prata eses —GroixBordéos e eses. — Massilia.Laguna c eses. — Auna. . .Nova Orleans — Cubano....Itajahy — ElisabethPortos do Sul — Ibiapada...Portos do Sul — Ibiapaba..Belém c eses. — Ceará.Havrc e . eses. — Aurigny..Bordéos e eses — Mosella.SoutJiampton e eses. — An-des

Nova York — Vnndyçk. . .Montcvidéo c esc. — "P. deMoraes,,.

Penedo e eses. — ItapcrunaIguape e eses — Pirahy...Gênova c eses. — Valdivia..Ponta'da Areia — Dova....Aracaju' c eses — Comman-

dante Miranda 10Rio da Prata e eses.—Panamá 10Macno e eses. —Girasol.... 10S. Francisco — Amazonas..Portos do Sul — ItajubáPará e eses — Itaquatiá....Portos do Sul Cm. Capella.Amstcrdum e eses. — Ora-nia

17

1618

9999&999

1010101010

1010

1010101010

IO101112

3 09 516Por mais trouxa e atê càsmutfdgQualquer modesta espoleta, ».Vê logo qiic dá o burro .Em seguida d borboleta*'

342Para um "tiro" no bicheiro,Quer um palpite dc estalo?Peça eniprestado o dinheiroMas faça frente ao cavallo.

mm&***mV*ÍÍJbK 77Z fl

12

'*»**«'«<"?¦¦¦¦¦•"§"•"•'•¦>« »«»'«"<"t"«Ma..»W>W»..t.4»

Especial fluido paraloalho, lata litro 6$

R Carioca, 20(469)

Soleo

0 estômago nao pede.Na original geladei-

rada"VILLADEBAR-CEl_LOS"temosmaisraros peixes, aves, car-;nes, fruetas e legu-raes

Travessa do Theatro, 3(438)

3 9 5 8 7Para se livrar da "macaca",Quem quizer que a crise emigre^'-Mesmo que faça uma "vacca"tNão deixe de lado o tigre.

PARA HOJE8 56 3

InvertidosPELOS LADOS

4 8 5Invertidos ... -

RESULTADO DE HONTEMDA LOTERIA FEDERALAntigo - Porco . . 2069Moderno - Gallo . . „ 149,Rio - Cobra .... 634Salteado - Pavão . —2o prêmio - Cobra . 47342° prêmio - Vacca . 08994o prêmio - Peru . 16805o prêmio - Macaco 4767,RESULTADO POR TELE-GRAMMA DA LOTERIA

DO PARANÁ''Extracção de hontem

4644 São Paulo 80:000$12279 Paraná 8:000$

9333 Rio 4:000$5090 Pernambuco 3:000$

14324 Rio . 2:000$

RESULTADO DAS LO-TERIAS DA NOITE EX-

TRAHIDAS HONTEM

Para o "Bororó", coitado ! —Kii arranjo permissãoPr'a vcl:o phantasiado'De lindo bêbé "èliorão".

Finalmente... X '"¦':..,!

Todos virão disfarçadosN'csta noite • de Jóu,curaKú os "gatos", ísfolados,Sentem, com isto, gas tura

Que o diga o ultimo Vpu.f delles" em que provaram o qnantodc inveja os morde... E tÊni razáo, não ha duvida... Não fossem"elles" — oh gentes! — campeêes da... utilidade publica... os be-nomeritos da Pátria..- e da Republica... .

Por isso, 6 que "investem" contra nrts n'um gesto de corageme bravura que faz lembrar Ercbo quando quiz escalar o ceu em com-panhia dos Titans, do que lhe resultou ser precipitado no InfCriiopelo braço potente de Júpiter. Foi o "desespero" do naufrago, naimminencia de perecer, agarrando-sc a todas as taboas, para no fim,livre de perigo, tal qual mestre escola, agarrar da palmatória parapespegar meia dúzia dc bolos no "caloiro" atrevido. Teve razão,não ha duvida, o "amado mestre" cm csquentar-sç,,mesmo sem.umas"lambadinhas" e desancar no petiz insolente que ousou" — oh céus —atirar-lhe á anti-diluviana careca, reluzente como quê, um punhadi-nho de areia. ,. -,

Mas o que talvez não saiba o "venerando educador" é qúe"AQUILA NON CAPIT MUSCAS!"

utilidade publica

767816012246317

1743

125

¦ _«-• 1 \

Ouviram, senhores da Travessa? No mais.,para casa de tavolagem é muito querer...

E' igual aquella de precisarem dc 80 pacotes!... para apresentarmais uma... "Visão rubra"... e no fim chamar o "povo" de claquee julgar a farda da gloriosa Brigada capaz dc ser subornada...

E basta, por hoje...O baile começa e não lia tempo para outras "poisas"-...Preoccupe-nos agora, e sô, a Mulher Democrática, companheira

de todas as lioras e instantes... Saudcmol-a com o mais vivo affcctoc rcndainos-lhe o preito da nossa admiração sem par!...

Ella é a nossa Alegria... a encarnação dc'todas as nossas gloriase triumplios... Portanto... •

AVE, MULHER DEMOCRÁTICA ! % .

E não percamos tempo... Vamos ao

Baile! A'alegria! Ao Amor!¦I LORD PYRAMIDAL

V Secjr.tario.

jCHOPP?I só Brahma Chopp! I la

Não tem discussão I £ " «!> $ 4a ..... .

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àfcVÉGgEVE, .DOIv.e&TICA,,, »/ - -' NO TflrANON

ÉS *\V-mu"clninça do cartaz no Tría-toori, foi • recebida com signiíiea-tivb àpnéuo da platfia numerosa>do ambas as sessões. Afortuna-da escolha n que determinou aojiscenoição do "A Greve domes-tica,,! Trata-se de uma comediarealmente divertida, e em quo

(todos os principaes elementos do[theatro da Avenida receberam pa-ipeis propícios a cvidcnciaeüo dosuas possibilidades no geral cf£i-«cotes. Procoplo teve opportu-'andado dc recolher prolongadosãpplausos num trabalho notável-mérito divertido. ! »

Pega de situações hilariantespor ¦oxcellenciu, attingiu plena-mente o "desideratum,, a quo se'destinava, 'e offereccu ensejo a¦quo Ohristiano do Souza brilhas-ee também pelo npuro da "mise-¦eü-scene,,., Espectaculo de todo•o. agrado..

j^lA LEOA, NO REPUBLICA

f Com a mesma pega quo serviuJiarâ a *sua reapparição ao pu-i*blico, mo Lyrico, em 1925, ItáliaÇEtousta voltou hontem ú scena, no(Republica. Teve como interpre-

•ites novo.» d'"A LeOa'„, Maria Li-na c Jorge Diniz, para citar ape-nas as mais destacadas persona-gena. Espectaculo concorrido cdo anspicioso acolhimonbo, a jul-gar pela insistência com quo Ita-lia Fausta foi victoriaila nos fi-mies de acto. A "mise-tii-scene,,dc Eduardo Pereira sulista c acnscenaçüo 6 acccitavel.

"STA' NA HORA!,,, NO¦¦¦f GLORIA

Revista carnavalesca não é herao termo com que cabe classifi-car a peça do Zé Expedito oHaecltcl Tavares.i "Stó na hora,,foge á banalidade dos originaesdesse gencro em que aô a. curió-sidado pelos números de musicapfido ainda levar publico a assis-til-os. A revista 6 antes uma fim-basia opportunista, pela "chance,,com que os autores apresentamencantadoras scenns o lindos con-junclios nuproveitando a épocasuggcstivtt. Principalmente bomescripta, com versos do fácil por-cepção nos seus motivos inspira-dos, dialogada com malícia vo-hiculada cm phases engenhosasconstituo espcotnculo grato anpreoi*a-;ilo do plutéas requintadas.Desempenho por igual clogiavel.

Montagem custosa c de gosto.Musica apropriada com cortasnovidades quo acreditarão» farãocarreiro* no próximo Carnaval.,

"AMOR SEM DINHEIRO,,Broscguo dia a dia mais ap-

plaudida, a revista de Rúbea Gille Alfredo Bréda, (João da Gra-cn) quo Margarida Max e todasua querida companhia apresen*tam no theatro da rua do Espí-rito Santo, com deslumbrantesscenarios o "toilettos,, do maiorbom gosto.. A parte .cômica daafortunada peca do Recreio temvalido a Brandão Sobrinho, LuizaDel Vale c Olympio Bast03 ver-dadeiras lovacões. Amanhã, cm"matinée,,, "Amor sem dinheiro,,será «ecrescentada de novos"couplets,, no numero "E' can-ja!„, o maior suceesso de Marga-rida Max e de Brandão Sobri-nho na engraçada revista.,

RAUL SOARESDe S. Paulo, ondo go encontra

com aa Companhia Jayme Costade que 6 prestigioso elemento, on-dereçou-nos attenciosa carta decumprimentos pelo novo anno, osympatbico artista Raul Soares.;

Al, ZIZINHA!Amanhã serfio as ultimas re-

presentacões de O Bloco de "'sou,,Felippo,,. Haverá "mtutinéo,,, ús2 3|4, com neto variado, no qualtomam parto o tenor Podrò Ce-

•lesttno, Manoelino Teixeira, Ma-rina dc Souza, Carmen Lobato eoutros, Dc segunda*a quarta-feiranão haverá espectaculo no Car-los Gomes, para o devido prepa-ro da burletâ-rovista, em 2 actos,12 quadros o 24 números dc mu-sica — "Ai, zizinha!,,- letra emusica do maestro Freire Júnior,com numerosos inéditos de F.Freitas, que sobe á scena naquinta-feira.,BEBIDAS..., MINHA SANTA!

Hoje o amanhã, teremos mais•duas representações da revistodos Irmãos Quiutiliano, musica deSá Pereira — "Bebidas... mi-nha santa!,, no São José. Ama-nhã haverá "matinfio,, ás 2 8|<1,c na segundai sessão da noite se-rão distribuídas interessantesmascottes para 1920. No actodo music-hall os famosos acro-batas ícarios — Os 10 diabosvermelhos deirão a ultima Tepro-sentacão, na segunda-feira. Ter-Cn-feira será festejada a 50" re-presontação de "Bebidas...» ml-nha santa!,,

A PEÇA NOVA DO RIALTOMarcou um legitimo triumpho-

dc critica e de bilheteria a como-dia "Mlle. Josette, minha capo-sa„ que Iracema de Alencar estárepresentando no Rialto commontagem cuidadosa e "mise-en-scene„ recommendavel do pro-¦fessor João Barbosa.

ESPECTACULOSRECREIO — 7 3|4 — 9 8|4 —

"Amor sem dinheiro" — Poltro-na, r*$000.

TRTANON — 8 e 10 horas —"Grevo domestica" — PoltronaC$000.

GLORIA — 8 c 10 horas —•"Stá na hora..." — Poltrona,C$000.

C. GOMES — 7 314 — 9 314"O bloco dc "seu" Felippc" —Poltrona, 3$000.

RIALTO — 8 o 10 horas --"Mlle. Josette, minha esposa"- •—Poltrona, C$000.

S. JOSÉ' — 7 3|4 — 9 3|4 —"Bebidas... minha santa!,, —Poltrona, C$000.,

REPUBLICA — 8 314 — "ALeda,, — Poltrona, C$000.. '

ATROPELADO POR BOND

Moacyr Cardoso-vAlves, de-J5annos, oporario, residento árua Maria Benjamin n. 174,foi colhido por um bond narua General Canabarro, fican-do ferido na perna esquerda,;ecabeça.

A Assistência medicou-o..

CinematographicasIMPÉRIO

Este magnífico cinema offpro-ce nos seus inriumoros fróquon-tadores <> emocionante film "Aroda da fortumi", cheio dc scennsde intensa dramaticidade, jogadaspelos consagrados nrtistus llurri-son Ford o Cluire Adamo.

São scenns de ninor através deum enredo empolgante..CAPITÓLIO

"Cléo de Paris" G o film emque a fulgurante Mae Murrny nosapparecc no esplendor da sua bei-lcza fnscinadorn! As scenns maiscommoventes se desenrolam atra-vés da vida dessa formosa mu-llier, cheia de encantos e sedu-ci;ão, tão admirável na sua pluisede triumpho c domínio, como nosúltimos momentos de tristeza eabandono!ODEON

Quem fOr ao Odeon ver LouisoFazenda, Sidney Chuplin, ChnrlesConklin, Ford Stcrling e umn pho-ca... fazer diabruras no film "Ocanto de sereia", não poderá con-ter as mais gostosas gargalhadas.PARISIENSE

Paris, a encantadora cidade dovicio e da loucura, com as suas

.lindas mulheres, os seus "cuba-rets" elegantes dominando a sua

intensa o admirável vida nocrur-nn, "Paris" e o film magnífico quenos. desvenda toda a vida da ma-1'iivilliomi cidado do prazer.AVENIDA

Um grupo ilo notáveis artistasda tola, taes como Mntt Mooro,Florerico Vidor, Louíbo Fazonda ellnrry Myors interpretam o emo-cionante film "Esposns c mnripo-sas", Uin dns melhores trabalhoseditados pela consagrada Pnra-lllOUllt. .PALAIS

Este prestigioso pincmii npro-senta aos seus elegantes frcqueu-tadores este film de intensa emo-ção: "Audácia e timidez", om quefulgura a arto de Frank Mayo,Virgínia Vnlli c Ford Sterliug.PATHE'

Um film do intensa vibração,este, quo o cinema Pathé offerccenos seus "habitues": "Amor o ga-zoliiia", que 6 considerado o " vnu-devillc" dc maior suceesso ati ngo-ra apresentado na teia, A comi-cidade irresistível dc ReginnldDènny garante ns melhores gar-g olhadas.CENTRAL

Esta conhecida casa do diver-sões mantém um dos melhores emais sensacionaes programam» atéagora organizados. Na tela estásendo cxhibido o drama "A esposado outro", interpretado pela cn-

contadora T.ila Lee. No palco va-rios uuiiioros do uttracçjió. As ul--,->tiiiiiis novidades dns "miisic-hnll8"du Europa c da America,

'<

ÍRISDois maravilhosos films passam

pelo "ecran" desta populnr casado diversões da rua da Carioca:"Audácia e timidez" c "Roda dafortuna". No palco, a Companhia ,Juvenal Fontes (Jecu Tatu'), ro"presenta u buiieta do Belmiro Bra-ga "Que trindade!".PARIS

No"écrnn" desto popular cino-ma passam dois magníficos films:"O escândalo de Hollywood" o"Onde o norte começa". São <1qísfilms de suceesso interpretados po-los melhores artistas cinematogra-phicos.IDEAL. A empreza Manoel Pinto con-feccionou um lindo progrumma,constituído dos dois flims do maiorsuceesso: "Esposas c mariposas"e "Os vencidos dc Broadway". Oprimeiro ú interpretado por Fio-rence Vidor, Matt Moorc o Lpui-se Fazenda e o segundo por Col-Jlcn Moore o Alice Luko. "*

OLYMPIATrcs films sensacionaes pns-áam

pela tela desto popular cinarnn:"O teu nome 6. mulher", "&*.cri-ficio c recompensa" o "A'8. voi-tas cora a sogra".

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COMPANHIA BRASIL CINEMATOGRAPHICA

IMPÉRIOHOJE — um film quo 6 orajaior anathema contra o jogo

iiiiHi 011(Fox Film)

¦tom ó trabalho deClairt; Asl.-ims — Hnrrl.son Ford— Mnlon Hmnlltoii — David•Torrcnec ,?q lUnrgnrct Iieving-

; .«tone,

Dor le Golovellocomedia da Universal

Mlrtiia à lio mornasComedia Cenlury

-A^assigoaiura do- Pacto de LocarnoiSògnnda-ferira — continuaro-pios — com 3 capitulo* novo*-— O CONDIU DE MOÍMTHcinus-ro.

CAPITÓLIOHOJE p

A graciosa .^.

,. -— eleganto -f, ,

• ,'j'4i "" linda' '"" y*, **-) adorável '

Mae Murray

Í.Í6 BE NIIIfisfftüa WPS

Comedia, da Fox

VBrasil Acfualidades

ODEONHOJE i—i O film que tem feito

rir a. Avenida Inteira!

II 910 n(Programma Serrador),

E quem faz rir?Loui.se Fazenda — Sidney Chap»lln •— Ford Stcrllnr; e CIicm-ter Conklin.

No programma:

Por-hncos b barrancosComedia da Paramount

» Segunda-feira — Daremos' os— S prlnielroM capitulo» — OCONDE DE MONTE CHItTSTO.

SEGUNDA-FEIRA — CLAIItE IVINnSOR —l'EHCY MADMONT —* DOKOTHY DKVOIUD cn»lima jóia da FIRST NATIONAt — Um mimo do FItOGUAMMA SERRADOR.

O PODER FEMININO(479) i

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de Heckcl Tavares <Graça «em pomograpliia .—• - Allcgorln aos trcs grandes.clnlis'

carnavalescos —, Dcsliinibrniile-iuontagcm!(480)

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Aos domingos —i Aperitif-dansants, das 16 ás 19 ho-ras. (2GS)

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HOJE e AMANHÃ

PARISMaravilhosa visão da fasol-

nadora cidade!As feéricas revistas do Ca-

sino, do Bii-Ta-Clan, do Mou-lln Rougo o das Folies Ber-geres!

A Immcnsa piscina do Casl-no o as suas sublimes so-rolas!

As mais lindas o elegantesmulheres do Paris!

As artistas do plástica so-berba! O luxo, a arte, a bello-za da vida cm Paris!

Os antros dos vicios o ostemplos dá belleza!

Como se faz a grande moda,A casa Paquln e outros íamo-sos costureiros!

Os fantásticos "magazins"!Os B.oulevardál O Sena! Mont-

murtre! O Bois do Boulogne!

Elles se amavam e eram ricos e felizes.Mas um dia, como tanta gente, es-queceram-se da

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JOHN ROCHEMARGARET LEV9NGSTON

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PARISIENSE 2.- feira==x======^—^

Palácio ClubOi ponto preferido pela

Cllto carioca

loiHfiio CabaretAttrahonte programma

BREVEMENTE

BLANCA D'ORObcantora italiana a chegar•f do Buenos Airos

(478)

TRI ANON HoieVespcralilí4hora.

Sessões ás S e IO horasINCÒMPARAVEIj SUCCES-.

SO DE GARGALHADA.; da líilariante comedia hes-<

,\ panholaGreve domestica

i Notável crcaçilo cômica da"procouio Ferreira no SIM-<PLICIO.

. ; Amanha >— Vesperal-; ás 3horas

A seguir — Alugn-seuma mulher, 3 actos en-graçaddssimos de PauloMagnl-hD.es.

(474)

Theatro S. JoséEMPREZA PASCIIOAL SECRETO

Companhia Nacional dc Grandes RevistaiHOJE - AS 7 3|4 e ds 9 3*4 — HOJE

A MELHOR REVISTA DO ANNOAmanha — IHntinéc ás *.* 8|4

BEBIDAS... MINHA SANTA!dos Irmãos Quiutiliano, musica

de Sá- PereiraScgunda-lclra despedida

Os dez Diabos UermelliosTroupc Grlx Grigory. A maior

tronpc de aerobntas icarlosCINEMA MODERNO —"Segre-

do do Eva" (7 actos); 'O Torra-do" (2 actos); "Mundo em Focon... 39„ (1 acto). (A 36)

Theatro Carlos GomesEmpreza Pnschoal Scgreto

Companhia Carioca de BurletasHoje—A's 7 8|4 e O 3|4—Hoje

GRANDE ÊXITO!A primeira peça carnavalesca

de lll*.'!!O Bloco de "Seu" Félippe

Trcs actos repletos do gra-ça, movimento o musicas

carnavalescas!RIR SEM INTERRUPÇÃORuidoso snecesso do <iunr-leito dos bolchcvlstas, lln-lncuchu o A panclla deD. Rita!

Na próxima «emana: Al, ZIZINHA I... re-vlsta-burlcta cm 2 actos e 12 qundro»t letra c mu-ilcn deFrclrcJunlor.comnúmeros inéditos dej.Freitas. (N.34)

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ScEi^adede Seguros sobre a Vidaí^r** f ÜNDADA EM 1896

isté

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SOOAL (Edifício de sua propriedade):

If ENLDA RIO BRANCO, 125RIO DE JANEIRO

i: S&.v,

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l',~- Como; In^didageraP^mâíído^a; Inspectoria de.-5eguros se procedesse a exame dos negócios de¦ |todas as emprezas de seguros de vida no Brasil.,

' Procedendo a] esse exame da maneira mais minudente e rigorosa, a commissão de funecio-Canários technicos daquella repartição, após exhaustivo relatório, assim se exprimiu:

EM RESUMO, depois de longo e minucioso exame durante mezes nos livros e documentosque lhe foram presentes, a commissãg designada pela portaria de 31 de Janeiro de 1924, tendoprocedido ás diligencias constantes dos números 2 a 5 do antigo 82 do regulamento baixado com odecreto 14.593, de-31 de Dezembro de 1920, conclue:

PRIMEIRO—Queas reservas technicas foram calculadas com a precisa exactidão mathematica;

•S * SEGUNDO — Que taes* reservas, se acham-collocaías nos termos do regulamento vigente e. cober-íaSjjiortitulos evalores deiboaliquida-ção;

^TERCEIRO—Que-o seu balanço está escripturado em ordem e com exactidão;

QUARTO—Que os bens immoveis que figuram em seu activo se acham escripturados por umyalor total bem inferior á avaliação official è livres e desembaraçados de quaesquer ônus PODEN-DO-SE CONSIDERAR A SITUAÇÃO D'"A EQUITATIVA DOS ESTADOS UNIDOS DO BRASIL"COMO SOLIDA E PROSPERA.:

Este relatório, datado de 3 de Novembro de 1925, está authenticado pelas assignaturas do actuario•chefe J- J. de Mesquita, e do actuario Mario Vieira de Rezende, bem como do fiscal de seguros Joséjjunqueira Ferreira da Silva ,j

O despacho exarado pelo int?pector geral de seguros, Exmo. Sr* Dr. Decio Cesario Alvim, emiffata;,de 24 de Dezembro de 1\)25, reza o seguinte:

j.pr "Estando cumprida a exigência regulamentar quanto á verificação das reservas technicasdavSociedade de Seguros Spbre a Vida "A Equitativa dos Estados Unidos do Brasil", encontra-das exactas e cobertas pe'a parte livre do activo social, approvo o presente exame da commis-são designada em 31 de janeiro de 1924, para proceder na referida sociedade ás diligencias pre-vistas no astigo 82, números 2 a 5, do regulamento baixado com o decreto numero 14-593, de31 de Dezembro de 1920,"

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Capivarj-, 3Í de dezembro de-1925.

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