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COLÉGIO ESTADUAL ÉRICO VERÍSSIMO ENSINO FUND., MÉDIO, NORMAL E PROFISSIONAL Autorização de Funcionamento: Decreto: 527/79 – D.O.E. de 24/05/79 Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução: 3.177/81 – D.O.E. de 13/01/82 Avenida Eugênio Bastiani, 663 – Telefone: (43) 3461-1579 – CEP: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO 1

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COLÉGIO ESTADUAL ÉRICO VERÍSSIMOENSINO FUND., MÉDIO, NORMAL E PROFISSIONAL

Autorização de Funcionamento: Decreto: 527/79 – D.O.E. de 24/05/79Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução: 3.177/81 – D.O.E. de 13/01/82

Avenida Eugênio Bastiani, 663 – Telefone: (43) 3461-1579 – CEP: 86.840-000FAXINAL/PARANÁ – NRE/APUCARANA

PROJETOPOLÍTICO

PEDAGÓGICO

FAXINAL / PARANÁ2010

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COLÉGIO ESTADUAL ÉRICO VERÍSSIMOENSINO FUND., MÉDIO, NORMAL E PROFISSIONAL

Autorização de Funcionamento: Decreto: 527/79 – D.O.E. de 24/05/79Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução: 3.177/81 – D.O.E. de 13/01/82

Avenida Eugênio Bastiani, 663 – Telefone: (43) 3461-1579 – CEP: 86.840-000FAXINAL/PARANÁ – NRE/APUCARANA

SUMÁRIO

I - APRESENTAÇÃO 01II – INTRODUÇÃO 01- Identificação do Estabelecimento 01- Aspectos Históricos do Estabelecimento 02- Organização do Espaço Físico 04- Organização Pedagógica 04- Quadro de Pessoal 05III – OBJETIVOS GERAIS 09IV – MARCO SITUACIONAL 10- Educação no Brasil 10- Educação no Paraná 11- Educação no Município 12- Educação no Colégio Estadual Érico Veríssimo 13

Diagnóstico da realidade – referente ao ano letivo de 2009 13 Análise Quantitativa – Aproveitamento Escolar 14 Descrição da Realidade do Colégio 16

V – MARCO CONCEITUAL 20Base Legal 20-Lei de Diretrizes e Bases 20- Sobre a Educação e o Ensino 20- Compete a escola 21- O Currículo do Ensino Fundamental, Médio e Profissionalizante 21Fundamentação Teórica 22- Tendência Histórico - Crítica 22- Perspectivas da Educação Progressista 23- Tendência Progressista Crítico – Social dos Conteúdos 23- Papel da Escola 23- Conteúdos de Ensino 24- Métodos 24- Relacionamento professor – aluno 24- Manifestações na prática escolar 25- Concepção do Homem 26- Concepção da Sociedade 26- Concepção de Educação 27- Concepção da Escola 27- Concepção do Conhecimento 28- Concepção de Aprendizagem 29VI – MARCO OPERACIONAL 30

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Compromisso coletivo de todos os profissionais da Educação 31- Atribuições administrativas e Pedagógicas – Prevista no Regimento Escolar 34- Plano de Ação 2010 35- Formação Continuada 37- Dos Professores/ Pedagogos/ Direção 37- Dos Pais 37- Dos Funcionários 38- Hora – Atividade 38- Sala de Recursos 38- Língua Estrangeira Moderna – Espanhol - Celem 39- Da História e Cultura – Afro – Brasileira, Africana Indígena 40- Estágio Profissional não Obrigatório 40Plano de Estágio 41- Justificativa 41- Objetivo Geral do Estágio 42- Objetivos Específicos do Estágio 42- Locais de Realização do Estágio 42- Atividades do Estágio 43- Atribuições da Mantenedora/ Estabelecimento de Ensino 43- Professor Orientador de Estágio 44- Compete ao Professor Orientador 44- Atribuições do Órgão/ Instituição que concede o Estágio 45- Atribuições do Estagiário 47- Antes da Realização do Estágio, o Estagiário deve: 47- Durante a Realização: 47- Depois da Realização: 48- Forma de Acompanhamento do Estágio 48- Avaliação do Estágio- Sistema de Avaliação vigente no Colégio Estadual Érico Veríssimo- Recuperação de Conteúdos 51- Instâncias Colegiadas 51- Programa Viva Escola 53VII – Ensino Fundamental 56- Matriz Curricular do Ensino Fundamental 56- Plano Curricular do Ensino Fundamental- Base Nacional Comum- Parte DiversificadaEnsino Médio 122- Matriz Curricular do Ensino Médio 122- Plano Curricular do Ensino Médio- Base Nacional Comum- Parte Diversificada

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COLÉGIO ESTADUAL ÉRICO VERÍSSIMOENSINO FUND., MÉDIO, NORMAL E PROFISSIONAL

Autorização de Funcionamento: Decreto: 527/79 – D.O.E. de 24/05/79Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução: 3.177/81 – D.O.E. de 13/01/82

Avenida Eugênio Bastiani, 663 – Telefone: (43) 3461-1579 – CEP: 86.840-000FAXINAL/PARANÁ – NRE/APUCARANA

I. APRESENTAÇÃO

Este documento apresenta em linhas gerais a organização administrativa e

Pedagógica do Colégio Estadual Érico Veríssimo - Ensino Fundamental, Médio,

Normal e Profissional, construído a partir de reflexões junto à comunidade

escolar, sobre as finalidades da Escola, explicitando seu papel social, definindo

caminhos, formas operacionais e ações a serem empreendidas por todos os

envolvidos com o processo educativo.

Pensar na Construção Coletiva do Projeto Político Pedagógico pressupõe

princípios de:

- Igualdade de condições para acesso e permanência no processo

educativo;

- Gestão democrática que abrange além do princípio constitucional, as

dimensões administrativas, pedagógica e financeira;

- Liberdade que implica a idéia de autonomia que constitui a vivência na

relação entre educadores, professores, funcionários, pais e o contexto social

mais amplo;

-Valorização dos trabalhos em educação como princípio central na

busca da qualidade e do sucesso na tarefa educativa de formação de cidadãos

capazes de participarem na vida sócio-econômica, cultural e política do país.

II. INTRODUÇÃO

O Colégio Estadual Érico Veríssimo - Ensino Fundamental, Médio, Normal e

Profissional com o Curso de Formação de Docentes da Educação Infantil e

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Anos Iniciais do Ensino Fundamental e Curso Técnico em Administração

Integrado e Subseqüente, prima por uma Educação de qualidade, buscando

práticas pedagógicas inovadoras com interação contínua e permanente

entre o saber escolar e outros saberes, entre o que o aluno aprende na

escola e o que o aluno traz para a escola.

A – IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

ESTABELECIMENTO:Colégio Estadual Érico Veríssimo – Ensino Fundamental, Médio, Normal

e Profissional.

ENDEREÇO:Avenida Eugênio Bastiani nº 663 – Bairro: Centro

CEP: 86.840-000 – Telefone/Fax: (43)3461-1579

AUTORIZAÇÃO DE FUNCIONAMENTO:Decreto nº527/79 – D.O.E. de 24/05/79

RECONHECIMENTO DO ESTABELECIMENTO:Resolução nº3.177/81 – D.O.E. de 13/01/82

NÚCLEO REGIONAL DE EDUCAÇÃO: Apucarana

Município: Faxinal

B- ASPECTOS HISTÓRICOS DO ESTABELECIMENTOEste Colégio nasceu da união do Grupo Escolar Ouvidor Pires Pardinho –

criado em 01/07/1958 e do Ginásio Estadual Governador Paulo Pimentel –

criado em 28//05/1969.

Com a junção dos dois Estabelecimentos em 22 de maio de

1979, a escola recebeu o nome de Escola Érico Veríssimo - Ensino de 1º

Grau, atendendo alunos de 1ª a 8ª séries (Primário e Ginásio).

O nome do Estabelecimento foi escolhido através de eleição

entre professores e funcionários e presta uma homenagem ao grande

escritor brasileiro – “ÉRICO VERÍSSIMO”.

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O Ensino Regular de 2º Grau, atual Ensino Médio foi

implantado em janeiro de 1982, após renhida luta com a Secretaria de

Estado da Educação. Com os novos cursos de Agropecuária e

Administração Básica, a Escola passou a denominar-se Colégio Estadual

Érico Veríssimo - Ensino de 1º e 2º Graus, tornando-se o único

estabelecimento público a ofertar o Ensino de 2º Grau no município.

Desde a sua criação, era intenção dos que trabalhavam em

prol da educação de Faxinal a implantação do curso Magistério, antigo

sonho da comunidade. Tornou-se realidade em 1988, depois de seguidos

embates com a CNEC, então detentora da habilitação. Por isso, foi decisiva

a atuação e união dos professores estaduais e políticos de Faxinal com o

Governo do estado do Paraná, para que assumisse o curso.

Muitos professores da rede municipal e estadual, alguns

efetivos desta instituição, foram formados para a missão do Magistério neste

Estabelecimento.

O curso de Auxiliar de Contabilidade, outra grande

reivindicação da comunidade, foi autorizado em março de 1991.

Muitos profissionais hoje atuantes no comércio local, na saúde,

na educação, profissionais liberais e outros setores da comunidade e região,

são oriundos dos bancos escolares deste Estabelecimento.

Em setembro de 1988, o estabelecimento adequou sua

nomenclatura para Colégio Estadual Érico Veríssimo - Ensino Fundamental

e Médio, conforme exige a LDB.

Com a municipalização do Ensino Fundamental de 1ª a 4ª

séries, através da Resolução nº128/99, o estabelecimento deixa de ofertar à

comunidade essa modalidade de Ensino.

Desde a criação, passando por todos os processos de

implantação e desativação de cursos, o colégio sempre foi dirigido por

professores que foram indicados ou escolhidos por eleição direta, processo

importante e democrático.

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Após a criação e cessação de vários cursos, no ano de 2004

foi autorizado o funcionamento de dois cursos profissionalizantes, sendo o

curso Técnico em Administração Integrado e Subseqüente e o do curso

Formação de Docentes,bem como o Curso de Aproveitamento de Estudos

do Curso de Docentes o qual foi autorizado a partir do ano de 2010, os quais

muito contribuirão para o desenvolvimento de nossa comunidade.

Através do trabalho de seus administradores, da dedicação de

seus professores e da performance de seus alunos, este Colégio vem

conseguindo superar dificuldades e avançando na qualidade de ensino.

Além dos níveis de Ensino e modalidades já existentes, hoje

ofertamos também o atendimento a Educação Inclusiva – Sala de Recursos,

a LEM – Língua Estrangeira Moderna – CELEM – Espanhol e o Programa

Viva Escola.

Inserimos na Proposta Pedagógica e Curricular a Diversidade Cultural, a

“História e Cultura Afro-Brasileira, Africana Indígena” como estabelece a

Deliberação n 04/06 - CEE/PR a “Historia do Paraná” como estabelece a

Deliberação n 07/06 - CEE/PR e o “Ensino Religioso” o qual é uma disciplina

que tem como objeto de estudo o sagrado dentro das diversas crenças

existentes, exige uma reflexão que compreenda a relação com o sagrado,

tendo a finalidade de valorizar e proporcionar o respeito a religiosidade da

pessoa humana dentro do seu contexto sócio cultural em harmonia consigo,

com a natureza e com a sociedade.

C- ORGANIZAÇÃO DO ESPAÇO FÍSICO O espaço físico está organizado da seguinte forma:

17 Salas de aula

04 Sanitários femininos

04 Sanitários masculinos

01 Banheiro funcionários

01 Banheiro adaptado para cadeirante

01 Sala de Multimídia

01 Sala Laboratório de Química, Física e Biologia7

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02 Salas de Laboratório de Informática

01 Sala de Secretaria

01 Sala de Biblioteca com banheiro

01 Sala de Professores com banheiro

01 Sala de Hora –PROINFO – com banheiro

01 Sala de Equipe Pedagógica

01 Sala de Direção

01 Sala de Recursos

01 Sala de Oficina do Curso de Formação de Docentes

01 Depósito de Merenda

01 Almoxarifado

02 Cantinas

01 Quadra de Esportes - – sem cobertura

01 Ginásio de Esportes coberto – com banheiro feminino e masculino

01 Pátio Coberto

D- ORGANIZAÇÃO PEDAGÓGICA

Níveis de Ensino e Modalidades:1- Ensino Fundamental (5ª a 8ª séries) no período matutino e vespertino.

2- Ensino Médio no período matutino e noturno.

3-Curso de Formação de Docentes da Educação Infantil e Anos Iniciais do

Ensino Fundamental - Integrado, no período matutino

1. 4–Aproveitamento de Estudos do Curso de Formação de Docentes no

período noturno e com Prática de Formação no período vespertino.

5-Curso Profissionalizante Técnico em Administração – Integrado e

Subseqüente, no período noturno.

Inclusão Educacional:1 – Sala de Recursos no período matutino e vespertino.

Língua Estrangeira Moderna – LEM - CELEM1 – Espanhol nos períodos vespertino e noturno.

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Programa Viva Escola

1- Ensino Fundamental do período matutino – (5 a 8 series).

2- Ensino Médio do período matutino e noturno

3- Curso Profissionalizante – Formação de Docentes do período matutino.

D- QUADRO DE PESSOAL

Nº PROFESSORES VÍNCULO

01 ADRIANA DOS SANTOS PSS

02 ADRIANE DE LIMA VITALIANO QPM

03 ALICE HRYCVZYSZYN QPM

04 AMAURI MIRANDA PSS

05 ANA CLAUDIA SAVIOLI PSS

06 ANGELA APARECIDA PEREIRA DE OLIVEIRA PSS

07 ANGELA RAQUEL GODOY DA SILVA PSS

08 APARECIDA MARLENE PULZATO PSS

09 BEATRIZ SIQUEIRA PSS

10 BENEDITO LEMES QPM

11 CARLOS ALBERTO SCHULTZ VELOSO PSS

12 CARLOS JOSE HERVATINI QPM

13 CELSO DE FARIA PSS

14 CLAUDIA CASAVECHIA QPM

15 CLAUDIA MARTINELLI P. SILVA QPM

16 CLEBER PRADO DOS SANTOS PSS

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17 CLEIA MARIA ROBERTO QPM

18 CRISTIANA REZE ARCANJO PSS

19 CRISTIANE DE LIMA VITALIANO QPM

20 CRISTIANE DO CARMO ALIPIO QPM

21 CRISTIANE WESSEL PSS

22 DENIS BRUNO CADAVAL PSS

23 DENISE RUFATO QPM

24 EDER DE ABREU COSTA PSS

25 EDLAINE APARECIDA RUFATO QPM

26 EDSON DASCHEVI

27 ELIANE DE LIMA VITALIANO QPM

28 ERNETI DE CASTRO VICENTE PSS

29 FERNANDO APARECIDO DA COSTA PSS

30 FRIDA IENSEN DE OLIVEIRA QPM

31 GERSON ALVES DE MENDONÇA NETO PSS

32 JANICE ALINE FOLEIS GALLO PSS

33 IVETE NARA NAVARRO JUSTUS QPM

34 JOELMA ALEXANDRA GUERRA PSS

35 JOSE FLAVIO BERNAL GOMES QPM

36 KARIN FRANCIELI PIQUE PSS

37 KARINE FRANCIANE DE LIMA PSS

38 LINDAMARA HUNKA PAVESE QPM

39 LOURDES SOARES FARIAS QPM

40 LUCIA APARECIDA FERREIRA QPM

10

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41 LUCIA DE ABREU E SILVA PSS

42 MAGDA ELIZABETH NUNES RODRIGUES PSS

43 MARCELA MARIA DA CRUZ QPM

44 MARCO AURÉLIO VIEIRA DA SILVA PSS

45 MARIA APARECIDA DA SILVA PEPELEASCOV PSS

46 MARIA APARECIDA NAVARRO BERGOSSI QPM

47 MARIA ELOISA HENRIQUE LEMES QPM

48 MARILZA RIOS DE CASTRO TURRA QPM

49 MARINA CECERE GARCIA PSS

50 MARLON ALISSON DE SOUZA MACHADO PSS

51 MARTA MARIA CAVA QPM

52 MILSA VIEIRA QPM

53 OSCAR AUGUSTO BAHLS QPM

54 ROMILDA WIELEVSKI TRIERVEILER QPM

55 ROSA MONICA FELIX DE CAMARGO PSS

56 ROSALIA BENITEZ COSTA PSS

57 ROSANGELA CILENE MAGON FERREIRA PSS

58 ROSELI BUENO DA SILVA QPM

59 ROSELI MOREIRA QPM

60 ROSIMEIRE BARIZON MOREIRA RIBEIRO PSS

61 SANDRA APARECIDA DE LIMA PSS

62 SANDRA MARA SGARIONI QPM

63 SILVANA LANGBEIN QPM

64 SILVANA LIMA NOCERA MANSOUR QPM

11

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65 SILVANA TESSER PSS

66 TÂNIA MARA SCANDORIEIRO QPM

67 VALDIVA FERNANDES COSTA QPM

68 VANESSA DE FRANÇA AVANZI PSS

69 VANILDA APARECIDA DE OLIVEIRA PSS

70 VERA DONATO FIGUEREDO PSS

71 VERA LUCIA DE SOUZA PSS

72 WASHINGTON LUIZ SANT ANA RIBAS QPM

TOTAL DE PROFESSORES - QPM 34

TOTAL DE PROFESSORES - PSS 38

Nº EQUIPE TÉCNICA – PEDAGÓGICA E ADMINISTRATIVA

VÍNCULO

01 ARILDO FERREIRA DE CASTRO QPM

02 CLAUDIA CASAVECHIA QPM

03 FRIDA IENSEN DE OLIVEIRA QPM

04 IRENE APARECIDA MOREIRA DA SILVA PSS

05 LUCIA APARECIDA FERREIRA QPM

06 MANOEL FRANCISCO TEODOSIO NETTO QPM

07 MARIA EDVINA SCHUMOVSKI QPM

08 MARINES TRIZOTTI FARIA QPM

09 SERGIA MACHULEK DA CRUZ QPM

TOTAL DA EQUIPE – QPM 08

TOTAL DA EQUIPE – PSS 01

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Nº FUNCIONÁRIOS VÍNCULO

01 ALEXANDRE STEFAN SANSONOVSKI QFEB

02 ANAIR LELA BORDIGNON QFEB

03 APARECIDA PEREIRA VERTI CLT

04 DURVALINA ANTUNES DOS SANTOS QFEB

05 ESTER FERREIRA QFEB

06 EVA MARGARIDA SILVEIRA BENTO QPPE

07 LEONTINA MUCIAU DE PAULA CLT

08 MANOEL DOS PASSOS COSTA QFEB

09 MARIA DE LOURDES VALLE CLT

10 MARIA HELENA TRIERVEILER FOLEIS QFEB

11 MARIA MARTA ROSSI CLT

12 RONISE APARECIDA CONSOLARO PSS

13 TEREZINHA DE JESUS FERREIRA CLT

14 VANDERLI RAFAEL PSS

15 VERA WEISS QFEB

16 VIVIAN ALENCAR COUTINHO QFEB

TOTAL DE PESSOAL – QFEB E QPPE 09

TOTAL DE PESSOAL - CLT E PSS 07

III- OBJETIVOS GERAIS:

Compreender a cidadania como participação social e política, assim

como exercício de direitos e deveres políticos, civil e social, adotando no

dia-a-dia, atitudes de solidariedade, cooperação e repúdio às injustiças,

respeitando o outro e exigindo para si o mesmo respeito.

13

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Posicionar-se de maneira crítica, responsável e construtiva nas

diferentes situações sociais, utilizando o diálogo como forma de mediar

conflitos e de tomar decisões coletivas;

Conhecer e valorizar a pluralidade do patrimônio sociocultural brasileiro,

bem como aspectos socioculturais de outros povos e nações,

posicionando-se contra qualquer discriminação baseada em diferenças

culturais, de classe social, de crenças, de sexo, de etnia ou outras

características individuais e sociais;

Perceber-se integrante, dependente e agente transformador do

ambiente, identificando seus elementos e as interações entre eles,

contribuindo ativamente para a melhoria do meio ambiente;

Conhecer o próprio corpo e dele cuidar, valorizando e adotando hábitos

saudáveis como um dos aspectos básicos da qualidade de vida e agindo

com responsabilidade em relação à saúde coletiva;

Saber utilizar diferentes fontes de informações e recursos tecnológicos

para adquirir e construir conhecimentos;

Criar situações de ensino-aprendizagem que favoreçam aos alunos a

construção do conhecimento voltada à Diversidade Cultural e Étnica,

Educação do Campo, Cultura – AFRO - Brasileira, Africana, Indígena e a

História do Paraná.

Atender os alunos com necessidades especiais, no contexto escolar,

focando conteúdos acadêmicos além de zelar pelo desenvolvimento

cognitivo, motor, afetivo e emocional, bem como a integração com os

demais alunos;

Utilizar diferentes linguagens – verbais, matemática, gráfica, plástica e

corporal – como meio para produzir, expressar e comunicar suas idéias,

interpretar e usufruir das produções culturais, com contextos públicos e

privados, atendendo a diferentes intenções e situações de comunicação;

Formar profissionais comprometidos com o processo de aprendizagem e

com a capacidade de pensamentos autônomos e criativos;

Articular a Educação Profissional com a Educação Básica;

Promover a integração da Educação Profissional com outras políticas

públicas e ao mundo do trabalho;14

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Ofertar uma Educação Profissional de qualidade;

IV - MARCO SITUACIONAL

EDUCAÇÃO NO BRASIL

A Educação no Brasil tem apresentado nas últimas décadas uma considerável

melhoria. A escola (Ensino Fundamental e Médio) tornou-se local de grande

importância para a ascensão social e muitas famílias tem investido neste setor.

Pesquisas na área educacional apontam que um terço dos brasileiros freqüenta

diariamente a escola (professores e alunos). São mais de 2,5 milhões de

professores e 57 milhões de estudantes matriculados em todos os níveis de

ensino. Estes números apontam um crescimento no nível de escolaridade do

povo brasileiro, fator considerado importante para a melhoria do nível de

desenvolvimento de nosso país. Outra notícia importante na área educacional

diz respeito ao índice de analfabetismo. Recente pesquisa do PNAD - IBGE

mostra uma queda no índice de analfabetismo em nosso país nos últimos dez

anos (1992 a 2002). Em 1992, o número de analfabetos correspondia a 16,4%

da população. Esse índice caiu para 10,9% em 2002. Ou seja, um grande

avanço, embora ainda haja muito a ser feito para a erradicação do

analfabetismo no Brasil. Outro dado importante mostra que, em 2006, 97% das

crianças de sete a quatorze anos freqüentavam a escola.

EDUCAÇÃO NO PARANÁ

O Censo Escolar contabilizou 52.5 milhões de matrículas em 2009,

considerando todas as etapas estudantes na Educação Básica, que

compreende a Educação Infantil (creche e pré-escola), o Ensino

Fundamental (1º a 9º ano ou 1ª a 8ª série), o Ensino Médio, a Educação

Profissional, a Educação Especial e a Educação de Jovens e Adultos (nas

etapas Ensino Fundamental e Ensino Médio). Em de matrícula, o que se

percebe, com relação ao ano passado, é uma ligeira queda, de 1,2% com 15

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relação ao censo anterior, confirmando a estabilidade já apresentada há

alguns anos. Na Educação Infantil houve ligeiro aumento, de 0,6% - puxado

pelo grande aumento no número de matrículas educacionais em creches,

que foi de 8,3%. Já a pré-escola apresentou queda de dois pontos

percentuais, resultado do aumento das escolas que aderiram à Educação

Fundamental de nove anos. Esta etapa, por sua vez, apresentou os

mesmos índices percentuais de redução de matrículas com relação a 2008:

1,2%, índice que cai para 0,3% no que se refere ao Ensino Médio. Do total

de matriculados, 45.270.710 estão em escolas públicas (86,1%) e

7.309.742 estudam em escolas da rede privada (13,9%). As redes

municipais são responsáveis por 24.315.309 matrículas (46,2% do total).A

grande alta apresentada se refere à Educação Profissional, que foi de 8,3%

em um ano.

Etapa/Modalidade

Estabelecimentos e Matrículas da Educação Básica /Ano

2008 2009 Diferença 2008-

2009

Variação 2008-

2009

Escol

as

Matrícul

as

Escol

as

Matrícul

as

Escol

as

Matrícul

as

Escol

as

Matrícul

as

Educação Básica 199.7

61

53.232.8

68

197.4

68

52.580.4

52

-

2.293

-

652.416

-1,1 -1,2

Educação Infantil 113.5

50

6.719.26

1

114.1

58

6.762.63

1

608 43.370 0,5 0,6

Creche 41.15

1

1.751.73

6

43.03

0

1.896.36

3

1.879 144.627 4,6 8,3

Pré-Escola 106.4

58

4.967.52

5

106.5

63

4.866.28

8

105 -

101.257

0,1 -2,0

Ensino

Fundamental

154.4

14

32.086.7

00

152.2

51

31.705.5

28

-

2.163

-

381.172

-1,4 -1,2

Ensino Médio 25.38

9

8.368.10

0

25.92

3

8.337.16

0

534 -28.940 2,1 -0,3

Ed. Profissional 3.374 795.459 3.535 861.114 161 65.655 4,6 8,3

Educação

Especial

6.702 319.924 5.590 252.687 -

1.112

-67.237 -16,6 -21,0

EJA 42.01

8

4.945.42

4

40.85

3

4.661.33

2

-

1.165

-

284.092

-2,6 -5,7

16

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Ensino

Fundamental

38.58

1

3.295.24

0

37.33

4

3.094.52

4

-

1.247

-

200.716

-3,2 -6,1

Ensino Médio 8.753 1.650.18

4

8.678 1.566.80

6

-75 -83.376 -0,9 -5,1

EDUCAÇÃO NO MUNICÍPIO

Nome das Instituições de Ensino Total de Turmas

Quantidade de Alunos

Matriculados

Centro Municipal de Educação Infantil Alair

Lourdes Fernandes

- 60

Centro Municipal de Educação Infantil Alice

Salles Storn

- 83

Centro Municipal de Educação Infantil Branca de

Neve

- 62

Centro Municipal de Educação Infantil Nossa

Senhora de Fátima

- 51

Centro Municipal de Educação Infantil Vila Nova - 53

Colégio Estadual Érico Veríssimo 34 1250

Colégio Estadual Olavo Bilac 13 295

Colégio São Domingos 26 470

Escola Estadual Augusto Bahls 15 340

Escola Estadual Fernando Sontag 06 105

Escola Estadual Maria Muziol Jaroskievicz 19 573

Escola Letrinhas Encantadas 08 70

Escola Municipal Cecília Meireles 10 253

Escola Municipal Epitácio Pessoa 05 80

Escola Municipal Marechal Rondon 07 120

Escola Municipal Professora Cenira Gamarros

Queiróz

15 267

17

Page 18:  · Web viewA valorização da escola é vista como instrumento de apropriação do saber (contribuindo para diminuir a seletividade social e torná-la democrática, deve partir das

Escola Municipal Professora Elza Davantel

Cabral

13 270

Escola Municipal Tancredo Neves 15 348

Total de alunos na rede municipal de ensino 1.647

Total de alunos na rede estadual de ensino 2.563

Total de alunos na rede particular de ensino 540

Total Geral do Município 4.750

EDUCAÇÃO NO COLÉGIO

Diagnóstico da realidade do Colégio Estadual Érico Veríssimo – referente ao ano letivo

de 2009.

Ens.Fundamenta

l

Ensino Médio

Educ. Prof. Form. De Docentes

Educ. Prof. ADM Integrado

Ed. Prof. ADM

Subseqüente

Reprovados 48 95 09 21 26

Desistentes 06 66 01 05 01

Transferidos 27 23 02 02 02

Aprovados 296 277 113 45 84

Matriculados 409 490 125 73 113

ENEM/2009

Médias Brasil Paraná Faxinal

Prova Objetiva

540,19 537,90

473,50

Redação + Prova

Objetiva

536,57

ENEM – Colégio Estadual Érico Veríssimo

Matriculados 81

Participantes 38

Prova Objetiva 38

Redação + Prova Objetiva 3818

Page 19:  · Web viewA valorização da escola é vista como instrumento de apropriação do saber (contribuindo para diminuir a seletividade social e torná-la democrática, deve partir das

PROVA BRASIL/2009 – Colégio Estadual Érico Veríssimo- 8ª séries do Ensino Fundamental 2009

DisciplinasPortuguês 226,13

Matemática 251,64

Fonte de Pesquisa: Secretaria Municipal de Saúde – Secretaria de Estado da

Educação – IBGE

DIAGNÓSTICO DA REALIDADE DO COLÉGIO ESTADUAL ÉRICO VERÍSSSIMO REFERENTE AO 1º TRIMESTRE DO ANO LETIVO DE 2010

ANALISE QUANTITATIVA – APROVEITAMENTO ESCOLAR Ensino Fundamental

5ª A – 69% 6ª A - 68%

5ª B – 70% 69% 6ª B – 68% 67,3%

5ª C – 68% 6ª C – 66%

7ª A – 67% 8ª A - 64%

7ª B – 70% 66,6% 8ª B – 67% 65,6%

7ª C – 63% 8ª C - 66%

Ensino Médio – Matutino

1º A – 61% 2º A - 67%

1º B – 60% 60,3% 2º B - 68% 67,5%

1º C – 60%

19

Page 20:  · Web viewA valorização da escola é vista como instrumento de apropriação do saber (contribuindo para diminuir a seletividade social e torná-la democrática, deve partir das

3º A – 70%

3º B – 72% 71 %

Ensino Médio – Noturno

1º D – 49% 2º C - 59%

1º E – 52% 50,5% 2º D – 57% 58%

3º C – 66%

3º D - 60% 63%

Ensino Médio Integrado – Curso Formação de Docentes

1º A – 74%

2º A – 78%

3º A – 75%

4º A – 82%

1º A – Aproveitamento de Estudos - 74%

Ensino Médio Integrado – Curso Técnico em Administração

1º A – 59%

2º A – 60%

3º A - 75%

Curso Técnico em Administração – Subsequente

1º A – 59%

2º A – 67%20

Page 21:  · Web viewA valorização da escola é vista como instrumento de apropriação do saber (contribuindo para diminuir a seletividade social e torná-la democrática, deve partir das

3º A - 76%

A) DESCRIÇÃO DA REALIDADE DO COLEGIO ESTADUAL ÉRICO VERÍSSIMO

Mediante trabalho desenvolvido junto à comunidade escolar e

discutindo as realidades vivenciadas (problemas, necessidades, possibilidades,

conflitos, avanços, limites, contradições) durante o processo educativo e suas

relações com a pratica educativa, apresentamos o perfil do COLÉGIO

ESTADUAL ÉRICO VERÍSSIMO – direção, pedagogos, funcionários,

professores, alunos e pais no que se refere aos aspectos: SOCIAL –

ECONÔMICO – CULTURAL – PROFISSIONAL – EDUCATIVO – AFETIVO,

bem como na sua estrutura física e estatística.

Atendemos uma demanda de 1250 alunos matriculados, 01 diretor, 01 diretor

auxiliar, 04 pedagogas, 02 coordenadores de curso, 34 professores QPM, 38

professores PSS (contrato temporário), 10 agentes administrativo I, 06 agentes

administrativo II, com uma diversidade de conhecimento cientifico, intelectual e

cultural bastante significativo.

A demanda de alunos recebidos são filhos de fazendeiros, agricultores,

profissionais liberais, empresários, mensalistas, porcenteiros, meeiros,

diaristas, bóias-fria, desempregados, residentes na zona urbana (centro e

periferia) e zona rural. Os alunos vindos do campo usam o transporte escolar

sendo que temos alguns alunos que percorrem ate 35 km para chegar à escola

totalizando 70 km o percurso completo. Também atendemos alunos dos

municípios vizinhos os quais são de Cruzmaltina, Borrazópolis, Mauá da Serra

e Ortigueira.

Diante da heterogeneidade do alunado percebe-se que independentemente

dos aspectos descritos acima (social, econômico, cultural, profissional,

acadêmico e afetivo) nos deparamos com adolescentes que demonstram total

interesse, motivação e vêem nos estudos uma melhor perspectiva de vida,

tanto profissional quanto qualidade de vida. Porem, por outro lado constatamos

adolescentes principalmente numa faixa etária entre 14 e 15 anos, geralmente

21

Page 22:  · Web viewA valorização da escola é vista como instrumento de apropriação do saber (contribuindo para diminuir a seletividade social e torná-la democrática, deve partir das

os que estão cursando as 8ª séries do Ensino Fundamental e as 1ª séries do

Ensino Médio (matutino e noturno), bem como os alunos entre 16 e 17 anos

que ficam retidos nestas series mencionadas demonstram total desinteresse,

indisciplina, auto-estima baixa, falta de limites, falta de respeito com os colegas

de classe, com os professores e ate mesmo com os pais.

Nossa maior preocupação e com os alunos do período noturno os quais

apresentam os seguintes motivos - chegam atrasados para as primeiras aulas,

não assistem as ultimas aulas, vem para o Colégio uma vez ou outra porque

estão cansados ou porque seus patrões não dispensam no horário combinado,

ficam desmotivados com o desempenho escolar abaixo da media, alguns

acabam desistindo dos estudos e priorizando o trabalho (emprego), sentem

fome pois vem do trabalho direto para escola, não tem acesso a biblioteca em

períodos de contra-turno, as faltas justificadas em dias chuvosos; o não

funcionamento normal do transporte escolar, dificuldade dos pais em participar

das reuniões ou quando solicitado para resolver casos emergenciais, e, diante

dessas situações tem discutido e levado ao conhecimento dos professores

para que os mesmos proporcionem interação entre os demais alunos,

retomada de conteúdos quando for o caso, trabalhos e pesquisas durante as

aulas, emprestimo de fonte bibliográfica para ser levado para casa, dar total

importância e valorização ao conhecimento prévio dos alunos, utilizar

estratégias diferenciadas para a motivação dos estudos, garantindo a

permanência e acesso à Escola os quais possam obter sucesso no processo e

aprendizagem. No período noturno a evasão escolar continua sendo uma das

grandes preocupações do Colégio. Nos falta projetos específicos e concretos

para esta área, concorremos com o desinteresse do aluno pela aquisição do

conhecimento acadêmico, a falta de pré-requisitos das séries anteriores, as

dificuldades de inter-relacionamento entre aluno/aluno, aluno/ professor, o

emprego, o subemprego, o desemprego e a falta de compromisso dos pais em

acompanhar o desenvolvimento de seus filhos na escola, a rotatividade de

professores, de pedagogos, professores cansados pois já estão no seu terceiro

turno de trabalho, empresários incompreensíveis que não dispensam seus

“funcionários estudantes” no horário de início das aulas, entre outros... A maior

parte dos alunos evadidos freqüenta o período noturno 1ª série do Ensino 22

Page 23:  · Web viewA valorização da escola é vista como instrumento de apropriação do saber (contribuindo para diminuir a seletividade social e torná-la democrática, deve partir das

Médio e, sempre acontece à evasão ao final do primeiro trimestre e ao final do

mês de setembro. Diante destes fatos a direção, pedagogas e corpo docente

reuniram-se para re-planejar as práticas pedagógicas, instrumentos e critérios

de avaliações, trabalhos, pesquisas, bem como a recuperação de conteúdos.

Pois temos organizado e orientado professores, alunos e pais que os trabalhos

e atividades escolares para o Ensino Fundamental matutino e vespertino e para

o Ensino Médio matutino serão realizados 80% em sala de aula sob orientação

do professor, sendo que somente 20% serão realizados em casa. E, para o

Ensino Médio Noturno 99% dos trabalhos e atividades escolares serão

realizados em sala de aula sob a orientação do Professor, sendo que somente

1% será realizado em casa. Um dos grandes motivos é a falta de tempo do

aluno que trabalhador. Para que esta proposta pedagógica se efetive se faz

necessária a presença do aluno em sala de aula todos os dias. E, infelizmente

isso ainda não esta acontecendo. Percebe-se que a cultura escolar de nossos

alunos e vir para a escola fazer os trabalhos, as provas, garantir sua nota

(media para aprovação) e o mínimo de freqüência exigida pelo sistema. Hoje ,

na concepção teórica que embasamos nossos estudos o aluno tem que

garantir a sua produção escolar no dia-a-dia. As demais alternativas

pedagógicas estão explicitadas no Marco Conceitual e Marco Operacional.

Temos avançado no inter-relacionamento e participação entre alunos x

professores x direção x pedagogos x pais x comunidade através de atividades

desenvolvidas na GEAAC – Gincana Esportiva Arrecadativa Artística e Cultural,

Programa Viva Escola, Projeto PDE entre outros.

Atendemos alunos com necessidades especiais Visual, Auditivo, Cadeirante e

Mental (moderado e leve) com professores especializados na Sala de

Recursos o qual e ofertado nos períodos matutino e vespertino, professor

interprete e com acompanhamento de professor no centro de DV. Para estes

alunos são disponibilizados materiais pedagógico concreto e quando

necessário adaptado, computador, adaptações curriculares, acervo

bibliográfico especifico, adaptações no espaço físico (rampas, corrimão,

banheiro), jogos, CD e outros.

O CEEV compõe um quadro de professores capacitados, todos com grau

superior, pós-graduação e alguns cursando o PDE. Deparamo-nos com 23

Page 24:  · Web viewA valorização da escola é vista como instrumento de apropriação do saber (contribuindo para diminuir a seletividade social e torná-la democrática, deve partir das

profissionais da educação comprometidos com o desempenho da qualidade do

ensino e aprendizagem, primam por um ótimo trabalho, fazem em si próprio

investimento intelectual e cultural, participam das ações e decisões no coletivo,

mas, temos também nos deparado com o contrario, profissionais da educação

que não se dedicam não se integram com os alunos e com os colegas de

profissão, não se manifestam, enfim, são indiferentes a tudo e a todos. Não

querem assumir suas próprias responsabilidades. Para que a prática educativa

se efetive e transcorra com sucesso, sentimos a necessidade de estarmos no

inicio do ano letivo com o quadro de professores completo para a construção

coletiva da proposta pedagógica do ano corrente, previsão de reuniões por

disciplina em calendário escolar, transparência e rigorosidade na avaliação

funcional do professor e agilidade nas contratações. Mas, infelizmente isso não

faz parte da nossa realidade. Pois o que constatamos são retiradas de

professores no meio do processo educacional (e, no meio do ano letivo), as

substituições de licenças médicas vem com quinze ou mais dias depois, as

licenças prêmio não se consulta o diretor ou se faz uma previsão (inicio do ano)

para ver a possibilidade de uma escala durante o ano letivo, e, os atestados

médicos que tem vindo de forma avassaladora. O convênio do SAS esta sendo

um dos piores departamentos na área da saúde para atendimento aos

professores. Pagamos para tê-lo. Não e opcional. Nos dias de hoje o SAS não

dispõe de especialistas para dar suporte aos professores que sofrem das

doenças que se dizem “doenças do século – stress”. No mínimo teríamos que

ter acompanhamento de terapia psicológica e psiquiátrico. Sabemos que tudo o

que foi citado é direito do professor, mas porque não vem de forma mais

organizada, ou melhor, respeitando os direitos dos profissionais da educação,

que estão na base (na escola), pelo sistema?

No que se refere a estrutura física temos um espaço bom e arejado, embora

precisa-se de uma boa reforma nas salas de aula, pintura completa no prédio e

urgentemente necessitamos de uma reforma na cozinha e no local de

armazenamento da merenda escolar. Temos espaço físico para construir

refeitório (nossos alunos tomam lanche em pé com pratos e canecas nas

mãos), sala de artes, anfiteatro (cada vez que organizamos apresentações

festivas, reunião de pais ou atividades que exijam concentração de um grande 24

Page 25:  · Web viewA valorização da escola é vista como instrumento de apropriação do saber (contribuindo para diminuir a seletividade social e torná-la democrática, deve partir das

número de pessoas os quais temos que nos dirigirmos para os Salões

Paroquiais e os mesmos nos tem cobrado aluguel ou taxa de limpeza) e que

não pode ser pago pelo dinheiro que para a escola, do Estado. No que diz

respeito ao laboratório de informática e ao laboratório de química, física,

biologia e para a biblioteca necessitamos de recurso humano especializado

para auxiliar os professores, entre outros.

Após todas as reuniões, discussões e levantamento das necessidades,

possibilidades e possíveis soluções, concluímos que o prioritário no colégio é a

elevação do conhecimento – processo de ensino-aprendizagem, formação de

alunos críticos, conscientes, responsáveis e o resgate dos valores éticos,

culturais e morais por parte de toda a comunidade escolar, bem como a

permanência do aluno no Colégio com o objetivo de diminuir o índice da

evasão escolar.

V - MARCO CONCEITUAL

BASE LEGAL

Lei de Diretrizes e Bases

A Lei Federal nº. 9394 de 26 de dezembro de 1996, que estabelece

as Diretrizes e Bases da Educação Nacional, é o documento norteador da

educação brasileira, a partir de sua sanção.

Diretriz refere-se tanto a direções físicas quanto à indicações para

ação. No primeiro caso, como linha reguladora do traçado de um caminho ou

estrada, é mais perene que a diretriz. No segundo, como um conjunto de

instruções ou linha indicativa para se tratar e levar a termo uma ação, plano ou

negócio, é objeto de um trato ou acordo entre as partes, está sujeita a revisões

mais freqüentes. Pode-se dizer, portanto, que as diretrizes da educação

nacional e de seus currículos estabelecidos na LDB, como linha reguladora do

25

Page 26:  · Web viewA valorização da escola é vista como instrumento de apropriação do saber (contribuindo para diminuir a seletividade social e torná-la democrática, deve partir das

traçado que indica direção, devem ser mais duradouras. Sua revisão, ainda

que possível, exige convocação de toda a sociedade representada no

Congresso Nacional. As diretrizes deliberadas pelo CNE estão mais próximas

da ação pedagógica, são indicações para um acordo de ações e requerem

revisão mais freqüente.

Base é superfície de apoio, fundamento; significa o alicerce sobre o

qual se construirá o edifício. “Diretrizes e Bases” significam, portanto, neste

contexto, tão só preceitos genéricos e fundamentais.

Sobre a Educação e o Ensino

“A Educação é um processo formativo que se desenvolve na vida

familiar, na convivência humana, no trabalho, nas instituições de ensino e

pesquisa, nos movimentos sociais e organizações da sociedade civil e nas

manifestações culturais.” (Art. 1º)

O Ensino será ministrado com base nos princípios de igualdade, de

liberdade e nos ideais de solidariedade humana, sendo a educação dever da

família e do Estado. (Art. 2º e 3º)

É dever do Estado efetivar a educação mediante;

A oferta do ensino fundamental, obrigatório e gratuito e proporcionar

extensão ao ensino médio da mesma forma;

Atendimento educacional especializado gratuito às pessoas com

necessidades especiais. Haverá, quando necessário, serviços de apoio

especificado, na escola regular para atender as peculiaridades dos alunos.

A Educação Profissional será desenvolvida em articulação com o Ensino

Regular ou por diferentes estratégias de educação continuada, em

instituições especializadas ou no ambiente de trabalho (Art. 40).

Garantia de padrões de qualidade de ensino;

Garantia aos que forem trabalhadores, de condições de acesso e

permanência na escola. (Art. 4º)

Compete a Escola26

Page 27:  · Web viewA valorização da escola é vista como instrumento de apropriação do saber (contribuindo para diminuir a seletividade social e torná-la democrática, deve partir das

A desconcentração de decisões permitirá, a médio e longo prazo, a

autonomia pedagógica e administrativa e de gestão financeira, tornando

possível a cada escola construir sua própria identidade, elaborando a sua

proposta curricular, administrando seus recursos humanos e financeiros, no

desempenho de sua função social. (Art. 12 e 13)

O Currículo do Ensino Fundamental, Médio e Profissionalizante

Os currículos do Ensino Fundamental e Médio devem Ter uma base

nacional comum, a ser complementada, em cada sistema de ensino e

estabelecimento escolar, por uma parte diversificada, exigida pelas

características regionais e locais da sociedade, da cultura, da economia e da

clientela. (Art. 26)

O conhecimento adquirido na Educação Profissional, inclusive no

trabalho, poderá ser objeto de avaliação, reconhecimento e certificação para

prosseguimento ou conclusão de estudos. Os diplomas de cursos de Educação

Profissional de nível médio quando registrados, terão validade nacional. (Art.

41)

As Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Médio, como

expressão das diretrizes e bases da educação nacional, serão obrigatórias,

após sua aprovação e homologação. Porém, como contribuição de um

organismo colegiado, de representação convocada, sua obrigatoriedade não

dissocia da eficácia que tenham como orientadores da prática pedagógica e

subordinam-se à vontade das partes envolvidas no acordo que representam.

O desdobramento do currículo da base nacional comum e parte

diversificada revela o sentido descentralizador e adota a flexibilidade como um

dos seus eixos ordenadores, permitindo construir “edifícios diversificados sobre

a mesma base.”

Os currículos do Ensino Fundamental, Médio e Profissional devem

conter as seguintes diretrizes gerais:

27

Page 28:  · Web viewA valorização da escola é vista como instrumento de apropriação do saber (contribuindo para diminuir a seletividade social e torná-la democrática, deve partir das

Abranger, obrigatoriamente, o estudo da língua portuguesa e da

matemática, o conhecimento do mundo físico e natural e da realidade social

e política, especialmente do Brasil;

Promover a integração da Educação Profissional, conteúdos da Base

Nacional Comum com a parte específica do curso ofertado, outras políticas

públicas e ao mundo do trabalho.

O ensino da arte constituirá componente curricular obrigatório;

A educação física é componente curricular da educação básica, ajustando-

se às faixas etárias, sendo obrigatório;

O ensino da história do Brasil e da história do Paraná levará em conta as

contribuições das diferentes culturas e etnias para a formação do povo

brasileiro;

Na parte diversificada, a partir da 5ª série será incluído, obrigatoriamente, o

ensino de pelo menos uma língua estrangeira moderna a ser escolhida pela

comunidade escolar.

A História e Cultura Afro-Brasileira, Africana e Indígena serão abordadas de

forma positiva, em todas as disciplinas, visando preservá-la, valorizá-la e

fundi-la dando sentido construtivo aos elos culturais e históricos entre

esses diferentes grupos e às alianças sociais.

FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

TENDÊNCIA HISTÓRICO – CRÍTICADermeval Saviani é o criador da expressão “Concepção Histórico –

Crítica”, que tem caráter crítico de articulação com as condições sociais,

vinculado à dimensão histórica – ( 1979).

José Carlos Libâneo discute a “Pedagogia Crítico – social dos

conteúdos,” sendo uma proposta centrada nos conteúdos.

A Pedagogia crítica implica:

a clareza dos determinantes sociais da educação, a compreensão

do grau em que as contradições da sociedade marcam a

educação; 28

Page 29:  · Web viewA valorização da escola é vista como instrumento de apropriação do saber (contribuindo para diminuir a seletividade social e torná-la democrática, deve partir das

identificação das formas mais desenvolvidas em que se expressa

o saber objetivo, produzido historicamente, reconhecendo as

condições de sua produção e compreendendo as suas principais

manifestações bem como as tendências atuais de transformação;

conversão do saber objetivo em saber escolar de modo a torná-lo

assimilável pelos alunos no espaço e tempo escolares;

provimento de meios necessários para que os alunos não apenas

assimilem o saber objetivo enquanto resultado, mas aprendam o

processo de sua produção bem como as tendências de sua

transformação.

PERSPECTIVAS DA EDUCAÇÃO PROGRESSISTA

educar para transformar;

buscar melhores condições de vida: em seus aspectos sociais,

políticos, econômicos, culturais, entre outros;

formar sujeito consciente de sua ação histórica na construção de

uma sociedade mais justa e humana;

instrumentalizar o sujeito, via apropriação do conhecimento, na

construção de saberes que possibilite compreender analisar

criticamente a realidade social, no sentido de promover ações

transformadoras;

não se acomodar frente às dificuldades sociais;

ver o aluno como agente principal do processo pedagógico, sem

com isto, desconsiderar o educador.

TENDÊNCIA PROGRESSISTA CRÍTICO-SOCIAL DOS CONTEÚDOS

Papel da Escola

29

Page 30:  · Web viewA valorização da escola é vista como instrumento de apropriação do saber (contribuindo para diminuir a seletividade social e torná-la democrática, deve partir das

Os conteúdos devem ser vivos, concretos, indissociáveis das realidades

sociais, mas sua difusão é tarefa primordial.

A valorização da escola é vista como instrumento de apropriação do

saber (contribuindo para diminuir a seletividade social e torná-la democrática,

deve partir das condições existentes, garantindo um bom ensino a todos, a fim

de que os alunos passem de uma experiência confusa e desordenada

( sincrética) para uma visão organizada e unificada (sintética) e a atuação da

escola consiste em preparar o aluno para o mundo adulto e suas contradições,

fornecendo-lhe um instrumento (o saber) para uma participação ativa e

organizada na transformação da sociedade.

Conteúdos de Ensino

Os conteúdos são culturais universais, apesar de serem realidades

exteriores aos alunos, os conteúdos não são fechados e refratários às

realidades sociais, ligando-se à sua significação humana e social. Não há

oposição entre cultura erudita e saber popular, mas relação de continuidade

progressiva.

Há um duplo movimento de continuidade e ruptura: proporcionando

acesso aos conteúdos, ligando-os à experiência concreta do aluno

(continuidade) e proporcionar elementos de análise crítica que o ajudem a

ultrapassar a experiência, os estereótipos e as pressões da ideologia

dominante (ruptura).

Pode-se ir do saber ao engajamento político, mas não o inverso, sob

risco de cair-se numa pedagogia ideológica semelhante às pedagogias liberais.

Métodos

É preciso que os métodos favoreçam a relação dos conteúdos com os

interesses dos alunos e que estes possam reconhecer, nos conteúdos, um

auxílio ao seu esforço de compreensão da realidade (prática social).

30

Page 31:  · Web viewA valorização da escola é vista como instrumento de apropriação do saber (contribuindo para diminuir a seletividade social e torná-la democrática, deve partir das

Os métodos devem relacionar a prática docente com a experiência dos

alunos, além da introdução dos elementos novos de análise, que propiciarão a

“ruptura”.

Relacionamento professor-aluno

A relação pedagógica consiste numa colaboração mútua, sendo o papel

do aluno insubstituível, mas se acentua a participação do aluno no processo: o

aluno participa da busca da verdade, ao confrontar sua experiência com os

conteúdos e modelos expressos pelo professor e o esforço do professor em

orientar, abrir perspectivas implica em envolvimento com a vida dos alunos.

Não se contenta o professor em satisfazer necessidades, mas busca

despertar novas necessidades, acelerar e disciplinar métodos de estudo, exigir

esforço dos alunos, propor conteúdos e modelos, incentivar o aluno a

participação ativa.

Faz-se necessária a intervenção do professor, mais experiente, que

dispõe de formação para ensinar, possui mais conhecimentos, a fim de levar o

aluno a ir mais longe.

Pressupostos de aprendizagem

O grau de envolvimento na aprendizagem depende tanto da prontidão e

disposição do aluno, quanto do professor e do contexto da sala.

Aprender é desenvolver a capacidade de processar informações e lidar

com os estímulos do ambiente, organizando os dados disponíveis da

experiência.

O princípio da aprendizagem significativa: parte daquilo que os alunos já

sabem e a transferência da aprendizagem significativa dá-se a partir do

momento da síntese, isto é, quando o aluno supera sua visão parcial e confusa

e adquire uma visão mais clara e unificadora. Para tanto o trabalho escolar

precisa ser avaliado como comprovação para o aluno de seu progresso em

direção a noções mais sistematizadas.31

Page 32:  · Web viewA valorização da escola é vista como instrumento de apropriação do saber (contribuindo para diminuir a seletividade social e torná-la democrática, deve partir das

Manifestações na prática escolar

Modelos que visam avançar em termos de articulação do político e do

pedagógico exigem do professor maior conhecimento dos conteúdos e domínio

das formas de transmissão (competência técnica) e compreensão dos vínculos

de sua prática docente com a prática social global (competência política). A

tendência da pedagogia crítico-social dos conteúdos propõe uma síntese

superadora das pedagogias tradicional e renovada, valorizando a ação

pedagógica inserida na prática social concreta. Entende a escola como

mediação entre o individual e o social, onde se exerce a articulação entre a

transmissão dos conteúdos e a assimilação ativa por parte de um aluno

concreto. Dessa articulação resulta o saber criticamente reelaborado.

Concepção do Homem

O homem é um ser complexo. A sua formação ou a deformação está

intimamente ligada ao meio sociocultural e à base biológica.

Afirma Vygotsky, que as características tipicamente humanas não

estão presentes desde o nascimento do indivíduo, nem são meras pressões do

meio externo. Elas resultam da interação dialética do homem e seu meio

sociocultural. Ao mesmo tempo em que o ser humano transforma o seu meio

para atender suas necessidades básicas, transforma-se a si mesmo.

À escola, como instituição social da educação, compete propiciar meios

para o desenvolvimento intelectual do homem, na busca de sua autonomia e

realização pessoal em toda a sua plenitude.

Concepção de Sociedade

32

Page 33:  · Web viewA valorização da escola é vista como instrumento de apropriação do saber (contribuindo para diminuir a seletividade social e torná-la democrática, deve partir das

A sociedade tecnológica em que vivemos recoloca as questões da

sociabilidade humana em espaços cada vez mais amplos, tornando as

questões de identidade pessoal e social cada vez mais complexa.

Vygotsky, inspirado nos princípios do materialismo dialético,

considera o desenvolvimento da complexidade da estrutura humana como um

processo de apropriação pelo homem da experiência histórica e cultural. Nesta

perspectiva, a premissa é de que o homem constitui-se como tal, através de

suas interações sociais, portanto, é visto como alguém que transforma e é

Transformado nas relações produzidas em uma determinada cultura. É por isso

que seu pensamento costuma ser chamado de sócio-interacionista.

Nas últimas décadas, novas formas de convivência humana foram

se desenvolvendo, novos paradigmas foram colocados, mas tanto no modelo

do mundo capitalista, quanto na tentativa frustrada do socialismo, a verdade

não reina soberana em nenhum deles. Dessa forma, está se buscando um

novo modelo explicativo da sociedade atual.

No contexto em que o homem é um ser que interage socialmente no

seu meio, faz-se necessário que ele tenha uma formação básica geral, com

desenvolvimento do pensamento reflexivo, crítico, atuante e com habilidades

múltiplas para poder, com maior facilidade, ter acesso ao mundo do trabalho,

mas também vincular-se à prática social, na qual o exercício da afetividade, da

sensibilidade, da ética far-se-á presentes, no mundo contemporâneo.

Concepção de Educação

Educação é um processo de desenvolvimento da capacidade física,

intelectual e moral do ser humano, visando a sua melhor integração individual e

social. Ela se desenvolve na vida familiar, na convivência humana, no trabalho,

nas organizações civil, militar e eclesiástica, nas entidades culturais e políticas

e, principalmente, nas instituições escolares.

A educação escolar, do qual fazem parte o Ensino Fundamental e

Profissional objetiva o exercício pleno da cidadania, formação ética e

autonomia intelectual.

33

Page 34:  · Web viewA valorização da escola é vista como instrumento de apropriação do saber (contribuindo para diminuir a seletividade social e torná-la democrática, deve partir das

No mundo atual, em constantes e rápidas modificações, há que se

refletir sobre a Educação para o século XXI, pois a educação deve cumprir o

seu papel:

- instrumento de apropriação do saber, contribuindo para diminuir a

seletividade social e torná-la democrática;

- preparar o aluno para o mundo adulto e suas contradições, fornecendo-

lhe um instrumental (o saber) para uma participação ativa e organizada na

transformação da sociedade.

A Declaração Mundial sobre a Educação para Todos destaca, em um

dos seus artigos, que toda pessoa - criança, adolescente ou adulto - deve

poder se beneficiar de uma formação concebida para responder às suas

necessidades educativas fundamentais.

O Ensino Médio e o curso Profissionalizante Integrado em nível

Médio, etapa final da educação básica, destinam-se a um grupo de alunos

heterogêneos, composto por adolescentes, jovens e adultos, egressos do

Ensino Fundamental formal e não formal, os quais trazem incorporadas

práticas sociais e vivências do mundo do trabalho diversificadas. Daí a

necessidade de assegurar maior flexibilidade à construção do currículo, à

metodologia empregada para seu desenvolvimento bem como aos processos

de avaliação.

Concepção da EscolaA escola é uma instituição criada pela sociedade constituída, em

função da própria, para formação básica do indivíduo, que se modifica através

da aquisição de conhecimentos e modifica a sociedade na qual está inserida.

A escola é um espaço constituído de diversas dimensões: a

pedagógica, a administrativa, a política, a social, a cultural, a humana. Cada

dimensão atende determinados campos de ação. A pedagógica atende

questões pertinentes ao processo ensino-aprendizagem; a administrativa cuida

de questões de infra-estrutura e de pessoal; a política, do processo decisório; a

social, da relação escola x comunidade; a cultural confere identidade social-

cultural; a humana se relaciona com sentimentos, conceitos e preconceitos de

cada ser humano da comunidade escolar.34

Page 35:  · Web viewA valorização da escola é vista como instrumento de apropriação do saber (contribuindo para diminuir a seletividade social e torná-la democrática, deve partir das

O eixo central da escola é o pedagógico e as questões

administrativas são atividades meio para a sua realização, mas para que o

pedagógico tenha êxito é preciso que todas as outras dimensões funcionem

interligadas, visando a sua finalidade maior, que é o de garantir o direito ao

saber científico, cultural e ético, para a formação básica do educando.

Não basta dizer para a comunidade que a escola é importante. É

preciso mostrar à sociedade através de seus trabalhos, publicações de alunos

e professores; de participação na busca de soluções para os problemas

comunitários; realizar projetos e atividades dirigidas ao público, à comunidade;

fazer exposições de materiais; organizar e participar de seminários e fóruns

sobre assuntos de interesse comunitário onde se situa; dar voz à escola

através de publicações e manifestações nas mídias; desenvolver trabalhos

voltados ao lazer, esporte, cultura, arte e convivência fraterna com a

comunidade local e regional. Dessa forma, a escola estará se firmando como

instituição social necessária e significativa para a vida dos alunos e da

comunidade.

Concepção de Conhecimento

O ser humano possui conhecimento adquirido através do senso

comum, ou seja, o conhecimento real, não científico, que é constituído no

cotidiano, de forma espontânea.

Ao longo do desenvolvimento, aprende-se a abstrair e generalizar

conhecimentos aprendidos espontaneamente, mas é bem mais difícil formalizá-

los ou explicá-los em palavras porque, diferentemente da experiência escolar,

não são conscientes, deliberados ou sistemáticos.

O processo de aquisição do conhecimento é ascendente, isto é,

inicia-se de modo inconsciente e até caótico, de acordo com uma experiência

que não é controlada e encaminha-se para níveis mais abstratos, formais e

conscientes.

35

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O processo de aquisição de conhecimentos sistemático escolar tem

uma direção oposta à do conhecimento espontâneo, é descendente, de níveis

formais e abstratos para aplicações particulares.

Na prática, o conhecimento espontâneo auxilia a dar significado ao

conhecimento escolar. O conhecimento escolar reorganiza o conhecimento

espontâneo e estimula o processo de sua abstração.

A contextualização, um dos princípios da organização curricular,

facilita a aplicação da experiência escolar para a compreensão, da experiência

pessoal em níveis mais sistemáticos e abstratos e o aproveitamento da

experiência pessoal para facilitar o processo de concreção dos conhecimentos

abstratos que a escola trabalha. Isto significa que a ponte entre a teoria e

prática, recomendada pela LDB, deve ser de mão dupla.

Cabe à escola desenvolver o conhecimento espontâneo,

encaminhando-o a níveis mais abstratos, formais, conscientes e

sistematizados, com a utilização das competências cognitivas básicas:

raciocínio abstrato, comparação, capacidade de compreensão de situações

novas que é a base para solução de problemas.

A contextualização é um recurso pedagógico para tornar a

construção de conhecimentos um processo permanente de formação de

capacidades intelectuais superiores.

Concepção de Aprendizagem

O desenvolvimento pleno do ser humano depende do aprendizado

que realiza num determinado grupo cultural, a partir da interação com outros

indivíduos da sua espécie.

O aprendizado depende das condições biológicas do indivíduo e da

dimensão social que fornecem instrumentos e símbolos que medeiam a relação

do indivíduo com o mundo. Como condição biológica entende-se o

desenvolvimento perfeito do organismo humano e, como dimensão social, o

ambiente humano e natural impregnados de significado cultural. A

36

Page 37:  · Web viewA valorização da escola é vista como instrumento de apropriação do saber (contribuindo para diminuir a seletividade social e torná-la democrática, deve partir das

aprendizagem é que possibilita e movimenta o processo de desenvolvimento.

Portanto o desenvolvimento e a aprendizagem estão inter-relacionados.

O indivíduo, como membro de um grupo sociocultural determinado,

vivencia um conjunto de experiências e opera todo o material cultural, como

conceitos, valores, idéias, objetos concretos, concepção de mundo a que tem

acesso, construindo o seu conhecimento, desenvolvendo suas funções

psicológicas superior. A escola tem o compromisso de desenvolver os

conhecimentos construídos na experiência pessoal dos alunos, o chamado

conceito cotidiano ou espontâneo, através de ensino sistemático, elaborado em

sala de aula, transformando-o em conceitos científicos.

Vygotsky ressalta que, se o meio ambiente não desafiar e estimular

o intelecto do adolescente, o processo de desenvolvimento poderá atrasar ou

mesmo não se completar, ou seja, poderá não chegar a conquistar estágios

mais elevados de raciocínio. Isto quer dizer que o pensamento conceitual é

uma conquista, que depende não somente do esforço individual, mas

principalmente do contexto em que o indivíduo insere-se, que define, aliás, o

seu “ponto de chegada.”

A escola deve propiciar ao educando um conhecimento sistemático

sobre aspectos associados aos conceitos espontâneos, possibilitando-lhe que

tenha acesso ao conhecimento científico, construído e acumulado pela

humanidade.

O aprendizado escolar exerce significativas influências no

desenvolvimento das funções psicológicas superiores através dos processos

de formação de conceitos, envolvendo operações intelectuais dirigidas pelo uso

de linguagens e códigos, atenção deliberada, memória lógica, reflexão,

abstração, capacidade de comparar e diferenciar, além de outras informações

recebidas do exterior, desencadeando uma intensa atividade mental no aluno.

Nesse contexto, o conhecimento torna-se fator primordial da

produção e, por conseguinte, “aprender a aprender ”coloca-se como objetivo

fundamental para inserção na dinâmica social que se reestrutura

continuamente. A perspectiva é de uma aprendizagem de forma contínua e

permanente visando a construção da cidadania.

37

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VI - MARCO OPERACIONALCom o intuito de resolver os problemas analisados e apresentados pela

comunidade escolar (professores, alunos, pais e funcionários) com a intenção

de enfrentar as situações relacionadas as diversas formas de resistência por

parte dessa mesma comunidade escolar, abordaremos questões essenciais

para a construção de uma cultura de transformação no interior deste

estabelecimento de ensino e para isso, será preciso ações inovadoras que

envolvam todos de forma geral num trabalho interdisciplinar e crítico-social,

numa prática dialógica, guiadas por concepções atuais, baseando-se nos

pensadores contemporâneos - José Carlos Libâneo, Paulo Freire, Jussara

Hoffmann, Dermeval Saviani, Moacir Gadotti, Gaudêncio Frigotto, Acácia

Kuensen e Cipriano Luckesi entre outros, ampliando os trabalhos pedagógicos,

buscando co-responsabilidades, orientados por questões éticas, culturais e

morais, considerando também a Lei de Diretrizes e Bases da Educação

Nacional nº 9394/96; Diretrizes Curriculares da Educação da Rede Pública da

Educação Básica do Paraná; as Deliberações e Pareceres do Conselho

Estadual da Educação; do Regimento Escolar.

COMPROMISSO COLETIVO DE TODOS OS PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO

No primeiro de mês de aula cada professor deverá trabalhar a

apresentação de sua disciplina para que os alunos tenham uma visão da

totalidade. Deverão explicitar o Plano de Trabalho Docente numa

concepção progressista considerando a visão social da escola e a

função essencial da escola pública:

-Objetivos da disciplina

-Seleção dos conteúdos

-Justificativa

-Encaminhamentos metodológicos

-Avaliação (critérios e instrumentos)

38

Page 39:  · Web viewA valorização da escola é vista como instrumento de apropriação do saber (contribuindo para diminuir a seletividade social e torná-la democrática, deve partir das

A metodologia expressa no plano de trabalho docente deverá garantir a

proposta metodológica da pedagogia Histórico - Crítica assegurando o

processo de construção do conhecimento escolar atendendo as fases-

prática inicial social, problematização, instrumentalização, catarse,

prática social final.

O conselho de classe será organizado em três momentos sendo que: o

pré-conselho será realizado pelo professor conselheiro, COM A

MEDIAÇÃO DO PEDAGOGO, quando necessário; o conselho de classe

com todos os professores envolvidos no processo ensino aprendizagem,

e o pós-conselho será executada as ações propostas para superação,

através do(a) professor(a) conselheiro(a) ou outro profissional da

educação ou não, que se fizer necessário.

O cumprimento do regimento interno e do regulamento escolar é de total

responsabilidade do professor em sala de aula.

Os livros de chamada deverão permanecer na supervisão ou nos

armários destinados aos professores e ao final do trimestre entregar

devidamente fechado junto com os tickets sem rasuras e com números e

letras legíveis.

O professor é responsável pelo registro dos dias de capacitação e

freqüência desde o primeiro dia de aula no livro de chamada e/ou

similar.

A aplicação dos módulos será permitida semente para os professores

que estiverem em curso e as atividades elaboradas devera estar de

acordo com o tempo de aula prevista. Disponibilizar uma cópia para

cada aluno e entregar uma copia na Supervisão, com antecedência.

As aulas serão adiantadas quando o professor estiver em hora-atividade

ou autorizado pela equipe pedagógica. Não sendo autorizado o trabalho

de aula paralela.

A prática de “adiantar” aulas no caso de faltas de professores, não

significa dispensar os alunos do seu horário de permanência na escola. 39

Page 40:  · Web viewA valorização da escola é vista como instrumento de apropriação do saber (contribuindo para diminuir a seletividade social e torná-la democrática, deve partir das

A liberação de alunos por quaisquer motivos culpabiliza a escola no não

cumprimento da sua função social.

A insatisfação do professor no que diz respeito aos assuntos inerentes

do pedagógico e administrativo devera ser tratado em particular,

juntamente com a direção e equipe pedagógica, na sua hora atividade.

É obrigatório o uso do livro didático como material de apoio.

Atendimento adequado para os alunos com necessidades especiais, e,

se necessário pedir auxílio a equipe pedagógica e professores da sala

de recurso.

O diretor só assinará a licença médica mediante apresentação do

atestado médico, com identificação do CID, lembrando que atestados a

partir de três dias são considerados licença médica para o professor

QPM.

Sempre que possível avisar a equipe pedagógica quanto as faltas, com

antecedência.

Em caso de internamento o professor deverá comunicar a escola o mais

rápido possível.

O professor ou outro funcionário do Colégio não pode dispensar os

alunos antes do horário sem autorização da direção ou equipe

pedagógica.

O aluno participará da aula a qualquer momento em que chegar na sala

de aula. Obs.: os casos de reincidências dos atrasos o professor deverá

encaminhar o aluno para a equipe pedagógica onde será resolvido o

caso.

O aluno terá 72 horas para pedir segunda chamada de qualquer

instrumento de avaliação, mediante justificativa na supervisão, direção

ou para o professore da disciplina.

40

Page 41:  · Web viewA valorização da escola é vista como instrumento de apropriação do saber (contribuindo para diminuir a seletividade social e torná-la democrática, deve partir das

Não se ausentar da escola durante o horário de aulas (Professores e

Alunos)

Procurar a secretaria para a atualização do livro de chamada durante a

hora-atividade.

Ser pontual.

Respeitar o limite do horário de recreio.

Permanecer com alunos, dentro da sala de aula, nos dias de avaliação

ou trabalhos.

Liberar apenas um aluno de cada vez para ir ao banheiro, resolver casos

na secretaria, na supervisão, etc.

A carga horário de cada trimestre deverá ser retificada no trimestre.

Cada professor aplicará sua avaliação dentro do próprio horário de aula,

agendar a data na supervisão, não permitir a dispensa de alunos e, a

turma poderá ter somente duas avaliações por dia.

Os professores deverão deixar uma cópia de cada avaliação na

supervisão.

Cada professor terá uma cota de 500 cópias de Xerox por padrão e por

trimestre, para a realização de atividades e avaliações. A cota de 500

cópias deverá ser utilizada durante o trimestre, caso não a utilize no

trimestre não será acumulada para o próximo.

Será aplicado um simulado por semestre para todas as turmas, com 05

questões por disciplina, que deverão ser entregue na supervisão com 15

dias de antecedência da aplicação, sendo uma cópia escrita com

gabarito e outra digitalizada enviada por e-mail –

[email protected]

Elaborar o Plano de Trabalho Docente na concepção histórico-critico na

teoria de Dermeval Saviani contemplando os passos de Gasparim.

Entregar sempre na primeira quinzena do mês de março de cada ano

letivo para a 1ª conferência.

41

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Anexar uma parte da cópia do Plano de Trabalho Docente no livro de

chamada. Não deixar dentro dos livros de chamada ou pasta, trabalhos

e avaliações.

A cada conteúdo trabalhado o professor deverá aplicar um ou mais

instrumento de avaliação e verificar a aprendizagem dos alunos. Não obtendo

aprendizagem significativa retomar o conteúdo imediatamente através de outro

foco metodológico e novamente averiguar a aprendizagem aplicando outro

instrumento de avaliação. Havendo sucesso avançar para o próximo conteúdo.

Entendemos que quando o professor terminar de desenvolver os conteúdos pré

- determinado do PTD para aquele trimestre as dúvidas dos alunos são

sanadas durante o processo. E quanto mais instrumentos diversificado de

avaliação aplicar, mais oportunidade estaremos dando aos alunos a

transporem seus conhecimentos escolares.

O registro se dará através da legenda preenchendo os campos do livro de Registro de Classe. Deve

prevalecer a maior nota para a soma final da média.

1 2 3 4 ...

Legenda do registro dos conteúdos e notas.

1- Nome do conteúdo trabalhado; mais o instrumento aplicado; mais o valor

atribuído;

2- Nome do conteúdo trabalhado com a observação de retomada (se for o

caso); mais o instrumento aplicado; mais o valor atribuído o qual deverá

ser igual do instrumento anterior.

3- Dar continuidade aos próximos conteúdos...

ATRIBUIÇÕES ADMINISTRATIVAS E PEDAGOGICAS - Prevista no REGIMENTO ESCOLAR.

As ações serão direcionadas a partir do entendimento de que o processo de

produção do conhecimento deve pautar-se, sobretudo, na socialização e na

42

Page 43:  · Web viewA valorização da escola é vista como instrumento de apropriação do saber (contribuindo para diminuir a seletividade social e torná-la democrática, deve partir das

democratização do saber, que garanta a unicidade entre teoria e prática,

conhecimento geral e específico, conteúdo e forma e, dimensão técnica e

política.

PLANO DE AÇÃO 2010

MÊS ATIVIDADE DATA HORÁRIO LOCAL

FEVEREIRO Carnaval: Noite do

Reencontro

12/02 Noite Ginásio

MARÇO Homenagem as

Mulheres

08/03 Manhã,

Tarde e

Noite

Sala dos

Professores

ABRIL Promoção de Pizza

Formatura

08 e

09/04

Manhã,

Tarde e

Noite

C.E.E.V.

MAIO -Comemoração dos

Pais e Mães – Jantar

Festivo

- Escola de Pais

-Distribuição das

atividades da GEAAC

06/05

28/05

Semana

Noite

Noite

Manhã,

Tarde e

Noite

Salão

Paroquial

CEEV

CEEV

JUNHO -1ª Fase da OBMEP

-Painel dos

namorados/recados

- 4ª GEAAC

08/06

09,10 e

11/06

04,05 e

06/06

Manhã

Tarde

e

Noite

CEEV

JULHO SIMULADO 17/07 Manhã, CEEV

43

Page 44:  · Web viewA valorização da escola é vista como instrumento de apropriação do saber (contribuindo para diminuir a seletividade social e torná-la democrática, deve partir das

Tarde e

Noite

AGOSTO Semana do Folclore

Brincadeiras

folclóricas

17,18,1

9 e

20/08

19/08

Manhã,

Tarde e

Noite

CEEV

SETEMBRO Dia do Surdo

Semana Cívica

2ª Fase OBMEP

Escola de Pais

26/09

06 a 10

11/09

28/09

Manhã,

Tarde e

Noite

CEEV

OUTUBRO Almoço em

comemoração ao Dia

do Professor e

Funcionários

Semana da Criança

16/10

04 a

10/10

Tarde

Tarde F.D.

CEEV

NOVEMBRO Festival a Cultura

Afro

Promoção de Pizza

em prol da Formatura

19/11

04 e

05/11

Manhã,

Tarde e

Noite

CEEV

DEZEMBRO SIMULADO

Formatura (Colação

de Grau

Jantar de Formatura

08/12

16/12

17/12

Manhã,

Tarde e

Noite

CEEV

Clube

Obs: Projeto de Leitura (Abril a Dezembro); Agrinho; Jogos Inter Colegiais – Olimpíadas do Rotary; Excursão – Foz do Iguaçu (10 e 11 de outubro); Passeios Cachoeiras de Faxinal; Shopping Catuaí Londrina;

44

Page 45:  · Web viewA valorização da escola é vista como instrumento de apropriação do saber (contribuindo para diminuir a seletividade social e torná-la democrática, deve partir das

Encontros Pedagógicos – Língua Portuguesa e Matemática; Palestras – Gravidez da Adolescência, Sexualidade e DST; Visitas aos Asilos; Seminários Pedagogia Histórico Crítica Gasparim (21/10; Pedagogia da Autonomia Paulo Freire (26/10); Escola e Democracia Dermeval Saviani (10/11) e Educação dos Sentidos Rubem Alves (17/11); Programa Viva Escola (decorrer do ano letivo); PDE-Escola (decorrer do ano letivo).

FORMAÇÃO CONTINUADA

DOS PROFESSORES/ PEDAGOGOS/DIREÇÃO

A LDB Afirma que os sistemas de ensino deverão promover a

valorização dos profissionais da educação assegurando-lhes “aperfeiçoamento

profissional continuado” e “período reservado e estudos, planejamento e

avaliação, incluindo a carga horária de trabalho.”

O Colégio, como contexto de formação, planejará atividades de

acordo com as necessidades de seus profissionais, o que implicará em formas

e conteúdos variados. Dentro das possibilidades previstas no Calendário

Escolar e no período da Hora Atividade poder – se - a promover:

Capacitação Descentralizada – SEED/NRE;

Grupo de estudos por disciplinas;

Elaboração de Projetos Educacionais;

Seleção e elaboração de materiais didáticos;

Discussão sobre o plano de trabalho docente e prática escolar;

Visitas às escolas que estejam desenvolvendo experiências

interessantes;

Encontros pedagógicos por disciplinas;

Encontros Pedagógicos por turmas;

Palestras por área específica;

Indicações de leituras complementares (livros, revistas), filmes, músicas

e etc.;

45

Page 46:  · Web viewA valorização da escola é vista como instrumento de apropriação do saber (contribuindo para diminuir a seletividade social e torná-la democrática, deve partir das

Participação de Seminários;

Projeto PDE-Escola contemplando as disciplinas de Língua Portuguesa,

Matemática, Ciências, Geografia e Historia;

Cursos da APP Sindicato.

Além dessas possibilidades a serem oferecidas internamente pelo

Colégio, os professores, pedagogos, diretores e funcionários poderão buscar

aperfeiçoamento em outras esferas, como: Seminários, Congressos,

Simpósios, Cursos e Especialização em nível superior e outros.

DOS PAIS

O Colégio promoverá:

- Projeto “Escola de Pais”, sendo semestral;

- Reuniões periódicas para análise e discussão do rendimento acadêmico

dos filhos, prestação de contas e demais assuntos pertinentes e de

responsabilidades dos pais para o bom funcionamento do Colégio.

DOS FUNCIONÁRIOS

- Curso de Capacitação: Gestão Escolar e Multimeios Didáticos –

Profuncionário – SEED/NRE;

- Capacitação Descentralizada – SEED/NRE;

- Participação em grupo de estudos;

- Curso de nível superior.

HORA - ATIVIDADEO Colégio garante e organiza a hora-atividade para o professor em

exercício nos detrimentos da lei, no que diz.

- Lei Nº 13.807/2002 – Art. 3º - A hora-atividade é o período em que o professor

desempenha funções da docência, reservado a estudo, planejamentos,

reuniões pedagógicas, atendimento a comunidade escolar, preparação de

aulas, avaliação dos alunos e outras correlatas.46

Page 47:  · Web viewA valorização da escola é vista como instrumento de apropriação do saber (contribuindo para diminuir a seletividade social e torná-la democrática, deve partir das

- Lei Complementar Nº 103/2004 – Cap. IX – Do Regime de Trabalho e das

Férias – Art. 31 – É garantida a hora-atividade para o professor em exercício de

docência, corresponde a 20% ( vinte por cento ) da carga horária do seu

regime de trabalho.

Parágrafo único – A hora atividade deverá ser cumprida na escola, podendo

ser cumprida fora da escola, excepcionalmente em atividades autorizadas pela

SEED (Secretaria de Estado da Educação), desenvolvidas no interesse da

Educação Pública.

Entretanto o horário é organizado de acordo com as possibilidades e

necessidades. Os professores utilizam-se deste momento para correção de

tarefas, preparação de aulas, montagem de projetos e avaliação dos mesmos,

troca de experiências, atendimento de alunos e outros assuntos de seus

interesses.

SALA DE RECURSOS

Considerando o disposto na instrução Nº 02/2004 – SEED/DEE, que

estabelece critérios para o funcionamento da Sala de Recursos de 5ª a 8ª

séries na Área da Deficiência Mental, Distúrbios e ou Acentuadas Dificuldades

de Aprendizagem o Colégio atende os alunos com necessidades educacionais

especiais para que os mesmos possam obter sucesso no processo de

aprendizagem na Classe comum, diante da organização pedagógica:

- orientação aos professores da classe comum quanto às adaptações

curriculares e o uso de metodologia, recursos didáticos diferenciados

avaliações.

- a Sala de Recursos funciona durante os 05 (cinco) dias letivos da semana;

- são atendidos alunos com atendimento intermediário de cronograma

preestabelecido, sendo individual ou em grupos, preferencialmente por faixa

etária e/ou conforme as necessidades pedagógicas semelhantes dos mesmos;

- a avaliação pedagógica de ingresso é realizada no contexto escolar do Ensino

Regular, pelos professores da classe comum, professor especializado e

professor pedagogo do Colégio, focando conteúdo da Língua Portuguesa e 47

Page 48:  · Web viewA valorização da escola é vista como instrumento de apropriação do saber (contribuindo para diminuir a seletividade social e torná-la democrática, deve partir das

Matemática, além das áreas do desenvolvimento (cognitivo, motora, social,

afetiva, emocional);

- o acompanhamento pedagógico do aluno se dá através de registros em

relatórios semestral elaborado pelo professor da Sala de Recursos juntamente

com o pedagogo responsável e quando necessário envolvem os professores

da Classe comum.

- conscientização e orientação dos pais quanto a necessidade educacional do

filho, freqüência as aulas, acompanhamento do desempenho na escola (Classe

Comum e Sala de Recursos) e compromisso, bem como a forma de cuidado

com o filho.

- apoio aos processos da sala de recursos e alunos com espaço físico

adequado, computador disponível na sala, material pedagógico diferenciado,

acervo bibliográfico, participação de palestras, cursos de aperfeiçoamento,

reuniões pedagógicas no NRE e Colégio, leituras complementares e assuntos

educacionais de interesse dos professores.

LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA – ESPANHOL - CELEM

A Escola como contexto de formação considerando a importância que a

aprendizagem de Língua Estrangeira Moderna (LEM) CELEM tem no

desenvolvimento do ser humano quanto a compreensão de valores sociais e a

aquisição de conhecimentos sobre outras culturas, oferta o curso de Espanhol,

no período vespertino e noturno obtendo uma carga horária semanal de 04

( quatro ) horas-aula, distribuídas em 02 ( dois ) dias letivos, com duração de

02 ( dois ) anos e 04 ( quatro ) semestres. Este projeto é ministrado por

professor especializado da Rede Estadual de Educação Básica e assessorado

pedagogicamente pelo professor pedagogo avaliando os resultados alcançados

pelos alunos e o desempenho do docente. O sistema de avaliação é o de notas

numa escola de 0,0 (Zero vírgula zero) a 10,0 (Dez vírgula zero) realizadas

através de provas escritas e orais, trabalhos em sala e extra-classe, danças,

músicas, produção de textos, leituras, teatros, conversação, produção de

cartazes, entre outros que se fazem necessário para as especificidades do

curso. 48

Page 49:  · Web viewA valorização da escola é vista como instrumento de apropriação do saber (contribuindo para diminuir a seletividade social e torná-la democrática, deve partir das

DA HISTÓRIA E CULTURA– AFRO-BRASILEIRA, AFRICANA INDIGENA

O Colégio estará garantindo na organização dos conteúdos de todas as

disciplinas da matriz curricular que contemplem, obrigatoriamente, ao longo do

período letivo, a Educação das Relações Étnico-Raciais e o ensino da História

e cultura Afro-Brasileira, Africana e Indígena, na perspectiva de proporcionar

aos alunos uma educação compatível com uma sociedade democrática,

multicultural e pluriétnica, conforme estabelece a Del. 106 do CEE – PR.

Os professores irão desenvolver pesquisas e atividades

(artística/cultural/esportiva), danças, poesias, filmes, alimentação, vestimentas,

utensílios, moradias e outros projetos com abordagens significativas e

positivas, para os alunos descendentes ou não.

ESTÁGIO PROFISSIONAL NÃO OBRIGATÓRIO

O Estágio Profissional não obrigatório é um ato educativo

escolar desenvolvido no ambiente de trabalho, cujas atividades devem estar

adequadas às exigências pedagógicas relativas ao desenvolvimento cognitivo,

pessoal e social do educando, de modo a prevalecer sobre os aspectos

produtivos. O estágio profissional não obrigatório assumido pelo Colégio

Estadual Marumbi como atividade opcional, não interfere na

aprovação/reprovação do aluno e não é computado como componente

curricular, conforme o exposto na legislação vigente. O Estágio Profissional não

obrigatório, concebido como procedimento didático pedagógico, será

planejado, executado e avaliado, em conformidade com os objetivos propostos

para a formação do estudante, bem como o descrito no Plano de estágio em

anexo este documento.

O Plano de Estágio, aqui apresentado, tem a finalidade de

oportunizar aos alunos matriculados nesse estabelecimento de ensino e 49

Page 50:  · Web viewA valorização da escola é vista como instrumento de apropriação do saber (contribuindo para diminuir a seletividade social e torná-la democrática, deve partir das

atender à Lei Federal Nº 11.788, de 25 de setembro de 2008, Deliberação Nº

02/2009, do CEE/PR e a Instrução 006/2009 – SUED/SEED

PLANO DE ESTÁGI0

JUSTIFICATIVA

O Estágio Profissional não obrigatório é uma atividade

curricular, um ato educativo assumido intencionalmente pela instituição de

ensino que propicia a integração dos estudantes com a realidade do mundo do

trabalho. Sendo um recurso pedagógico que permite ao aluno o confronto

entre o desafio profissional e a formação teórico-prática adquirida no

estabelecimento de ensino oportunizando a formação do profissional com

percepção crítica da realidade e capacidade de análise das relações técnicas

do trabalho.

O Estágio é desenvolvido no ambiente de trabalho, cujas atividades a

serem executadas devem estar devidamente adequadas às exigências

pedagógicas relativas ao desenvolvimento pessoal, profissional e social do

educando, prevalecendo sobre o aspecto produtivo.

O Estágio se distingue das demais disciplinas em que a aula prática está

presente por ser o momento de inserção do aluno na realidade, para o

entendimento do mundo do trabalho, com o objetivo de prepará-lo para a vida

profissional, conhecer formas de gestão e organização, bem como articular

conteúdo e método de modo que propicie um desenvolvimento ominilateral.

Sendo também, uma importante estratégia para que o aluno trabalhador tenha

acesso às conquistas científicas e tecnológicas da sociedade.

O Estágio Profissional, de caráter não obrigatório, atende as necessidades

da escola conforme previsto na legislação vigente:

Lei nº 9.394/1996, que trata das Diretrizes e Bases da Educação Nacional;

Lei N° 11.788/2008, que dispõe sobre o estágio de estudantes;

50

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Lei Nº 8.069/1990, que dispõe sobre o Estatuto da Criança e do

Adolescente, em especial os artigos, 63, 67e 69 entre outros, que

estabelece os princípios de proteção ao educando;

O Art. 405 do Decreto Lei que aprova a Consolidação das Leis do Trabalho-

CLT, que estabelece que as partes envolvida devem tomar os cuidados

necessários para a promoção da saúde e prevenção de doenças e

acidentes, considerando principalmente, os riscos decorrentes de fatos

relacionados aos ambientes, condições e formas de organização do

trabalho;

Deliberação N° 02/2009 – do Conselho Estadual de Educação.

Instrução Nº 006/2009 – SUED/SEED.

O Plano de Estágio é o instrumento que norteia e normatiza os Estágios

dos Alunos do Ensino Médio.

OBJETIVO GERAL DO ESTÁGIO

- Conhecer formas de gestão e organização na realidade do mundo do

trabalho, propiciando o desenvolvimento pessoal, profissional, a partir da

prática social, contemplando as diversas áreas que contribuem para a

formação integral do aluno, bem como reconhecer as dimensões pedagógicas

que se desenvolvem em todos os aspectos da vida social e produtiva.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS DO ESTÁGIO

Proporcionar ao aluno o contato com as atividades relacionadas ao

currículo do Ensino Médio;

Oportunizar experiência profissional diversificada de acordo com

proposta Curricular;

Relacionar teoria e prática profissional a partir das experiências

realizadas no campo de estágio;

Possibilitar a inserção do educando no mundo do trabalho.

51

Page 52:  · Web viewA valorização da escola é vista como instrumento de apropriação do saber (contribuindo para diminuir a seletividade social e torná-la democrática, deve partir das

LOCAIS DE REALIZAÇÃO DO ESTÁGIO

O estágio poderá ser realizado em instituições públicas ou privadas

desde que esteja relacionado com o Projeto Político Pedagógico e com a

Proposta Curricular do curso.

ATIVIDADES DO ESTÁGIO

O Estágio Supervisionado, como ato educativo, representa o momento

de inserção do aluno na realidade do mundo do trabalho, permitindo que

coloque os conhecimentos construídos ao longo das séries em reflexão e

compreenda as relações existentes entre a teoria e a prática.

Por ser uma experiência pré-mundo do trabalho, servirá como instante

de seleção, organização e integração dos conhecimentos construídos, porque

possibilita ao estudante contextualizar o saber, não apenas como educando,

mas como cidadão crítico e ético, dentro de uma organização concreta do

mundo do trabalho, no qual tem um papel a desempenhar.

ATRIBUIÇÕES DA MANTENEDORA/ESTABELECIMENTO DE ENSIN0O Estágio Profissional não obrigatório, concebido como

procedimento didático-pedagógico e como ato educativo intencional é

atividade pedagógica de competência da instituição de ensino, sendo

planejado e avaliado em conformidade com os objetivos propostos para a

formação profissional dos estudantes, previsto no Projeto Político-

Pedagógico e no Plano de Estágio. A instituição de ensino é responsável

pelo desenvolvimento do estágio nas condições estabelecidas no Plano de

Estágio, observado:

Elaborar Termo de Compromisso para ser firmado com o educando

ou com seu representante ou assistente legal e com a parte

concedente, indicando as condições adequadas do estágio à

proposta pedagógica do curso; 52

Page 53:  · Web viewA valorização da escola é vista como instrumento de apropriação do saber (contribuindo para diminuir a seletividade social e torná-la democrática, deve partir das

Etapa e modalidade da formação escolar do estudante e ao horário e

calendário escolar;

Respeitar legislação vigente para estágio não obrigatório;

Celebrar Termo de Compromisso com o educando, se for ele maior

de 18 anos; com seu assistente legal, se idade superior a 16 e

inferior a 18 (idade contada na data de assinatura do Termo) ou com

seu representante legal, se idade inferior a 16 anos e com o ente

concedente, seja ele privado ou público;

Celebrar Termo de Cooperação Técnica para estágio com o ente

público ou privado concedente do estágio;

Contar com o professor orientador de estágio, o qual será

responsável pelo acompanhamento e avaliação das atividades;

Exigir do aluno o planejamento/plano e o relatório de seu estágio;

Realizar avaliações que certifiquem as condições para a realização

do estágio previstas no Plano de Estágio e firmadas no Termo de

Cooperação Técnica e Convênios que deverão ser aferidas mediante

relatórios elaborados pelo professor orientador de estágio;

O desenvolvimento do estágio deverá obedecer aos princípios de proteção ao

estudante, vedadas atividades:

a) incompatíveis com o desenvolvimento do adolescente;

b) noturnas, compreendidas as realizadas no período entre vinte e duas

horas de um dia às cinco horas do outro dia;

c) realizadas em locais que atentem contra sua formação física, psíquica

e moral;

d) perigosas, insalubres ou penosas.

53

Page 54:  · Web viewA valorização da escola é vista como instrumento de apropriação do saber (contribuindo para diminuir a seletividade social e torná-la democrática, deve partir das

PROFESSOR ORIENTADOR DE ESTÁGIO

O estágio deverá ser desenvolvido com a mediação do professor

orientador de estágio, especificamente designado para essa função, o qual será

responsável pelo acompanhamento e avaliação das atividades.

COMPETE AO PROFESSOR ORIENTADOR

1. Solicitar juntamente da parte concedente relatório, que integrará o Termo

de Compromisso, sobre a avaliação dos riscos, levando em conta: local de

estágio; agentes físicos, biológicos e químicos; o equipamento de trabalho

e sua utilização; os processos de trabalho; as operações e a organização

do trabalho; a formação e a instrução para o desenvolvimento das

atividades de estágio;

2. Exigir do estudante a apresentação periódica, de relatório das atividades,

em prazo não superior a 06 (seis) meses;

3. Esclarecer juntamente com a parte concedente do estágio, o Plano de

Estágio e o Calendário Escolar;

4. Planejar com a parte concedente os instrumentos de avaliação e o

cronograma de atividades a serem realizadas pelo estagiário;

5. Proceder as avaliações que indiquem se as condições para a realização do

estágio estão de acordo com as firmadas no Plano de Estágio e no Termo

de Compromisso, mediante relatório;

6. Zelar pelo cumprimento do Termo de Compromisso;

7. Conhecer o campo de atuação do estágio;

8. Esclarecer aos estagiários as determinações do Termo de Compromisso;

9. Orientar os estagiários quanto à importância de articulação dos conteúdos

aprendidos à prática pedagógica;

10.Orientar os estagiários quanto às condições de realização do estágio, ao

local, procedimentos, ética, responsabilidades, comprometimento, dentre

outros;

11.Atuar como um elemento facilitador da integração das atividades previstas

no estágio;54

Page 55:  · Web viewA valorização da escola é vista como instrumento de apropriação do saber (contribuindo para diminuir a seletividade social e torná-la democrática, deve partir das

12.Promover encontros periódicos para a avaliação e controle das atividades

dos estagiários;

13.Manter o registro de classe com frequência e avaliações em dia.

ATRIBUIÇÕES DO ÓRGÃO/INSTITUIÇÃO QUE CONCEDE O ESTÁGIO

A instituição de ensino e a parte concedente de estágio

poderão contar com serviços auxiliares de agentes de integração, públicos ou

privados, mediante condições acordadas em instrumento jurídico apropriado.

Considerar-se-ão parte concedente de estágio, os dotados de

personalidade jurídica pública ou privada e profissionais liberais, desde que

estejam devidamente registrados em seus respectivos conselhos de

fiscalização profissional.

Uma vez formalizado o Termo de Compromisso de Estágio,

cumpridos os requisitos citados anteriormente, e estará criada a condição legal

e necessária para a realização do estágio supervisionado na organização

concedente de estágio.

A organização escolhida como concedente do estágio deverá

possuir condições mínimas de estrutura, que permitam ao aluno observar, ser

assistido e participar das atividades, durante a execução do estágio

supervisionado. Ofertando instalações que tenham condições de proporcionar

ao aluno, atividades de aprendizagem social, profissional e cultural.

O desenvolvimento do estágio deverá obedecer aos

princípios de proteção ao estagiário contidos no Estatuto da Criança e do

Adolescente, sendo vedadas algumas atividades, (ver Arts. 63, 67 e 69, entre

outras do ECA e também 405 e 406 da CLT).

Fica a critério da instituição concedente a concessão de

benefícios relacionados a transporte, alimentação e saúde entre outros, por si

só, não caracterizando vínculo empregatício.

A empresa concedente ou Instituição de ensino deverão

viabilizar acompanhamento de profissionais especializados aos estagiários com

necessidades educativas especiais.

55

Page 56:  · Web viewA valorização da escola é vista como instrumento de apropriação do saber (contribuindo para diminuir a seletividade social e torná-la democrática, deve partir das

A documentação referente ao estágio deverá ser mantida a

disposição para eventual fiscalização. A oferta de estágio pela parte

concedente será efetivada mediante:

14.Celebração do Termo de Compromisso com a instituição de ensino e o

estudante;

15.A oferta de instalações que tenham condições de proporcionar ao

estudante atividades de aprendizagem social, profissional e cultural;

16. Indicação de funcionário do seu quadro de pessoal, com formação ou

experiência profissional na área de conhecimento desenvolvida no curso

do estagiário, para orientar e supervisionar o desenvolvimento das

atividades de estágio;

17.Entrega do termo de realização do estágio à instituição de ensino por

ocasião do desligamento do estagiário, com indicação resumida das

atividades desenvolvidas, dos períodos e da avaliação de desempenho;

18.Relatório de atividades, enviado à instituição de ensino, elaborado pelo

funcionário responsável pela orientação e supervisão de estágio;

19.Zelar pelo cumprimento do Termo de compromisso.

20.Conhecer o plano de atividades do estágio proposto pelo estabelecimento

de ensino;

21.Orientar as atividades do estagiário em consonância com o plano de

estágio;

22.Orientar e acompanhar a execução das atividades do estagiário na

empresa;

23.Manter contatos com o Orientador de estágio da escola;

24.Oportunizar ao estagiário vivenciar outras situações de aprendizagem que

permitam uma visão real da profissão;

25- Indicar um responsável para supervisionar e para acompanhar as

atividades de estágio.

ATRIBUIÇÕES DO ESTAGIÁRIO

56

Page 57:  · Web viewA valorização da escola é vista como instrumento de apropriação do saber (contribuindo para diminuir a seletividade social e torná-la democrática, deve partir das

A jornada de estágio deve ser compatível com as atividades escolares e

constar no Termo de Compromisso, considerando:

A anuência do estagiário, se maior, ou concordância do representante ou

assistente legal, se menor;

A concordância da instituição de ensino;

A concordância da parte concedente;

O estágio não pode comprometer a frequência às aulas e o

cumprimento dos demais compromissos escolares;

A eventual concessão de benefícios relacionados ao auxílio-

transporte, alimentação e saúde, entre outros, não caracteriza

vínculo empregatício;

Fica assegurado ao estagiário que recebe bolsa ou outra forma

de contraprestação, sempre que o estágio tenha duração igual ou

superior a 01 (um) ano, um período de recesso de 30 (trinta) dias,

a ser gozado preferencialmente durante suas férias escolares.

Ao estagiário aplica-se a legislação relacionada à saúde e

segurança no trabalho, sendo sua implementação de

responsabilidade da parte concedente do estágio.

ANTES DA REALIZAÇÃO DO ESTÁGIO, O ESTAGIÁRIO DEVE:

- Estabelecer contatos com Unidades Concedentes para fins de estágios;

- Participar de atividades de orientação sobre o estágio;

- Observar sempre o regulamento de Estágios da Escola;

- Zelar pela documentação do estágio entregue pelo Professor Orientador

de Estágio.

DURANTE A REALIZAÇÃO:

Conhecer a organização da Unidade Concedente;

Respeitar o Cronograma de Estágio para garantir o cumprimento da

carga horária no período estabelecido pelo o professor orientador de

Estágio;

Acatar as normas estabelecidas pela Unidade Concedente;57

Page 58:  · Web viewA valorização da escola é vista como instrumento de apropriação do saber (contribuindo para diminuir a seletividade social e torná-la democrática, deve partir das

Zelar pelo nome da Instituição e da Escola;

Manter um clima harmonioso com a equipe de trabalho;

Cumprir o Termo de Compromisso firmado com a Instituição de Ensino e

a Unidade Concedente.

Manter contatos periódicos com o Professor Orientador de Estágio para

discussão do andamento do estágio;

Zelar pelos equipamentos, aparelhos e bens em geral da Empresa e

responder pelos danos pessoais e materiais causados;

DEPOIS DA REALIZAÇÃO:

Elaborar o relatório final de atividades, de acordo com as normas

exigidas;

Apresentar sugestões que contribuam para o aprimoramento do Estágio

não obrigatório.

FORMA DE ACOMPANHAMENTO DO ESTÁGIO

O aluno deverá ser acompanhado durante seu Estágio em Instituições

Públicas e/ou Privadas, por um responsável que deverá ter

conhecimento na área.

Três profissionais da área estarão envolvidos no processo de

encaminhamento:

Professor Orientador de Estágio, que dará o direcionamento durante a

realização do Estágio;

Supervisor da empresa será responsável pela condução e concretização

do Estágio na Instituição ou propriedade concedente, procurando seguir

o plano estabelecido pelo Aluno e pelo Professor Orientador.

As formas de acompanhamento serão de acordo com a realidade da

situação do estágio. Podendo ser através de visitas, relatórios, contatos

telefônicos, documentação de estágio exigida pela escola, de maneira a

58

Page 59:  · Web viewA valorização da escola é vista como instrumento de apropriação do saber (contribuindo para diminuir a seletividade social e torná-la democrática, deve partir das

propiciar formas de integração e parceria entre as partes envolvidas.

Oportunizando o aperfeiçoamento das relações técnicas-educativas a

serem aplicadas no âmbito do trabalho e no desenvolvimento

sustentável.

AVALIAÇÃO DO ESTÁGIO:

A avaliação do Estágio Profissional não obrigatório é concebida como

um processo contínuo e como parte integrante do trabalho, devendo, portanto,

estar presente em todas as fases do planejamento e da construção do

currículo, como elemento essencial para análise do desempenho do aluno e da

escola em relação à proposta.

Avaliação do Supervisor do Estágio da Unidade Concedente;

Relatório apresentado pelo educando sobre as atividades de estágio.

SISTEMA DE AVALIAÇÃO VIGENTE NO COLEGIO ESTADUAL ERICO VERISSIMO

A avaliação do aproveitamento escolar deverá incidir sobre o

desempenho do aluno em diferentes experiências de aprendizagem,

prevalecendo os aspectos qualitativos sobre os quantitativos e dos resultados

ao longo do período. Tem função diagnóstica, contínua e cumulativa, visando

determinar até que nível os objetivos ou programação curricular, previamente

estabelecido, foram ou deixaram de ser alcançados pelos alunos.

O Sistema de Avaliação, definido pela Comunidade Escolar e aceito pela

Escola, foi o de notas numa escala de (0,0 ZERO VÍRGULA ZERO) a 10,0

( DEZ VÍRGULA ZERO ) e a sua atribuição e respectiva apuração da

assiduidade serão realizadas trimestralmente, conforme Regimento Escolar.

A média mínima exigida para promoção é de 6,0 (SEIS VÍRGULA

ZERO) obtendo uma freqüência mínima de 75% de total de horas da

permanência do aluno na escola.

59

Page 60:  · Web viewA valorização da escola é vista como instrumento de apropriação do saber (contribuindo para diminuir a seletividade social e torná-la democrática, deve partir das

A avaliação se dará através de diversos instrumentos que garantam a

qualidade e eficácia dos conteúdos, elaboração, organização e legibilidade. Ao

longo do período letivo os professores aplicarão provas escritas e orais, testes

escritos e orais, trabalhos em classe e extra-classe, produções de textos

dissertativos ou de outra estrutura, pesquisas, debates, seminários, projetos,

eventos artísticos, culturais e esportivos, danças, músicas, poesias, teatros,

concursos, campanhas, desenhos, leituras, experiências em laboratórios, em

sala de aula, em casa, com a finalidade de acompanhar e aperfeiçoar o

processo de aprendizagem dos alunos, bem como diagnosticar seus

resultados, reavaliar seu plano de trabalho docente e suas estratégias de

ensino e tomar outras decisões que se fizerem necessárias para a melhoria do

desempenho escolar. É importante ressaltar que os instrumentos de cunho

avaliativo utilizado pelo professor, bem como a correção e atribuição de notas

será da competência do professor e da especificidade da disciplina e o mesmo

deverá registrar, na integra, em seu plano de trabalho docente anual o qual

será acompanhado pela equipe pedagógica sendo distribuído da seguinte

forma:

1º TRIMESTRE:- 7,0 pontos atribuídos através de Instrumentos diversos, sendo que a maior

nota para cada instrumento aplicado poderá ser ate 3,0 pontos.

- 3,0 pontos para prova escrita.

2º TRIMESTRE-7,0 pontos atribuídos através de Instrumentos diversos, sendo que a maior

nota para cada instrumento aplicado poderá ser ate 3,0 pontos.

- 3,0 pontos para o SIMULADO.

3º TRIMESTRE-7,0 pontos atribuídos através de Instrumentos diversos, sendo que a maior

nota para cada instrumento aplicado poderá ser ate 3,0 pontos.

- 3,0 pontos para o SIMULADO.

Os instrumentos de avaliação deverão ser aplicados em sala de aula, com a

mediação e intervenção do professor, e, caso a disciplina exija uma pesquisa

extra-sala deverá ser orientado e acompanhado pelo professor e solicitado 60

Page 61:  · Web viewA valorização da escola é vista como instrumento de apropriação do saber (contribuindo para diminuir a seletividade social e torná-la democrática, deve partir das

dentro das normas da ABNT.

Será implantado para 2011 o portfólio para as modalidades de Ensino

Fundamental, Ensino Médio e Profissional (todas as turmas). Aguardar

instruções do passo a passo, por escrito no inicio das aulas.

Ao final de cada conteúdo trabalhado o professor devera escolher um ou mais

instrumentos de avaliação, aplica-los, fazer analise qualitativo e quantitativo,

conforme critérios e objetivos pré-estabelecidos para o conteúdo em

desenvolvimento, e, caso constate o sucesso do aproveitamento escolar da

turma, o professor devera seguir adiante com seus conteúdos. Porem se

constatar o contrario, imediatamente devera re-planejar suas atividades

utilizando novas metodologias, fazendo a retomada do conteúdo e reavaliando

em seguida. Entendemos que a recuperação paralela so acontece se

realmente for trabalhada concomitante com o conteúdo e não ao final do

trimestre.

RECUPERAÇÃO DE CONTEUDOS

O Colégio estará atendendo o que preconiza a LDB no ART. 24, inciso

V, alínea c:

- Obrigatoriedade de estudos de recuperação, de preferência paralela ao

período letivo, para os casos de baixo rendimento escolar. Para tanto a

recuperação será aplicada aos alunos que apresentarem baixo rendimento

escolar, será imediata, contínua (ao longo do ano letivo) e desenvolvida

paralelamente as atividades sempre que forem constatadas dificuldades,

falhas, distorções ou insuficiência no processo ensino-aprendizagem. O

professor da disciplina que deverá ficar atento ao desempenho de cada aluno

diante dos conteúdos trabalhado e, quando necessário, fazer a revisão do

mesmo, através de aulas expositivas, produções escritas, trabalhos em sala,

pesquisas, leituras complementar [...]

Compreendemos que a recuperação é de conteúdos o qual resulta em 61

Page 62:  · Web viewA valorização da escola é vista como instrumento de apropriação do saber (contribuindo para diminuir a seletividade social e torná-la democrática, deve partir das

notas, mas, entendemos e temos a certeza que o diferencial se dá na

metodologia aplicada pelo professor em sala de aula com objetivos e critérios

bem definidos.

INSTÂNCIAS COLEGIADAS

O Colégio Estadual Érico Veríssimo hoje conta com a APMF - “Associação de Pais, Mestres e Funcionários” regularizada atendendo ao

disposto na Lei. A APMF reúne-se uma vez por mês para tratarem de assuntos

pertinentes ao Colégio, traz sugestões de melhorias e inovações pensando

sempre no bem estar dos alunos, qualidade na educação e participam das

tomadas de decisões. A gestão, atitudes e posicionamentos dos membros da

APMF são de cunho democrático.

O “Conselho Escolar” é atuante na vida da escola, de modo que todos

têm ampla visão das atividades e compromisso com as decisões que têm que

tomar. Participação das discussões que se fazem necessárias para o bom

funcionamento do estabelecimento. Tem parceria com a APMF. Têm

colaborado nas decisões administrativas e pedagógicas nos casos conflituosos

com os alunos que não se ajustam às normas do Regulamento Interno, como

também em outros casos que são pertinentes as funções como Conselheiros.

O “Grêmio Estudantil’ tem seu estatuto próprio que rege as normas e

funcionamento. O Grêmio tem perfil democrático, organizam e preparam

atividades com a comunidade estudantil, com a sociedade, parcerias com a

prefeitura e outras instituições. Infelizmente no ano de 2010 o plano de Ação do

Grêmio não foi satisfatório, pois não realizaram as ações a contento.

O “Professor Conselheiro” é a ponte entre Direção, pedagogos,

secretaria, demais professores, alunos. A escolha se dá através de reunião

pedagógica na 2ª quinzena de março, momento este onde é feita a análise da

avaliação diagnóstica das turmas. Os professores são indicados pelos próprios

colegas professores, levando em consideração o perfil do professor e da turma,

também são indicados ou convidados pela equipe pedagógica,... Um dos

grandes benefícios que o professor conselheiro contribui para o trabalho

pedagógico, direção e outros é o acesso rápido de informações, os 62

Page 63:  · Web viewA valorização da escola é vista como instrumento de apropriação do saber (contribuindo para diminuir a seletividade social e torná-la democrática, deve partir das

aconselhamentos cognitivos e afetivos direcionados a especificidade da turma

ou individual do aluno de forma sistemática, a construção e o cumprimento do

contrato didático.

O “Representante da turma” cabe a ele intermediar por todos os

demais alunos em qualquer situação ou fato ocorrido em sala de aula ou no

contexto escolar, é a ponte entre pedagogos, direção e demais instâncias

colegiadas, manter a ordem na classe, manter diálogo aberto e franco com a

turma, tomar decisões no coletivo, respeitar as decisões tomadas pela maioria,

manter o bom humor, integração e paz entre todos os alunos da sala e das

demais salas.

As eleições para “Direção e Direção Auxiliar” conta com um

processo democrático, a cada 03 anos e permite que todos os educadores do

Quadro Próprio do Magistério participem do processo, como candidato ou

eleitor. A direção tem zelado e se preocupado pelo bom desempenho do

Colégio no que se refere à manutenção do prédio, qualidade no ensino,

integração da comunidade escolar, gestão democrática e compartilhada.

O “Conselho de Classe” é um órgão deliberativo por se constituir

em um espaço prioritário de tomada de decisões pedagógicas. É composto por

profissionais diretamente envolvidos no processo pedagógico escolar. Tem

como características básicas a participação direta e integrada dos profissionais

do trabalho pedagógico onde a organização interdisciplinar e a atenção na

avaliação escolar propiciam um espaço de reflexão, discussão, estudo e

tomadas de decisões as quais possam ser efetivadas. Os Conselhos de Classe

estão previstos em calendário escolar, são realizados a cada trimestre e

extraordinariamente, sempre que um fato relevante assim exigir. A convocação

é feita através de edital, com antecedência de no mínimo 48 horas, sendo

obrigatório o comparecimento de todos os professores. O Conselho de Classe

se dá em três momentos, sendo: Pré-Conselho; Conselho de Classe e Pós-

Conselho.

Programa Viva EscolaATIVIDADE DE COMPLEMENTAÇAO CURRICULAR

63

Page 64:  · Web viewA valorização da escola é vista como instrumento de apropriação do saber (contribuindo para diminuir a seletividade social e torná-la democrática, deve partir das

PROGRAMA VIVA ESCOLA

Título: O Túnel do Tempo nos Contos de Fada

Disciplina contemplada: Arte

Núcleo de conhecimento: Científico-Cultural

Atividade: Literárias

Justificativa: Tendo em vista a concepção de língua como discurso que se

efetiva nas diferentes praticas sociais é que propomos o aprimoramento do

processo de ensino, pelo contato com os textos literários, a capacidade de

pensamento crítico e a sensibilidade estética, bem como propiciar pela

literatura a constituição de um espaço dialógico que permita a expansão lúdica

da oralidade, da leitura e da escrita. Sentimos a necessidade de oportunizar

aos alunos que apresentam maiores dificuldades na oralidade, leitura e escrita,

atividades que venham melhorar sua pratica. É importante ressaltar que as

práticas decorrentes supõem um processo longitudinal de ensino e

aprendizagem que se inicia na alfabetização, consolida-se no decorrer da vida

acadêmica e não se esgota no período escolar, mas se estende por toda a sua

vida.

Objetivos da Atividade:

Possibilitar a autonomia pedagógica a curto, médio e longo prazo,

tornando possível a construção de sua própria identidade.

Primar por uma Educação de qualidade, buscando praticas

pedagógicas inovadoras com interação contínua e permanente entre o

saber escolar e outros saberes, entre o que o aluno aprende na escola

e que o aluno traz para a escola.

Despertar nos alunos o gosto e o prazer de ler, interpretar e dramatizar.

Critérios de Participação: Alunos que freqüentam o Curso de Formação de

Docentes, principalmente os que apresentam dificuldades na expressão oral e

interpretação.

ATIVIDADE DE COMPLEMENTAÇAO CURRICULARPROGRAMA VIVA ESCOLA

64

Page 65:  · Web viewA valorização da escola é vista como instrumento de apropriação do saber (contribuindo para diminuir a seletividade social e torná-la democrática, deve partir das

Título: Viva a Escola no Esporte

Disciplina contemplada:Educação Física

Núcleo de conhecimento: Expressivo-corporal

Atividade: Esportes

Justificativa: Faz-se necessário no cotidiano do educando atividades físicas

que complementem as aulas curriculares e contribuam para seu

desenvolvimento, as atividades propostas no projeto vem de encontro à

necessidade de superação de conceitos e valores tão esquecidos em nossa

sociedade atual, tais como: colaboração, solidariedade e confiança, tornando-

se transformadora ao compreender a capacidade de aceitar as diferenças. As

atividades esportivas ensinam que a participação e a integração transformam a

realidade, ultrapassando, dessa forma o conceito de ensinar os princípios

técnicos que envolvem as atividades esportivas, tornando-se objeto de

integração social, conhecendo as diversas manifestações culturais, locais e

regionais, ajudando o educando a entender os princípios que regem a vida em

sociedade e ter a consciência para ser objeto de transformação cultural e

social.

Objetivo: Promover atividades esportivas, oportunizando a um número maior

de educandos, aquisição de experiências que facilitem sua relação como meio

social em que vivem e despertar o gosto pela prática do esportiva. Estimular a

vivencia e a reflexão sobre os aspectos positivos e negativos das atividades

esportivas favorecendo o desenvolvimento global, o intercâmbio sócio-cultural,

colocando a escola como centro cultural e esportivo da comunidade.

Proporcionar atividades que permitam ao educando vivenciar as diversas

modalidades e atividades esportivas contribuindo dessa maneira para seu

desenvolvimento psicomotor.

Critérios de Participação: estar regularmente matriculado, ter freqüência

maior ou igual a 75%. Ter disponibilidade no horário de contra-turno de aulas.

ATIVIDADE DE COMPLEMENTAÇAO CURRICULARPROGRAMA VIVA ESCOLA

65

Page 66:  · Web viewA valorização da escola é vista como instrumento de apropriação do saber (contribuindo para diminuir a seletividade social e torná-la democrática, deve partir das

Título: Viva a Ginástica na Escola

Disciplina contemplada: Educação Física

Núcleo de conhecimento: Expressivo-corporal

Atividade: Ginástica

Justificativa: Faz-se necessário no cotidiano do educando atividades físicas

que complementem as aulas curriculares e contribuam para seu

desenvolvimento, as atividades propostas no projeto vem de encontro à

necessidade de superação de conceitos e valores tão esquecidos em nossa

sociedade atual, tais como: colaboração, solidariedade e confiança, tornando-

se transformadora ao compreender a capacidade de aceitar as diferenças. As

atividades esportivas ensinam que a participação e a integração transformam a

realidade, ultrapassando, dessa forma o conceito de ensinar os princípios

técnicos que envolvem as atividades esportivas, tornando-se objeto de

integração social, conhecendo as diversas manifestações culturais, locais e

regionais, ajudando o educando a entender os princípios que regem a vida em

sociedade e ter a consciência para ser objeto de transformação cultural e

social.

Objetivo: Promover atividades ginásticas, oportunizando a um número maior

de educandos, aquisição de experiências que facilitem sua relação como meio

social em que vivem e despertar o gosto pela pratica do exercício. Estimular a

vivencia e a reflexão sobre os aspectos positivos e negativos das atividades

ginásticas favorecendo o desenvolvimento global, o intercâmbio sócio-cultural,

colocando a escola como centro cultural e esportivo da comunidade.

Proporcionar atividades que permitam ao educando vivenciar as diversas

modalidades e atividades ginásticas contribuindo dessa maneira para seu

desenvolvimento psicomotor.

Critérios de Participação: estar regularmente matriculado, ter freqüência

maior ou igual a 75%. Ter disponibilidade no horário de contra-turno de aulas.

66

Page 67:  · Web viewA valorização da escola é vista como instrumento de apropriação do saber (contribuindo para diminuir a seletividade social e torná-la democrática, deve partir das

ENSINO FUNDAMENTAL

MATRIZ CURRICULARENSINO FUNDAMENTAL REGULAR DE 5ª A 8ª SÉRIE

NRE: APUCARANA MUNICÍPIO: 0760-FAXINAL

ESTABELECIMENTO:

COLÉGIO EST.ÉRICO VERÍSSIMO-ENS.FUND, MÉDIO E PROFISSIONAL

ENTIDADE MANTENEDORA: GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ

CURSO: 4000 – ENSINO FUND. 5/8 SERIE TURNO: DIURNO

ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2006 - SIMULTÂNEA MÓDULO: 40 SEMANAS

BASE

NACIONAL

COMUM

DISCIPLINAS 5ª

SÉRIE

SÉRIE

SÉRIE

SÉRIE

ARTES 2 2 2 2

CIÊNCIAS 3 3 4 4

EDUCAÇÃO FÍSICA 3 3 3 3

ENSINO RELIGIOSO 1 1 0 0

GEOGRAFIA 3 3 3 3

HISTÓRIA 3 3 3 3

67

Page 68:  · Web viewA valorização da escola é vista como instrumento de apropriação do saber (contribuindo para diminuir a seletividade social e torná-la democrática, deve partir das

LÍNGUA PORTUGUESA 4 4 4 4

MATEMÁTICA 4 4 4 4

SUB-TOTAL 22 22 23 23

PARTE

DIVERSIFICADA

L.E.M. - INGLÊS 2 2 2 2

SUB-TOTAL 2 2 2 2

TOTAL GERAL 24 24 25 25NOTA: MATRIZ CURRICULAR DE ACORDO COM A LEI Nº 9394/96

COLÉGIO ESTADUAL ÉRICO VERÍSSIMOENSINO FUND., MÉDIO, NORMAL E PROFISSIONAL

Autorização de Funcionamento: Decreto: 527/79 – D.O.E. de 24/05/79Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução: 3.177/81 – D.O.E. de 13/01/82

Avenida Eugênio Bastiani, 663 – Telefone: (43) 3461-1579 – CEP: 86.840-000FAXINAL/PARANÁ – NRE/APUCARANA

PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULARDISCIPLINA:ARTE

APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

Para a sistematização do Ensino de Arte neste documento de diretrizes,

que visa construir uma proposta de ensino para que o aluno das escolas

públicas do Paraná considera se necessária uma reflexão a respeito da

dimensão histórica dessa disciplina.

Durante o período colonial, incluindo onde hoje é o Estado do Paraná

ocorreu nas vilas e reduções jesuíticas a primeira forma registrada de Arte na

Educação. A Congregação Católica denominada Companhia de Jesus veio ao

Brasil e desenvolveu uma educação de tradição religiosa, para grupos de

origem portuguesa, indígena e africana.

68

Page 69:  · Web viewA valorização da escola é vista como instrumento de apropriação do saber (contribuindo para diminuir a seletividade social e torná-la democrática, deve partir das

Esse trabalho educacional jesuítico perdurou aproximadamente por 250

anos, de 1500 a 1759 e foi importante, pois influenciou na construção da matriz

cultural brasileira. Essa influencia manifesta se na cultura popular paranaense,

como por exemplo, na música caipira em sua forma de contar e tocar a vida

(guitarra espanhola), no folclore, com as cavalhadas em Guarapuava: a folia de

reis no Litoral e Segundo Planalto; as congadas da Lapa, entre outros, que

permanecem com algumas variações.

Em 1808 com a vinda da família real de Portugal para o Brasil, fugindo

da invasão de Napoleão Bonaparte, inicia se uma série de obras e ações para

acomodar, em termos materiais e culturais, a corte portuguesa.

Entre essas ações destacam se a chegada ao Brasil de um grupo de

artistas franceses encarregados da Academia de Belas Artes, na qual os

alunos poderiam aprender as artes e ofícios artísticos. Esse grupo ficou

conhecido como missão francesa e obedecia ao estilo neoclássico,

fundamentado no culto á beleza clássica, centrando os exercícios na cópia e

reprodução de obras consagradas, que caracterizava a pedagogia da escola

tradicional. Esse padrão estético entre o conflito com a arte colonial de

características brasileira, como o Barroco na Arquitetura, escultura, talhe e

pintura, presentes nas obras de Antônio Francisco Lisboa (Aleijadinho), na

musica do Padre José Maurício e em outros artistas em sua maioria de origem

humilde e mestiça, que não recebiam uma proteção remunerada como

estrangeiros.

Nesse contexto surge a primeira reforma educacional do Brasil

Republica em 1890. Entre conflitos de ideias positivistas e liberais, os

positivistas inspirados em Augusto Conte, valorizavam em Arte, o ensino do

desenho geométrico, como forma de desenvolver a mente para o pensamento

científico e os liberais inspirados nas ideias de Spencer e Walter Smithita, que

se baseavam no desenvolvimento econômico e industrial, estava preocupada

com a preparação do trabalhador. Benjamim Constante, responsável pelo texto

da Reforma, direcionava o ensino novamente para a valorização da ciência e

da geometria, propagando o ideário positivista no Brasil.

O direcionamento de políticas educacionais, centrados no atendimento à

produção e ao mercado de trabalho tem sido uma constante na educação 69

Page 70:  · Web viewA valorização da escola é vista como instrumento de apropriação do saber (contribuindo para diminuir a seletividade social e torná-la democrática, deve partir das

quando ao modo de produção determina as formas de organização curricular.

Em alguns momentos de nossa historia essa concepção de ensino esteve

pressente, como no período do Governo de Getúlio Vargas (1930 a 1945) com

a generalização do ensino profissionalizante nas escolas publicas; na ditadura

militar (1964 a 1985) com o direcionamento ás habilidades e técnicas; e na

segunda metade dos anos 90 com a pedagogia das competências e

habilidades que fundamentam os Parâmetros Curriculares Nacionais.

Um marco importante para a arte brasileira e os movimentos

nacionalistas foi a Semana da Arte Moderna de 1922, que influenciou artistas

brasileiros, por exemplo, os modernistas Anita

Malfatt e Mario de Andrade que valorizavam a expressão individual e rompiam

os modos de representações realistas. Esses direcionavam seus trabalhos

para a pesquisa e produção de obras a partir das raízes nacionais.

Em contraposição todas as formas anteriores do ensino que impunham

modelos que não correspondiam á cultura dos alunos, como a arte medieval e

renascentista dos jesuítas sobre a arte indígena ou da cultura neoclássica da

Missão Francesa sobre uma arte colonial e Barroca com características

brasileiras, procurou se a valorização da cultura nacional, expressa na

educação pela Escola Nova que postulava métodos de ensino em que a

liberdade de expressão do aluno era priorizado.

Esse movimento valorizava a cultura do povo, pois entendia que, toda a

Historia dos povos que habitaram o território onde é o Brasil, sempre ocorreram

manifestações artísticas. Considerava que a partir do processo de colonização,

a arte indígena, a arte medieval e renascentista europeia e a arte africana

(cada uma com suas especificidades) constituíram se na matriz da cultura

brasileira.

Nesse contexto, o ensino de Arte teve enfoque na expressividade,

espontaneidade e criatividade; pensada inicialmente para as crianças, essa

concepção foi gradativamente incorporada para o ensino de outras faixas

etárias. Essa valorização da arte encontrou espaço na pedagogia da escola

Nova, fundamentação livre expressão de formas, na genialidade individual,

inspiração e sensibilidade, desfocando o conhecimento em Arte e Procurando

70

Page 71:  · Web viewA valorização da escola é vista como instrumento de apropriação do saber (contribuindo para diminuir a seletividade social e torná-la democrática, deve partir das

romper com a transposição mecanicista de padrões estéticos da Escola

Tradicional.

O ensino de música tornou se obrigatório nas escolas, com a nomeação

do compositor Heitor Villa Lobos como superintendente de Educação Musical

e Artística durante todo o período do governo de Getúlio Vargas. O ensino de

musica, contemplando a sua teoria e o canto orfeônico, dava ênfase a uma

política de homogeneização do pensamento social, com o objetivo de criar uma

identidade nacional. A música foi muito difundida nas escolas e conservatórios

e os professores trabalhavam com o canto orfeônico, ensino dos hinos, canto

coral, promovendo apresentações para grandes públicos.

No Paraná, observam se reflexos desses processos pelos quais passou

o ensino de Arte até tornar se disciplina obrigatória. Esses processos acentuam

se a partir do final do século XIX com o movimento imigratório. Os artistas

imigrantes trouxeram novas ideias e experiências culturais diferentes, entre

elas à aplicação da arte aos produtivos e da arte como expressão individual.

A Escola de Belas Artes e Indústria foi criada em Curitiba em 1886 por

Antônio Mariano de Lima que desempenhou um papel importante no

desenvolvimento das artes plásticas e da música na cidade, impulsionando a

fundação da futura Universidade federal (UFPR), em 1913 por Vitor Ferreira do

Amaral e da Escola de música e Belas Artes do Paraná (EMBAP) em 1948.

Em 1997 Cavalcante contribuiu significa mente para o ensino de Arte ao

participar da criação do Departamento de Educação Artística da Secretaria de

Educação e cultura do Estado do Paraná propondo a instituição de clubes

infantis de cultura e a assistência técnica ás escolas primarias. Participou

também da concepção da Escola de Arte na educação básica do Paraná em

1957. No Colégio Estadual do Paraná (CEP), com o ensino de Artes Plásticas

teatro e música, que já era ministrada como Canto Orfeônico pelo maestro

Bento Surunganga, desde 1947, com o passar do tempo essas atividades

foram incorporadas ás classes integrais e implantadas nos calendários

escolares do Colégio Estadual do Paraná, onde permanecem ate os dias

atuais.

A partir dos anos 60 as produções e movimentos artísticos se

intensificaram: na Arte plástica com as Bienais e os movimentos contrários a 71

Page 72:  · Web viewA valorização da escola é vista como instrumento de apropriação do saber (contribuindo para diminuir a seletividade social e torná-la democrática, deve partir das

ela; na musica como a Bossa nova e os festivais; no teatro com o teatro de rua,

teatro oficina e o teatro de arena de Augusto Boal e no cinema com o cinema

novo de Glauber Rocha. Esses movimentos tiveram um forte caráter

ideológico, propunha uma nova realidade social e gradativamente deixara de

acontecer com o endurecimento do regime militar.

Contraditoriamente, nesse momento de repressão política e cultural o

ensino de Arte torna-se obrigatório. Com uma concepção centrada nas

habilidades e técnicas, minimizando o conteúdo, o trabalho criativo e o sentido

estético da Arte.

Cabia então ao professor trabalhar com o aluno o domínio dos materiais que

seriam utilizados na sua expressão.

A partir de 1980, o país inicia um amplo processo de mobilização social

pela redemocratização e para a Nova Constituinte de 1988. Com o objetivo de

sustentar esse processo, os movimentos sociais diversos grupos se organizam

em todo o país e realizam encontros passeatas e eventos que promoveriam a

discussão a troca de experiência e a elaboração de estratégias de mobilização.

Em 1988 na prefeitura de Curitiba, é elaborado em 1990 o Currículo

Básico para a escola publica do Paraná no ensino de 1º e 2º graus. Esse

documento teve na pedagogia Histórica - critico o seu principio norteador e

intencionada fazer da escola um instrumento que contribuísse para a

transformação social. Nesse currículo, o ensino de Arte retoma o seu caráter

artístico e estético visando à formação do aluno pela humanização do sentido,

pelo saber estético e pelo trabalho artístico.

Após quatro anos de trabalho de implementação desse currículo com

professores da rede publica do Paraná, esse processo foi interrompido em

1995 pela mudança das políticas educacionais, com outras bases teóricas.

Apesar de ainda vigente por resolução do conselho Estadual, o currículo

Básico foi aos poucos, abandonado nas escolas pela imposição dos

Parâmetros Curriculares nacionais (P C N s). Publicados no período de 1997

a1999 e encaminhados diretamente para as residências dos professores e às

escolas.

Durante o período de 2003 a 2006 são realizadas diversas ações do

governo do Estado do Paraná que valorizam o ensino de Arte, dentre as quais, 72

Page 73:  · Web viewA valorização da escola é vista como instrumento de apropriação do saber (contribuindo para diminuir a seletividade social e torná-la democrática, deve partir das

destacam se o estabelecimento de uma carga horária mínima de duas aulas

semanais de Arte durante todas as séries do Ensino Fundamental e de duas a

quatro aulas semanais distribuídas durante o Ensino Médio; a constituição do

quadro próprio de professores licenciados em Arte por concurso publico; a

aquisição de livros de musica, teatro, artes visuais e a dança para a biblioteca

do professor de cada estabelecimento de ensino ; a elaboração de material

didático e a criação de projetos integradores como o Fera-Festival de Arte da

Rede Estudantil, e como as ciências, entre outros.

Apoiada nas ações realizadas no decorrer desse processo histórico

recente e na busca de efetivar uma transformação no ensino de Arte, essa

disciplina ainda exige reflexões que contemplem a Arte como área do

conhecimento e não meramente como meio para o destaque de dons inatos,

sendo até mesmo utilizada equivocadamente, em alguns momentos , como

pratica de entretenimento e terapia. O ensino de Arte deixa de ser coadjuvante

no sistema educacional e passa também a se preocupar com o

desenvolvimento do sujeito frente a uma sociedade construída historicamente e

em constante transformação.

É necessário considerar a reflexão histórica da disciplina. Durante o

período colonial, incluindo onde hoje é o Estado do Paraná ocorreu nas vilas e

reduções Jesuíticas a primeira forma registrada de Arte na Educação, com o

desenrolar do tempo, foram desenvolvidos, momentos históricos relacionados

ao meio social, cultural, econômico e político até os dias atuais, que acontece a

construção das Diretrizes Curriculares elaborada pelos professores, numa

contínua reflexão e participação crítica e transformadora, com um currículo

dinâmico e democrático.

É fundamental perceber, que pela arte, o ser humano torna se

consciente da sua existência individual e social, percebe se e se interroga, e é

levado a interpretar o mundo e a si mesmo.

A arte ensina a desaprender os princípios da obviedade atribuídos aos

objetos e as coisas, são desafiadoras, expõe contradições, emoções e os

sentidos de suas construções.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES73

Page 74:  · Web viewA valorização da escola é vista como instrumento de apropriação do saber (contribuindo para diminuir a seletividade social e torná-la democrática, deve partir das

Ensino Fundamental

-Elementos formais

-Composição

-Movimentos e períodos

5ª série- Área da Música

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES ABORDAGEM

PEDAGÓGICA

EXPECTATIVAS DE

APRENDIZAGEMELEMENTOS

FORMAIS

COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E

PERÍODOS

CONTEÚDOS BÁSICOS PARA SÉRIE

-Altura

-Duração

-Timbre

-Intensidade

-Densidade

-Ritmo

-Melodia

-

Escalas:diatôni

ca

-pentatômica

-cromática

-Improvisação

-Grego-Romana

-Oriental

-Ocidental

-Africana

Nesta série, o

trabalho para a

estrutura e

organização da

arte e suas

origens e outros

períodos

históricos; nas

séries seguintes,

prossegue o

aprofundamento

dos conteúdos.

Percepção dos

elementos formais

na paisagem

sonora e na

música. Audição

de diferentes

ritmos e escalas

musicais.

Teoria da música.

Produção e

Compreensão dos

elementos que

estruturam e organizam

a música e sua relação

com o movimento

artístico no qual se

originaram.

Desenvolvimento da

formação dos sentidos

rítmicos e de intervalos

melódicos e harmônicos

74

Page 75:  · Web viewA valorização da escola é vista como instrumento de apropriação do saber (contribuindo para diminuir a seletividade social e torná-la democrática, deve partir das

execução de

instrumentos

rítmicos. Prática

coral e cânone

rítmico e melódico

5ª série- Área Artes Visuais

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES ABORDAGEM

PEDAGÓGICA

EXPECTATIVAS DE

APRENDIZAGEMELEMENTO

S FORMAIS

COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E

PERÍODOS

CONTEÚDOS BÁSICOS PARA SÉRIEPonto

Linha

Textura

Forma

Superfície

Volume

Cor

Luz

dimensional

Figurativa

Geométrica

Simetria

Técnicas:

Pintura,

escultura,

arquitetura...

Gêneros:

Cenas da

mitologia...

Arte Greco-

Romana

Arte Africana

Arte Oriental

Arte Pré-

Histórica

Nesta série, o

trabalho é

direcionado para a

estrutura e

organização da

arte em suas

origens e outros

períodos

históricos; nas

séries seguintes,

prossegue o

aprofundamento

dos conteúdos.

Estudo dos

elementos formais

e sua articulação

com os elementos

de composição e

movimentos e

Compreensão dos

elementos que se

estruturam e organizam

as artes visuais e sua

relação com o

movimento artístico no

qual se originaram.

Apropriação prática e

teórica de técnicas e

modos de composição

visual .

75

Page 76:  · Web viewA valorização da escola é vista como instrumento de apropriação do saber (contribuindo para diminuir a seletividade social e torná-la democrática, deve partir das

períodos das artes

visuais.

Teoria das Artes

Visuais.

Produção de

trabalhos visuais

5ª série- Área Teatro

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES ABORDAGEM

PEDAGÓGICA

EXPECTATIVAS DE

APRENDIZAGEMELEMENTO

S FORMAIS

COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E

PERÍODOS

CONTEÚDOS BÁSICOS PARA SÉRIE

Personagem

: Expressões

corporais,

vocais,

gestuais e

faciais

Ação

Espaço

Enredo, roteiro,

espaço cênico,

adereços

Técnicas: jogos

teatrais, teatro

indireto e

direto,

improvisação ,

manipulação,

máscara...

Gênero:

Tragédia,

comédia e

circo.

Greco-Romana

Teatro Oriental

Teatro Medieval

Renascimento

Nesta série,o

trabalho é

direcionado para a

estrutura e

organização da

arte em suas

origens e outros

períodos

históricos; nas

séries seguintes,

prossegue o

aprofundamento

dos conteúdos.

Estudo das

estruturas teatrais:

personagem, ação

dramática e

espaço cênico e

sua articulação

Compreensão dos

elementos que

estruturam e organizam

o teatro e sua relação

com os movimentos

artísticos nos quais se

originaram.

Apropriação prática e

teórica de técnicas e

modos de composições

teatrais.

76

Page 77:  · Web viewA valorização da escola é vista como instrumento de apropriação do saber (contribuindo para diminuir a seletividade social e torná-la democrática, deve partir das

com formas de

composição em

movimentos e

períodos onde se

originaram.

Teorias de teatro.

Produção de

trabalhos com

teatro.

5ª série- Área Dança

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES ABORDAGEM

PEDAGÓGICA

EXPECTATIVAS DE

APRENDIZAGEMELEMENTOS

FORMAIS

COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E

PERÍODOS

CONTEÚDOS BÁSICOS PARA SÉRIE

Movimento

Corporal

Tempo

Espaço

Kinesfera

eixo Ponto de

apoio

Movimentos

articulares

Fluxo( livre e

interrompido)

Rápido e lento

Formação

Níveis (alto,

médio e baixo)

Deslocamento

(direto e

indireto)

Dimensões

Pré- história

Greco- Romana

Renascimento

Dança Clássica

Nesta série, o

trabalho é

direcionado para a

estrutura e

organização da

arte em suas

origens e outros

períodos

históricos; nas

séries seguintes,

prossegue o

aprofundamento

dos conteúdos

Estudo do

movimento

corporal, tempo,

espaço e sua

Compreensão dos

elementos que

estruturam e organizam

a dança e sua relação

com o movimento

artístico no qual se

originaram.

Apropriação prática e

teórica de técnicas e

modos de composição

da dança.

77

Page 78:  · Web viewA valorização da escola é vista como instrumento de apropriação do saber (contribuindo para diminuir a seletividade social e torná-la democrática, deve partir das

(pequeno e

grande)

Técnica:

Improvisação

Gênero:

Circular

articulação com os

elementos de

composição e

movimentos e

períodos de

dança.

Teoria da dança

Produção de

trabalhos com

dança utilizando

diferentes modos

de composição

6ª série- Área Música

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES ABORDAGEM

PEDAGÓGICA

EXPECTATIVAS DE

APRENDIZAGEMELEMENTO

S FORMAIS

COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS

E PERÍODOSCONTEÚDOS BÁSICOS PARA SÉRIE

Altura

Duração

Timbre

Intensidade

Densidade

Ritmo

Melodia

Escalas

Gêneros:

folclórico,

indígena ,

popular e étnico

Técnicas: Vocal,

instrumental e

mista

improvisação

Música popular e

étnica( ocidental e

oriental

Nesta Série é

importante

relacionar com

formas artísticas

populares e o

cotidiano do aluno.

Percepção dos

modos de fazer

música, através de

diferentes formas

musicais.

Teoria da música.

Compreensão das

diferentes formas musicais

populares, suas origens e

práticas contemporâneas.

Apropriação prática e

teórica e modos de

composição musical.

78

Page 79:  · Web viewA valorização da escola é vista como instrumento de apropriação do saber (contribuindo para diminuir a seletividade social e torná-la democrática, deve partir das

Produção de

trabalhos musicais

com características

populares e

composição de sons

da paisagem sonora

6ª série- Área Artes Visuais

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES ABORDAGEM

PEDAGÓGICA

EXPECTATIVAS DE

APRENDIZAGEMELEMENTOS

FORMAIS

COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E

PERÍODOS

CONTEÚDOS BÁSICOS PARA SÉRIE

Ponto

Linha

Forma

Textura

Superfícies

Volume

Cor

luz

Proporção

Tridimensional

Figura e fundo

Abstrata

Perspectiva

Técnicas:

pintura,

escultura,

modelagem,

gravura.

Gêneros:

Paisagem,

retrato,

natureza morta

Arte Indígena

Arte Popular

Brasileira e

Paranaense

Renascimento

Barroco

Nesta série é

importante

relacionar o

conhecimento com

formas artísticas

populares e o

cotidiano do aluno.

Percepção dos

modos de

estruturar e

compor as artes

visuais na cultura

destes povos.

Teoria das Artes

Visuais.

Produção de

trabalho de artes

visuais com

características da

Compreensão das

diferentes formas

artísticas populares,

suas origens e práticas

contemporâneas

Apropriação prática e

teórica de técnicas e

modos de composição

visual.

79

Page 80:  · Web viewA valorização da escola é vista como instrumento de apropriação do saber (contribuindo para diminuir a seletividade social e torná-la democrática, deve partir das

cultura popular,

relacionando os

conteúdos com o

cotidiano do aluno.

6ª série- Área Teatro

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES ABORDAGEM

PEDAGÓGICA

EXPECTATIVAS DE

APRENDIZAGEMELEMENTOS

FORMAIS

COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E

PERÍODOS

CONTEÚDOS BÁSICOS PARA SÉRIE

Personagem:

expressões

corporais,

vocais,

gestuais e

faciais

Ação

Espaço

Representação

, leitura

dramática,

Cenografia.

Técnicas: jogos

teatrais,

mímica,

improvisação,

formas

animada...

Gêneros: Rua

arena

Caracterização

.

Comédia dell'

arte

Teatro popular

Brasileiro e

Paranaense

Teatro Africano

Nesta série é

importante

relacionar o

conhecimento com

formas artísticas

populares e o

cotidiano do aluno.

Percepção dos

modos de fazer

teatro, através de

diferentes espaços

disponíveis.

Teorias do teatro

de arena, de rua e

indireto.

Compreensão das

diferentes formas de

representação

presentes no cotidiano,

suas origens e práticas

contemporâneas.

Apropriação prática e

teórica de técnicas e

modos de composições

teatrais, presentes no

cotidiano .

6ª série- Área Dança

80

Page 81:  · Web viewA valorização da escola é vista como instrumento de apropriação do saber (contribuindo para diminuir a seletividade social e torná-la democrática, deve partir das

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES ABORDAGEM

PEDAGÓGICA

EXPECTATIVAS DE

APRENDIZAGEMELEMENTOS

FORMAIS

COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E

PERÍODOS

CONTEÚDOS BÁSICOS PARA SÉRIE

Movimento

Corporal

Tempo

espaço

Ponto de apoio

Rotação

Coreografia

Salto e queda

peso(leve e

pesado)

Fluxo ( livre,

interrompido e

conduzido)

Lento, rápido e

moderado

Níveis( alto,

médio e baixo)

Formação

Direção

Gênero:

Folclórica,

popular e

étnica

Dança popular

Brasileiras

Paranaense

Africana

Indígena

Nesta série é

importante

relacionar o

conhecimento com

formas artísticas

populares e o

cotidiano do aluno.

Percepção dos

modos de fazer

dança, através de

diferentes espaços

onde é elaborada

e executada.

Teoria da dança

Produção de

trabalhos com

dança utilizando

diferentes modos

de composição.

Compreensão das

diferentes formas de

dança popular, suas

origens e práticas

contemporâneas.

Apropriação prática e

teórica de técnicas e

modos de composição

da dança.

7ª série- Área Música

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES ABORDAGEM

PEDAGÓGICA

EXPECTATIVAS DE

APRENDIZAGEMELEMENTOS

FORMAIS

COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E

PERÍODOS

CONTEÚDOS BÁSICOS PARA SÉRIE

Altura Ritmo Industria Cultural Nesta série, o

trabalho poderá

Compreensão das

diferentes formas musicais

no Cinema e nas mídias ,

81

Page 82:  · Web viewA valorização da escola é vista como instrumento de apropriação do saber (contribuindo para diminuir a seletividade social e torná-la democrática, deve partir das

Duração

Timbre

Intensidade

Densidade

Melodia

Harmonia

Tonal, modal e

a fusão de

ambos.

Técnicas:

vocal,

instrumental e

mista

Eletrônica

Minimalista

Rap, Rock,

Tecno

enfocar o

significado da arte

na sociedade

contemporânea e

em outras épocas,

abordando a mídia

e os recursos

tecnológicos na

arte.

Percepção dos

modos de fazer

música, através de

diferentes mídias

(Cinema, Vídeo,

TV e Computador)

Teorias obre

música e industria

cultural

Produção de

trabalhos de

composição

musical utilizando

equipamentos e

recursos

tecnológicos.

sua função social e

ideológica de vinculação e

consumo.

Apropriação prática e

teórica das tecnologias e

modos de composição

musical nas mídias;

relacionadas à produção,

divulgação e consumo.

7ª série- Área Artes Visuais

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES ABORDAGEM

PEDAGÓGICA

EXPECTATIVAS DE

APRENDIZAGEMELEMENTO

S FORMAIS

COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E

PERÍODOSCONTEÚDOS BÁSICOS PARA SÉRIE

Linha Semelhanças Industria Cultural Nesta série, o Compreensão das artes

82

Page 83:  · Web viewA valorização da escola é vista como instrumento de apropriação do saber (contribuindo para diminuir a seletividade social e torná-la democrática, deve partir das

Forma

Textura

Superfície

Volume

Cor

Luz

Contrastes

Ritmo

Visualidades

Estilização

Deformação

Técnicas:

desenho,

fotografia,áudio

-visual e

mista...

Arte no Séc. XX

Arte

contemporânea

trabalho poderá

enfocar o

significado da arte

na sociedade

contemporânea e

em outras épocas,

abordando a mídia

e os recursos

tecnológicos na

arte.

Percepção dos

modos de fazer

trabalhos com

Artes visuais e

mídias.

Produção de

trabalhos de artes

visuais utilizando

equipamentos e

recursos

tecnológicos.

visuais em diversos no

Cinema e nas mídias,

sua função social e

ideológica de veiculação

e consumo.

Apropriação prática e

teórica das tecnologias

e modos de composição

das artes visuais nas

mídias, relacionadas à

produção, divulgação e

consumo.

7ª série- Área Teatro

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES ABORDAGEM

PEDAGÓGICA

EXPECTATIVAS DE

APRENDIZAGEMELEMENTOS

FORMAIS

COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E

PERÍODOS

CONTEÚDOS BÁSICOS PARA SÉRIE

83

Page 84:  · Web viewA valorização da escola é vista como instrumento de apropriação do saber (contribuindo para diminuir a seletividade social e torná-la democrática, deve partir das

Personagem:

expressões

corporais,

vocais,

gestuais e

faciais

Ação

Espaço

Representação

no Cinema e

Mídias

Texto

dramático

Maquiagem

sonoplastia

Roteiro

Técnicas: jogos

teatrais,

sombra,

adaptação

cênica...

Industria Cultural

Realismo

Expressionismo

Cinema Novo

Nesta série,o

trabalho poderá

enfocar o

significado da arte

na sociedade

contemporânea e

em outras épocas

abordando a mídia

e os recursos

tecnológicos na

arte.

Percepção dos

modos, através de

diferentes mídias.

Teoria da

representação no

teatro e mídias.

Produção de

trabalhos de

representação

utilizando

equipamento e

recursos

tecnológicos.

Compreensão das

diferentes formas de

representação no

Cinema e nas mídias,

sua função social e

ideológica de veiculação

e consumo.

Apropriação prática das

tecnologias e modos de

composição da

representação na mídia;

relacionadas `produção,

divulgação e consumo.

7ª série- Área Dança

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES ABORDAGEM

PEDAGÓGICA

EXPECTATIVAS DE

APRENDIZAGEMELEMENT

OS

COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E

PERÍODOSCONTEÚDOS BÁSICOS PARA SÉRIE

84

Page 85:  · Web viewA valorização da escola é vista como instrumento de apropriação do saber (contribuindo para diminuir a seletividade social e torná-la democrática, deve partir das

Movimento

Corporal

Tempo

Espaço

Giro

Rolamento

Salto

Aceleração e

desaceleração

Direções

( frente, atrás,

direita e

esquerda)

Improvisação

Coreografia

Sonoplastia

Gênero:

Industria Cultural

e espetáculo

Hip Hop

Musicais

Expressionismo

Indústria Cultural

Dança Moderna

Nesta série, o

trabalho poderá

enfocar o significado

da arte na sociedade

contemporânea e

em outras épocas,

abordando a mídia e

os recursos

tecnológicos na arte.

Percepção dos

modos de fazer

dança, através de

diferentes mídias.

Produção de

trabalhos de dança

utilizando

equipamentos e

recursos

tecnológicos.

Compreensão das

diferentes formas de

dança no Cinema,

Musicais e nas mídias,

sua função social e

ideológica de veiculação e

consumo.

Apropriação prática e

teórica das tecnologias e

modos de composição da

dança na mídia;

relacionadas à produção,

divulgação e consumo.

8ª série- Área Música

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES ABORDAGEM

PEDAGÓGICA

EXPECTATIVAS DE

APRENDIZAGEMELEMENTOS

FORMAIS

COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E

PERÍODOS

CONTEÚDOS BÁSICOS PARA SÉRIERitmo Música Engajada Nesta série tendo Compreensão da

85

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Altura

Duração

Timbre

Intensidade

Melodia

Harmonia

Técnicas:

Vocal,

instrumental e

mista

Gêneros:

popular,

folclórico e

étnico

Musica Popular

Brasileira .

Música

Contemporânea

em vista o caráter

criativo da arte

como ideologia e

fator de

transformação

social .

Percepção dos

modos de fazer

música e sua

função social.

Produção de

trabalhos com os

modos de

organização e

composição

musical, com

enfoque na Música

Engajada.

música como fator de

transformação social.

Produção de trabalhos

musicais, visando

atuação do sujeito em

sua realidade singular e

social.

8ª série- Área Artes Visuais

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES ABORDAGEM

PEDAGÓGICA

EXPECTATIVAS DE

APRENDIZAGEMELEMENTOS

FORMAIS

COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E

PERÍODOS

CONTEÚDOS BÁSICOS PARA SÉRIE

Linha

Forma

Textura

Bidimensional

Tridimensional

Figura-fundo

Ritmo Visual

Realismo

Vanguardas

Muralismo e Arte

Latino-Americana

Nesta série tendo

em vista o caráter

criativo da arte, a

ênfase é na arte

como ideologia e

fator de

transformação

Compreensão da

dimensão das Artes

Visuais enquanto fator

de transformação

social .

Produção de trabalhos,

86

Page 87:  · Web viewA valorização da escola é vista como instrumento de apropriação do saber (contribuindo para diminuir a seletividade social e torná-la democrática, deve partir das

Superfície

Volume

Cor

Luz

Técnica:

Pintura,

Grafite,

performance...

Gêneros:

Paisagem

urbana, cenas

do cotidiano...

Hip Hop social .

Percepção dos

modos de fazer

trabalhos com

artes visuais e sua

função social .

Teoria das Artes

Visuais.

Produção de

trabalhos com os

modos de

organização e

composição como

fator de

transformação

social

visando atuação do

sujeito em sua realidade

singular e social.

8ª série- Área Teatro

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES ABORDAGEM

PEDAGÓGICA

EXPECTATIVAS DE

APRENDIZAGEMELEMENTO

S FORMAIS

COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E

PERÍODOSCONTEÚDOS BÁSICOS PARA SÉRIE

Personagem

: expressões

corporais,

vocais,

gestuais e

faciais

Ação

Técnicas:

Monólogo,

jogos teatrais,

direção,

ensaio, Teatro-

Fórum...

Dramaturgia

Teatro Engajado

Teatro Oprimido

Teatro Pobre

Teatro Absurdo

Vanguardas

Nesta série, tendo

em vista o caráter

criativo da arte, a

ênfase é na arte

como ideologia e

fator de

transformação

social .

Compreensão da

dimensão ideológica

presente no teatro

enquanto fator de

transformação social.

Criação de trabalhos

teatrais, visando

atuação do sujeito em

87

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Espaço Cenografia

Sonoplastia

Iluminação

Figurino

Percepção dos

modos de fazer

teatro e sua

função social .

Teorias do Teatro.

Criação de

trabalhos com os

modos de

organização e

composição teatral

como fator de

transformação

social.

sua realidade singular e

social.

8ª série- Área Dança

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES ABORDAGEM

PEDAGÓGICA

EXPECTATIVAS DE

APRENDIZAGEMELEMENTO

S FORMAIS

COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E

PERÍODOSCONTEÚDOS BÁSICOS PARA SÉRIE

Movimento

Corporal

Tempo

Espaço

Kinesfera

Ponto de apoio

Peso

Fluxo

Quedas

salto

Giro

Rolamento

extensão(perto

e longe)

Coreografia

Deslocamento

Vanguardas

Dança Moderna

Dança

Contemporânea

Nesta série, tendo

em vista o caráter

criativo da arte, a

ênfase é na arte

como ideologia e

fator de

transformação

social .

Percepção dos

modos de fazer

dança e sua

função social.

Compreensão da

dimensão da dança

enquanto fator de

transformação social.

Produção de trabalhos

com dança, visando

atuação do sujeito em sua

realidade singular e social.

88

Page 89:  · Web viewA valorização da escola é vista como instrumento de apropriação do saber (contribuindo para diminuir a seletividade social e torná-la democrática, deve partir das

Gênero:perfor

mance e

moderna

Teorias das

danças.

Produção de

trabalhos com os

modos de

organização e

composição da

dança como fator

de transformação

social.

89

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COLÉGIO ESTADUAL ÉRICO VERÍSSIMOENSINO FUND., MÉDIO, NORMAL E PROFISSIONAL

Autorização de Funcionamento: Decreto: 527/79 – D.O.E. de 24/05/79Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução: 3.177/81 – D.O.E. de 13/01/82

Avenida Eugênio Bastiani, 663 – Telefone: (43) 3461-1579 – CEP: 86.840-000FAXINAL/PARANÁ – NRE/APUCARANA

PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICCULARDISCIPLINA: CIÊNCIAS

APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

A palavra Ciência tem origem na palavra latina scientia, que significa conhecimento.

A disciplina de Ciências tem como objeto de estudo o conhecimento científico que resulta da investigação da Natureza. Do ponto de vista científico, entende-se por Natureza o conjunto de elementos integradores que constitui o Universo em toda sua complexidade. Ao Homem cabe interpretar racionalmente os fenômenos observados na Natureza, resultantes das relações entre elementos fundamentais como tempo, espaço, matéria, movimento, força, campo, energia e vida, dentre outros.

Ao se pensar em ciência como construção humana numa perspectiva histórica, é fundamental considerar a evolução do pensamento do ser humano, pois é a partir dele que a história da ciência se constrói. O conhecimento da história da ciência propicia uma visão dessa evolução ao apresentar seus limites e possibilidades temporais e, principalmente ao relacionar essa história com os determinantes políticos, econômicos, sociais e ideológicos, aos quais está diretamente vinculada. A historicidade da ciência está ligada não somente ao conhecimento científico, mas também às técnicas pelas quais esse conhecimento é produzido, as tradições de pesquisa que o produzem e as instituições que as apóiam (KNELLER, 1980).

Formular teorias, crenças e valores foram o ponto de partida para o aparecimento de uma ciência racional, a filosofia. Isso fez com que o homem, no decorrer da história, mudasse a forma de expressar seu conhecimento referente ao mundo e desta forma, a ciência passa a ser determinada pela maneira com que ele expressa esse conhecimento. Alguns processos importantes da história marcaram acentuadamente o pensamento da humanidade e, em conseqüência disso, a ciência.

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Mesmo antes da descoberta do fogo, o homem já utilizava técnicas para apanhar alimentos, caçar com instrumentos feitos de pedra e usar outros materiais disponíveis na natureza, procurando satisfazer suas necessidades cotidianas.

Do século XI ao XIII as cruzadas foram importantes na disseminação da cultura e da ciência entre o Oriente e o Ocidente; no século XIV destacam-se as grandes navegações e no século XV, a invenção da imprensa. O surgimento das Universidades colaborou com a Revolução Científica (século XVI) e com a Revolução Industrial (séculos XVII e XVIII).

Na Renascença, a ciência se destacou com ilustrações detalhadas de seres vivos. No século XVII, as ideias de Nicolau Copérnico e Galileu Galilei deram origem ao Heliocentrismo, rompendo com o modelo Fixista de mundo, abrindo espaço para um modelo Evolucionista. Francis Bacon (1561-1626) tem seu mérito na história ao criar a ciência experimental através do método científico.

Um outro momento marcante na história da ciência, no século XVIII, foi o período chamado Iluminismo que, além de filosófico, é um movimento artístico, literário e político. Ainda no século XVIII, os avanços científicos determinaram o desenvolvimento e o crescimento da indústria que, por sua vez, exigiu que a ciência ascendesse para aperfeiçoar as técnicas e, com isso, desenvolver novas tecnologias para as indústrias.

A busca pela energia necessária ao processo de produção aumentou a procura por combustíveis como a madeira e o carvão, intensificando os grandes desmatamentos e o aperfeiçoamento da extração de carvão mineral. Diante disso, é fundamental considerar a descoberta da energia elétrica como propulsora do desenvolvimento de novas tecnologias.

O século XIX vem para consolidar a ciência, evidenciando as relações entre homem – homem e homem – natureza, pois o homem passa a entender que pode, por meio da ciência, interferir na natureza buscando melhores condições de vida.

Na história da ciência, Charles Darwin foi um nome polêmico que mudou a visão do homem em relação ao passado, quando lançou seu livro “A Origem das Espécies” (1859), o qual propunha idéias alternativas ao criacionismo a favor de uma idéia de evolução através da seleção natural.

No século XX, as contribuições da ciência para a humanidade são incontáveis e, considerando os últimos 50 anos, ela evoluiu mais do que em dez mil anos.

Assim, segundo Bachelard (1996) o histórico da ciência pode nos mostrar as diferentes formas de pensar sobre a Natureza, interpretá-la e compreendê-la, nos três grandes períodos de desenvolvimento: o estado pré-científico, um período marcado pela construção racional e empírica do conhecimento científico e vai desde a Antiguidade Clássica até o fim do século XVIII, iniciando com publicações influenciadas pelo pensamento mítico e teológico, passando pelos modelos científicos que valorizavam as regularidades dos fenômenos da Natureza, em uma visão animista ou atomista e chegando ao flogisto e à alquimia; o estado científico, que se inicia no final do século XVIII e vai até o início do século XX, período marcado pela ampla utilização do método científico e a evolução tecnológica em que se destacam a teoria celular e os estudos sobre a geração espontânea da vida e a era do

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novo espírito científico, momento que se inicia com a teoria da Relatividade de Einstein que revolucionou as ciências físicas e, por consequência, as demais ciências da natureza e se estende com os avanços e inovações após a Segunda Guerra Mundial até os dias de hoje.

O Ensino de Ciências no Brasil foi influenciado pelas relações de poder que se estabeleceram entre as instituições de produção científica, pelo papel reservado à educação na socialização desse conhecimento e no conflito de interesses entre antigas e recentes profissões.

A partir da década de 1920, a concepção de ciência como algo pronto e acabado, o “ensino das verdades clássicas” é legitimada por meio dos conteúdos universais e permanentes listados nos manuais de ciências, que seriam transmitidos aos alunos por meio de um processo rígido de escolarização.

A disciplina de Ciências foi inserida no currículo a partir da Reforma Francisco Campos, através do Decreto 19.890/31. A partir disso, o Estado passou a organizar o Sistema de Educação Nacional propondo o ensino de “Ciências Físicas e Naturais” nas duas primeiras séries do ensino comum e fundamental e, nas três últimas, as disciplinas de Física, Química e História Natural. A Reforma Capanema alterou a estrutura desse ensino para dois ciclos: o primeiro, com duração de quatro anos, chamado Ginasial e o segundo, subdividido em dois cursos paralelos, com duração de três anos, o Clássico e o Científico. O espírito científico, valorizado na reforma anterior, passou a partir daí a ser denominado de Ciências Naturais.

Na década de 1950, da “experiência pela experiência” a importância do Ensino de Ciências cresceu em todos os níveis e passou a ser objeto de movimentos em busca de reformas educacionais à medida em que a tecnologia e a ciência foram reconhecidas como essenciais para o desenvolvimento econômico, cultural e social. Segundo SAVIANI (1995, p. 22) esse movimento “representou o afrouxamento da disciplina e a despreocupação com a transmissão do conhecimento e, conseqüentemente, o rebaixamento do ensino destinado às camadas populares”. Com isso, extinguiram-se as listas de conteúdos e o livro didático foi relegado a segundo plano, cedendo lugar a uma ampla lista de assuntos que se desviaram dos conteúdos de Ciências.

Um fato marcante para a ciência, que refletiu fortemente no Ensino de Ciências, ocorreu durante a Guerra Fria, no final da década de 1950. O lançamento do satélite artificial russo comprometeu a supremacia estadunidense, que passou a promover uma reforma no seu ensino, preocupada em formar novos cientistas. A reforma realizou-se por meio de grandes investimentos na educação e auxílio de sociedades científicas, universidades e de acadêmicos renomados para produzir os projetos.

A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional nº 4.024/61 ampliou o espaço da disciplina de “Ciências Físicas e Naturais”, que passou a ser denominada “Iniciação à Ciência”, estendendo a sua obrigatoriedade para todas as séries do ginasial com a solução de problemas pelo método científico. Nessa perspectiva, a disciplina tinha a função de preparar o cidadão para pensar lógica e criticamente, exercitar o método científico e “tomar decisões com base em informações e dados”. As transformações que ocorreram no país, em decorrência das políticas adotadas pelo regime militar após 1964, alteraram significativamente o papel da escola que passou a ser mais um espaço de

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legitimação do modelo vigente. Nesse contexto, o ensino de Ciências, passou a ter um compromisso com a formação de mão-de-obra técnico-científica para atender às necessidades do mercado e do desenvolvimento econômico do país.

Fatos históricos, nas décadas de 60 e 70, como a crescente degradação ambiental e, o atrelamento do desenvolvimento científico-tecnológico às guerras ampliaram as discussões sobre as interações entre a ciência e a tecnologia, incluindo a sociedade, tendo em vista os efeitos provocados nela, “as unidades de trabalho com base na tecnologia educacional”.

O “Currículo Básico para a Escola Pública do Estado do Paraná” veio, no início dos anos 90, responder às necessidades sociais e históricas, que caracterizavam a sociedade brasileira da época. Nesse momento, a pedagogia histórico-crítica fundamentou o paradigma educacional. No ensino de Ciências, o Currículo Básico propôs a integração dos conteúdos a partir de três eixos norteadores: Noções de Astronomia, Transformação e Interação da Matéria e Energia e, Saúde: Melhoria da Qualidade de Vida. Mesmo com o avanço pedagógico em articular os conteúdos em eixos norteadores e apresentá-los em todas as séries do Ensino Fundamental, a proposta ficou limitada, uma vez que na sua implementação não apresentou subsídios teórico-metodológicos suficientes para o trabalho com esses conteúdos de forma articulada.

A partir de 1996, mediante políticas públicas federais, o ensino de Ciências teve seu objeto de estudo redirecionado e o esvaziamento de seus conteúdos clássicos, tendo em vista a publicação e ampla distribuição dos Parâmetros Curriculares Nacionais para o Ensino Fundamental. Nesse momento, o que eram amplos campos de estudo da disciplina de Ciências, como Saúde, Sexualidade, Meio Ambiente, dentre outros, passaram a ser tratados por outras disciplinas. Esses parâmetros seguiram um caráter “neotecnicista” no qual, quem elabora as mudanças na educação são especialistas, cabendo ao professor acriticamente, colocá-las em prática a partir de subsídios e treinamentos oferecidos.

A partir de 2003, teve início um novo período na história da educação paranaense. Isso se deve ao processo de reformulação da política educacional do Estado. Destaca-se, como aspecto relevante dessa reformulação, o descrédito à proposta neoliberal de educação, resgatando a função essencial da escola e o tratamento dos conteúdos específicos e saberes historicamente constituídos em detrimento dos projetos promovidos por empresas, organizações não governamentais (ONGs), multinacionais e outras instâncias. Além de instituir o currículo escolar como eixo fundante da escola, essa proposta busca suscitar no professor a reflexão sobre a própria prática, fomentando a formação continuada de forma a oportunizar a todos os professores a fundamentação teórico-prática essencial ao desempenho das suas funções.

O conhecimento científico mediado para o contexto escolar sofre um processo de didatização, mas não se confunde com o conhecimento cotidiano. Nesse sentido, os conhecimentos científicos escolares selecionados para serem ensinados na disciplina de Ciências têm origem nos modelos construídos a partir da investigação da Natureza. Pelo processo de mediação didática, então, o conhecimento científico sofre adequação para o ensino na

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forma de conteúdos escolares, tanto em termos de especificidade conceitual como linguagem.

A apropriação do conhecimento científico pelo estudante no contexto escolar implica a superação dos obstáculos conceituais. Para que isso ocorra, o conhecimento anterior do estudante, construído nas interações e nas relações que estabelece na vida cotidiana, num primeiro momento, deve ser valorizado e tomado como ponto de partida para a formação de conceitos científicos. Devem ser propostas questões ao educando de modo a desvelar a estrutura cognitiva preexistente, ou seja, os conceitos, ideias, proposições disponíveis na sua mente e suas inter-relações, a fim de basear o ensino naquilo que o educando já sabe, identificando os conceitos organizadores básicos do que vai ser ensinado e utilizando recursos e princípios que facilitem a aprendizagem de maneira significativa.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES / CONTEÚDOS BÁSICOS

Desde que foi inserida no currículo escolar, a disciplina de Ciências passou por muitas alterações em seus fundamentos teórico-metodológicos e na seleção dos conteúdos de ensino. Isso ocorreu em função dos diferentes interesses econômicos, políticos e sociais sobre a escola básica e dos avanços na produção do conhecimento científico. Contudo, essa disciplina sempre contribuiu para superar a banalização do conhecimento que se alicerça, muitas vezes, na consolidação de conceitos equivocados, socialmente validados e tomados como um saber “científico”.

Os conteúdos estruturantes são constructos históricos e estão atrelados a uma concepção política de educação, por isso não são escolhas neutras. Na disciplina de Ciências, visam superar a fragmentação do Currículo, além de estruturar a disciplina para o aprofundamento de seu objeto de estudo: a Natureza.

Nas Diretrizes Curriculares de Ciências são cinco os conteúdos estruturantes que devem ser trabalhados em todas as séries: Astronomia, Matéria, Sistemas Biológicos, Energia e Biodiversidade.

Entende-se por conteúdos básicos os conhecimentos fundamentais para cada série, considerados imprescindíveis para a formação conceitual dos estudantes na disciplina. Os conteúdos básicos quando necessários, serão desdobrados em conteúdos específicos, sempre considerando-se o aprofundamento a ser observado para a série e nível de ensino. Os conteúdos receberão abordagens contextualizadas histórica, social e politicamente, de modo que façam sentido para os alunos na sua realidade regional, cultural e econômica, contribuindo com sua formação cidadã.

Os conteúdos estão organizados por série, levando-se em conta as orientações das Diretrizes Curriculares Estaduais de Ciências.

5ª série/6º ano

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOS

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ASTRONOMIA

Universo

Sistema solar

Movimentos terrestres e celestes

Astros

MATÉRIA Constituição da matéria

SISTEMAS BIOLÓGICOS Níveis de organização

ENERGIA

Formas de energia

Transmissão de energia

Conversão de energia

BIODIVERSIDADE

Organização dos seres vivos

Ecossistemas

Evolução dos seres vivos

6ª SÉRIE/7º ANO

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOS

ASTRONOMIA

Astros

Movimentos terrestres e celestes

MATÉRIA Constituição da matéria

SISTEMAS BIOLÓGICOS Célula

Morfologia e Fisiologia dos seres vivos

ENERGIA Formas de energia

Transmissão de energia

BIODIVERSIDADE

Origem da Vida

Organização dos seres vivos

Sistemática

7ª série/ 8º ano

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CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOS

ASTRONOMIA Origem e evolução do Universo

MATÉRIA Constituição da matéria

SISTEMAS BIOLÓGICOS Célula

Morfologia e Fisiologia dos Seres Vivos

ENERGIA Formas de energia

BIODIVERSIDADE Evolução dos seres vivos

8ª série/9º ano

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOS

ASTRONOMIA Astros

Gravitação Universal

MATÉRIA Propriedades da matéria

SISTEMAS BIOLÓGICOS Morfologia e Fisiologia dos Seres Vivos

Mecanismos de Herança Genética

ENERGIA Formas de energia

Conservação da energia

BIODIVERSIDADE Interações Ecológicas

METODOLOGIA DA DISCIPLINA

A abordagem dos conteúdos selecionados deve permitir a integração dos conteúdos estruturantes, permeados por relações interdisciplinares e de contexto, abordando-se os aspectos essenciais através da história da ciência, da divulgação científica e das atividades experimentais. As concepções alternativas dos estudantes deverão ser substituídas pelo conhecimento científico escolar, através da mediação didática dos professores.

Dentre os encaminhamentos metodológicos que o professor pode dispor podem-se citar: problematizações, contextualizações, pesquisas, leituras

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científicas, atividades em grupo, observações, atividades experimentais, atividades lúdicas, entre outros, que contemplem reflexões a respeito da aceitação da diversidade, sem preconceitos, observando-se a abordagem da cultura e história afro-brasileira (Lei 10.639/03), história e cultura dos povos indígenas (Lei 11.645/08) e educação ambiental (Lei 9.795/99). Esses encaminhamentos podem ser utilizados durante a realização de visitas a indústrias, fazendas e museus; saídas de campo; palestras; aulas expositivas; quadros murais elaborados professor-aluno; projetos individuais e em grupos; estudo do meio; jogos de simulação e desempenho de papéis; atividades interdisciplinares; seminários, fóruns e debates entre alunos e especialistas convidados e entrevistas diversas.

Outras atividades que estimulam os educandos ao trabalho coletivo são as que envolvem música, desenho, poesia, livros de literatura, jogos didáticos, dramatizações, histórias em quadrinhos, painéis, exposições e feiras, entre outras.

Os professores poderão ainda utilizar para o desenvolvimento das atividades os mais variados recursos:

Recursos pedagógico-tecnológicos: Livros didáticos, textos de jornais, revistas, músicas, quadro de giz, mapas, globos, modelos didáticos, microscópio, lupa, jogos, TV pendrive, computador e outros que julgar necessários.

Recursos instrucionais: Organogramas, mapas conceituais, gráficos e tabelas.

O professor poderá, para destacar suas atividades e realizar intervenções pedagógicas coerentes, articular-se com outros recursos como: Portal Educacional Dia-a-Dia Educação, Programas da SEED e TV Paulo Freire.

AVALIAÇÃO

A avaliação não deve se processar por meio de uma única atividade ou método avaliativo. É imprescindível a coerência entre o planejamento das ações pedagógicas do professor, o encaminhamento metodológico e o processo avaliativo, a fim de que os critérios de avaliação estabelecidos estejam diretamente ligados ao propósito principal do processo de ensino-aprendizagem: a aquisição dos conteúdos específicos e a ampliação de seu referencial de análise crítica da realidade por meio da abordagem articulada.

É necessário que o processo avaliativo se dê de forma sistemática e a partir de critérios avaliativos estabelecidos pelo professor, e considerem aspectos como os conhecimentos que os alunos possuem sobre determinados conteúdos, a prática social desses alunos, o confronto entre esses conhecimentos e os conhecimentos específicos, as relações e interações estabelecidas por ele no seu processo cognitivo ao longo do processo de ensino-aprendizagem e no seu cotidiano, por meio de uma interação diária com os alunos.

Para acompanhar o processo ensino-aprendizagem a professora, de acordo com o conteúdo trabalhado e o encaminhamento dado, poderá utilizar instrumentos avaliativos diversificados como: Seminários, Mostra Cultural,

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Feira de Ciências, Relatos, apresentação de Paródias, Dramatizações e diversas formas de Produção Escrita, os alunos podem expressar os avanços na aprendizagem à medida que interpretam, produzem, discutem, relacionam, refletem, analisam, justificam, posicionam-se e argumentam defendendo o próprio ponto de vista. Precisa-se considerar os alunos como sujeitos históricos do processo de ensino-aprendizagem. Assim, o professor poderá interpretar e analisar as informações obtidas na avaliação, considerando as Diretrizes Curriculares Estaduais de Ciências.

A avaliação deve ser percebida como processo, porém, com o Sistema de Avaliação Trimestral, haverá três momentos para aferição de nota, com a finalidade de acompanhar o rendimento do estudante.

A recuperação será paralela ao processo ensino-aprendizagem e ocorrerá através de retomada do conteúdo, atividades e instrumentos avaliativos adicionais, visando melhorar a aprendizagem e a nota trimestral.

REFERÊNCIAS

BACHELARD, G. A formação do espírito científico: contribuição para uma psicanálise do conhecimento. Rio de Janeiro: Contraponto, 1996. In Diretrizes Curriculares da Rede Pública de Educação Básica do Estado do Paraná – Ciências. SEED, 2008.

BARROS, C. Coleção Ciências. São Paulo: Ática, 2002.

Diretrizes Curriculares da Rede Pública de Educação Básica do Estado do Paraná – Ciências. SEED, 2006.

Diretrizes Curriculares da Rede Pública de Educação Básica do Estado do Paraná – Ciências. SEED, 2008.

Diretrizes Curriculares para Educação do Campo do Estado do Paraná. SEED, 2007.

Diretrizes Curriculares de Educação Especial para a Construção de Currículos Inclusivos. SEED, 2007.

GOWDAK, D.; MARTINS, E. Coleção Natureza e Vida. São Paulo: FTD, 2000.

KNELLER, G. F. A ciência como atividade humana. Rio de Janeiro: Zahar;. São Paulo: EDUSP, 1980. In Diretrizes Curriculares da Rede Pública de Educação Básica do Estado do Paraná – Ciências. SEED, 2009.

Projeto Político Pedagógico. Col. Est. Érico Veríssimo, 2009.

SAVIANI, D. Escola e democracia. Campinas: Autores Associados, 1995.

Valle, C. Coleção Ciências. Curitiba: Positivo, 2004.

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COLÉGIO ESTADUAL ÉRICO VERÍSSIMOENSINO FUND., MÉDIO, NORMAL E PROFISSIONAL

Autorização de Funcionamento: Decreto: 527/79 – D.O.E. de 24/05/79Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução: 3.177/81 – D.O.E. de 13/01/82

Avenida Eugênio Bastiani, 663 – Telefone: (43) 3461-1579 – CEP: 86.840-000FAXINAL/PARANÁ – NRE/APUCARANA

PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICCULARDISCIPLINA: EDUCAÇÃO FÍSICA

APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

A disciplina de educação física, historicamente, tem servido aos modelos de

sociedade produzidos, mas a partir da década de 80 e com maior

intensidade na década de 90, cria sua própria identidade tanto no aspecto

científico quanto no pedagógico, o que se traduz em avanços significativos

para sua afirmação como disciplina indispensável no currículo escolar

através de estudos voltados a psicomotricidade e tem seu reconhecimento a

partir do pressuposto do movimento humano como expressão de identidade

corporal, como prática social e como forma do homem se relacionar com o

mundo, criando, analisando, compreendendo criticamente a história e a

cultura dos povos sem desvincular das peculiaridades regionais.

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Dar um novo significado para as aulas é um exercício que requer amplas

possibilidades de intervenção, para superar a dimensão meramente motriz e

imprimir uma dimensão histórica, cultural e social, cuja idéia ultrapassa a

visão de que o corpo se restringe ao biológico e mensurável.

O papel da educação física é transceder o senso comum e desmitificar

formas arraigadas e equivocadas em relação às diversas práticas e

manifestações corporais. Priorizam-se o conhecimento sistematizado, como

oportunidade para reelaborar idéias, e práticas que ampliem a compreensão

do aluno sobre os saberes produzidos pela humanidade e suas implicações

para a vida.

Como exemplo, pode-se apresentar a discussão sobre a diversidade cultural

em termos corporais, para que os alunos respeitem as diferentes identidades

e se posicionem frente a elas de modo autônomo, em opções pautadas nos

conhecimentos relevantes apresentadas pelo professor. Torna-se

interessante ampliar a comunicação entre as comunidades escolares,

intensificar seu código com outros ambientes sócio culturais e envolver tanto

os valores do cotidiano dos alunos como também aqueles que

desconhecem.

Nessa direção a finalidade das práticas corporais deve ser a modificação

das relações sociais. Portanto, os conteúdos esporte, jogos e brincadeiras,

ginástica, dança e lutas, devem estar comprometidos com uma Educação

Física transformadora, porque o homem é um ser uno, que pensa, age,

sente e não pode ser visto por partes, mas sim, na sua totalidade. Em razão

disso, a Educação Física deve ocupar na escola um espaço essencial,

lembrando que os jogos, as brincadeiras, os esportes, as lutas, as danças e

as atividades expressivas sempre fizeram parte da vida dos seres humanos.

Segundo Lemos e Ravanello (1993, p.24) “no meio escolar, a

Educação Física é tratada sob a influência de diversas variáveis e, em tais

circunstâncias, destaca-se a facilidade com que esta se encaminha para o

rendimento esportivo”. Percebe-se que a atividade esportiva predomina

entre as atividades oferecidas nas aulas de Educação Física. Neste sentido,

100

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é necessário esclarecer o significado de cada postura pedagógica e o

professor de Educação Física deve estar convicto da abrangência da sua

disciplina e saber dosar a proporcionalidade das atividades planejadas,

incluindo os jogos lúdicos, o esporte, a ginástica e muitos outros que fazem

parte do currículo da Educação Física escolar.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

EsporteJogos e BrincadeirasDançaGinásticaLutas

CONTEÚDOS BÁSICOS

Esporte: Coletivos e Individuais

Jogos e Brincadeiras: Jogos e brincadeiras populares, Brincadeiras

e cantigas de roda, Jogos de tabuleiro e jogos cooperativos.

Dança: Danças folclóricas, Danças de rua, Danças criativas

Ginástica: Ginástica rítmica, Ginástica circense e Ginástica geral

Lutas: Lutas aproximação capoeira

METODOLOGIA DA DISCIPLINA

Ao tratar dos conteúdos relacionados a corporalidade, as aulas de

educação física têm como objeto de estudo a totalidade das manifestações

corporais e sua potencialidade formativa e dessa forma resignificar o

ambiente pedagógico, compreendido como a utilização da metodologia

crítico-superadora, com práticas que se expressam através das múltiplas

relações étnicas, de gênero, de violência, de sexualidade entre outras, que

podem mostrar uma linguagem, uma determinada condição de classe entre

outras.

101

Page 102:  · Web viewA valorização da escola é vista como instrumento de apropriação do saber (contribuindo para diminuir a seletividade social e torná-la democrática, deve partir das

Conhecer profundamente a cultura ou as culturas que envolvem a realidade

da escola, com a inclusão sobre a história e cultura afro-brasileira bem

como a educação do campo através da pesquisa, da relação com o que é

específico de cada comunidade com o que é universal em termos corporais,

estimular o diálogo com as outras áreas de conhecimento que possam

colaborar para o entendimento das manifestações corporais.

Proporcionar atividade que priorizem o contato corporal, o respeito mútuo

ou do respeito com aqueles que de alguma forma não conseguem realizar o

que foi proposto, levando o aluno a pensar e repensar suas atitudes

levantando os aspectos positivos e negativos e dessa forma interagindo e

conhecendo outras culturas.

O professor de educação física tem, assim, a responsabilidade de organizar

e sistematizar essas práticas corporais que possibilitam a comunicação e o

diálogo com as diferentes culturas. No processo pedagógico, o senso de

investigação e pesquisa pode transformar as aulas de educação física e

ampliar o conjunto de conhecimentos que não se esgotam nos conteúdos

nem nas metodologias.

As metodologias mais comuns usadas na disciplina de Educação Física,

conforme coloca Santomauro (2008, p.80) estão nas três correntes a seguir:

“saúde, psicomotricidade, cultural e desenvolvimentista”. A saúde foca

ensinar hábitos e comportamentos saudáveis e a prática autônoma de

exercícios físicos. A estratégia de ensino são atividades práticas para

exercitar o corpo e aulas geralmente são expositivas. A psicomotricidade

tem como foco garantir o conhecimento corporal e suas relações com os

objetos, o espaço e o outro, que contribuem para o desenvolvimento

integral. A cultural tem como foco integrar alunos com habilidades diversas

e variar as atividades praticadas e a estratégia é a prática de movimentos

variados. A desenvolvimentista tem como foco a ação motora com intenção,

significado e contexto e a estratégia de ensino proporciona condições para

que o comportamento motor seja desenvolvido justamente pelo aumento da

diversidade e pela complexidade dos movimentos.

102

Page 103:  · Web viewA valorização da escola é vista como instrumento de apropriação do saber (contribuindo para diminuir a seletividade social e torná-la democrática, deve partir das

AVALIAÇÃO

A avaliação em educação física tem como foco, o corpo em

movimento, para tal, deve priorizar a qualidade e o processo de ensino-

aprendizagem de forma diagnóstica, contínua, cumulativa e formadora, não

atrelada a um pequeno espaço de tempo, e sim durante as atividades do ano

letivo, através de encaminhamentos que visem a superação das dificuldades

de forma consciente e participativa buscando a coerência entre a concepção

defendida e as práticas avaliativas que integram o processo de ensino

aprendizagem, vinculados ao projeto político pedagógico da escola e levando

em consideração o que preconiza o que diz a LDB 9394/96.

A educação física realiza uma avaliação voltada para as práticas da

cultura corporal do movimento, onde o aluno agindo de maneira cooperativa,

utilizando formas de expressão que favoreçam a integração grupal, adotando

atitudes de respeito mútuo, dignidade e solidariedade. E assim, em todas as

aulas e atividades deve-se observar o desenvolvimento de cada aluno não só

na parte motora, mas também na afetiva e na social, sendo possível perceber

maior ou menor habilidade na realização das atividades propostas.

A avaliação entendida como uma ação pedagógica necessária para a

qualidade do processo ensino-aprendizagem, deve cumprir, basicamente três

funções didático-pedagógicas: função diagnóstica, função formativa e função

cumulativa.

A função diagnóstica da avaliação refere-se à identificação do nível

inicial de conhecimento dos discentes na área, bem como a verificação das

características e particularidades individuais e grupais dos alunos, ou seja, é

aquela realizada no começo do ano, curso ou unidade de ensino, a fim de

constatar se os discentes possuem os conhecimentos, habilidades e

comportamentos necessários para as novas aprendizagens. É utilizada

também para estimar os possíveis problemas e suas causas.

A função formativa da avaliação é uma importante ferramenta de

estímulo para o estudo, uma vez que sua principal utilidade é apontar os erros

e acertos dos alunos e dos professores no processo de ensino aprendizagem.

É basicamente um orientador dos estudos e esforços dos professores e alunos

103

Page 104:  · Web viewA valorização da escola é vista como instrumento de apropriação do saber (contribuindo para diminuir a seletividade social e torná-la democrática, deve partir das

no decorrer desse processo, pois está muito ligada ao mecanismo de retro-

alimentação que permite identificar deficiências e reformular seus trabalhos,

visando aperfeiçoa-los em um ciclo contínuo e ascendente.

A função somativa visa classificar os discentes segundo níveis de

aproveitamento do processo ensino-aprendizagem. É realizada ao final de um

curso, período letivo ou unidade de ensino, dentro de critérios previamente

impostos ou negociados e geralmente tem em vista a promoção de um grau

para o outro.

REFERÊNCIAS

Diretrizes Curriculares da Educação Básica. Educação Física. Secretaria de

Estado da Educação. Curitiba: 2008.

GONÇALVES, Nezilda Leci Godoy. Metodologia do Ensino da Educação Física. Curitiba: IBPEX, 2006.

LEMOS, Getúlio Silva; RAVANELLO, João Carlos. Educação Física Escolar. Porto Alegre: CPOEC, 1993

LIBÂNEO, José Carlos. Didática. São Paulo: Cortez, 1992.

SANTOMAURO, Beatriz. Novo Status para a Expressão Corporal. Revista Nova Escola. Ano XXIII, Nº 215, setembro, 2008, p. 79-83.

TEIXEIRA, Aleluia Heringer. O Lugar da Educação Física na Escola. Belo Horizonte: Dimensão, 2007.

104

Page 105:  · Web viewA valorização da escola é vista como instrumento de apropriação do saber (contribuindo para diminuir a seletividade social e torná-la democrática, deve partir das

COLÉGIO ESTADUAL ÉRICO VERÍSSIMOENSINO FUND., MÉDIO, NORMAL E PROFISSIONAL

Autorização de Funcionamento: Decreto: 527/79 – D.O.E. de 24/05/79Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução: 3.177/81 – D.O.E. de 13/01/82

Avenida Eugênio Bastiani, 663 – Telefone: (43) 3461-1579 – CEP: 86.840-000FAXINAL/PARANÁ – NRE/APUCARANA

PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULARDISCIPLINA: GEOGRAFIA

APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

O mundo contemporâneo impõe imensos desafios aos seus habitantes: a velocidade em que circula a informação, o complexo jogo político entre as nações, a dinâmica que modifica o traçado das fronteiras internacionais,o crescimento das cidades e a qualidade da vida urbana, as transformações da vida no campo e as questões ambientais, entre outras.

Os acontecimentos do mundo têm uma dimensão, sócio espacial, onde o espaço é a materialização dos tempos da vida social. Portanto, há que se empreender um ensino capaz de fornecer aos alunos conhecimentos específicos, com os quais ele passa ler e interpretar criticamente o espaço, sem deixar de considerar a diversidade das temáticas geográficas e suas diferentes formas de abordagem.

Entende-se que para formação de um aluno consciente das relações socioespeciais de seu tempo, o ensino de geografia deve assumir o quadro conceitual das teorias criticas dessa disciplina, que incorporam os conflitos e as contradições sociais, econômicas, culturais e políticas, constitutivas de um determinado espaço.

O objeto de estudo da geografia é o espaço geográfico, entendido como o espaço produzido e apropriado pela sociedade, composta pela inter-relação entre sistemas de objetos-naturais, culturais e técnicos – e sistema de ralações sociais, culturais, políticas e econômicas.

METODOLOGIA DA DISCIPLINA

105

Page 106:  · Web viewA valorização da escola é vista como instrumento de apropriação do saber (contribuindo para diminuir a seletividade social e torná-la democrática, deve partir das

Os conteúdos estruturantes devem fundamentar a abordagem dos

conteúdos básicos, onde os conceitos fundamentais da Geografia – paisagem,

lugar, região, território, natureza e sociedade – serão apresentados numa

perspectiva crítica, para que ocorra a compreensão do objeto da Geografia,

que é o espaço geográfico, enquanto finalidade dessa disciplina.

A metodologia adotada para o ensino-aprendizagem da disciplina de

Geografia, deve permitir que os alunos se apropriem de seus conceitos

fundamentais, através da reflexão e análise sócio-cultural dos conteúdos

propostos, assim como a realização de estudo de caso, do meio, excursões,

visitas de caráter investigativo, debates, atividades escritas e orais, envolvendo

a cartografia, vídeos, pesquisa on-line, e bibliográfica (livros, revistas, jornais,

periódicos, etc).

No ensino da Geografia torna-se importante considerar o conhecimento

espacial que os alunos possuem para relacioná-lo com o conhecimento

científico, para que ultrapassem o senso comum e ampliem suas condições de

análise e interpretação da realidade sócio-espacial.

A Geografia deve contemplar a legislação vigente/ Desafios

Educacionais Contemporâneos, de acordo com a Lei nº 11.645/08 – História e

Cultura dos Povos Indígenas, Lei nº 10.639/03 – História e Cultura Afro-

brasileira e Africana e Lei nº 9.785/99 – Política Nacional de Educação

Ambiental; Cidadania e Direitos Humanos, Educação Fiscal, Enfrentamento à

Violência na Escola, Prevenção ao Uso Indevido de Drogas, Educação do

Campo, nas diferentes séries, através de variados recursos e metodologias,

como: mapas, maquetes, textos, vídeos, fotos, artigos de jornais, pesquisas

online, dentre outros recursos disponíveis na escola.

Além da aula de campo, que é uma forma eficiente de trabalhar a

Geografia, principalmente em visitas, excursões e outras atividades extra-

classe que oportunize aos alunos a verificação local dos temas trabalhados,

recomenda-se o uso da biblioteca, como recurso fundamental, cabendo ao

professor orientar os alunos no conhecimento do acervo específico, as obras

que podem ser consultadas, incluindo os bons hábitos de manuseio e

conservação das obras.

106

Page 107:  · Web viewA valorização da escola é vista como instrumento de apropriação do saber (contribuindo para diminuir a seletividade social e torná-la democrática, deve partir das

O uso da linguagem cartográfica (signos, escala e orientação), deve

permear o trabalho pedagógico com os diferentes conteúdos, pois resultam de

uma construção teórica e prática que acompanha os educandos desde as

séries iniciais e que deve acompanhá-lo até o final da Educação Básica.

É tarefa do professor investigar nos alunos, suas capacidades de

questionar e criticar conteúdos e as abordagens existentes no contexto das

obras consultadas, de modo que constituam gradativamente, autonomia na

busca do conhecimento, com atendimento individualizado aos alunos com

necessidades especiais, para a efetivação da inclusão dos mesmos, no

processo ensino-aprendizagem.

AVALIAÇÃO:

A avaliação de geografia seja mais do que a definição de uma nota ou conceito. Desse modo, as atividades desenvolvidas ao longo do ano letivo devem possibilitar ao aluno a apropriação dos conteúdos e posicionamento critico frente aos diferentes contextos sociais.

A avaliação é parte do processo pedagógico e, por isso, deve tanto acompanhar a aprendizagem dos alunos quanto nortear o trabalho do professor. Ela permite a melhoria do processo pedagógico somente quando se constitui uma ação reflexiva sobre o fazer pedagógico. Não deve ser somente a avaliação do aprendizado do aluno, mas também uma reflexão das metodologias do professor, da seleção dos conteúdos, dos objetos estabelecidos e podem ser um referencial para o rendimento do trabalho pedagógico.

Devem ser utilizados vários instrumentos de avaliação:- Pesquisas de campo- Seminários- Recursos áudio visuais- Maquetes, mapas, gráficos ( produção de texto)- Avaliação escrita- Entrevista

As notas avaliativas serão distribuídas das seguintes formas:7,0 pontos de trabalho, pesquisa e outros. Parte desses trabalhos

desenvolvidos em sala de aula.3,0 avaliação escrita (simulado trimestral).

ENSINO FUNDAMENTAL Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos

107

Page 108:  · Web viewA valorização da escola é vista como instrumento de apropriação do saber (contribuindo para diminuir a seletividade social e torná-la democrática, deve partir das

Dimensão econômica do espaço geográfico.

Dimensão política do espaço geográfico.

Dimensão cultural e demográfica do espaço geográfico.

Dimensão socioambiental do espaço geográfico.

- A formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração do território brasileiro.- A dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de exploração e produção.- As diversas regionalizações do espaço brasileiro.- As manifestações sócio espaciais da diversidade cultural.- A transformação demográfica, a distribuição espacial e os indicadores estatísticos da população.- Movimentos migratórios e suas motivações.- O espaço rural e a modernização da agricultura.- A formação o crescimento das cidades, a dinâmica dos espaços urbanos e a urbanização.- A distribuição espacial das atividades produtivas, a (re)organização do espaço geográfico. - A circulação de mão-de-obra, das mercadorias e das informações.

Referencias Bibliográficas

VESENTINI, Willian José e VLACH, Vânia. Geografia Critica. São Paulo: Ática.

Projeto Araribá, Organizadora: Editora Moderna 1ª Ed. São Paulo, 2006.

LUCCI, Alabi Elian; BRANCO, Lazaro Anselmo; MENDONÇA, Claudio.Geografia Geral e do Brasil. Saraiva. São Paulo, 2005.

Diretrizes Curriculares da Rede Publica de Educação Básica do Estado do Paraná.

COLÉGIO ESTADUAL ÉRICO VERÍSSIMOENSINO FUND., MÉDIO, NORMAL E PROFISSIONAL

Autorização de Funcionamento: Decreto: 527/79 – D.O.E. de 24/05/79Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução: 3.177/81 – D.O.E. de 13/01/82

Avenida Eugênio Bastiani, 663 – Telefone: (43) 3461-1579 – CEP: 86.840-000FAXINAL/PARANÁ – NRE/APUCARANA

PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULARDISCIPLINA: HISTÓRIA

APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA:

108

Page 109:  · Web viewA valorização da escola é vista como instrumento de apropriação do saber (contribuindo para diminuir a seletividade social e torná-la democrática, deve partir das

Vivemos um momento de transição, onde se faz necessário repensar a nossa ação como educadores e perceber a grande responsabilidade que temos no sentido de transformar este mundo marcado por injustiças e preconceitos, num mundo mais humano e fraterno. O conhecimento histórico é o elemento fundamental para a compreensão da realidade social, política e econômica, sem a qual não é possível promover qualquer transformação. Neste contexto, a história desempenha um papel relevante na formação da cidadania e da consciência necessária para resistir a opressão do mundo capitalista. Baseada nos referenciais da Nova Esquerda Inglesa e da Nova História Cultural, o ensino da História deve trabalhar uma abordagem dos conteúdos que permita ao aluno elaborar conceitos que o leve a pensar historicamente, superando a idéia de história como algo dado, como verdade absoluta.

OBJETIVOS GERAIS DA DISCIPLINA:

- Formar cidadãos críticos, capazes de compreender seu tempo histórico e nele agir com consciência;

- Possibilitar o entendimento de que a história é feita por todos nós e não apenas pelos governantes, como Reis, Imperadores, Presidentes ou Generais;

- Compreender a importância do conhecimento histórico na transformação do mundo marcado por injustiças e preconceitos.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES:

RELAÇÕES DE TRABALHO RELAÇÕES DE PODER

RELAÇOES CULTURAIS

CONTEÚDOS BÁSICOS

5º SÉRIE – A EXPERIÊNCIA HUMANA NO TEMPO, OS SUJEITOS E SUAS RELAÇÕES COM O OUTRO NO TEMPO, AS CULTURAS LOCAIS E A CULTURA COMUM.

Conteúdos Específicos

- O que é História- Da origem do mundo aos homens da caverna- As origens do ser humano- A evolução do ser humano- A vida humana no Paleolítico- O Neolítico e a revolução agrícola- A Idade dos Metais- O surgimento das cidades - O ser humano chega à América- Como viviam os primeiros americanos- O ser humano chega ao Brasil- A arte da cerâmica e as moradias

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Page 110:  · Web viewA valorização da escola é vista como instrumento de apropriação do saber (contribuindo para diminuir a seletividade social e torná-la democrática, deve partir das

- Mesopotâmia o berço da civilização- O Egito e o Rio Nilo- A religião e a escrita- China da formação à era Chang- Fenícios e Hebreus- Como vivam os primeiros habitantes do Brasil- A arte da cerâmica e as moradias- Mesopotâmia o berço da civilização- O Egito e o Rio Nilo- Como se governava no Egito antigo- A religião e a escrita- A civilização Grega- Mito e religião na Grécia- A formação de Roma

6ª SÉRIE – A CONSTITUIÇÃO HISTÓRICA DOS MUNDOS RURAL E URBANO E A FORMACAO DA PROPRIEDADE EM DIFERENTES TEMPOS

E ESPAÇOS

As relações de propriedade: a propriedade coletiva; a propriedade pública; a propriedade privada; a terra

Relações entre campo e a cidade

O local e o Brasil

- a propriedade coletiva entre os povos indígenas, quilombolas, ribeirinhas, de ilhéus e faxinais no Paraná- a família e os espaço privado- a sociedade patriarcal brasileira- a constituição do latifúndio na América portuguesa e no Brasil imperial e republicano- as reservas naturais e indígenas no Brasil- a reforma agrária no Brasil- a propriedade da terra nos assentamentos

A relação com o Mundo

-a constituição do espaço público da antigüidade na pólis grega e na sociedade romana-a reforma agrária na antigüidade greco-romana-a propriedade coletiva nas sociedades pré-colombianas

O mundo do campo e o mundo da cidade110

Page 111:  · Web viewA valorização da escola é vista como instrumento de apropriação do saber (contribuindo para diminuir a seletividade social e torná-la democrática, deve partir das

O local e o Brasil

- as primeiras cidades brasileiras: formação das vilas e das Câmaras municipais- o engenho colonial- a conquista do sertão- as missões jesuíticas- a Belle Époque tropical - modernização das cidades - cidades africanas e pré-colombianas

A relação com o Mundo

- as cidades na antigüidade oriental- as cidades nas sociedades antigas clássicas- a ruralização do Império Romano e a transição para o feudalismo europeu- a constituição dos feudos (Europa Ocidental, Japão e sociedades da África meridional) e glebas servis (Europa Ocidental)- as transformações no feudalismo europeu- o crescimento comercial e

As relações entre o campo e a cidade

O local e o Brasil

- as cidades mineradoras- as cidades e o tropeirismo no Paraná- os engenhos da erva mate no litoral e no Primeiro Planalto

A relação com o Mundo

- relações campo – cidade no Oriente- as feiras medievais- o comércio com o Oriente- os cercamentos na Inglaterra moderna- o inicio da industrialização na Europa- a reforma agrária na América Latina no século XX

Conflitos, resistências e produção cultural campo/cidade

O local e o Brasil

- a relação entre senhores e escravos- o sincretismo religioso(formas de resistência afro-brasileira)

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Page 112:  · Web viewA valorização da escola é vista como instrumento de apropriação do saber (contribuindo para diminuir a seletividade social e torná-la democrática, deve partir das

- as cidades e as doenças- a aquisição da terra e da casa própria- o MST e outros movimentos pela terra- os movimentos culturais camponeses e urbanos no Brasil republicano nos séculos XIX, XX e XXI

A relação com o Mundo

- a peste negra e as revoltas camponesas- as culturas teocêntricas e antropocêntricas- as manifestações culturais na América Latina África e Ásia- as resistências no campo e nas cidades América Latina e continente africano- a história das mulheres orientais, africanas e outras

7ª SÉRIE - O MUNDO DO TRABALHO E A LUTA PELA CIDADANIA

História das relações da humanidade com o trabalho

O local e o Brasil- o trabalho nas sociedades indígenas- Sociedade patriarcal e escravocrata- Mocambos/Quilombos as resistências na colônia- Remanescentes de quilombos

A relação com o Mundo

- a história do trabalho nas primeiras sociedades humanas- o trabalho e a vida cotidiana nas colônias espanholas: a mita- o trabalho assalariado

O trabalho e a vida em sociedade

O local e o Brasil

- A desvalorização do trabalho no Brasil Colônia e Império - A busca pela cidadania no Brasil Império- Movimentos sociais e emancipacionistas - os saberes nas sociedades indígenas: mitos e lendas que perpetuam as tradições- Corpos dóceis: o papel da escola no convencimento para um bom trabalhador

A relação com o Mundo112

Page 113:  · Web viewA valorização da escola é vista como instrumento de apropriação do saber (contribuindo para diminuir a seletividade social e torná-la democrática, deve partir das

- a produção e a organização social capitalista- a ética e moral capitalista

As resistências e as conquistas de direito

O local e o Brasil

- o movimento sufragista feminino- a discriminação racial e lingüística (o caipira no contexto do capital)- As congadas como resistência cultural- Movimentos sociais e emancipacionistas - A consciência negra e o combate ao racismo- os homens, as mulheres e os homossexuais no Brasil e no Paraná

A relação com o Mundo

- o movimento sufragista feminino- o Luddismo- a constituição dos primeiros sindicatos de trabalhadores- os homens, as mulheres e primeiros sindicatos de trabalhadores- a Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão- os homens, as mulheres e os homossexuais no mundo contemporâneo

8ª SÉRIE - RELAÇÕES DE DOMINAÇÃO E RESISTÊNCIA: A FORMAÇÃO DO ESTADO E DAS INSTITUIÇÕES SOCIAIS

A formação das instituições sociais: as instituições políticas; as instituições econômicas; as instituições religiosas; as instituições culturais; as instituições civis

O local e o Brasil

- a formação do cacicado nas sociedades indígenas do Brasil- a Igreja Católica e as reduções jesuíticas na América portuguesa- as irmandades católicas e as religiões afro-brasileiras na América portuguesa- o surgimento dos cartórios, hospitais, prisões, bancos, bibliotecas, museus, arquivos, escolas e universidades no Brasil- a formação dos sindicatos no Brasil- as associações e clubes esportivos no Brasil

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Page 114:  · Web viewA valorização da escola é vista como instrumento de apropriação do saber (contribuindo para diminuir a seletividade social e torná-la democrática, deve partir das

A relação com o Mundo

- a instituição da Igreja no Império Romano- as ordens religiosas católicas- as guildas e as corporações de ofício na Europa medieval- o surgimento dos bancos, escolas e universidades medievais- a organização do poder entre os povos africanos- a formação das associações de trabalhadores e dos sindicatos no Ocidente- o surgimento das empresas transnacionais e instituições internacionais (ONU, FMI, OMC, OPEP, FIFA, Olimpíadas)

A formação do Estado: a monarquia; a república (aristocracia, ditadura e democracia); os poderes do Estado

O local e o Brasil

- as relações entre o poder local e o Governo Geral na América portuguesa- os quilombos na América portuguesa e no Brasil Imperial - a formação do Estado-nação brasileiro - as constituições do Brasil imperial e republicano- a instituição da república no Brasil: as ditaduras e a democracia- os poderes do Estado brasileiro: executivo, legislativo e judiciário- as empresas públicas brasileiras- a constituição do MERCOSUL

A relação com o Mundo

- o surgimento da monarquia nas sociedades da antigüidade no Crescente Fértil- a monarquia e a nobreza na Europa medieval- a formação dos reinos africanos- o Estado Absolutismo europeu- a constituição da república no Ocidente- o imperialismo no século XIX- a formação dos Estados nacionais nos séculos XIX a XXI: as ditaduras e as democracias- a constituição dos Estados socialistas e dos Estados de Bem- Estar Social- a formação dos blocos econômicos

Guerras e revoluções: os movimentos sociais: políticos, culturais e religiosos; as revoltas e revoluções sociais (políticas, econômicas, culturais e religiosas);

guerras locais e guerras mundiais

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Page 115:  · Web viewA valorização da escola é vista como instrumento de apropriação do saber (contribuindo para diminuir a seletividade social e torná-la democrática, deve partir das

O local e o Brasil

- as guerras e revoltas indígenas e quilombos na América portuguesa e no Brasil imperial- as revoltas republicanas na América portuguesa- as revoltas sociais no Brasil imperial e republicano- as guerras cisplatinas e a guerra do Paraguai- os movimentos, republicano e abolicionista no Brasil imperial- o movimento anarquista, comunista e tenentista no Brasil- o Brasil nas Guerras Mundiais- os movimentos pela redemocratização do Brasil (carestia, feministas, etno-raciais e estudantis)

A relação com o Mundo

- as revoltas democráticas nas pólis gregas- as revoltas plebéias, escravas e camponesas na república romana- as heresias medievais- as guerras feudais na Europa Ocidental e as cruzadas- as revoltas religiosas na Europa moderna- A conquista e colonização da América pelos povos europeus- as revoluções modernas- os movimentos nacionalistas- as guerras mundiais- as revoluções socialistas no século XX- as guerras de independência das nações africanas e asiáticas- os movimentos camponeses latino-americanos e asiáticos

METODOLOGIA: A tarefa do educador não é apenas reproduzir o conhecimento, mas levar o educando a compreensão do passado de forma contextual para que ele entenda a importância dos fatos históricos e seja capaz de construir o conhecimento histórico a partir das experiências vividas e da pesquisa as fontes históricas de forma critica. O estudo da história será realizado através da leitura de textos, debates, trabalhos em grupo e individual, análise de documentos: filmes, mapas e fotos, apresentações orais ou escritas, teatro, danças, paródias e poesias.

CRITÉRIOS DA AVALIAÇÃO:

A avaliação será diagnóstica, contínua, formativa e somativa através da participação do aluno em sala, sendo em grupo ou individual. Será oportunizado ao aluno a recuperação paralela sempre que for constatado

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dificuldade na aprendizagem. A avaliação será desta forma dividida, 7,0 pontos de atividades diversificadas, sendo que a maior nota para cada atividade aplicada deverá ser de 3,0 pontos, a maioria aplicada em sala de aula com a mediação do professor e 3,0 pontos, de prova escrita ou simulado.

6- BIBLIOGRAFIA :

PEDRO, Antônio. História Geral. São Paulo: FTD, 1995.AQUINO, Rubin Santos Leão de. História das Sociedades Modernas às Atuais. Rio de Janeiro: Ao Livro técnico, 1998.Cotrin, Gilberto. História e Consciência do Brasil. São Paulo: Saraiva, 1999.ARRUDA, Jose Jobson de A. PILETTI, Nelson. Toda a História: Geral e do Brasil. São Paulo: Ática, 1994.HOBSBAWN, Eric J. A Era dos Extremos: O breve século XX: 1914 – 1991. Companhia das Letras, 2001.-DCEsHOBSBAWN, Eric J. Nações e Nacionalismo desde 1780 – 4ª edição.

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Autorização de Funcionamento: Decreto: 527/79 – D.O.E. de 24/05/79Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução: 3.177/81 – D.O.E. de 13/01/82

Avenida Eugênio Bastiani, 663 – Telefone: (43) 3461-1579 – CEP: 86.840-000FAXINAL/PARANÁ – NRE/APUCARANA

PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICCULARDISCIPLINA: LÍNGUA PORTUGUESA

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COLÉGIO ESTADUAL ÉRICO VERÍSSIMOENSINO FUND., MÉDIO, NORMAL E PROFISSIONAL

Autorização de Funcionamento: Decreto: 527/79 – D.O.E. de 24/05/79Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução: 3.177/81 – D.O.E. de 13/01/82

Avenida Eugênio Bastiani, 663 – Telefone: (43) 3461-1579 – CEP: 86.840-000FAXINAL/PARANÁ – NRE/APUCARANA

PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICCULARDISCIPLINA: MATEMÁTICA

APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

A Matemática é uma ciência que provém da construção humana,

seus conceitos surgiram da necessidade do homem de resolver situações-

problema que estão relacionados com outras áreas do conhecimento.

Neste ínterim a matemática deve ser concebida como uma ciência

a ser experimentada pelo educando. Entenda-se o termo experimentar no

sentido não só de reprodução de procedimentos e algoritmos, mas de

investigação por meio da testagem de conjecturas, possibilitando comunicar-se

matematicamente, argumentando, escrevendo e representando de várias

maneiras as ideias matemáticas. Assim, o educando poderá vivenciar 117

Page 118:  · Web viewA valorização da escola é vista como instrumento de apropriação do saber (contribuindo para diminuir a seletividade social e torná-la democrática, deve partir das

situações do seu cotidiano que possam ser resolvidas por meio dos

instrumentos matemáticos aprendidos na escola, tornando a matemática mais

significativa para este.

Sabe-se que os primeiros registros da elaboração formal da

Matemática surgiram por volta de 2000 a.C, na Babilônia, por meio da escrita

cuneiforme. Eram as primeiras notações algébricas.

Contudo, a Matemática emergiu somente nos séculos VI e V a.C

com a civilização grega. Surgiram as regas, os princípios lógicos e a exatidão

de resultados.

Entre os séculos VII e XIX, o ensino passou por mudanças

significativas com o surgimento das escolas e a organização dos sistemas de

ensino.

As navegações e as atividades comerciais, no séc. XV

possibilitaram novas descobertas na Matemática, cujos conhecimentos e

ensino voltaram-se às atividades práticas.

Foi no século XVII que a matemática desempenhou papel

fundamental na comprovação e generalização de resultados. Esses elementos

caracterizaram as bases da matemática como se conhece hoje.

No século XVIII, a matemática atendeu às necessidades do

processo de industrialização, durante o qual se evidenciaram as diferenças

entre as classes sociais e a necessidade de educação para essas classes.

O inicio da modernização do ensino da matemática no Brasil

aconteceu com a expansão da agricultura, aumento da população nos centros

urbanos e as ideias que agitavam o cenário político internacional.

O conhecimento matemático resultava de ações interativas e

reflexivas dos estudantes na tendência Construtivista nas décadas de 60, 70 e

80.

Já na tendência Histórico crítica, que surgiu no Brasil por meados

de 1984, a matemática é vista como um saber vivo e dinâmico, construído para

atender às necessidades sociais, econômicas e teóricas em determinado

período histórico.

Sua aprendizagem consiste em criar estratégias que possibilitam

ao educando atribuir sentido e construir significado às ideias matemáticas de 118

Page 119:  · Web viewA valorização da escola é vista como instrumento de apropriação do saber (contribuindo para diminuir a seletividade social e torná-la democrática, deve partir das

modo a tornar-se capaz de estabelecer relações, justificar, analisar, discutir e

criar, superando assim o ensino baseado apenas em desenvolver habilidades.

Atualmente a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional nº

9394 de dezembro de 1996, apresenta novas interpretações para o ensino da

matemática deixando claro que é imprescindível que o estudante se aproprie

do conhecimento de forma que compreenda os conceitos e princípios

matemáticos, raciocine claramente e comunique ideias matemáticas,

reconheça suas aplicações e aborde problemas matemáticos com segurança.

Ao estabelecer um primeiro conjunto de diretrizes para a

organização do Ensino de Matemática no Ensino Médio pretendem-se

contemplar tanto a necessidade de sua adequação para o desenvolvimento e

promoção dos alunos, com diferentes motivações, interesses e capacidades

que deles serão exigidas em sua vida social e profissional.

Num mundo onde as necessidades sociais, culturais e

profissionais ganham novos contornos, todas as áreas requerem alguma

competência em matemática e a possibilidade de compreender conceitos e

procedimentos matemáticos é necessário tanto para tirar conclusões e fazer

argumentações, quanto para o cidadão agir como consumidor prudente ou

tomar decisões em suas vidas pessoais e profissionais.

Esta não é apenas uma disciplina, é uma forma de pensar que

deve estar ao alcance de todos. Sendo assim, somos capazes de aprender

matemática independentemente do meio social no qual estamos inseridos, uma

vez que ela é parte integrante de nossas raízes culturais.

Nessa concepção, valorizam-se as distintas maneiras de

manifestação do conhecimento matemático como meio para produzirmos um

raciocínio e uma lógica matemática a partir das situações ligadas às nossas

experiências pessoais e sociais contribuindo na solução de problemas

presentes no meio social, político, econômico e histórico.

OBJETO DE ESTUDO DA DISCIPLINA

119

Page 120:  · Web viewA valorização da escola é vista como instrumento de apropriação do saber (contribuindo para diminuir a seletividade social e torná-la democrática, deve partir das

No PCNEM de matemática , o processo de ensino aprendizagem

enfatizou o uso dessas disciplina possa resolver problemas locais e estimulou a

abordagem dos temas matemáticos;

O objeto de estudo desse conhecimento ainda está em

construção , porem, esta centrado em outra pratica pedagógica engloba as

relações entre o ensino , a aprendizagem e o conhecimento matemático

( Fiorentini 2001)e evoluiu o estudo do processo que investigam como o

estudante compreende e se apropria da própria matemática “concebida como

um conjunto de resultados, métodos, procedimentos, algoritmos, etc, investiga

também, como o aluno , por intermédio do conhecimento matemático

desenvolve , valores e a atitudes de natureza diversa, visando sua formação

integral como cidadão.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES / BÁSICOS

CURSO - ENSINO FUNDAMENTAL

ENSI5ªSÉRIE / 6º ANONÚMEROS E ÁLGEBRA

Sistemas de numeração;

Números Naturais;

Múltiplos e divisores;

Potenciação e radiciação;

Números fracionários;

Números decimais.

GRANDEZAS EMEDIDAS Medidas de comprimento;

Medidas de massa;

Medidas de área;120

Page 121:  · Web viewA valorização da escola é vista como instrumento de apropriação do saber (contribuindo para diminuir a seletividade social e torná-la democrática, deve partir das

Medidas de volume;

Medidas de tempo;

Medidas de ângulos;

Sistema monetário.

GEOMETRIAS Geometria Plana;

Geometria Espacial.

IE/NTEÚDOESTUICOS AVALIAÇÃTRATAMENTO DA INFORMAÇÃO

Dados, tabelas e gráficos;

Porcentagem.

6ª SÉRIE /7º ANONÚMEROS E ÁLGEBRA

Números Inteiros;

Números Racionais;

Equação e Inequação do 1º grau;

Razão e proporção;

Regra de três simples.

GRANDEZAS E MEDIDAS Medidas de temperatura;

Medidas de ângulos.

GEOMETRIAS Geometria Plana;

Geometria Espacial;

Geometrias não-euclidianas.

121

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TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO Pesquisa Estatística;

Média Aritmética;

Moda e mediana;

Juros simples.

7ª SÉRIE/ 8º ANONÚMEROS E ÁLGEBRA

Números Racionais e Irracionais;

Sistemas de Equações do1º grau;

Potências;

Monômios e Polinômios;

Produtos Notáveis.

GRANDEZAS E MEDIDAS Medidas de comprimento;

Medidas de área;

Medidas de volume;

Medidas de ângulos.

GEOMETRIAS Geometria Plana;

Geometria Espacial;

Geometria Analítica;

Geometrias não euclidianas.

122

Page 123:  · Web viewA valorização da escola é vista como instrumento de apropriação do saber (contribuindo para diminuir a seletividade social e torná-la democrática, deve partir das

TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO Gráfico e Informação;

População e amostra.

8ª SÉRIE/9º ANO

NÚMEROS E ÁLGEBRA

Números reais;

Propriedades dos radicais; Equação do 2º grau; Teorema de Pitágoras; Equações irracionais; Equações biquadradas; Regra de três compostas.  

GRANDEZAS E MEDIDAS

Relações métricas no triângulo retângulo; Trigonometria no triângulo retângulo;

GEOMETRIAS

Geometria plana;

Geometria espacial;

Geometria analítica;

Geometria não-euclidiana.

 TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO

Noções de análise combinatória; Noções de probabilidade; Estatística;

123

Page 124:  · Web viewA valorização da escola é vista como instrumento de apropriação do saber (contribuindo para diminuir a seletividade social e torná-la democrática, deve partir das

Juros composto.

FUNÇÕES

Noções  de Função Afim Noções de Função Quadráticas

METODOLOGIA DA DISCIPLINA

 O mundo está em constante mudança dado o grande e rápido

desenvolvimento da tecnologia, como máquina de calcular, computadores,

internet, etc., que são usados no dia a dia e todos têm ligações estreitas com a

matemática. Para acompanhar essa rápida mudança é necessário estudos e

pesquisas de como deve ser feito o ensino de matemática, para perceber como

os educandos apreendem e aplicam os conteúdos matemáticos nas resoluções

de situações problemas; como estes constroem conceitos, a maturidade de

cada educando no desenvolvimento de cálculos com significado, que é a

assimilação das fórmulas e uso no convívio social.  Para tanto, cabe a nós

professores trabalhar as ideias, a compreensão, os conceitos matemáticos

intuitivamente, antes da simbologia, antes da linguagem matemática; estimular

o educando para que pense, raciocine, crie, relacione ideias, descubra e tenha

autonomia de pensamento crítico, ou seja, o próprio educando deve e pode

fazer matemática, descobrindo ou redescobrindo por si só uma ideia, uma

propriedade na matemática; criar oportunidades e condições para o educando

descobrir e expressar suas descobertas com o auxílio de desafios, jogos,

quebra cabeças, problemas, curiosidades, que o leve ao pensamento lógico e a

relacionar ideias e realizar descobertas; trabalhar a matemática por meio de

situações próprias do mundo do educando que o faça realmente pensar,

analisar, julgar e decidir pela melhor solução; trabalhar conteúdos significativos

para que o educando sinta a importância de aprender aquilo para sua vida em

sociedade, ou que lhe seja útil para entender o mundo em que vive, utilizando

na prática e apreciando o seu poder de conhecimento, percebendo que a

matemática está presente em praticamente tudo e que é aplicada para resolver

124

Page 125:  · Web viewA valorização da escola é vista como instrumento de apropriação do saber (contribuindo para diminuir a seletividade social e torná-la democrática, deve partir das

problemas cotidianos do mundo real e que essa também serve para entender

uma grande variedade de fenômenos da natureza; valorizar a experiência

acumulada pelo educando fora da escola; estimulá-lo a fazer cálculo mental,

estimativas e arredondamentos, obtendo resultados satisfatórios; considerar

mais o processo do que o produto da aprendizagem, aprender a aprender,

mais do que resultados prontos e acabados; compreender a aprendizagem da

matemática como um processo ativo, pois os educandos são pessoas ativas

que observam, constroem, modificam e relacionam ideias, interagindo com

outros grupos; permitir o uso adequado das calculadoras e computadores para

explorar ideias numéricas; utilizar a história da matemática como um excelente

recurso didático para comparar diferentes períodos da história ou de diferentes

culturas; utilizar de jogos como recurso que possibilite a compreensão de

regras, a promoção do interesse, satisfação, prazer e respeito mútuo; trabalhar

o desenvolvimento de atitudes positivas em relação à matemática, reforçando

autoconfiança e o interesse por diferentes maneiras de solucionar problemas.

O contexto da Educação Matemática envolve falar na busca de

transformações que têm a intenção de minimizar problemas de ordem social

numa sociedade cujo modelo de organização precisa ser questionado, ou seja,

é necessário refletir sobre os aspectos pedagógicos e cognitivos da produção

do conhecimento matemático, o que também implica entender o ensino como

uma ação reflexiva e política.

É preciso considerar que na sua abrangência, a Educação

Matemática deve ser um processo de ensino e aprendizagem que contribua

para que o estudante tenha condições de constatar regularidades,

generalizações e apropriação de linguagem adequada para descrever e

interpretar fenômenos ligados à Matemática e a outras áreas do conhecimento

e assim explorá-las, refletindo as questões sociais, políticas, econômicas,

culturais e históricas de tais formas como as citadas abaixo:

Leitura e interpretação de textos matemáticos;

Resolução de problemas e exercícios;

Pesquisas realizadas no comércio, jornais e revistas;

Painéis de gráficos;125

Page 126:  · Web viewA valorização da escola é vista como instrumento de apropriação do saber (contribuindo para diminuir a seletividade social e torná-la democrática, deve partir das

Debates entre grupos de alunos;

Frações com dobraduras;

Planificações de figuras;

Análise de plantas e mapas

Jogos educativos

Material de manipulação

Desenhos

Pinturas

Recortes

Colagem

Aula expositiva-(TV pendrive)

Trabalhos em grupos

Análise de dados fornecidos pelo IBGE

Pesquisa de dados do município (população, idade, profissão, estudantes, população ativa e inativa, superfície, localização e renda familiar)

Dados relacionados à população afro-descendente e indígena.

PRINCIPÁIS TENDENCIAS NO ENSINO DE MATEMATICA(Articulação entre as tendências metodológicas)-Resolução de problemas-Etnomatematica-Modelagem matemática-Mídias tecnológicas-Investigação da matemática-Tendo em mãos, os professores que assumem aulas, tem como se basear para realizar seus trabalhos seguindo as principais tendências no ensino da matemática. Podendo cada professor, trabalhar distintamente cada tendência conforme seu conteúdo ministrado.

AVALIAÇÃO

126

Page 127:  · Web viewA valorização da escola é vista como instrumento de apropriação do saber (contribuindo para diminuir a seletividade social e torná-la democrática, deve partir das

Na discussão do processo de ensino aprendizagem matemática, a

reflexão é o principio para o direcionamento sobre a formação do educando

enquanto cidadão atuante numa sociedade que apresenta problemas

complexos.

O conhecimento matemático não pode ser totalmente

fragmentado, pois isso levaria a uma limitação das possibilidades do educando

em expressar sua aprendizagem.

O contexto das práticas de avaliação leva a encaminhamentos

diversos como a observação, a intervenção, a revisão de conceitos e de

subjetividades, buscando métodos avaliativos diversificados, apoiados por

materiais manipuláveis e diferentes instrumentos de avaliação (seminários,

debates, trabalhos, pesquisas, discussões, provas escritas, apresentações em

equipes e individual, simulados e outros)

Quando se deseja formar um cidadão crítico e construtivo, é

importante salientar que a avaliação não pode ser apenas quantitativa, mas sim

uma avaliação diagnóstica, cumulativa, formativa e som ativam, onde deverá

ser considerado:

O empenho do educando frente à resolução de situações problemas;

A responsabilidade que os educandos desempenham ao entregar as

atividades propostas nos prazos estabelecidos;

Observar o processo e não somente o resultado final;

Levar o educando a refletir que a aprendizagem em sala é imprescindível

para desenvolver o seu raciocínio lógico matemático e conseqüentemente

auxiliar na resolução de problemas do seu cotidiano;

Observação, intervenção, revisão de conceitos e subjetividades, inclusive

por meio dos instrumentos tecnológicos disponíveis.127

Page 128:  · Web viewA valorização da escola é vista como instrumento de apropriação do saber (contribuindo para diminuir a seletividade social e torná-la democrática, deve partir das

Reflexões sobre a formação do educando como cidadão atuante numa

sociedade que agrega problemas complexos;

Considerar os registros escritos e nas manifestações orais dos educandos

os erros de raciocínio e de cálculo, do ponto de vista de processo de

aprendizagem.

A avaliação deve incluir a complexa relação do educando com o

conhecimento, isso significa interrogar em que medida o educando atribui

significado ao que aprendeu e consegue materializar situações que exigem

raciocínio matemático.

Uma prática avaliativa em Educação Matemática requer

encaminhamentos metodológicos que abram espaço à interpretação e a

discussão dos conteúdos trabalhados, para isto é preciso considerar o diálogo

entre professor e educando na tomada de decisões, nos critérios avaliativos, na

função de avaliação e nas posteriores intervenções necessárias, como também

a recuperação de estudos, conforme § 2º do Art. 56. Assim, será possível que

as práticas avaliativas finalmente superem a pedagogia do exame para se

basearem numa pedagogia do ensino e da aprendizagem.

RECUPERAÇÃO

É recuperar os conteúdos básicos, não compreendidos pelos

alunos . Recuperação Paralela e Continua, proporcionando ao aluno e sendo

oferecido obrigatoriamente pelo estabelecimento.Sendo assim, é oportunizar

ao aluno a apreensão dos conteúdos básicos.

CRITERIOS DE AVALIAÇÃO

-Capacidade de comunicar-se matematicamente,oral ou escrito.

-Participação em produção coletiva.

128

Page 129:  · Web viewA valorização da escola é vista como instrumento de apropriação do saber (contribuindo para diminuir a seletividade social e torná-la democrática, deve partir das

-Interpretação de texto matemático.

-Os meios utilizados na resolução de um problema e no seu

retrospectos.

REFERÊNCIAS

ANDRINI, Álvaro e VASCONCELLOS, Maria Jose. – Novo Praticando Matemática. São Paulo; Ed. do Brasil, 2006.

DANTE, Luiz Roberto – Tudo é matemática. São Paulo; Ática, 2005.

GRASSESCHI, Maria Cecília C. – Promat: Projeto, oficina de matemática. São Paulo: FTD.

GIOVANNI, José Ruy, CASTRUCCI, Benedito – A conquista da matemática: + Nova. Matemática e Vida. São Paulo: FTD, 2002.

RESENDE, Cecíli. ESTER, Patricia e ESPÍ, Pilarem – Matemática em foco 6º ao 9º ano do Ensino Fundamental – 4 vol. + Jogos (jogos eletrônicos, bancos de questões, atividades extras, jogos e slides para apresentação em PowerPoint). Ed. FAPI, 2008.

DCEs – Diretrizes Curriculares da Educação Básica de Matemática – SEED-2008. Paraná, Seed, Superintendência da Educação. Departamento da Educação Básica. Diretrizes Curriculares de Matemática para educação básica. Curitiba, 2008.

DIA A DIA EDUCAÇÃO, Portal – DCEs – on line, 2010.

LONGEN, Adilson – Matemática Ensino Médio -Coleção Nova Didática. Curitiba: Positivo, 2004.

SILVA, Cláudio Xavier da e FILHO, Benigno Barreto. Matemática Aula por Aula – Ensino Médio.2ª edição. São Paulo: FTD, 2005.

GIOVANI, José Ruy; BONJORNO, José Roberto e GIOVANI JR, José Ruy-Matemática Completa – Ensino Médio: volume único. São Paulo: FTD, 2002.

129

Page 130:  · Web viewA valorização da escola é vista como instrumento de apropriação do saber (contribuindo para diminuir a seletividade social e torná-la democrática, deve partir das

COLÉGIO ESTADUAL ÉRICO VERÍSSIMOENSINO FUND., MÉDIO, NORMAL E PROFISSIONAL

Autorização de Funcionamento: Decreto: 527/79 – D.O.E. de 24/05/79Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução: 3.177/81 – D.O.E. de 13/01/82

Avenida Eugênio Bastiani, 663 – Telefone: (43) 3461-1579 – CEP: 86.840-000FAXINAL/PARANÁ – NRE/APUCARANA

PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICCULARDISCIPLINA: L.E.M - INGLÊS

APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

O ensino das línguas estrangeiras modernas começa a ser valorizado

depois da chegada da família real portuguesa ao Brasil, apresentava em seu

currículo sete anos de francês, cinco de inglês e três de alemão. Em 1942, a

Reforma Capanema atribui ao ensino secundário um caráter patriótico com

ênfase no discurso nacionalista de fortalecimento da identidade nacional e as

línguas privilegiadas são francês, o Inglês e o Espanhol, que é introduzido no

lugar do alemão.

Em 1996, a Lei das Diretrizes e Bases da educação Nacional, nº9394,

determinou a oferta obrigatória de pelo menos uma língua estrangeira

moderna, escolhida pela comunidade escolar, no Ensino Fundamental, e uma

segunda, em caráter optativo, dependendo das disponibilidades da instituição.

Na LDB/96, o MEC publicou os (PCN) para o Ensino Fundamental de

Língua Estrangeira pautados numa concepção de língua como prática social

fundamentada na abordagem comunicativa. Mas, esta abordagem ocorreu em

detrimento as demais praticas: oralidade e escrita, justificando que há poucas

oportunidades de uso efetivo da oralidade pelos alunos.

Em 1999, o MEC publicou os PCN de língua estrangeira para o Ensino

Médio, cuja ênfase está no ensino da comunicação oral e escrita, para atender

as demandas relativas à formação pessoal, acadêmica e profissional, Esta

diferença entre concepções da língua observadas nos dois níveis de ensino

influencia os resultados da aprendizagem desta disciplina na Educação Básica.

130

Page 131:  · Web viewA valorização da escola é vista como instrumento de apropriação do saber (contribuindo para diminuir a seletividade social e torná-la democrática, deve partir das

Os novos referenciais teóricos procuram atender às demandas da

sociedade brasileira e contribui para uma consciência critica da aprendizagem

da língua estrangeira. Atualmente, a função da Língua Estrangeira deve

favorecer um ensino que contribua para reduzir desigualdades sociais e

desvelar as relações de poder que as apóiam.

O ensino de Língua Estrangeira Moderna é concebido como discurso,

representando uma construção histórica e cultural em constante transformação,

além de atender as necessidades da sociedade contemporânea brasileira e

resgatar o respeito à diversidade cultural, identitaria e lingüística. Observando

os aspectos políticos, econômicos, sociais, culturais e educacionais.

O ensino de Língua Estrangeira deve proporcionar aos alunos meios

necessários para que não apenas assimilem saber como resultado, mas

aprendam o processo de sua produção, bem como as transformações.

Ampliar as perspectivas de ver o mundo, de avaliar paradigmas já

existentes e criar novas possibilidades de construir sentidos do e no mundo.

Formar sujeitos críticos capazes de interagir criticamente com o mundo a sua

volta.

Fazer da Língua Estrangeira uma ferramenta valiosa para a participação

efetiva de nossos alunos como cidadãos no mundo globalizado. Proporcionar a

inclusão social, o desenvolvimento da consciência do papel das línguas na

sociedade, o reconhecimento da diversidade cultural e o processo de

construção das identidades transformadoras.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES/BÁSICOS DA DISICPLINA

Os conhecimentos que identificam e organizam os campos de estudos desta disciplina escolar são

considerados basilares para a compreensão do objeto de estudo de Língua Estrangeira.

LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA – ENS. FUNDAMENTAL 5º SÉRIE/ 6º ANO

Conteúdos BásicosGÊNEROS DISCURSIVOS E SEUS ELEMENTOS COMPOSICIONAIS.Caberá ao professor a seleção de gêneros, nas diferentes esferas sociais de circulação, de acordo com a proposta Pedagógica Curricular e com o Plano de Trabalho Docente, adequando o nível de complexidade a cada série.

131

Page 132:  · Web viewA valorização da escola é vista como instrumento de apropriação do saber (contribuindo para diminuir a seletividade social e torná-la democrática, deve partir das

LEITURAIdentificação do tema;Intertextualidade;Intencionalidade;Léxico;Coesão e coerênciaFunções gramaticais no texto;Marcas Lingüísticas: particularidades da língua;Variedade lingüística.

ESCRITATema do texto;Interlocutor;Finalidade do texto;Intencionalidade do texto;Intertextualidade;Condições de produção;Informatividade (informações necessárias para a coerência do texto);Lexico.Coesão e coerênciaFunções gramaticais no texto;Elementos Semânticos;Marcas Lingüísticas: particularidades da língua.Variedade lingüística.

ORALIDADEElementos extralingüísticos: entoação, pausas, gestos, etc...;Adequação do discurso ao gênero;Variações lingüísticas;Marcas lingüísticas: coesão, coerência, gírias, repetição.Pronuncia.

LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA – ENS. FUNDAMENTAL 6º SÉRIE/ 7º ANO

Conteúdos BásicosGÊNEROS DISCURSIVOS E SEUS ELEMENTOS COMPOSICIONAIS.Caberá ao professor a seleção de gêneros, nas diferentes esferas sociais de circulação, de acordo com a proposta Pedagógica Curricular e com o Plano de Trabalho Docente, adequando o nível de complexidade a cada série.

LEITURAIdentificação do tema;Intertextualidade;Intencionalidade;Léxico;

132

Page 133:  · Web viewA valorização da escola é vista como instrumento de apropriação do saber (contribuindo para diminuir a seletividade social e torná-la democrática, deve partir das

Coesão e coerênciaFunções gramaticais no texto;Marcas Lingüísticas: particularidades da língua;Variedade lingüística.

ESCRITATema do texto;Interlocutor;Finalidade do texto;Intencionalidade do texto;Intertextualidade;Condições de produção;Informatividade (informações necessárias para a coerência do texto);Lexico.Coesão e coerênciaFunções gramaticais no texto;Elementos Semânticos;Marcas Lingüísticas: particularidades da língua.Variedade lingüística.

ORALIDADEElementos extralingüísticos: entoação, pausas, gestos, etc...;Adequação do discurso ao gênero;Variações lingüísticas;Marcas lingüísticas: coesão, coerência, gírias, repetição.Pronuncia.

LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA – ENS. FUNDAMENTAL 7º SÉRIE/ 8º ANO

Conteúdos BásicosGÊNEROS DISCURSIVOS E SEUS ELEMENTOS COMPOSICIONAIS.Caberá ao professor a seleção de gêneros, nas diferentes esferas sociais de circulação, de acordo com a proposta Pedagógica Curricular e com o Plano de Trabalho Docente, adequando o nível de complexidade a cada série.

LEITURAIdentificação do tema;Intertextualidade;Intencionalidade;Vozes sociais presentes no texto;Léxico;Coesão e coerênciaFunções das classes gramaticais no texto;Elementos semânticosMarcas Lingüísticas: particularidades da língua.

133

Page 134:  · Web viewA valorização da escola é vista como instrumento de apropriação do saber (contribuindo para diminuir a seletividade social e torná-la democrática, deve partir das

Variedade lingüística.

ESCRITATema do texto;Interlocutor;Finalidade do texto;Intencionalidade do texto;Intertextualidade;Condições de produção;Informatividade (informações necessárias para a coerência do texto);Vozes sociais presentes no texto;LéxicoCoesão e coerênciaFunções das classes gramaticais no texto;Elementos SemânticosMarcas Lingüísticas: particularidades da língua;Variedade lingüística.

ORALIDADEElementos extralingüísticos: entoação, pausas, gestos, etc...;Adequação do discurso ao gênero;Vozes sociais presentes no texto;Variações lingüísticas;Marcas lingüísticas: coesão, coerência, gírias, repetição.Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito;Adequação da fala ao contexto;Pronuncia.

LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA – ENS. FUNDAMENTAL 8º SÉRIE/ 9º ANO

Conteúdos BásicosGÊNEROS DISCURSIVOS E SEUS ELEMENTOS COMPOSICIONAIS.Caberá ao professor a seleção de gêneros, nas diferentes esferas sociais de circulação, de acordo com a proposta Pedagógica Curricular e com o Plano de Trabalho Docente, adequando o nível de complexidade a cada série.

LEITURAIdentificação do tema;Intertextualidade;Intencionalidade;Vozes sociais presentes no texto;Léxico;Coesão e coerênciaFunções das classes gramaticais no texto;Elementos semânticosDiscurso direto e indireto;

134

Page 135:  · Web viewA valorização da escola é vista como instrumento de apropriação do saber (contribuindo para diminuir a seletividade social e torná-la democrática, deve partir das

Emprego do sentido denotativo e conotativo no texto;Marcas Lingüísticas: particularidades da línguaVariedade lingüística.

ESCRITATema do texto;Interlocutor;Finalidade do texto;Intencionalidade do texto;Intertextualidade;Condições de produção;Informatividade (informações necessárias para a coerência do texto);Vozes sociais presentes no texto;Discurso direto e indireto;Emprego do sentido denotativo e conotativo no texto;LéxicoCoesão e coerênciaFunções das classes gramaticais no texto;Elementos SemânticosMarcas Lingüísticas: particularidades da língua, pontuação; recursos gráficos

(como aspas, travessão, negrito);Variedade lingüística.

ORALIDADEElementos extralingüísticos: entoação, pausas, gestos, etc...;Adequação do discurso ao gênero;Vozes sociais presentes no texto;Variações lingüísticas;Marcas lingüísticas: coesão, coerência, gírias, repetição.Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito;Adequação da fala ao contexto;Pronúncia.

A língua entendida com intenção, enquanto espaço de produção de sentidos,

marcada por relações contextuais de poder, terá como conteúdos estruturantes

o discurso, enquanto prática social, efetivado por meio das práticas discursivas:

prática de leitura, pratica de escrita e pratica de oralidade.

Os conteúdos estruturantes para o Ensino de Língua estrangeira serão

baseados nos discursos a seguir:

Conhecimentos Lingüísticos – Prática Oral: Verbal e não verbal

(diálogos, observação de gravuras e relatos a partir da observação;

conhecimento de estruturas gramaticais).

135

Page 136:  · Web viewA valorização da escola é vista como instrumento de apropriação do saber (contribuindo para diminuir a seletividade social e torná-la democrática, deve partir das

Conhecimentos Discursivos – Prática de Leitura: Leitura de textos de

todos os gêneros (descritivos, informativos, literários, poéticos, jornalísticos,

publicitários, etc).

Conhecimentos Culturais e sócio-pragmáticos – Prática Escrita: (cartas,

textos instrucionais, bilhetes, pesquisa de opinião, montagem de gráficos,

cartão postal, cartão de aniversario, convites, cartões de visitas, e interpretação

e produção de texto- textos científicos fabulas, lendas, textos poéticos, textos

literários, textos que contemplem e favoreçam o trabalho e conhecimento da

Cultura Afro-brasileira (Lei 10.639/03) e da Educação do campo, Assim como

política nacional de educação ambiental, Cidadania e direitos humanos,

educação fiscal, enfrentamento a violência na escola, prevenção ao uso

indevido de drogas e questões de gênero.

Criar oportunidades para que os alunos percebam a interdiscursividade,

as condições de produção dos diferentes discursos, das vozes que permeiam

as relações sociais e de poder. É preciso que os níveis de organização

lingüística – fonético - fonológico, léxico - semântico e de sintaxe, sirvam ao

uso da linguagem na compreensão e na produção verbal e não verbal.

O objeto de estudo da língua Estrangeira Moderna, a língua, pela sua

complexidade e riqueza, permite o trabalho em sala de aula com os mais

variados textos de diferentes gêneros. Nesta perspectiva, a proposta de

construção de significados por meio do engajamento discursivo e não pela

mera pratica de estruturas lingüísticas estará contemplada. Com o foco na

abordagem critica de leitura, a ênfase do trabalho pedagógico é a interação

ativa dos sujeitos com o discurso, que dará ao aluno, condições de construir

sentidos para textos.

METODOLOGIA DA DISCIPLINA

Através de trabalhos com temas referentes a questões sociais e étnicas

(cultura Afro-brasileira e Educação de campo) emergentes na mídia nacional e

internacional ou no mundo editorial, enquanto unidade de linguagem ou uma

unidade de comunicação verbal que pode ser descrita, oral ou visual, será o

ponto de partida da aula; isso despertará o interesse dos alunos fazendo com 136

Page 137:  · Web viewA valorização da escola é vista como instrumento de apropriação do saber (contribuindo para diminuir a seletividade social e torná-la democrática, deve partir das

que desenvolva uma pratica reflexiva e critica, ampliando seus conhecimentos

lingüísticos e observando implicações sociais histórica, ideológicas cientifico e

aqueles do mundo e da vida que os alunos trazem para a sala de aula.

O trabalho com a língua estrangeira em sala de aula parte do

entendimento do papel das línguas nas sociedades como mais do que meros

instrumentos de acesso à informação: as línguas estrangeiras são

possibilidades de conhecer, expressar e transformar modos de entender o

mundo e de construir significados.

A partir do Conteúdo Estruturante discurso como pratica social, serão

trabalhadas questões lingüísticas, sócio pragmáticas, culturais e discursivas,

bem como as praticas do uso da língua: leitura, oralidade e escrita. O ponto de

partida de aula de Língua Estrangeira Moderna será o texto, verbal e não-

verbal, como unidade de linguagem em uso.

Nas aulas de Língua Estrangeira Moderna, serão abordados vários

gêneros textuais em atividades diversificadas, analisando a função do gênero

estudado, sua composição, a distribuição de informações, o grau de

informação presente ali, a intertextualidade, os recursos coesivos, a coerência

e, somente depois de tudo isso, a gramática em si. O ensino deixa de priorizar

a gramática para trabalhar com o texto, sem, no entanto, abandoná-la.

A aula de LEM deve ser um espaço em que se desenvolve atividades

significativa, as quais explorem diferentes recursos fontes, a fim de que o aluno

vincule o que é estudado com o que o cerca.

As discussões poderão acontecer em Língua Materna, pois nem todos

os alunos dispõem de um léxico suficiente para que o dialogo se realize em

língua Estrangeira. Elas servirão como subsidio para a produção textual em

Língua Estrangeira.

Ao interagir com textos diversos, o educando perceberá que as formas

lingüísticas não são sempre idênticas, não assumem sempre o mesmo

significado, mas são flexíveis e variam conforme o contexto e a situação em

que a pratica social de uso da língua ocorre. Para que o aluno compreenda a

palavra do outro, é preciso que se reconstrua o contexto sócio histórico e os

valores estilísticos e ideológicos que geraram o texto. O maior objetivo da

leitura é trazer um conhecimento de mundo que permita ao leitor elaborar um 137

Page 138:  · Web viewA valorização da escola é vista como instrumento de apropriação do saber (contribuindo para diminuir a seletividade social e torná-la democrática, deve partir das

novo modo de ver a realidade. Para que uma leitura em Língua Estrangeira se

transforme realmente em uma situação de interação, é fundamental que o

aluno seja subsidiado com o conhecimento lingüístico, sócio pragmáticos,

culturais e discursivos.

As atividades visando o discurso como prática social terão diversos

momentos, haverá trabalhos em grupos, realização de debates, pesquisas de

campo, confecção de jogos pedagógicos, utilização de materiais tecnológico

com filmes, DVDs, internet, TV multimídia, apresentações de músicas e de

textos produzidos.

Outro aspecto importante com relação ao ensino da Língua estrangeira

Moderna é que ele será, necessariamente, articulado com as demais

disciplinas do currículo para relacionar os vários conhecimentos. Isso não

significa ter que desenvolver projetos com inúmeras disciplinas, mais fazer o

aluno perceber que alguns conteúdos de disciplinas distintas podem estar

relacionados com a língua estrangeira. Para cada texto escolhido verbal e não

verbal, o professor poderá trabalhar levando em conta os itens abaixo

sugeridos:

Gênero: explorar o gênero escolhido e suas diferentes aplicabilidades. Cada

atividade da sociedade se utiliza de um determinado gênero; Aspecto Cultural /

Interdiscurso: Influencia de outras culturas percebidas no texto, o contexto,

quem escreveu, para quem, com que objetivo e quais outras leituras poderão

ser feitas a partir do texto apresentado; Variedade Lingüística: formal ou

informal; Analise Lingüística: será realizada de acordo com a serie.

Os conteúdos poderão ser retomados em todas as series, porem em

diferentes graus de profundidade, levando em conta o conhecimento do aluno.

Ao tratar os conteúdos da Língua estrangeira Moderna, o professor

proporcionará ao aluno, pertencem a uma determinada cultura, o contato e a

interação com outras línguas e culturas. Desse encontro, espera-se que possa

surgir a consciência do lugar que se ocupa no mundo, explorando o domínio

lingüístico.

AVALIAÇÃO

138

Page 139:  · Web viewA valorização da escola é vista como instrumento de apropriação do saber (contribuindo para diminuir a seletividade social e torná-la democrática, deve partir das

A avaliação da aprendizagem em LEM está articulada aos fundamentos

teóricos explicitados nas diretrizes e na LDB nº 9394/96.

Na pratica avaliativa, objetiva-se favorecer o processo de ensino e de

aprendizagem, ou seja, nortear o trabalho do professor, bem como propiciar

que o aluno ou uma dimensão do ponto em que se encontra no percurso

pedagógico.

A avaliação do desempenho do aluno e de seu rendimento escolar será

continua e cumulativa com prevalência dos aspectos qualitativos sobre os

quantitativos, de acordo com currículo e objetivos propostos pelo

estabelecimento de ensino e os resultados expressos em notas de 0,0 a 10,0

(zero e dez vírgula zero).

A nota do trimestre será resultante da somatória dos valores atribuídos

em cada instrumento de avaliação, sendo valores cumulativos em varias

aferições, na seqüência e ordenação de conteúdos.

Em cada trimestre é realizado no mínimo 5 avaliações com valores de

no máximo 3,0 pontos, variando o critério de acordo com as necessidades dos

alunos e professores . (produção de cartazes, produção de textos, prova

escrita, diálogos, debates, confecção de jogo da memória, confecção de

dominó, confecção de tabuada, relatórios, questões objetivas e discursivas,

caça palavras, trabalhos em grupo, ampliação de vocabulário, pesquisa,

compreensão e interpretação de textos, apresentação de músicas, simulado,

teste oral e outros.

A avaliação deve ser entendida como um dos aspectos de ensino pelo

qual o professor estuda e interpreta os dados da aprendizagem em seu próprio

trabalho, com a finalidade de acompanhar e aperfeiçoar o processo de

aprendizagem dos alunos, bem como diagnosticar seus resultados, reavaliar

seu planejamento e suas estratégias de ensino e tomara decisões que se

fizerem necessárias para a melhoria do desempenho.

A avaliação será diagnostica, continua permanente e cumulativa,

realizada cooperativamente visando determinar até que nível os objetivos ou a

programação curricular formam ou deixam de ser alcançadas pelos alunos. A

avaliação deve dar condições para que o professor tome decisões quanto ao

aperfeiçoamento da situação de aprendizagem.139

Page 140:  · Web viewA valorização da escola é vista como instrumento de apropriação do saber (contribuindo para diminuir a seletividade social e torná-la democrática, deve partir das

Serão usados como instrumentos e técnicas de avaliação: testes orais e

escritos, entrevistas, questionários, pesquisas, trabalhos de criação, debates,

observação dirigida e espontânea, estudos em grupos, jogos de memória,

tarefas individuais, estudo dirigido, gincanas culturais e esportivas, maratonas e

outras atividades.

O educando será avaliado em todos os aspectos de aprendizagem

visando a sua formação integral e respeitando as diferenças individuais, dando-

se ênfase à atividade critica e a capacidade de síntese à elaboração. Ao tratar

os conteúdos de Língua Estrangeira Moderna, o professor proporcionara ao

aluno, pertencente a uma determinada cultura, o contato e a interação com

outras línguas e culturas. Desse encontro, espera-se que possa surgir a

consciência do lugar que se ocupa no mundo, extrapolando o domínio

lingüístico.

Essa concepção orienta que as intervenções pedagógicas ultrapassem o

conteúdo trabalhado, de forma que os objetivos de ensino explicitados nestas

Diretrizes sejam alcançados.

É importante, neste processo, que o professor organize o ambiente

pedagógico, observe a participação dos alunos e considere que o engajamento

discursivo na sala de aula se faz pela interação verbal, a partir da escolha de

textos consistentes, e de diferentes formas: entre os alunos e o professor; entre

os alunos na turma; na interação com o material didático; nas conversas em

Língua Materna e Língua Estrangeira; no próprio uso da língua, que funciona

como recurso cognitivo ao promover o desenvolvimento de idéias, o erro deve

ser visto como fundamental para a produção de conhecimento pelo ser

humano, como um passo para que a aprendizagem se efetive e não como um

entrave no processo que não é linear, não acontece da mesma forma e ao

mesmo tempo para diferentes pessoas. Refletir a respeito da produção do

aluno o encaminhará à superação, ao enriquecimento do saber e, nesse

sentido, a ação avaliativa reflexiva cumprirá a sua função.

A avaliação deve estar articulada com os objetivos e conteúdos definidos

a partir das concepções e encaminhamentos metodológicos destas Diretrizes.

BIBLIOGRAFIA140

Page 141:  · Web viewA valorização da escola é vista como instrumento de apropriação do saber (contribuindo para diminuir a seletividade social e torná-la democrática, deve partir das

ROCHA, Analuiza Machado, Get ready! Analuiza Machado Rocha, Maria Bento de Lima Barbosa. Zuleica Àgueda Ferrari. ________São Paulo: Moderna, 1998.

PRESHER, Elizabeth. Inglês: Graded English: volume único/Elisabeth Presher, Ernesto Paqualin, Eduardo Amos. __ 2 ed._________São Paulo: Moderna, 2003.____(Coleção Base).

BAKHTIN, M. Marxismo e filosofia da linguagem. São Paulo: Hucitec, 1988.__________ . Estética da criação verbal. Cidade 1992.

CORACINI, M.J.R.F. Leitura: decodificação, processo discursivo. In CORACINI, M.J.R.F. (Org.) O jogo discursivo na sala de leitura: língua materna e língua estrangeira. Campinas: Pontes, 1995.SEED, Diretrizes Curriculares de Língua Estrangeira. – 2008.

SEED, Diretrizes Curriculares da Educação do Campo do Estado do Paraná. (Capitulo da versão preliminar).

Cadernos temáticos História da Cultura Afro-Brasileira e Africana – Lei nº 10639/03.

AMOS, Eduardo. Our Way/ Ernesto Pasqualin, Elisabeth Prescher. _______ 3ª edição reform São Paulo: Moderna 1998.

LIVRO DIDÁTICO PÚBLICO

Cadernos temáticos: Desafios Educacionais Contemporâneos

CHIN, Young Elizabeth/ZAOROB, Maria Lucia. Keep in Mind. Editora Scipione.

141

Page 142:  · Web viewA valorização da escola é vista como instrumento de apropriação do saber (contribuindo para diminuir a seletividade social e torná-la democrática, deve partir das

ENSINO MÉDIO

NRE: APUCARANA MUNICÍPIO: FAXINAL

ESTABELECIMENTO:

COLÉGIO EST.ÉRICO VERÍSSIMO-ENS.FUND, MÉDIO, NORMAL E PROFISSIONALENTIDADE MANTENEDORA: GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ

CURSO: 0009 - ENSINO MÉDIO TURNO: MATUTINO/NOTURNO

ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2010 MÓDULO: 40 SEMANAS

B

A

S

E

C

N O

A M

C U

I M

O

N

A

L

DISCIPLINAS 1ª SÉRIE 2ª SÉRIE 3ª SÉRIE

ARTE 2 2 2

BIOLOGIA 2 2 2

EDUCAÇÃO FÍSICA 2 2 2

FILOSOFIA 0 2 2

FÍSICA 2 2 2

GEOGRAFIA 2 2 2

HISTÓRIA 2 2 2

LÍNGUA PORTUGUESA/LITERATURA 4 4 4

MATEMÁTICA 3 3 3

QUÍMICA 2 2 2

142

Page 143:  · Web viewA valorização da escola é vista como instrumento de apropriação do saber (contribuindo para diminuir a seletividade social e torná-la democrática, deve partir das

SOCIOLOGIA 2 2 0

SUB-TOTAL 23 23 23PARTE

DIVERS

IFICADA

L.E.M. - ESPANHOL 0 0 2

L.E.M. - INGLÊS 2 2 0

PD SUB-TOTAL 2 2 2

TOTAL GERAL 25 25 25NOTA: MATRIZ CURICULAR DE ACORDO COM A LDB Nº 9394/96.

COLÉGIO ESTADUAL ÉRICO VERÍSSIMOENSINO FUND., MÉDIO, NORMAL E PROFISSIONAL

Autorização de Funcionamento: Decreto: 527/79 – D.O.E. de 24/05/79Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução: 3.177/81 – D.O.E. de 13/01/82

Avenida Eugênio Bastiani, 663 – Telefone: (43) 3461-1579 – CEP: 86.840-000FAXINAL/PARANÁ – NRE/APUCARANA

PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICCULARDISCIPLINA: ARTE

APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

Para a sistematização do Ensino de Arte neste documento de diretrizes,

que visa construir uma proposta de ensino para que o aluno das escolas

públicas do Paraná considera se necessária uma reflexão a respeito da

dimensão histórica dessa disciplina.

Durante o período colonial, incluindo onde hoje é o Estado do Paraná

ocorreu nas vilas e reduções jesuíticas a primeira forma registrada de Arte na

Educação. A Congregação Católica denominada Companhia de Jesus veio ao

Brasil e desenvolveu uma educação de tradição religiosa, para grupos de

origem portuguesa, indígena e africana.

Esse trabalho educacional jesuítico perdurou aproximadamente por 250

anos, de 1500 a 1759 e foi importante, pois influenciou na construção da matriz

cultural brasileira. Essa influencia manifesta se na cultura popular paranaense,

como por exemplo, na música caipira em sua forma de contar e tocar a vida

(guitarra espanhola), no folclore, com as cavalhadas em Guarapuava: a folia de

143

Page 144:  · Web viewA valorização da escola é vista como instrumento de apropriação do saber (contribuindo para diminuir a seletividade social e torná-la democrática, deve partir das

reis no Litoral e Segundo Planalto; as congadas da Lapa, entre outros, que

permanecem com algumas variações.

Em 1808 com a vinda da família real de Portugal para o Brasil, fugindo

da invasão de Napoleão Bonaparte, inicia se uma série de obras e ações para

acomodar, em termos materiais e culturais, a corte portuguesa.

Entre essas ações destacam se a chegada ao Brasil de um grupo de

artistas franceses encarregados da Academia de Belas Artes, na qual os

alunos poderiam aprender as artes e ofícios artísticos. Esse grupo ficou

conhecido como missão francesa e obedecia ao estilo neoclássico,

fundamentado no culto á beleza clássica, centrando os exercícios na cópia e

reprodução de obras consagradas, que caracterizava a pedagogia da escola

tradicional. Esse padrão estético entre o conflito com a arte colonial de

características brasileira, como o Barroco na Arquitetura, escultura, talhe e

pintura, presentes nas obras de Antônio Francisco Lisboa (Aleijadinho), na

musica do Padre José Maurício e em outros artistas em sua maioria de origem

humilde e mestiça, que não recebiam uma proteção remunerada como

estrangeiros.

Nesse contexto surge a primeira reforma educacional do Brasil

Republica em 1890. Entre conflitos de ideias positivistas e liberais, os

positivistas inspirados em Augusto Conte, valorizavam em Arte, o ensino do

desenho geométrico, como forma de desenvolver a mente para o pensamento

científico e os liberais inspirados nas ideias de Spencer e Walter Smithita, que

se baseavam no desenvolvimento econômico e industrial, estava preocupada

com a preparação do trabalhador. Benjamim Constante, responsável pelo texto

da Reforma, direcionava o ensino novamente para a valorização da ciência e

da geometria, propagando o ideário positivista no Brasil.

O direcionamento de políticas educacionais, centrados no atendimento à

produção e ao mercado de trabalho tem sido uma constante na educação

quando ao modo de produção determina as formas de organização curricular.

Em alguns momentos de nossa historia essa concepção de ensino esteve

pressente, como no período do Governo de Getúlio Vargas (1930 a 1945) com

a generalização do ensino profissionalizante nas escolas publicas; na ditadura

militar (1964 a 1985) com o direcionamento ás habilidades e técnicas; e na 144

Page 145:  · Web viewA valorização da escola é vista como instrumento de apropriação do saber (contribuindo para diminuir a seletividade social e torná-la democrática, deve partir das

segunda metade dos anos 90 com a pedagogia das competências e

habilidades que fundamentam os Parâmetros Curriculares Nacionais.

Um marco importante para a arte brasileira e os movimentos

nacionalistas foi a Semana da Arte Moderna de 1922, que influenciou artistas

brasileiros, por exemplo, os modernistas Anita

Malfatt e Mario de Andrade que valorizavam a expressão individual e rompiam

os modos de representações realistas. Esses direcionavam seus trabalhos

para a pesquisa e produção de obras a partir das raízes nacionais.

Em contraposição todas as formas anteriores do ensino que impunham

modelos que não correspondiam á cultura dos alunos, como a arte medieval e

renascentista dos jesuítas sobre a arte indígena ou da cultura neoclássica da

Missão Francesa sobre uma arte colonial e Barroca com características

brasileiras, procurou se a valorização da cultura nacional, expressa na

educação pela Escola Nova que postulava métodos de ensino em que a

liberdade de expressão do aluno era priorizado.

Esse movimento valorizava a cultura do povo, pois entendia que, toda a

Historia dos povos que habitaram o território onde é o Brasil, sempre ocorreram

manifestações artísticas. Considerava que a partir do processo de colonização,

a arte indígena, a arte medieval e renascentista europeia e a arte africana

(cada uma com suas especificidades) constituíram se na matriz da cultura

brasileira.

Nesse contexto, o ensino de Arte teve enfoque na expressividade,

espontaneidade e criatividade; pensada inicialmente para as crianças, essa

concepção foi gradativamente incorporada para o ensino de outras faixas

etárias. Essa valorização da arte encontrou espaço na pedagogia da escola

Nova, fundamentação livre expressão de formas, na genialidade individual,

inspiração e sensibilidade, desfocando o conhecimento em Arte e Procurando

romper com a transposição mecanicista de padrões estéticos da Escola

Tradicional.

O ensino de música tornou se obrigatório nas escolas, com a nomeação

do compositor Heitor Villa Lobos como superintendente de Educação Musical

e Artística durante todo o período do governo de Getúlio Vargas. O ensino de

musica, contemplando a sua teoria e o canto orfeônico, dava ênfase a uma 145

Page 146:  · Web viewA valorização da escola é vista como instrumento de apropriação do saber (contribuindo para diminuir a seletividade social e torná-la democrática, deve partir das

política de homogeneização do pensamento social, com o objetivo de criar uma

identidade nacional. A música foi muito difundida nas escolas e conservatórios

e os professores trabalhavam com o canto orfeônico, ensino dos hinos, canto

coral, promovendo apresentações para grandes públicos.

No Paraná, observam se reflexos desses processos pelos quais passou

o ensino de Arte até tornar se disciplina obrigatória. Esses processos acentuam

se a partir do final do século XIX com o movimento imigratório. Os artistas

imigrantes trouxeram novas ideias e experiências culturais diferentes, entre

elas à aplicação da arte aos produtivos e da arte como expressão individual.

A Escola de Belas Artes e Indústria foi criada em Curitiba em 1886 por

Antônio Mariano de Lima que desempenhou um papel importante no

desenvolvimento das artes plásticas e da música na cidade, impulsionando a

fundação da futura Universidade federal (UFPR), em 1913 por Vitor Ferreira do

Amaral e da Escola de música e Belas Artes do Paraná (EMBAP) em 1948.

Em 1997 Cavalcante contribuiu significa mente para o ensino de Arte ao

participar da criação do Departamento de Educação Artística da Secretaria de

Educação e cultura do Estado do Paraná propondo a instituição de clubes

infantis de cultura e a assistência técnica ás escolas primarias. Participou

também da concepção da Escola de Arte na educação básica do Paraná em

1957. No Colégio Estadual do Paraná (CEP), com o ensino de Artes Plásticas

teatro e música, que já era ministrada como Canto Orfeônico pelo maestro

Bento Surunganga, desde 1947, com o passar do tempo essas atividades

foram incorporadas ás classes integrais e implantadas nos calendários

escolares do Colégio Estadual do Paraná, onde permanecem ate os dias

atuais.

A partir dos anos 60 as produções e movimentos artísticos se

intensificaram: na Arte plástica com as Bienais e os movimentos contrários a

ela;na musica como a Bossa nova e os festivais; no teatro com o teatro de rua,

teatro oficina e o teatro de arena de Augusto Boal e no cinema com o cinema

novo de Glauber Rocha. Esses movimentos tiveram um forte caráter

ideológico, propunha uma nova realidade social e gradativamente deixara de

acontecer com o endurecimento do regime militar.

146

Page 147:  · Web viewA valorização da escola é vista como instrumento de apropriação do saber (contribuindo para diminuir a seletividade social e torná-la democrática, deve partir das

Contraditoriamente, nesse momento de repressão política e cultural o

ensino de Arte torna-se obrigatório. Com uma concepção centrada nas

habilidades e técnicas, minimizando o conteúdo, o trabalho criativo e o sentido

estético da Arte.

Cabia então ao professor trabalhar com o aluno o domínio dos materiais que

seriam utilizados na sua expressão.

A partir de 1980, o país inicia um amplo processo de mobilização social

pela redemocratização e para a Nova Constituinte de 1988. Com o objetivo de

sustentar esse processo, os movimentos sociais diversos grupos se organizam

em todo o país e realizam encontros passeatas e eventos que promoveriam a

discussão a troca de experiência e a elaboração de estratégias de mobilização.

Em 1988 na prefeitura de Curitiba, é elaborado em 1990 o Currículo

Básico para a escola publica do Paraná no ensino de 1º e 2º graus. Esse

documento teve na pedagogia Histórica - critico o seu principio norteador e

intencionada fazer da escola um instrumento que contribuísse para a

transformação social. Nesse currículo, o ensino de Arte retoma o seu caráter

artístico e estético visando à formação do aluno pela humanização do sentido,

pelo saber estético e pelo trabalho artístico.

Após quatro anos de trabalho de implementação desse currículo com

professores da rede publica do Paraná, esse processo foi interrompido em

1995 pela mudança das políticas educacionais, com outras bases teóricas.

Apesar de ainda vigente por resolução do conselho Estadual, o currículo

Básico foi aos poucos, abandonado nas escolas pela imposição dos

Parâmetros Curriculares nacionais (P C N s). Publicados no período de 1997

a1999 e encaminhados diretamente para as residências dos professores e às

escolas.

Durante o período de 2003 a 2006 são realizadas diversas ações do

governo do Estado do Paraná que valorizam o ensino de Arte, dentre as quais,

destacam se o estabelecimento de uma carga horária mínima de duas aulas

semanais de Arte durante todas as séries do Ensino Fundamental e de duas a

quatro aulas semanais distribuídas durante o Ensino Médio; a constituição do

quadro próprio de professores licenciados em Arte por concurso publico; a 147

Page 148:  · Web viewA valorização da escola é vista como instrumento de apropriação do saber (contribuindo para diminuir a seletividade social e torná-la democrática, deve partir das

aquisição de livros de musica, teatro, artes visuais e a dança para a biblioteca

do professor de cada estabelecimento de ensino ; a elaboração de material

didático e a criação de projetos integradores como o Fera-Festival de Arte da

Rede Estudantil, e como as ciências, entre outros.

Apoiada nas ações realizadas no decorrer desse processo histórico

recente e na busca de efetivar uma transformação no ensino de Arte, essa

disciplina ainda exige reflexões que contemplem a Arte como área do

conhecimento e não meramente como meio para o destaque de dons inatos,

sendo até mesmo utilizada equivocadamente, em alguns momentos , como

pratica de entretenimento e terapia. O ensino de Arte deixa de ser coadjuvante

no sistema educacional e passa também a se preocupar com o

desenvolvimento do sujeito frente a uma sociedade construída historicamente e

em constante transformação.

É necessário considerar a reflexão histórica da disciplina. Durante o

período colonial, incluindo onde hoje é o Estado do Paraná ocorreu nas vilas e

reduções Jesuíticas a primeira forma registrada de Arte na Educação, com o

desenrolar do tempo, foram desenvolvidos, momentos históricos relacionados

ao meio social, cultural, econômico e político até os dias atuais, que acontece a

construção das Diretrizes Curriculares elaborada pelos professores, numa

contínua reflexão e participação crítica e transformadora, com um currículo

dinâmico e democrático.

É fundamental perceber, que pela arte, o ser humano torna se

consciente da sua existência individual e social, percebe se e se interroga, e é

levado a interpretar o mundo e a si mesmo.

A arte ensina a desaprender os princípios da obviedade atribuídos aos

objetos e as coisas, são desafiadoras, expõe contradições, emoções e os

sentidos de suas construções.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Arte -Ensino MédioÁrea Música

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES148

Page 149:  · Web viewA valorização da escola é vista como instrumento de apropriação do saber (contribuindo para diminuir a seletividade social e torná-la democrática, deve partir das

ABORDAGEM

PEDAGÓGICA

EXPECTATIVAS DE

APRENDIZAGEM

ELEMENT

OS

COMPOSIÇÃ

O

MOVIMENTOS

E PERÍODOSCONTEÚDOS BÁSICOS PARA SÉRIE

Altura

Duração

Timbre

Intensidade

Densidade

Ritmo

Melodia

Harmonia

Escalas

Modal,Tonal e

fusão de

ambos.

Gêneros:

erudito,

clássico,

popular,

étnico,

folclórico,pop.

..

Técnicas:

vocal,

instrumental,

eletrônica,

informática e

mista

Improvisação

Música Popular

Brasileira

Paranaense

Popular

Industria

cultural

Engajada

Vanguarda

Ocidental

Oriental

Africana

Latino-

americana.

No Ensino Médio

é proposta uma

retomada dos

conteúdos do

Ensino

Fundamental e

aprofundamento

destes e outros

conteúdos de

acordo com a

experiência

escolar e cultural

dos alunos.

Percepção da

paisagem sonora

como constitutiva

da música

contemporânea(

popular e

erudita), dos

modos de fazer

música e sua

função social.

Teoria da

Música.

Produção de

trabalhos com os

Compreensão dos

elementos que

estruturam e

organizam a música e

sua relação com a

sociedade

contemporânea.

Produção de

trabalhos, visando

atuação do sujeito em

sua realidade singular

e social.

Apropriação prática e

teórica dos modos de

composição musical

das diversas culturas

e mídias, relacionadas

à produção,

divulgação e

consumo.

149

Page 150:  · Web viewA valorização da escola é vista como instrumento de apropriação do saber (contribuindo para diminuir a seletividade social e torná-la democrática, deve partir das

modos de

organização e

composição

musical, com

enfoque na

música de

diversas culturas.

Ensino Médio- Área Artes Visuais

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES ABORDAGEM

PEDAGÓGICA

EXPECTATIVAS DE

APRENDIZAGEMELEMENT

OS

COMPOSIÇÃ

O

MOVIMENTOS

E PERÍODOSCONTEÚDOS BÁSICOS PARA SÉRIE

Ponto

Linha

Forma

Textura

Superfície

Volume

Cor

Luz

Bidimensional

Tridimensiona

l

Figura e

fundo

Figurativo

Abstrato

Perspectiva

Semelhanças

Contrastes

Ritmo Visual

Simetria

Deformação

Estilização

Técnica:

Pintura,

desenho,

modelagem,

instalação,

Arte Ocidental

Arte Oriental

Arte Africana

Arte Brasileira

Arte

Paranaense

Arte Popular

Arte de

Vanguarda

Indústria

Cultural

Arte

Contemporânea

Arte Latino-

Americana

No Ensino Médio

é proposta uma

retomada dos

conteúdos do

Ensino

Fundamental e

aprofundamento

destes e outros

conteúdos de

acordo com a

experiência

escolar e cultural

dos alunos.

Percepção dos

modos de fazer

trabalhos com

artes visuais nas

diferentes

culturas e mídias

Compreensão dos

elementos que

estruturam e

organizam as artes

visuais e sua relação

com a sociedade

contemporânea.

Produção de

trabalhos de artes

visuais visando a

atuação do sujeito em

sua realidade singular

e social.

Apropriação prática e

teórica dos modos de

composição das artes

visuais nas diversas

culturas e mídias,

150

Page 151:  · Web viewA valorização da escola é vista como instrumento de apropriação do saber (contribuindo para diminuir a seletividade social e torná-la democrática, deve partir das

performance,

fotografia,

gravura e

esculturas,

arquitetura,

história em

quadrinhos...

Gêneros :

Paisagem,

natureza-

morta, cenas

do cotidiano,

Histórica,

Religiosa, da

Mitologia...

Teoria das artes

visuais.

Produção de

trabalhos de

artes visuais com

os modos de

organização e

composição, com

enfoque nas

diversas culturas.

relacionadas à

produção, divulgação

e consumo.

Ensino Médio- Área Teatro

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES ABORDAGEM

PEDAGÓGICA

EXPECTATIVAS DE

APRENDIZAGEMELEMENT

OS

FORMAIS

COMPOSIÇÃ

O

MOVIMENTOS

E PERÍODOS

CONTEÚDOS BÁSICOS PARA SÉRIEPersonage

m:

expressões

corporais,

vocais,

gestuais e

faciais

Ação

Técnicas:

jogos teatrais,

teatro direto e

indireto,

mímica,

ensaio,

Teatro-Fórum

Roteiro

encenação e

Teatro Greco-

Romano

Teatro Medieval

Teatro

Brasileiro

Teatro

Paranaense

Teatro Popular

Indústria

No Ensino Médio

é proposta uma

retomada dos

conteúdos do

Ensino

Fundamental e

aprofundamento

destes e outros

conteúdos de

Compreensão dos

elementos que

estruturam e

organizam o teatro e

sua relação com o

movimento artístico

no qual se originaram.

Compreensão da

151

Page 152:  · Web viewA valorização da escola é vista como instrumento de apropriação do saber (contribuindo para diminuir a seletividade social e torná-la democrática, deve partir das

Espaço

leitura

dramática

Gêneros:

tragédia,

Comédia,

Drama e

Épico

Dramaturgia

Representaçã

o nas mídias

Caracterizaçã

o

Cenografia

Sonoplastia,

Figurino e

iluminação

Direção

Produção

Cultural

Teatro

Engajado

Teatro Dialético

Teatro

Essencial

Teatro

Oprimido

teatro Pobre

Teatro de

Vanguarda

Teatro

Renascentista

Teatro Latino-

Americano

Teatro Realista

Teatro

Simbolista

acordo com a

experiência

escolar e cultural

dos alunos.

Estudo da

personagem,

ação dramática e

do espaço

cênico e sua

articulação com

os elementos de

composição e

movimentos e

períodos de

teatro.

Teorias de teatro

Produção de

trabalhos com

teatro em

diferentes

espaços.

Percepção dos

modos de fazer

teatro e sua

função social.

Produção de

trabalhos com os

dimensão do teatro

enquanto fator de

transformação social.

Produção de

trabalhos teatrais,

visando atuação do

sujeito em sua

realidade singular e

social.

Apropriação prática e

teórica das

tecnologias e modos

de composição da

representação nas

mídias; relacionadas

à produção,

divulgação e

consumo.

Apropriação prática e

teórica de técnicas e

modos de

composições teatrais.

152

Page 153:  · Web viewA valorização da escola é vista como instrumento de apropriação do saber (contribuindo para diminuir a seletividade social e torná-la democrática, deve partir das

modos de

organização e

composição

teatral como fator

de transformação

social.

Ensino Médio- Área Dança

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES ABORDAGEM

PEDAGÓGICA

EXPECTATIVAS DE

APRENDIZAGEMELEMENT

OS

FORMAIS

COMPOSIÇÃ

O

MOVIMENTOS

E PERÍODOS

CONTEÚDOS BÁSICOS PARA SÉRIEMovimento

Corporal

Tempo

Espaço

Kinesfera

Fluxo

Peso

Eixo

Salto e

Queda

Giro

Rolamento

Movimentos

articulares

Lento, rápido

e moderado.

Aceleração e

desaceleraçã

o

Pré-história

Greco-Romana

Medieval

Renascimento

Dança Clássica

Dança Popular

Brasileira

Paranaense

Africana

Indígena

Hip Hop

Indústria

Cultural

Dança Moderna

Vanguardas

No Ensino Médio

é proposta uma

retomada dos

conteúdos do

Ensino

Fundamental e

aprofundamento

destes e outros

conteúdos de

acordo com a

experiência

escolar e cultural

dos alunos.

Estudo do

Compreensão dos

elementos que

estruturam e

organizam a dança e

sua relação com o

movimento artístico

no qual se originaram.

Compreensão das

diferentes formas de

dança popular, suas

origens e práticas

contemporâneas.

Compreensão da

153

Page 154:  · Web viewA valorização da escola é vista como instrumento de apropriação do saber (contribuindo para diminuir a seletividade social e torná-la democrática, deve partir das

Níveis

Deslocament

o

Direções

Planos

Improvisação

Coreografia

Gêneros:

espetáculo,

indústria

cultural,

étnica,

folclórica,

populares e

salão

Dança

Contemporânea

movimento

corporal, tempo,

espaço e sua

articulação com

os elementos de

composição e

movimentos e

períodos da

dança.

Percepção dos

modos de fazer

dança, através

de diferentes

espaços onde é

elaborada e

executada.

Teoria da dança

Produção de

trabalhos de

dança utilizando

equipamentos e

recursos

tecnológicos.

Produção de

trabalhos com

dança utilizando

diferentes modos

de composição.

dimensão da dança

enquanto fator de

transformação social

Compreensão das

diferentes formas de

dança no Cinema,

musicais e nas

mídias, sua função

social e de ideologia

de veiculação e

consumo.

Apropriação prática e

teórica das

tecnologias e modos

de composição da

dança nas mídias;

relacionadas à

produção, divulgação,

divulgação e

consumo.

154

Page 155:  · Web viewA valorização da escola é vista como instrumento de apropriação do saber (contribuindo para diminuir a seletividade social e torná-la democrática, deve partir das

METODOLOGIA DA DISCIPLINA

Na metodologia, precisamos direcionar o pensamento o método a ser

aplicado: Para quem? Como? Por quê? O que? O trabalho em sala de aula

deve se pautar pela relação que o ser humano tem com a Arte, essa relação é

de produzir arte desenvolver um trabalho artístico ou de sentir e perceber as

obras artísticas.

No espaço escolar, o objeto de trabalho é o conhecimento. Desta forma

devemos contemplar, na metodologia do Ensino da Arte, três momentos da

organização pedagógica: o sentido e o perceber, que são formas de apreciação

e apropriação; o trabalho artístico é a prática criativa; o conhecimento, que

fundamenta e possibilita ao aluno um sentir/perceber e um trabalho artístico

mais sistematizado, de modo a direcionar o aluno á formação de conceitos

artísticos.

O ensino da arte será abordado tendo como princípio à compreensão da

arte como linguagem, no sentido mais amplo do termo, como sendo o estudo

da geração, da organização e da interpretação de signos verbais e não verbais.

Busca se para tanto, a apropriação da concepção de linguagem de Bakhtin que

afirma que a mesma é condição fundante no processo de conhecimento do

mundo e, ainda, que a constituição dos sujeitos se dá nas interações sociais,

nas quais, sujeito e linguagem constituem se mutuamente. De acordo com

Bakhtin os signos se transformam e, como consequência, transforma a

linguagem. Os signos possuem caráter sócio ideológico e encontra se em

constantes mudanças (Bakhtin, 2002)

A arte não é uma produção fragmentada ou fruto de modelos aleatórios

ou apartados do contexto social nem tampouco mera contemplação; é sim,

uma área de conhecimento que interage nas diferentes instâncias

educacionais, culturais, políticas e econômicas, pois os sujeitos são

construções históricas, que influem e é influenciado pelo pensar, fazer e fluir a

arte.

155

Page 156:  · Web viewA valorização da escola é vista como instrumento de apropriação do saber (contribuindo para diminuir a seletividade social e torná-la democrática, deve partir das

Nos anos iniciais do Ensino Fundamental é que começa o processo de

aproximação do aluno com o universo artístico, sob a forma de aprendizagem

sistemática. É papel da escola como espaço socializador do conhecimento,

possibilitar e ampliar as oportunidades para essas experiências estéticas.

Essa forma de desenvolver o ensino de arte voltada aos alunos dos

anos iniciais tem a probabilidade de superar as práticas que reforçam as

superespecializações da aprendizagem de arte, que reduzem as aulas práticas

de exploração de materiais ou reprodução do que já existe. A substituição das

linguagens artísticas pela reprodução e consumo das mesmas limita as

possibilidades de expressão do aluno.

Em relação aos anos finais do Ensino Fundamental, o ensino da arte

toma a dimensão de aprofundamento na exploração das linguagens artísticas,

no reconhecimento dos conceitos e elementos comuns presentes nas diversas

representações culturais.

Dessa maneira, o professor pode criar condições de aprendizagem para

o aluno, ampliando as possibilidades de análise das linguagens artísticas, a

partir da ideia de que as mesmas são constituídas de produções culturais, isto

é, produção de uma cultura em um determinado contexto histórico. Em suas

aulas, o professor poderá explicitar através das manifestações/produções

artísticas, elementos que identificam determinadas sociedades e de forma se

deu artisticamente, a estilização de seus pensamentos e ações.

As linguagens artísticas contemplarão as manifestações e produções

através de elementos básicos, contidos em cada linguagem artística,

priorizando e valorizando o conhecimento nas aulas de Arte.

Nas Artes visuais, o professor explorará as visualidades em formato

bidimensional, tridimensional e virtual, podendo trabalhar as características

específicas contidas na estrutura, na cor, nas superfícies, nas formas e na

disposição desses elementos no espaço.

Em dança, o principal elemento básico a ser estudado é o movimento. A

partir do seu desenvolvimento no tempo, espaço o professor poderá explorar

as possibilidades de improvisação e composição dos alunos com seus alunos.

Na linguagem Teatral poderão ser exploradas como conteúdos, assim

como na dança, as possibilidades de improvisação e composição no trabalho 156

Page 157:  · Web viewA valorização da escola é vista como instrumento de apropriação do saber (contribuindo para diminuir a seletividade social e torná-la democrática, deve partir das

com as personagens, com o espaço da cena e com o desenvolvimento de

temáticas que partam tanto de textos literários ou dramáticos clássicos,

quantos de narrativas orais e cotidianos.

Os saberes específicos da arte, das diversas linguagens artísticas e na

concepção expressam nesse documento, objetivam viabilizar a integração

destes às manifestações e produções artístico culturais, entendendo os alunos

como sujeitos que constroem e são construídos historicamente.

Conceber a Arte na escola pública como disciplina escolar, possuidora

de conhecimentos específicos, propicia aos alunos situações de aprendizagem

que visam ao conhecimento da diversidade cultural e à importância dos bens

culturais como um conjunto de saberes. Colabora ainda para que os mesmos,

além, de fluidores de arte, se entendem como parte de um sistema

formador/transformador da cultura e da sociedade.

Desse modo, propõem se ao professor a reflexão, revisão e reavaliação

do processo de ensino aprendizagem para que, além da produção pictórica de

conhecimentos universais ou artistas consagrados, esteja considerando em

suas práticas, formas e imagens em seus diferentes aspectos, presente nas

sociedades contemporâneas.

As Leis, 10.639/03 'História e Cultura Afro” ,Lei 13.385/01 “ História do

Paraná “,Lei 11.645/08” complementar “ e Lei 9.795/99 “ Meio Ambiente” Será

trabalhada através de diversas atividades tais como : Filmes ,aula expositiva,

leitura,pesquisa sobre a vida e obra de poetas.

RECURSOS:

Quadro negro;

Giz;

Papéis coloridos;

Lápis de cor;

Borracha;

Régua;

Giz de cera;

Caneta hidro cor;

Cartolina;157

Page 158:  · Web viewA valorização da escola é vista como instrumento de apropriação do saber (contribuindo para diminuir a seletividade social e torná-la democrática, deve partir das

Lápis para desenho 2B, 4B, 6B

Cola;

Tesoura;

Compasso;

Esquadro;

Revista para recorte;

Caderno;

Rádio;

D v d ;

Televisão;

C d e computador/ internet

AVALIAÇÃO

A avaliação de acordo com as Diretrizes Curriculares é diagnóstica e

processual, incluindo a avaliação do professor e da classe, sobre o

desenvolvimento das aulas e a auto- avaliação do educando.

A avaliação almeja “o desenvolvimento formativo e cultural do aluno” e deve

“levar se em consideração a capacidade individual, o desempenho do aluno e

sua participação nas atividades realizadas”.

A avaliação deverá permitir uma amplitude, permitindo que se saia do lugar

comum, dos gostos pessoais, de modo que se desvincula de uma prática

pedagógica pragmatista, sendo assim a avaliação gera critérios que se

relacionam com os conhecimentos para a leitura da realidade.

Será feito um levantamento das formas artísticas que os alunos já

conhecem e de suas respectivas habilidades, como tocar um instrumento

musical, dançar, desenhar ou representar. Esse será um diagnóstico para

preparar futuras aulas, pois, ainda que estejam definidos os conteúdos a serem

trabalhados; a forma e a profundidade de sua abordagem dependem do

conhecimento que os alunos trazem consigo.

O conhecimento que o aluno acumula deve ser socializado entre os

colegas e, ao mesmo tempo, deve constituir referência para o professor propor

abordagens diferenciadas.158

Page 159:  · Web viewA valorização da escola é vista como instrumento de apropriação do saber (contribuindo para diminuir a seletividade social e torná-la democrática, deve partir das

Para se obter uma avaliação efetiva individual e do grupo, são necessários

vários instrumentos de verificação, como o diagnóstico inicial e o

acompanhamento da aprendizagem no percurso e no final do período letivo,

por meio de trabalhos artísticos, pesquisas e provas teóricas e práticas;m bem

como, ao final de cada semestre, os alunos serão submetidos a um simulado

com cinco questões de cada disciplina.

O Projeto Político Pedagógico do Colégio contempla várias estratégias de

avaliação o que permite aos professores adequarem suas estratégias

avaliativas pertinentes as suas disciplinas de atuação, auxiliando a estabelecer

encaminhamentos metodológicos para desenvolverem seus conteúdos.

RECUPERAÇÃO DE ESTUDOS

A recuperação de conteúdos e de que forma essa recuperação será

convertida em nota será trabalhada, paralela e contínua à dificuldade do aluno.

A dificuldade será mapeada através de sondagens reais, para que

conseqüentemente seja direcionado o planejamento, não esquecendo que

cada aluno aprende de uma maneira. Assim, atuando no que o aluno não sabe

estaremos contribuindo para a qualidade do ensino-aprendizagem. Após o

mapeamento serão trabalhadas atividades de reagrupamentos em sala (por

dificuldades) e com ajuda dos próprios colegas poderão trocar aprendizado sob

a supervisão do professor. Com as atividades de sondagem deve se montar

pasta portfólio para ir confrontando com o aluno o desenvolvimento de seu

aprendizado.

Porém, as aulas deverão ser mais dinâmicas e interessantes,

para prender a atenção do aluno, evitando, dessa forma, a necessidade da

recuperação de estudos; de modo que os educandos assimilem os

conhecimentos historicamente construídos, bem como participem ativamente

das atividades práticas.

BIBLIOGRAFIA

159

Page 160:  · Web viewA valorização da escola é vista como instrumento de apropriação do saber (contribuindo para diminuir a seletividade social e torná-la democrática, deve partir das

Paraná, Secretaria de Estado da Educação Diretrizes Curriculares de Arte para a Educação Básica, 2008Barreto, Débora - Dança... Ensino, sentidos e possibilidades na escola -2ª edição- Autores Associados-Campinas, SP – 2005.

LIVRO DO MAGISTÉRIO. Metodologia e Atividades Para: Pré-Escola, 1º, 2º, 3º, 4º Ano do 1º Grau ; Editora Paulista LTDA.

LIRA, Mazé/ Paulo Tenente. Brincando Com Sucata ; São Paulo: ED. Scipione, 1997.

KOHL, Maryann F. / Cindy Gainer. Fazendo Arte Com as Coisas da Terra: Arte Ambiental Para Crianças ; São Paulo: Ed. Augustos, 1995.

MICKLETHWAIT, Lucy. Para A Criança Brincar Com Arte: O Prazer de Explorar Belas Pinturas ; São Paulo: Ed. Ática.

MACHADO, Maria Clara. Teatro I e II ; Rio de Janeiro: Ed. Agir, 1993.

NENÊS, Benedito. Introdução á Filosofia da Arte; São Paulo: Ed. Ática, 1991.

WENDY, Beckett; História da Pintura: SEED/ FUNDEPAR PROGRMA MÓDULO ESCOLAR – 2000 PQE/BIRD.

RIBEIRO, Lourdes E. O real do Construtivismo: Práticas Pedagógicas e Experiências Inovadoras. Vol. 4, 8ª ed. Editora FAPI ltda.

FISCHER, Ernest. A Necessidade da Arte. 9ª ed. - Rio de Janeiro: Guanabara

Koogam, 2002.

CUMMING, Robert. Para entender a Arte os mais importantes quadros do Mundo COMBRICH, E.H. A História da Arte. - Rio de Janeiro: LTC, 2006.

CUMMING, Robert. Para Entender Os Grandes Pintores ; São Paulo: Ed.

Ática. Analisados e minuciosamente explicados ; São Paulo: Ed. Ática.

160

Page 161:  · Web viewA valorização da escola é vista como instrumento de apropriação do saber (contribuindo para diminuir a seletividade social e torná-la democrática, deve partir das

COLÉGIO ESTADUAL ÉRICO VERÍSSIMOENSINO FUND., MÉDIO, NORMAL E PROFISSIONAL

Autorização de Funcionamento: Decreto: 527/79 – D.O.E. de 24/05/79Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução: 3.177/81 – D.O.E. de 13/01/82

Avenida Eugênio Bastiani, 663 – Telefone: (43) 3461-1579 – CEP: 86.840-000FAXINAL/PARANÁ – NRE/APUCARANA

PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICCULARDISCIPLINA: BIOLOGIA

161

Page 162:  · Web viewA valorização da escola é vista como instrumento de apropriação do saber (contribuindo para diminuir a seletividade social e torná-la democrática, deve partir das

COLÉGIO ESTADUAL ÉRICO VERÍSSIMOENSINO FUND., MÉDIO, NORMAL E PROFISSIONAL

Autorização de Funcionamento: Decreto: 527/79 – D.O.E. de 24/05/79Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução: 3.177/81 – D.O.E. de 13/01/82

Avenida Eugênio Bastiani, 663 – Telefone: (43) 3461-1579 – CEP: 86.840-000FAXINAL/PARANÁ – NRE/APUCARANA

PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICCULARDISCIPLINA: EDUCAÇÃO FÍSICA

APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA:

A disciplina de educação física, historicamente, tem servido aos modelos de sociedade produzidos, mas a partir da década de 80 e com maior intensidade na década de 90 cria sua própria identidade tanto no aspecto cientifico quanto no pedagógico. O que se traduz em avanços significativos para sua afirmação como disciplina indispensável no currículo escolar através de estudos voltados à psicomotricidadee tem seu reconhecimento a partir do pressuposto do movimento humano como expressão da identidade corporal, como pratica social e como forma do homem se relacionar com o mundo,criando, analisando, compreendendo criticamente a história e a cultura dos povos sem desvincular das peculiaridades regionais.Dar um novo significado às aulas é um exercício que requer amplas possibilidades de intervenção, para superar a dimensão meramente motriz e imprimir uma dimensão histórica, cultural e social, cuja ideia ultrapassa a visão de que o corpo se restringe ao biológico e mensurável.O papel da educação física é transcender o senso comum e desmistificar formas arraigadas e equivocadas em relação às diversas práticas e manifestações corporais. Prioriza-se o conhecimento sistematizado, como oportunidade para re-elaborar ideias e praticas que ampliem a compreensão do aluno sobre os saberes produzidos pela humanidade e suas implicações para a vida.

162

Page 163:  · Web viewA valorização da escola é vista como instrumento de apropriação do saber (contribuindo para diminuir a seletividade social e torná-la democrática, deve partir das

Como exemplo, pode-se apresentar a discussão sobre a diversidade cultural em termos corporais, para que os alunos respeitem as diferenças identificadas e se posicionem frente a elas de modo autônomo, em opções pautadas nos conhecimentos relevantes apresentados pelo professor. Torna-se interessante ampliar a comunicação entre as comunidades escolares, intensificar seu dialogo com outros ambientes sócios culturais e envolver tanto os valores do cotidiano dos alunos como também aqueles que desconhecem.Nessa direção a finalidade das praticas corporais deve ser a modificação das relações sociais. Portanto, os conteúdos esporte, jogos e brincadeiras, ginástica,dança e lutas, devem estar comprometidos com uma Educação Física transformadora.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES DO ENSINO MÉDIO

-Esporte;

-Jogos e brincadeiras;

-Dança;

-Ginástica;

-Lutas.

ELEMENTOS ARTICULADORES –ENSINO MÉDIO.

-O corpo;-A saúde;-A Desportização;-A tática e a técnica;-O lazer;-A diversidade étnico racial, de gênero, e de pessoas com necessidades educacionais especiais;

- A mídia.

No Ensino Fundamental, a expressividade corporal deve ser o foco na abordagem com as manifestações culturais, essenciais para a educação do corpo, com alicerce do projeto educativo.A expressividade corporal pode indicar uma pratica escolar que busque a autonomia e o reconhecimento consciente dos limites e possibilidade de expressão do aluno, os quais devem propiciar à interação, o conhecimento, a partilha de experiências para sua inserção critica no mundo e incentivo ao senso de alteridade.

METODOLOGIA

Ao tratar dos conteúdos relacionados à corporalidade, as aulas de Educação Física tem como objeto de estudo a totalidade das manifestações corporais e

163

Page 164:  · Web viewA valorização da escola é vista como instrumento de apropriação do saber (contribuindo para diminuir a seletividade social e torná-la democrática, deve partir das

sua potencialidade formativa e dessa forma re-significar o ambiente pedagógico, aqui compreendido a utilização da metodologia critico superadora, com praticas que se expressam através das múltiplas relações étnicas, de gênero, de violência, de sexualidade entre outras, que podem mostrar uma linguagem, uma determinada condição de classeentre outras.Conhecer profundamente a cultura ou as culturas que envolvem a realidade da escola, com a inclusão sobre a historia e cultura afro brasileira. A educação do campo através da pesquisa, da relação como que é especifico de cada comunidade com oque é universal em termos corporais, estimular o dialogo com as outras áreas de conhecimento que possam colaborar para o entendimento das manifestações corporais.Proporcionar atividades que priorizem o contato corporal, o respeito mutuo ou do respeito com aqueles que de alguma forma não conseguem realizar o que foi proposto, levando o aluno a pensar e repensar suas atitudes levantando os aspectos positivos e negativos e dessa forma interagindo e conhecendo outras culturas.Os conteúdos específicos são desenvolvidos de 5ª a 8ª serie. O tratamento dado na 7ª e 8ª séries terá maior amplitude, complexidade e aprofundamento, podendo ser enriquecidos e ampliados de acordo com a cultura e especificidade da escola.O professor de Educação Física tem, assim, a responsabilidade de organizar e sistematizar essas praticas corporais que possibilitam a comunicação e o dialogo com as diferentes culturas. No processo pedagógico, o senso de investigação e pesquisa pode transformar as aulas de Educação Física e ampliar o conjunto de conhecimentos que não se esgotam nos conteúdos nem nas metodologias.

AVALIAÇÃO

A avaliação em Educação Física tem como foco, o corpo em movimento, para tal, deve priorizar a qualidade e o processo de ensino-aprendizagem de forma diagnostica, continua, cumulativa e formadora, não atrelada a um pequeno espaço de tempo e sim durante as atividades do ano letivo, através de encaminhamentos que visem à superação das dificuldades de forma consciente e participativa buscando a coerência entre a concepção defendida e as praticas avaliativas que integram o processo de ensino aprendizagem, vinculadas ao projeto político pedagógico da escola e levando em consideração o que preconiza a L.D.B.A avaliação entendida como uma ação pedagógica necessária para a qualidade do processo ensino-aprendizagem, deve cumprir, basicamente três funções didático-pedagógicas: função diagnostica, função formativa, função cumulativa ( somativa).A função diagnosticada avaliação refere-se à identificação do nível inicial de conhecimento dos discentes naquela área, bem como a verificação das características e particularidades individuais e grupais dos alunos. É aquela realizada no começo do ano, curso ou unidade de ensino, a fim de constatar se os discentes possuem os conhecimentos, habilidades e comportamentos necessários para as novas aprendizagens. É utilizada também para estimar os possíveis problemas e suas causas.

164

Page 165:  · Web viewA valorização da escola é vista como instrumento de apropriação do saber (contribuindo para diminuir a seletividade social e torná-la democrática, deve partir das

A função formativada avaliação é uma importante ferramenta de estimulo para o estudo, uma vez que sua principalutilidade é apontar os erros e acertos dos alunos e dos professores no processo de ensino aprendizagem. É basicamente um orientador dos estudos e esforços dos professores e alunos no decorrer desse processo, pois esta muito ligada ao mecanismo de retro alimentação (feedback) que permite identificar deficiências e reformular seus trabalhos, visando aperfeiçoá-los em um ciclo continuo e ascendente.A função somativavisa classificar os discentes segundo níveis de aproveitamento do processo ensino-aprendizagem. É realizada ao final de um curso, período letivo ou unidade de ensino, dentro de critérios previamente impostos ou negociados e geralmente tem em vista a promoção de um grau para o outro.Critérios-Desenvolvimento(progresso, estagnação ou retração) do aluno nas atividades propostas-Grau de envolvimento do aluno nas atividades apresentadas, sejam elas coletivas( interação e cooperação) ou individuais( habilidades natas ou adquiridas).-Compreensão das diversas manifestações corporais e culturais.-Avaliação da fundamentação teórica.

REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

Diretrizes Curriculares Estaduais –Paraná –DEF/DEM –Educação Física-Lei 9.394/96-Lei 10.639/03. Bracht, V (1992). Educação Física e aprendizagem social. Porto Alegre: Magister.. Costa, M.G. (1992). Avaliando a Educação Física no I e II graus. Revista dois pontos. V.I n. 12, p.28-32.Freire. P. (1976). Ação Cultural para a Liberdade e outros escritos. Ed: Paz e Terra, São Paulo..Haydt, R.C. (2002). Avaliação do processo ensino-aprendizagem. São Paulo. Ática.. Libaneo, J.C. (1991). Didática. São Paulo. Cortez..Perrenoud, P. (1998). Avaliação: da excelência à regulação das aprendizagens, Entre duas lógicas; Porto Alegre: Artmed..Diretrizes Curriculares para Educação do Campo do Estado do Paraná. SEED/2007.

COLÉGIO ESTADUAL ÉRICO VERÍSSIMOENSINO FUND., MÉDIO, NORMAL E PROFISSIONAL

Autorização de Funcionamento: Decreto: 527/79 – D.O.E. de 24/05/79Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução: 3.177/81 – D.O.E. de 13/01/82

Avenida Eugênio Bastiani, 663 – Telefone: (43) 3461-1579 – CEP: 86.840-000

165

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FAXINAL/PARANÁ – NRE/APUCARANA

PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICCULARDISCIPLINA: FÍSICA

APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

A física tem como objeto de estudo o universo em toda sua

complexidade e, por isso, como disciplina escolar, propõe aos estudantes o

estudo da natureza a partir de modelos elaborados pelo homem no intuito de

explicar e entender essa natureza.

As explicações a respeito do universo mudam, em cada época, de

acordo com o que se conhece sobre ele. Aristóteles, no séc. IV a. C.,

apresentou argumentos bastante convincentes para mostrar a forma

arredondada da Terra e desenvolveu uma física para tentar compreender a

nova visão de mundo terrestre.

O conhecimento medieval de universo era associado a Deus,

validado pela Igreja Católica e transformado em dogmas. O cosmo medieval

era ordenado, hierárquico e imutável.

A cosmologia de Ptolomeu foi aceita pela Igreja, pois o mesmo

respeitava este cosmo e a Terra era colocada como o centro do universo.

As observações e cálculos de Nicolau Copérnico insistiam em revelar

que era o Sol o centro de um sistema do qual a Terra era apenas um planeta.

As inconsistências e insuficiências dos modelos explicados do

universo exigiram novos estudos que produziram novos conhecimentos físicos.

Tais estudos foram estimulados pelas mudanças econômicas, políticas e

culturais iniciadas no final do séc. XV com a ampliação da sociedade comercial.

Naquele contexto histórico, Galileu Galilei inaugurou a física que

conhecemos hoje. De suas observações pelo telescópio, desfez o sacrário dos

lugares naturais, da dicotomia entre a terra e o céu, entre o mundo sub-lunar e

supralunar e contribuiu para a formação do sistema corpernicano. O universo

deixaria de ser finito e o céu deixou de ser perfeito. O espaço passou a ser

mensurável, descrito em linguagem matemática.

166

Page 167:  · Web viewA valorização da escola é vista como instrumento de apropriação do saber (contribuindo para diminuir a seletividade social e torná-la democrática, deve partir das

Ao aceitar o modelo de Copérnico e propor a matematização do

universo, começou uma revolução; dando lugar ao método científico Galileu,

Bacon, Descartes entre outros, retiraram das autoridades eclesiásticas o

controle sobre o conhecimento e iniciaram um novo período que chamamos de

moderno.

A ciência moderna indicava a idéia de que o universo se comporta

com uma regularidade mecânica, ou seja, era uniforme, mecânico previsível.

O Iluminismo herdou de Descartes, de Newton e de outros, idéias

recionalistas e mecanicistas e, embora a presença divina e a alquimia fossem

ainda fortes na obra da Newton, os ilumistas concentraram-se na matemática

e na experimentação, pois desejavam um sociedade pautada na razão.

Na Inglaterra, na segunda metade do séc. XVIII, o contexto social e

econômico favorecia o avanço do conhecimento físico, pois a incorporação das

máquinas a vapor à indústria trouxe mudanças no modo de produzir bens e

contribuir para grandes transformações sociais e tecnológicas e também para o

desenvolvimento da termodinâmica.

Até meados do séc. XIX todos os problemas, aparentemente,

poderiam ser resolvidos pela física Newtoniana, pelas leis da termodinâmica e

pelas equações de Maxwell.

Uma nova revolução no campo de pesquisa da física marcou o início

do séc. XX. Em 1905, Einstein apresentou a teoria da relatividade especial ao

perceber que as equações de Maxwell não obedeciam às regras de mudança

de referencial da teoria de newtoniana.

Sobre o ensino de física no Brasil

No Brasil, na escola secundária, o ensino de física era uma

realidade desde 1808, com a vinda da família Real ao Brasil.

Em 1837, foi criado, no Rio de Janeiro, o Colégio Pedro II, para servir

de padrão de ensino secundário e modelo para os demais colégios a serem

criados nas províncias.

Em 1946, no Brasil, foi criada a primeira instituição brasileira

direcionada ao ensino de Ciências: O Instituto Brasileiro de Educação, Ciência

e Cultura (Ibecc), que era, de fato, a Comissão Nacional da UNESCO no Brasil.

Seu papel era “promover a melhoria da formação científica dos alunos que 167

Page 168:  · Web viewA valorização da escola é vista como instrumento de apropriação do saber (contribuindo para diminuir a seletividade social e torná-la democrática, deve partir das

ingressariam nas instituições de ensino superior”(BARRA E LOREN, 1986, p.

1971).

Com o lançamento do primeiro satélite artificial em 1957 – o Sputinik

– a União Soviética deu um passo à frente na corrida espacial. Esse fato foi

atribuído ao avanço tecnológico e científico soviético e à qualidade de seu

ensino. Iniciou-se, então, uma rediscussão sobre o ensino de Ciências, com

críticas à abordagem livresca da educação científica, própria de países como

os

EUA e o Brasil, entre outros.

A partir de 1959, originaram-se grandes projetos para a melhoria do

ensino de Ciências como o Physical Science Studyd Committee (PSSC), nos

EUA. No Brasil o PSSC teve apoio financeiro da Agência Americana para o

Desenvolvimento Internacional (Usaid), em prol da “Aliança para o Progresso” ,

e marca da influência do modelo americano no ensino das disciplinas

científicas no Brasil. Entretanto, o projeto foi concebido para escolas

americanas, razão pela qual se mostrou inadequado a realidade educacional

brasileira, sobretudo devido à precária formação e qualificação dos docentes.

Ao longo da década de 1970, a educação, em especial no ensino de

Ciências, foi chamada ã responsabilidade de levar o Brasil ao desenvolvimento

e à modernidade. Nos anos 80, o Grupo de Reelaboração do Ensino de Física

(Gref), elaborou uma proposta de ensino cuja abordagem dos conteúdos

escolares deveria partir da vivência de professores e alunos. Tal proposta

colocava o professor no centro do trabalho pedagógico.

No Paraná, e em todo país, no final da década de 70 e começo da

década seguinte, sob a euforia originada pelo fim da ditadura militar, pela

perspectiva de abertura democrática e de eleições diretas imediatas para a

presidência da república e governos estaduais, muitos puderam manifestar um

discurso político de defesa dos menos favorecidos, inclusive no meio

educacional.

As idéias de teóricos e educadores como Demerval Saviani –

pedagogia histórico-crítica – mobilizaram as discussões e as ações para

implementação dessa perspectiva pedagógica, que tiveram início, no Paraná,

na prefeitura de Curitiba e, depois, na rede estadual.168

Page 169:  · Web viewA valorização da escola é vista como instrumento de apropriação do saber (contribuindo para diminuir a seletividade social e torná-la democrática, deve partir das

A partir de 2003, foi proposta um mobilização coletiva para

elaboração de novas Diretrizes Curriculares Estaduais, considerando-se a

necessidade de um documento crítico para orientar a prática pedagógica nas

escolas paranaenses e o lapso de tempo em que o professor ficou à margem

dessas discussões.

As DCEs buscam contribuir para um ensino de física centrados em

conteúdos e metodologias capazes de levar os estudantes a uma reflexão

sobre o mundo das ciências, sob a perspectiva de que esta não é somente

fruto da racionalidade científica.

O ponto de partida da prática pedagógica são os conteúdos

estruturantes, propostos com base na evolução histórica das idéias e do

conceitos físicos. Para isso, os professores devem superar a visão do livro

didático como ditador do trabalho pedagógico, bem como a redução do ensino

de física à memorização de modelos, conceitos e definições excessivamente

matematizados e tomados como verdades absolutas, como coisas reais.

Entende-se por conteúdos estruturantes os conhecimentos e as

teorias que hoje compõem os campos de estudo da física e servem de

referência para a disciplina escolar.

São conteúdos estruturantes de física:

MOVIMENTORefere-se ao estudo dos movimentos (mecânica e gravitação)

presente nos trabalhos de Newton e desenvolvida posteriormente por outros

cientistas, como Lagrange, Laplace e Hamilton. Centra-se nas leis do

movimento dos corpos materiais, suas descrições e suas causas. Com esses

estudos o universo passou a ser descrito a partir de entidades como o espaço

e o tempo, e as causas dos movimentos explicadas pela ação das forças.

A física newtoniana ampara-se em idéias mecanicistas e

deterministas de mundo e sustenta-se na idéia de que se conhecêssemos a

posição inicial, o momentum da partícula e sua massa, todo o seu futuro

poderia ser determinado.

TERMODINÂMICA169

Page 170:  · Web viewA valorização da escola é vista como instrumento de apropriação do saber (contribuindo para diminuir a seletividade social e torná-la democrática, deve partir das

É resultante da integração entre os estudos da mecânica e do calor,

de onde se desenvolveu o princípio da conservação de energia.

O estabelecimento do princípio da conservação de energia se

expressa na primeira lei da termodinâmica por meio do conceito de energia

interna de um sistema. Entretanto, a irreversibilidade dos fenômenos

espontâneos exigia a formulação de outra lei, pois, aparentemente, existia uma

violação da primeira lei:não era possível a transformação integral de calor em

trabalho.

O calor, o conceito de temperatura e a entropia são essenciais para a

compreensão do corpo teórico da termodinâmica.

ELETROMAGNETISMODeu-se a partir do estudo dos fenômenos elétricos e magnéticos.

Sua elaboração deveu-se a estudos de diversos cientistas, entre eles ampère,

Faraday e Lenz. Os resultados desses estudos permitiram a Maxwell

sistematizar as quatro leis do magnetismo.

Após um período de prevalência do método indutivo de Newton, no

séc. XVIIO, o método hipotético voltou à tona para explicar fenômenos ligados

à gravitação, à eletricidade, ao magnetismo e à óptica, entre outros.

Para Maxwell, a energia é fundamental em termos de impulsos e

força, em substituição à descrição mecânica newtoniana. O campo

eletromagnético, é uma entidade física com existência real (Bezerra 2006).

Ao prever que os campos eletromagnéticos poderiam se propagar

com ondas e que essas ondas se propagam à velocidade da luz, Maxwell

eleva a luz ao status de conceito fundamental do eletromagnetismo.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES / BÁSICOS

CONTEÚDO

ESTRUTURANTECONTEÚDOS BÁSICOS PARA O 1O ANO

Movimento - Cinemática;

- Princípios fundamentais da dinâmica;

170

Page 171:  · Web viewA valorização da escola é vista como instrumento de apropriação do saber (contribuindo para diminuir a seletividade social e torná-la democrática, deve partir das

- Gravitação universal;

- Energia e trabalho;

- Quantidade de movimento;

- Hidrostática

CONTEÚDOS

ESTRUTURANTESCONTEÚDOS BÁSICOS PARA O 2O ANO

Termodinâmica

Eletromagnetismo

- Termometria;

- Dilatação térmica;

- Calorimetria;

- Estudo dos gases;

- Termodinâmica;

- Luz;

- Ondas e som.

CONTEÚDO

ESTRUTURANTECONTEÚDOS BÁSICOS PARA O 3O ANO

Eletromagnetismo

- Eletricidade estática;

- Corrente elétrica;

- Eletromagnetismo;

- Ondas eletromagnéticas.

METODOLOGIA DA DISCIPLINA

É Importante que processo pedagógico, parta do conhecimento

prévio dos estudantes, no qual se incluem as concepções alternativas ou

concepções espontâneas. O estudante desenvolve suas concepções

espontâneas sobre os fenômenos físicos do dia a dia, na interação com os

diversos objetos no seu espaço de convivência e as traz para a escola quando

inicia seu processo de aprendizagem.

171

Page 172:  · Web viewA valorização da escola é vista como instrumento de apropriação do saber (contribuindo para diminuir a seletividade social e torná-la democrática, deve partir das

Por sua vez, a concepção científica envolve um saber socialmente

construído e sistematizado, que requer metodologias específicas no ambiente

escolar.

Deve-se sempre levar em consideração que uma sala de aula é

composta de pessoas com diferentes costumes, tradições, pré-conceitos e

idéias que dependem de sua origem cultural e social.

No trabalho com os conteúdos de ensino, seja qual for a metodologia

escolhida, é importante que o professor considere o que os estudantes

conhecem a respeito do tema para que ocorra uma aprendizagem significativa.

O professor deve mostrar ao estudante que o seu conhecimento não

está pronto nem acabado, mas que deve ser superado.

Os livros didáticos de física, em geral, apresentam a física como uma

ciência que permite compreender uma imensidade de fenômenos naturais,

indispensável para a formação profissional, e preparação para o vestibular, a

compreensão e interpretação do mundo pelos sujeitos.

O livro didático é uma importante ferramenta pedagógica a serviço do

professor como é o computador, a televisão, a rede web, etc. Mas, sua

eficiência, assim como o de outras ferramentas, está associada ao controle do

trabalho pedagógico, ou seja, o pedagogo do livro deve ser o professor e não o

contrário. O professor é quem sabe quando e como utilizar o livro didático.

Na escola, o conhecimento científico pode ser tratado por meio de

modelos, visto que o conhecimento científico também é expresso através

deles. Mas, ao abordá-los, além de conhecer os modelos, o professor precisa

entender as idéias e argumentos que levaram a sua construção.

A partir dessa premissa, o professor abordará os modelos científicos

em suas possibilidades e limitações, de modo a extrapolar o senso comum e

rejeitar o argumento de que para aprender física o pré-requisito é saber

matemática.

O professor pode e deve utilizar problemas matemáticos no ensino

de física, mas entende-se que a resolução de problemas deve permitir que o

estudante elabore hipóteses além das solicitadas pelo exercício e que

extrapole a simples substituição de um valor para obter um valor numérico de

grandeza. O estudante deve encontrar a relação entre todas as grandezas 172

Page 173:  · Web viewA valorização da escola é vista como instrumento de apropriação do saber (contribuindo para diminuir a seletividade social e torná-la democrática, deve partir das

físicas envolvidas – uma expressão matemática literal para depois realizar o

cálculo e chegar a um valor.

A história da ciência faz parte de um quadro amplo que é a história

da humanidade e, por isso, é capaz de mostrar e evolução das idéias e

conceitos nas diversas áreas do conhecimento. Em física, essa evolução

traçou um caminho pouco linear, repleto de erros e acertos, de avanços e

retrocessos típicos de um objeto essencialmente humano, que é a produção

científica.

Espera-se que, no uso do laboratório, o professor considere também

os encaminhamentos realizados numa aula teórica.

As atividades experimentais, utilizando ou não o ambiente de

laboratório escolar convencional, podem ser o ponto de partida para a

apreensão de conceitos e sua relação com as idéias a serem discutidas em

aula.

É recomendável textos científicos para o ensino de física. No

entanto, é preciso selecioná-lo considerando alguns critérios, tais como:

linguagem, conteúdo, o aluno a quem se destina o texto e, principalmente, o

que pretende o professor atingir ao propor a atividade de leitura.

Faz-se necessário uma reflexão crítica do professor quanto ao uso

de um recurso tecnológico – retroprojetores, televisores, aparelhos de vídeo

cassete e DVD, computador, dentre outros – e a forma de incorporação à sua

ação pedagógica. A partir daí, se estabelece o uso de um recurso tecnológico

em função do conteúdo a ser ministrado e da realidade escolar.

AVALIAÇÃO

Em física, o principal critério de avaliação é a formação de conceitos

científicos. Trata-se de um processo de "construção e reconstrução de

significados dos conceitos científicos" . Valoriza-se assim, uma ação

pedagógica que considere os conhecimentos prévios e o contexto social do

aluno, para (re)construir os conhecimentos físicos. Essa (re)construção

acontecerá por meio das abordagens histórica, sociológica, ambiental e

experimental dos conceito físicos.173

Page 174:  · Web viewA valorização da escola é vista como instrumento de apropriação do saber (contribuindo para diminuir a seletividade social e torná-la democrática, deve partir das

De acordo com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação n. 9394/96, a

avaliação deve ser formativa e processual, levando em conta o conhecimento

prévio do aluno.

A avaliação deve levar em conta a apropriação dos conceitos, leis e

teorias que compõem o quadro teórico de física pelos estudantes. Isso

pressupõe o acompanhamento constante do progresso do estudante quanto à

compreensão dos aspectos históricos, filosóficos e culturais, da evolução das

idéias em física e da não neutralidade da ciência.

Considerando sua dimensão diagnóstica, a avaliação é um instrumento

tanto para que o professor conheça seu aluno, antes que inicie o trabalho com

os conteúdos escolares, quanto para o desenvolvimento das outras etapas do

processo educativo. Dessa maneira é necessário que os critérios e

instrumentos de avaliação fiquem bem claros para os alunos, de modo que se

apropriem efetivamente de conhecimentos que contribuam para uma

compreensão ampla do mundo em que vivem. Os critérios decorrem dos

conteúdos, isto é, uma vez selecionados os conteúdos essenciais que serão

sistematizados, o professor definirá os critérios que serão utilizados para

avaliar os alunos.

Os instrumentos de avaliação para o ensino de física se adequarão a

cada conteúdo trabalhado, como: debates, seminários, relatórios, leitura e

interpretação de textos científicos e informativos, resoluções de exercícios,

exposições e prova escrita, sendo realizada de forma diagnóstica, contínua e

cumulativa prevalecendo aspectos qualitativos.

A recuperação de estudos será paralela e concomitante, contemplando

o que preceitua o projeto político pedagógico e o regimento do nosso Colégio.

REFERÊNCIAS

1- BONJORNO, R. A.; BONJORNO, J. R.; BONJORNO, Valter; RAMOS, C. M.

- Física completa - volume único - São Paulo - S. P. - editora FDT – 2000.

174

Page 175:  · Web viewA valorização da escola é vista como instrumento de apropriação do saber (contribuindo para diminuir a seletividade social e torná-la democrática, deve partir das

2- BUCUSSI, A.A. In: Textos de apoio ao professor de física. Porto Alegre,

Programa de Pós Graduação em Ensino de Física, Instituto de Física UFRGS,

v. 17, n. 3, 2006.

3- CARUSO, F.; ARAÚJO, R. M. X. de - A Física e a Geometrização do mundo:

Construindo uma cosmovisão científica. Rio de Janeiro: CBPF, 1998.

4- Diretrizes Curriculares da Rede Pública de Educação Básica do Estado do

Paraná – Física – Curitiba 2009.

5- GONÇALVES & TOSCANO - Física e realidade - volume 1 – Mecânica -

São Paulo - S. P. - editora Scipione – 1997.

6- GONÇALVES & TOSCANO - Física e realidade - volume 2 – Física

térmica e óptica - São Paulo - S. P. - editora Scipione – 1997.

7- GONÇALVES & TOSCANO - Física e realidade - volume 3 – Eletricidade e

magnetismo - São Paulo - S.P. - editora Scipione – 1997.

8- OLIVEIRA, Geraldo Fulgêncio – Física: uma proposta de ensino – volume

único – São Paulo – S.P. – editora FTD – 1997.

9- PARANÁ, Djalma Nunes da Silva - Física - série novo ensino médio - São

Paulo - S. P. - editora Ática – 2005.

10- PENTEADO, Paulo Cesar M.; TORRES, Carlos Magno A. – Física, ciência

e tecnologia – volume 1 – São Paulo – S. P. - editora Moderna – 2005.

11- PENTEADO, Paulo Cesar M.; TORRES, Carlos Magno A. – Física, ciência

e tecnologia – volume 2 – São Paulo – S. P. - editora Moderna – 2005.

12- PENTEADO, Paulo Cesar M.; TORRES, Carlos Magno A. – Física, ciência

e tecnologia – volume 3 – São Paulo – S. P. - editora Moderna – 2005. 175

Page 176:  · Web viewA valorização da escola é vista como instrumento de apropriação do saber (contribuindo para diminuir a seletividade social e torná-la democrática, deve partir das

13- UENO, Paulo- - Física - série novo ensino médio - São Paulo - S. P. -

editora Ática – 2005.

14- www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/diaadia/educadores

15- www.fisica.seed.pr.gov.br

176

Page 177:  · Web viewA valorização da escola é vista como instrumento de apropriação do saber (contribuindo para diminuir a seletividade social e torná-la democrática, deve partir das

COLÉGIO ESTADUAL ÉRICO VERÍSSIMOENSINO FUND., MÉDIO, NORMAL E PROFISSIONAL

Autorização de Funcionamento: Decreto: 527/79 – D.O.E. de 24/05/79Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução: 3.177/81 – D.O.E. de 13/01/82

Avenida Eugênio Bastiani, 663 – Telefone: (43) 3461-1579 – CEP: 86.840-000FAXINAL/PARANÁ – NRE/APUCARANA

PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICCULARDISCIPLINA: GEOGRAFIA

177

Page 178:  · Web viewA valorização da escola é vista como instrumento de apropriação do saber (contribuindo para diminuir a seletividade social e torná-la democrática, deve partir das

COLÉGIO ESTADUAL ÉRICO VERÍSSIMOENSINO FUND., MÉDIO, NORMAL E PROFISSIONAL

Autorização de Funcionamento: Decreto: 527/79 – D.O.E. de 24/05/79Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução: 3.177/81 – D.O.E. de 13/01/82

Avenida Eugênio Bastiani, 663 – Telefone: (43) 3461-1579 – CEP: 86.840-000FAXINAL/PARANÁ – NRE/APUCARANA

PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICCULARDISCIPLINA: HISTÓRIA

COLÉGIO ESTADUAL ÉRICO VERÍSSIMOENSINO FUND., MÉDIO, NORMAL E PROFISSIONAL

Autorização de Funcionamento: Decreto: 527/79 – D.O.E. de 24/05/79Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução: 3.177/81 – D.O.E. de 13/01/82

Avenida Eugênio Bastiani, 663 – Telefone: (43) 3461-1579 – CEP: 86.840-000FAXINAL/PARANÁ – NRE/APUCARANA

PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICCULARDISCIPLINA: LÍNGUA PORTUGUESA

178

Page 179:  · Web viewA valorização da escola é vista como instrumento de apropriação do saber (contribuindo para diminuir a seletividade social e torná-la democrática, deve partir das

COLÉGIO ESTADUAL ÉRICO VERÍSSIMOENSINO FUND., MÉDIO, NORMAL E PROFISSIONAL

Autorização de Funcionamento: Decreto: 527/79 – D.O.E. de 24/05/79Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução: 3.177/81 – D.O.E. de 13/01/82

Avenida Eugênio Bastiani, 663 – Telefone: (43) 3461-1579 – CEP: 86.840-000FAXINAL/PARANÁ – NRE/APUCARANA

PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICCULARDISCIPLINA: MATEMÁTICA

APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

A Matemática é uma ciência que provém da construção humana,

seus conceitos surgiram da necessidade do homem de resolver situações-

problema que estão relacionados com outras áreas do conhecimento.

Neste ínterim a matemática deve ser concebida como uma ciência

a ser experimentada pelo educando. Entenda-se o termo experimentar no

sentido não só de reprodução de procedimentos e algoritmos, mas de

investigação por meio da testagem de conjecturas, possibilitando comunicar-se

matematicamente, argumentando, escrevendo e representando de várias

maneiras as ideias matemáticas. Assim, o educando poderá vivenciar

situações do seu cotidiano que possam ser resolvidas por meio dos

instrumentos matemáticos aprendidos na escola, tornando a matemática mais

significativa para este.

Sabe-se que os primeiros registros da elaboração formal da

Matemática surgiram por volta de 2000 a.C, na Babilônia, por meio da escrita

cuneiforme. Eram as primeiras notações algébricas.

179

Page 180:  · Web viewA valorização da escola é vista como instrumento de apropriação do saber (contribuindo para diminuir a seletividade social e torná-la democrática, deve partir das

Contudo, a Matemática emergiu somente nos séculos VI e V a.C

com a civilização grega. Surgiram as regas, os princípios lógicos e a exatidão

de resultados.

Entre os séculos VII e XIX, o ensino passou por mudanças

significativas com o surgimento das escolas e a organização dos sistemas de

ensino.

As navegações e as atividades comerciais, no séc. XV

possibilitaram novas descobertas na Matemática, cujos conhecimentos e

ensino voltaram-se às atividades práticas.

Foi no século XVII que a matemática desempenhou papel

fundamental na comprovação e generalização de resultados. Esses elementos

caracterizaram as bases da matemática como se conhece hoje.

No século XVIII, a matemática atendeu às necessidades do

processo de industrialização, durante o qual se evidenciaram as diferenças

entre as classes sociais e a necessidade de educação para essas classes.

O inicio da modernização do ensino da matemática no Brasil

aconteceu com a expansão da agricultura, aumento da população nos centros

urbanos e as ideias que agitavam o cenário político internacional.

O conhecimento matemático resultava de ações interativas e

reflexivas dos estudantes na tendência Construtivista nas décadas de 60, 70 e

80.

Já na tendência Histórico crítica, que surgiu no Brasil por meados

de 1984, a matemática é vista como um saber vivo e dinâmico, construído para

atender às necessidades sociais, econômicas e teóricas em determinado

período histórico.

Sua aprendizagem consiste em criar estratégias que possibilitam

ao educando atribuir sentido e construir significado às ideias matemáticas de

modo a tornar-se capaz de estabelecer relações, justificar, analisar, discutir e

criar, superando assim o ensino baseado apenas em desenvolver habilidades.

Atualmente a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional nº

9394 de dezembro de 1996, apresenta novas interpretações para o ensino da

matemática deixando claro que é imprescindível que o estudante se aproprie

do conhecimento de forma que compreenda os conceitos e princípios 180

Page 181:  · Web viewA valorização da escola é vista como instrumento de apropriação do saber (contribuindo para diminuir a seletividade social e torná-la democrática, deve partir das

matemáticos, raciocine claramente e comunique ideias matemáticas,

reconheça suas aplicações e aborde problemas matemáticos com segurança.

Ao estabelecer um primeiro conjunto de diretrizes para a

organização do Ensino de Matemática no Ensino Médio pretendem-se

contemplar tanto a necessidade de sua adequação para o desenvolvimento e

promoção dos alunos, com diferentes motivações, interesses e capacidades

que deles serão exigidas em sua vida social e profissional.

Num mundo onde as necessidades sociais, culturais e

profissionais ganham novos contornos, todas as áreas requerem alguma

competência em matemática e a possibilidade de compreender conceitos e

procedimentos matemáticos é necessário tanto para tirar conclusões e fazer

argumentações, quanto para o cidadão agir como consumidor prudente ou

tomar decisões em suas vidas pessoais e profissionais.

Esta não é apenas uma disciplina, é uma forma de pensar que

deve estar ao alcance de todos. Sendo assim, somos capazes de aprender

matemática independentemente do meio social no qual estamos inseridos, uma

vez que ela é parte integrante de nossas raízes culturais.

Nessa concepção, valorizam-se as distintas maneiras de

manifestação do conhecimento matemático como meio para produzirmos um

raciocínio e uma lógica matemática a partir das situações ligadas às nossas

experiências pessoais e sociais contribuindo na solução de problemas

presentes no meio social, político, econômico e histórico.

OBJETO DE ESTUDO DA DISCIPLINA

No PCNEM de matemática , o processo de ensino aprendizagem

enfatizou o uso dessas disciplina possa resolver problemas locais e estimulou a

abordagem dos temas matemáticos;

O objeto de estudo desse conhecimento ainda está em

construção , porem, esta centrado em outra pratica pedagógica engloba as

relações entre o ensino , a aprendizagem e o conhecimento matemático

( Fiorentini 2001)e evoluiu o estudo do processo que investigam como o 181

Page 182:  · Web viewA valorização da escola é vista como instrumento de apropriação do saber (contribuindo para diminuir a seletividade social e torná-la democrática, deve partir das

estudante compreende e se apropria da própria matemática “concebida como

um conjunto de resultados, métodos, procedimentos, algoritmos, etc, investiga

também, como o aluno , por intermédio do conhecimento matemático

desenvolve , valores e a atitudes de natureza diversa, visando sua formação

integral como cidadão.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES / BÁSICOS

CURSO ENSINO MÉDIO

NÚMEROS E ÁLGEBRA

Números Reais

Números Complexos

Sistemas Lineares

Matrizes e Determinantes

Polinômios

Equações e inequações Exponenciais, Logarítmicas e Modulares

GRANDEZAS E MEDIDAS

Medidas de Área

Medidas de Volume

Medidas de Grandezas Vetoriais

Medidas de Informática

Medidas de Energia

182

Page 183:  · Web viewA valorização da escola é vista como instrumento de apropriação do saber (contribuindo para diminuir a seletividade social e torná-la democrática, deve partir das

Trigonometria

FUNÇÕES

Função Afim

Função Quadrática

Função Polinomial

Função Exponencial

Função Logarítmica

Função Trigonométrica

Função Modular

Progressão Aritmética

Progressão Geométrica

GEOMETRIA

Geometria Plana

Geometria Espacial

Geometria Analítica

Geometrias não-euclidianas

TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO

Análise Combinatória

Binômio de Newton

Estudo das Probabilidades

Estatística183

Page 184:  · Web viewA valorização da escola é vista como instrumento de apropriação do saber (contribuindo para diminuir a seletividade social e torná-la democrática, deve partir das

Matemática Financeira

METODOLOGIA DA DISCIPLINA

 O mundo está em constante mudança dado o grande e rápido

desenvolvimento da tecnologia, como máquina de calcular, computadores,

internet, etc., que são usados no dia a dia e todos têm ligações estreitas com a

matemática. Para acompanhar essa rápida mudança é necessário estudos e

pesquisas de como deve ser feito o ensino de matemática, para perceber como

os educandos apreendem e aplicam os conteúdos matemáticos nas resoluções

de situações problemas; como estes constroem conceitos, a maturidade de

cada educando no desenvolvimento de cálculos com significado, que é a

assimilação das fórmulas e uso no convívio social.  Para tanto, cabe a nós

professores trabalhar as ideias, a compreensão, os conceitos matemáticos

intuitivamente, antes da simbologia, antes da linguagem matemática; estimular

o educando para que pense, raciocine, crie, relacione ideias, descubra e tenha

autonomia de pensamento crítico, ou seja, o próprio educando deve e pode

fazer matemática, descobrindo ou redescobrindo por si só uma ideia, uma

propriedade na matemática; criar oportunidades e condições para o educando

descobrir e expressar suas descobertas com o auxílio de desafios, jogos,

quebra cabeças, problemas, curiosidades, que o leve ao pensamento lógico e a

relacionar ideias e realizar descobertas; trabalhar a matemática por meio de

situações próprias do mundo do educando que o faça realmente pensar,

analisar, julgar e decidir pela melhor solução; trabalhar conteúdos significativos

para que o educando sinta a importância de aprender aquilo para sua vida em

sociedade, ou que lhe seja útil para entender o mundo em que vive, utilizando

na prática e apreciando o seu poder de conhecimento, percebendo que a

matemática está presente em praticamente tudo e que é aplicada para resolver

problemas cotidianos do mundo real e que essa também serve para entender

uma grande variedade de fenômenos da natureza; valorizar a experiência

acumulada pelo educando fora da escola; estimulá-lo a fazer cálculo mental,

estimativas e arredondamentos, obtendo resultados satisfatórios; considerar

184

Page 185:  · Web viewA valorização da escola é vista como instrumento de apropriação do saber (contribuindo para diminuir a seletividade social e torná-la democrática, deve partir das

mais o processo do que o produto da aprendizagem, aprender a aprender,

mais do que resultados prontos e acabados; compreender a aprendizagem da

matemática como um processo ativo, pois os educandos são pessoas ativas

que observam, constroem, modificam e relacionam ideias, interagindo com

outros grupos; permitir o uso adequado das calculadoras e computadores para

explorar ideias numéricas; utilizar a história da matemática como um excelente

recurso didático para comparar diferentes períodos da história ou de diferentes

culturas; utilizar de jogos como recurso que possibilite a compreensão de

regras, a promoção do interesse, satisfação, prazer e respeito mútuo; trabalhar

o desenvolvimento de atitudes positivas em relação à matemática, reforçando

autoconfiança e o interesse por diferentes maneiras de solucionar problemas.

O contexto da Educação Matemática envolve falar na busca de

transformações que têm a intenção de minimizar problemas de ordem social

numa sociedade cujo modelo de organização precisa ser questionado, ou seja,

é necessário refletir sobre os aspectos pedagógicos e cognitivos da produção

do conhecimento matemático, o que também implica entender o ensino como

uma ação reflexiva e política.

É preciso considerar que na sua abrangência, a Educação

Matemática deve ser um processo de ensino e aprendizagem que contribua

para que o estudante tenha condições de constatar regularidades,

generalizações e apropriação de linguagem adequada para descrever e

interpretar fenômenos ligados à Matemática e a outras áreas do conhecimento

e assim explorá-las, refletindo as questões sociais, políticas, econômicas,

culturais e históricas de tais formas como as citadas abaixo:

Leitura e interpretação de textos matemáticos;

Resolução de problemas e exercícios;

Pesquisas realizadas no comércio, jornais e revistas;

Painéis de gráficos;

Debates entre grupos de alunos;

Frações com dobraduras;

Planificações de figuras;185

Page 186:  · Web viewA valorização da escola é vista como instrumento de apropriação do saber (contribuindo para diminuir a seletividade social e torná-la democrática, deve partir das

Análise de plantas e mapas

Jogos educativos

Material de manipulação

Desenhos

Pinturas

Recortes

Colagem

Aula expositiva-(TV pendrive)

Trabalhos em grupos

Análise de dados fornecidos pelo IBGE

Pesquisa de dados do município (população, idade, profissão, estudantes, população ativa e inativa, superfície, localização e renda familiar)

Dados relacionados à população afro-descendente e indígena.

PRINCIPAIS TENDENCIAS NO ENSINO DE MATEMATICA(Articulação entre as tendências metodológicas)-Resolução de problemas-Etnomatematica-Modelagem matemática-Mídias tecnológicas-Investigação da matemática-Tendo em mãos, os professores que assumem aulas, tem como se basear para realizar seus trabalhos seguindo as principais tendências no ensino da matemática. Podendo cada professor, trabalhar distintamente cada tendência conforme seu conteúdo ministrado.

AVALIAÇÃO

Na discussão do processo de ensino aprendizagem matemática, a

reflexão é o principio para o direcionamento sobre a formação do educando

186

Page 187:  · Web viewA valorização da escola é vista como instrumento de apropriação do saber (contribuindo para diminuir a seletividade social e torná-la democrática, deve partir das

enquanto cidadão atuante numa sociedade que apresenta problemas

complexos.

O conhecimento matemático não pode ser totalmente

fragmentado, pois isso levaria a uma limitação das possibilidades do educando

em expressar sua aprendizagem.

O contexto das práticas de avaliação leva a encaminhamentos

diversos como a observação, a intervenção, a revisão de conceitos e de

subjetividades, buscando métodos avaliativos diversificados, apoiados por

materiais manipuláveis e diferentes instrumentos de avaliação (seminários,

debates, trabalhos, pesquisas, discussões, provas escritas, apresentações em

equipes e individual, simulados e outros)

Quando se deseja formar um cidadão crítico e construtivo, é

importante salientar que a avaliação não pode ser apenas quantitativa, mas sim

uma avaliação diagnóstica, cumulativa, formativa e som ativam, onde deverá

ser considerado:

O empenho do educando frente à resolução de situações problemas;

A responsabilidade que os educandos desempenham ao entregar as

atividades propostas nos prazos estabelecidos;

Observar o processo e não somente o resultado final;

Levar o educando a refletir que a aprendizagem em sala é imprescindível

para desenvolver o seu raciocínio lógico matemático e conseqüentemente

auxiliar na resolução de problemas do seu cotidiano;

Observação, intervenção, revisão de conceitos e subjetividades, inclusive

por meio dos instrumentos tecnológicos disponíveis.

Reflexões sobre a formação do educando como cidadão atuante numa

sociedade que agrega problemas complexos;

187

Page 188:  · Web viewA valorização da escola é vista como instrumento de apropriação do saber (contribuindo para diminuir a seletividade social e torná-la democrática, deve partir das

Considerar os registros escritos e nas manifestações orais dos educandos

os erros de raciocínio e de cálculo, do ponto de vista de processo de

aprendizagem.

A avaliação deve incluir a complexa relação do educando com o

conhecimento, isso significa interrogar em que medida o educando atribui

significado ao que aprendeu e consegue materializar situações que exigem

raciocínio matemático.

Uma prática avaliativa em Educação Matemática requer

encaminhamentos metodológicos que abram espaço à interpretação e a

discussão dos conteúdos trabalhados, para isto é preciso considerar o diálogo

entre professor e educando na tomada de decisões, nos critérios avaliativos, na

função de avaliação e nas posteriores intervenções necessárias, como também

a recuperação de estudos, conforme § 2º do Art. 56. Assim, será possível que

as práticas avaliativas finalmente superem a pedagogia do exame para se

basearem numa pedagogia do ensino e da aprendizagem.

RECUPERAÇÃO

É recuperar os conteúdos básicos, não compreendidos pelos

alunos . Recuperação Paralela e Continua, proporcionando ao aluno e sendo

oferecido obrigatoriamente pelo estabelecimento.Sendo assim, é oportunizar

ao aluno a apreensão dos conteúdos básicos.

CRITERIOS DE AVALIAÇÃO

-Capacidade de comunicar-se matematicamente,oral ou escrito.

-Participação em produção coletiva.

-Interpretação de texto matemático.

188

Page 189:  · Web viewA valorização da escola é vista como instrumento de apropriação do saber (contribuindo para diminuir a seletividade social e torná-la democrática, deve partir das

-Os meios utilizados na resolução de um problema e no seu

retrospectos.

REFERÊNCIAS

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189

Page 190:  · Web viewA valorização da escola é vista como instrumento de apropriação do saber (contribuindo para diminuir a seletividade social e torná-la democrática, deve partir das

COLÉGIO ESTADUAL ÉRICO VERÍSSIMOENSINO FUND., MÉDIO, NORMAL E PROFISSIONAL

Autorização de Funcionamento: Decreto: 527/79 – D.O.E. de 24/05/79Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução: 3.177/81 – D.O.E. de 13/01/82

Avenida Eugênio Bastiani, 663 – Telefone: (43) 3461-1579 – CEP: 86.840-000FAXINAL/PARANÁ – NRE/APUCARANA

PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICCULARDISCIPLINA: QUÍMICA

FUNDAMENTOS DA DISCIPLINA DE QUIMICA

A Química está presente em todo processo de desenvolvimento das

civilizações, a partir das primeiras necessidades humanas, tais como: a

comunicação, o domínio do fogo e, posteriormente, o domínio do processo de

cozimento necessário à sobrevivência, bem como a fermentação, o tingimento

e a vitrificação. Na história do conhecimento químico, inicialmente, o ser

humano conheceu a extração, produção e o tratamento de metais como o

cobre, o bronze, o ferro e o ouro, facilitando a sua maneira de viver.

A ciência química surge no século XVII, a partir dos estudos de alquimia,

populares entre muitos dos cientistas   da época. Considera-se que os princípios

básicos da Química se recolhem pela primeira vez, na obra do

cientista britânico Robert Boyle: The Sceptical Chymist (1661). A Química,

como tal, começa um século mais tarde, com os trabalhos do francês Antoine

Lavoisier e suas descobertas em relação ao oxigênio, à lei da conservação da

massa   e à refutação da teoria do flogisto   como teoria da combustão.Ou seja a

Química foi criada no Séc. XVII e ai deu inicio, e logo após teve a Química

Moderna (WIKIPEDIA, 2010).

O conhecimento químico, assim como os demais, não é algo pronto, acabado e

inquestionável, mas em constante transformação. Esse processo de

elaboração do conhecimento ocorre a partir das necessidades humanas, uma

vez que a Ciência é construída pelos homens e mulheres, falível e inseparável

dos processos sociais, políticos e econômicos.

A Química está presente nas necessidades básicas dos seres humanos, como

a alimentação, o vestuário, a saúde, e o ser humano como cidadão tem que

compreender tudo isso. Ela não é uma coisa ruim que só polui (como alguns 190

Page 191:  · Web viewA valorização da escola é vista como instrumento de apropriação do saber (contribuindo para diminuir a seletividade social e torná-la democrática, deve partir das

pensam devido a alguns acontecimentos divulgados na mídia), ela está

presente na procura de novos produtos, sendo cada vez mais solicitada nas

novas áreas específicas surgidas nos últimos anos: biotecnologia, química fina,

pesquisas direcionadas para a oferta de alimentos e medicamentos.

Ter conhecimento de Química, ainda que no mínimo, faz-se necessário para

que um indivíduo possa posicionar-se em relação aos problemas ambientais

atuais, exercendo assim sua cidadania. Ter noções básicas de Química e

conhecê-la capacita o indivíduo para que ele possa usufruir dos benefícios da

aplicação do conhecimento químico para toda à sociedade, bem como, se

posicionar em relação aos diversos problemas da vida contemporânea. Por

outro lado, saber como se processa o conhecimento químico pode subsidiar o

indivíduo de um pensamento histórico-crítico mais fundamentado. Pois, o

estudo dessa disciplina permite a compreensão da formulação de hipóteses, do

controle de variáveis de um processo, da generalização de fatos por uma lei,

da elaboração de uma teoria e da construção de modelos científicos

(BELTRAN E CISCATO, 1991, p. 16).

São conteúdos estruturantes da disciplina de Química:

MATÉRIA E SUA NATUREZA:

É o conteúdo que dá inicio ao trabalho pedagógico da disciplina de

química por se tratar especifica\mente de seu objeto de estudo: a matéria e sua

natureza.

É preciso que ao final do ano letivo, o educando reconheça:

Que a Química é uma Ciência, que estuda os materiais e os

processos pelos quais eles são retirados da natureza e

transformados pelos seres humanos;

A importância dos conceitos fundamentais e como aplicá-los no

dia a dia;

Que a Química é uma ciência que está em constante evolução,

por isso a necessidade de uma aprendizagem fundamentada na

história da disciplina.

BIOGEOQUIMICA:191

Page 192:  · Web viewA valorização da escola é vista como instrumento de apropriação do saber (contribuindo para diminuir a seletividade social e torná-la democrática, deve partir das

É a parte da Geoquímica que estuda a influencia dos seres vivos sobre

a composição química da Terra, caracteriza-se pelas interações existentes

entre a hidrosfera, litosfera e atmosfera e pode ser bem explorada a partir dos

ciclos biogeoquímicos.

É preciso que ao final do ano letivo, o educando reconheça:

As complexas relações existentes entre a matéria viva e não

viva da biosfera, suas propriedades e modificações ao longo dos

tempos para aproximar ou interligar saberes biológicos,

geológicos e químicos;

A importância da utilização correta de métodos para controle de

insetos nas praticas agrícolas, para que não ocorra

contaminação humana nem ambiental;

Todos os conceitos estudados , e perceba as necessidades de

suas aplicações.

QUIMICA SINTÉTICAEste conteúdo estruturante foi consolidado a partir da apropriação da

Química na síntese de novos produtos e novos materiais, e permite o estudo

que envolve produtos farmacêuticos, a indústria alimentícia (conservantes,

acidulantes, aromatizantes, edulcorantes), fertilizantes e agrotóxicos.

É preciso que ao final do ano letivo, o educando reconheça:

Que o conhecimento químico atrelado ao conhecimento técnico,

favorece o desenvolvimento de numerosas indústrias;

A importância da Química Sintética, pois cumpre um papel de

estudar a síntese de novos materiais e o aperfeiçoamento dos

que já foram sintetizados.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES / BASICOS

INTRODUÇÃO AO ESTUDO DA QUÍMICA O mundo da Química (campo de estudo e atuação) História da Química A Química contemporânea e suas aplicações tecnológicas

MATÉRIA E SUA NATUREZA192

Page 193:  · Web viewA valorização da escola é vista como instrumento de apropriação do saber (contribuindo para diminuir a seletividade social e torná-la democrática, deve partir das

Estrutura da matéria Substâncias químicas Misturas e métodos de separação Fenômenos físicos e químicos Estrutura atômica Distribuição eletrônica Tabela periódica Ligações químicas Funções químicas Radioatividade

BIOGEOQUÍMICA Soluções Termoquímica Cinética química Equilíbrio químico

QUÍMICA SINTÉTICA Química do carbono Funções oxigenadas Polímeros Funções nitrogenadas Isomeria

METODOLOGIA

O processo pedagógico deverá partir do conhecimento prévio dos estudantes, no qual se incluem as idéias preconcebidas sobre o conhecimento da Química, ou as concepções espontâneas, a partir das quais será elaborado o conceito científico.

A concepção espontânea sobre conceitos que o estudante adquire no seu dia-a-dia, na interação com os diversos objetos no seu espaço de convivência, faz-se presente no início do processo ensino-aprendizagem. Por sua vez, a concepção científica envolve um saber socialmente construído e sistematizado, que requer metodologias específicas para ser disseminado no ambiente escolar. A escola, é por excelência, o lugar onde se lida com o conhecimento científico historicamente produzido.

Uma sala de aula reúne pessoas com diferentes costumes, tradições, preconceitos e idéias que dependem também dessa origem. Isso torna impossível a adoção de um único encaminhamento metodológico para todos os alunos.

O ensino de Química deve contribuir para que o estudante tenha uma visão mais abrangente do universo. Assim as fórmulas matemáticas não serão o objeto central da aprendizagem, pois apenas representam modelos, elaborados para entender determinado fenômeno ou evento químico.

Os experimentos podem ser o ponto de partida para a compreensão de conceitos e sua relação com as idéias discutidas em sala de aula. Os

193

Page 194:  · Web viewA valorização da escola é vista como instrumento de apropriação do saber (contribuindo para diminuir a seletividade social e torná-la democrática, deve partir das

estudantes, assim, estabelecem relações entre teoria e prática, ao mesmo tempo, expressam ao professor suas dúvidas.

A Química estuda o mundo material e sua constituição. Considera-se importante propor aos alunos leituras que contribuam para a sua formação e identificação cultural, que possam constituir elemento motivador para a aprendizagem da Química e contribuir, eventualmente, para a criação do hábito da leitura.

As aulas serão expositivas e práticas partindo do conhecimento prévio dos alunos, com a utilização do livro didático, bem como, situações vividas na prática e relacionando com o conteúdo científico sistematizado. Serão utilizados os laboratórios de ciências e informática, a tv pen-drive, blogs e sites, que através de seu conteúdo possam auxiliar na construção e reconstrução de significados do conhecimento químico.

AVALIAÇÃOEm Química, o principal critério de avaliação é a formação de conceitos

científicos. Trata-se de um processo de “construção e reconstrução de significados dos conceitos científicos” (MALDANER, 2003, p. 144). Valoriza-se, assim, uma ação pedagógica que considere os conhecimentos prévios e o contexto social do aluno, para (re)construir os conhecimentos químicos. Essa (re)construção acontecerá por meio das abordagens histórica, sociológica, ambiental e experimental dos conceitos químicos.

Por isso, ao invés de avaliar apenas por meio de provas, utilizaremos instrumentos que possibilitem várias formas de expressão dos alunos, como: leitura e interpretação de textos, produção de textos, leitura e interpretação da Tabela Periódica, pesquisas bibliográficas, relatórios de aulas, apresentação de seminários, entre outras. Esses instrumentos devem ser selecionados de acordo com cada conteúdo e objetivo de ensino.

Em relação à leitura de mundo, o aluno deve posicionar-se criticamente nos debates conceituais, articular o conhecimento químico às questões sociais, econômicas e políticas, ou seja, deve tornar-se capaz de construir o conhecimento a partir do ensino, da aprendizagem e da avaliação. É preciso ter clareza também de que o ensino da Química está sob o foco da atividade humana, portanto, não é portador de verdades absolutas.

De acordo com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação n. 9394/96, a avaliação deve ser formativa e processual, levando em conta o conhecimento prévio do educando.

A avaliação está diretamente ligada à intencionalidade do ensino de um determinado conteúdo, bem como, com o objetivo de acompanhar o processo de aprendizagem dos educandos. Dessa maneira é necessário que os critérios decorrem dos conteúdos, isto é, uma vez selecionados os conteúdos essenciais que serão sistematizados, o professor definirá os critérios que serão utilizados para avaliar os educandos.

A recuperação de estudos será paralela e concomitante, contemplando o que preceitua o projeto político pedagógico e o regimento de nosso colégio.

BIBLIOGRAFIA

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• Livros de Química para o Ensino Superior para consulta:ATKINS, P. e JONES, L. Princípios de Química – questionando a vida

moderna e o meio ambiente, Porto Alegre: Bookman, 2001.

BAIRD, C. Química Ambiental, Porto Alegre: Bookman, 2002, 621p.

•Endereços eletrônicos interessantes:.http://www.abip.org.br/abip

• Associação Brasileira da Indústria de Panificação e Confeitaria.

http://sbqensino.foco.fae.ufmg.br/

• Página da Divisão de Ensino de Química da Sociedade Brasileira de Química.

Acesso à Revista Química Nova na Escola –

http://www.rossetti.eti.br/dicuser/index2.asp

• Dicionário de Química para consulta on-line.

http://www.cfq.org.br

http://www.prodam.sp.gov.br/sme/maonamassa/index1.htm

http://quimicanova.sbq.org.br/index.php

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http://www.educ.fc.ul.pt/docentes/opombo/seminario/arquimedes/coroa.htm

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200

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COLÉGIO ESTADUAL ÉRICO VERÍSSIMOENSINO FUND., MÉDIO, NORMAL E PROFISSIONAL

Autorização de Funcionamento: Decreto: 527/79 – D.O.E. de 24/05/79Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução: 3.177/81 – D.O.E. de 13/01/82

Avenida Eugênio Bastiani, 663 – Telefone: (43) 3461-1579 – CEP: 86.840-000FAXINAL/PARANÁ – NRE/APUCARANA

PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICCULARDISCIPLINA: SOCIOLOGIA

APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

A Sociologia surgiu da necessidade de se pensar na sociedade e

na ciência de forma conjunta. Seu nascimento como disciplina científica foi

marcado por três revoluções: a Revolução Francesa, a Revolução Industrial e

uma revolução na ciência, que foi firmada com o Iluminismo.

Durkheim foi o primeiro a lecionar Sociologia na Universidade de

Bordeaux em 1887, e em sua aula inaugural defendeu que os fenômenos

sociais eram passíveis de serem investigados cientificamente.

O ensino da Sociologia percorreu um caminho dentro da história

social e política do Brasil. De acordo com as DCEs (2008, p. 43) os anos de

1930 foram de plena efervescência para a Sociologia que se institucionalizou, 201

Page 202:  · Web viewA valorização da escola é vista como instrumento de apropriação do saber (contribuindo para diminuir a seletividade social e torná-la democrática, deve partir das

no Brasil, graças a um conjunto de iniciativas na área da educação, no campo

da pesquisa e da educação.

No entanto foi apenas com a Lei de Diretrizes e Bases da

Educação (Lei 9.394, de 1996) que houve a abertura para a inclusão da

Sociologia nas grades curriculares, visto que em ser art.36, § 1º, inciso III,

expressa a importância do “domínio dos conhecimentos de Filosofia e

Sociologia necessários ao exercício da cidadania’. Porém no dia 02 de junho

de 2008 o referido artigo foi alterado e tornou obrigatório o ensino de Filosofia e

Sociologia em todas as séries do ensino médio.

O objeto de estudo e ensino da disciplina de Sociologia, segundo

as DCEs (2008, p. 91) “são as relações que se estabelecem no interior dos

grupos na sociedade, como se estruturam e atingem as relações entre os

indivíduos e a coletividade”.  

O objetivo da sociologia no Ensino Médio é propiciar aos alunos

as bases para a compreensão de como as sociedades se organizam,

estruturam-se, legitimam-se e se mantêm, habilitando-os para uma atuação

crítica e transformadora.

Há algumas gerações, a juventude estabeleceu um sério

compromisso com a necessidade de ser livre o que, em alguma medida, se

perdeu ao longo dos tempos. Não apenas com a liberdade exterior, como

também a liberdade de ousar, de pensar, de refletir. Tendo consciência disso,

nosso compromisso enquanto educadores é resgatar esse desejo nos jovens

de voltarem a querer ser livres, para refletir profundamente sobre a vida, seu

papel na sociedade e sobre suas relações enquanto indivíduos. Enfim,

devemos formá-los enquanto seres conscientes de que seus interesses

particulares devem ceder espaço aos interesses sociais.

Falar em sociologia é falar dos reflexos das relações sociais,

sejam através dos seus valores, necessidades, normas e/ou regras. O que

precisa ficar claro é que o educador precisa despertar no aluno que a

sociologia não se resume numa coletânea de teorias, mas num esforço coletivo

de reflexão que busca promover o bem-estar individual e social. Para isso, ele

pode trazer a realidade de cada aluno à discussão: com suas preferências

musicais, religiosas, situação social envolvendo-o como responsável pela vida 202

Page 203:  · Web viewA valorização da escola é vista como instrumento de apropriação do saber (contribuindo para diminuir a seletividade social e torná-la democrática, deve partir das

social que tem, bem como esclarecendo as causas e conseqüências de suas

relações. Enfim, transformando-o em um agente transformador da sociedade.

  

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES/BÁSICOS DA DISCIPLINA

  Entende-se por conteúdos estruturantes os conhecimentos de

grande amplitude, conceitos, teorias ou práticas, que identificam e organizam

os campos de estudos de uma disciplina escolar, considerados fundamentais

para a compreensão de seu objeto de estudo/ensino. Esses conteúdos são

selecionados a partir de uma análise histórica da ciência de referência (quando

for o caso) e da disciplina escolar, sendo trazidos para a escola para serem

socializados, apropriados pelos alunos, por meio das metodologias críticas de

ensino-aprendizagem. São eles que identificam e organizam uma disciplina

escolar. A partir deles, advêm os conteúdos específicos, a serem trabalhados

no cotidiano escolar.

Por serem históricos, os conteúdos estruturantes são frutos de

uma construção que tem sentido social como conhecimento, ou seja, existe

uma porção de conhecimento que é produto da cultura e que deve ser

disponibilizado como conteúdo, ao estudante, para que seja apropriado,

dominado e usado. Esse é o conhecimento instituído. Além desse saber

instituído, pronto, entretanto, deve existir, no processo de

ensino/aprendizagem, uma preocupação com o devir do conhecimento, ou

seja, existem fenômenos e relações que a inteligência humana ainda não

explorou na natureza. Portanto, de posse de alguns conhecimentos herdados

culturalmente, o sujeito deve entender que isso não é todo o conhecimento

possível que a inteligência tem e é capaz de ter do mundo, e que existe uma

consciência, uma necessidade intrínseca e natural de continuar explorando o

“não saber” (CHAUÍ, 1997), a natureza (VASQUEZ, 1997).

Os conteúdos estruturantes de Sociologia são:

O processo de socialização e as instituições sociais;

Cultura e indústria cultural;

Trabalho, produção e classes sociais;203

Page 204:  · Web viewA valorização da escola é vista como instrumento de apropriação do saber (contribuindo para diminuir a seletividade social e torná-la democrática, deve partir das

Poder, política e ideologia;

Direitos, cidadania e movimentos sociais.

Segue abaixo os conteúdos básicos propostos pelas Diretrizes

Curriculares para o Ensino Médio.

O processo de Socialização e as instituições sociais;

Desenvolvimento antropológico do conceito de cultura e sua contribuição na

análise das diferentes sociedades;

Diversidade cultural;

Identidade;

Indústria cultural;

Meios de comunicação de massa;

Sociedade de consumo;

Formação e desenvolvimento do Estado Moderno;

Democracia, autoritarismo, totalitarismo;

Estado no Brasil;

Conceitos de poder;

Conceitos de ideologia;

Conceitos de dominação e legitimidade;

As expressões da violência nas sociedades contemporâneas;

Questões de gênero;

Culturas afro-brasileiras e africanas;

Culturas indígenas;

O conceito de trabalho e o trabalho nas diferentes sociedades;

Desigualdades sociais: estamentos, castas, classes sociais;

Organização do trabalho nas sociedades capitalistas e suas contradições;

Globalização e Neoliberalismo;

Relações de trabalho;

Trabalho no Brasil;

Direitos civis, políticos e sociais;

Direitos humanos;

Conceito de cidadania;

Movimentos sociais;204

Page 205:  · Web viewA valorização da escola é vista como instrumento de apropriação do saber (contribuindo para diminuir a seletividade social e torná-la democrática, deve partir das

Movimentos sociais no Brasil;

A questão ambiental e os movimentos ambientalistas;

A questão das ONG's.

 

METODOLOGIA DA DISCIPLINA

 O mais importante para o desenvolvimento da disciplina de

Sociologia no Ensino Médio é que os conteúdos sejam tratados de forma

articulada. Trabalhar as teorias de Durkheim, Weber e Marx é essencial e para

isso é necessário que haja uma retomada histórica da disciplina.

As DCEs (2008, p.95) colocam como encaminhamentos

metodológicos básicos para o ensino:

Aulas expositivas dialogadas; aulas em visitas guiadas a instituições

e museus, quando possível;

Exercícios escritos e oralmente apresentados e discutidos;

Leitura de textos: clássico-teóricos, teórico-contemporâneos,

temáticos, didáticos, literários, jornalísticos;

Debates e seminários de temas relevantes fundamentados em

leituras e pesquisa: pesquisa de campo, pesquisa bibliográfica;

Análises críticas: de filmes, documentários, músicas, propagandas

de TV; análise crítica de imagens (fotografias, charges, tiras,

publicidade), entre outros.

É importante que o aluno seja levado a pensar nas possibilidades

das construções sociais, ou seja, ele deve compreender que o homem é o

agente das mudanças sociais.

AVALIAÇÃO 

Conforme Regimento e Projeto Político Pedagógico do nosso

colégio, avaliar é analisar a prática pedagógica de todos os envolvidos, com o

objetivo de corrigir rumos e repensar situações para que a aprendizagem

ocorra.205

Page 206:  · Web viewA valorização da escola é vista como instrumento de apropriação do saber (contribuindo para diminuir a seletividade social e torná-la democrática, deve partir das

As avaliações serão distribuídas em diversos instrumentos e

valores. Sendo que serão atribuídos 70% dos valores das avaliações, através

de diversos instrumentos e critérios avaliativos, aplicados em sala de aula. E

30% dos valores das avaliações serão atribuídos à prova escrita ou oral.

Ao avaliar a aprendizagem dos alunos está se avaliando a prática

dos professores, a gestão e o currículo escolar, bem como o próprio sistema de

ensino como um todo.

O professor tem o compromisso de utilizar várias formas

avaliativas, tais como expressas por Luckesi (2002) nas DCEs (2008, p.79):

Avaliação diagnóstica – permite ao professor identificar o

desenvolvimento da aprendizagem dos alunos para pensar em

atividades didáticas que possibilitem a compreensão dos conteúdos a

serem trabalhados.

Avaliação formativa – ocorre Dante o processo pedagógico e tem por

finalidade retomar os objetivos de ensino propostos para, a partir dos

mesmos, identificar a aprendizagem alcançada desde o início até ao

momento avaliado.

Avaliação somativa – permite ao professor tomar uma amostragem de

objetivos propostos no início do trabalho e identificar se eles estão em

consonância com o perfil dos alunos e com os encaminhamentos

metodológicos utilizados para a compreensão dos conteúdos.

As DCEs (2008, p 31) trazem que “a avaliação visa contribuir para

a compreensão das dificuldades de aprendizagem dos alunos, com vistas às

mudanças necessária para que essa aprendizagem se concretize e a escola se

faça mais próxima da comunidade, da sociedade como um todo, no atual

contexto histórico e no espaço onde os alunos estão inseridos”.

 

REFERÊNCIAS 

PARANÁ, Diretrizes Curriculares da Educação Básica – Sociologia. Secretaria

de Estado da Educação do Paraná, 2008.

PROJETO FOLHAS, livro didático de sociologia, secretaria de Educação do

Estado do Paraná, 2008.

206

Page 207:  · Web viewA valorização da escola é vista como instrumento de apropriação do saber (contribuindo para diminuir a seletividade social e torná-la democrática, deve partir das

DEMETERCO, Solange Menezes da Silva. Sociologia da Educação – Curitiba:

IESDE, 2005.

MARTINS, Carlos Benedito. O que é Sociologia. São Paulo: Brasilense, 1980.

OLIVEIRA, Pérsio Santos. Introdução à Sociologia. São Paulo: Àtica S/A, 1989.

Textos diversos da Internet.

Jornal Mundo Jovem ( Temas diversos e atuais)

Revista Nova Escola.

207

Page 208:  · Web viewA valorização da escola é vista como instrumento de apropriação do saber (contribuindo para diminuir a seletividade social e torná-la democrática, deve partir das

COLÉGIO ESTADUAL ÉRICO VERÍSSIMOENSINO FUND., MÉDIO, NORMAL E PROFISSIONAL

Autorização de Funcionamento: Decreto: 527/79 – D.O.E. de 24/05/79Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução: 3.177/81 – D.O.E. de 13/01/82

Avenida Eugênio Bastiani, 663 – Telefone: (43) 3461-1579 – CEP: 86.840-000FAXINAL/PARANÁ – NRE/APUCARANA

PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICCULARDISCIPLINA: L.E.M. – INGLÊS

APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

O ensino das línguas estrangeiras modernas começa a ser valorizado

depois da chegada da família real portuguesa ao Brasil, apresentava em seu

currículo sete anos de francês, cinco de inglês e três de alemão. Em 1942, a

Reforma Capanema atribui ao ensino secundário um caráter patriótico com

ênfase no discurso nacionalista de fortalecimento da identidade nacional e as

línguas privilegiadas são francês, o Inglês e o Espanhol, que é introduzido no

lugar do alemão.

Em 1996, a Lei das Diretrizes e Bases da educação Nacional, nº9394,

determinou a oferta obrigatória de pelo menos uma língua estrangeira

moderna, escolhida pela comunidade escolar, no Ensino Fundamental, e uma

segunda, em caráter optativo, dependendo das disponibilidades da instituição.

Na LDB/96, o MEC publicou os (PCN) para o Ensino Fundamental de

Língua Estrangeira pautados numa concepção de língua como prática social

fundamentada na abordagem comunicativa. Mas, esta abordagem ocorreu em

detrimento as demais praticas: oralidade e escrita, justificando que há poucas

oportunidades de uso efetivo da oralidade pelos alunos.

Em 1999, o MEC publicou os PCN de língua estrangeira para o Ensino

Médio, cuja ênfase está no ensino da comunicação oral e escrita, para atender

as demandas relativas à formação pessoal, acadêmica e profissional, Esta

208

Page 209:  · Web viewA valorização da escola é vista como instrumento de apropriação do saber (contribuindo para diminuir a seletividade social e torná-la democrática, deve partir das

diferença entre concepções da língua observadas nos dois níveis de ensino

influencia os resultados da aprendizagem desta disciplina na Educação Básica.

Os novos referenciais teóricos procuram atender às demandas da

sociedade brasileira e contribui para uma consciência critica da aprendizagem

da língua estrangeira. Atualmente, a função da Língua Estrangeira deve

favorecer um ensino que contribua para reduzir desigualdades sociais e

desvelar as relações de poder que as apóiam.

O ensino de Língua Estrangeira Moderna é concebido como discurso,

representando uma construção histórica e cultural em constante transformação,

além de atender as necessidades da sociedade contemporânea brasileira e

resgatar o respeito à diversidade cultural, identitaria e lingüística. Observando

os aspectos políticos, econômicos, sociais, culturais e educacionais.

O ensino de Língua Estrangeira deve proporcionar aos alunos meios

necessários para que não apenas assimilem saber como resultado, mas

aprendam o processo de sua produção, bem como as transformações.

Ampliar as perspectivas de ver o mundo, de avaliar paradigmas já

existentes e criar novas possibilidades de construir sentidos do e no mundo.

Formar sujeitos críticos capazes de interagir criticamente com o mundo a sua

volta.

Fazer da Língua Estrangeira uma ferramenta valiosa para a participação

efetiva de nossos alunos como cidadãos no mundo globalizado. Proporcionar a

inclusão social, o desenvolvimento da consciência do papel das línguas na

sociedade, o reconhecimento da diversidade cultural e o processo de

construção das identidades transformadoras.

CONTEÚDOS ESTRUTRANTES / BÁSICOS DA DISCIPLINA

Os conhecimentos que identificam e organizam os campos de estudos

desta disciplina escolar são considerados basilares para a compreensão do

objeto de estudo de Língua Estrangeira.

209

Page 210:  · Web viewA valorização da escola é vista como instrumento de apropriação do saber (contribuindo para diminuir a seletividade social e torná-la democrática, deve partir das

LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA – ENS. MÉDIO 1º SÉRIE

Conteúdos BásicosGÊNEROS DISCURSIVOS E SEUS ELEMENTOS COMPOSICIONAIS.Caberá ao professor a seleção de gêneros, nas diferentes esferas sociais de circulação, de acordo com a proposta Pedagógica Curricular e com o Plano de Trabalho Docente, adequando o nível de complexidade a cada série.

LEITURAIdentificação do tema;Intertextualidade;Intencionalidade;Vozes sociais presentes no texto;Léxico;Coesão e coerênciaFunções das classes gramaticais no texto;Elementos semânticosDiscurso direto e indireto;Emprego do sentido denotativo e conotativo no texto;Marcas Lingüísticas: particularidades da línguaVariedade lingüística.

ESCRITATema do texto;Interlocutor;Finalidade do texto;Intencionalidade do texto;Intertextualidade;Condições de produção;Informatividade (informações necessárias para a coerência do texto);Vozes sociais presentes no texto;Discurso direto e indireto;Emprego do sentido denotativo e conotativo no texto;LéxicoCoesão e coerênciaFunções das classes gramaticais no texto;Elementos SemânticosMarcas Lingüísticas: particularidades da língua, pontuação; recursos gráficos (como aspas,

travessão, negrito);Variedade lingüística.

210

Page 211:  · Web viewA valorização da escola é vista como instrumento de apropriação do saber (contribuindo para diminuir a seletividade social e torná-la democrática, deve partir das

ORALIDADEElementos extralingüísticos: entoação, pausas, gestos, etc...;Adequação do discurso ao gênero;Vozes sociais presentes no texto;Variações lingüísticas;Marcas lingüísticas: coesão, coerência, gírias, repetição.Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito;Adequação da fala ao contexto;

Pronúncia.

LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA – ENSINO MÉDIO 2º SÉRIE

Conteúdos BásicosGÊNEROS DISCURSIVOS E SEUS ELEMENTOS COMPOSICIONAIS.Caberá ao professor a seleção de gêneros, nas diferentes esferas sociais de circulação, de acordo com a proposta Pedagógica Curricular e com o Plano de Trabalho Docente, adequando o nível de complexidade a cada série.

LEITURAIdentificação do tema;Intertextualidade;Intencionalidade;Vozes sociais presentes no texto;Léxico;Coesão e coerênciaFunções das classes gramaticais no texto;Elementos semânticosDiscurso direto e indireto;Emprego do sentido denotativo e conotativo no texto;Marcas Lingüísticas: particularidades da línguaVariedade lingüística.

ESCRITATema do texto;Interlocutor;Finalidade do texto;Intencionalidade do texto;Intertextualidade;

211

Page 212:  · Web viewA valorização da escola é vista como instrumento de apropriação do saber (contribuindo para diminuir a seletividade social e torná-la democrática, deve partir das

Condições de produção;Informatividade (informações necessárias para a coerência do texto);Vozes sociais presentes no texto;Discurso direto e indireto;Emprego do sentido denotativo e conotativo no texto;LéxicoCoesão e coerênciaFunções das classes gramaticais no texto;Elementos SemânticosMarcas Lingüísticas: particularidades da língua, pontuação; recursos gráficos

(como aspas, travessão, negrito);Variedade lingüística.

ORALIDADEElementos extralingüísticos: entoação, pausas, gestos, etc...;Adequação do discurso ao gênero;Vozes sociais presentes no texto;Variações lingüísticas;Marcas lingüísticas: coesão, coerência, gírias, repetição.Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito;Adequação da fala ao contexto;Pronúncia.

LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA – ENSINO PROFISSIONALIZANTE

Conteúdos BásicosGÊNEROS DISCURSIVOS E SEUS ELEMENTOS COMPOSICIONAIS.Caberá ao professor a seleção de gêneros, nas diferentes esferas sociais de circulação, de acordo com a proposta Pedagógica Curricular e com o Plano de Trabalho Docente, adequando o nível de complexidade a cada série.

LEITURAIdentificação do tema;Intertextualidade;Intencionalidade;Vozes sociais presentes no texto;Léxico;Coesão e coerênciaFunções das classes gramaticais no texto;Elementos semânticosDiscurso direto e indireto;Emprego do sentido denotativo e conotativo no texto;Marcas Lingüísticas: particularidades da línguaVariedade lingüística.

212

Page 213:  · Web viewA valorização da escola é vista como instrumento de apropriação do saber (contribuindo para diminuir a seletividade social e torná-la democrática, deve partir das

ESCRITATema do texto;Interlocutor;Finalidade do texto;Intencionalidade do texto;Intertextualidade;Condições de produção;Informatividade (informações necessárias para a coerência do texto);Vozes sociais presentes no texto;Discurso direto e indireto;Emprego do sentido denotativo e conotativo no texto;LéxicoCoesão e coerênciaFunções das classes gramaticais no texto;Elementos SemânticosMarcas Lingüísticas: particularidades da língua, pontuação; recursos gráficos

(como aspas, travessão, negrito);Variedade lingüística.

ORALIDADEElementos extralingüísticos: entoação, pausas, gestos, etc...;Adequação do discurso ao gênero;Vozes sociais presentes no texto;Variações lingüísticas;Marcas lingüísticas: coesão, coerência, gírias, repetição.Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito;Adequação da fala ao contexto;Pronúncia.

A língua entendida com intenção, enquanto espaço de produção de

sentidos, marcada por relações contextuais de poder, terá como conteúdos

estruturantes o discurso, enquanto prática social, efetivado por meio das

práticas discursivas: prática de leitura, pratica de escrita e pratica de oralidade.

Os conteúdos estruturantes para o Ensino de Língua estrangeira serão

baseados nos discursos a seguir:

Conhecimentos Lingüísticos – Prática Oral: Verbal e não verbal

(diálogos, observação de gravuras e relatos a partir da observação;

conhecimento de estruturas gramaticais).

Conhecimentos Discursivos – Prática de Leitura: Leitura de textos de

todos os gêneros (descritivos, informativos, literários, poéticos, jornalísticos,

publicitários, etc).

213

Page 214:  · Web viewA valorização da escola é vista como instrumento de apropriação do saber (contribuindo para diminuir a seletividade social e torná-la democrática, deve partir das

Conhecimentos Culturais e sócio-pragmáticos – Prática Escrita: (cartas,

textos instrucionais, bilhetes, pesquisa de opinião, montagem de gráficos,

cartão postal, cartão de aniversario, convites, cartões de visitas, e interpretação

e produção de texto- textos científicos fabulas, lendas, textos poéticos, textos

literários, textos que contemplem e favoreçam o trabalho e conhecimento da

Cultura Afro-brasileira (Lei 10.639/03) e da Educação do campo, Assim como

política nacional de educação ambiental, Cidadania e direitos humanos,

educação fiscal, enfrentamento a violência na escola, prevenção ao uso

indevido de drogas e questões de gênero.

Criar oportunidades para que os alunos percebam a interdiscursividade,

as condições de produção dos diferentes discursos, das vozes que permeiam

as relações sociais e de poder. É preciso que os níveis de organização

lingüística – fonético - fonológico, léxico - semântico e de sintaxe, sirvam ao

uso da linguagem na compreensão e na produção verbal e não verbal.

O objeto de estudo da língua Estrangeira Moderna, a língua, pela sua

complexidade e riqueza, permite o trabalho em sala de aula com os mais

variados textos de diferentes gêneros. Nesta perspectiva, a proposta de

construção de significados por meio do engajamento discursivo e não pela

mera pratica de estruturas lingüísticas estará contemplada. Com o foco na

abordagem critica de leitura, a ênfase do trabalho pedagógico é a interação

ativa dos sujeitos com o discurso, que dará ao aluno, condições de construir

sentidos para textos.

METODOLOGIA DA DISCIPLINA

Através de trabalhos com temas referentes a questões sociais e étnicas

(cultura Afro-brasileira e Educação de campo) emergentes na mídia nacional e

internacional ou no mundo editorial, enquanto unidade de linguagem ou uma

unidade de comunicação verbal que pode ser descrita, oral ou visual, será o

ponto de partida da aula; isso despertará o interesse dos alunos fazendo com

que desenvolva uma pratica reflexiva e critica, ampliando seus conhecimentos

lingüísticos e observando implicações sociais histórica, ideológicas cientifico e

aqueles do mundo e da vida que os alunos trazem para a sala de aula.

214

Page 215:  · Web viewA valorização da escola é vista como instrumento de apropriação do saber (contribuindo para diminuir a seletividade social e torná-la democrática, deve partir das

O trabalho com a língua estrangeira em sala de aula parte do

entendimento do papel das línguas nas sociedades como mais do que meros

instrumentos de acesso à informação: as línguas estrangeiras são

possibilidades de conhecer, expressar e transformar modos de entender o

mundo e de construir significados.

A partir do Conteúdo Estruturante discurso como pratica social, serão

trabalhadas questões lingüísticas, sócio pragmáticas, culturais e discursivas,

bem como as praticas do uso da língua: leitura, oralidade e escrita. O ponto de

partida de aula de Língua Estrangeira Moderna será o texto, verbal e não-

verbal, como unidade de linguagem em uso.

Nas aulas de Língua Estrangeira Moderna, serão abordados vários

gêneros textuais em atividades diversificadas, analisando a função do gênero

estudado, sua composição, a distribuição de informações, o grau de

informação presente ali, a intertextualidade, os recursos coesivos, a coerência

e, somente depois de tudo isso, a gramática em si. O ensino deixa de priorizar

a gramática para trabalhar com o texto, sem, no entanto, abandoná-la.

A aula de LEM deve ser um espaço em que se desenvolve atividades

significativa, as quais explorem diferentes recursos fontes, a fim de que o aluno

vincule o que é estudado com o que o cerca.

As discussões poderão acontecer em Língua Materna, pois nem todos

os alunos dispõem de um léxico suficiente para que o dialogo se realize em

língua Estrangeira. Elas servirão como subsidio para a produção textual em

Língua Estrangeira.

Ao interagir com textos diversos, o educando perceberá que as formas

lingüísticas não são sempre idênticas, não assumem sempre o mesmo

significado, mas são flexíveis e variam conforme o contexto e a situação em

que a pratica social de uso da língua ocorre. Para que o aluno compreenda a

palavra do outro, é preciso que se reconstrua o contexto sócio histórico e os

valores estilísticos e ideológicos que geraram o texto. O maior objetivo da

leitura é trazer um conhecimento de mundo que permita ao leitor elaborar um

novo modo de ver a realidade. Para que uma leitura em Língua Estrangeira se

transforme realmente em uma situação de interação, é fundamental que o

215

Page 216:  · Web viewA valorização da escola é vista como instrumento de apropriação do saber (contribuindo para diminuir a seletividade social e torná-la democrática, deve partir das

aluno seja subsidiado com o conhecimento lingüístico, sócio pragmáticos,

culturais e discursivos.

As atividades visando o discurso como prática social terão diversos

momentos, haverá trabalhos em grupos, realização de debates, pesquisas de

campo, confecção de jogos pedagógicos, utilização de materiais tecnológico

com filmes, DVDs, internet, TV multimídia, apresentações de músicas e de

textos produzidos.

Outro aspecto importante com relação ao ensino da Língua estrangeira

Moderna é que ele será, necessariamente, articulado com as demais

disciplinas do currículo para relacionar os vários conhecimentos. Isso não

significa ter que desenvolver projetos com inúmeras disciplinas, mais fazer o

aluno perceber que alguns conteúdos de disciplinas distintas podem estar

relacionados com a língua estrangeira. Para cada texto escolhido verbal e não

verbal, o professor poderá trabalhar levando em conta os itens abaixo

sugeridos:

Gênero: explorar o gênero escolhido e suas diferentes aplicabilidades. Cada

atividade da sociedade se utiliza de um determinado gênero; Aspecto Cultural /

Interdiscurso: Influencia de outras culturas percebidas no texto, o contexto,

quem escreveu, para quem, com que objetivo e quais outras leituras poderão

ser feitas a partir do texto apresentado; Variedade Lingüística: formal ou

informal; Analise Lingüística: será realizada de acordo com a serie.

Os conteúdos poderão ser retomados em todas as series, porem em

diferentes graus de profundidade, levando em conta o conhecimento do aluno.

Ao tratar os conteúdos da Língua estrangeira Moderna, o professor

proporcionará ao aluno, pertencem a uma determinada cultura, o contato e a

interação com outras línguas e culturas. Desse encontro, espera-se que possa

surgir a consciência do lugar que se ocupa no mundo, explorando o domínio

lingüístico.

AVALIAÇAÕ

A avaliação da aprendizagem em LEM está articulada aos fundamentos

teóricos explicitados nas diretrizes e na LDB nº 9394/96.216

Page 217:  · Web viewA valorização da escola é vista como instrumento de apropriação do saber (contribuindo para diminuir a seletividade social e torná-la democrática, deve partir das

Na pratica avaliativa, objetiva-se favorecer o processo de ensino e de

aprendizagem, ou seja, nortear o trabalho do professor, bem como propiciar

que o aluno ou uma dimensão do ponto em que se encontra no percurso

pedagógico.

A avaliação do desempenho do aluno e de seu rendimento escolar será

continua e cumulativa com prevalência dos aspectos qualitativos sobre os

quantitativos, de acordo com currículo e objetivos propostos pelo

estabelecimento de ensino e os resultados expressos em notas de 0,0 a 10,0

(zero e dez vírgula zero).

A nota do trimestre será resultante da somatória dos valores atribuídos

em cada instrumento de avaliação, sendo valores cumulativos em varias

aferições, na seqüência e ordenação de conteúdos.

Em cada trimestre é realizado no mínimo 5 avaliações com valores de

no máximo 3,0 pontos, variando o critério de acordo com as necessidades dos

alunos e professores . (produção de cartazes, produção de textos, prova

escrita, diálogos, debates, confecção de jogo da memória, confecção de

dominó, confecção de tabuada, relatórios, questões objetivas e discursivas,

caça palavras, trabalhos em grupo, ampliação de vocabulário, pesquisa,

compreensão e interpretação de textos, apresentação de músicas, simulado,

teste oral e outros.

A avaliação deve ser entendida como um dos aspectos de ensino pelo

qual o professor estuda e interpreta os dados da aprendizagem em seu próprio

trabalho, com a finalidade de acompanhar e aperfeiçoar o processo de

aprendizagem dos alunos, bem como diagnosticar seus resultados, reavaliar

seu planejamento e suas estratégias de ensino e tomara decisões que se

fizerem necessárias para a melhoria do desempenho.

A avaliação será diagnostica, continua permanente e cumulativa,

realizada cooperativamente visando determinar até que nível os objetivos ou a

programação curricular formam ou deixam de ser alcançadas pelos alunos. A

avaliação deve dar condições para que o professor tome decisões quanto ao

aperfeiçoamento da situação de aprendizagem.

Serão usados como instrumentos e técnicas de avaliação: testes orais e

escritos, entrevistas, questionários, pesquisas, trabalhos de criação, debates, 217

Page 218:  · Web viewA valorização da escola é vista como instrumento de apropriação do saber (contribuindo para diminuir a seletividade social e torná-la democrática, deve partir das

observação dirigida e espontânea, estudos em grupos, jogos de memória,

tarefas individuais, estudo dirigido, gincanas culturais e esportivas, maratonas e

outras atividades.

O educando será avaliado em todos os aspectos de aprendizagem

visando a sua formação integral e respeitando as diferenças individuais, dando-

se ênfase à atividade critica e a capacidade de síntese à elaboração. Ao tratar

os conteúdos de Língua Estrangeira Moderna, o professor proporcionara ao

aluno, pertencente a uma determinada cultura, o contato e a interação com

outras línguas e culturas. Desse encontro, espera-se que possa surgir a

consciência do lugar que se ocupa no mundo, extrapolando o domínio

lingüístico.

Essa concepção orienta que as intervenções pedagógicas ultrapassem o

conteúdo trabalhado, de forma que os objetivos de ensino explicitados nestas

Diretrizes sejam alcançados.

É importante, neste processo, que o professor organize o ambiente

pedagógico, observe a participação dos alunos e considere que o engajamento

discursivo na sala de aula se faz pela interação verbal, a partir da escolha de

textos consistentes, e de diferentes formas: entre os alunos e o professor; entre

os alunos na turma; na interação com o material didático; nas conversas em

Língua Materna e Língua Estrangeira; no próprio uso da língua, que funciona

como recurso cognitivo ao promover o desenvolvimento de idéias, o erro deve

ser visto como fundamental para a produção de conhecimento pelo ser

humano, como um passo para que a aprendizagem se efetive e não como um

entrave no processo que não é linear, não acontece da mesma forma e ao

mesmo tempo para diferentes pessoas. Refletir a respeito da produção do

aluno o encaminhará à superação, ao enriquecimento do saber e, nesse

sentido, a ação avaliativa reflexiva cumprirá a sua função.

A avaliação deve estar articulada com os objetivos e conteúdos definidos

a partir das concepções e encaminhamentos metodológicos destas Diretrizes.

BIBLIOGRAFIA

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Page 219:  · Web viewA valorização da escola é vista como instrumento de apropriação do saber (contribuindo para diminuir a seletividade social e torná-la democrática, deve partir das

ROCHA, Analuiza Machado, Get ready! Analuiza Machado Rocha, Maria Bento de Lima Barbosa. Zuleica Àgueda Ferrari. ________São Paulo: Moderna, 1998.

PRESHER, Elizabeth. Inglês: Graded English: volume único/Elisabeth Presher, Ernesto Paqualin, Eduardo Amos. __ 2 ed._________São Paulo: Moderna, 2003.____(Coleção Base).

BAKHTIN, M. Marxismo e filosofia da linguagem. São Paulo: Hucitec, 1988.__________ . Estética da criação verbal. Cidade 1992.

CORACINI, M.J.R.F. Leitura: decodificação, processo discursivo. In CORACINI, M.J.R.F. (Org.) O jogo discursivo na sala de leitura: língua materna e língua estrangeira. Campinas: Pontes, 1995.

SEED, Diretrizes Curriculares de Língua Estrangeira. – 2008.

SEED, Diretrizes Curriculares da Educação do Campo do Estado do Paraná. (Capitulo da versão preliminar).

Cadernos temáticos História da Cultura Afro-Brasileira e Africana – Lei nº 10639/03.

AMOS, Eduardo. Our Way/ Ernesto Pasqualin, Elisabeth Prescher. _______ 3ª edição reform São Paulo: Moderna 1998.

LIVRO DIDÁTICO PÚBLICO

Cadernos temáticos: Desafios Educacionais Contemporâneos

CHIN, Young Elizabeth/ZAOROB, Maria Lucia. Keep in Mind. Editora Scipione.

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Page 220:  · Web viewA valorização da escola é vista como instrumento de apropriação do saber (contribuindo para diminuir a seletividade social e torná-la democrática, deve partir das

COLÉGIO ESTADUAL ÉRICO VERÍSSIMOENSINO FUND., MÉDIO, NORMAL E PROFISSIONAL

Autorização de Funcionamento: Decreto: 527/79 – D.O.E. de 24/05/79Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução: 3.177/81 – D.O.E. de 13/01/82

Avenida Eugênio Bastiani, 663 – Telefone: (43) 3461-1579 – CEP: 86.840-000FAXINAL/PARANÁ – NRE/APUCARANA

PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICCULARDISCIPLINA: L.E.M. – ESPANHOL

APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

O Ensino de Língua Estrangeira no Brasil sofreu constantes mudanças em decorrência da organização social, política e Econômica ao longo da história.

Desde o início da colonização do território brasileiro, houve a preocupação do Estado Português em facilitar o processo de dominação e expandir o catolicismo. Naquele contexto coube, aos jesuítas a responsabilidade de evangelizar e ensinar o latim aos povos que habitavam o território. No entanto, os jesuítas foram considerados os principais incentivadores da resistência dos nativos, em virtude da desumanidade e exploração desse povo pelos colonizadores. Sendo este um dos principais fatores que levou o então ministro, Marques de Pombal a expulsar os padres jesuítas dos territórios portugueses. Contudo, coube ao estado a responsabilidade de contratar professores não-religiosos para ministrar as aulas.

As línguas que integravam o currículo de aprendizagem eram, o Grego e o Latim, línguas clássicas e de suma importância para o desenvolvimento do pensamento e da literatura.Com o objetivo de melhorar a instrução pública e de atender às demandas advinhas da abertura dos portos ao comércio, D. João VI, em 1809, assinou o decreto de 22 de junho para criar as cadeiras de Inglês e Francês, a partir daí o ensino de línguas modernas começou a ser valorizado.Mais tarde, devido a um conjunto de fatores que marcaram a história da Europa, como a falta de emprego e o período de guerras e pós-guerra, muitos europeus imigraram ara o Brasil na esperança de uma qualidade de vida melhor.

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Page 221:  · Web viewA valorização da escola é vista como instrumento de apropriação do saber (contribuindo para diminuir a seletividade social e torná-la democrática, deve partir das

A partir do Estado novo, o prestígio das línguas estrangeiras foi mantido no ginásio, o Francês se apresentava ainda como uma ligeira vantagem sobre o inglês, e o Espanhol foi introduzido como matéria obrigatória. O MEC preconizava que a disciplina de Língua Estrangeira deveria contribuir tanto para a formação do aprendiz quanto para o acesso ao conhecimento e à reflexão sobre as civilizações estrangeiras e tradições de outros povos. Isso explica por que o Espanhol passou a ser permitido oficialmente para compor o currículo do curso secundário, uma vez que a presença de imigrantes da Espanha era restrita no Brasil.

Conforme contextualiza Picanço, (2003, p.33) , [...] o espanhol, que até então não havia figurado como componente curricular, é escolhido para compor os programas oficiais do curso científico, que pertencia a escola secundária. Na época, os conteúdos, privilegiados pelos professores de línguas vivas eram, a literatura consagrada e noções de civilização, ou seja, histórias e costumes do país onde se fala a língua estrangeira. O espanhol, naquele momento, era indicado como a língua de autores consagrados, como Cervantes, Becker e Lope de Veja. Ao mesmo tempo, era a língua de um povo[...] (mesmo com) importante participação na história ocidental, com episódios gloriosos de conquistas territoriais [...], não representava ameaça para o governo durante o Estado Novo.

A Língua Espanhola, portanto, representava para o governo um modelo de patriotismo e respeito daquele povo às suas tradições e à história nacional.A concepção de LEM é ser propiciadora da construção das identidades dos alunos como cidadãos ao oportunizar o desenvolvimento da consciência sobre o papel exercido pela língua estrangeira na sociedade brasileira e no panorama internacional, favorecendo ligações entre a comunidade local e planetária. A língua pode ser vista como uma intermediação, entre o indivíduo e o mundo, a língua constituindo o mundo do indivíduo.

Levar o educando a reconhecer as implicações da diversidade cultural construída linguisticamente em diferentes línguas, culturas e modos de pensar, compreendendo que os resultados são sociais e historicamente construídos e passíveis de transformação, assim, sendo os alunos tem a possibilidade de constatar e celebrar a diversidade cultural sem perder sua identidade local.Conhecer a Língua Espanhola e a cultura dos países hispânicos é de suma importância, pois diferente da hegemonia americana que se impõe pelo poderio econômico ou da chinesa que nos assusta pelo acelerado crescimento e volume populacional, a Espanha tem seus representantes lingüísticos espalhados por 22 países dos cinco continentes, com seus 332 milhões de falantes nativos. Os números fazem com que o espanhol ocupe a posição de segunda língua em negociações internacionais. Desse modo, e pelos motivos apresentados, o Brasil em 2005 criou a lei 11.161/05 que impõe a obrigatoriedade da oferta do Espanhol nas escolas de ensino médio e faculta no ensino fundamental. Desse modo, quem o ignora ou o julga desnecessário de aprendizagem estará fadado à marginalização profissional, já que as empresas exigem espanhol fluente como pré-requisito de contratação.

Cabe aos professores de Língua espanhola envolver-se trabalhando temas sociais contemporâneos, despertando para uma cidadania consciente e buscando valorizar nos educandos seus saberes, seus conhecimentos. Formar

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no educando um cidadão crítico, consciente, conhecedor de outras culturas com habilidades de ouvir, falar, ler e escrever em língua espanhola.

Ensinar e aprender línguas é também ensinar e aprender percepções de mundo e maneiras de construir sentidos, é formar subjetividades, independentemente do grau de proficiência atingido. Assim, ao final do ano letivo espera-se que o aluno possa:- Ampliar o universo, fazendo-o entrar em contato com a cultura e a civilização de outros povos onde o idioma é falado.- Estabelecer analogias e diferenciações entre seu país e outras civilizações.- Fazer uso da Língua Espanhola em situações significativas, relevantes, isto é, que não se limitam ao exercício de uma mera prática de formas lingüísticas descontextualizadas.-Ser capaz de usar a língua em situações de comunicação oral e escrita.-Vivenciar nas aulas de espanhol, formas de participação que lhe possibilite estabelecer relações entre as ações individuais e coletivas.- Ter maior consciência sobre o papel das línguas na sociedade.-Reconhecer e compreender a diversidade lingüística e cultural, bem como seus benefícios para o desenvolvimento cultural do país.

CONTEÚDO ESTRUTURANTE

O conteúdo estruturante de língua Espanhola é o discurso como prática social que tratará a língua de forma dinâmica, por meio da leitura, da oralidade e da escrita, está relacionado com o momento histórico-social. Ao tomar a língua como interação verbal, como espaço de produção de sentidos, busca-se um conteúdo que atendesse a essa perspectiva.A língua será tratada de forma que as práticas efetivem o discurso, lembrando que a língua não é algo pronto, à disposição dos falantes, mas algo em que eles ingressam numa corrente móvel de comunicação verbal.Ao contrário de uma concepção de linguagem que centraliza o ensino na gramática tradicional, o discurso tem como foco o trabalho com os enunciados (orais e escritos).Consequentemente, serão criadas oportunidades para que os alunos tenham acesso aos diversos gêneros textuais, percebam as condições de produção dos diferentes discursos, das vozes que permeiam as relações sociais e de poder.Contudo, será levado em conta, que o objeto de estudo da Língua Espanhola, a língua, pela sua complexidade e riqueza, permite o trabalho em sala de aula com os mais variados textos de diferentes gêneros.A ênfase do trabalho pedagógico é a interação ativa dos sujeitos com o discurso, que dará, ao aluno, condições de construir sentidos para os textos. CONTEÚDOS BÁSICOSPara o trabalho discursivo com a prática de leitura, escrita, oralidade e também com a análise lingüística, cultural e gramatical, serão adotados como conteúdos básicos os gêneros discursivos conforme suas esferas sociais de circulação.OBS: Os desafios Educacionais contemporâneos ( História e cultura Afro-brasileira, Africana e Indígena, Educação ambiental, Prevenção ao uso indevido de drogas, sexualidade, enfrentamento da violência, Educação

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Fiscal e Direitos humanos) , serão trabalhados no decorrer do ano letivo de acordo com a similaridade dos conteúdos da disciplina de Língua Espanhola e em conjunto com as demais áreas

CONTEUDOS BÁSICOS: 1º ANO

GÊNERO TEXTUAIS:Para o trabalho discursivo com a prática de leitura, escrita, oralidade e também com a análise lingüística, cultural e gramatical, serão adotados como conteúdos básicos os gêneros discursivos conforme suas esferas sociais de circulação.*CotidianaÀlbum de família, bilhetes, cartas,cartão, fotos,diário, músicas, receitas* Literária/ artísticaContos, contos de fadas, fábulas, histórias em quadrinhos, poemas,letras de músicas, lendas, pinturas.*CientíficaArtigo, relatos históricos, pesquisas, resumos, verbetes, relatórios*EscolarCartazes, diálogos, exposição oral,pesquisas,resumo.*ImprensaAgenda Cultural, charge , classificados, notícias,mapas, manchetes, tiras, fotos.*PublicitáriaAnúncios, e-mail, folder, slogan, placas, paródias.*Produção e consumoBulas, manual técnico, placas.*Midiática.Blog, chat, desenho animado, email, entrevista, filmes, fotoblog, home Page.

 LEITURA         Tema do texto;

         Interlocutor;

         Finalidade do texto;

         Informatividade;

         Situacionalidade;

         Informações explicitas;

         Discursos direto e indireto;

         Aceitabilidade do texto;

         Elementos composicionais do gênero;

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         Léxico;

         Repetição proposital de palavras;

         Marcas lingüísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no

texto, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito) figuras de linguagem.

 

ESCRITA Tema do texto

Interlocutor

Finalidade do texto

Discurso direto e indireto

Informatividade

Elementos composicionais do gênero

Marcas lingüísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais

no texto, recursos gráficos ( como aspas, travessão, negrito) figuras de

linguagem.

Acentuação gráfica

Ortografia

ORALIDADE Tema do texto

Finalidade

Papel do locutor e interlocutor

Aceitabilidade do texto;

Informatividade;

Elementos extralingüísticos: entonação, pausa, gestos,...;

Adequação do discurso ao gênero;

Turnos de fala;

Variações lingüísticas

Marcas lingüísticas: coesão, coerência, gírias, repetição, recursos

semânticos.

CONTEUDOS DOS BÁSICOS 2º ANOGÊNERO TEXTUAIS

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Para o trabalho discursivo com a prática de leitura, escrita, oralidade e também com a análise lingüística, cultural e gramatical, serão adotados como conteúdos básicos os gêneros discursivos conforme suas esferas sociais de circulação.*CotidianaÀlbum de família, bilhetes, cartas,cartão, fotos,diário, músicas, receitas.* Literária/ artísticaContos, contos de fadas, fábulas, histórias em quadrinhos, poemas,letras de músicas, lendas, pinturas.*CientíficaArtigo, relatos históricos, pesquisas, resumos, verbetes, relatórios.*EscolarCartazes, diálogos, exposição oral,pesquisas,resumo.*ImprensaAgenda Cultural, charge, classificados, notícias,mapas, manchetes, tiras, fotos.*Publicitária Anúncios, e-mail, folder, slogan, placas, paródias.*Produção e consumoBulas, manual técnico, placas.*MidiáticaBlog, chat, desenho animado, email, entrevista, filmes, fotoblog, home Page.

LEITURA Conteúdos temáticos;

Tema do texto;

Interlocutor;

Finalidade do texto;

Intertextualidade;

Temporalidade;

Discurso direto e indireto;

Emprego do sentido conotativo e denotativo do texto;

Aceitabilidade do texto;

Informatividade;

Situacionalidade;

Polissemia;

Léxico;

Vozes sociais presentes no texto;

Elementos composicionais do gênero;

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Marcas lingüísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais

no texto, recursos gráficos como (aspas, travessão, negrito) figuras de

linguagem.

Semântica: operadores argumentativos, ambigüidade, sentido conotativo

e denotativo das palavras do texto, expressões que denotam ironia e humor do

texto.

ESCRITAConteúdos temáticos;

Interlocutor;

Finalidade do texto;

Aceitabilidade do texto;

Tema do texto;

Temporalidade;

Informatividade;

Situacionalidade;

Intertextualidade;

Discurso direto e indireto;

Vozes sociais presentes no texto;

Elementos com posicionais do gênero;

Marcas lingüísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais

no texto, recursos gráficos como (aspas, travessão, negrito).

Concordância verbal e nominal;

Semântica: operadores argumentativos, ambigüidade, significado das

palavras, figuras de linguagens, sentido conotativos e denotativo, expressões

que denotam ironia e humor no texto.

Relação de causa e conseqüência entre as partes e elementos do texto;

Polissemia;

Processo de formação de palavra;

Acentuação gráfica;

Ortografia;

ORALIDADE226

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Conteúdos temáticos

Finalidade;

Aceitabilidade do texto;

Informatividade;

Papel do locutor e interlocutor;Elementos extralingüísticos:

entonação, expressão facial, corporal e gestual, pausas...;

Adequação do discurso ao gênero;

Turnos de fala;

Variações lingüísticas;

Marcas lingüísticas: coesão, coerência, gírias e repetição;

Elementos semânticos;

Adequação da fala ao contexto (uso de conectivos, gírias, repetições,

etc.);

Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e escrito.

METODOLOGIA DA DISCIPLINA

O melhor método é aquele que educa, estabelece um diálogo aberto entre professor e aluno, que permite o enriquecimento de ambas as partes no processo de aprendizagem, sendo assim, instrumento de crescimento tanto para o aluno quanto para o professor.Considerando que os adolescentes não são iguais e não apresentam um mesmo ritmo de aprendizagem, será necessário atender às diferenças individuais do grupo de alunos, adaptando o método segundo a sua capacidade.O ensino de língua espanhola estará articulado com as demais disciplinas do currículo, objetivando relacionar os vários conhecimentos, fazendo com que o aluno perceba que os conteúdos de disciplinas distintas podem muitas vezes estar relacionados entre si.As aulas serão encaminhadas através de:

Aulas expositivas

Atividades escritas para fixação do conteúdo

Atividades orais

Jogos e brincadeiras

Textos diversos

Filmes e documentários sobre os países hispânicos227

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Trabalhos em grupos

Trabalhos em duplas

Trabalhos individuais

Apresentação de trabalhos

Interpretação de textos

Músicas e diálogos

Com relação à escrita não podemos esquecer que ela deve ser vista como uma atividade sócio-interacional, ou seja, significativa. È importante que o docente direcione as atividades de produção textual definindo em seu encaminhamento qual o objetivo da produção e para quem se escreve, em situações reais de uso. È preciso que esse alguém seja definido como um sujeito sócio-histórico-ideológico, com quem o aluno vai produzir um diálogo imaginário, fundamental para a construção de seu texto e de sua coerência. Nesse sentido a produção deve ter sempre um objetivo claro.Os textos literários serão apresentados aos alunos de modo que provoquem reflexão e façam com que os percebam como prática social de um determinado contexto sócio-cultural particular.O papel do estudo gramatical relaciona-se ao entendimento, quando necessário, de procedimentos para a construção de significados usados na ;língua estrangeira. Portando, o trabalho com a análise linguística torna-se importante na medida em que permite o entendimento dos significados possíveis das estruturas apresentadas. As reflexões lingüísticas devem ser decorrentes das necessidades específicas dos alunos, a fim de que se expressem ou construam sentidos aos textos.As estratégias específicas da oralidade tem como objetivo expor aos alunos a textos orais, pertencentes aos diferentes discursos,lembrando que na abordagem discursiva a oralidade é muito mais que o uso funcional da língua, é aprender a expressar ideais em língua estrangeira mesmo que com limitações.O texto apresenta-se como um princípio gerador de unidades temáticas e de desenvolvimento das práticas lingüístico-discursivas.Serão abordados textos de diferentes gêneros discursivos que tratam de assuntos relevantes para o desenvolvimento cultural, manifestados por um pensar e agir críticos.Ao trabalhar com diferentes culturas, é importante que o aluno, ao contrastar sua cultura com a do outro, perceba-se como sujeito histórico e socialmente constituído e assim elabore a consciência da própria identidade.

AVALIAÇÃO

Avaliar não resume contatar o nível do aluno nem distribuir conceitos. È um instrumento para orientar a ação pedagógica e detectar como melhorar o

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ensino. Ao elaborar a forma de avaliação devemos ter em mente os seguintes critérios:Espera-se que o aluno:-Realize leitura compreensiva do texto-Demonstre compreensão geral do texto, fazendo uso de elementos visuais.-Selecione informações do texto.-Reconheça como a informação é representada e demonstre postura crítica em relação aos objetivos do texto.-Demonstre adequação a criação, respeitando normas sintáticas,morfológicas, léxicas e fonológicas do idioma.-Localize informações contidas no texto.-Amplie seu léxico-Identifique o tema-Expresse suas idéias com clareza-Participe eventualmente dos diálogos, relatos, discussões, quando necessário em língua materna-Respeite os turnos de fala.-produza pequenos textos na língua espanholaO aluno precisa ser envolvido no processo de avaliação uma vez que também é construtor do conhecimento. Ele será avaliado de várias formas e de forma continuada, toda sua participação e desempenho em sala e aula serão levados em conta. Serão oferecidas ao educando várias avaliações durante o trimestre. Para efeito de registros, a avaliação será expressa por notas , o sistema é composto pela somatória da nota referente a instrumentos diversificados ( 2,0) , mais a nota de uma prova escrita (5,0), mais uma prova oral (3,0). A recuperação de conteúdos estará sempre acontecendo durante as aulas, sendo que no final de cada trimestre será oportunizado a todos os alunos o direito de participar de retomadas de conteúdos , tarefas, provas, trabalhos e atividades avaliativas para recuperar as notas. Os instrumentos usados na avaliação serão: trabalhos escritos e orais, pesquisas, discussões e seminários, leitura e interpretação de textos de vários gêneros, provas escritas, atividades como caça-palavras, cruzadinhas, produção de alguns gêneros como: bilhetes, cartas e pequenos textos na língua espanhola, testes escritos e orais. A avaliação de aprendizagem oral – leitura, conhecimento da forma estandarte da língua de estudo, bem como o conhecimento e a valorização das variantes lingüísticas (escolha, estilos, criatividades e variações da língua) a partir dos conteúdos básicos da disciplina de LEM.A avaliação na prática discursiva de leitura - seleção de gêneros, nas diferentes esferas sociais de circulação, de acordo com a proposta pedagógica curricular e com o plano de trabalho docente, adequado o nível de complexidade do aluno. A avaliação da aprendizagem terá os registro de notas expressos em uma escala de 0,0 (zero virgula zero) a 10,0 (dez virgula 6.11 zero). 6.16 Os alunos do CELEM que apresentarem freqüência mínima de 75% do total de horas letivas e a média anual igual ou superior a 6,0 (seis virgula zero ) serão considerados aprovados ao final do ano letivo (SUED/SEED, 2008, p.5)Salienta-se que ao estabelecer critérios para a avaliação:A seleção de conteúdos, os encaminhamentos metodológicos e a clareza dos critérios de avaliação elucidam a intencionalidade do ensino, enquanto a diversidade de

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instrumento e técnicas de avaliação possibilita aos estudantes variadas oportunidades e maneiras de expressar seu conhecimento (DCE, 2008, p.33)

REFERÊNCIAS

ALMEIDA FILHO, José Carlos P. de. O professor de língua estrangeira em formação. Campinas:Pontes, 2ª Ed., 2005.

FARACO,C.A.(org.) Diálogos com Baktin. Curitiba:UFPR, 2001

LEFFA, Wilson.(org) A interação na aprendizagem dasLínguas. Pelotas: Educat, 2006PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação.Superintendência da Educação. Departamento da Educação Básica. Diretrizes Curriculares de Língua estrangeira Moderna para a educação básica. Curitiba, 2009.

PARANÁ.Secretaria de estado da Educação. Superitendência da Educação.Livro Didático Público. Língua Estrangeira Moderna: Inglês e Espanhol. 2ª Ed. Curitiba: SEED-PR, 2006. ESCOLA ESTADUAL ERICO VERISSIMO- E.F.,Projeto Político Pedagógico.Faxinal- Paraná- 2009

INSTRUÇÃO, - Nº 019/2008 – SUED/SEEDASSUNTO: Critérios para implantação e funcionamento de cursos de línguas Estrangeiras Moderna (CEM) e atribuições para os profissionais com atuação nos centros de Línguas Estrangeiras Modernas (CELEM) da Rede Estadual de Educação Básica do Estado do Paraná.

A superintendência da Educação, no uso de suas atribuições e considerando:

* a lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional n} 9394/96;

* a Resolução Secretarial n} 3904/2008, que regulamenta a oferta de cursos

nos Centros de Línguas Estrangeiras Modernas (CELEM);

* a necessidade de definir critérios para implantação e funcionamentos dos

Cursos Básico e de aprimoramento de Línguas Estrangeiras Modernas (LEM)

ofertadas pelos CELEM;

* a necessidade de definir atribuições aqueles que atuam nos referidos

Centros; e

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* a necessidade de sistematizar em um único documento todos os critérios e

orientações referentes ao CELEM.

COLÉGIO ESTADUAL ÉRICO VERÍSSIMOENSINO FUND., MÉDIO, NORMAL E PROFISSIONAL

Autorização de Funcionamento: Decreto: 527/79 – D.O.E. de 24/05/79Reconhecimento do Estabelecimento: Resolução: 3.177/81 – D.O.E. de 13/01/82

Avenida Eugênio Bastiani, 663 – Telefone: (43) 3461-1579 – CEP: 86.840-000FAXINAL/PARANÁ – NRE/APUCARANA

PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICCULARDISCIPLINA: FILOSOFIA

APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

A Filosofia é um modo de pensar, é uma postura diante do mundo. A filosofia não é um conjunto de conhecimentos prontos, um sistema acabado, fechado em si mesmo. Ela é, antes de tudo, uma prática de vida que procura pensar os acontecimentos além de sua pura aparência. Assim, ela pode se voltar para qualquer objeto. Pode pensar a ciência, seus valores, seus métodos, seus mitos; pode pensar a religião; pode pensar a arte; pode pensar o próprio homem em sua vida cotidiana. Diz-se que a Filosofia incomoda certos indivíduos e instituições porque questiona o modo de ser das pessoas, das culturas, do mundo. Isto é, questiona a prática política, científica, técnica, ética, econômica, cultural e artística.

Desse modo, compreender a importância do ensino da Filosofia no Ensino Médio é entendê-la como um conhecimento que contribui para a formação do aluno. Cabe a ela indagar a realidade, refletir sobre as questões que são fundamentais para os homens, em cada época.

A reflexão filosófica não é, pois, qualquer reflexão, mas rigorosa, sistemática e deve sempre pensar o problema em relação à totalidade, para alcançar a radicalidade do problema, isto é, ir à sua raiz. Esta é a preocupação do Colégio ao instituir a disciplina de Filosofia no Ensino Médio; a busca pelo ensino da reflexão filosófica, instrumentalizando os alunos para estarem aptos a compreender e atuar em sua realidade.

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CONTEÚDOS ESTRUTURANTES/ BÁSICOS DA DISCIPLINA

I – MITO E FILOSOFIA1. O que é mito;2. Passagem do mito à Filosofia/Razão;3. Filosofia, Mito e senso comum 4. Nascimento da Filosofia ou surgimento da Filosofia;5. Ironia e Maiêtica;6. O que é Filosofia;7. Mitos contemporâneos;8. Mitologia grega/deuses da Mitologia;9. O mito da Filosofia, continuidade e ruptura;10. As funções do Mito;11. A contradição do Mito12. A Filosofia na História.13. Contra ideologia.14. Mito e Filosofia. 15. Trajetória da Filosofia;16. Campos e reflexões filosófica.

II – TEORIA DO CONHECIMENTO

1. O problema do conhecimento2. Filosofia e método3. Perspectiva do conhecimento4. A Filosofia e o conhecimento em si5. Trabalho e realização6. Trabalho alienado7. O mundo do trabalho e as formas de alienação8. Conseqüências de alienação na vida social e individual9. Trabalho realizador e ócio na sociedade contemporânea10. Os diversos tipos de conhecimentos nos diversos períodos da Filosofia

(Antiga, Patrística, Medieval, moderna, contemporânea)

III - ÉTICA1. Concepções éticas;2. Liberdade;3. Liberdade em Sartre4. Autonomia e Liberdade5. Objeto da Ética;6. Ética e moral;7. O que é valor

a) valores universais8. Determinismo;9. virtude em Aristóteles e Sêneca10. Amizade11. Poder e força / Estado e Poder12. As relações étnicas: autonomia, heteronomia e anomia;

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13. Constituinte do campo ético.14. A moral na História;15. A tolerância como virtude;16. juízo de fato e de valor;17. A cultura Afro brasileira e africana / Cotas;18. Movimento Feminista – Lei Maria da Penha19. O caso brasileiro20. Moral e Ética

IV – FILOSOFIA POLÍTICA

11 Invenção da Política;11 Essência da Política;11 Política e Poder;11 Política e Violência;11 Jusnaturalismo / contratualismo e Materialismo;11 Liberalismo /Neoliberalismo;11 Estruturas de governo;11 Os Partidos Políticos;11 O caso brasileiro;111 Fundamentalismo religioso e a Política contemporânea;

V – FILOSOFIA DA CIÊNCIA 1. Concepções de ciência;2. Progresso da ciência;3. Bioética;4. Senso comum e ciência;5. Atitude científica.6. Cientificismo;7. Caráter provisório da ciência.

VI – ESTÉTICA1. Pensar a Beleza;2. A beleza da cultura afro e indígena;3. A Universidade do gosto;4. Necessidade ou fim da arte;5. Cinema e uma nova percepção;6. A arte como forma de conhecer o mundo;7. Arte e sociedade;8. Estética e desenvolvimento da sensibilidade e da imaginação9. Concepções de Estética;10.Arte e Filosofia;

a) valores universais

METODOLOGIA DA DISCIPLINA

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Tendo em vista os objetivos propostos na Diretriz Curricular de Filosofia, as aulas serão no sentido de levar o aluno a questionar sua realidade, analisar, comparar, decidir, planejar e expor idéias, bem como ouvir e respeitar as de outrem configurando um sujeito crítico e criativo. Igualmente, as atividades nas aulas ocorrerão conforme o tema a ser tratado exigir: a sensibilização propriamente dita (através de um problema, questionamentos dos próprios alunos, uso de textos e/ou filmes, etc.), aulas expositivas (com abertura ao debate), estudo e reflexão de textos de caráter filosófico - ou que possam dar margem à reflexão de cunho filosófico.

Redação e apresentação de trabalhos, em que os alunos demonstrarão ou não a apreensão dos temas e problemas investigados através da criação de conceitos. Dessa forma, cremos estar caminhando em direção ao desenvolvimento de valores importantes para a formação do estudante do ensino médio: solidariedade, responsabilidade e compromisso pessoal.

4) Avaliação:

No processo educativo, a avaliação deve se fazer presente, tanto como meio de diagnóstico do processo ensino-aprendizagem quanto como instrumento de investigação da prática pedagógica, sempre com uma dimensão formadora, uma vez que, o fim desse processo é a aprendizagem, ou a verificação dela, mas também permitir que haja uma reflexão sobre a ação da prática pedagógica. Investigação do aprendizado filosófico–conceitual do estudante. É o momento em que o estudante juntamente com o seu professor poderá avaliar se houve avanço no domínio dos princípios do conhecimento filosófico: problematização, interpretação dos textos clássicos e criação de conceitos.

Será garantida ao longo do processo ensino-aprendizagem a recuperação concomitante dos conteúdos.

A proposta de trabalho para os alunos e a avaliação ocorrerá no sentido de contribuir tanto para o professor, possibilitando avaliar a própria prática, como para o desenvolvimento do aluno; permitindo-lhe perceber seu próprio crescimento e sua contribuição para a coletividade. Será, portanto, de caráter diagnóstico e som ativo (em caráter de zero a dez), conforme o desempenho individual e/ou coletivo. Serão adotados como instrumentos, além da auto-avaliação.

Textos produzidos pelos alunos; Participação em sala de aula; Atividades e exercícios realizados em classe ou extra classe; Atividades de pesquisa através do laboratório de informática (Paraná

Digital); Testes escritos; Apresentação dos temas (oral ou escrita) em estudo; Registro das aulas, conforme a necessidade; Seminários em grupos Debates

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Simulado

REFERÊNCIAS

ARANHA, Maria Lúcia de Arruda; MARTINS, Maria Helena Pires. Filosofando: Introdução à filosofia. 2a ed. São Paulo: Moderna, 1993.

ABBAGNANO, Nicola. Dicionário de filosofia. 4a ed. São Paulo: Martins

Fontes, 2000. _ .,. História da Filosofia. Lisboa: Editorial Presença, 1970.

BUZZI, Arcângelo. Filosofia para principiantes: a existência humana no mundo. 6a ed. Petrópolis: Vozes, 1997.

CHÂTELET, F. História da Filosofia, idéias e doutrinas - o século XX. Rio

de Janeiro: Zahar, s/d, 8 vol.

CHAUí, Marilena. Convite à Filosofia. São Paulo: Ática, 1995.

CORO I, Cassiano et alI. Para Filosofar. São Paulo: Scipione, 2000.

COTRIM, Gilberto. Fundamentos da Filosofia: Historia e Grandes Temas. São

Paulo:Saraiva, 2005.

DIRETRIZ Curricular DE FILOSOFIA. Secretaria de Estado da Educação.

Departamento do Ensino Moderno. Paraná, Curitiba: junho, 2006.

FOLSCHEID, Dominique; WUNEMBURGER, Jean-Jacques. Metodologia Filosófica. São Paulo: Martins Fontes, 1999.

Livro Didático Público de Filosofia. DEM. Paraná: 2006.

NOVA CULTURAL. Coleção Os Pensadores. São Paulo,

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