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ORALIDADE E ESCRITA: sugestões de atividades Primeira parte Nílvia Pantaleoni Introdução: alguns conceitos A comunicação como poder nas diferentes esferas de atividade humana Eficiência, eficácia e efetividade Noções de oratória O exercício do poder passa pelo exercício da palavra. Os limites de sua linguagem são os limites de seu mundo. Falar é agir sobre o outro. Nossa ação sobre o outro deve ser sobretudo ética. Saber comunicar-se depende de várias competências: Competência Comunicativa Competência Linguística Competência Retórica Comunicar–se na esfera trabalhista depende primeiramente de sua competência profissional. Competência comunicativa & Propriedades da interação verbal Reflexibilidade Simetria Transitividade O emissor da mensagem é, ao mesmo tempo , seu primeiro receptor . Todo receptor funciona, ao mesmo tempo , como um emissor em potencial. Se um emissor X transmite a um receptor Y uma informação I, Y tem a possibilidade de transmitir, por sua vez , I a Z, sem ter vivenciado ele próprio a experiência da validade de I. Competência Linguística & Conhecimento do Código Linguístico Como falantes nativos, ninguém precisa nos ensinar a falar nossa língua. Como profissionais, temos a obrigação de aprimorar nosso conhecimento da norma culta padrão. Como profissionais de uma empresa, precisamos conhecer suas técnicas de XX. Competência Retórica & O Princípio da Cooperação Princípio da Cooperação Verbal: Seja cooperativo, colabore o máximo com seu interlocutor. O Princípio de Cooperação & As Máximas Conversacionais Máxima de Quantidade Máxima de Qualidade Máxima de Relevância Máxima de Modo Faça com que sua contribuição seja a mais verdadeira possível. Não diga aquilo que acredita ser falso. Seja sincero.

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ORALIDADE E ESCRITA: sugestões de atividades Primeira parte

Nílvia PantaleoniIntrodução: alguns conceitos

• A comunicação como poder nas diferentes esferas de atividade humana• Eficiência, eficácia e efetividade• Noções de oratória

O exercício do poder passa pelo exercício da palavra.

Os limites de sua linguagem são os limites de seu mundo.Falar é agir sobre o outro. Nossa ação sobre o outro deve ser sobretudo ética.

Saber comunicar-se depende de várias competências:• Competência Comunicativa• Competência Linguística • Competência Retórica

Comunicar–se na esfera trabalhista depende primeiramente de sua competência profissional.

Competência comunicativa & Propriedades da interação verbal• Reflexibilidade• Simetria• Transitividade

O emissor da mensagem é, ao mesmo tempo, seu primeiro receptor .Todo receptor funciona, ao mesmo tempo, como um emissor em potencial.

Se um emissor X transmite a um receptor Y uma informação I, Y tem a possibilidade de transmitir,

por sua vez, I a Z, sem ter vivenciado ele próprio a experiência da validade de I.

Competência Linguística & Conhecimento do Código LinguísticoComo falantes nativos, ninguém precisa nos ensinar a falar nossa língua. Como profissionais, temos a obrigação de aprimorar nosso conhecimento da norma culta padrão.Como profissionais de uma empresa, precisamos conhecer suas técnicas de XX.

Competência Retórica & O Princípio da CooperaçãoPrincípio da Cooperação Verbal: Seja cooperativo, colabore o máximo com seu interlocutor.

O Princípio de Cooperação & As Máximas Conversacionais

• Máxima de Quantidade• Máxima de Qualidade• Máxima de Relevância• Máxima de Modo

Faça com que sua contribuição seja a mais verdadeira possível. Não diga aquilo que acredita ser falso.

Seja sincero.

Faça com que sua contribuição seja suficientemente informativa. Seja sucinto.

Faça com que sua contribuição seja relevante. Seja pertinente.

Evite a obscuridade e a ambiguidade. Seja breve e ordenado.

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Eficiência, eficácia e efetividadeEFICIÊNCIA - Século XVIII. Qualidade ou característica de quem ou do que, num nível operacional, cumpre as suas obrigações e funções quanto a normas e padrões. Exemplo: a eficiência de uma equipe de montadores; a eficiência de uma assistente.EFICÁCIA - Século XIV. Qualidade ou característica de quem ou do que, num nível de chefia, de planejamento, chega realmente à consecução de um objetivo. Exemplo: a eficácia na ação do gestor.EFETIVIDADE - Século XX. Qualidade ou característica de quem ou do que atinge os seus objetivos estratégicos, institucionais, de formação de imagem etc. Exemplo: Mais que eficiência, a firma demonstrou efetividade ao integrar a seus quadros gente das populações vizinhas mais carentes.

Noções de oratória Primeira parte - Conselhos básicos de Dicção1

Dicção é a articulação adequada das palavras que torna clara a emissão dos sons. Muitas pessoas cometem erros de pronúncia por não estarem atentas à boa articulação, nem conscientes desses maus hábitos. Quantas vezes você já não ouviu alguém dizer poblema no lugar de problema? Ou própia em vez de própria?A dicção correta das palavras requer atenção especial para a pronúncia. Alguns exercícios podem auxiliá-lo a melhorar sua dicção:

· Abrir a boca o máximo possível e fechá-la repetidas vezes;· Articular as vogais exagerando o movimento dos lábios e da boca;· Pronunciar todas as sílabas pausadamente, aumentando progressivamente a velocidade;· Enfatizar a sílaba tônica das palavras;· Exercitar, em voz alta, a pronúncia correta de palavras que contenham grupos de sons mais

complicados de serem pronunciados;· Disciplinar a respiração;· Ler em voz alta e devagar, evitando a supressão de letras, geralmente ocasionada pela pressa.

Cuidados especiais ao pronunciar as palavras podem evitar deslizes na dicção:· Não omitir m, r, s no final das palavras: Exemplos: ontem (e não onti); parar (e não pará); fomos (e

não fomu);· Não omitir o i dos ditongos: Exemplos: janeiro (e não janero) porteiro (e não portero);· Não omitir sílabas: Exemplos: você (e não cê); está (e não tá);· Não omitir consoantes: Exemplo: problema (e não poblema);· Não acrescentar fonemas no meio das palavras: Exemplos: advogado (e não adevogado)

prazerosamente (e não prazeirosamente).

Exercícios de dicção:

1. Pronuncie todas as sílabas da sequência de palavras abaixo, pausadamente, aumentando progressivamente a velocidade:

problema - probabilidade - florescente - dificuldade - inconstitucional - exclusivo - arquibancada - cláusula - motivos - destratar - descrição - delatar - detalhar - sustentabilidade - XX - comunicação

organizacional

2. Leia os seguintes enunciados, enfatizando a sílaba tônica das palavras:

a - Milhões de brasileiros enfrentam um pesadelo cotidiano: as fobias e os transtornos de pânico. b - Instituição usa método inédito no país para detectar metástase.c - O problema dos remédios é complexo, mas há boas soluções; elas não são praticadas por excesso de submissão.

3. Exercite, em voz alta, a pronúncia das palavras:

paralelepípedo - problema - discernimento - retrógrado - registro - superstição - circunspecto - interstício - satisfação - insatisfação - flagrante - fragrância - infligir - infringir - inspeção - suspensão -

prospecção - advogado 1 Ana Lúcia Tinoco Cabral. Professora doutora do Programa de Pós-graduação em Linguística da Universidade Cruzeiro do Sul.

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4. Leia o texto em voz alta, sem pressa, evitando a supressão de letras:

Assédio moral

Depois do combate ao assédio sexual nas empresas, está em voga nos EUA a preocupação com o assédio moral – o abuso de expressões ríspidas e palavrões na relação entre chefes, subordinados e colegas de trabalho. Uma pesquisa conduzida pela escola de negócios Kenan-Flager procurou comprovar os danos causados pela violência verbal. Dos funcionários submetidos a situações do gênero, 37% disseram que a dedicação ao trabalho diminui após o episódio e 46% pensaram seriamente em trocar de emprego, plano colocado em prática por 12%. Agora, já existe até manual de comportamento, o Cuss Control, o controle do hábito de praguejar, do consultor James O’Connor. Segundo ele, há formas mais requintadas e objetivas que um termo chulo para expressar o mesmo sentimento.(...)

In: Veja, 21 de fevereiro de 2001 pág.135.

A Comunicação Organizacional na Era da Complexidade2

Tassiara Baldissera Camatti3

(...)A palavra “comunicar” vem do latim “communicare” com a significação de “pôr em comum”. Comunicação é convivência; está na raiz de comunidade, agrupamento caracterizado por forte coesão, baseada no consenso espontâneo dos indivíduos. “Consenso” quer dizer acordo, consentimento, e essa acepção supõem a existência de um fator decisivo na comunicação humana: a compreensão que ela exige, para que se possam colocar, em “comum”, ideias, imagens e experiências. Seu grande objetivo é o entendimento entre os homens. Para que exista entendimento é necessário que se compreendam mutuamente indivíduos que se comunicam.Numa visão imediatista e inicial, comunicador pode ser visto como agente de informação que deve fazer fluir as informações para os públicos de interesse e buscar neles um retorno dessa aplicação. Deve emitir a mensagem e persuadir os ouvintes. Nesse modelo, o alvo principal da comunicação é o propósito do comunicador de afetar, numa certa direção, o comportamento do receptor. É produzir certos efeitos sobre a maneira de sentir, pensar e agir do receptor; ou, noutras palavras, persuadi-lo. Na verdade, o comunicador nas organizações precisa fazer a mensagem chegar até o receptor por meio de um canal eficaz. Deve, também, ser o mediador, a pessoa capaz de interagir a mensagem com os diversos universos de conhecimento que a mesma perpassa, agregando a ótica do emissor e buscando o feedback, desprovido de persuasão e aberto as diversas interpretações.O processo de comunicação fundamenta o ato de comunicação, inesgotavelmente estudado nos cursos de comunicação social e “dissecado” em inúmeras bibliografias. O fazer comunicativo exige talento. Não como simples ato comunicativo, aplicado diariamente por todos os seres humanos e que gera informação, mas como ação profissional, que modifica padrões e imagens organizacionais através da efetivação de uma prática comunicativa interativa e desvinculada de modelos estanques. O comunicador deve agir como mediador, ou seja, ser a pessoa que busca intermediar os atos comunicativos entre públicos e meios, objetivando estabelecer a compreensão mútua entre todos e motivar a participação efetiva dos envolvidos no processo. Nessa visão, não basta ao comunicador aprender as lições técnicas da academia para sua futura atuação profissional, mas sim, tornar-se, a exemplo do ato comunicativo, agente de ação, integração, formação e construção social.A comunicação envolve, no ambiente organizacional, relações de poder e fundamenta-se como um processo contínuo de criação, manutenção e transformação do coletivo. Assim, utiliza a informação clara, transparente e objetiva para evitar que a equipe mude, altere ou interprete, de forma equivocada, a mensagem. A comunicação organizacional é caracterizada como um processo social que aciona universos objetivos e subjetivos na criação de um ambiente estável e mutante. Para que a comunicação se fundamente e crie corpo no ambiente organizacional, posicionando-se como agente de mudança, é necessário criar espaços de interlocução, via conversação. Para tanto, compreender os modelos de discursos presentes nas organizações torna-se imprescindível.Os discursos organizacionais são caracterizados pelos “ditos”, “mal-ditos” e “não-ditos”. Os “ditos” são formais, a comunicação construída e exposta nos meios conhecidos pelos públicos envolvidos no processo. Os “mal-ditos” normalmente surgem do que foi dito, mas não foi aplicado, efetivado. Divertem, agregam, provocam e dominam. São os discursos informais, presentes, normalmente, nos ruídos de comunicação e nas chamadas “conversas de corredor” ou “rádio peão”. Os “não-ditos” compreendem outras formas de linguagem no discurso, envolvendo também o que não é realmente dito pela fala ou escrita, mas sim, comunicado pelas mensagens subliminares. Compreende a amargura e os sentimentos de aversão e resulta, normalmente, em anestesia, apatia e constrangimento.

2 O artigo completo com todas as referências pode ser encontrado em http://www.abrapcorp.org.br/anais2010/trabalhosGT2.html.3 PUCRS.

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Nesse cenário de discursos, verifica-se novamente a complexidade da comunicação. Os “mal-ditos” são entendidos assim como combustível que revitaliza a organização, gerando desordem. Para tanto, o processo de comunicação organizacional deve ater-se a gerenciar esse tipo de discurso, além dos outros, a fim de levar a organização ao restabelecimento da ordem. Assim, a produção de sentido se evidencia como um movimento circular que envolve o processo de relacionamento, no ambiente organizacional. Isso torna o enunciado válido para a comunicação, que busca, nas contradições, meios de construção e reconstrução da identidade organizacional.

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Da Fala para a Escrita: atividades de retextualização4

Conhecemos, hoje, muito mais sobre as relações entre oralidade e escrita do que há algumas décadas. Contudo, esse conhecimento ainda não se acha bem divulgado nem foi satisfatoriamente traduzido para a prática. Partindo do princípio de que são os usos que fundam a língua e não o contrário, defende-se a tese de que falar ou escrever bem não é ser capaz de adequar-se às regras da língua, mas é usar adequadamente a língua para produzir um efeito de sentido pretendido numa dada situação. Portanto, é a intenção comunicativa que funda o uso da língua e não a morfologia ou a gramática. Não se trata de saber como se chega a um texto ideal pelo emprego de formas, mas como se chega a um discurso significativo pelo uso adequado às práticas e à situação a que se destina. Defendemos a posição de que não se pode tratar as relações entre oralidade e letramento ou entre fala e escrita de maneira estanque e dicotômica. A proposta é a de que se vejam essas relações dentro de um quadro mais amplo no contexto das práticas comunicativas e dos gêneros textuais predominantes de cada esfera de atividade humana. Em certos casos, as proximidades entre fala e escrita são tão estreitas que parece haver uma mescla quase uma fusão de ambas, numa sobreposição bastante grande tanto nas estratégias textuais como nos contextos de realização. Em outros, a distância é mais marcada, mas não a ponto de se ter dois sistemas linguísticos ou duas línguas, como se disse por muito tempo. As atividades de retextualização da fala para a escrita e vice-versa servem para demonstrar as diferenças e semelhanças entre a linguagem formal e a linguagem informal. Salta à vista que não há um limite ideal para essa transposição: tudo vai depender do que temos em mente numa dada situação. O formato de nossas atividades linguísticas depende dos contextos, dos interlocutores, das necessidades e da sociedade em que as atividades são realizadas. Se somos comunicadores, críticos literários, escritores ou jornalistas e lidamos com a língua por profissão, esse aspecto será crucial e exigirá de nós grande maleabilidade. Mas não é necessária uma atividade profissional desse tipo para se estar submetido a demandas particularmente complexas no uso da língua. Basta querer transmitir oralmente a um amigo o que lemos hoje pela manhã no jornal, ou escrever a um filho ou desconhecido o que ouvimos durante o dia a respeito de um determinado assunto e já estamos submetidos a operações muito complexas. O certo é que diariamente operamos com a língua em condições e contextos os mais variados e, quando devidamente letrados, passamos do oral para o escrito ou do escrito para o oral com naturalidade. Existe o mito da supremacia social e cognitiva da escrita sobre a oralidade. Para minimizar esse tipo de preconceito, é essencial reconhecer que os textos orais estão em ordem, não são caóticos nem incoerentes ou carentes de coesão interna. A atividade de retextualização não é uma proposta de melhorar ou de pôr uma nova ordem no texto oral, mas de verificar que se pode dizer a mesma coisa em diferentes situações e em formas diferentes.Os indivíduos, independentemente das esferas de atividades humanas em que circulam, têm crenças, sentimentos, vontades, desejos, interesses, ideias e ideais diversos e respeitáveis. Isso não se discute. Nosso objetivo é transformar textos informais da modalidade escrita para a modalidade escrita formal e vice-versa, para verificarmos a estranheza que causam essas transformações. No entanto, o fundamental - em nosso caso - é a adequação de textos formais da modalidade escrita que apresentem desvios em relação à norma culta de tal forma que acabem comprometendo seus autores.

4 Adaptado de MARCUSCHI, L.A. Da fala para a escrita: atividades de retextualização. SP: Cortez, 2001.5

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Atividades de retextualização

1. Da fala para a escrita. (transcrição de entrevista)2. Da escrita para a fala. (retextualização das “Instruções para montagem” – texto formal escrito

- para uma situação de fala informal)

Contexto: Criar uma situação comunicativa

Participantes: criar dois ou mais locutores

Diálogo: Desenvolver as falas de acordo com as instruções escritas, com a situação criada e com o perfil dos locutores.

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As esferas da atividade humana, os gêneros e as diferentes situações comunicativas1. Gêneros do discurso ou gêneros textuais5

ESFERAS DA ATIVIDADE HUMANAUTILIZAÇÃO DA LÍNGUA

GÊNEROS DO DISCURSO

PRIMÁRIOS SECUNDÁRIOS ORAIS ESCRITOS

ENUNCIADOSUNIDADES REAIS E CONCRETAS DA COMUNICAÇÃO VERBAL

OS INTEGRANTES DAS ESFERAS DA ATIVIDADE HUMANA

UTILIZAM A LÍNGUA POR MEIO DE ENUNCIADOS ORAIS E ESCRITOS

OS ENUNCIADOS REFLETEM AS CONDIÇÕES E FINALIDADES DE CADA ESFERA

OS TIPOS (mais ou menos) ESTÁVEIS de ENUNCIADOS

REFLETEM AS CONDIÇÕES E FINALIDADES DE CADA ESFERA

por meio

DO CONTEÚDO DO ESTILO VERBAL DA CONSTRUÇÃO COMPOSICIONAL

QUE FORMALIZAM OS GÊNEROS DE DISCURSO DE CADA ESFERA

5 Bakhtin, M. Estética da Criação Verbal. São Paulo: Martins Fontes, 2000.7

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DIVERSIDADE FUNCIONAL HETEROGENEIDADE dos gêneros do discurso (orais, escritos e híbridos)

EXEMPLOSDiálogo cotidiano

Relato familiar, carta Ordem militar padronizada

Documentos oficiais (em sua maioria padronizados)Declarações públicas (sociais, políticas)

Formas de exposição científicaModos literários

Blog, e-mail

Todas as esferas das atividades humanas estão sempre relacionadas com a utilização da língua. A utilização da língua efetua-se em forma de enunciados (orais e escritos), concretos e únicos, que emanam dos integrantes duma ou doutra esfera da atividade humana. O enunciado reflete as condições específicas e as finalidades de cada uma dessas esferas, não só por seu conteúdo (temático) e por seu estilo verbal, ou seja, pela seleção operada nos recursos da língua - recursos lexicais, fraseológicos e gramaticais -, mas também, e, sobretudo, por sua construção composicional.Estes três elementos (conteúdo temático, estilo e construção composicional) fundem-se indissoluvelmente no todo do enunciado, e todos eles são marcados pela especificidade de uma esfera de comunicação.Qualquer enunciado considerado isoladamente é individual, mas cada esfera de utilização da língua elabora seus tipos relativamente estáveis de enunciados > os gêneros do discurso, ou gênero textual. A riqueza e a variedade são infinitas, pois a variedade virtual da atividade humana é inesgotável, e cada esfera dessa atividade comporta um repertório de gêneros do discurso que vai diferenciando-se e ampliando-se à medida que a própria esfera se desenvolve e fica mais complexa.Exemplo: A esfera administrativa e a linguagem formalGênero textual:____________________________________________________________________________________________Assunto:__________________________________________________________________________________________________Tema:_____________________________________________________________________________________________________Referentes:________________________________________________________________________________________________

Construção composicional1. Título (assunto)2. Cláusulas (cada um dos artigos, ou das disposições de um documento particular ou público - contrato, ato, tratado, testamento, etc.)Cláusula I - PartesCláusula II - Objeto do ContratoCláusula III - Do Preço e ReajusteCláusula IV - Da Vigência e PrazoCláusula V - Forma de Fornecimento do Produto - Item VI - Descrição dos Produtos e ServiçosCláusula VII - Das Responsabilidades do AssinanteCláusula VIII - Das Responsabilidades da JurídicaCláusula IX - Dos Direitos do AssinanteCláusula X - Dos Direitos da JurídicaCláusula XI - Do PagamentoCláusula XII – RESCISÃOCláusula XIII - CONDIÇÕES GERAIS

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Termo de Adesão6

Cláusula I - PartesJurídica Diários e Publicações Ltda. inscrita no CNPJ sob o n.º --------, estabelecida à Rua ------ conjunto --- – Centro – SP – CEP -------, denominada simplesmente "Jurídica", e o doravante denominado "Assinante", que a partir da aceitação das condições contidas no presente Termo, terá sua qualificação e dados devidamente cadastrados no cadastro da Jurídica, celebram o presente contrato, que se regerá pelas seguintes cláusulas e condições:Cláusula II - Objeto do ContratoConstitui objeto do presente contrato o acesso individual ao conteúdo do banco de dados do Diário Oficial da União Seções I; II e III e Diário da Justiça Seções I, II e III dos arquivos fornecidos pela Imprensa Nacional e outros serviços por ela disponibilizados via internet.Cláusula III - Do Preço e ReajusteA tabela de preços vigente e qualquer atualização ou alteração para assinaturas eletrônicas estará disponíveis no site.Cláusula IV - Da Vigência e PrazoO presente contrato terá vigência de acordo com a opção do Assinante, no ato da solicitação da assinatura; com renovação automática por iguais e sucessivos períodos, desde que não haja manifestação contrária por nenhuma das partes, com antecedência de 15 (Quinze) dias do término desta vigência.A vigência do presente contrato terá início a partir do momento em que o Assinante efetuar o “pagamento Bancário”.Esta aceitação significará pleno conhecimento dos termos e condições deste contrato.Cláusula V - Forma de Fornecimento do ProdutoO acesso aos serviços fornecidos pela Jurídica será feito mediante uma senha de acesso pessoal, escolhida pelo Assinante no momento do cadastro no site.O Assinante será responsável pela confidencialidade de sua senha de acesso individual, devendo tomar todas as precauções necessárias para impedir o uso de sua senha por terceiros, sob pena de imediata rescisão do presente contrato, sem prejuízo da apuração de perdas e danos. A utilização dos serviços fornecidos pela Jurídica através de seu site é única e intransferível, não sendo permitida a adaptação, transferência e adequação a outros indivíduos ou empresas.O "login" e senha designados no ato do registro serão solicitados toda vez que o Assinante quiser acessar os serviços fornecidos pela Jurídica, sendo que apenas de posse destes será permitido o acesso aos mesmos.Para acessar o serviço o Assinante deverá utilizar conexão internet e possuir equipamento com os requisitos mínimos descritos abaixo:- Processador Pentium I (100MHz ou superior), Sistema Operacional Windows 98 (ou superior), 64MB de RAM, 30MB espaço livre no disco rígido, Netscape Navigator 4.5 (ou superior) ou Internet Explorer 5.0 (ou superior).Cláusula VI - Descrição dos Produtos e Serviços. Vide Termos e Condições de Uso.Cláusula VII - Das Responsabilidades do AssinanteDisponibilizar na adesão informações cadastrais verdadeiras. Cumprir com o pagamento dos valores do bem contatado.O provedor de acesso à Internet é de responsabilidade do Assinante, bem como a definição dos meios de contato por ele estabelecidos e envio dos serviços (telefone, endereço, e-mail, abertura e disponibilidade desta conta de e-mail no local que interessar ao Assinante, etc.).O Assinante obriga-se a não ceder a terceiros seus direitos e obrigações decorrentes do presente contrato, bem como não retransmitir as informações objeto do mesmo, sob pena de imediata rescisão contratual e pagamento de indenização à Jurídica, pelas perdas e danos, bem como lucros cessantes decorrentes da referida cessão e/ou retransmissão. Não será permitido o acesso de Assinante simultâneos, com o mesmo e-mail e senha.A notificação sobre a perda, roubo, uso indevido e não autorizado de e-mail e senha, será de total responsabilidade do Assinante, que deverá informar à Jurídica este fato. Antes que o Assinante efetue tal notificação, fica a Jurídica isenta de qualquer responsabilidade sobre o uso indevido destes dados.O Assinante será responsável pelo uso dos serviços providos pela Jurídica, em observância de todas as leis, decretos e regulamentos nacionais, estaduais e municipais aplicáveis, e das Normas de Segurança e Privacidade publicadas e divulgadas pela Jurídica em seu site.O Assinante expressamente declara e garante, para todos os fins de direito:• Possuir capacidade jurídica para celebrar este contrato e utilizar os produtos e serviços objetos do mesmo;• Reconhecer que o presente contrato se formaliza, vinculando as partes, com a aceitação pelo Assinante, o que se fará mediante o "pagamento bancário".Cláusula VIII - Das Responsabilidades da Jurídica

6 http://www.diariooficial.com.br/cadastro/termo.asp. Acesso: 28/08/069

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Fornecer ao Assinante os serviços por ele contratados na forma e descrição contidas neste contrato, não se responsabilizando por erros contidos nas informações, disponibilizando-as sem intervenção.Não divulgar as informações cadastrais do Assinante, assim como sua senha de acesso e e-mail. A Jurídica não poderá ser responsabilizada por eventuais danos decorrentes do uso indevido dos serviços objeto desse contrato.A Jurídica não se responsabiliza pelo acesso indevido, de caráter intencional ou não, às bases de dados ou partes do sistema, que contenham informações sigilosas pertinentes exclusivamente aos seus clientes, seja por extravio da senha única de acesso ou por violação fraudulenta causada por terceiros ao sistema, identificados como ataques nocivos aos servidores dos serviços, apesar dos mesmos estarem equipados com o que há de melhor em tecnologia de segurança.A Jurídica não se responsabiliza por quaisquer danos, diretos ou indiretos, causados aos seus clientes, advindos da omissão de informação ou impossibilidade de sua recuperação, caso haja interrupção ou comportamento anormal de infra-estrutura, causado por quaisquer motivos nos provedores de acesso ou nas redes de telecomunicações, nacionais ou internacionais, que venham a impedir total ou parcialmente o acesso de seus Assinantes à Internet.A Jurídica reclama o direito de programar interrupções temporárias no serviço, com a finalidade de manutenção da sua infra-estrutura operacional e tecnológica. Nesses casos, a empresa comunicará a interrupção programada através do envio de e-mails aos seus clientes, com antecedência. Poderá haver, em ocasiões remotas, paradas instantâneas do serviço, por motivos de força maior ou caso fortuito, sem prévia comunicação.Cláusula IX - Dos Direitos do AssinanteO Assinante poderá utilizar os serviços de acordo com as normas estabelecidas neste contrato.Cláusula X - Dos Direitos da JurídicaReceber o pagamento dos valores decorrentes da utilização dos serviços.Suspender o Assinante pelo não cumprimento dos pagamentos dos valores no período avençado.Cancelar o Assinante após identificação do uso indevido pelos serviços por ele contratados.Compete a Jurídica, a seu critério e a qualquer tempo, modificar, adicionar ou remover quaisquer cláusulas ou condições deste contrato, mediante simples aviso ao Assinante, via e-mail cadastrado. Não havendo concordância do Assinante, este poderá cancelar o contrato, sem ônus, mediante comunicação via e-mail cadastrado ou via postal, dentro do prazo de 10 (dez) dias da data do envio da comunicação.Cláusula XI - Do PagamentoO Assinante poderá pagar os serviços contratados, obedecidas às condições de uso de cada serviço disponibilizadas no site, da seguinte forma:• Deposito Bancário;• Pagamento de Boleto Bancário;A liberação de acesso ao produto contratado se efetivara mediante confirmação do deposito ou quitação do boleto Bancário.Cláusula XII - RESCISÃOA inexecução parcial ou total deste contrato enseja a sua rescisão, com as consequentes sanções contratuais e legais.A Jurídica poderá rescindir o presente termo, notificando o Assinante por e-mail, no prazo de 7 (sete) dias, pelo não cumprimento das obrigações do Assinante,”.O presente contrato poderá ser rescindido a qualquer tempo, por qualquer das partes, imotivadamente e livre de ônus, mediante aviso prévio de 15 (quinze) dias, bastando para isso enviar comunicação escrita (correio ou e-mail), requerendo expressamente o cancelamento do serviço.Os casos de liquidação judicial ou extrajudicial, pedido de concordata ou decretação de falência ou insolvência de quaisquer das partes, ensejarão a imediata rescisão contratual.Cláusula XIII - CONDIÇÕES GERAISNenhuma das partes terá sua responsabilidade excluída ou limitada, por desrespeitar os direitos de propriedade intelectual, por inadimplir com suas obrigações de confidencialidade, ou por descumprir a lei.

Atividade: Verifique o conteúdo, o estilo verbal e a construção composicional do contrato acima.Características da linguagem formal: paralelismoUma das características da linguagem formal é a observância do paralelismo sintático-semântico. Quer dizer, quando produzimos um texto escrito, devemos estar atentos à linguagem formal que se preocupa com a uniformidade de construção das expressões, períodos e partes maiores do texto. A isso denominamos paralelismo sintático. Garantindo a manutenção do tema, temos o paralelismo semântico, ou seja, palavras e expressões que fazem parte do tema em destaque. Normalmente, as estruturas paralelas são enumerativas, pois se apresentam como lista de, pelo menos, dois elementos.

CAPITALISMO IDEAL7

7 Exemplo de paralelismo: fonte: <http://us.rd.yahoo.com/mail/br/tagline/homepage_set/*http:/ /br.acesso.yahoo.com>. Acesso: 28/08/06.

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Você tem duas vacas. Vende uma e compra um touro. Eles se multiplicam, e a economia cresce. Você vende o rebanho e aposenta-se... rico!

CAPITALISMO AMERICANOVocê tem duas vacas. Vende uma e força a outra a produzir leite de quatro vacas. Fica surpreso quando ela morre.

CAPITALISMO FRANCÊSVocê tem duas vacas. Entra em greve porque quer três.

CAPITALISMO CANADENSEVocê tem duas vacas. Usa o modelo do capitalismo americano. As vacas morrem. Você acusa o protecionismo

brasileiro e adota medidas protecionistas para ter as três vacas do capitalismo francês.CAPITALISMO JAPONÊS

Você tem duas vacas, né? Redesenha-as para que tenham um décimo do tamanho de uma vaca normal e produzam 20 vezes mais leite. Depois cria desenhos de vacas chamados Vaquimon e os vende para o mundo inteiro.

CAPITALISMO ITALIANOVocê tem duas vacas. Uma delas é sua mãe, a outra é sua sogra, maledetto!!!

CAPITALISMO BRITÂNICOVocê tem duas vacas. As duas são loucas.

CAPITALISMO HOLANDÊSVocê tem duas vacas. Elas vivem juntas, não gostam de touros e tudo bem.

CAPITALISMO ALEMÃOVocê tem duas vacas. Elas produzem leite pontual e regularmente, segundo padrões de quantidade, horário estudado, elaborado e previamente estabelecido, de forma precisa e lucrativa. Mas o que você queria mesmo

era criar porcos.CAPITALISMO RUSSO

Você tem duas vacas. Conta-as e vê que tem cinco. Conta de novo e vê que tem 42. Conta de novo e vê que tem 12 vacas. Você pára de contar e abre outra garrafa de vodca.

CAPITALISMO SUÍÇOVocê tem 500 vacas, mas nenhuma é sua. Você cobra para guardar a vaca dos outros.

CAPITALISMO ESPANHOLVocê tem muito orgulho de ter duas vacas.

CAPITALISMO PORTUGUÊSVocê tem duas vacas... E reclama porque seu rebanho não cresce...

CAPITALISMO CHINÊSVocê tem duas vacas e 300 pessoas tirando leite delas. Você se gaba muito de ter pleno emprego e uma alta

produtividade. E prende o ativista que divulgou os números.CAPITALISMO HINDU

Você tem duas vacas. Ai! de quem tocar nelas.CAPITALISMO ARGENTINO

Você tem duas vacas. Você se esforça para ensinar as vacas a mugirem em inglês... As vacas morrem. Você entrega a carne delas para o churrasco de fim de ano ao FMI.

CAPITALISMO BRASILEIROVocê tem duas vacas. Uma delas é roubada. O governo cria a CCPV – Contribuição Compulsória pela posse de

Vaca. Um fiscal vem e lhe autua, porque embora você tenha recolhido corretamente a CCPV, o valor era pelo número de vacas presumidas e não pelo de vacas reais. A Receita Federal, por meio de dados também

presumidos do seu consumo de leite, queijo, sapatos de couro, botões, presume que você tenha 200 vacas e, para se livrar da encrenca, você dá a vaca restante para o fiscal deixar por isso mesmo.

Atividade: Verifique a existência ou ausência de paralelismo nos trechos abaixo e corrija-os.1. Gosto de sair à rua quando está chovendo, no frio e ao anoitecer.2. Tem profunda força de vontade: quanto mais se exigir dele, tanto mais será obtido.3. Três elementos são importantes para se estabelecer as bases de um trabalho em conjunto: o

primeiro diz respeito à honestidade dos elementos que integrarão o grupo, pois sem isso nada é possível iniciar. Finalmente é necessária ainda a unidade humana do grupo, que facilita sobremaneira qualquer trabalho.

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4. Rio (Sucursal) – O sucesso de uma política de turismo no Brasil está vinculada a um estudo profundo do mercado turístico dos Estados Unidos e da Europa e também sobre os melhores meios de transportes que conviriam ao país – preço, comodidade e conforto.

5. Quanto aos critérios utilizados para se descobrir plantas que possuem substâncias de interesse medicinal, o pesquisador pode se basear em parte nas informações científicas e em parte ouvindo os relatos das medicinas popular e tribal.

6. As experiências anteriores, os conhecimentos do homem atualmente e do passado, as pesquisas atuais, tudo isso faz com que cada vez mais a ciência progrida.

7. A mulher do século XX conseguiu em parte derrubar a barreira imposta até então pela sociedade patriarcal, porém ela não é totalmente livre psicologicamente, devido a sua formação familiar e porque a sociedade ainda lhe condena certas atitudes e posições.

8. Para redigir as normas diretivas do curso foi necessário:

· o uso de critérios estatísticos;· participação do pessoal da escola;· fazer levantamento geral do setor financeiro;· ir começando sempre a redigir os resultados obtidos;· obter maior financiamento.

Características da linguagem formal: nominalizaçãoA nominalização é outra característica da linguagem formal. Quer dizer, quando produzimos um texto escrito, devemos estar atentos à seleção lexical, principalmente no que diz respeito à apresentação de conceitos que são derivados de verbos e de adjetivos. No primeiro caso, as nominalizações são deverbais, por exemplo: comunicação, derivada do verbo comunicar. No segundo caso, as nominalizações são deadjetivais, por exemplo, assiduidade, derivada do adjetivo, assíduo. O principal papel das nominalizações é produzir um efeito de objetividade às informações contidas nos textos de linguagem formal.

Atividade: faça o levantamento das nominalizações do “Termo de Adesão” e registre-as no quadro abaixo.

Adesão Aceitação Qualificação Contrato Reajuste Atualização

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