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Grupo I 1. Através da imagem apresentada que nos remete para ilha Speranza, verificamos que existe uma relação social específica entre estas personagens. 1.1. Tendo em conta a obra de Michel Tournier, identifique as personagens e a relação social que se estabelece entre elas. 1.2. 2. Classifique , quanto à veracidade, as afirmações feitas sobre cada uma das personagens. Justifique as que considerou falsas. Tendo em conta a leitura que fez da obra, responda às seguintes questões: 1 O Sexta-feira: A) atirou-se à água e salvou o Tenn de morrer afogado.------------------------------------------------------------ B) não é um dia da semana; -------------------------------------------------------------------- -------------------------- C) ensina Robinson a cozinhar pratos típicos da África do Sul. O Robinson: A) gostava de ser governador;--------------------------------------------------------- ------------------------ B) não compreendia a relação que o Sexta-feira estabelecia com alguns animais;-------------- C) ficou desesperado, quando todas as construções ficaram destruídas 2011/2012 Prof. Manuela e Paulo 2º Período 15/ 3/ 2010 Escola E.B 2,3 Dr. António Francisco Colaço Língua Portuguesa – 8º ano Teste-modelo 2 Texto Narrativo: “Sexta-feira ou a Vida Selvagem”

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Grupo I1. Através da imagem apresentada que nos remete para ilha Speranza, verificamos que

existe uma relação social específica entre estas personagens.

1.1. Tendo em conta a obra de Michel Tournier, identifique as personagens e a relação

social que se estabelece entre elas.

1.2.

2. Classifique , quanto à veracidade, as afirmações feitas sobre cada uma das personagens. Justifique as que considerou falsas.

Tendo em conta a leitura que fez da obra, responda às seguintes questões:

3. Neste texto há uma referência ao tipo de relação existente entre os habitantes da ilha Speranza.

3.1. Descreva a vida na ilha depois da chegada de Sexta-feira até ao momento em que ocorre a explosão.

3.2. De que forma e por que razão se deu uma explosão naquela ilha do Pacífico?

3.3. Identifique as principais consequências da explosão na vida das duas personagens.

Grupo II TextoRobinson, por seu lado, estava muito contente por ter finalmente alguém a quem mandar trabalhar e a quem

ensinar a civilização. Sexta-Feira sabia agora que tudo o que o amo lhe mandava fazer era bom, e tudo o que lhe proibia 1

O Sexta-feira:

A) atirou-se à água e salvou o Tenn de morrer afogado.------------------------------------------------------------

B) não é um dia da semana; ----------------------------------------------------------------------------------------------

C) ensina Robinson a cozinhar pratos típicos da África do Sul. --------------------------------------------------

D) sempre foi um servo obediente, trabalhador e fiel; ------------------------------------------------------------

E) adoptou vários animais entre os quais: um casal de ratos e um abutre; ----------------------------------

F) conseguiu sozinho fazer explodir 39 barris de pólvora; -------------------------------------------------------

O Robinson:A) gostava de ser governador;---------------------------------------------------------------------------------

B) não compreendia a relação que o Sexta-feira estabelecia com alguns animais;--------------

C) ficou desesperado, quando todas as construções ficaram destruídas com a explosão;----

D) diverte-se com Sexta-feira utilizando a pólvora como pasta inflamável;-----------------------

E) nunca alinhava nos jogos do Sexta-feira;---------------------------------------------------------------

F) passa a ter uma vida mais saudável depois da explosão.---------------------------------------------

2011/2012

Prof. Manuela e Paulo

2º Período15/ 3/ 2010

Escola E.B 2,3 Dr. António Francisco Colaço

Língua Portuguesa – 8º ano

Teste-modelo 2

Texto Narrativo: “Sexta-feira ou a Vida Selvagem”

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era mau. Assim, era mau comer mais do que a parte que Robinson lhe destinara. Era mau fumar cachimbo, bem como

passear completamente nu, ou esconder-se para dormir quando havia trabalho a fazer. Sexta-Feira aprendera a ser

soldado nas ocasiões em que o amo era general, sacristão quando ele orava, pedreiro quando construía, transportador

quando viajava, batedor quando caçava e a abanar o mata-moscas quando ele dormia.

Robinson tinha ainda razão para estar contente. Sabia agora o que fazer com o ouro e as moedas que salvara dos

destroços do Virgínia. Pagava a Sexta-Feira. Meio soberano de ouro por mês. Com esse dinheiro, Sexta-Feira, comprava

comida suplementar, pequenos objectos de uso corrente igualmente provenientes do Virgínia ou, muito simplesmente,

meio dia de repouso - não lhe era permitido comprar um dia inteiro. Fizera uma cama de rede que prendera entre duas

árvores e onde passava todo o tempo livre.

O domingo, naturalmente, era o dia mais belo da semana. De manhã, o servo do governador levava-lhe uma

espécie de bengala que se assemelhava simultaneamente ao ceptro de um rei e ao báculo de um bispo. Depois, abrigado

sob um guarda-sol feito de pele de cabra, que Sexta-Feira levava atrás de si, caminhava majestosamente por toda a ilha,

inspeccionando os campos, os arrozais e os pomares, os rebanhos e as construções em curso. Felicitava ou censurava,

dava ordens para a semana seguinte, fazia projectos para os anos futuros. Vinha depois o almoço, mais demorado e

suculento que durante a semana. Da parte da tarde, Sexta-Feira limpava e embelezava Speranza. Arrancava as ervas dos

caminhos, plantava flores defronte da casa, aparava árvores de ornamentação.

Sexta-Feira soubera despertar a benevolência do amo com várias boas ideias. Uma das grandes preocupações de

Robinson era desembaraçar-se do lixo e detritos da cozinha e da oficina, sem atrair os abutres e os ratos. E não sabia

como fazê-lo. Os pequenos carnívoros desenterravam tudo o que ele enterrava e as marés voltavam a depositar na praia

tudo o que atirava ao mar; se os queimava, provocava uma fumarada nauseabunda que empestava a casa e as roupas.

Sexta-Feira teve a ideia de aproveitar a voracidade de uma colónia de grandes formigas vermelhas que descobrira

perto de casa. Todos os restos depositados no meio do formigueiro eram devorados em menos de nada, e os ossos

ficavam imediatamente descarnados e secos.

Sexta-feira ensinou igualmente a Robinson a servir-se das bolas. Muito divulgadas na América do Sul, constituem

uma arma formada por três seixos redondos, atados a cordões ligados em estrela. Lançados com perícia, giram como

estrelas de três pontas, e logo que o seu movimento é interrompido por um obstáculo, envolvem-no e amarram-no

solidamente.

Sexta-Feira atirava as bolas às pernas das cabras que queria imobilizar para tratar delas, ordenhá-las, ou matá-las.

Mostrou depois a Robinson que também podiam servir para capturar cabritos e mesmo aves pernaltas. Por fim,

convenceu-o de que, se utilizasse seixos maiores, poderia servir-se das bolas como de uma arma terrível, capaz de

arrombar o peito de um homem depois de quase o ter estrangulado. Robinson, que continuava a temer um regresso

ofensivo dos índios, ficou-lhe grato por poder aumentar o seu arsenal com esta arma silenciosa, fácil de substituir e, no

entanto, mortífera. Exercitaram-se durante muito tempo no mato, utilizando como alvo um tronco de árvore com a

grossura de um homem.

Por último, o índio teve a ideia de fabricar para os dois uma piroga semelhante às que existiam no seu país.

Começou a desbastar, com um machado, o tronco de um pinheiro de grande diâmetro e muito direito. Era um trabalho

lento e paciente, que em nada se assemelhava à pressa febril com que Robinson construíra o Evasão. Robinson, de resto,

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ainda vexado pelo seu fracasso, não se metia nisso, e contentava-se em ver trabalhar o companheiro. Sexta-Feira

começara por fazer lume sob a parte do tronco que queria desbastar, processo que tinha a vantagem de apressar

consideravelmente o trabalho, mas que implicava o risco de tudo comprometer se a árvore se incendiasse. Depois, pôs de

lado esse processo, e executou a parte final do trabalho servindo-se de um simples canivete.

Quando a piroga ficou pronta, era suficientemente leve para Sexta-Feira poder erguê-la acima da cabeça à força

de braços e foi assim, como se tivesse a cabeça enfiada num capucho de madeira, que desceu para a praia, com Tenn a

correr-lhe à volta das pernas e seguido de longe por um Robinson resmungão. Quando, porém, o pequeno barco começou

a dançar sobre as ondas, Robinson viu-se forçado a renunciar à inveja, tomou lugar atrás de Sexta-Feira e pegou num dos

remos curtos e leves que o índio fizera com ramos de araucária. Deram depois, pela primeira vez, a volta à ilha por mar,

acompanhados de longe por Tenn, que corria, ladrando, ao longo da margem.

Michel Tournier, Sexta-Feira ou a Vida Selvagem, Ed. Presença

Tendo em conta o texto apresentado, responda às seguintes questões:

4. Robinson procurou “civilizar” o índio.

4.1. Prove que esta afirmação é verdadeira, referindo alguns exemplos.

4.2. Contudo, Sexta-feira também ensinou algumas coisas a Robinson.

4.2.1. Demonstre a veracidade da afirmação.

5. Na sua opinião, o índio tornou-se um escravo ou um criado? Justifique a sua resposta.

6. As duas personagens eram felizes? Justifique a sua resposta

7. Concorda , do ponto de vista ecológico, com a estratégia proposta por Sexta-feira para se livrarem do lixo e dos

detritos? Justifique a sua resposta.

8. Por que razão Robinson não colaborou na construção do barco que serviu para dar a primeira volta à ilha?

9. Complete os espaços em branco, com a terminologia narrativa adequada.

Neste texto, as sequências narrativas surgem organizadas por _____________, porque são apresentadas por ordem

____________. No texto apresentado surgem duas personagens, que são ______________ e ______________ .

Muitas vezes Robinson refugiava-se na gruta que é um espaço _____________, e servia para se entregar aos seus

pensamentos, emoções e sentimentos, que nos remetem para o espaço ____________; O tempo (da) ____________

é evidente nas seguintes expressões: “duas horas depois” e “num dia em que”. O narrador é _____________,

porque não participa na acção e a narração é feita na _________ pessoa; Além da descrição, neste texto estão

presentes os outros dois modos de expressão: a ______________ e o _______________ .

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Grupo III

10. “Sexta-Feira atirava as bolas às pernas das cabras que queria imobilizar para tratar delas, ordenhá-las, ou matá-las. Mostrou

depois a Robinson que também podiam servir para capturar cabritos e mesmo aves pernaltas. Robinson ficou-lhe grato por

poder aumentar o seu arsenal com esta arma silenciosa, fácil de substituir e, no entanto, mortífera.”

10.1. Identifique e classifique as palavras sublinhadas (verbos, preposições e conjunções/locuções).

10.2. À noite, Sexta-feira vestia uma libré de lacaio e servia o jantar ao governador.

10.2.1. Indique e classifique cada uma das orações que existem nesta frase.

10.3. “Sexta-Feira atirava as bolas às pernas das cabras.”

10.3.1. Identifique as funções sintácticas da frase

11. Tendo em conta as relações que se podem estabelecer entre as palavras, responda às seguintes questões:

11.1. Indique três hipónimos do hiperónimo animal, presentes no texto.

11.2. Escolha duas palavras do texto e indique os sinónimos e os respectivos antónimos.

11.2.1. Construa uma frase com as palavras identificadas no exercício anterior.

Grupo IV

12. Escolha uma das seguintes propostas de produção escrita:

A) Recorde o episódio da explosão que ocorre na ilha Speranza e reconte (150-200 palavras) esse momento,

salientando os aspectos mais relevantes.

B) Recorde o filme “O Rapaz do Pijama às Riscas”, faça um resumo da acção e dê a sua

opinião sobre o filme.

Perguntas Cotação Perguntas Cotação Perguntas Cotação

6. 4 11.2.1. 2

1.1. 3 7. 4

2. 12 8. 4

3.1. 4 9 5,5 12 22

3.2. 4 10.1. 7

3.3. 4 10.2.1. 4

4.1. 4 10.3.1. 5

4.2.1. 4 11.1. 1,5

5. 4 11.2. 2 Total 100

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