CONTRAPONTO

JORNAL ELETRÔNICO DA ASSOCIAÇÃO DOS EX-ALUNOS DO INSTITUTOBENJAMIN CONSTANT

Criação: Setembro DE 2006 ( 108ª Edição - Março/2017)

Legenda:"Enquanto houver uma pessoa discriminada, todos nós seremos discriminados." Por que é mais fácil desintegrar um átomo do que um preconceito?!

Patrocinadores:

(ASSOCIAÇÃO DOS EX-ALUNOS DO IBC)

Editoração eletrônica: MÁRCIA DA SILVA BARRETODistribuição: gratuita

CONTATOS:Telefone: (0XX21) 2551-2833Correspondência: Rua Marquês de Abrantes 168 Apto. 203 - Bloco ACEP: 22230-061 Rio de Janeiro - RJe-mail: contraponto.exaluibc@gmail.comSite: jornalcontraponto.exaluibc.org.br/

EDITOR RESPONSÁVEL: VALDENITO DE SOUZAe-mail: contraponto.exaluibc@gmail.com

EDITA E SOLICITA DIFUSÃO NA INTERNET.

SUMÁRIO:

1. EDITORIAL* E AGORA COMPANHEIROS?!

2. A DIRETORIA EM AÇÃO # DIRETORIA EXECUTIVA* Relatório de atividades Março/2017

3. O IBC EM FOCO # VITOR ALBERTO DA SILVA MARQUES* Nem saudosismo nem pós-modernismo

4. ANTENA POLÍTICA # HERCEN HILDEBRANDT* Nota sobre José Alvares de Azevedo, primeiro líder dos cegos brasileiros

5. DE OLHO NA LEI #MÁRCIO LACERDA* STF Mantém Entendimento Favorável a Pessoas com Visão Monocular

6. DV EM DESTAQUE# JOSÉ WALTER FIGUEREDO* As tecnologias que vão marcar 2017 (e os anos seguintes)

7. TRIBUNA EDUCACIONAL # SALETE SEMITELA* Pais sem limites

8. SAÚDE OCULAR #* Arterite de células gigantes. A doença que causa cegueira repentina

9. DV-INFO # CLEVERSON CASARIN ULIANA* 13 dicas para fazer a bateria do seu notebook durar mais

10. IMAGENS QUE FALAM # CIDA LEITE* Áudio-Descrição: Para Saber é Preciso Conhecer

11. PAINEL ACESSIBILIDADE # DEBORAH PRATES* Coração universal. Que tal?

12. PERSONA # IVONETE SANTOS* Entrevista com Felipe Monteiro

13. IMAGEM PESSOAL # TÂNIA ARAÚJO* A beleza feminina

14. REENCONTRO #* José da Silva Galdino

15. OBSERVATÓRIO EXALUIBC # VALDENITO DE SOUZA* Nova tecnologia permite que pessoas cegas Leiam Sem Braille

16. PANORAMA PARAOLÍMPICO # ROBERTO PAIXÃO1. Seleção Brasileira de Futebol de 5 é convocada para avaliação física2. Brasileiros conquistam o ouro no GP Internacional Infraero de Judô Para Cegos3. Para pan-americano de jovens promete agitar São Paulo!

17. TIRANDO DE LETRA # COLUNA LIVRE1. ADEUS2. CONSTATAÇÃO

18. BENGALA DE FOGO # COLUNA LIVRE* O Cego Turbinado

19. CONTRAPONTO NO AR # MARCOS RANGEL

20. CLASSIFICADOS CONTRAPONTO # ANÚNCIOS GRATUÍTOS* Direitos do cliente no tema telefonia

21. FALE COM O CONTRAPONTO#: CARTAS DOS LEITORES

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ATENÇÃO:"As opiniões expressas nesta publicação são de inteira responsabilidade de seus colunistas".

#1. EDITORIAL

NOSSA OPINIÃO:

* E AGORA COMPANHEIROS?!

Neste março de 2017, onde a redação do Contraponto retoma suas atividades, na sua missão de canal de comunicação da nossa entidade, deparamos com um contexto nacional cinzento, que, certamente, vai exigir muito dos companheiros ativos do nosso segmento.

A venal e entreguista direita tupiniquim, após o golpe de maio/2016 como sempre aliada com o que existe de pior do sistema capitalista, mina a cada dia nosso projeto de "estado do bem social", que, vinha caminhando a passo seguros, visando diminuir a diferença entre ricos e pobres em Pindorama. Direitos e conquistas ameaçados (vide o que querem fazer com o BPC (benefícios de prestação continuada), pensões e aposentadorias das pessoas com deficiência, entre outras coisas, coloca diante de nossa capacidade de discernimento, o que teremos pela frente.

Como sempre nossa capacidade de mobilização/articulação continuará sendo testada, agora num contexto ainda mais desfavorável, visto o retorno da torpe direita, assessorada pela mídia chapa branca, que, na verdade, historicamente, é uma extensão dela.

A esperança, como sempre é renitente, de nossa inteira responsabilidade será a "oxigenação" e "ação" do segmento e seus representantes.

O "BICHO" está de volta. E aí companheiros?!

#2. A DIRETORIA EM AÇÃO

ASSOCIAÇÃO DOS EX-ALUNOS DO INSTITUTO BENJAMIN CONSTANT

Diretoria Executiva

* Relatório de atividades Março/2017

Foi criado o departamento de esportes, anunciado na reunião de diretoria.

Criado junto ao banco do Brasil, o gerenciador financeiro da associação, espaço virtual onde a diretoria poderá acompanhar a movimentação da conta da entidade.

A direção da associação, a pedido de funcionários do instituto Benjamin Constant, solicitou junto a direção do I B C, maior acessibilidade no site do instituto, para acesso aos contracheques.

No dia 30 de março, será realizada a assembleia ordinária, onde serão apresentadas as contas 2016 e determinada o dia das eleições para o biênio 2017/2019.

* Departamento de tecnologia

1. O jornal Contraponto retoma suas atividades neste mês de março.

2. Realizado primeira reunião de colaboradores da rádio Contraponto, visando a programação do ano 2017.

3. As oficinas Amigos Touch e Universo Win, ambas comandadas por Aguinaldo Pestana e Wagner Lima, continuam, no mesmo dia/horário. Verdadeiro intercâmbio de conhecimentos e experiências, estes eventos semanais, transmitido em tempo real pela rádio Contraponto, seguem alcançando expressiva participação da comunidade.Pretendemos continuar e ampliar os cursos e estimular o envolvimento de outros companheiros no projeto.

4. O número de assinantes da lista da escola virtual, atualmente, ultrapassa os 450 inscritos, são companheiros que, no mínimo, participaram de um evento (curso, palestras, oficinas, etc) na escola virtual.

A escola virtual, que tem atualmente o companheiro Aguinaldo Pestana na direção de projetos, ratifica seu convite:

neste ano que se anuncia, pretendemos continuar agregando novas ideias, para isto convocamos os companheiros da comunidade a fazerem sugestões.

Ensinando também estamos aprendendo, venha juntar-se a nós, existe um espaço esperando por você.

Atenciosamente

Gilson Josefino - PresidenteValdenito de Souza - diretor de tecnologia

#3. O IBC EM FOCO

Colunista: VITOR ALBERTO DA SILVA MARQUES ( vt.asm@oi.com.br)

* Nem saudosismo nem pós-modernismo

Companheiros ex-alunosO IBC nunca mais será o mesmo! Esta afirmação que faço nada tem de juízo de valor. É apenas uma afirmação produzida pela irreversibilidade da história. Os nossos queixumes não produzirão qualquer alteração nessa trajetória irremediável. O IBC foi glorioso, hoje o IBC vive um momentoigualmente realizador. Atentem para esse dado de suma importância: Em décadas passadas, o número de servidores cegos, professores ou não, atingiam cerca de 80%! Hoje, o número desses servidores, professores ou não, atinge pouco mais de 5%! Esse dado é revelador, não?! Quemabandonou quem. A atual direção possui em seus quadros, duas pessoas do segmento. No entanto,

as políticas de acessibilidade e de inclusão adotadas, são pífias.Disso, não podemos atribuir responsabilidade a quem chega ou a quem ainda está incrustado faz tempo em nossa instituição.A contundência desta matéria é de inteira responsabilidade minha.

Este colunista tem, desta vez a pretensão de viajar por alguns caminhos, uns bem iluminados, outros tortuosos, que perpassam por nossa história recente e por nossa atualidade! Antes o IBC viveu em ebulição, ameaçado de transformações por um governo meteórico, como foi o do Presidente Collor que quase jogou nossa instituição em um Ministério que nem sequer chegou a existir - (Ministério da Ação Social), que atendia a interesses inconfessáveis. Ao início desse governo, tanto o IBC como o INES chegaram a desaparecer do quadro dos ministérios, permanecendo momentaneamente no limbo. A seguir houve ao início desta década, a ameaça concreta, por parte do MEC, em nome dos princípios da chamada inclusão, de ter sua escola do Ensino Fundamental fechada, para surgir em seu lugar, um serviço de atendimento especial de apoio ao Contraturno, com o incremento do A E,ficando apenas com as práticas do Braille, do Sorobã e outras atividades especializadas correlatas, passando para as chamadas escolas regulares a condição de efetuar a matrícula das crianças cegas e de baixa visão, certificando-as. Essa era a forte onda da inclusão que supostamente acabaria gradativamente com as escolas que o MEC classificava como segregadoras.A consequência imediata se deu pela mobilização da comunidade escolar, pais, alunos, professores e servidores em geral, o que tocou a opinião pública e as mídias.Em resposta a essa robusta mobilização interna e externa, puxando a sociedade como um todo, o governo partiu para uma ação inversa, promovendo em 2013, concursos públicos para a maioria de suas unidades educacionais, incluindo o IBC, para o qual se abriram mais de 100 vagas para professores, algumas vagas para assistentes de alunos e outros técnicos administrativos, médicos, e servidores de áreas diversificadas.

A partir daí, houve consecutivas chamadas de outros servidores, o que perduram até hoje, fevereiro de 2017. A grosso modo, talvez tenhamos nos dias atuais, atingido cerca de novos 130 professores de diferentes áreas, do jardim ao nono ano, do ensino técnico de massoterapia e afins.Em número anterior deste jornal, pensei eu, que teríamos um instante de respiro, em que o IBC passaria a ser oxigenado por grande contingente de servidores jovens, revestidos de sólidos títulos acadêmicos, dispostos a arregaçar as mangas em favor de uma educação especializada, igualmente de viés inclusivo. O cenário se desenhava inteiramente positivo. Mas como nem tudo são flores, surgiram os primeiros embates entre o antigo e o novo, semeando um quadro de certa reserva e hostilidade, de um lado por parte daqueles românticos, saudosistas que pensavam já tudo ter sido feito e que nada de novo nasceria, e do outro lado, daqueles para quem nada antes existira, cabendo-lhes por seu saber, criar tudo novo, ignorando a história da instituição. Os que estão chegando pensam mais ou menos assim: O IBC antes deles e o IBC com eles. Vale salientar que nas gerações anteriores nada era registrado, hoje nada deixa de ser registrado. Há que se reconhecer no entanto o esforço da equipe pedagógica no sentido de implantar nos alunos um novo sentimento de autoestima, com a preocupação de sua participação nas atividades escolares, seja nas gincanas, seja no carnaval, seja em qualquer atividade comum a outras escolas. No ano de 2017, estamos ingressando em outra era desafiadora, atendendo a uma legislação que pretende inserir os alunosdos mais diferenciados perfis, sem deixar de fora aqueles alunos de múltiplas deficiências, cujo aprendizado vinha alcançando resultados duvidosos. O pensamento corrente era o de que a sua cognição era quase nula, sem qualquer perspectiva de desenvolvimento pessoal e intelectual.

Este ano poderá vir a ser o divisor de águas com a implantação por parte da supervisão escolar do IBC, de uma política experimental de introdução desses alunos, em algumas das atividades desenvolvidas pelos alunos das classes comuns. É um experimento a ser avaliado e monitoradopelos executores, o que exigirá de todos nós, um continuado aprendizado.

O futuro responderá com resultados possíveis.

#4. ANTENA POLÍTICA

Colunista: HERCEN HILDEBRANDT (hercen@terra.com.br)

* Nota sobre José Alvares de Azevedo, primeiro líder dos cegos brasileiros

Escrita para a Associação dos Ex-Alunos do Instituto Benjamin Constant

Em 14 de dezembro de 1850, desembarcava, no porto do Rio de Janeiro, procedente de Paris, onde fora realizar seus estudos, o jovem José Alvares de Azevedo.

Não sabemos muito de sua história, mas podemos imaginar a felicidade de seus pais ao receber o filho que, desde 1844, vivia distante. Era, para eles, certamente, o mais importante presente de Natal de toda a vida.

Ainda em tenra infância, acometido por uma infecção que, talvez, em nossos dias, com os recursos da ciência, qualquer clínico, mesmo sem grandes conhecimentos oftalmológicos, pudesse curar, perdeu o sentido da visão.

Para ele, em todo o mundo, havia apenas uma escola, muito distante. Mas, tão logo o souberam, seus pais não titubearam em mandá-lo para lá. Mesmo atingido pela "mais terrível das desgraças", a cegueira, que invalidava suas vítimas, eles pensavam no futuro do menino.

Azevedo deixou sua família aos dez anos - conforme aprendemos desde a infância, ou nove, segundo pesquisa do companheiro Maurício Zeni -, e retornou a ela aos dezesseis - ou quinze. Quando partiu, não passava de uma criança; na volta, ainda não era um adulto. Mas trazia naconsciência o ideal de conquistar, para todos os cegos brasileiros, o mesmo que, ao lado dos franceses, tivera para si.

Já no início de 1851, visitou o Imperador, que manifestou admiração pela escrita tátil de Louis Braille. "A cegueira quase já não é uma desgraça"!, afirmou sua majestade.

Logo em seguida, publicou o livro "O Instituto dos Meninos Cegos, sua História e seu Método de Ensino", de J. Guadet, que ele próprio traduzira e em cujo prefácio demonstra o caráter emancipador de uma educação ministrada com seriedade para os cegos.

Mais tarde, publicou artigos em jornais e ensinou outros cegos a ler.

Somente em 1853, quando se tornou Ministro do Império o Conselheiro Luiz Pedreira do Couto Ferraz, o visconde do Bom Retiro, Azevedo conseguiu dar andamento a projeto que, juntamente com o médico José Francisco Xavier Sigaud, pai de uma de suas alunas, Adélia Maria Luísa Sigaud,encaminhara ao governo solicitando a criação de uma escola para cegos na Corte do Império.

Em 12 de setembro de 1854, o Imperador assinaria o decreto Legislativo que autorizaria a instalação da escola e o que a criaria e dar-lhe-ia regulamento.

Finalmente, dali a uma semana, no dia 17, D. Pedro realizaria a instalação oficial do primeiro educandário para cegos da América Latina.

O Brasil tornara-se o primeiro país do continente americano a adotar o Braille como sistema de escrita para nós, já que a escola Perkins, nos Estados Unidos, ainda não o fizera.

Mas Azevedo não compareceu à inauguração. Vitimado por outra infecção, deixara o mundo em 17 de março, exatamente seis meses antes do acontecimento. Nascido em 08 de abril de 1834 - ou 35 - e falecido em 17 de março de 1854, ele não passou vinte anos entre nós.

Ao chegar da França, Azevedo trouxe para sua família a alegria de um Natal feliz e a certeza de que a cegueira não o invalidara. Ao deixar o mundo, legou a seus companheiros cegos uma herança: a perspectiva de um futuro mais justo, livre de tutelas. Em 2009, comemoramos os duzentos anos do nascimento de nosso companheiro Louis Braille, criador do Sistema de leitura tátil, que nos assegurou grandes conquistas. Em 2015, os cento e oitenta e um - ou cento e oitenta - de Azevedo.

Assim como Braille foi nosso primeiro líder mundial, Azevedo foi nosso primeiro líder brasileiro. É em reconhecimento a Azevedo que comemoramos, em 08 de abril, data de seu nascimento, o Dia Nacional do Braille.

Que todos nós, cegos brasileiros, saibamos reconhecer, em seu exemplo, a força de nosso próprio valor.

hercen@terra.com.br

#5. DE OLHO NA LEI

Colunista: MÁRCIO LACERDA ( marcio.o.lacerda@gmail.com)

* STF Mantém Entendimento Favorável a Pessoas com Visão Monocular

Ministro Edson Fachin, em sede liminar, mantém entendimento do STF em favor das pessoas com visão monocular em mandado de segurança impetrado em face de ato do Procurador Geral da República que indeferiu recursos interpostos contra decisão que inabilitou dois candidatos ao certame a concorrerem na condição de pessoa com deficiência no 29º concurso público para provimento de cargos de procurador da república.

A decisão, como dito, tem caráter liminar. É, portanto, passível de sofrer alteração quando do julgamento do mérito, pelo colegiado integrado pelo Ministro Fachin, responsável pela decisão a favor dos monoculares.

Convém ressaltar, não obstante a medida liminar concedida, que o Ministro Fachin reconheceu a existência de novo conceito de deficiência imposto pela Convenção Internacional sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência, mas, alegando ausência de regulamentação da matéria, decidiu favoravelmente aos candidatos com visão monocular.

O ministro lembrou, ainda, alguns precedentes da Corte sustentando o posicionamento no sentido de que a visão monocular consubstancia deficiência física, habilitando o candidato em concurso público a concorrer às vagas reservadas, todos fundamentados no art. 4º, III, do Decreto 3.298/99, que dispõe sobre a Política Nacional para a Integração de Pessoa

Portadora de Deficiência, e exige, para a configuração da deficiência, acuidade visual igual ou menor que 20/200 no melhor olho, após a melhor correção, ou campo visual inferior a 20% (tabela Snellen), ou ocorrência simultânea de ambas as situações.

Destacou o ministro que, posteriormente, o mesmo dispositivo teve nova redação, a qual passou a definir a deficiência visual como sendo a: cegueira, na qual a acuidade visual é igual ou menor que 0,05 no melhor olho, com a melhor correção óptica; a baixa visão, que significa acuidade visual entre 0,3 e 0,05 no melhor olho, com a melhor correção óptica; os casos nos quais a somatória da medida do campo visual em ambos os olhos for igual ou menor que 60°; ou a ocorrência simultânea de quaisquer das condições anteriores, citando acórdão relatado pelo Ministro Carlos Britto, no RMS 26.071, abaixo reproduzido:

"Parece-me claro, então, que a situação dos autos se encaixa na penúltima hipótese, ou seja, quando a somatória da medida do campo visual em ambos os olhos for igual ou menor que 60% (sic). Em palavras outras: se a visão do recorrente é monocular, isto significa que, por melhor que seja o seu olho bom, estará ele aquém de 60% da potencialidade máxima dos dois órgãos da visão humana.

Aguardemos a posição do Supremo Tribunal Federal quando da análise do mérito, com expectativa de que o entendimento da Corte mude e prevaleça o novo conceito de deficiência baseado na avaliação bio-psico-social, consagrado na Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência, reforçado pela Lei nº 13.146/2015, Lei Brasileira de Inclusão - Estatuto das Pessoas com Deficiência.

Márcio LacerdaE-mail: marcio.lacerda29@globo.comTwitter: @MarcioLacerda29

#6. DV EM DESTAQUE

Colunista: JOSÉ WALTER FIGUEREDO (jowfig@gmail.com)

* As tecnologias que vão marcar 2017 (e os anos seguintes) A inteligência artificial está a entrar pelas casas e a fazer diagnósticos médicos, os carros andam cada vez mais sozinhos e os avanços tecnológicos, dos drones aos tradutores automáticos, põemempregos em risco. A tecnologia não muda o mundo de um ano para o outro. Os computadores pessoais demoraram muito tempo a sair dos laboratórios acadêmicos e dos círculos de entusiastas e foram precisos anos até se instalarem na generalidade das casas e escritórios. A Internet foi inventada há mais de quatro décadas, mas só começou a se massificar no final da década de 1990. O ano de 2016 deu exemplos de algumas das transformações tecnológicas em curso. A Amazon fez entregas com drones, um caminhão com cerveja conduziu sozinho por autoestradas, um jogo de realidade aumentada conquistou fãs em todo o mundo. São tendências que não começaram em 2016, e que não trarão mudanças abruptas em 2017, mas que estão lentamente a moldar a forma como consumimos, trabalhamos, interagimos uns com os outros e gerimos o quotidiano.

Mordomo digital No final deste ano, foi revelado o que tem sido apresentado como um projecto de Mark Zuckerberg: um assistente pessoal digital, capaz de apagar luzes, de abrir a porta a pessoas conhecidas, de ligar atorradeira e de falar com a voz do actor Morgan Freeman. Numa entrevista, o fundador da rede social afirmou que desenvolveu o assistente (chamado Jarvis) por uma questão de desafio. O sistema não faz parte dos planos do Facebook e não funcionaria noutra casa que não a de Zuckerberg. Tirando a voz de Freeman, o Jarvis não é único. O Google lançou este ano o Google Home, um assistente que é capaz de tocar música a pedido (ligado a serviços como o Spotify e o YouTube), de dar informações sobre a agenda do utilizador, o tempo e o trânsito, e de interagir com equipamentos domésticos, como as luzes ou a televisão. A Amazon já tinha lançado um produto semelhante em 2015. E este género de assistentes está disponível há muito em telemóveis. A inteligência artificial é um campo vasto, com aplicações que vão da indústria aos exércitos. Hoje, pelas mãos de algumas das mais influentes empresas do mundo, começa a entrar nas casas. Realidade virtual A realidade virtual é uma promessa antiga, mas só agora começa a despertar o interesse dos consumidores. O jogo Pokémon Go foi o primeiro grande sucesso daquilo a que se chama realidade aumentada: imagens digitais que se sobrepõem às do mundo real, neste caso através da câmara de milhões de telemóveis. Já a Sony lançou para esta época festiva os PlayStation VR, uns óculos de realidade virtual para serem usados com a consola da empresa. A Huawei apresentou também este ano os seus óculos, que concorrem com os da Samsung, e a Oculus Rift (uma empresa do Facebook) estreou em Março o seu modelo. Por ora, as vendas são relativamente diminutas, mas a analista de mercado IDC estima que o mercado da realidade virtual e aumentada, que em 2016 terá rondado os cinco mil milhões de euros, cresça 181% por ano até ao final da década, o que inclui o mercado de aparelhos para uso profissional. Máquinas trabalhadoras O ano arrancou com um Fórum Mundial de Davos a dar mais perguntas do que respostas sobre o trabalho na era da quarta revolução industrial.Terminou com a Amazon a inaugurar um programa-piloto de entregas com drones no Reino Unido. Segundo a multinacional, a primeira entrega (um pacote de pipocas) chegou às mãos do comprador apenas 13 minutos depois de ter sido encomendada - nenhum condutor humano a conseguiriafazer chegar em tão curto espaço de tempo. Com robôs inteligentes, linhas de montagens automatizadas, caixas de supermercado onde é o cliente que regista as compras e carros que poderão dispensar condutores, há milhões de empregos em risco. Mas isto não acontece apenas com o tipo de trabalhos que não exigem habilitações acadêmicas. As traduções automáticas, por exemplo, são cada vez mais competentes, muito embora ainda estejam longe das de um tradutor profissional. Este ano, cientistas do Google disseram ter

desenvolvido tecnologia que, no caso de alguns pares de línguas, reduz entre 55% e 85% os erroscometidos pelo anterior sistema da empresa. Este mês, a Microsoft fez uma actualização da sua aplicação de tradução. A tecnologia permite usar um telemóvel para traduzir o que se está a dizer, fazendo com que a tradução apareça no ecrã dos outros participantes na conversa. Em alguns casos, a aplicação consegue "falar" na língua desejada. Também na medicina a tecnologia está a entrar em áreas que até recentemente eram exclusivamente humanas. O Watson, um poderoso sistema de inteligência artificial da IBM, começou por participar em concursos televisivos, mas está agora a fazer diagnósticos médicos, chegando por vezes a conclusões que tinham escapado aos médicos. O computador é capaz de analisar os registos clínicos dos doentes, a literatura científica relevante e comparar um caso com milhões de outros. Sem mãos no volante Os carros capazes de conduzir sozinhos ainda não estão ao virar da esquina, mas aproximam-se a grande velocidade. Os automóveis eléctricos Tesla têm um modo de auto-piloto (que já falhou comconsequências fatais). Vários fabricantes demonstraram ter a tecnologia praticamente pronta. O Google tem pequenos carros sem volante a circularem em estradas dos EUA. A Uber tem feitoexperiências-piloto com carros autónomos nos Estados Unidos (por ora, arranjou problemas com as autoridades por alguns veículos terem passado em sinais vermelhos). Em Outubro, 50 mil cervejas ficaram na história como a primeira carga entregue por um camião autónomo. O veículo era da Otto, uma subsidiária da Uber. Para que os carros autônomos sejam regra nas estradas é preciso ainda resolver problemas legais e ultrapassar desafios éticos. Por exemplo, o carro deve proteger os passageiros a todo o custo ou deve ir contra um muro se isso significar poupar um maior número de vidas de peões? Resolver este puzzle não quer dizer que toda a gente venha a ter um carro autônomo na garagem. A Uber já admitiu que quer rivalizar com a necessidade de carro próprio. Não é difícil imaginar um futuro em que uma frota de carros autônomos está à distância de uma aplicação de telemóvel.

//Fonte: Jornalinho: 27 Dezembro 2016Por João Pedro Pereira

#7. TRIBUNA EDUCACIONAL

Colunista: SALETE SEMITELA (saletesemitela@gmail.com)

* Pais sem limites

A educação liberal é confortável para os pais. Mas os filhos precisam saber o que são deveres e obrigações

Walcyr Carrasco

O avião estava cheio. Eu no fundão. Duas poltronas atrás de mim, uma criança começou a chorar. Abriu o berreiro. Ninguém disse uma palavra, fazer o que quando uma criança chora? A mãe, em vez de tentar acalmar o filho, reclamou em voz alta.

– Criança chora mesmo, e daí? Vocês ficam me olhando, mas o que posso fazer? Criança é assim:

chora.

Tudo bem. Criança chora. Mas a gente ouve. Ninguém havia reclamado do incômodo em voz alta. Suponho que algumas pessoas tenham olhado para a mãe como se pedindo que fizesse alguma coisa. Em vez de acalmar o filho, ela brigou. Sinceramente, nem olhar a gente pode? E mais sinceramente ainda: como será a educação desse menino, se a mãe prefere reclamar com quem se sente incomodado com o choro, no lugar de acalmar o filho? Vai ter noção de limite? Ou se transformará num briguento, achando que tem direito a tudo? No caso dos aviões, eu acho que há uma irresponsabilidade enorme dos pais. Como podem expor um bebê de colo a viagens aéreas? Sim, existem os casos de extrema necessidade. Mas não são a maioria. Um bebê sente dor nos ouvidos, talvez até mais intensa que nós.

Quando eu sinto, tento mascar chiclete, chupar bala, ou pelo menos, racionalmente, posso entender o que está acontecendo e suportar. Um bebê não. De repente, vem aquela dor horrível, ele não sabe o porquê. Chora. Grita. Os outros passageiros têm de suportar o barulho, ficam até com dor de cabeça. Mas um bebê é um bebê, e todos temos de entender. E os pais? Como obrigam a criança a suportar essa dor? E os passageiros os gritos? Eu já vim da Turquia certa vez, em uma viagem que durou o dia todo, com duas crianças pequenas logo atrás de mim. Classe executiva. Gritaram e choraram quase a viagem toda. E não têm razão? Como suportariam passar o dia todo sentados, cintos afivelados? Os pais eram pessoas simpáticas. Tinham ido a turismo. É certo deixar os filhospresos um dia inteiro? É justo enlouquecer os outros passageiros? Claro que criança tem o direito de viajar. Mas é preciso escolher o roteiro mais adequado.

Certa vez fui a uma pousada na serra carioca. Deliciosa. Um diretor de cinema, mais tarde, comentou:

- Eu ia sempre lá. Mas eu e minha mulher cometemos um crime. Tivemos uma filha. Na pousada não aceitam crianças.

É fato. Já existem hotéis e pousadas que não hospedam crianças. Muita gente acha um horror. Por outro lado, o problema não está nos pais? Em qualquer lugar onde os pais estejam com os filhos, agem como se eles tivessem direito a tudo. Podem correr, gritar. Dá para ler um livro embaixo de uma árvore, no alto da serra, com crianças correndo e gritando? E com os pais apreciando a algazarra tranquilamente, sem se importar com os outros hóspedes?

Eu poderia citar outros exemplos. Visitas que chegam com filhos que pulam no sofá. Ou brincam com algum objeto de estimação. Que batem no prato e dizem que não gostam da comida, em restaurantes. (E com razão. Agora criança tem de apreciar sashimi quando quer hambúrguer?) O problema está nos pais.

Muitos foram reprimidos quando crianças. Antes era assim: podia, não podia. A educação tradicional impunha limites, às vezes de forma rígida. Eu mesmo acredito que o excesso de rigidez é péssimo. Por outro lado, essas crianças vão crescer, e terão de viver com normas. A vida é cheia de isso pode e aquilo não pode. O respeito ao outro implica entender os próprios limites. Senão é aquilo: todo mundo querendo furar fila, tirando vantagem. O fato é que muitos dos pais modernos, como a mulher que esbravejou no avião, acham que criança pode tudo. Já conversei com professoras, segundo as quais, hoje, boa parte dos pais delega a educação básica dos filhos à escola. Há casos, extremos, em que a professora tem de explicar a importância de escovar os dentes todosos dias. Não estou falando de famílias sem condições financeiras, no caso. Mas também de gente bem de vida, para quem é mais fácil não discutir deveres e obrigações com os filhos. Deixar rolar.

Mas um dia os filhos terão de aprender a viver em sociedade. Podem contar com a mãe ou o pai

para chorar as pitangas se forem demitidos. Um ombro sempre é bom. Mas só terão empregos e oportunidades se souberem o que são limites, deveres, obrigações. A educação extremamente liberal é atraente. Principalmente, porque confortável para os pais. Mas fica a pergunta: se os pais não dão noção de limites, como os filhos um dia vão ter?

// Fonte: revista época

# 8.SAÚDE OCULAR

A Saúde Ocular em Foco(coluna livre):

* Arterite de células gigantes. A doença que causa cegueira repentina

Sintomas como dor no couro cabeludo ao pentear o cabelo podem ser um sinal desta doença. Veja do que se trata.Chama-se arterite de células gigantes, ou arterite temporal, e pode surgir de forma repentina… e irreversível. Esta doença causa cegueira e deve ser prevenida com uma especial atenção a determinados sinais que o corpo vai dando.A doença é provocada pela inflamação da parede das artérias da cabeça e do pescoço, que torna os vasos sanguíneos mais estreitos e, por isso, o fluxo sanguíneo menor. E porque é que causa cegueira? Porque pode afetar a artéria que faz ligação com o nervo ótico, bloqueando as informações enviadas pela retina ao cérebro.A BBC destaca uma publicação sobre esta condição de saúde (que afeta a visão de pelo menos três mil pessoas no Reino Unido e é mais comum a partir da meia-idade) e dá a conhecer alguns dos sintomas aos quais as pessoas devem prestar atenção: dor de cabeça intensa e dores no couro cabeludo ao pentear. Estes dois sinais são revelados pela médica reumatologista Saleyha Ahsan, que, ao canal televisivo, acrescenta ainda as dores na mandíbula e alguns problemas de visão. Contudo, estes são os sinais mais repentinos e que revelam um estado avançado da doença, mas antes disso, existem outros sintomas igualmente importantes: perda de peso, suor, cansaço, febre, perda de apetite e depressão.O diagnóstico passa, sobretudo, pelo conhecimento dos sintomas e por uma análise feita por via de ultrassom, que permite perceber se a doença surge de forma isolada ou acompanhada de outra condição que lhe é comum, a polimialgia reumática. Já o tratamento recorre a esteroides, diz a BBC.

Fonte: https://www.noticiasaominuto.com/lifestyle/747640/arterite-de-celulas-gi...

* O leitor pode colaborar com a coluna, enviando material pertinente, para nossa redação (contraponto.exaluibc@gmail.com).

# 9. DV-INFO

Colunista: CLEVERSON CASARIN ULIANA (clcaul@gmail.com)

* 13 dicas para fazer a bateria do seu notebook durar mais

Uma das principais inconveniências dos notebooks é o fato de que suas baterias, frequentemente, não duram tanto quanto gostaríamos. Sair correndo de onde você está

em busca de uma tomada na qual possa conectar o seu laptop não é muito agradável, e por isso as fabricantes investem em fazer baterias que durem tanto quanto possível.Mesmo assim, equilibrar performance com duração da bateria é difícil, e muitas vezes recebemos o aviso de "bateria fraca" antes do que imaginávamos. Felizmente,porém, há algumas maneiras de fazer com que a energia do seu computador dure por mais tempo sem que, para isso, você precise mudar drasticamente a maneira como outiliza. Confira a seguir:

1. Reduza o brilho da telaEssa talvez seja a dica mais simples: assim como nos smartphones, a tela é um dos grandes responsáveis pelo gasto de energia dos notebooks. Se você estiver precisando economizar energia, simplesmente reduza a iluminação da tela até um nível apenas suficiente para você enxergar o que está fazendo. Cada notebook tem suas próprias teclas para fazer isso, mas sempre é possível também por meio Windows.

2. Diminua a resoluçãoA comparação com os celulares vale aqui também: quanto maior a resolução da tela, mais pixels ela precisa processar por vez e, com isso, mais energia ela gasta.Se você estiver simplesmente digitando um texto, a resolução Full HD não vai fazer muita diferença; por isso, caso precise economizar bateria, poderá ganhar alguns minutinhos de vida útil apenas diminuindo a resolução da tela. Para fazer isso, clique com o botão direito na área de trabalho, selecione "Configurações de exibição", depois "Configurações de vídeo avançadas" e, então, escolha a resolução.

3. Não deixe a tela acesa à toaAinda falando sobre a tela: sempre que estiver acesa sem que você esteja diante dela, ela estará desperdiçando bateria. Para evitar esse desperdício, configure a tela para se apagar após o menor tempo possível de inatividade. Para fazer isso, clique com o botão direito sobre a área de trabalho, vá em "Configurações de exibição", depois em "Energia e suspensão" e escolha quanto tempo a tela leva para se apagar quando estiver inativa.

4. Desligue (ou abaixe) o somAssim como a tela, o som do seu computador também gasta energia. Se você estiver fazendo algo que não emite som, deixe o PC no mudo: assim, ele nem dedicará energia aos circuitos de som. Se você precisar do som, tente deixá-lo mais baixo para usar menos energia nos alto-falantes. Colocar fones de ouvido também auxiliará na redução do consumo de energia e, consequentemente, fará sua bateria durar mais.

5. Apague as luzes do tecladoSeu notebook tem teclas iluminadas? Se sim, saiba que elas também gastam energia. Se você estiver usando o computador em um ambiente bem iluminado, essa iluminação não será necessária e só gastará energia à toa. Desligue-a sempre que possível usando o atalho de teclas específico do seu computador.

6. Use aplicativos mais simples quando possívelProgramas mais pesados, naturalmente, gastam mais bateria do que programas mais leves, já que eles exigem mais do hardware do notebook. Trocá-los por alternativas mais simples, portanto, fará com que sua bateria dure mais tempo. Por exemplo: se você estiver digitando um texto, procure usar o Bloco de Notas do Windows em vez do Microsoft Word, se possível.

7. Desative as conexões que não estiverem sendo usadasSempre que você não estiver usando determinados recursos de conectividade (como Wi-Fi ou

Bluetooth), desativar esses recursos pode economizar bateria. Isso porque, quando são desligados, o computador não direciona energia para eles. Assim, desligue o Wi-Fi quando você não estiver conectado à internet, e desligue o Bluetooth (se seu PC tiver) quando não estiver usando: isso ajudará sua bateria a durar mais.

8. Desfragmente seu HD de vez em quandoConforme você vai gravando e apagando informações do seu HD, as informações vão ficando cada vez mais espalhadas nele. Isso faz com que ele leve mais tempo - e gaste mais bateria - para encontrar os dados de que precisa. Realizar a desfragmentação regularmente ajudará o computador a gastar menos bateria, e também deve fazer com que ele funcione mais rapidamente. Para fazer isso, busque por "desfragmentar" na barra da Cortana e selecione "Desfragmentar unidades de disco". A Dell recomenda que a desfragmentação seja feita a cada dois meses.

9. Evite colocar o notebook sobre travesseiros, almofadas ou cobertoresPode parecer estranho, mas deixar seu notebook sobre almofadas, travesseiros ou cobertores pode fazer a bateria durar menos. Isso porque baterias operam melhor em temperatura ambiente e, quando você coloca o computador sobre esses objetos, ele esquenta - o que piora a vida útil das baterias. Além disso, o calor provocado pelo tecido e pelo estofamento também pode fazer com que seu notebook ligue o sistema de ventilação para reduzir a temperatura do processador, o que também gasta mais bateria.

10. Não abra muitos programas ao mesmo tempo (especialmente se você não tiver muita RAM)Naturalmente, abrir muitos programas ao mesmo tempo faz com que o computador trabalhe mais (e gaste mais bateria). Mas isso é especialmente crítico se você tem pouca RAM. Quando a RAM fica totalmente preenchida, o computador começa a usar o processador para trocar entre arquivos de programas diferentes, o que faz com que o consumo de energia aumente mais ainda. Além de ser melhor para a sua produtividade, realizar uma tarefa por vez também fará a bateria do seu notebook durar mais.

11. Desligue dispositivos acoplados ao notebookTudo que se conecta ao seu computador via USB (teclados, mouse, ventiladores, lâmpadas, etc.) puxa dele a energia necessária para funcionar. Fica claro, então, que ter muitas coisas conectadas ao laptop fará com que a bateria dele acabe mais rapidamente. Se estiver precisando economizar bateria, pode valer a pena desconectar o mouse e o teclado e passar a usar os recursos do notebook mesmo.

12. Assista a vídeos em resolução menorAssistir a vídeos em resolução mais alta, além de exigir uma conexão mais rápida com a internet, também exige que o seu processador trabalhe mais para mostrar mais pixels. Isso se traduz num gasto maior de bateria. Por isso, mudar a qualidade dos vídeos do YouTube de HD para 480p ou 360p pode ser útil quando você estiver precisando ganhar alguns minutos para a vida útil da sua bateria.

13. Ative o perfil de economia do notebookAlguns notebooks têm um "modo econômico" especial para quando economizar bateria é a principal necessidade. Ativar esse recurso altera uma série de configurações do PC, deixando a tela mais escura, apagando a luz do teclado e reduzindo o desempenho do processador, por exemplo. Cada notebook tem um modo diferente para ativar esse recurso, mas em todos os casos ele ajuda expressivamente na duração da bateria.

//Fonte: https://m.facebook.com/Acessibilidade-em-Foco-1728644177408135/

10. IMAGENS QUE FALAM

Colunista: CIDA LEITE (cidaleite21@gmail.com)

* Áudio-Descrição: Para Saber é Preciso Conhecer

Prezados(as) leitores(as), depois de um longo período de férias, venho fazer um chamamento a todos que têm interesse em conhecer mais profundamente o recurso da áudio-descrição.

Infelizmente, ainda hoje, não é muito comum a oferta de cursos na área da áudio-descrição, sobretudo, gratuitos. Por isso, é que quando surge uma oportunidade, esta deve ser amplamente divulgada a fim de que pessoas com e sem deficiência visual participem ativamente.

Desde 2013, o Instituo Benjamin Constant vem promovendo o curso de introdução à áudio-descrição, com carga horária de 40 horas e, a partir de 2015, passou a ministrar oficinas de sensibilização.

Devido à grande demanda, para 2017, foi feito um cronograma com 2 oficinas e 4 cursos. O primeiro curso foi realizado entre os dias 30 de janeiro e 03 de fevereiro. A primeira oficina marcada para fevereiro foi cancelada por não ter atingido um número mínimo para abertura de turma.

Para ambas as atividades, são disponibilizadas 30 vagas, dentre as quais, 10 reservadas às pessoas com deficiência visual. Entretanto, na 1ª turma, das 10 vagas reservadas, apenas 3 foram ocupadas por reabilitandos do IBC (2 cegos e um com baixa visão) e um cego do Paraná.

Em 07 de março, foi iniciado um novo curso e, infelizmente, das 10 vagas reservadas, apenas 3 foram preenchidas por duas pessoas cegas e por uma com baixa visão.

Participo da rotina do curso como consultora voluntária e é por isso que me sinto temerária sobre a razão da baixa participação das pessoas com deficiência visual no processo de conhecimento e reconhecimento da áudio-descrição como um efetivo recurso de acessibilidade comunicacional.

Por isso, venho fazer um chamamento àqueles que se interessam pelo tema para se matricularem na oficina e nos 2 cursos oferecidos pelo IBC no segundo semestre de 2017.

Em caso de dificuldades de navegação no site, sugiro que se manifestem por meio da Seção Cartas dos Leitores desse importante canal de comunicação.

Cida Leite

e-mail: cidaleite21@gmail.com

#11.PAINEL ACESSIBILIDADE

Colunista DEBORAH PRATES (deborahprates@oi.com.br)

* Coração universal. Que tal?

A nossa Convenção de Nova Iorque consagrou o princípio do desenho universal, valendo dizer a idealização de ambientes, serviços, produtos e programas que possam ser usados, com muito conforto e com igual oportunidade, pela maioria esmagadora dos seres humanos.

A maravilha descrita somente terá sucesso se o coração humano igualmente for universal, ou seja, se a população tiver a grandeza de enxergar e acolher as diversidades de modo democrático, isonômico. A coletividade há que entender que as diversidades são como são e não como ela gostaria que fosse! Mas, de qual pedagogia iríamos nos valer para conquistar esse feito?

O desafio hodierno é instigar a sociedade para que reveja os defasados conceitos e preconceitos, de modo a, solidariamente, promover a verdadeira inclusão social.

Poxa, como seria bacana se, por exemplo, as pessoas com deficiência dessem o pontapé inicial e passassem a procurar os demais humanos excluídos socialmente, objetivando dialogar com esses outros sobre a opressão, ou vice-versa. Afinal, esta é suportada por todos nós. Eis o flagrante elo em comum com os integrantes desse sofrido conjunto de pessoas.

Então, com a harmonia e o encontro de ideias comuns agregaríamos, com sabedoria, na luta contra o uso da violência pela sociedade para nos sufocar e demonstrar autoridade, tirania, tão-só porque fugimos a fôrma da indústria da moda ditada pelo selvagem capitalismo que sugou os nossos cérebros faz mais de 200 anos. O ser que habita um corpo diferente do que é tido como padrão está excluído!

Essa sujeição, imposta contra nós pela coletividade, que caracteriza um injusto domínio pela força física e/ou psicológica, faz com que nos sintamos reprimidos, humilhados, sem forças nem vontade para reagir a essas inenarráveis condutas fascistas. Em inúmeras vezes os excluídos sentem-se quase humanos, apenas pela cor da pele (racismo), ou porque são imigrantes (xenofobia), ou pelas deficiências (pessoas com deficiência), ou pela idade (idosos), ou por serem mulheres (desigualdade por gênero), ou por serem de religiões distintas (intolerância religiosa), etc. Tudo por conta do preconceito e seguida discriminação que nos é imposta pelos humanos que se acham privilegiados, superiores. Esses se sentem seres supremos!

Fato incontroverso é que o ser humano deixou de pensar e, por isso, vem sendo conduzido, tocado, como rebanho. Lembro-me, nesse momento, das ovelhas que precisam, obrigatoriamente, de um pastor, com o poder de seu cajado nas mãos, para protegê-las. Daí, quando o ambiente está calmo, sereno, com os lobos distantes e com as ingênuas ovelhas pastando, está o pastor com o seu cajado a dominar o pedaço. Pobre rebanho! Seríamos nós excluídos, quer dizer as ovelhas diferentes tidas como desgarradas ou marginalizadas? Quem é o nosso pastor? Quem somos nós?

Pois é, a opressão social faz com que os cidadãos percam as respectivas identidades e, sufocados, pisados, passem a ser outras pessoas contra as próprias vontades.

Modernamente o diálogo pode ir muito além da tradicional forma presencial, como, por ilustração,

as ferramentas digitais, tais como o blog e o e-mail, e as redes sociais, etc. Assim, não tenho dúvida de que a nossa união – presencial ou virtual – nos dará forças para articular um processo ininterrupto de troca em que múltiplas vozes co-construirão o novo conhecimento acerca das diversidades.

Cristalino está que isoladamente, melhor dizendo, cada qual no seu quadrado, não está surtindo o efeito que precisamos na desconstrução dos horríveis preconceitos que a população perpetua relativamente aos diferentes. Para que essa triste evidência seja transformada se faz necessário que mudemos a visão monológica da conversa para a visão dialógica.

Enquanto estivermos falando para o espelho não interagiremos o eu com o outro, razão porque não provocaremos a alteridade. Verdadeiramente será com a ideia da unidade, comunhão, que atingiremos a consciência humana.

A mais linda poesia que o ser humano já escreveu, na minha opinião, foi a Declaração Universal dos Direitos do Homem (ONU – 1948). Contudo, poucos a leem, sendo que muitos que o fazem não a entendem. Raros são os que sabem que a nossa Carta Cidadã a recepcionou, pelo que está o Brasil obrigado a cumpri-la. À vista disso é que o Brasil tornou-se uma Terra sem lei. Rasgamos a Constituição da República e, como consequência, terminamos com o Estado Democrático de Direito. Já pensaram?

Pois é, colocar o dedo na ferida é muito doído. Todavia, necessário para sairmos desse estado de torpor.

Com o presente artigo venho convidar a todos a refletirem sobre as ideias aqui contidas e, depois, praticarem sucessivos exercícios de acessibilidade atitudinal, a fim de concluírem pela ressignificação dos humanos diferentes. Somente através da educação dialógica é que conseguiremos um coração universal.

Lutemos pela INCLUSÃO SOCIAL já!

Deborah Prates é advogada inscrita e membro efetivo do Instituto dos Advogados Brasileiros, onde integra a Comissão de Direitos Humanos. É a única pessoa com deficiência a compor o IAB em 173 anos de existência. Como ativista da causa das pessoas com deficiência e feminista é autora do livro: Acessibilidade Atitudinal, editado pela Gramma Editora em 2015.

# 12. PERSONA

Colunista: IVONETE SANTOS (ivonete.euclides@gmail.com)

* Entrevista com Felipe Monteiro

graduado em tecnologia em processamento de dados, bacharelado em piano, licenciatura em educação artística com habilitação em música e pedagogia.

1. Onde Nasceu e onde mora?R. Nasci na cidade de Resende, RJ. Moro na cidade onde nasci até hoje. Sou Solteiro e não tenho filhos.

2. Qual a causa da sua deficiência visual?R. possuo baixa visão, em decorrência de uma meningite que tive aos 36 anos.

3. Qual sua idade atualmente e como foi o processo de perda da visão e a reabilitação.r. Tenho atualmente 39 anos e tinha 36 quando tive meningite. passei um ano internado e a perda quase total da visão, se deu em aproximadamente 3 meses. Depois desse período, a visão estabilizou e enxergo em torno de 10%. Após a internação, fiz reabilitação em Resende, na associação APADEVIR. meu primeiro contato com o mundo dos deficientes visuais foi nessa associação, onde comecei a aprender braile e orientação e mobilidade. Meu contato com o Benjamin Constant, foi para fazer um curso de audiodescrição.

4. Fale sobre o relacionamento com a família e amigos nesse processo de perda visual?r. Meu relacionamento com minha família, digo parentes mais diretos, mãe e irmãos, é muito bom e eles me apoiaram todo o tempo. Ou seja no período da internação, na reabilitação, como nos dias atuais. Apoiaram no uso da bengala, no aprendizado do braile e no trabalho com audiodescrição.Meu círculo de amizades mudou bastante, ainda tenho amigos de antes, mas, são poucos. Adquiri muitos amigos após a deficiência visual. Sempre tive facilidade para interagir com as pessoas. Hoje tenho muitos amigos, que são muito importantes, que me ajudaram a entender e a conviver com a deficiência visual.

5. Fale sobre como é morar na cidade de Resende para uma pessoa com deficiência visual.r. No começo da reabilitação, morei com uma pessoa, mas, atualmente moro sozinho. Sou bem independente. Ando com a bengala, e só dependo das pessoas nos momentos de parar um ônibus ouatravessar uma rua. A cidade de Resende ainda tem calçadas quebradas, sem piso podo tátil. não temos sinais sonoros. a população ajuda bastante. Temos uma empresa de transporte público, que está bem preparada para atender as pessoas com deficiência.Já observei em minhas viagens para realizar trabalhos com audiodescrição, que em outras cidades as dificuldades são parecidas com as que encontro na minha cidade.

6. Quais seus projetos para o futuro?r. Meu projeto mais recente, é uma empresa que estamos criando, chamada Clara Visão. terá um canal no youtube, para divulgar o recurso da audiodescrição, para que a cada dia tenhamos mais pessoas sendo beneficiadas por esse recurso comunicacional. Faremos uma divulgação nas redes sociais, como Facebook, Instagran, Google, para popularizar a audiodescrição, a fim de que possamos ter mais obras e produtos audiodescritos. buscaremos Estabelecer cada vez mais parcerias, para que a audiodescrição seja difundida.

7. Em que trabalhou antes de perder a visão e qual sua formação superior?r. formação em tecnologia em processamento de dados. depois bacharelado em piano. Fizlicenciatura em educação artística com habilitação em música. Quando estava na direção de uma escola de música, fiz pedagogia.Trabalho com música a 25 anos. estudo música desde os 8 anos de idade. Sou professor de flauta doce, teclado, piano e de teoria musical.

8. em que trabalha atualmente?r. Sempre gostei de espaços culturais antes da deficiência e depois continuei frequentando esses lugares. Conheci então a audiodescrição, e estou atuando como consultor de AD. Já fiz vários cursos nessa ária e estou interessado em fazer uma pós-graduação em audiodescrição. fiz cursos e oficinas com Lívia Mota, com Rosa Maxsuxita, Nadir Machado e outros.Fiz um trabalho no Oi futuro, por meio da empresa Franco Acesso, fazendo um levantamento do espaço com sugestões para que o prédio tenha a melhor acessibilidade possível. participarei do festival ver ouvindo em abril, que acontece em Recife. o curta para o qual dei consultoria é um dos

finalistas na categoria iniciantes. Participarei de uma mesa no terceiro encontro internacional para audiodescrição, com o tema aparatos tecnológicos para transmissão de audiodescrição.

9. Fale sobre as tecnologias assistivas, são importantes para sua vida de pessoa com deficiência visual?r. As tecnologias são de fundamental importância na minha vida. depois da deficiência, fui me adaptando. Eu já conhecia o dosvox antes da deficiência, pois já havia ensinado dosvox numa escola para pessoas com deficiência visual. Uso muito os celulares, e utilizo tecnologias para audiodescrição o que me ajuda muito no processo de autonomia.

10. Qual a mensagem que você deixaria para uma pessoa deficiente visual a partir de sua experiência?r. Diria para ela se mostrar a sociedade, buscar seu espaço na sociedade, participando ao máximo dos eventos, encarando de frente os preconceitos, mostrando as pessoas ditas normais que tb é capaz.

Na medida que atingimos um nível de independência e autonomia, devemos assumir diante da sociedade, q somos uma referencia do nosso segmento para o contexto social onde estamos incluído.

Assim desmistificaremos a imagem muitas vezes negativa que a sociedade, por falta de informação, tem de nós.

#13. Imagem Pessoal

Colunista: TÂNIA ARAÚJO (contato@taniaaraujo.com.br)

* A beleza feminina

Iniciamos o mês de março com o dia internacional da mulher e em maio vamos comemorar o dia das mães. Se observarmos, quase todos os meses as mulheres estão em evidência, seja por datas comemorativas ou por alguma estação climática, onde a mídia normalmente foca no resultado da beleza feminina.

Observando a história notamos o quanto foi e é exigido da mulher resultados pré-determinados como perfeitos. Normalmente estes resultados são estipulados por desejos masculinos ou masculinizados. Em outras palavras, a necessidade de agradar, diante de um paradigma especifico, o sexo masculino.

Até pouco tempo, somente os homens ocupavam cargos de liderança e as mulheres que conseguiam alcançá-los tinha que passar pelos critérios masculinos. Pensar como eles, agir como eles e ainda provar sua capacidade, sendo menosprezadas ou criticadas a qualquer equívoco. Podemos verificar isso em vários livros e filme na história. Os filmes que mais me mostram esta realidade são “Os Miseráveis”, “As Sufragistas” e “O Diabo Veste Prada”.

Nestes exemplos podemos observar como a mulher luta a milhares de anos por sua liberdade de expressão e reconhecimento de igualdade como ser humano. Infelizmente, muitas mulheres deixaram instaurar em si a cultura machista sendo as primeiras a concordar e também a cobrar os critérios de comportamentos exigidos pelos homens. Emitindo comentários preconceituosos e desclassificando o próprio gênero. Outro grupo que também faz isso com frequência são os

homossexuais masculinos, eles cobram das mulheres um cuidado exagerado por detalhes, muitas vezes nem visto pelos homens.

Tudo isso acontece pela busca frenética da inserção e aceitação pessoal. Que é inserido na formação humana deste seu nascimento. A criança que chora muito é ruim, a criança que expressa suas ideias ou tem um comportamento diferente é ruim, a menina que sobe em árvores é ruim e assim por diante. Acredito que muitos que estão lendo este texto lembraram alguma restrição que viveu ou fazem seus filhos viverem. Com isso, só são aceitos os que comportam direitinho conforme os critérios que a sociedade determina.

Após estas colocações te faço uma pergunta: - O que é ser bonito? E o que vem a ser a beleza feminina? Há diferença entre a beleza feminina e a masculina? Não existe beleza que não venha de dentro. A beleza parte de um ponto de vista, de uma análise pessoal e de critérios próprios. A beleza feminina está no sorriso, no andar, no vestir o que gosta e o que quer, no ser autêntica, na liberdade de expressão e principalmente no se aceitar como é. Está no entender que cada um é cada um, com seus pontos positivos e negativos e que ninguém, ninguém mesmo é perfeito. Se olhe no espelho e projete você e veja ou sinta a sua beleza feminina.

Tânia AraújoContato@taniaaraujo.com.br

#14. REENCONTRO

(COLUNA LIVRE)

Nome: José da Silva GaldinoFormação: superior incompletoEstado civil: separadoProfissão: programador de computadorPeríodo em que esteve no I B C: 1967 a 1974

Breve comentário sobre este período: Tenho o IBC como um verdadeiro alicerce em minha vida.Podia ter aproveitado bem mais, mas agora já passou.Lugar do Instituto que mais frequentei: A sala da Chefia de Disciplina.

O Sr. Trindade sabia meu nome, matrícula, de cor e salteado Como eu gostava de colecionar chaves, possuía algumas carimbadas, como a do Gabinete, da Copa, da Enfermaria, da Biblioteca, ficou faltando a da Portaria. Do Dormitório não fiz questão, pois eu pulava pelas escadas ou pelo banheiro dos bolsistas. Um belo dia, convenci a saudosa Mayá que a Nicera só tinha uma orelha; aliás, foi a professora que me pôs o apelido de peru, pois na sala todos imitavam cachorro, arara, galo, etc, além de ter a cabrita e o burro preto, logo, só me restou imitar o, naquele tempo, potente peru.Foi lá também que consegui conquistar a formosa e cobiçada Rita. Claro que provoquei um tremendo reboliço junto aos inspetores e chefia, pois ninguém aprovou aquele namoro, e com ela consegui o meu maior tesouro, Marco Aurélio e Eduardo, e das sementes que consegui espalhar pelo colégio me restaram alguns bons frutos, como meu amigo Leniro, Paulo Costa, Manoel Guirra, O Beto, Zé Walter, Ary, Aílton, os saudosos Zeca e Gabriel, o Nunes, a Tininha, a Ivone, Onofra, Vera, Urubatan e muitos outros.

Residência Atual: Rua Borja Reis 891 Apto 506 - Engenho de Dentro

Contatos: (fones e/ou e-mails)TEL: 3271-2090, Trabalho: 3523-7526, Celular: 8863-3409 ou 9135-6172

#15 OBSERVATÓRIO EXALUIBC

Colunista: VALDENITO DE SOUZA (valdenitodesouza@gmail.com)

* Nova tecnologia permite que pessoas cegas Leiam Sem Braille

Em um ensaio de 19 pessoas cegas, os participantes foram capazes de ler entre 63 e 81 palavras por minuto utilizando HandSight, um sistema de câmara montada no dedo, que lê textos em voz alta.. enquanto a taxa de leitura do dispositivo é bastante lenta, sua concepção poderia ser particularmente útil para ajudar os deficientes visuais navegar texto apresentado em um complicado layout. Apontar e LerOs desenvolvedores da Universidade de Maryland combinaram software de reconhecimento de texto inteligente e uma pequena câmara, originalmente concebida para endoscopias, para criar HandSight, um sistema de câmara montada no dedo, que pode permitir que os cegos leiam texto que não está em Braille. A tecnologia e os ensaios estão detalhados na ACM Transactions on Accessible Computing.a pequena câmara pode ser presa no dedo como um anel, enquanto o resto do dispositivo fica à volta do pulso.Enquanto o utilizador move o dedo ao longo de uma linha de texto, a câmera capta o texto e um computador lê em voz alta.Dicas de áudio e suaves vibrações guiam o usuário entre as linhas ou deixe que eles saibam quando eles precisam de ajustar a posição do dedo.Num teste descrito no estudo publicado, 19 pessoas cegas testaram HandSight.Em média, foram capazes de ler entre 63 e 81 palavras por minuto, faltando apenas algumas palavras em cada leitura.Isto é inferior a 90 a 115 palavras por minuto a classificação de experiente perito leitor braille e bem abaixo dos 200 palavras por minuto de uma pessoa com visão regular. uma ferramenta valiosaEventualmente, criadores de HandSight esperam integrar mais funcionalidade no dispositivo, dando-lhe a capacidade de discernir coisas como padrões e cores. Mesmo em seu estado atual e apesar da menor velocidade de leitura, HandSight já mostra potencial como uma ferramenta para os cegos.Atualmente, muitas pessoas com deficiência visual, usam o recurso de texto em fala de aplicativos móveis, que lhes exige que tirem uma foto da página.Pode ser difícil para uma pessoa cega obter todo o texto em uma foto e o app só pode fiavelmente reconhecer texto quando as imagens são devidamente centradas e o texto está em um esquema simples.Como o HandSight simplifica a leitura para as pessoas com deficiência visual, poderia ser particularmente útil em situações onde o texto tem uma disposição complicada, como um menu ou artigo de jornal.Aproximadamente 285 milhões de pessoas no mundo inteiro têm deficiência visual e HandSight é apenas uma das várias recentes inovações tecnológicas concebidas para ajudá-los, entre muitos outros saindo dos campos de inteligência artificial e de realidade virtual (Blitab, um tablet para

cegos, AI wearable Horus e VR headsets, para nomear apenas alguns).Como os investigadores continuam a desenvolver essas novas tecnologias, ela se tornará mais fácil para esses milhões de pessoas com deficiências visuais para navegar o mundo à sua volta. //Fonte: http://futurism.com/this-new-tech-is-letting-blind-people-read-without-braille/Versão inglesa

*Comentário do colunista:

Não deixa de ser uma alternativa interessante, desde que permita ao usuário andar nas letras, para conhecimento da grafia das palavras.

Fim do Comentário.

Ps. Neste espaço, também publicamos manifestações de companheiros, que tenham como temática o nosso segmento.Informações para a redação do Contraponto (contraponto.exaluib@gmail.com).

#16. PANORAMA PARAOLÍMPICO

Colunista: ROBERTO PAIXÃO (rnpaixao@gmail.com)

Esse ano começou agitado!

1. Seleção Brasileira de Futebol de 5 é convocada para avaliação física

Iniciado o novo ciclo, que tem como objetivo principal os Jogos Paralímpicos de Tóquio 2020, a Seleção Brasileira de Futebol de 5 foi convocada pela primeira vez no ano. Os atletas vão passar por avaliações físicas de 08 a 10 de março, no Rio de Janeiro.Além dos dez jogadores que garantiram a quarta medalha de ouro do Brasil na Paralimpíada do Rio, outros cinco atletas foram chamados pelo técnico Fábio Vasconcelos. Confira a lista:

GoleirosLuan de Lacerda Gonçalves - AGAFUC (RS)Vinícius Tranchezzi Holzsauer - APADV (SP)

Jogadores de linhaCássio Lopes dos Reis - ICB (BA)Damião Robson de Souza Ramos - AGAFUC (RS)Felipe Sabino - CEIBC (RJ)Jardiel Vieira Soares - CEDEMAC (MA)Jeferson da Conceição Gonçalves - ICB (BA)Marcos José Alves Felipe - APACE (PB)Mauricio Tchopi Dumbo - AGAFUC (RS)Maxwell Carvalho Valente - CEDEMAC (MA)Raimundo Nonato Alves Mendes - AGAFUC (RS)Ricardo Steinmetz Alves - AGAFUC (RS)Thiago do Nascimento Moreira - CEIBC (RJ)Tiago da Silva - URECE (RJ)Tiago Santos Nascimento - ICB (BA)

Comissão TécnicaAntônio de Pádua Alves da Costa - StaffFábio Luiz Ribeiro Vasconcellos - TécnicoJoão Paulo Borin - FisiologistaJosinaldo Costa Sousa - Auxiliar TécnicoLuis Felipe Castelli Correia de Campos - Preparador Físico

2. Brasileiros conquistam o ouro no GP Internacional Infraero de Judô Para Cegos

O Grand Prix Internacional Infraero de Judô Para Cegos abriu a temporada 2017 com algumas das principais estrelas da seleção brasileira no alto do pódio, no sábado (11), em São Paulo. Além dos nomes mais conhecidos do público, como Wilians Araújo e Lúcia Teixeira, medalhistas de prata nos Jogos Paralímpicos Rio 2016, Luan Pimentel, convocado para os Jogos Parapan-Americanos de Jovens, foi campeão pela primeira vez com apenas 19 anos.

A pouco menos de duas semanas para o início dos Jogos Parapan-Americanos de Jovens, a comissão técnica da seleção brasileira de Judô tem motivos de sobra para sorrir. Dos 19 atletas convocados para a competição, oito subiram ao pódio, com destaque para Luan Pimentel, do ISMAC-MS, da categoria até 73 kg.

Estou muito feliz. Já tinha vindo nas outras etapas, nos outros anos.Fiquei em terceiro no ano passado e chegar na final esse ano e conquistar o ouro que eu estava almejando me deixa muito feliz. Essa conquista pode ser para o futuro muito boa. Vou ficar para o treinamento da seleção e pode ser que eu ganhe pontos e espero continuar e chegar na seleção principal - disse Luan Pimentel.

Além da jovem revelação, o Brasil ainda faturou o ouro com Wilians Araújo, da CEIBC-RJ, no peso-pesado, Lucia Teixeira, do CESEC-SP, na divisão dos leves, Giovana Pilla, da ACERGS-RS, na categoria acima de 70 kg, e Arthur Cavalcante, da ADEVIRN-RN, nos 90 kg. A Rússia também teve se destacou com seis de ouro. Com uma medalha dourada cada, Romênia e Suécia fecharam as presenças no ponto mais alto do pódio.

O evento contou com a participação de cerca de 170 atletas, de 17 Estados diferentes mais o Distrito Federal, além da presença de cinco países, com Argentina, EUA, Romênia, Rússia e Suécia.

3. Para pan-americano de jovens promete agitar São Paulo!

A Confederação Brasileira de desporto de deficientes Visuais CBDV, convida à todos para assistir o primeiro para pan-americano de jovens no Brasil.

A data do início dos jogos será no dia 29/03/2017.Teremos entre outras: Futebol, Goalball, Judô etc...

#17. TIRANDO DE LETRA

COLUNA LIVRE:

1. ADEUS

Doía dar meu beijo apaixonado,Fruto de um amor que era verdade,Em troca de um beijo fermentadoCom o sabor vulgar da falsidade.

Por tanto amar-te, eu acreditavaQue o teu amor se purificaria,Nutrido pelo amor que eu te dava,Mas era o meu amor que se perdia.

Em cada instante do cruel contraste,Mataste minha crença e secasteMinha sagrada fonte de ternura.

É sem tristeza que te digo adeusPois nunca mais irei nos lábios teus,Num beijo amargo procurar doçura.

2. CONSTATAÇÃO

Se cada beijo foi uma mentiraDo amor que era todo o seu encanto,Qual o motivo que gera o seu pranto?...Por que razão ele, triste, suspira?

Se neste instante apenas expiraImpuro amor que nada tem de santo,Porque o pobre Se angustia tanto,E se maldiz, e geme, e delira?

Coitado!... ele precisa do carinhoDe um amor que se mostra mesquinho,Porém que satisfaz os seus desejos,

Porque vive a buscar felicidadeNuma fria e triste realidade:Beijos que são mentiras, mas são beijos.

Ary Rodrigues

* Espaço para trabalhos literários (prosa ou verso) do segmento.

#18. BENGALA DE FOGO

O Cego versus o Imaginário Popular(coluna livre)

* O Cego Turbinado

FRANCA – Um deficiente visual foi preso em Poços de Caldas, no sul de Minas Gerais, por dirigir embriagado e não portar carteira nacional de habilitação (CNH). Segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF), o homem estava em alta velocidade em uma motocicleta, tendo saído de Campinas, no interior de São Paulo, rumo a Alfenas, em Minas, em um trajeto de 270 quilômetros.

O deficiente visual teve a motocicleta apreendida e vai responder por direção perigosa e conduzir veículo sob efeito de álcool

O motociclista teve a viagem interrompida, porém, após percorrer cerca de 170 quilômetros. Ele parou em um posto da PRF para pedir informações, e de imediato, pela forma como conduzia o veículo, por volta das 18h30 de quarta-feira, 30, chamou a atenção dos policiais.

Ao verificarem a situação do condutor, de 49 anos, eles constataram se tratar de uma pessoa impedida de conduzir qualquer veículo por ter apenas 8% da visão em um olho e 4% no outro. Além disso, o teste de bafômetro confirmou que ele estava embriagado.

Segundo o policial Breno Ferreira, o etilômetro apontou 0,9 miligrama de álcool por litro de sangue – vinte vezes acima de 0,05 miligrama, quantidade por lei já considerada infração grave.

Perigo. A moto avançou em alta velocidade no posto da PRF na BR-146. "É difícil até imaginar como ele chegou aqui. Ele colocou em risco a própria vida e as de outras pessoas", falou o policial.

Levado à delegacia, o homem – que teve apenas as iniciais divulgadas (M.M.S.), foi liberado após ser autuado e pagar fiança. No entanto, teve a motocicleta apreendida e responderá por direção perigosa e por conduzir veículo sob efeito de álcool.

OBS.: Os fatos, por uma questão, meramente didática/pedagógica/cultural, foram tornados públicos...

PS.: se você tem histórias, causos, experiências próprias, do gênero, mande para nossa redação, sua privacidade será rigorosamente preservada.

19. CONTRAPONTO NO AR # MARCOS RANGEL

Colunista: MARCOS RANGEL (marcosvgrangel@gmail.com)

A Rádio Contraponto, o "SOM MAIS CLARO DA WEB", a rádio da Associação dos Ex-alunos do IBC, radiocontraponto.org.br tem uma programação feita para atender o bom gosto dos ouvintes.

Estamos iniciando mais um ano, com esperanças renovadas de sucesso cada vez maior.

No início deste ano, vemos nossas energias renovadas no sentido de produzirmos uma programação com qualidade e que venha ao encontro do seu bom gosto.

Passamos, o mês de janeiro, mês de férias para quase todos nós, em recesso, mas já em fevereiro as atividades voltaram.

Tivemos às segundas-feiras, a transmissão da oficina: "AMIGOS TOTCH" Produzido pela Escola

Virtual José Àlvares de Azevedo, braço ativo da Associação dos Ex-alunos do Instituto Benjamin Constant. Às Quintas-feiras, ainda no âmbito tecnológico, a transmissão da oficina:Universo Win, também produzido pela Escola Virtual José Álvares de Azevedo, tendo à frente, assim como a oficina "amigos touch", os companheiros Agnaldo Pestana e Wagner Lima, que leva aos ouvintes, informações sobre o Windows.

Às Sextas-feiras, o programa "Bate-papo Musical" produzido e apresentado por Marcos Rangel, faz um passeio pela boa música popular brasileira, dando aos ouvintes, uma alternativa de repertório hoje raro nas emissoras convencionais.

Em fevereiro, para deleite dos que amam a Bossa Nova, entrou no ar o programa: "BOSSA NOVA PONTO COM", que vai ao ar de domingo/domingo, das 18 às 19 horas.

Estamos preparando um ano com grandes novidades para você, amante de música, notícia e informação!

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Se você gosta de rádio, seja como comunicador, seja na área técnica, entre em contato conosco e venha trabalhar com a gente, venha fazer parte da família CONTRAPONTO.

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Para informações e sugestões, envie e-mail para: marcosvgrangel@gmail.com.

MARCOS RANGEL - DIRETOR DE MARKETING

RÁDIO CONTRAPONTO, O SOM MAIS CLARO DA WEBMarcos Valério Gomes RangelAssistente de Produção

Rádio GloboSistema Globo de RádioT 21 2555-8334radioglobo.com.br<http://radioglobo.com.br> [http://imagens.globoradio.globo.com/assinatura/Ass_imagens/line_vert.jpg] [radioglobo]

#20. CLASSIFICADOS CONTRAPONTO

COLUNA LIVRE:

* Direitos do cliente no tema telefonia

Os serviços de telecomunicações costumam estar entre os setores com o maior número de reclamações dos consumidores. Porém, nem todos os clientes conhecem os seus direitos quando o assunto é telefonia fixa, móvel, TV por assinatura e internet de banda larga.

Veja alguns direitos que você tem como consumir e talvez não saiba:

1. ViagensO consumidor tem o direito de suspender os serviços de internet, TV por assinatura e telefone fixo a cada 12 meses, sendo que a interrupção pode ser de no mínimo 30 dias e máximo, 120 dias. Durante esse período, o consumidor não precisa pagar os serviços suspensos e a empresa tem um prazo de 24 horas para atender o pedido de bloqueio.

2. Reajustes de preçosOs reajustes de preços dos serviços só podem acontecer de 12 em 12 meses e a empresa deve informar, tanto no contrato quanto no espaço reservado ao consumidor em seu site, qual é o índice utilizado para calcular o reajuste.

3. FidelizaçãoMuitas prestadoras oferecem serviços de fidelização, que é quando o consumidor deve ficar vinculado à empresa por um período mínimo para ter direito a benefícios, como descontos em aparelhos ou gratuidade em taxas de instalação. Porém, isso não é obrigatório e não pode durar mais de 12 meses, no caso de pessoas físicas.

4. ComboNo caso de "combos", que é a contratação de mais de um produto em um mesmo pacote, a prestadora tem de informar o preço de cada serviço no conjunto e também quanto eles custam de forma avulsa. Além disso, a operadora não pode obrigar o consumidor a contratar um combo para ter acesso a somente um serviço - isso se caracteriza como venda casada e é proibido pelo Código de Defesa do Consumidor.

5. Serviço fora do arO assinante que tiver o serviço interrompido por tempo superior a 30 minutos no mês, de forma contínua ou não, deve ser compensado pela empresa por meio de abatimento ou de ressarcimento correspondente ao período de interrupção. O ressarcimento não será feito em casos de manutenções preventivas de rede, desde que a prestadora avise ao assinante sobre a data e a hora da interrupção com, pelo menos, três dias de antecedência.

6. Ativação de equipamentoNo caso de TV por assinatura, a empresa não pode se recusar a ativar o decodificador do assinante, desde que o equipamento esteja homologado pela Anatel e seja compatível com as especificações técnicas da prestadora.

7. CancelamentosAs empresas devem oferecer ao consumidor uma forma de cancelar os serviços através de um sistema de autoatendimento, sem precisar da intervenção do atendente.

8. Vencimento da contaA prestadora deve oferecer ao consumidor, no mínimo, seis possíveis datas de vencimento da conta. Caso seja necessária a mudança da data escolhida, a prestadora deve entrar em contato com o consumidor e negociar a alteração, oferecendo outras seis possíveis datas.

9. PortabilidadeO consumidor pode pedir a portabilidade de uma linha fixa ou móvel para uma outra operadora sempre que desejar, com exceção dos casos de fidelização, com um custo máximo de R$ 4. Além disso, ele pode passar de um plano de pré-pago para um pós-pago e vice-versa.

10. Mensagens publicitárias

As operadoras só podem enviar mensagens publicitárias se o consumidor permitir. Caso não queira receber as mensagens, o consumidor pode enviar uma mensagem de texto para a prestadora com a palavra "Sair" e o cancelamento deve ser feito em 24 horas. A medida não se aplica a mensagens informativas, incluindo dados de crédito de celular e pagamento de fatura.

//Fonte: Via: Anatel

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PS. Anuncie aqui: materiais, equipamentos, prestação de serviços...Para isto, contate a redação.

#21. FALE COM O CONTRAPONTO

CARTAS DOS LEITORES:

De: "Regivaldo Figueiredo" <regivaldo.figueiredo@gmail.com>Data: 16/02/2017 11:50Para: exaluibc@googlegroups.com

Verdade amigo. Dilsom Morais, é uma lacuna inpreenchível na minha memória afetiva. Quando do seu bárbaro assassinato nas dependências da União, nós dois éramos visinhos no bairro de Cavalcante. Durante a troca de inúmeros telefonemas entre a família dele no Maranhão, minha casa foi uma espécie de QG de informações. Fiquei sendo a ponte entre sua família e a comunidade de cegos do Rio de Janeiro. Aquela foi sem dúvida, uma das piores noites dessa minha vida atual. Gosto de me lembrar dele, principalmente quando sei de uma vitória do Botafogo. Era uma de suaspaixões mais vicerais. Quando ouço o Abbey Road, último disco gravado pelos Beatles, embora em sua discografia conste como sendo Let it Be, lembro das noitadas lá em casa sempre regada a muita cerveja, graças a Deus. Coisa boa de lembrar cara! E dizer que já se passaram quase 26 anos... …

-----Mensagem original-----De: Valdenito Pereira de Souza <valdenitodesouza@gmail.com>Para: exaluibc@googlegroups.comData: Quinta, 16 de Fevereiro de 2017 09:08Assunto: Re: [Spam] Re: {ex-alunos do I B C} Re: nosso tempo no casarão rosa

Salve,

Como esquecer um cara como Dilson Moraes, uma pessoa do bem, um amigo dos amigos!Companheiro leal, Solidário, foi meu colega de sala da quinta a oitava série.Parceiro de bares e noitadas, cúmplice no contexto político de então.

Jamais esquecerei aquele amigo. Voltando ao nosso salutar convívio. Em 1977, quando meu Corinthians, voltou a ser campeão depois de um terrível jejum de 23 anos, a revista Placar lançou um número especial sobre o aguardado título do timão, o meu amigo botafoguense Dilson, foi comigo comprar a revista e a leu toda para mim.

Por ironia o time da estrela solitária (paixão daquele amigo) veio amargar jejum semelhante, passando 21 anos sem títulos.

Lembro que você e o nosso ilibado Coriolano também eram grandes amigos do grande Dilson Moraes.

Como disse um poeta do Líbano: "... A LEMBRANÇA TAMBÉM É UMA FORMA DE ENCONTRO.".

vez em quando me encontro com meu amigo.

Valdenito de Souza

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*Redator Chefe:Valdenito de Souza, o nacionalista místicoRio de Janeiro/RJ

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"Enquanto houver uma pessoa discriminada, todos nós seremos discriminados." Por que é mais fácil desintegrar um átomo do que desfazer um preconceito?!

Associação dos Ex-alunos do Instituto Benjamin Constant (fundação: junho/1960)