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ACAPO - Associação dos Cegos e Amblíopes de Portugal
Delegação de Braga
Eleições Gerais – 10 de Dezembro de 2016
Quadriénio 2017-2020
Listas Concorrentes
Lista Á
Lista de candidatos à Direção da Delegação de Braga da ACAPO
Efetivos
- Presidente: Cristina Elisabete Gomes Ferreira - Associada número A-
01477;
- Secretário: José Filipe Almeida de Azevedo - Associado número A-
01888;
- Tesoureiro: Idalésio Valdemar Leite Ribeiro - associado número A-
01582;
Suplentes
- Primeiro: Américo de Freitas Ribeiro - associado número A-01920;
- Segundo: José Teixeira Gomes - associado número A-03065.
Programa eleitoral da candidatura da lista encabeçada por Cristina Ferreira
à Direcção da Delegação de Braga da ACAPO.
«Uma Visão de Futuro.»
Índice:
1. Introdução;
2. Associados, Relações Internas e Dinamização Associativa;
3. Ação Social;
4. Reabilitação;
5. Cultura;
6. Sociedade da Informação e do Conhecimento;
7. Relações com o exterior;
8. Acessibilidade;
9. Desporto;
10. Educação;
11. Emprego e Formação;
12. Instalações e Património;
13. Finanças;
14. Recursos Humanos;
15. Conclusão.
1. Introdução:
Vimos, respeitosamente endereçar aos senhores (as) associados (as) afetos
à Delegação de Braga da ACAPO as mais cordiais e efusivas saudações
associativas, e apresentar as linhas orientadoras do programa que
pretendemos executar na nossa delegação durante os próximos quatro anos,
caso tenhamos a honra de merecer da parte dos senhores (as) associados
(as) a renovação da confiança que nos têm depositado ao longo dos últimos
três mandatos.
Decidimos protagonizar esta recandidatura, porque temos consciência que a
Delegação de Braga da ACAPO está a atravessar um período de especial
transformação e complexidade, fruto essencialmente de dois fatores.
1. A alteração no tipo de acordo de cooperação com o centro distrital de
solidariedade segurança social de Braga, acordo esse, que deixará de
contemplar um centro de atendimento, acompanhamento e animação
para pessoas com deficiência visual, para passar a ser um centro de
atendimento, acompanhamento e reabilitação para pessoas com
deficiência visual.
2. A certificação da qualidade dos serviços, processo que já está em
curso e que, uma vez concluído, irá alterar muitos dos processos que
tínhamos tipificados até aqui, e incluir um conjunto muito vasto de
outros procedimentos.
Por isso, estamos profundamente convictos que as exigências que vamos
ter pela frente durante os próximos quatro anos aconselham a que tenhamos
uma equipa diretiva experiente, bem preparada, conhecedora do que
verdadeiramente está em causa, e ciente dos desafios. Isto porque, não é
exagero dizer que a Delegação de Braga da ACAPO vai entrar num período
crucial, em que ou consegue acompanhar a evolução e estar à altura dos
desafios, ou então poderá não ter viabilidade económica.
2. Associados, Relações Internas e Dinamização Associativa:
A grandeza de qualquer instituição vê-se pelo número de associados e pelo
grau de participação e envolvimento dos mesmos na dinâmica da
instituição.
Acresce neste caso que, sendo a ACAPO uma instituição com grande
pendor representativo, é imperioso que o nosso público alvo aceite ser
representado por nós. Como tal, e para que possamos continuar a
reivindicar o desígnio de sermos a única instituição a nível nacional que
defende e representa os interesses das pessoas com deficiência visual, não
podemos regatear esforços para por um lado aumentar o número de
associados efetivos e cooperantes, e por outro continuar a desenvolver
políticas ativas que incentivem a continuidade daqueles que já são nossos
associados.
Pese embora os serviços prestados pela Delegação de Braga da ACAPO
estarem focados essencialmente nos utentes, comprometemo-nos continuar
a implementar vantagens e estímulos pensados com o intuito de beneficiar
e descriminar positivamente os nossos associados.
A este propósito nunca é de mais relembrar que a ACAPO é a única
instituição a nível nacional, em que são apenas os cegos e amblíopes quem
assumem a responsabilidade total na condução dos destinos e na definição
da política seguida pela instituição, de forma completamente livre e
democrática, uma vez que só à deficiência visual é-lhes dada a capacidade
de elegerem e serem eleitos.
É nosso objetivo manter e se possível aumentar o número de canais de
comunicação com os nossos associados por forma a mantê-los o mais
possível a par do pulsar da vida associativa. Neste particular, para além de
pretendermos continuar a usar as circulares, as redes sociais e o site da
ACAPO, iremos estudar a possibilidade de introduzir o SMS como forma
de reforçar a nossa comunicação e consequente presença junto dos
associados.
Outra dinâmica que pretendemos continuar a fomentar são os eventos
festivos e comemorativos que temos ao longo do ano e que servem para
aumentar a coesão associativa. Exemplos disso são o Magusto, a Festa de
Natal, o Aniversário da delegação e o piquenique convívio.
Queremos também continuar a comercializar produtos de apoio à cegueira
e baixa visão, com descontos especiais para os nossos associados.
Finalmente, e não menos importante, comprometemo-nos a continuar a
adotar uma política de proximidade para com os associados, traduzindo-se
na realização de reuniões abertas e individuais, sempre que formos
solicitados para tal.
3. Ação Social:
Ao longo dos últimos anos, fruto da degradação e do empobrecimento que
tem assolado o nosso país, as preocupações sociais tem assumido um papel
muito importante na nossa atuação.
Apesar de o foco da nossa atuação estar centrado nas questões que direta ou
indiretamente estão ligadas à deficiência visual, não queremos menosprezar
as dificuldades que têm assolado muitos dos nossos associados e utentes,
porque para além de sermos uma associação para cegos e amblíopes e
surdocegos, somos uma instituição particular de solidariedade social, o que
moralmente nos obriga a um conjunto de posturas e compromissos pela
justiça social. Por isso, estivemos inseridos no projeto ajuda a carenciados
do centro distrital de solidariedade e segurança social de Braga e do banco
alimentar contra a fome. Comprometemo-nos a tentar replicar este
exemplo, e continuar a encarar as políticas sociais como uma prioridade.
Queremos continuar a auxiliar os nossos associados no preenchimento de
todo o tipo de documentação com vista à obtenção de apoios sociais,
atribuição de benefícios e subsídios que resultem da deficiência visual.
Queremos continuar a auxiliar os nossos associados, com subsídios
eventuais, géneros alimentares e outros produtos.
Vamos continuar a disponibilizar o serviço de guia-acompanhante para os
associados com pouco suporte familiar.
No âmbito do atendimento social, propomos aumentar o leque de apoios
disponibilizados.
Queremos realizar diversos workshops temáticos quer para a sociedade
civil quer para pessoas cegas e com baixa visão e familiares, com o intuito
de continuarem a serem discutidos e ultrapassados preconceitos, barreiras
arquitetónicas, profissionais e sociais do dia a dia.
Propomo-nos continuar a dinamizar os grupos de integração e ajuda mútua
de Braga e Fafe, e estudar a possibilidade de replicar este modelo noutros
concelhos do distrito de Braga.
Tudo iremos fazer para manter, e se possível reforçar a nossa presença no
exterior, com a participação nas redes sociais, nos concelhos de ação social,
e noutros órgãos formais e informais que congreguem instituições para
deficientes.
Uma outra prática que queremos continuar a fomentar são as visitas
domiciliárias estruturadas. Tem sido uma forma extraordinária de trazer
associados e utentes para a ACAPO.
Finalmente assumimos o compromisso de tudo fazer para que a relação
entre a ACAPO e os seus utentes seja o mais aberto e célere possível.
4. Reabilitação:
Como já tivemos oportunidade de explicar na nota introdutória deste
documento, a reabilitação vai ter um papel preponderante na nomenclatura
do novo acordo de cooperação com o centro distrital de solidariedade e
segurança social de Braga.
Ao longo do próximo quadriénio iremos fazer com que todos os serviços
que prestamos tenham como denominador comum a reabilitação.
Neste sentido será finalmente reestruturada a equipa técnica, passando a
contar com um Técnico de Mobilidade, um Terapeuta Ocupacional, um
Técnico de Tic e Braille, um Psicólogo e um Técnico de serviço social.
Queremos igualmente continuar a dinamizar o serviço de estimulação e
desenvolvimento, reforçando se possível as parcerias com outros
estabelecimentos de ensino, para que este serviço chegue àqueles que dele
mais podem beneficiar, no caso as crianças cegas e amblíopes.
5. Cultura:
Esta é uma área que tem sido muito acarinhada pela Delegação de Braga da
ACAPO. Prova disso são os passeios de desenvolvimento pessoal e social
organizado ao longo dos anos.
Temos a noção que ainda há um longo caminho a desbravar para que a
oferta cultural acessível tenha uma qualidade e quantidade minimamente
aceitáveis.
Por conseguinte é dever da principal associação representativa dos cegos e
amblíopes, por um lado fomentar nos seus associados o acesso aos espaços
culturais que já dispõem de uma oferta acessível, mas sobre tudo indagar e
sensibilizar os agentes culturais para a importância de não desprezar a
inclusão na conceção de todos os produtos que vão disponibilizar ao
público, para que os cegos e amblíopes possam também serem
considerados consumidores de pleno direito, e fruírem de igual forma do
espaço e dos serviços prestados.
Outro objetivo que pretendemos pôr em prática passa por disponibilizar
sessões de dança, porque estamos conscientes da importância que pode ter,
não só para a vertente musical, como também para ajudar a pessoa cega no
aperfeiçoamento da sua postura corporal.
6. Sociedade da Informação e do Conhecimento:
Nos dias de hoje, para qualquer cidadão comum a integração na sociedade
tecnológica é imprescindível para o acesso ao conhecimento e à
informação.
Todos nós estamos intimamente ligados às tecnologias de comunicação e
informação, e hoje temos a noção exata que essas ferramentas farão cada
vez mais parte do nosso ecossistema individual.
É do conhecimento geral, que para uma pessoa com deficiência visual, a
tecnologia é muitas vezes a única alternativa existente para aceder à
informação. Como tal, é imperioso continuar a divulgar o uso das diversas
ferramentas, desmistificar as barreiras que poderão advir da complexidade
da sua utilização e ministrar formação na ótica do utilizador e avançada em
diversos domínios a todos os nossos associados e utentes que pretendam
manter-se atualizados no que concerne à utilização dos mais recentes
sistemas operativos, programas e hardware.
Com a contratação do técnico de tic e de braille, vamos proceder à
renovação da sala de Informática, com novos computadores, com versões
mais recentes dos sistemas operativos, leitores de ecrã, e outras
ferramentas.
Como não podia deixar de ser, a vertente do braille também não vai ser
descorada e iremos continuar a ministrar sessões daquele que é o único
método de leitura para pessoas com deficiência visual, e iremos continuar
sempre que solicitados a proceder à impressão de documentos em Braille
para associados, particulares, estabelecimentos de ensino e outros.
Mais uma das grandes inovações que pretendemos implementar neste
domínio é o ensino de informática à distância. Assumimos o compromisso
de estudar a viabilidade da implementação do ensino de informática em
regime de e-learning para que todos os nossos associados que não tenham
facilidade de se deslocarem à delegação possam aprender informática na
sua própria residência.
Também nos comprometemos, continuar a prestar serviço de consultoria e
de apoio/suporte técnico e especializado em tecnologias de apoio para
pessoas cegas e com baixa visão, aos equipamentos dos associados e a
todas as empresas que tenham ou pretendam ter, no seu quadro de recursos
humanos, pessoas com deficiência visual.
Finalmente, e como não podia deixar de ser vamos continuar a ajudar os
nossos associados que queiram aconselhamento para ajudas técnicas ou
para aquisição própria de equipamentos e software. Felizmente hoje
existem muitas soluções disponíveis, quer nos computadores, tablets e
smartphones, e como tal assumimos desde já o compromisso de dotar os
nossos técnicos de informação atualizada, para que quando algum
associado pretender estudar a possibilidade de adquirir um equipamento,
possa saber nesse momento quais as soluções que existem, e decidir aquela
que melhor se adequa às suas necessidades.
7. Relações com o Exterior:
Ao longo dos nossos três mandatos, fizemos um esforço muito sério e
constante na promoção de uma cada vez maior visibilidade da delegação de
Braga da ACAPO junto da opinião pública.
Ao longo do próximo mandato, propomo-nos continuar a agir de forma
profissional para que continuemos a dar a conhecer os serviços que
prestamos e sobre tudo o resultado da qualidade e da experiência da nossa
equipa técnica.
Temos a consciência que a deficiência visual é ainda um assunto muito
tabu, e por conseguinte achamos que as ações de sensibilização são um
instrumento altamente privilegiado para que se possam quebrar
preconceitos em relação à cegueira, à surdo cegueira e à baixa visão.
Queremos levar uma imagem muito positiva da ACAPO e da deficiência
visual a escolas, estabelecimentos culturais e afins.
Ao mesmo tempo organizaremos e participaremos em conferências
seminários, colóquios e workshops sobre deficiência visual, para que
possamos passar para o grande público o resultado da nossa experiência
acumulada.
Não queremos descurar também a nossa presença nos órgãos de
comunicação social. Tão ou mais importante do que aparecer é a maneira
como se aparece, e neste sentido assumimos um compromisso de rigor,
seriedade e credibilidade em todas as intervenções que tenhamos junto da
comunicação social.
A este respeito iremos procurar potenciar ao máximo os dias
comemorativos da deficiência visual, em que a comunicação social está
mais aberta a colher informação sobre esta temática, sendo exemplos destas
efemérides o dia do nascimento de Louis Braille, o Aniversário da ACAPO
Nacional, o dia da Bengala Branca, o dia Internacional da Pessoa com
Deficiência e o Aniversário da Delegação de Braga da ACAPO.
Um outro aspeto ao qual iremos continuar a dedicar bastante atenção é ao
estabelecimento de protocolos com vista a beneficiar de forma efetiva e
concreta os nosso (as) associados (as).
8. Acessibilidade:
Estamos cientes que a plena inclusão social das pessoas com deficiência
visual só se torna possível e eficaz se forem adotadas um leque alargado de
medidas tendentes à construção de uma sociedade acessível nos seus
diferentes domínios.
Apesar do enorme esforço que os técnicos e diretores afetos à Delegação de
Braga da ACAPO tem despendido na sensibilização e na promoção da
acessibilidade, temos de reconhecer sem qualquer complexo que muito
ainda há por fazer.
O nosso grande objetivo é que a ACAPO consiga conquistar um estatuto
que lhe permita ser uma voz cada vez mais autorizada junto do poder
político, para que não se continuem a cometer erros grosseiros ao nível da
acessibilidade.
Tentaremos por isso reforçar os canais privilegiados de comunicação com
os municípios do distrito de Braga para que possamos fazer chegar as
preocupações manifestadas pelos nossos associados e utentes no respeitante
às barreiras arquitetónicas que impeçam a normal circulação na via pública.
Mas o nosso foco não se cinge exclusivamente à acessibilidade ao meio
físico. Queremos na medida do possível ter uma postura proactiva na
criação e adaptação de espaços culturais acessíveis, e procuraremos
também intervir na acessibilidade electrónica.
9. Desporto:
Nesta área focaremos a nossa atividade em algumas vertentes, tais como o
Desporto de manutenção, que contribui para a promoção do bem estar
físico, psíquico e emocional do indivíduo, o desporto aventura que permite
que os nossos associados possam usufruir de experiências e vivências
diferentes e por último o desporto enquanto instrumento de sensibilização
para as questões relacionadas com a deficiência visual.
Na vertente do desporto de manutenção queremos continuar a
disponibilizar a prática da natação. Vamos também fazer os possíveis para
promover passeios pela natureza, quer a pé quer usando bicicleta tandem.
Assumimos igualmente o compromisso de fazer tudo o que estiver ao nosso
alcance para manter o protocolo com a associação escalada de Braga.
Numa atuação mais institucional, assumimos o compromisso de tudo fazer
para participar ativamente no maior número de organismos formais e
informais do distrito que tratem de desporto adaptado, porque entendemos
que uma outra vertente muito importante e que pode ser altamente
potenciada é o desporto enquanto meio eficaz de sensibilização.
Exemplo disto é o goalball. A nossa experiência diz-nos que esta
modalidade, que tem de ser praticada por pessoas que obrigatoriamente
estejam de olhos vendados, tem bastante aceitação em escolas frequentadas
por crianças normovisuais, que por mera curiosidade gostam de
experimentar o goalball, criando uma sinergia muito positiva em que as
crianças cegas estão em pé de igualdade com as crianças normovisuais,
transformando um desporto para cegos numa atividade inclusiva e
prazerosa para todos.
Finalmente assumimos o propósito de responder de forma célere e
proactiva a todas as solicitações que tenhamos vindas de instituições ou
particulares que pretendam abrir a prática desportiva a praticantes com
deficiência visual. Sabemos que neste particular o contributo da ACAPO
pode ser extremamente útil porque se por um lado existe da parte destes
agentes a vontade de integrar, por outro lado verifica-se uma natural falta
de informação que pode ser suprido com o conhecimento que temos sobre
esta matéria.
10. Educação:
Nesta área os nossos propósitos passam por disponibilizar apoios
complementares ao sistema de ensino tradicional, que sejam uma mais
valia para os alunos com deficiência visual, tais como: a conversão de
documentos em papel para formatos acessíveis, (braille, caracteres
ampliados e digital), o acompanhamento da integração/inclusão dos alunos
com deficiência visual, e também o apoio e formação a professores e
alunos no manuseio de equipamentos tiflotécnicos e outros recursos criados
especificamente para a deficiência visual.
Pese embora muitos dos estabelecimentos de ensino possuírem alguns
destes apoios, nomeadamente as escolas de referência, pensamos ser
altamente benéfico colocar o nosso quadro técnico, e consequentemente os
serviços que prestamos, à disposição das crianças com deficiência visual.
11. Emprego e Formação:
Ao longo do próximo quadriénio iremos trabalhar em estreita colaboração
com o polo do Porto do departamento de apoio ao emprego e formação
profissional da ACAPO.
É através deste departamento que iremos procurar adotar uma postura
proactiva, com respostas personalizadas de acordo com as necessidades de
todos aqueles que estiverem à procura de emprego, ou que queiram
melhorar a sua qualificação.
Num âmbito mais genérico queremos sensibilizar empresas, entidades
públicas e privadas para os benefícios inerentes à contratação de um
trabalhador com deficiência visual, designadamente: apoios estatais,
programas e outro tipo de soluções que visem descriminar positivamente
esta camada populacional.
Relativamente à vertente da formação profissional, faremos periodicamente
levantamento de necessidades junto dos nossos associados e utentes, e
sempre que se justifique solicitaremos aos formadores afetos ao polo do
Porto do departamento de apoio ao emprego e formação profissional que
venham ministrar cursos de formação à nossa delegação, sem que no
entanto esses cursos não prejudiquem o foco principal da nossa actividade.
Com o objetivo de dar expressão mediática às nossas preocupações no que
respeita ao emprego, propomos ao longo dos próximos quatro anos
organizar workshops virados para a empregabilidade com o enfoque na
deficiência visual.
12. Instalações e Património:
A grande necessidade que temos neste momento passa pela renovação da
nossa frota automóvel. Neste mandato que agora termina conseguimos
felizmente a aquisição de uma viatura de nove lugares que felizmente foi
adquirida a pronto pagamento, o que não podemos deixar de dizer que se
trata de uma conquista importante e que é revelador do equilíbrio
financeiro que temos conseguido implementar.
Neste seguimento, uma vez conseguida a viatura de nove lugares a
prioridade passa por adquirir uma viatura de cinco lugares, visto que o
nosso atual automóvel ligeiro já tem vários anos e já deveria ter sido
substituído.
Para além das viaturas estaremos atentos às necessidades de conservação
das nossas instalações e tomaremos as medidas que forem necessárias para
garantir o bom estado de conservação da nossa casa comum.
13. Finanças:
Relativamente à componente financeira o grande objetivo passa por
continuar a garantir a sustentabilidade da nossa delegação, mantendo o
equilíbrio espelhado nas sucessivas contas de gerência.
Nesse quesito, pensamos ser justo realçar que a Delegação de Braga da
ACAPO é auto-suficiente, conseguindo sobreviver apenas com as receitas
que consegue angariar, fato que infelizmente não é muito comum no
universo das restantes delegações da ACAPO.
No entanto a nossa grande preocupação durante os próximos quatro anos
passa por tentar diversificar o mais possível as fontes de receita para que
não estejamos excessivamente dependentes do estado.
Nesta vertente financeira comprometemo-nos igualmente a continuar a
racionalizar as despesas fixas de água, luz, telecomunicações, consumíveis,
higiene e limpeza, sem nunca pôr em causa a qualidade dos serviços, as
condições de trabalho dos nossos colaboradores e o conforto para os
senhores associados.
Procuraremos igualmente envolver o mais possível os nossos parceiros,
para que se possa criar uma dinâmica em que os donativos deixem de ser
esporádicos e passem a ser regulares. Neste particular, contaremos muito
com a ajuda da Direção Nacional da ACAPO e da estratégia global de
angariação de fundos que está a ser desenvolvida, e que será uma das
grandes apostas para os próximos quatro anos.
14. Recursos Humanos:
Esta é uma vertente em que as direções de delegação gozam de um
conjunto de competências que estão atribuídas pelos estatutos da ACAPO,
(alíneas Á a É do nº1 1 do artigo 32º), e que como tal exige dos diretores
locais uma responsabilidade acrescida.
Considerando o facto de a Delegação de Braga da ACAPO estar a passar
por um período de transformação e mudanças, e também considerando a
ambição das ideias plasmadas neste programa eleitoral, não nos restam
dúvidas que uma boa gestão dos recursos humanos é absolutamente
imprescindível para o sucesso que queremos alcançar no próximo
quadriénio.
Assim, queremos continuar a ter um clima organizacional saudável, onde
prospere o espírito de equipa, a articulação e o sentido de interajuda.
A fim de mantermos este desígnio, vamos continuar a promover reuniões
periódicas com todos os colaboradores para aferir do seu grau de motivação
e satisfação, ter contacto com os problemas e necessidades mais prementes
da instituição e sempre que se justifique, redefinir procedimentos e tarefas
a adotar, para que todos tenham consciência do seu papel na equipa de
trabalho.
Ainda neste sentido, procuraremos incentivar os nossos colaboradores a
apresentarem novos projetos, propostas e sugestões, para melhorar a
qualidade e eficiência dos nossos serviços, e consequentemente
valorizarem a sua própria carreira profissional.
Como não podia deixar de ser, comprometemo-nos a dar aos nossos
técnicos todas as condições para que possam fazer upgrades nos seus
conhecimentos, e tomar contacto com outras realidades que possam ser
total ou parcialmente transpostas para o seio da nossa delegação. Para isso
é fundamental fomentar no nosso quadro técnico a participação em ações
de formação, workshops, e outro tipo de eventos formativos.
Uma outra vertente que se reveste de particular importância, tendo em
conta a complexidade da gestão de uma organização grande como é a
ACAPO no seu todo, é a articulação entre as direções de delegação e os
restantes órgãos nacionais e locais.
15. Conclusão:
Não queremos perder o ensejo que esta oportunidade nos concede, de
agradecer aos senhores (as) associados (as) o facto de nos terem dado a
honra de termos gerido os destinos da nossa delegação ao longo destes
últimos oito anos, em que aprendemos imenso convosco, e crescemos
muito sob o ponto de vista humano e associativo.
Acreditamos convictamente e sem falsa modéstia que as ideias que
defendemos podem ser uma mais valia para a ACAPO, porque por um lado
podemos colocar ao serviço da instituição a experiência e o conhecimento
acumulados, e por outro lado ainda temos energia e vontade para nos
reinventarmos todos os dias afim de nos adaptarmos para os desafios que se
nos deparam.
É com este espírito construtivo, otimista, com a consciência de dever
cumprido e a vontade para continuar a inovar, que com toda a humildade
apelamos aos senhores (as) associados (as) que continuem a confiar nesta
equipa para os próximos quatro anos.
O que podemos garantir é que retribuiremos esse apoio com a nossa
disponibilidade, a nossa amizade e espírito de companheirismo, com a
certeza porém de que todos sem exceção somos necessários para
continuarmos a fazer desta delegação uma das maiores da ACAPO a nível
nacional, com uma pujança e vitalidade que é reconhecida até por muitos
associados e amigos da ACAPO que residem fora do distrito de Braga, o
que nos deverá orgulhar a todos.
Com as mais cordiais saudações associativas.
Os candidatos:
Presidente: Cristina Elisabete Gomes Ferreira;
Secretário: José Filipe Almeida de Azevedo;
Tesoureiro: Idalésio Valdemar Leite Ribeiro;
Primeiro suplente: Américo de Freitas Ribeiro;
Segundo suplente: José Teixeira Gomes.