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GOVERNO DA PARAÍBA SECRETARIA DE EDUCAÇÃO E CULTURA EEEF. IRMÃ SEVERINA CAVALCANTE SOUTO VERONICE DA SILVA GUEDES e etnia Envolvendo a Leitura NA TURMA DO ENSINO DE JOVENS E ADULTOS (EJA) CICLO I E II

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GOVERNO DA PARAÍBA

SECRETARIA DE EDUCAÇÃO E CULTURA

EEEF. IRMÃ SEVERINA CAVALCANTE SOUTO

VERONICE DA SILVA GUEDES

e etniaEnvolvendo a Leitura

NA TURMA DO ENSINO DE JOVENS E ADULTOS (EJA) CICLO I E II

João Pessoa 2014

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Projeto Educativo

“Trabalhando as Relações de Gênero e Etnia no Cotidiano Escolar Envolvendo a Leitura na turma do Ensino de jovens e Adultos (EJA)

PROFESSORA: VERONICE DA SILVA GUEDES

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SUMÁRIO

1. APRESENTAÇÃO... 2. JUSTIFICATIVA...3. OBJETIVO GERAL...4. OBJETIVO ESPECÍFICO...5. CONTEÚDOS...

5.1 LÍNGUA PORTUGUESA...5.2 MATEMÁTICA...

6. METODOLOGIA...7. RECURSOS...8. AVALIAÇÃO...9. PRODUTO FINAL...10. AGRADECIMENTOS...11. REERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS...

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I - IDENTIFICAÇÃO:

PROJETO EDUCATIVO: “Trabalhando as Relações de Gênero, no Cotidiano Escolar envolvendo a Etnia, e a Diversidade no EJA”.

PERÍODO (enfoque): seis meses;

II – JUSTIFICATIVA:

Partindo da necessidade de desenvolver um trabalho de qualidade, foi que através de observações prestadas de acordo com as aulas; Houve a percepção de uma linha de pensamentos arcaicos e totalmente tradicionais por parte de alguns alunos, que pude enxergar o quanto seria importante trabalhar em uma visão ampla e eficaz, oportunizando os mesmos a relatos de vivencias, com colegas, amigos e familiares trazidas para sala de aula com o propósito de promover debates e interação de idéias e de desconstrução de interesse beneficiário a todos que estiverem abertos, respeitando os demais em suas limitações. Por uma educação melhor desenvolvi este projeto educativo, após entender que o mesmo facilitará a ação pedagógica e promoverá uma aprendizagem satisfatória para os alunos.

O Projeto cujo tema é: “Trabalhando as Relações de Gênero e Etnia no Cotidiano Escolar, envolvendo a Leitura na turma da EJA, onde faremos uma variedade de atividades, seja ela no âmbito cultural, social, econômico e ou religioso. Com a finalidade de trabalhar as diferenças de forma ampla e profunda nas relações de gênero tanto no ambiente escolar como no ambiente familiar.

Dando oportunidades aos educandos, ao desenvolvimento da cooperação, criatividade, harmonia, respeito á diversidade social e cultural, socialização, hábitos de boas maneiras, linguagem oral e escrita e conceitos básicos.

Mostrando com estratégias de atendimento ao aluno, focalizando as potencialidades e transformando-as em habilidades, e incluindo o todo neste processo.

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A finalidade deste projeto também consiste em trabalhar a leitura de forma prazerosa e construtiva ,valorizando o papel de transformar a prática educativa quanto educadora e colaboradora neste processo de transformação da educação Ensino de Jovens e Adultos. Dando ênfase também a tecnologia avançada nas redes sociais, TV, jornais, revistas, livros e etc. Onde a sociedade se moderniza de acordo com o tempo através dos avanços e mudanças transformadoras no cotidiano, trazidas pelos movimentos, políticas públicas e etc. Levando em consideração o respeito nas ações trabalhadas voltadas ao sucesso na linha de pensamento transformador de opiniões.

III_ OBJETIVO GERAL:

Respeitar ás características pessoais relacionadas ao gênero, etnia, diversidade, peso, estatura, doenças sexualmente transmissíveis etc. A valorização da cultura de seu grupo de origem e outros grupos, tendo o cuidado para que não sejam reproduzidos, nas relações com os alunos, padrões estereotipados quanto aos papéis do homem e da mulher nas relações, ambiente escolar x familiar. Objetivando o resultado através da leitura com clareza e amplitude do saber.

IV – OBJETICOS ESPECÍFICOS

Desenvolver a linguagem oral e escrita, a criatividade, a atenção e o raciocínio lógico através da leitura;

Permitir aos alunos, com as possibilidades relacionadas tanto ao papel de homem como ao da mulher, trabalhando conceitos básicos de quantidade, tamanho, lateralidade, profissões e etc.;

Trabalhar com atividades relacionadas às relações de gênero, a contagem oral os hábitos de boas maneiras, higiene do corpo e do ambiente;

Ouvir e apreciar obras musicais variadas mostrando novas compreensões de canções antigas e atuais;

Produzir trabalhos de artes, desenvolvendo o gosto de dramatizar, representar e construir, respeitando o processo de produção e criação;

Conhecer a fauna e a flora explorando a questão de gênero, Ex: Onde a mulher pode presentear um homem com um ramalhete de rosas;

Desfazer preconceito; ganhar auto-estimas, e aceitar a diversidade física. Aceitar as diferentes etnias, produzindo texto (negras, índias, brancas e

orientais); Perceber que sentir medo é normal em ambos os sexos; Perceber que não procede, a idéia de que há esportes que só podem ser

praticados por um dos sexos; Trabalhar a construção e a desconstrução das relações de gênero vivenciadas na

prática educativa em anos passados, no ambiente. Escolar e no ambiente familiar e na sociedade.

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V- METODOLOGIA

O Projeto foi focado no que se espera alcançar com este trabalho de intervenção de gênero e etnia.

Desenvolvido na Escola Estadual de Ensino fundamental Irmã Severina Cavalcante Souto em João Pessoa PB, com alunos do Ciclo I e II, (EJA), envolvendo um quantitativo satisfatório de Jovens e adultos com interesse em aprender,ler, trocar experiências, relatar, somar, respeitar e incluir, trabalhar paradigmas e outros.

Atividades de Relações de Gênero: Saúde da Mulher e do Homem, dentro da proposta metodológica e de adversidade, em rodas de conversa, com objetivo de refletir a importância da participação efetiva das mulheres, que cada dia alcança espaço e lugar na sociedade. As vivências familiares e coletivo sendo um ponto de partida a ser trabalhado com respeito e ações que favoreçam o processo educativo na formação das relações de gêneros e da compreensão do perfil e características sejam comportamental e participativa nos grupos familiares, amigos e colegas em sala de aula.

Esse estudo foi desenvolvido e focado na linha de pesquisa dos grupos que defendem a nossa visão ampla e eficaz de respeito a um mundo moderno de gerações ligadas ao novo e as tecnologias, por meio de atividades qualitativa e participativa em grupos de jovens e adultos que resultou no processo educativo de formação das relações de Gênero e de etnia no cotidiano entre os educandos, familiares, comunidade, educador e escola.

Ninguém educa ninguém, ninguém educa a si mesmo, os homens se educam entre si, midiatizados pelo mundo.

Paulo Freire

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VI – CONTEÚDO

Práticas de leitura e escrita (estórias que envolva a questão de gênero, etnia e a diversidade);

Identidade de gênero; Interação/trabalhando as diversidades; Conceitos básicos: quantidade, tamanho, posição, lateralidade, textura,

espessura, contagem oral e escrita; Hábitos, maneira, higiene pessoal e do meio ambiente; Fazer musical e apreciação musical; Fazer artístico e apreciação em artes visuais; Expressividade; Fauna e flora; Desfazendo preconceito; Trabalhando a etnia através da arte; Esporte não tem “sexo”; As funções sociais do homem e da mulher; O medo é um sentimento normal em ambos os sexos. Dramatizações abordando temas de preconceitos raciais, homo fóbicos e etc.

Todos nós temos talentos diferentes, mas todos nós gostaríamos de ter iguais oportunidades para desenvolver os nossos talentos.

John Kennedy

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VI I– ATIVIDADES DESENVOLVIDAS

Produções textuais; Músicas Conversa informal em círculo; Rodas de leituras; Dramatização de forma teatral, Brincadeiras: Caracterizando os personagens

(invertendo os papéis sociais entre homem e mulher); “Baixos e altos, gordos e magros-“Você tem medo de que?”;

Peças teatrais -“O papel de cada um”;

Espaço aberto; “Apelido não tem cola”; “Ninguém é igual a ninguém”. Confecção de mural; Jogos de dominó; Quebra- cabeça; Jogo da memória; Hora da novidade; Jogos de dama. Bingo. Vídeo aula (Filme A corrente do bem)

VIII – PRODUTO FINAL

Promover uma culminância cultural, com a participação direta de todos, envolvendo-os nas leituras,dramatizações, danças e músicas, revelando as suas habilidades. Dramatizando (invertendo os papéis da função social entre homem e mulher). Exposição das atividades desenvolvidas com todos durante o projeto.

IX– AVALIAÇÃO

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A avaliação será contínua e integrada levando-se em consideração o desempenho de cada aluno, nas diversas atividades.

Faremos também, uma avaliação do grupo no final do projeto.

X- AGRADECIMENTOS

Ao meu Deus pela graça de abraçar esse desafio que é ser Professora, Educadora, Psicopedagoga, amiga da educação;

Aos alunos de uma forma em geral, pela abertura dada a essa temática de adversidades;

Aos educadores que são espelhos a essa sociedade e que vestem a camisa da educação como beneficio oferecida a comunidade.

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XI- REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Internet pesquisas de grupos; Internet letras de músicas; Paulo Freire; Revista escola; John Kennedy FONTE. C. Fenômeno Bullyng: Como prevenir a violência nas

escolas e educa para a paz; 2. ed. Campinas, SP: Versus Editora, 2005.224p.

SAFFIOTI, H.I.B. Rearticulando gênero e classe social. In: COSTA, A.O. ; BRUSCHINI, C. (Orgs.) Uma Questão de gênero. São Paulo; Rio de Janeiro: Rosa dos Tempos, 1992.

KERGOAT, D. Relações sociais de sexo e divisão sexual do trabalho. In: LOPES, M. J. M.; MEYER, D.E.; WALDOW, V.R. (Orgs.) Gênero e saúde. Porto Alegre: Artes Médicas, 1996.

Boletim Gênero, Raça e Etnia– Ed. 17 e 18 – Fevereiro/ Março de 2011

Marianela Carvajal Editora Brasiliense- Joel Rufino dos Santos ( O que é racismo) Racismo no Brasil

Identidade, etnia e estrutura social Autor: Oliveira, Roberto Cardoso de Editora: Thomson Pioneria  Temas: Sociologia, Demografia.

SILVA, Tomaz Tadeu. A produção social da identidade e da diferença. In; SILVA, Tomaz Tadeu

(org). Identidade e diferença: a perspectiva dos Estudos culturais. Petrópolis-RJ: Editora Vozes;

2000. CANDAU, Maria Vera. Sociedade multicultural e educação: tensões e

desafios. In CANDAU, Maria Vera (org). Cultura(s) e educação: entre o crítico e pós-crítico.

Rio de Janeiro: DP&A, 2005.

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GOVERNO DA PARAÍBA

SECRETARIA DE EDUCAÇÃO E CULTURA

EEEF. IRMÃ SEVERINA CAVALCANTI SOUTO

PROFESSORA: VERONICE DA SILVA GUEDES

RELATÓRIO DAS AÇÕES PEDAGÓGICAS DESENVOLVIDAS ATRAVÉS DO PROJETO INTERDISCIPLINAR RELAÇÕES DE GÊNERO E ETNIA NO COTIDIANO ESCOLAR ENVOLVENDO A LEITURA, VIVENCIADO DURANTE O ANO DE 2014; DE ACORDO COM A PROPOSTA POLÍTICA PEDAGÓGICA (PPP) DA INSTITUIÇÃO ESCOLA ESTADUAL DE ENSINO FUNDAMENTAL IRMÃ SEVERINA CAVALCANTE SOUTO.

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JOÃO PESSOA/2014

Este presente relatório tem a finalidade de apresentar as ações desenvolvidas

através do Projeto Relações de Gênero e Etnia no Cotidiano Esvolar,envolvendo a Leitura com a turma da EJA, trabalhado com o Ensino de Jovens e Adultos, vivenciado na Escola Estadual Irmã Severina Cavalcante Souto. Trabalhado na linha da transparência e adversidade; Visando o respeito, a auto-estima, diferenças, atitudes e ações em sua vida profissional, pessoal e de caráter inclusivo de Interação nas várias realidades Sócio Cultural.

Com o intuito de conciliar o conhecimento de mundo de cada estudante e ampliar os novos horizontes, frente a uma sociedade ainda muito preconceituosa e de pensamentos arcaicos. Trago em minha abordagem a bagagem de conhecimentos e de estudos, o interesse pelo novo, mudanças, conquistas, objetivos, situações, amplitude e respeito.

Norteando ideais com transparência, mobilizei a comunidade da Escola Irmã Severina a vestirem a camisa envolvendo este tema de forma sucinta e equilibrada para o que se deve alcançar através do objetivo. Levando a turma de estudante a qual leciono a vivenciar através dos poemas, dramatizações e realidade de um mundo aberto as novas práticas relacionadas ao cotidiano de uma era onde a tecnologia avançada mostra através das várias matérias divulgadas nas redes sociais o exemplo assumido do casamento gay, dos movimentos LGVTS, do Político Público Ético Racial, dos preconceitos as doenças sexualmente transmissíveis e outros.

A metodologia trabalhada foi baseada em pesquisas, através do “Documento elaborado pelo grupo de Trabalho Interministerial, Instituto por iniciativa do Ministério da Educação por meio da portaria interministerial MEC MJ/Sepp ir n. 605 de 20 de maio de 2008, com o objetivo de desenvolver proposta do Plano Nacional que estabeleça metas para implementação efetiva da LBV (Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional) alterada pela lei n. 10.639/2003 em todo território nacional. A lei de n. 10.639/2003 torna obrigatório o ensino de História e Cultura Afro- Brasileira na educação básica e foi regulamentada por meio da Resolução n.1 de 17 de Junho de 2004, do Conselho Nacional de educação, que institui as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana.”

E pelo grupo Andréia Barreto, Leila Araújo e Maria Elisabete Pereira, ambas defendem a Construção de uma Política de Educação em Gênero e Diversidade e Orientação Sexual. “Partindo da concepção de que os processos discriminatórios têm especificidades e relacionamentos que precisam ser analisados à luz dos direitos humanos, para que nenhuma forma de discriminação seja tolerada, na escola ou fora dela”.

Abordamos também a Mulher de hoje na Educação Superior Brasileira e busquei na linha de pesquisa do grupo Dilvo Ristoff, Dirce Margarete Grosz, Jaime Giolo e Maria Márcia dos Santos Leoporace. Quando os mesmos defendem a linha de pesquisa e relatam “A superação das desigualdades de gênero constitui um dos objetivos de Desenvolvimento do Milênio, que tem, no acesso à educação fundamental, um dos critérios de avaliação das diferenças de oportunidades oferecidas a homens e mulheres

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nos países que ratificaram a Declaração do Milênio. É importante observar que as desigualdades de Gênero manifestam-se nas mais diversas formas no âmbito do sistema de ensino, quando se pensa na construção de uma sociedade mais justa e igualitária; Este sem dúvida constitui um objeto de estudo fundamental. Com base no que foi trabalhado em sala de aula, e pesquisado, tenho minha parcela de participação em um tema muito forte, por se tratar também de ser desenvolvido na Paraíba (João Pessoa), na Região Nordeste, onde tem sido um processo de pouca porcentagem em aceitação nos debates que envolva os temas acima trabalhados. Precisando de forma coerente e respeitosa, Ser mais enfatizado e trabalhado junto às comunidades assistidas nos Programas do Governo, com mais ênfase na inclusão e não no desprezo e abandono das famílias e sociedade.

Tendo a certeza de dever cumprido, foi gratificante desenvolver este Projeto com ênfase nesta temática. Sendo uma oportunidade, para me aprofundar nesta linha de pesquisa, sendo assunto de minha Tese do Mestrado em Educação. Podendo dar continuidade e colaborar bem mais com a sociedade em seus relatos, construindo e desconstruindo preconceitos variados de forma tranqüila, gratificante, prazerosa fazendo parte em tempos de mudanças.

Os avanços em um tempo onde tudo se transforma os valores de um ser, o respeito ao próximo, a solidariedade, o sentimento de afetividade, o prazer de dar um bom dia! Alegria estampada no rosto de muitos, sentimentos estes se esfriou ao longo dos anos. Precisamos rever estes conceitos, inspirando o prazer de viver, colocando o stress longe e buscando o melhor da vida! Que é aproveitar cada momento vivido, sem cobranças e sem aborrecimentos. Seguem abaixo registros em fotos das vivencias deste Projeto em ação.

Viva a vida bem vivida, envolvendo sua vida Na aprendizagem que é vida, fazendo parte

Da vida e história de seus alunos. Veronice Guedes

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REGISTRO DE ALGUMAS ATIVIDADES TRABALHADAS DURANTE O PROJETO.

Participação de representantes da Secretaria de Educação do Estado, fazendo parte deste Projeto que foi divulgado junto a Comunidade Escolar e que foi abraçado como desafio e respeito a uma temática que trabalha paradigmas, construção e desconstruções de conhecimentos, em um tempo de mudanças.

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Através desta atividade foi trabalhada: Afetividade, socialização, inclusão, construção, desconstrução, aceitação e respeito através da família.

Através deste questionário, promovemos um debate em sala de aula enfatizando os vários tipos de preconceitos. Foi gratificante!

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Trabalhamos o preconceito em várias realidades, através deste poema: A importância de saber se colocar no lugar do outro. Seja na vida Sócio- Econômica, na obesidade e outros.

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Lendo um Poema que Traz o tema:

RACISMO.

O homem traduz na coro que condiz com a sua raçao importante é o que se façaseja feito com amorcomo manda o criadornos caminhos da esperançapra que a luz seja verdadeDeus criou a humanidadea sua imagem e semelhança

O racista traz amargurase achando no direitotodo mundo tem defeitode pele branca ou escurapra se ter a alma puraé preciso confiança

sem haver desigualdadeDeus criou a humanidadea sua imagem e semelhança

O preconceito é um ato fracogente ignorando gentedesconhecendo parentechama o negro de macacomas vai pro mesmo buracoe os pecados pra balançapra se ter a liberdadeDeus criou a humanidadea sua imagem e semelhança

Branco, preto ou nordestinoespírita, católico ou crenterico, pobre ou deficienteíndio, caboclo ou latino japonês, chinês, filipinoa vida é a maior herançae amor não tem maldadeDeus criou a humanidadea sua imagem e semelhança.

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Guibson Medeiros

Realizando uma multiplicação relacionando sua família aos preconceitos, após aplicação de um questionário levado para casa para serem respondidos pelos familiares. Os quantitativos de sim e de não ao movimento LGBT

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Dramatizando uma cena, em que a filha fala para sua mãe que decidiu morar com uma colega por opção sexual.

Interação em uma dinâmica de grupo, onde dentro das bexigas contem perguntas relacionadas ao preconceito de cor, raça, religião e opção sexual. (Homossexualidade)

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Objetivo: levar o estudante a Vencer o preconceito da homofobia.

Pensando! Qual será a pergunta que terei que responder?

A pergunta foi: Se sua filha fosse vítima de um estupro, e estivesse grávida o que você faria para ajudá-La?

Resposta: Sem palavras! Ela respirou e depois respondeu teria que ter forças para ajudar minha filha e aceitar a criança e vencer o trauma.

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Produção textual enfatizando o aniversário da cidade de João Pessoa e levando o estudante a refletir sobre as festas profanas onde acontecem de forma original e aberta os encontros de namorados relacionados ao mesmo sexo. Promovendo através do seminário a apresentação de sua produção textual a um debate em sala de aula.

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A troca dos papéis no momento da solidariedade e respeito a sua escolha ou opção! Cuidando uma da outra.

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Rompendo barreiras e paradigmas de forma a proporcionar o respeito através da dinâmica de grupo, respondendo as perguntas a cada bexiga estourada, respeitando a opinião de cada um dos estudantes. Caracterizando uma abertura de uma visão ampla dentro de uma sociedade tão preconceituosa.

Palestra com a Rede de Proteção Social, trazendo o tema: Doenças sexualmente Transmissíveis! Os alunos gostaram e tiraram dúvidas.

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Reconhecimento ao dia do professor! Uma valorização através de uma das estudantes em um momento de exibição de um filme “A Corrente do Bem”. O filme enfatiza: Desigualdades, Gênero, Etnia e classe social.

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Apresentação de uma atividade realizada no para casa, pesquisando os vários papéis da mulher, sua importância e colaboração profissional para o nosso país chamado Brasil.

Dramatização envolvendo uma vítima do preconceito racial e com vírus HIV Positivo enfatizando o desprezo familiar, sofrendo nas ruas e sendo ajudada por pessoas desconhecidas.

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Hino à DiversidadeLaura Finocchiaro

Atividade trabalhada como atividade para casa através da pesquisa, enfatizando a diversidade.

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O Governador do Estado da Paraíba Excelentíssimo Senhor Ricardo Coutinho defende em seu Governo, este projeto, que defendo. Sendo um desafio lançado, com o objetivo de levar o respeito a uma geração discriminada por sua opção sexual e também, defende a valorização da mulher quando trabalha com as Políticas Públicas. Levando a sociedade o entendimento de saber conduzir as várias realidades de bulling, surgidas no cotidiano, seja na escola, em seu convívio familiar, nas situações do Afro- Descendentes e nos combates a homofobias.

Espaço LGBT atende 78 usuários em quatro meses de atendimento

Desde meados deste ano, João Pessoa conta com um espaço destinado às lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais que tiveram seus direitos

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violados e foram vítimas de discriminação, preconceito e intolerância pela orientação sexual e identidade de gênero. É o Centro de Referência dos Direitos LGBT e Combate à Homofobia (Espaço LGBT), criado este ano pelo Governo do Estado.

O que é – O Espaço LGBT é um centro que oferece atendimento e orientação psicossocial e jurídica, promove seminários, cursos e capacitação, além de ações itinerantes de promoção dos direitos de LGBT. Para tanto, propõe a articulação de uma rede de proteção e a garantia dos direitos de LGBT.Em breve, o local disponibilizará um acervo com livros e publicações, criando uma biblioteca para subsidiar estudo e pesquisas nessa área de conhecimento. É também, um ambiente de convivência, com atividades culturais, literárias, de capacitação e de lazer.

O espaço foi criado por meio das secretarias de Estado da Mulher e da Diversidade Humana (Semdh) e do Desenvolvimento Humano (Sedh), em parceria com a Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, no âmbito do Programa Garantia e Acesso a Direitos.

Equipe de educadores da Escola Irmã Severina Cavalcante Souto, se fazendo presente e aceitando este Projeto no dia a dia, na Instituição como desafio que vem

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sendo abraçado para o todo. Sendo um dos carros chefes da Proposta Política Pedagógica (PPP).

Os meus agradecimentos, em primeiro lugar a Deus que trouxe a oportunidade a minha pessoa de ser cheia de luz e de respeito ao próximo.

A todos os alunos que participaram deste Projeto.

Aos profissionais da Escola e comunidade,que participaram dos depoimentos relacionados ao Projeto.

A minha família, em especial os meus pais, e demais!

Querer, amar, lutar, fazer, pesquisar, estudar, planejar, somar, viver, realizar, enfrentar, conquistar, concluir e agradecer. São critérios que devemos ter para alcançarmos objetivos ao longo de nossa vida.

Ser professor é estar preparado para enfrentar desafios e metas a cumprir.

Em um mundo onde tudo se atualiza conforme os tempos.

Veronice da S. Guedes

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