revistasim.pt · zer, há sítios para ver, há brincadeiras para fazer. Pegue num mapa da sua...

100

Transcript of revistasim.pt · zer, há sítios para ver, há brincadeiras para fazer. Pegue num mapa da sua...

DIREÇÃO E ADMINISTRAÇÃO:Carlos Pereira961 791 966 | 253 613 [email protected]

REDAÇÃO:Manuel Costa

COORDENAÇÃO:Manuel Costa961 791 [email protected]

FOTOGRAFIA:Hugo Delgado | WapaPhoto

GRAFISMO:Pedro [email protected]

REDAÇÃO (SEDE):Av. da Liberdade, nº 642, sala 94710-249 BRAGA

COMUNICAÇÃO & MARKETING:Ausra de Araújo

IMPRESSÃO:Viana & DiasVeiga do Inso4734-908 Vila de Prado

COLABORADORES:Abraão Veloso, Amélia Costa, Ana Raquel Veloso, Arnaldo Pires, Janine Soares, João Nuno Patrício, Jorge Santos, Luísa Rodrigues, Maria Helena, Miguel Marote Henriques, Narciso Moreira, Paula Viana, Raquel Mar-tins, Rita Dantas Ferreira, Rute Barbedo, Sílvia Correia, Sónia Vaz, Tiago Silva

COLABORAÇÃO INSTITUCIONAL:Casa das Artes (Famalicão), Centro Cultural Vila Flor (Guimarães), Pavilhão Multiusos (Guimarães), Theatro Circo (Braga)

PUBLICIDADE:253 613 223961 791 [email protected]

DEP. FINANCEIRO:Ausra de Araújo961 791 [email protected]

DEP. JURÍDICO:Dra. Andreia F. [email protected]

PROPRIEDADE (SEDE):Frases Soltas, Lda. (100% )Av. da Liberdade, nº 642,sala 9, 4710-249 BRAGANIPC: 508296889Nº do Registo na ERC – 125311

DELEGAÇÃO LISBOA:Rua do Sol ao Rato, 27 R/c Drt.1250-261 Lisboa961 791 [email protected]

DELEGAÇÃO GUIMARÃES:Av. D. João IV, 366 LTel: 253 613 2234814-501 Guimarães

DELEGAÇÃO FAMALICÃO:Fátima Oliveira9 [email protected]

CONTACTOS:[email protected]/revistasim253 613 223961 791 966

HORÁRIO:9:30h - 13h - 14:30h – 19h

TIRAGEM:10.000 Exemplares

PERIODICIDADE:Quinzenal

Estatuto Editorial disponível em www.revistasim.pt.

FIC

HA

CN

ICA

Todos os textos da Revista SIM são escri-tos ao abrigo do novo

Acordo Ortográfico.Alguns colaboradores optam por escrever na

grafia antiga.Todas as fotos não

assinadas têm direi-tos reservados

Oser humano é, por natureza, curioso e essa curiosidade leva a que seja mórbido nos gostos – porque não educado, diria eu. É o abrandar na estrada quando há um acidente, à procura de sangue, mortos e ferro torcido; é parar no canal que anuncia uma morte, melhor ainda se tiver mistério na equação; é seguir horas a fio ope-rações de resgate na TV… Exemplos como a morte de uma pessoa, às mãos da esposa, depois de dias à procura; é um menino que cai num poço e o espetáculo mediático do acompanhamento ao segundo de operações de resgate; ou de reportagens que se acu-mulam depois de uma barragem no Brasil ter cedido. E passam--se horas a fio neste triste espetáculo, promovido pelas televisões, que sabem que todo o humano tem este “gosto” genético. Curio-so é que, ao mesmo tempo, promovemos o medo com este com-portamento, porque a análise de cada situação é feita em função da nossa vida: se fosse o meu filho a cair lá, se fosse eu a passar por aquela barragem; se fosse um familiar meu ou eu próprio naquela situação… E não é só da televisão que chega o medo: há imensos ‘saberes’ que nos chegaram dos nossos antepassados, mais ou menos do campo da superstição, que nos impelem a que se to-mem determinadas decisões porque, em determinado momento, alguém teve um problema num cenário idêntico. De certa forma, penso que há um sentimento ‘reconfortante’ de que há alguém pior que nós, em algum lugar.

Saber lutar contra a informação que nos chega, filtrando-a e se-lecionando-a é, cada vez mais, uma necessidade que deve estar presente. O advento das televisões dos diretos, de manhã à noite, sobre tudo o que acontece – principalmente, se houver proximi-dade local ou emocional ao assunto tratado, fez com que nos tor-nemos pessoas estranhas – algo que os americanos (dos EUA) já têm há muitos anos e não me parece que isso tenha significado evolução. Saber tudo não significa saber mais, nem melhor. Se nos tentam ‘obrigar’ a comer sem olhar para o prato, talvez devêsse-mos contrariá-los.

Há mais vida para além da televisão em direto: há passeios para fa-zer, há sítios para ver, há brincadeiras para fazer. Pegue num mapa da sua cidade (sim, da sua cidade) e assinale os sítios que nunca visitou. Depois de passar por lá, vai ver que se vai sentir envergo-nhado, porque estava a 5 minutos de si e como esse muitos ou-tros locais surpreendentes. Sim, eu sei que os romances policiais e as desgraças dos canais em diretos são interessantes, mas fica a pergunta: que importância têm, realmente e decisivamente, na sua vida?

TV EM DIRETO VS VIDA EM DIRETO

Manuel Costa

EDITORIAL

06 · FEVEREIRO · 2019

C

M

Y

CM

MY

CY

CMY

K

APV_VW_revistaSIM 24x30,5.pdf 1 28/01/2019 15:51:12

EM FOCO

08 · FEVEREIRO · 2019

m comunicado, a empresa multi-municipal de recolha e valoriza-ção de resíduos dá conta de um aumento significativo, na ordem dos 8%, de material reciclável. “Em 2018, a Braval recolheu 17.242 to-neladas de resíduos recicláveis nos

ecopontos existentes na área de abrangência da Braval (Amares, Braga, Póvoa de Lanhoso, Terras de Bouro, Vieira do Minho e Vila Verde), mais 1.287 toneladas do que em 2017. Este ex-

pressivo aumento, na ordem dos 8%, estabelece um novo recorde desde o início desta atividade, no ano 2000, quando foram recolhidas 1.000 to-neladas. No total, os resíduos valorizáveis: vidro, papel e embalagens, juntamente com a recolha de outros resíduos recicláveis: Resíduos de Equi-pamentos Elétricos e Eletrónicos (REEE) e Pilhas e Acumuladores, Círios e Velas e Óleos Alimen-tares Usados, bem como os pneus usados rece-bidos, atingiram cerca de 19.209 toneladas. Este resultado é extremamente positivo, em 2018, a quantidade de resíduos recolhidos para valori-zação aumentou em quase todos os fluxos, rela-tivamente a 2017, o que dá bons indicadores no que diz respeito ao cumprimento das metas de reciclagem para 2020, no entanto, ainda não é suficiente. A recolha de Vidro aumentou 4%, fo-ram recolhidas 6.639 toneladas, mais 255 tonela-das do que em 2017, depois de nos últimos anos o aumento ter sido pouco significativo. O maior crescimento diz respeito ao Papel e Cartão tendo sido recolhidas mais 767 toneladas comparativa-mente a 2017, num total de 7.658 toneladas, um aumento de 11,1%. Relativamente às Embalagens foram recolhidas 2.955 toneladas mais 275 tone-ladas do que em 2017, um aumento de 10,3%.

A recolha de óleos alimentares usados aumentou 1,1%, tendo sido recolhidos 75.651 litros, mais 752 litros relativamente a 2017. Um aumento signifi-cativo na recolha de óleos alimentares domésti-cos, uma vez que a recolha de óleos alimentares usados em grandes produtores hoteleiros tem vindo a diminuir, dada a atividade de operadores privados. Nos contentores instalados nos cemi-térios foram recolhidas 118 toneladas de círios e velas, mais 34 toneladas do que em 2017, um extraordinário aumento de 59,1%. Em termos de Resíduos de Equipamentos Elétricos e Ele-trónicos e Pilhas e Acumuladores, a quantidade recolhida deste tipo de resíduos diminui, foram recolhidas 146 toneladas, menos 128 toneladas do que em 2017. Esta diminuição é devida sobre-tudo à Braval ter deixado de recolher REEE em diversos pontos eletrão, bem como à retirada de outros devido ao aumento do desvio ilegal deste tipo de resíduos, em diversas superfícies comer-ciais. Relativamente à receção de pneus usados, a quantidade recebida aumentou 74 tonela-das, no total foram recebidas 1.615 toneladas de pneus usados. A valorização energética do bio-gás produzido no aterro sanitário e na Central de Valorização Orgânica permitiu a introdução de 5.515 MWh de energia na Rede Elétrica Nacio-nal, menos 78 MWh do que em 2017, uma ligeira

diminuição. Globalmente, 2018 foi mais uma vez, um ano extraordinário, em termos de reciclagem. A Braval felicita a população que tem contribuí-do para estes resultados, aqueles que separam os seus resíduos, colocando-os nos ecopontos, contribuindo para a preservação ambiental do nosso planeta e poupando nas tarifas de resíduos pagas pelos municípios”, afirmou, em comunica-do, Pedro Machado.

FROTA RENOVADA

Para conseguir prestar um serviço melhorado, a empresa continua a investir na renovação da fro-ta e vai receber duas novas viaturas dois novos adquiridas para a recolha seletiva de embalagens, equipadas com grua e caixa compactadora, no âmbito da candidatura “Otimização e reforço da rede de recolha seletiva e da gestão de resíduos ao nível das produção e reciclagem da Braval”. Trata-se de um investimento de 292.000 euros, financiado pelo POSEUR (Programa Operacio-nal Sustentabilidade e Eficiência no Uso de Re-cursos), através do Portugal 2020 e do Fundo de Coesão da União Europeia. Este projeto contem-pla ainda a aquisição de mais uma viatura para recolha seletiva, 150 ecopontos subterrâneos e 200 ecopontos de superfície, bem como, 100 óleões de superfície, entre outros investimen-tos. A candidatura contempla um investimento global de cerca de 4,5 milhões de euros que, até 2020, pretende reforçar a recolha da Braval, nos municípios de Amares, Braga, Póvoa de Lanho-so, Terras de Bouro, Vieira do Minho e Vila Verde, com vista ao atingimento das metas de recolha seletiva, previstas no PERSU 2020 (Plano Estra-tégico de Resíduos Sólidos Urbanos).

RECOLHIDAS MAIS DE 17.000 TONELADAS DE RESÍDUOS RECICLÁVEIS NOS ECOPONTOS EM 2018

BRAVAL

E

Manuel CostaHugo Delgado / WAPA

REPORTAGEM

10 · FEVEREIRO · 2019 11 · FEVEREIRO · 2019

11 · FEVEREIRO · 2019

Um estudo divulgado pelo Turismo de Portugal, de 2015, dizia que “80% dos turistas considerava que uma das três coisas que mais os tinha marcado fora a gastronomia e 50% consideraram a gastronomia por-tuguesa tinha superado as expectativas”. A experiên-cia é boa para quem nos visita, mas quais são as difi-culdades que enfrentam os profissionais do setor no Minho, como é feita a formação dos jovens e como se pode melhorar? Juntámos à mesa cinco profissionais que nos deram a sua opinião sobre o ‘estado da nação’ e o que se pode melhorar no ensino, para a criação de uma classe profissional forte, que vá de encontro à ne-cessidade do setor. A reunião (à mesa, claro) aconte-ceu na AESACADEMY, um espaço de privado que tem oferta em várias áreas da formação profissional para restauração, uma necessidade identificada no merca-do pelo responsável António Rodrigues.Atualmente, há duas escolas superiores de cozinha e serviço de mesa - Escola Superior de Hotelaria e Turis-mo do Estoril e Escola Superior de Educação do Poli-técnico de Coimbra -, mas nenhuma delas é no Norte de Portugal. O IPVC (Instituto politécnico de Viana do Castelo) está a tentar abrir a uma licenciatura em Gastronomia – prevê-se que seja aprovada para o ano letivo de 2019/2020. Depois da primeira edição do MYCA (Minho Young Chef Awards), um evento do Minho Inovação, consór-cio que junta três CIMs do Minho (Alto Minho, Cávado e Ave) ficou a clara sensação de que se poderia ter ido mais longe e que mais e melhor formação fará melho-res candidatos. Da mesma forma, mais e melhores co-zinheiros farão crescer a qualidade gastronómica dos restaurantes do Minho. As perguntas começaram a surgir: há ou não qualidade nos jovens? Eles são bem formados e o mercado pode absorvê-los? As entida-des da região devem intervir no sentido de se aumen-tar a qualidade gastronómica? O futuro está garanti-do?Este é o resultado de uma entrevista aberta, em simul-tâneo como se de um debate se tratasse, com cinco interlocutores que conhecem o meio por dentro: An-tónio Loureiro, chef d’A Cozinha, Guimarães; Renato Cunha, chef do Restaurante Ferrugem, V.N. Famali-cão, e embaixador do MYCA; Alexandra Vilar, Coor-denadora de Curso Restauração da Escola Profissional de Esposende; António Rodrigues, responsável da AESACADEMY e Rafael Oliveira, Responsável pelo MYCA (Minho Young Chef Awards).

Profissionais da restauração e da formação em gastronomia sentaram-se

à mesa para avaliar o que precisamos mudar para preparar os jovens para serem

o futuro da gastronomia do Minho

É fácil encontrar jovens capacitados para entrar na sua cozinha?A cozinha é uma coisa de alma, de paixão. Tem a ver com as nossas memórias, com as nossas vivências. Depois, há a questão da aptidão e é aí que se começa a separar ‘o trigo do joio’. Nós definimos caraterísticas quando queremos contratar alguém, traçamos o perfil do cozinheiro ideal. Sem dúvida que há miúdos que têm um dom inato e esses são muito fáceis de trabalhar, mas

são uma raridade, diamantes em bruto. Se forem bem acompanhados, serão grandes profissionais no futuro. Há os que não têm um dom inato, mas se forem bem acompanhados nos estágios e escolas, poderão ser grandes cozinheiros. E há os que estão no curso por-que é moda e porque a profissão é, atualmente, muito mediática. Quando se deparam com exigência, rigor e disciplina, facilmente percebem que não é a área deles. Uma coisa é certa: encontrar profissionais de grande va-lor é cada vez mais difícil – e hoje eles querem aprender tudo muito rápido. Há uns anos, para se fazer cozinheiro um profissional demorava cinco anos, no mínimo. Hoje, passados seis meses num restaurante já querem ir para outro, e para outro…

São muitas experiências, mas pouco conhecimen-to. Isso é-lhes incutido na escola?Quando gostam muito de cozinha, eles acabam por ficar dois ou três anos num projeto porque se sentem a cres-cer, a evoluir, e precisam desse tempo de maturação. Quando querem chegar ‘ao estrelato’ muito rápido, an-dam sempre a ‘saltar’ de um lado para o outro. Eles não querem ser cozinheiros, querem ser chefes de cozinha e ter visibilidade no mercado; estar nas redes sociais, ter essa informação toda associada a eles, mas que de pou-co serve porque não criam bases. Dou-lhe um exemplo: nós temos um restaurante em Guimarães [“A Cozinha”, que recentemente conquistou uma estrela Michelin em Novembro de 2018 e que se localiza no Largo do Ser-ralho nº4), que se baseia nos conhecimentos e saberes locais e nos produtos da região. Para se conseguir isso, o aluno vai ter de passar tempo connosco, perceber o nosso conceito, a identidade e produto. Em seis meses, aprende algumas técnicas e receitas. O mercado tem de estabilizar.

Sabendo que, no Norte, não há uma única escola superior de cozinha, e que o que existe é o ensino profissional, acha que os três anos – do 10º ao 12º anos – são suficientes para chegarem até si prepa-rados?Atualmente, há muita oferta de formação, mas nem todas as escolas estão preparadas para colocar os alu-nos no mercado de trabalho, porque simplesmente

enchem o plano curricular com matéria desnecessária para verem as suas metas atingidas. A questão é que quando confrontamos o jovem com algumas realida-des, ele simplesmente não sabe nem nunca aprendeu. Se a escola tiver bons formadores, boas práticas, boas condições e com plano curricular, três anos são mais que suficientes. De certa forma, há muitas situações em que os alunos que recebemos têm de fazer ‘reset’ para conseguirem trabalhar connosco. Para nós é um investimento, porque há muitas despesas associadas quando recebemos um aluno para estágio que não está preparado. Só aceitamos um aluno que aceitem as nos-sas condições e isso inclui o nosso horário. Se têm paixão pela cozinha, aceitam.

As escolas contactam os profissionais para perce-berem o que é necessário incluir no plano curricu-lar?Já há mais ligação entre profissionais e estabelecimen-tos de ensino e de formação, o que é benéfico, tanto na criação dos planos curriculares, como para perceber as necessidades dos profissionais para determinados pos-tos de trabalho. Tem de haver mais abertura da parte das instituições para perceberem o que nós [profissionais e proprietários] queremos, porque somos cada vez mais exigentes. Tem de se apostar mais na prática, os jovens têm de por a mão na massa - não podemos ter um for-mador a arranjar um peixe e 10 miúdos a olhar para ele… E têm de errar, na escola, não em contexto de trabalho.

O serviço de sala tem sido um parente pobre em toda esta equação.É uma área que nos preocupa muito, não tem tanta visi-bilidade mediática, mas é fundamental para o trabalho de um restaurante. Sem um bom serviço, nada faz sen-tido. Penso que há cada vez mais jovens que se apaixo-nam pelo serviço de sala. Por exemplo no nosso caso, temos um mecanismo definido para fazer a receção do cliente, para que este perceba que está em casa e que vai ter um momento espetacular. Levar pratos é fácil; tratar da dinâmica da sala, enquadrar o cliente no res-taurante, explicar o conceito e ter a arte de servir não é.

REPORTAGEM

12 · FEVEREIRO · 2019 13 · FEVEREIRO · 2019

ANTÓNIO LOUREIROChef d’A Cozinha, Guimarães

“O mercado procura jovens com paixão, que queiram ter

tempo para aprenderem a ser cozinheiros”

É histórico que a remuneração é mais baixa que a do pessoal cozinha.Atualmente, a remuneração é muito idêntica e faze-mos questão que cozinha e sala interajam, para que se sintam parte do projeto. Quando falo da minha equipa estou a referir-me às duas áreas, não faço distinção.

O projeto “A Cozinha” representa o que de melhor se faz no Minho, de tal forma que conquistou a pri-meira Estrela Michelin para a região. Foi uma apos-ta de risco?Quando acreditas no teu projeto, independentemente de acertares ou não nas previsões, sabes que o domínio da técnica e de todas as áreas de negócio, mais cedo ou mais tarde, sabes que podes conseguir. Quando tens um valor médio acima do praticado no teu mercado e sabendo que é com os locais que vais sobreviver, tens de perceber que as coisas demoram tempo. Eu não vou desvalorizar o meu produto, nem vou fazer um trajeto diferente da minha estratégia inicial. Não podemos an-dar a brincar aos restaurantes, porque a sustentabilida-de é fundamental. Ora, se queres fazer um projeto para ganhar dinheiro, rapidamente, e ao mesmo tempo valo-rizar a gastronomia, então esta não é a área certa. O que mudou com a Estrela Michelin?Em termos de funcionamento, não mudou muito. Fize-mos alguns ajustes, porque houve muita publicidade, visibilidade e, naturalmente, procura. A própria estrutu-ra teve de ser revista, para acompanhar a procura. Ainda assim, não podemos descurar a consistência, isso é fun-damental. Foi positivo também para a região, porque as pessoas não vão comer todos os dias lá. Por exemplo, às vezes perguntam-nos sugestões para comer algo tradi-cional e nós indicamos alguns restaurantes. Acabamos todos por beneficiar.

O nível dos restaurantes da região do Minho pare-ce estar nivelado por baixo, porque ainda há pouca oferta de qualidade superior. Concorda?Sim, penso que sim. Efetivamente, estão niveladas por baixo e as razões são várias. O valor médio da refeição, em Portugal, é muito baixo comparado com outros paí-ses. Temos múltiplas ofertas de refeição e as pessoas muitas vezes não se apercebem disso. Temos cafetarias e café que servem refeições de forma ilegal, porque não têm licença para o fazer. É concorrência desleal, não têm a mesma estrutura de custo nem as exigências de um restaurante. Temos de perceber que entre um res-taurante e um desses locais há diferenças, há muita coi-sa ‘pelo meio’ que não está à vista mas que faz diferença no produto final. A maioria dos menus executivos em Portugal são servidos por entidades que não têm licen-

ça para o fazer, sem qualidade. Isto tem de ser dito. Nem sopa podem servir, apenas podem regenerar comida e snacks tipo cachorros. A referência que as pessoas têm em Portugal, para um menu executivo, é de 3.5€/4€. Quem faz compras sabe que isso é impossível, numa realidade de restaurante.

Qual seria o valor justo?Fazer uma refeição por 50€ por casal já é um preço considerado relativamente alto, mas isso deveria ser a entrada. Obviamente, a realidade dos salários em Por-tugal não acompanha, mas assim é que deveria ser. Da forma como se trabalha, faz com que se nivele por baixo, porque o fator preço é que faz a diferença, não a experiência. Quer ver um exemplo? No Natal, os grupos negoceiam os menus até ao último cêntimo, conse-guem excelentes promoções e a seguir vão ‘emborcar’ gin a 7 ou 8€, em que nem sequer conseguem manter uma conversa, tal o barulho. A verdade é que há falta de cultura gastronómica. Ainda assim, penso que há uma melhoria geral de valorização. Mais: se o preço médio fosse mais alto, poderíamos pagar mais a quem trabalha connosco, conseguíamos investigar mais e fazer um tra-balho melhor.

É curioso que nos queixamos que a restauração é uma área onde se paga mal, mas não queremos pa-gar mais por uma refeição.Se queremos melhorar e nivelar a oferta gastronómica por cima, temos de valorizar o que fazemos. Por vezes, vejo projetos a abrir, com um conceito e preço médio, diferenciador, com uma boa definição gastronómica, com qualidade mas que passados três meses mudam tudo e começam a servir pingadeiras de cabrito. Não faz sentido… Qualquer pessoa pode abrir um restaurante, basta ter investimento. Isso não lhe dá a possibilidade de garantia de sucesso. Se quer ser tradicional, deve ser tradicional. Se quer fazer alguma coisa diferente, deve fazê-lo. E eu não estou a falar em empratamen-tos cheios de estilo, nada disso. Estou a falar de uma proposta de valor diferente que acrescente e inove em relação ao que já existe. Não podemos aceitar que, se as pessoas quiserem algo diferente, têm de ir ao Porto. Isso não faz sentido.

13 · FEVEREIRO · 2019

RENATO CUNHAChef do Restaurante Ferrugem, V.N. Famalicão

“Falta cultura gastronómica em Portugal, para evoluirmos

mais”

E N T R E V I S TA C O M . . .REPORTAGEM

14 · FEVEREIRO · 2019

Como poderemos melhorar?Além desta questão do preço médio, penso que seria inte-ressante olharmos para a evolução que fizeram os produ-tores de vinho de valorização do seu produto. Os enólogos nacionais conseguem ter uma visão integrada do negócio. Penso que a nossa geração poderá aproveitar este exem-plo para trabalhar a promoção gastronómica da região da mesma forma.

O que achou da qualidade dos concorrentes ao MYCA, no qual foi embaixador em 2018?O nível foi aceitável, mas ainda há muito trabalho a fazer. Os jovens e os professores devem compreender que isto não é um trabalho de escola qualquer. Este é um concurso internacional, que deve ser entendido como tal, deve ha-ver cuidado e consciência do que está em causa. Há muito trabalho de todas as entidades… O trabalho está a fazer-se e penso que haverá uma outra abordagem ao concurso em termos de escolas e centros de formação, de maior valorização.

Como se acalma a expectativa de jovens com 14 ou 15 anos, que chegam à escola depois de ver os programas de Gordon Ramsey ou do falecido Anthony Bourdain?Se eles vissem esses programas na televisão, já teriam mais bases. Eles não vêm os programas que nos fazem aprender mais sobre cozinha, mas vêm programas como o Masterchef e têm ídolos que saem desses concursos. No fundo, não per-cebem que é preciso estudar muito para chegar a profissio-nal. Eles chegam ao 10º anos, para o curso de Restauração mas nunca pegaram num livro de cozinha, não sabem quem é a Maria de Lurdes Modesto. Se não tiveram professores que promovam esse gosto, eles não procuram livros nem veem um programa no sentido de perceberem as especifici-dades próprias da cozinha, das receitas, mas pela questão do chefe que tratou mal o concorrente… Há um problema grave nos jovens: há telemóveis a mais e livros a menos.

É um mal geral.Se na escola dissermos que precisamos de dois euros para uma visita de estudo, é um problema muito grande, mas to-dos os jovens têm todos telemóveis topo de gama. Não é um problema de interior ou litoral, é tudo igual – no interior este problema é maior ainda. Além disso, não valorizam as saídas à rua, a ver como funciona o mundo.

Falta paixão?Sim, falta, não apenas dos jovens dos cursos de restauração, mas aos jovens em geral.

Acha que o problema é exclusivo dos jovens?Não, obviamente. As estruturas de ensino têm de evoluir e ter mais capacidade de investimento, para despertar justa-

mente essa paixão. Uma das coisas que temos de melhorar é a conjugação de todas as áreas de ensino. Quem tem aulas de cozinha e quem tem aulas de serviço de mesa deve ter aulas em conjunto. Na minha perspetiva, devemos simular o contexto de restaurante: os alunos de cozinha devem co-zinhar para os alunos de serviço de mesa, que por sua vez dever servir os alunos de cozinha. Este problema na falta de prática é algo que temos de resolver. Temos a questão da falta de meios. Estou a falar, por exemplo, de pratos, talhe-res, bancadas, conservação de alimentos, matérias-primas de qualidade, vinhos de qualidade, para eles perceberem a diferença entre o que é um bom produto e um produto que não é assim não bom. Além disso, deveremos tentar ter os melhores profissionais a dar formação, o que é difícil porque os bons formadores custam dinheiro. Nós temos 2/3 forma-dores ‘residentes’, mas é necessários que haja outros tantos no ativo, algo que nem sempre é fácil de conciliar devido aos horários.

E consegue ter bons formadores?Se é importante para os alunos que tenham formação com pessoas de grande valor, como o António Loureiro, por exemplo, eu vou fazer tudo para o ter lá. Adaptando os horá-rios da escola aos do profissional – porque ele não vai fechar o restaurante para ir dar formação. Temos de fazer mais visi-tas, perceber melhor como as coisas funcionam, conhecer os horários – e os professores têm de estar em sintonia com esta forma de estar. Há outra questão que tenho de referir: co0nseguimos pagar pouco a formadores, que ainda têm de descontar impostos, combustível e desgaste do carro, para irem dar formação. Acho que é quase uma questão de responsabilidade social da parte deles – e é por isso que vão, porque eles não ganham nada em dar formação, a verdade é essa. Fazemos os esfoço porque acreditamos que os alunos ganham muito com a experiência, conhecimento e prática nas aulas com profissionais no ativo.

A questão do horário sempre foi uma das principais di-ficuldades da restauração em recrutar trabalhadores.Exatamente porque, quando estiveram a estudar, não se ha-bituaram a trabalhar em horas fora do horário normal de um estudante. Eu defendo que os jovens devem ter atividades formativas ao fim de semana, à noite, para perceberem os contextos. Se têm um horário das 9:00 às 17:00, durante três anos, como é que vai fazer um estágio num restaurante que tem um horário alargado?

ALEXANDRAVILARCoordenadora de Curso Restauração da Escola Profissional de Esposende

“É urgente investir na capacitação dos cursos de

restauração nas escolas profissionais”

15 · FEVEREIRO · 2019SIMREVISTA

E N T R E V I S TA C O M . . .

REPORTAGEM

16 · FEVEREIRO · 2019

Há liberdade legal para fazer essas atividades formati-vas ‘fora de horas’?Sim. Se for preciso sumariar a um sábado, pode-se fazê-lo. Repare: se numa viagem de finalistas, os professores podem sumariar essa atividade, porquê que numa visita de estudo ou num serviço fora do horário não se pode? Não faria senti-do. Também tem de haver paixão nos formadores, para con-seguirmos ter um plano curricular mais rico.

Há procura por alunos, por parte das empresas?Sem dúvida, todos os dias recebemos dezenas de pedidos para alunos para começarem a estagiar. Mais uma vez, a questão familiar é muito importante, porque muitas vezes os jovens até poderiam avançar, mas o facto de trabalharem ao fim de semana, de terem horários diferentes, fazem com que os próprios pais não apoiem os filhos. E acabam por desistir.

Nesse caso, faria sentido ter um ensino profissional re-modelado ou faz sentido ter ensino superior para me-lhorar o nível de quem realmente quer seguir a carreira?Penso que há espaço para o surgimento do ensino superior, tem de haver especialização e profissionais mais bem pre-parados para entrar no mercado. Por outro lado, temos de reformular o ensino profissional, não pensar nele como uma ocupação profissional – porque há apoios financeiros asso-ciados para os alunos –, mas sim como uma base de forma-ção. Se apenas 3 alunos em 24 que estão no curso apostam na carreira e seguem a profissão, algo está mal. Os outros 21 alunos não foram seduzidos para continuar, quando há vagas para eles.

Como surgiu a AESACADEMY?Este projeto já existia no papel há alguns anos e o chef An-tónio Loureiro acabou por nos dar uma motivação extra para avançarmos. Há uns anos atrás, percebíamos que Por-tugal estava a fazer um esforço para melhorar a gastrono-mia portuguesa, uma parte importante do Turismo nacio-nal, algo que começa agora a dar frutos. Eu perguntava na altura: “E recursos para isto tudo e para este crescimento?” O número de profissionais que entram no mercado é mui-to reduzido em comparação com as necessidades. Decidi avançar com este projeto, porque achei que havia neces-

sidade de criar um espaço que permitisse formar melhores profissionais, com mais qualidade e que querem trabalhar na área. Um espaço como este não existe em Portugal.

Quando abriu?Nós inaugurámos em Outubro de 2017. Foi doloroso, vis-ceral, conseguir chegar aqui. As condições que temos são de excelência – posso dizer-lhe que há muitos formadores de escolas que vêm cá e que nos dizem: “bastava que tivés-semos uma bancada como uma das muitas que vocês têm aqui”. A nossa ideia é ter um ensino essencialmente prático. Se eu fosse aluno e tivesse aulas de cozinha quase sempre teóricas, em anfiteatros, eu desistia de certeza.

Teve apoio estatal/regional?É incrível que, para um projeto como este, não consegui apoio de lado nenhum, não consegui enquadrar em ne-nhum programa europeu de desenvolvimento regional como o Portugal 2020; não tive apoio do Estado ou da Câmara… zero! Este projeto teve apoio da banca, de várias empresas que percebem a importância desta unidade de formação e dos meus pais. Depois, tivemos a necessidade de validar este projeto e esta ideia junto de players do mer-cado. Tivemos a sorte de algumas das grandes empresas nacionais apostarem naquilo que nós estamos a fazer. Tem de haver uma dose de risco no investimento, mas é um in-vestimento válido. As pessoas pagam para virem ter uma formação, que é de grande qualidade e que lhes abre as portas do mercado de trabalho. É por isso que estamos cá.

Está a dar frutos a sua aposta?Já temos Fevereiro totalmente cheio, com todas as forma-ções ocupadas. E o futuro é mais risonho; estamos melhor que há 5 meses atrás, em que tínhamos zero inscrições. Zero. O projeto validou-se por si, as pessoas começaram a confiar naquilo que estamos a fazer e, paulatinamente, estamos a crescer.

As empresas apoiam? Em algumas áreas, nomeada-mente, têxtil e eletrotécnica, pagam formação para os seus futuros trabalhadores.Na restauração e hotelaria [Canal HORECA] não há esse hábito. Nós tivemos de procurar empresas que tivessem todo o interesse em ter parcerias connosco e conseguimos. Estamos a falar de empresas como a Brasmar, a Primor, en-tre outras, que acreditam no que estamos a fazer.

Sendo privado, com a obrigação de ter resultados porque há contas para pagar, obriga os formadores a serem mais pró-ativos?Há uns meses, tinha aqui um formador que estava habi-tuado ao ‘campeonato do Estado’. Nós marcámos uma formação e, a poucos dias do fecho de inscrições, não tínhamos ninguém. Ele disse-me: “Não se preocupe, por-que na escola pública também é assim”. Ora, claramente não estava a perceber a nossa missão e o nosso contexto. Nós não fazemos formação para encher calendário; faze-mos porque podemos dar às pessoas uma possibilidade de crescimento.

Qual o balanço que faz da primeira edição do MYCA e como se pode melhorar a performance?No ano passado, penso que a experiência foi positiva, mas queremos melhorar. Temos de fazer ajustes ao regulamento e envolver mais as escolas, sentarmo-nos a uma mesa e de-finir estratégias. Em termos de promoção do concurso, antes, durante e depois, há necessidade de trabalhar melhor o con-corrente. Esta é uma oportunidade única: no ano passado, por exemplo, a Beatriz Costa [vencedora em 2018 do MYCA e representante portuguesa no EYCA, na Irlanda] teve uma visibilidade extraordinária, com presença em vários progra-mas de televisão. Esta não é competição pela competição, mas uma experiência muito boa para quem participa, seja para evoluir na relação com as pessoas, na apresentação do seu trabalho, mas também na técnica gastronómica.

Em 2019, Portugal poderá receber o European Young Chef Award (EYCA)?O EYCA poderá ser cá em 2020. Há interesse da nossa parte [Minho Inovação] e o IGCAT já demonstrou essa abertura. Ou seja, estamos a trabalhar para isso e há boas hipóteses de acontecer.

Até que ponto acha que um curso superior poderia me-lhorar não só os concorrentes a concurso, mas também o nível gastronómico geral?O curso superior vai colocar-nos num posicionamento eu-ropeu onde temos de estar. Quando estamos em contexto internacional notamos esta diferença. Os nossos jovens concorrem com outros com muito mais qualificações e consequentes capacidades e competências. O ritmo de crescimento que temos assistido, por exemplo, no turismo, realça ainda mais esta necessidade. A qualificação dos nos-sos jovens é urgente e diferenciadora para a sustentabilidade da área que mais cresce e mais cria empregos: o turismo. O turismo é responsável pela criação de quatro em cada 10 no-vos empregos em Portugal no último ano. Adicionalmente a reconversão e capacitação profissional dos profissionais no terreno permite também tornar o setor mais competitivo e diferenciado.

O que falta para abrirem mais espaços como os do Antó-nio Loureiro ou do Renato Cunha?Provavelmente a cultura gastronómica que o Renato fala e a capacidade de resiliência e persistência que fala o António. Temos e devemos de dar o devido tempo aos novos projetos que surgem. A nossa região, Minho, tem um palato muito en-raizado na gastronomia tradicional, e muito bem; mas deve-mos ter a capacidade de transformar isto em novos e moder-nos projetos. No fundo, é isto mesmo que o MYCA pretende: desafiar, enriquecer e capacitar os jovens candidatos a chefs.

Quais acha que são as principais dificuldades que os empresários têm para crescer?A capacidade de pensar fora da caixa, a capacidade de in-terpretar a gastronomia tradicional e torná-la mais universal. A cozinha moderna inspirada na tradicional tem todos os condimentos para o sucesso, veja-se os casos aqui represen-tados, “A Cozinha” e o “Ferrugem”. Devemos continuar a in-centivar a criação de bons restaurantes tradicionais minhotos e dar-lhes o devido destaque. Trabalhar mais estes conceitos enraizados e torná-los atraentes. São eles que vão tornar a re-gião verdadeiramente atrativa gastronomicamente.

ANTÓNIO RODRIGUES

RAFAEL OLIVEIRA

Responsável da AESACADEMY

Responsável pelo MYCA (Minho Young Chef Awards)

“Sendo particular, a AESACADEMY tem necessidade

de oferecer formação com mais qualidade. Só assim podemos

sobreviver”

“O MYCA é uma oportunidade única”

GAO (Gabinete de Apoio Oncológico, da Associação Rosa Vida) e a Mama Help estão a trabalhar em conjun-to desde 1 de Janeiro, numa parceria que se pretende

que seja de partilha de conhecimento e pro-fissionais de áreas específicas como a nutri-ção, naturopatia, medicinas complementares e reabilitação física. O Ciclo de Conferências Rosa Vida dá expressão a esta nova ‘conjuga-ção de esforços e interesses”.

Braga surge, agora, no roteiro nacional deste tipo de iniciativa. “Este tipo de Palestras/Con-ferências são bastante comuns em Lisboa e no Porto. Em Braga não é assim, porque regra ge-ral só aparecem estas iniciativas aquando de datas específicas que marcam dias ou meses como os de luta contra o cancro. A ideia aqui é fazer sempre que a equipa do GAO, os par-ceiros que prestam serviços nesta área e as equipas hospitalares, considerarem pertinen-te abordar este ou aquele assunto que deve ser esclarecido e debatido. Alguns assuntos até poderão ser muito específicos, outros mais abrangentes”, explica Paulo Morais, responsá-vel pelo GAO.

Embora a ideia é que estes assuntos entrem, definitivamente, na agenda, o público alvo está definido: os próprios doentes, os seus fa-miliares, os seus cuidadores informais, todos os técnicos de saúde e também todos os pro-fissionais que trabalham na área da assistência social. Em relação aos temas a serem trata-dos, a ideia é que sejam o mais abrangentes possível. Este primeiro ciclo abrange quatro áreas onde temos mais pedidos de esclare-cimento e são efetivamente muito pertinen-tes, não apenas no cancro da mama, mas em toda a doença oncológica: “o que mudar na alimentação assim que temos um diagnóstico de doença oncológica?”, “ quais os alimentos que são mito ou não na questão de serem ou não ingeridos por quem tem doença oncoló-gica?”, “todo o cancro da mama obriga a uma mastectomia? quem decide e porquê?”, “após a cirurgia como devo tratar da parte afetada? que tipo de cuidados requer?”, “como posso minimizar o impacto desta doença nos filhos menores?”, “como posso impedir que interiori-

zem uma sensação tão comum de fim de linha quase imposta pela sociedade?”, “como fazer com que façam parte deste novo percurso que poderá ser acidentado e menos pacífico sem se sentirem desamparados?”, “e o exercício? porquê cada vez mais os próprios médicos dizem que tenho que me mexer? posso fazer qualquer atividade no meu ginásio?”

Para Paulo Morais, o objetivo está bem defini-do: “a nossa missão, com estas Conferências, será a de uma Sociedade (In)formada para uma melhor interpretação da doença oncoló-gica e assim passar pela luta contra a mesma com uma melhor qualidade de vida”, defende o responsável.

OCICLO DE CONFERÊNCIAS ROSA VIDA ‘CERTIFICA’ TRABALHO CONJUNTO DA MAMA HELP E GAO

ESPECIAL

18 · FEVEREIRO · 2019

auditório da Escola Profis-sional Amar Terra Verde foi o cenário escolhido para a apresentação do novo traba-lho discográfico do projeto Sérgio Mirra, inserido na pro-gramação Fevereiro – Mês do

Romance. Um espetáculo onde a celebração da nossa música de identidade foi o mote para mo-mentos únicos, que certamente não deixaram in-diferente o mar de pessoas que faziam parte da audiência. Este projeto musical, de origem local, proporcionou a miúdos e graúdos uma viagem pelo tesouro riquíssimo da música e dos instru-mentos tradicionais portugueses. Apresentan-do-se sempre de trajes com motivos inspirados nos Lenços dos Namorados, a voz e o Cavaqui-nho de Sérgio Mirra são a base deste grupo mu-sical que conta com a presença de Luís Pinho, na Guitarra Clássica, e Hervê Freire, na percussão.

O grupo Sérgio Mirra tem vindo a desenvolver um importante trabalho de divulgação da músi-ca tradicional e popular portuguesa, recolhendo músicas cantadas desde o Minho até às Ilhas. Projeto musical de referência no panorama na-cional, tem realizado espetáculos em todo o país e também no estrangeiro levando sempre ao peito os bordados minhotos. A sonoridade única e multifacetada do concerto arrancou reações positivas por parte do público: enquanto uns re-cordavam cantigas tradicionais de festa, de tra-balho, de divertimento, outros despertaram para as músicas das gerações mais antigas e para a rica tradição musical portuguesa.

CADERNO DE ATIVIDADES E WORKSHOPS DE TRABALHOS MANUAIS

A Biblioteca de Prado Comendador Sousa Lima recebeu a apresentação de um novo produto Namorar Portugal. Sílvia Abreu juntou-se à mar-ca territorial do Município de Vila Verde há nove anos e continua de ‘pedra e cal’ no projeto. Depois de nos últimos anos ter lançado produtos como pins, blocos, cadernos e livros, este ano a criadora da marca Bicho Bravo apresenta o Caderno de Atividades Namorar Portugal. Com ilustrações fortemente inspiradas nos motivos dos Lenços de Namorados, Sílvia Abreu pretende fazer a ligação entre a geração antiga e a mais jovem, assegu-rando a continuidade da rica tradição desta terra. “Este ano achei que devia aumentar o desafio e criei um caderno de atividades para crianças. No fundo, destaca-se os símbolos, algo que identi-fica os Lenços. Devemos começar sempre pelo início e início são as crianças, são a essência”, afir-ma a criativa. Atividades como colorir, palavras cruzadas e unir símbolos prometem ocupar os tempos livres da criança de uma forma divertida, estimulando o seu raciocínio e destreza manual. “Com este caderno de atividades achei que devia juntar os pins, um produto caraterístico da marca Bicho Bravo, as canecas e o lápis que têm expres-sões como Ternura, Amizade e Amor. São peque-ninas coisas que turistas ou alguém que visite Vila Verde pode levar e recordar mais tarde”, declarou a parceira da marca Namorar Portugal, que não poupou elogios à Biblioteca. Por sua vez, o presi-dente do Município de Vila Verde, António Vilela saudou a parceira pela capacidade constante de

inovação, uma vez que já está há vários anos na marca Namorar Portugal e continua, ano após ano, a lançar novas linhas de produtos. Apesar de estar a morar fora da Vila Verde, a Sílvia não se esquece de todos os anos de preparar algo para a sua terra. A marca Bicho bravo já invadiu o mer-cado nacional e está presente em grandes lojas de todo o país, como a Fnac”, afirmou o presiden-te do Município. “Que continuem com o suces-so das outras coleções porque esse é também o sucesso da marca Namorar Portugal. O vosso su-cesso é o sucesso da nossa marca, de Vila Verde”, foram os desejos expressos por António Vilela. A vereadora da Cultura do Município de Vila Verde também marcou presença na primeira sessão do Mês do Romance a decorrer na Biblioteca a de Prado – Comendador Sousa Lima. Júlia Fernan-des lembrou que, apesar do grande volume de iniciativas até ao momento, estamos apenas no início de uma programação que se estende ao longo de 38 dias consecutivos, com mais de uma centena de atividades. Além do caderno de ati-vidades, a mesa estava bem composta por vários produtos criados pela designer para a marca Na-morar Portugal, uma vivacidade e um dinamismo que mereceram elogios por parte da vereadora da cultura. Por seu turno, o presidente da Junta de Freguesia da Vila de Prado, Albano Basto, fe-licitou a parceira Namorar Portugal e aproveitou para recuar à infância. “O caderno de atividades faz-me lembrar a minha infância. Isto usava-se mais há uns anos atrás, mas acho muito interes-sante, vai levar as crianças a voltarem a fazer coi-sas à mão”, referiu.

OSÉRGIO MIRRA APRESENTOU CD INSPIRADO NO ROMANCE

NAMORAR PORTUGAL

20 · FEVEREIRO · 2019

na senda de mais um ano de ouro para a perpetuação das tradições vilaverdenses que a programa-ção ‘Fevereiro, Mês do Romance’ continua a conquistar corações. Na manhã do primeiro dia de fe-vereiro, o mês do amor, o Wor-

kshop de Chocolate na Chocolataria Artesanal de Vila Verde permitiu aos participantes conhe-cerem os truques e segredos utilizados pelo mes-tre Pedro Sousa nas suas deliciosas criações. Mais tarde, ao início da noite, o auditório do Centro de Artes e Cultura estava a ‘rebentar pelas costuras’ para um espetáculo marcado pela dança, poesia e fado, organizado pela Associação dos Amigos do Museu Terras de Regalados (AMUTER). Ao abrigo da pastelaria vilaverdense Chocolate com Pimenta, o mestre Pedro Sousa dirigiu, na manhã do dia 1 de fevereiro, uma sessão de criatividade e personalização em chocolate aberto a todos aqueles que aspiram aprender, de forma artesa-nal, um conjunto de receitas originais e técnicas manuais na sua confeção. A elevada qualidade e particularidade de sabor e a disparidade esté-tica do produto traduzem-se num chocolate de conceção única. O mestre chocolateiro tem mar-cado pela diferença na colaboração com a marca Namorar Portugal ao brindar todos os anos os habitantes e visitantes do município com pro-dutos inovadores, criando chocolates artesanais aliados a ingredientes fora do comum. Bombons de chocolate negro com creme de queijo ou com especiarias (como a pimenta e a malagueta), têm

sido algumas das inúmeras criações do mestre de chocolataria. O protagonista do Workshop foi o chocolate belga. “Dei a provar vários tipos de chocolate, ensinei a trabalhar o chocolate e fazer um bombom que vai ser lançado na marca Na-morar Portugal”, afirmou Pedro Sousa. O produ-to será lançado na quarta-feira, dia 6 de fevereiro. Os participantes puderam deliciar-se com várias receitas originais. Carla Moreira é uma aficionada dos workshops Namorar Portugal, participou em vários na edição de 2018, e este ano chegou de Barcelos para “aprender a fazer chocolate e, cla-ro, depois provar o resultado final”.

FADO, POESIA, TEATRO E DANÇA NO SARAU CULTURAL

Ao serão, o Centro de Artes e Cultura de Vila Ver-de recebeu mais uma iniciativa cultural, o Sarau de Poesia e Fado organizado pela AMUTER. Um

espetáculo que veio abrilhantar, ainda mais, a agenda cultural de um município que continua a apostar na autenticidade e riqueza das suas tra-dições. O vasto programa do Mês do Romance tem sido mostra inequívoca dos talentos da terra e esta edição do Sarau não foi a exceção. O desfi-le artístico e cultural, dedicado ao tema do amor, com a mistura de ritmos e apresentações muito diversificadas tornou-se bastante apelativo e contagiante, arrancando fortes aplausos a quem desfrutava do espetáculo. Dos mais jovens aos mais experientes, mostraram uma vez mais que a prata da casa tem muito valor com performances

de dança muito diversificadas. Seguiu-se uma muito bem-humorada peça de teatro e, poste-riormente, a declamação de um poema. Para finalizar, património imaterial da humanidade. Carregados de emoção e sentimento, os fados de Coimbra e Lisboa fecharam com chave de ouro o Serão Cultural.

ÉCHOCOLATE A ABRIR MAIS UM FIM DE SEMANA DO MÊS DO ROMANCE!

NAMORAR PORTUGAL

22 · FEVEREIRO · 2019

E S P E C I A L

26 · FEVEREIRO · 2019SIMREVISTA

Contactos: T. + 351 224 119 350/ 212 341 915 | e.mail: [email protected]

PORTUGAL AVEIRO | BRAGA | PORTO - LEÇA DA PALMEIRA | COIMBRALISBOA - PARQUE DAS NAÇÕES / AV. 24 DE JULHO | SEIXAL |ALGARVE - VILAMOURAANGOLA LUANDA ÁFRICA DO SUL NELSPRUIT GHANA ACCRA MARROCOS CASABLANCA SÃO TOMÉ E PRÍNCIPE

B RA G A - R u a D o u to r Ma n u e l J o s é d e O l i v e i ra Ma c h a d o, n . º 2 7 4 7 0 0 - 0 5 8 B ra g a (S a í d a N o r t e , d i r e c ç ã o Es t á d i o - V i l a V e r d e )T: + 3 5 1 2 5 3 6 7 5 0 5 0 | Tm : + 3 5 1 9 1 7 9 2 5 4 3 1

E S P E C I A L

Contactos: T. + 351 224 119 350/ 212 341 915 | e.mail: [email protected]

PORTUGAL AVEIRO | BRAGA | PORTO - LEÇA DA PALMEIRA | COIMBRALISBOA - PARQUE DAS NAÇÕES / AV. 24 DE JULHO | SEIXAL |ALGARVE - VILAMOURAANGOLA LUANDA ÁFRICA DO SUL NELSPRUIT GHANA ACCRA MARROCOS CASABLANCA SÃO TOMÉ E PRÍNCIPE

B RA G A - R u a D o u to r Ma n u e l J o s é d e O l i v e i ra Ma c h a d o, n . º 2 7 4 7 0 0 - 0 5 8 B ra g a (S a í d a N o r t e , d i r e c ç ã o Es t á d i o - V i l a V e r d e )T: + 3 5 1 2 5 3 6 7 5 0 5 0 | Tm : + 3 5 1 9 1 7 9 2 5 4 3 1

REGIÃO

32 · FEVEREIRO · 2019

oi apresentada a programação de 2019 do Forum Arte Braga, a galeria de arte contemporânea criada em 2018 no Altice Forum Braga. A pri-meira exposição inaugurou a 23 de Janeiro, pela Ministra da Cultura, e resulta de uma parceira com o Museu

de Arte Contemporânea da Fundação de Serralves. Segue-se uma exposição do artista austríaco Oli-ver Laric, uma Coletiva de Jovens Artistas Portu-gueses e uma quarta e última exposição do artista portuense Jonathan Uliel Saldanha, que vai decor-rer até aos primeiros dias de 2020. “Pela sua diver-sidade artística, o programa do Forum Arte Braga para 2019, reflete os objetivos da galeria desde a sua abertura. Um espaço aberto ao mundo e onde cabem todas as formas e expressões artísticas. Um espaço que alarga e engrandece a oferta cultural de Braga, uma cidade bimilenar com um património único”, referiu Ricardo Rio, Presidente do Conselho de Administração da InvestBraga e da Câmara Mu-nicipal de Braga. A primeira exposição, que estará patente ao público até 18 de Março, é composta por um conjunto de obras da Secretaria de Estado da Cultura em depósito na Colecção de Serralves “Corpo, Abstração e Linguagem na arte portugue-sa”. Esta exposição representa, por um lado, os pri-mórdios da constituição da Colecção de Serralves e, por outro, uma perspectiva muito singular sobre a arte produzida em Portugal entre as décadas de 1960 e 1980. As obras escolhidas atestam os diver-sos níveis de diálogo e confluência formais que os artistas portugueses do pós-guerra souberam esta-belecer entre si e com o contexto internacional. Esta

iniciativa integra-se num programa de exposições e apresentação de obras da Colecção de Serralves es-pecificamente seleccionadas para os locais de expo-sição, com o objectivo de tornar o acervo acessível a públicos diversificados de todas as regiões do país. A segunda exposição, da autoria do artista austríaco Oliver Laric, vai decorrer entre os dias 29 de Março a 22 de Junho. Estabelecido em Berlim, a prática de Laric embarca em temas sugestivos da cultura pop, media, a relação entre o passado o presente e a globalização. No seu trabalho escultórico, Laric re-imagina esculturas clássicas Gregas e Romanas, produzindo trabalhos em grande escala com recur-so a scans e Impressoras 3-D. As suas exposições foram apresentadas em várias galerias e museus de todo o mundo, como por exemplo o New Museum (Nova Iorque, EUA), a Secession (Viena de Austria) e a actual exposição no Museum Guggenheim, em Bilbao (Espanha). Segue-se uma Colectiva de Jovens Artistas Portugueses, de 28 de Junho a 5

de Outubro. Uma exposição que dará corpo a um desejo dos curadores em instigar e activar novos diálogos com as gerações mais jovens de artistas portugueses, dando oportunidade aos demais para uma exposição institucional em solo português. Esta exposição será uma extensão da visão proposta para o funcionamento e dinâmica do Forum Arte Braga, promovendo dinâmicas regionais e de colaboração entre as linguagens artísticas que se praticam no nosso país. A última exposição do ano, da autoria do artista portuense Jonathan Uliel Saldanha. O seu trabalho integra som, música, vídeo e gesto. Como compositor e músico, actuou em vários festivais e salas de espectáculo, em Portugal e no estrangeiro, como são exemplo actuações no Sonar, Primavera Sound, Issue Project Room, Elevate e OUT.FEST. As suas instalações e performances foram apresenta-das no Museu de Serralves, Teatro Municipal Rivoli, Palais de Tokyo e Culturgest Lisboa.

Recorde-se que o Forum Arte Braga é uma iniciativa da InvestBraga que tem como missão exibir artistas portugueses e internacionais num contexto favo-rável ao diálogo crítico e à polinização cruzada. O eixo central da programação da galeria é uma preo-cupação com diferenças regionais e individuais, ao mesmo tempo que promove o cosmopolitismo e a colaboração. Inspirado pela crença de que a práti-ca artística é capaz de ampliar o escopo da actua-ção humana e tem o poder de tocar e transformar o mundo. O Fórum Arte, sob a Direcção Artística de Duarte Sequeira e Guilherme Braga da Cruz, cultiva um programa cujas principais premissas são o con-ceptualismo, o rigor intelectual e a preocupação com o futuro.

concurso teve como tema ‘As Lojas com História’. Desenvol-vido pelo Município de Braga, esta edição visou a identifi-cação de estabelecimentos localizados no Concelho, com características de antiguida-

de, tradição, autenticidade e que contribuem para destacar a identidade da Cidade e da qualidade da paisagem social e económica de Braga. Após anali-sar os trabalhos a concurso, o júri decidiu, também, atribuir Menções Honrosas a Anabela Esteves e Eva Antunes, reconhecendo que os seus trabalhos cor-porizavam significativo mérito e qualidade, manifes-tando coerência e unidade no conjunto do trabalho apresentado. O júri entendeu ainda, atribuir o Pré-mio Especial do Júri a Abel Antunes, considerando que a foto distinguida revela singularidade e sentido estético estimulando a observação.

Nesta edição foram distribuídos mil euros em pré-mios e distinções e incluirá a habitual exposição pública, a inaugurar em 14 de Fevereiro na Fonte do

Ídolo, na qual estarão patentes os trabalhos premia-dos pelo Júri, bem como fotografias dos vários con-correntes. O júri entendeu por unanimidade renovar o voto de reconhecimento e louvor à participação no concurso de utentes do Centro D. João Novais e Sousa, instituição que acolhe e apoia Pessoas com deficiência mental e cuja participação vem conferin-do a esta iniciativa uma verdadeira dimensão social,

genuinamente inclusiva. O concurso teve por base a utilização de máquinas analógicas descartáveis, mantendo assim viva uma tecnologia fotográfica hoje muito pouco utilizada, possibilitando aos mais jovens um primeiro contacto com a mesma. O tema proposto visou despertar o interesse e a sensibili-dade dos concorrentes relativamente às Lojas com História, na perspetiva de realçar a importância his-tórica, cultural e social da atividade desenvolvida por estes estabelecimentos ao longo de muitas décadas, e a respetiva afirmação enquanto valores e símbo-los de fulcral importância para a identidade, singu-laridade e autenticidade de Braga. Por outro lado, esta edição visou contribuir para a promoção das atividades económicas desenvolvidas por aquelas lojas e, simultaneamente, sensibilizar e dar a conhe-cer os valores patrimoniais inerentes á arquitetura e desenho de interiores daqueles espaços, bem como toda a riqueza e características únicas dos produtos e saberes que proporcionam aos clientes e visitantes experiências únicas, que se constituem como uma imagem de marca de Braga.

FORUM ARTE DE BRAGA APRESENTA QUATRO EXPOSIÇÕES EM 2019

MARCELO GONÇALVES MARQUES FOI O GRANDE VENCEDOR DA XV EDIÇÃO DO CONCURSO MUNICIPAL DE FOTOGRAFIA

F

O

REGIÃO

34 · FEVEREIRO · 2019

Município de Braga foi dis-tinguido com o Prémio Alto Prestígio atribuído pela Confederação do Desporto de Portugal, na 23.ª edição da Gala do Desporto que de-

correu no Casino do Estoril. O prémio, que este ano teve como tema “Desporto para Todos”, foi recebido pelas mãos da Sameiro Araújo, Vereadora do Desporto e Juventude. Na ce-rimónia, Sameiro Araújo agradeceu a todo o movimento associativo que ajudou a fazer de Braga a melhor Cidade Europeia do Desporto em 2018. A vereadora salientou que este ga-lardão “premeia todo o trabalho desenvolvido

pelo Município no âmbito da Cidade Europeia do Desporto”. “O ano terminou mas não esmo-receu a nossa vontade de tornar Braga uma

Cidade cada vez mais ativa em termos despor-tivos, mais eclética, mais inclusiva, saudável e, por consequência, mais feliz”, concluiu. Todos os anos a Confederação de Desporto de Por-tugal organiza este evento considerado como os “Óscares do Desporto Português”, para co-memorar com os atletas e dirigentes desporti-vos as suas conquistas.

A cerimónia foi presidida pelo Ministro da Educação, Tiago Brandão Rodrigues, e contou também com a presença do Secretário de Es-tado da Juventude e do Desporto, João Paulo Rebelo.

Município de Braga é par-ceiro no projeto Learning Te-chnology Accelerator (LEA), aprovado no âmbito do Pro-grama H2020 e financiado pela Comissão Europeia.

Trata-se de um projeto europeu no âmbito da Contratação Pública Inovadora no Sector da Educação e tem como objetivo criar uma rede alargada para desenvolver futuros concursos públicos internacionais inovadores na área da Educação. Para a vereadora da Educação, Lídia Dias, “a escola não fica à margem da era digital e é nesta senda que o Município vinca a sua aposta em programas e/ou projetos que permitem alavancar metodologias de ensino/aprendizagem adequadas à comunidade es-colar do Concelho”. “Este e outros programas têm-se mostrado cruciais na aquisição de no-vas competências por parte dos alunos, sen-do o uso de equipamentos tecnológicos uma ajuda ao sucesso na escola”, acrescenta Lídia Dias.

O enquadramento deste projeto reside nas políticas europeias que têm promovido o uso da contratação pública para a aquisição de serviços de inovação e de I&D, contrariando a tradicional visão de simples processos de compras de serviços ou produtos já existentes. Desta forma, além de melhorar a capacidade crítica das entidades públicas para um melhor uso dos instrumentos de contratação pública, a Comissão Europeia pretende também esti-

mular a inovação junto das Pequenas e Médias Empresas e startups, dando-lhes a possibili-dade de participarem em processos compe-titivos de contratação pública onde podem perceber melhor as necessidades do sector público e aceder a “testing beds” (cenários de teste reais). Estes instrumentos inovadores de contração pública são o Pre Comercial Procu-rement (PCP) e o Public Procurement of In-novation (PPI). À margem da reunião do con-sórcio que decorreu em Londres, o Município de Braga marcou presença na BETT London, o maior evento mundial de Tecnologia para a Educação, tendo participado no ciclo de con-ferências, no Global Tech Think Tank e reunido com fornecedores e diversas entidades (Goo-gle, Microsoft, Displax, Domoscio, Imperio, entre outras), com o intuito de convidar a uma participação no Projecto LEA e noutros proje-tos a implementar em Braga.

MUNICÍPIO DE BRAGA DISTINGUIDO COM PRÉMIO ALTO PRESTÍGIO

BRAGA INTEGRA PROJETO EUROPEU DE PROMOÇÃO DO SUCESSO ESCOLAR

O

O

IKEA.pt/Braga

BRIMNEScama indiv/dupla c/ duas gavetas, 80x200 cm002.287.05

199€

revista SIM_dezembro.indd 1 05/02/2019 13:40:14

IKEA.pt/Braga

BRIMNEScama indiv/dupla c/ duas gavetas, 80x200 cm002.287.05

199€

revista SIM_dezembro.indd 1 05/02/2019 13:40:14

REGIÃO

38 · FEVEREIRO · 2019

o passado dia 28 de janeiro, os Transportes Urbanos de Braga (TUB) foram informados pelo Programa Operacional para a Sustentabilidade e Eficiência no Uso de Recursos (POSEUR) da

aprovação de mais uma candidatura para a reno-vação da sua frota de veículos de serviço público.

A candidatura submetida em outubro de 2018 ao 2.º aviso do programa para a aquisição de veí-culos eficientes e eco sustentáveis, enquadra-se na estratégia definida pela empresa municipal, a qual pretende contribuir para a descarbonização da Cidade. O investimento total da operação que globalmente ascenderá aproximadamente os 10 milhões de euros contará com uma compar-ticipação do Fundo de Coesão em cerca de 3,6 milhões de euros e que permitirá a aquisição de 32 autocarros com superior eficiência e eco sus-tentabilidade, assegurando os melhores níveis de sustentabilidade e performance ambiental dos serviços prestados no transporte coletivo de pas-sageiros em Braga.

Adicionalmente, nesta candidatura, para além do investimento na aquisição de autocarros com

melhor performance ambiental, inclui também a realização de um investimento em infraestrutu-ras, designadamente a implementação de uma estação de abastecimento de GNC e a instalação de novos postos de carregamento dos veículos elétricos.

O POSEUR financia o diferencial entre o custo de um veículo a diesel normal e o valor de um veícu-lo ambientalmente mais eficaz, ou seja, os veícu-los elétricos e as viaturas a gás natural. O cofinan-ciamento associado aos 7 autocarros elétricos

correspondeu a uma taxa de cofinanciamento de 76,82%, enquanto o cofinanciamento associado aos 25 autocarros movidos a GNC e aos restan-tes investimentos, designadamente as infraes-truturas, correspondeu a uma taxa de cofinan-ciamento de 85%. A classificação final obtida no apuramento da operação promovida pelos TUB foi de 3,8 o que correspondeu a uma pontuação de mérito superior ao exigido no Aviso, e que es-tava fixada em 2,5. Assim, os TUB seguem rumo à concretização dos objetivos esperados até 2020, entre os quais se destacam para além dos óbvios ganhos ambientais, a redução da idade média da frota de autocarros, atualmente nos 18 anos, e a possibilidade de continuar a promover de forma eficiente a mobilidade sustentável no Concelho.

O objetivo dos TUB não é apenas reter os atuais clientes, mas também captar novos clientes pelo que estes 32 novos autocarros representam uma grande oportunidade de continuar a aumentar a atratividade e a qualidade do serviço prestado aos Bracarenses, continuar a melhorar a fiabilida-de, reduzir a sinistralidade, reduzir a utilização do transporte individual e de melhorar a qualidade de vida dos cidadãos.

TRANSPORTES URBANOS DE BRAGA VÊM APROVADA CANDIDATURA PARA 32 AUTOCARROS NOVOS

N

SHOWROOM E VENDAS:Rua da Guiné, 137 Guimarãest. 936 953 121 [email protected] WWW. RIBFER.PT

P O R T O • B R A G A • L O U S A D A • G U I M A R Ã E S • A L G A R V E

FABRICANTES DE MOBILIÁRIO DE COZINHAS

253 465 041

ELECTRODOMÉSTICOS:

REGIÃO

40 · FEVEREIRO · 2019

ila Nova de Famalicão prepara--se para viver a grande noite de Carnaval de 2019 com muita folia, criatividade e brincadeira. Brincar é, aliás, o verbo que dá impulso à campanha de comunicação pre-parada pela Câmara Municipal,

para este ano, que se associa assim à festa popular, mobilizando muitos milhares de pessoas para a ci-dade. “Brincamos?!” dá o mote para uma noite que promete ser inesquecível e que apela à verdadeira essência do Carnaval de Famalicão que começou na década de 80, numa brincadeira de um grupo de famalicenses.

Desde então, o Carnaval de Famalicão celebra-se na véspera, na noite de segunda para terça-feira, isto é, de 4 para 5 de março, com cada vez mais milhares de pessoas nas ruas, numa enorme festa coletiva e espontânea onde todos participam e todos se diver-tem. O Carnaval de Famalicão é espontaneidade, fantasia, alegria e diversão. Não há outro assim! A única regra é vir fantasiado e entrar na festa. Famílias inteiras, grupos de amigos, equipas mais ou menos organizadas invadem a cidade, num movimento contagiante de alegria e muita folia. Os bares e cafés abrem as portas e juntam-se à festa com os seus dj’s a oferecerem música aos foliões, madrugada dentro.

Todos fantasiados numa mega festa de Carnaval ao ar livre onde há lugar para toda a gente. Para além da divulgação e projeção do Carnaval de Famalicão, a autarquia dá todo o apoio logístico e veste as ruas a rigor, decorando os principais espaços da “brin-cadeira” com muita cor e luz. A Câmara Municipal aposta ainda num plano de mobilidade, com auto-carros gratuitos a percorrer o concelho transportan-do os foliões para a festa, assegurando a participa-ção em segurança de todos os famalicenses. “Não queremos que ninguém falte ao Carnaval de Fama-licão e, por isso, asseguramos o transporte gratuito

para o centro da cidade, partindo de diversos pon-tos do concelho, percorrendo todas as freguesias”, adianta o presidente da Câmara Municipal, Paulo Cunha, salientando que “este plano de mobilidade é um aposta ganha e que conquistou a adesão dos famalicenses”.

Para quem vem de fora, a autarquia em parceria com a CP – Comboios de Portugal possibilita viagens a dois euros ida e volta nos Comboios Urbanos do Porto, nas Linhas de Aveiro, Marco de Canavezes, Guimarães e Braga. “Esta é uma excelente oportu-nidade para os foliões vivenciarem a experiência do Carnaval de Famalicão, mas também para ficarem a conhecer melhor o nosso concelho, as nossas gen-tes, a nossa cultura e a nossa identidade”, afirma ainda o autarca. Tendo como palco principal a zona envolvente ao Parque da Juventude, nomeadamen-te as ruas Luís Barroso, Luís de Camões, Praça 9 de Abril, Avenida de França e Rua D. Fernando I, a festa estende-se por toda a cidade.

Do programa de animação faz parte ainda um desfi-le e concurso de mascarados. A alegrar a noite esta-rá ainda a banda Fammashow. Para além da noite de Carnaval, a Câmara Municipal aposta também numa descentralização da animação carnavalesca em vá-rias freguesias do concelho.

Câmara Municipal de Guima-rães protocolou a sua partici-pação com a Casa Comum da Humanidade, um projeto inter-nacional lançado para congre-gar cientistas de várias áreas. O objetivo deste protocolo passa

pela implementação do projeto Casa Comum da Humanidade, que visa a construção de uma nova arquitetura de relacionamento internacional basea-da na consagração do conceito de Sistema Terrestre no ordenamento jurídico internacional com vista à construção de um sistema de gestão e manuten-ção do estado favorável correspondente ao período geológico do Holoceno. Tem ainda como objetivo o reconhecimento do estado favorável do Sistema Terrestre como Património Comum da Humanidade que, por sua vez, deve ser utilizado como o suporte legal para um novo sistema de governação, incluin-do um sistema de contabilidade de contributos eco-lógicos que assegure a manutenção do estado favo-rável à vida humana.

No decurso do ano de 2019, está previsto a realiza-ção de uma conferência internacional, um evento em Guimarães, deslocações internacionais junto de potenciais Estados Parceiros e Instituições Interna-

cionais e de eventos em território nacional e no es-trangeiro junto de representantes internacionais.

Sofia Ferreira lembrou “o caminho que Guimarães já fez nesta matéria, ao nível da consciencialização, das boas práticas e dos investimentos” e reforçou “o muito que há por fazer”, por isso “implementá-mos a Estrutura de Missão Guimarães 2030, que procura justamente continuar, aprofundar e sedi-mentar o trabalho iniciado com a nossa candidatura a Capital Verde Europeia”. A Vereadora da Câmara de Guimarães justifica a aceitação do convite para integrar esta Casa Comum da Humanidade no sen-

tido de “partilhamos as mesmas preocupações, os mesmos valores, a mesma determinação e a mesma convicção de que todas as escalas, da local à global, são determinantes para procurar soluções e imple-mentá-las com o sucesso que as gerações futuras nos exigem. Contamos com a investigação e com a Ciência para produzir conhecimento e com o Direito para criar soluções legislativas que o enquadrem e lhe confiram estatuto jurídico”, sublinhou Sofia Fer-reira. O Secretário de Estado, José Mendes, desta-cou que “é essencial alterar o modelo de logística associado à produção de bens, a fim de introduzir o processo de descarbonização na mobilidade, em que Portugal contribuirá sobremaneira, prevendo que em 2050 tenhamos 98% em modo não poluen-te”. Em representação da Casa Comum da Huma-nidade, Paulo Magalhães frisou o projeto que “olha para a Terra não como um território, mas antes como um sistema, o Sistema Terrestre que é preciso consi-derar e defender em termos jurídicos”.

A par das autarquias de Gaia e Porto, a escolha do Município de Guimarães teve em conta a visão es-tabelecida para o território designada “Guimarães Mais do que Verde”, assente no desenvolvimento sustentável e na implementação dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável da Agenda 2030.

CARNAVAL DE FAMALICÃO QUER BRINCADEIRA

MUNICÍPIO DE GUIMARÃES COM A CASA COMUM DA HUMANIDADE

Famalicão

Guimarães

V

A

POLO ELECTRODOMÉSTICOSLAMAÇÃES - 253 609 900

LOJA

VILA ELECTRODOMÉSTICOSVILA VERDE - 253 310 350

LOJA

LOJAFROSSOS - 253 607 330

do ARMAZÉM

CID

AD

ELA

ELE

CT

NIC

Empresa Credenciada

pela DGEG na instalação

de equipamentos a gás

CidadelaServiceCENTRO DE ASSISTÊNCIA TÉCNICA

O MAIOR CENTRO de ASSISTÊNCIA TÉCNICA do PAÍS!

Empresa Certificada na Instalação e Manutenção/ Assistência Técnica de Equipamentos Fixos de Refrigeração, Ar Condicionado e Bombas de Calor.

SERVIÇOS:

Venda de peças

Venda de acessórios

Venda de produtos para limpeza e manutenção

Montagem/ instalação de equipamentos electrónicos

Instalação de antenas TDT

Instalação de equipamentos de satélite (Fransat, ZON, Astra, etc.)

Instalação e manutenção aparelhos de Ar Condicionado

Reparações de todo o tipo de electrodomésticos

p

p

p

p

p

p

p

CidadelaServiceManutenção

AR CONDICIONADO

REVISÃO de FUNCIONAMENTO

VERIFICAÇÃO de FILTROS

LIMPEZA ANTI-BACTERIANA

TESTE CONTROL

p

p

p

p

Sabia que uma manutenção regular ao seu apare-lho de ar condicionado melhora o desempenho, a eficiência e prolonga a sua durabilidade?

i

253 607 340ASSISTÊNCIA TÉCNICA

revista sim.indd 1 25-09-2018 17:39:38

POLO ELECTRODOMÉSTICOSLAMAÇÃES - 253 609 900

LOJA

VILA ELECTRODOMÉSTICOSVILA VERDE - 253 310 350

LOJA

LOJAFROSSOS - 253 607 330

do ARMAZÉM

CID

AD

ELA

ELE

CT

NIC

Empresa Credenciada

pela DGEG na instalação

de equipamentos a gás

CidadelaServiceCENTRO DE ASSISTÊNCIA TÉCNICA

O MAIOR CENTRO de ASSISTÊNCIA TÉCNICA do PAÍS!

Empresa Certificada na Instalação e Manutenção/ Assistência Técnica de Equipamentos Fixos de Refrigeração, Ar Condicionado e Bombas de Calor.

SERVIÇOS:

Venda de peças

Venda de acessórios

Venda de produtos para limpeza e manutenção

Montagem/ instalação de equipamentos electrónicos

Instalação de antenas TDT

Instalação de equipamentos de satélite (Fransat, ZON, Astra, etc.)

Instalação e manutenção aparelhos de Ar Condicionado

Reparações de todo o tipo de electrodomésticos

p

p

p

p

p

p

p

CidadelaServiceManutenção

AR CONDICIONADO

REVISÃO de FUNCIONAMENTO

VERIFICAÇÃO de FILTROS

LIMPEZA ANTI-BACTERIANA

TESTE CONTROL

p

p

p

p

Sabia que uma manutenção regular ao seu apare-lho de ar condicionado melhora o desempenho, a eficiência e prolonga a sua durabilidade?

i

253 607 340ASSISTÊNCIA TÉCNICA

revista sim.indd 1 25-09-2018 17:39:38

EVENTO

44 · FEVEREIRO · 2019

Rotary Clube de Braga-Norte voltou a organizar o seu Jan-tar Humanitário destinado à angariação de fundos para uma instituição idónea, ten-do sido selecionada a Liga Portuguesa Contra o Can-

cro – Delegação de Braga. Mais de 300 pessoas estiveram presentes, assim como empresas que se associaram ao evento, como a Confiauto, Tor-restir, Farmácia Narcisa C. Dias, entre outras. O jantar teve lugar na Colunata Hotéis Bom Jesus.

O jantar serviu, também, para homenagear Bel-miro Pinto Lopes, fundador e administrador do grupo bracarense ‘O Feliz’, que foi agraciado com o galardão de ‘Profissional do Ano’. Esta ho-menagem, feita anualmente por todos os clubes de rotários do país, pretende distinguir uma per-sonalidade que se tenha vindo a destacar no seu percurso profissional e de vida na região de ação de cada clube. Neste momento, o Rotary Clube de Braga-Norte é liderado por Ana Paula Silva.

MAIS DE 300 PESSOAS ESTIVERAM NO JANTAR DO ROTARY CLUBE DE BRAGA-NORTE

O

O Akuafit organiza a sua V Gala, um momento que demonstra a união e com-panheirismo de toda a equipa na procura pelos objetivos individuais de cada um. No dia 9 Fevereiro, a Quinta da Fonte, em Penso S. Vicente (Braga), será palco dos Óscares Akuafit, que destingue os melhores em cada categoria, mas é muito mais que isso: é um momento de exibição das modalidades que pode encontrar no espaço, localizado em Sequeira, e de reunião da ‘família’ Akuafit, que renova votos para um novo ano cheio muito exercício, muita motivação e muito foco para atingir os resultados!

TREINA COM DETERMINAÇÃO E SERÁS RECOMPENSADO!

s utentes do Hospital de Braga continuam “muito satisfeitos” com os serviços prestados pela unidade hospitalar. Os resulta-dos do Estudo da Avaliação da Qualidade Apercebida e Satis-fação dos Utentes do Hospital

de Braga, referente ao ano de 2018, revelam um ín-dice médio da satisfação dos utentes de 82,9 pontos - numa escala de 0 a 100 - o que corresponde a uma classificação de “Muito bom”. O estudo, realizado pela consultora Qmetrics entre 18 de junho e 5 de julho de 2018, com entrevistas telefónicas a mais de 800 utentes, teve como público-alvo os doentes que recorreram ao Hospital de Braga, durante o mês de maio, e que recorreram a pelo menos uma das se-guintes linhas de atividade: Cirurgia de Ambulatório, Hospital de Dia, Internamento, Consulta Externa ou Urgência. Nesta avaliação, os utentes do Hospital de Braga destacaram a competência, o profissiona-lismo e a disponibilidade das equipas clínicas - mé-dicos, enfermeiros e pessoal auxiliar - tendo a ava-

liação destes grupos ficado acima dos 90 pontos, o que corresponde a uma classificação de “Muito bom” em todas estas áreas. Dos serviços avaliados, destaca-se o Hospital de Dia com 88,8 pontos, com a valorização média mais elevada da Satisfação dos utentes e a Cirurgia de Ambulatório com 87,1 pontos. Nas restantes linhas de actividade, os utentes con-tinuam a classificar o seu nível de satisfação como

“muito positivo”. A consolidar estes resultados, en-contram-se as opiniões dos utentes que consideram a possibilidade de “recomendar e de voltar a esco-lher o Hospital de Braga”.

De uma forma geral, as dimensões que maior impac-to tiveram na satisfação dos utentes foram a opinião sobre a competência e profissionalismo dos Profis-sionais do Hospital e o indicador de “lealdade” sen-tida para com a unidade hospitalar. De referir que o Hospital de Braga tem vindo a ser reconhecido por várias entidades ao longo dos últimos anos. No ano de 2018, reforçou a liderança da Excelência Clínica nacional, título conferido pelo Sistema Nacional de Avaliação em Saúde (SINAS), desenvolvido pela Entidade Reguladora da Saúde. Conseguiu, ainda, pelo quarto ano consecutivo, o primeiro lugar no grupo de melhores hospitais de média/grande di-mensão do Serviço Nacional de Saúde nos prémios “TOP 5’ 18 - A Excelência dos Hospitais”, promovido pela IASIST – empresa multinacional de benchmar-king hospitalar.

atural e residente, desde sempre, em Braga, a artista apre-senta o seu trabalho no Palácio do Raio. Nesta exposição, Teresa Ricca aborda técnicas diferentes na mesma tela, no-meadamente, pintura e fotografia, escolhendo alguns sítios “pelo valor afetivo que ocupam, pelo serem, nalguns casos, os pequenos nadas que contam histórias imensas. Não são ruas, monumentos ou edifícios, são detalhes, indicadores,

como versos perdidos duma cantilena infantil que traz sempre uma ou outra recordação.” “A pedra das minhas raízes” é uma exposição individual de pin-tura acrílica s/ tela com fotografia e, nalguns casos, com a inserção de figuras estilizadas em madeira.A exposição estará patente no Palácio do Raio até 22 de Fevereiro.

atural de Goiás - Brasil, a artista plástica Leida Ferrott traz seu trabalho a Portugal e apresenta-o no conhecido espaço bracarense. Após uma temporada em sua terra natal, no qual cursou Arquitetura e Urbanismo, a artista expõe, agora, na cidade em que reside atualmente. É responsável por diver-sas mostras, entre coleções particulares e oficiais, em todo o país, sendo, inclusive, vencedora de inúmeros prêmios, com

destaque para o Circuito Cultural do Banco do Brasil. Ferrott tem atelier parti-cular na cidade dos Arcebispos, tendo já recebido, entre outros, o ator brasilei-ro Henri Castelli. Com a nova exposição, a artista pretende divulgar o seu tra-balho em outros países europeus. A mostra está patente no Hotel Villa Garden.

HOSPITAL DE BRAGA REFORÇA A SATISFAÇÃO DOS UTENTES

TERESA RICCA MOSTRA-SE NO PALÁCIO DO RAIO

LEIDA FERROTT EXPÕE NO HOTEL VILLA GARDEN

O

N N

DIVERSOS

A VIS ITAR

46 · FEVEREIRO · 2019

CASA NOVA, PROMESSA DE SEMPRE: USADOS SEM SURPRESAS

O suspense e a espera acabaram, a Só Barroso já abriu portas e encontra-se totalmente a postos para receber os seus clientes. A entrada no novo ano vai ficar marcada para sempre na história desta empresa devido à grande mudança.

O edifício tem parque próprio para clientes e colaboradores, acessos fáceis, capacidade para cerca de 150 viaturas e 45 postos de trabalho, está adaptado para pessoas com deficiência motora e tem uma área de lazer para crianças. Tem, ainda, uma copa preparada com todos os eletrodomésticos, acrescendo a existência de máquina de lavar roupa e de lavar louça, esplanada/zona de lazer e almoço gratuito para todos

os colaboradores. Os sócios-gerentes da empresa, Américo Barroso e Paulo Barroso, têm como lema a preferência pela equipa acima das instalações e, por esse motivo, acarinham tanto os seus colaboradores.

O espaço cresceu, o número de trabalhadores também e, por isso, os objetivos traçados para o ano 2019 são mais ambiciosos. A dimensão do espaço acompanha fielmente o crescimento que a Só Barroso tem tido nos últimos anos e, desse modo, o edifício foi criado e pensado para colmatar necessidades sentidas e a pensar, também, no futuro.

A casa é nova, mas os sorrisos que recebem os clientes são os mesmos e a promessa mantem-se, em qualquer espaço: usados sem surpresas.

Segunda a sexta| 08:00 – 22:00Sábado| 09:30 – 13:00 e 15:30 – 18:00Domingo|10:00 – 13:00

ORGANIZADO PELA SABFORMA

VINHOS

52 · FEVEREIRO · 2019

SabForma voltou a organizar uma prova de vinhos que teve lugar no ‘paraíso do queijo’ da cidade de Braga, o Corriqueijo. Desta vez, o formador foi João Carlos Perei-ra – Enólogo na Cooperativa de Ponte da Barca e também produ-

tor de vinho Alvarinho, que demonstrou ser grande conhecedor dos aspetos essenciais do vinho espa-lhados pelo mundo. Destaque, também, para a ‘aula’ sobre queijos pela responsável do espaço, Ana Rita,

versando sobre temas como a origem dos queijos, processo de fabrico artesanal, oito variedades de queijos, desde queijos Espanhóis, Franceses, Portu-gueses, Italianos.

Para prova, estiveram os vinhos Alvarinho da “Quin-ta das Pereirinhas”, produção do próprio enólogo entre Monção e Melgaço; “Fafide” Reserva/Branco de 2017; “Quinta de Fafide” Reserva/Tinto de 2016; um Rosé “Rovisco Garcia” de 2017 e, por fim, Madei-ra “Barbeito Madeira”, casta Malvasia, Reserva com

5 anos que acompanhou os últimos dois queijos “azuis” Gorgonzola, Italianos, bastante “bolorentos”, especificamente tratados com a inclusão de bacté-rias que são usadas na penicilina.

Em breve serão anunciados os novos locais para ter-túlias, assim como as datas, estando previstas duas edições: uma possivelmente no “Mercado Baca-lhoeiro”, em Braga, ainda em Fevereiro, e em Março, no “Solar das Bouças”, em Amares.

A

VINHOS

52 · FEVEREIRO · 2019

A marca Cavalinho acaba de abrir uma nova loja, no Centro Comercial Minho-Center. Ao longo dos anos, a marca destacou-se pela grande qualidade dos artigos e design sempre atual, sobretudo as carteiras e malas que ganharam fama de “durar uma vida”. Atualmente, a Cavalinho aposta cada vez mais na diversificação da oferta, nomeadamente, com calçado para homem e senhora e outros acessórios.

A impressionante variedade, com modelos para todos os gostos, seja para quem gosta mais de um estilo clássico ou mais vanguardista, é outra das carateristi-cas que fazem com que marca seja uma escolha “obrigatoria” em Portugal, mas também a nivel internacional, onde o reconhecimento é crescente.

Escolha qualidade, escolha Cavalinho!

cavalinhobragaminhocenterAvenida General Norton de Matos, 46 4700-387 Braga(Junto à central de camionagem) Tel: 253 098 800

Cavalinho Minho CenterPiso 0

Loja 33253 781 785

NOVA LOJA:LOJA RUA

www.ishopfashion.net

AINDA MAIS PERTO DE SI!

Universidade do Minho (UMi-nho) premiou 63 dos seus estudantes/atletas que con-jugaram em 2017/2018, a ex-celência desportiva com o su-cesso académico. A iniciativa

de premiação do mérito levada a cabo desde 2009 visa conferir à formação integral da co-munidade estudantil e às carreiras duais, uma importância cada vez maior.

A Cerimónia de Entrega dos Prémios de Méri-to Desportivo no Restaurante Panorâmico da UMinho, no Campus de Gualtar, em Braga, a qual contou com as presenças, entre outros, do pró-reitor, Paulo Cruz, do Administrador dos Serviços de Acção Social, António Paisa-na, do presidente da Associação Académi-ca, Nuno Reis, do presidente da Federação Portuguesa de Futebol, Fernando Gomes, da vereadora do Desporto da Câmara Munici-pal de Braga, Sameiro Araújo, do vereador do desporto da Câmara Municipal de Guimarães, Ricardo Costa, responsáveis da Reitoria, presi-dentes de Escola e diretores de Curso, respon-sáveis universitários, políticos e desportivos lo-cais e nacionais, entre outros. “Esta cerimónia serve para que estas pessoas se sintam reco-nhecidas pela Instituição que representam”, destacou Administrador dos SASUM, referin-do-se não só a atletas, mas também dirigen-tes, técnicos e profissionais. Reconhecendo o “trabalho, dedicação e empenho” necessários para se conseguir conciliar a excelência des-portiva com o sucesso académico, António Paisana pretendeu desmistificar a ideia que os dois mundos são inconciliáveis, dando como exemplo os 63 estudantes da UMinho reco-nhecidos nesta cerimónia, que conseguiram o sucesso em ambas as vertentes, destacando para além destes, o Prémio de Mérito Des-portivo atribuído a Rui Bragança (Taekwondo, Mestrado Integrado em Medicina) “um prémio devido há algum tempo e agora confirmado”, disse. No total, os SASUM entregaram hoje, 13 613,25 euros em Prémios de Mérito Desporti-vo. “Podemos, pois, orgulhar-nos de produzir campeões, mas também da projeção interna-cional resultante da nossa capacidade de or-ganizar competições universitárias de relevo”, referiu o responsável dos SASUM, destacando o Mundial Universitário de Ciclismo organiza-do em 2018, bem como, os Campeonatos Na-

cionais Universitários e Europeu de Futsal que serão organizados em 2019.

Para além destes 63 estudantes que consegui-ram arrecadar o Prémio de Mérito Desportivo, o desporto na UMinho não se cingiu a este facto, tendo sido conquistadas a nível nacio-nal, durante a época 2017/18, 33 medalhas de ouro, 28 medalhas de prata e 37 medalhas de bronze. A nível europeu, a UMinho participou com 46 atletas, em seis modalidades, tendo sido arrecadada uma medalha de prata atra-vés do futsal masculino. A nível mundial, a UMinho participou com 11 atletas, em quatro modalidades, tendo arrecadado uma medalha de bronze no mundial universitário de ciclis-mo, este organizado em Braga, no qual partici-param 19 países e 138 atletas de todo o mundo. A UMinho foi ainda distinguida pela EUSA, como a instituição de ensino superior mais ativa da Europa. “É importante e possível for-mação e desporto andarem de mãos dadas”, a afirmação foi de Tarantini, convidado especial destes Prémios de Mérito Desportivo. O joga-dor profissional de futebol e capitão de equipa do Rio Ave, veio dar o seu testemunho, como um profissional de futebol que não abdicou de estudar. Tarantini falou do seu percurso dual, e da importância que este tem, afirmando ser um exemplo disso mesmo e, sublinhando, que apesar de possível “exige um grande esforço e sacrifício”. Atualmente a doutorar-se na Uni-versidade da Beira Interior, o capitão do Rio Ave assevera que “é importante para nós atle-tas, conseguir fazer um caminho académico para mais tarde termos uma maior qualidade de vida”.

Outro bom exemplo de carreira dual foi Fer-nando Gomes, presidente da FPF, que notou

que também ele, foi atleta de basquetebol no FCPorto, estudava e trabalhava ao mesmo tempo. “O estudo e o desporto complemen-ta-se reciprocamente na formação do indi-víduo”, disse. Afirmando que “a prática des-portiva de alto rendimento deve ser objeto de medidas de apoio especificas, em virtude das particularidades, e exigências de preparação dos respetivos praticantes”. Destacando o papel da UMinho, Fernando Gomes afirmou que a Academia “foi pioneira em Portugal”, criando em 2005 um programa de apoio tu-torial aos estudantes de alto rendimento des-portivo. Um programa que tem prestado apoio a centenas de estudantes /atletas, para que estes possam conciliar a atividade académi-ca com a exigente prática desportiva de alto rendimento. Um programa que garantiu “ins-pirou outras instituições de ensino superior em Portugal”. O presidente da FPF salientou ainda a visão da Universidade, realçando que “a UMinho sempre mostrou grande abertura para entender a importância que o desporto encerra na formação dos estudantes”, dando como exemplo, a parceria que a Universidade tem com o SCBraga no âmbito do futsal “um exemplo de boas práticas que gostaríamos de ver replicado”, disse. Terminando, Fernando Gomes agradeceu à UMinho por criar condi-ções para que os seus estudantes possam ter uma carreira dual e por sempre ter colocado “o desporto como uma prioridade estratégica da instituição”.

Nuno Reis destacou o desporto como “instru-mento fundamental” para a “formação integral de cada pessoa”, saudando o facto de este ser uma aposta estratégica da UMinho. Reis felici-tou todos os envolvidos na recente aprovação do Estatuto de Estudante Atleta, salientando que este é “um passo importante na promoção social do desporto e na consolidação do direi-to à carreira dual”. Segundo o pró-reitor, Paulo Cruz a UMinho é um bom exemplo da aposta no desporto e nas carreiras duais, garantindo que esta celebração, e estes 63 atletas premia-dos “devem servir como exemplos” para que outros estudantes também apostem na sua formação académica, ao mesmo tempo que na sua carreira desportiva.

AUMINHO ENTREGOU PRÉMIOS DE MÉRITO A 63 ESTUDANTES

UM

54 · FEVEREIRO · 2019

UM

Praça Padre Ricardo Rocha(junto à Makro)

São Vítor – Braga962 831 378915 581 251

Rua do Taxa, 2 São Vítor – Braga

934 329 265967 237 849

Facebook/Ibiza Floristas

É um clássico que nunca passa de moda e quem as re-cebe sabe que há sentimento, amor e carinho de quem oferece. Não é uma escolha qualquer, nem sequer deve ser feito de ânimo leve. Por isso, deve escolher profissionais com algumas caraterísticas que tornem o momento ainda mais especial. Na Ibiza Floristas, encontra as melhores flores e plantas, com a possibili-dade de escolher uma qualidade específica. Além dis-so, conta com profissionais com anos de experiência na área da criação de ramos e uma rede de contactos que permite satisfazer os pedidos mais exigentes. Para terminar, tem um conjunto de serviços associados que lhe permitem ter um Dia dos Namorados em grande: cestos de pequeno-almoço (com entrega) que permi-tirá começar o seu dia da melhor forma!

Flores é na IBIZA FLORISTA!

SOLTE O ROMANTISMOQUE HÁ EM SI!

O amor está no ar! O Dia dos Namorados aproxima-se e nada melhor que escolher um excelente vinho ou um wiskey de grande qualidade para surpreender a sua cara metade. O cabaz romântico só fica prenchido com os fantásticos enchidos e queijos tradicionais, que são o acompanhamento perfeito.

E, no Dia dos Namorados, nada melhor que partilhar tudo a dois!

O PRESENTE PERFEITOPARA UM DIA ESPECIAL!

VinhoePaladaresVinhoepaladares_bragawww.vinhoepaladares.ptgeral@vinhoepaladares.ptTravessa do Carmo, 15-194700-309 Braga253 137 798

oi lançado recentemente o pri-meiro estudo mundial que avalia a qualidade de 110 países em vá-rios domínios, incluindo a edu-cação, inovação, desemprego, felicidade e mortalidade infantil.

Esta análise coloca Portugal na 24ª posição da lista geral, logo a seguir ao Luxemburgo. O ranking é liderado pela Suíça, remetendo para fundo da tabela Moçambique. A coor-denação do “World State of Quality” (WSQ) cabe a Paulo Sampaio, da Escola de Enge-nharia da Universidade do Minho, em par-ceria com Pedro Saraiva, da Universidade de Coimbra. Na base desta classificação está a avaliação da taxa de desemprego, da felici-dade, da inovação, da facilidade em fazer ne-gócios, da pegada ecológica, do bem-estar ambiental, da distribuição dos rendimentos, do Produto Interno Bruto, da competitivida-de, da mortalidade infantil, da esperança mé-dia de vida, da educação, além do número de universidades em rankings internacionais, ar-tigos sobre qualidade publicados em revistas conceituadas, organizações com certificação IS0 9001 e membros da International Aca-demy for Quality (IAQ). Foi graças a essa pon-tuação que os 110 países foram distribuídos pelos grupos de líderes (leading), seguidores (follower), moderados (moderate), modestos (lagging) e principiantes (beginning).

A Suíça encabeça esta primeira edição, desta-cando-se pelo seu 1º lugar nos indicadores da competitividade e da inovação. Neste grupo de líderes da qualidade encontram-se tam-bém a Noruega, classificado como o país mais feliz do mundo, a Suécia, com o maior núme-ro de universidades no ranking de Xangai por habitante, a Dinamarca, onde é mais fácil criar e desenvolver uma empresa, seguindo-se a Holanda, o Reino Unido, a Alemanha, a Áus-tria, a Finlândia, a Irlanda e a Austrália. “Estes resultados confirmam a trajetória da Suíça e

dos países do Norte da Europa no âmbito da qualidade”, afirma Paulo Sampaio. De realçar o afastamento do Japão (12º), do Canadá (14º) e dos EUA (15º) de uma posição de lideran-ça, apenas surgindo no segundo grupo com pontuação mais elevada - os seguidores.

Do mesmo grupo faz parte Portugal, que al-cançou o 24º lugar a nível mundial. Em ter-mos específicos é o 5º país que contabiliza mais membros IAQ por habitante, o 9º com o número mais elevado de organizações com certificação de qualidade por habitante, o 14º com menor taxa de mortalidade infantil e o 16º com maior esperança de vida, com mais uni-versidades por habitante em rankings inter-nacionais e com mais artigos sobre qualidade

publicados em revistas conceituadas. Os da-dos mostram ainda que existem 27 países no mundo com maior capacidade de emprega-bilidade do que Portugal, 40 cuja a qualidade do ensino é superior e 53 onde há mais igual-dade na distribuição dos rendimentos. No ín-dice da felicidade, os portugueses surgem na posição 65º, muito depois do Brasil (19º), da Espanha (28º) e da Rússia (37º). “Consegui-mos um bom desempenho global, com resul-tados muito positivos ao nível das universida-des, da investigação e da esperança média de vida. Mas há sempre margem para melhorias, nomeadamente na educação, no estímulo ao emprego e na qualidade de vida nas cidades, sendo necessário continuar o trabalho que está a ser realizado nestes domínios”, realça o especialista em qualidade e excelência orga-nizacional.

Os países africanos são os que apresentam os piores resultados, com o Mali, a Costa do Marfim, o Lesoto, a Guiné e Moçambique na cauda da lista. “Surgiram neste ranking clus-ters naturais. Os países mais desenvolvidos tendem a estar no topo da tabela. A Áfri-ca está a dar os primeiros passos na área da qualidade. Por exemplo, em Angola está a ser criada a primeira associação neste âmbito. Cá já existe há mais de 50 anos”, contextualiza Paulo Sampaio. A médio prazo acredita que o Japão, os EUA, o Canadá, a Índia e a China, que agora ocupa o 42º lugar, assumam posi-ções de liderança. O WSQ surgiu no segui-mento de um projeto-piloto elaborado há três anos junto dos 28 países da União Europeia, devendo ser encarado como uma ferramen-ta que permite identificar áreas de melhoria, ajudando os governos e as organizações na definição de políticas e estratégias capazes de aumentar o nível de qualidade dos países e, por conseguinte, o bem-estar das pessoas.

FNASCEU O RANKING MUNDIAL PARA A

QUALIDADE DOS PAÍSES

UM

54 · FEVEREIRO · 2019

UM

EDUCAÇÃO

62 · FEVEREIRO · 2019

urante estes últimos anos, como professora de educação especial, partilhei vivências com mães de crianças e jovens com deficiência, que me pro-porcionaram uma melhor per-

ceção sobre as suas reais preocupações e dificul-dades. Não me atreveria a abordar aqui este tema, sem primeiro vivenciar esta realidade, procurando assim, dentro do possível, pôr de lado a ideia que eu construíra sobre este assunto.

Nesta partilha, aprendi que todas elas revelam um percurso de crescimento enquanto mulheres, mães, de sofrimento e coragem, que se reflete na construção da sua própria identidade e persona-lidade. Todas elas passaram por um momento de rutura. Como todas as mães sonharam com a ideia de serem mães de “crianças ideais”, mas tiveram que se adaptar, reinventar, reformular, lutando com a vivência de uma realidade bem diferente da que haviam sonhado, para se tornarem, inexo-ravelmente, mães de uma criança com deficiência.

Nestes testemunhos, descrevem as suas vivências iniciais de perplexidade, humilhação, vergonha e, sobretudo, de perda… que se caracteriza, essen-cialmente, pelo luto forçado do “filho ideal”, pela “queda” inesperada do sonho à realidade.

Estas mães descrevem-se como mulheres so-fridas, altruístas e corajosas, capazes de se dedi-

carem incansavelmente aos seus filhos e de pro-curarem, nas instituições de saúde e educação, uma atenção e um cuidado que elas consideram imprescindível para os seus filhos, assumida e vi-sivelmente com necessidades diferentes dos ou-tros, que infelizmente não podem ser abolidas por decreto ou reinvenção de um modelo educativo.

Estas mães denunciam, nos seus relatos, que ain-da há dificuldades no acesso a uma educação e até legislação de qualidade que seja capaz de pro-porcionar uma atenção que aprimore as potencia-lidades das pessoas com deficiência, favorecendo, assim, uma maior independência/ autonomia dos filhos e uma maior e melhor inclusão destes na so-ciedade, sem decretos, políticas ou ideais do “faz de conta”, do politicamente correto, semelhantes a finais dos contos de fadas que nos contam na infância.

Falam de um processo de estigmatização que cai sobre elas, mas sobretudo sobre os seus filhos, que potenciam fatores que podem, facilmente, obstar à sua inclusão social e ao desenvolvimento correto das suas personalidades. Mas, também, relatam a capacidade que conseguem ter para unirem à sua volta o apoio e a solidariedade de familiares, amigos e, até mesmo, de vizinhos, que gera redes sociais que lhes potenciam um melhor desenvol-vimento físico, intelectual e social.

Também, pude constatar que estas mães, depois

de assumirem o seu verdadeiro papel, mães de um filho real, portador de deficiência, têm esperança e expectativas relativamente ao futuro dos seus filhos, sem nunca deixarem de demonstrar grande ansiedade e receio em relação ao mesmo.

Consegui perceber que estas mães, depois de se reinventarem, de se perceberem nesta nova realidade, são mães que conseguem, novamente, sonhar e que conseguem perceber as especifici-dades dos seus filhos.

De forma ousada, mas sem nunca esquecer que o conhecimento que tenho desta realidade é, ainda, baseado na partilha das vivências destas mães, concluo a dizer que a educação de um filho com deficiência exige destas mães muita racionalidade e ponderação, mas, acima de tudo, muito coração.

PARA MÃES ESPECIAIS...

D

Estela Teles SantosBlog Abecedário da Educaçãowww.abecedariodaeducacao.pt

EDUCAÇÃO

iago Martins Aires, 36 anos, des-portista desde criança, praticou várias modalidades para tentar colmatar o problema de asma, mas o desinteresse era mais forte e acabava por não praticar nenhu-ma por muito tempo. Aos 16 anos

encontrou na orientação aquilo que precisava e desde daí não parou de correr. Campeão mais de uma dezena de vezes em orientação, foi no trail running que encontrou uma segunda vida e uma nova oportunidade de explorar novos locais. Já familiarizado com a corrida em trilhos, em 2016, Tiago estreou-se no mundo do trail, al-cançando o título de campeão Nacional de trail e sendo o melhor português no Mundial do Ge-rês com um 13º lugar. A paixão pela natureza e por conhecer novos locais fez com que nunca se afastasse da corrida mesmo quando uma lesão no ano de 2017 o levou a desistir de quase um ano de provas e circuitos.Em 2018 voltou aos trilhos com a certeza e a ambição que precisava para se consagrar Campeão Nacional de Skyrunning e conseguir um 11º lugar no Campeonato Mundial de Ultra Skyrunning, na Escócia. 2019 começou da melhor forma com o tão esperado e ambicio-nado apuramento para integrar a equipa da se-leção nacional para o Campeonato do Mundo de Trail 2019 que vai decorrer no dia 8 de junho, em Miranda do Corvo.

No campeonato de 2016 foste o melhor portu-guês em prova. Como é que te sentiste com uma classificação tão boa no ano em que te iniciaste na modalidade?É das melhores recordações que tenho a nível des-portivo, por isso é que tenho lutado tanto para estar ao mesmo nível ou melhor novamente no Campeo-nato do Mundo 2019, em Portugal. Foi um momento que não consigo esquecer e nos dias mais difíceis ou

em que a motivação não é tanta, lembro-me disso como algo que gostaria de tentar repetir. Mas mes-mo que não se volte a repetir acho que vai ficar para sempre na minha memória, foi uma experiência ex-traordinária.

De todas as provas nacionais e internacionais em que participaste no último ano qual é que foi a que excedeu as tuas expectativas, tanto ao ní-vel da organização, como ao nível do percurso? Qual foi a prova em que tiveste mais dificulda-des?Neste último ano, participei em cerca de 11 provas de distância de 42 km ou superior. A que excedeu mais as minhas expectativas foi de facto a Ultra SkyRun-ning Madeira, onde estavam os melhores atletas do mundo. O percurso é fascinante, todos os atletas internacionais que vêm à prova ficam deslumbra-dos com a dimensão do percurso, a dificuldade, as paisagens. Na semana anterior à prova fraturei uma costela que pôs em risco a minha participação de-pois te der treinado tanto e afincadamente durante meses. E a minha performance nesse dia tendo em conta que estava lesionado não foi impedimento e consegui chegar em cima do 5º classificado, ficando em 6º lugar na prova. A prova que me custou mais e que não correu nada, porque me senti mal, foi em Proença-a-Nova, ia tentar o apuramento para o Mundial de trail. Sabia que tinha treinado pouco, estava doente com uma virose e mesmo assim ten-tei acompanhar o grupo da frente na primeira parte da prova, mas depois foi um sofrimento até à meta e não achei um percurso muito bonito, por isso, foi a junção das duas coisas. Custou-me muito essa pro-va.

Quais são os melhores conselhos que tens para os novos praticantes?O melhor conselho que posso dar é terem prazer naquilo que estão a fazer. Vejo vários iniciantes que

acabam por praticar porque os amigos praticam ou porque está na moda e querem evoluir com a ideia que o resultado é a coisa mais importante. E tenho a certeza que essa forma de pensar o trail não é sus-tentável.

Neste momento, consegues dedicar-te a tempo inteiro à modalidade? Com que apoios podes contar e quais são os teus patrocínios, neste mo-mento, no trail?O meu sonho desde de criança foi o de ser atleta profissional e nunca estiver perto de o ser. A nossa realidade em Portugal não é nada fácil e exequível e poucos são os desportos em que isso acontece. Eu sou cartógrafo a nível profissional e, neste momento, é o que me dá sustentabilidade financeira. Os meus apoios são, principalmente, amigos e marcas que se mantiveram ao meu lado mesmo quando estive no fundo do poço com a lesão no tendão. A Tailwind é uma marca de nutrição que para além de trabalhar com pessoas que gosto muito também é um produ-to que sinto a necessidade de utilizar em provas de trail. A Hoka One One é uma marca de calçado de corrida, que através da loja 4Run me patrocina.

Seres apurado para o Campeonato do Mundo era um dos teus principais objectivos para este ano. O que é que significa para ti ter esta opor-tunidade de representares Portugal, pela 2ª vez, num mundial?Significa que tenho uma enorme responsabilidade, em primeiro lugar, mas tenho um orgulho imenso por ter conseguido porque eu sei o que trabalho, sei a dedicação que tenho ao desporto há muitos anos. Sei que os outros atletas treinam diariamente, ambicionam e lutam mas tenho a certeza que, salvo algum imponderável, me vou preparar muito bem e tentar ao máximo entrar no top 10 e melhorar o meu resultado de 2016.

T

TIAGO AIRES“É como se tivesse uma segunda vida”

TRAIL RUNNING

64 · FEVEREIRO · 2019

Por: Inês Morais/Trail-Running.pt Foto: Miro Cerqueira/Louzantrail

TRAIL RUNNING

Avenida 31 de Janeiro nº 2624715-052 Braga – Portugal

Tel: 253 267 314/5Fax: 253 267 316

Sou brasileiro e casado há dez anos com uma mulher portuguesa. Temos vivido no Brasil mas

agora tencionamos mudar-nos para Portugal para termos mais liberdade e segurança, e constituirmos

família. Conheço os costumes e a história deste país, e identifico-me com a cultura deste povo. Sentindo

que Portugal recebe qualquer cidadão do mundo de braços abertos, gostaria de saber se existe alguma

forma de adquirir nacionalidade portuguesa?

JUSTIÇA

66 · FEVEREIRO · 2019

CUM AMOR À PORTUGUESA

aro leitor, A aquisição da nacionalidade portuguesa pelo cônjuge ou com-panheiro de nacional português é possível, desde que preencha todos os requisitos e trâmites legais exigidos para o efeito. O casamento ou união de facto estável deverá ter, no mínimo, três anos, mas os requerentes deverão estar especialmente atentos aos fundamentos de oposição à nacionalidade portuguesa para serem surpreendidos com um indeferimento do seu pedido, pois trata-se de um processo complexo.Assim, em Portugal, o estrangeiro casado ou em união estável há mais de três anos com um português pode adquirir a nacionali-dade portuguesa. Este pedido da nacionalidade e a respectiva declaração de vontade devem ser feitos sempre na constância do casamento ou da união estável, sendo de seguida efectuado o reconhecimento do casamento. Isto porque, se o casamento tiver ocorrido fora de Portugal, o pedido deverá ser feito mediante um procedimento denomina-do “Transcrição de Casamento Celebrado no Estrangeiro”. Para tanto, deve requerer esta transcrição no Consulado ou em qual-quer Conservatória do Registo Civil em Portugal, sendo neces-sário juntar a certidão de casamento estrangeira, fotocópia au-tenticada da convenção antenupcial (caso tenha sido acordada) e a certidão de nascimento (se algum dos nubentes for estran-geiro). Importa referir que se as certidões estiverem redigidas em língua estrangeira deverão ser traduzidas e certificadas por intérprete ajuramentado. Se o casamento tiver ocorrido perante as autoridades portugue-sas (Consulado), não será necessário este procedimento, aten-dendo a que o próprio Consulado se encarrega de integrar o assento do casamento na base de dados do registo civil ou, caso não seja possível, procederá ao envio dos duplicados dos docu-mentos para a conservatória onde se encontre lavrado o assento de nascimento de qualquer dos nubentes.De seguida serão exigidos alguns documentos, tais como a pré-via transcrição do casamento em Portugal, o preenchimento de um formulário específico que se obtém junto do Consulado ou da Conservatória, o documento de identificação do reque-rente, a certidão de nascimento do requerente, a certidão de nascimento portuguesa do cônjuge português, as certidões de

antecedentes criminais do país da naturalidade, da nacionalida-de e todos os outros países em que o requerente tenha vivido, e a declaração e/ou apresentação de documentos que possam contribuir para comprovar a efectiva ligação à comunidade na-cional portuguesa. Esta ligação à comunidade portuguesa pode ser provada pelo conhecimento suficiente da língua portuguesa e/ou pela exis-tência de contactos regulares com o território português, bem como através de documentos que comprovem que o requeren-te detém alguma propriedade de imóveis no território portu-guês, por exemplo.No entanto, chamamos a atenção para situações em que exis-tem fundamentos para que a nacionalidade portuguesa não seja concedida, como por exemplo quando não exista a ligação efec-tiva do requerente à comunidade portuguesa, quando o reque-rente tenha sido condenado, com trânsito em julgado da sen-tença, pela prática de crime punível com pena de prisão máxima igual ou superior a três anos, segundo a lei portuguesa, quando exerça funções públicas sem caráter predominantemente técni-co ou a prestação de serviço militar não obrigatório a Estado es-trangeiro, e quando o requerente apresente perigo ou ameaça para a segurança ou a defesa nacional, pelo seu envolvimento em actividades relacionadas com o terrorismo.Para acautelar que o pedido de nacionalidade possa vir a ser concedido, o requerente deverá declarar e/ou comprovar a priori que não está abrangido por nenhuma destas situações. Caso contrário, o pedido pode nem ser formulado junto do Consulado ou das Conservatórias. Mais ainda, poderá o Minis-tério Público português avançar com uma acção judicial contra o requerente, a chamada Acção de Oposição à Nacionalidade Portuguesa com vista ao indeferimento do seu pedido.O pedido de nacionalidade portuguesa importa um custo com emolumentos de duzentos e cinquenta euros, podendo proce-der ao pagamento com cartão multibanco no local onde fizer o pedido ou por cheque ou vale postal, caso o faça por correio. Por fim é importante dizer que a aquisição da nacionalidade pelo casamento está sujeita a registo obrigatório e que os seus efeitos só se produzem a partir da data em que esse registo for lavrado.

Janine Azevedo Soares ePaula Alves VianaAdvogadas

F a ç a a s s u a s p e r g u n t a s p a r ac o n s u l t a j u r i d i c a n a s i m @ g m a i l . c o m e v e j a a s r e s p o s t a s p u b l i c a d a s n a s

e d i ç õ e s d a R e v i s t a S I M .

JUSTIÇA

Pelos nossos portões passaram, ao longo de décadas, casais apaixonados, histórias de amor incontáveis e sentimentos que o tempo não apagou. O restaurante Quinta dos Arames tem

muita dessa paixão e desse romantismo, que se demonstramos em cada prato.Venha celebrar o amor connosco.

Fugir do standard, ‘dar pontapés ao habitual’ e ‘excomungar o banal’. Este é o ponto de partida para a experiência que O Filho da Mãe quer oferecer. E virar a cozinha tradicional do avesso, dando sentido a tudo o que aparece sobre a mesa. Situado em pleno centro histórico, o Restaurante & Wine Bar O Filho da Mãe foi idealizado por Eurico Silva que, apesar de ter formação em arquitetura, encontrou na restauração aquilo que o faz feliz. O ambiente intimista e acolhedor, num conceito de decoração muito clean, convida a uma refeição em que os sentidos estão despertos. A carta rica, baseada numa cozinha moderna que se cruza com a tradição, permite-nos novas experiências, novos sabores, cores e

odores, que é acompanhado por uma criteriosa seleção de vinhos.Na cozinha, Guillermo Rumbos, nascido na Venezuela, propõe-se mostrar a vibrante e espetacular cozinha sul-americana, numa fusão perfeita com a tradição e ingredientes tipicamente portugueses. Na carta podemos encontrar o fresco e cítrico Ceviche do Perú, o Vuelve La Vida típico da Venezuela mas também os simples mas deliciosos peixinhos da Horta e as batatas bravas. Estes são apenas alguns dos exemplos da oferta gastronómica que vai encontrar no restaurante. Respeitar os ingredientes de época e adaptar as propostas a cada estação do ano é outro dos compromissos da equipa.

R E S T A U R A N T E & W I N E B A R

Rua D. Afonso Henriques, 25Braga935 372 [email protected]

O

ERASMUS+: DO ANO RECORDE EM 2017 ÀS MEDIDAS PARA EVITAR AS CONSEQUÊNCIAS DE UM EVENTUAL BREXIT SEM ACORDO EM 2019

Erasmus+ é um dos programas mais emblemáticos da UE. Não só o Erasmus+ mas também ,os programas que o antecederam estão entre os programas mais bem-sucedidos da UE. Desde 1987, vêm oferecendo em especial aos jovens oportunidades para adquirirem novas experiências e alargarem os seus horizontes dando-lhes a possibilida-de de ir para o estrangeiro.

Segundo um relatório divulgado pela Comissão Euro-peia., a União Europeia aumentou, em 2017, o financia-mento do programa Erasmus+ em 13% face ao ano an-terior, passando para 2,6 mil milhões de euros.Em 2017, o programa Erasmus+ concedeu apoio a qua-se 800 mil pessoas, , 21 mil dos quais em Portugal, para poderem estudar, receber formação ou fazer volunta-riado no estrangeiro, o que representa um aumento de 10% em relação a 2016. O relatório sublinha igualmente que o programa se está a tornar mais aberto a pessoas provenientes de meios desfavorecidos, bem como a organizações de menor dimensão. Ao mesmo tempo, o programa está a tornar--se cada vez mais inclusivo e internacional.O relatório anual mostra ainda que o programa Eras-mus+ não se destina apenas a estudantes e pessoal educativo universitários. Continuou em 2017 a propor-cionar formação profissional aos alunos e ao pessoal educativo (160 000), aos jovens e aos animadores de juventude (158 000) e ao pessoal educativo da forma-ção de adultos (6 400). Além disso, os projetos de coo-peração também beneficiaram os professores e o pes-soal educativo (47 000), e os alunos (110 000).Além disso, financiou a cooperação entre os estabele-cimentos de ensino, as organizações de juventude e as empresas, tendo investido, neste setor, 12,2 milhões de euros em Portugal, financiando 65 projetos que envol-veram 384 organizações.Em Portugal, os 410 programas de mobilidade em que participaram 20.854 pessoas mobilizaram 36,78 mi-lhões de euros, num total de 84.700 organizações e 22.400 projetos e 797 mil pessoas.A França, a Alemanha e a Espanha foram os três países

que mais pessoas enviaram no regime de mobilidade e a Espanha, a Alemanha e o Reino Unido os três destinos mais populares.A Universidade do Porto foi de onde partiram mais alu-nos para fazer Erasmus, seguindo-se a de Lisboa e a de Coimbra, com a Espanha, a Itália e a Polónia a encabe-çarem os destinos mais escolhidos.Preparação para o Brexit: Proteção dos direitos dos que participam no programa Erasmus+ em 2019. A Comissão Europeia adota um conjunto de medidas de contingência em caso de ausência de acordoPela dimensão e importância do programa Erasmus + e perante as perspetivas cada vez maiores do Reino Unido sair da UE, em 30 de março deste ano, sem um acordo (cenário de «ausência de acordo»), a Comissão Europeia adotou um conjunto final de propostas de contingência no domínio do programa Erasmus.Trata-se de uma decisão importante uma vez que, gra-ças a este programa, em 30 de março, haverá 14 000 jovens da UE27 no Reino Unido (incluindo estudantes, formandos no ensino superior e no ensino e formação profissionais, jovens aprendentes e pessoal educativo) e 7 000 participantes do Reino Unido na UE-27. Num cenário de «ausência de acordo», estes jovens es-tariam na impossibilidade de concluir o programa Eras-mus+ e não poderiam beneficiar de subvenções. A proposta agora apresentada visa remediar esta si-tuação, garantindo que, caso este cenário se verifique, os estudantes e os estagiários da UE e do Reino Unido que, em 30 de março de 2019, se encontram no estran-geiro no âmbito do programa Erasmus+ possam conti-nua-lo sem interrupção até à sua conclusão ,acabar os estudos e continuar a receber as subvenções e as bol-sas previstas.Após a apresentação das suas propostas legislativas a Comissão Europeia colaborará estreitamente com o Parlamento Europeu e o Conselho a fim de garantir a sua adoção até 30 de março de 2019.

Luísa RodriguesLicenciada em Relações Internacionais e Políticas

EUROPA

74 · FEVEREIRO · 2019

EUROPA

74 · FEVEREIRO · 2019

AUMA NOVA REALIDADE

primeira década do século XXI exigiu de nós uma profunda adap-tação. A entrada das Novas Tecnologias trouxe-nos novas formas de viver, de trabalhar, de nos conectarmos uns com os outros. Trouxe-nos também alterações profundas nas relações, nas di-nâmicas sociais e familiares, alterações essas a que ainda hoje nos estamos a tentar adaptar…

A segunda década deste milénio está também quase a chegar ao fim, o ano 2020 está já a espreitar. Nesta fase sinto que ainda não temos consciência daquilo que estes tempos representam, mas creio que irão ficar para a história.

Podemos dizer que estes últimos anos se apresentaram desafian-tes e exigiram muito trabalho da nossa parte. Fomos confrontados com desafios, crises e situações que exigiram que nos transcen-dêssemos, que descobríssemos coisas em nós para podermos fazer face a novas situações. Este processo de autodescoberta e superação a nível pessoal é extraordinário pois permite que nos reinventemos e adaptemos – este é um mecanismo de sobrevi-vência dos humanos.

Sei que tal como no século passado estes são tempos de grande mudança e transformação. Atrevo-me mesmo a dizer que esta próxima década de anos 20 que se avizinha será tão disruptiva como a do século anterior. No entanto, nesta não serão as altera-ções no mundo da moda ou na indústria automóvel que ficarão para a história.

Creio que neste terceiro milénio o tema é o Indivíduo, o Ser Hu-mano. Na primeira década, limpamos o que trazíamos a mais do milénio anterior. Nesta segunda, fomos à escola, aprender as re-gras destes Novos Tempos. Na terceira, estaremos prontos para começar a viver o terceiro milénio de acordo com as suas próprias dinâmicas e regras.

E quais serão estas dinâmicas? Que regras nos trás a próxima dé-cada? Eu penso que a primeira grande regra é: Viver uma vida fe-liz. Acho que já todos percebemos, com o aumento da esperança média de vida, que a nossa existência no planeta é cada vez mais longa. Neste terceiro milénio vive-se muito tempo e é importante que esses anos sejam vividos de forma feliz.

A cultura do esforço, das condições de vida difíceis, das lutas e rei-vindicações, da linguagem negativa e acusadora, já não funciona nestes tempos. O exemplo disso é que os jovens e as crianças não entendem esse discurso. Como não viveram esses tempos, dificil-mente conseguem ter uma representação mental para perceber esse discurso.

Estes jovens são no entanto afetados por outras situações das quais ainda não estamos totalmente conscientes. A falta de mo-delos parentais adequados, a ausência dos arquétipos paternos ou maternos no seu crescimento, duas casas (ou mais) mas ne-nhum lar, défice de atenção por parte dos pais, solidão e falta de diálogo, falta de referências do que é um casal ou uma relação feliz, falta de capacidade para sonhar, excesso de exposição nas redes sociais, ausência de modelos inspiradores saudáveis, falta de competências para estabelecer uma relação “ao vivo”, excesso de consciência relativamente às dinâmicas familiares…

Estas são algumas das coisas que assolam os jovens de hoje e que geram situações que nós adultos ainda estamos a aprender a resolver. E se virmos bem, estas situações não se assemelham com aquelas que foram vividas no século anterior ou em décadas anteriores. Para lidar com estas novas situações temos que apren-der a ser Novos Indivíduos. Somos nós, os adultos, que temos que aprender e fazer o esforço para nos adaptarmos, pois este é o tem-po das novas gerações. Cabe-nos então a nós, adultos responsá-veis, tudo fazer para que estas gerações sejam felizes e assim con-tribuam para a construção de um mundo melhor.

Se virmos as coisas sob este ponto de vista talvez nos ajude a per-

ceber por que razão somos nós a ter que fazer este esforço de adaptação a uma nova realidade e não eles. Vejamos então:

1. Esta realidade é nova para nós, portanto exige que nos adapte-mos a ela aprendendo novas competências, novas formas de Ser, Estar e Fazer.

2. A história mostra-nos que nunca houve tempos sem evolução, há sempre um caminho a ser percorrido e de nada adianta resistir.

3. A história mostra-nos também que há momentos imprevisíveis, caminhos e rumos que as gerações anteriores não souberam pre-ver… Há momento em que se exigem saltos de fé porque o tema é simplesmente disrupção, o velho acaba para se instalar uma nova realidade.

4. As novas gerações são como um GPS que nos orienta, mos-tram-nos o que precisamos de aprender para fazer face aos de-safios que se avizinham.

Se pensarmos assim percebemos que os jovens de hoje são os adultos de amanhã, serão aqueles que vão construir um Novo Mundo. São eles os líderes do amanhã, aqueles que vão gerir o nosso legado e tudo aquilo que agora for construído com a nos-sa ajuda. Creio que assim, é mais fácil perceber se estamos a fazer tudo o que podemos para alcançar aquele futuro que tanto de-sejamos.

A nossa responsabilidade nos dias de hoje é imensa e exige que estejamos atentos a tudo o que pensamos, falamos ou fazemos, para dessa forma perceber se isso é coerente com a vida que queremos construir. Muitas vezes, por medo, falta de coragem para sair da nossa zona de conforto ou apenas por falta de conhe-cimento, tentamos perpetuar o passado na nossa vida presente. Vejo muitas pessoas a viver as suas vidas desejando o que tinham no passado, a falar do que foi e de como eram… acreditem, não é assim que se constrói um Futuro.

Os novos tempos virão para todos nós, serão vividos com muita alegria e satisfação, desde que façamos o que precisa de ser feito. Os jovens e as crianças de hoje são os sábios de amanhã, temos que garantir que cuidamos da sua saúde física e emocional, que lhe damos o necessário para empreender a sua jornada de vida com a maior satisfação. Neste processo coletivo de crescimento e adaptação, ao fazermos a nossa parte, acabamos por sentir prazer e satisfação na nossa própria jornada, pois isso exige que diaria-mente sejamos a nossa melhor versão.

Tudo está em transformação, a nossa linguagem e a forma como comunicamos não são exceção. Acredito que as palavras desta nova década serão: Entendimento, Cooperação, Acolhimento, Respeito, Sustentabilidade, Satisfação, Paz, Integração, Colabo-ração e AMOR. O meu trabalho é fazer com que estas palavras entrem no nosso vocabulário e que façamos delas a Nossa Rea-lidade.

Ana Raquel VelosoPalavras com SaúdeConsultoria e Apoio à Saúde

OPINIÃO

78 · FEVEREIRO · 2019

OPINIÃO

78 · FEVEREIRO · 2019

SAÚDE

78 · FEVEREIRO · 2019

Amélia CostaLicenciada em Fisioterapia, com especialização em Pilates Clínico

APILATES CLÍNICO NA GRAVIDEZ

gravidez constitui uma das grandes etapas da vida de uma mulher. Ocorre ao longo de aproximadamente 40 semanas, dividas em 3 trimestres. Em cada trimestre surgem alterações anatómicas e fisiológicas que propiciam quer o crescimen-to saudável do bebé, quer a preparação do corpo da mulher para o parto. Essas alterações resultam do aumento de algu-mas hormonas, como por exemplo a relaxina, que atuam prin-cipalmente no sistema de estabilidade passivo (ligamentos e cartilagem articular) tornando-os mais laxos e com maior elasticidade, permitindo que o canal pélvico se adapte à pas-sagem do bebé durante o parto. Cerca de 20% das mulheres grávidas sofrem com dor na cintura pélvica devido ao aumen-to da flexibilidade e extensibilidade muscular, conduzindo muitas vezes a alterações no padrão da marcha e no equilíbrio. O crescimento e a anteriorização do útero, a par do aumento do peso e volume mamário, resultam numa acentuação da lordose lombar e consequente lombalgia que pode surgir em aproximadamente 50 a 85% das grávidas. Esta dor é muitas vezes acompanhada de irradiação para a nádega, coxa e viri-lha e pode condicionar a realização de algumas AVD`s como levantar, rodar na cama ou mesmo vestir/despir. O Pilates Clínico surge como uma importante ferramenta que permite uma gravidez, parto e pós-parto mais saudáveis. Os exercícios de Pilates Clínico podem ser usados segura e eficazmente ao longo da gravidez potenciando o trabalho do sistema de estabilidade ativo (muscular) de modo a compensar o défice do sistema passivo. Tendo em conta as alterações que surgem em cada trimestre é importante perceber que os diferentes exercícios deverão ser adaptados e modificados de forma a não pôr em causa a segurança da mãe e do bebé, nem causar qualquer desconforto. Este exercício clínico irá ajudar a man-ter a forma física, força e endurance, contribuindo para que as alterações físicas da gravidez ocorram de forma mais confortá-vel e controlada. Na ausência de contra-indicações médicas, as grávidas são aconselhadas à prática de exercício duas a três vezes por semana. Enquanto Fisioterapeutas é fundamental ter consciência de todas as alterações que podem ocorrer, sendo de extrema im-portância a realização de uma avaliação prévia à realização dos exercícios de Pilates. Alguns cuidados devem ser tomados, tais como, evitar posições estáticas mantidas ou assimétricas. Os

exercícios devem ser moderados e de baixa intensidade per-mitindo que as futuras mamãs consigam manter uma conver-sação normal, sem ter de parar para falar ou respirar. Partindo destes pressupostos, a prática de Pilates Clínico durante a ges-tação acarreta vários benefícios, tais como:- Aumento do tónus e da força muscular global e dos múscu-los do pavimento pélvico;- Diminuição da sensação de desconforto e dor;-Melhora a consciência e o controlo da respiração (prevenin-do a apneia e a hiperventilação);-Ajuda no controlo do peso e diminui o risco de diabetes ges-tacional;-Favorece uma imagem corporal positiva, com maior energia e resistência;- Melhora a consciência corporal da mãe ao longo da gravidez, ajudando na manutenção de uma postura adequada;- Promove uma sensação de relaxamento e reduz os níveis de stress;- Diminui a fadiga e a sensação de cansaço;- Melhora a circulação sanguínea e diminui o edema dos membros inferiores;- Reduz a obstipação (através do aumento dos movimentos peristálticos).A prática regular de Pilates durante a gravidez, permitirá que a mulher enfrente o momento do parto com maior confiança e a sua recuperação pós-parto será mais rápida e com menor risco de complicações.Para a maioria das mulheres, o exercício durante a gravidez é altamente recomendado. No caso de a grávida ser sedentária, apenas se aconselha o início dos exercícios após o primeiro tri-mestre. Devemos ter em atenção que nenhum tipo de exercí-cio deve ser iniciado sem uma prescrição médica que ateste o estado de saúde da futura mãe. Ao longo dos meses devemos manter-nos atentos a qualquer alteração que ocorra e, se ne-cessário, solicitar aconselhamento junto do médico obstetra relativamente à continuação dos exercícios.O Pilates Clínico durante a gravidez pode ser feito com acom-panhamento individual ou em pequenos grupos. Deverá ain-da focar o aconselhamento sobre a realização das atividades da vida diária e evitar padrões de movimento inapropriados.

SAÚDE

78 · FEVEREIRO · 2019

SAÚDE

80 · FEVEREIRO · 2019

Raquel MartinsTerapeuta da Fala Trofa Saúde Hospital em Braga Sul/Centro e em GuimarãesPós-graduada em Motricidade Orofacial Pós-graduada em Disfagias Orofaríngeas Diferenciação em Processamento Auditivo Central

NNARRATIVAS: DOR DE CABEÇA DE MIÚDOS OU GRAÚDOS?

o seguimento da crónica anterior, e após verificar que a criança apresenta dificuldades a nível da escrita de composições, durante o primeiro ciclo, julga-se perti-nente a inclusão de atividades de escrita, no quotidia-no, rotineiramente, além do trabalho desenvolvido na escola. Não se pode esperar que apenas no contexto escolar seja promovida a expressão escrita. Revela-se importante que os pais, sejam participantes ativos no processo de aprendizagem dos filhos e, por isso, os es-timulem, também, em casa, para a fomentar a melho-ria desta competência.

Abaixo, seguem, algumas dicas que, principalmente, os pais ou outros cuidadores, podem utilizar de forma a tornar a escrita dos miúdos mais criativa, interessante e acima de tudo, prazerosa.

1. Incuta na criança a capacidade de escrita diária, com um cariz social e/ou baseada em aspetos por ela vi-venciada, seja um recado, uma lista de compras, uma receita de um bolo ou até um simples resumo sobre o que gostou mais no seu dia.

2. Utilize outros métodos, além do lápis e do papel. Pode utilizar o computador como ferramenta de trei-no, nomeadamente, o Word, o que irá também favore-cer a correção de erros (nomeadamente, omissões de letras, sílabas, entre outros); um quadro de giz ou com marcadores, entre outros.

3. Recompense, positivamente, o esforço da criança perante a escrita, mesmo que não esteja perfeita, ex-plicando, no final, o que falhou. Não esteja sempre a criticar o seu trabalho, sem valorizar o empenho e es-

forço, perante a tarefa (caso a criança o apresente).

4. Antes da criança começar a escrever, peça-lhe para lhe dizer o que vai escrever; explorem, oralmente, o tema em conjunto. Alerte-o para possíveis informa-ções que não tenha contemplado no seu discurso oral, que sejam fundamentais para a escrita.

5. Diariamente, ou sempre que possível, determine um tema para que a criança o possa explorar a nível escrito. Defina com ela temas que ela goste, caso ela não consiga, sugiro que opte por escolher temáticas da sua rotina diária, pois pela vivência de experiências facilitará a escrita. Por exemplo, sugira temas como a “Praia”, o “Natal”, “o Verão”, “Um dia na praia”, ou ou-tros.

6. Peça sempre para que no final a criança releia o que escreveu. Primeiro, para detetar possíveis erros, de-pois para incutir a necessidade de analisar a coerência e coesão textual.

O processo de escrita não é linear e implica um esforço e empenho grande da criança, professor e família. Tra-ta-se de um ato construtivo e reconstrutivo ao longo do tempo. Se pensa que basta aplicar as estratégias numa semana e vai logo denotar resultados, desenga-ne-se. É algo que necessita de treino contínuo, ao lon-go de um período de tempo considerável, melhorando ao longo do seu percurso académico.

Centro Empresarial SequeiraAvenida de Sequeira4705-629 Braga

[email protected]: DescansoTerça a Quinta: 10h às 0hSexta: 10h às 5 hSábado: 17h às 5hDomingo: 17h às 0h

O espaço Nogueira Bar mudou de sítio para Sequeira, de forma a ter mais espaço para os clientes, mais comodidade e prestar o melhor serviço! O destaque continua a ser o kebabm claro, feito com os me-lhores ingredientes e de forma o mais tradicional possível, para ter todo o sabor que procura. Quem nos conhece, sabe que somos famosos, também, pelo nosso famoso “rolinho”, pela picanha, ou pão de alho, sempre bem acompanhados pela melhor cerveja artesanal. Ao almoço, continuamos a ter duas sugestões para a sua refeição, de peixe e carne, com a qualidade que já habituámos os nossos clientes!Venha visitar-nos no nosso novo espaço e provar o que preparámos para si!

O MELHOR KEBAB AGORA ESTÁ EM SEQUEIRA!

SAÚDE

80 · FEVEREIRO · 2019

A NOVA PROPOSTA DE DIVERTIMENTO PARA TODA A FAMÍLIA EM BRAGA!Chama-se IJUMP, é um trampolim parque e está aberto para toda a família! Este novo espaço de diversão está pensado para todas as idades, desde os cinco anos, com todas as co-modidades e sistemas de segurança necessários para que a brincadeira decorra com toda a segurança. Antes, deve fazer o aquecimento com a equipa de instrutores do parque, além de receberem todas as instruções de segurança, explicação de cada zona do parque e outras informações relevantes. Durante cada período, os utilizadores estão acompanhados, para que tudo decorra na perfeição.

O Trampolim Parque tem capacidade para 45 utilizadores e está dividido em várias áreas de diversão: Piscina de espuma com Slackline e Gladiator, Piscina de espuma com Parede de escalada e Salto livre; Slam dunk, Football, Parkour, Dodge-ball e Free jump.

Sair dos videojogos e entrar numa reali-dade semelhante mas real é uma aventu-ra que vais querer experimentar! Junta os teus amigos para uma disputa pelo terri-tório em que vais ter de vencer! Este jogo de estratégia deve ser jogado em grupo, por isso, traz os teus amigos!

www.bowlinghouse.pt

BowlingHouseBrgijumpbraga

BRAGALoteamento do Feital, Lote 37, nº38A253 282 500 934 783 323 [email protected]

GUIMARÃESParque das Hortas, Loja 618253 556 [email protected]

BARCELOSParque Industrial da Várzea, lote 67253 837 [email protected]

TORRES NOVASC.C. Torres Shopping -Loja C11936 962 [email protected]

FAMALICÃOParque Industrial do Lago Lote 69 252 428 [email protected]

VIANA DO CASTELOAv. de Cabo Verde – lote 2/3/4258 813 [email protected]

É um dos jogos mais populares para momentos de convívio e, em Braga, é no Bowling House que se escreve a história deste jogo muito popular nos EUA. Tem à sua disposi-ção várias pistas com todas as comodidades necessárias para horas de diversão bem passadas! O Bowling House já existe na cidade há mais de 20 anos e comemorou esta data com a abertura destas duas novas áreas de diversão (IJUMP e Laser Game Pro), pensadas para todos: famílias, amigos, escolas ou empresas. A solidez da empresa é demonstrada pelos galardões que recebeu recentemente: PME Mérito Excelência e Líder no Ramo do Turismo.

FESTAS DE ANIVERSÁRIO ESPETACULARES! O novo espaço inserido no Bowling House, em Braga, é o indicado para festas de aniversário, em que o aniversariante pode escolher o pack que pretende, nomeada-mente, as atividades que quer incluir, já que o lanche está incluído em todos os packs disponíveis.

Arnaldo PiresMédico Especialista em Medicina InternaChefe de Equipa do Serviço de Urgência do Hospital de BragaMédico da Viatura Médica de Emergência e Reanimação do Hospital de BragaMédico do Hospital Privado de Braga (Nogueira)

AHIPERTROFIA BENIGNA PROSTÁTICA

próstata é um órgão do sistema reprodutor masculino, que se localiza por baixo da bexiga e encostada ao reto. No seu interior, existe um canal, a uretra prostática, por onde passa a urina, que se encontra depositada na bexiga, bem como o sémen, após excitação sexual, que culmina em ejacula-ção.

A próstata produz um fluido essencial para o líquido se-minal. O líquido seminal é o líquido de transporte dos espermatozóides e onde estes se nutrem, durante a sua permanência nas vesículas seminais, favorecendo a sua progressão na vagina e no útero.A condução correta do jato ejaculatório está dependente da próstata, que evita a ejaculação retrógrada, isto é, impe-de a ida do sémen para a bexiga, garantindo a sua exteriori-zação pelo meato uretral, ou seja, pelo pénis.

A hipertrofia benigna prostática (HBP) é uma patologia frequente no homem, benigna, como o próprio nome in-dica, que surge pela proliferação das células da próstata e que podem condicionar sintomas urinários, sobretudo obstrutivos, com perda de força de jato urinário, retenção urinária, hesitação urinária, aumento da frequência uriná-ria noturna, maior risco de infeções urinárias e sangue na urina.É uma patologia que acomete cerca de 30 milhões de ho-mens, em todo o mundo, sendo que, na raça negra, é fre-quentemente mais sintomática e prevalente. Corresponde a um processo natural do envelhecimento masculino, hor-monodependente.Os sintomas surgem por aperto da uretra prostática, ou por alterações, que induz, no pavimento da bexiga, interferin-do na sua dinâmica evacuadora.Cerca de 50% dos homens, com mais de 60 anos, apresen-tam esta patologia (frequentemente, sem sintomatologia) sendo que, com o avançar da idade, a percentagem vai au-mentando.

Há estudos que relacionam o síndrome metabólico (obe-sidade abdominal; hipertrigliceridemia; colesterol HDL < 40mg/dl, nos homens, e 50mg/dl, nas mulheres; tensão arterial = ou > a 135/85 mmHg; e glicemia, em jejum, = ou > a 100mg/dl) e o hiperinsulinismo, a um maior risco de con-tração da patologia.

Para realização do diagnóstico, é importante a presença de sintomas, acrescentando o toque retal (para avaliar o tamanho, eventuais nodularidades, áreas sugestivas de malignidade), estudo analítico de urina e de sangue com PSA, ecografia prostática, estudos urodinâmicos para ava-liação do jato urinário e endoscopia vesical, sempre que se justificar. A avaliação endoscópica, da uretra prostática e da bexiga, pode ser útil para situações duvidosas, em que a hipótese de cancro da bexiga não possa ser excluída, por ecografia.

Os diagnósticos que, frequentemente, apresentam sinto-mas semelhantes, e que são importantes triar são:Infeção da bexigaProstatiteAbcesso prostáticoBexiga hiperativaCancro da bexigaEstenose uretra, por traumatismo ou após infeção Cancro da próstata

O tratamento, na maioria das situações, é, sobretudo, numa fase precoce dos sintomas, realizado com medica-ção oral, que pode melhorar os sintomas urinários e melho-rar o bem estar do doente (em alguns utentes,o sono en-contra-se comprometido, com os constantes despertares, para urinar).Homens com diagnóstico de HBP, sem qualquer sintoma-tologia, não devem ser medicados. Deve optar-se por uma atitude expectante. Em situações mais graves, e avança-das, pode ser necessário cirúrgica. A nível cirúrgico existem inúmeras técnicas, minimamente invasivas, que permitem reduzir os sintomas obstrutivos, sem condicionar sequelas, nomeadamente a nível sexual. A cirurgia, por via clássica, em que se extrai toda a próstata, está reservada para situa-ções de próstatas extremamente volumosas, associadas a divertículos da bexiga, ou pedras na bexiga.

Aconselha-se o estudo de todos os doentes, aquando do surgimento dos referidos sintomas e seguimento, de acor-do com que for sendo identificado. Os doentes com alto risco de cancro da próstata (aqueles que têm histórico de familiar, em primeiro grau, com neoplasia prostática) de-vem iniciar aos 40 anos vigilância urológica.

SAÚDE

84 · FEVEREIRO · 2019

SAÚDE

84 · FEVEREIRO · 2019

Sónia VazPsicóloga,Hospital Privado de Braga

OO SONO ESTÁ EM GREVE!

lhando para o número de horas, cada vez menor, que adul-tos e crianças dedicam ao sono, parece, de facto, que o sono entrou em greve… e é urgente uma reflexão, com di-reito a mudança, sobre este facto.

No que se refere concretamente à infância, assistimos, hoje, a hábitos de sono de 7h, em crianças de 6 anos, por exemplo. Este tempo é manifestamente insuficiente, ten-do consequências, a nível cognitivo e emocional , de que são exemplo: o decréscimo nas competências de atenção sustentada e seletiva, de memória, e de alerta e reconheci-mento visual; processamento cognitivo; menor capacidade de auto-regulação emocional, global. Muitos dos perfis de dificuldades ao nível da atenção, da regulação emocional e comportamental, que diferentes crianças apresentam, em muito beneficiariam de uma correta higiene do sono, devendo, esta, ser uma das estratégias basilares de inter-venção.

Crianças entre os 6 e os 10 anos necessitam de 9h, a 11h de sono, diárias; os adolescentes necessitam de 8h30, a 10h.

Além de o tempo de sono estar a ser cada vez mais curto, as atividades que antecedem o sono, em crianças, adolescen-tes e adultos, são, no presente, marcadamente prejudiciais à qualidade do mesmo. O uso de telemóveis, tablets, com-putadores, até uma hora tardia, condiciona, negativamen-te, a produção de hormonas específicas, com função de regulação do sono, prejudicando, deste modo,e em larga medida, a qualidade do mesmo.

A exposição a iluminação excessiva prejudica, também, a qualidade sono, pelo que a criança não deverá adorme-cer, ou mesmo dormir, com a luz do candeeiro de teto, ou de mesa de cabeceira, acesa. Em caso de necessidade de promoção de conforto emocional, deve ser utilizada ape-nas uma luz de presença, de parede, da menor intensidade possível, e numa localização mais baixa, daquela que cor-responda ao campo de visão da criança.

Outras medidas, importantes, de promoção de higiene do sono, em crianças, são:

• A utilização de equipamentos eletrónicos, mesmo que

em tempo equilibrado, deve ocorrer antes do momento de jantar. Após o jantar, outras atividades devem ser privile-giadas, como, por exemplo, colaborar nas tarefas da casa, preparar os materiais para o dia seguinte, sopas de letras, leitura, um puzzle, ver um pouco de TV (desde que dese-nhos animados, ou séries, ajustados à idade).

• Após as 20h, crianças entre os 6 e os 10 anos não devem estudar, ou fazer TPC. Não só o cansaço com que desem-penharão estas tarefas, condicionará a produtividade das mesmas, como, também, a sua realização, tardia, condicio-nará a qualidade do sono e a gestão das horas de descanso semanal. A realização destas tarefas deve pressupor uma organização quotidiana (parental, familiar, de apoio exter-no, eventualmente), que promova a sua realização, no má-ximo até às 20h (sendo que o pressuposto base deve ser, sempre, que sejam realizadas o mais cedo possível, após o término das aulas do dia em questão).

• A criança não deve adormecer com televisão, ou outro qualquer equipamento, no quarto, ligado.

• Implementar um momento tranquilo, entre a criança e os pais, no momento de deitar, como fechar os olhos, e esco-lher, mutuamente, o melhor momento vivenciado no dia.

• Promover a capacidade de sono autónomo na criança: os pais podem, devem, estar presentes no momento do deitar, lendo, por exemplo, uma história, à criança, ou fazê-lo de modo partilhado, mas, devem ausentar-se do quarto antes de a criança adormecer. A capacidade de adormecer, indi-vidualmente, é uma competência de autonomia que, des-de cedo, deve ser implementada no quotidiano da criança.

• Os telemóveis devem estar ausentes do quarto (no caso dos adultos, a estarem presentes no quarto, para função de despertador, os telemóveis deverão estar sem acessibilida-de à internet e com limitação de funções ativas).

• A modelagem parental, na implementação de hábitos de higiene de sono, é tão importante como desenvolvê-los junto da criança. A aprendizagem, pelo exemplo dos mo-delos significativos, é deveras importante.

SAÚDE

86 · FEVEREIRO · 2019

SAÚDE

86 · FEVEREIRO · 2019

Município de Esposende organiza mais um FestiAma – Festival de Teatro Amador do Concelho de Esposende, que chega à terceira edição.

O evento enquadra-se no programa CREARTE – Crescimento da Arte Tea-tral em Esposende e contempla a apresentação de seis produções teatrais, num total de doze es-petáculos, no Auditório Municipal de Esposende. Os grupos de teatro amador do concelho vão le-var à cena as peças de teatro preparadas no âm-bito das respetivas formações, sob a orientação do encenador e formador Jorge Alonso, sendo eles o Forjães em Cena, o GARFO - Grupo de Artes Recreativas de Fonte Boa, o GATA - Gru-po de Teatro Amador de Fão, o GATERC - Grupo Amador de Teatro Esposende-Rio Cávado e o JUM - Juventude Unida de Marinhas. O grupo de teatro infantil e juvenil Boca de Cena, sob a orientação do encenador Hugo Direito Dias, irá estrear a peça “Escafandro”. Os espetáculos de-correrão ao fim-de-semana, ao sábado às 21h30 e ao domingo às 16h30, sendo que cada ingresso custa 2 euros.

O festival inicia-se no fim-de-semana de 16 e 17 de fevereiro, com a apresentação da peça “O Na-riz”, uma adaptação do conto de Nicolau Gogol, pelo GATA – Grupo de Teatro Amador de Fão. O Nariz é um dos contos cómico-satíricos clássicos da literatura russa e conta a história de um oficial de São Petersburgo cujo nariz abandona o rosto e decide ter uma vida independente. O espetáculo desenrola-se na busca desesperada desta parte

do corpo tão importante e tão definidora da per-sonalidade de cada um.

O GATERC apresenta-se em palco, nos dias 23 e 24 de fevereiro, com a produção “Al Olaré”, ba-seado num texto de Mário Botequilha. A peça retrata a história de um embuste, o golpe dado a um país, a uma geração, a muitas gerações, pelo ganancioso Pantalone, o homem que quer sem-pre mais uma moedinha no porta-moedas e um amigo bem colocado no bolso.

O FestiaAma prossegue, nos dias 9 e 10 de mar-ço, com o Boca de Cena, que apresenta “Esca-fandro”, com texto de Hugo Direito Dias, peça criada no âmbito do Março com Sabores do Mar 2019. “Escafandro” imerge-se, sem fôlego, numa terra de mar. Uma terra que quem visitar, do ar ao mar, fica a amar... Era uma vez um mergulho no amor de um Robalo por uma bela Travessa. O inusitado caso amoroso vem levantar a ques-tão “O que estás disposto a fazer por amor?”. E a história enrola-se como onda, mar adentro, mar afora, afagando o paladar de um sabor fresco a Esposende.

Nos dias 16 e 17 de março, o JUM leva à cena “Círculo da Caça”, de Eduardo de Filippo. A peça acontece em torno de um respeitoso “Clube de Caça” que não é mais que um disfarce de uma casa de jogo clandestina. Januário Ferro, o pro-prietário, arranja um novo “sonso” para o jogo, o Luisinho Pobretanas, a quem tenta ensinar os truques do ofício. Neste jogo de disfarces irão participar alguns mal-afamados frequentadores da casa de jogo, assim como as mulheres que ten-tarão distrair o “frango a depenar”. Uma farsa que

evidencia as relações entre o Povo e a Burguesia, tema muito presente nas peças de Filippo.

O GARFO apresenta, nos dias 23 e 24 de março, “Aqui há Gato”, de Joaquim Graça do Vale, uma peça cómica que abre uma janela sobre a com-plexidade das relações amorosas e suas aventu-ras, abordando-as sob perspetivas etária, estrato social ou simplesmente de ordem cronológica.

A encerrar esta terceira edição do FestiAma, no fim de semana de 30 e 31 de março, o grupo For-jães em Cena apresenta “A Vizinha do Lado”, de André Brun. O professor de moral Plácido Mes-quita vai de Forjães a Lisboa visitar o seu sobrinho Eduardo para o resgatar de uma vida condenável de maus vícios e encontra-o dividido entre a pai-xão pela sua vizinha do lado, a jovem Mariana, e a relação amorosa que mantém com Isabel Morei-ra, artista de variedades arrojada e muito deter-minada. O vizinho Saraiva e o porteiro Jerónimo contribuem para a confusão que se instala no prédio e contagia o professor, que vê o objetivo da sua viagem ser radicalmente alterado.

O Festival de Teatro Amador de Esposende visa dar a conhecer o trabalho que tem vindo a ser desenvolvido pelos grupos de teatro amador do concelho, sob a orientação do encenador e for-mador Jorge Alonso e de Hugo Direito Dias. Para além da oportunidade de apresentarem publica-mente o seu trabalho e de se conhecerem entre si, os grupos de teatro do concelho têm também, através deste festival, a oportunidade de adquirir ferramentas relativas à organização de um espe-táculo.

O3.O FESTIVAL DE TEATRO AMADOR DE ESPOSENDE EM CENA EM FEVEREIRO E MARÇO

CULTURA

88 · FEVEREIRO · 2019

CULTURA

88 · FEVEREIRO · 2019

SÁBADO, 21:30 | 16 DE FEVEREIRO | SALA PRINCIPAL12 € | CARTÃO QUADRILÁTERO: 6 €

SÁBADO, 21:30 | 9 DE FEVEREIRO | GRANDE AUDITÓRIO12 € | CARTÃO QUADRILÁTERO: 6 €

SÁBADO, 21:30 | 16 DE FEVEREIRO | SALA PRINCIPAL10 € | CARTÃO QUADRILÁTERO: 5 €

A provar que o rock continua mais vivo do que nunca, os Mundo Cão acabam de lan-çar o seu novo álbum “Desligado” com distribuição da Sony Music Portugal. Um re-gresso bastante ansiado às lides musicais do grupo formado por Pedro Laginha (voz), Miguel Pedro (bateria), Vasco Vaz (guitarra), Frederico Cristiano (teclado) e Canoche (baixo), após um interregno de 5 anos devido a motivos profissionais e pessoais de alguns dos seus membros. “Desligado” apresenta uma dezena de composições origi-nais com letras de Adolfo Luxúria Canibal, Valter Hugo Mãe e Carlos Conceição, não fosse a singular simbiose entre as canções rock e a poesia portuguesa de qualidade a imagem de marca desta banda. Este que é o quarto álbum na carreira dos Mundo Cão é, segundo os próprios, “um disco maduro, de sombras e luz, envolto em ambientes densos e que vive da dualidade entre matizes introspetivas e outras mais expansivas e até coloridas. É um regresso ao formato da melodia da canção rock, explorando ambiências mais eletrónicas com recurso a instrumentos analógicos, inspiradas na estética dos anos 80. É também um álbum muito pensado para tocar ao vivo”.

A paixão pelo samba juntou este coletivo de músicos luso-brasileiros que revisitam os clássicos da música brasileira desde os anos 30 até aos dias de hoje, acrescentan-do-lhes novas sonoridades. Bamba Social é acima de tudo um conceito que revive os anos dourados da boémia carioca, onde a música, a dança e o convívio se fundiam em alegres bailes. Este espetáculo único inclui a apresentação de canções originais para além dos temas mais badalados. A este concerto juntam-se vários convidados, entre os quais o cantor Tiago Nacarato, parceiro habitual da Orquestra Bamba Social que vem fazendo também um percurso musical a solo em grandes salas nacionais e no programa televisivo The Voice.

O grande iconoclasta da dança britânica, Michael Clark, estreia-se em Portugal com to a simple, rock ’n’ roll . . . song. (2016). Esta peça em três atos presta homenagem a três das suas fontes de inspiração musical (Erik Satie, Patti Smith e David Bowie), explorando as principais marcas da linguagem artística deste criador: o esbatimento das fronteiras entre o bailado clássico e a dança contemporânea, a moda, a música e as artes visuais.

THEATRO CIRCO MUNDO CÃO

ORQUESTRA BAMBA SOCIAL & TIAGO NACARATO

GUIDANCEMICHAEL CLARK COMPANY - To a simple, rock ‘n’ rol… song

BRAGA

CASA DAS ARTESFAMALICÃO

CCVFGUIMARÃES

CULTURA

90 · FEVEREIRO · 2019

CULTURA

90 · FEVEREIRO · 2019

Carta Dominante: 6 de Ouros, que significa Generosidade.Amor: Estará bastante comunica-tivo, poderá alargar o seu grupo de amigos.Saúde: Terá que prestar mais atenção ao seu físico, pois este está em grande evidência positiva e negativamente. Andará muito tenso. Dedique-se à prática de yoga ou meditação.Dinheiro: Poderão surgir alguns gastos inesperados. Esteja preveni-do pondo algum dinheiro de parte.Números da Sorte: 1, 18, 22, 40, 44, 49Pensamento positivo: Não desa-nimo perante as dificuldades nem desisto dos meus sonhos!

Carta Dominante: 9 de Copas, que significa Felicidade.Amor: Procure estar presente mais vezes em reuniões familiares. Evite as situações de conflito e discórdia, procure um clima de maior harmonia e paz com aqueles que o rodeiam.Saúde: Possíveis dores musculares. Não faça tantos esforços.Dinheiro: Nunca desista de concretizar os seus projetos, mesmo que financeiramente não esteja na melhor forma, mas seja prudente.Números da Sorte: 7, 11, 18, 25, 47, 48Pensamento positivo: Eu sei que todos os dias são bons dias, por isso esforço-me diariamente para melhorar.

Carta Dominante: A Lua, que significa Falsas Ilusões.Amor: Os amigos nem sempre podem estar junto de nós quando precisamos, mas não fique desapon-tado por isso.Saúde: Possível distensão muscular.Dinheiro: Fase muito positiva no campo profissional, irá estar dedica-do ao trabalho e esforçar-se-á para obter resultados compensadores e positivos no mesmo. Momento oportuno para um investimento de maior dimensão.Números da Sorte: 4, 6, 7, 18, 19, 33Pensamento positivo: procuro ser tolerante para com todas as pessoas que me rodeiam.

Carta Dominante: 3 de Paus, que significa Iniciativa.Amor: Está a ultrapassar uma fase de maior dedicação ao lar e à sua família, é importante desfrutar ao máximo deste momento. Tenha cuidado com os falsos amigos, não se dê tanto a conhecer a quem ainda não conhece bem.Saúde: Atenção ao que come, pos-síveis problemas de estômago.Dinheiro: O seu poder financeiro estará estável.Números da Sorte: 1, 8, 42, 46, 47, 49Pensamento positivo: sei usar a minha inteligência para alcançar os meus objetivos.

Carta Dominante: A Roda da Fortuna, que significa que a sua sorte está em movimento.Amor: Não deixe que os outros tomem decisões por si.Saúde: Tendência para gripe. Agasa-lhe-se bem.Dinheiro: Está agora a ultrapassar um período bastante positivo ao nível financeiro, aproveite-o para concretizar aquele sonho que até aqui tem vindo a adiar por falta de condições para a sua realização. Faça um esforço e poupe algum dinheiro para qualquer eventualidade.Números da Sorte: 7, 13, 17, 29, 34, 36Pensamento positivo: Procuro criar harmonia na minha vida todos os dias.

Carta Dominante: Rainha de Copas, que significa Amiga Sincera.Amor: Não deixe que os outros fa-lem por si. Expresse a sua opinião de forma educada mas segura.Saúde: Possíveis problemas nos intestinos.Dinheiro: Não se exceda nos gas-tos. Tente possuir uma noção mais vincada daquilo que é no presente para poder desenvolver o seu po-tencial com sucesso no futuro.Números da Sorte: 5, 25, 36, 44, 47, 49Pensamento positivo: O Amor alegra o meu coração.

Carta Dominante: A Temperança, que significa Equilíbrio.Amor: Um amigo vai precisar do seu apoio. Ajude-o o melhor que puder. Irá estar mais concentrado e dedicado a si próprio.Saúde: Tenha mais cuidados com a sua alimentação.Dinheiro: Sem problemas de maior.Números da Sorte: 1, 3, 24, 29, 33, 36Pensamento positivo: Acredito que tenho força para vencer todos os desafios.

Carta Dominante: Cavaleiro de Espadas, que significa Guerreiro.Amor: O ciúme não fará bem à sua relação. Seja mais tolerante para com o seu par. O sentido de amizade é agora mais profundo para si, o que poderá fazer com que o seu grupo de amigos tenha um acréscimo significativo.Saúde: Procure fazer exames de rotina com maior frequência.Dinheiro: Não se deixe abalar por marés menos positivas neste campo da sua vida.Números da Sorte: 6, 14, 36, 41, 45, 48Pensamento positivo: eu sei que o momento mais importante da minha vida é o “agora”.

Carta Dominante: 8 de Copas, que significa Concretização.Amor: A harmonia estará finalmen-te presente na sua vida em família. O seu instinto está francamente apurado, o que lhe poderá ser bastante benéfico.Saúde: Período sem preocupações. Aproveite para cuidar de si.Dinheiro: Não se deixe levar pelo impulso nem compre tudo aquilo que lhe agrada. Números da Sorte: 7, 22, 29, 33, 45, 48Pensamento positivo: Agradeço a Deus a graça da Vida que se renova a cada dia.

Carta Dominante: O Mundo, que significa Fertilidade.Amor: Terá que aprender a perdoar se quer ser perdoado pelos seus erros, não se esqueça.Saúde: Sistema nervoso desequi-librado. Não se deixe afetar tanto por tudo o que lhe dizem.Dinheiro: Período bastante favorá-vel. Surpreenda os seus superiores. Está também a sentir uma enorme necessidade de expandir os seus conhecimentos filosóficos.Números da Sorte: 8, 17, 22, 24, 39, 42Pensamento positivo: Agradecer é sempre a melhor maneira de merecer!

Carta Dominante: Ás de Ouros, que significa Harmonia e Prosperidade.Amor: Não se esqueça da sua família. Passe mais tempo com os seus.Saúde: Previna-se, pois com o frio terá tendência para febres altas.Dinheiro: está a ultrapassar uma fase muito positiva no que diz respeito ao diálogo com os outros, o que poderá ser bastante benéfico, pois com a troca de ideias poderá resolver assuntos que sozinho não estava a conseguir solucionar. Poderá ganhar algum dinheiro extra.Números da Sorte: 3, 7, 11, 18, 22, 25Pensamento positivo: Tenho o poder de corrigir os meus erros, porque sei que tudo tem solução.

Carta Dominante: 8 de Paus, que significa Rapidez.Amor: Irá dar agora maior importância aos amigos, aos familiares, aos seus amores, o que será também retribuído por estes. Passará momentos muito divertidos com a sua família.Saúde: Poderá sofrer de algumas dores de cabeça fortes.Dinheiro: Momento calmo e equilibrado. Números da Sorte: 1, 8, 17, 21, 39, 48Pensamento positivo: Eu venço as dificuldades com determinação e coragem, eu sei que sou capaz!

CARNEIRO TOURO GÉMEOS CARANGUEJO LEÃO VIRGEM

BALANÇA ESCORPIÃO SAGITÁRIO CAPRICÓRNIO AQUÁRIO PEIXES

Horóscopo Diário Ligue já!760 10 77 31

Horóscopo Diário Ligue já!760 10 77 32

Horóscopo Diário Ligue já!760 10 77 33

Horóscopo Diário Ligue já!760 10 77 34

Horóscopo Diário Ligue já!760 10 77 35

Horóscopo Diário Ligue já!760 10 77 36

Horóscopo Diário Ligue já!760 10 77 37

Horóscopo Diário Ligue já!760 10 77 38

Horóscopo Diário Ligue já!760 10 77 39

Horóscopo Diário Ligue já!760 10 77 40

Horóscopo Diário Ligue já!760 10 77 41

Horóscopo Diário Ligue já!760 10 77 42

Projeto de interior desenvolvido e decorado pela Interiorismo – Elias Pacheco

Projeto de Arquitetura desenvolvido:

GONDOMAR

© Efigénio Studio

Projeto de Arquitetura desenvolvido:

Interiorismo – Elias Pacheco, é um atelier de decoração de interiores, caracterizado por um estilo único e intemporal aliado ao conforto e requinte de um es-paço pensado ao detalhe.

Sempre com um acompanha-mento personalizado, os nossos arquitetos de interiores projetam os seus sonhos.

Disponibilizamos orçamentos gratuitos para cada projeto e fazemos todo o acompanham-ento desde a concepção à mon-tagem.

Marque a sua visita e venha con-hecer o nosso showroom.

Os espaços imaginados por si ganham vida.

Os espaços imaginados por si ganham vida.

SHOWROOM POR MARCAÇÃOAvenida dos Mosteiros, 2204580-670 Vilela - Paredes PortugalTel. (+351) 255 964531 - 916 754 121GPS: 41.23502N;[email protected]:@interiorismo_eliaspacheco

© Efigénio Studio