0 - Aulas Praticas Para TCC
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Encontro – Professores PTCC e DTCC
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Os 4 Pilares da educação de Jacques Delors (1999)
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1. Organizar e dirigir situações de aprendizagem.
2. Administrar a progressão das aprendizagens.
3. Conceber e fazer evoluir os dispositivos de diferenciação.
4. Envolver os alunos em suas aprendizagens e em seu trabalho.
5. Trabalhar em Equipe
6. Participar da administração da escola.
7. Informar e envolver os pais.
8. Utilizar novas tecnologias.
9. Enfrentar os deveres e os dilemas éticos da profissão de professor.
10. Administrar sua própria formação contínua.
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1. Resolver problemas novos.
2. Comunicar ideias com clareza e objetividade.
3. Tomar decisões.
4. Demonstrar iniciativa.
5. Demonstrar ação criativa.
6. Demonstrar autonomia intelectual.
7. Representar as regras de convivência democrática.
8. Desenvolver e mostrar visão estratégica.
9. Deter capacidade analítica e de julgamento imparcial.
10. Planejar e estruturar.
Dez novas competências para ensinar.
Phillipe Perrenoud (2000)
Dez competências empreendedoras.
Centro Paula Souza (2014)
Expectativa do
Mercado de
Trabalho
Competências cognitivas
Competências não cognitivas
Objetivo:
Preparar alunos para o mercado de trabalho:
1. … potencializando as competências já ensinadas
2. … desenvolvendo competências não cognitivas
3. … e aplicando essas competências desenvolvendo projetos
Fazer
As competências abaixo permitem suprir essa falta.
1. Resolução de problemas
2. Comunicação
3. Tomada de decisões
4. Iniciativa
5. Criatividade
6. Autonomia
7. Trabalho em equipe
8. Visão estratégia
9. Capacidade analítica
10. Planejamento
Foco principal do CPS atualmente
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Competências pulverizadas no currículo e sem aplicação direta pelos alunos
Conhecimento, reconhecimento de padrões,
Acesso ao conhecimento adquirido, interpretação, reflexão
Conceituação, conexão de informações, foco e atenção
Principais competências cognitivas
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Persistência, autocontrole, cordialidade, respeito
Calma, otimismo, confiança
Disciplina, perseverança, entusiasmo
Principais competências não cognitivas
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Aluno
Andragogia
Pedagogia
Heutagogia
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AlunoAndragogiaHeutagogia
Andragogia, é o ensino voltado aos adultos, eles não são aprendizes sem
experiência, possuem um conhecimento que vem da realidade (escola da vida).
O aprendizado nesse caso deve ser factível e aplicável. Esse aluno busca desafios
e soluções de problemas.
Busca na realidade acadêmica realização profissional e pessoal, e aprende melhor
quando o assunto é de valor imediato. O aluno adulto aprende com seus próprios
erros e acertos e tem imediata consciência do que não sabe e o quanto a falta de
conhecimento o prejudica. Precisamos compreender que na educação dos adultos
devemos adaptar o conteúdo em função da necessidade dos estudantes, pois são
indivíduos independentes e autodirecionados.
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AlunoAndragogia Heutagogia
Na Heutagogia, o estudante é o único responsável pela sua aprendizagem, é ele quem define o
que e como aprender. A heutagogia também defende que o aprendizado acontece por meio de
experiências práticas e quanto mais se erra, mais se aprende.
Uma pessoa adulta está preparada para saber escolher o que aprender e sem o apoio direto de
um professor ou instrutor?
Eis que surge então o importante conceito de aprender a aprender, devemos ensinar o adulto a
refletir e atuar como agente único do seu desenvolvimento profissional e pessoal.
É preciso que tais ambientes favoreçam a aprendizagem autodirigida, incentivem a interação e
a colaboração entre pessoas com interesses de aprendizado parecidos, garantam que os
conhecimentos sejam assimilados de forma ágil e objetiva e que sua ênfase esteja na
aprendizagem e não no ensino.
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Diga-me eu esquecerei,
Mostre-me e me
lembrarei
Envolva-me e eu
aprenderei
Provérbio indígena americano
ou confúncio, existem controvérsias.
Desenvolver habilidades não cognitivas através do desenvolvimento de projetos.
1. Visão empreendedora: Motivar, inspirar e desenvolver postura empreendedora;
2. Geração de ideias: Gerar novas ideias de negócio, refiná-las e avaliar a sua qualidade;
3. Clientes e proposta de valor: Analisar problemas, oportunidades de mercado e público-alvo;
4. Modelagem de negócios: Compreender elementos do modelo de negócio;
5. Mercado e marketing: Analisar mercados alvo e aplicar ferramentas de marketing;
6. Equipe e plano de trabalho: Identificar competências e tarefas necessárias para projeto;
7. Métricas e operações: Entender o que são operações e o valor das métricas, alunos desenham plano de negócios da empresa;
8. Gestão e finanças: Compreender conceitos de gestão e análise financeira;
9. Fontes de Financiamento: Identificar diferentes fontes de financiamento;
10.Técnicas de Apresentação: Desenvolver habilidades de apresentação escrita/oral.
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Um dos principais problemas identificados
em visitas as unidades do Centro Paula
Souza, é o desconhecimento das
informações constantes nos planos de
curso.
Vejamos um exemplo:
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Atribuições e atividades do Técnico em Administração.
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Empreendedorismo para o curso de Eletrônica.
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Algumas atividades do curso de Eletrônica.
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O propósito da atividade de aprendizagem é ajudar os alunos a
dominarem as relações, abstrações, generalizações e sínteses que
caracterizam os temas de uma disciplina.
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Este domínio é refletido na sua habilidade para estabelecer uma reflexão
substantiva, análise e planejamento. A estratégia educacional básica para
dar aos alunos a possibilidade para reproduzir pensamento teórico é a de
criar tarefas práticas, cujas soluções requeiram a formação de abstrações
substantivas e generalizações sobre as ideias centrais do assunto.
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O professor pode fazer isso estimulando o trabalho com grupos e
utilizando técnicas para motivar, facilitar a aprendizagem e diminuir a
sensação de solidão do aluno, também deve estar atento para permitir
que este aluno construa seu conhecimento em grupo com participação
ativa e a cooperação de todos os envolvidos.
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Sua orientação deve possibilitar a criação de ambientes de participação,
colaboração e constantes desafios.
Para onde vamos, como podemos nos adaptar?
Mudando do modelo convencional.
Para o modelo colaborativo, centrado nos
alunos.
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Devemos mudar o que fazemos em sala de aula.
• Conhecendo profundamente os alunos (percurso, interesses, sonhos);
• Professor curador de conteúdo (escolher os materiais relevantes);
• Roteirização criativa de materiais e atividades;
• Focando mais a pesquisa, atividades, projetos (ensino por
investigação);
• trabalho colaborativo e portfólios como estratégias interessantes
(colaboração e personalização);
• Atividades de aprofundamento, intensa colaboração, de apresentação e
desafios constantes;
• Propostas diferenciadas, aulas invertidas (flipped classroom).
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O conceito da aula invertida é bem simples, os alunos devem ter o contato
com os materiais disponibilizados pelos professores, como textos, videos,
podcasts, blogs, e outras mídias em casa.
Enquanto na escola, tiram dúvidas, e utilizam o tempo para colocar em
prática o que aprenderam, desenvolvendo projetos e trabalhando em equipe.
Esse processo permite o autoconhecimento nos alunos e desenvolve as
competências não cognitivas, habilidades essências para o mercado de
trabalho.
“Quando fiz as videoaulas não sabia como
isso teria uma penetração na escola. Então
comecei a receber cartas de professores
que diziam estar invertendo a lógica da sala
de aula: os vídeos estavam virando lições
de casa e na escola o que antes era dever
de casa agora estava virando aula”, disse o
educador em sua TED Talk de 2011.
Salman Khan
Os alunos tendem a ter um melhor desempenho quando controlam o Quando, Onde e
Como eles aprendem.
O professor não é mais o detentor do conhecimento, mas sim o mediador que orienta e
guia, enquanto os estudantes são os aprendizes ativos reais de todo o processo;
Com vídeos, podcasts, e outras ferramentas os alunos podem acessar em casa antes da
aula, ou no momento que quiserem;
O tempo em sala de aula pode ser utilizado para a coleta de dados, colaboração e
aplicação dos conceitos;
A classe torna-se um lugar para os alunos trabalharem com os problemas, avançar
conceitos, e se envolverem na aprendizagem colaborativa;
A sala de aula invertida possibilita que o professor crie oportunidades de aprendizagem
que envolvam muito mais todos os alunos;
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Os alunos com dificuldades de aprendizagem caminham em ritmo próprio, participando
dos grupos colaborativos que mais atendam suas necessidades;
A sala de aula invertida possibilita que os jovens que são mais tímidos ou que ficam
envergonhados de esclarecerem dúvidas durante a aula, possam acessar os materiais
disponíveis e as aulas quantas vezes forem necessárias;
Os alunos tem acesso imediato e fácil a qualquer tópico quando precisam, deixando
assim, o professor com mais oportunidades de expandir e enriquecer os momentos de
produção colaborativa;
Segundo pesquisas realizadas nos Estados Unidos, as disciplinas mais adaptadas para
este método são, matemática, física, química e ciências, já que são matérias cujas
demonstrações práticas são mais fáceis na sala de aula.
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Principais ferramentas que auxiliam na elaboração de uma aula agradável ao aluno
• Blogs;
• Jogos educativos (gamefication)
• Storytelling;
• Mapas conceituais;
• Podcasts;
• Videoaulas;
• Apresentações dinâmicas no Prezi e Pow Toon entre outros;
• Roteiros de aprendizagem;
• Apostilas curtas;
• Estudos de caso;
• Simulações diversas;
• Desenvolvimento de projetos interdisciplinares;
• Dinâmicas de grupo;
• Protótipos;
• Construção de maquetes;
• Fóruns;
• Dramatizações
• Visitas técnicas;
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Na educação formal alguns projetos pedagógicos dão mais ênfase à
aprendizagem colaborativa, enquanto outros à aprendizagem individualizada.
Ambos são importantes e precisam ser integrados para dar conta da
complexidade de aprender na nossa sociedade cada vez mais dinâmica e
incerta.
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Um bom projeto pedagógico prevê o equilíbrio entre tempos de
aprendizagem pessoal e tempos de aprendizagem colaborativa. Aprendemos
com os demais e aprendemos sozinhos. Focar mais um ou outro lado
dificulta a visão do todo, da riqueza de possibilidades.
Sozinhos vamos até um certo ponto; juntos, também. Essa conexão entre a
aprendizagem pessoal e a colaborativa, num movimento contínuo e ritmado,
nos ajuda a avançar muito além do que o faríamos sozinhos ou só em grupo.
Os projetos pedagógicos inovadores conciliam, na organização curricular,
espaços, tempos e projetos que equilibram a comunicação pessoal e a
colaborativa, presencial e online.
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Num mundo de tantas informações, oportunidades e caminhos, a qualidade
da docência se manifesta na combinação do trabalho em grupo com a
personalização, no incentivo à colaboração entre todos e, ao mesmo tempo,
à que cada um possa personalizar seu percurso.
O professor por sua vez, se torna cada vez mais um gestor e orientador de
caminhos coletivos e individuais, previsíveis e imprevisíveis, em uma
construção mais aberta, criativa e empreendedora.