0 o h l u J E T U S PALAVRAS FREQUENTES Oncologia · sistema imunitário que cooperam no combate...

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Dicionário de PALAVRAS FREQUENTESEM Oncologia

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DicionáriodePALAVRAS

FREQUENTESEM

Oncologia

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DicionáriodePALAVRAS

FREQUENTESEM

Oncologia

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PPrreeffáácciioo

PPoorrqquuee uummaa mmeellhhoorr QQuuaalliiddaaddee ddee VViiddaa ppooddee eessttaarr nnooss ddeettaallhheess

É motivação de todos quanto se dedicam à área da saúde pro-porcionar aos doentes uma maior qualidade de vida, pois estaaumenta na proporção inversa das dificuldades. Hoje, mais doque nunca, apreciamos todos os serviços/instrumentos/meiosque têm por finalidade facilitar a nossa (con)vivência diária,nem que seja no mais ínfimo detalhe. Se tal é válido para todosnós, imaginamos que o será ainda mais para o doente oncológi-co, que tem de aprender a conhecer a sua patologia para me-lhor a conseguir enfrentar.

Animados por esta perspectiva, a Sociedade Portuguesa deOncologia, os Laboratórios Pfizer e a Liga Portuguesa contrao Cancro, resolveram editar este Dicionário como forma deesclarecer, ajudar e dar algum sentido a algumas referênciastécnicas com que estes pacientes têm que lidar no seu dia-a-dia.

Porque os cuidados de saúde não se esgotam na prática clíni-ca, os autores deste manual realizaram uma selecção crite-riosa dos termos a utilizar. Estou certo que, não raras vezes,o acordo relativamente a uma palavra ou termo, não terá sidofácil de atingir.

Porém, o trabalho aqui está! E os doentes serão os melhores juízes do valor desta iniciativa.

José Augusto Aleixo DiasDirector Médico dos Laboratório Pfizer

Nota: Os nossos especiais agradecimentos ao Dr. Silvério Marques, da LigaPortuguesa Contra o Cancro, e ao Dr. Silva Ferreira e Dra. Helena Gervásio, ex-presidente e presidente da Sociedade Portuguesa de Oncologia, respectiva-

mente.

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AApprreesseennttaaççããoo

AA uuttiilliiddaaddee ddeessttaa ppuubblliiccaaççããoo

Quando conversa com a equipa médica sobre a sua doença ouve,não poucas vezes, palavras cujo significado lhe é desconheci-do. Acontece também ler textos mais "técnicos" e não os com-preender. Aceder ao significado desses termos constitui umdesafio a vencer porventura com a ajuda deste dicionário.

A par deste pequeno dicionário, deixamos algumas sugestõesque lhe poderão ser úteis:

Solicite ao profissional de saúde que fale em linguagemacessível – na sua linguagem – e que faça esquemas ou esboçosdos acontecimentos, das alternativas, das escolhas ou dosefeitos mais importantes. Interrompa o médico ou o enfermeirosempre que tiver alguma dúvida. Ou, quando for à consulta,faça-se acompanhar de um familiar ou de um amigo e peça-lheque anote o que o médico disser de mais importante.

Embora este folheto não seja exaustivo, contém muitaspalavras acerca da doença oncológica (ou cancro) e sobre oseu tratamento, além de alguns termos usuais na investigaçãoclínica e na organização moderna da luta contra o cancro.

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AAddeennoommaa:: Tumor benigno, constituído por tecido glandular.

AAgguuddaa:: Situação clínica ou doença que surge subitamente e decurta duração.

AAnnaallggééssiiccoo:: Medicamento ou fármaco utilizado para o alívioda dor.

AAnneemmiiaa:: Afecção em que o organismo não produz uma quanti-dade suficiente de glóbulos vermelhos ou de hemoglobina,tendo como resultado a diminuição da capacidade de transpor-te de oxigénio para os tecidos. Entre os sintomas contam-se apalidez, o cansaço e as palpitações.

AAnnggiiooggéénneessee:: Processo pelo qual um tumor forma novosvasos sanguíneos. O tumor utiliza os vasos sanguíneos paraobter os nutrientes que necessita para o seu desenvolvimento.

AAnnoorreexxiiaa:: Alteração física ou psicológica caracterizada pelaperda do apetite.

AAnnttiiccoorrppooss:: Proteínas especiais produzidas pelas células dosistema imunitário que cooperam no combate às infecções.

AAnnttiieemmééttiiccoo:: Medicamento utilizado para prevenir ou trataras náuseas e os vómitos.

AAnnttiiffúúnnggiiccoo:: Medicamento utilizado no tratamento de infec-ções causadas por fungos.

AAppooppttoossee:: Processo normal que conduz à morte programadadas células.

AArrrriittmmiiaa:: Irregularidade mais ou menos persistente do ritmocardíaco.

A

A

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CCaarrcciinnoommaa:: Tumor maligno desenvolvido a partir de célulasepiteliais, ou seja, células que revestem os órgãos em contactocom o meio externo.

•AAddeennooccaarrcciinnoommaa:: Carcinoma que se desenvolve nasglândulas ou órgãos que possuem células glandulares,por exemplo, as na mama, intestino e pâncreas.

•CCaarrcciinnoommaa bbrrôônnqquuiiccoo:: Carcinoma que se desenvolvenos brônquios.

•CCaarrcciinnoommaa ddoo ccoolloo ddoo úútteerroo:: Tumor maligno que sedesenvolve nas células que revestem o colo do útero.

•CCaarrcciinnoommaa bbaassoocceelluullaarr:: Carcinoma que se desenvol-ve nas células basais da epiderme.

•CCaarrcciinnoommaa ddee ccéélluullaass eessccaammoossaass oouu eeppiiddeerrmmóóiiddeessoouu ccaarrcciinnoommaa eessppiinnoocceelluullaarr:: Carcinoma que se desen-volve na camada escamosa da epiderme ou nos órgãos revestidos por células escamosas. A faringe, a laringe eo colo do útero são disso exemplos.

•CCaarrcciinnoommaa ddoo eennddoommééttrriioo:: Carcinoma que se desen-volve no revestimento interno do corpo do útero, tambémchamado endométrio.

CCaarrcciinnoommaa iinn ssiittuu:: Carcinoma em fase precoce, localizado esem invasão dos tecidos adjacentes.

CCaarrddiioommiiooppaattiiaa:: Afecção do músculo cardíaco que o tornamenos capaz de bombear o sangue eficazmente para todo o organismo.

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AAsscciittee:: Presença de líquido em quantidade aumentada na cavi-dade peritoneal.

AAssssiisstteennttee ssoocciiaall:: Profissional apto para ajudar na resolução de dificuldades sociais, institucionais e familiaresservindo o melhor interesse do doente, apoiando principal-mente as famílias com baixos recursos, as disfuncionais ou asperturbadas ao lidar com dependentes (na preparação da altahospitalar, à obtenção de apoios locais, aos transportes, aoacompanhamento, etc.).

BBiióóppssiiaa:: Intervenção cirúrgica destinada à colheita de umfragmento de tecido. O tecido é posteriormente examinado ao microscópio para a identificação da sua natureza benigna oumaligna.

BBiióóppssiiaa ccoomm aagguullhhaa ffiinnaa:: Ver citologia aspirativa por agulha.

BBiiootteerraappiiaa:: Tipo de tratamento que estimula o sistema imuni-tário ou utiliza anticorpos ou outros meios para combater asdoenças malignas.

BBrraaqquuiitteerraappiiaa:: Implante temporário e directo no tumor deuma substância radioactiva.

BBrroonnccoossccooppiiaa:: Exame dos brônquios e das suas ramificaçõespor meio da introdução, por via oral ou nasal, de um tubo fino,flexível e munido de um dispositivo de iluminação, que permitever e biopsiar o interior dos brônquios, aplicar próteses, etc.

CA–B

B

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CCoolloonnoossccooppiiaa:: Exame realizado através da introdução de umtubo fino, flexível e munido de um dispositivo de iluminação,por via rectal, até ao cólon. Permite a visualização desteórgão para identificação de tumores, pólipos, etc.

CCoolloossttoommiiaa:: Cirurgia para criação de uma abertura entre o intesti-no e a pele do abdómen. As fezes são deste modo eliminadas para bol-sas descartáveis, de fácil adaptação e de uso muito confortável.

CCoollppoossccooppiiaa:: Exame à vagina e ao colo do útero, para visua-lização directa, com procedimentos semelhantes à colonosco-pia, utilizando neste caso um dispositivo de acesso chamadocolposcópio.

CCoonnffeerrêênncciiaa ffaammiilliiaarr:: Reunião dos membros da equipa desaúde com o doente (se desejável e possível) e com os seusfamiliares, visando a revisão do plano de tratamento, a reso-lução de conflitos ou de sintomas aflitivos ou de falhas assis-tenciais, a prevenção da claudicação familiar (internando tem-porariamente o doente para descanso dos cuidadores), etc.

CCoonnsseennttiimmeennttoo iinnffoorrmmaaddoo ee eessccllaarreecciiddoo:: É o acto peloqual o doente assume o direito legal de governo de si e do seucorpo (a sua autonomia), uma vez bem informado e completamen-te esclarecido, aceitando ou rejeitando as medidas ou os tra-tamentos propostos pelo médico. Pode ser escrito ou verbal.

CCoonnssppiirraaççããoo ddoo ssiillêênncciioo ((aa ""mmeennttiirraa ppiieeddoossaa"" ddeeoouuttrroorraa)):: É a atitude dos familiares ou dos profissionais,que, mentindo ao doente acerca da gravidade do seu estado, ocondenam ao silêncio e isolamento. Há famílias e culturas emque o doente opta por não saber e delega os seus direitos epoderes a um familiar que age como representante legal.

CCoonnttaaggeemm ddee ggllóóbbuullooss bbrraannccooss ee ffóórrmmuullaa lleeuuccoocciittáá--rriiaa:: Número de glóbulos brancos (leucócitos) existentes numaamostra de sangue e suas proporções. Os glóbulos brancoscombatem as infecções.

C

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CCaatteetteerr vveennoossoo cceennttrraall:: Tubo inserido numa veia de gran-de calibre (por exemplo, na veia cava superior no tórax).Permite a administração de medicação e de soros, possibilitan-do também a colheita de sangue, sem necessidade de “picar”constantemente as veias do doente (por exemplo cateterHickman e Implantofix).

CCéélluullaass eessttaammiinnaaiiss:: Células progenitoras ou células-mãecapazes de se auto-regenerar e de regenerar os tecidos; namedula óssea dão origem a todas as células sanguíneas (gló-bulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas).

CCiinnttiiggrraaffiiaa óósssseeaa:: Exame de imagem, que fornece informaçãosobre o esqueleto ósseo e que poderá diagnosticar lesãotumoral ou degenerativa (ex: artrose). Também pode ser usadapara avaliar a resposta ao tratamento.

CCiissttiittee:: Infecção da bexiga.

CCiissttoo oouu qquuiissttoo:: Estrutura em forma de saco fechado quecontém produtos líquidos ou semi-sólidos (fuidos).

CCiittoollooggiiaa aassppiirraattiivvaa ppoorr aagguullhhaa:: Exame realizado atravésda aspiração de uma amostra de células ou de fluido por meiode uma seringa e uma agulha fina. A amostra é sujeita a umexame microscópico para a determinação da sua origem (porexemplo, células cancerígenas).

CCiittoossttááttiiccooss:: Medicamentos ou fármacos utilizados paraparar a proliferação e o crescimento de uma célula neoplásica.

CCllaassssiiffiiccaaççããoo TTNNMM:: Sistema para classificar os tumores. (T= tamanho do tumor N= envolvimento ganglionar ou de nódu-los linfáticos M= metastização). O objectivo desta classifica-ção é determinar a extensão da doença para avaliar o prognós-tico e escolher o tratamento indicado.

C

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DDeepprreessssããoo ddaa mmeedduullaa óósssseeaa oouu mmiieellooddeepprreessssããoo:: Situa-ção em que a medula óssea produz poucas células sanguíneasdevido a uma doença, a um tratamento (por exemplo medicamen-tos citostáticos) ou a uma toxina.

DDeerrrraammee PPlleeuurraall:: Presença de líquido na membrana quereveste o pulmão.

DDooeennççaa CCrróónniiccaa:: Situação clínica que persiste ao longo dotempo (mais que 2 ou 3 meses).

DDooeennççaa ddee HHooddggkkiinn:: Tipo de tumor do tecido linfático (lin-foma), caracterizado pelo aumento de volume dos gânglios lin-fáticos, baço e/ou outros órgãos. Os sintomas incluem febre,perda de peso, fadiga e suores nocturnos.

DDooeennççaa ssiissttéémmiiccaa:: Doença que afecta todo o organismo enão apenas um órgão.

DDooeennççaa tteerrmmiinnaall:: É a fase terminal da evolução de umadoença crónica e incurável, incluindo em geral os últimos seismeses de vida.

EEccooggrraaffiiaa:: Exame efectuado com ultra-sons que permiteobservar e criar imagens de partes do organismo, nomeadamen-te da forma e da actividade de órgãos internos (por exemplodo coração: ecocardiografia).

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CCoonnttaaggeemm ddee ppllaaqquueettaass:: Número de plaquetas (tambémdenominadas trombócitos) existentes numa amostra de sangue.As plaquetas são células que participam na coagulação do san-gue.

CCoorrttee ddee ccoonnggeellaaççããoo ((ttaammbbéémm ddeessiiggnnaaddoo eexxaammee eexxtteemm--ppoorrâânneeoo)):: Congelamento e corte de uma amostra de tecido,logo após a sua excisão, seguido de exame microscópico paradetecção de células cancerígenas.

CCoonnssuullttaa mmuullttiiddiisscciipplliinnaarr:: É uma consulta que envolve asvárias disciplinas implicadas em cada (revisão do) plano tera-pêutico e em cada (nova) deliberação, conduzida normalmentepelo médico assistente; pode ou não ser efectuada na presen-ça do doente (e sua família). A decisão deve ser explicada aodoente (ou a um seu representante legal), para obtenção doconsentimento.

CCrriioocciirruurrggiiaa:: Destruição das células por congelamento rápido.

CCuuiiddaaddoorr pprriinncciippaall oouu pprreessttaaddoorr ddee ccuuiiddaaddooss pprriinnccii--ppaall:: Indica a pessoa não profissional (familiar ou não familiar)que tem a seu cargo o doente dependente (normalmente nodomicílio, em medicina paliativa), o seu acompanhamento, os cui-dados básicos, a administração do tratamento, etc., sob orien-tação da equipa de saúde (domiciliária).

CCuuiiddaaddooss ppaalliiaattiivvooss:: São os cuidados globais ministradosaos doentes com doença avançada, já não susceptível de cura,e incluem uma boa comunicação, o respeito da vontade do doen-te, o tratamento eficaz da dor e de outros sintomas físicos epsicológicos e o apoio à família, visando a dignidade no perío-do final da vida. Constituem um direito.

C

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EEqquuiivvaallêênncciiaa oouu eeqquuiippoollêênncciiaa ccllíínniiccaa:: Condição de legiti-mação clínica e ética dos ensaios clínicos; consiste na compa-ração entre o melhor tratamento disponível e o tratamento ino-vador que se espera que produza melhores resultados.

EErriittrróócciittooss:: Ver Glóbulos vermelhos.

EEssooffaaggiittee:: Inflamação ou irritação da mucosa do esófago.

EEssppiirriittuuaalliiddaaddee:: Termo que designa as questões filosóficas,metafísicas ou religiosas da existência levantadas pela doençagrave ou terminal que uma presença amiga, um membro de umaqualquer religião ou um profissional bem formado podem aju-dar a dar voz, a compreender, a enfrentar.

EEssttaaddiioo oouu eessttaaddoo:: Sistema de classificação dos tumores, emfunção da sua extensão e da sua disseminação pelo organismo.

EEssttoommaa:: Abertura para o exterior de uma cavidade do organis-mo (por exemplo, o estoma da colostomia).

EEssttoommaattiittee:: Inflamação da boca; pode ser causada pelo tra-tamento com citostáticos ou com radiações.

EExxaammee llaabboorraattoorriiaall ddaass ffeezzeess:: Exame para detectar alte-rações na composição das fezes.

EExxcciissããoo oouu eexxéérreessee:: Remoção de um tecido ou órgão atra-vés de um acto cirúrgico.

EExxcciissããoo aallaarrggaaddaa:: Procedimento cirúrgico de remoção deuma área ampla adjacente a um tumor ou a um tecido lesionado.

EExxppeeccttoorraaççããoo:: Secreções produzidas pelos brônquios.

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EEddeemmaa:: Inchaço de uma parte do organismo devido a retençãode fluidos.

EEddeemmaa lliinnffááttiiccoo:: Inchaço numa região drenada por vasos egânglios linfáticos que se encontram bloqueados ou foramextraídos.

EEffeeiittooss sseeccuunnddáárriiooss oouu eeffeeiittooss aaddvveerrssooss:: Sinais ou sin-tomas resultantes de tratamentos, tais como a perda de cabe-lo, as náuseas e os vómitos.

EElleeccttrrooccaarrddiiooggrraammaa ((EECCGG)):: Exame que regista os impulsoseléctricos produzidos pelo coração durante o seu funciona-mento.

EElleeccttrróólliittooss:: Substâncias, tais como o potássio e o sódio,que desempenham um papel importante na manutenção do equilí-brio dos fluidos e no funcionamento das células e dos órgãos.

EEnnddoossccooppiiaa:: Exploração visual realizada através da introdu-ção de um tubo fino, flexível e com um dispositivo luminoso,para observação interna de órgãos em actividade in vivo.

EEnneemmaa bbaarriittaaddoo:: Exame radiológico do intestino grosso rea-lizado através da introdução, por via rectal, de uma soluçãoespessa e leitosa destinada à opacificação do intestino grosso.

EEnnssaaiioo ccllíínniiccoo:: Uma forma de experimentação de um tratamen-to, de um meio de diagnóstico ou de um dispositivo biológico.Consiste no estudo controlado dos efeitos de um fármaconovo ou no estudo comparativo de um tratamento inovador.Quando o tratamento administrado ao doente for escolhidopor sorteio, designa-se por ensaio clínico aleatório. Os en-saios em que se emprega um placebo "iludindo" o doente e/ou omédico designam-se por ensaios com ocultação (ou dupla ocul-tação) ou ensaios cegos (ou duplamente cegos).

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GGáássttrriiccoo:: Relativo ao estômago.

GGeenneess:: Material genético (ADN) responsável pela transmissãohereditária (de pais para filhos) de uma característica morfo-lógica ou biológica (genotipo é o património genético do indiví-duo; fenotipo é a sua expressão em interacção com o meioambiente, designadamente o ambiente celular).

GGeennoommaa:: O conjunto do património genético de um organismo.

GGllóóbbuullooss vveerrmmeellhhooss ((eerriittrróócciittooss)):: Células sanguíneasresponsáveis pelo transporte de oxigénio pelo sangue a todoo organismo.

GGVVHHDD ((DDooeennççaa ddoo eennxxeerrttoo ccoonnttrraa oo hhoossppeeddeeiirroo)):: Res-posta "inflamatória" que ocorre quando as células da medulaóssea de um dador (enxerto) reagem contra as células do doen-te receptor (hospedeiro), e contra as suas células tumorais.

HHeemmaattóóccrriittoo ((HHcctt)):: Quantidade de glóbulos vermelhos exis-tentes no sangue em percentagem de plasma.

HHeemmaattoollooggiissttaa:: Médico especializado no tratamento de pro-blemas e doenças do sangue, dos gânglios linfáticos e damedula óssea.

HHeemmaattúúrriiaa:: Presença de sangue na urina. Pode ser macroscó-pica, quando visível a “olho nu” ou microscópica, quando ape-nas visível ao microscópio.

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FFáárrmmaaccoo:: Medicamento.

FFaarrmmaaccooggeennééttiiccaa,, ffaarrmmaaccooggeennóómmiiccaa:: Disciplina de investi-gação que procura correlacionar a actividade dos genes (oudo genoma) e a sensibilidade ou a resistência aos fármacos.

FFeebbrree nneeuuttrrooppéénniiccaa:: Aumento da temperatura corporal(>38ºC), associada à diminuição dos glóbulos brancos (neutro-penia) aptos para combater infecções (granulócitos neutrófi-los, pertencentes à família dos leucócitos).

FFííssttuullaa:: Formação de um orifício ou de um trajecto entre duasáreas do organismo. Por exemplo, dá-se o nome de fístula analao orifício ou trajecto que se forma entre o recto e uma zonacircundante do ânus.

FFlleebbiittee:: Inflamação de uma veia, que cursa com dor e inchaçolocal.

FFoottoosssseennssiibbiilliiddaaddee:: Aumento de sensibilidade traduzida emalterações da pele após exposição à luz. É frequente nas áreassubmetidas a radioterapia e pode ser desencadeada pela admi-nistração de vários medicamentos, incluindo citostáticos.

FFrraaccttuurraa ppaattoollóóggiiccaa:: Fractura espontânea ou causada porum traumatismo mínimo num osso fragilizado pela presençalocal de lesões neoplásicas ou osteoporóticas.

FFuuttiilliiddaaddee:: Tratamento fútil ou tratamento inútil é aquele quenão cumpre os objectivos para os quais foi prescrito e nãomelhora a situação clínica do doente, podendo ao invés pro-longar o seu sofrimento, dificultando o controlo e a paliaçãodos sintomas físicos ou psicológicos.

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F G

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IImmuunnooddeepprreessssããoo ((sseemmeellhhaannttee aa iimmuunnoossssuupprreessssããoo)):: Si-tuação em que o sistema imunitário se encontra debilitado oudeprimido, mais apto a tolerar elementos estranhos e menoscapaz de combater as infecções ou de resistir às doenças;ocorre após os citostáticos e na infecção pelo VIH/SIDA.

IImmuunnootteerraappiiaa:: Ver bioterapia.

IInnjjeeccççããoo:: Introdução de um medicamento ou de um líquido noorganismo por meio de uma agulha e seringa, pelas vias:

•IInnttrraammuussccuullaarr:: Num músculo.

•IInnttrraavveennoossaa:: Numa veia.

•SSuubbccuuttâânneeaa:: No tecido que se encontra por baixo da pele.

IInnssuuffiicciiêênncciiaa ccaarrddííaaccaa ccoonnggeessttiivvaa ((IICCCC)):: Situação clínicacaracterizada por uma diminuição da eficácia do coração comobomba, causando deficiente irrigação pelo sangue e insuficien-te chegada de oxigénio e nutrientes aos tecidos.

LLaarriinnggeeccttoommiiaa:: Extracção cirúrgica da laringe em todo ou em parte.

LLeessããoo:: Qualquer alteração numa estrutura do organismo oude um tecido, causada por um ferimento ou por uma doença (porexemplo, por um carcinoma).

LLeeuucceemmiiaa:: Doença maligna dos glóbulos brancos do sangue.O organismo produz uma grande quantidade de células sanguí-neas anormais por imaturidade ou por longevidade aumentada:

I–L

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HHeemmoogglloobbiinnaa ((HHbb)):: Proteína dos glóbulos vermelhos respon-sável pelo transporte de oxigénio para as células do organismo.

HHeemmooggrraammaa:: Contagem do número de glóbulos brancos, gló-bulos vermelhos e plaquetas numa amostra de sangue.

HHeeppááttiiccoo:: Relativo ao fígado.

HHiippeerrsseennssiibbiilliiddaaddee:: Reacção alérgica a um medicamento.

HHoorrmmoonnaass:: Substâncias químicas, produzidas por diversasglândulas, que circulam no organismo, regulando e integran-do o funcionamento dos tecidos e o crescimento e a reprodu-ção do organismo.

IIlleeoossttoommiiaa:: Intervenção cirúrgica para criação de um ânusartificial com o intestino delgado. As fezes passam a ser elimi-nadas para sacos fechados, aderentes à pele do abdómen (vercolostomia e estoma).

IImmppllaannttee ddee ccaatteetteerr ssuubbccuuttâânneeoo:: (ver cateter venoso cen-tral) Pequena operação, efectuada normalmente sob anestesialocal, para colocar uma via de entrada que permite, além dacolheita de sangue, aplicar soros e administrar medicação comsegurança (por estar colocada debaixo da pele, na paredeanterior do tórax). Pode conservar-se durante alguns anos.

IImmuunniiddaaddee ((ssiisstteemmaa iimmuunniittáárriioo)):: Sistema de identificação ede defesa do organismo contra doenças, infecções, moléculasou tecidos estranhos.

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produzidos em situações benignas, tal como nos processosinflamatórios.

MMaasstteeccttoommiiaa:: Excisão cirúrgica da mama.

MMaasstteeccttoommiiaa RRaaddiiccaall:: Excisão total da mama.

MMeedduullaa óósssseeaa:: Tecido de consistência mole e esponjosa quepreenche a parte central do osso; nele são formadas, amadu-recem (diferenciam) e proliferam as células sanguíneas antesde migrarem para o sangue.

MMeellaannoommaa:: Doença maligna das células responsáveis pelofabrico de pigmento na pele. Em geral, desenvolve-se a partirde um sinal que muda de tamanho, formato ou cor.

MMeettaassttiizzaaççããoo:: Disseminação de um tumor maligno a partir dolocal onde se desenvolveu, para os gânglios linfáticos regio-nais e para os órgãos, incluindo os mais distantes (pulmão,fígado, cérebro, etc.).

MMuuccoossaa:: Membrana que reveste a totalidade ou parte de umórgão que está em contacto com o meio externo (por exemplo,revestimento da boca ou do intestino).

MMuuccoossiittee:: Inflamação de uma membrana mucosa.

NNeeooppllaassmmaa oouu NNeeooppllaassiiaa:: Crescimento anormal de células,dando origem a um tumor. Pode ser benigno, inicial ou locali-zado (in situ), ou maligno.

NNeeuuttrrooppéénniiaa:: Diminuição do número de glóbulos brancos que

M–N

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•LLeeuucceemmiiaa aagguuddaa:: Doença maligna de progressão rápidaem que se verifica imaturidade dos glóbulos brancos eimpossibilidade de desempenho das funções normais.

•LLeeuucceemmiiaa ccrróónniiccaa:: Doença maligna de progressãolenta em que se verifica menor imaturidade e maior longe-vidade dos glóbulos brancos possibilitando o desempe-nho de algumas funções normais.

LLeeuuccooppéénniiaa:: Diminuição do número de glóbulos brancos.

LLiinnffóócciittooss:: Tipo de glóbulos brancos que reagem activamentequando expostos a substâncias estranhas ao organismo ou aagentes infecciosos. Há duas principais famílias de linfócitos,B e T.

LLiinnffoommaa:: Doença maligna do sistema linfático caracterizadapela formação de "massas tumorais" nos gânglios ou nóduloslinfáticos.

LLiinnffoommaa nnããoo HHooddggkkiinn:: Grupo de doenças malignas do siste-ma linfático (por exemplo, linfoma B de grandes células).

MMaalliiggnnoo:: O mesmo que cancro ou neoplasia maligna. Tumorque tem a capacidade de invadir e destruir os tecidos adjacen-tes, disseminando-se depois para outras partes do corpo.

MMaammooggrraaffiiaa:: Exame radiológico da mama.

MMaarrccaaddoorreess ttuummoorraaiiss:: Substâncias produzidas por algumascélulas cancerígenas. Podem estar presentes nos tecidos, nosangue ou na urina de doentes com cancro; também podem ser

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PPaarraacceennttééssee:: Punção da cavidade abdominal por meio de umaagulha especial, para retirar líquido que nela se acumulouanormalmente (ascite).

PPaattoollooggiiaa:: Estudo microscópico de amostras de fluidos oude tecidos do organismo para o diagnóstico de alterações teci-dulares ou celulares, de natureza inflamatória, degenerativaou tumoral. O médico especialista denomina-se patologista.

PPeerrffuussããoo eennddoovveennoossaa:: Introdução através de uma veia deum medicamento ou de um líquido na circulação sanguínea.

PPllaacceebboo:: Medicamento composto por substância inerte (semingredientes activos) utilizado normalmente num dos ramosdos ensaios clínicos especiais.

PPllaassmmaa:: Parte líquida do sangue onde se encontram em sus-pensão as células sanguíneas.

PPlleeuurrooddééssee:: Tratamento que consiste, após a drenagem dofluido da membrana que reveste o pulmão (isto é, da evacuaçãodo derrame pleural), na administração de um agente para sela-gem daquela área.

PPóólliippoo:: Saliência de uma membrana mucosa. Os pólipos locali-zam-se ao nível do intestino, vesícula, garganta,etc.

PPoolliippoossee aaddeennoommaattoossaa ffaammiilliiaarr ((PPAAFF)):: Perturbação rarade carácter hereditário que causa o crescimento de pólipos nocólon. Se não forem detectados e removidos, estes póliposcrescem e tornam-se frequentemente malignos.

PPrrooggnnóóssttiiccoo:: Previsão do risco evolutivo de uma doença.

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combatem a infecção (denominados granulócitos neutrófilos).

NNóódduullooss aaxxiillaarreess:: Nódulos linfáticos situados nos escava-dos das axilas.

NNóódduullooss cceerrvviiccaaiiss:: Gânglios linfáticos do pescoço e porbaixo do maxilar, importantes na defesa contra infecções.

NNóódduullooss lliinnffááttiiccooss:: Centenas de pequenos órgãos (tambémdenominados glândulas ou gânglios) em forma de feijão loca-lizados em áreas específicas do sistema linfático. Produzemcélulas linfáticas e actuam como "filtros" identificando e des-truindo agentes estranhos e micróbios. As células canceríge-nas que viajam no sistema linfático podem ser "retidas" nos gân-glios linfáticos.

NNuuttrriicciioonniissttaa:: Profissional que fornece conselhos alimenta-res aos doentes.

OOnnccooggeennee:: Gene "arcaico" que pode estar associado à, ou serresponsável pela, transformação maligna de células.

OOnnccoollooggiiaa oouu CCaanncceerroollooggiiaa:: Estudo e tratamento dasdoenças malignas.

OOnnccoollooggiissttaa oouu ccaanncceerroollooggiissttaa:: Médico especializado notratamento de doenças malignas.

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O

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•QQuuiimmiiootteerraappiiaa ccoommbbiinnaaddaa:: Administração simultâneade fármacos e outras formas de tratamento com inten-ção de potenciar a sua acção, destruindo o maior núme-ro possível de células cancerígenas.

•QQuuiimmiiootteerraappiiaa nneeooaaddjjuuvvaannttee:: Quimioterapia adminis-trada antes da cirurgia (tratamento excisional local) para reduzir o tamanho do tumor de modo a facilitar a sua exérese.

RRaaddiiooggrraaffiiaa ((rraaiioo xx)):: Método que utiliza níveis baixos deradiação para visualização dos ossos e de alguns órgãosinternos.

RRaaddiioollooggiissttaa ((IImmaaggiioollooggiissttaa)):: Médico especializado emmétodos de diagnóstico por imagem: radiografia, ecografia,TAC, RMN, etc.

RRaaddiiootteerraappeeuuttaa:: Médico especializado em radioterapia.

RRaaddiiootteerraappiiaa:: Tipo de tratamento oncológico que utiliza dife-rentes fontes de radiação.

RReecciiddiivvaa:: Reaparecimento de um tumor maligno após o seu tra-tamento.

RReeccoorrrrêênncciiaa:: O mesmo que recidiva.

RReeggrreessssããoo:: Diminuição do volume e/ou da massa celular dotumor.

RReemmiissssããoo:: Fase da doença maligna em que não há manifesta-

Q–R

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PPrroossttaatteeccttoommiiaa:: Remoção cirúrgica da totalidade ou parteda próstata.

PPrróótteessee:: Aparelho para substituir parte ou a totalidade de umórgão ou de um membro, por exemplo, um seio, um braço ou umaperna.

PPrroottooccoolloo:: Plano de tratamento.

PPSSAA ((aannttiiggéénniioo eessppeeccííffiiccoo ddaa pprróóssttaattaa)):: É uma substân-cia produzida de forma natural pela próstata; no entanto, asua produção encontra-se aumentada em algumas doençascomo nos tumores e infecções da próstata, ou em infecções uri-nárias do homem; a análise do PSA é útil para ajudar o médicoa detectar os tumores da próstata, e a eficácia do tratamentoutilizado.

PPuunnççããoo aassppiirraattiivvaa ddee mmeedduullaa óósssseeaa:: Procedimento pratica-do sob anestesia local e por meio de uma agulha inserida nazona mais espessa do osso ilíaco da bacia, para colheita de umapequena amostra de medula, para posterior exame microscópico.

PPuunnççããoo pplleeuurraall:: Drenagem de fluidos acumulados na cavida-de pleural que reveste o pulmão (ou drenagem do derrame).

QQuuiimmiiootteerraappiiaa:: Tipo de tratamento com fármacos citostáticosque destroem as células cancerígenas:

•QQuuiimmiiootteerraappiiaa aaddjjuuvvaannttee:: Tratamento médico oncoló-gico com intenção curativa cujo alvo são as células can-cerígenas não detectáveis, mas que se pensa estarem pre-sentes. Habitualmente realizado após uma cirurgia queremoveu todo o tumor.

P–Q

Q

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TTAACC ((ttoommooggrraaffiiaa aaxxiiaall ccoommppuuttoorriizzaaddaa)):: Estudo computo-rizado radiográfico que gera imagens em cortes do órgão exa-minado.

TTeerraappiiaass aalltteerrnnaattiivvaass:: Terapêuticas que não são conside-radas pela comunidade médica cientificamente comprovadas.Ver terapias complementares.

TTeerraappiiaass ccoommpplleemmeennttaarreess:: Tratamentos ou técnicas deintervenção que acompanham as terapêuticas oncológicas tra-dicionais e cuja utilidade pode estar ou não cientificamentecomprovada. Por exemplo, técnicas de visualização, massa-gens, ioga.

TTeessttee ddee PPaappaanniiccoollaaoouu:: Exame microscópico das célulascolhidas no colo do útero para despiste precoce do cancro.

TTiippaaggeemm HHLLAA:: Análise ao sangue para estudo da compatibili-dade entre o sangue, os órgãos ou os tecidos do dador e osdo doente.

TToommooggrraaffiiaa ddee eemmiissssããoo ddee ppoossiittrrõõeess ((PPEETT)):: Tomografiacomputorizada para o despiste de doença maligna metabolica-mente activa.

TTrrâânnssiittoo bbaarriittaaddoo:: Estudo radiológico precedido da inges-tão de uma solução espessa e leitosa denominada bário desti-nado à exploração do aparelho digestivo.

TTrraannssppllaannttee ddee mmeedduullaa óósssseeaa:: Administração de uma quan-tidade extra de células normais de medula óssea para areconstituição da medula após o tratamento com doses eleva-das de quimioterapia:

T

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ções clínicas da doença detectáveis. Uma remissão completainclui a ausência de manifestações clínicas, imagiológicas elaboratoriais. Uma remissão muito prolongada pode significarcura da doença.

RReennaall:: Relativo ao rim.

RReessiissttêênncciiaa aa ffáárrmmaaccooss:: Acontece quando os fármacos (porexemplo, os citostáticos) deixam de actuar e perdem a sua efi-cácia (por exemplo, mecanismos de adaptação molecular dascélulas malignas à sua entrada ou à sua acção)

RRMMNN ((rreessssoonnâânncciiaa mmaaggnnééttiiccaa nnuucclleeaarr)):: Exploração dosórgãos internos por meio de ondas magnéticas que criam ima-gens dos tecidos.

SSaarrccoommaa:: Doença maligna com origem no tecido mesenquimato-so, por exemplo, nos ossos, das cartilagens ou dos músculos.

SSiinnttoommaass ccoolliinnéérrggiiccooss:: Sintomas resultante da libertaçãode acetilcolina pelo sistema nervoso. Entre estes sintomascontam-se as náuseas, vómitos, sudação, diarreia, cãibras,coriza (nariz a pingar) e salivação. Estes sintomas podem serprevenidos pelo uso de medicamentos anti-colinérgicos, como aAtropina.

SSiisstteemmaa lliinnffááttiiccoo:: Rede de vasos e gânglios linfáticos utili-zados pelos linfócitos ao circularem no organismo. As célulascancerosas também podem usar esta rede para viajarem e sedisseminarem.

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S

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UUrreetteerroossttoommiiaa:: Intervenção cirúrgica para incisão doscanais que transportam a urina dos rins para a bexiga (urete-res) e criação de uma abertura directa no abdómen visando aeliminação da urina para uma bolsa especial.

VVEEGGFF ((ffaaccttoorr ddee ccrreesscciimmeennttoo vvaassccuullaarr eennddootteelliiaall))::Substância produzida pelo organismo que estimula o cresci-mento dos vasos sanguíneos. Alguns tumores produzem gran-des quantidades de VEGF e formam novos vasos sanguíneospara obtenção dos alimentos (nutrientes) necessários ao seudesenvolvimento.

VVíírruuss:: Partícula infecciosa que pode causar uma doença, porexemplo, o vírus da gripe.

VVoolluunnttáárriioo oouu BBeennéévvoolloo:: É o cidadão que voluntariamente,após apropriada formação e integrado na equipa médica, sededica a visitar e acompanhar os doentes e suas famílias, con-tribuindo com a sua presença para evitar o abandono do doen-te (ou o idoso) e para ajudar os familiares ou os prestadoresde cuidados quer nos domicílios quer nas instituições.

U–V

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•TTrraannssppllaannttee aallooggéénniiccoo ddee mmeedduullaa óósssseeaa::Administração de células de medula óssea de um dador,geralmente de um familiar do doente, após a administra-ção de doses elevadas de quimioterapia.

•TTrraannssppllaannttee aauuttóóllooggoo ddee mmeedduullaa óósssseeaa::Administração das células de medula óssea normais dopróprio doente, após doses elevadas de quimioterapia.Estas células são recolhidas antes da administração daquimioterapia.

•TTrraannssppllaannttee aauuttóóllooggoo ddee ccéélluullaass eessttaammiinnaaiiss ddoo ssaanngguuee ppeerriifféérriiccoo:: Colheita e administração de célu-las-mãe ou estaminais normais de medula óssea circulan-tes no sangue periférico do próprio doente, após adequa-da estimulação.

TTrroommbboocciittooppéénniiaa:: Diminuição do número de plaquetas no san-gue.

TTuummoorr:: Massa de células em proliferação ou multiplicação.Pode ser benigno ou maligno.

TTuummoorr bbeenniiggnnoo:: Conglomerado de células sem capacidade deinvadir e metastizar, portanto sem capacidade de se espalharpelo organismo.

TTuummoorr mmaalliiggnnoo:: Tumor constituído por células cancerígenas,células não controladas, em proliferação ou em paragem damaturação ou em supressão da senescência e da morte. Estastêm capacidade de invadir os tecidos normais e de se dissemina-rem pelo organismo.

TTuummoorr pprriimmiittiivvoo:: Designação do tumor inicial ou do localonde inicialmente se desenvolveu o tumor.

TTuummoorreeccttoommiiaa:: Excisão cirúrgica de um tumor e de uma quan-tidade mínima do tecido adjacente. É um tipo de cirurgia muitousada no tratamento conservador do cancro da mama.

T

U

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Notas Notas

alguns endereços úteis:

www.ligacontracancro.ptwww.pfizeroncology.comwww.sponcologia.ptwww.spsenologia.pt

DicionáriodePALAVRAS

FREQUENTESEM

Oncologia

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01S

UTE060007 J

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