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AMAZONIA MATA ATLANTICA CAATINGA PAMPA PANTANAL CERRADO ACESSO A água como catalisador da transformação O território brasileiro é comumente dividido em seis biomas: Amazonia, Cerrado Caat- inga, Mata Atlântica, Pantanal e Pampa. Em todos eles, a água é elemento definidor e transformador. A exposição que propomos no pavilhão interpreta este ciclo e demon- stra as diferentes maneiras que um mesmo elemento pode transformar o meio. Em um pavilhão-fluído, a água é ao mesmo tempo tema e vivência. Se nos espaços expositivos são demonstradas as diferentes maneiras com que a água transforma o ambiente natural, nos limiares os visitantes podem caminhar no bosque/fluído que transita nos três estados da matéria, do sólido até o gasoso, em analogia física à transformação dos biomas. TAXONOMIA DOS BIOMAS Partindo do tripé conceitual proposto para o pavilhão brasileiro na EXPO DUBAI 2020, propomos uma taxonomia dos biomas brasileiros. São elencados os elementos que respon- dem a cada um dos três eixos expositivos em cada bioma: Together for Nature, com ênfase em água, preservação dos biomas, mudanças climáti- cas, agropecuária sustentável e turismo sustentável, apresentando o Brasil como país com maior biodiversidade do planeta. Together for Nature, com ênfase em água, preservação dos biomas, mudanças climáti- cas, agropecuária sustentável e turismo sustentável, apresentando o Brasil como país com maior biodiversidade do planeta. Together for Tomorrow, com ênfase no agronegócio brasileiro, inovações tecnológi cas, desenvolvimento de biocombustíveis, código florestal, gestão climática, ciência oceânica e economia criativa. Da seca ao banhado: Caatinga, Cerrado e Pantanal A visita parte da caatinga, mostrando os efeitos da seca no nordeste brasileiro, passando pelo cerrado, de clima a temperado até chegar ao Festas populares: Amazônia, Caatinga e Mata Atlântica A expressão da cultura nacional através de três grandes festas populares, o Festival de Parintins, na Amazônia, as Festas Juninas, na Caatinga e o Carnaval, na Mata Atlântica. Turismo ecológico: Amazônia, Cerrado e Pantanal O objetivo deste caminho é mostrar os principais destinos do ecoturismo no Brasil, a Floresta Amazônica, as chapa Caminhos da imigração: Mata Atlântica, Caatinga, Amazônia, Cerrado, Pantanal, Pampa. Percorre todos os biomas brasileiros para mostrar a riqueza cultural do Brasil, resultado da plural imigração e das migrações internas. Rotas da indústria: Amazônia, Cerrado e Mata Atlântica. Apresenta a principal rota de escoamento da produção industrial brasileira, do Polo Industrial de Manaus para os grandes centros urbanos da Mata Atlântica. Migração interna no século XX: Caatinga, Cerrado e Mata Atlântica. Mostra o drama dos retirantes, que durante o século XX se deslocaram do nordeste para as regiões mais urbanizadas do país em busca de uma vida melhor. Mudança da Capital: Mata Atlântica e Cerrado Este percurso permite que o usuário entenda as mudanças políticas e geográficas causadas pela mudança da capital do Rio de Janeiro para Brasí- lia. Fauna Exuberante: Amazônia, Cerrado, Pantanal e Mata Atlântica. Um passeio pelas regiões brasileiras com fauna mais rica, conhecidas mundialmente como berço da mais rica fauna do mundo. Buscamos apresentar, em cada um dos espaços compositivos, atributos dos biomas que representem os eixos temáticos do pavilhão relacionando continuamente os atributos naturais, culturais e tecnológicos com a água. 00_ACESSO PERCURSOS EXPOSITIVOS 01_CERRADO 02_PAMPA 03_CAATINGA 04_MATA ATLANTICA 05_PANTANAL 06_AMAZONIA EXPOGRAFIA

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AMAZONIA

MATA ATLANTICA

CAATINGAPAMPA

PANTANAL

CERRADO ACESSO

A água como catalisador da transformaçãoO território brasileiro é comumente dividido em seis biomas: Amazonia, Cerrado Caat-inga, Mata Atlântica, Pantanal e Pampa. Em todos eles, a água é elemento definidor e transformador. A exposição que propomos no pavilhão interpreta este ciclo e demon-stra as diferentes maneiras que um mesmo

elemento pode transformar o meio. Em um pavilhão-fluído, a água é ao mesmo tempo tema e vivência. Se nos espaços expositivos são demonstradas as diferentes maneiras com que a água transforma o ambiente natural, nos limiares os visitantes podem caminhar no bosque/fluído que transita nos três estados da matéria, do

sólido até o gasoso, em analogia física à transformação dos biomas.

TAXONOMIA DOS BIOMASPartindo do tripé conceitual proposto para o pavilhão brasileiro na EXPO DUBAI 2020, propomos uma taxonomia dos biomas brasileiros.

São elencados os elementos que respon-dem a cada um dos três eixos expositivos em cada bioma:

Together for Nature, com ênfase em água, preservação dos biomas, mudanças climáti-cas, agropecuária sustentável e turismo sustentável, apresentando o Brasil como

país com maior biodiversidade do planeta.

Together for Nature, com ênfase em água, preservação dos biomas, mudanças climáti-cas, agropecuária sustentável e turismo sustentável, apresentando o Brasil como país com maior biodiversidade do planeta.

Together for Tomorrow, com ênfase no agronegócio brasileiro, inovações tecnológicas, desenvolvimento de biocombustíveis, código florestal, gestão climática, ciência oceânica e economia criativa.

Da seca ao banhado: Caatinga, Cerrado e PantanalA visita parte da caatinga, mostrando os efeitos da seca no nordeste brasileiro, passando pelo cerrado, de clima a temperado até chegar ao

Festas populares: Amazônia, Caatinga e Mata AtlânticaA expressão da cultura nacional através de três grandes festas populares, o Festival de Parintins, na Amazônia, as Festas Juninas, na Caatinga e o Carnaval, na Mata Atlântica.

Turismo ecológico: Amazônia, Cerrado e PantanalO objetivo deste caminho é mostrar os principais destinos do ecoturismo no Brasil, a Floresta Amazônica, as chapa

Caminhos da imigração: Mata Atlântica, Caatinga, Amazônia, Cerrado, Pantanal, Pampa.Percorre todos os biomas brasileiros para mostrar a riqueza cultural do Brasil, resultado da plural imigração e das migrações internas.

Rotas da indústria: Amazônia, Cerrado e Mata Atlântica.Apresenta a principal rota de escoamento da produção industrial brasileira, do Polo Industrial de Manaus para os grandes centros urbanos da Mata Atlântica.

Migração interna no século XX: Caatinga, Cerrado e Mata Atlântica.Mostra o drama dos retirantes, que durante o século XX se deslocaram do nordeste para as regiões mais urbanizadas do país em busca de uma vida melhor.

Mudança da Capital: Mata Atlântica e CerradoEste percurso permite que o usuário entenda as mudanças políticas e geográficas causadas pela mudança da capital do Rio de Janeiro para Brasí-lia.

Fauna Exuberante: Amazônia, Cerrado, Pantanal e Mata Atlântica.Um passeio pelas regiões brasileiras com fauna mais rica, conhecidas mundialmente como berço da mais rica fauna do mundo.

Buscamos apresentar, em cada um dos espaços compositivos, atributos dos biomas que representem os eixos temáticos do pavilhão relacionando continuamente os atributos naturais, culturais e tecnológicos com a água.

00_ACESSO

PERCURSOS EXPOSITIVOS

01_CERRADO 02_PAMPA 03_CAATINGA 04_MATA ATLANTICA 05_PANTANAL

06_AMAZONIA

EXPOGRAFIA

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BRASILزيلالبرا

BRASIL

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TRELIÇA ESPACIAL.SISTEMA MERO COM NÓS E BARRAS DE SEÇÃO TUBULAR.ALTURA TOTAL: 1,50M

PAVILHÃO VIZINHO.

OS TUBOS DE PLÁSTICO RECICLADO TRANSLÚCIDO GERAM UMA IMERSÃO LÚDICANOS SEIS BIOMAS DO TERRITÓRIO BRASILEIRO.

O ACESSO DE FORNECEDORES E CONVIDADOS É SEPARADO DO FLUXO DE PÚBLICO.

EXPOSIÇÕES FIXAS DENOTAM A IMPORTANCIADA ÁGUA NOS SEIS BIOMAS.

O BLOCO DE SERVIÇOS POSSIBILITA AOPERAÇÃO DO PAVILHÃO.

A FACHADA, NEUTRA E DIFUSA, É UM CONVITEPARA PARTICIPAR DA EXPERIÊNCIA; NÃO MOSTRA, SUGERE.

OS TUBOS, PINTADOS DE MANEIRA TRANSLÚCIDA, GERAM UMA SENSAÇÃO ESPACIAL ÚNICA.

O TETO TEM UMA FUNÇÃO DUPLA: POR UMLADO É UM RESGATE DO CLIMA E DE OUTROUMA RESPOSTA ESTRUTURAL QUE POSSIBILITA A EXPERIÊNCIA.

COBERTURA DE POLICARBONATO ALVEOLAR COM FOLHA REFLEXIVA DEPROTEÇÃO SOLAR.

ESTRUTURA SECUNDÁRIA PARA MONTAGEM DE TUBOS. PERFIS RETANGULARES: 6X3 CM PERFIS U: 10X5 CM

FUROS A CADA 15 CM

TUBOS DE PLÁSTICO RECICLADOSUSPENSOS DA ESTRUTURA SECUNDÁRIA. ESPAÇAMENTO: 15 CM

TUBOS DE PLÁSTICO RECICLADO SUSPENSOS DA ESTRUTURA SECUNDÁRIA.

PÉ DIREITO LIVRE: 6 M

PAVIMENTO TÉCNICO MODULAR ELEVADO.MÓDULOS A CADA 1,50 MALTURA: 0,50 M

INSTALAÇÕES ELÉTRICAS E SANITÁRIAS INSPECIONÁVEIS.

DETALHE CONSTRUTIVOAXONOMETRIA GERAL

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OS ELEMENTOSO TETO ESC 1:150

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Os estudos de solo fornecidos pela organiza-ção descrevem substratos arenosos com a presença de cascalho nas camadas mais superficiais. Em algumas áreas é possível encontrar água a profundidades de 1,56 metros. Estes resultados falam de substratos de pouca resistência, o que torna a escavação muito difícil devido ao colapso.

A fundação é proposta para minimizar o impacto no solo. Por recomendação da oran-ização, a camada superficial será removida até 50 centímetros de profundidade e será compactada a 95%. A base superficial também é entendida como uma estratégia sustentável, reduzindo tempos de execução, energia e custos.

A estrutura é entendida como uma montagem, e não como uma construção. Desta forma, os pilares podem ser montados em paralelo com outras atividades. Pilares metálicos circulares de 40 cm de diâmetro serão colocados no canteiro de obras em um curto espaço de tempo, encurtando os tempos de execução. Uma estrutura leve, fácil de montar e desmon-tar.

Embora a EXPO não seja realizada durante osmeses mais quentes do ano na região, énecessária a existência de espaços protegi-dos do sol direto. O telhado surge como umanecessidade estrutural e como elementoprotetor contra a inclemência do clima local.Um sistema de nós e barras permite que sejamontado em uma fabrica ou no canteiro deobra e, e logo, facilmente desmontado

Os espaços complementares de serviços, aparecem dentro do pavilhão como estruturas refletoras de luz que desaparecem completa-mente no espaço, criando uma sensação de continuidade. Suportes, cozinhas, tanques, banheiros, fazem parte dos programas que eles abrigam. Sua estrutura é independente da estrutura do próprio pavilhão, o que reduz os tempos de montagem.

A solução de usar um piso técnico acima donível do solo compactado é consistente com otom sustentável da proposta para o pavilhão.Facilidade de execução e deixar a menorpegada possível no campo, são algumas daspremissas. Desta forma, se pode trabalhartodas as instalações aparentes durante aconstrução e, em seguida, colocar um pisoelevado inspecionável.

Os tubos compõem toda a experiência dopavilhão. Uma imersão lúdica e abstrata.A água é um recurso precioso e escasso naregião. Torna-se presente através de umaabstração necessária e responsável.Materializados como elementos suspensos deplástico reciclado translúcido, eles são monta-dos por seções em estruturas secundárias nochão e, em seguida, colocados em suaposição final.

RESTAURANTE 290 M2

SETOR COMERCIAL 490 M2

LOJA 200 M2 EXPO FIXA 01 110 M2 EXPO FIXA 02 90 M2 EXPO FIXA 03 162 M2 EXPO FIXA 04 108 M2 EXPO TEMPORÁRIA 217 M2

TEMPORÁRIA 217 M2

TÉCNICO Y DEP 112 M2 CIRCULAÇÃO 90M2 SETOR COZINHA 88M ADMINISTRAÇÃO 135 M2 CIRCULAÇÃO 90 M2 REUNIÕES 103 M2 TÉCNICO, DEPÓSITOS 22 M2

EXPOSIÇÕES FIXAS 733 M2

ADMINISTRATIVO 328 M2 TÉCNICO 02 22 M2TÉCNICO 01 290 M2

01.CAPTAÇÃO DE ÁGUA PLUVIAL PRA USO EM BANHEIROS E INSTALAÇÕES SECUNDÁRIAS02. PAINÉIS DE CAPTAÇÃO DE ENERGIA SOLAR03.O PAVILHÃO PERMITE A CIRCULAÇÃO CRUZADA DO AR, REFRESCANDO OS USUÁRIOS04. OS TUBOS DE PLÁSTICO RECICLADOS , ASIM COMO A ESTRUTURA DO TETO FORNECEM A SOMBRA DO PAVILHÃO

PUBLICO GERAL CRIANÇASPUBLICO AUDITORIO ACESSO DIRETO LOJA ACESSO DIRETO RESTO

ACESSO ARTISTAS EQUIPE TÉCNICA ADMINISTRATIVO CONVIDADOS COZINHA

00_SOLO

DISTRIBUIÇÃO PERCURSOS SOSTENIBILIDADE

01_FUNDAÇÕES 02_MONTAGEM 03_TETO 04_COMPLEMENTOS 05_CHÃO

06_TUBOS

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É possível pensar em um prédio sem pare-des? O número de rotas é infinito. A experiên-cia se enfatiza desmaterializando os limites.As paredes desaparecem e o experiencialtorna-se protagonista. Seguir uma rota especí-fica e pré-determinada não é o que maisimporta, mas sim estar imerso.

Um pavilhão lúdico, responsável e inclusivo. Amaioria dos eventos acontece no térreo,permitindo que todos façam parte semgrandes dificuldades. A diversidade deexposições apresenta exceções a uma rotaneutra. Clareiras na floresta, abrigos da chuva.

Talvez a arquitetura mais sustentável de todasseja aquela que entendemos como boaarquitetura. Isto é, que contempla orientações,ventilação e insolação de forma natural.O pavilhão brasileiro para a Expo Dubai 2020,é entendido como um sistema passivo de arcondicionado.

No caso de Dubai, o desafio é criar um espaçofresco e agradável, protegido do sol e venti-lado. Esta é precisamente a estratégia usada.O teto e os próprios tubos fornecem a sombra,e a condição de abertura e continuidade dopavilhão, sem compartimentos, torna-ocompletamente ventilado e agradável.

AREA TOTAL CONSTRUIDA : 2165 M2 PAVIMENTO TÉRREO + 315 M2 NO PRIMEIRO PAVIMENTOAREA COMERCIAL: (490M2) 19,75% DA SUPERFICIE CONSTRUIDAEXPOSIÇÕES FIXAS: (730 M2) 29,5% DA SUPERFICIE CONSTRUIDAEXPOSIÇÕES TEMORARIAS: (217 M2) 8,75% DA SUPERFICIE CONSTRUIDASETOR TECNICO: (312 M2) 12,5% DA SUPERFICIE CONSTRUIDASETOR ADMINISTRATIVO: (328 M2) 13,2% DA SUPERFICIE CONSTRUIDA

SOSTENIBILIDADEPERCURSOSDISTRIBUÇÃO