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ConCurso PúbliCobacharelado em Ciências Policiais de segurança e ordem Pública

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ciências Humanas

História

01

A religião dos romanos era politeísta e antropomórfica com nítidas influências das crenças etrusca e grega. Ao domi-nar grande parte do mundo conhecido, os romanos entraram em contato com diversas religiões e tiveram por elas gran-de respeito. Algumas chegaram a erigir seus templos na pró-pria cidade de Roma. O Panteão, ou conjunto de deuses, dos romanos chegou a incorporar alguns dos deuses gregos, com no-mes trocados para nomes latinos, mas com os mesmos atributos.

(FUNARI, Pedro Paulo. Grécia e Roma. São Paulo: Contexto, 2011)

A tolerância que os romanos tiveram para com diversas religiões do mundo por eles conquistadas não existiu, entretanto, para com a religião cristã, pois

(A) o universo simbólico do cristianismo era muito próximo da religiosidade romana, inclusive em relação ao monoteísmo, o que acabou gerando certa competição entre as religiões.

(B) no momento em que surgiu o cristianismo, a sociedade roma-na vivia o período mais agudo da sua crise política, social e econômica, o que aumentou a repressão à nova religião.

(C) o cristianismo era, à época, uma religião fechada à conver-são, assim como o judaísmo, o que contrariava o esforço de expansão e a perspectiva universalizante da sociedade romana.

(D) a figura do Papa e das outras autoridades da Igreja Católica, tais como cardeais, bispos e arcebispos, ameaçavam simbo-licamente a ordem, a hierarquia e a própria existência do império.

(E) de início os cristãos foram perseguidos principalmente por motivos políticos, ainda que mais tarde, no contexto de crise da sociedade romana, o cristianismo tenha se expandido.

02

Sabe-se hoje que a visão retrospectiva da Europa medie-val como uma “idade das trevas” foi elaborada por eruditos renascentistas e, sobretudo, por eruditos iluministas. Sabe-se que essa visão esteve condicionada por uma perspectiva racionalista, liberal e anticlerical, num momento em que ser humanista significa colocar em questão os pressupostos teocêntricos defendidos pelos representantes da Igreja, defender o avanço das “luzes”, da razão e do progresso.

(MACEDO, José Rivair, Repensando a Idade Média no ensino de História, In Leandro Karnal (Org.).

História na sala de aula: conceitos, práticas e propostas)

Entre as marcas do mundo medieval que contradizem a visão retrospectiva discutida no trecho, é correto identificar

(A) o aparecimento das formas democráticas de governo.

(B) a proibição do trabalho infantil.

(C) o surgimento das universidades.

(D) a conquista de direitos políticos pelas mulheres.

(E) a invenção da ideia de República.

03

As palavras de Lutero não foram ao encontro apenas das angústias espirituais de uma Alemanha dividida mas, também, revelaram-se interessantes às controvérsias humanas. Cavaleiros, nobres, mercadores, muitos nutriam desconfianças por Roma, e, ao mesmo tempo, mostravam-se ávidos por incorporarem suas rique-zas. A defesa que Lutero fazia da dependência exclusiva de Deus atraiu esses indivíduos.

(Patrícia Woolley, Um destino. Revista de História da Biblioteca Nacional, 08.01.2013. Adaptado)

Entre outros fatores, as desconfianças de que trata o texto esta-vam relacionadas(A) às críticas feitas pelos protestantes à aproximação dos cató-

licos com os pobres.(B) ao excessivo poder eclesiástico e ao vasto patrimônio terri-

torial da Igreja.(C) ao discurso da Igreja que questionava a escravidão e a explo-

ração do trabalho.(D) ao questionamento que os católicos faziam ao modo de vida

da nobreza.(E) à oposição de Roma ao movimento anabatista, ala radical

dos reformadores.

04

“Um boato corre, há dias, pela cidade que tem enchido a uns de pavor, e a outros de indignação, em cujo último número me colo-co”, desabafou o médico Joaquim Cândido Soares de Meirelles (1797-1868), diante do clima de pânico instaurado no Rio de Janeiro em 1831. Rumores crescentes garantiam estar em anda-mento, na capital do Império, uma trama conspiratória inspirada na Revolução do Haiti (1791-1825).(Iuri Lapa, O Haiti é aqui?. Revista de História da Biblioteca Nacional, 03.03.2010)

O clima instaurado na ocasião tinha origem(A) na propaganda abolicionista promovida pelos revolucio-

nários haitianos e pela população do norte dos EUA, mais afeita ao trabalho livre, à pequena propriedade e à policul-tura, e defensora da libertação dos escravos em todo o con-tinente americano.

(B) na defesa da revolução realizada pelos herdeiros polí ti cos da Revolução Francesa, que defendiam que o governo francês exportasse a radicalidade revolucio nária para o outro lado do Atlântico, ameaçando a existência institucional do Impé-rio no Brasil.

(C) na aproximação política entre os líderes republicanos da independência de alguns países da América Latina, como Bolivar (Venezuela), San Martin (Argentina) e Toussaint--Louverture (Haiti), que queriam transformar o Brasil em uma República.

(D) no fantasma que assombrou por décadas os senhores escra-vistas do Brasil, receosos de que se repetisse aqui o movi-mento haitiano, no qual convergiram abolição da escravidão e proclamação da independência, incluindo o massacre de brancos.

(E) no sentimento anticomunista existente no Brasil desde o início do século XIX, quando a elite escravista assistiu assustada à tomada do poder no Haiti por revolucionários socialistas, inspirados nas ideias do socialismo utópico de Saint-Simon.

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06

O aperto de mãos de Hitler e Chamberlain: em 22 de setembro de 1938, Adolf Hitler encontrou o Primeiro Ministro britânico Neville Chamberlain na Alemanha. Oito dias depois, de volta à Inglaterra, Chamberlain sugeriu paz com o ditador alemão. O objetivo do encontro entre os dois era debater a tomada da região dos Sudetos, na Tchecoslováquia, pela Alemanha Nazista. Chamberlain acreditava que Hitler estava preocupado apenas com os Sudetos, e achava que a guerra poderia ser evitada.(Real Clear Politics, 8 Handshakes That Changed History. 22.05.2012. Adaptado)

O episódio descrito é característico da chamada

(A) luta aliada.

(B) política da boa vizinhança.

(C) frente antinazista.

(D) campanha de pacificação.

(E) política de apaziguamento.

07

Na noite do dia 24 para 25 de janeiro de 1835, um grupo de afri-canos escravos e libertos ocupou as ruas de Salvador, Bahia, e durante mais de três horas enfrentou soldados e civis armados. Os organizadores do levante eram malês, termo pelo qual eram conhecidos na Bahia da época os africanos muçulmanos. Em-bora durasse pouco tempo, apenas algumas horas, foi o levante de escravos urbanos mais sério ocorrido nas Américas e teve efeitos duradouros para o conjunto do Brasil escravista.

(REIS, João José. Rebelião Escrava no Brasil. São Paulo: Companhia das Letras, 2003)

O episódio descrito no trecho contribuiu para

(A) a longa duração do tráfico negreiro, pois, diante do crescente conflito social, os defensores do escravismo reconheceram que era necessário trazer mais escravos para o Brasil.

(B) a abolição da escravidão poucos anos depois, pois os gran-des proprietários sentiram-se ameaçados e inseguros e per-ceberam a necessidade de adotar o trabalho livre.

(C) a intensificação das tensões no interior da elite de grandes proprietários no contexto da Regência, incomodados com as diversas revoltas que explodiram à época.

(D) o aprofundamento da crise que levou à renúncia de Dom Pedro I, considerado um monarca politicamente inábil e incapaz de manter a imensa população de escravos sob controle.

(E) a crise política que levou ao Golpe da República e ao iní-cio da Primeira República, devido ao descontentamento dos grandes proprietários com a gestão liberal do período regencial.

05

Certa vez, um velho Tupinambá me perguntou: “Por que vocês, mairs [franceses] e perós [portugueses], vêm de tão longe para buscar lenha? Por acaso não existem árvores na sua terra?” Respondi que sim, que tínhamos muitas, mas não daquela qualidade, e que não as queimávamos, como ele supunha, mas dela extraíamos tinta para tingir. “E precisam de tanta assim?”, retrucou o velho Tupinambá. “Sim”, respondi, “pois no nosso país existem negociantes que possuem mais panos, facas, tesouras, espelhos e outras mercadorias do que se possa imaginar, e um só deles compra todo o pau-brasil que possamos carregar.” “Ah!”, tornou a retrucar o selvagem. “Você me conta maravilhas. Mas me diga: esse homem tão rico de quem você me fala, não morre?” “Sim”, disse eu, “morre como os outros”. Aqueles selva-gens são grandes debatedores e gostam de ir ao fim em qualquer assunto. Por isso, o velho indígena me inquiriu outra vez: “E quando morrem os ricos, para quem fica o que deixam?” “Para seus filhos, se os têm”, respondi. “Na falta destes, para os irmãos e parentes próximos.” “Bem vejo agora que vocês, mairs, são mesmo uns grandes tolos. Sofrem tanto para cruzar o mar, suportando todas as privações e incômodos dos quais sempre falam quando aqui chegam, e trabalham dessa maneira apenas para amontoar riquezas para seus filhos ou para aqueles que vão sucedê-los? A terra que os alimenta não será por acaso suficiente para alimentar a eles? Nós também temos filhos a quem ama-mos. Mas estamos certos de que, depois da nossa morte, a terra que nos nutriu nutrirá também a eles. Por isso, descansamos sem maiores preocupações.”

(BUENO, Eduardo. Pau Brasil. São Paulo: Axis Mundi, 2002)

O diálogo entre o pastor calvinista Jean de Léry (1534-1611) e o velho Tupinambá, travado em algum momento da estada de Léry no Rio de Janeiro, entre março de 1557 e janeiro de 1558, é revelador

(A) da aliança entre portugueses e franceses no Atlântico sul, o que permitiu aos dois países explorarem conjuntamente as riquezas da América e, ao mesmo tempo, isolarem os espa-nhóis na porção mais ocidental do continente.

(B) da necessidade que Portugal tinha em exigir do papado um posicionamento favorável à partilha das terras “recém--descobertas e por descobrir” apenas entre portugueses e es-panhóis, o que só aconteceu no final do século XVII.

(C) do permanente conflito ocorrido entre os povos nativos da América e os colonizadores europeus, que não conseguiram estabelecer nenhuma forma de diálogo com os povos indí-genas e participaram de constantes guerras de extermínio.

(D) da importância econômica que o pau-brasil tinha para os europeus no início da colonização e das intensas disputas entre portugueses e franceses pelas terras da América do Sul no século XVI, há pouco descobertas pela Coroa Portuguesa.

(E) da proximidade de pensamento entre os povos indígenas e os franceses, em geral mais respeitosos na relação com a natureza e com os nativos da América do que os portu gueses, responsáveis por uma prática econômica predatória.

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09

Considere a imagem a seguir.

O episódio retratado na imagem está relacionado

(A) à defesa da permanência de Getúlio Vargas no poder, em 1945.

(B) às eleições de 1930, que opuseram Getúlio Vargas a Júlio Prestes.

(C) às eleições de 1950, quando Getúlio Vargas ganhou de Eduardo Gomes.

(D) às manifestações de rua que lamentaram a morte de Getúlio Vargas, em 1954.

(E) ao golpe que instaurou o Estado Novo, em 1937, com Getúlio Vargas saudado nas ruas.

10

A relativa liberdade de expressão que existiu entre 1964 e 1968 explica-se menos pelo caráter “envergonhado” da dita dura e mais pela base social do golpe de Estado e pela natureza do próprio regime por ele implantado. Tendo forte apoio nas clas-ses médias e produto de uma conspiração que envolveu setores liberais (ancorados na imprensa e nos partidos conservadores), os quatro primeiros anos dos militares no poder foram marca-dos pela combinação de repressão seletiva e construção de uma ordem institucional autoritária e centralista.

(NAPOLITANO, Marcos. 1964. História do Regime Militar Brasileiro. São Paulo: Contexto, 2014)

Um dos marcos desse período que confirma a tese do autor é

(A) a Lei de Anistia.

(B) a Constituição de 1967.

(C) a Lei Falcão.

(D) a Emenda Dante de Oliveira.

(E) a Lei do Pluripartidarismo.

08

Considere as imagens a seguir.

(1)

Bandeira Nacional adotada pelo governo

provisório da República em 15.11.1889

(2)Bandeira Nacional adotada a partir de

19.11.1889

As duas bandeiras nacionais brasileiras representam, respecti-vamente,

(A) (1) os princípios do federalismo, que defendia a descentrali-zação política e a autonomia das unidades da federação; (2) os princípios do positivismo, que defendia a centralização política e a ditadura republicana.

(B) (1) o projeto americanófilo, que defendia que o Brasil se inspirasse no modelo de sociedade dos EUA; (2) o projeto nativista, que defendia o parlamentarismo em uma monar-quia constitucional.

(C) (1) os interesses da elite liberal e ilustrada, habitante das grandes cidades; (2) os interesses da oligarquia paulista cafeicultora aliada ao exército, responsável pelo golpe da República de 1889.

(D) (1) a perspectiva jacobina, mais radical e democrática, iden-tificada com os lemas da Revolução Americana; (2) a pers-pectiva oligárquica, mais autoritária, identificada com as ideias de ordem e progresso.

(E) (1) o liberalismo econômico, de acordo com os interesses da nascente burguesia industrial; (2) o intervencionismo, de acordo com os interesses dos cafeicultores e grandes pro-prietários em geral.

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“Ora, como os pactos de confiança mútua são inválidos sempre que de qualquer dos lados existe receio de não cumprimento, embora a origem da justiça seja a celebração dos pactos, não pode haver realmente injustiça antes de ser removida a causa desse medo; o que não pode ser feito enquanto os homens se encontram na condição natural de guerra. Portanto, para que as palavras “justo” e “injusto” possam ter lugar, é necessária algu-ma espécie de poder coercitivo, capaz de obrigar igualmente os homens ao cumprimento de seus pactos, mediante o terror de algum castigo que seja superior ao benefício que esperam tirar do rompimento do pacto, e capaz de fortalecer aquela proprie-dade que os homens adquirem por contrato mútuo, como recom-pensa do direito universal a que renunciaram. E não pode haver tal poder antes de erigir-se um Estado”.

(Thomas Hobbes. Leviatã: ou Matéria, Forma e Poder de um Estado eclesiástico e civil. São Paulo: Editora Abril Cultural, 1984)

O Leviatã de Hobbes é um livro clássico de reflexão política. Publicado durante a guerra civil inglesa, em 1651, elabora filo-soficamente uma das teorias mais influentes do Contrato Social. O excerto trata da questão da justiça, que, segundo o autor,(A) está presente no estado de natureza, antes do nascimento do

Estado.(B) surge nas relações humanas desprovidas de temor.(C) vigora na guerra no momento da celebração de pactos.(D) é voluntariamente respeitada por homens conscientes de

seus direitos.(E) torna-se possível somente com a instituição de um poder

coercitivo comum a todos.

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“O bom senso é a coisa do mundo melhor partilhada, pois cada qual pensa estar tão provido dele, que mesmo os que são mais difíceis de contentar em qualquer outra coisa não costumam desejar tê-lo mais do que o têm. E não é verossímil que todos se enganem a tal respeito; mas isso antes testemunha que o poder de bem julgar e distinguir o verdadeiro do falso, que é propriamente o que se denomina o bom senso ou a razão, é naturalmente igual em todos os homens; e, destarte, que a diversidade de nossas opiniões não provém do fato de serem uns mais racionais do que outros, mas somente de conduzirmos nossos pensamentos por vias diversas e não considerarmos as mesmas coisas. Pois não é suficiente ter o espírito bom, o principal é aplicá-lo bem. As maiores almas são capazes dos maiores vícios, tanto quanto das maiores virtudes, e os que só andam muito lentamente podem avançar muito mais, se seguirem sempre o caminho reto, do que aqueles que correm e dele se distanciam”.

(R. Descartes, Discurso do método. São Paulo: WMF Martins Fontes, 2009).

Neste trecho, o filósofo Renée Descartes quer provar que(A) o homem de bom senso é aquele que deseja ter maior capa-

cidade de julgar do que aquela que já tem.(B) já que o bom senso é compartilhado por todos, o importante

é ter um método para saber aplicar bem o conhecimento.(C) já que as maiores almas são capazes dos maiores vícios, não

importa saber utilizar a razão, mas possuir a virtude.(D) dada a igualdade natural dos homens, qualquer um pode

alcançar a sabedoria por qualquer caminho.(E) os homens em geral se enganam a respeito do próprio poder

de bem julgar e distinguir o verdadeiro do falso.

FilosoFia

11

“A ciência, tanto por sua necessidade de coroamento como por princípio, opõe-se absolutamente à opinião. Se, em determinada questão, ela legitimar a opinião, é por motivos diversos daqueles que dão origem à opinião; de modo que a opinião está, de direito, sempre errada. A opinião pensa mal; não pensa: traduz necessida-des em conhecimentos. Ao designar os objetos pela utilidade, ela se impede de conhecê-los. Não se pode basear nada na opinião: antes de tudo, é preciso destruí-la. Ela é o primeiro obstáculo a ser superado. Não basta, por exemplo, corrigi-la em determinados pontos, mantendo, como uma espécie de moral provisória, um conhecimento vulgar provisório. O espírito científico proíbe que tenhamos uma opinião sobre questões que não compreendemos, sobre questões que não sabemos formular com clareza”.

(Gaston Bachelard, A formação do espírito científico. Rio de Janeiro: Contraponto, 1996)

O excerto discute uma questão de ordem epistemológica que atravessa, em certa medida, a história da filosofia. No entender do autor, a ciência

(A) é habitualmente desviada de seu caminho necessário pela opinião pública.

(B) confirma a racionalidade estrita dos postulados baseados na opinião.

(C) é contrária à opinião, pois visa produzir conhecimentos úteis à humanidade.

(D) opõe-se à opinião, pois suas teses não são formuladas espon-taneamente.

(E) contradiz a opinião porque parte de hipóteses baseadas no senso comum.

12

“A preguiça e a covardia são as causas pelas quais uma tão grande parte dos homens, depois que a natureza de há muito os libertou de uma direção estranha, continuem no entanto de bom grado menores durante toda a vida. São também as causas que explicam por que é tão fácil que os outros se constituam em tuto-res deles. É tão cômodo ser menor. Se tenho um livro que faz as vezes de meu entendimento, um diretor espiritual que por mim tem consciência, um médico que por mim decide a respeito de minha dieta, etc., então não preciso esforçar-me eu mesmo. Não tenho necessidade de pensar, quando posso simplesmente pagar; outros se encarregarão em meu lugar dos negócios desagradáveis”.

(Immanuel Kant, Resposta à pergunta: o que é o esclarecimento? Em: Textos seletos. São Paulo: Vozes, 2005)

Considerando a argumentação do autor, é correto afirmar que

(A) os indivíduos seriam infelizes caso exercessem o pensamento autônomo.

(B) deixar-se guiar pelas paixões é a atitude mais racional.

(C) a comodidade da menoridade é um obstáculo para a eman-cipação.

(D) a preguiça e a covardia são as causas da superstição.

(E) o dinheiro possibilita se livrar de tarefas desagradáveis e atingir a maioridade.

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“Enquanto não forem, ou os filósofos reis nas cidades, ou os que agora se chamam rei e soberanos filósofos genuínos e capazes, e se dê esta união do poder político com a filosofia, enquanto as nume-rosas naturezas que atualmente seguem um destes caminhos com exclusão do outro não forem impedidas forçosamente de o fazer, não haverá tréguas dos males, meu caro Gláucon, para as cidades, nem sequer, julgo eu, para o gênero humano, nem antes disso será jamais possível e verá a luz do sol a cidade que há pouco descre-vemos. Mas isto é o que eu há muito hesitava em dizer, por ver como seriam paradoxais essas afirmações. Efetivamente, é penoso ver que não há outra felicidade possível, particular ou pública”.

(Platão. A República, Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 1993)

Platão foi discípulo de Sócrates e adotou do mestre, no exercício do pensamento filosófico, o método de perguntas e respostas. Em A República, Sócrates dialoga com Gláucon sobre a neces-sidade de um novo equilíbrio político na polis grega. Segundo o argumento platônico,

(A) a qualquer um é dada a capacidade de bem governar a cidade.

(B) a união da filosofia com a política é prejudicial à felicidade dos cidadãos.

(C) a garantia da independência da cidade é a constituição de um poder militar.

(D) a formação filosófica de estrangeiros e mulheres é capaz de garantir a democracia.

(E) a felicidade de todos é possível somente se os filósofos assumirem o poder.

sociologia

16

O que significa olhar o mundo sob a perspectiva sociológica?

(http://commons.wikimedia.org. Acesso em 20.04.2014)

(A) Considerar as nossas pré-noções sobre o social como expres-são da verdade.

(B) Desenvolver um olhar de estranhamento para a realidade a fim de percebê-la como construção social.

(C) Reconhecer a ausência de nexo explicativo entre as vidas individuais e a realidade social.

(D) Desenvolver um olhar de naturalização da sociedade, pois o mundo e as coisas que nos cercam sempre foram assim.

(E) Desenvolver um olhar de neutralidade para realidade, para a formação de pré-noções sobre o social.

17

Para responder à questão, leia o texto a seguir.

De acordo com uma pesquisa realizada pela Fundação Perseu Abramo, a cada 15 segundos uma mulher é agredida no Brasil. Estima-se que mais de dois milhões de mulheres são espancadas a cada ano por maridos ou namorados, atuais ou antigos.

(BRYM, R. J. et al. Sexualidade e gênero. In: BRYM, R. J. et al. Sociologia, sua bússola para um novo mundo. São Paulo: Cengage Learning, 2008)

Sob a perspectiva sociológica, quais são as causas da violência de gênero?

(A) A ideologia burguesa que conduz as mulheres à submissão às autoridades constituídas.

(B) A hierarquização das relações de trabalho, que transferiu a autoridade masculina da esfera pública para a vida privada.

(C) A modernização social, que conduziu homens e mulheres à banalização de todas as formas de violência.

(D) A interferência do Estado na vida privada, com a criação de leis de proteção à mulher e à criança.

(E) Uma concepção arraigada na sociedade de que é natural e correto que os homens dominem as mulheres.

18

Por que entre os animais só existe sociedade, e não existe cultura?

(A) Pela impossibilidade de viverem coletivamente; criam regras de convívio social que não são passadas para os descendentes.

(B) Porque o instinto animal impossibilita o desenvolvimento da simbolização, portanto não criam regras de convívio social.

(C) Por serem os animais regidos pela capacidade de simboliza-ção; criam regras flexíveis que impedem o estabelecimento de tradições.

(D) Porque os animais não possuem a capacidade de simbolização da vida social nem uma tradição viva passada de geração em geração.

(E) Pela possibilidade de criar um sistema de símbolos entre-laçados entre si que definam seu padrão de comportamento, transmitido de geração em geração.

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19

Na análise de Max Weber, o que determina a posição de classe de um indivíduo é:

(A) posse de bens, nível de escolaridade e habilidades técnicas.

(B) nível de renda, religião e filiação partidária.

(C) nível de consumo, propriedade da terra e habilidade manual.

(D) religião, hábitos e nível de renda.

(E) religião, filiação partidária e nacionalidade.

20

Quais são as consequências sociais das transformações no mundo do trabalho nas últimas décadas, marcadas pela intensa racionalização, a introdução de novas tecnologias e flexibiliza-ção das relações de trabalho?

(A) Aumento do poder sindical e redução do desemprego.

(B) Erradicação do trabalho degradante e aumento da participa-ção dos trabalhadores nos lucros das empresas.

(C) Aumento do desemprego e precarização das condições de trabalho.

(D) Ampliação da gestão participativa e redução dos salários.

(E) Redução do desemprego e redução dos salários.

geograFia

21

Leia o trecho a seguir.

“A orogênese e a epirogênese não podem ser entendidas como movimentos desarticulados. As duas são produto da deriva continental e do choque entre as placas tectônicas. A epirogê-nese corresponde a movimentos lentos e generalizados da crosta continental, que sofre soerguimentos ou abaixamentos amplos (epirogênese positiva ou negativa). A orogênese corresponde a movimentos da superfície terrestre através do enrugamento ou dobramento de camadas de rochas sedimentares depositadas nas bacias geossinclinais que margeiam as bordas dos continen-tes em áreas de encontros de placas.”

(ROSS, J. L. S. (org.) Geografia do Brasil. São Paulo: Edusp, 2008)

Os processos referidos no trecho podem ser classificados como

(A) exógenos ativos.

(B) endógenos passivos.

(C) ajustes isostáticos.

(D) endógenos ativos.

(E) exógenos passivos.

22

Observe a figura.

Áreas cratônicasno Paleozoico médio

Bacias sedimentares

Limites aproximados das áreascratônicas no pré-Cambrianosuperior

Áreas cratônicas dopré-Cambriano superiorI - Plataforma AmazônicaII - Plataforma do São Francisco

I

II

I

BB

C

C

A

A

BB

C

B

C

I

(Geologia do Brasil, 1983. Adaptado)

Analisando a figura, que representa as grandes unidades estrutu-rais do Brasil, segundo Petri & Fúlfaro (1983), pode-se afirmar corretamente que

(A) B, conhecida também como coberturas fanerozoicas, são áreas que recebem ou receberam depósitos de materiais.

(B) C são terrenos recentes e de grande potencial erosivo, for-mados no chamado ciclo brasiliano.

(C) I e II, formadas no Terciário, resultam do encontro das pla-cas sul-americana e africana.

(D) os limites das áreas cratônicas coincidem com chapadas e dobramentos modernos.

(E) A, por conta das manifestações tectônicas neogênicas, são áreas de grande instabilidade e movimentação de terra.

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25

A política global russa transformou-se profundamente no século XXI. Logo, algumas ações na “era Putin” buscaram restabelecer a hegemonia de Moscou no cenário geopolítico, entre elas:

(A) privatizar as companhias de gás e de eletricidade para apro-ximar-se diplomaticamente da União Europeia.

(B) organizar ofensivas sangrentas que não pouparam civis e arrasaram os povoados nômades oriundos da Ásia Central.

(C) investir em acordos bilaterais com os EUA e cooperar no combate ao terrorismo islâmico.

(D) evitar que repúblicas como a Ucrânia, a Geórgia e o Azer-baijão aprofundassem suas políticas de aproximação com o Ocidente.

(E) fornecer petróleo a custo zero para as repúblicas da CEI e para os Estados bálticos, a fim de assegurar o controle da região.

26

A “Nova Ordem Mundial” foi uma expressão assinalada no m omento da queda do Muro de Berlim e da dissolução da URSS. Pode-se afirmar que, após o encerramento da Guerra Fria, o c enário geopolítico mundial caracteriza-se pela

(A) crescente pluripolaridade de poder econômico e emergência dos grandes países em desenvolvimento.

(B) ausência de um poder supracontinental e de um governo mundial capaz de impor regras universais.

(C) desintegração das organizações internacionais e a adoção de leis de direitos políticos, sociais e ambientais por países membros da ONU.

(D) expansão imperialista das potências europeias e o desenvol-vimento acelerado de armas nucleares.

(E) articulação de uma política de neutralidade mundial e a adesão dos países emergentes a OTAN.

23

Observe a figura.

Perfil leste-oeste das regiões Centro-oeste e sudeste

(ROSS, J. L. S. (org.), Geografia do Brasil. São Paulo: Edusp, 2008)

Com relação à unidade de relevo representada por I, pode-se afirmar que a área

(A) apresenta cordões arenosos mais elevados que são extraídos pela indústria ceramista.

(B) é essencialmente plana, gerada por deposição de sedimentos recentes de origem marinha, lacustre ou fluvial.

(C) foi gerada por processos erosivos com grande atuação nas bordas das bacias sedimentares.

(D) corresponde a um relevo residual sustentado por uma litolo-gia de rochas metamórficas intrusivas.

(E) é constituída por rochas magmáticas antigas, dobradas por processos orogenéticos e posteriormente trabalhadas por c iclos erosivos.

24

Leia a primeira estrofe da música de Gilberto Gil.

Criar meu web siteFazer minha home-pageCom quantos gigabytesSe faz uma jangadaUm barco que velejeUm barco que veleje

Pode-se afirmar, com base no trecho da música de Gilberto Gil, que, na atualidade, o capitalismo atingiu seu período

(A) comercial.

(B) financeiro.

(C) industrial.

(D) primitivo.

(E) informacional.

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29

Observe a figura.

(Hervé Théry, Atlas do Brasil: disparidades e dinâmicas do território, 2009. Adaptado)

As capitais brasileiras se distinguem nitidamente pela configu-ração de sua rede urbana, refletindo em sua densidade demo-gráfica. Considerando-se o processo de crescimento das capitais brasileiras (1872/2000), pode-se afirmar corretamente que

(A) Salvador exerce influência sobre a maior parte do Nordeste e centraliza os processos migratórios intrarregionais e inter--regionais.

(B) São Paulo e Rio de Janeiro podem ser consideradas cidades milionárias e concentram a maior parte de sedes empresa-riais.

(C) Cuiabá e Campo Grande funcionam como metrópoles nacionais e polarizam pequenas cidades da Amazônia Setentrional.

(D) Porto Alegre, Curitiba e Florianópolis apresentam-se em p eríodos semelhantes de crescimento e sofrem reflexo dos fluxos migratórios de agricultores do Centro-Oeste.

(E) Belém apresenta-se em um processo histórico de involução metropolitana e destaca-se pela saída de mão de obra espe-cializada para outras capitais regionais do Norte.

27

Analise o gráfico.

taxas de CresCimento vegetativo (1950 – 2010)

(ONU. United Nations Population Prospects, 2010. Adaptado)

O gráfico evidencia que a população, por região, percorre, desde 1950, diferentes estágios de transição demográfica. Com base na leitura do gráfico, pode-se afirmar corretamente que

(A) na África, as taxas, no último período, giraram acima da m édia do período II.

(B) na América Latina, as taxas são superiores à média mundial, mas em franca redução desde o fim do período I.

(C) na Europa, as taxas oscilaram abaixo do zero desde o início do período II.

(D) na Ásia, as taxas são superiores à dos países subdesenvol-vidos e inferiores à dos países desenvolvidos.

(E) na Oceania e na América Anglo-Saxônica, as taxas apresen-taram o mesmo ritmo de crescimento no período I.

28

O processo de industrialização no Brasil foi um dos fatores responsáveis pela expansão da urbanização a partir da década de 1960. Atrelado a esse processo, pode-se afirmar que as popula-ções residentes, principalmente, nas regiões Sul e Sudeste são particularmente afetadas por fenômenos de ordem ambiental, como

(A) ilhas de calor e insolação.

(B) insolação e enchentes urbanas.

(C) enchentes urbanas e friagem.

(D) friagem e inversões térmicas.

(E) inversões térmicas e ilhas de calor.

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31

A leitura da tira permite concluir que a diferença a que alude a personagem no terceiro quadrinho diz respeito

(A) à parte humana que os constitui.

(B) ao fato de um ser humano e o outro não.

(C) à metade animal de seus corpos.

(D) ao fato de um deles não amar o outro.

(E) à falta de sensibilidade de sua amada.

32

No último quadrinho, a forma como se grafa o advérbio muito (muuuito) indica que a personagem pretende

(A) atenuar a graça contida na palavra.

(B) aduzir sentido pejorativo à palavra.

(C) marcar a ambiguidade na palavra.

(D) ironizar o sentido da palavra.

(E) intensificar o sentido da palavra.

33

Considerando os sentidos expressos nas falas das personagens, assinale a alternativa correta quanto à concordância.

(A) Ela é meia humana e meia zebra, diferente dele.

(B) Humano e cavalo são duas metade que me compõe.

(C) Existe muitas diferenças entre nós.

(D) O meu amor e o seu sofre com nossas diferenças.

(E) É impossível os nossos sentimentos de amor.

34

Daqui 30 anos, quando o Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP completar seu primeiro centenário, o cenário da saúde pública terá certamente , seguindo o dinamismo inerente ao SUS (Sistema Único de Saúde). O hospital, que completa 70 anos de existência no próximo 19 de abril, é procurado por pacientes de todo o Brasil sua qualidade e excelência assisten-cial. Trata-se de uma população que conhece e, principalmente, confia no hospital. Muitas vezes, só nele.

(Giovanni Guido Cerri, Um hospital de superlativos. Folha de S.Paulo, 16.04.2014. Adaptado)

De acordo com a norma-padrão da língua portuguesa, as lacunas do texto devem ser preenchidas, respectivamente, com:

(A) há … se transformado … devido a

(B) há … transformado-se … devido

(C) à … se transformado … devido à

(D) a … se transformado … em razão de

(E) a … transformado-se … por causa de

30

Observe a figura, que representa a Evolução do PIB (1939 – 2005).

(Hervé Théry. Disparidades e dinâmicas territoriais no Brasil, 2012. Adaptado)

Com relação à figura, é correto afirmar que

(A) com o passar do tempo, a região Norte passa a ser visível economicamente no mapa, assim como a região Nordeste.

(B) a série histórica que retrata a evolução do PIB por Estados brasileiros permite identificar o modelo homogêneo de cres-cimento econômico.

(C) a dinâmica territorial dominante no Brasil nos últimos 65 anos evidencia um crescimento concentrado da riqueza nacional.

(D) a produção de riqueza no país depende, desde os anos 1940, da ação de investimentos externos.

(E) os contrastes econômicos do território agravam-se quando comparamos as regiões Sul e Centro-Oeste.

Linguagens, códigos e suas tecnoLogias

língua Portuguesa

Leia a tira para responder às questões de números 31 a 33.

(Fernando Gonsales, Folha de S.Paulo, 05.08.2013)

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38

Assinale a alternativa em que a expressão destacada é indicativa de modo.

(A) A árvore da ciência, transplantada do Éden…

(B) … mas a sua pior peçonha guardou-se para o presente …

(C) … que segue os caminhos da vida com os olhos fitos na luz …

(D) … e na esperança postas pela religião além da morte …

(E) … sem que um momento a luz se apague …

Leia os versos das Liras, de Tomás Antônio Gonzaga, para responder às questões de números 39 a 43.

Os teus olhos espalham luz divina,a quem a luz do sol em vão se atreve;papoila ou rosa delicada e finate cobre as faces, que são cor da neve.Os teus cabelos são uns fios d’ouro;teu lindo corpo bálsamo vapora.Ah! não, não fez o céu, gentil pastora,para a glória de amor igual tesouro!

Graças, Marília bela,graças à minha estrela!

(Tomás Antônio Gonzaga, Obras Completas)

39

Nos versos, o eu lírico retrata a mulher amada de forma

(A) negativa, estando o lado físico a suplantar o lado espiritual.

(B) depreciativa, retirando da Natureza elementos que a erotizam.

(C) graciosa, pintando-a como um ser simples, mas sensual.

(D) ambígua, sendo divina e, mesmo assim, atraente.

(E) idealizada, buscando na Natureza as cores para pintá-la.

40

Analisando os elementos empregados pelo eu lírico para a descrição da mulher amada, conclui-se que ele

(A) recorre a padrões estéticos de origem europeia.

(B) recobre os valores europeus com a cor local.

(C) utiliza estritamente os elementos nacionais.

(D) mescla elementos nacionais, populares e eruditos.

(E) usa elementos não nacionais de forma caricata.

Leia dois trechos do conto O Pároco da Aldeia, de Alexandre Herculano, para responder às questões de números 35 a 38.

I. A árvore da ciência, transplantada do Éden, trouxe consi-go a dor, a condenação e a morte; mas a sua pior peçonha guardou-se para o presente: foi o ceticismo.

II. Feliz a inteligência vulgar e rude, que segue os caminhos da vida com os olhos fitos na luz e na esperança postas pela r eligião além da morte, sem que um momento vacile, sem que um m omento a luz se apague ou a esperança se desvaneça!

(Extraído de Massaud Moisés, A literatura portuguesa)

35

A leitura dos trechos I e II permite concluir que o narrador

(A) condena a inteligência vulgar e rude, símbolo da condenação e da morte, pois se afasta da verdade, difundida pela árvore da ciência.

(B) apresenta a ciência como um problema para a vida h umana, pois trouxe consigo o ceticismo, o que se opõe aos ensina-mentos da religião.

(C) exalta a árvore da ciência e tenta conciliar os seus funda-mentos com os da religião, de modo a garantir uma vida de luz e esperança ao homem.

(D) explora as contradições naturais entre as ideias da ciência e as da religião, buscando isentar-se de um ponto de vista favorável a uma ou a outra.

(E) reconhece os preceitos que fundamentam o pensament o da ciência, razão pela qual acredita que esta possa e xplicar a religião.

36

No trecho I, o termo peçonha significa metaforicamente

(A) consequência.

(B) maldade.

(C) inclinação moral.

(D) qualidade.

(E) substância venenosa.

37

Nas passagens – …mas a sua pior peçonha guardou-se para o presente… – e – … ou a esperança se desvaneça! –, os termos em destaquem expressam, respectivamente, sentidos de

(A) causa e de consequência.

(B) oposição e de causa.

(C) conclusão e de causa.

(D) oposição e de alternância.

(E) conclusão e de alternância.

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44

Leia a charge.

AIGNORÂNCIA

DESSES ALUNOSME

DESMORALIZAMAIS DO QUE

AS AÇÕESDELES!

Português

(Genildo, www.acharge.com.br. Adaptado)

Analisando a fala da professora, conclui-se que o que mais a i ncomoda é

(A) a falta de moral que leva os alunos a praticar atos pouco amistosos.

(B) o desconhecimento que os alunos têm da própria língua.

(C) o abuso de alguns alunos que promovem a violência.

(D) o fato de desconhecer o autor da brincadeira para r epreendê-lo.

(E) a ignorância dela mesma que incita os alunos às brincadeiras.

45

Observe a frase do técnico Diego Simeone, do clube Atlé tico de Madrid, que eliminou o Barcelona na Liga dos Campeões da Europa:

Nem sempre ganha o melhor, mas quem está mais confiante.(Época, 14.04.2014)

De acordo com a frase de Simeone, é correto afirmar que

(A) o Barcelona estava menos preparado que o Atlético de Madrid.

(B) o Atlético de Madrid ganhou porque não era o melhor time.

(C) o Barcelona perdeu porque estava confiante demais na vitória.

(D) o Atlético de Madrid disputou a decisão com confiança na vitória.

(E) o Barcelona deixou de lado o preparo técnico e a confiança.

41

Os versos mostram que a poética de Gonzaga explora

(A) os novos sonhos do homem burguês, com os quais nega o sentimentalismo.

(B) o amor como um sentimento a ser tratado desarticulado da vida cotidiana.

(C) a oposição entre corpo e espírito para analisar as contradi-ções do amor.

(D) a ideia de uma literatura livre de padrões estéticos, portanto realista.

(E) a expressão livre do sentimento amoroso, com a manifesta-ção da emoção.

42

Em outros versos das Liras, o poeta diz sobre Marília:

Vasta campina,de trigo cheia,quando na sestaco vento ondeia,ao seu cabelo,quando flutua,não é igual.Tem a cor negra,mas quanto val!

Comparando estes versos aos já transcritos, fica evidente que o eu lírico

(A) se contradiz com a descrição da amada Marília.

(B) nega aqui a beleza sem limites lá descrita.

(C) reforça a ideia de que a beleza é efêmera.

(D) procura renegar a paixão de outrora.

(E) reforça a ideia de sensualidade de Marília.

43

Em ordem sintática direta, os versos – Ah! não, não fez o céu, gentil pastora, / para a glória de amor igual tesouro! – assumem a seguinte redação:

(A) Ah! para a glória de amor igual o céu não fez tesouro, pas-tora gentil!

(B) Ah! não fez o céu, gentil pastora, igual tesouro para a glória de amor!

(C) Ah! pastora gentil, o céu não fez tesouro igual para a glória de amor!

(D) Ah! o céu não fez, gentil pastora, tesouro para a glória de igual amor!

(E) Ah! igual tesouro não fez o céu, para a glória de amor, gentil pastora!

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Leia o texto para responder às questões de números 46 a 50.

Os leitores da revista podem achar estranhos os nomes Jorchual, Carkelys, Marvinia e Lourds. Mas todos eles são de pessoas que poderiam perfeitamente ter nascido no Brasil. São estudantes esforçados que sonham em seguir uma boa carreira. Donas de casa preocupadas com o bem-estar dos filhos. Pro-fissionais liberais com garra para trabalhar. Por terem nascido e viverem na Venezuela, porém, mesmo para as coisas mais elementares, como comprar carne em um açougue ou expres-sar sua opinião pessoal, eles precisam batalhar. Desde feve-reiro, centenas de milhares de venezuelanos como eles foram às ruas protestar, na maioria das vezes pacificamente, contra o govern o. O presidente Nicolás Maduro reagiu colocando todas as forças de segurança do Estado, além de milícias paramili-tares, para reprimir as manifestações e espalhar o terror entre os cidadãos que ousam se organizar para lutar por seus direitos.

(Veja, 16.04.2014. Adaptado)

46

No contexto em que as informações estão organizadas, o pronome vocês poderia substituir, sem prejuízo de sentido ao texto, a passagem destacada em:

(A) Os leitores da revista podem achar …

(B) Mas todos eles são de pessoas que …

(C) São estudantes esforçados que …

(D) … venezuelanos como eles foram às ruas protestar …

(E) … e espalhar o terror entre os cidadãos que …

47

De acordo com o texto, aqueles que precisam batalhar em seu cotidiano são

(A) brasileiros, moram no Brasil e se opõem ao governo de Maduro.

(B) brasileiros, moram na Venezuela e se opõem ao governo de Maduro.

(C) venezuelanos que, mesmo no Brasil, sofrem perseguição do governo de Maduro.

(D) brasileiros que resolveram apoiar os venezuelanos contra o governo de Maduro.

(E) venezuelanos, perseguidos por serem contrários ao g overno de Maduro.

48

A passagem do texto que expressa sentido de causa é:

(A) … poderiam perfeitamente ter nascido no Brasil.

(B) … que sonham em seguir uma boa carreira.

(C) Por terem nascido e viverem na Venezuela …

(D) … como comprar carne em um açougue …

(E) … ou expressar sua opinião pessoal …

49

Analisando-se a reação de Nicolás Maduro em relação aos protestos, conclui-se que o presidente venezuelano

(A) incitou sua continuidade.

(B) procurou coibi-los.

(C) abriu-se ao diálogo.

(D) evitou o uso da força física.

(E) proibiu os embates diretos.

50

Na última oração do texto – … para lutar por seus direitos. –, o pronomes seus refere-se

(A) ao governo venezuelano.

(B) às milícias paramilitares.

(C) ao Estado venezuelano.

(D) aos cidadãos venezuelanos.

(E) ao presidente venezuelano.

Leia o poema para responder às questões de números 51 a 54.

Pálida à luz da lâmpada sombria,Sobre o leito de flores reclinada,Como a lua por noite embalsamada,Entre as nuvens do amor ela dormia!

Era a virgem do mar, na escuma friaPela maré das águas embalada!Era um anjo entre nuvens d’alvoradaQue em sonhos se banhava e se esquecia!

Era mais bela! o seio palpitandoNegros olhos as pálpebras abrindoFormas nuas no leito resvalando

Não te rias de mim, meu anjo lindo!Por ti – as noites eu velei chorando,Por ti – nos sonhos morrerei sorrindo!

(Álvares de Azevedo, Poesias Completas)

51

Conforme apresentado no poema, o retrato da mulher amada

(A) fundamenta-se na visão enamorada e subjetiva do eu lírico.

(B) traduz a ideia de perfeição, sem que existam traços de sen-sualidade.

(C) traz consigo a harmonização entre o amor físico e o e spiritual.

(D) contesta o ideal de fragilidade e pureza do gênero f eminino.

(E) retrata com ironia a ideia de perfeição e sensibilidade femi-nina.

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Leia o texto para responder às questões de números 56 a 60.

O tio Sabino, paramentado de rico, fez ainda sair da maleta de couro uma espécie de saco de lona com fechos de correias. Debaixo da cama, por esquecimento, tinham ficado as alpargatas do Carvalhosa. O tio Sabino calçou-as, as suas narinas palpita-vam. Correu o fecho da porta cautelosamente, foi até ao escri-tório do Carvalhosa e sacou da gaveta do contador uns rolinhos de libras; de passagem pelo toilette arrecadou o cofre de joias, os anéis e a caixa de pó de arroz; de cima da banquinha de noite desapareceu a palmatória de prata dourada e tudo foi arrecadado no saco.

Fechou destramente o saco, tendo-lhe metido primeiro a c amisa de chita que despira, a fim de não tinirem dentro os m etais. E de chapéu à banda e cachimbo na boca saiu, o saco pendente, fechando a porta e tirando-lhe a chave. Ninguém estav a no corredor; Maria do Resgate engomava na saleta; as crianças na cozinha cortavam papagaios, chilreando.

– Até logo, minha sobrinha, até logo.Ela veio correndo, com o seu riso afetuoso.– O jantar é às cinco, sim? Mas, querendo, dá-se ordem para

mais tarde.– Qual! Não temos precisão de incômodos. Às quatro e

meia estou.E com a mala pendente, o lenço escarlate fora do bolso do

fraque e bengala debaixo do braço, desceu a escada cantarolando.Eram seis horas da tarde e nada do tio Sabino.Sete horas, e Maria do Resgate acaba de notar a porta da

alcova fechada. Diabo...No dia seguinte a polícia andava em campo para descobrir o

larápio, que com tamanha pilhéria roubara a família Carvalhosa.(Fialho de Oliveira, O Tio da América. Em: Contos. Adaptado)

56

Carvalhosa e Maria do Resgate recebem em Portugal o tio Sabino, morador do Pará, no Brasil. Este, estando fora da atenção da sobrinha e das crianças,

(A) vestiu-se com rigor e saiu a roubar pela cidade.

(B) resolveu guardar os seus bens e fugir da casa.

(C) foi chamar a polícia para prenderem o ladrão.

(D) aproveitou para roubar a casa dos sobrinhos.

(E) retirou-se da casa, onde fora mal recebido.

57

No penúltimo parágrafo, a frase – Diabo … – indica que M aria do Resgate

(A) notou que havia alguém escondido na alcova.

(B) pensou que a porta da alcova fora trocada.

(C) percebeu que havia algo de errado acontecendo.

(D) esqueceu o tio Sabino trancado na alcova.

(E) pensou que uma das crianças estava na alcova.

52

Entre os temas do Romantismo, estão presentes no poema

(A) a religiosidade e o pessimismo.

(B) a morte e o subjetivismo.

(C) o ilogismo e a religiosidade.

(D) a morte e o racionalismo.

(E) o egocentrismo e a crítica social.

53

Assinale a alternativa em que se indica corretamente a relação estabelecida entre os versos transcritos.

(A) Gradação: Pálida à luz da lâmpada sombria, / Sobre o leito de flores reclinada.

(B) Intensidade: Como a lua por noite embalsamada, / Entre as nuvens do amor ela dormia!

(C) Causa: Era um anjo entre nuvens d’alvorada / Que em sonhos se banhava e se esquecia!

(D) Comparação: Era mais bela! o seio palpitando / Negros olhos as pálpebras abrindo.

(E) Antítese: Por ti – as noites eu velei chorando, / Por ti – nos sonhos morrerei sorrindo!

54

Se o eu lírico se dirigisse à mulher amada como Você, o verso – Não te rias de mim, meu anjo lindo! – assumiria, em norma--padrão da língua portuguesa, a seguinte redação:

(A) Não se rie de mim, meu anjo lindo!

(B) Não se ri de mim, meu anjo lindo!

(C) Não te ria de mim, meu anjo lindo!

(D) Não se ria de mim, meu anjo lindo!

(E) Não te ri de mim, meu anjo lindo!

55

Em relação a um post publicado – Celebridades mais inte ligentes que você –, dois leitores enviaram os seguintes c omentários à revista em que ele circulou:

I. Vocês sabem meu QI pra dizer que eles são mais inteligentes que eu?

II. Por trás de mim, tem o sistema educacional público brasileiro. Daí já viu, né?

(Superinteressante, abril de 2014)

Os comentários deixam evidente que

(A) os dois leitores se consideram pouco inteligentes.

(B) o leitor I concorda com as considerações da revista.

(C) os dois leitores apresentaram diferentes opiniões.

(D) o leitor II se acha mais inteligente que as celebridades.

(E) os dois leitores contestam o conteúdo do post.

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língua inglesa

Leia o texto para responder às questões de números 61 a 70.

The Right to a “Custody Hearing” under International Law

by Maria Laura CanineuFebruary 3, 2014

A person who is arrested has a right to be brought promptly before a judge. This is a longstanding and fundamental principle of international law, crucial for ensuring that the person’s arrest, treatment, and any ongoing detention are lawful.

Yet, until now, Brazil has not respected this right. Detainees often go months before seeing a judge. For instance, in São Paulo state, which houses 37 percent of Brazil’s total prison population, most detainees are not brought before a judge for at least three months. The risk of ill-treatment is often highest during the initial stages of detention, when police are questioning a suspect. The delay makes detainees more vulnerable to torture and other serious forms of mistreatment by abusive police officers.

In 2012, the UN Subcommittee on Prevention of Torture and Other Cruel, Inhuman or Degrading Treatment or Punishment reported that it had received “repeated and consistent accounts of torture and ill-treatment” in São Paulo and other Brazilian states, “committed by, in particular, the military and civil police.” The torture had allegedly occurred in police custody or at the moment of arrest, on the street, inside private homes, or in hidden outdoor areas, and was described as “gratuitous violence, as a form of punishment, to extract confessions, and as a means of extortion.”

In addition to violating the rights of detainees, these abusive practices make it more difficult for the police to establish the kind of public trust that is often crucial for effective crime control. These practices undermine legitimate efforts to promote public security and curb violent crime, and thus have a negative impact on Brazilian society as a whole.

The right to be brought before a judge without unnecessary delay is enshrined in treaties long ago ratified by Brazil, including the International Covenant on Civil and Political Rights (ICCPR) and the American Convention on Human Rights. The United Nations Human Rights Committee, which is responsible for interpreting the ICCPR, has determined that the delay between the arrest of an accused and the time before he is brought before a judicial authority “should not exceed a few days,” even during states of emergency.

Other countries in Latin America have incorporated this right into their domestic law. For instance, in Argentina, the federal Criminal Procedure Code requires that in cases of arrest without a judicial order, the detainee must be brought to a competent judicial authority within six hours.

In contrast, Brazil’s criminal procedure code requires that when an adult is arrested in flagrante and held in police custody, only the police files of the case need to be presented to the judge within 24 hours, not the actual detainee. Judges evaluate the legality of the arrest and make the decision about whether to order continued detention or other precautionary measures based solely on the written documents provided by the police.

The code establishes a maximum of 60 days for the first judicial hearing with the detainee, but does not explicitly say when this period begins. In practice, this often means that police in Brazil can keep people detained, with formal judicial authorization, for several months, without giving the detainee a chance to actually see a judge.

58

O texto mostra que tio Sabino agiu de forma

(A) humilde, o que se pode comprovar pelo modo como ele se veste antes de sair de casa.

(B) dissimulada, o que se pode comprovar pela maneira como ele guarda a camisa de chita no saco.

(C) previsível, o que se pode comprovar pelo modo como ele conversa com a sobrinha antes de sair.

(D) ingênua, o que se pode comprovar pela maneira como ele cantarola e sorri com afeto para a sobrinha.

(E) fanfarrona, o que se pode comprovar pelo modo como ele guarda os objetos no interior do saco.

59

A leitura do texto revela uma narrativa em que

(A) a natureza humana é retratada de modo mais realista.

(B) os laços familiares são permeados de uma aura romântica.

(C) o caráter é posto como qualidade maior do ser humano.

(D) as contradições humanas são amenizadas pelos vín culos.

(E) o homem é apresentado como um ser pouco racional.

60

No contexto em que estão empregados os pronomes, destaca-dos nas passagens do segundo parágrafo – Fechou destramente o saco, tendo-lhe metido primeiro a camisa de chita que despira … – e – … fechando a porta e tirando-lhe a chave. –, eles podem ser substituídos, respectivamente, de acordo com a norma-padrão, por:

(A) sua e nela.

(B) seu e nela.

(C) dele e dela.

(D) nele e nela.

(E) nele e dela.

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64

No início do segundo parágrafo, o termo yet indica uma ideia de

(A) contraste.

(B) concordância.

(C) causa.

(D) condição.

(E) comparação.

65

No trecho do terceiro parágrafo – The torture had allegedly occurred in police custody… – o termo allegedly equivale, em português, a

(A) tipicamente.

(B) certamente.

(C) supostamente.

(D) repetidamente.

(E) furtivamente.

66

No trecho do quarto parágrafo – These practices undermine legitimate efforts to promote public security and curb violent crime… – a expressão these practices refere-se a

(A) rights of detainees.

(B) torture and ill-treatment.

(C) the military and civil police.

(D) effective crime control.

(E) violent crime.

67

No trecho do sexto parágrafo – …the detainee must be brought to a competent judicial authority within six hours. –, o termo must pode ser substituído, sem alteração de sentido, por

(A) can.

(B) may.

(C) would.

(D) used to.

(E) has to.

According to the code, the only circumstance in which police need to bring a person before the judge immediately applies to cases of crimes not subject to bail in which arresting officer was not able to exhibit the arrest order to the person arrested at the time of arrest. Otherwise, the detainee may also not see a judge for several months.

(www.hrw.org. Editado e adaptado)

61

According to the text, the right to Custody Hearing means that

(A) any ill-treatment has to be promptly reported to a judge.

(B) an arrested citizen could be judged after three months.

(C) any police questioning ought to happen in the presence of a judge.

(D) a detainee should be heard by a judge within a short period of time.

(E) vulnerable detainees have to be assessed by medical staff as soon as possible.

62

The UN Subcommittee on Prevention of Torture and Other Cruel, Inhuman or Degrading Treatment or Punishment stated that

(A) there is an excessive prison population in São Paulo state, namely 37% of the Brazilian prisoners.

(B) both military and civil Police have been committing serious forms of mistreatment in São Paulo and other states, according to accounts.

(C) effective crime control depends on public trust; so, the population should be involved in Police operations.

(D) abusive behaviour by some police officers create a negative public image of Police as a whole.

(E) the only situation where torture may be justified is to obtain confessions from criminals caught in flagrante.

63

Conforme o texto, um adulto preso em flagrante no Brasil

(A) será ouvido pelo juiz em 24 horas.

(B) tem seus direitos garantidos pelo ICCPR, que segue o código de processo penal brasileiro.

(C) deverá pagar fiança para que possa cumprir pena d omiciliar.

(D) será julgado a partir de 60 dias decorridos da data de prisão.

(E) deverá ter sua documentação p olicial enviada ao juiz dentro de 24 horas.

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língua esPanHola

Leia o texto a seguir para responder às questões de números 61 a 66.

Los problemas de Brasil

A seis meses de las elecciones presidenciales, la inflación que galopa sobre el estancamiento económico y las investigaciones de corrupción en la petrolera estatal Petrobrás se suman al descontento por los gastos para el Mundial de Fútbol y los Juegos Olímpicos de 2016.

Ese contexto volvió a disparar la acción de un sector cada vez más amplio del Partido de los Trabajadores para que el ex presidente Luiz Inacio da Silva sea nuevamente candidato a la presidencia, algo que él desmintió por octava vez en los últimos meses.

El enojo de la sociedad se ha convertido en temor. La inflación de 6.15% en el último año, según el Instituto Brasileño de Geografía y Estadísticas, aparece como el nuevo eslabón del descontento en una clase media que desde 2013 busca manifestar su ira cada vez que se le presenta la ocasión o cuando es convocada por las redes sociales. Brasil ya no es el país de la primera década del siglo XXI, cuando crecía 7.5% anual. Ahora el crecimiento del PIB no supera 2.7 anual y para este año el Fondo Monetario Internacional (FMI) estimó un crecimiento de 1.8%.

“Las medidas que el gobierno adoptó ya hace dos años para mejorar la competitividad y el crecimiento económico no dieron el resultado esperado y hay un sector de la población listo para pasar la factura”, explica Otavio Mendonça, economista de la Universidad de Sao Paulo.

A todo esto se sumó la Comisión Investigadora en Petrobrás, que indaga una sobrefacturación de mil millones de dólares y otros presuntos ilícitos que involucran a ex autoridades de la empresa y a diputados. Si a esto se le suman las denuncias por las obras del Mundial que comenzará en junio, y que ya irrita a la población, todo parece un poco peor para el gigante sudamericano.

(Extraído de http://www.eluniversal.com.mx/in-english/2014/mexico-france--hollande-penia-nieto-86537.html, abril de 2014. Adaptado)

61

De acuerdo con el primer párrafo, la inflación

(A) y la economía están disminuyendo.

(B) está baja, así como los niveles de crecimiento económico.

(C) está disminuyendo debido al bajo crecimiento económico.

(D) está en alta, mientras que la economía está en baja.

(E) y la economía están creciendo.

68

No trecho do sétimo parágrafo – Judges evaluate the legality of the arrest and make the decision about whether to order continued detention or other precautionary measures… – os termos whether… or indicam

(A) ordem.

(B) inclusão.

(C) finalidade.

(D) alternativa.

(E) consequência.

69

No trecho final do último parágrafo – Otherwise, the detainee may also not see a judge for several months. –, o termo otherwise equivale, em português, a

(A) caso contrário.

(B) por um lado.

(C) assim mesmo.

(D) em último caso.

(E) uma vez que.

70

A partir da leitura do texto, é possível afirmar que

(A) a polícia está subordinada ao poder judiciário.

(B) ICCPR e a Convenção Americana de Direitos Humanos desconhecem a realidade brasileira.

(C) o Código de Processo Penal do Brasil não contempla total-mente os tratados ICCPR e o da Comissão Americana de Direitos Humanos.

(D) o Código de Processo Penal da Argentina está mais defa sado que o do Brasil em relação a Direitos Humanos.

(E) os juízes não conseguem cumprir os prazos estabelecidos pelo Código de Processo Penal devido à sobrecarga de trabalho.

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Leia o texto a seguir para responder às questões de números 67 a 70.

Las causas de la violencia urbana

No nos acostumbramos a la violencia urbana, aunque el día a día nos muestra síntomas de este fenómeno que tiene tantas aristas, sea doméstica, sea entre personas de origen cultural diferente… Algo hay que hacer. Primero, identificar las causas, pero no hay una respuesta simple, ni única.

Hay tres factores que se retroalimentan: la segregación, la anomia y la exclusión. El círculo vicioso de la violencia urbana produce la agorafobia, que es el miedo al espacio público. La pérdida de variedad y frecuentación le quita fuerza e importancia, ya que su uso, bajo el miedo, no puede ser.

Respecto a la exclusión, el problema no es sólo de desigualdad entre la parte alta y baja de la escala social, sino de las distancias entre los que participan en su dinámica y los que quedan fuera del sistema (los sin: techo, trabajo, representación política, educación…). Se produce una merma en el bienestar para determinados sectores que encuentran dificultades de acceso a un trabajo digno, a un alojamiento adecuado, a la educación, a la salud, al ocio, al consumo, a la participación social y política, a la calidad ambiental, etcétera.

¿Qué hacer? Promover la integración, es decir, recuperar la mezcla social, el compartir, la comunicación… Hay que conseguir que la gente se sienta socialmente útil, generando muchas políticas activas de empleo, mucha educación cívica. Hay que fomentar el asociacionismo, la participación social y política, y lo público para todos, sin separaciones. Pero en todo esto, en nuestra ciudad, vamos como los cangrejos.

(Extraído de http://elpais.com/diario/2008/07/02/madrid/1214997862_850215.html. Abril de 2014. Adaptado)

67

De acordo o sentido do texto, o trecho – Algo hay que hacer. Primero, identificar las causas, pero no hay una respuesta simple, ni única – poderia ser corretamente reescrito da seguinte forma:

(A) Algo hay que hacer. Primero, identificar las causas, porque no hay una respuesta simple, ni única.

(B) Algo hay que hacer. Primero, identificar las causas, sino no hay una respuesta simple, ni única.

(C) Algo hay que hacer. Primero, identificar las causas. Por eso, no hay una respuesta simple, ni única.

(D) Algo hay que hacer. Primero, identificar las causas, debido a que no hay una respuesta simple, ni única.

(E) Algo hay que hacer. Primero, identificar las causas. Sin embargo, no hay una respuesta simple, ni única.

62

A afirmação – Ese contexto volvió a disparar la acción – poderia ser corretamente substituída por

(A) Ese contexto ha volvido a disparar la acción.

(B) Ese contexto ha vuelto a disparar la acción.

(C) Ese contexto has vuelto a disparar la acción.

(D) Ese contexto has volvido a disparar la acción.

(E) Ese contexto he vuelto a disparar la acción.

63

De acuerdo con el sentido del texto, la definición de enojo, en el tercer párrafo, remite al sentimiento de

(A) optimismo.

(B) desprecio.

(C) alegría.

(D) esperanza.

(E) molestia.

64

De acordo com o quarto parágrafo do texto, há um setor da popu-lação pronto para “pasar la factura”, ou seja, que está pronto para

(A) cobrar seus direitos.

(B) depor políticos corruptos.

(C) incitar a violência.

(D) derrubar o regime democrático.

(E) ir embora do país.

65

A quantia de mil millones de dólares, presente no último pará-grafo, equivale, em português, a

(A) cem mil dólares.

(B) um milhão de dólares.

(C) um bilhão de dólares.

(D) cem milhões de dólares.

(E) dez milhões de dólares.

66

De acordo com último parágrafo, o termo presuntos remete-nos, em português, ao significado da palavra

(A) cadáveres.

(B) supostos.

(C) orçamentos.

(D) verbas.

(E) comprovados.

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matemática

71

“Em alguns ônibus, para cada litro de diesel comum abastecido são acrescentados 200 mililitros de biodiesel (diesel de óleos vege-tais), cujo custo, por litro, é 18% maior que o do diesel comum.”

(O Estado de S. Paulo, 12.04.2014. Adaptado)

Considere os ônibus A e B, com tanques de combustíveis de capacidades iguais e inicialmente vazios, e admita que:

�� No tanque do ônibus A sejam colocados 250 litros de diesel comum, e em seguida seja adicionada certa quantidade de bio-diesel, na proporção indicada na notícia, enchendo-o comple-tamente.

��O tanque do ônibus B seja totalmente preenchido somente com diesel comum.

Nessas condições, é correto afirmar que o custo do abastecimento do ônibus A terá, em relação ao do ônibus B, um acréscimo de

(A) 9%.

(B) 6%.

(C) 4,5%.

(D) 3,6%.

(E) 3%.

72

Na tabela, as letras q, p e m substituem as alturas, relacionadas em ordem crescente, de seis alunos do Curso de Formação de Oficiais da Polícia Militar avaliados em um exame biométrico, sendo que, nessa tabela, letras iguais correspondem a alturas iguais.

nomealtura

(em Centímetros)

Gonçalves q

Camargo q

Pacheco q

Mendes p

Santos m

Ferreira m

Sabendo-se que a moda, a mediana e a média aritmética das alturas desses alunos são, respectivamente, 173 cm, 174,5 cm e 175,5 cm, pode-se concluir que a altura do aluno Ferreira é igual, em centímetros, a

(A) 177.

(B) 178.

(C) 179.

(D) 180.

(E) 182.

68

A respeito dos elementos coesivos do texto, pode-se afirmar que o termo le, em destaque no segundo parágrafo, refere-se a

(A) círculo vicioso.

(B) violencia urbana.

(C) agorafobia.

(D) espacio público.

(E) variedad.

69

Segundo as informações do terceiro parágrafo do texto,

(A) é acentuada a distância entre os que participam da dinâmica social e os que não participam dela.

(B) a distância social entre os diferentes grupos é grande, mas prevalece um sentimento de otimismo e confiança no futuro.

(C) há uma melhora do bem-estar social, embora ainda haja diferenças muito grandes entre ricos e pobres.

(D) as recentes mudanças positivas produzidas no bem-estar social de determinados setores estão em processo de expansão.

(E) a participação ou não na dinâmica social é indiferente, já que a situação atual é ruim para todos.

70

La expresión vamos como los cangrejos, destacada en el último párrafo, indica que la percepción del autor del texto acerca de los procesos de integración y mejora social en su ciudad es la de que hay

(A) avance.

(B) progreso.

(C) retroceso.

(D) parálisis.

(E) ánimo.

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r a s c u n H o 73

O policiamento de um grande evento musical deteve 100 pessoas. Sabe-se que 50 pessoas foram detidas por furto de celulares, que 25 pessoas detidas são mulheres, e que 20 mu-lheres foram detidas por furto de celulares. Para a elaboração do relatório, o PM Jurandir montou uma tabela e inseriu esses dados, para depois completá-la.

furto de

Celulares

outros

motivostotal

Sexo Feminino 20 25

Sexo Masculino

Total 50 100

Tomando-se ao acaso uma das pessoas detidas por outros moti-vos, a probabilidade de que ela seja do sexo masculino é de

(A) 90%.

(B) 75%.

(C) 50%.

(D) 45%.

(E) 30%.

74

Planejando uma operação de policiamento ostensivo, um oficial desenhou em um mapa três círculos concêntricos de centro P, conforme mostrado na figura.

r2

r1

rP

Sabe-se que as medidas dos raios r, r1 e r2 estão, nessa ordem, em progressão geométrica. Se r + r1 + r2 = 52 cm, e r . r2 = 144 cm, então r + r2 é igual, em centímetros, a

(A) 36.

(B) 38.

(C) 39.

(D) 40.

(E) 42.

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r a s c u n H o 75

A figura mostra um canteiro de formato circular centralizado em um jardim representado pelo quadriculado ABCD, no qual a

região de cada quadradinho tem área de 2m

!

1 .

A

D

B

O

C

A área do canteiro de formato circular é igual, em metros qua-drados, a

(A) 3,1.

(B) 4.

(C) 4,2.

(D) 4,5.

(E) 5.

76

Policiais de certo batalhão foram escalados para fazer uma busca minuciosa em uma região com o formato do paralelogramo ABCD, sendo essa região dividida em duas sub-regiões por uma grande avenida, indicada na figura pelo segmento AP .

B

A

C

D

P

30º

120º

2 km

6 km

O perímetro da sub-região determinada pelo triângulo ABP é igual, em quilômetros, a

(A) 16 2 .

(B) 12 3 .

(C) 8 + 8 3 .

(D) 8 + 1 3 .

(E) 8 + 4 3 .

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80

A tabela, com dados relativos à cidade de São Paulo, compara o número de veículos da frota, o número de radares e o valor total, em reais, arrecadado com multas de trânsito, relativos aos anos de 2004 e 2013:

ano frota radares arreCadação

2004 5,8 milhões 260 328 milhões

2013 7,5 milhões 601 850 milhões

(Veja São Paulo, 16.04.2014)

Se o número de radares e o valor da arrecadação tivessem cres-cido de forma diretamente proporcional ao crescimento da frota de veículos no período considerado, então em 2013 a quantidade de radares e o valor aproximado da arrecadação, em milhões de reais (desconsiderando-se correções monetárias), seriam, respec-tivamente,

(A) 336 e 424.

(B) 336 e 426.

(C) 334 e 428.

(D) 334 e 430.

(E) 330 e 432.

r a s c u n H o

77

A função f��5�ĺ�5��GDGD�SRU�I�x) = ax2 – 16x + c, tem um valor máximo e admite duas raízes reais e iguais. Nessas condições, e sabendo-se que c = a, é correto afirmar que o par ordenado que representa o vértice dessa parábola é(A) (–2,0).(B) (–1,0).(C) (1,0).(D) (2,0).(E) (3,0).

78

Em um sistema cartesiano ortogonal, observa-se um triângulo isósceles BPP’, cuja base situa-se no eixo x.

y

P P’ x

B(6,3)

Se os pontos P e P’ distam 5 unidades de B(6,3), então a medida da base desse triângulo é igual a(A) 12.(B) 10.(C) 8.(D) 6.(E) 4.

79

O novo recipiente para sabonete líquido desenvolvido por certa empresa, para ser fixado na parede, tem a forma de um prisma reto, cuja base é um triângulo equilátero de lado a:

h

a

aa

Sabe-se que a medida da altura do prisma, indicada por h na figura, é igual à medida da altura do triângulo da base. Se

a = 6 3 , então o volume dessa embalagem é igual, em centíme-tros cúbicos, a

(A) 324 3 .

(B) 243 3 .

(C) 216 3 .

(D) 216 2 .

(E) 162 2 .

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