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    6. Prna 1

    GETER Grupo de Estudos e Trabalhos Espiritualistas Ramats

    INTRODUO AO ESTUDO DAS OBRAS DE RAMATS

    PRNA

    Prna a palavra de origem snscrita que, traduzida textualmente, quer dizer sopro de vida, ou energiavital. O termo snscrito Prna, formado pela aglutinao de dois outros termos: pra (literalmente: parafora) e an(respirar, viver) significa a energia csmica, fora total e dinmica, que vitaliza todas as coisas etodos os planos de atividade do Esprito Imortal, os Planos da Criao Divina.

    Prna a Vida manifestada em cada plano de atividade do Esprito eterno (cada planode manifestao divina); o sopro vital de cada coisa e de cada ser. Onde quer que se

    manifeste a vida, a existe Prna.

    Para os orientais, e principalmente entre os hindus, o Prna possui significao ampla, sendo consideradomanifestao centrfuga de um dos poderes csmicos de Deus (2a. Emanao Divina, proveniente do 2o.aspecto do Logos). Para os hindus s h uma Vida, o Prna, tido como a prpriaVida do Logos!

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    1. FUNO DO PRNA

    Na matria (Plano fsico denso) o Prna a energia que edifica e coordena as molculas fsicas, ajustando-as de modo a comporem as formas em todos os reinos: o mineral, o vegetal, o animal e o hominal.

    Sem o Prna, sopro indispensvel, no haveria coeso molecular e nem a conseqente formao de umtodo definido, pois ele que congrega todas as clulas independentes e as interliga em ntima relao,sustentando as formas.

    Assim como o cimento une os tijolos de um edifcio, o Prna a liga, o elovital ou o elemento oculto que associa os tomos, as molculas e

    as clulas para compor o Universo, no plano material.

    A coeso celular formada pelo Prna assegura a existncia de uma conscincia vital instintiva, garantindouma unidade sensvel e dominante, que atua em todos os demais planos internos da Vida. O Prna aVitalidade em todos os planos de manifestao dos seres e das coisas:

    PLANO DEMANIFESTAO

    PRNACARACTERSTICO FUNO OU ATUAO

    DICO Prna espiritual virginalMantm a figura inicitica do Esprito no seuprimeiro plano para a individualizao

    MENTAL Prna mental Responsvel pela vida do pensamento

    ASTRAL Prna astral Nutre o desejo, o sentimento e a emoo

    ETRICO Prna etrico Alimenta o duplo-etrico atravs dos chacras

    FSICO Prna fsicoEnseja e produz a ao concreta da conscinciafsica ou humana

    O Prna manifesta-se, subdivide-se ou incorpora-se conforme a necessidade e a natureza vibratria decada plano em que o esprito do homem atua. O Esprito, ao baixar do seu mundo espiritual para formarsua individualidade consciente nos mundos materiais, submete-se a um processo gradativo inerente acada plano da vida, sendo esse um fenmeno uniforme em todo o Universo.

    No mineral, essa conscincia em formao permanece esttica e adormecida, mas depois evolui para airritabilidade de conscincia do vegetal ainda em sonho; em seguida, vivendo novos estgios deadaptaes, ela alcana o estado de conscincia instintiva animal; e finalmente, atinge o raciocnio gloriosodo homem!

    Em todo esse modelamento progressivo e demorado, o Prna ou energia vital o fio dadivoso que uneas contas do imenso colar de molculas para plasmar as mltiplas formas da Vida!

    A Conscincia do Esprito dorme no mineral,sonha no vegetal, desperta no animal, vive

    no homem e cria no anjo!

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    O Prna no um efeito ou conseqncia da Vida, pois o mineral, o vegetal, o animal e o homem que so

    realmente seus produtos resultantes, visto absorverem em sua intimidade o "quantumdessa energia vitalindispensvel para se manifestarem no mundo.O Prna est presente e atuante em todas as expresses de Vida no Universo, porque ele a essnciavital que alimenta o combustvel mental necessrio ao homem para compor os seus pensamentos e idias,assim como tambm vivifica a substncia astralina que fotografa e manifesta todos os sentimentos e asemoes do Esprito.

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    O Prna sangue vitalde incrvel poder e amplitude csmica, que se manifesta em todos os planos daVida, pois sua falta implicaria na desintegrao e no desaparecimento instantneo do Universo exterior, que visvel e sensvel conscincia humana.

    2. AS CORES DO PRNA

    O Prna fsico pode ser identificado pelos sentidos dos espritos desencarnados e pela vidncia de mdiunsencarnados, e se apresenta viso etrica na cor branca em sua manifestao unitria. No entanto, essacor a sntese ou associao de outros sete matizes e tons diferentes, algo semelhante ao espectro solarou ao disco colorido de Newton.

    Em verdade, no se pode avaliar as cores ou os matizes que sintetizam o Prna pela mesma nomenclaturaou conveno das cores conhecidas no mundo fsico, devido focalizao vibratria do olho humano, poisque entre os prprios homens h diversidade na recepo vibratria ocular da cor; enquanto certas criaturasdistinguem com absoluta nitidez o azul do verde, outros enxergam outros tons nessas cores.

    Os matizes do Prna que sintetizam a cor branca so: amarelo, azul, roxo, verde, alaranjado e dois tipos devermelho, sendo um destes mais carregado e o outro num tom rseo, que em certos casos emite reflexoslilases. por isso que o Prna, ou energia vital, em sua cor original branca, subdivide-se em outrosdiferentes matizes ao fluir pelos chacras do duplo etrico, que funcionam como verdadeiros prismasenergticos.

    Cada um dos sete matizes do Prna possui funo distinta na vida do homem, pois enquanto o tom doamarelo claro, formoso e transparente, alimenta as atividades superiores do intelecto, j o amarelo sujo eopaco, de aspecto oleoso, mais caracterstico do homem animalizado, cujas elucubraes cerebrais soperam nas regies profundas do mundo instintivo.

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    Os vegetais, os animais e os homens assimilam e irrigam-se de Prna, comoelemento fundamental de sua vida, mas que possui cor em sintonia perfeita com seu

    tipo biolgico e suas caractersticas psquicas.

    S em casos rarssimos o homem seria capaz de absorver em si mesmo todo o contedo setenrio doPrna, ou seja, todas as suas sete tonalidades simultaneamente e, como conseqncia, adquirir aplenitude de conscincia desde o mundo mental, astral, etreo, at o fsico.

    Nem mesmo atravs de prticas de magia ou exerccios iniciticos, seria possvel aohomem desenvolver a capacidade de assimilar o Prna em toda a sua manifestao

    setenria.

    O prprio Buda, cujo intelecto era de nvel super-humano, revelou um tom dourado despedindo cintilaes

    na transfuso prnica pelo chacra coronrio, mas no manifestava, ainda, o branco absoluto da sntese totaldo Prna. De todos os seres humanos que j estiveram encarnados no planeta at hoje, somente Jesus,em alguns raros instantes de sua vida terrena, durante seus momentos de xtase, conseguiu revelar oaspecto nveo e imaculado do Prna, em sua integridade lirial absoluta.

    No reino animal, no entanto, o gato capaz de absorver o Prna fsico de baixa qualidade em todos os seussete matizes inferiores, ou seja, a sntese das sete cores prnicas fsicas animalizadas; por isso ossacerdotes do antigo Egito o consideravam um animal sagrado, com sete flegos ou sete vidas.

    3. PRNA E EVOLUO

    A matria nervosa que faculta ao homem a sua condio tanto de sentir o prazer como a dor, gozar ou

    sofrer; no entanto se tal matria fosse composta unicamente de Prna fsico, ela seria insensvel aohomem, assim como no mineral.

    Os seres e as coisas que j possuem sensibilidade extramaterial, a saber, o vegetal, o animal ou o homem,tambm possuem o Prna astral ou substncia astralina, que o fundamento vivo da emoo, do desejo edo sentimento, mesmo sob manifestaes primrias ou muito rudimentares.

    A matria nervosa fruto da combinao harmoniosa do Prna astral com oPrna fsico que, ao darem vida clula nervosa, lhe concedem tambm a

    sensibilidade prpria das emoes e dos sentimentos humanos do Plano Astral.

    No entanto, quando o homem pensa, pratica uma ao mais ntima do que sentir ou emociona-se, poisele o faz atravs das clulas nervosas do crebro que, alm de estarem associadas ao Prna astraldaemoo, acham-se tambm impregnados do Prna mental ou sopro vital sustentador do mundo dopensamento.

    Durante seu descenso atravs dos planos vibratrios cada vez mais densosdo mundo interno, o Esprito vai incorporando o Prna de cada plano em que se

    manifesta, at poder atuar atravs do corpo fsico.

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    Na contextura do mineral predomina o Prna fsico, e a vida nele no vai alm de um adormecimentoprofundo, cuja atividade s perceptvel pelo desgaste; nos vegetais, principalmente nos de forte odornciae nos carnvoros (insetvoros), o Prna astral se equilibra com o Prna fsico, razo porque eles reagempela irritabilidade atravs das nervuras, ou espcie de sistema nervoso rudimentar.

    Nos animais, a maior proporo prnica astralina j lhes faculta uma conscincia astral instintiva, to

    desenvolvida ou avanada conforme seja a espcie, dando-lhes, por vezes, uma capacidade de sentirquase humana, principalmente entre os mamferos superiores como o co, o cavalo, o elefante, o gato, ocarneiro, o macaco e o boi.

    Finalmente, o homem, que alm do sentimento tambm pensamento, abrange, numa associao ousntese trifsica, o Prna fsico, o astral e o mental, razo porque ele possui as faculdades de pensar, desentir e de agir simultaneamente em trs planos diferentes: o fsico, o astral e o mental:

    REINO DANATUREZA

    PRNA ABSORVIDO CARACTERSTICA

    MINERAL Prna Fsico Adormecimento profundo

    VEGETALPrna Fsico

    Prna Astral (-) Irritabilidade

    ANIMALPrna Fsico

    Prna Astral (+)Conscincia Instintiva

    HOMINAL

    Prna Fsico

    Prna Astral

    Prna Mental

    Ao

    Sentimento

    Pensamento

    Os elementos inorgnicos, como a pedra no reino mineral, e tambm os orgnicos nos vegetais, nosanimais e no homem, j manifestam vida; todos nascem, crescem, desgastam-se e morrem, graas aoPrna que est presente em todas as metamorfoses da Vida.

    O Prna atua substituindo as formas estticas ou cansadas, vivificando o mecanismo da procriao,selecionando as espcies mais puras das inferiores, concretizando assim o programa do PensamentoIngerado e Incriado de Deus.

    O Prna o elemento que permite ao esprito baixar do seu reino sutil de origemat a vida fsica e despertar-lhe a conscincia individual de Ser e de Existirno seio do Cosmo; enfim, o sublime revelador da Vida Espiritual periferia

    dos mundos materiais!

    Graas ao Prna, segundo a tradio oriental, o Verbo se fez homem, porque a Vitalidade do Universo edos seres, , enfim, o prprio Prna! Ante a manifestao incondicional e ilimitada do Prna, os sbiosorientais dizem que o esprito, mesmo desprovido da palavra, um Ser que fala!.

    O Sol um sublime condensador e reservatrio de Prna e o distribui para os seus filhos planetrios,na forma de energias e fluidos, que alimentam todos os seres vivos, assegurando a estabilidade no Cosmo.

    Entre as inmeras foras que emanam do Sol, fertilizando e interpenetrando as prprias energias dos orbesfsicos que compem o seu sistema planetrio, a tradio espiritual do Oriente destaca trs, que so asmais importantes e teis ao conhecimento da humanidade atual:

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    FOHATEnergia conhecida no ocidente como eletricidade, que pode se transformar em calor,magnetismo, luz, fora ou movimento.

    KUNDALINIEnergia solar muito vigorosa que se concentra no seio da Terra e depois fluiviolentamente para a periferia, ativando as coisas e os seres num impulso dinmicode alto poder criativo e transformador.

    PRNAEnergia ou vitalidade em potencial, responsvel por todas as manifestaes da Vidano Universo.

    Essas trs manifestaes energticas emanadas do Sol, que o principal centro da Vida na Terra,conhecidas no Oriente por Fohat, Kundalini e Prna, jamais se transformam em outras formas deenergia, pois so tipos especficos, parte, que atendem exclusivamente s funes e necessidadesmencionadas.

    O Prna, portanto, est presente em todos os fenmenos do mundo exterior da matria, assim como nutre avida no mundo oculto espiritual, mental, astral e etreo.

    Em suma, o Prna age em equilbrio com cada plano de Vida e manifesta-se tambm em perfeitacorrespondncia com a natureza vibratria desse plano. No plano fsico ele constri os minerais, as plantas,os animais, e os homens, mas tambm est presente como:

    energia vital da sensibilidade nervosa;

    na oxigenao;

    na excitabilidade muscular;

    na vibrao sangnea;

    na presso do empuxo cardaco;

    na contrao e dilatao dos brnquios;

    na distole e sstole do corao;

    nos cinco sentidos;

    nas modificaes atmicas e fisiolgicas;

    nos estmulos endcrinos que fabricam os hormnios

    Sem o Prna, o perisprito no poderia aglutinar os tomos e as molculas do mundo fsico para materializara sua forma fetal no tero materno, e nem o duplo-etrico conseguiria modelar-se em torno da figurahumana em gestao.

    O Prna a rede energtica vital que interpenetra, afiniza e compe aestrutura das coisas e dos seres em qualquer latitude ou longitudecsmica.

    Entretanto, o Prna no o ter, o oxignio ou o azoto, tidos como fonte criadora de vida na intimidade dosseres vivos, pois, na realidade, esses elementos que vivem do Prna que, em sntese, no efeito, mascausa!

    O Prna, que estrutura e nutre os nervos, independente e distinto do conhecido magnetismo do homemou fluido nervoso, porquanto estes so originrios do ter fsico exsudado do prprio corpo, ou seja,energia radioativada. O Prna, no entanto, energia independente, que flui pelos nervos do homem, masno o seu magnetismo, nem o fluido nervoso.

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    4. QUANTIDADE DE PRNA E SADE

    Os organismos vivos, quando em equilbrio e harmonia, s absorvem a quantidade exata do Prnaindispensvel para manterem o seu corpo sadio e eufrico. O Prna emexcesso no homem afeta-lhe a

    sade, pois o sistema nervoso se torna excitado e irregular, configurando em quadro mrbido, que se tornacampo favorvel s enfermidades fsicas; em certos casos, pode resultar mesmo na morte, sob a paradoxaldiagnose de apoplexia vital. caso idntico ao do sangue, que, em excesso, danoso para o organismohumano, podendo resultar em ataque de apoplexia.

    O Prna em excesso no homem equivale eletricidade com voltagem muito elevada, quequeima ou danifica os aparelhos eltricos de capacidade reduzida, adequados a menor

    quantidade de fora.

    Em sentido oposto, quando h Prna em quantidade insuficiente para atender s necessidades vitais

    comuns, o homem torna-se anmico e morre pela exausto. Se o homem realmente se dispusesse ainvestigar e conhecer a natureza, o potencial e a funo do Prna, sabendo ativ-los nas entranhas de seuorganismo, ele conseguiria eliminar certas molstias ainda freqentes em sua existncia.

    Atravs da purificao de sua respirao e pela graduao consciente e proporcional dessamaravilhosa energia vital para o seu corpo, o homem viveria semelhana de um seguro aparelho depreciso, com excelente transformador de estabilidade a lhe regular a voltagem mais certa para seu tipobiolgico. Nessas condies, o homem gozaria de um equilbrio vital, semelhante a uma usina viva afornecer energia vigorosa e criadora, para vitalizar os prprios familiares e proporcionar sade aosenfermos. As criaturas que atingem estas condies literalmente so os que vendem sade!

    Aqueles que dominam o metabolismo e a funo dos chacras, do duplo etrico, so capazes de repor, deimediato, a carga vital faltante, consumida nas relaes com as criaturas desvitalizadas, ou ento, reduzir o

    excesso prnico, que resulta em tenso nervosa, excita os movimentos e conduz o homem a atos violentos,como expanso equilibrante de seu vitalismo.

    Basta ao homem um conhecimento singelo da fisiologia e dinmica do chacra esplnico, que absorve oPrna altura do bao fsico, para saber melhorar a cota e a qualidade de seu sangue, obtendo umapurificao sangnea capaz de livrar sua pele e seu corpo de excrescncias, verrugas, manchas eimpurezas.

    Os antigos iniciados podiam apresentar-se remoados e belos, com epiderme viosa e acetinada, porqueconheciam todos os segredos do Prna e o distribuam harmoniosamente na sua constituio psicofsica. Jas mulheres que usam excesso de maquiagem apresentam envelhecimento prematuro, pois o Prna fsicoque se renova pela pele, rarefaz-se e reflui para a intimidade do corpo ante o entupimento dos poros.

    Durante o dia, quando o Sol brilha, aumenta a vitalidade das coisas e doshomens; mas com o tempo sombrio, carregado de nuvens, ou nos dias tristes,diminui gradativamente a formao dos chamados glbulos vitais, queconstituem os fundamentos do Prna, que a Vida, a Vitalidade em todos osseres e em todos os planos da Criao.

    noite, decai quase que totalmente a manifestao ou a produo do Prna, quando o homem vive dassuas reservas prnicas acumuladas durante o dia. Depois da meia-noite, o Prna ou a vitalidade se reduzno orbe, justificando-se, pois, o motivo porque uma hora de sono antes da meia-noite pode valer porduas ou mais usufrudas depois.

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    As desencarnaes so mais freqentes depois da meia-noite, porque os espritos desencarnados preferemlibertar o agonizante quando ele tambm possui menos Prna, pois a sua vitalidade mais baixa facilita-lhescortarem os cordes fludicos que ligam o perisprito ao corpo.

    5. PRNA E ENFEITIAMENTO

    O feitio freqente na Terra porque os seus habitantes ainda so desabusados em relao vida de seuirmo, pois so raros os que sabem guardar o pecado do prximo sem revel-lo em pblico ou critic-lo demodo malicioso.

    Sem dvida, aqueles que se descontrolam no mau falar, pensar e agir, que transbordam sua carga dePrna nas prticas viciosas e nas paixes aviltantes, noite esto exauridos, com sua vitalidaderarefeita e, portanto, mais suscetveis s cargas malficas do feitio.

    Os impactos de magia negra ou as cargas enfeitiadas que so enviadas pelos desencarnados distncia,contra certas vtimas previamente escolhidas, ajustam-se facilmente s pessoas maledicentes edesvitalizadas de Prna, incapazes de reagirem vitalmente contra tais ofensas fludicas.

    Os bons sentimentos e os bons pensamentos, justos e elevados, querealmente agem sobre o Prna, e por isso conservam o homem

    saudvel e vigoroso, transbordante de vitalidade e imune s investidasdo astral inferior.

    O Prna que se irradia do homem bom, reto e evangelizado de um tom rosado, transparente e de um odoragradvel aos desencarnados; pela sua luminosidade, ele capaz de desfazer ou fundir imediatamente asndoas, as manchas e os impactos das cargas venenosas que se projetam contra o seu dono.

    Durante as relaes entre o corpo fsico, o duplo-etrico e o perisprito, o Prna, sob a ao da luz, ocombustvel sublime que aumenta ou diminui as defesas morais e vitais do sercontra tudo que abjeto,ofensivo ou enfermio. por isso que os hindus, seguindo os ensinamentos de Buda, sabem que o primeiropasso no caminho do Nirvana (ou da Angelitude), uma sade perfeita, ou seja, sade fsica e moral.

    Se os bons sentimentos e os bons pensamentos melhoram a qualidade do Prna astral, etreo e fsico,revitalizando e fortalecendo o homem contra as ofensas do mundo exterior, evidente que s podem serenfeitiadas as pessoas de um mau viver, mau pensar, mau falar, porque elas j cimentam em si mesmasas bases do feitio fsico, mental e verbal.

    Fontes bibliogrficas:

    1. Maes, Herclio. Elucidaes do Alm Obra medinica ditada pelo esprito Ramats. 6 ed. Rio deJaneiro: Freitas Bastos, 1991.

    2. Maes, Herclio. Magia de redeno Obra medinica ditada pelo esprito Ramats. 5 ed. Rio deJaneiro: Freitas Bastos, 1989.

    3. Powell, Major Arthur E. O duplo etrico. So Paulo: Ed. Pensamento, 1992.

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