01 Simulado Sas Enem Cnst Chst Arquivo

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    CINCIAS HUMANAS E SUAS TECNOLOGIASQuestes de 1 a 45

    Leia a letra da msica: Uma Grande Famlia assim,Vira Zorra Total quando rola um au.Sai at no Jornal Nacional,Vale a pena ver de novo no Globo Rural.

    O Radar guia a Globo no mar,E as estrelas vo dar um Bom Dia Brasil fantstico ver o Fausto,O J e o Didi juntos num caldeiro.

    Da TV Xuxa at altas horas esquenta o ar.E a Aline acha o Globo Esporte espetacular.No Jornal Hoje, da Globo notcia, profisso de reprter chegando na frente.Novelas com amor e sexo deixam a tela quente.

    Mas quem te viu, s te v Globinho com o corao!Minissries do no vdeo um show de talento e emoo!Globo reprter BBBeleza e pra ser mais voc muita Malhao. o futebol na Central da Copa batendo um bolo! o Carnaval, a!

    No mole no, meu irmo, no mole no.

    O povo escolheu a Globo, isso globalizao. (2x)

    PLIM! PLIM!

    Esta msica virou o jingle da Globo deste ano e usa uma frase profundamente tendenciosa que leva confuso de caractersticas geopolticas com caractersticas mercadolgicas. Das frases citadas abaixo a que se enquadra nesta situao dbia fica clara no item:

    No mole no, meu irmo, no mole no. O povo escolheu a Globo, isso globalizao. Minissries do no vdeo um show de talento e

    emoo! O Radar guia a Globo no mar. fantstico ver o Fausto,

    O J e o Didi juntos num caldeiro.

    QUESTO 2

    Texto I

    Mulheres, vocs no devem sair de suas casas. Caso o faam, no devem se vestir como aquelas mulheres que costumam andar com roupas da moda, muito maquiadas e se exibindo para qualquer homem quando o Isl ainda no chegara ao pas.

    QUESTO 1

    () As mulheres no devem atrair a ateno de pessoas nocivas que lhe dirijam olhares maliciosos. As mulheres so responsveis pela educao e unio da famlia, pela proviso de alimentos e vesturio. Caso precisem sair de casa, devem se cobrir de acordo com a lei da Sharia [lei islmica]. Se andarem com roupas da moda, ornamentadas, apertadas e atraentes para se exibir, sero condenadas pela Sharia Isl e perdero a esperana de um dia chegar ao paraso. Sero ameaadas, investigadas e duramente punidas pela polcia religiosa, assim como os membros mais velhos da famlia. ()

    Apelo s mulheres de Cabul, divulgado pela Rdio Sharia quando o Talib assumiu o poder no Afeganisto em setembro de 1996.

    Texto II

    Artigo I Todas as pessoas nascem livres e iguais em dignidade e direitos. So dotadas de razo e conscincia e devem agir em relao umas s outras com esprito de fraternidade. Artigo II Toda pessoa tem capacidade para gozar os direitos e as liberdades estabelecidos nesta Declarao, sem distino de qualquer espcie, seja de raa, cor, sexo, lngua, religio, opinio poltica ou de outra natureza, origem nacional ou social, riqueza, nascimento, ou qualquer outra condio. Artigo VII Todos so iguais perante a lei e tm direito, sem qualquer distino, a igual proteo da lei. Todos tm direito a igual proteo contra qualquer discriminao que viole a presente Declarao e contra qualquer incitamento a tal discriminao.

    Declarao Universal dos Direitos Humanos 1948.

    Tomando como base o fragmento que explicita as recomendaes do ex-governo Talib no Afeganisto (1996-2001) e os artigos da Declarao Universal dos Direitos Humanos, pode-se afirmar que

    existe uma oposio irreversvel entre os valores culturais ocidentais e a religio islmica, caracte-rizando um irreversvel choque de civilizaes.

    os organismos multilaterais da ONU tem garan-tido o efetivo cumprimento dos referidos direitos humanos pelo mundo.

    a natureza dos regimes fundamentalistas islmi-cos tem mostrado grandes divergncias cultu-rais em relao ao modelo liberal ocidental.

    a origem burguesa dos valores liberais moder-nos anula as pretenses universais da noo de direitos humanos.

    cabe s sociedades ocidentais respeitar e tole-rar as crenas e as prticas culturais dos regi-mes fundamentalistas islmicos.

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    QUESTO 3

    A possibilidade de acesso s conquistas socioecon-micas (escolaridade, emprego, moradia, sade) por grupos excludos (negros, ndios, pobres em geral, mulheres, gays, entre outros) tem incentivado polti-cas pblicas e novas legislaes. Considerando esse cenrio, leia a charge a seguir.

    Disponvel em: . Acesso em: 30 jun. 2011.

    Nesse contexto, essa charge permite uma reflexo sobre a atual realidade social brasileira e pode ser associada seguinte medida governamental:

    Aprovao da unio homoafetiva pelo Supremo Tri-bunal Federal.

    Aprovao da lei de reduo da maioridade penal. Aprovao do novo Estatuto do Adolescente. Implementao de polticas pblicas de ampliao

    do acesso de negros a bens culturais. Distribuio de recursos dos Programas Bolsa Fa-

    mlia e Bolsa Escola.

    QUESTO 4

    Fonte: http://tinyurl.com/6wonljv

    Sobre o descobrimento do Brasil e o etnocdio aqui realizado, podemos deduzir corretamente que

    a gravidade da perda da identidade cultural ocorri-da no foi to significativa a ponto de uma transfor-mao nos costumes dos indgenas.

    grande parte dos ndios aprovou o processo de ca-tequese como algo sadio e til para seu desenvol-vimento como tribo e estrutura de sociedade.

    os benefcios da catequese no podem ser vistos como a historiografia marca como etnocdio.

    a ao jesuta que por um lado impulsionou a ocu-pao territorial por parte dos portugueses levou ao desmanche de uma identidade forte e marcante de povos politestas.

    o etnocdio foi uma marca leve comparada ao ge-nocdio feito pelos portugueses que superou em muito o realizado pelos espanhis.

    QUESTO 5

    C D LOMPANHIA AS ETRAS

    PHILIP PULLMAN

    O Sr. Philip Pullman, escritor de vrios livros, lanou h tempos um intitulado O bom Jesus e o infame Cristo que gerou muita polmica ao ser lanado. A histria faz referncia ideia de que a figura religiosa sobre a qual se construiu o cristianismo teria sido em grande parte inventada pelo apstolo Paulo, em contraste com o personagem histrico Jesus e sua filosofia original. Pullman tenta mostrar que dois homens de personalidades contraditrias abrigaram a mesma pessoa. Na entrevista de lanamento um senhor na plateia lanou a seguinte pergunta a Pullman: Sr. Pullman, o ttulo do seu livro a mim parece como um cristo comum, algo ofensivo, o Sr. chama o filho de Deus de um salafrrio, uma coisa horrvel de se dizer.Pulman respondeu ao questionamento desta maneira: Realmente uma coisa chocante de se dizer, e eu sabia que era, mas ningum tem o direito de viver sem ser chocado, ningum tem o direito de viver a vida sem ser ofendido, ningum obrigado a ler este livro, ningum obrigado a peg-lo, abri-lo, e se algum o

    ISTO SER PARA

    O NOSSO PRPRIO

    BEM!

    NO PARECE!

    OOF!

    HEY!

    P, CARA

    SAI DE CIMA!

    P, COLABORA

    ME LEVANTA

    MAIS UM POUCO!

    SAI DE CIMA

    DE MIM!

    PUTZ! CONSEGUI!

    CHEGA, EU QUERO

    SAIR DAQUI! AGORA

    EU T LIVRE!

    SINTO MUITO TER

    SIDO RACISTA,

    AGORA EU SEI BEM

    O QUE FOI A

    ESCRAVIDO!

    T, AGORA

    ME D A MO!

    DE JEITO NENHUM,

    ISTO SERIA RACISMO!

    SE EU SUBI AQUI SOZINHO,

    POR QUE VOC NO

    CONSEGUE?

    DEMOCRACIA RACIAL:

    UMA FBULAA SERVIO DE QUEM?

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    abrir e ler, no ser obrigado a gostar dele. Se voc ler eno gostar, no obrigado a ficar calado, pode me escrever, reclamar, pode tambm escrever para a editora, pode escrever para os jornais, pode tambm escrever seu prprio livro, dando sua opinio, voc pode fazer todas estas coisas, mas seus direitos terminam a, ningum tem o direito de me impedir de escrever este livro, ningum tem o direito de proibir que ele seja publicado, vendido, comprado ou lido.Analisando a resposta do escritor podemos ver que ele deixa claro o direito de expresso de cada indivduo. Qual das frases a seguir d mais corretamente a resposta de que Pullman tem em si o direito liberdade de expresso?

    Ningum tem o direito de no ser chocado. Algum o abrir e ler, no ser obrigado a gostar dele. Se voc ler e no gostar, no obrigado a ficar ca-

    lado, pode me escrever, reclamar, pode tambm escrever para a editora.

    Voc pode tambm escrever seu prprio livro. Ningum tem o direito de me impedir de escrever

    este livro.

    QUESTO 6

    Niels Arkstrom professor da Copenhague Business School compara a atual situao do empregado de uma organizao de um cnjuge num casamento contemporneo ou de um casal vivendo junto. Em ambos os casos, um estado de emergncia (que exige a mobilizao de todos os recursos, tanto racionais quanto emocionais) tende ser a norma e no a exceo (...) O trabalho nunca acaba tal como as estipulaes de amor e reconhecimento nunca so totais e incondicionais. uma vida excitante e exaustiva, excitante para os aventureiros e exaustiva para os fracos de esprito.Por fim, mas no menos importante, a lgica da verso individualista da habilitao promovida pela economia da experincia torna a cooperao, o comprometimento mtuo e a solidariedade entre colegas de trabalho no apenas redundantes, mas contraproducentes.(...) Agora cada um por si, com os gerentes recolhendo os ganhos da produtividade derivados daquilo que equivale a meter o t de solitrio no lugar do d de solidrio.

    BAUMAN, Zygmunt. A arte da vida. Rio de Janeiro, 2009. Jorge Zahar. p.169,170

    A reportagem do jornal britnico e o texto analtico do socilogo polons podem ser relacionados no sentido de afirmarem que

    o mundo do trabalho passa por reformulaes pro-fundas cujas exigncias podem transform-lo num pesado fardo para a existncia humana.

    o fracasso dos movimentos sindicais e trabalhistas deixou apenas o suicdio como forma de conquistar aumentos salariais.

    a padronizao das relaes trabalhistas de modo semelhante s relaes amorosas traz benefcios e prejuzos aos trabalhadores.

    tais problemas relacionados ao trabalho acabam sendo restritos a pases com fraca legislao traba-lhista, como o caso da China.

    a produtividade elevada uma necessidade atual das foras produtivas, e apenas os indivduos com perfil arrojado e aventureiro so capazes de se adaptarem.

    QUESTO 7

    A Terceira Revoluo Industrial consolidou-se com o aprofundamento da globalizao. Nesse contex-to, tornou-se hegemnica a configurao do espao mundial determinada, dentre outros aspectos, pelo meio tcnico-cientfico-informacional, segundo assi-nala o professor Milton Santos. Essa configurao pode ser representada a partir do mapa a seguir.

    Fonte: SACHS, Jeffrey. Gazeta Mercantil, 30 de junho/01 e 02 de julho de 2000, p.2. Apud. LUCCI, Elian Alabi; BRANCO,

    Anselmo Lazaro; MENDONA, Cludio. Geografia Geral e do Brasil. So Paulo, Editora Saraiva, 1 ed., 2003.

    Considerando o exposto, conclui-se que a Organizao do Espao Mundial representada no mapa est corretamente caracterizada em:

    A distribuio regular da tecnologia no espao mundial reproduz o fato de que os pases mais ri-cos sempre investiram mais em educao do que os pases pobres.

    A ocorrncia de desenvolvimento de uma nova modalidade da Diviso Internacional do Trabalho estabelece a histrica dominao dos pases ricos sobre os pobres, atravs do controle da tcnica, da cincia e da informao.

    A distribuio irregular da tecnologia no espao mundial significa uma situao momentnea, pois o prprio tempo histrico se encarregar de resol-ver essa irregularidade.

    A distribuio irregular do saber tecnolgico est rela-cionada ao histrico determinismo ambiental, em que os pases de clima frio detm maior conhecimento tecnolgico do que aqueles de reas tropicais.

    A distribuio regular da tecnologia no espao mundial ocorre de maneira diferenciada, quando se compara com o desenvolvimento socioeconmico, pois os pases inovadores de tecnologias so eco-nomicamente desenvolvidos.

    DISTRIBUIO IRREGULAR DA TECNOLOGIA

    NO ESPAO MUNDIAL (final do sculo XX)

    Inovadores tecnolgicos

    Receptores tecnolgicos*

    Excludos tecnolgicos

    OCEANOATLNTICO

    OCEANONDICO

    OCEANOPACFICO

    OCEANOPACFICO

    0 2270 4550

    km

    N

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    QUESTO 8

    O primeiro conflito poltico envolvendo a memria de Tiradentes ocorreu em 1862. Nesta data o governo queria inaugurar no local onde fora enforcado Tiradentes, uma esttua de D. Pedro I. Na ocasio houve manifestao dos liberais com a publicao de um folheto dizendo que Tiradentes foi o primeiro mrtir que morreu pela ptria e que foi responsvel por levar o povo brasileiro salvao.Outro episdio que contribuiu para a construo da imagem de Tiradentes foi o que se sucedeu publicao da obra de Joaquim Norberto de Souza Silva, Histria da Conjurao Mineira. Norberto teve acesso a documentos nunca antes estudados sobre a Inconfidncia e apontou Tiradentes como figura secundria no movimento. Essa revelao inquietou as pessoas, principalmente os republicanos que chamaram Norberto de monarquista convicto.Independente da sua posio poltica o que mais causou irritao foi ele ter discorrido sobre as transformaes na personalidade e no comportamento de Tiradentes durante o tempo em que este ficou preso. Segundo Norberto, o isolamento, os repetidos interrogatrios e a ao dos frades franciscanos fizeram com que o seu ardor patritico se transformasse em altar de sacrifcio. Desta forma e por vrios outros motivos Tiradentes foi elevado condio de mrtir e smbolo da Repblica. A construo da memria est ligada a este embate e pode ser usada a favor ou contra a verdade da historiografia. Assim, podemos deduzir que

    o mito Tiradentes passou a superar o homem em si.

    Tiradentes preso no Rio de Janeiro como seus colegas presos em Minas, renegou sua partici-pao no movimento, tirando o peso da memria do conjunto do fato.

    o ardor patritico citado no texto nunca foi usado como smbolo religioso.

    a grande ligao da memria com Tiradentes o colocar junto ao Imprio e afastado do ideal re-publicano.

    nunca se utilizou a figura de Tiradentes como elemento catalisador de um movimento social.

    QUESTO 9

    A evoluo dos meios de comunicao tem demonstrado claramente ser til para a vida moderna, mas trazem perigos constantes na difuso de ideias nem sempre to claras ou precisas. Sobre tal conotao, correto observar que

    as informaes passaram a ser mais rpidas ge-rando o perigo de que muitas podem ser falsas e, desta forma, perigosas na difuso macia.

    com a rapidez da difuso de informaes as ideias passam a ser sempre verdadeiras por vi-rem de fontes seguras.

    grande parte das informaes da mdia atual tem como fundo a verdade presente, diferente do passado em que os meios de comunicao usavam da mentira integralmente para alienar as pessoas.

    a evoluo dos meios de comunicao no gera necessariamente uma sociedade culta, mas sempre bem informada da realidade sem distores.

    quase todos os meios de comunicao ao longo da histria foram meios de alienao e de difu-so de catstrofes.

    Porque a L. C. SMITH a machina de escre-

    ver MAIS DURAVEL, MAIS SILENCIOSA e MAIS

    VELOZ? Porque a

    um conjunto admi-

    ravel de PERFEIES MECANICAS e a UNICA

    machina de escrever que trabalha sobre ESPHERAS

    DE AO.

    L. C. SMITH a UNICA ma-

    china de escrever que NO DESALINHA? A respos-

    ta simples: A L. C. SMITH

    Representantes: CASA FRANKROSE.

    Rua 13 de Novembro, 3 (Sobreloja). S. Paulo.

    (Precisamos de representantes no Interior).

    L. C

    . SM

    ITH

    L. C. SMITH(ANTIGA L. C. SMITH & BROS)

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    QUESTO 10

    A condio norte-americana de superpotncia consolidou-se realmente no momento da rendio da Alemanha e do Japo, e da realizao das conferncias de Yalta e Potsdam, que selaram o encerramento da guerra. O crescimento do poderio sovitico e a decadncia das velhas potncias europeias formavam o pano de fundo para que Washington assumisse finalmente a vocao de liderana do Ocidente capitalista.A hegemonia global dos Estados Unidos da Amrica (EUA) traduzia-se nas esferas econmica e estratgica. Os conglomerados transnacionais americanos tornam-se grandes investidores. Na condio de credores das naes capitalistas, os EUA organizam programas voltados para a reconstruo europeia (Plano Marshall) e asitica (Plano Colombo). Os acordos de Bretton Woods transformavam o dlar em moeda do mundo, ao estabelecerem um sistema de paridade fixa e convertibilidade entre o dlar e o ouro. Cria-se uma nova arquitetura financeira global, cujos instrumentos eram o Banco Internacional para a Reconstruo e Desenvolvimento (BIRD, ou Banco Mundial) e o Fundo Monetrio Internacional (FMI).

    Demtrio Magnoli. O Mundo Contemporneo. So Paulo: Atual, 2004, p. 71-2

    A respeito da situao geopoltica do mundo aps a Segunda Guerra Mundial (1939-1945), podemos afirmar que

    os EUA saram fortalecidos do conflito e se afir-maram como a nica potncia hegemnica tanto no cenrio econmico como no militar.

    a Europa buscou compensar seu declnio pol-tico, mantendo a represso e o controle sobre suas colnias africanas e asiticas.

    ocorreu o armamentismo nos EUA e na Unio Sovitica, assim como, em menor escala, nos pases europeus e na China.

    o clima de disputa e rivalidade entre os pases da Europa Ocidental intensificou-se, sobretudo, aps a construo do muro de Berlim.

    ocorreu o declnio econmico dos EUA em fun-o do aumento da dvida pblica do governo devido ajuda para a reconstruo europeia e asitica.

    QUESTO 11

    Adaptado de http://inet.sitepac.pt

    A histria em quadrinhos apresenta uma caracterstica fundamental do modo de produo capitalista na atualidade e uma poltica estatal em curso em muitos pases desenvolvidos.Essa caracterstica e essa poltica esto indicadas em

    liberdade de comrcio aes afirmativas para grupos sociais menos favorecidos.

    sociedade de classe sistemas de garantias traba-lhistas para a mo de obra sindicalizada.

    economia de mercado programas de apoio aos setores econmicos pouco competitivos.

    trabalho assalariado campanhas de estmulo responsabilidade social do empresariado.

    economia planificada campanha de socializao dos bens produtivos.

    QUESTO 12

    http://www.brasilescola.com/sociologia/anarquismo.htm

    Para muitos jovens se criou com o tempo uma grande confuso entre o que o anarquismo prega e a viso de que qualquer distrbio social ou balburdia ser um ato anrquico. Esta confuso se d principalmente

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    por alguns elementos de interligao, como podemos observar esta juno corretamente no item:

    Os movimentos anrquicos esto ligados luta pela desintegrao do Estado, como tambm pregam a totalidade das rebelies grevistas e sociais que ocorrem hoje no Brasil.

    As rebelies que ocorrem em escolas e interna-tos terem como fio condutor a premissa que o sistema capitalista est errado e, desta forma, deve ser destrudo para a abertura da Ditadura do Proletariado, base do pensamento anarquista.

    O anarquismo que usa a letra A cortada como smbolo levanta a chama de se assemelhar ao que notamos em grupos de traficantes como o PCC (Primeiro Comando da Capital) ou o CV(Comando Vermelho) que tambm adotam smbolos como emblemas.

    Pelo fato que os movimentos sociais, que hoje reivindicam paz, igualdade, justia, democracia, muitas vezes serem pintados como atos ilcitos e, desta forma, tachados como vandalismos ou insubordinaes, como foi feito pela mdia ao le-vantar as razes do anarquismo.

    Devido ao fato que o anarquismo sempre pregou a violncia em todas as suas fases de constru-o e assim tem sido a base de muitos movi-mentos de rebelio no Brasil, como os que ocor-rem hoje entre militares em Salvador e no Rio de Janeiro.

    QUESTO 13

    Reflita sobre o texto retirado do livro de Eduardo Galeano Espelhos. Crescei e multiplicai-vos, dissemos, e as mquinas cresceram e se multiplicaram. Tinham nos prometido que trabalhariam para ns. Agora ns trabalhamos para elas. As mquinas que ns inventamos para multiplicar a comida multiplicaram a nossa fome. As armas que inventamos para nos defender nos matam. Os automveis que inventamos para nos mover nos paralisam. As cidades que inventamos para nos encontrar nos desencontram. Os grandes meios que inventamos para nos comunicarmos no nos escutam nem nos veem. Somos mquinas de nossas mquinas. Elas alegam inocncia. E tm razo!.Analisando sobre tal relao homem + mquina ou homem X mquina, podemos concluir usando o texto como base que

    as mquinas ao alegar inocncia destroem seu papel tecnolgico.

    a maioria das mquinas criadas para a difuso da comunicao no utilizam mais a audio e nem a imagem.

    quanto maior as cidades, mais fceis o encontro dos seres dentro destes espaos urbanos.

    uma parcela dos trabalhadores est submetida ao regime de poder das mquinas.

    uma pequena parte das mquinas com sua con-taminao material destri a alimentao do mundo.

    QUESTO 14

    As guerras que, h algum tempo, horrorizaram a Europa, as pestes e fomes na Espanha, as rebelies na Nova Espanha foram causadas por qual cometa? Nenhum. Portanto, os males que porventura aconteam, no sero causados pelo cometa de agora, ainda que as autoridades se empenhem em prov-lo.

    Carlos de Sigenza y Gongora, astrnomo mexicano, 1680.

    O trecho acima identifica uma caracterstica marcante do conhecimento cientfico na Europa da Idade Moderna que era

    o predomnio de concepes racionalistas dos ilu-ministas, sobretudo nas universidades.

    o choque entre as tradicionais concepes religio-sas e a emergente viso racional e cientfica sobre os eventos naturais.

    a reduzida popularidade do pensamento astrolgi-co entre as camadas populares e eruditas.

    a ausncia de sentimentos msticos e apocalpti-cos entre a populao urbana da Europa.

    a grande aceitao do pensamento empirista na desmistificao de fenmenos astronmicos.

    QUESTO 15

    A falta de controle no setor especulativo de capital gerou o colapso do sistema financeiro internacional em setembro de 2008, provocando grande crise, que levou a economia global a um estado de recesso. Essa recesso teve incio no ltimo trimestre daquele ano e foi at 2010, atingindo vrios setores vitais da economia em quase todos os pases do Planeta. Dentre as principais consequncias dessa crise destaca-se, no plano social, o aumento das taxas de desemprego, influenciando, inclusive, o processo de mobilidade internacional da fora de trabalho.Considerando o exposto, correto afirmar que essa crise econmica teve influncia no tratamento dispensado aos imigrantes destinados aos pases ricos e teve como consequncia

    o aumento do nacionalismo interno, ampliando a resistncia aos imigrantes, que foram expulsos, em muitos casos, sem justificativas.

    a diminuio do preconceito em relao aos imi-grantes, pois estes passaram a ser vistos como fora de trabalho barata, especialmente pelos em-presrios.

    a reduo da xenofobia em relao aos imigran-tes, pois estes so, agora, taxados como a escria social e considerados culpados pelo desemprego, violncia etc.

    a estagnao do processo de mobilidade demogr-fica internacional, uma vez que a crise paralisou o ir e vir da fora de trabalho no espao mundial.

    a nacionalizao dos povos imigrantes, proporcio-nada pela regularizao dos seus vistos, garantin-do-lhes residncias definitivas nos pases ricos.

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    QUESTO 16

    http://desniveissociais.blogspot.com/2010/07/charge-da-semana_29.html

    Na sociedade colonial brasileira os negros foram colocados numa condio de humilhao e degradao que a charge representa de forma clara. Carregavam o mundo do trabalho nas costas, viviam sobre o domnio de outra cultura e, mesmo assim, sobreviveram. Deste legado da cultura negra forte lembrar:

    O surgimento de grupos fundamentalistas que usa-ram de aes de guerrilha para durante a fase colo-nial brasileira perpetuar a cultura muulmana forte em territrio nacional.

    O radicalismo de greves que chegaram a paralisar totalmente as plantaes de acar no Nordeste por vrias dcadas no sculo XVI.

    O total abandono de sua cultura natural para reer-gu-la sobre bases catlicas e evanglicas levando inclusive esses novos smbolos msticos para seus descendentes na frica.

    A fora da miscigenao que amplamente levou os negros casados com mulheres brancas de grandes posses econmicas a obter cargos de poder nas Cmaras Municipais.

    As fugas para Quilombos onde mantiveram vivas as tradies de suas razes tanto culturais quanto religiosas.

    QUESTO 17

    Na primeira noite eles aproximam-se e colhem uma Flor do nosso jardim e no dizemos nada.Na segunda noite, j no se escondem; pisam as flores, matam o nosso co, e no dizemos nada.At que um dia o mais frgil deles entra sozinho em nossa casa, rouba-nos a lua e, conhecendo o nosso medo, arranca-nos a voz da garganta. E porque no dissemos nada, j no podemos dizer nada.

    Vladimir Maiakovski

    Fortemente impressionado pelo movimento revolu-cionrio russo e impregnado desde cedo de obras socialistas, Maiakovski ingressou aos quinze anos na faco bolchevique do Partido Social-Democrtico Operrio Russo. Detido em duas ocasies, foi solto

    por falta de provas, mas em 1909-1910 passou onze meses na priso. Entrou na Escola de Belas Artes de onde foi expulso em seguida. Passou a realizar viagens para divulgar sua arte. Aps a Revoluo de Outubro aderiu ao novo regime. Maiakovski se dedi-cou a desenhos e legendas para cartazes de propa-ganda e, no incio da consolidao do novo Estado, exaltou campanhas sanitrias e fez publicidade de produtos diversos. Tentando claramente demonstrar a fora do regime czarista, escreveu o poema ante-rior do qual podemos analisar que a ideia bsica

    mostrar como o silncio pode impregnar a pessoa de medo.

    mostrar como a alienao funciona como forma de viver em paz.

    mostrar como deve se cuidar de sua casa para ter mais segurana.

    mostrar como os seres humanos passaram a viver sem ter contato com seus vizinhos que viraram ini-migos.

    mostrar como a lgica til para se ter uma vida saudvel.

    QUESTO 18

    Lacoonte e seus Filhos Juzo Final

    In: ARRUDA. J. A. e PILETTI. N.

    Toda a Histria.

    So Paulo: frica. 2003. p. 56

    In: PROENA. Graa.

    Histria da Arte.

    So Paulo: frica. 2001. p. 103

    A esttua Lacoonte e seus Filhos, produto do helenismo, foi desenterrada em Roma, em 1506, impressionou Michelangelo (1475-1564) e influenciou seu trabalho artstico em Juzo Final. A influncia da cultura clssica sobre os artistas renascentistas fica evidente na comparao entre as duas obras de arte em questo, sobretudo

    pela preocupao com os temas sobrenaturais e religiosos.

    no que diz respeito temtica hedonista oriunda do cristianismo.

    na nfase na postura rgida dos personagens devido sua falta de mobilidade.

    na ausncia da perspectiva e da ideia de profun-didade nas pinturas.

    pela construo dos personagens de modo indi-vidualista e naturalista.

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    QUESTO 19

    Vermelho, azul e branco deveriam ter a companhia do cinza na bandeira francesa. Se os desmandos da aristocracia francesa, sem dvida, alimentaram o rancor popular que resultou na Revoluo de 1789, o vulco Laki, localizado na Islndia, tambm contribuiu para a causa. A erupo iniciada em agosto de 1783 durou oito meses e teve efeitos catastrficos na Islndia e na Europa. Entre eles, uma alterao nos padres climticos que arrasou a agricultura francesa. A escala da erupo de 1783 foi grandiosa. Formou-se uma imensa nuvem de fumaa cinza que esfriou o planeta por pelo menos quatro anos.

    A Islndia est atolada numa dvida externa de mais de US$ 600 milhes desde a ecloso da crise global de 2008. Apesar da reprovao do resto da Europa pelos caos o econmico e o areo , para muitos dos 320 mil habitantes da ilha, a fora subterrnea da natureza veio para retirar o pas de uma catarse coletiva. A erupo do Eyjafjallajoekull ajudou a restaurar um senso de solidariedade aps uma infinita busca de responsveis desde a crise.

    Adaptado de O Globo, 24.04.2010.

    Os impactos de fenmenos geolgicos e climticos podem variar na histria, como ilustram as reportagens sobre as erupes vulcnicas na Islndia, em 1783 e 2010.Nos dois casos apresentados, o fator natural contribuiu para reforar a relao de interdependncia entre

    contextos polticos atendimento das demandas sociais.

    decises econmicas resoluo dos problemas ambientais.

    avanos tecnolgicos diminuio das insatisfa-es populares.

    progressos cientficos redimensionamento das catstrofes naturais.

    retrocessos sociais agravamento dos problemas de sade pblica.

    QUESTO 20

    No processo de organizao da administrao colonial, percebemos que a Coroa Portuguesa tinha claras pretenses em preservar seus inte-resses particulares em territrio brasileiro. Para tanto, no devia somente cuidar da indicao do governador-geral, mas tambm traar estratgias de controle que pudessem funcionar eficazmente nas esferas menores do amplo territrio.Na formao das vilas e cidades, observamos que as Cmaras Municipais deveriam tratar dos problemas e questes que atingiam aquela localidade. Ao mesmo tempo, manifestando a sua integrao ao projeto colonizador, essas mesmas Cmaras deveriam fazer

    cumprir os ordenamentos emitidos pela metrpole. De tal forma, era necessrio que os organizadores do poder local fossem naturalmente comprometidos com as demandas da metrpole.Foi nesse contexto, que a ideia de homem bom surgiu na colnia para determinar as pessoas que poderiam ocupar cargos polticos na esfera local. Para alcanar a condio de homem bom, era necessrio que o indivduo fosse maior de 25 anos de idade, casado ou emancipado, praticante da f catlica e no possusse nenhum tipo de impureza racial. Alm disso, estes mesmos homens deveriam ter a posse de terras que legitimavam sua condio social distinta.Tendo como base o texto e usando dos seus conhecimentos sobre a Histria do Brasil Colonial, correto afirmar que

    os homens bons em qualquer fase de sua vida e faixa etria poderiam, se tivessem posse, exer-cer o poder na colnia.

    os homens bons no tinham a necessidade de serem catlicos para poder exercer suas fun-es.

    os homens bons eram vistos como seres puros de alma e raa e assim capazes de exercer de forma lmpida o poder a eles ofertado.

    os homens bons no chegaram na Histria Co-lonial a ter uma funo dignificada e representa-tivamente capaz de alterar os valores do poder da metrpole sobre a colnia.

    os homens bons foram rapidamente substitudos pelos capites donatrios no poder executivo e judicial na colnia j no sculo XVI.

    QUESTO 21

    Em 2006, Ary Itnem estourou na internet quando desfilou pedindo abraos em plena Avenida Paulista, filmou a faanha e colocou o resultado no YouTube, num filmete visto por mais de 650 mil pessoas. No mesmo ano, por conta disso, virou figurinha fcil na mdia nacional, dando entrevistas sobre relacionamento interpessoal nas empresas e sobre a teoria do abrao para praticamente todos os grandes veculos nacionais. Foi entrevistado por jornalistas de renome, como Herdoto Barbeiro, da rdio CBN, e Gilberto Dimenstein, da Folha de S. Paulo. Tudo no passaria de um filme sobre mais uma das milhares de teses escalafobticas do mundo corporativo, no fosse por um simples fato: o consultor de RH Ary Itnem no existe, e seu nome, ao contrrio, quer dizer mentira. A histria virou a base para o documentrio O abrao corporativo, lanado em 2009.

    http://oglobo.globo.com/cultura/documentario-abraco-corporativo-critica-forma-de-se-produzir-

    noticias-hoje-2980455#ixzz1kkpjJxdo

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    A partir das informaes do texto, pode-se inferir que parte da mdia, no checa dados e informaes,

    aceitam como fato tudo o que lhes apresentado com aparncia de verdade.

    existe uma ntida separao entre o jornalismo de boa e m qualidade em funo de pblicos diferen-ciados.

    h um oportunismo por parte das consultorias em-presariais que inventam modismos com objetivo de ganhar dinheiro.

    as redes sociais contribuem negativamente para a difuso de boatos e informaes falsas.

    a internet criou mecanismos de pesquisa que ga-rantem a veracidade dos fatos jornalsticos.

    QUESTO 22

    Andy Warhol (1928-1987) um artista conhecido por criaes que abordaram valores da sociedade de consumo; em especial, o uso e o abuso da repetio. Esses traos esto presentes, por exemplo, na obra que retrata as latas de sopa Campbells, de 1962.

    Fonte: www.moma.org

    O modelo de desenvolvimento do capitalismo e o correspondente elemento da organizao da produo industrial representados neste trabalho de Warhol esto apontados em

    taylorismo produo flexvel. fordismo produo em srie. toyotismo fragmentao da produo. neofordismo terceirizao da produo. keynesianismo produo em srie.

    QUESTO 23

    http://monitoriacienciapolitica.blogspot.com/2009/08/rousseau.html

    Considerado um dos mais radicais dos iluministas Jean-Jacques Rousseau expressou sua linha de pensamento em vrios livros e frases. A frase que segue mostra uma das suas formas de pensamento: Vosso filho nada deve obter porque pede, mas porque precisa, nem fazer nada por obedincia, mas por necessidade.Partindo desta premissa, notamos que as ideias de Rousseau esto ligadas a uma das frases abaixo que norteia o pensamento sobre a sociedade naquela poca.

    No mbito familiar as concesses feitas pelos pais aos filhos devem ser sempre ligadas ao ato carido-so e pelo pedido fraternal.

    O preceito da necessidade sem valor para as te-orias de Rousseau.

    A obedincia fruto da necessidade e, portanto, in-terligadas de forma que uma valoriza a outra.

    A necessidade deve ser respeitada como um bem maior que o simples desejo de ter.

    Tudo que se pede deve ser oferecido para saciar os interesses daqueles que clamam.

    QUESTO 24

    Nesta quarta-feira, 18 de janeiro de 2012, a Wikipedia em ingls ficou fora do ar por vontade prpria. A Wikipedia a maior e mais lida enciclopdia online do mundo. Est entre as 10 maiores audincias da internet dos EUA. Endereo preferencial de nove em cada dez estudantes ao fazer pesquisa para a lio de casa. (...)O protesto se d contra dois projetos de lei que tramitam um na Cmera e outro no Senado nos EUA, que deveriam ser votados na semana que vem, quando o Congresso voltar do recesso.Os projetos so conhecidos por siglas em ingls como Pipa e Sopa.

    Fonte: www.uol.com.br/18.01.2012 - 18h24

    O texto faz aluso a uma polmica envolvendo duas leis propostas pelo congresso americano para regular informaes na internet, provocando reao de algumas empresas, os dois lados justificam suas opinies respectivamente afirmando que

    necessrio garantir a liberdade de informaes nos sites. preciso controlar dados sigilosos de clientes.

    a lei visa evitar a proliferao de hackers. A lei inibe a criatividade dos usurios da internet.

    o principal alvo so os sites de pirataria estrangei-ros, que esto fora do alcance da jurisdio ameri-cana. A lei acaba ferindo o princpio da liberdade da internet.

    a lei censura a divulgao de documentos que tra-gam informaes de segurana nacional. A lei di-ficultar a fiscalizao de atos governamentais.

    vrios sites sem a devida fiscalizao fazem opera-es financeiras fraudulentas. Aumentar impos-tos trar recesso econmica ao setor tecnolgico.

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    QUESTO 25

    Parece improvvel, mas verdade: o Polo Norte Magntico est se movendo mais depressa do que em qualquer outra poca da histria da humanidade, ameaando mudar de meios de transporte a rotas tradicionais de migrao de animais. O ritmo atual de distanciamento do norte magntico da Ilha de Ellesmere, no Canad, em direo Rssia, est fazendo as bssolas errarem em cerca de um grau a cada cinco anos.

    Adaptado de O Globo, 08/03/2011.

    O fenmeno natural descrito acima no afeta os aparelhos de GPS em portugus, Sistema de Posicionamento Global. Isso se explica pelo fato de esses aparelhos funcionarem tecnicamente com base na(o)

    recepo dos sinais de rdio emitidos por satlites. gravao prvia de mapas topogrficos na me-

    mria digital. programao do sistema com as tabelas da va-

    riao do Polo Norte. emisso de ondas captadas pela rede analgica

    de telefonia celular. sistema de agulhas imantadas que apontam

    para o Norte Geogrfico.

    QUESTO 26

    Judeus: retirados de casa... levados a guetos... de l transportados de trem para campos de concentrao ... extenuados at a morte!Negros: retirados de suas tribos... levados para feitorias ... de l trazidos de barcos at as senzalas...extenuados at a morte!A comparao entre o sofrimento dos dois povos, guardados os limites de racionalidade sentimental e humana, tem fundamento?

    No, porque a forma e, exatamente, o momento histrico diferente em que ocorreram os fazem diferir mostrando que a dor de um sempre ser maior que a do outro.

    Sim, porque mesmo guardadas as devidas pro-pores foram povos desrespeitados em seus costumes e tradies, e destrudos pelo poder de um modelo que se julgava superior ao deles.

    No, porque o sofrimento do povo judeu muito maior que os negros, considerados at hoje uma raa inferior pela maioria das pessoas.

    Sim, porque eram povos de mesma origem e as-sim perseguidos pela mesma razo.

    No, porque mesmo ocorrido na mesma poca cada um deles teve sua dor marcada por particu-larismos pessoais.

    QUESTO 27

    A observao do trabalho dos mestres retratistas da aristocracia ajuda a compreender os cenrios polticos e sociais de variados momentos histricos. Na primeira tela (sculo XVI), um aristocrata europeu apresentado como senhor da guerra. Na segunda (sculo XVIII), o nobre, surge como componente da elite poltica e administrativa, pois lida com documentos e livros. A respeito do processo descrito no texto, assinale o item correto.

    O universalismo papal funcionou como um dos maiores fatores de favorecimento para a formao das monarquias nacionais.

    O enfraquecimento econmico da nobreza em fun-o da crise feudal e a ascenso da burguesia difi-cultaram a centralizao poltica real.

    Ocorreu uma significativa mudana no papel da nobreza dentro das monarquias nacionais devido formao dos exrcitos nacionais absolutistas.

    A burguesia prxima figura dos monsarcas teve um aumento de sua supremacia poltica e econ-mica em relao aristocracia feudal.

    Diante do crescimento comercial foi necessria uma readaptao por parte da nobreza feudal que passou a se dedicar cada vez mais para as ativida-des de cunho burocrtico e administrativo.

    QUESTO 28

    WATTERSON, Bill. Calvin e Haroldo; Yukon ho! So Paulo: Conrad, 2008.

    Tiziano Vecellio di Gregorio-

    O eleitor Joo Frederico,

    duque de Saxnia, Museu do Prado.

    Mariano Salvador Maella -

    Don Froiln de Bergania (1798),

    Museu do Prado.

    BOM, ACHO QUE NOSSAMALA ESTPRONTA. GIBIS,PISTOLA DE DARDOS, CAPA-CETE ESPACIAL E TREN.

    VAMOSPARTIR PARAO YUKON!

    A GENTETEM UMMAPA?

    AH, MESMO!QUE BOM QUE

    VOC LEMBROU!VOU PEGAR!

    A GENTE TEMALGUM MAPARODOVIRIO

    PARA O YUKON,ME?

    ACHOQUENO.

    OK, AQUI ESTO YUKON.

    AGORA VAMOSPROCURAROS ESTADOSUNIDOS.

    AQUI EST!OLHA COMO PERTO!SER UMAVIAGEMCURTA!

    WATTERSON, Bill. Calvin e Haroldo: Yukon ho! So Paulo:

    Conrad, 2008.

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    Na tirinha, Calvin e o tigre Haroldo usam um globo terrestre para orientar sua viagem da Califrnia, nos Estados Unidos, para o territrio do Yukon, no extremo norte do Canad. Considerando as reas de origem e destino da viagem pretendida, nota-se que o tigre comete um erro de interpretao no ltimo quadrinho.Esse erro mostra que Haroldo no sabe que o globo terrestre elaborado com base no seguinte elemento da linguagem cartogrfica:

    Escala pequena. Projeo azimutal. Tcnica de anamorfose. Conveno equidistante. Projeo de Peters.

    QUESTO 29

    http://www.revistafator.com.br/ver_noticia.php?not=190970

    O arquiteto Oscar Niemeyer visitou, no incio da tarde do dia 08 de fevereiro, as obras de ampliao do Sambdromo.Niemeyer foi recebido pelo prefeito Eduardo Paes e conferiu a nova estrutura construda seguindo o projeto original criado por ele no incio dos anos 80. O arquiteto ficou satisfeito e entusiasmado com o andamento da obra, j na reta final.Est muito bom, melhorou muito. Este no um trabalho s meu, o trabalho de um grupo. Isso melhora o entusiasmo da populao, disse Niemeyer, de 104 anos, que opinou sobre a obra desde o incio.A figura de Oscar Niemeyer atravessa a histria do Brasil de forma digna e coerente, arquiteto de vrias obras de muito sucesso, como Braslia e outros monumentos, ele faz parte do que chamamos hoje de cultura material e tem por si s o dever de ser preservada. A destruio de smbolos arquitetnicos, como vemos em vrias cidades, tem afetado esse processo de preservao e pode acarretar futuramente problemas como

    a perda da identidade de um povo, cidade, nao com suas heranas culturais.

    algo sem profunda relevncia j que o passado parte da histria e deve, portanto, ser esquecido.

    com o advento da tecnologia os arquivos de ima-gens substituem as obras em seu projeto original, por isso elas podem ser destrudas.

    o fato de ser um patrimnio de valor secundrio a histria de um pas, faz-se necessrio que ela seja apenas conhecida e no mantida.

    o patrimnio material deixou de ser base de estudo das cincias humanas desde que o tombamento desses smbolos arquitetnicos foi erradicado.

    QUESTO 30

    Bem nas pesquisas, Mitt Romney convoca EUA para liderar o mundo

    04 de novembro de 2011 12h55

    Deus no criou este pas para ser uma nao de servos. Os Estados Unidos no esto destinados para ser mais um ao lado de tantos poderes igualmente balanceados no mundo. Os Estados Unidos devem liderar o mundo ou ento outro ir.Esta no a frase de um poltico de extremos ou de um ufanista religioso. uma criao cuidadosa da campanha do pr-candidato Mitt Romney, o nome que pode unificar as diferentes correntes do partido Republicano e arregimentar votos em 2012 para retirar a Casa Branca dos Democratas.Romney congrega perfis. Alm do componente religioso, possibilitado pela sua f mrmon, o pr-candidato situa-se numa espcie de meio termo entre os apelos tradicionalistas de Rick Perry e a mo mgica do mundo dos negcios de Herman Cain.(...)Em 2008, Romney perdeu as primrias para John McCain. Neste ano, ao que tudo indica, o desfecho dever ser diferente.

    http://tinyurl.com/7pjjvda18/01/2012 20h10 - Atualizado em 18/01/2012 20h10

    O discurso do pr-candidato Mitt Romney apresenta grande semelhana com a

    doutrina do destino manifesto. poltica do big stick. poltica da boa vizinhana. doutrina Bush. doutrina Monroe.

    QUESTO 31

    O Ministrio da Sade do Haiti informou que 4 030 pessoas morreram at 24 de janeiro de 2011, em decorrncia da epidemia de clera. A situao se agrava, pois o pas ainda busca a reconstruo depois do terremoto de 12 de janeiro de 2010, que devastou a capital Porto Prncipe e outras cidades importantes.

    Adaptado de http://operamundi.uol.com.br, 28/01/2011

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    Japo reconstri em seis dias estradas destrudas pelo terremoto de 11/03/2011.

    http://noticias.uol.com.br. 24/03/2011

    As diferenas entre a reparao dos efeitos das cats-tofres ocorridas no Japo e no Haiti esto relacionadas, respectivamente, (ao)

    desenvolvimento tecnolgico IDH baixo. mo de obra qualificada economia de base

    agrcola. centralismo estatal recursos internacionais es-

    cassos. distribuio equilibrada de renda criminalidade

    elevada. determinismo geogrfico o Haiti apresenta

    condies naturais menos favorveis ao proces-so de reconstruo.

    QUESTO 32

    Um dos maiores legados do ser humano o que ele traz na sua lembrana, o que se torna sua memria, seja ela afetiva, existencial, material ou imaterial. Das frases abaixo, qual expressa o preceito da memria como um elemento clssico do valor humano e social?

    A memria o nico paraso do qual no podemos ser expulsos.

    Cuidamos apenas de esvaziar a memria, e enche-mos a vida com o entretenimento e a conscincia.

    Devemos ter uma boa memria para sermos ca-pazes de desvalorizar as promessas que fazemos.

    A memria aumenta toda vez que no exercitada. A memria a qualidade daqueles que so es-

    tpidos.

    QUESTO 33

    http://tinyurl.com/6rbtop2

    A charge faz aluso crise ministerial do Governo Dilma Roussef, caracterizada pela sada de vrios ministros, sobretudo em funo de

    disputas entre os partidos aliados do governo pela indicao de ministrios tidos como politicamente estratgicos.

    incompatibilidade entre os ministros e a presiden-ta Dilma Roussef, pois a maioria era de ministros oriundos do Governo Lula.

    denncias de corrupo, enriquecimento ilcito e fa-vorecimento econmico de particulares em vrios ministrios.

    incompetncia tcnica dos ministros devido ao fracasso de metas de desempenho estabelecidas pelo governo.

    presses da bancada oposicionista que vetava apoio nas votaes de projetos ministeriais no con-gresso nacional.

    QUESTO 34

    O personagem Jeca Tatu, criado por Monteiro Lobato, tornou-se mais conhecido na dcada de 1930, por meio de anncios publicitrios, como o ilustrado abaixo:

    Adaptado de www.miniweb.com.br

    Esse anncio retratava aspectos da sociedade brasileira da poca, expressando crticas principalmente s condies de

    acesso escolarizao. assistncia mdico-hospitalar. salubridade nas reas rurais. integrao econmica regional. autoritarismo poltico na Era Vargas.

    QUESTO 35

    Elaborado por Taiichi Ohno, o toyotismo surgiu nas fbricas da montadora de automvel Toyota, aps a Segunda Guerra Mundial. No entanto, esse modo de produo s se consolidou como uma filosofia orgnica na dcada de 70. O toyotismo possua princpios que funcionavam muito bem no cenrio japons, que era muito diferente do americano e do europeu. O toyotismo tinha como elemento principal, a flexibilizao da produo. Ao contrrio do modelo fordista, que produzia muito e estocava essa produo,

    Antes

    Depois

    Japo reconstri em seis dias estrada destruda pelo

    terremoto de 11/03/2011.

    NO GOSTO DE PARAR O

    CARRO EMBAIXO DE COQUEIROS.

    UM COCO PODE CAIR E AMASSAR

    O TETO DO CARRO!

    ENTO MELHOR ESTACIONAR

    LONGE DA ESPLANADA DOS

    MINISTRIOS. TM CADO

    MINISTROS ULTIMAMENTE!

    Jeca, por que no

    trabalhas?

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    no toyotismo s se produzia o necessrio, reduzindo ao mximo os estoques. Essa flexibilizao tinha como objetivo a produo de um bem exatamente no momento em que ele fosse demandado, no chamado Just in Time. Dessa forma, ao trabalhar com pequenos lotes, pretende-se que a qualidade dos produtos seja a mxima possvel. Essa outra caracterstica do modelo japons: a Qualidade Total. (...)

    http://mundoeducacao.uol.com.br/geografia/toyotismo.htm.

    A leitura caracteriza o modelo de produo chamado de Toyotismo, nos permitindo afirmar que

    o toyotismo encontra dificuldade de se consoli-dar no mercado americano.

    sua eficcia diante do fordismo est no aumento da sua produo.

    o toyotismo tende a se afirmar como modelo pro-dutivo do mundo globalizado.

    com o avano tecnolgico toyotista, os empre-gados possuem menor carga horria.

    o toyotismo perdeu a credibilidade e entrou em declnio aps a crise do petrleo.

    QUESTO 36

    No incio de 2011, o mundo assistiu apreensivo e esperanoso ao sopro de inconformismo no mundo rabe. Manifestantes contaram com a ajuda, em graus a serem precisados, de componentes cada vez mais comuns em situaes desse tipo: a internet e o telefone celular. Na Tunsia, ativistas utilizaram Twitter e Facebook para organizar protestos. No Egito, blogs e tambm as redes sociais. Por conta do crescente uso das redes sociais pelos rabes nos pases em revoluo, muitos governos intensificaram o bloqueio e as restries s ferramentas para evitar que as revoltas se fortaleam.Na Sria, por exemplo, onde o presidente Bashar al Assad sofre grande presso para renunciar, o governo probe o uso das redes sociais e a entrada de jornalistas internacionais.Os episdios reaquecem o debate sobre qual , afinal, o potencial dessas tecnologias quando o assunto ativismo poltico e opem dois grupos de analistas: os ciberutpicos, que acham que blogs e celulares tudo podem, e os cibercticos, que pensam o contrrio. A revoluo pode no ser tuitada, no sentido de que um Twitter s no faz a revoluo. Mas as que acontecerem no sculo XXI, certo, passaro pelo Twitter e similares.

    Adaptado de http://veja.abril.com.br, 28/01/2011.

    A reportagem apresenta uma reflexo acerca das possibilidades e limitaes do uso das novas tecnologias no ativismo poltico no mundo atual.As limitaes existentes para o emprego dessas tecnologias so justificadas basicamente pela

    disparidade regional quanto aos nveis de alfa-betizao.

    hierarquizao social relativa ao acesso s re-des virtuais.

    censura da mdia em funo do intervencionis-mo governamental.

    disperso populacional devido s grandes ex-tenses territoriais.

    excluso digital das populaes de Pases do Sul.

    QUESTO 37

    Ir: supremo aiatol pede vingana em funeral de cientista

    O guia supremo da revoluo iraniana, aiatol Ali Khamenei, prometeu castigar os autores do assassinato do cientista Mustaf Ahmadi Roshan, cujo funeral oficial foi realizado nesta sexta-feira em Teer. Uma grande multido participou do funeral de Roshan ao trmino da orao semanal. Os restos do cientista foram sepultados em um cemitrio ao norte de Teer. Os manifestantes gritavam slogans como Morra Es-tados Unidos, Morra Israel e Morra Gr-Bretanha. Alguns carregavam retratos do presidente americano Barack Obama sobre os quais estava escrita a pala-vra terrorista em ingls. O cientista e seu motorista morreram na quarta-feira aps a exploso de uma bomba magntica colocada em seu automvel em pleno centro da capital, em um atentado que Teer responsabilizou Estados Unidos e Israel.

    Fonte: http://tinyurl.com/7nvrtzl

    O episdio citado insere-se no contexto de conflitos e rivalidades geopolticas entre EUA, Israel e Ir, motivadas

    pela disputa por petrleo e gs natural em no-vas jazidas descobertas na fronteira do Ir e do Iraque.

    pela condenao das experincias de clonagem humana realizadas pelos cientistas iranianos.

    pelas aes terroristas de grupos fundamentalis-tas sunitas financiados diretamente pelo gover-no iraniano.

    pelo controle estratgico de novas fontes de energias limpas capazes de substituir os com-bustveis fsseis.

    pelo desenvolvimento de um programa de ener-gia nuclear no Ir que possibilite que o pas pos-sua armas atmicas.

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    QUESTO 38

    Adaptado de Revista Domingo, 23/03/2008.

    As polticas imigratrias recentes dos pases europeus tm alterado as relaes entre o Brasil e os membros da Unio Europeia, com desdobramentos inclusive no campo diplomtico.Um fator que gerou o aumento de controle sobre os imigrantes brasileiros foi a integrao do Pas rede de

    espies industriais. trabalhadores ilegais. refugiados ambientais. ativistas fundamentalistas. ampliao das rotas de narcotraficantes.

    QUESTO 39

    Brasil: sexta economia do mundo

    Segundo a Economist Intelligence Unit (EIU), empresa de consultoria e pesquisa ligada revista The Economist, o Brasil j se tornou, neste ano de 2011, a sexta maior economia do mundo, ou seja, o sexto maior produto interno bruto medido em dlares taxa de cmbio corrente.Como o cmbio tem sofrido flutuaes bruscas, quem acha que o caso de estourar um champanhe deveria esperar pelo fim do ano, quando se podero fazer as contas com preciso: a diferena entre o PIB

    estimado para o Brasil, 2,44 trilhes de dlares (mesmo considerada uma reduo da projeo de crescimento de 3,5% para 3%) e o do recm-ultrapassado Reino Unido, 2,41 trilhes (com crescimento de 0,7%) de 1,2%, diferena que pode facilmente triplicar ou se inverter num s dia de oscilao cambial.Segundo as projees da EIU, a economia brasileira ser ultrapassada em dimenso pela ndia em 2013 (o que justo, visto ser um pas com populao cinco vezes maior), mas ultrapassar a Frana em 2014 e a Alemanha em 2020. Neste ano, portanto, o Brasil ser a quinta maior economia do mundo, superado por EUA, China, Japo e ndia caso a crise econmica, ora em curso na Europa, no arraste essas projees gua abaixo. (...)

    http://www.cartacapital.com.br/economia/brasil-sexta-economia-do-mundo/

    O referido crescimento da economia brasileira rela-ciona-se diretamente com

    o desenvolvimento do setor tecnolgico, sobretudo ligado informtica.

    o aumento da exportao de commodities para a China.

    a descoberta de jazidas de petrleo na camada do pr-sal.

    o desenvolvimento do turismo ligado a eventos es-portivos.

    o estreitamento de laos econmicos com os pa-ses da zona do euro.

    QUESTO 40

    Se uma imagem vale mais do que mil palavras, um mapa pode valer um milho mas cuidado. Todos os mapas distorcem a realidade. (...) Todos os cartgrafos procuram retratar o complexo mundo tridimensional em uma folha de papel ou em uma televiso ou tela de vdeo. Em resumo, o autor avisa, todos os mapas precisam contar mentirinhas.

    Mark Monmonier

    Traduzido de How to lie with maps. Chicago/London: The University of Chicago Press, 1996.

    Observe o planisfrio acima, considerando as ressalvas presentes no texto.

    PAULO

    CARUSO

    Apresenta

    AVENIDA

    BRASIL "UM DIPLOMATANO PICADEIRO"em...

    E AINDA H QUEM ACREDITE QUE DIPLOMACIA

    S CONVERSA PRA BOI DORMIR...

    EUME METOEM CADAUMA...

    Equador

    EUROPASIA

    OCEANIA

    AMRICADO NORTE

    FRICA

    180 140 100 60O 20 0 20 60L 100 140 18080

    180 140 100 60O 20 0 20 60L 100 140 180

    80

    60

    40N

    20

    0

    20

    40S

    60

    80

    60

    40N

    20

    0

    20

    40S

    60

    80

    AMRICADO SUL

    OCEANOPACFICO

    OCEANONDICO

    OCEANOPACFICO

    OCEANOATLNTICO

    ANTRTIDA

    Oceania

    C

    BA

    D

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    Para deslocar-se sequencialmente, sem interrupes, pelos pontos A, B, C e D (na sequncia), percorrendo a menor distncia fsica possvel em rotas por via area, as direes aproximadas a serem seguidas seriam:

    Leste Norte Oeste. Oeste Norte Leste. Leste Noroeste Leste. Oeste Noroeste Oeste. Oeste Norte Oeste.

    QUESTO 41

    Endividada, Grcia protagoniza drama fiscal na Europa

    Os violentos protestos de rua na Grcia e a queda nas bolsas de valores do mundo, reflexos da crise fiscal do pas, podem ser comparados a rplicas do terremoto que devastou as finanas mundiais h dois anos. O marco zero dessa crise econmica mundial foi a falncia do Banco Lehman Brothers, nos Estados Unidos, em setembro de 2008.

    Direto ao ponto: Ficha-resumo

    Para evitar que a Grcia entrasse em colapso e levasse junto alguns pases da Europa, o que alastraria a crise pelo mundo, ministros das Finanas da Unio Europeia (UE) aprovaram, em 9 de maio de 2010, um fundo emergencial indito de 750 bilhes de euros (R$ 1,7 trilho). Um tero do total dos recursos proveniente do Fundo Monetrio Internacional (FMI).

    Mas como um pas pequeno (pouco menor que o Estado do Amap), de 10,6 milhes de habitantes, considerado o bero da civilizao ocidental, se tornou de repente uma ameaa aos mercados financeiros internacionais? (...)

    http://educacao.uol.com.br/atualidades/crise-grecia.jhtm

    Pode-se afirmar que a resposta para a pergunta do texto :

    O pas gastou muito alm do que seu oramento permitia nos ltimos anos. Para pagar as con-tas da casa, o Estado adquiriu emprstimos com instituies bancrias e no conseguiu pagar.

    A Grcia envolveu-se nos conflitos contra a Tur-quia pelo controle da regio balcnica o que acarretou um enorme endividamento pblico junto ao FMI.

    A queda do Socialismo e o colapso da Unio So-vitica trouxeram uma violenta diminuio das exportaes gregas e a consequente queda do PIB do pas.

    A competio da economia grega na zona do euro com outras mais desenvolvidas provocou um crescente dficit interno na Grcia.

    A crise imobiliria norte-americana provocou a runa de vrios bancos gregos pblicos e priva-dos que possuam investimentos nos EUA.

    QUESTO 42

    O Conselho de Segurana da ONU aprovou nesta quarta-feira (3 de agosto) uma resoluo condenando o presidente Bashar al-Assad pela violenta represso s manifestaes pr-democracia no pas.

    http://noticias.uol.com.br/bbc/2011/08/03/em-meio-a-mais-violencia-conselho-da-onu-aprova-resolucao-contra-siria.jhtm

    Sobre a crise da Sria, iniciada em maro de 2011, e suas repercusses, assinale a alternativa correta.

    O Brasil no integra o Conselho de Segurana da ONU e, portanto, no assinou a resoluo ci-tada na reportagem.

    Assim como ocorreu no Egito, as manifestaes na Sria contam com o apoio de parcela impor-tante das foras armadas.

    As manifestaes pr-democracia contam com o apoio do partido nacionalista Baath, nico mo-vimento oposicionista legalizado na Sria.

    As manifestaes visam pr um fim ao regime da famlia Assad, no poder desde 1971.

    A Liga rabe classifica as manifestaes da S-ria como atos de vandalismo e condena qual-quer forma de ingerncia internacional na crise enfrentada pelo pas.

    QUESTO 43

    Os indignados de Wall Street

    Protestos deflagrados por jovens de Nova York ganham a adeso de sindicatos e se espalham pelos Estados Unidos

    Em movimento similar ao registrado na praa Tahrir, no Egito, jovens americanos transformaram em foco irradiador de protestos as imediaes de Wall Street, o distrito financeiro de Nova York. No 19 dia de ocupao da praa Zuccotti que eles preferem chamar pelo antigo nome de Liberdade , os manifestantes ganharam reforo na quarta-feira, 5. No final da tarde, representantes de pelo menos 15 sindicatos engrossaram as fileiras de uma passeata convocada pelo Ocupe Wall Street, como foi batizado o movimento. Todo o mrito desses garotos, que ousaram ocupar a praa e se fazer ouvir, disse Paul Piazza, do TWU, o sindicato dos trabalhadores do metr, nibus e companhias areas. Eles so o futuro e ns temos que apoi-los, porque suas reivindicaes so tambm as nossas. Os protestos ganharam ainda mais adeptos e se espalharam por dezenas de cidades americanas, entre elas Boston, Chicago, Los Angeles, Seattle e Washington. Como em Nova York, as causas defendidas so mltiplas e difusas (...)Da mesma forma que na praa egpcia, o Ocupe Wall Street no tem um comando tradicional de lideranas, embora a praa Zuccotti esteja operando como

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    uma organizada central, com espaos destinados a reunies, alimentao, descanso e at um servio de atendimento imprensa. Na origem da mobilizao, por meio da internet, esto dois grupos ativistas: o Adbusters, conhecido por combater o consumo exacerbado, e o Anonymous, formado por hackers. (...)

    http://www.istoe.com.br/reportagens/166368_OS+INDIGNADOS+DE+WALL+STREET

    O movimento denominado ocupem Wall Street pode ser caracterizado por

    criticar o militarismo dos EUA e as arbitrarieda-des do exrcito contra civis iraquianos e afe-gos.

    opor-se s rigorosas leis discriminatrias contra a populao de latinos e imigrantes em geral.

    atacar o projeto do congresso americano que visa liberar a prtica do aborto em todo o pas.

    protestar contra a crise econmica nos EUA e os altos lucros de executivos do setor financeiro.

    rejeitar a poltica externa passiva do presidente Barack Obama em relao a pases como o Ir.

    QUESTO 44

    Supondo que nos Jogos Olmpicos de Londres (2012) o Brasil chegue final do torneio de futebol masculino e que o jogo em Londres (desconsiderando o horrio de vero local) seja realizado s 16 horas, a que horas essa partida ser assistida no Brasil, horrio de Fortaleza?

    12 horas 13 horas 14 horas 15 horas 16 horas

    QUESTO 45

    A vida do ndio

    O ndio lutador,Tem sempre uma histria pra contar.Coisas da sua vida,Que ele no h de negar.A vida de sofrimento,E eu preciso recuperar.Eu luto por minha terra,Porque ela me pertence.Ela minha me,E faz feliz muita gente.Ela tudo nos dar,Se plantarmos a semente.A minha luta grande,

    No sei quando vai terminar.Eu no desisto dos meus sonhos,E sei quando vou encontrar.A felicidade de um povo,Que vive a sonhar.Ser ndio no fcil,Mas eles tm que entender.Que somos ndios guerreiros.E lutamos pra vencer.Temos que buscar a paz,E ver nosso povo crescer.Orgulho-me de ser ndio,E tenho cultura pra exibir.Luto por meus ideais,E nunca vou desistir.Sou Patax Hhhe,E tenho muito que expandir.

    Autor: Edmar Batista de Souza (Itoh Patax)

    A civilizao indgena brasileira teve muitas caracte-rsticas relevantes destacadas no poema e tambm conhecida pelos estudos feitos sobre seu universo. Desta viso correto afirmar que

    vivendo em comunidades coletivas no desen-volveram classes sociais.

    o monotesmo indgena configura uma forma clara de unio entre as tribos.

    no havia diviso do trabalho fazendo com que todos tivessem as mesmas funes.

    o Cacique e o Paj eram vistos como pessoas comuns dentro da aldeia e assim s valorizados nas datas festivas.

    as mulheres no tinham conhecimento do traba-lho na agricultura e no artesanato.

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    CINCIAS DA NATUREZA E SUAS TECNOLOGIASQuestes de 46 a 90

    O Dogma Central da Biologia Molecular postula que todo organismo de constituio celular, apresenta seu material gentico sob a forma de DNA. O DNA contm as informaes genticas autorreplicveis, codificadas em sequncia de nucleotdeos (genes), que podem ser transcritas em molculas de RNA e traduzidas em cadeias polipeptdicas das protenas.

    A sequncia ou ordem dos aminocidos em uma cadeia polipeptdica, fundamental para determinar a conformao espacial das protenas, denomina-se estrutura primria. A ilustrao acima revela, de maneira simplificada, como a sequncia de nucleotdeos nos genes determina a ordem dos aminocidos da cadeia polipeptdica. As protenas podem ser classificadas, segundo suas funes, como: enzimas, protenas estruturais, protenas de defesa, protenas de comunicao etc. Mudanas na conformao espacial de protenas esto relacionadas a inmeros distrbios orgnicos.Considerando o texto acima e aspectos a ele relacionados, assinale a proposio correta.

    Todas as enzimas so protenas que aceleram a velocidade das reaes qumicas no meio intrace-lular, participando dessas reaes como importan-tes reagentes.

    A insulina um polipeptdeo que exerce ao regu-ladora em outros rgos ou regies do corpo, sen-do considerada um hormnio.

    O nmero de possveis aminocidos , pelo menos, dez vezes maior que o nmero de nu-cleotdeos, uma vez que cada aminocido ser constitudo pela combinao de trs nucleotdeos diferentes.

    QUESTO 46

    I representa o processo de traduo, no qual

    tambm participam o RNA de transferncia e o ribossoma.

    II representa o processo de transcrio, no qual a informao gentica contida na molcula de DNA copiada para formar uma cadeia de RNA mensageiro.

    QUESTO 47

    Numa clnica de avaliao cardiolgica, um indivduo, executa um teste de esforo fsico. Nele, o indivduo caminha em uma esteira e o movimento registrado por um computador.

    A partir dos dados coletados, foi gerado o grfico da distncia percorrida*, em metros, em funo do tempo, em minutos, mostrado a seguir:

    * A esteira simula o esforo feito numa caminhada. Considere os valores representados como se fossem numa caminhada numa pista de cooper.

    De acordo com esse grfico, podemos afirmar que a velocidade mdia nos primeiros 4 minutos foi

    de 80 m/min. durante o teste, a esteira permaneceu parada

    durante 2 minutos. durante o teste, a distncia total percorrida foi de

    1000 m. durante todo o teste, o movimento foi uniforme. no intervalo de 6 min a 8 min, o movimento foi uni-

    forme.

    Replicao do DNA de acordo com a teoria da separao

    dos filamentos

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    QUESTO 48

    O EFEITO ESTUFA

    Quase todas as formas de vida na Terra morreriam de frio caso a atmosfera do planeta no retivesse o calor. Um equilbrio de vapor d gua, CO2, metano e outros gases refletem o calor do Sol de volta superfcie em dose suficiente para manter a temperatura mdia global em 14C. Desde o incio da Revoluo Industrial, esse aquecimento natural foi agravado por um aumento de 30% na concentrao de CO2. No sculo passado, a temperatura global subiu 0,6C.

    Revista National Geographic Brasil. Edio especial, CO2 o gs que vai escrever a histria do sculo 21. Outubro de 2011.

    O fato relevante explicitado na reportagem pode nos levar a seguinte concluso.

    A mistura vapor dgua, CO2, metano e outros gases pode ser considerada como mistura heterognea.

    O CH4 vem sendo considerado o principal gs cau-sador do efeito estufa.

    O CO2, apesar de ser um gs menos poluente que o CH4 em termos de efeito estufa, tem se tornado o principal agravante deste efeito devido ao seu sig-nificativo aumento desde a Revoluo Industrial.

    Uma das consequncias do efeito estufa o au-mento da temperatura das guas dos oceanos que, quanto mais quentes, maior a concentrao de CO2 dissolvido.

    Considerando a temperatura mdia da terra 14 C, um aumento de 0,6C insignificante em termos de impactos ambientais.

    QUESTO 49

    Em humanos existe um gene denominado FOXP2 que importante para o desenvolvimento da linguagem. Trata-se de uma caracterstica que segue o padro da Primeira Lei de Mendel. O alelo que se manifesta em homozigose e em heterozigose desse gene codifica uma protena com 715 aminocidos e est relacionado com o desenvolvimento de alguma parte do crebro que participa da linguagem. O alelo que se manifesta somente em homozigose oriundo de uma mutao e determina um distrbio denominado dispraxia verbal, que manifesta-se, inicialmente, como uma incapacidade de articular claramente as palavras na infncia.

    O heredograma adiante revela a presena desse gene em uma famlia em que existem indivduos afetados e normais.

    Com base nesse heredograma e em seus conhecimentos relativos herana monognica, correto afirmar que

    o prximo filho do casal I-1 x I-2 ser normal. os indivduos III-1 e III-2 so homozigotos reces-

    sivos. a probabilidade de II-2 ser heterozigoto .

    todos os indivduos que apresentam a anomalia so heterozigotos ou homozigotos dominantes.

    o locus do gene em estudo est situado no cromos-somo alossomo Y.

    QUESTO 50

    Texto I: O antes

    Ivete Sangalo no Rveillon de Fortaleza 2012Cantora a atrao principal do evento promovido pela

    Prefeitura Municipal.

    Agora, oficial. A cantora Ivete Sangalo est confirmada no Rveillon 2011-2012 de Fortaleza promovido pela Prefeitura Municipal.O evento ocorre no Aterro da Praia de Iracema e ainda deve receber artistas de outras vertentes musicais. (...) No entanto, a musa baiana vai cantar mesmo na virada deste ano, na festa popular cujo pblico esperado no Aterro ser de aproximadamente 2 milhes de pessoas.

    Fonte: adaptado de http://www.nordestevip.com/fortaleza/2011/ivete-sangalo-no-reveillon-de-fortaleza-2012/

    Texto II: O depois

    Ivete Sangalo canta para 1,5 milho de pessoas no Rveillon de Fortaleza

    O rveillon de Fortaleza cumpriu a expectativa de pblico previsto pela Secretaria de Turismo da capital, poucos minutos antes da virada do ano. Eram 23h35min quando a guarda municipal divulgou o maior nmero registrado para o pblico na praia de Iracema:1,5 milho de pessoas.

    Fonte: http://www.nordestevip.com/fortaleza/2011/ivete-sangalo-no-reveillon-de-fortaleza-2012/

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    A partir dos textos, podemos inferir que em se tratando de ordem de grandeza, o que nota-

    mos, uma enorme diferena entre o pblico cita-do no primeiro texto e o do segundo.

    os valores citados para o pblico, nos dois textos ao serem escritos em notao cientfica possuem potncias de 10 distintas.

    a ordem de grandeza do pblico citado no segundo texto dez vezes a ordem de grandeza do pblico citado no primeiro texto.

    a diferena percentual entre o nmero usado para descrever o pblico esperado (texto I) e o pblico real (texto II) de 10%.

    os dois valores citados nos dois textos possuem valores absolutos diferentes, porm apresentam mesma ordem de grandeza.

    QUESTO 51

    FOGOS DE ARTIFCIO: A QUMICA E A ARTE UNIDAS PARA FAZER O ESPETCULO

    Barulho e luz, por traz deste espetculo est a qumica, com seus processos de perda de eltrons e fornecimento de energia para as partculas subatmicas.O primeiro processo responsvel pelo barulho pro-duzido pelo aquecimento das substncias qumicas; e o segundo, pela emisso de luz... Portanto, as ima-gens e os sons de cada exploso so resultado de diversas reaes qumicas. Oxidao e reduo de produtos qumicos ocorrem nos fogos de artifcio em sua trajetria em direo ao cu. Oxidantes produzem gs oxignio necessrio para queimar a mistura de agentes redutores e para excitar os tomos dos com-postos emissores de luz.

    Revista Cncia Hoje / volume 48 / dezembro de 2011.

    Observando a reportagem acima, marque a alternativa correta.

    Os agentes oxidantes perdem eltrons em reaes de oxirreduo.

    A luz emitida durante a queima dos fogos de artif-cio resultado da excitao eletrnica que ocorre no ncleo dos tomos.

    As reaes de decomposio produzem o combu-rente necessrio para, na reao com enxofre e carbono, produzir a energia das exploses.

    Nas reaes de decomposio, o nitrato, clorato e perclorato de potssio sofrem apenas reduo.

    As imagens e os sons de cada exploso so resul-tado do efeito fotoeltrico.

    QUESTO 52

    Os organismos autotrficos fotossintetizantes transfor-mam a energia luminosa do sol em energia qumica, que pode ser utilizada por todos os seres vivos, alm de produzir o gs oxignio do planeta. Nos procariontes, como as cianobactrias, a clorofila e outros pigmentos aderem-se s membranas existentes no citoplasma, enquanto nos eucariontes, como os vegetais, a clorofila situa-se no interior dos cloroplastos.Um aspecto controverso sobre a organizao da vida em seres complexos se encontra nas teorias sobre a evoluo das clulas eucariticas; no caso das clulas eucariontes fotossintetizantes, assinale a proposio que melhor ilustrar sua evoluo.

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    QUESTO 53

    O que febre?

    Febre a elevao da temperatura do corpo acima dos valores nor-mais para o indivduo. So aceitas como indicadores de febre as tem-peraturas: retal acima de 38 C e Axilar ou oral acima de 37,5 C.

    Local de verificao da temperatura

    A temperatura retal a mais elevada, a bucal inter-mediria e a axilar a mais baixa, quando medida nas mesmas condies. A temperatura axilar normal 36,5 C pela manh e 37,2 C tarde, sendo a temperatura bucal aproximadamente 0,5 C maior que a axilar e a retal 0,8 a 1 C superior axilar, podendo a temperatura retal atingir 37,8 C e mesmo 38,2 C.

    Fonte: adaptado de http://www.abcdasaude.com.br/artigo.php?197

    Vale a pena registrar que o texto acima claro para quem trabalha com a escala Celsius (C), como ns bra-sileiros, porm, pessoas que esto acostumadas com a escala Fahrenheit (F) poderiam encontrar dificulda-de na interpretao dos valores supracitados. Portanto, para no deixar que erros de medies em escalas dife-rentes aconteam, podemos dizer que, variaes em C esto para 5, assim como variaes em F, esto para 9. Dessa forma, usando as informaes fornecidas no tex-to, podemos afirmar que a diferena entre a temperatura axilar normal tarde e de manh, em F ,

    0,50 F 0,72 F 0,93 F 1,12 F 1,26 F

    QUESTO 54

    A ERA DOS COMBUSTVEIS FSSEIS

    As principais mudanas climticas nos ltimos 420 mil anos nunca desencadearam elevao to pronunciada no teor de dixido de carbono na atmosfera quanto nos ltimos 150 anos. Ao analisar o ar preservado em ncleos de gelo da Antrtica, os

    cientistas montaram um grfico que mostra como a antes estvel variao no teor de CO2 chegou ao fim com a queima de combustveis fsseis. Preveem-se que os teores de CO2 na atmosfera alcancem, at 2100, nveis trs vezes maiores que os de antes da industrializao.

    Revista National Geographic Brasil. Edio especial, CO2 o gs que vai escrever a histria do sculo 21. Outubro de 2011.

    A anlise do grfico, do contedo do texto e das ca-ractersticas do CO2 leva-nos concluso:

    A queima de combustveis fsseis dobrou a con-centrao de CO2 nos ltimos 100 000 anos.

    A concentrao de 360 ppm pode ser escrita de uma forma mais clara como sendo 360 g de CO2/L de ar atmosfrico.

    A anlise do ar preservado em ncleos de gelos mostra que a concentrao de CO2 na atmos-fera h 230 000 anos era aproximadamente 250 ppm.

    A concentrao de CO2 h 400 000 anos era aproximadamente igual concentrao do incio da Revoluo Industrial.

    O nvel atual de CO2 se deve, principalmente, queima de combustveis fsseis que so uma fonte renovvel de energia.

    Questo 55

    Lixo o conjunto de resduos slidos resultantes das atividades humanas. O Decreto n 26.604, de 16 de maio de 2002 que regulamenta a Lei n 13.303, de 24 de janeiro de 2001, conceitua resduo slido como qualquer forma de matria ou substncia, no estado slido ou semisslido, que resulte de atividade in-dustrial, domiciliar, hospitalar, comercial, agrcola, de varrio etc, capaz de causar poluio ou cantamina-o ambiental.O lixo pode causar a poluio do meio ambiente, com consequncias malficas para o homem e para o meio ambiente, dos seguintes modos, exceto

    poluio do solo, podendo, a partir da, causar a poluio de guas superficiais ou subterrneas.

    poluio da gua, a partir do solo, ou como con-sequncia do lanamento direto de resduos nos recursos hdricos.

    poluio do ar, resultante da combusto no controlada do lixo.

    poluio visual, resultante do aspecto antiestti-co dos resduos, quando no dispostos adequa-damente.

    poluio do solo e do ar, como consequncia da simplificao da matria orgnica morta prove-niente de diferentes nveis trficos por decompo-sitores.

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    QUESTO 56

    Um motorista vinha detonado em seu carro, por uma rodovia. De repente passa por uma placa: Reduza a 80 km. O motorista se assusta, leva em considerao o aviso e deixa o p mais leve no acelerador. Coincidentemente ele observa que o relgio no painel do carro acusava exatamente 10h da manh. s 10h15min, ele avista outra placa: Reduza a 50 km. O camarada, com medo do novo cdigo de trnsito, resolve obedecer direitinho, e, novamente reduz mais um pouco a velocidade do carro, e, surpreso, v que se apresenta mais outra placa: Reduza a 10 km. Ele comea a ficar sem entender aquelas placas. A estrada, um grande reto, com total visibilidade e quase nenhum carro transitando, o asfalto, um tapete (ele at vinha elogiando a privatizao das rodovias), por que aquele preciosismo no limite da velocidade? Mas mesmo assim ele pensa , deve haver alguma razo para isso. Temeroso, pisa no freio, j quase parando, e, por fim, v outra placa: Bem-Vindo a Reduza! No texto e na charge, encontramos uma descrio muito bem-humorada de um dos erros mais comuns que a utilizao errada da unidade de medida de velocidade: ao invs do correto km/h, usa-se apenas, o km. Porm, as placas, trazem a informao correta, quem fez a interpretao errada foi o motorista. Utilizando-se as informaes corretas e no as leituras erradas do motorista, calcule o mdulo da velocidade mdia do veculo, em km/h, entre 10h e 10h15min.

    120 km/h 100 km/h 90 km/h 80 km/h 65 km/h

    QUESTO 57

    Na obra O poo do Visconde, de Monteiro Lobato, h o seguinte dilogo entre o Visconde de Sabugosa e a boneca Emlia: Senhora Emlia, explique-me o que hidro-carboneto. A atrapalhadeira no se atrapalhou e respondeu: So misturinhas de uma coisa chamada hi-drognio com outra coisa chamada carbono. Os caroci-nhos de um se ligam aos carocinhos de outro. Nesse trecho, a personagem Emlia usa o vocabul-rio informal que a caracteriza. Buscando-se uma ter-minologia mais adequada ao vocabulrio utilizado em Qumica, devem-se substituir as expresses mistu-rinhas, coisa e carocinhos, respectivamente, por

    compostos, elemento, tomos. misturas, substncia, molculas. substncias compostas, molcula, ons. misturas, substncia, tomos. compostos, on, molculas.

    QUESTO 58

    A celulose um polissacardeo constitudo de glicose, com seus monossacardeos conectados por ligaes , quimicamente estvel, capaz de resistir a condies ambientais severas sem alterar-se.

    Os animais que consomem as folhas de um livro alimen-tam-se da celulose contida no papel. Em uma planta, a celulose

    oferece suporte para as clulas vegetais, embora no limite seu volume pela rigidez, uma vez que os vegetais tm crescimento ilimitado.

    atua como uma barreira s infeces provocadas por microorganismos patognicos.

    armazenada apenas nas folhas, associada ao parnquima lacunoso e palidico e nos rgos de reserva, como caule e raiz.

    digerida por traas-de-livro, pelo gado, cabras e ovelhas, que produzem celuloses, enzimas que hi-drolisam a celulose.

    encontrada apenas nos tecidos condutores do xilema e do floema e no vacolo presente no cito-plasma.

    QUESTO 59

    Nas plantaes de verduras, em momentos de grande insolao, no conveniente molhar as folhas, pois elas podem queimar a no ser que se faa uma irrigao contnua.

    Observando as figuras, conclui-se que a queima das verduras ocorre, porque as gotas depositadas sobre as folhas planas assumem formatos de objetos pticos conhecidos como lentes

    biconvexas, que tm a propriedade de dispersar a radiao solar.

    bicncavas, que tm a propriedade de dispersar a radiao solar.

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    plano-convexas, que tm a propriedade de concen-trar a radiao solar.

    plano-cncavas, que tm a propriedade de concen-trar a radiao solar.

    convexo-cncavas, que tm a propriedade de con-centrar a radiao solar.

    QUESTO 60

    O permanganato de potssio, KMnO4, pode ser utilizado como bactericida para o tratamento das fendas causadas pela catapora, visto que o on permanganato tem ao oxidante sobre as protenas da epiderme. Uma soluo diluda de permanganato tem colorao violeta e, na presena de um agente redutor e em funo do pH do meio, esse on pode ser reduzido a diferentes estados de oxidao. Sobre o on permanganato, correto afirmar que

    em meio neutro, o nox do Mn varia de +7 para +2. em meio alcalino, o nox do Mn varia de +7 para +3. em meio neutro, produzido MnO2. em meio cido, produzido Mn2O3. em meio cido, o nox do Mn varia de +6 para +4.

    QUESTO 61

    O conhecimento da sequncia de DNA (cido desoxirri-bonucleico), ou seja, da ordem das bases nitrogenadas em molculas ou fragmentos de DNA, tem-se tornado indispensvel tanto na rea de pesquisa quanto no se-tor de diagnstico. Os primeiros sequenciamentos foram realizados na dcada de 70 do sculo passado.O genoma do Mycoplasma genitalium, um procarioto de vida livre tem 470 genes, o genoma da levedura Sac-charomyces cerevisiae tem cerca de 6 000 genes, o ne-matoide Cearnohabilitis elegans tem 20 000 genes, en-quanto alguns peixes pulmonados e os lrios tm cerca de 40 vezes mais DNA que os seres humanos, os quais apresentam, aproximadamente, 25 mil genes.O Projeto do Genoma Humano impulsionou o desenvolvi-mento da tecnologia, que, atualmente, possibilita a realiza-o, em algumas horas, do sequenciamento de genomas completos, e este sequenciamento revela que no existe relao direta entre o tamanho do genoma, medido pelo nmero de pares de bases (pb), o nmero de protenas sintetizadas e a complexidade do organismo.Considerando o texto acima e as mltiplas implicaes do assunto nele abordado, assinale a assertiva correta.

    Como o DNA designado como molcula da vida, um lrio ou um peixe pulmonado so 40 vezes mais complexos que um ser humano.

    Quanto mais complexo o organismo, maior o tama-nho de seu genoma.

    A sntese proteica no est vinculada molcula de DNA.

    Existem mais genes que protenas, tanto nos pro-cariotos, como nos eucariotos.

    Atravs do Projeto Genoma Humano, doenas genticas podero ser prevenidas, tratadas ou at mesmo erradicadas atravs da tecnologia da En-genharia Gentica.

    QUESTO 62

    Bope troca a mstica farda preta por camuflada em operaes diurnas

    O Bope (Batalho de Operaes Policiais Especiais) vai trocar sua tradicional farda preta, nas operaes diurnas, por um moderno camuflado digitalizado verde. (...) O uniforme preto, porm, no vai ser abandonado. Continuar a ser empregado pelo Grupo de Resgate e Retomada de Refns (GRR) e pela tropa, em operaes noite.A cor preta contrasta-se facilmente com qualquer cor exceo dela mesma. O policial fardado de preto pode ser plotado distncia, tornando-se um alvo fcil no ambiente operacional, afirma estudo do tenente-coronel PM Fbio Souza, para o Curso Superior de Polcia, que ajudou a embasar tecnicamente a deciso. (...)No trabalho Desempenho Operacional do uniforme de Combate Digitalizado nas reas de Risco do Rio de Janeiro, o oficial aponta cientificamente as muitas desvantagens da farda negra em comparao com a camuflada digital. (...)A farda negra facilmente identificvel distncia durante o dia, pelo contraste da cor com o ambiente, e at noite, quando faz silhueta, expondo os PMs. Outro ponto negativo que foi levado em considerao que a camisa e as calas pretas acumulam muito calor, sob o forte sol fluminense. Frequentemente provocam desidratao e intermao* com mal-estar e desmaios aos soldados.*Intermao uma situao parecida com a insolao, porm esta mais grave e pode levar morte. causada pelo aumento da temperatura corporal e pela m resfriao do corpo, por

    incapacidade de suar adequadamente.

    Fonte: Adaptado de http://ultimosegundo.ig.com.br/brasil/rj/bope-troca-a-mistica-farda-preta-por-camuflada-em-operacoes-diurnas

    /n1597570298890.html

    Do texto acima podemos inferir que, do ponto de vista fsico, a farda preta

    reflete difusamente a luz branca proveniente do sol.

    refrata parte da luz do sol que incide sobre ela. absorve integralmente todas as cores da luz

    do sol. reflete regularmente todas as cores da luz do

    sol. absorve parcialmente algumas das cores e refle-

    te outras.

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    QUESTO 63

    Uma amostra de 5 L de benzeno lquido, armazenada em um galpo fechado de 1500 m3 contendo ar atmosfrico, evaporou completamente. Todo o vapor permaneceu no interior do galpo. Tcnicos realizaram uma inspeo no local, obedecendo s normas de segurana que indicam o tempo mximo de contato com os vapores txicos do benzeno.Observe a tabela:

    Tempo mximode permanncia (h)

    Concentrao de benzeno na atmosfera (mg . L1)

    2 44 36 28 1

    Considerando as normas de segurana, e que a densidade do benzeno lquido igual a 0,9 g . mL1, o tempo mximo, em horas, que os tcnicos podem permanecer no interior do galpo, corresponde a

    2 4 6 8 10

    QUESTO 64

    Os cromossomos alossomos X e Y, no sexo masculi-no, apresentam poucas regies monlogas, motivo pelo qual a maioria dos genes situados no cromossomo X no tm locos correspondentes no cromossomo Y. Os genes situados na regio diferencial do cromossomo X revelam um padro de herana denominado ligao ao X ou herana ligada ao sexo.O francs Guilaume Duchenne descreveu a Distrofia Muscular de Duchenne (DMD), um distrbio de cunho gentico ligado ao sexo, recessivo, tendo como prin-cipal sintoma uma atrofia muscular progressiva, devi-do ausncia da protena distrofina, que auxilia na manuteno da integridade dos msculos. O gene da distrofina constitudo de 79 xons e 78 ntrons e apresenta 2 300 000 bases.Utilizando as informaes anteriores, julgue as alternati-vas adiante e indique a nica correta.

    A DMD se distribui igualmente nos dois sexos. O gene que expressa a DMD se transmite direta-

    mente de homem para homem. H mais homens afetados que mulheres afetadas. As mulheres homogamticas e heterozigticas

    apresentam distrofia muscular de Duchenne. Os nomes com gentipo XdY so normais.

    QUESTO 65

    Reforma na esttua do Pe. Ccero

    Cem anos e de cara renovada. assim que a esttua do Padim, no alto do Horto, dever estar na comemorao do centenrio de Juazeiro do Norte, em 22 de julho de 2011. Na prxima semana, comea a recuperao da esttua, que se encontra com algumas rachaduras superficiais. O chapu est danificado em uma parte da aba. Ser priorizada a parte externa da esttua, no momento, para que at o ms das comemoraes, o monumento esteja pronto. Os custos somente da reforma da esttua esto avaliados em R$ 80 mil, sendo 50% da Prefeitura de Juazeiro e a outra metade vinda da administrao da Colina do Horto, feita pelos padres salesianos.

    H mais de um ano, houve a necessidade de uma melhoria num dos dedos da mo. Foi apenas um paliativo. Agora ser feito um servio definitivo. Na praa, no entorno da esttua, sero realizados, principalmente, servios relacionados a aterros, de at 6 metros. Com as chuvas,

    o local chegou a baixar um pouco. Em um dos muros, na rea do aterro, ser retirada a pedra portuguesa. Um levantamento fotogrfico minucioso ser feito, para repor o material da mesma forma.Depois de todo o trabalho de reforma, considera-se a possibilidade de abertura da esttua, o que ir propiciar mais ventilao interna, alm de permitir a colocao de um livro para colher a assinatura dos visitantes e urnas de vidro para os bilhetes deixados com os pedidos, oraes e mensagens dos romeiros. Com isso, poder se evitar que as pessoas rabisquem a imagem. So milhares de nomes e escritos no entorno da esttua, at onde se pode alcanar. Sero pequenas portas e janelas. De acordo com o padre Venturelli, uma forma tambm das pessoas aproveitarem a vista da parte interna da esttua, de ferro e concreto.

    Fonte: http://www.sobralportaldenoticias.com/v1/2011/06/02/juazeiro-do-norte-ce-obras-na-estatua-de-padre-cicero-iniciam-proxima-semana/m,

    Acesso em 09/02/2012

    Rachaduras ou outros tipos de desgastes so muito comuns em obras de grande porte como grandes monumentos, edifcios ou pontes. Com as mudanas climticas (principalmente na temperatura ambiente)

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    ao longo dos anos, ou mesmo ao longo de um dia, essas estruturas ficam muito sujeitas aos fenmenos da dilatao e da contrao trmica que, muitas vezes, acabam ocasionando as conhecidas rachaduras nas estruturas. De acordo com o texto, a esttua do Pe. Ccero passou em 2011 por uma reforma, para reparar muitos desses desgastes estruturais. Caso seja necessrio em sua anlise, o coeficiente de dilatao linear mdio do ferro 13 x 106 C1 e o do concreto 12 x 106 C1.Levando em considerao esses aspectos, qual seria a explicao fsica que justificaria a verdadeira inteno de se criarem aberturas na esttua?

    A inteno evitar os rabiscos feitos pelas pesso-as, os quais acabam sujando cada vez mais a su-perfcie da esttua.

    A inteno permitir que se possam efetuar repa-ros pela parte de dentro da estrutura da esttua quando forem necessrias futuras reformas.

    A inteno favorecer as trocas de calor da esttua com o ambiente, diminuindo os efeitos da dilatao trmica das estruturas de ferro e concreto.

    Como o ferro e o concreto apresentam o mesmo coeficiente de dilatao linear mdio, no h ne-nhuma relao entre suas dilataes e a criao de aberturas na esttua.

    A inteno no faz sentido. No h, na realidade, necessidade de se criarem as aberturas na est-tua, j que o su