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 Aula 01 Contabilidade de Custos p/ ICMS/RJ Professores: Gabriel Rabelo, Luciano Rosa

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Contabilidade de custo 01

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    Contabilidade de Custos p/ ICMS/RJ

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    SUMRIO

    Seja bem-vindo .................................................................................................. 2 1. Apurao do custo de produo: uma breve introduo ....................................... 3 2. Sistemas de custeio: custeio por absoro e custeio varivel. ............................... 5 2.1. Custeio por absoro .................................................................................... 6 2.2. Custeio varivel ou custeio direto ................................................................... 6 2.3. Custos semi-fixos ......................................................................................... 7 2.4. Custos semi-variveis ................................................................................... 7 3. Avaliao dos estoques de produtos em elaborao e dos produtos acabados. ....... 11 3.1. Estoques de produtos acabados (fabricao prpria). ...................................... 14 3.2 mercadorias fungveis ................................................................................... 15 3.3. Peps, ueps e preo mdio ............................................................................ 16 3.3.1. Peps ....................................................................................................... 16 3.3.2. Ueps ....................................................................................................... 16 3.3.3. Custo mdio ............................................................................................ 17 3.3.4. Mdia ponderada fixa ................................................................................ 18 3.3.5. Mdia ponderada mvel ............................................................................ 18 3.4. Custo especfico .......................................................................................... 19 3.5. Mtodo do varejo ........................................................................................ 19 4. Apurao do custo de produo - ..................................................................... 20 5. Questes comentadas .................................................................................... 23 6. Questes comentadas nesta aula ..................................................................... 57 7. Gabarito das questes desta aula..................................................................... 68

    AULA 01: 2. Custeio por absoro e custeio varivel.

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    SEJA BEM-VINDO

    Ol, meus amigos. Como esto?! com um imenso prazer que estamos aqui, no Estratgia Concursos, para mais uma aula de Contabilidade de Custos para o concurso de Auditor Fiscal da Receita Estadual, integrante da carreira da Secretaria da Fazenda do Estado do Rio de Janeiro. Esperamos que tenham gostado do primeiro encontro. A contabilidade de custos matria deveras divertida e, vocs vero, estudando com as nossas aulas vocs no precisaro de muito para gabaritar o certame que se avizinha. Na aula de hoje trataremos do seguinte tema: Aula Data Contedo

    Aula 1 Disponvel 2. Custeio por absoro e custeio varivel.

    Mas apenas um tpico do Edital? No pouco? Bem, vamos ver tambm alguns pontos que no constam especificamente no Edital, mas so importantes para o conhecimento de Custos. E podem ficar tranquilos, que iremos cobrir todos os pontos do Edital. Pedimos que as dvidas sejam enviadas, preferencialmente, para o frum de dvidas do site Estratgia Concursos. Afinal, a dvida de um aluno pode ajudar a outro. Estamos disposio para sanar as dvidas que surjam no decorrer do curso. Nossos emails so: [email protected] [email protected] Forte abrao! GABRIEL RABELO/LUCIANO ROSA.

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    1. APURAO DO CUSTO DE PRODUO: UMA BREVE INTRODUO Antes de continuarmos, vamos ver rapidamente como se apura o custo dos produtos numa empresa. As contas patrimoniais diretamente envolvidas com o custo so os estoques (esta conta geralmente pertence ao Ativo Circulante, mas tambm pode ser classificada no Ativo No Circulante, a depender do prazo de realizao). No caso das empresas comerciais, o controle e apurao dos custos so relativamente simples. A empresa compra e vende mercadorias prontas. Nesse caso, o valor que vai para estoque inclui o custo das mercadorias e os valores necessrios para deixar o estoque pronto para venda, como fretes e seguro durante o transporte. No caso das empresas industriais, as contas de estoque incluem estoque de matria-prima, estoque de material de embalagem, estoque de produtos em processo e estoque de produtos acabados. A contabilidade de custos um dos ramos da contabilidade. Cuida ela, precipuamente, da atribuio de custos da produo e seu controle. Custos, de acordo com a melhor doutrina, so gastos com bens que sero utilizados na produo de outros bens. Em suma, so os gastos que se correlacionam com a atividade produtiva. Exemplos: salrios de funcionrios que trabalham na fbrica, aluguis do imvel em que funciona a fbrica, seguro das mquinas que atuam na fbrica. As indstrias basicamente possuem trs tipos de estoques: 1) Estoque de matria prima; 2) Estoque de produtos em elaborao; e 3) Estoque de produtos acabados. O custo de produo do perodo, chamado de CPP, pode ser definido como o total dos cursos incorridos na produo em um determinado espao de tempo. Em linguagem algbrica, podemos defini-lo da seguinte forma: Custo da produo do perodo = material direto + mo de obra direito + custos indiretos de fabricao. Vamos elaborar um enunciado para exemplificar a questo. Suponha que a empresa Alfa tenha gasto R$ 1.000,00 com a compra de matria-prima. Em seguida, passa toda essa matria-prima para produo no perodo.

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    O razonete fica assim: Na compra:

    Matria prima R$ 1.000,00

    Na transferncia para o setor produtivo:

    Matria prima

    Produtos em elaborao

    R$ 1.000,00 R$ 1.000,00

    R$ 1.000,00

    Suponha-se que R$ 500 foram gastos com mo-de-obra direta para a produo e, tambm, que R$ 200 so gastos com custos indiretos de fabricao. Todos esses gastos no so alocados na Demonstrao do Resultado do Exerccio, por se tratar de custo. O custo ser agregado ao valor da mercadoria (na conta produtos em elaborao). Vai ficar assim:

    Matria prima

    Produtos em elaborao R$ 1.000,00 R$ 1.000,00

    R$ 1.000,00

    R$ 500,00

    R$ 200,00

    Se deste total, 60% foram acabados, passaremos a essa porcentagem para o razonete produtos acabados (60% x 1.700 = 1.020).

    Matria prima

    Produtos em elaborao

    Produtos acabados

    R$ 1.000,00 R$ 1.000,00

    R$ 1.000,00 R$1.020,00

    R$1.020,00

    R$ 500,00

    R$ 200,00

    R$ 1.700,00

    E se agora metade desses produtos forem vendidos? Daramos sada do estoque de produtos acabados (por crdito) e debitaramos custo dos produtos vendidos. Estaria assim:

    Matria prima

    Produtos em elaborao R$ 1.000,00 R$ 1.000,00

    R$ 1.000,00 R$ 1.020,00

    R$ 500,00

    R$ 200,00

    R$ 1.700,00 R$ 1.020,00

    R$ 680,00

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    Produtos acabados

    Custo dos produtos vendidos

    R$ 1.020,00 R$ 510,00

    R$ 510,00

    R$ 510,00

    Exploremos o nosso enunciado. Custo de Produo do Perodo a soma dos custos incorridos no perodo dentro da fbrica = MOD + CIF + MD No nosso caso, seria 1000 + 500 + 200 = 1.700. Custo da Produo Acabada a soma dos custos contidos na produo acabada no perodo Na questo so os 1.020 (que equivalem a 60% da produo do perodo). Custo dos Produtos Vendidos a soma dos custos incorridos na produo dos bens e servios que s agora esto sendo vendidos o que vendemos no perodo, que equivale a R$ 510,00. Os estoques aparecem, no Balano Patrimonial, no Ativo Circulante (podem ser classificados no Ativo No Circulante, dependendo do prazo de realizao, ou seja, do prazo em que os estoques se transformaro em dinheiro). Quando so vendidos, os estoques geram custos. Os custos dos produtos vendidos figuram na Demonstrao do Resultado do Exerccio: Vendas Lquidas (-) Custo dos produtos vendidos = Lucro Bruto Os custos das vendas aparecem tambm na demonstrao do valor adicionado. Muito bem! Vamos comear o nosso assunto nesta aula... 2. SISTEMAS DE CUSTEIO: CUSTEIO POR ABSORO E CUSTEIO VARIVEL. J tratamos rapidamente deste assunto na aula demonstrativa. Vamos recordar o que l dissemos (para evitar que voc tenha que procurar o assunto na aula anterior).

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    Custeio significa apropriao de custos. o mtodo utilizado para apropriar os custos de produo aos produtos. Vamos examinar rapidamente os mtodos do custeio por absoro e do custeio varivel (tambm denominado custeio direto). 2.1. CUSTEIO POR ABSORO o mtodo resultante da aplicao dos Princpios de Contabilidade. Consiste na apropriao de todos os custos incorridos, sejam fixos, variveis, diretos ou indiretos, aos produtos fabricados. 2.2. CUSTEIO VARIVEL OU CUSTEIO DIRETO Nesse mtodo de custeio, apenas os custos variveis so atribudos aos produtos. Os custos fixos so tratados como despesas do perodo, sendo lanados diretamente na demonstrao do resultado do exerccio. O Custeio Varivel ou Direto pode ser usado para fins gerenciais, mas no na contabilidade oficial, pois fere o princpio da Competncia, especialmente na parte referente ao confronto das receitas e despesas. Vamos explicar melhor esse ponto. Determinada empresa fabrica seus produtos e incorre em custos variveis e custos fixos. Digamos que parte da produo v para estoque, para ser vendida posteriormente. Para obedecer ao confronto das receitas e despesas correlatas, os custos referentes s unidades estocadas deveriam ficar tambm no estoque, at que ocorra a venda. Mas, pelo custeio varivel, apenas o custo varivel fica apropriado ao produto. O custo fixo do perodo descarregado no resultado, mesmo que os produtos a que se refere no tenham sido vendidos. Esse mtodo tambm chamado de Custeio Direto. Mas isso no significa que apenas os custos diretos sejam apropriados aos produtos. Chamado de custeio varivel ou custeio direto, o mtodo o mesmo: o custo varivel apropriado aos produtos e o custo fixo vai para o resultado do exerccio. O custeio varivel no atende ao princpio da competncia; assim, s pode ser utilizado para a contabilidade gerencial, e no para a contabilidade financeira. Vamos relembrar tambm os conceitos de custo fixo e custo varivel: Custos Variveis so aqueles que variam de acordo com o volume de produo. Exemplo: Matria prima. Quanto maior a quantidade produzida, maior o consumo de matria-prima.

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    Custos Fixos so aqueles que no sofrem variao em funo da quantidade produzida. Exemplo: Aluguel da fbrica. O seu valor independe da quantidade SURGX]LGD(OLVHX0DUWLQV&RQWDELOLGDGHGH&XVWRV Observaes: A diviso dos custos em fixos e variveis ocorre em funo da variao do custo devido variao do volume de produo. Um determinado custo pode variar todo ms. Mas se essa variao no for em funo da variao do volume de produo, ser considerado custo fixo. Por exemplo, a conta de telefone da fbrica. Dificilmente ser igual de um ms para o outro, mas a sua variao no ocorre devido variao da produo. Assim, considerado um custo fixo (ainda que seu valor seja diferente em todos os meses). Alguns autores usam a classificao de custos semi-fixos e custos semi-variveis, como segue: 2.3. CUSTOS SEMI-FIXOS Em princpios, so custos fixos; mas, com o aumento da produo, ocorre um aumento em tais custos. Depois que se ajustam nova posio, voltam a apresentar caractersticas de custo fixo. Por exemplo, uma empresa pode ter um departamento de manuteno com 5 funcionrios. Com o aumento da produo (e portanto com a aquisio de novas mquinas e equipamentos), pode ser necessrio contratar mais um funcionrio, o que eleva o custo do departamento de manuteno. Depois da contratao do funcionrio adicional, ainda que a produo aumente at certo nvel, no ser necessrio contratar outro funcionrio (volta a ter caractersticas de custo fixo). 2.4. CUSTOS SEMI-VARIVEIS So aqueles que possuem em seu valor uma parcela fixa e outra varivel. Isto , tm um comportamento de custo fixo at certo momento e depois se comportam como custo varivel. O exemplo clssico a conta de luz: mesmo que o consumo seja zero, h uma parcela fixa a pagar. Depois de certa quantidade consumida, passa a ter tambm uma parcela varivel. Os custos fixos so apropriados aos produtos com base em rateios e estimativas. Isto leva aos seguintes problemas: 1) Os custos fixos existem e acabam presentes no mesmo montante, mesmo

    que oscilaes (dentro de certos limites) ocorram no volume de produo; 2) Os custos fixos constituem um encargo para que a empresa possa ter

    condies de produzir, ao invs de um sacrifcio para a produo especfica desta ou daquela unidade;

    3) So quase sempre atribudos por critrios de rateio, que terminam por conter algum grau de arbitrariedades;

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    Assim, devido a essas desvantagens, criou-se, para fins gerenciais, o Custeio Varivel. Muito bem. Vamos examinar agora um ponto que permite resolver rapidamente as questes sobre Custeio por Absoro e o Custeio Varivel ou Direto. A diferena entre o custeio por absoro e o custeio varivel o custo fixo retido nos estoques. No custeio por absoro, os custos variveis e os custos fixos so apropriados ao custo do produto, e uma parte dos custos fixos fica incorporada ao estoque. No custeio varivel, s o custo varivel apropriado aos produtos. O custo fixo total do perodo vai para a demonstrao do resultado, como despesa. A CESGRANRIO j cobrou: 1. (CESGRANRIO/Petrobras/Tcnico de Contabilidade/2011) A diferena entre os resultados apresentados pelo critrio de custeio por absoro e o critrio de custeio direto ou varivel est sempre na (o) A) variao das vendas em funo dos volumes diferentes. B) margem de contribuio total. C) forma de apropriar o custo fixo. D) valor do custo varivel. E) custo fixo incorporado aos estoques. Gabarito E. Podemos apresentar a diferena entre os dois tipos de custeio dessa forma:

    Custeio Custo da produo

    Custo do estoque CPV Despesa

    Custeio por Absoro CV + CF CV + CF CV + CF ---xx---- Custeio Varivel CV CV CV CF

    Vamos a um exemplo, para entender melhor esse importante conceito. A Empresa KLS iniciou o ano sem estoques. No ms de Janeiro, os nmeros da produo foram os seguintes: Unidades produzidas: 1.000 Custo Varivel Unitrio: $ 15,00 Custo Fixo total: $ 10.000

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    A empresa vendeu 900 unidades, pelo preo unitrio de $30,00. Calcule o CPV e o Lucro pelo custeio por Absoro e pelo Custeio Varivel. Custeio por absoro: Custo fixo total $10.000 / 1.000 unidades = $ 10,00 por unidade Custo Varivel unitrio: $ 15,00 Custo por unidade: $ 15,00 + $ 10,00 = $ 25.00 Receita total: 900 unidades x $30,00 = $ 27.000 Custo dos Produtos Vendidos: 900 unidades x $25,00 = $ 22.500 Valor do estoque final: 100 unidades x $25,00 = $ 2.500 Apurao do resultado com Custeio por Absoro:

    Receita Total 27000 CPV -22500 Lucro Bruto 4500 Despesas - Resultado 4500

    Custeio varivel: Nesse tipo de custeio, apropriamos apenas os Custos Variveis aos produtos; os custos fixos so considerados como despesa do perodo. Assim: Custo por unidade: $ 15,00 Receita total: 900 unidades x $30,00 = $ 27.000 Custo dos Produtos Vendidos: 900 unidades x $15,00 = $ 13.500 Valor do estoque final: 100 unidades x $15,00 = $ 1.500

    Receita Total 27000 CPV -13500 Lucro Bruto 13500 Despesas -10000 Resultado 3500

    Bom, agora vamos comparar os dois mtodos de custeio. A diferena no estoque final de $1.000. Refere-se a 100 unidades que permaneceram em estoque, com o custo fixo unitrio de $10,00 atribudo a cada unidade.

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    100 unidades x $10,00 = $1.000 custo fixo retido nos estoques, no custeio por absoro. No custeio Varivel, todo o custo fixo do perodo j foi para o Resultado. O quadro comparativo fica assim:

    Absoro Varivel Diferena

    Receita Total 27000 27000 CPV -22500 -13500 Lucro Bruto 4500 13500 Despesas - -10000 Resultado 4500 3500 1000

    Estoque final 2500 1500 1000 Bom, j repetimos algumas vezes que a diferena entre o custeio por absoro e o custeio varivel o custo fixo retido nos estoques. Para que serve isso? Para matar questes, como esta aqui: (FCC/TJ/PA/Analista Judicirio/Cincias Contbeis/2009) A indstria Clareou iniciou suas atividades no ms de setembro. Neste perodo, produziu integralmente 10.000 unidades e vendeu 8.000 unidades de seu nico produto ao preo de venda de R$ 50,00, apresentando as seguintes informaes sobre custos e despesas: Custos Diretos Variveis R$ 26,00/unid. Custos Indiretos Fixos R$ 100.000,00/ms Despesas Variveis R$ 6,00/unid. Despesas Fixas R$ 25.000,00/ms A empresa tem utilizado o custeio por absoro para atender legislao fiscal e societria e o custeio varivel para fins gerenciais. Considerando tais informaes, a diferena verificada entre os estoques finais do ms de setembro apurados pelos dois mtodos foi de (A) 25.000,00 (B) 0,00 (C) 20.000,00 (D) 8.000,00 (E) 22.500,00

    Comentrios: A empresa produziu 10.000 unidades e vendeu 8.000, portanto sobraram 2.000 unidades no estoque. O custo fixo total foi de $ 100.000,00/ms, os quais foram atribudos ao custo da produo no custeio por absoro.

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    Custo fixo unitrio: $100.000 / 10.000 unids. = $10,00 Valor dos custos fixos retidos nos estoques: $10,00 x 2.000 unid. = $20.000 Gabarito C Observao: o mtodo acima s funciona se no houver estoque inicial. Do contrrio, temos que calcular o efeito do custo fixo do estoque inicial. 3. AVALIAO DOS ESTOQUES DE PRODUTOS EM ELABORAO E DOS PRODUTOS ACABADOS. Vamos examinar os critrios de avaliao de estoque. Conforme o Pronunciamento CPC 16 (R1) Estoques: MENSURAO DE ESTOQUE 9. Os estoques objeto deste Pronunciamento devem ser mensurados pelo valor de custo ou pelo valor realizvel lquido, dos dois o menor. Esta a regra bsica de mensurao dos estoques, que anteriormente era FKDPDGDGHFXVWRRXPHUFDGRGRVGRLVRPHQRU Vamos ver, a seguir, algumas definies do pronunciamento CPC 16(R1) Estoques. Texto do CPC (R1) 16 Estoques: 6. Os seguintes termos so usados neste Pronunciamento, com os significados Especificados: Estoques so ativos: (a) mantidos para venda no curso normal dos negcios; (b) em processo de produo para venda; ou (c) na forma de materiais ou suprimentos a serem consumidos ou transformados no processo de produo ou na prestao de servios. Valor realizvel lquido o preo de venda estimado no curso normal dos negcios deduzido dos custos estimados para sua concluso e dos gastos estimados necessrios para se concretizar a venda. Valor justo aquele pelo qual um ativo pode ser trocado ou um passivo liquidado entre partes interessadas, conhecedoras do negcio e independentes

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    entre si, com ausncia de fatores que pressionem para a liquidao da transao ou que caracterizem uma transao compulsria. 7. O valor realizvel lquido refere-se quantia lquida que a entidade espera realizar com a venda do estoque no curso normal dos negcios. O valor justo reflete a quantia pela qual o mesmo estoque pode ser trocado entre compradores e vendedores conhecedores e dispostos a isso. O primeiro um valor especfico para a entidade, ao passo que o segundo j no . Por isso, o valor realizvel lquido dos estoques pode no ser equivalente ao valor justo deduzido dos gastos necessrios para a respectiva venda. 8. Os estoques compreendem bens adquiridos e destinados venda, incluindo, por exemplo, mercadorias compradas por um varejista para revenda ou terrenos e outros imveis para revenda. Os estoques tambm compreendem produtos acabados e produtos em processo de produo pela entidade e incluem matrias-primas e materiais aguardando utilizao no processo de produo, tais como: componentes, embalagens e material de consumo. No caso de prestador de servios, os estoques devem incluir os custos do servio, tal como descrito no item 19, para o qual a entidade ainda no tenha reconhecido a respectiva receita (ver o Pronunciamento Tcnico CPC 30 - Receita). Destacamos os seguintes pontos: 1) VALOR REALIZVEL LQUIDO DIFERENTE DE VALOR JUSTO. O primeiro um valor especfico para a entidade, ao passo que o segundo um valor de ordem geral. Por isso, podem ser diferentes. (PERUD SDUHoD HVWUDQKR FRQVWD QR SURQXQFLDPHQWR RV HVWRTXHV GRSUHVWDGRUGHVHUYLoRVTXHGHYHPLQFOXLURVFXVWRVGRVHUYLoR J foi cobrado em prova: (Instituto Federal de Educao, Cincia e Tecnologia do Tocantins/Instituto SABER/2010) Com relao aos estoques, CORRETO afirmar: a- Estoques so os valores referentes s existncias dos produtos acabados, produtos em elaborao, matrias-primas, mercadorias, materiais de consumo, servios em andamento e outros valores relacionados s atividades-fim da entidade. b- O grupo de contas de estoques de grande importncia no contexto do Balano Patrimonial e os efeitos de suas variaes so imediatamente refletidos no Patrimnio Lquido. c- Existem dois sistemas de controlar contabilmente o valor dos estoques: o peridico e o permanente. d- Todas as alternativas anteriores esto corretas. e- Nenhuma das alternativas anteriores est correta.

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    Comentrios O gabarito a letra D. 2TXHSRGHULDFRQIXQGLUQHVWDTXHVWmRpDPHQomRDRHVWRTXHGHVHUYLoRVHPDQGDPHQWR0DVWDOWHUPLQRORJLDHVWiFRUUHWD Texto do Pronunciamento CPC 16 (R1) Estoques: CUSTOS DO ESTOQUE 10. O VALOR DE CUSTO DO ESTOQUE DEVE INCLUIR TODOS OS CUSTOS DE AQUISIO E DE TRANSFORMAO, BEM COMO OUTROS CUSTOS INCORRIDOS PARA TRAZER OS ESTOQUES SUA CONDIO E LOCALIZAO ATUAIS. CUSTOS DE AQUISIO 11. O custo de aquisio dos estoques compreende o preo de compra, os impostos de importao e outros tributos (exceto os recuperveis junto ao fisco), bem como os custos de transporte, seguro, manuseio e outros diretamente atribuveis aquisio de produtos acabados, materiais e servios. Descontos comerciais, abatimentos e outros itens semelhantes devem ser deduzidos na determinao do custo de aquisio. (NR) (Nova Redao dada pela Reviso CPC n. 1, de 8/01/2010) Assim, o custo de aquisio dos estoques compreende: 1) Preo de compra 2) Impostos de importao e outros tributos (exceto os recuperveis). Os

    tributos recuperveis so: a) Matria prima: IPI, ICMS, PIS e COFINS (os dois ltimos na modalidade

    no cumulativa) b) Mercadorias para revenda: ICMS, PIS e COFINS (os dois ltimos na

    modalidade no cumulativa) 3) Custos de transporte, seguro, manuseio e outros diretamente atribuveis

    aquisio. Os descontos comerciais e os abatimentos devem ser deduzidos do custo de aquisio. Descontos comerciais ou incondicionais so aqueles que so negociados no momento da compra, sem nenhuma condio. Exemplo: determinada mercadoria custa 100 reais a unidade, mas, na negociao, acaba saindo por 95 reais. O vendedor concede um desconto de 5 reais, para realizar a venda. Esse tipo de desconto deve ser deduzido do custo do produto.

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    J que falamos em descontos, vamos mencionar tambm o desconto financeiro ou condicional. Ocorre quando o vendedor oferece um desconto para antecipar o pagamento. Por exemplo, numa determinada venda, com vencimento em 30 dias, o vendedor pode oferecer um desconto de 2% para pagamento em 15 dias. Esse tipo de desconto contabilizado como Receita Financeira, para o comprador, e no afeta o custo do estoque. O abatimento ocorre num momento posterior compra. Por exemplo, uma loja fecha um pedido de cadeiras por 100 reais unidade e, quando recebe a mercadoria, a cor est diferente do que foi pedido. Nesse caso, o vendedor pode conceder um abatimento para que a mercadoria no seja devolvida. Digamos, um abatimento de 3 reais por unidade. Portanto, a Nota Fiscal emitida por 100 reais a unidade, mas dever entrar para o estoque apenas 97 reais (sem considerar impostos ou outros custos). A lei das S.A.s (Lei 6.404/76) estabelece o seguinte, sobre esse assunto:

    CRITRIOS DE AVALIAO DO ATIVO

    Art. 183. No balano, os elementos do ativo sero avaliados segundo os seguintes critrios: (...) II - os direitos que tiverem por objeto mercadorias e produtos do comrcio da companhia, assim como matrias-primas, produtos em fabricao e bens em almoxarifado, pelo custo de aquisio ou produo, deduzido de proviso para ajust-lo ao valor de mercado, quando este for inferior; Estas so as determinaes gerais sobre avaliao de estoque. Veremos agora alguns pontos especficos. 3.1. ESTOQUES DE PRODUTOS ACABADOS (FABRICAO PRPRIA). 1) Os custos dos produtos fabricados incluem a alocao sistemtica de todos os custos, diretos e indiretos de produo, fixos e variveis, que sejam incorridos para transformar os materiais em produtos acabados. 2) A alocao de custos fixos indiretos de fabricao s unidades produzidas deve ser baseada na capacidade normal de produo. Ou seja, as perdas normais de produo so apropriadas aos custos; as perdas excepcionais devem ser apropriadas diretamente no resultado do perodo.

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    3.2 MERCADORIAS FUNGVEIS Vamos examinar a avaliao de mais um tipo de estoque. Conforme a Lei 6404/76: Art. 183, 4 Os estoques de mercadorias fungveis destinadas venda podero ser avaliados pelo valor de mercado, quando esse for o costume mercantil aceito pela tcnica contbil.

    As mercadorias fungveis so as commodities, ou seja, soja, suco de laranja, caf, etc. As commodities possuem cotao na bolsa de mercadoria. Portanto, normalmente ficam registradas na contabilidade pela cotao da bolsa. Se uma empresa possui um estoque de, digamos, cem toneladas de soja, ela conseguir vender esse estoque pela cotao atual da soja na bolsa de mercadorias. Repare que isso tira a necessidade de negociao. E esta a diferena entre as mercadorias fungveis e as outras mercadorias. Vamos examinar os outros produtos. Uma determinada empresa pode usar ao, borracha, tinta e outras matrias primas que custaram 10.000 e construir um carro que ser vendido por 20.000. Depois de construdo, o carro continua avaliado na contabilidade ao preo de custo de 10.000. E porque no podemos avaliar o carro em estoque pelo seu preo de venda, no caso, de 20.000? Afinal, a empresa j finalizou o esforo de fabricao do produto. Mas falta uma parte essencial, que a validao do mercado. Se a empresa conseguir vender o carro por 20.000, ir reconhecer uma receita de venda e um lucro, pois o mercado aceitou esse preo. Mas se ningum quiser comprar o carro por 20.000, ser necessrio negociar e eventualmente diminuir o preo. Assim, por prudncia, o carro, apesar de j construdo, fica registrado pelo custo, at que o mercado aceite o preo estabelecido pela empresa. Com as commodities, no h necessidade de negociao. O preo j est estabelecido pela cotao em bolsa.

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    3.3. PEPS, UEPS E PREO MDIO

    Dificilmente as mercadorias so compradas pelo mesmo preo. Surge, assim, a necessidade de atribuir preo ao estoque que est sendo vendido. Vamos supor que determinada empresa, tendo iniciado o ano com estoque zero, efetuou duas compras do produto X: a primeira de 10 unidades, com custo unitrio de $10, e a segunda de 20 unidades, com custo unitrio de $12. Em seguida, a empresa efetuou a venda de 15 unidades do produto X, por 20 reais a unidade. Vamos ver como fica o resultado e o estoque final, usando cada um dos mtodos acima. 3.3.1. PEPS

    Significa Primeiro que Entra o Primeiro que Sai. Tambm conhecido pela sigla em ingls FIFO (First in first out). No nosso exemplo, ficaria assim: 1 compra: 10 unidades a 10 reais = R$ 100 2 compra: 20 unidades a 12 reais = R$ 240 Venda de 15 unidades x $ 20 = R$ 300 (receita de venda) Usando o PEPS, valorizamos as unidades vendidas usando o custo das unidades que entraram primeiro no estoque. Assim: Custo das 15 unidades: 10 unidades a 10 reais = $ 100 5 unidades a 12 reais = $ 60 15 unidades que custaram, no total, 160 reais. Resultado: Receita vendas 300 (-) CMV (160) Lucro Bruto 140 Estoque final: 15 unidades a 12 reais = 180

    3.3.2. UEPS

    Significa ltimo que Entra o Primeiro que Sai. Tambm conhecido pela sigla em ingls LIFO (Last In First Out). Usando os mesmos dados do exemplo acima, fica assim:

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    1 compra: 10 unidades a 10 reais = R$ 100 2 compra: 20 unidades a 12 reais = R$ 240 Venda de 15 unidades x $ 20 = R$ 300 (receita de venda) Custo das 15 unidades vendidas: 15 unidades a 12 reais = R$ 180 Resultado: Receita vendas 300 (-) CMV (180) Lucro Bruto 120 Estoque final: 10 unidades a 10 reais = 100 5 unidades a 12 reais = 60 Estoque final: 15 unidades com custo total de 160.

    3.3.3. CUSTO MDIO

    Usamos o custo mdio do estoque, para calcular o custo das vendas. Retomando o exemplo acima, temos: 1 compra: 10 unidades a 10 reais = R$ 100 2 compra: 20 unidades a 12 reais = R$ 240 Custo mdio: R$ 340 / 30 unidades = R$ 11,3333 por unidade. Venda de 15 unidades x $ 20 = R$ 300 (receita de venda) Custo das vendas: 15 unidades x $ 11,33 = 170 (OBS: arredondando centavos) Resultado: Receita vendas 300 (-) CMV (170) Lucro Bruto 130 Estoque final: Estoque final: 15 unidades x R$ 11,3333 = R$ 170 Para calcular o custo mdio, podemos usar a mdia ponderada fixa ou a mdia ponderada mvel.

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    No primeiro caso, calculamos a mdia de todas as entradas do ms e usamos esse valor para todas as sadas do ms. Assim:

    Dia Evento Quantidade Custo Mdio Custo Total

    1 Estoque inicial 100 10,00 1.000,00 4 Compras 150 12,00 1.800,00 6 Compras 200 13,00 2.600,00

    10 Vendas -100 15 Compras 200 15,00 3.000,00

    20 Vendas -250

    Vamos calcular o custo das vendas dos dias 10 e 20, usando as duas mdias ponderadas (fixa e mvel).

    3.3.4. MDIA PONDERADA FIXA

    A partir do estoque inicial e das entradas, calculamos o custo mdio que ser usado para todas as sadas do ms.

    Dia Evento Quantidade Custo Mdio Custo Total

    1 Estoque inicial 100 10,00 1.000,00 4 Compras 150 12,00 1.800,00 6 Compras 200 13,00 2.600,00

    15 Compras 200 15,00 3.000,00 Total

    650 12,92 8.400,00

    O Custo Mdio Fixo de $ 12,92. O custo das vendas ser: Dia 10: venda de 100 unidades x $ 12,92 = $ 1.292,00 Dia 20: venda de 250 unidades x $ 12,92 = $ 3.230,00 Custo total do ms: $ 1.292,00 + $ 3.230,00 = $ 4.522,00

    3.3.5. MDIA PONDERADA MVEL

    Nesse caso, calculamos o custo mdio vigente na data de cada venda. A venda do dia 10 fica com o seguinte custo mdio ponderado mvel:

    Dia Evento Quantidade Custo Mdio Custo Total 1 Estoque inicial 100 10,00 1.000,00 4 Compras 150 12,00 1.800,00 6 Compras 200 13,00 2.600,00

    Total

    450 12,00 5.400,00

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    Assim, a venda do dia 10 ter custo mdio de R$ 12,00. Do total de 450 unidades, sobram 350, aps a venda. Podemos agora calcular o custo mdio mvel para a venda do dia 12:

    1 Evento Quantidade Custo Mdio Custo Total 11 Estoque inicial 350 12,00 4.200,00 15 Compras 200 15,00 3.000,00

    Total

    550 13,09 7.200,00

    A venda do dia 20 ter custo mdio de R$ 13,09. Agora podemos calcular o total do custo das vendas do ms: Dia 10: venda de 100 unidades x $ 12,00 = $ 1.200,00 Dia 20: venda de 250 unidades x $ 13,09 = $ 3.272,50 Custo total do ms: $ 1.200,00 + $ 3.272,50 = $ 4.472,50

    3.4. CUSTO ESPECFICO

    Outra forma de atribuir custos s vendas atravs do Custo Especfico. Podemos exemplificar da seguinte forma: Suponha que uma agncia de automveis possua 10 unidades de um determinado modelo em estoque. Trs foram comprados h 6 meses, por R$ 20.000,00. Seis foram comprados na ltima semana, por R$ 22.000,00. O ltimo um carro usado, que foi aceito como parte de pagamento de um veculo novo, pelo custo de R$ 12.000,00. A empresa realiza a venda de quatro veculos: um que foi comprado h 6 meses, dois comprados na ltima semana e o veculo usado. Nesse caso, a empresa pode atribuir o custo especfico de cada item vendido. 3.5. MTODO DO VAREJO

    Usado em empresas que trabalham com muitos itens e apresentam uma grande rotatividade de estoque, como os supermercados. Se a empresa costuma usar uma margem fixa sobre o custo para formar o preo de venda, ela pode valorizar o seu estoque final a partir do preo de venda e calcular o custo usando a frmula: CMV = estoque inicial + compras estoque final.

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    Por exemplo, suponha que determinado supermercado forme o seu preo de venda multiplicando o custo por 1,5. Para calcular o estoque final, basta pegar o preo de venda dos itens em estoque e dividir por 1,5. Esse procedimento est previsto no Pronunciamento CPC 16 Estoques, confira: 22. O mtodo de varejo muitas vezes usado no setor de varejo para mensurar estoques de grande quantidade de itens que mudam rapidamente, itens que tm margens semelhantes e para os quais no praticvel usar outros mtodos de custeio. O custo do estoque deve ser determinado pela reduo do seu preo de venda na percentagem apropriada da margem bruta. A percentagem usada deve levar em considerao o estoque que tenha tido seu preo de venda reduzido abaixo do preo de venda original. usada muitas vezes uma percentagem mdia para cada departamento de varejo. Este mtodo era muito til quando no havia computadores. Imagine controlar H DSXUDU R FXVWR GRV HVWRTXHV QD PmR FRP PLOKDUHV GH LWHQV GLIHUHQWHVAtualmente, com os controles informatizados, as empresas podem apurar os custos de estoque de forma mais adequadas que o Mtodo do Varejo. Mas nada impede que usem esse mtodo, se julgarem adequado. 4. APURAO DO CUSTO DE PRODUO - Custo de Produo do Perodo a soma dos custos incorridos no perodo dentro da fbrica.

    Custo da Produo acabada a soma dos custos contidos na produo acabada do perodo. Pode conter Custos de Produo tambm de perodos anteriores existentes em unidades que s foram completadas no presente perodo.

    Custo dos Produtos Vendidos a soma dos custos incorridos na produo dos bens e servios que s agora esto sendo vendidos. Pode conter custos de produo de diversos perodos, caso os itens vendidos tenham sido produzidos HPGLYHUVDVpSRFDVGLIHUHQWHV(OLVHX0DUWLQV&RQWDELOLGDGHGH&XVWRV

    So trs conceitos distintos e no h nenhuma relao obrigatria entre seus valores. Cada um pode ser maior ou menor que o outro em cada perodo, dependendo das circunstncias. Para as questes de custo, vamos utilizar trs Razonetes:

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    Estoque Matria Prima

    Estoque produtos elaborao

    Estoque produtos Acabados Est. Inicial

    Est. Inicial

    Est. Inicial

    Entradas Sadas

    Entradas Sadas Entradas Sadas

    Mat. Prima

    MOD

    CIF

    Custos fixos

    Est. Final

    Est. final

    Est. final

    Devemos usar sempre a frmula: Saldo inicial + Entradas (-) Sadas = Saldo Final Ou Estoque inicial + entradas sadas = estoque final 1) Estoque de Matria prima: Entradas: compra de matria-prima Sadas: ser usada na produo, portanto vai para a conta Estoque de Produtos em Elaborao 2) Estoque de Produtos em Elaborao: Entradas: Matria-prima usada na produo, Mo-de-obra direta e indireta, Outros custos fixos e variveis. As entradas nesta conta representam o Custo de Produo do Perodo. Sadas: so os produtos acabados, que saem desta conta e vo para a conta de Estoque de Produtos Acabados. As sadas desta conta representam o Custo da Produo Acabada. 3) Estoque de Produtos Acabados: Entrada: a produo acabada no perodo. Sadas: Referem-se aos produtos vendidos. As sadas desta conta representam o Custo dos Produtos Vendidos.

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    Estoque Matria Prima

    Estoque produtos elaborao

    Estoque produtos Acabados

    Est. Inicial

    Est. Inicial

    Est. Inicial

    Entradas Sadas

    Entradas Sadas

    Compra de matria prima

    Sada de matria prima para o estoque de produto em elaborao

    Mat. Prima, MOD, CIF, Custos Fixos

    Sada para o estoque de Produtos Acabados

    Custo da produo acabada no Perodo

    Custo dos Produtos Vendidos

    o Custo da Produo do Perodo

    o Custo da Produo Acabada no Perodo

    Est. Final

    Est. final

    Est. final

    Com as questes comentadas de 1 a 4 elucidaremos esse ponto em pormenores.

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    5. QUESTES COMENTADAS Ateno: Para responder s questes de nmeros 1 a 4, considere as informaes abaixo. Os dados da produo de uma empresa, em um determinado ms, so os seguintes: Itens Valores em R$ Custos Indiretos do perodo 3.500.000 Estoque Final de Produtos Acabados 400.000 Estoque Final de Produtos em Elaborao 600.000 Estoque Inicial de Produtos Acabados 900.000 Estoque Inicial de Produtos em Elaborao 800.000 Matria-Prima consumida no perodo 2.000.000 Outros Custos Diretos no perodo 2.500.000 1. (Sergipe Gs/Assistente Tcnico Contabilidade/2010/FCC) O custo total da produo no ms (A) R$ 7.000.000. (B) R$ 8.000.000. (C) R$ 8.200.000. (D) R$ 8.300.000. (E) R$ 8.800.000. 2. (Sergipe Gs/Assistente Tcnico Contabilidade/2010/FCC) O Custo da produo acabada (A) R$ 8.000.000. (B) R$ 8.200.000. (C) R$ 8.300.000. (D) R$ 8.700.000. (E) R$ 8.800.000. 3. (Sergipe Gs/Assistente Tcnico Contabilidade/2010/FCC) O custo da produo vendida (A) R$ 9.000.000. (B) R$ 8.800.000. (C) R$ 8.700.000. (D) R$ 8.500,000. (E) R$ 8.300.000. 4. (Sergipe Gs/Assistente Tcnico Contabilidade/2010/FCC) O total de produtos acabados disponveis para a venda

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    (A) R$ 8.700.000. (B) R$ 8.800.000. (C) R$ 9.000.000. (D) R$ 9.100.000. (E) R$ 9.400.000. Comentrios: Esta questo j fornece o valor da matria-prima consumida, portanto podemos calcular diretamente o Estoque de Produtos em Elaborao. Vamos usar a frmula: Estoque inicial + entradas sadas = estoque final Estoque de produtos em elaborao: Estoque inicial: 800.000 (+) Entradas: Custo Indireto do perodo 3.500.000 Mo de obra consumida 2.000.000 Outros custos diretos 2.500.000 ---------------------- Total de entradas 8.000.000 As entradas nessa conta representam o Custo da Produo no Perodo. Assim, a resposta da questo 1 a Letra B. Continuando, temos: (-) Sada: A sada do estoque de produtos em elaborao o Custo da Produo Acabada no Perodo. Ser calculada, neste exerccio. (=) Estoque final = 600.000 Assim, usando a frmula, temos: Est. Inicial 800.000 + entradas 8.000.000 sadas = E. final 600.000 8.800.000 sadas = 600.000 Sadas = 8.800.000 600.000 Sadas = 8.200.000

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    A sada da conta de Estoque de Produtos em Elaborao o Custo dos produtos Acabados. Portanto, o gabarito da questo 2 a Letra B. Vamos calcular agora o Custo dos Produtos Vendidos. Para isso, vamos usar a conta de Estoque de Produtos Acabados: E. Inicial 900.000 + entradas 8.200.000 Sadas = E. Final 400.000 9.100.000 sadas = 400.000 Sadas = 8.700.000 A sada da conta de Estoque de Produtos Acabados o Custo dos Produtos Vendidos. Portanto, o gabarito da questo 3 a Letra C. O total de produto acabado disponvel para a venda o estoque inicial de produtos acabados mais a entrada no estoque de produto acabado (produo acabada no perodo). E. Inicial 900.000 + entradas 8.200.000 = 9.100.000 Portanto, para a questo 4, o gabarito Letra D. Agora, vamos mostrar o mtodo de resoluo com os razonetes. Inicialmente, vamos colocar os valores j fornecidos:

    Estoque produtos elaborao

    Estoque produtos acabados EI 800

    EI 900

    3.500 Sada ??

    Entrada ?? Sada ?? 2.000

    2.500 EF 600

    EF 400

    Estoque de produtos acabados: 800 + 3.500 + 2.000 + 2.500 sada = 600 Sada = 8.200.000 A sada do estoque de produtos em elaborao a entrada no estoque de produtos acabados. Assim:

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    Estoque produtos elaborao

    Estoque produtos Acabados EI 800

    EI 900

    3.500

    2.000 8.200

    8.200 Sada ? 2.500 EF 600

    EF 400

    Calculando a sada do estoque de produtos acabados, temos: EI + entradas sadas = EF 900 + 8.200 sadas = 400 9.100 sadas = 400 Sada = 8.700 Como se percebe, o mtodo de resoluo, seja pelos razonetes, seja usando diretamente a frmula Estoque inicial + entradas sadas = estoque final, o mesmo. Escolha aquele que voc achar mais fcil. Gabarito: 1 B. 2 B 3 C 4 D. 5. (FCC/Agente Fiscal de Rendas/ICMS/SP/2009) Custo de Produo do Perodo a soma dos custos incorridos no perodo dentro da fbrica. Custo da Produo Acabada a soma dos custos contidos na produo acabada no perodo. Custo dos Produtos Vendidos a soma dos custos incorridos na produo dos bens e servios que s agora esto sendo vendidos. Com relao afirmao acima, e tomando-se como base para comparao o mesmo perodo, correto afirmar que: (A) o custo de Produo ser obrigatoriamente maior que os demais. (B) o custo da Produo Acabada ser obrigatoriamente menor que os demais. (C) o custo dos Produtos Vendidos ser obrigatoriamente maior do que os outros dois acima mencionados. (D) no existe correlao obrigatria de grandeza entre os trs custos acima mencionados. (E) o custo de Produo Acabada ser obrigatoriamente maior que os demais, por ser a soma dos custos contidos na produo. Comentrios Questo copiada diretamente do livro Contabilidade de Custos, do Prof. Eliseu Martins, pg. 47, confira:

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    &usto de Produo do Perodo a soma dos custos incorridos no perodo GHQWURGDIiEULFD &XVWR GD 3URGXomR $FDEDGD p D VRPD GRV FXVWRV FRQWLGRV QD SURGXomRDFDEDGDGRSHUtRGR &XVWRGRV3URGXWRV9HQGLGRVpDVRPDGRVFXVWRV LQFRUULGRVQDSURGXomRGHbeQVHVHUYLoRVTXHVyDJRUDHVWmRVHQGRYHQGLGRV 2VWUrVFRQFHLWRVVmREDVWDQWH distintos e no h nenhuma relao obrigatria entre seus valores no que respeita a sua grandeza. Cada um pode ser maior ou menor que o outro em cada perodo, dependendo das FLUFXQVWkQFLDV Gabarito D 6. (FCC/Agente Fiscal de Rendas/ICMS/SP/2009) Na terminologia de custos, so custos de converso ou transformao: (A) Mo de obra direta e Mo de obra indireta. (B) Mo de obra direta e Materiais diretos. (C) Custos primrios e Custos de fabricao fixos. (D) Matria-prima, Mo de obra direta e Custos indiretos de fabricao. (E) Mo de obra direta e Custos indiretos de fabricao. Comentrios a parte dos custos que considera os gastos necessrios para a transformao da matria-prima, isto , mo de obra direta e, tambm os custos indiretos de fabricao. Grave-se: Custos de transformao = MOD + CIF. Gabarito E. 7. (FCC/Agente Fiscal de Rendas/ICMS/SP/2009) Considere as informaes apresentadas, no quadro abaixo, referentes movimentao de estoques de materiais na empresa Y.

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    Considerando que a apurao do custo dos produtos vendidos feita mensalmente, o critrio de avaliao dos Materiais Diretos (Preo Mdio, PEPS e UEPS) que leva a empresa Y a alcanar melhor resultado no perodo de X0 (A) PEPS. (B) UEPS. (C) Mdio. (D) PEPS e UEPS o mesmo resultado. (E) Mdio e PEPS o mesmo resultado. Comentrios O melhor resultado o mtodo que apresenta o menor CMV, conseqentemente a menor despesa para a empresa. Na questo temos de calcular um a um os mtodos de controle de estoques... Primeiro que entra, primeiro que sai (PEPS)

    Data Entrada Sada Saldo

    Quant. RS Saldo Quant. RS Saldo Quant. RS Saldo

    Dezembro 0 0 0

    Janeiro 100 R$ 100,00

    R$ 10.000,00 100

    R$ 100,00

    R$ 10.000,00

    Fevereiro R$ -

    50 R$ 100,00

    R$ 5.000,00

    50 R$ 100,00

    R$ 5.000,00

    Maro 200 R$ 50,00

    R$ 10.000,00

    50 R$

    100,00 R$ 5.000,00

    200 R$ 50,00

    R$ 10.000,00

    Maio 50

    R$ 100,00

    R$ 5.000,00

    150 R$ 50,00

    R$ 7.500,00

    50 50 R$ 2.500,00

    Julho 100 R$ 80,00

    R$ 8.000,00

    150 50 R$

    7.500,00

    100 80 R$ 8.000,00

    Setembro 150 R$ 60,00

    R$ 9.000,00

    150 50 R$ 7.500,00

    100 80 R$ 8.000,00

    150 60 R$ 9.000,00

    Dezembro R$ -

    150 50 R$ 7.500,00

    100 80 R$ 8.000,00

    150 60 R$ 9.000,00

    Custo da mercadoria vendida R$ 20.000,00 Estoque final

    R$ 17.000,00

    ltimo que entra, primeiro que sai (UEPS)

    Data Entrada Sada Saldo

    Quant. RS Saldo Quant. RS Saldo Quant. RS Saldo Dezembro 0 0 0

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    Janeiro 100 R$ 100,00

    R$ 10.000,00 100

    R$ 100,00

    R$ 10.000,00

    Fevereiro 50 R$ 100,00

    R$ 5.000,00

    50 R$ 100,00

    R$ 5.000,00

    Maro 200 R$ 50,00

    R$ 10.000,00

    50 R$ 100,00

    R$ 5.000,00

    200 R$ 50,00

    R$ 10.000,00

    Maio 100 R$ 50,00

    R$ 5.000,00

    50 R$ 100,00

    R$ 5.000,00

    100 R$ 50,00

    R$ 5.000,00

    Julho 100 R$ 80,00

    R$ 8.000,00

    50 100 R$ 5.000,00

    100 50 R$ 5.000,00

    100 80 R$ 8.000,00

    Setembro 150 R$ 60,00

    R$ 9.000,00

    50 100 R$ 5.000,00

    100 50 R$ 5.000,00

    100 80 R$ 8.000,00

    150 60 R$ 9.000,00

    Dezembro 150 60 R$ 9.000,00

    50 100 R$ 5.000,00

    100 50 R$ 5.000,00

    100 80 R$ 8.000,00

    Custo da mercadoria vendida R$ 19.000,00

    Estoque final R$ 18.000,00

    Mdia ponderada

    Data Entrada Sada Saldo

    Quant. RS Saldo Quant. RS Saldo Quant. RS Saldo Dezembro 0 0 0

    Janeiro 100 R$ 100,00

    R$ 10.000,00 100

    R$ 100,00

    R$ 10.000,00

    Fevereiro 50 R$ 100,00

    R$ 5.000,00

    50 R$ 100,00

    R$ 5.000,00

    Maro 200 R$ 50,00

    R$ 10.000,00

    250 R$ 60,00

    R$ 15.000,00

    Maio 100 R$ 60,00

    R$ 6.000,00

    150 R$ 60,00

    R$ 9.000,00

    Julho 100 R$ 80,00

    R$ 8.000,00

    250 R$ 68,00

    R$ 17.000,00

    Setembro 150 R$ 60,00

    R$ 9.000,00

    400 R$ 65,00

    R$ 26.000,00

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    Dezembro 150 65 R$ 9.750,00 250 65

    R$ 16.250,00

    Custo da mercadoria vendida R$ 20.750,00

    Estoque final R$ 16.250,00

    Veja que, dos trs mtodos, o que apresenta o menor CMV o UEPS, sendo que o gabarito da nossa questo a letra b. Gabarito B. 8. (FCC/Agente Fiscal de Rendas/ICMS/SP/2009) A empresa Modelo possui os seguintes saldos no perodo 2:

    Para produzir uma unidade de produto acabado a empresa usa 3 unidades de matria-prima. A empresa planeja produzir 150.000 unidades no perodo 2. O nmero de unidades de matria-prima que a empresa necessita adquirir (A) 350.000 (B) 420.000 (C) 450.000 (D) 480.000 (E) 530.000 Comentrios Vamos trabalhar com o razonete matria-prima (normalmente, s usamos os razonetes para registrar valores. Mas, nessa questo, vamos registrar UNIDADES de matria prima).

    Matria prima 20.000 3 x 150.000 50.000

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    Veja que, a priori, deveramos adquirir 3 x 150.000 unidades de matria-prima, para atender o que a empresa deseja produzir. Assim ficaramos da seguinte forma:

    Matria prima 20.000 450.000,00 450.000 20.000

    Ocorre que a questo informa que o nosso estoque final 50.000 unidades, portanto, adicionalmente s 450.000 unidades foram adquiridas mais 30.000 matrias-primas, totalizando 480.000 unidades, o que fecha o razonete da seguinte forma:

    Matria prima 20.000 450.000,00 480.000 50.000

    Naturalmente, podemos resolver com a velha frmula: Estoque inicial 20.000 + entradas (??) sadas 450.000 = estoque final 50.000 A sada a quantidade de matria prima necessria para a produo, ou seja, 50.000 x 3 = 450.000 unidades. E as entradas so as compras do perodo. Resolvendo, temos entradas = 480.000 unidades. Gabarito D. 9. (FCC/Agente Fiscal de Rendas/ICMS SP/2009) Uma empresa apura os custos da produo vendida utilizando dois mtodos: mtodo do custeio por absoro e mtodo do custeio varivel. No incio do perodo, no havia em estoque unidades acabadas ou semi-acabadas. No ms, foram iniciadas e terminadas 6.000 unidades, das quais 4.000 unidades foram vendidas. No final do perodo, a empresa apurou resultado lquido de R$ 310.000,00, pelo custeio varivel, e R$ 340.000,00, pelo custeio por absoro. Levando-se em considerao que os custos variveis representam 50% do preo de venda, os valores do preo unitrio de venda, custo unitrio varivel e custo fixo total do ms so, respectivamente:

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    (A) R$ 200,00, R$ 100,00 e R$ 90.000,00 (B) R$ 180,00, R$ 90,00 e R$ 60.000,00 (C) R$ 160,00, R$ 80,00 e R$ 60.000,00 (D) R$ 120,00, R$ 60,00 e R$ 90.000,00 (E) R$ 100,00, R$ 50,00 e R$ 50.000,00 Comentrios O Custeio por absoro aquele que faz debitar ao custo dos produtos todos os custos da rea de fabricao, sejam esses custos definidos como custos diretos ou indiretos, fixos ou variveis, de estrutura ou operacionais. O prprio nome do critrio revelador dessa particularidade, ou seja, o procedimento fazer com que cada produto ou produo (ou servio)absorva parcela dos custos diretos e indiretos, relacionados fabricao. O custeio direto, ou custeio varivel, um tipo de custeio que consiste em considerar como custo de produo do perodo apenas os custos variveis incorridos. Os custos fixos, pelo fato de existirem mesmo que no haja produo, no so considerados como custo de produo e sim como despesas, sendo encerrados diretamente contra o resultado do perodo. Desse modo, o custo dos produtos vendidos e os estoques finais de produtos em elaborao e produtos acabados s contero custos variveis. Note-se que a diferena entre os critrios reside, justamente, no tratamento dado aos custos fixos. Feita a memria, analisemos a nossa questo. A diferena entre os dois mtodos refere-se ao valor do custo fixo atribudo aos produtos em estoque. Assim, temos: Diferena entre os lucros apurados: 340000 310000 = 30.000 Unidades em estoque: 2.000 Portanto, o valor do custo fixo atribudo a cada unidade foi: 30.000 / 2.000 = 15,00 Agora podemos calcular o valor total do custo fixo : 6000 unidades produzidas x 15,00 = 90.000. Com os dados da questo, podemos montar, para o custeio varivel, a seguinte estrutura :

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    Vendas xxxxx 100 % (-) custo varivel (xxxxx) 50% (=) subtotal xxxxxxx 50% (-) custo fixo total (90.000) (=) Lucro lquido 310.000 Resolvendo de baixo para cima, encontramos : Vendas 800.000 100 % (-) custo varivel (400.000) 50% (=) subtotal 400.000 50% (-) custo fixo total (90.000) (=) Lucro lquido 310.000 Como foram vendidas 4000 unidades, temos : Preo unitrio de venda : 800000 / 4000 = 200 Custo unitrio varivel : 400.000 / 4000 = 100 Gabarito A. OUTRA FORMA DE RESOLVER: Dissemos que a diferena entre os mtodos est no tratamento dado aos custos fixos. Pois bem. Sabemos que 4.000 unidades foram vendidas. A diferena entre o resultado no custeio por absoro e no custeio varivel de R$ 30.000,00 (340.000 310.000). O resultado no custeio varivel menor, tendo em vista que os custos fixos so integralmente alocados no resultado do perodo, enquanto no custeio por absoro esse custo fixo proporcional ao volume de unidades vendidas. Apenas o custo fixo relativo a 4.000 unidades fora levado para o resultado. Essa diferena de R$ 30.000,00 equivale, no custeio por absoro, ao custo fixo que ficou no estoque para as 2.000 unidades que restam vender do produto. Ora, se R$ 30.000,00 equivale ao custo fixo de 2.000 unidades que mantivemos no estoque, vamos achar o valor total do custo fixo por regra de trs simples: R$ 30.000 2.000 unidades

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    R$ X 6.000 unidades 2.000 X = 180.000 X = R$ 90.000,00 (Custo fixo total) Agora, vamos apurar o lucro em qualquer um dos sistemas. Vamos escolher o custeio por absoro. Lucro = Receita Custos 340.000 = P x Q (Custo fixo + custo varivel) 340.000 = P x Q 60.000 - CV x Q Temos que CV = 0.5 x P Logo, 340.000 = P x Q 60.000 - 0,5 x P x Q 0,5 P x Q = 400.000 (como vendemos 4.000 unidades, Q = 4.000) 0,5 P x 4.000 = 400.000 P = 400.000/2.000 = R$ 200,00 Este o preo unitrio de venda. Como Custo varivel = 0,5 x P, temos que CV = 0,5 x 200 = R$ 100,00. Gabarito A. 10. (FCC/Agente Fiscal de Rendas/ICMS SP/2006) Uma empresa calcula os custos de seus produtos utilizando dois mtodos: o mtodo do custeio por absoro e o mtodo do custeio varivel. Os Estoques iniciais eram "zero", a produo do ms foi de 8.000 unidades totalmente acabadas, foram vendidas no ms 6.000 unidades. No fechamento do ms foram apurados os seguintes resultados lquidos finais: Lucro de R$ 348.750,00 no custeio por absoro, e lucro de R$ 345.000,00 no custeio varivel. Para atingir esses valores de resultado, a empresa manteve os custos variveis correspondentes a 40% do preo de venda praticado. Desse modo, os valores correspondentes ao preo de venda unitrio, aos custos variveis unitrios e aos custos fixos totais foram, respectivamente, em R$, A) 100,00; 40,00; 15.000,00 B) 120,00; 48,00; 14.000,00 C) 130,00; 52,00; 12.000,00

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    D) 125,00; 50,00; 14.000,00 E) 150,00; 52,00; 17.000,00 Comentrios Ah! Igualzinha questo anterior...essa j conhecemos! Vamos resolver rapidamente e seguir em frente. Diferena entre os lucros apurados: 348.750 345.000 = 3.750 Unidades em estoque: 2.000 Portanto, o valor do custo fixo atribudo a cada unidade foi: $3.750 / 2.000 = $1,875 Agora podemos calcular o valor total do custo fixo : 8000 unidades produzidas x 1,875 = $15.000. Outra forma de resolver (mais rpida): o custo fixo correspondente s 2000 unidades em estoque de $3.750. Como a produo foi de 8.000 unidades, basta multiplicar o valor do custo fixo no estoque por 4. Assim: $3.750 x 4 = $15.000 J podemos anotar a resposta: Letra A. a nica alternativa que indica $15.000 de Custo Fixo total. Mas vamos calcular o restante. Com os dados da questo, podemos montar, para o custeio varivel, a seguinte estrutura: Vendas xxxxx 100 % (-) custo varivel (xxxxx) 40% (=) subtotal xxxxxxx 60% (-) custo fixo total (15.000) (=) Lucro lquido 310.000 Resolvendo de baixo para cima, encontramos : Vendas 600.000 100 %

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    (-) custo varivel (240.000) 40% (=) subtotal 360.000 60% (-) custo fixo total (15.000) (=) Lucro lquido 345.000 Como foram vendidas 6000 unidades, temos : Preo unitrio de venda : $600.000 / 6.000 = $ 100 Custo unitrio varivel : $240.000 / 6.000 = $ 40 Gabarito A. 11. (ESAF/IRB/Analista/Contador/2006) A firma Lojas Entrepostos S/A, operando mercadorias isentas de tributao, inclusive quanto a PIS e COFINS, apresentou o seguinte movimento de estoques, o qual numeramos para indicar a ordem cronolgica: 1 - compra de 15 unidades por R$ 1.500,00; 2 - compra de 30 unidades por R$ 4.500,00; 3 - venda de 48 unidades por R$ 9.600,00; 4 - compra de 60 unidades por R$ 9.600,00; 5 - venda de 67 unidades por R$ 13.500,00. Observaes: O estoque inicial do perodo era de 18 unidades avaliado em R$1.620,00. De acordo com essas informaes podemos mensurar que o estoque final foi de apenas 8 unidades ao custo unitrio de A) R$ 160,00, se a avaliao for feita pelo critrio UEPS. B) R$ 150,00, se a avaliao for feita pelo critrio PEPS. C) R$ 125,00, se a avaliao for feita pelo critrio Preo Mdio. D) R$ 90,00, se a avaliao for feita pelo critrio UEPS. E) R$ 90,00, se a avaliao for feita pelo critrio PEPS. Comentrios: Questo da ESAF. Inclumos para chamar a ateno para uma forma de resoluo mais rpida. Vamos l: No perca tempo elaborando o quadro completo de controle de estoque. Calcule rapidamente a quantidade do estoque. Assim:

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    Estoque inicial 18 unidades + compra de 15 unidades + compra de 30 = 63 unidades em estoque Venda de 48 unidades = (63 48) = 15 unidades em estoque Compra de 60 unidades = 75 unidades em estoque Venda de 67 unidades = 8 unidades em estoque. Veja o seguinte: o estoque final de 8 unidades (dado da questo). Como o estoque inicial era de 18 e todos os estoques intermedirios foram maiores que 8 unidades, o estoque, calculado pelo UEPS, sair do estoque inicial. Como a ltima compra foi de 60 unidades, o estoque calculado pelo PEPS sair da ltima compra. Se no for nem PEPS e nem UEPS, ser a alternativa C (que a nica que menciona o custo mdio). Vamos resolver: Custo unitrio do Estoque inicial: $ 1.620,00 / 18 = 90,00 J chegamos no gabarito: Letra D. Mas vamos calcular o custo unitrio da ltima compra, s para confirmar: $ 9.600 / 60 = 160,00 A resposta, portanto, custo unitrio de $90,00, com o uso do critrio UEPS. Se restar alguma dvida quanto ao mtodo de resoluo que usamos, tente elaborar o quadro de estoque completo. Gabarito D 12. (ESAF/MPOG/APO/2010) A empresa Americanas Comercial efetuou uma compra de mercadorias por R$ 3.000,00, com ICMS de 15%, e vendeu metade dessa mercadoria por R$ 3.200,00, com ICMS mesma alquota e frete de 1% sobre o preo de venda. Sabendo-se que as operaes foram realizadas a prazo, o Contador vai apurar um saldo de A) Contas a Pagar de R$ 3.062,00. B) Contas a Receber de R$ 2.720,00. C) Mercadorias de R$ 2.550,00. D) Lucro com Mercadorias de R$ 1.413,00.

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    E) ICMS a Recolher de R$ 480,00. Comentrios: Vamos efetuar a contabilizao das operaes acima: 8PDFRPSUDGHPHUFDGRULDVSRU5FRP,&06GH ICMS: $ 3.000 x 15% = $ 450,00 D Estoque (Ativo) 2.550,00 D ICMS a recuperar (Ativo) 450,00 C Fornecedores (Passivo) 3.000,00 9HQGHX PHWDGH dessa mercadoria por R$ 3.200,00, com ICMS mesma DOtTXRWDHIUHWHGHVREUHRSUHoRGHYHQGD ICMS sobre vendas: $ 3.200,00 x 15% = $ 480,00 Frete: $ 3.200,00 x 1% = 32,00 Baixa do estoque e reconhecimento do custo: D CMV (resultado) 1.275,00 C Estoque (Ativo) 1.275,00 Contabilizao da venda: D Clientes (ativo) 3.200,00 C Receita de vendas (Resultado) 3.200,00 D ICMS sobre vendas (Resultado) 480,00 C ICMS a recolher (Passivo) 480,00 D Despesa com frete (Resultado) 32,00 C Fretes a pagar (passivo) 32,00 Vamos analisar as alternativas: A) Contas a Pagar de R$ 3.062,00. ERRADA, o valor das Contas a Pagar (passivo) de 3.032,00 (fornecedores 3.000 + fretes a pagar 32). B) Contas a Receber de R$ 2.720,00. ERRADA, o valor de Contas a Receber de 3.200,00

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    C) Mercadorias de R$ 2.550,00. ERRADA, o saldo de mercadoria (estoques) de 1.275,00 D) Lucro com Mercadorias de R$ 1.413,00. Vamos montar a DRE: Receita de Vendas 3.200,00 (-) ICMS sobre vendas (480.00) Receita liquida 2.720,00 (-) CMV (1.275,00) Lucro com mercadoria 1.445,00 A ESAF considerou inicialmente essa alternativa como correta. Para isso, precisaramos incluir o frete sobre vendas no Resultado com Mercadorias. 1.445,00 32,00 = 1.413,00 Ocorre que o frete sobre venda despesa com vendas, e no reduo da receita de vendas. Por isso, a questo foi anulada. E) ICMS a Recolher de R$ 480,00. ERRADA, o valor do ICMS a recolher de 480,00 450,00 = 30,00 Devemos confrontar ICMS a Recolher com Icms a Recuperar, pois trata-se de imposto no cumulativo. Gabarito Provisrio D Gabarito Definitivo Anulada 13. (FGV/Auditor Fiscal da Receita Estadual/ICMS RJ/2011) Quantidade Produzida no perodo: 100 unidades Quantidade Vendida: 60 unidades Custo Fixo Total: $ 2.000 Custo Varivel por Unidade: $ 10 Preo de Venda Unitrio: $ 35 Com base nos dados acima, o Estoque Final e o Resultado com Mercadorias utilizando o custeio por absoro sero, respectivamente, a) $ 1.200 e $ 300. b) $ 600 e ($ 500).

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    c) $ 1.500 e $ 300. d) $ 600 e $ 300. e) $ 1.200 e $ 500. Comentrios Custeio por Absoro: Todos os custos de produo so apropriados aos produtos; todos os gastos relativos ao esforo de produo so distribudos para todos os produtos ou servios feitos. Custo total da produo: 2.000 + 10 x 100 = 3.000,00 = 30/unidade. Custo do produto vendido: R$ 30/unidade x 60 unidades = R$ 1.800,00 Logo, o estoque final foi de R$ 1.200,00 (3.000 1.800). O resultado com mercadorias corresponde ao lucro bruto. Receita total = 35 x 600 = 2.100,00 (-) Custo da mercadoria vendida = (1.800,00) Lucro bruto 300,00 Gabarito A. 14. (FGV/Auditor Fiscal da Receita Estadual/ICMS RJ/2011) De acordo com a doutrina, no que tange avaliao de estoques, em uma economia deflacionria (em que os preos de aquisio dos itens acima diminuem medida que o tempo passa), admitindo que foram feitas vrias compras no perodo, que houve baixas por venda e que h estoque final, INCORRETO afirmar que a) o mtodo PEPS aquele que mantm os estoques pelo valor mais recente de aquisio. b) o mtodo UEPS aquele que mantm os estoques pelo valor mais antigo de aquisio. c) o mtodo PEPS mantm os estoques pelo menor valor. d) o mtodo UEPS mantm os estoques pelo maior valor. e) o mtodo PEPS resultar em custo das mercadorias vendidas - CMV menor que o CMV apurado pelo UEPS. Comentrios Imagine-se a seguinte situao. Estoque inicial: 10 unidades, a R$ 10,00 cada. Compra de 10 unidades, a R$ 8,00 cada. Venda de 10 unidades.

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    Simulemos cada uma das situaes.

    PEPS

    Compra Venda Saldo

    Quantidade Preo Total Quantidade Preo Total Quantidade Preo Total

    10 10 100

    10 8 80 10 10 100

    10 8 180

    10 10 100 10 8 80

    CMV 100 EST. FINAL 80

    UEPS

    Compra Venda Saldo

    Quantidade Preo Total Quantidade Preo Total Quantidade Preo Total

    10 10 100

    10 8 80 10 10 100

    10 8 180

    10 8 80 10 10 100

    CMV 80 EST. FINAL 100

    MDIA PONDERADA

    Compra Venda Saldo

    Quantidade Preo Total Quantidade Preo Total Quantidade Preo Total

    10 10 100

    10 8 80 20 9 180

    10 9 90 10 9 90

    CMV 90 EST. FINAL 90

    Agora, analisemos as assertivas: a) o mtodo PEPS aquele que mantm os estoques pelo valor mais recente de aquisio. O item est correto, visto que a ltima aquisio montou a R$ 80,00, sendo este o exato valor que consta do estoque final pelo mtodo PEPS. b) o mtodo UEPS aquele que mantm os estoques pelo valor mais antigo de aquisio. O item est correto, visto que a primeira aquisio (saldo inicial) montou a R$ 100,00, sendo este o exato valor que consta do estoque final pelo mtodo UEPS.

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    c) o mtodo PEPS mantm os estoques pelo menor valor. O item est correto, como se pode verificar s tabelas acimas. d) o mtodo UEPS mantm os estoques pelo maior valor. O item est correto, como se pode verificar s tabelas acimas. e) o mtodo PEPS resultar em custo das mercadorias vendidas - CMV menor que o CMV apurado pelo UEPS. Este nosso gabarito. O PEPS resulta em maior CMV. Gabarito E. 15. (FGV/CODEBA/Contador/2010) A Cia. industrial Q incorreu nos seguintes custos durante o ms de janeiro de 2010: Matria prima consumida: R$1.000; mo de obra direta: R$3.000; custos indiretos de fabricao variveis: R$800; custos indiretos fixos de fabricao: R$1.200. Nesse ms, a empresa produziu 100 unidades e vendeu 70% delas por R$5.500. Quais so os custos dos produtos vendidos de acordo com o custeio por absoro e com o custeio varivel, respectivamente? (A) R$1.300 e R$2.140. (B) R$2.140 e R$1.300. (C) R$4.200 e R$3.360. (D) R$3.360 e R$4.200. (E) R$6.000 e R$4.800. Comentrios: Repare que no h resposta repetida. Assim, vamos calcular usando o custeio varivel, e j teremos a resposta: Matria prima consumida: R$1.000; mo de obra direta: R$3.000; custos indiretos de fabricao variveis: R$800 Total: $1000 + $3000 + $800 = $4.800 / 100 = $48 custo unitrio $ 48 x 70 unid. = $ 3.360 CPV pelo custeio varivel Para conferir: Custo fixo $1.200 / 100 unid. = $12,00

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    $ 12,00 x 70 unid. = $840,00 CPV por absoro: $ 840 + $ 3.360 =$ 4.200 Gabarito C 16. (FCC/TJ/PA/2009) A indstria Cor e Vida produz tintas industriais. A empresa tem utilizado o custeio por absoro para atender legislao fiscal e societria e o custeio varivel para fins gerenciais. As informaes sobre a sua estrutura de custos a seguinte: - Capacidade mensal de produo de tinta - 40.000 latas. - Quantidade produzida no ms de outubro - 30.000 latas. - Quantidade vendida, no ms de outubro, para seus clientes atuais -25.000 latas. - A empresa vende cada lata de tinta para os seus clientes atuais por R$ 14,00 (preo lquido ). - Os custos variveis de produo so de R$ 7,50/lata. - As despesas variveis de produo so de R$ 1,50/lata. - Os custos fixos somam R$ 120.000,00/ms. - As despesas administrativas somam R$ 30.000,00/ms. No ms de outubro, a empresa obteve um resultado bruto mensal pelo custeio por absoro de, em reais, a) (5.000,00). b) 25.000,00. c) 87.500,00. d) 62.500,00. e) 68.750,00. Comentrios Custo por absoro: Custos variveis unitrios: $ 7,50/lata Custos fixos unitrios: $ 120.000 / 30.000 latas = $ 4,00/lata Custo unitrio total: $ 7,50 + $ 4,00 = $ 11,50 Preo de venda unitrio: $14,00 Lucro bruto unitrio: $ 14,00 - $ 11,50 = $ 2,50/lata Lucro bruto mensal: $ 2,50 x 25.000 latas = $62.500 Gabarito D. 17. (FCC/ICMS SP/AFR/2006) A Empresa Comercial Stelar est revendo seus procedimentos contbeis dos exerccios de 2003 2005, em razo de exigncia da Cia. Luntica, com quem est negociando sua incorporao. Nesse processo,

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    identificado que o inventrio final de 2003 da empresa, a ser incorporada, foi contabilizado a maior. Com relao a esse fato, afirma-se que I. O valor do CMV de 2004 est superavaliado. II. Todos os valores de RCM nesse perodo esto errados. III. O resultado apurado em 2003 foi menor que o real. IV. Em 2004, o valor real do RCM menor do que o contabilizado. V. Somente o exerccio de 2003 tem o CMV apurado errado. Est correto o que se afirma APENAS em A) I. B) II. C) III. D) II e IV. E) III e V.

    Comentrios Vamos verificar o reflexo da contabilizao do estoque final de 2003 a maior. Estoque de 2003: Saldo inicial + entradas (compras) sadas (CMV) = Saldo final A frmula bsica acima pode ser reescrita da seguinte forma: Saldo inicial + entradas Saldo final = CMV Se o saldo final foi contabilizado a maior, ento o CMV de 2003 ficou menor que o real; e o Resultado de 2003 foi maior que o resultado real. Para 2004: o estoque final de 2003 (que foi contabilizado a maior) o estoque inicial de 2004. Saldo inicial + entradas Saldo final = CMV Se o saldo inicial foi contabilizado a maior que o real, ento o CMV de 2004 tambm ficou maior; e o resultado ficou menor que o real. Prezado concurseiro, se houver dvida quanto aos efeitos do estoque contabilizado a maior, chute nmeros simples.

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    Por exemplo, para 2003: Saldo inicial + entradas Saldo final = CMV Real : Saldo inicial 10 + entradas 20 saldo final 5 = CMV 25 Se o estoque final for contabilizado como 15, ao invs de 5, o CMV seria: Saldo inicial 10 + entradas 20 saldo final 15 = CMV 15 Repare que o CMV diminuiu. Assim, em caso de dvida, esboce um exemplo bem simples. Portanto, temos os seguintes efeitos da contabilizao incorreta: 2003: Estoque final maior CMV menor resultado maior 2004: Estoque inicial maior CMV maior resultado menor. Continuando, vamos analisar as alternativas: I. O valor do CMV de 2004 est superavaliado. Correta II. Todos os valores de RCM nesse perodo esto errados. Errada Os Resultados com Mercadorias de 2003 e 2004 esto errados. Mas o de 2005 s estaria errado se parte do estoque superavaliado em 2003 fosse vendido em 2005. Como a questo no menciona nada, no podemos afirmar que todos os RCM esto errados (o de 2005 pode estar correto) III. O resultado apurado em 2003 foi menor que o real. Errada O resultado de 2003 foi maior que o real. Veja o quadro com os efeitos acima. IV. Em 2004, o valor real do RCM menor do que o contabilizado. Errada. O CMV real de 2004 maior que o contabilizado. V. Somente o exerccio de 2003 tem o CMV apurado errado. Errada. O CMV de 2004 tambm foi apurado errado. Gabarito A 18. (FCC/ICMS SP/AFR/2006) Uma Empresa, inserida em um contexto de economia inflacionria em que os preos so sempre crescentes ao longo dos perodos, tem o movimento de seus estoques conforme os dados abaixo.

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    Com base nessas informaes, em qual dos critrios de avaliao dos estoques o Resultado Bruto Operacional ser maior? A) Mdia ponderada mvel. B) ltimo que entra primeiro que sai. C) Primeiro que entra primeiro que sai. D) Mdia ponderada fixa. E) Mtodo de preo especfico. Comentrios

    O critrio UEPS (ltimo que entra o primeiro que sai) significa que ser atribudo ao custo das unidades vendidas o preo das unidades mais recentes.

    H tambm o PEPS (Primeiro que entra o primeiro a sair) e o Custo Mdio Ponderado, que pode ser Mvel (calculamos o custo mdio ponderado a cada sada) ou fixo (calculamos o custo mdio ponderado para o ms e usamos esse valor para todas as sadas).

    Normalmente, o Custo Mdio Ponderado resulta num valor intermedirio, entre o PEPS e o UEPS.

    Mas, quando a questo fornece valores e pergunta sobre a relao entre os critrios, recomendvel calcular.

    Por exemplo, considere que uma empresa, com estoque inicial zero, apresente as seguintes informaes:

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    Data Evento Quantidade (unidades) Valor unitrio

    01/jan Compra 10 R$ 11,00

    03/jan Compra 15 R$ 10,00

    08/jan Compra 23 R$ 18,00

    10/jan Compra 35 R$ 17,00

    15/jan Compra 11 R$ 10,00

    22/jan Compra 4 R$ 12,50

    23/jan Compra 10 R$ 10,00

    Se, no dia 30 de Janeiro, a empresa vender 25 unidades, qual critrio produziria o maior custo das mercadorias vendidas?

    Repare que os preos variam aleatoriamente. Como foram escolhidos a propsito, teramos, como custo das mercadorias vendidas (25 unidades):

    PEPS: Custo de $260,00

    Custo Mdio Ponderado: $ 353,93

    UEPS: Custo de $ 260,00

    Nesse exemplo, o uso do PEPS ou do UEPS produziria o mesmo custo, o mesmo valor de estoque final e o mesmo lucro.

    Mas, quando a questo se refere uma economia inflacionria (em que os preos aumentam) ou deflacionria (em que os preos diminuem), o custo mdio ponderado ir sempre resultar num valor intermedirio entre o PEPS e o UEPS.

    A questo menciona que os preos so sempre crescentes. Ao invs de tentar memorizar qual mtodo produz o maior custo, melhor fazer um exemplo extremamente simples. Assim:

    Primeira compra: 1 unidade a 10 reais

    Segunda compra: 1 unidade a 20 reais

    No caso de venda de uma unidade, usando o PEPS teremos custo = R$ 10,00 e estoque final de R$20,00; usando o UEPS, custo de R$ 20,00 e estoque final de R$10,00.

    Naturalmente, nesse exemplo, o custo mdio ponderado ir ficar no meio dos outros dois mtodos.

    Como o Peps apresenta o menor custo, o mtodo que produz o maior resultado bruto.

    Gabarito C 19. (FCC/ICMS SP/AFR/2013) Os gastos do Departamento de Manuteno e Reparos de um Laticnio para realizar a pintura do imvel onde est localizada a Administrao Geral da empresa devem ser classificados, no perodo em que foram incorridos, como

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    (A) custo. (B) perda. (C) imobilizao. (D) investimento. (E) despesa. Comentrios A pintura do imvel da Administrao Geral da empresa classificada como Despesa. Se fosse a pintura da fbrica, seria classificada como custo. Gabarito E. Instrues: Para responder questo de nmeros 20, considere os dados, a seguir, referentes aos exerccios financeiros de 2011 e 2012, sobre uma indstria que produz e vende um nico produto:

    Dados 2011 2012 Quantidade produzida 500.000 625.000 Quantidade vendida 500.000 500.000 Preo lquido de venda por unidade R$ 42,00 R$ 42,00 Custos variveis por unidade R$ 30,00 R$ 30,00 Despesas variveis por unidade R$ 5,00 R$ 5,00 Custos fixos por ano R$ 3.000.000,00 R$ 3.000.000,00 Despesas fixas por ano R$ 400.000,00 R$ 400.000,00 Obs.: Considere ainda que no existiam estoques iniciais de produtos em elaborao e de produtos acabados em cada um dos exerccios financeiros. 20. (FCC/ICMS-SP/AFR/2013) Referente ao exerccio financeiro de 2012, a diferena entre os valores dos estoques finais de produtos acabados apurados pelos mtodos de custeio por absoro e varivel , em R$, (A) 680.000. (B) 750.000. (C) 80.000. (D) 600.000. (E) 625.000. Comentrios A diferena entre o Custeio por Absoro e o Custeio Varivel se refere aos custos fixos apropriados ao estoque.

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    Podemos resolver rapidamente assim: Custo Fixo unitrio = Custo Fixo total / unidades produzidas Custo Fixo unitrio = R$ 3.000.000,00 / 625.000 Custo Fixo unitrio = R$ 4,80 Custo fixo retido no estoque = estoque final x R$ 4,80 Custo fixo retido no estoque = 125.000 x R$ 4,80 Custo fixo retido no estoque = R$ 600.000,00 Gabarito D. 21. (FCC/ICMS-SP/AFR/2013) Determinada empresa comercial realizou as seguintes operaes durante o ms de dezembro de 2012:

    Data Operao Quantidade (unidades)

    Preo de compra ($ unitrio)

    Preo de venda ($ unitrio)

    01/12 Compra 150 R$ 21 08/12 Venda 90

    R$ 30

    16/12 Compra 60 R$ 17 24/12 Compra 120 R$ 21 31/12 Venda 60

    R$ 30

    Sabendo que esta empresa adota o critrio da Mdia Ponderada Mvel para controle dos estoques e que no apresentava estoque inicial de produtos, o Custo das Mercadorias Vendidas apresentado na Demonstrao do Resultado do ms de dezembro de 2012 foi, em reais, (A) 2.910. (B) 4.500. (C) 3.090. (D) 3.150. (E) 3.041. Comentrios Precisamos calcular o Custo das Mercadorias Vendidas (CMV) para as vendas do dia 08 e 31 /12. A venda do dia 08 saiu diretamente da compra do dia 01/12. Dessa forma, tem custo de R$ 21 por unidade e sobraram 60 unidades em estoque (150 unidades compras menos 90 unidades vendidas). O clculo do custo mdio ponderado das vendas do dia 31 fica assim:

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    Data Operao Quantidade (unidad