03 MANEIRAS PARA ENGAJAR SUA EQUIPE · 2017-09-04 · nas maneiras de identificar, ... o de tentar...
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Sumário
Introdução
O alinhamento das expectativas no Recrutamento e Seleção0204
Plano de Carreira e Salários atraentes
Investimentos em Capacitação
Avaliação de Desempenho e Práticas de Feedback
111416
Agradecimentos 17Informações 18
2
Sabemos que, nos últimos anos, temos vivido uma aceleração de nossa história, um período de profundas modificações em nossa forma de aprender e entender as coisas. A tecnologia revolucionou o nosso modo de vida. A internet nos permite saber agora, em tempo real, tudo o que nos cerca e acontece ao redor do mundo.
Hoje temos, ao alcance de nossas mãos, a facilidade da informação. Mas a informação por si só não basta, é necessário saber o que fazer com ela, como agir para usá-la a nosso favor. Em parte, é isto que temos visto acontecer quando pensamos, por exemplo, na Internet das Coisas - IOT, ou na criação dos “chips da sabedoria”, na inteligência artificial - AI, etc.
Vivemos uma era de inovações disruptivas, sem precedentes na história. Nos próximos anos, como disse Nicolas Negroponte, do MIT, a previsão é que vamos ingerir informações.
A questão crucial para o profissional de RH é: como tirar proveito disso? Como lidar com essas mudanças e as modificações que elas provocam nos perfis profissionais? Como extrair vantagem competitiva a partir da posição em que se encontra e dos conhecimentos que possui sobre a gestão de pessoas e suas nuances?
Introdução
O atual ambiente de negócios impõe exigências e dita os parâmetros, interferindo diretamente nos valores e crenças
organizacionais. Tais características têm provocado uma crise de paradigmas, principalmente no campo da Gestão de Pessoas. A
par disso, assistimos a um deslocamento do modelo técnico-funcional (onde o trabalhador é um mero executor) para um novo
modelo, estratégico, participativo, dinâmico e flexível, no qual as pessoas são o principal ativo e o diferencial competitivo.
Isso modifica completamente todos os subsistemas de RH, desde a maneira como recrutamos e selecionamos pessoas, até as
formas que utilizamos para tentar reter os talentos. Perpassa questões de infraestrutura, de humanização de espaço físico, de
criação de ambientes de colaboração e todos os elementos necessários para melhorar o clima e a produtividade e instigar a
criatividade e inovação.
Atualmente, além de monitorar a motivação dos colaboradores, de gerenciar o clima organizacional, os índices de turnover e
absenteísmo, o profissional de RH precisa entender de finanças corporativas, necessita saber interpretar o contexto global, os
cenários econômicos, as tendências tecnológicas e comerciais, as preferências dos clientes e etc, para poder colaborar com uma
agenda estratégica dentro da organização.
Nesta hora, o profissional de RH que não souber reconhecer as possibilidades a sua volta e reagir às tendências para atender aos
anseios dos stakeholders, simplesmente não irá contribuir para as discussões do negócio.
Neste e-book tentaremos lançar luz sobre algumas particularidades dos procedimentos mais básicos do RH, e como eles podem
ter uma ligação direta com a agenda estratégica, do futuro.
3
Introdução
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Os processos de Recrutamento e Seleção (R&S) de pessoas são considerados instrumentos e ferramentas de gestão
fundamentais ao desenvolvimento e crescimento de toda e qualquer empresa. Eles representam o início da cadeia operacional, o
ponto de partida para o sucesso organizacional.
Mas, como já sabemos, a captação de talentos não
é uma tarefa tão simples, ao contrário, ela é um
momento marcado por grande ansiedade,
insegurança e incerteza. De um lado está o
candidato sedento por uma nova oportunidade de
trabalho, onde possa crescer pessoal e
profissionalmente. Do outro, está o selecionador
que deseja encontrar o melhor candidato para a
sua organização.
É exatamente aqui que reside o ponto crucial: o
alinhamento das expectativas de ambos.
Expectativa
Realidade
O alinhamento das expectativas no R&S
5
Para tentar ilustrar nossa colocação, imagine que um funcionário muito bem qualificado e preparado - ou seja, o que todo
recrutador busca - seja convidado a atuar em uma empresa na qual não tenha tantos desafios profissionais. O candidato aceita a
vaga, mas, tão logo iniciem as atividades, percebe seu trabalho como um subemprego e, portanto, pode vir a se desmotivar e
abandonar o cargo.
Imagine agora um funcionário muito engajado e comprometido, porém que não possua a habilidade e conhecimento técnico
requeridos para desempenhar as atividades propostas. Por mais dedicado que seja, existe uma limitação técnica que pode
interferir em sua capacidade de adaptação e prejudicar sua performance profissional. Isso poderá fazer com que se sinta
frustrado, ao mesmo tempo em que provocará a insatisfação dos gestores pelo não atendimento às exigências do cargo.
Cada organização possui características e estratégias competitivas próprias que
devem ser consideradas durante o planejamento e a execução do processo de
recrutamento e seleção de pessoas. Caso contrário, a relação
“empregador/empregado” estará sujeita ao fracasso.
O alinhamento das expectativas no R&S
7
O que queremos dizer com estes dois exemplos é que hoje não basta possuir competências técnicas e comportamentais, é
necessário alinhar as expectativas, pois quanto mais as organizações puderem entender e atender a essas expectativas, maior
será a probabilidade de sucesso de seus processos seletivos. Claro que não podemos deixar de mencionar que os processos de
R&S devem ser iniciados a partir do direcionamento estratégico da empresa.
Também não podemos deixar de dizer que em um mundo cada vez mais conectado, o que não falta são pessoas buscando inovar
nas maneiras de identificar, por meio de algoritmos, o candidato ideal para as empresas e as novas formas de recrutamento online,
mas isso é um tema para outro debate.
Até agora não abordamos nada de novo para ninguém, certo?
Mas, e se considerarmos as questões demográficas de nosso país? Façamos uma pequena pausa para reflexão.
O alinhamento das expectativas no R&S
Faça uma pausa e tome um café.
Além de estimulante para o cérebro, o café contém substâncias que auxiliam na prevenção de diversas doenças e ajuda no emagrecimento.
Pronto?
Está se sentindo melhor?
Vamos lá!
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É sabido que nossa expectativa de vida está aumentando e a taxa de natalidade diminuindo, o que consequentemente implica na
diminuição da taxa de crescimento populacional e envelhecimento da população brasileira. Você deve estar se perguntando: o
que o RH tem a ver com isso?
Este novo cenário, futuro e breve, exigirá mudanças. Infelizmente, o que temos visto acontecer pela maioria das empresas é uma
discriminação nos processos de Recrutamento e Seleção desta parcela significativa da população: os mais velhos. E olha que não
estamos nos referindo aos idosos, mas às pessoas de 45 a 55 anos, que são eliminadas nos processos seletivos, simplesmente pelo
Fator Idade, quando na verdade o que deveria ocorrer era um movimento inverso, o de tentar criar mecanismos para cativar esses
profissionais e extrair deles a riqueza de suas experiências. Já pararam para pensar nisso?
Voltando ao nosso assunto inicial, depois de recrutar e selecionar é necessário incentivar esse novo colaborador a permanecer na
organização e a entregar o que ele tem de melhor. Por isso, é importante ter claras as políticas de gestão que assegurem a
manutenção do engajamento dos colaboradores e uma maior participação no cumprimento dos objetivos e metas.
Abordaremos brevemente 03 maneiras, extrínsecas, de contribuir para este engajamento.
O alinhamento das expectativas no R&S
Claro que elas não são as únicas e, obviamente, que também existem os fatores intrínsecos.
Todavia, estes serão tratados em um próximo e-book.
Plano deCarreira e Salários
Atraentes
Investimentoem
Capacitação
Avaliação deDesempenho e
Práticas de Feedback
10
O alinhamento das expectativas no R&S
11
De maneira geral, as pessoas trabalham nas organizações em busca de certas expectativas e retorno profissional, pessoal e/ou
financeiro. Afinal, ninguém investe sem esperar algo em troca. A retenção de profissionais, ou talentos, e a plena entrega de suas
competências estão, portanto, intrinsecamente ligadas às oportunidades de receber retribuições, compatíveis com seus
esforços.
Uma boa forma de reconhecimento é através da evolução na carreira profissional e/ou por meio da prática de salários mais
atraentes ou baseados na meritocracia. O grande problema é que a maioria das políticas de remuneração ou o Plano de Cargos,
Salários e Carreiras existentes hoje são engessados e burocráticos, ao passo que a nova geração de talentos é mais ansiosa por
desafios e por crescimento. Então, como solucionar este impasse?
Bom, em primeiro lugar os Planos de Carreira precisam ser mais flexíveis e estratégicos - voltados para a valorização das
competências e geração de resultados e compatíveis com a nova lógica de crescimento em Y ou W, por exemplo - em termos de
possibilidades de evolução e crescimento. Mas, eles também devem ser pensados em consonância com a estratégia da empresa,
alinhados aos valores e história da organização, bem como a sua arquitetura organizacional.
1. Plano de Carreira e Salários atraentes
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Além disso, necessitam estar em harmonia com as práticas do mercado, o que possibilitará ao administrador comparar e
acompanhar o posicionamento dos seus salários e benefícios com àqueles praticados pelo mercado, subsidiando assim a
manutenção, ou não, de sua própria política de remuneração.
Por último, mas não menos importante, devem ser transparentes e sólidos o suficiente para considerar os impactos financeiros
que podem gerar para a organização.
Porém, existe outro quesito a ser considerado nos dias de hoje. As formas de organização do trabalho sofreram, e estão sofrendo,
alterações. Convivemos hoje com o trabalho home office, com grupos por projetos, com trabalhos divididos, intermitentes, com
jornadas diferenciadas, etc. Como fazer nestes casos?
Ao se criar condições reais de valorização profissional ou buscar recompensar, de forma justa e proporcional, o desempenho dos
colaboradores, a empresa tem mais chance de reter seus talentos e conseguir extrair deles o melhor, independente se estamos
falando de grupos funcionais ou não.
Pois, como dito no início, existe uma relação de proporcionalidade entre o nível de produção e engajamento das pessoas no
trabalho e os ganhos esperados por seus esforços. Mas, além de remunerar bem e possibilitar crescimento, é imprescindível
qualificar e capacitar as pessoas, bem como monitorar seu desempenho.
1. Plano de Carreira e Salários atraentes
Existe uma relação de proporcionalidade entre os
seguintes níveis:
Remunere bem sua equipePossibilite crescimentoQualifique sua equipeAcompanhe o desempenho
Produção e engajamento Ganhos esperados
LEMBRE-SE:
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De acordo com Alves e colaboradores (2015), “quanto mais os profissionais que atuam no mundo do trabalho contemporâneo
aprendem, mais eles têm vontade de aprender. E, ainda, quanto mais as organizações disponibilizarem conhecimento e
experiência, quer conceitual, quer de maneira prática, mais eles sentirão vontade de pertencer àquela comunidade”.
2. Investimentos em Capacitação
A questão do aprendizado precisa ser uma constante dentro das organizações atuais. De acordo com o levantamento realizado
pela Associação Brasileira de Treinamento e Desenvolvimento (ABTD), em 2016, as empresas brasileiras que mais cresceram nos
últimos anos foram também as que mais investiram em capacitação. Ou seja, a gestão da aprendizagem e do conhecimento é um
dos pilares estratégicos para o crescimento sustentável das organizações, principalmente em momentos de crise, como o que
estamos atravessando.
LEMBRE-SE:Para enfrentarmos os desafios contemporâneos precisaremos de profissionais mais qualificados e preparados. Isto implica investir em capacitação e desenvolvimento, aplicados ao negócio empresarial.
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2. Investimentos em Capacitação
Avaliação de Desempenho é uma ferramenta adequada para a identificação e o dimensionamento das competências e das
entregas de cada colaborador. Por meio dela podemos mensurar e avaliar as discrepâncias entre o desempenho esperado e o
obtido, detectar os desvios de performance e criar estratégias para corrigi-los. Porém, infelizmente, nem todo mundo está
preparado para ouvir, ou fazer, críticas.
Precisamos então, antes de mais nada, descontruir a imagem de que a avaliação de desempenho e o momento de feedback são
difíceis ou ruins de serem realizados.
Devemos deixar claro, para avaliados e avaliadores, que o que está sendo avaliando são os resultados. Logo, a avaliação não deve
ter um caráter pessoal e/ou subjetivo. Ela é a mensuração de Indicadores, Individuais e Setoriais, que foram pensados de forma a
resultar do desdobramento de Objetivos Globais. Estes, por sua vez, devem refletir os fatores críticos de Sucesso Organizacional.
Ao avaliarmos o desempenho das pessoas, devemos comunicá-las por meio de feedbacks (formais ou informais), de modo a
contribuir para o crescimento, aprendizagem e desenvolvimento, estimulando a melhoria e apontando, tal como uma bússola, a
rota e caminho a serem seguidos.
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3. Avaliação de Desempenho e Práticas de Feedback
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Esperamos ter contribuído, de alguma forma,
para a estimulação do desejo em se aprender
cada vez mais sobre este setor tão vasto: O RH.
Se você é um profissional da área ou
administrador em uma empresa, lembre-se que a
prática contínua da gestão de equipes se faz no
dia a dia, compreendendo os seres humanos e
extraindo dos mesmos o melhor.
Agradecimentos
A SOCIIS RH é uma Consultoria de RH, atuante em todo o território nacional com Soluções Estratégicas para o setor de Recursos Humanos das organizações. Somos uma equipe de Consultores altamente qualificados e preparados para atender às demandas de nossos clientes com agilidade, ética profissional, excelência e transparência. Não por acaso, esses são nossos valores e levamos a sério o que eles significam.
Somos parceiros, especialistas em agregar, reter e gerir talentos! Temos isso em nosso DNA. Tanto pensamos assim que levamos essa forma de viver até em nosso nome.
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Informações sobre a autora:
BIANCA ANDRADE Psicóloga e Diretora de Recursos Humanos da Sociis RH. Especialista na Gestão de Pessoas e Consultoria Estratégica em Recursos Humanos.