03 · outra forma de ser mais feliz, se não padre. A minha felicidade é ser padre, e ser padre é...

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www.rosariodefatima.org.brinstagram: @rosariodefatimaFanPage: Paroquia Nossa Senhora do Rosariode Fatima e Santo Antonio de Lisboa

Pároco: Pe. Julio Cesar FazolatoVigário: Pe. Tiago LucianoDiácono: Marcos Freitas

ConfissõesTerça, quarta, quinta e sexta-feirasdas 15h às 18h

Aconselhamento espiritualMarcar direto com os padres

Expediente da Secretaria Paroquialde segunda a sexta das 08h às 11h e das14h às 17h e sábado das 08h às 12h

Horário das MissasMissas Semanais:de segunda a sexta às 19h

Missas DominicaisSábado: 16h (Missa das Crianças) e 18hDomingo: 6:30 - 8:30 - 10:30 - 19h

Hora da GraçaDia 13 às 15h eprimeira terça-feira do mês às 20h

ProduçãoPastoral da Comunicação

Contato e anú[email protected]

E X P E D I E N T E PASTORAIS, FAÇA PARTE!ABRIL-2016

Paróquia Nossa Senhora do Rosário de Fátima e

Santo Antônio de Lisboa

Rua Bacairis, 390 – TaquaraCEP: 22730-120

Telefones: 21.2423-5414 / 21. 2423-4071

Padre Julio Comemora três anos de Sacerdócio

Bate Papo com Padre Julio

Neste mês de Abril, o nosso Pá-roco Padre Julio César com-pletou três anos de sacerdócio.

Durante todo este período, ele se tornou amigo, irmão e pai de milhares de fiéis da Paróquia Nossa Senhora do Rosá-rio de Fátima e Santo Antônio de Lis-boa. E pregando o Senhor, nos condu-ziu e conduz, com carinho e sabedoria, para os caminhos que levam até Jesus. Foram mais de 1300 missas celebradas. Centenas de crianças apresentadas para

a comunidade, muitos casamentos e ba-tismos, obras estruturais e espirituais concluídas e uma infinidade de almas recuperadas. Para o jovem e carismático Padre Julio, esses três anos confirmaram o que ele já sabia: A felicidade da vida dele está em ser Padre. O informativo aproveitou a comemo-ração deste aniversário para fazer umas perguntinhas e saber, pelo menos um pouquinho, como está o coração do nosso Sacerdote:

Informativo: Após três anos de ordena-ção, o que mudou na sua vida?

Padre Julio: Não mudou nada. Eu conti-nuo com a mesma alegria, com a mesma felicidade, com a mesma vontade de fazer as coisas de Deus. Com as mesmas surpre-sas, sendo impactado em cada Eucaristia, não entendo como é possível ainda. E acre-dito nunca entender o mistério Eucarístico. E nada mudou. Continuo apaixonado pelo meu sacerdócio.

Informativo: Que realizações acontece-ram neste tempo?

Padre Julio: O meu sacerdócio é a minha realização. Eu sou completamente realizado. Todo o resto é fruto dessa realização. É fruto dessa grande obra de misericórdia que Deus operou na minha vida.

I: O que o padre Julio implantou?

Eu ficaria muito feliz de ouvir a resposta que

fosse: Jesus Cristo. Só o Senhor. Essa é a mi-nha vontade. É pregá-Lo, é levá-Lo, é torná--Lo conhecido, adorado. Eu não quero ser conhecido como padre de outra coisa. Eu quero ser conhecido como o padre que prega o nosso Senhor. Espero que nesses três anos eu tenha conseguido falar de Jesus como eu devo.

I: O que o senhor aprendeu com a comu-nidade?

Eu aprendi que preciso aprender muito ain-da. Cada pessoa que passa pelo confessioná-rio, cada direção espiritual, a gente vê pes-soas simples, do dia a dia, com uma fé tão maior, com uma coragem tão maior que a minha. Isso é uma alegria pra mim. Ver que o povo de Deus é capaz de milagres tendo o auxílio de nosso Senhor Jesus Cristo, en-tão eu aprendo muito. Aprendo a ter fé com aqueles que passam por dificuldades maio-res do que a minha, eu aprendo a ter cora-gem com aqueles que passam por provações maiores que a minha, aprendo a ter paciên-

cia com aqueles que têm problemas maiores do que os meus. Eu aprendo muito, é uma troca.

O dia 6 de abril, portanto, é uma data mais do que especial. Nossa cidade foi brindada com a ordenação de novos padres, cheios de disposição para ajudar a renovar a nossa fé. E os fiéis aqui da Taquara, foram contempla-dos com o “Sim” repleto de amor, do Padre Julio César, para administrar a nossa igreja e nos guiar como ovelhas para o reino do céu. Nesta festa, todos ganharam presentes. E com muita humildade, Padre Julio com-pleta o nosso Pingue Pongue, reafirmando a sua vocação:

“Eu só queria deixar muito claro, que eu sou feliz, que eu sou realizado, que eu não me vejo de outra forma. Eu amo ser padre. A mi-nha alegria está no altar. Eu amo celebrar a eucaristia, eu amo celebrar os sacramentos. Eu não me vejo mais feliz. Eu não encontro outra forma de ser mais feliz, se não padre. A minha felicidade é ser padre, e ser padre é tudo pra mim.”

Monique Bittencourt

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Recebi via WhatsApp mensagens que diziam ser aquele o “Dia da

Gratidão” e outra o “Dia Internacional do Obrigado”. Achei curioso, pois esse é um sentimento que deve ser expresso todos os dias. “Gratidão é fruto de um coração sincero, de quem sabe agradecer a Deus e ao próximo o bem recebido”.Não devemos fazer nada esperando um “muito obrigado”, mas se ele vem, faz bem. Aconteceu com Jesus, que ao curar dez leprosos, somente um voltou para agradecer e Jesus lhe disse: “Não foram dez os curados? E os outros nove, onde estão?” (Lc 17,11-19). Receber a graça e manifestar a alegria da gratidão é um ato de fé e eu diria, também, de boa

O VALOR DA GRATIDÃO RETIRO NÁRNIA ACONTECERegina Polido Patric Diones

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educação. Muitas almas se purificam motivadas pelos gestos daqueles que lhes deram a mão e grandes amizades se formam por laços de gratidão.Um coração nobre e altruísta tanto pode ser daquele que dá, como do que recebe e é agradecido. “A gratidão é o único tesouro dos humildes” (Shakespeare). Há indivíduos de coração duro, cujo orgulho e soberba os faz ingratos a ponto de não perceberem as sutilezas de Deus em suas vidas, nos milagres que acontecem diariamente. “Devemos ser gratos a Deus pelos pequenos detalhes. Nos detalhes descobrimos o valor da realidade. Olhar as miudezas da vida faz a diferença” (Pe. Fábio de Melo).

Jesus foi ao encontro da sogra de Pedro, tomou-a pela mão, curou-a e ela logo pôs-se a servir (Mc1,29-39). É servindo aos irmãos que agradecemos a Jesus sua entrega à cruz para nos dar a Páscoa, a vida nova. Nossos lábios costumam proferir várias vezes “graças a Deus” e “obrigado, Senhor”. Que nosso coração seja verdadeiramente grato por tudo que somos, que temos, que passamos e pelo que ainda virá. “Deem graças em todas as circunstâncias” (1 Tes 5,18), agradecendo até as dificuldades, pois elas nos fortalecem e renovam. “Eu aceito com gratidão os espinhos que estão misturados com as flores” (Sta. Terezinha). Sejamos gratos pelas pessoas boas e também pelas difíceis, que nos fazem ver o ser humano que não devemos ser. Se nos incomodam os rumos que as famílias e a sociedade estão tomando, é porque está na hora de revermos nossa atuação de agentes transformadores. São exemplos simples: uma criança ao ganhar algo, alguém atento pergunta “como se diz?” e ela logo responde “obrigado”. Isso se ensina repetidamente até se tornar natural. Quando somos atendidos por um profissional, é seu trabalho e obrigação? Sim, mas não custa nada agradecer.Diz a sabedoria popular: “Quanto mais se agradece, mais coisas boas acontecem”. Então o que estamos esperando para perceber o valor da gratidão?

Nos dias 5 e 6 de março, aconteceu, em nossa paróquia, o retiro Nár-nia Acontece. Presidido pelo pa-

lestrante e idealizador do retiro, Pe. Renan Felix, o retiro se baseia na obra “As Crônicas de Nárnia” do escritor cristão C. S. Lewis. Nos livros, seus personagens vistos por um olhar cristão, denotam a nossa relação com o Senhor.Faz-se presente nos escritos um leão cha-mado Aslam, que expressa a figura de Deus e tem seu mundo visto como algo mágico, algo desejado, porém nem to-dos podem entrar nele e poucos o conhe-cem verdadeiramente. Para chegar a Nár-nia é preciso ter o coração de criança, crer sem questionar, perdoar sem medidas e essa é uma das principais mensagens que o livro nos traz. Toda essa relação nos di-reciona ao que Jesus já havia dito a seus discípulos quando estes queriam impedir

que as crianças se aproximassem dele, “Deixai as crianças, não as impeçais de vir a mim, pois o Reino dos céus pertence aos que se tornam semelhantes a elas” (Mt. 19, 14). Assim o retiro faz uma analogia des-te mundo mágico criado pelo autor C. S. Lewis e o nosso mundo real e nossa relação pessoal com Deus. O retiro é voltado para o público jovem/adulto e utiliza da imagina-ção e da fé de seus retirantes, pois tem um objetivo enigmático e usa o livro, suas histó-rias e personagens como referência para as pregações realizadas. Houve em média um número de 280 retirantes, entre eles: jovens da crisma, adolescentes da perseverança e adultos frequentadores de nossa paróquia. O perfil destas pessoas traz uma grande semelhança, pois quando buscam fazer o retiro, cada um traz em si a sede de Deus, a vontade de experimentar algo novo e ter uma nova experiência com nosso Senhor.

“Não temais, o leão venceu” (Ap. 9, 9)

Nas palavras do Pe. Renan: “A principal mensagem que o retiro deixa é a certeza da presença de Deus, do seu cuidado e carinho, a presença de um Deus que é próximo e se faz presente na nossa caminhada, Deus que me dá forças para viver minha fé. Essa é a expe-riência concreta, uma experiência real com Deus, mas não um Deus distante, como digo em minhas pregações “o cara lá de cima”, e sim um Deus que é próximo, um Deus Ema-nuel sempre conosco, um Deus íntimo e ami-go. Essa é a verdadeira experiência que o re-tiro traz às pessoas”. O retiro vem tomando força, já realizado em Lorena, São Paulo, onde se encontra a paróquia Cristo Rei e onde reside o nosso querido Pe. Renan Fe-lix; em Sorocaba; em Fortaleza e em Mon-tes Claros. Agora também no Rio de Janei-ro, onde tivemos não só paroquianos, mas também pessoas de lugares distantes que vieram buscar essa intimidade com Deus.

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Aqui na Taquara e no mundo inteiro, reviver os dias que Jesus Cristo viveu naquela Semana Santa nos ajuda a renovar nossos corações

A semana que marcou a história

Muitos momentos marcaram a passagem de Jesus Cristo, mas nenhum se compara à semana em que Ele foi acusado injustamente, preso, crucificado, morto e res-suscitado. Mesmo após mais de dois mil anos, não tem como não se emocionar

com as últimas horas de vida dEle. E a Paróquia Nossa Senhora do Rosário de Fátima e Santo Antônio de Lisboa caprichou esse ano nos preparativos que reviveram a semana mais importante para os católicos. O Senhor nos convidou a passar esses dias junto com Ele, carregar junto com Ele a sua cruz, chorar por Ele no sepulcro e ficar feliz porque Ele ressuscitou. O Senhor entrou naquela Semana já sabendo o que iria acontecer, mas Ele se manteve fiel e pediu: ”Afaste de mim esse cálice. Que seja feita a sua vontade”. A cruz de nosso Senhor é um convite para que nós continuemos na obediência de permanecer com Ele. O Senhor permanece conosco o ano inteiro, então nesta semana foi a vez de dizer “conte comigo”. E isso ocorreu com muita oração, jejum e penitência.

DOMINGO DE RAMOS - O Domingo de Ramos abre, por excelência, a Semana Santa, já que celebra a entrada triunfal de Jesus Cristo em Jerusalém, poucos dias antes de sofrer a paixão, a morte e a ressurreição. Em nossa Paróquia, essa abertura iniciou com a bênção dos ramos no pátio da igreja, seguida de procissão pelas ruas da Taquara até a comunidade Nova Aurora, onde Padre Julio celebrou uma Santa Missa Campal. Foi um dia importante também para o seminarista Washington, apresentado pela primeira vez em nossa comunidade.

2ª FEIRA: PALESTRA COM PADRE JÚLIO SOBRE A SE-MANA SANTA.Padre Julio recebeu os fiéis para falar sobre a importância da Semana Santa e o que ela representa para o católico. Ex-plicou também o significado das cores litúrgicas e o encerra-mento com o banquete no do-mingo de Páscoa, quando Jesus vence a morte.

Eliane Mendonça

3ª FEIRA: AS 7 DORES DE NOSSA SENHORA -A devoção às sete dores de Nossa Senhora convida a todos a meditar sobre a participação de Maria na paixão, morte e res-surreição de Jesus. Padre Tiago rezou o terço junto com os fiéis.

4ª FEIRA: OFÍCIO DAS TREVAS - O ofício repre-senta os três últimos dias da Semana Santa (quarta, quinta e sexta-feira). Cantam-se os Salmos ao cair da noite, com o auxílio das luzes de velas, que vão sendo apagadas uma a uma, assim como as luzes da igreja. A escuridão representa o luto da Igreja que baixou sobre a terra quando Nosso Senhor morreu.

5ª FEIRA: CELEBRAÇÃO DO LAVA-PÉS - O lava--pés é um ritual litúrgico que recorda a última ceia do Senhor. Jesus, ao lavar os pés dos discípulos, quer demonstrar Seu amor por cada um e mostrar a to-dos que a humildade e o serviço são o centro de Sua mensagem.

6ª FEIRA: CAMINHADA PENITENCIAL CELE-BRAÇÃO DA PAIXÃO DO SENHOR E PROCIS-SÃO DO SENHOR MORTO - A sexta-feira Santa apresenta o drama incomensurável da morte de Cris-to no Calvário. A cruz, erguida sobre o mundo, segue de pé como sinal de salvação e esperança. Com a Pai-xão de Jesus, segundo o Evangelho de João, contem-plamos o mistério do Crucificado, com o coração do discípulo Amado, da Mãe, do soldado que o trans-passou o lado.

SÁBADO SANTO: SANTA MISSA DA VIGÍLIA PASCAL - A comunidade se reuniu para a lava-gem da igreja e preparação do templo para a vigília pascal. À noite, fora da igreja e com as pessoas reunidas ao redor da fogueira, Padre Julio, junto com o diácono Marcos, abençoou o fogo novo e fez a procissão do Círio Pascal entrando na igreja com as luzes apagadas. Começa a vigília em honra ao Senhor. O presidente da celebração incensa o Círio Pascal e, em seguida, a Páscoa é proclamada.

DOMINGO DE PÁSCOA - É o dia santo mais importante da religião cristã. Depois de morrer cru-cificado, o corpo de Jesus foi sepultado, ali permaneceu até a ressurreição, quando seu espírito e seu corpo foram reunificados. A presença de Jesus ressuscitado não é uma alucinação dos Apóstolos. Quando dizemos “Cristo vive” não estamos usando um modo de falar, como pensam alguns, para dizer que vive somente em nossa lembrança.

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O mundo está estressante ou somos nós que o vivenciamos de uma

forma errada? Este questionamento é para lembrarmos como estamos levando a nossa vida no aspecto pessoal e no profissional.O estresse aparece na vida do indivíduo devido a um esforço que ele mesmo faz, tanto físico como mental, num ritmo muito diferente do habitual, e de uma forma constante por longo período. Isso o obriga a se adaptar de uma forma muito brusca a este novo movimento. Se estes esforços forem aumentando conforme as exigências da situação, aparecem os sintomas físicos. Primeiramente, confundidos como um simples cansaço, por exemplo, achando até que pode ser “normal”. Dentre outros sintomas que denotam a presença do estresse, é possível citar: crises de ansiedade,

oscilação de humor, crises de pânico, irritabilidade, falta ou excesso de apetite, sono irregular ou estado de vigília. É possível até um quadro de depressão nas pessoas mais predispostas, causando um desequilíbrio emocional. Há de se lembrar que o estresse não causa doenças. Devido aos sintomas citados tomarem uma maior proporção na vida do indivíduo, há um desgaste e uma baixa imunológica. É esta baixa que propicia o adoecimento. Por isso, é necessário ficar alerta aos sintomas do corpo. É preciso saber os seus limites e respeitá-lo. Estamos vivendo no mundo do “ontem”. Tudo é para “ontem”, tudo “já deveria ter sido feito”. Este efeito de movimentação constante na vida pessoal e profissional nos faz termos PRESSA para tudo e cria nos indivíduos uma grande

inquietação. Pessoas não experimentam a paciência e a tolerância e, consequentemente, ocorrem mais momentos de frustrações, originadas deste “ciclo da pressa”. Estamos tendo uma geração que não consegue curtir momentos de alegrias com grande satisfação. Então valem algumas dicas para o seu dia a dia: busque seu equilíbrio, respeite seu corpo e sua mente. Não ignore os sintomas diferentes do seu corpo. Tenha o mínimo de organização em sua vida. Presenteie-se com momentos de lazer, com atividades relaxantes e prazerosas. Cuide de sua alimentação. Procure os amigos e o convívio da família. Não queira ser o Super-Homem ou a Mulher- Maravilha, porque até eles falham. Não deixe para trás momentos imperdíveis, pois você pode não os viver mais.

Sábado Santo - O Senhor ressuscitou, aleluia, aleluia!Joici Souza

Estresse e suas causas emocionaisCarla RibeiroCarla Ribeiro

O Sábado Santo é o dia em que nós católicos proclamamos a ressurreição

de nosso Senhor Jesus Cristo. Observemos, então, as palavras do nosso padre Júlio César, em sua homilia:

“Não precisa ter medo de falar, ressuscitou o Senhor, aleluia, aleluia. Essa é a verdade que aquelas mulheres que foram correndo até o túmulo, primeiro em um grande desterro, diziam ‘roubaram o meu senhor’, ‘onde está o meu senhor’. Então o anjo fala a elas, ‘Por que procura entre os mortos aquele que está vivo?´ Essa é a grande verdade que nós temos que levar para a nossa casa, para a nossa vida e para a nossa história, a vida venceu a morte.Não importam as dificuldades, as barreiras que a gente enfrenta, pois o Senhor, O Todo Poderoso vencerá, Ele venceu a morte e vai vencer na minha e na tua vida. No Sábado Santo termina o Tríduo Pascal iniciado na quinta-feira santa.Na quinta nós não fizemos o sinal da cruz para ir embora, eu não abençoei, iniciamos a missa do lava-pés com o sinal da cruz, mas não o fizemos no fim. Levamos o senhor para a capela de reposição, passamos a sexta-feira, choramos a cruz e a morte do nosso senhor e iniciamos a Vigília Pascal, sem o sinal da cruz, porque é tudo uma coisa só, essa é a beleza da igreja que nós muitas vezes não percebemos. O Tríduo Pascal, isto é, a paixão, a morte e a ressurreição são uma coisa só. Passamos da Paixão do Senhor, sofremos com ele no Getsêmani*, nos angustiamos, sofremos o flagelo, a humilhação, sofremos com o

senhor a dor da cruz, morremos com ele na cruz, deixamos a sua santíssima paixão, guardamos o silêncio do luto, e agora gritamos o Aleluia. Foram feitas sete leituras, mais uma epístola, desde o antigo testamento até agora. Ele (o Senhor) é o centro de tudo, é o principio, o fim, o mais importante, o todo poderoso. Ele é o alfa, o ômega, a nossa alegria. Tudo aponta para o Senhor, desde a primeira leitura quando ouvimos em Gênesis, ‘enquanto a treva ainda pairava sobre as águas, Deus mandou a sua luz poderosa e disse, faça-se luz’. Quando Isaac experimentaria as trevas da morte, pois o seu pai iria matá-lo, Deus faz com que um anjo parasse Abraão, e Isaac vê a luz da vida. Então Ele manda o seu filho unigênito, o filho amado, para morrer e ressuscitar por

cada um de nós, essa é a noite santa, esta é a bendita noite em que as trevas dão lugar à luz, a morte dá lugar à vida, a tristeza dá lugar à alegria, a derrota dá lugar à vitória, o fracasso dá lugar ao êxito, porque o senhor ressuscitou. E assim como Maria Madalena, que voltou contando e anunciando esta boa nova, também nós temos que ser esses arautos para levar o anúncio da ressurreição do Senhor. Você precisa levar para casa essa verdade, quantas pessoas ainda estão mortas? Quantas pessoas jazem no sepulcro, porque não conhecem essa verdade? E o senhor ressuscitou para nós e de uma vez por todas, e inaugura o céu para nós. Essa esperança precisa te inundar”Padre Julinho - Homília 26 de março de 2016.

“Vinde a mim os pequeninos...”Marcos Bittencourt

Marcos Bittencourt

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Atividades

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Como diria nosso amado Pa-dre Júlio: “que beleza!”

Certamente já vimos e ouvimos esta passagem inúmeras vezes, não é verdade? É fácil reconhecer Cristo na face do doente. Não é complicado enxergar Cristo no necessitado, no pequenino. Você consegue imaginar Jesus Cristo no Padre que celebra “in persona Christi” e até mesmo sentir Jesus falan-do nas homilias na pessoa do Padre e segurando o cálice com as mãos ensanguentadas no momento da consagração. Mas e você, pequenino e pequenina?Você consegue enxergar Jesus

no homem do espelho, na mu-lher do espelho, ou seja, em você? Que beleza é comungar e sa-ber que nosso sangue circula há mais de 108 km por hora em nossas veias e Jesus em corpo, sangue, alma e divindade tem pressa de percorrer todo o nos-so corpo, todo o nosso ser!

Que beleza! Jesus está em você!

Faça tudo pelos outros, sim, mas não se esqueça, pequenino e pequenina, que você também pode e deve fazer por você! Pense nisso! Sucesso!

Em verdade eu vos declaro: todas as vezes que fizestes isto a um destes meus irmãos mais pequeninos, foi a mim mesmo que o fizestes. Mt 25,40

Paulo Elias

Procissão de São José

Paz e bem!