03/01/2015 - Perspectiva - Edição 3.092

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Sábado, 3 de janeiro de 2015 1 Perspectiva PERSPECTIVAS

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03/01/2015 - Perspectiva - Edição 3.092 - Bento Gonçalves/RS

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Sábado, 3 de janeiro de 2015 1Perspectiva

PERSPECTIVAS

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Sábado, 3 de janeiro de 20152 Perspectiva

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Ascon Vinhedos

Amesne

Crescimento deve repetir em 2015

Entidade busca desenvolvimento

O ano de 2014 foi de estabi-lidade no ramo da construção civil. Mas apesar da estagna-ção econômica que o país en-frentou, o setor registrou um crescimento de 7,4% no ano em Bento Gonçalves. O fato foi comemorado pelos empre-sários e, além disso, também trouxe boas expectativas para 2015.

O presidente da Associação das Empresas de Construção Civil da Região dos Vinhe-dos (Ascon Vinhedos), Diego Panazzolo, comenta que, pri-meiramente, era previsto um ano de 2015 marcado pela es-tabilidade econômica. Porém, o crescimento surpreendeu os associados e ele acredi-ta que isso deverá se repetir neste ano. “Acreditamos que o ano de 2015 será de ajustes econômicos e somente após esses ajustes é que podere-mos compreender melhor o que ocorrerá no próximo ano. Até o momento, pode-se dizer que as expectativas são de es-tabilidade, o que também foi previsto para 2014. Entretan-to, para surpresa de muitos e para o estímulo da economia de Bento Gonçalves, o Cen-so Imobiliário 2014 mostrou que, apesar das promessas de estagnação, o setor da cons-trução civil registrou acrés-

O presidente da Associação dos Municípios da Encosta Superior do Nordeste (Ames-ne), Aícaro Umberto Ferrari aponta a gestão pública como uma das principais forças das cidades e, por isso, quem está no comando não pode deixar de ter esperança para vencer as dificuldades. Ele visuali-za o novo ano com um cená-rio adverso, mas também de oportunidades, que devem ser buscadas por todos e em todas as áreas. “Falamos mui-to em crise, mas só se vence as dificuldades acreditando e trabalhando. Precisamos transformar e buscar solu-ções para os nossas comuni-dades tanto no setor público

Eventos realizados em 2014 terão continuidade, segundo Panazzolo

Aícaro promete forte presença em todas as ações coletivas da região

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cimo de 7,4% nas vendas, ge-rando boas expectativas para o próximo ano”, comenta.

Para Panazzolo, o ano pas-

sado foi marcado por traba-lho, desafios e inovações den-tro da associação. Ele avalia que todo o esforço rendeu

resultados positivos à entida-de e ao associado e cita o pro-jeto Menor Aprendiz como a grande conquista do período. O projeto consiste na reali-zação de um curso voltado para jovens de 16 a 22 anos, para qualificá-los na área da construção civil. “O ano de 2014 foi de muito trabalho, de desafios, mas também de momentos gratificantes, graças ao êxito de eventos já tradicionais, como visitas téc-nicas, palestras, o Meeting da Construção e a divulgação do Censo Imobiliário. O início do projeto Menor Aprendiz, pla-nejado desde 2013, também foi uma grande conquista no sentido de formar mão de obra qualificada”, comenta.

Eventos

Além dos eventos tradicio-nais, a Ascon também buscou realizar outras ações inéditas no município no ano de 2014, para renovar e atualizar seus associados. Por ter gerado re-sultados positivos, o intuito da entidade é que todas es-sas ações se repitam ao longo deste ano.

Como destaque entre es-sas ações realizadas, Panaz-zolo cita o Dia Nacional da Construção Civil, realizado

em agosto e que reuniu 300 pessoas ligadas ao setor. No dia, empresários, colaborado-res das empresas associadas e familiares tiveram acesso a inúmeros serviços, entre eles avaliação corporal, medição de pressão arterial e de dia-betes, teste de visão, orien-tações sobre escovação, corte de cabelo, maquiagem, entre outras. Para as crianças fo-ram disponibilizadas ativida-des como contação de histó-rias, pintura de rosto, oficina de xadrez e orientações para o trânsito.

Outro evento inédito que teve destaque em 2014 foi o Fórum de Segurança, que consiste em um fórum per-manente de discussão, vi-sando diminuir os acidentes de trabalho. A intenção é que empresários e colabora-dores se reúnam a cada 45 dias para debater o assunto, trocar ideias e compartilhar experiências. “Também tive-mos a realização do Salão do Imóvel juntamente com a Ex-poBento. Todos esses eventos citados terão continuidade em 2015. Vamos realizá-los novamente com o objetivo de aprimorar ainda mais as ati-vidades de nossos associados e seus colaboradores”, co-menta o presidente.

como no privado. Portanto, 2015 será mais um ano em que a Amesne continuará sendo protagonista em todas as questões que envolvem os municípios e seus gestores, defendendo o municipalis-mo, nossas lutas coletivas e de nossa região, defendendo os interesses dos municípios e consequentemente de suas populações”, afirma.

Para 2015, algumas ações serão realizadas em conjunto com a Famurs e CNM, como por exemplo, o pacto federa-tivo, que busca a desconcen-tração de recursos na esfera federal e a concentração da receita nos municípios, onde a vida das pessoas realmen-

te acontece. “Continuaremos a luta para a instalação da UFRGS na Região da Serra. Estamos constantemente em contato com a reitoria, num trabalho construtivo junto à universidade. Estamos tam-bém formando uma comissão de técnicos e gestores com vista a um trabalho de pro-teção do meio ambiente, na questão das águas e subso-lo juntamente com o Corede Serra”, explica.

Além destas, outras iniciati-vas também estão na pauta de 2015, como a construção de acessos asfálticos, o apoio à implantação do trem regional e vigiar os poderes do Estado e do Governo Federal.

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Por mais investimentos na região CIC/BG

Quase todos os setores en-frentaram problemas em

2014 em função da retração da economia brasileira. Para os associados do Centro da In-dústria, Comércio e Serviços de Bento Gonçalves (CIC/BG), a situação não foi diferente. Po-rém, a esperança do presidente Leonardo Giordani é que 2015 seja um ano de incentivos do Governo Federal e do Estadual, especialmente para as empre-sas da Serra Gaúcha.

A mudança no Governo do Estado também é algo que deve favorecer a região, na visão de Giordani. “Depois de enfrentar-mos um ano com dificuldades econômicas em quase todos os setores, esperamos um 2015 melhor para nossas empresas e indústrias. Com mudança de governo em âmbito estadual e alterações a nível federal, temos esperança que a economia seja retomada pelo menos a partir do segundo semestre, apresen-tando progressão a todas as or-ganizações”, espera ele.

O fato de o novo governador José Ivo Sartori ser natural de Farroupilha e conhecer bem a região pode ser um estímulo

Giordani espera que economia seja retomada a partir do 2º semestre

a mais para que investimen-tos sejam realizados em Bento Gonçalves. Mas, além disso, Giordani também destaca que os outros fatores, como a in-flação, influenciam muito no crescimento das indústrias.

Para ele, estrada de qualidade é o mínimo que os empresários devem exigir para alavancar os negócios. “Para podermos cres-cer precisamos, sem dúvida, manter uma inflação estável e ter o devido apoio quando se trata de

JÉFERSON

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exportação de nossos produtos e serviços. Ou seja, manter uma economia equilibrada, desenvol-vida e que dê um retorno positi-vo a todos. O Governo Estadual também precisa olhar para nossa região, extremamente produti-va, com outros olhos e investir. Estradas de qualidade para que possamos trabalhar dignamente é uma boa pedida, que já vem sendo reivindicada há anos por todos”, comenta.

Centenário

Apesar da crise, Giordani afir-ma que 2014 foi um ano de co-memorações para o CIC/BG, já que a entidade completou 100 anos de fundação em Ben-to Gonçalves. Em função do seu centenário, muitas ações foram desenvolvidas pela entidade que geraram uma repercussão positi-va na comunidade. “Realizamos diversas ações que ficarão mar-cadas para sempre. Em razão do centenário, desenvolvemos este ano um novo produto para a en-tidade e para Bento Gonçalves, a Sparkling Night Run, que agora integra o calendário de ativida-des de ambos”, cita o presidente.

Os planos para 2015 é realizar mudanças administrativas den-tro da entidade. “Pretendemos também analisar nossa gestão interna e estudar a criação de um setor comercial, assim como, ampliar nosso quadro de asso-ciados”, coloca Giordani. Hoje, o CIC/BG faz parte de diversos projetos, como o Viva Bento, que luta em prol de causas para todos os setores produtivos. A ideia neste ano é continuar apoiando-os e também buscar novas estratégias, visando o su-cesso dos associados. “Estamos sempre buscando novas estra-tégias que beneficiem todos os empresários e no próximo ano isso deve continuar com ainda mais força”, complementa.

Outro produto da entidade que Giordani destaca é a Expo-Bento. “Devido ao seu sucesso, a ExpoBento já começou a ser trabalhada pela diretoria do CIC e da ExpoBento, para que em junho de 2015 tenhamos uma grandiosa feira com resul-tados positivos a todos os nos-sos expositores. A cada edição, o CIC/BG esforça-se mais para que a feira se amplie e tenha êxito”, finaliza Giordani.

Pela valorização do trabalhadorSitracom

A busca pela valorização do trabalhador está sempre entre os principais objetivos do Sin-dicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção e do Mobiliário de Bento Gonçalves (Sitracom/BG). Dentro dessa questão, a primeira tarefa da entidade em 2015 será a Nego-ciação Coletiva do Mobiliário, que tem como data base 1º de fevereiro. A expectativa é de que realizações positivas aconteçam para que trabalhadores e em-pregadores sejam beneficiados.

“Esperamos realizar boas ne-gociações com o Sindicato Pa-tronal, buscando cada vez mais a valorização dos trabalhadores. Em maio, teremos as negocia-ções coletivas da marcenaria, construção civil, mármore e granito e olarias”, diz o presi-dente da entidade Itajiba Soares Lopes. Outras ações planejadas para o ano, segundo o presiden-te, incluem a continuidade do Lopes quer dar continuidade às ações que beneficiem os associados

trabalho nos canteiros de obras e nas empresas de móveis, que vem trazendo bons resultados na diminuição de acidentes. “Continuaremos fiscalizando e orientando para que os aci-dentes e doenças de trabalho possam diminuir, melhorando assim as condições de trabalho dos trabalhadores”, explica.

Na área social, os atendi-mentos aos associados tam-bém terão continuidade, com ampliação do Centro de Lazer e a realização dos Domingos Solidários, a Festa em Honra a Nossa Senhora dos Nave-gantes, Encontro de Idosos e Aposentados, Encontro das Mulheres entre outras co-memorações. “Na área social continuaremos nossos atendi-mentos aos associados, tendo em vista que no ano de 2014, chegamos a quinze mil atendi-mentos. Para 2015, esperamos muito trabalho e estaremos

ampliando nosso Centro de Lazer com 12 apartamentos, melhorando a comodidade dos nossos associados e seus de-pendentes”, diz Lopes.

Apesar de 2014 ter sido um ano atípico em função da Copa do Mundo no Brasil e das elei-ções, Lopes destaca que as em-presas estão fechando o ano positivamente. Ele espera que a situação melhore em 2015, com a mudança de manda-tos. “Para 2015, o ano irá ser de ajustes, pois estarão assu-mindo os novos governantes. Acreditamos que as empresas continuarão investindo e ge-rando empregos, pois a cons-trução civil continua crescendo e a agricultura também, e são dois setores que impulsionam a economia de nosso país. O Sitracom/BG deseja que o ano de 2015 traga prosperidade, fé, amor e sobretudo, grandiosas realizações”, diz Lopes.

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Setor projeta mais competitividade

Mais empregos no setor varejista

Sindmóveis

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Tecchio elenca cinco proposições prioritárias para ter um 2015 melhor

Orildes Maria Lottici quer oferecer mais qualidade de trabalho no setor

Depois de um ano de difi-culdades, o Sindicato das In-dústrias do Mobiliário (Sind-móveis) de Bento Gonçalves aposta em um ano de inova-ções e na busca de ações foca-das no design, além de novos mercados para a exportação. O ano desfavorável fez com que os empresários precisas-sem repensar na sua forma de trabalhar e projetassem novos investimentos para que 2015 não proceda da mesma forma e aponte algum crescimento.

Apesar de as vendas em vare-jos terem apresentado um au-mento de 3% no balanço anual, o faturamento nominal das empresas, que já vinha caindo a uma média de mais de 5% no primeiro semestre, deve encer-rar o ano com balanço negati-vo. Com o baixo crescimento da economia, já existe uma de-terioração das expectativas de crescimento para o próximo ano, mas para não acompanhar essa tendência a indicação para as indústrias é mais investimen-to e lançamento de produtos inovadores e diferentes. A me-dida faria com que os produtos se destacassem no momento da compra, aumentando as vendas.

O presidente do Sindmóveis,

Antes de prospectar 2015, a presidente do Sindicato dos Em-pregados no Comércio de Bento Gonçalves (SEC/BG), Orildes Maria Lottici, faz uma avaliação de como se encontra a econo-mia e a política brasileira neste ano que encerra. Ela aponta que estes fatores, mesmo estando distantes da Serra Gaúcha, são imprescindíveis para um bom desenvolvimento do comércio no próximo ano e que as inse-guranças nestas duas áreas tam-bém refletem em inseguranças no comércio.

Segundo ela, o SEC é parte do universo sindical brasileiro, que vive uma grande expectativa em relação a 2015. “Temos um novo Congresso Nacional, que muitos analistas julgam o mais retró-grado das últimas duas décadas e uma presidente reeleita com

Henrique Tecchio, salienta que as dificuldades do ano foram ainda mais acentuadas pelas incertezas diante do ano elei-toral e da Copa do Mundo. A fabricação nacional de mó-veis entrou em 2014 depois de quatro anos consecutivos de crescimento de cerca de 5%, entretanto, ao longo desse ano, a indústria bento-gonçalvense reduziu em 3,6% a força de trabalho e registrou queda no faturamento de 3,7%. As ex-portações tiveram queda de 14% de janeiro a novembro, fa-zendo com que o único número que ficasse positivo fosse, real-mente, as vendas em varejo.

Tecchio aponta que 2015 será crucial para uma retoma-da de crescimento, mas é pre-ciso que as empresas busquem incrementar sua competiti-vidade. “Acreditamos que ela pode ser alcançada com estra-tégias que envolvem o design e o foco no consumidor, além da busca constante em diversifi-cação de mercados e inovações tecnológicas”, defende. Ele destaca que o Sindmóveis vem reforçando suas ações de qua-lificação ao associado e bus-cando novas oportunidades no mercado externo.

Proposições prioritárias

Sem infraestrutura e com muita burocracia, fica difícil para as empresas trabalha-rem, já que a ascensão pro-jetada para o ano que vem só será possível com muito tra-balho e um auxílio mínimo dos novos governadores. Para garantir que o setor siga avan-çando, o Sindmóveis elenca cinco políticas essenciais que precisam estar na pauta dos novos governos.

Tecchio explica que a medida primordial é a simplificação e redução da carga tributária que causa muitos entraves e atrasos na indústria. Além disso, tam-bém deve haver maior integra-ção do Brasil às cadeias globais de valor e ao comércio inter-nacional como uma tentativa de alavancar as exportações. O presidente cita a necessida-de de mais investimentos em infraestrutura, incentivos para inovação e a implantação de uma política industrial de longo prazo. Isso além da consolida-ção e aperfeiçoamento dos pro-gramas sociais e políticas habi-tacionais para não diminuir o poder de compra da população.

notícias de corrupção. No cam-po econômico não conhecemos quais os planos para estancar a inflação, a subida do dólar e o crescimento do desemprego. No estágio atual que vivemos é difícil você avaliar o novo ano, a partir da sua cidade e ou região”, apresenta.

Contudo, mesmo em meio às incertezas, ela aponta que os empreendedores locais apos-tam no crescimento do comércio varejista. “Temos sinais de um pequeno aumento de emprego, na faixa de 1% a 2%, o que para o setor não é ruim, se isso real-mente se concretizar no primei-ro semestre, poderemos chegar ao final de 2015 com mais em-pregos”, completa.

Em 2014, o SEC inaugurou dois novos escritórios, em Nova Prata e Carlos Barbosa, totali-

zando cinco sedes. “Para 2015 queremos consolidar um traba-lho sindical regional, fortalecer a nossa presença institucional na categoria profissional, aumentar nossa participação em atividades sociais e em atividades intersin-dicais local e nacional”, espera.

No campo das negociações, o sindicato estima firmar novas convenções coletivas de trabalho em tempo menor que em 2014. “Queremos também oferecer à categoria comerciária um espaço físico na sede do SEC, com pro-fissionais e equipamentos para o desenvolvimento de ginástica laboral, e dar continuidade ao conjunto de programas do sindi-cato para o aperfeiçoamento da diretoria e funcionários, capaci-tando-os para a defesa dos inte-resses, individuais e coletivos da categoria comerciária”, finaliza.

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Mais investimentos no turismo

Ações para alavancar o comércioCDL

Bento Convention Bureau

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Marcos Carbone diz que a entidade vai intensificar o trabalho em 2015

Maria Alice prospera confraternização e integração na Festa da Colheita

Em 2014, o comércio do município sentiu os reflexos do período eleitoral e da rea-lização da Copa do Mundo, já que os eventos foram sufi-cientes para fazer com que as vendas tivessem quedas sig-nificativas em determinados meses. Porém, apesar do ano atípico, o setor espera que os dados da economia revelem como o setor reagiu a tudo isso. O presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de Bento Gonçalves, Marcos Carbone, diz que mesmo dian-te dessa série de dificuldades enfrentadas, como a alta da inflação, a expectativa é que 2015 registre crescimento nas vendas do comércio.

A atuação do comércio e sua representatividade no município foi apresentada nos dados da Revista Pa-norama Socioeconômico de Bento Gonçalves, do Centro de Indústria Comércio e Ser-viço (CIC). De um total mé-

O turismo em Bento Gon-çalves teve um bom desempe-nho em 2014. O setor manteve a média dos anos anteriores, tanto de eventos, quanto de público e faturamento. A en-tidade que representa o turis-mo na cidade, a Bento Con-vention Boureau, aponta os empreendedores locais inves-tindo em seus estabelecimen-tos, seja em ampliação ou re-formas, principalmente nas estruturas ligadas ao segmen-to de eventos, o que mostra o potencial e a importância deste para o turismo local.

Segundo a presidente da entidade, Maria Alice Farina, o movimento de turistas não surpreendeu ou foi superado, uma vez que se manteve den-tro da curva de crescimento apresentada nos anos ante-riores. Segundo ela, o setor de turismo foi um dos que menos teve prejuízo durante a queda dos indicadores econômicos, já que ao contrário dos de-mais, o setor abriu mais pos-tos de trabalho e manteve a

Sábado, 3 de janeiro de 2015 5Perspectiva

dio de 10,2 mil empresas, 2,5 mil são do comércio e 692 do comércio com prestação de serviços, onde o segmento expressa uma participação de 20,3% no faturamento do município. “Isso mostra que temos um setor unido e que estamos sempre em busca de melhorias para a classe lojis-ta. A CDL de Bento Gonçalves é a oitava no ranking de CDLs do Estado, com a oferta de segurança a todos os lojistas por meio do SPC e do maior e mais seguro banco de da-dos da América Latina. Bus-camos, a cada ano, melhorar os serviços que oferecemos a nossos associados”, apresen-ta Carbone.

O presidente da entidade aponta u ma projeção posi-tiva com ações conjuntas de entidades parceiras da CDL. “Para que a classe lojista seja beneficiada precisamos nos unir e criar ainda mais for-ças para lutar por causas que

sejam do interesse de todos e que tragam retorno positivo ao nosso comércio”, salienta. Ele coloca que a apresenta-ção de uma gama enorme de produtos e serviços de quali-dade auxilia no aumento das vendas, já que o objetivo é trabalhar para melhorar e dar condições adequadas para os comerciários.

“Além disso, vamos manter ações de sucesso que ajudem a potencializar as vendas do comércio, como a Campa-nha Bento Natal Premiado e incentivar nossos lojistas a participarem do Programa Q Comércio em busca de maior qualificação da organização e de seus colaboradores”, desta-ca. Permanecer com o Mérito Lojista é outra iniciativa da entidade que ficou consagrada e deve continuar no próximo ano com o objetivo de home-nagear seus associados como forma de reconhecimento pelo trabalho que desenvolvem.

arrecadação normal. “Nos úl-timos anos, nossa cidade tem sediado uma média de 1,1 mil eventos ano e com uma movi-mentação de público em 330 mil turistas. Em 2014 perce-bemos que a média se mante-ve”, salienta.

Maria Alice também apon-ta que a realização da Copa do Mundo serviu como uma oportunidade de divulgação da cidade. “Isso foi feito pelo po-der executivo e trade turístico local por meio do lançamento do município em candidatura à Team Base Camp. Fomos ho-mologados pela FIFA e consta-mos no catálogo oficial de ci-dades aptas a receber seleções. Creio que isto nos trouxe algu-ma visibilidade”, detalha.

Para 2015, ela explica que o objetivo é manter a curva histórica de crescimento, em-bora a economia de forma geral ainda espere alguma es-tagnação. “Uma das grandes vantagens do turismo é ser um segmento que responde muito rápido à criatividade

e inovação, duas qualidades que temos de sobra”, colo-ca. Porém, apesar dos bons números de 2014, ainda é preciso crescer. A presidente salienta que precisamos au-mentar os investimentos do município, pois este é o setor que responde mais rápido às situações de crise, absorven-do mão de obra, qualifican-do, mantendo a arrecadação, distribuindo renda e trazendo novas oportunidades.

Maria Alice também res-salta a Festa da Colheita, que deve ser ainda mais alegre neste ano após as promes-sas de boa safra. “A Vindima é sempre uma grande festa muito bem orquestrada pelo poder público, trade turístico, roteiros, vinícolas, famílias e entidades do município. Esta festa atrai turistas e comu-nidade local promovendo a integração e a divulgação de nossos costumes e de nossa história. Esperamos repetir este sucesso em sua próxima edição”, finaliza.

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Sábado, 3 de janeiro de 20156 Perspectiva

Incentivo a formação profissionalSTIMMME

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Elvio de Lima espera dar continuidade a formação qualificada no setor

Cleimar Sfredo acredita que o setor iniciará o ano sem investimentos

Para o setor metalmecânico de Bento Gonçalves, 2014 encer-ra de forma satisfatória. Apesar das turbulências que atingiram a economia, de forma macro, a região tem conseguido manter certo equilíbrio no desempenho graças à diversificação do foco das indústrias do segmento. Também conseguimos manter a geração de empregos, sem enfrentar grandes reduções no quadro funcional das empresas. Esperamos que tenha um de-sempenho ainda mais favorável,

demonstrando sinais de aqueci-mento na atividade industrial e aumento do consumo. Enquan-to entidade representativa, o Stimmme registrou em 2014, o fortalecimento de sua atuação nas bases, aproximando-se dos trabalhadores nas cidades de Veranópolis, Guaporé e Nova Bassano, onde são mantidas su-besedes. Em paralelo, atuamos na manutenção dos benefícios e aperfeiçoamento dos serviços oferecidos à família metalúrgi-ca com objetivo de agregar mais

qualidade de vida à rotina dos profissionais. No próximo ano, daremos continuidade ao com-promisso de incentivar a forma-ção de mão de obra qualificada, proporcionando ao trabalhador oportunidades de qualificação, através do Cepromec. Enten-demos que o investimento em capacitação é uma das mais im-portantes ferramentas capazes de ajudar a construir um futuro promissor para as empresas da região e, por consequência, fa-vorecendo toda a categoria.

Por adequações na constituição

Um ano difícil para os transportes

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Segundo Felipe Possamai, ordem lutará pelos direitos dos advogados

As grandes mudanças para o próximo ano estão na área legislativa, onde é aguardada a sanção presidencial para a recente aprovação do novo Código de Processo Civil no Congresso Nacional, legisla-ção básica que trata do trâmi-te processual, que é a ativida-de diária dos advogados, e a previsão de um futuro novo Código Penal. Estas legisla-ções são antigas, e necessi-tavam de atualização, para contemplar a realidade da modernidade, como o proces-so virtual.

A classe dos advogados anseia especialmente por

O cenário nacional apresenta queda de confiança na indústria e no varejo. Isto somada as in-certezas econômicas, colocará o mercado de transportes em esta-do de alerta para o próximo ano.

Mediante essa perspectiva, é muito provável que empresas dos ramos modais rodoviário, aquaviário e ferroviário ini-ciem o ano com o pé no freio quanto a novos investimentos, esperando uma melhora na economia nacional.

De acordo com o balanço fei-to pela Confederação Nacional do Transporte (CNT), onde

fica entendido que apenas 25,8% dos empresários dos três modais esperam aumento da receita neste ano, já ante-cipando as dificuldades para o próximo ano. A expectativa piorou muito, uma vez que em março de 2014 esse índice che-gava a 43,2%.

Se tratando do cenário local, para 2015 os desafios são imen-sos, com a alta dos combustíveis e a péssima estrutura das es-tradas, que elevam ainda mais nossos custos, que há tempo não conseguimos repassar.

A crise que já atinge todos os

setores em Bento Gonçalves, diretamente também atinge nossos associados do Sindica-to de Transportes de Cargas de Bento Gonçalves e região do Sindibento. Então, mediante tais perspectivas para este ce-nário, ainda nos resta uma luz no final do túnel, que ações emergenciais vindas do Gover-no Federal possam melhorar nossas expectativas. Melhoras como: a redução da carga tri-butária profissional, melhoria na qualidade de nossas estra-das, e estímulo a economia, vinculada ao setor.

algumas conquistas na lei processual, como a simplifi-cação, desburocratização, e agilidade na solução das de-mandas; o período de férias dos profissionais; a contagem de prazos em dias úteis; o fim da compensação, a valoriza-ção, e a natureza alimentar da remuneração aos advogados, que necessitam de seus hono-rários para a manutenção de seu escritório, e sobrevivên-cia de sua família.

A Ordem dos Advogados se mantêm atenta às mudanças no cenário nacional, e tam-bém no âmbito local, preo-cupada com relevantes ques-

tões sociais, que envolvem a própria cidadania, e acom-panhando várias ações já iniciadas, como o pagamento da dívida pública estadual os precatórios aos credores do Estado, a destinação de re-cursos mínimos para a área da saúde, as eleições limpas, e a corrupção que infelizmen-te toma conta do cenário na-cional.

E no campo profissional, há preocupação permanente com a atualização dos profis-sionais a adequação ao pro-cesso eletrônico e a constante estruturação das condições de trabalho dos advogados.

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Mais dinâmica para o turismo

Incertezas no setor de alimentaçãoSindal

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Valdecir Durli diz que muitas empresas também sofrerão ano que vem

Beatriz diz que a troca dos funcionários do sindicato prejudica o trabalho

O sindicato das Indústrias da Alimentação (Sindal) de Bento Gonçalves, prospecta um 2015 parecido com 2014: com a economia fragilizada e exigindo que os empresários busquem inovação para se manterem fortes no mercado de trabalho. Segundo o pre-sidente da entidade, Valdecir Durli, os setores de carnes, congelados e massas estão sujeitos a ter um desempenho diferente no ano que segue.

O setor de carnes, segundo Durli, teve um aumento de preços muito alto em 2014, isso em função do monopólio onde as empresas se encon-tram no Brasil. Porém, o que ascendeu em 2014 foi a carne suína. As exportações de car-ne suína cresceram muito, já que a Rússia, que antes com-prava dos Estados Unidos e da Europa, passou a adquirir a carne brasileira. “Por conse-quência disso e da substitui-ção por conveniência de pre-ço da carne bovina pela suína o setor cresceu acima do es-perado em 2014”, coloca.

Os derivados de suínos e aves estão mais esparsos e diluídos em inúmeras indús-trias onde a concorrência é maior, fazendo com que os preços, por consequência, se-jam mais controlados. Neste segmento, o crescimento fi-cou em torno de 11% repre-sentando também uma boa evolução. Segundo ele, a in-

A diretora-executiva da As-sociação de Turismo da Serra Nordeste (Atuaserra), Beatriz Paulus, diz que as perspec-tivas para 2015 são de cres-cimento entre 10 e 15% nas visitas e vinda de turistas. Porém, para isso projetos pre-cisam ser realizados e, os que já tiveram início, concluídos. “Queremos, além disso, que os municípios associados ao Atuaserra tenham clara visão da importância do setor turís-tico para a Serra Gaúcha”, diz.

Além disso, ela coloca que se anseia por uma unidade maior

dústria de embutidos e deri-vados tem elevado substan-cialmente a qualidade, pelas exigências sanitárias severas fazendo com que o setor não apresente oportunidade para empresas que não trabalham de forma correta.

Mesmo diante das perspec-tivas negativas, Durli diz que acredita em 2015 como uma evolução semelhante à deste ano. “As carnes bovinas es-tão em alta e vão permane-cer, pois elas têm como base o preço internacional, e as car-

em torno do turismo regional, pois ainda há muita oscilação de cargos e pessoas que traba-lham no local. “Em um ano, o município investe, no ano se-guinte, depois de eleições de-mite toda a equipe e uma nova precisa recomeçar”, afirma.

As alternâncias, ela explica, são prejudiciais, já que fica di-fícil trabalhar sem continuida-de de projetos e ações em longo prazo não pode ser executadas. Ela diz que no turismo é pre-ciso constituir uma cultura para que possa haver avanços no segmento econômico. “Es-

tamos trabalhando para con-cluir, em 2015, os projetos que já estão em andamento, como o de capacitação, por exem-plo. Queremos ainda conseguir avançar na captação de recur-sos e assistir aos secretários de turismo e empreendedores da área com muita eficiência, como deve ser”, estima. Bea-triz finaliza prospectando que a dinâmica do turismo possa se fazer mais qualificadamen-te para que, no próximo ano, o trabalho seja ainda mais re-compensador e gratificante do que foi em 2014.

nes de aves e suínas vão ab-sorver boa parte deste merca-do pelo preço mais acessível”, completa.

Setor de congelados

O presidente do Sindal aponta que as micro e peque-nas empresas alimentícias do ramo de congelados estão fechando o ano com cresci-mento de praticamente zero. “Considerando que o aumen-to dos custos de produção fo-ram acima da inflação e não foram integralmente repas-sados para os consumidores, o fechamento do ano será no vermelho”, coloca. Segundo ele, o quadro funcional foi re-duzido em 10% e não há pre-visão de novas contratações.

“As perspectivas para o se-tor de congelados em 2015 não são nada animadoras. Conforme pesquisa realiza-da com os clientes nos mos-tra exatamente como está o momento: sem perspectivas, como foi 2014”, destaca. Ele diz que será preciso uma re-dução e manter as empresas no mercado em condições de competitividade.

Setor de farinhas e massas

As farinhas e massas fica-ram dentro do que foi espera-do para 2014: um crescimento de oito a 10%, porém, para o

próximo ano, o presidente do sindicato diz que a projeção é apenas de cinco a 10% devido à alta do dólar e a quebra da safra de trigo em 50%. Mas panificadoras, confeitarias e lanches tiveram uma queda muito significativa, principal-mente nos dois últimos meses do ano, onde dezembro che-gou a vender 25% a menos do que dezembro de 2013.

Para 2015, ele diz que as perspectivas são procurar manter a qualidade dos pro-dutos, aumentar e diversifi-car o mix de produtos para conquistar, manter e fidelizar seus clientes, e assim tentar recuperar as perdas de 2014. “Isso, mesmo sabendo das dificuldades que a economia vai nos impor devido à irres-ponsabilidade do Governo Federal, que sempre coloca a indústria em dificuldades na má gestão publica”, completa. A mão de obra teve uma redu-ção de 12% nas panificadoras.

Durli diz que para janeiro de 2015 já existe aumento pro-gramado da farinha de trigo em 5% provocando possíveis reajustes de preços nos pro-dutos. “Não acreditamos que vai ficar somente em 5%, pois estamos na entre safra de tri-go e houve quebra de 50% da safra gaúcha”, finaliza. O au-mento faz com que 2015 inicie mais difícil para as pequenas empresas e deixe o ano ainda mais incerto para o setor.

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Sábado, 3 de janeiro de 20158 Perspectiva

Movergs

Foco na inovação para avançarCom o compromisso de re-

novar e promover o desen-volvimento da cadeia pro-dutiva de madeira e móveis, a Associação das Indústrias de Móveis do Estado do Rio Grande do Sul (Movergs), inicia o ano de 2015 aliada a uma proposta diferenciada de atuação. Dentro disso, uma das metas da entidade para o próximo ano é de estreitar os laços que unem a cadeia produtiva e cada polo gaúcho, sempre pautada pelo desafio de favorecer o aproveitamen-to de oportunidades para o fortalecimento do setor.

Mais próxima do associado, a Movergs quer engajar seus integrantes e parceiros na de-fesa de uma pauta de interes-ses comuns ao setor, confor-me explica o presidente Ivo Cansan. “Assim, fortalecida, a entidade espera estender sua participação e influência, am-pliando o já significativo rol de avanços construídos em favor dos moveleiros”, comenta.

De forma paralela, a associa-ção tem articulado ações para ampliar a representatividade do meio moveleiro gaúcho no cenário nacional, colocando as necessidades do setor na pauta de discussões. Um dos exem-plos disso, segundo Cansan, é

a realização da Fimma Brasil. “Esse projeto da Movergs já soma mais de 20 anos de tradi-ção e contribuições para a ca-deia produtiva. Marcada para

março de 2015, a feira será palco para o setor concretizar negócios, ter acesso a novida-des e lançamentos, fortalecer o networking e, com isso, crescer

Cansan afirma que entidade terá uma agenda movimentada em 2015

em competitividade”, estima o presidente.

Ações para 2015

Diante de uma realidade onde manter a competitividade é desafio permanente, a criação de estratégias e ferramentas de promoção do desenvolvimento sustentável das empresas se torna fundamental para atingir novos mercados.

Transpondo esse discurso para a prática, a Movergs tem uma agenda real de trabalho que estimula a busca por ino-vação, novas tecnologias e fer-ramentas que ampliem os ne-gócios e as possibilidades das indústrias. Isso se dará através da realização de projetos que disseminam o conhecimento e promovam o desenvolvimento do setor. “Além disso, a enti-dade está aplicando um plano de trabalho reestruturado para permitir uma atuação mais ágil e objetiva, focado em metas e resultados, promovendo assim, um ambiente favorável para a expansão do setor e das indús-trias”, diz Cansan.

Nesse rol de ações, a geração de mão de obra capacitada para atender às reais necessidades do setor tem espaço de desta-que. Por isso, a associação vem

interagindo com as empresas a fim de identificar os gargalos de qualificação, bem como os pontos de interesse com de-manda por oportunidades de formação e especialização. Em parceria com o Senai e o Senac, a Movergs estuda a promoção de cursos técnicos e de capa-citação, destinados a sanar as necessidades apontadas pela pesquisa – tanto nas áreas ad-ministrativas como de produ-ção.

Outra prática que será con-solidada entre as ações de 2015 é a agenda de visitas aos polos moveleiros gaúchos. “Com en-contros temáticos, a associação tem levado dados e informa-ções atualizadas às indústrias e profissionais do setor, muni-ciando os parceiros com dados relevantes no planejamento de estratégias para o fortaleci-mento de seus negócios”, afir-ma o presidente.

Também em 2015 a Mo-vergs manterá, em sua agenda de promoções, atividades que buscam a disseminação do co-nhecimento. Como por exem-plo, o Congresso Movergs, que promete reunir gabaritados debatedores com temas atuais para as empresas traçarem estratégias em busca de mais competitividade.

CARLO

S BEN, D

IVULG

AÇÃ

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Simmme

Nova sede deverá ser inauguradaApesar de ter sido um ano atí-

pico para a economia brasileira, em função da Copa do Mundo e das eleições, a Associação das Indústrias Metalúrgicas, Mecâ-nicas e de Material Elétrico de Bento Gonçalves (Simmme), projeta boas perspectivas para o ano que está iniciando. Manter--se no mesmo patamar de 2014, representando uma das maiores economias de Bento Gonçalves, é um dos principais objetivos da entidade, mas a valorização e a luta pelos interesses dos as-sociados também estão entre as metas para 2015.

O presidente da entidade, Juarez Piva, destaca que para atingir esses objetivos e fortale-cer ainda mais o Simmme, uma das principais ações previstas é Piva afirma que novo local vai oferecer mais benefícios aos associados

inaugurar sua nova sede, um antigo sonho dos associados. “Desta forma, ofereceremos melhores condições, principal-mente aos associados, que te-rão um ambiente amplo, condi-zente com nossas necessidades e com a nossa representativida-de”, diz o presidente.

Nesse novo espaço, Piva ex-plica que será possível oferecer cursos profissionalizantes e trei-namento, para qualificar a mão de obra e setores administrati-vos. Além disso, o local poderá ser utilizado para palestras, con-venções, exposições de produtos, entre outros serviços que darão mais enfoque ao trabalho reali-zado dentro da entidade. Atual-mente, a associação representa os setores metal-mecânico e de

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material elétrico de várias cida-des da região, como Bento Gon-çalves, Monte Belo do Sul, Santa Tereza e Pinto Bandeira.

Piva ainda destaca que o tra-balho será intenso para trans-formar 2015 em um ano ainda melhor que este que passou, dando enfoque para os interes-ses e anseios de todos os asso-ciados. “O objetivo é continuar representando o setor em todos os segmentos, buscando alter-nativas para a competitividade, a inovação tecnológica e, sem deixar de pensar nos nossos trabalhadores, sempre buscan-do oferecer melhores condições para que cresçam junto com nossas empresas. Acreditamos e trabalharemos para que 2015 seja ainda melhor”, finaliza.