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    04. MARÇO.2O16 1 EuroSAI ÀS SEXTAS-FEIRASDIRETOR: MARCO MATOS FERNANDES NÚMERO: 712Tribuna das Ilhas

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    FCF CAMPEÃODA AFH EDISPUTA

    REGIONALPÁGINA 08

    100 ANOS DE TEATRO FAIALENSE

    Oceans-on®um métodopedagógico einovador

    Mário Frayãoapresenta“Crónicas e

    outras estórias”PÁGINAS 06/07 PÁGINAS 02/03

    CDU - Centro de Processamento deResíduos volta a ser alv o decríticas pela oposição PÁGINA O5

    DURANTE UM ANO VÃO REALIZAR SE MAIS DE DUAS DEZENAS DE INICIATIVAS PARA ASSINAR O

    CENTENÁRIO DO TEATRO FAIALENSE.

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    Oceans-on® um método pedagógicoum sonho

    Carla de la Cerda Gomes éuma faialense sonhadora quedesde cedo percebeu a sua pai-xão pelo mar. Esta sua atraçãopelos oceanos, levou-a a optarpela licenciatura em BiologiaMarinha e Pescas. Recentementeterminou o curso superior emfilosofia para crianças e adoles-centes. É life coach, certificadapela International CoachingCommunity, é formadora e estu-da o método ChiBall® e nestemomento está a trabalhar no seusonho, o método pedagógicoOceans-on® que está a desenvol-ver e que acredita poder contri- buir para a paz no mundo.

    A bióloga vê este projeto como“um propósito de vida, queneste momento está na sua fasede desenvolvimento, para passar brevemente para a fase de imple-mentação”, revela.

    A autora adianta que nos últi-mos dois anos o Oceans-on®,percorreu e participou em algu-

    mas conferências científicas,nacionais e internacionais, com oobjetivo de “trocar ideias comoutros parceiros, sejam eles edu-cadores, ou investigadores naárea da comunicação marinha”.Uma experiência que considera“muito boa” que “teve bastanterecetividade nos locais onde ométodo foi disseminado”, e queno seu entender, permitiu dar“força ao desenvolvimento dosconteúdos que estão a ser cria-dos”.

    Carla Gomes revela que noúltimo ano este o projeto recebeudiversas influências da sua pós-graduação em filosofia para

    crianças. “Creio que é uma com-ponente forte que vai ser integra-da também neste métodoOceans-on®”. Para a bióloga este“não é propriamente o seu obje-tivo, mas é uma componente queestará presente” e acrescenta “oProfessor Oscópio, que é um doselementos pedagógicos que inte-gra o método, além de cientistado oceano, passa também a filó-sofo do oceano”.

    Neste momento e até agosto ométodo “estará mais numa fasede consolidação de conteúdos,ou seja, passar para o papeltodas as experiências e os conhe-cimentos adquiridos, e na pro-dução de produtos para arrancarnuma fase piloto, no próximoano de 2016/2017”, revela a res-ponsável.

    A criadora explica que esteprojeto começou por ser dirigido

    às crianças dos 0 aos 12 anos, noentanto, foi-se alargando aoutras faixas etárias. “Eu diriaque é um método para todosaqueles que participam na vidade uma criança, pais, avós, ami-gos, professores, educadores, ouseja, todos aqueles que rodeiama infância de uma criança quevive com o oceano”, reforça.

    A autora do método Oceans-on®, adianta que nos últimos

    anos para além da presença emvários congressos internacionaise nacionais, o método realizou“uma série de reuniões com par-ceiros regionais, nacionais e atéinternacionais”, com vista a atin-gir uma “expressão no mundo”.Por este motivo, considera queeste “não é um método que estáa ser desenvolvido só para seraplicado no contexto do arquipé-lago dos Açores, mas um métodoque está a ser desenvolvido comum potencial para ser aplicadonoutras partes do mundo”,disse.

    Segundo a responsável, o obje-tivo é que o projeto crie o seupróprio Cluster do Mar. “Fala-semuito em Cluster do Mar, entãoo Oceans-on®, pretende criaruma rede de parceiros que dêemmais força ao método e contri- buam na procur a também de

    financiamento para a sua imple-mentação”, adiantou.

    Em relação às parcerias, CarlaGomes revela que “nesta fase, há já uma parceria nacional com oKit do Mar/ Estrutura de Missãopara a Extensão da PlataformaContinental. Estamos a arrancarcom outra parceria, com oNúcleo de Investigação daCriança e do Adolescente daUniversidade dos Açores, o

    NICA”, do qual também é cola- boradora externa . “Est amosainda a ver em que moldes pode-mos realizar uma nova parceriacom um projeto francês, que sechama “Mon École Ma Baleine”,disse.

    Carla Gomes, confessa que tem“havido algum interesse” porparte de países como a França eo Canadá, no desenvolvimentodeste método, adiantando quequando apresentou o projeto noCongresso Lusófono deEducação Ambiental, “este des-pertou também algum interesse,no sentido de ser replicar emCabo Verde”.

    A impulsionadora do métodosalienta, que depois deste estarescrito, “o Oceans-on® vai traba-lhar em várias áreas, nomeada-mente em contexto familiar, comclientes diretos”, sejam pais,

    crianças. Vai ainda ter uma ver-tente escola, “uma vez que éimportante olharmos para a edu-cação de modo integrado, ouseja, ela faz-se em casa, na escolae de modo continuo e aí preten-demos ter os professores comonossos aliados”, disse.

    “Um dos objetivos do métodoé ver a sua replicação, através dacriação de micronegócios. Istosignifica que mais para frente,

    vamos ter formações para forma-dores do próprio método, poráreas geográficas e dirigidas apessoas que queiram trabalharnoutras partes do mundo edesenvolver o método Oceans-on®”, reforçou.

    Neste momento o projeto éencarado como uma metodolo-gia, da qual vão sair produtos eserviços também. “Alguns servi-ços poderão ter um cariz maisempresarial, mas outros terãoum cariz de empreendedorismosocial”, refere. Para este último,Carla Gomes conta com o apoiodo Instituto de EmpreendorismoSocial “uma componente muitoforte no método Oceans-on®”,avança.

    A bióloga retira da sua expe-riência enquanto educadora, quepor vezes existe “uma descone-xão muito grande entre o desen-

    volvimento da criança e os conceitos que lhe são transmitidosrelativos ao oceano”, que no sever “nem sempre são feitos dforma integrada”. Neste contexto, salienta que é aqui que vatambém atuar o Oceans®-on“Acredito que uma criança qucresça feliz, que cresça coaprendizagens felizes junto aoceano, vai ficar com o oceanna sua memória e é com ess

    vivência siginificativa que vaagir no futuro”. “Também pretendemos dar já ações concretaà criança para ela poder desenvolver de acordo com a suidade”, adianta.

    A promotora do projeto estácriar de raiz toda ideia do método Oceans-on®, no entanto, contou com o apoio de algumas pessoas muito importantes, “quforam aparecendo ao longdeste caminho”, uma vez queOceans-on® já tem alguns produtos teste criados e para isso fo“preciso designers, uma pintora”, ou seja, algumas pessoaque vê como “as madrinhas,também os padrinhos do PlanetOceans-on®”, frisa.

    Carla Gomes aplicou todas asuas economias no desenvolvimento deste método, através dqual também teve “a sorte de i

    Susana [email protected]

    Oceans-on® é um método pedagógico que Carla Gomes, bióloga marinha está a desenvolver desde o zero. Começoa dinamizadora foi alargando o seu campo abrangendo todos aqueles que rodeiam a infância.O método que está a ser desenvolvido encontra-se em fase de escrita e pretende para além do arquipélago dosfalou com Carla Gomes a responsável pelo desenvolvimento do método, que diz encarar como “um propósito de v

    CARLA GOMES A bióloga está a desenvolver o método Oceans-on ® para a comunidade

    DR 

    O2 04 DE MARÇO DE 2016   REPORTAGEM

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    O4 04 DE MARÇO DE 2016   NOTICIAS Tribuna das Ilhas

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    Teatro Faialense celebracentenário durante um ano

    O Teatro Faialense comemoraeste ano 100 anos desde a sua rea- bertura (1916), altura em que foirebatizado com o nome TeatroFayalense.

    O Teatro Faialense foi adquiridopela Câmara Municipal da Horta(CMH) em 1905, data em que foicolocado à disposição de todacomunidade faialense.

    Na Conferência de Imprensarealizada para a apresentação doprograma comemorativo dos 100anos do Teatro, que decorrerádurante um ano, o Presidente daCMH, José Leonardo salientouque a Câmara junto com aUrbhorta, empresa que gere o edi-fício, tem apostado na cultura e nadinamização do espaço revelandoque o número de entradas noTeatro do ano anterior aumentouem cerca de 13%.

    O autarca frisou que o investi-mento que o Município tem feitonesta área tem sido “um investi-mento positivo” e deixou umareferência que considera “justa”pela forma como a Urbhorta está agerir aqueles espaços numa alturaque se destacam as dificuldadeseconómicas.

     José Leonardo salientou aimportância do Teatro para a for-mação cultural em todo o conce-

    lho.Ao longo de um ano, com inícioa 6 de abril de 2016 e terminandoa 16 de abril de 2017, o TeatroFaialense tem preparado um pro-grama para os vários fim-de-semanas com nomes locais, regio-nais e nacionais.

    Filipe Meneses, Presidente daAdministração da Urbhorta evereador da Cultura da CMH,afirmou que esta “é uma dataimportante para o concelho e paratodos os faialenses” e frisou “ten-tamos dignificar ao máximo estecentenário do edifício do TeatroFaialense apostando na prata da

    casa, mas também com algunsmomentos de cultura a nívelregional e nacional”.

    Os momentos altos desta come-moração são a Sessão Solene queacontece a 6 de abril de 2016 eGala Cultura, que acontece a 6 deabril de 2017, onde vão ser home-nageadas todas a entidades cultu-rais faialenses que passaramnaquele local e onde vai ser repro-duzido um excerto da peça de tea-tro “Fonte dos Namorados”, exi- bida há 100 anos no TeatroFaialense.

    Ao longo do ano vão realizar-sevários concertos musicais como ode Maria João e Mário Lajinha,um encontro de coros dinamizado

    pelo Grupo Coral da Horta, umagrande noite de Fados doTriângulo, com fadistas das trêsilhas. Em cima do palco vão estartambém o Teatro Giz, o TeatroChapitô e a Nova Companhia, vaiacontecer ainda um ciclo deTeatro onde vão estar presentes ascompanhias de teatro amadorasdo Faial.

    O Jazz também faz parte desteprograma, em palco vão estar osWave Jazz, com o saxofonista-tenor convidado, Pedro Moreira, eainda o festival de música JAZ-ZORES 2016.

    “Madame Butterfly” vai dar

    movimento ao palco do TeatroFaialense pela academia de dançaCorpo em Movimento.

    A comédia vai estar garantidacom dois espetáculos e os respeti-vos comediantes de renomenacional. “ Três é demais” é oespetáculo que estar em cena comMarco Horácio, AntónioRaminhos e Luís Filipe Borges.Luís Franco-Bastos apresenta asua stand-up “ Voz da Razão”.

    “Diogo Piçarra em Pessoa” éum projeto do cantor, destinadoaos estudantes do 7º ao 12º ano,em palco estará uma peça de tea-tro e adaptação musical dos poe-mas de Fernando Pessoa. Esta éum espetáculo dinâmico dedica-

    do à comunidade escolar.Também no âmbito da come-moração dos 100 anos vai ser lan-çado um selo e medalha comemo-rativa, na imagem contém a facha-da principal do edifício.

    Haverá ainda a exposição, quedecorre todo o ano, “TeatroFaialense 100 anos de história”que vai retratar o centenário doedifício bem como algum espólioadquirido através das herdeirasdos anteriores donos do TeatroFaialense. Ao longo deste ano oedifício do Teatro Faialense vaiestar “decorado” com duas faixasna fachada.

    Matriz assinalaDia da Freguesia

    A Matriz, freguesia mais cen-tral do concelho da Horta, assi-nala no dia 8 de março mais um

    Dia da Freguesia, data quemarca também, o nascimento deAntónio José de Ávila, maistarde Duque D’ Ávila e Bolama.

    O programa festivo tem iníciona terça-feira, pelas 18h00 comMissa de Ação de Graças, naIgreja do Santíssimo Salvador daMatriz da Horta.

    A sessão Solene, desta celebra-ção decorre pelas 20h30, naSociedade Amor da Pátria e temcomo orador convidado RicardoCunha Teixeira. Um momentomusical com Marcello Guarini eNatália Bauer, encerra o serão.

    A festa prolonga-se até sába-do, dia 12 com a realização da 3.ªedição do Urbain Trail Matriz,que têm início pelas 16h00, a quese segue a entrega de prémios nasede da Junta de Freguesia.

    A freguesia da Matriz, com

    mais de 500 anos, estende-se poruma área de cerca de 1.62kms etem cerca de 3000 habitantes. A

     base da sua economia é o comér-cio e os serviços.

    Nesta freguesia encontram-sesedeados alguns dos maisemblemáticos edifícios da ilhado Faial, como o Colégio dos Jesuítas, onde se encontra aIgreja Matriz, a CâmaraMunicipal, o Museu Regional daHorta e a Junta de Freguesia,assim como a casa onde nasceuManuel de Arriaga. É aindanesta freguesia citadina que seencontram o Palacete deSantana, o Império dos Nobres,a Biblioteca Publica e ArquivoRegional João José da Graça, oDOP, o Teatro Faialense, oCentro de Cultura e Exposiçõesda Horta (ex-Banco de Portugal),e a Assembleia Legislativa dosAçores.

    SG

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    Tatiana [email protected]

    DR 

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    LOCAL O504 DE MARÇO DE 2016Tribuna das Ilhas

    Certifico, para efeitos de publicação, que por escritura dedezanove de Fevereiro de dois mil e dezasseis, lavrada de fol-has setenta e três a folhas setenta e quatro do Livro de Notas para Escrituras Diversas número Quarenta e Um – A doCartório Notarial de Santa Cruz das Flores, a cargo da 2.ª aju-dante em exercício, Ana Gabriela Coelho Beato Gomes Vieira,em virtude do lugar de Notário se encontrar vago, foi feita umaescritura de justificação em que:

    FRANCISCO ANDRÉ VALADÃO JUNIOR, NIF182.615.359 e mulher MARIA DA ENCARNAÇÃO VENTU-RA VALADÃO, NIF 182.615.340, casados sob o regime dacomunhão geral de bens, ambos naturais da freguesia de PontaDelgada, concelho de Santa Cruz das Flores, e residentes em 49Capen Street, Cidade de Stoughton, Estado de Massachusetts – EUA.

    Declaram que, com exclusão de outrem, são donos e legíti-mos possuidores, do seguinte: Prédio rústico, composto de terrade pastagem, sito na Lomba de Pedro João, freguesia de Ponta

    Delgada, concelho de Santa Cruz das Flores, com a área seismil duzentos e oitenta metros quadrados, a confrontar do Norte,com Dâmaso Lourenço Nóia, do Sul com José Lourenço Dias Nóia, do Nascente com a Ribeira e do Poente com o caminho,inscrito na respectiva matriz sob o artigo 3978.º em nome do justificante marido, com o valor patrimonial e valor atribuídode 2.000,00€, não descrito na Conservatória do Registo Predial.

    Que adquiriram o referido prédio por doação verbal da tia do

     justificante marido, Maria de Jesus Valadão, já falecida.Que desde então, e por conseguinte há mais de vinte anos,

    estão no uso, fruição e posse das fracções do identificado pré-dio, colhendo e aproveitando todos os seus frutos e utilidades,com exclusão de outrem e como quem usa, frui e possui coisasua própria, sem violência ou força de qualquer espécie, seminterrupção, sem oposição de ninguém e por forma a que taisactos pudessem ser vistos e conhecidos por quaisquer interes-sados. Que assim vem ostentando uma posse de mais de vinteanos, exclusiva e em nome próprio, pacífica e contínua, públicae de boa fé, pelo que adquiriram a propriedade do referido pré-dio por usucapião, não tendo todavia, dado o modo deaquisição, documentos que lhes permita fazer a prova do seudireito de propriedade perfeita pelos meios normais.

    Está conforme o original.Cartório Notarial de Santa Cruz das Flores, 19 de Fevereiro

    de 2016

    A ajudante em exercícioAna Gabriela Coelho Beato Gomes Vieira

    Conta:

     Art.º 20.º - 4.5: €23,00

    Conta registada sob o n.º22

    CONSELHO DE ILHA DO FAIAL

    EditalFERNANDO MANUEL MACHADO MENEZES, PRESIDENTE DO CONSELHO DE ILHA DO

    FAIAL:

    FAZ SABER, nos termos do disposto no artigo 16.º do Decreto Legislativo Regionaln.º21/99/A, de 10 de julho, alterado e republicado pelo Decreto Legislativo Regional n.º11/2015/A, de 14 de abril, que o Conselho de Ilha do Faial reunirá em sessão extra-ordinária pública, no próximo dia 4 de março de 2016, pelas 14:30horas no Salão Nobreda Câmara Municipal da Horta, com a seguinte Ordem de Trabalhos:

    PONTO ÚNICO – Emissão de parecer sobre a Proposta de Decreto Legislativo Regional “Alteração ao Decreto Legislativo Regiona l n.º 28/2011/A, de 11 de novembro, que estru-tura o Parque Marinho dos Açores.” 

    Mais faz saber, que nos termos do n-º5 do artigo 16.º do supra citado diploma legal, nofim da reunião está reservado um período para intervenções do público, sobre assuntosdo âmbito do Concelho.

    Horta, 25 de fevereiro de 2016

    O Presidente do Conselho de Ilha do FaialFernando Manuel Machado Menezes

     Vereadores do PSDreuniram com JFde Castelo Branco

    Os Vereadores do PSD naCâmara Municipal da Hortareuniram com a Junta deFreguesia de Castelo Brancocom o objetivo de se atualiza-rem e aprofundarem o seuconhecimento sobre alguns dosprojetos e problemas da fregue-

    sia.Os temas em destaque nareunião foram o melhoramentoda qualidade da água para con-sumo humano e do abasteci-mento de água à agriculturanomeadamente na zona daLombega junto ao Morro, duasnecessidades há muito diag-nosticados, mas ainda semsolução. Esteve também emanálise a manutenção de cami-nhos agrícolas, muito carencia-das naquela zona, e ainda osprejuízos económicos causadospelos ratos, assunto que temestado na ordem do dia.

    Os vereadores do PSD fica-ram ainda a par de alguns pro- blemas sociais da freguesia deCastelo Branco, que se agrava-ram após o sismo de 1998 nasequência da construção de bairros habitacionais e com a

    desintegração de muitas famí-lias das suas comunidades, osvereadores dizem que “ a reso-lução destes problemas passapor respostas sociais estrutura-das no tempo que incluam aformação, a criação efetiva deemprego e a promoção dos

    sucesso escolar”.Os vereadores acusam que asrespostas sociais, ao nívelmunicipal e regional, desarti-culadas e avulsas só têm comoresultado a persistência e amultiplicação desses proble-mas. Outra das preocupaçõesdos vereadores, já manifestadaem reunião de Câmara, é aqueda de pedras e instabilida-de do talude da zona balnearde Castelo Branco. Entretantoos vereadores foram informa-dos de que a Junta de Freguesia já recebeu o relatório solicitadoao Laboratório Regional deEngenharia Civil para avaliar asegurança daquela zona, espe-ram agora que se desenvolvamos procedimentos necessáriospara garantir a segurançanaquela zona para este verão.

    TM

    Promover a formação e odesenvolvimento comunitário

    O Projeto Novos Desafios, daCâmara Municipal da Horta,arrancou esta semana numapequena cerimónia na Casa doEspirito Santo, em Pedro Miguel,uma das freguesias parceirasdesta iniciativa.

    O Projeto Novos Desafios,Projeto de Formação eDesenvolvimento Comunitário,tem como objetivos gerais promo-ver competências humanas esociais, o desenvolvimento comu-nitário e o trabalho em equipa,tendo por base os conceitos decidadania ativa e de responsabili-dade coletiva.

    Este projeto oferece aos muníci-pes várias formação sendo eles aculinária, costura, retalho, carto-nagem, arte floral, informáticonível básico e avançado e inglêsnível básico e avançado.

     José Leonardo, Presidente da

    CMH, frisou que este “é um pro- jeto de formação e desenvolvi-mento pessoal, não é um projetopara dar canudos, mas sim paradar ferramentas às pessoas paramelhorarem o seu dia-a-dia”, oautarca salientou também asvárias vertentes.

    O autarca reforçou a ideia de

    este projeto” faz desafiar-nos anós próprios a termos mais com-petências e a encararmos os pro- blemas de maneira diferente, ecomo diz o nosso povo “ o sabernão ocupa lugar””.

    No projeto estão inscritos cercade uma centena de munícipes,divididos pelas várias formações.

    Tatiana [email protected]

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    CDU/Faial críticagerência do Centrode Processamento

    de ResíduosO Grupo de DeputadosMunicipais da CDU, sob inter-venção do deputado José DecqMota, falou acerca do Centrode Processamento de Resíduosda ilha do Faial, na Sessão daAssembleia Municipal daHorta.

    O deputado municipalapontou os problemas relacio-nados com as condições emque o trabalho é prestado noCentro de Resíduos, a este pro-pósito pôs também em causa alegalidade dos novos postosde trabalho, sendo a maioriaprovenientes de programasocupacionais.

    Acerca deste assunto, odeputado municipal alerta,que “ basta ler o regulamentode Recuperar, ou a minuta deum contrato para perceber quenão é possível manter umaestrutura permanente, recente-mente criada, com trabalhoprestado por participantes emprogramas ocupacionais”.

     José Decq Mota disse sernecessário saber quantos tra- balhadores necessários paraque aquele centro funcione,saber que formação foi dada

    aos trabalhadores dos progra-mas ocupacionais para ali tra- balhar, e “ que seja dito, comtoda a clareza, se está, ou não,assegurado o cumprimento detodas as regras das áreas dahigiene e segurança no traba-lho”, são algumas das ques-tões colocadas pelos deputa-dos municipais da CDU.

    O deputado salientou que aCDU/Faial defende a explora-ção do Centro de Resíduos dailha do Faial seja feita pelaCâmara Municipal da Horta,não aceitam é que a gestão nãoseja rigorosa em qualquer dassuas vertentes.

    “É indispensável que aAssembleia Municipal saibaquantos trabalhadores sãonecessários ao funcionamentoregular daquele Centro; queestatuto a Câmara pretendeatribuir a esses trabalhadores;quais as metas de separação aatingir; quais os objetivos aalcançar na exportação dasvárias espécies de resíduos;em que espaço de tempo sepensa atingir essas metas eobjetivos”.

    TM

    DR 

    NOVOS DESAFIOS

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    Foi com um auditório a “abar-rotar” que Mário MesquitaFrayão, com o seu estilo bemcaraterístico, deu a conhecer asua mais recente obra literária“Crónicas e Outras Estórias".

    Trata-se de uma compilaçãode várias crónicas que MárioFrayão escreveu nos últimosanos e que “revisitam” a Hortado século XX, numa dedicatóriaemocionada a sua esposa, IldaFrayão – sua companheira, mãedas suas filhas, professora deinglês.

    Com o bom humor como tóni-ca dominante, aliás, caraterísticaintrínseca deste homem dasletras, a sessão de apresentaçãoque decorreu na BibliotecaPública e Arquivo Regional João José da Graça, foi pautada pormomentos de boa disposição,sobretudo quando o autor pre-

    senteou os presentes com algu-mas das suas “estórias”.A apresentação deste livro

    esteve a cargo de Alzira Silvaque manifestou a sua alegria em

    “ partilhar este momento, entreamigos, com a consciência deque o que há de mais especial navida são os afetos e as culturasem que eles sedesenvolvem/manifestam/vivem.”

    “Este livro é bem um produtoresultante deste binómio - afe-tos/culturas - revelando oenquadramento cultural daHorta e de um modo geral doFaial, no século XX, com todasas suas caraterísticas e todos osseus tipos sociais que, se saltas-sem destas crónicas para umromance, bem poderiam ocuparalgumas páginas de um Eça deQueirós, com menos elementosdescritivos, é certo, mas comcomparável vivacidade.

    Sobretudo, com muitas pincela-das bem coloridas de humor emcenários pitorescos e bem retra-tados”, frisou Alzira Silva.

    Alzira Silva, amiga do autorreconheceu-lhe o caráter ínte-gro, generoso e solidário.

    “Terei igualmente de falar docidadão, antes de falar do autor.O cidadão ativo, interventivo,atento, apoiante de causas,defensor intransigente da suaterra – ouvi chamarem-lhe“alma gémea da nossa ilha” -porém integrado no mundoatual, pensador incessante, comuma sólida formação ideológica,deputado municipal comprome-tido com a sua comunidade,independente eleito nas listas da

    CDU”, afirmou.Outra faceta que Alzira Silva

    abordou foi a “faceta de cinéfilo,o ator de teatro – encenadortambém – e de televisão, comraro talento histriónico, queteria sido um dramaturgo desucesso se as voltas da vidativessem sido outras…”

    “ O Senhor Mário não perdeunenhuma vocação; acumulouvocações, construindo esse sermultifacetado, versátil, cultural-mente mais rico”, acrescenta.

    Alzira Silva relembrou ainda“o jornalista que vive no SenhorMário, fundador e diretor doSemanário Tribuna das Ilhas,colaborador da imprensa. Esse jornali sta é a síntese do homem,do cidadão, e do ator, mas com

    O6 04 DE MARÇO DE 2016   REPORTAGEM

    Na passada sexta-feira

    estive presente no auditórioda biblioteca para assistir àapresentação do l ivro “Cr óni cas e out ras estór ias ”,escrito pelo Sr. Mário Frayão,onde pude testemunhar amerecida homenagem a umagrande personalidade doFaial, cujo percurso é impres-sionante, mas também à ilhaem si. Ao longo da noite con-taram-se histórias que marca-ram gerações, sempre comum toque de humor, de umFaial distante, quase esqueci-do, e das suas pessoas, vidase peculiaridades típicas. A no ite fo i rese rvada para

    ouvir o Sr. Mário Frayão, umsenhor da cultura, da políticae do jornalismo. Foi um dosfundadores desta publicação,assumindo durante váriosanos a responsabilidade deser diretor da mesma. Fê-lonuma altura que, garantida-mente, era mais difícil exerceras funções que hoje desempe-nho pois presenciou um Faialmenos apático e com maiorespírito crítico à sua própriarealidade, onde o jornalismovirtual começava a ganharterreno enquanto a imprensaescrita ainda era rainha e

    senhora. A sua int erven ção fi ca rec or-dada sempre pelo humor comque encarou a sociedade faia-lense. E como se disse naque-la noite, o humor é só paraquem o tem e o SenhorFrayão tinha-o, com umrequinte maravilhoso queainda hoje conserva.O Tribuna das Ilhas não existi-ria hoje, tal como está, se nãofosse por pessoas como oMário Frayão que, entreoutras, assegurou a existênciadesta publicação de formaaltruísta permitindo que oFaial tivesse um jornal de

    índole semanal que perduraaté aos dias de hoje.É para nós um prazer e umorgulho ver muitas das histó-rias que foram publicadasneste semanário, e que tantasgargalhadas ofereceram aosnossos leitores, serem agoracompiladas numa obra quepermitirá as gerações vindou-ras olharem para a nossa terrade uma forma diferente eúnica, contadas pelo olhardeste autor.

    Em nome da redação doTR IBUNA D AS ILHAS, o s no ssosparabéns pela publicação dolivro “Crónicas e outras estó-

    rias” e o desejo de muitosucesso.

    Marco [email protected]

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    EDITORIAL

    Mário Frayão revisita a Horta em

    Natural da ilha do Faial, onde nasceu a 5 de outubro de 1928, Mário

    Mesquita Frayão é um homem das letras, das artes e da Cultura. Aos

    15 anos, fez a sua estreia no Teatro Amador, ao qual se manteve liga-

    do ao longo de toda a sua vida, em movimentos como a Associação

    Cultural Académica, o Grupo Dramático Faialense, o Amor da Pátria

    e, presentemente, o grupo de teatro da Unisénior.

    O cinema e a poesia foram outras das suas paixões, assim como o

     jornalismo, pelo que se tornou co-fundador do jornal “Tribuna das

    Ilhas” e seu primeiro diretor no período entre 19 de abril de 2002 e 30 

    de junho de 2006.

    Em 2005, foi nomeado pela Presidência do Governo Regional dos

     Açores, júri efetivo para apreciação das candidaturas aos apoios a

    atribuir pela Administração Regional na área da Literatura.

    Em termos cívicos passou pelos órgãos sociais de diversas coletivi-

    dades da ilha do Faial, nas mais variadas áreas, com um carinho

    especial pela Sociedade Filarmónica Unânime Praiense, onde, ainda

    hoje, se mantém como seu Presidente da Assembleia-Geral e princi-

     pal embaixador. A nível político, e com a perspetiva de participar no

    desenvolvimento da sua ilha, foi deputado municipal pela CDU, nomandato 2009-2013.

    Em 2012, foi agraciado pela Assembleia Legislativa da Região

     Autónoma dos Açores, com a medalha de mérito Cívico.

    “Crónicas e outras estórias” é uma compilação de alguns dos escritos

    que, ao longo de anos, foram sendo publicados nas páginas deste

     jornal.

     A boa disposição marcou este lançamento que fez encher o auditório da BPARJJG 

    Maria José [email protected]

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    ela pitada de humor quempanha todas as suas pala-

    e o seu sorriso. O jornalistamboca no contador de estó-

    Contudo, o jornalista fois do que um contador derias. Foi e é um comunica-nato, conversador estimu-

    e, espírito incisivo que retiraum grande manancial dermação o que de facto inte-a reter para compor umaria.”

    bre a sua faceta de autor,ra Silva sublinha que “deta leve, escorreita, cromati-

    a, ágil, vibrante. Não há

    enfado nem rotina nos seus per-cursos humorísticos – e o humoratravessa todas as suas crónicasde um modo totalmente integra-do e inseparável como se ela –crónica – não sobrevivesse semele – humor – e ele humor – nãoexistisse sem ela – crónica.”

    Os cenários que ilustram“Crónicas e Outras Estórias” sãoos da ilha (quase sempre oFaial), da sua infância, da juven-tude, do adulto, das estórias

    contadas pela família e pelosamigos… “que Mário Fraiãoreinventa, com cumplicidade erespeito, mas com o seu toque

    pessoal, buliçoso, eu diria com aporção de sal indispensável paraoferecer o sabor certo à surpre-sa, ao prazer, ao encantamento.”

    A finalizar, Alzira Silva frisouque estas crónicas devem serrecebidas “como um repositóriocultural, espelho de vivências deuma época, com tipologiasdiversas em movimento evoluti-vo.”

    O próprio autor afirmou: “sãocontributos, embora parciais,

    para a recuperação do ambientee da forma de viver de tempospassados neste nosso pequeno burgo.”

    “Muitas das suas crónicastransportam-nos a um espaço ea um tempo tenuemente equili- brado (par a os nossos dias)entre o imaginário e a realidade;outras são tão autênticas queconseguimos ver as figuras eouvir os sons e colher a informa-ção histórica que vive nos qua-dros compostos com proprieda-de; … E assim reconstituímos aHorta, as suas personagens e osseus lugares, os seus filamentos

    culturais que transparecem nasconversas, nos espaços, nosacontecimentos” - revela a apre-sentadora da obra.

    Tribuna das Ilhas

    “O riso é um raio de sol da alma.” 

    Thomas Mann 

    Meu prezado amigo, sr. MárioFraiãoConsoladíssimo estou, porque aca-bei de ler as suas apetecíveis ehilariantes Crónicas e outras estó-rias…, eu que, há anos, vinha insis-tindo consigo para as publicar emlivro. Não imagina: foi um fartotede rir cá em casa. Quando secomeça a ler as suas “crónicas ale-

    gres” é impossível parar. Aquilo éum verdadeiro hino à vida. E não ésó o humor refinado, as lembran-ças retroactivas, a História e ainformação, a invocação e a evoca-ção de pessoas, acontecimentos,casos e vivências que atravessamas 357 risíveis páginas da obra.Estão também lá a elegância dasua narrativa e a clareza da suaescrita.No dia de lançamento do seu livro,o sr. Mário afirmou perante nume-rosa assistência: “A minha memó-ria está cá, o motor de busca é queestá avariado”… Qual avariado! Omeu amigo não tem uma memória

     – tem um memorião! E apesar dasua visão andar algo obnubilada, averdade é que o sr. Mário está lúci-do como um cherne. Aliás, há umprovérbio norte-americano que dizque nós temos 4 idades: a primeiraé a infância; a segunda é a adoles-cência; a terceira é a juventude; aquarta e última chama-se: “Vocêestá com bom aspecto”.O sr. Mário, homem de vida cheiana jovialidade dos seus 87 anos deidade, está com bom aspecto, econtinuará a ser uma memória vivapara todos nós. Conheço-o vai para30 anos e sempre tive em si uminterlocutor amabilíssimo. Ao longodeste tempo, temos mantido laços

    de grande amizade (selada noriso), camaradagem cultural eoutras cumplicidades. Nos palcos,por exemplo. Sendo diseur, dizerpoesia é, no meu amigo, umaforma de ser actor. E que grandeactor você me saiu!Continue, sr. Mário, a ser quem é

    e o que é: um homem afável,autêntico, natural e generoso, umcidadão do empenhamento cívico.Em tempo de tantos cinzentismose de mil e uma dissonâncias, preci-samos de si, da sua proverbial dis-tração, da sua agudeza de espírito,do seu pensamento humanista, doseu humor requintado, da sua iro-nia inteligente. À boa maneira de

    Eça de Queiroz, para si o riso vaicontinuar a ser uma opinião.Parabéns pelo livro, haja saúde eum grande abraço de mar!

    Horta, 28/02/2016

    Bre

    ve c

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    r M

    ário

    Fray

    ão

     Vitor Rui Dores

    rónicas e outras estórias”

    Com um auditório cheio, a apresentação do livro de Mário Frayão, o primeiro diretor deste Semanário,foi da responsabilidade de Alzira Silva 

    O meu avô Mário lançou ontem o seu livro de crónicas.Antes do evento, liguei-lhe para saber como estava e para lhe mandar um beijin-. Imbuído em emoções próprias de um momento como este, disse-me que estavaiz mas com pena pela minha ausência pois “já tenho 87, não vou escrever maisro nenhum.” Quis contraria-lo. Disse-lhe que tinha ainda histórias suficientes para escrever umgundo livro e que a vida dar-lhe-ia com certeza tempo para se envolver noutroojecto. Ele respondeu: “ Bom, na verdade, eu gostava ainda de escrever umaça de Teatro.” 

    Se por ventura ou pelas graças da genética eu chegar, em idade, tão longe comomeu avô, dar-me-ei por contente se tiver metade da sua vitalidade e força deer.

    Ficamos a aguardar a peça avô.”

    Lia Goulart

    as em nenhum momento destas estórias deixamos de sentir o laço afetivo entre quem conta a estória e o anti- ói da mesma, sejam familiares como o tio Augusto, o avô Inácio, o avô Artur ou o tio-avô João Inácio “Bota-à- 

    eira” ou não familiares, como a Dona Olga, o Henriquê, o João do Talho, o Raul Barata ou o Dominguinhos. Estapécie de magnanimidade afetuosa recolhe igualmente os quase desconhecidos, que desfilam nestas estórias

    m fluidez e personalidade. Sempre presente: o humor, tónico de cada remate, prodígio de cada sintonia. Porqueto o autor - “o humor é algo que sempre me atraiu desde muito jovem, atrevo-me a dizer que faz parte do meu 

    N.” u amigo Mário, mas que rico ADN! O humor que traz alegria às nossas vidas pode ser uma fonte de vida, comitos sorrisos e risos multiplicados.” - Alzira Silva

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    O8 04 DE MARÇO DE 2016   DESPORTO Tribuna das Ilhas

     António Sousa na frenteLuís Cardoso foi o vencedor

    da noite na 6.ª jornada doTorneio de King 2016 que decor-re habitualmente às terças feirasna Sociedade Filarmónica UniãoFaialense.

    Luís Cardoso presença assí-dua nesta competição levou amelhor sobre os restantes 18 jogadores em competição aovencer com um total de 18.4 pon-tos de mesa. Mário Serpa, subiuna tabela e classificou-se em

    segundo lugar e Manuel Silveiravolta aos lugares da frente efechou o pódio da noite ao con-seguir 14.4 pontos de mesa.

     Já José Leitão, que na quinta jornada se classificou em primei-ro, neste encontro que decorreuno passado dia 23 de fevereiro,ficou-se pela quarta posição eLúcia Serpa, desceu para sextolugar.

    Perante estes resultadosAntónio Sousa, mantêm a lide-

    rança da prova com o total de87,5 pontos de mesa, mais 5,2pontos que Roberto Medeirosque também assegurou o segun-do posto da geral. Luís Cardoso,o vencedor desta 6.ª jornadaassume a 3.ª posição da geralcom 75,4 pontos. Destaque aindapara a única presença femininaque também se mantêm no quin-to posto da classificação geral. Já José Leitão desceu para nono natabela classificativa. SG

    FCF vence campeonato da AFHFUTSAL

    O Futebol Clube dos Flamengosé o novo campeão da Associaçãode Futebol da Horta em Futsalfeminino depois de, no passadofim-de-semana, ter vencido oDesportivo Escolar do Corvo.

    No sábado a equipa do Valevenceu por 9-0, enquanto nodomingo levou de vencida a equi-pa da ilha mais pequena doArquipélago por 10-0.

    Hoje, pelas 19h00, o FutebolClube dos Flamengos começa adisputar o Campeonato RegionalInter Clubes.

    Este campeonato vai jogar se no

    Pavilhão Desportivo da Horta eprolongar-se-á durante todo o fimde semana.

    No primeiro jogo defrontam-se

    Clube Desportivo do Centro

    Comunitário do Posto Santo eFlamengos (19h). No sábado é avez do Clube Desportivo SantaClara jogar com o Posto Santo

    (11h30), enquanto no domingo, o

    Flamengos joga com o Santa Clara(14h30).

    MJS

    2 FIT U Faial prepara 3 ano com modalidadesnovas e iniciativas desafiantes

    O 2FIT U Faial comemorou no

    passado dia 10 de fevereiro o seusegundo aniversário.

    Para assinalar a data foramorganizados vários eventos, deentre os quais uma Masterclass deZumba Fitness que contou com aparticipação do ZIN MauroPolicarpo, instrutor de fitnessconhecido de todos pela sua parti-cipação no programa PesoPesado.

    Tribuna das Ilhas conversoucom Carla Sequeira, responsáveldo ginásio, que nos esclareceu queo 2FIT U, “ como espaço de dançae fitness tem vindo a evoluir emquestões de oferta de modalida-des e de mais turmas em conse-quência de uma maior procuraparte do público.”

    O 2FITU tem uma grandevariedade de oferta no que dizrespeito a modalidades, sendoque o Zumba, nas suas variadasvertentes, e o Cross training(Crossfit)são a que tem maiorincremento.

    “O Zumba como modalidadeassociada à dança, alegria e porser um excelente “remédio” para

    o stress continua a prosperar bemcomo o Zumba Step ou oAquaZumba”, adianta Carla que

    acrescentou ainda que “decidi-mos investir no Cross training(Crossfit) porque, para além damodalidade não existir no Faialhavia a necessidade de “fugir”aos treinos tradicionais de ginásio(máquinas) e o Cross training foi asolução encontrada há 4 anos peloinstrutor Júlio Pires, para serviraqueles que procuram perderpeso ou fazer manutenção físicacom ganho de massa muscular. Éuma modalidade diferente por-que não são usadas máquinas típi-cas de ginásio e a cada dia é apli-cado ao atleta um treino diferente,durante os 365 dias do ano, tem asua origem nos Estados Unidosnas forças militares e requer eleva-da disciplina e dedicação.”

    Depois de ter centralizado assuas atividades neste espaço, epassados que são dois anos, o balanço é “bastante positivo tendoem conta que continuam a apare-cer pessoas que nunca haviampraticado modalidades de ginásioa querer iniciar a sua atividadefísica”.

    “Continuamos a trazer para o

    desporto muita população e issodeixa-nos extremamente agrada-dos”, frisa a responsável paraquem “outros factores relevantespara este balanço são as várias ini-ciativas que temos realizado nonosso espaço (workshops) teremlotação esgotada, a participaçãono Azores Trail Run, em que, noano passado nos apresentámoscom apenas 3 atletas na prova dos22 kms e, este ano, triplicámos anossa participação contando comcorredores em todas as provas e oprotocolo elaborado entre o nosso

    espaço e a Click- Saúde e Bem –Estar que trouxe ao nossos atletas benefícios estéticos e a nível desaúde.”

    “Como referi anteriormente aadesão tem sido excelente, factoque nos leva a querer organizarmais e melhores eventos, nas maisvariadas vertentes”, remata.

    A formação tem sido umaconstante para os profissionaisque aqui trabalham e isto porque“a formação é necessária porqueno desporto/saúde/doença todosos dias aparecem novidades rela-

    cionadas com a condição físicahumana e a falta de formaçãopode levar a um treino medíocre,

    desatualizado e inadequado.Queremos que os nossos atletasobtenham resultados de formaconsciente e sem colocar em riscoa sua saúde. Outra finalidade daformação são as novas modalida-des que surgem na área do fit-ness.”

    A equipa 2FITU é constituídapor 4 instrutores distribuídospelas seguintes modalidades;Zumba, Step, Zumba Kids, HipHop, HIIT, Treino Funcional,Cross Training (Crossfit) e TreinoPersonalizado (PT). Na piscinafazem-se representar por uma ins-trutora de Aquazumba.

    Em relação ao futuro, CarlaSequeira diz que “neste terceiroano gostaríamos de ver o nossoespaço aumentar para poder ofe-recer mais e melhores serviços aosatletas faialenses.”

    “As perspetivas futuras (risos)são boas, temos novidades, vãoaparecer modalidades novas e ini-ciativas desafiantes para o públicoem geral. Não posso revelar maisafinal o segredo é a alma do negó-cio”, sublinha.

    Maria José [email protected]

    KING 2016

    Disputou-se no passado fim desemana a 11.ª jornada doCampeonato da Associação deFutebol da Horta.

    Com o Cedrense a partir paraesta jornada na primeira posiçãoda tabela, os olhos estavam postosno campo do Vale. O Flamengos a jogar em casa usou dessa vanta-gem e venceu os homens daLajinha pela margem mínima.

    Na Alagoa o Fayal Sport rece- beu e venceu a turma da vila fron-teiriça do Futebol Clube da

    Madalena por duas bolas a zero.Nas Angústias o Atlético venceupor 1-0 o Clube DesportivoLajense.

    Apesar da derrota o Cedrensecontinua na frente da tabela com24 pontos. Em segundo lugarsegue o FSC com 21 pontos, ape-nas mais um do que o terceiro clas-sificado, o FCF.

    O AAC, que mudou de treina-dor, ocupa a quarta posição com11 pontos. Com 10 pontos, emquinto lugar, segue o Madalenaenquanto o Lajense é o ultimo com9 pontos.

    A próxima jornada é já domingocom o Cedrense a receber o

    Atlético e o Madalena a jogar noseu municipal o Flamengos. OLajense recebe o Fayal Sport.

    MJS

    O velejador açoriano de AltoRendimento, Rui Silveira, está aparticipar no CampeonatoEuropeu de Lazer 2016, em LasPalmas, Gran Canária emEspanha.

    O atleta do Clube Naval daHorta está entre os 126, e após arealização de 3 provas, que tive-ram início a 26 de fevereiro e

    terminam a 4 de março, o vele- jador açoriano encontra-se na63ª posição. TM

    Rui Silveira noCampeonatoEuropeu de Laser

    Flamengos venceo líder Cedrense 

    FUTEBOL

    DR 

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    OPINIÃO O904 DE MARÇO DE 2016Tribuna das Ilhas

    Nasceu na freguesia daFazenda, concelho de Lajes dasFlores, a 22 de Agosto de 1920,filho de José Furtado Silva e deMaria de Freitas Silva, residentesno alto do Tabuleiro. Teve váriosirmãos: o Francisco, o Fernando,a Maria do Coração de Jesus, oAntónio (todos já falecidos) e aMaria Vitória, residente em SantaCruz da Graciosa.

    Depois de fazer a InstruçãoPrimária e de ter trabalhado emserviços rurais, foi proposto detesoureiro da Fazenda Pública deLajes das Flores, durante cerca dequatro anos, aproveitando essetempo para melhorar a sua ins-trução e a sua cultura. EmFevereiro de 1947, depois de sub-metido a exame realizado nacidade da Horta, foi colocadocomo escriturário de 2.ª classe da

     Junt a Naci onal dos Produ tosPecuários, sendo colocado emLajes das Flores. Passaria entãopor várias promoções nesseServiço e é nele que, depois deascender a diversas categorias, sevem a aposentar, em 1985, com acategoria de 1.º Oficial.

    Mas foi, sobretudo, na activida-de política que se distinguedesde a sua juventude. Com aidade de 28 anos, é nomeado, em

    Dezembro 1948, Presidente daCâmara Municipal de Lajes dasFlores, lugar que desempenhacom dedicação e competência,durante 12 anos. Nos primeirosmandatos teve como vice-presi-dente Jacob Jeremias TomazPereira que actuava como seuconselheiro. Apesar das precáriasreceitas do concelho, então umdos mais pobres e atrasados doPaís, consegue projectar umasérie de empreendimentos que,

     juntamente com outras obras in i-ciadas na ilha, retiram-na doatraso ancestral em que nela sevivia. No concelho apenas haviacerca de três quilómetros de

    estradas dento da vila das Lajes ea generalidade das habitações dailha não tinham casas de banho,

     já que não havi a água de pressão.Com o apoio e o trabalho técni-

    co do Eng. Manuel Costa, Chefeda Delegação de Obras Públicasem Santa Cruz das Flores, recen-temente falecido na vila daMadalena, elabora elevada quan-tidade de projectos para o conce-lho. Assim, leva a efeito, emtodas as localidades, muitos des-ses empreendimentos, dos quaisse destacam os seguintes: a cana-lização de água potável de pres-são em todo o concelho; edificouna Fazenda, em 1949, o Largo dasEiras e, em 1951, o Largo daIgreja, bem como outros largosnoutras freguesias do concelho,nomeadamente no Mosteiro, cujolargo receberia mais tarde o seunome; construiu vários ramais

    municipais para a grande maio-

    ria das localidades do concelho;construiu estradas municipaisentre as casas das diversas locali-dades, algumas edificadas com aajuda e o trabalho gratuito dasrespectivas populações, acaban-do assim com os seculares cami-nhos de calçada irregular depedra e com os lamaçais nelesexistentes. Várias vias de pene-tração foram então construídas,nomeadamente as terraplana-gens das estradas que ligam aLomba-Caldeira-Fonte do Fradee do Pico à Laje, na freguesia daFazenda.

    Para aumentar as capacidadesmunicipais nessas construções,adquiriu, com dinheiros empres-tados por particulares, para ser-vir as obras da CâmaraMunicipal, uma das primeirasviaturas chegadas à vila de Lajesdas Flores. Evitava assim proble-mas orçamentais incomportáveisnesse tempo, cujo empréstimoacabaria, mais tarde, de ser porele parcialmente suportado.

    Recuperou, ampliou e mantevea rede eléctrica da vila das Lajesinstalada em 1937/38 que, embo-ra suspensa durante a II GuerraMundial, funcionava do anoite-cer até cerca das 10 ou 11 horasda noite.

    Colaborou na instalação em1950 na Fazenda das Lajes do“Posto Agrícola da Ilha dasFlores” e na construção em Lajesdas Flores da “Rádio Naval dasFlores” cujas instalações, inaugu-radas em Agosto de 1951, e queviria a ser extinta no início dadécada de 1990. Com vista à ins-talação dos Serviços Florestais nailha, iniciou a extinção das ove-lhas nos baldios, política esta quelhe deu alguns problemas denatureza jurídica.

    Refira-se a propósito que, deinício, o Presidente da CâmaraMunicipal não recebia qualquerremuneração, passando mais

    tarde a usufruir a gratificação de500$ mensais, motivo pelo qualera forçado a manter-se ligado aoseu serviço profissional.

    Apesar de ter evoluído politica-mente contra o regime local enacional de Salazar, doze anosdepois, após insistentes pedidos,em 1972, aceita colaborar com oGoverno de Marcelo Caetano –que havia prometido mudar oregime – voltando assim àPresidência da CâmaraMunicipal, na ânsia de concreti-zar projectos que haviam ficadopor fazer, cargo que desempe-nhava quando se deu a queda doregime em “25 de Abril” de 1974.

    Com a instituição daAutonomia Político-Administrativa dos Açores, porter sido um dos muitos portugue-ses que acreditaram e tiveramesperança na mudança do regime

    durante a “Primavera

    Marcelista”, que acompanhavacom simpatia a acção da “AlaLiberal” de Sá Carneiro e deMota Amaral na AssembleiaNacional, foi, por sugestãominha, por este convidado a can-didatar-se a deputado regionalpelas listas do PPD/PSD nas elei-ções de 1980. Contava para o efei-to com o apoio das estruturaslocais do partido, como pudeconsultá-las. Eleito pelo círculodas Flores, esteve como deputa-do à Assembleia Regional dosAçores, durante a 2ª. Legislatura,não obstante o seu maior desejoser o de voltar à Presidência daCâmara Municipal de Lajes das

    Flores. Beneficiaria já das receitasprevistas pela Lei das FinançasLocais, uma vez que continuava aidealizar projectos de desenvolvi-mento para esse concelho.Aderiu ao partido no IIICongresso Regional, realizado naPraia da Vitória nos dias 27 e 28de Novembro de 1981, fazendo-oconjuntamente com ÁlvaroMonjardino.

    Candidatando-se pelo PSD àPresidência da CâmaraMunicipal de Lajes das Flores naseleições de 13 de Dezembro de1982, acabaria por ser derrotadopelo candidato da ASDI,Cristiano Gomes, que agora afir-mava não ter avalizado a suaentrada no partido. Apesar dedecepcionado com esse resulta-do, cumpriu o seu mandato comovereador até ao fim, colaborandolealmente com a Câmara

    Municipal então eleita, sugerindo

    e apoiando muitos dos projectosentão levados a efeito, alguns porele anteriormente idealizados.

    A sua actividade política, sem-pre muito variada e intermitente,terminaria como Delegado daSecretaria Regional do Comércioe Indústria da Ilha das Flores,onde superintendia nos serviçostutelados por esse departamentogovernamental.

    Para colaborar no interessepúblico, nas décadas de 1980/90,aceita ser eleito Presidente daDirecção da Casa do Povo deLajes das Flores, durante váriosanos, tendo sido durante amesma que foi construída a sua

    sede e o respectivo salão de fes-tas. Foi graças a ele também queessa Instituição criou e manteve oInfantário de Lajes das Flores.

    Entretanto, no início da décadade 1960, fundara a DrogariaFlorentina, Ld.ª, em Lajes dasFlores, em sociedade com JacobTomaz Pereira, estabelecimentoesse que, para além de artigos dedrogaria, vendia medicamentos,servindo uma clientela que só emSanta Cruz tinha ao seu disporum estabelecimento do género.Todavia, devido a dificuldadeslegais da sua transformação emFarmácia, essa actividade viria aser extinta em 1973, resultantepela falta de médico concelhio navila das Lajes.

    Mas o seu gosto de ir para omar, levou-o a adquirir, na déca-da de 1960, uma embarcação depesca que acabaria por transfor-

    mar para a apanha de algas. Esta

    era uma actividade que no tempofoi de sucesso, sobretudo, na ilhadas Flores. Assim, investe entãonuma frota de seis embarcações,para essa actividade, chegando aempregar cerca de 50 trabalhado-res, com os quais mantinha exce-lente relacionamento, sendonesse tempo o maior empregadorprivado da ilha.

    Sempre empenhado no desen-volvimento da ilha das Flores etentando realizar um projectoantigo, em 1987 funda, comoutros florentinos, o “Jornal doOcidente”, tendo sido o seu prin-cipal promotor. Foi o primeiroDirector desse mensário, de 10 de

     Julho de 1987 a 10 de Dezembrode 1992, e o primeiro Presidenteda Direcção da cooperativa quepara o efeito se constituiu emLajes das Flores.Sempre pronto aajudar actividades e instituiçõesde interesse social, cultural erecreativo, foi um dos fundado-res da “Filarmónica UniãoPortuguesa da Califórnia”, dasua freguesia natal; pertenceu àdirecção do “Grupo DesportivoFazendense”, do “CentroCultural Lajense” e do “Centrode Recreio Popular Fazendense”,e foi sócio de outras instituiçõesda especialidade.

    Ajudava todos aqueles quedele carecessem, pelo que gozavade especial simpatia e respeito,nomeadamente de todos os queconheceram e admiraram a suainteligência e as suas capacidadeshumanistas.

    Durante as frequentes faltas demédico concelhio, nomeadamen-te por ocasião dos surtos ou pan-demias de gripes, lá ia ele, delocalidade em localidade e decasa em casa, visitar os respecti-vos doentes. Fazia-o aos familia-res – por quem nutria especialpredilecção – mas também aosamigos e, especialmente, aospobres, usando os seus próprios

    meios de transporte, por vezessem ser chamado e oferecendo,em muitas ocasiões, os medica-mentos que, com a sua experiên-cia, entendia como recomendá-veis para este ou aquele caso.

    Depois de doença prolongada,faleceu em 24 de Abril de 2006,em Lajes das Flores.

    BIBL: “Florentinos que seDistinguiram”, (2004), pág. 245 a250, ed. da Câmara Municipal deLajes das Flores. Publicado no jornal“Tribuna das Ilhas”, de 5 de Maio de2006, artigo de José Arlindo ArmasTrigueiro; Trigueiro, José 

     ArlindoArmas “Fazenda Das FloresUm Século de Sucesso 1900-2000”,(2008), pp 319. ed da Câmara

     Municipal das Lajes das Flores.

    José Trigueiro

    JOSÉ DE FREITAS SILVA (1920-2006)Político, funcionário e empresário

    FLORENTINOS QUE SE DISTINGUIRAM

    DR 

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    1O 04 DE MARÇO DE 2016   OPINIÃO Tribuna das Ilhas

    EXEMPLO DOS “MIUDOS” DA BOLA

    Desta feita no FutebolNacional, já que é o que mais

    acompanho, e que bem precisade exemplos, ainda por cimavindos dos MIÚDOS, comoparece ser moda chamar a joga-dores jovens de 18 anos, aliásidade que tinha quando fuiCampeão da Horta pelos Verdesda Alagoa, mas na Doca.

    Hoje queremos salientar oabraço apertado de dois futebo-listas após o Benfica-Porto,ganho pelos portuenses.

    Foram protagonistas osmédios Renato Sanches (B ) eRuben Neves (P), ao meio doestádio da Luz perante mais de60 mil espectadores, enquantoos mais velhos também se cum-primentavam.

    Sucedia até que era a primeiravez que os dois jovens desportis-tas se defrontavam na Liga, tam- bém primeira do Futebol nacio-nal, pois em jogos da formação já terão estado frente a frente oudo mesmo envergando a cami-sola das Quinas.

    E uma vez que estou com amão na massa, ou na bola, qua-tro dias depois na mesmaCatedral da Águia assistia aoutro desafio, este, porém, entreas equipas do Benfica e do Zenitde São Petersburgo, tendo osportugueses vencido os russos.

    Por sinal, tivemos a oportuni-dade de presenciar um casoassaz curioso quando a certaaltura é marcado um livre próxi-mo da g.a. do Benfica: no melo

    da confusão que sempre aconte-ce, vimos Jardel/Garay eAlmeida/Witsel em disputa damelhor posição, deixando asrecordações para o final.

    Concluindo: jogo de Futebolem que o desportivismo foimesmo Rei.

     ATÉ DÁ PARA ENTENDER !Como se sabe, a expressão cor-

    rente que o dicionário regista é:"dar que- entender.

    Naturalmente que nos esta-mos a referir às cínicas atitudesdo agora 1°. Ministro, não eleito,antes por inventado golpe parla-mentar nunca vista no actualregime democrático.

    Parece mesmo não haver dúvi-das de que António Costa terápensado mais no "poleiro", man-dando o País às malvas.

    Parece também que, dos trêspeões de brega, só num confia: oamigo ilhéu Carlos César (nãoterceirense), Presidente dosrosas e agora "falante” em SãoBento, função em que se sentecomo peixe em água, pois foiquem abriu o Debate quinzenaldo 1º. Ministro no Parlamento,facto que julgo inédito, quiçámais uma surpresa dasEsquerdas.

    Se bem que Passos Coelho nãofoi na cantiga, e com lição bemestudada, ficou-se por pergun-tas simples, mas apenas ouvin-do respostas evasivas, e quando

    as houve, eram inverdadescomo as também propaladaspela comunicação social, e que o1º. Ministro trouxe à baila: a idaà Europa pedir o chumbo do

    Orçamento.Como se sabe o Orçamento

    para 2016 só à terceira foi apro-vado, mesmo assim, à condição ,pondo os Socialistas em sériasdificuldades, a tal ponto deCosta já falar em “obrigaçãomoral” do PSD vir em socorro,caso um

    dos seus camaradas falte aoacordo, a três.

    É precise mesmo ter lata paratornar público tal desejo, se bemque Passos Coelho logo lhe pôsos pontos nos ii, não se esque-cendo que deitou de ser1º.Ministro devido à geringonçacomo chamou Paulo Portas atamanha trapalhada do senhorCosta que, no caso, até dá paraentender.

    BRINQUEDO NUNCAESQUECIDO !Brinquedos bons e maus esti-

    veram em questão na últimaépoca natalícia, naturalmente

    com repercussão no comércio,com prós e mais contras.

    É que foram proibidos os brin-quedos de cariz militar que vemsendo cada vez mais sofisticadose apetecidos quiçá até poralguns pais.

    Quanto aos primeiros, semdúvida merecedores de elogios,uma vez que promovem sabe-res, assaz úteis às crianças emcrescimento em corpo e intelec-to, como os referentes a energiaeléctrica e a vapor, apresentadoscomo grande novidade.

    E aqui chegamos ao motivodeste tópico, quiçá a puxar a brasa à sardinha, no caso, ànossa.

    É que em fins da década 20 doséculo passado, os meus pais,em nome do Menino Jesus, ofe-

    receram-me uma sugestivaminiatura de máquina a vapor.Era constituída por uma cal-

    deira cilíndrica destinada aágua, que aquecida a ferver, por

    chama de álcool, o vapor faziamover uma serrinha circularcom força para cortar uma fosfo-ro, nanja com certeza para serraras achas que vinham do Pico

    para a Centrar eléctrica.Concluindo: um brinquedo

    que muito apreciei, a tal pontoque, passados uns 90 anos,ainda dele me lembro.

    FILARMONIA EM MANHÃDOMINICAL

    Normalmente ao pequenoalmoço, nanja para abrir o apeti-te, oiço a RTP 1, uma Estaçãodeveras regional, já que trataigualmente as nove ilhas, sejamelas grandes ou pequenas.

    Se bem que, aos domingos,muito aprecio o programaFILARMONIA, especialmentepelos trechos de reconhecidoscompositores, como o luso-ame-ricano John Philip Sousa, famo-so por suas marchas que aindacorrem mundo.

    E também pela preocupaçãodo respectivo promotor em con-vidar Maestros, açorianos e con-tinentais nos Açores radicadosou de passagem, para disserta-rem sobre o assunto em apreço,tendo sempre bem presente asnossas Filarmónicas e respecti-vos Regentes e Maestros que oshá competentes e interessados,como ainda os bons executantes.

    Embora à margem do tema,mas habituado que estou a

    estrangeirismos que vem amea-çando a língua de Camões, assazrica, deu-nos natural satisfaçãonão ouvir na longa conversa ostermos: workshop e ferramenta!

     Armando Amaral

    Temos Orçamento de Estado!Não foi um processo simples ou

    rápido. A sua origem é remota.Remonta à Primavera de 2015 apre-

    sentando-se então como programagovernativo do Partido Socialistaelaborado longamente por “sábios”– segundo nos disseram. Depois foisendo cortado aqui e ali, coladoaqui e ali, de acordo com o que iasendo reconhecido ora como inexe-quível, ora como de imprevistoimpacto indesejado, em resposta àscríticas que se iam sucedendo deeconomistas, associações corporati-vas, partidos políticos… Depois, em

    Novembro foi negociado com asesquerdas. Foi sendo cortado aqui eali, colado aqui e ali, integrando asdíspares exigências dos negociantesdo Partido Socialista. Depois, emFevereiro, foi apresentado àComissão Europeia. Mais uma vez,

    foi sendo cortado aqui e ali, coladoaqui e ali fazendo lugar para as exi-gências para não ser reprovadopelos parceiros europeus. E aolongo deste sinuoso processo, sem-pre o sorriso inalterável do sábio-mor, entretanto (des)promovido aMinistro das Finanças: de sábio pas-sou afinal para alfaiate de um fatoque parece que ninguém quer, umfato que não serve a ninguém…

    Sim, com efeito, esta semana o

    debate sobre o Orçamento deEstado/OE terminou com o PAN adizer “Não é o OE que pretendía-mos”. Depois foi o representantedos “Verdes” a afirmar “Não é o OEdos Verdes”. Depois foi o represen-tante do PCP a afirmar “Não é o OE

    do PCP”. Depois foi o representantedo BE a afirmar “Não é o OE doBE”. Entretanto já o PSD havia afir-mado não ser este o OE do PSD.Também o CDS-PP havia afirmadonão ser este o OE do CDS-PP.

    Confesso que fiquei confusaquando, depois de todas estasdeclarações de rejeição o OE foiaprovado…, mas reconheço quenos últimos tempos tenho tido difi-culdade em acompanhar a lógica do

    discurso e a coerência das acçõesdeste nosso Parlamento…

    Estava eu a tentar processar todaesta informação e a tentar encontraro seu sentido obscuro quando, subi-tamente, o nosso bem conhecidodeputado Carlos César, como se

    tivesse irrompido naquele momen-to no hemiciclo, ausente por certo atudo o que se tinha passado, nossurpreende a todos ao afirmar, noseu característico tom sério, tãograve quanto convicto, que “este é oOE mais português que poderia serapresentado!”

    Desorientada pareceu-me estarentão a falar de um OE portuguêsaprovado no estrangeiro..., ou deum OE aprovado em Portugal pelo

    parlamento ocupado por estrangei-ros…já que, o que é certo, é não sereste o OE de nenhum partido políti-co, nem dos eleitores que estesrepresentam; será, quanto muito,do Partido Socialista mas, mesmoem relação a este há que duvidar

    porque o OE também já poucassemelhanças tem com o que oPartido Socialista apresentou aoseleitores.

    Não, não sei de quem é este OE. Écapaz de ser apenas do Primeiro-ministro Costa, porque do MinistroCenteno não é certamente. O quesei, para além de qualquer dúvida, éque é para nós, e é isso que me preo-cupa…!

    Maria Patrão Neves

    Temos Orçamento de Estado!

    Os dois jovens em plena acção

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    DR 

  • 8/19/2019 04.março.2016

    11/12

    DIRETOR:Marco Matos [email protected] DE REDAÇÃO:Maria José Silva

    REDAÇÃO:

    Susana Garcia, Alexandra Figueiredo,Tatiana Meirinho

    COLABORADORES PERMANENTES: Armando Amaral, Carlos Enes, FernandoFaria, Jorge Costa Pereira, José Trigueiros,Maria Antonieta Nogueira, Maria do Céu PatrãoNeves, Ricardo Teixeira, Ricardo SerrãoSantos, Sofia Ribeiro,Tiago Silva.

    COLABORADORES EVENTUAIS:Humberto Rosa,Victor Rui Dores, RaulMarques, José Azevedo, AntónioCaetano, Vanessa Silva, David Marcos.

    CARTOONISTA:César Lima

    PROJETO GRÁFICO:IAIC - Informação, Animação eIntercâmbio Cultural, CRL

    REDAÇÃO ASSINATURASE PUBLICIDADE:Centro Associativo Manuel de Arriaga - Rua

    Marcelino Lima 9900-122 Angústias Horta

    CONTACTOS:Telefone: 292 292 145Telemóvel: 961 520 086E-MAIL: [email protected]/ [email protected]

    IMPRESSÃO:Gráfica "O Telegrapho"Tlf. 292 292 245Rua Conselheiro Medeiros, nº. 309900-144 HortaDISTRIBUIÇÃO: CTTTIRAGEM: 1000 exemplares

    REGISTO: nº 123 974 doInstituto de ComunicaçãoSocial

    EDITORE PROPRIETÁRIO:IAIC - Informação, Animação eIntercâmbio Cultural, CRL NIPC:512064652REGISTO COMERCIAL:00015/011017 (Horta)- Porte SubsidiadoGOVERNO REGIONALDOS AÇORES

    Esta publicação é apoiada peloPROMEDIA - Programa Regional de Apoio à Comunicação Social Privada

     ACEDA AO NOSSO SITE AQUI:OU EM: www.tribunadasilhas.pt

    Tribuna das Ilhas

    INFORMAÇÃO 1104 DE MARÇO DE 2016Tribuna das Ilhas

    "FAIAL: ILHA DE TRADIÇÕES" - FETEIRASEGUNDA, 29 DE FEVEREIRO, 00:00 – DOMINGO, 6 DE MARÇO, 23:30FeteiraOrganização: Câmara Municipal da Horta e Junta de Freguesia da Matriz

    INSCRIÇÕES - ARTE PARA TODOS

    TERÇA, 1 DE MARÇO, 00:00 – SEXTA, 29 DE ABRIL, 23:30 “A exposição «Arte para Todos» é um projeto que visa incentivar e promovera inclusão dos artistas, independentemente do seu estado biopsicossocial, nasdiferentes áreas artísticas, servindo de base para uma coesão comunitária esocial”Regulamento e mais informações: www.accessazores.orgOrganização: Access Azores

    OFICINA DE MODELAÇÃOTERÇA, 1 DE MARÇO, 00:00 – TERÇA, 15 DE MARÇO, 23:30Museu da HortaTurmas: Pré escolar, 1.º e 2.º ciclosMarcações: [email protected]., 292 202 573 e 2920202 550Organização: DR Cultura

    OFICINA TEMÁTICA – CAROLINA BEATRIZ ÂNGELO – A PRIMEIRAMULHER A VOTAR EM PORTUGALTERÇA, 1 DE MARÇO, 09:00 – SEXTA, 18 DE MARÇO, 16:00Casa Manuel de Arriaga (mapa)

    Turmas: 3.º e 4.º ano do ciclo, 2.º e 3.º cicloMarcações: Museu da Horta, e-mail: [email protected] ou tele-fone: 292 202 576Esta oficina pretende, entre outros aspetos, assinalar o dia da Mulher, que secelebra a 8 de Março e, fazer referência à história e ao papel de Beatriz Ângelona primeira república, o seu desejo e luta pelo direito de votar, bem como aomovimento de mulheres republicanasOrganização: DR Cultura

    PARQUE ABERTO 2ª EDIÇÃO - “TRAIL NOTURNO DO MONTE DAGUIA” E “CAMINHADA NOTURNA DO MONTE DA GUIA - PAIS EFILHOS” SEXTA, 4 DE MARÇO, 18:30 – 20:30Monte da GuiaTrail de 10,5km Custo de 8.00 euros Inscrições: Casa dos Dabney, [email protected] ou 292240685Caminhada de 5km Gratuita e para famílias com crianças a partir dos 4 anosInscrições: [email protected]. O ponto de encontro para ambas as ativi-dades será no parque de estacionamento da Escola Secundária Manuel de Arriaga, solicita-se o uso de coletes refletores e lanternas Inscrições limitadas

    até 24 de fevereiroOrganização: Parque Natural do Faial

     VELA LIGUEIRA - 3.ª PCR JUVENIS E JUNIORESSÁBADO, 5 DE MARÇO, 11:00 – DOMINGO, 6 DE MARÇO, 15:00Modalidades de Optimist. 420 e Laser no escalões de Infantis, Juvenis eJunioresOrganização: Clube Naval da Horta

    EVENTOS

     AGENDA 

     A NOSSA GENTE

    Falecimento José Vieira, reformado daFundação Calouste Gulbenkian, de 85 anos.Deixa viúva Eduína do Céu Terra Vieira. Eramãe de Carlos Manuel de Vargas Vieira, casa-do com Maria Rosa Vieira Machado; de NoéliaMaria Vargas Vieira Pinheiro casada com VitorManuel Leal Pinheiro e de Lídia Maria da Terra

     Vieira Bettencourt casada com António ManuelXavier Bettencourt.Deixa ainda os netos: Marla Vieira, EugéniaSilveira, Luís Carlos Vieira, José Carlos Vieira,Dário Pinheiro e Fábio Pinheiro.Tinha ainda os bisnetos: Tomé, Afonso, Iris,Rafael, Martim, Nicolau e Valentim.

    CINEMA 

    CAROLSEXTA-FEIRA, 4 DE MARÇO, 21H30Teatro Faialense

    Direção: Todd Haynes Música composta por: Carter Burwell Elenco: CateBlanchett, Rooney Mara, Sarah Paulson, Kyle Chandler, Carrie BrownsteinGénero: Drama, Romance Classificação: M/14 Organização: CâmaraMunicipal da Horta e TF Sinopse: A jovem Therese Belivet (Rooney Mara) temum emprego entediante na seção de brinquedos de uma loja de departamen-tos. Um dia, ela conhece a elegante Carol Aird (Cate Blanchett), uma clienteque busca um presente de Natal para a sua filha. Carol, que está se divor-ciando de Harge (Kyle Chandler), também não está contente com a sua vida. As duas se aproximam cada vez mais e, quando Harge a impede de passar oNatal com a filha, Carol convida Therese a fazer uma viagem pelos EstadosUnidos.

    2.º ANIVERSÁRIO

    HERBERTO LUIS ALVES CORREIASua mãe, padrasto, irmãos, cunhadas e sobrinhos informam que man-

    dam celebrar uma missa no dia 9 de março pela passagem do segundoaniversário do seu falecimento. A Eucaristia será celebrada na Igreja de Nossa Senhora da Conceição,pelas 18h30.Desde já agradece a todos os que queiram participar.

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    UTILIDADES

    EMERGÊNCI AS -FAIAL

    Número Nacional de Socorro 112 Bombeiros Voluntários Faialenses

    292 200 850

    PSP - 292 208 510 Polícia Marítima 292 208 015

     Telemóvel: 912 354 130 Proteção Civil 295401400/01 Linha de Saúde Pública 808211311 Unidade de Saúde da Ilha do Faial

    292 207 200 Hospital da Horta

    292 201 000

    F ARMÁCI AS

    SATA - 292 202 310 292 292 290 Loja A. de Taxistas da Ilha do Faial 292 391 300/ 500 Atlanticoline 292 200 380

    TRANSPOR TES - FAIAL

    HOJE E AM ANHÃFarmácia Corrêa 292 292 968

    DE 6 A 13 DE MAR ÇOFarmacia Ayres Pinheiro  292 292 749

    CLUBE DE TÉNIS DO FAIAL Assembleia Geral 

    Convocatória 

    Nos termos dos Artigos 39 e 40 do Regulamento Interno convoco a Assembleia Geral parauma reunião no dia 8 de Março de 2016, terça-feira, pelas 20h00, na sede do Clube sita àrua Príncipe Alberto de Mónaco, com a seguinte Ordem de Trabalhos:

    1 – Apreciação do Relatório e Conta de Gerência 20152 – Eleições de Corpos Gerentes para 2016

    3 – Outros assuntos de interesse para o Clube.

    De acordo com o art.º 41, a Assembleia Geral reunirá em 2.ª convocatória, meia hora maistarde, com qualquer número de sócios, caso não haja quórum à hora marcada para o início.

    Horta, 25 de Fevereiro de 2016

    O Presidente da Mesa da Assembleia Geral Carlos Silveira

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  • 8/19/2019 04.março.2016

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    Conte sempre com o que é nosso...

    Preços válidos até 09 de Março de 2016, salvo ruptura de stock. IVA incluído à taxa legal em vigor.

    EdredonsCasal Luxo

    24,99€

    DetergenteX-tra Gel 60

    Doses

    6,99€

    Água Luso7Lts

    1,59€

    Vinho TintoMonte Ermos

    Box 5Lts

    8,29€

    Fiambre

    Perna Izidoro

    6,59 €

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    NOTÁRIOLIC. MARIA DO CÉU PRIETO DA ROCHA PEIXOTO DECQ MOTA

    CARTÓRIO NOTARIALRua da Conceição, nº 8 r/c – 9900-080 Horta Tel 292292719 Fax 292292813

    CERTIDÃO NARRATIVA

    Certifico, para efeitos de publicação, que por escritura lavradaaos dois de Março de dois mil e dezasseis, de folhas trinta e uma eseguintes, do Livro de Notas para escrituras Diversas númeroCento e Vinte e Sete - E, do Cartório Notarial, a cargo da NotáriaLicenciada Maria do Céu Prieto da Rocha Peixoto Decq Mota,com Cartório na Rua da Conceição, nº 8 r/c, cidade da Horta seencontra exarada uma escritura de JUSTIFICAÇÃO NOTARIALna qual José Vargas Machado NIF 173 466 621, casado com Mariade Lurdes Garcia Xavier NIF 160 608 899 na separação de bens,natural da freguesia das Angústias, concelho da Horta, onde reside,na Rua Luís de Camões, n.º 1., declara:

    Que é actualmente e com exclusão de outrém, dono e legítimo possuidor dos seguintes prédios, situados na freguesia do Capelo,concelho da Horta:

    Primeiro - Rústico, no sítio do Canto, terra lavradia, com a áreade três ares e sessenta e três centiares, a confrontar a norte comAntónio Garcia de Matos, sul com Francisco Silveira Pacheco,leste Manuel Garcia Moitoso Jr., e oeste com Francisca Augusta daRosa, inscrito na matriz no artigo 6717, com o valor patrimonialtributário de 2,51 €;

    Segundo - Rústico, no mesmo lugar, terra lavradia, com a áreade três ares e dois centiares, a confrontar a norte com Estrada

     Nacional, sul com Manuel Alexandre da Silva, leste com JoséSilveira Goulart Jr., e oeste com José Dutra Gomes, inscrito namatriz no artigo 6571, com o valor patrimonial tributário de 4,27

     €;Terceiro - Rústico, no mesmo lugar, terra de relva, com a área

    de sessenta centiares, a confrontar a norte com João FranciscoPinheiro, sul com Maria Conceição Coucelos, leste com JoãoInácio da Silva e oeste com Manuel da Rosa Oliveira, inscrito namatriz no artigo 6524, com o valor patrimonial tributário de 0,50 €

    - Rústico, no mesmo lugar, terra de vinha e de lenha, co m a áreade dois ares e quarenta e dois centiares, a confrontar a norte comJosé Silveira Goulart Jr., sul com Maria Filomena de Vargas, lestecom Manuel da Rosa Oliveira e oeste com António Garcia deMatos, inscrito na matriz no artigo 6555, com o valor patrimonialtributário de 1,26 €

    Quinto - Rústico, no mesmo lugar, terra de vinha e de lenha,com a área de quatro ares e oitenta e quatro centiares, a confrontar a norte com João Garcia de Vargas, sul com Manuel Alexandre daSilva, leste Manuel da Rosa Oliveira e oeste com António Garciade Matos, inscrito na matriz no artigo 6553, com o valor patrimo-nial tributário de 1,51 €;

    Sexto - Rústico, no mesmo lugar, terra de vinha, com a área dedois ares e quarenta e dois centiares, a confrontar a norte com JoãoFrancisco Pinheiro, sul com Francisco Silveira da Rosa, leste eoeste com António Garcia de Matos, inscrito na matriz no artigo6629, com o valor patrimonial tributário de 1,51 €;

    Sétimo - Rústico, no mesmo lugar, terra de pasto, com a área dedois ares e quarenta e dois centiares, a confrontar a norte comHerdeiros de Francisco da Rosa do Souto, sul com Maria PaulaGoulart, leste Ana Pereira Dutra e oeste com Tomás MendesVargas, inscrito na matriz no artigo 6471, com o valor patrimonialtributário de 1,01 €;

    Oitavo - Rústico, no mesmo lugar, terra de vinha, com a área detrês ares e sessenta e três centiares, a confrontar a norte comFrancisco Silveira da Rosa, sul com Maria Filomena de Vargas,leste António Garcia de Matos e oeste com Tomás Pereira Goulart,inscrito na matriz no artigo 6627, com o valor patrimonial trib-utário de 2,02 €;

     Nono - Rústico, no mesmo lugar, terra de vin ha, com a área deum are e vinte e um centiares, a confrontar a norte com José DutraMachado, sul com João da Rosa Gomes, leste João FranciscoPinheiro e oeste com Tomás Pereira Goulart, inscrito na matriz noartigo 6626, com o valor patrimonial tributário de 1,01 €;

    Décimo - Rústico, no mesmo lugar, terra lavradia, com a área detrês ares e sessenta e três centiares, a confrontar a norte comFrancisco Silveira Goulart, sul com João Francisco Pinheiro, lesteMaria Filomena de Vargas e oeste com Manuel Silveira Goulart,inscrito na matriz no artigo 6661, com o valor patrimonial trib-utário de 3,77 €;

    Décimo primeiro - Rústico, no mesmo lugar, terra lavradia, coma área de oito ares e quarenta e sete centiares, a confrontar a norte

    com João Garcia de Vargas, sul com Herdeiros de Manuel PauloSilveira Goulart, leste Manuel Silveira Goulart e oeste Canada daCâmara, inscrito na matriz no artigo 6665, com o valor patrimonialtributário de 10,06 €;

    Décimo segundo - Rústico, no mesmo lugar, terra lavradia, coma área de oito ares e quarenta e sete centiares, a confrontar a nortecom José Dutra Coucelos, sul com Maria Filomena de Vargas,leste José Dutra Machado e oeste com Herdeiros de João Garcia deVargas, inscrito na matriz no artigo 6666, com o valor patrimonialtributário de 10,06 €;

    Décimo terceiro - Rústico, no mesmo lugar, terra lavradia, coma área de um are e oitenta e um centiares, a confrontar a norte comMaria Silveira Goulart, sul com Estrada Nacional, leste MariaFilomena de Vargas e oeste com João Francisco Pinheiro, inscrito

    na matriz no artigo 6645, com o valor patrimonial tributário de2,51 €;Décimo quarto - Rústico, no mesmo lugar, terra lavradia, com a

    área de oito ares e quarenta e sete centiares, a confrontar a nortecom Filomena Emília de Vargas, sul com Francisco SilveiraGoulart, leste Maria Conceição Coucelos e oeste com João Garciade Vargas, inscrito na matriz no artigo 6663, com o valor patrimo-nial tributário de 6,41 €;

    Décimo quinto - Rústico, no mesmo lugar, terra lavradia, com aárea de nove ares e sessenta e oito centiares, a confrontar a nortecom Rosa Emília de Vargas, sul com João Garcia Moitoso Jr., lesteFrancisco Dutra de Andrade e oeste com José Silveira Goulart Jr.,inscrito na matriz no artigo 6565, com o valor patrimonial trib-utário de 7,17 €;

    Décimo sexto - Rústico, no mesmo lugar, terra lavradia, com aárea de um are e oitenta e um centiares, a confrontar a norte comMaria Silveira Goulart, sul com Estrada Nacional, leste FranciscoJosé de Vargas e oeste com Manuel Dutra da Rosa, inscrito namatriz no artigo 6646, com o valor patrimonial tributário de 2,51

     €; Nenhum destes prédios se en contra descrito n a Conservatór ia

    do Registo Predial da Horta.Décimo sétimo - Rústico, no mesmo lugar, terra de pasto e

    relva, com a área de oito ares e quarenta e sete centiares, a con-frontar a norte com Maria Filomena de Vargas, sul com AntónioGoulart da Silveira, leste Gabriel Pereira de Matos e oeste comFrancisca Augusta da Rosa, inscrito na matriz no artigo 6716, como valor patrimonial tributário de 2,02 €; descrito na Conservatóriado Registo Predial da Horta sob o número três mil novecentos etrinta/Capelo, com registo de aquisição a favor de Manuel deOliveira Pacheco, solteiro, maior, pelas apresentações númerocinco e seis de treze de Fevereiro de mil novecentos e trinta e nove.

    Que adquiriu estes prédios por doação de José Dutra Machadoe cônjuge Ana Emília de Vargas, que foram residente na referidafreguesia do Capelo, por volta do ano de mil novecentos e sessentae oito, não tendo outorgado na altura a respectiva escritura dedoação.

    Que desconhece o modo como se operou a transmissão entre oscitados doadores e o titular da inscrição de propriedade quanto ao

     prédio mencionado por último.Que desde essa altura até hoje está na posse destes prédios, sem

    a menor oposição de ninguém; posse que sempre exerceu seminterrupção e ostensivamente, com conhecimento de toda a gente ea prática reiterada dos actos habituais de um proprietário, tendo-oocupado, feito sementeiras e colheitas, pago contribuições eimpostos, tendo retirado dele todas as utilidades normais, comânimo de quem exercita direito próprio, sendo por isso uma posse

     pacífica, contínua e pública.Adquiriu assim os mencionados prédios por usucapião e, dado

    o modo de aquisição, não possui título, estando impossibilitado decomprovar esta aquisição pelos meios normais.

    É certidão-narrativa que fiz extrair e vai conforme o original.Horta, dois de Março de dois mil e dezasseis.

     A Colaboradora,

    (Sónia de Fátima Brasil Machado Bettencourt) Inscrito na Ordem dos Notários sob o número 99/3 em

    26/02/2013

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    Oito atletas do ClubeIndependente de Atletismo IlhaAzul (CIAIA), marcaram pre-sença no Columbus Trail deSanta Maria e conquistaram ataça do primeiro lugar por equi-pas.

     José Batista foi o primei rofaialense a cortar a meta dos42Kms enquanto Carlos Garcia

    foi o melhor faialense nos77kms.

    O austríaco Tom Wagner foi oprimeiro a cortar a meta daprova maior e o escocês TomOwens foi o vencedor da mara-tona, os atletas integram a equi-pa Internacional da Salomon.

    SG

    CIAIA conquistamedalha noColumbus Trail

    DR/PAULO GABRIEL