05/08/2015 - Jornal Semanário - Edição 3.153

Parcelamento dos salários

Serviços reduzidos até dia 17Polícia Civil e servidores do magistério fazem contenção dos atendimentos e horários das aulas Páginas 5 e 15

Páginas 8 e 9

Reportagem volta aos pontos considerados mais problemáticos da cidade para conferir o que foi feito para melhorar o tráfego de veículos

Mobilidade urbana

BENTO GONÇALVESQuarta-feira5 DE AGOSTO DE 2015ANO 48 N°3153

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O que mudou no trânsito em um ano

VITÓRIA

LOVAT

Quarta-feira, 5 de agosto de 20152 Opinião

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O micro e o macroSem dúvidas, estamos vivendo os piores momentos da cidade

das últimas décadas, no quesito “trânsito”. Sim, sei que o núme-ro de veículos – carros, motos, caminhonetes, bicicletas, etc. – se multiplicaram geometricamente, enquanto os planejamentos so-bre a mobilidade urbana inexistiram. Esse planejamento só veio agora, com a intervenção federal e o Estatuto das Cidades. Muitas coisas que o próprio plano diretor dos municípios deveria esta-belecer eram, por “interésses”, solenemente ignorados. Algo as-sim como a atual condução da corrupção e dos corruptos: para os amigos, tudo; para os inimigos, os rigores (?) da lei. Há que se observar, porém, os problemas de Bento Gonçalves sob os aspec-tos micros e macros. Mas, para começar, o “pensamento macro” nunca existiu por aqui. Até por isso é que tenho dito e escrito que Bento carece de prefeitos desde 1890, com uma honrosa exceção: José Mário Mônaco. Os mais antigos devem lembrar por que o menciono. Se analisarmos sob o aspecto do trânsito escancara--se a falta de planejamento e/ou omissão em se tomar medidas concretas pensando no futuro da cidade. O que se vê, atualmen-te, na área central, é o reflexo do que estou afirmando, baseado na própria observação e na de muita, mas muita gente, mesmo. Reconheça-se que alguns prefeitos tiveram alguma preocupação com o trânsito. Mas, suas ações ou foram tímidas ou foram bar-

radas pelos “interésses” de poucos. Poucos, sim, mas barulhentos, como os que impediram a construção do novo presidio, fazendo--nos pagar caro por isso. Alguns “planejamentos” foram tentados. Em campanhas políticas municipais, muitas foram as vezes em que se ouviram promessas de “construção de uma perimetral”. Sim, acreditem, havia quem pensasse, seriamente, numa perime-tral. Mas, passadas as eleições, tudo era esquecido. Para tornar realidade uma perimetral deveria ter sido feito o que Pepe Vargas, prefeito de Caxias do Sul, fez: desapropriações, fossem quem fos-sem os proprietários e buscar dinheiro onde ele está: em Brasília. Hoje Caxias tem perimetrais de dar inveja. Se não fosse a coragem e o arrojo de um prefeito, o que seria do trânsito caxiense, hein? Eis que, agora, acontecem audiências públicas para se tratar da mobilidade urbana. Como já escrevi e falei, não compareci por-que, como sempre, os “entendidos” fazem o que querem. Mas, para se implantar um “Projeto de Mobilidade Urbana” é neces-sário um “Plano Macro” que, me parece, é o que está sendo ela-borado. Todavia, o que Bento precisa agora, urgentemente, para ontem, são “ações micros”. Dessas que podem ajudar a desafogar o trânsito sem prejudicar o “plano macro”. E há várias delas cain-do de maduras há muito tempo. Serão implementadas? Duvido! Os “jênios” estão acima das necessidades do trânsito.

Antô[email protected]

[email protected]

Marcelo DargelioBastidores

Não faltam em nossa comu-nidade pessoas que critiquem o trabalho exercido pelos ve-readores na Câmara. Falam que eles não fazem nada, que a sessão ordinária é horrível, etc, etc... Porém, nós, o povo, o que estamos fazendo para mudar tudo isso? Absoluta-mente nada.

Em Bento Gonçalves só há indignação de alguns setores quando a causa for em benefí-cio próprio. Só para exemplifi-car, na noite de segunda-feira, 3 de agosto, foram realizadas

mudanças importantes no Re-gimento Interno da Câmara. Muito falou-se nas redes so-ciais em protestos e manifesta-ções contrárias.

Quando a sessão iniciou, às 18h, cerca de 20 pessoas fala-vam em fazer protesto e cobrar uma posição dos vereadores. Duas horas depois, o que se via eram três pessoas descontentes com a aprovação das mudanças e apenas uma delas segurando um cartaz de protesto. Conve-nhamos, é muita cara de pau querer cobrar algo depois.

Falta mobilização

O novo superintendente re-gional da Caixa Federal, Rober-to Carlos Ceratto, esteve ontem em Bento Gonçalves visitando as agências locais do banco. Em meio aos números positivos da instituição bancária, Ceratto in-formou que o contingenciamen-to do Governo Federal com a liberação dos recursos públicos para as prefeituras vai continu-ar neste segundo semestre.

Vindo de Brasília, onde era o coordenador do programa Mi-nha Casa, Minha Vida, Roberto

Ceratto afirma que o corte no repasse das verbas não é culpa da Caixa, que simplesmente faz a intermediação entre o gover-no e os municípios. Isto quer dizer que se o banco não rece-be os recursos, não tem como repassá-los às cidades.

A situação é preocupante e pode comprometer alguns pro-jetos que estão em andamento nos municípios, como a cons-trução do Ceacri do bairro Mu-nicipal e o CEU do bairro Ouro Verde. É esperar para ver.

Dinheiro curto

Mobilidade Urbana

Farra nas construçõesBento Gonçalves, berço da

construção civil, vive um sério dilema com suas obras. Parece que na área onde os prédios são erguidos virou terra sem lei e sem fiscalização. Muitas empresas, não todas, é claro, esquecem que próximo a estas construções circulam motoris-tas, com seus veículos, e princi-palmente pedestres.

Não é difícil de encontrar nas ruas da cidade locais sem a devida sinalização, dois ou três caminhões trancando as

ruas sem que o motorista ou pedestre seja informado de al-guma maneira desta ação. Isso sem falar no avanço do passeio público, fazendo com que as pessoas tenham que dividir o espaço da rua com os veículos.

Aqui mesmo em nosso jornal já fizemos uma reportagem es-pecial denunciando alguns em-preendimentos que insistem em burlar o que diz a legislação. Acho que está na hora de trazer esta pauta à tona e cobrar pro-vidências do poder público.

Obviamente que sou um leigo em planejamento urbano e, por isso mesmo, questiono o trabalho que está sendo feito pela empresa responsável por este projeto. Não discuto aqui a competência des-tes profissionais, mas o que foi apresentado, até o momento, é mais do mesmo que já tinha sido planejado para os próximos 20 anos, em 1994.

Quem acha que estou louco, basta olhar o projeto montado durante a administração do pre-feito Darci Pozza. Claro que ele foi modernizado, mas, se fosse o

caso, poderíamos ter aproveitado muito bem o projeto apresentado e muito bem elaborado pela As-con Vinhedos.

Mas como santo de casa nunca fez e jamais fará milagres, lá vamos nós investir recursos em outro pro-jeto que, de coração, eu torço para que pelo menos 20% dele saia do papel. Podem ser túneis, escadas rolantes, VLTs, seja o que for, mas que permitam um futuro melhor para nossos netos e bisnetos aqui em Bento Gonçalves. Este é o gran-de desafio para nossos administra-dores daqui pra frente.

PainelQuarta-feira, 5 de agosto de 2015 3Opinião

Com o tema “Mais direitos, participação e poder para as mulheres”, Ben-to Gonçalves realiza hoje a 1ª Conferência Municipal de Políticas para as Mulheres. O evento ocorre no auditório do Bloco A da UCS/Carvi, a partir das 14h. A promoção é da Coordenadoria da Mulher e do Conselho Mu-nicipal dos Direitos da Mulher (Comdim), em parceria com a Secretaria Municipal de Habitação e Assistência Social (SMHAS). O encontro será dividido em cinco eixos: Contribuição dos Conselhos dos Direitos da Mulher e dos movimen-tos feministas e de mulheres para efetivação da igualdade de direitos e oportunidades para as mulheres em sua diversidade e especificidades: avanços e desafios; Estruturas institucionais e políticas públicas desenvolvidas para mulheres no âmbito municipal, estadual e federal: avan-ços e desafios; Sistema político com participação das mulheres e igualdade: recomendações e Sistema Nacional de Política para as Mulheres: subsídios e recomendações.

Acontece na sexta-feira, 7 de agosto, um bingo beneficente para o menino Erik Lourenço, que precisa de R$ 16 mil para realizar um procedimento ci-rúrgico. Ele foi diagnosticado com Espasticidade, um distúr-bio no controle muscular que é caracterizado por músculos tensos ou rígidos, que gera in-capacidade de controlar os mo-vimentos. O evento acontece a partir das 20h, nas dependên-cias do CTG Gaudério Serrano, no bairro São Roque. Foram disponibilizados vários prêmios e os interessados pagam R$ 10 para participar das rodadas.

Conferência de Política para Mulheres

Bingo para o menino Erik

Vendas para o Dia dos Pais

As melhorias necessárias na mobilidade urbana e/ou trânsito têm mesmo que esperar o tal de estudo global?Envie sua sugestão de pergunta no e-mail: [email protected]

A pergunta que não quer calar

Semáforo Semanário

PARE

ATENÇÃO

SIGA

As mortes de jovens assassina-dos em brigas e assaltos.

Para o dilema na licitação de no-vos táxis no município.

O incentivo à prática de atividades físicas nas academias de saúde.

As compras para a co-memoração do Dia dos Pais devem ser um bom argumento para melho-rar as vendas no comércio bento-gonçalvense, em agosto. Conforme proje-ção da Câmara de Diri-gentes Lojistas de Bento Gonçalves (CDL-BG) o au-mento esperado para o pe-ríodo é de 9,7%. O levan-tamento, feito com cerca de 20 estabelecimentos do setor, indica um volume de vendas maior que em 2014, apesar do cenário de cautela dos consumidores e de retração econômica.

Descontos e promoções em artigos de inverno são algumas das estratégias usadas pelos comerciantes para reforçar a intenção de presentear os papais na comemora-ção do dia 9 de agosto. De acordo com a pesquisa, peças de vestuário, sapatos, reló-gios, artigos eletrônicos, vinhos e kits de beleza estão entre os itens mais procurados. A projeção positiva é representativa para a data que está entre as mais importantes do segundo semestre, atrás apenas do Natal e Dia das Crianças. No entanto, o mo-mento também exige cautela dos lojistas na hora do momento da venda. “O comércio se prepara para um aquecimento das vendas, mas o lucro não deve se transformar em prejuízo. Por isso, os lojistas devem adotar medidas preventivas, verificando o perfil dos consumidores antes da concessão de crédito, por exemplo”, afirma o pre-sidente da CDL-BG, Marcos Carbone.

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Homicídio no bairro Planalto“Está virando modinha essas piazadas se esfaquearem!!! Vão estudar e trabalhar, garanto que não vão ter pique pra ficar arrumando briga e morte!! Existem famílias envolvidas e são elas que mais sofrem pela inconsequên-cia desses meninos”

Alessandra Alves

“Não gostaria de estar no lugar desses pais. Pois sem co-nhecer o rapaz a dor já é grande! Meus sentimentos para esses pais! Espero que haja justiça e que seja de imediato!”

Marlo Camargo

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O entardecer com céu laranja, nuvens esparsas e sol quase desértico foi registrado pela leitora Janete Zatt

Foto do Leitor

Quarta-feira, 5 de agosto de 20154 Geral

Paulo Vicente Caleffi

Crônica

Sapato novo

Herói de quilômetros pisados em todos os cantos do mundo, aquele sapado já tinha as marcas do uso na sola gasta. Mas era um excelente sapato, companhei-ro do cotidiano.

Tinha que substituí-lo, pois começava a dar mostras de que escapava do pé. Não sei bem se é a gente que encolhe com o tempo ou se é o couro do sapato que espicha. Melhor pensar que reduzindo o “trago” o pé desincha. Tô nessa!

Pois comprei o sapato novo e já coloquei o velho pi-sante na caixa com o propósito de doá-lo ao primeiro necessitado que encontrasse. E foi prá já, ali mesmo no SHOPING L´AMÉRICA!

Vi três haitianos indo para a casa de câmbio e um deles tinha todos os dedos sobrando numa sandália sobrevivente do terremoto. Discretamente calculei o tamanho do pé e fui ao encontro dele.

Com um francês macarrônico cumprimentei, tirei da sacola a caixa de sapato e fiz a oferta. Com certeza ele nada entendeu e me achou com cara de vendedor ambulante. Felizmente o outro haitiano que estava junto entendeu, agarrou a caixa e agradeceu.

Daí então os dois começaram a falar na língua deles e observei que o sapato ficou com aquele que estava com as sandálias. Ótimo!

Feliz, fui sentar com a família para acompanhá-los num cafezinho e dê-lhe cruzar os pés, sacudi-los, ba-ter nos sapatos novos e ninguém para comentar: - “E aí! De sapato novo, hem!”.

Tem mulher que reclama se ninguém repara no penteado novo, na roupa nova e tudo aquilo que está diferente. A indiferença dói!

No caso do meu sapato, ninguém dava bola. Tudo bem!

Ficarei feliz se os dedões do pé daquele haitiano se sentirem confortáveis no sapato velho que ganhou. Enquanto isto vou continuar pisando por aí, sem qualquer notoriedade para o FERRACINI, amaciando os pés de viajante até que ele gaste a sola.

Se virem por aí um haitiano feliz, calçando um sa-pato preto com fivela no lado e o bico meio curvado para cima, é ele: aquele velho sapato, companheiro de andanças que por muitos anos foi o protetor de meus pés. Que Deus o proteja de terremotos. Amém!

Motivação e comprometi-mento foram as palavras

de ordem na manhã de segun-da-feira, 3 de agosto. No pavi-lhão E do Parque de Eventos, mais de 1,3 mil professores e profissionais da educação assistiram à palestra “Fato-res de Diferenciação na Arte de Educar”, ministrada pelo doutorando em Educação Dal-mir Sant’Anna. O pesquisador tocou em assuntos delicados como a determinação dos edu-cadores, principalmente em períodos de dificuldade como o que o Estado está passando, e as responsabilidades do en-sino de valores aos jovens que deveria ser de responsabilida-de dos pais.

O educador realizou dinâ-micas, falou sobre os proble-mas enfrentados em sala de aula e compartilhou as an-gústias da baixa valorização da profissão. “Professores en-frentam uma fase que, além de ter falta de reconhecimen-to financeiro, também tem falta de respeito, motivação e muitas responsabilidades acumuladas”, afirma. Ele des-tacou o papel que o professor cumpre na vida de um jovem e citou a educação como mais do que o ensino de Língua Portuguesa ou Matemática.

Professores tiveram palestra motivacional dentro do programa nacional

Mais de 1,3 mil educadores compartilharam as ideias do pesquisador Dalmir Sant’Anna no Pavilhão E

Os desafios de encarar a sala de aula no segundo semestre

Congresso de Educação

VITÓRIA

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Vitória [email protected]

Sant’Anna disse que para ter sucesso no ensino é preci-so que a comunidade escolar tenha os mesmos objetivos e batalhe por eles. Outro con-selho dado aos educadores foi sobre a busca de resultados e que somente ações geram conquistas. “É preciso que se minimize a distância entre o que se diz e o que se faz, e os alunos fazem muito isso: pro-metem que vão estudar mais, mas nunca estudam. Preci-samos mostrar que diálogo não traz resultados, mas, sim, ações”, completa.

A professora de Biologia, Aline Rocha, conta que o corte de salário é um dos momen-tos mais difíceis que presen-ciou em 13 anos de profissão. Segundo ela, foi preciso en-contrar motivação extra para estar na palestra e começar o semestre letivo. “O professor já é pouco valorizado, agora com o salário pela metade fica ainda mais difícil”, relata.

Para ela, o professor disputa a atenção dos estudantes com outros fatores que prejudicam o seu aprendizado. “Dentro da sala de aula nós travamos ba-talhas diárias contra a distra-ção dos alunos, batalha para que eles compreendam o con-teúdo, em favor de mais par-ticipação dos pais na escola e, inclusive, contra os celulares que tiram a atenção deles todo

o tempo”, conta.De acordo com a professora

de matemática Diane Ferreira a omissão da família é a princi-pal dificuldade encontrada no dia a dia. “Estamos atuando em bases do conhecimento, do respeito, das oportunidades do futuro. Não temos como re-alizar bem todas estas tarefas que deveriam ser partilhadas com os pais”, desabafa.

Já a professora de Geografia Nara Franzen destaca que os professores sofrem muita co-brança e têm pouco incentivo no trabalho. Ela cita também as responsabilidades coloca-das sobre os professores e a importância que eles têm so-bre o futuro de muitos jovens. “Não é fácil fazer isso, às ve-zes nós falamos sobre valores em aula e eles ficam curiosos, não entendem exatamente o porquê de estarmos cobrando comportamento e outras coi-sas além do conteúdo explica-do”, revela.

Por fim, a professora de In-glês, Jussemara Arruda, não deixa de citar o prazer de atu-ar com educação e, no fim de cada aula, saber que alguma diferença foi feita. “É ruim passar por todos estes proble-mas, mas nem tudo é negativo, nós ainda trabalhamos com o coração, fazemos isso por amor. Amamos nossos alunos e nossa profissão”, completa.

Quarta-feira, 5 de agosto de 2015 5Geral

Parcelamento do salário de julho faz servidores reduzirem carga horária e dia 18 decidirão por entrar ou não em greve

Escolas que não alteraram o horário:E. E. de Ensino Fundamental Anselmo Luigi Picolli

E. E. de Ensino Fundamental Ângelo SaltonE. E. de Ensino Fundamental José Farina

E.E de Ensino Fundamental Comendador Carlos Dreher NetoE.E Ensino Fundamental Professor Angêlo ChiamoleraE.E. de Ensino Médio Professor José Pansera (Pinto Bandeira)

Maior parte dos alunos tem aula até o intervalo e depois são liberados

Rede estadual tem horário reduzido Educação

CRISTIAN

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Cristiane Grohe [email protected]

Mais da metade das escolas da rede estadual de Ben-

to Gonçalves está com horário reduzido até o próximo dia 17. Quem optou por condensar os horários está trabalhando cerca de três horas por turno, quando o normal são aproximadamente quatro horas. Segundo a direto-ra geral do 12º Núcleo do Cpers, Juçara Fátima Borges, a medida é uma resposta ao parcelamento de salários anunciado na sexta--feira, 31 de julho, pelo governo estadual. “Desde ontem, 4 de agosto, muitas escolas adotaram períodos reduzidos para cons-cientizar a comunidade escolar quanto ao descaso do governo com os educadores e a educação pública gaúcha”, revela Juçara. Conforme ela o slogan é “Salário parcelado, trabalho parcelado”.

As aulas devem permanecer com menos carga horária até o

dia 18 de agosto, quando será re-alizada uma assembleia no Largo Glênio Peres, em Porto Alegre, que deve reunir 40 sindicatos e pode decidir por uma greve geral.

O diretor da Estadual de Ensi-no Fundamental General Bento Gonçalves da Silva, Leonildo de Moura, afirma que o que acontece hoje é uma desvalori-zação do servidor público. “Já estamos com dificuldades para contratar professores e estamos sofrendo com a falta de repasse para pagamentos básicos, como a conta de telefone. Parcelar os salários é um verdadeiro des-respeito”, comenta.

A Escola Estadual de Ensino Médio Imaculada Conceição, também aderiu à causa. Segundo a diretora Rose Mary Moreira, na manhã de ontem, 4, foi realizada uma reunião com os professores e a decisão foi reduzir as ho-ras de aula. “Compreendemos que o Estado vem passando por uma fase complicada, mas

ao mesmo tempo temos nosso compromissos”, esclarece.

O coordenador da 16ª Coorde-nadoria Regional de Educação (CRE), Leonir Olimpio Razador, diz que os professores têm a li-berdade e o direito de se mobili-zar. “Entretanto, as horas redu-zidas neste período precisam ser repostas posteriormente”, lem-bra o coordenador. Segundo ele, existe o entendimento por parte da 16ª CRE de que os professores busquem os direitos, mas os alu-nos não podem ser prejudicados. Bento Gonçalves conta 20 esco-las e dois núcleos de Educação para Jovens e Adultos (EJA). “A 16ª CRE abrange 25 municípios da região, 75 escolas e mais de 21.600 alunos”, destaca.

Razador revela que até terça--feira cerca de 20% das escolas da região confirmaram os horá-rios modificados. “Nos próximos dias saberemos se esse número vai aumentar ou se manter está-vel”, pondera Razador.


Será realizado em Bento Gonçalves o 133º Fórum

Permanente das Políticas Pú-blicas para Pessoas com Defi-ciência e Altas Habilidades. O evento ocorrerá na quarta-fei-ra, 5 de agosto, no Senai, en-tre as 8h e às 17h. O objetivo é gerar discussões entre a socie-dade e os poderes constituídos que possam garantir o acesso aos direitos constitucionais e de cidadania.

O encontro será promovi-do pela Fundação de Articu-lação e Desenvolvimento de Políticas Públicas (Faders), e terá o apoio da prefeitura, por meio da Secretaria Municipal de Habitação e Assistência Social (SMHAS). O evento deverá reunir gestores das políticas públicas, prefeitos e secretários, além de entida-des representativas e a comu-nidade em geral.

A titular da SMHAS, Ro-sali Fornazier, destaca que o Fórum vem para acrescentar as ações já desenvolvidas no município. “Contribui para que o processo de inclusão se desenvolva de forma harmô-nica entre as Políticas Públi-cas Municipais e servirá para fortalecer a efetivação das políticas voltadas aos PcDs como direito humano, que lhes garanta a igualdade de oportunidades sociais”.

A participação é gratuita e não necessita inscrição.

Fórum é destinado para pessoas com deficiência e altas habilidades

ProgramaçãoDia: 5 de agostoLocal: Senai de Bento Gonçalves

8h: Credenciamento e café da manhã8h30min às 9h30min: Abertura oficial9h30min às 12h: Mapeamento da realidade regional da políti-

ca pública para pessoas com deficiência12h às 13h30min: Intervalo13h30min às 15h30min: Diálogos com a Comunidade - Infor-

mação, acesso e inclusão15h30min às 16h: Conselho dos Direitos da PCD e Comitê Gestor16h às 16h30min: Debate16h30min: Encerramento

Encontro deve reunir representantes do poder público e sociedade

Direitos constitucionais e de cidadania serão discutidos

Políticas públicas

REPROD

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nós no mundo

É impossível ser brasileiroClaro que o somos de nascimento e de registro. Porém

a impossibilidade está em “jogar o jogo”. Ser brasileiro é como estar em um tabuleiro sem regras, onde os peões correm desgovernados para lá e para cá e você nunca sabe quando será atingido por uma “chapoletada” ou um uma bala perdida. Aqui é o lugar onde as pessoas saem para trabalhar e levam um tiro na cabeça na parada do ônibus. Ser brasileiro é como estar num tribunal onde o juiz conta piadas, em um picadeiro onde o que o palhaço fala é lei. Não existe norte, não existe honra. Ninguém tem, ninguém quer, a senhora vergonha na cara - aqui é uma selva onde há muito, mas há muito tempo mesmo, ela foi extinta. Her-deiros de barbaridades, hoje apenas mais veladas, vamos lutando para conseguir respirar em meio a essa nuvem de fedor tóxica. Enquanto isso, reproduzimos no nosso coti-diano atitudes de plágio, roubo e descaso. Vamos deixando passar responsabilidades para lá e para cá, desmotivados com o escárnio geral a que somos submetidos. Nenhuma bondade, pouca lealdade, raro reconhecimento. Dá vontade de fugir. Sim. Como jogar um jogo sem regras? Como dirigir um carro desgovernado? Como viver em um cosmos onde não existem leis da física? Fica tudo flutuando, no oceano de perguntas sem respostas, no breu deste céu sem luz.

No Brasil falta confiança, primeiro em si, depois no ou-tro. Muitos de nós desrespeitamos alguma norma porque sabemos, ou cremos, que o próximo ali adiante também a desrespeitará, portanto não seremos nós os otários que fa-remos o que é certo para levarmos uma rasteira em seguida. Faremos logo o errado de uma vez. Só que lá no fim da linha desse ciclo maléfico está o nosso último próximo - a consci-ência. Diante dela é impossível mentir. Dali vem o eco cruel jogado em nossas caras refletidas no espelho - aquilo que estamos falando nem nós acreditamos. Ela arquiva todas as discrepâncias entre o que você sabe, sente e acredita que deveria ser feito e o que você realmente faz – tantas vezes nada. Você é o primeiro juiz de si. Então se algo está er-rado, mas “passou” em vistas grossas aos olhos da lei, do fiscal, do guarda, da esposa e do pai, porque é que você se dá por satisfeito? Tire o foco das multas, penas e punições. No momento em que entendermos que a lei maior de todas é fazer ao próximo exatamente aquilo que gostaríamos que nos fosse feito, muito, (ou tudo?) seria apaziguado. Você bateu no carro do vizinho, ninguém viu? Deixe um bilhete. Você sujou alguma coisa? Limpe. Você calculou errado? As-suma. Você disse uma coisa e mudou de ideia? Reconheça. Você viu e não disse nada? Volte e fale alguma coisa. Pron-to. Não precisaríamos tanto de lei se respeitássemos mais nossa “voz interior”. Além disso, fica o alerta – quem sabe que deve fazer o bem e não o faz, já cometeu um grande erro – a omissão. Quando você sabe que algo poderia ser melhor por conta da sua influência, mas relutantemente resolve não fazer nada porque ninguém está te obrigando, ou porque, aparentemente não terá repercussão nenhuma, você é quem mais se engana. Lembre: a pior consequência de qualquer coisa é sempre o que você mesmo sabe sobre si.

A NOI de agosto foi lançada ontem (04.08) em Ca-xias do Sul. Para receber a revista envie seu pedido para [email protected]. Em breve você também encontra a NOI nos pontos de venda de Bento Gonçalves. Ou, se prefe-rir, a versão online pode ser lida em www.revistanoi.com.br.

Caroline [email protected]


O consumo exagerado é uma realidade para algumas

pessoas, mas em tempos de cri-se, o jeito é economizar. Para driblar esse problema, as ami-gas Cassiana Vaz, 34 anos, e Paula Trigo, 25, buscaram uma solução para aqueles que não conseguem deixar de comprar. No sábado, 8 de agosto, elas re-alizarão o Brechó das Olívias.

A iniciativa surgiu da neces-sidade de se desfazer de roupas que estavam armazenadas no armário e que não eram usadas. “Tenho um monte de peças no-vas, quase sem uso e que podem servir para outras pessoas”, ex-

Amigas voluntárias organizam evento em prol do anticonsumo e repassam parte do valor para ONG Patas e Focinhos

Mais de 300 itens, entre roupas e acessórios, já foram arrecadados

Serviço:Brechó das Olívias8 de agosto, das 9h às 16hRua Antonio Michelon,

822. Bairro Santa RitaInformações:[email protected]@yahoo.com.br

Economia solidária e ação sustentávelBrechó das Olívias

GA

BRIELA BO

ESEL

Gabriela [email protected]

plica Cassiana. Para o evento, as meninas pretendem arrecadar uma boa quantidade de peças de roupas e acessórios para co-

mercializar com valor inferior ao que é vendido nas lojas. “A ideia é a troca de roupas com va-lores baixos, preços simbólicos.

O dono da peça estipula quanto quer cobrar e qual seria o valor mínimo para venda, pois esta-remos dispostas a negociar na hora da compra”, conta Paula.

Já foram arrecadados cerca de 300 itens entre roupas, acessó-rios e sapatos. “Tem para todos os gostos e tamanhos”, convi-dam. A dupla defende que a onda de consumismo tomou conta das pessoas e que, muitas vezes, já nem lembram o que compraram e as roupas ficam esquecidas no fundo do armário. “O brechó vai ajudar as pessoas a refletirem so-bre o ato de comprar por impul-so”, contam as duas.

Para complementar a inicia-tiva, as meninas vão destinar parte da verba arrecadada para

a ONG Patas e Focinhos, da qual são voluntárias. “Nós sabemos o quanto os animais que estão lá precisam de ajuda”, finalizam.

Durante o evento, atividades como música, artesanato, co-mida e consultoria de beleza serão oferecidas. O evento sai mesmo com chuva.


O número de carros em Bento Gonçalves é cada vez maior,

e as possibilidades de altera-ções no trânsito mais restritas. O resultado óbvio é um fluxo intenso e, muitas vezes, conges-tionamentos. Na edição do dia 9 de agosto de 2014, o Semanário pontuou as ruas que apresenta-vam os principais problemas de tráfego e as possíveis soluções indicadas pela Secretaria de Mo-bilidade Urbana. Nesta semana, um ano depois, voltamos a cada lugar para conferir quais foram as medidas paliativas aplicadas e o que ainda não funciona.

A difícil trafegabilidade da área central e nos acessos de ligação se deve, principalmen-te, ao crescimento urbano sem um planejamento apropriado, porém o aumento de carros so-mado ao desrespeito dos mo-toristas dificulta ainda mais a situação. O secretário de Mo-bilidade Urbana, Mauro Moro, aponta que, em um ano, muitas intervenções foram feitas apesar das dificuldades, como falta de trabalhadores e de verba.

Segundo Moro, um dos prin-cipais problemas em promover melhorias nas vias públicas é a resistência dos moradores e o comércio, já que intervenções geram uma nova rotina para quem traça a rota diariamente.

O Semanário voltou às principais ruas da cidade que ainda ficam engarrafadas apesar das medidas paliativas tomadas. O secretário Mauro Moro aponta quais são as necessidades em curto prazo e mudanças que serão feitas para melhorar o fluxo

Na edição do dia 9 de agosto de 2014, pontuamos o que era problema e a área Central foi a mais crítica

Após um ano, trânsito continua congestionado nas mesmas vias e horáriosMobilidade urbana

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Vitória [email protected]

Cruzamento entre as ruas São Paulo e Fiorello Bertuol

Problema: rua determinante como ligação leste - oeste entre os bairros São Roque e Borgo com a zona industrial do Salgado. Além disso, neste ponto há a Escola Alfredo Aveline, que causa ainda mais movimento nos horários de entrada e saída de alunos.

Solução: a implantação dos semáforos determinou a prefe-rencial no cruzamento e deixou o trânsito mais organizado. As obras de alargamento também facilitaram o trânsito, principal-mente na entrada e saída da escola.

Para o futuro: Moro pensa em transformar a via em semi-perimetral retirando, no futuro, os estacionamentos.

Confira quais foram as alterações e o que ainda é problema de tráfego no município

Avenida Osvaldo Aranha

Problema: como uma das principais ligações Norte - Sul da cidade, a avenida atravessa os bair-ros Progresso, Maria Goretti, Cidade Alta, Botafogo e Santo Antão, e facilmente tem o trânsito lento. É uma das principais rotas dos estudantes que vão para a faculdade no início da noite. A onda verde funciona apenas em horário de baixo fluxo e a lar-gura da pista não dá conta do número de carros.

Solução: reorganização dos semáforos foi uma tentativa de solução que não se efetivou. Outra al-ternativa adotada pela Secretaria de Mobilidade Ur-bana foi a retirada de estacionamentos em determi-nados locais facilitando as conversões à direita no sentido centro - bairros. A rótula implantada junto à rua Guaíba também facilitou o retorno.

Para o futuro: o secretário Moro almeja deter-minar na Osvaldo Aranha vias prioritárias, ou seja, que o estacionamento seja retirado das 17h às 19h, possibilitando mais fluidez no local.

13 de Maio

Problema: outra via de ligação das zonas Norte a Sul entre os bairros Cidade Alta, Centro, São Bento, São Fran-cisco e Borgo. O problema de fluxo constante se agrava ainda mais com o comércio presente em quase toda a ex-tensão da rua.

Solução: a onda verde foi implantada, mas não é eficien-te em horários de pico. Mudanças de sentido em vias que cruzam a 13 de Maio e sistema binário ainda não foram im-plementados. O secretário considera este um dos principais problemas de trânsito da cidade, devido à existência do vi-nhoduto e a impossibilidade de alargamento.

“É preciso que se entenda que mudanças em ruas centrais cau-sam muita repercussão negativa visto que sempre interferem no modo de locomoção e de vida de algumas pessoas. Esbarramos na resistência da retirada dos estacionamentos e demais ques-tionamentos que não seriam ne-cessários”, reflete.

O secretário enfatiza a neces-sidade de pensamento coletivo e a paciência da população em entender que as obras demoram para sair do papel porque estu-dos são necessários até darem a certeza da efetividade de uma mudança. “Temos que pensar em coletividade. Quando mu-danças são feitas é porque elas foram estudadas e a conclusão será melhor para a maioria das pessoas e não apenas para algu-mas. Eu, sinceramente, tenho medo de cometer algum erro, então exijo muito estudo da equipe e, quando algo é colo-cado em prática, é com convic-ção”, desabafa.

Principais problemas e alternativas

As principais ruas do municí-pio significam também os prin-cipais problemas. A área cen-tral, assim como os acessos aos bairros ficam congestionados no início da manhã, ao meio dia e no fim da tarde. A Via del Vino, assim como a 13 de Maio,

são pontos críticos que não re-ceberam intervenções até o mo-mento. A ligação entre as ruas Nelson Carraro e Vitório Carra-ro também é problema que não ganhou solução. A onda verde, sistema de semáforos inter-ligados para a passagem sem paradas por uma rua, foi imple-mentada na Osvaldo Aranha e Saldanha Marinho, mas ambas são ineficientes nos horários de mais fluxo.

Por outro lado, o sistema biná-rio das ruas de acesso à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) e a abertura de rua que dá ligação direta ao Tacchini são come-morados. Além disso, a avenida Osvaldo Aranha ganhou uma atenção especial e modificações que facilitaram as conversões. O cruzamento entre as ruas Fio-rello Bertuol e São Paulo tam-bém ficou mais organizado com os semáforos e o alargamento da Fiorello Bertuol proporcionou mais fluxo no local.

O Plano de Mobilidade Urba-na está em fase de conclusão e, segundo Moro, ele definirá as futuras mudanças. “A partir da aprovação da lei, teremos um pa-norama detalhado das necessida-des e quais as possibilidades de mudança. Depois da aprovação, as empresas de transporte cole-tivo precisarão se adequar ao que for solicitado e a pretensão é que o serviço de transporte público seja mais eficiente”, completa.

O Semanário voltou às principais ruas da cidade que ainda ficam engarrafadas apesar das medidas paliativas tomadas. O secretário Mauro Moro aponta quais são as necessidades em curto prazo e mudanças que serão feitas para melhorar o fluxo

Após um ano, trânsito continua congestionado nas mesmas vias e horários

ARQ

UIVO


Cruzamento entre as ruas São Paulo e Fiorello Bertuol

Problema: rua determinante como ligação leste - oeste entre os bairros São Roque e Borgo com a zona industrial do Salgado. Além disso, neste ponto há a Escola Alfredo Aveline, que causa ainda mais movimento nos horários de entrada e saída de alunos.

Solução: a implantação dos semáforos determinou a prefe-rencial no cruzamento e deixou o trânsito mais organizado. As obras de alargamento também facilitaram o trânsito, principal-mente na entrada e saída da escola.

Para o futuro: Moro pensa em transformar a via em semi-perimetral retirando, no futuro, os estacionamentos.

Confira quais foram as alterações e o que ainda é problema de tráfego no município

Área Central

Problema: movimento intenso de veículos e pedestres na Via del Vino e pro-ximidades. Além disso, também é necessário priorizar espaço para o comércio.

Solução: a implementação do semáforo de pedestres deu mais se-gurança a quem caminha pelo local. Os caminhões já não circulam pelo local em horário comercial e a carga e descarga já possui regras especí-ficas para não atrapalhar o fluxo. Porém, as medidas paliativas não são suficientes para diminuir o tempo de trânsito por ali.

Ligação entre a Nelson Carraro e Vitorio Carraro

Problema: outro ponto crítico que ainda necessita de melhorias por servir de ligação entre os bairros Santa Marta, Santa Helena e Santo Antão, além de ser acesso à empre-sa Móveis Carraro, o que causa muito movimento no local.

Solução: a rotatória que estava prometida na rua Batista Dosso não foi construída. A lici-tação para o asfaltamento da Arcido Garbin deve abrir em pouco tempo. Esta será uma saída estratégica entre a ERS-444 e o bairros Fátima e Santa Helena, diminuindo o fluxo do local.

Para o futuro: o secretário Mauro Moro espera, futuramente, que os trilhos do trem passem por uma base subterrânea para não interromper o fluxo quando ele passar. A rotatória ainda está prometida para organizar as preferenciais.

Guilherme Fasolo

Problema: segundo o secretário Moro esta é uma das vias que gera mais reclamações entre a população. O fluxo intenso nos horários de pico congestiona desde o início da via até mais perto da rodoviária.

Solução: soluções para o local ainda estão em estudo, as principais possibilidades são o implemen-to de uma rótula, assim como passagens de nível.

Ruas de acesso à UPA

Problema: após a Unidade de Pronto Atendimento do bairro Botafogo entrar em funcionamento, o acesso a ela ficou difícil devido às ruas que tinham sistema de mão dupla.

Solução: as vias que atravessam a rua Goiânia ganharam sen-tido único obedecendo um sistema binário que facilita o acesso com mais agilidade à UPA. Está em andamento a obra “Corre-dor SOS” que liga a rua Alberto Pasqualini à 13 de Maio que dá acesso direto ao Hospital Tacchini. A mudança permitirá que as ambulâncias e carros de emergência tenham via preferencial.

Onda Verde

Problema: a onda verde existe apenas nas ruas Osvaldo Aranha e Saldanha Marinho e o funcionamento de ambas é colocado em xeque nos horários de pico porque o fluxo de veículos é maior do que as vias podem suportar.

Solução: o secretário Mauro Moro afirma que futuramente, apenas a retirada dos estacionamentos pode deixar as vias com mais fluxo.

13 de Maio

Problema: outra via de ligação das zonas Norte a Sul entre os bairros Cidade Alta, Centro, São Bento, São Fran-cisco e Borgo. O problema de fluxo constante se agrava ainda mais com o comércio presente em quase toda a ex-tensão da rua.

Solução: a onda verde foi implantada, mas não é eficien-te em horários de pico. Mudanças de sentido em vias que cruzam a 13 de Maio e sistema binário ainda não foram im-plementados. O secretário considera este um dos principais problemas de trânsito da cidade, devido à existência do vi-nhoduto e a impossibilidade de alargamento.


Visando debater assuntos referentes à saúde pública disponibilizada na cidade, a Frente Parlamentar em De-fesa da Saúde realizará nesta quinta-feira, 6 de agosto, a sua 9ª reunião. O encontro será realizado no Plenário da Câmara Municipal de Verea-dores e terá início às 18h.

Durante o evento, que será presidido pelo vereador Moa-cir Camerini (PT), presidente da Frente, serão discutidos assuntos como o atendimen-to direcionado a pessoas com

necessidades especiais e as-suntos referentes à Unida-de de Pronto Atendimento (UPA).

O encontro tem o objetivo de abrir espaço para a popu-lação participar diretamente das reivindicações por melho-rias no setor. De acordo com o presidente, após o debate, todos os assuntos pertinentes e de responsabilidade pública serão encaminhados para a Secretaria Municipal de Saú-de para apuração. A reunião é aberta ao público.

da obrigatoriedade da leitura dos projetos pelo secretário. É revoltante”, critica.

Entre as principais mu-danças apresentadas pelos integrantes da Mesa, tem destaque a retirada da ne-cessidade de resposta do pre-feito no prazo máximo de 15 dias para requerimentos dos parlamentares. Outro ponto polêmico do projeto é o 3º artigo da proposta, que pre-vê um acréscimo no texto da

frase “O plenário é soberano para deliberar e decidir sobre qualquer matéria”, ao artigo 63 da resolução. De acordo com Camerini, a inserção da frase tem por objetivo dar poderes acima dos documen-tos diretrizes da casa, o que é irregular. “Onde está a Lei Orgânica? Para que servirá o Regimento Interno? O artigo nada mais é do que uma gran-de inconstitucionalidade”, es-braveja o vereador.

Mesa Diretora rebate acusações

Contradizendo a afirmação do parlamentar, o presidente da Câmara de Vereadores, Val-decir Rubbo, ressaltou, duran-te a votação da moção na ses-são ordinária que, embora não concorde com todas as asser-ções da moção, alguns pontos levantados pelo vereador não condiziam com a realidade. “A alteração não está propondo a

remoção da pena de responsa-bilidade do prefeito, até porque o artigo 57 da Lei Orgânica não nos permite fazê-lo. A meu ver, a alteração mais significativa é a forma de encaminhar os pedidos de requerimento, que deixa de ser realizada por pe-dido verbal e passa a ser reali-zada por ofícios. Contudo, vale ressaltar que as alterações aqui propostas podem ser aprimo-radas com o tempo, de acordo com a necessidade apresenta-da”, comenta.

Propositor e elaborador do projeto, o vereador Gilmar Pessuto afirma que a reforma foi amplamente discutida com os membros da Mesa Direto-ra objetivando a refinação das propostas. “Deliberamos so-bre o tema por dois encontros e chegamos ao consentimento de que era possível realizar as alterações propostas sem ferir a nenhum regimento, sempre visando a melhoria dos traba-lhos no Legislativo”, destaca.

Embora o projeto também não agradasse totalmente aos integrantes da ala governista, o líder de governo na Câma-ra, vereador Moisés Scussel Neto (PMDB), preferiu não se manifestar durante a votação, optando por dar parecer favo-rável à instauração da moção.

Foram contrários às altera-ções propostas pelo texto os vereadores Moacir Camerini (PT), e Neilene Lunelli (PT).

Aprovado pela maioria dos vereadores presen-

tes na sessão ordinária desta segunda-feira, 3 de agosto, o Projeto de Resolução 17/2015 causou grande polêmica pe-los corredores do Legislativo na última semana. Tendo em sua justificativa a melhora do andamento das sessões ordi-nárias, bem como adequações de redação em partes do texto original, a medida, apresenta-da pela Mesa Diretora da Câ-mara de Vereadores, instituirá alterações significativas em 10 artigos do Regimento Interno, fato que causou desagrado nos representantes de oposição.

Antes de votarem o projeto, os vereadores rejeitaram, por maioria de votos, sete emen-das modificativas à norma, to-das elas de autoria do vereador Moacir Camerini (PT). Tanto a matéria principal quanto as emendas deveriam ser votadas em turno único. O parlamen-tar caracterizou a oposição dos vereadores sobre a adição das emendas como uma manobra contra a transparência no Le-gislativo. “É complicado pre-senciar a aprovação desta re-forma tão prejudicial à casa. A falta de clareza nas sessões ga-nhou mais um degrau em dire-ção à omissão completa do que se vota na casa com a remoção

Adotada por maioria de votos, alterações no documento diretriz do Legislativo foram alvo de polêmica durante votação

Frente Parlamentar da Saúde se reúne amanhã

Entre as mudanças, têm destaque a remoção do Segundo Expediente e a leitura de proposições nas sessões

Emendas rejeitadas, reforma aprovada

Debate

Regimento Interno

CRISTIAN

O M

IGO

N

Cristiano [email protected]

O que foi alteradoArt. 1° - Fica suprimida a alínea "f – Primeiro Expedien-

te" do art. 54, ficam suprimidos o inciso XIII do art. 78 e o art. 81 da Resolução N° 21, de 06 de setembro de 2011, Todos referentes ao segundo expediente da Câmara.

Art. 2° - Fica suprimida a alínea "d - Indicação" do art. 60 que organiza o decorrer dos processos da Ordem do Dia.

Art. 3° - Fica acrescido o art. 63 A, com a seguinte re-dação: Art. 63 A - O Plenário é Soberano para deliberar e decidir sobre qualquer matéria.

Art. 4° - O inciso II do art. 76 que regulamentava o Segun-do Expediente, passa a vigorar com a seguinte redação: II - no Primeiro Expediente, quando inscrito na forma regimental

Art. 5°- Fica suprimido o Inciso XIII e altera o Inciso II do Art. 78 que passam a vigorar com a seguinte redação: II - 10 minutos para falar no Primeiro Expediente, com ex-ceção dos Líderes que terão 15 minutos.

Art 6° - Fica alterado o "caput" do art. 80 e o § 2°, e acrescido o § 3° que passam a vigorar com a seguinte reda-ção: Art. 80 - No Primeiro Expediente os Vereadores inscri-tos, terão a palavra pelo prazo de 10 minutos, com exceção dos Líderes, que terão 15 minutos, onde poderão discorrer sobre suas correspondências que estiverem na Mesa e li-das pelo Secretário, na mesma sessão, bem como, explica-

ção pessoal e assuntos gerais e de interesse da coletividade. § 2° - Enquanto o Vereador inscrito estiver ocupando a

Tribuna nenhum outro Vereador poderá pedir a palavra "Pe-la Ordem", a não ser para comunicar ao Presidente que o orador ultrapassou o prazo regimental que lhe foi conce-dido ou caso ele tenha citado o nome de outro Vereador.

§ 3° - O vereador citado terá o direito de resposta com autorização do Presidente, sem direito a réplica.

Art. 7° - O Parágrafo Único do art. 90 passa a ser o § 1° com a seguinte redação e fica acrescido o § 2° com a se-guinte redação: § 1° - A resposta do Órgão competente, para a proposição indicada na alínea "g", será prestada no pra-zo improrrogável de 15 (quinze) dias, contados da data em que o pedido foi protocolado, sob pena de responsabilidade.

§ 2° - O encaminhamento das proposições indicadas nas alíneas "I" e "m" será pela Câmara Municipal de Verea-dores aos Órgãos Competentes, sem passar pelo Plenário.

Art. 8° - O art. 116 passa a vigorar com a seguinte reda-ção: Requerimento é o pedido feito sobre matéria da com-petência da Câmara e poderá ser feito somente por escrito.

Art. 9° - Ficam suprimidos os parágrafos 1° e 2° do art. 116. Art. 10° - Os parágrafos 3° e 4° do Art. 116 passam a

ser respectivamente os parágrafos 1° e o 2°.


São Roque

CTG Gaudério Serrano comemora cinquentenárioEntidade completa 50 anos no dia 24 de agosto e prepara festividade

Cleunice [email protected]

Paróquia

Ordenação Diaconal de Marciano Guerra em Bento

Com um quadro social de aproximadamente 270

associados, o Centro de Tra-dições Gaúchas Gaudério Ser-rano, no bairro São Roque, prepara a comemoração de seus 50 anos. Fundada em 24 de agosto de 1965, a entidade preza pelos princípios do tra-dicionalismo gaúcho em to-das as suas promoções.

Segundo o coordenador do evento, Moacir Nardi, que faz parte da galeria de ex-pa-trões, sendo patrão do local de 1990 a 1992, tudo começou com um grupo de amigos que se reuniam no antigo Colégio São Roque, o atual Cenecis-ta. “Os amigos e um grupo de funcionários do 1º Batalhão Ferroviário, agora Batalhão de Comunicações, se reuni-ram e fundaram o CTG. Logo no início eles criaram a inver-nada, que foi se renovando e existe até hoje”, esclarece.

De acordo com o Patrão do CTG, Adelino Omizzollo, o espaço, localizado na rua Car-los Gomes, possui em torno de 800m² e capacidade para mais de 500 pessoas. “Con-seguimos reunir mais públi-co se não tiver o espaço para a dança. Colocamos mais de 550 pessoas com espaço re-servado para a dança em jan-tar-baile”, conta.

Além disso, os sócios parti-cipam das atividades promo-vidas pela entidade. “Nosso quadro social de aproximada-mente 270 associados, entre os sócios remidos (aqueles que pagam o valor total para ser só-cio de fato), beneméritos (que fizeram algo em prol da enti-dade) e os contribuintes (que pagam o valor mensal), são be-neficiados com domingueiras e eventos sociais promovidos pela entidade”, relata.

A instituição, da qual 28 patrões já fizeram parte da diretoria, possui os departa-mentos cultural, artístico e

campeiro, que, juntamente com a patronagem, seguem rigorosamente a carta de princípios do Movimento Tra-dicionalista Gaúcho (MTG).

Para as comemorações do cinquentenário, o CTG ado-tou o lema “Amando sempre a querência” e o logotipo que identifica o Centro e o tradicio-nalismo, destacando as lidas de campanha, com o intuito de resgatar a história do local.

A festa está programada para o dia 22 de agosto, a partir das 19h. Os ingressos podem ser adquiridos direta-mente com a patronagem.

Após a chegada da réplica de Nossa Senhora Aparecida, vinda do Santuário Nacional em comemoração aos 300 anos de aparição de Nossa Se-nhora, a paróquia São Roque participou de mais um mo-mento de fé. No último sába-do, 1º de agosto, foi realizada a ordenação diaconal de Mar-ciano Guerra, natural de São Marcos, e que escolheu Bento Gonçalves devido ao trabalho que havia realizado no muni-cípio nos anos de 2010 e 2011.

Centenas de pessoas parti-ciparam da celebração pre-sidida por Dom Alessandro Ruffinoni. Durante o decorrer da semana, um tríduo prepa-ratório também foi realiza-do. De acordo com Marciano Guerra, a celebração foi espe-cial. “O momento mais emo-cionante foi quando me deitei e cantaram a ladainha. Pas-sou a história da vida, do se-minário, e rezei com a entrega da vida, de tudo para Deus e a

missão que irei realizar. Para minha família, acho que foi o momento em que meus pais levaram as roupas de diácono para eu vestir. Eles se emo-cionaram e eu também! É di-zer o quanto eles sempre me acompanharam até este dia”, comenta.

Existem duas formas de diaconato. A ‘permanente’, que podem inclusive ser or-denados homens casados, e a provisória, sendo realizado meses antes da ordenação de padre. Guerra assume a se-gunda forma e a ordenação sacerdotal já está marcada para o dia 29 de novembro.

Guerra passa a atuar na Pa-róquia de São Marcos, onde fica até dezembro, após sua ordenação sacerdotal. Se-gundo ele, o período será de aprendizado e alegrias. “Es-tou feliz por terminar um ca-minho, e iniciar outro. Assim, por um tempo, fico perto da minha família”, finaliza.

Momento em que os pais entregam a roupa de diácono à Marciano

Esta não é a foto certa.. mas só para lembrar de trocar

Fenavinho

Está em andamento a cons-trução de uma nova cancha de bocha no bairro Fenavinho, que também contará com pis-ta e espaço para circulação. Os praticantes da modalidade terão acesso a um espaço pú-blico adequado para a compe-tição e lazer.

A iniciativa é do Poder Pú-blico, por meio das Secreta-rias de Juventude, Esporte e Lazer e Viação e Obras Públi-cas, e a Associação de Mora-dores do bairro. A construção da cancha era uma reivindi-

Construção da cancha de bochacação antiga da comunidade que possui expressivo núme-ro de praticantes do esporte, especialmente homens acima dos 50 anos, que se reúnem principalmente aos finais de semana.

O secretário de Juventude, Esporte e Lazer, Gustavo Spe-rotto, destacou a importância de intervenções como essa. “É uma obra pequena e simples, mas de um grande significado comunitário”, frisa.

Além disso, o secretário afirma que a maior parte do

Patronagem e convidados durante reunião realizada na segunda-feira

CLEUN

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trabalho está sendo feita pe-los moradores. “Eles pediram um auxílio para as Secretarias e nós demos o primeiro pas-so. Agora eles estão dando continuidade”, ressalta.

O presidente da Associação de Moradores, Sérgio Detoni, disse que com o empenho das pessoas a cancha está sendo construída. “Há aproxima-damente um mês iniciamos a reforma do local. Cerca de 25 moradores estão nos auxi-liando, e estamos felizes com o resultado”, relata.

Quarta-feira, 5 de agosto de 201512 Regional

A Câmara de Indústria e Comércio de Garibaldi (CIC) vai entregar um ofício com uma série de demandas de seus associados ao deputa-do estadual João Fischer, coordenador da Frente Par-lamentar em Defesa do Se-tor Produtivo e da Indústria Gaúcha e Brasileira. O polí-tico estará em Garibaldi na quinta-feira, 6 de agosto, para participar de um debate sobre os entraves do desen-volvimento econômico que ocorre na sede da entidade.

Dentre as demandas elenca-das no documento elaborado

pelos empreendedores estão o requerimento para a solução ao trevo de intersecção da BR-470 com a RSC-453 (Trevo da Telasul), duplicação e manu-tenção da BR-470, diminui-ção da carga tributária, dentre outros pontuados.

O encontro contará com a presença de autoridades e li-deranças do município e da re-gião. A reunião inicia às 9h, no auditório da CIC. As confirma-ções de presença no evento de-vem ser feitas antecipadamen-te pelo telefone (54) 3462.8500 ou pelo e-mail [email protected].

A volta às aulas na rede mu-nicipal no município de Carlos Barbosa teve uma novidade neste semestre. Desde segun-da-feira, 3 de agosto, os 122 alunos dos quintos anos rece-beram notebooks, que pode-rão ser utilizados por eles em sala de aula. A entrega oficial ocorreu na Escola de Ensino Fundamental Prefeito José Chies, no bairro Triângulo.

O secretário de Educação Paulo César Bellaver desta-cou que o objetivo é aliar no-vas tecnologias ao ensino para melhorar o desempenho dos estudantes. “A sociedade e as necessidades vêm se transfor-mando, o que requer novas habilidades dos seres huma-

O Grupo da Melhor Idade do Distrito de Tuiuty e São Va-lentim participou de uma ati-vidade diferenciada na sexta--feira, 31 de julho. O encontro teve como temática a Ginástica para a Terceira Idade.

Segundo a enfermeira res-ponsável pela Unidade Bási-ca de Saúde (UBS) em Tuiu-ty, Chrystiane Ineu Batista de Oliveira, o educador físico Giovani Paese conversou com os idosos e orientou sobre os benefícios dos exercícios físi-cos. “Na primeira parte, eles participaram de uma palestra e depois fizeram ginástica”, detalha. Ela ressalta ainda que é importante que eles partici-pem deste tipo de ação, pois é uma oportunidade na qual podem esclarecer dúvidas e receber orientações adequadas

Os moradores do muni-cípio de Monte Belo do

Sul têm a oportunidade de se qualificar por meio cursos ofertados pelo Poder Público. A próxima capacitação será referente à produção de tor-tas e doces caseiros.

Os encontros ocorrem nos dias 13 e 14 de agosto, quinta e sexta-feira, das 8h às 12h, e das 13h às 17h, na prefeitura. A primeira turma está com as vagas fechadas, porém existe a possibilidade de disponibilizar um novo grupo. A carga horá-ria da oficina é de 16h.

Para a secretária municipal de Assistência Social, Habita-ção e Trabalho, Cláudia Spag-nollo, a promoção dos cursos é uma oportunidade de abrir espaço para a comunidade se qualificar ou até mesmo aprender uma nova atividade que irá agregar renda. “Às ve-zes os moradores possuem a matéria-prima que podem ser utilizadas na confecção pro-dutos”, comenta. A titular da pasta revela que a capacitação pode se tornar uma opção de renda, além de ser um espaço para sair de casa e melhorar a

Segunda capacitação é destinada à produção de tortas e doces caseiros

Grupo de idosos recebe orientações sobre ginástica

Alunos do 5º ano ganham notebooks

Educador físico incentivou os participantes a realizarem exercícios

Artesanato com palha de milho foi o tema do primeiro encontro

Comunidade do município é contemplada com cursos

Carlos Barbosa Garibaldi

TuiutyMonte Belo do Sul

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Estefania V. [email protected]

autoestima. “É um local onde se adquire um conhecimento e se pode ter uma visão empre-endedora”, afirma.

De acordo com Cláudia, as oficinas são ministradas por profissionais do Serviço Na-cional de Aprendizagem Rural (Senar) e conta com o apoio da Secretaria de Assistência Social de Monte Belo do Sul e do Sindicato Rural da Serra Gaúcha. “O material utilizado é 50% custeado pela prefeitura e o restante pelos participantes”, esclarece. Após a conclusão, os alunos recebem um certificado de participação.

O primeiro curso ministra-do foi de Artesanato em Palha de Milho, no mês de julho, com a carga horária de 16h. A atividade contou com a parti-cipação de seis mulheres que se empenharam e resultou em belos trabalhos. “Uma das inscritas é comerciante e irá utilizar o artesanato para de-corar o seu estabelecimento. Outra é artesã e irá se dedi-car à confecção de guirlandas para venda”, destaca a secre-tária. Para o mês de outubro está previsto o curso de ma-terial reciclável, e em breve as inscrições serão abertas.

de como podem ter mais quali-dade de vida.

A atividade contou com a participação de 14 pessoas. O encontro é realizado mensal-mente e acontece sempre na última sexta-feira do mês no salão da comunidade em Tuiu-ty a partir das 14h. “As temáti-cas são variadas e o grupo pode sugerir o tema que querem dis-cutir”, explica a enfermeira.

Atendimento

A responsável pela UBS rela-tou ainda que a médica Samara Camargo Paes e Lima atende todos os dias os moradores da localidade. Os atendimentos ocorrem de segunda à sexta--feira de manhã em Tuiuty, e de segunda à quinta-feira à tarde em São Valentim.

CIC entrega reivindicações para Frente Parlamentarnos. Cabe a nós nos adequar-

mos a isso. Nossa ideia é que alunos trabalhem de manei-ra integrada. Esperamos que professores usem esses note-books o máximo possível, para aprender mais”, explica.

Na solenidade, o prefeito Fernando Xavier da Silva res-saltou aos alunos que os com-putadores devem ser aliados na sua formação. “Desejo que seja um instrumento que ve-nha para contribuir no apren-dizado de vocês, pois é uma ferramenta fundamental para o funcionamento da nossa sociedade. A escola deve ser um instrumento para instigar os alunos a pensar e resolver problemas diante de situações

novas. Precisamos achar no-vas saídas e a criatividade é fundamental”, afirma.

A ação faz parte das estra-tégias de implantação da edu-cação 3.0 – termo que vem sendo usado por diversos pen-sadores para definir esta nova forma de ensino, na qual alu-nos e professores aprendem em conjunto. Os docentes já participaram de uma capa-citação com especialistas do Sistema Positivo para pode-rem trabalhar com os alunos. Ao todo, oito educadores já estão aptos para utilizar a fer-ramenta. O investimento para aquisição dos notebooks foi de R$ 180 mil e mais R$ 35 mil para a parte lógica.

Quarta-feira, 5 de agosto de 2015 13Esporte

O Bento Gonçalves Futsal (BGF) voltou a vencer no Esta-dual Série Ouro. O time do téc-nico Vaner Flores foi até São Luiz Gonzaga no sábado, 1º de agosto, e superou suas adversi-dades, fazendo 4 a 2 na AGSL. Com o resultado, a equipe che-gou aos 26 pontos e permanece na sétima colocação.

A vitória foi muito comemo-rada pelos jogadores, que su-peraram o número reduzido de atletas e também uma viagem superior a seis horas. Além

Em um jogo bastante equi-librado, o Farrapos conseguiu sua primeira vitória em casa no Super 8, o Campeonato Brasileiro de Rúgbi. O resulta-do positivo foi sobre o lanter-na Jacareí por 21 a 13. Com o resultado, o time dos técnicos Carlitos Baldassari e Mário Oliva renovou o fôlego na com-petição ao abrir sete pontos para a zona de rebaixamento e ficar a apenas quatro do G4.

A situação semelhante dos times na tabela foi estendida para as quatro linhas e ambos protagonizaram um confron-to bastante equilibrado, ainda que as estratégias tenham sido completamente opostas. Com domínio territorial na maior

A primeira fase do Distrital de Futsal, categoria Mas-

culino Livre, está chegando em sua reta final e seis equipes já estão garantidas na fase de mata-mata. Nesta sexta-fei-ra, 7 de agosto, nos ginásios da Sertorina e Santa Lúcia, acontece a última rodada da primeira fase e quatro times ainda lutam pelas duas vagas restantes na próxima etapa da competição.

A rodada decisiva acontece com Eulália, Sertorina, Pauli-na e Vale Aurora brigando por duas vagas. As quatro equipes enfrentam adversários que já estão classificados, porém, não devem ter vida fácil para ga-rantir sua classificação. Eulália e Sertorina dependem só de si para garantir a vaga nas oitavas de final. Paulina e Vale Aurora precisam vencer e torcer por uma combinação de resultados para seguirem no campeonato.

Veteranos iniciam semifinais amanhã

No Distrital, categoria Ve-teranos, a disputa das semifi-

Eulália, Sertorina, Paulina e Vale Aurora lutam para chegar às oitavas

BGF supera dificuldades e faz as pazes com a vitória

Farrapos vence o lanterna Jacareí

Equipe bento-gonçalvense chegou aos 26 pontos no campeonato

Classificação1) São José 192) Curitiba 183) Desterro 144) Spac 135) Pasteur 116) Farrapos 97) Bandeirantes 78) Jacareí 2

Quatro equipes brigam pelas duas últimas vagas

Super 8

Série Ouro

Distrital de Futsal

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RGELIO, A

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IVO

Marcelo [email protected] Resultados e jogos

MasculinoFaria Lemos 3 x 4 Santa LuciaSão Valentim 3 x 2 AlcântaraVale Aurora 4 x 7 BarracãoPaulina 2 x 2 Sertorina15 Graciema 4 x 2 V. de MattosTuiuty 8 x 4 Eulália Última Rodada, 7/8Sertorina - 19h30minV. de Mattos x Faria LemosAlcântara x EuláliaSertorina x TuiutySanta Lúcia - 19h30minBarracão x PaulinaSanta Lúcia x Vale Aurora

VeteranosQuinta-feira, 6, 20hSertorinaPaulina x BarracãoSertorina x Eulália

1) São Valentim 302) Barracão 233) Alcântara 224) 15 da Graciema 225) Tuiuty 166) Santa Lúcia 157) Eulália 118) Sertorina 10 9) Paulina 1010) Vale Aurora 911) V. de Mattos 612) Faria Lemos 1

Classificação Masculino

FemininoSemifinaisSábado, 8/8, Sertorina 14hPaulina x São ValentimSertorina x Eulália

Farrapos 21 x 13 JacareíPasteur 12 x 13 BandeirantesSão José 29 x 15 SpacCuritiba 21 x 3 Desterro

Resultados

nais inicia amanhã, a partir das 20h, no Ginásio da Ser-torina, com os jogos de ida. A primeira partida será entre a invicta Paulina e o Barra-cão, que tenta surpreender o melhor time da primeira fase.

Fechando a rodada, Sertorina e Eulália prometem um con-fronto muito equilibrado. Os jogos de volta das semifinais acontecerão na quinta-feira, 13, também às 20h, no Giná-sio da Paulina.

disso, o BGF esteve duas vezes atrás no placar. Virou o pri-meiro tempo perdendo por 1 a 0. Na segunda etapa, chegou ao empate com Foppa e levou o 2 a 1 logo em seguida. Depois, tomou conta do jogo e garan-tiu a vitória com gols de Kevin, Paulo Renato e Piolho.

Agora o técnico Vaner Flores terá tempo para recuperar o desgaste dos jogadores. O BGF volta a jogar somente no dia 13, contra a Alaf, no Ginásio Mu-nicipal de Esportes.

parte o duelo, o Farrapos pres-sionava com intensidade no campo de ataque, mas pecava na definição das jogadas, en-quanto o Jacareí ameaçava em jogadas rápidas pelas pontas, na maioria das vezes em con-tragolpes. Com isso, o primeiro tempo terminou 10 a 8 para o Farrapos.

Na segunda etapa, o Jacareí chegou a passar na frente, po-rém o time bento-gonçalvense foi valente e garantiu a vitória por 21 a 13. Agora o Farrapos se prepara para mais um jogo importante, desta vez contra o Bandeirantes, em São Paulo, no sábado, 8 de agosto.

O líder do Super 8, que che-gou aos 19 pontos.

Foram prorrogadas até sex-ta-feira, 7 de agosto, as inscri-ções das equipes para o Cam-peonato Distrital de Futebol de Campo. A decisão foi tomada pela Secretaria da Juventude Esporte e Lazer (Semjel), de-

Prorrogadas inscriçõesda competição até sexta

Distrital de Campo

vido ao baixo número de times inscritos na competição.

Na segunda-feira, 10 de agos-to, ocorre a reunião para defi-nição do Distrital. O encontro inicia às 18h30min, no Ginásio Municipal de Esportes.

Resultados e jogosSexta-feira, 31/7Cachoeira 5 x 2 AGF

Sábado, 1º/8ACBF 0 x 1 Sananduva (WO

por falta de policiamento)AGSL 2 x 4 BGFAfusca 1 x 6 América

Amanhã, 6/8Alaf x ACBF

1º ACBF 402º Assoeva 373º Asif 364º Atlântico 345º Alaf 346º ASTF 277º BGF 268º Cachoeira 249º América 1810º AGF 1611º Assaf 1612º ADS 1613º AGSL 714º Afusca 4

Classificação

Quarta-feira, 5 de agosto de 201514 Segurança

O motociclista Paulo Cesar Borges, de 37 anos, faleceu após colidir contra uma cami-nhonete VRS-813, que liga Ga-ribaldi a Farroupilha, na ma-nhã de domingo, 2 de agosto. Sua esposa, Mara Lima Silva, 27, estava na carona e foi so-corrida com fraturas nas per-nas e braços.

Conforme informações do Corpo de Bombeiros de Gari-baldi, o acidente ocorreu por volta das 10h no quilômetro 13 da rodovia estadual, cerca de 500 metros após a entrada da comunidade de Vila Rica. A colisão teria ocorrido quando a caminhonete Hilux, placas IVP-2329 de Bento Gonçalves, tentou realizar uma conversão e foi atingida pela motocicleta Suzuki 750, placas JBP-0750 de Garibaldi.

Borges teve morte instantâ-nea. Sua esposa foi socorrida pelos bombeiros e encaminha-da para o Hospital Tacchini em Bento Gonçalves. De acordo com o último boletim médico, Mara segue em observação em um quarto após cirurgia.

Borges trabalhava como mestre de obras e foi sepulta-do na manhã de segunda-feira,

Exatamente quatro anos após a morte de Joel Locatelli, na época com 27 anos, o acu-sado Paulo Mateus Lemes Ba-tista, de 39, irá a julgamento nesta quinta-feira, 6 de agosto. Ele é acusado de, após uma breve discussão, esfaquear a vítima na rua Lajeadense, no bairro Municipal, no início da noite de 6 de agosto de 2011. A pena por homicídio simples é de seis a 20 anos de reclusão.

Vítima e réu trabalhavam juntos como pedreiros. Loca-telli era quem recebia o pa-gamento e deveria repassar a Batista, o que não ocorreria. Em depoimento, o acusado afirmou que a dívida da vítima consigo era de cerca de R$ 8 mil. No dia anterior ao crime, ambos teriam discutido e rom-pido a parceria de trabalho.

Na ocasião do assassinato, Batista afirma que teria encon-trado a vítima em um bar, onde Locatelli o teria chamado de “vagabundo” por pedir R$ 10 para pagar a cerveja consumi-da. Em seguida, a vítima o teria

empurrado. Mais tarde, Batista passava com suas ferramentas pela frente da casa de Locatelli, quando a vítima o intimou.

Batista afirma ter sido agre-dido com socos na cabeça e caído. Para se defender, pu-xou a faca que tinha caído de sua sacola. Foi quando acabou cortando Locatelli. Ao perce-ber que a vítima sangrava, o acusado fugiu. Após saber do falecimento, Batista viajou para Santa Catarina por medo de represálias. Retornou uma semana depois para se apre-sentar na delegacia. Afirmou também que se desfez da faca, jogando-a em uma lixeira.

A versão da discussão no bar não foi confirmada por nenhu-ma testemunha. Quem conhe-cia vítima e réu afirmou que tinham uma relação amistosa.

A defesa alega que Batis-ta agiu em legítima defesa e buscou a absolvição sumá-ria, o que não ocorreu. O réu chegou a ser preso, porém respondeu a maior parte do processo em liberdade.

Após exatos quatro anos, homícidio será julgado

Colisão vitima motociclista na 813Assassinato no Municipal

Agosto trágico

Terceira morte em cinco meses

Outro jovem assassinado no PlanaltoTiago Almeida Reis Santos, de 24 anos, foi emboscado e esfaqueado repetidamente após desavença em uma casa noturna

Leonardo [email protected]

Novamente, um local que de-veria ser encontro de jovens

e confraternização, foi transfor-mado em cenário de assassina-to. Tiago Almeida Reis Santos, de 23 anos, foi morto com pelo menos nove facadas na rua Olin-to Freitas, no bairro Planalto, na madrugada de domingo, 2 de agosto. Este foi o 13º homicídio de Bento Gonçalves no ano. O terceiro assassinato nas proxi-midades do Ginásio Municipal de Esportes em cinco meses.

Conforme a ocorrência poli-cial, a Brigada Militar foi acio-nada por volta das 4h devido a uma briga na saída de uma bo-ate no bairro Planalto. Foi infor-mado que dois irmãos haviam sido esfaqueados e socorridos

por amigos e levados até o Hos-pital Tacchini.

Com diversos ferimentos pelo corpo, Tiago deu entrada na casa de saúde às 4h29min. Seu óbito foi declarado às 5h24min. O irmão mais novo, Fábio Almeida Reis Santos, de 21, também foi atingido por uma facada nas costas, porém o ferimento foi superficial. Ele re-cebeu alta médica por volta das 11h50min. Os irmãos não pos-suíam antecedentes criminais.

De acordo com relatos extra-oficiais, a desavença teve início dentro de uma casa noturna da rua Olinto de Oliveira Freitas, entre Fábio e uma moça. Quando saiu, o jovem foi emboscado por amigos da garota. Tiago interviu para defender o irmão e acabou golpeado repetidamente. Perce-bendo a gravidade da confusão, a

moça teria se arrependido e pedi-do que o ataque cessasse.

Após a ocorrência, uma de-núncia apontou que a arma do crime teria sido arremes-sada em um mato ao lado do Ginásio de Esportes. Policiais militares realizaram buscas e apreenderam uma faca com marcas de sangue. O caso será investigado pela 2ª Delegacia de Polícia. Um suspeito do es-faqueamento já teria sido iden-tificado. O delegado Álvaro Pa-checo Becker irá se manifestar somente após o depoimento do sobrevivente do ataque.

Questionamentos sobre nova morte

Nas redes sociais, diversas manifestações demonstraram incredulidade com o tercei-

ro homicídio de um jovem no mesmo ponto de encontro. As indagações eram quanto a fal-ta de paciência da juventude e sobre a necessidade de uma viatura no local. “Mais uma vez, ocorreu neste local que deveria ser pacífico e ordeiro. Os fatos anteriores tiveram a mesma li-nha, uma desavença e um acer-to de contas. É uma questão que passa por educação e res-peito. O que a BM não consegue incutir nas pessoas. Esperamos a compreensão e ação dos de-mais órgãos, antes que uma ou-tra medida mais enérgica seja tomada nesta região. O que não podemos permitir é que jovens vão para se divertir e acabem se exterminando”, opina o major Álvaro Martinelli, comandante do 3º Batalhão de Policiamento de Áreas Turísticas (3º BPAT).

Vítima tentava proteger o irmão mais novo quando foi golpeado

REPROD

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3 de agosto, no cemitério do bairro São Francisco, em Gari-baldi. Ele deixa dois filhos, de 14 e 12 anos.

Esta é a terceira pessoa que perde a vida neste recém ini-ciado mês de agosto devido a acidentes na região. Na ma-drugada de sábado, 1º de agos-to, o motociclista Ronei Alber-ton, de 29 anos, faleceu devido

O garibaldense Paulo Cesar Borges, 39, não resistiu aos ferimentos

a um acidente ocorrido na se-gunda-feira, 27 de julho, próxi-mo à entrada de Garibaldi.

Também na madrugada de sábado, o jovem Ricardo Gno-atto Corbellini, de 21 anos, morador de Boa Vista do Sul, morreu após perder o contro-le de um Focus e colidir contra árvores na RSC-453, na Rota do Sol, em Garibaldi.

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Quarta-feira, 5 de agosto de 2015 15Segurança

Salários parcelados

Crise estadual afeta segurança públicaFinal de semana foi marcado pela incerteza sobre o policiamento nas ruas. Servidores farão assembleia em 17 de agosto

Leonardo [email protected]

O parcelamento dos salários do funcionalismo público,

anunciado apenas na sexta--feira, 31 de julho, no dia do pagamento, revoltou os líde-res sindicais dos servidores de segurança pública. O fim de semana foi marcado pela in-certeza se haveria policiamento nas ruas na segunda-feira, 3 de agosto. O diálogo e comprome-timento dos policiais garantiu um início de semana dentro da normalidade. Porém, a revolta contra a decisão do governador José Ivo Sartori continua.

Foi o contracheque dos servi-dores estaduais que confirmou o parcelamento dos salários do Po-der Executivo. Os funcionários públicos do Estado encontraram R$ 2.150 como valor máximo pago pelo governo. A medida atingiu 47,2% dos 347 mil víncu-los do Executivo, incluindo ati-vos, inativos e pensionistas.

A confirmação do parcelamen-to dos vencimentos foi feito pelo secretário da Fazenda, Giovani Feltes, em coletiva de imprensa na manhã de sexta-feira. Outras parcelas devem ser depositadas nos dias 13 e 25 de agosto. A tendência é que os salários per-maneçam parcelados nos próxi-

Familiares protestaram e bloquearam a saída de viaturas do quartel da Brigada Militar em Bento Gonçalves

CRISTIAN

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IGO

N

mos meses. “Funcionários vão conviver com essa realidade até encontrarmos mecanismos de soluções definitivos”, sentencia.

Em resposta, ainda na sexta--feira, associações que repre-sentam servidores da Brigada Militar orientaram os policiais a não realizarem policiamento ostensivo na segunda-feira, 3, quando ocorreria uma paralisa-ção geral dos servidores públi-cos do Estado. Durante o fim de

semana, a população foi acon-selhada a não sair de casa. Uma liminar, deferida pela Justiça do Trabalho, permitia aos ban-cos não abrirem as portas caso não houvesse segurança.

Comprometimento com a comunidade

A incerteza em Bento Gon-çalves durou até as 9h de segunda-feira, quando o co-

mandante do 3° Batalhão de Policiamento de Áreas Turís-ticas (3° BPAT), major Álvaro Martinelli, anunciou que os policiais estariam nas ruas. O bom diálogo entre comando e servidores foi ressaltado. “Ape-sar de todas essas dificuldades, nosso efetivo é extremamente comprometido com a questão da segurança pública. Essa é a principal receita. Não sabemos como vão ser as evoluções do

nosso Estado ao longo da se-mana, mas esperamos conti-nuar contando com o apoio do nosso efetivo”, afirma o major.

A mesma atitude foi tomada pelos servidores do Corpo de Bombeiros da Brigada Militar. “Nosso pessoal continua com suas atividades dentro da nor-malidade. Funcionário público e militar, o bombeiro é regido pela hierarquia e disciplina. Mesmo com o abatimento de-vido a este parcelamento de sa-lários, continuamos atendendo a população que não pode ser mais penalizada neste momen-to”, confirma o capitão Sandro Carlos Gonçalves da Silva.

Porém, a indignação dos ser-vidores é clara e foi represen-tada por cerca de 50 familiares dos policiais que, por volta das 18h de segunda, protestaram em frente à sede do 3º BPAT. “O policial sai todo dia para tra-balhar, arriscando a vida. A po-pulação precisa, nada funciona sem segurança. Já ganham uma miséria. É um dos piores salários de policiais do país. E o governador ainda parcela? O servidor tem família, filhos e aluguel. Eles não dividiram o salário do governador ou dos deputados. É justo?”, questio-na Célia Tavares, esposa de um soldado da BM há sete anos.

Neste primeiro momento, o posicionamento que mais deve ser sentido pela população par-tiu dos servidores da Polícia Civil. A Delegacia de Polícia de Pronto Atendimento (DPPA) atenderá apenas situações de flagrante ou crimes graves. Operações e cumprimento de mandados também estão re-duzidos. A paralisação deve prosseguir até o dia 18 de agos-to, quando está prevista uma assembleia geral unificada dos servidores estaduais.

A orientação é que casos de acidentes de trânsito sem le-sões, registro de furtos e perda de documentos, celular e obje-tos sejam feitas pela Delegacia Online (www.delegaciaonline.rs.gov.br). “O plantão está aten-dendo apenas casos de réus presos, flagrante e casos graves. Aquelas ocorrências que podem

População é recomendada a utilizar a Delegacia Online para registros

LEON

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Civil atenderá apenas casos graves

ser registradas pela internet não estão sendo atendidas e devem ser feitas pela Delegacia Online. Esta paralisação prosseguirá até que seja implementada a integralidade do subsídio. É um estado de greve que estamos atendendo uma deliberação da assembleia geral”, explica o de-legado Álvaro Becker, titular da

2ª Delegacia de Polícia e interi-namente na DPPA.

Um ponto ressaltado é que os policiais civis não estão de braços cruzados. “Estamos com nosso serviço interno, po-rém não iremos para a rua nes-te período, salvo em situações graves”, complementa o dele-gado Becker.

Presídio teve os serviços paralisados na segunda

Os servidores da Superinten-dência de Serviços Penitenci-ários (Susepe) também ade-riram à paralisação estadual. Na segunda-feira, 3 de agosto, o Presídio Estadual de Bento Gonçalves teve apenas os ser-viços básicos de alimentação e respeito ao horário de pátio dos apenados. A situação já foi normalizada. Novas manifes-tações serão decididas após a assembleia geral unificada dos servidores estaduais.

“Foi uma operação padrão, que garantiu apenas o serviço interno. O transporte para au-diências, visitas de advogados, as aulas e o trabalho interno fo-ram paralisados. As questões de saúde de urgência também são atendidas. A nossa escala estava completa, porém paralisada. Na

terça-feira, 4 de agosto, já volta-mos à normalidade, esperando uma nova manifestação do sindi-cato que deverá ocorrer até o dia 18”, explica o chefe de segurança da penitenciária, Volnei Zago.

Sobre o clima de tensão ge-rado pelas notícias de possíveis paralisações em escala estadu-al, principalmente da Brigada Militar, o que não ocorreu em Bento Gonçalves, o chefe de segurança afirma que, por pre-caução, a atenção foi redobra-da. “Como teve tanta notícia, acho que toda população ficou apreensiva. E na cadeia não é diferente. Por isso hoje estamos de sobreaviso e há uma certa mobilização da Brigada quan-to a guarda externa. Mas são apenas precauções, pois não há qualquer denúncia”, relata.

Regimento alteradoPágina 10

Distrital de Futsal

Última rodada da primeira fase é sexta

Página 13

13º Homicídio

Planalto volta a ser palco de assassinato

Página 14

A Ediçãowww.jornalsemanario.com.br

32 páginas

Primeiro Caderno .................... 16 páginasClassificados ...........................8 páginasVariedades...............................8 páginas

Câmara

BENTO GONÇALVESQuarta-feira5 DE AGOSTO DE 2015ANO 48 N°3153

R$ 3,00 www.jornalsemanario.com.br

CRISTIAN

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05/08/2015 - Jornal Semanário - Edição 3.153

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