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    TTééccnniiccoo eemm R R aaddiioollooggiiaa 

    Equipamentos de Imaginologia 

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    APLICAÇÕES DA RADIOLOGIA NA MEDICINA

    Raios-X Convencional

    Os raios X, desde sua descoberta por Wilhelm Conrad Röentgen em 1895, têm sido amplamenteutilizado, na medicina, indústria e outras pesquisas.

    A Radiologia médica convencional é o método diagnóstico que utiliza ondas eletromagnéticas (raios-X)para obter imagens estáticas de estruturas internas do corpo humano. A ampola de raios X converte a energiaelétrica em energia eletromagnética (raios X).

    Um feixe de raios X emitido pela ampola atravessa o corpo do paciente, incidindo em um chassi

    composto de: telas sensíveis aos raios X (écrans) que produzem fótons de luz em maior número em um filmesensível à luz. As imagens obtidas representam as sombras dos órgãos que são superpostos e projetados noplano do filme.

    A Radiologia médica convencional é comum na avaliação da maioria dos sistemas do nosso corpo,sistemas: digestivo, músculo-esquelético, respiratório, urinário, reprodutor, endócrino, etc. Os exames sãoclassificados em: simples ou contrastados. No exame simples as estruturas anatômicas podem ser facilmentevisualizadas, como exemplo na radiografia de um osso. No caso do exame contrastado, algumas estruturaspodem apresentar densidades radiográficas semelhantes, necessitando de meios de contraste, podendo seradministrados pelas vias oral, parenteral, intracavitário ou endocavitário, para possibilitar a visualização de tais

    estruturas.

    Buck Mural ou Estativa e Buck Mesa.

    A evolução da computação, especialmente na área médica, permitiu um enorme avanço no diagnósticopor imagem. A tecnologia digital implementada nos últimos anos, permitiu que as imagens produzidas nos

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    centros de diagnóstico pudessem ser trocadas ou, simplesmente enviadas para diferentes equipamentos,estações de trabalho, ou mesmo, diferentes setores em uma unidade hospitalar, como por exemplo, entre o setorde diagnósticos e a unidade de terapia intensiva.

    Radiologia Digital

    Consiste em exames que utilizam emissões de Rx para obtenção de imagens. São os mais simples daimaginologia. A título exemplificativo: Rx do tórax, Rx da perna, Rx do braço, etc. Podem, também, necessitar ouso de contrastes (solução de bário ou compostos iodados) para estudos mais específicos, como do tubodigestivo, do aparelho urinário, dentre outros.

    Com o avanço tecnológico dos aparelhos de Rx, assim como dos filmes e ecrans fluorescentes, reduziu-seexpressivamente a dose de radiação, o que tornou estes exames inofensivos à saúde, desde que realizados porprofissionais devidamente habilitados dentro de padrões pré-estabelecidos. Geralmente, esses tipos de examesprecedem a outros mais complexos como a Ressonância Magnética e a Tomografia Computadorizada.

    As formas de aquisição de uma imagem radiográfica digital são duas:

      Radiografia Digital – DR (do inglês: Digital Radiology) - Imagens adquiridas por aparelhos de raios-Xque, ao invés de utilizar filmes radiográficos, possuem uma placa de circuitos sensíveis aos raios X quegera uma imagem digital e a envia diretamente para o computador na forma de sinais elétricos.

      Radiografia Computadorizada – CR (do inglês Computerized Radiology) - Neste processo, utilizam-se osaparelhos de radiologia convencional (os mesmo utilizados para produzir filmes radiográficos), porémsubstituem-se os “chassis” com filmes radiológicos em seu interior por “chassis” com placas de fósforo.

      Chassis com placas de fósforo

    Radiologia Odontológica

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    Terminologia utilizada para as radiografias oclusais é bastante confusa. O Glossário-Padrão Britânico deTermos Odontológicos não é claro em definir as várias projeções oclusais e as diferenças entre elas. O resultadoé que existe pouca uniformidade na terminologia entre as diferentes publicações e instituições de ensino.

    Oclusal total de maxila

    Principais indicações clínicas 

    •  Avaliação periapical dos dentes anteriores superiores, principalmente em crianças como também em adultos,quando a execução da técnica periapical não pode ser realizada devido ao desconforto causado pelo filmeperapical.

    •  Visualização dos dentes caninos não-erupcionados, dentes supranumerários , quando utilizado o princípio deparalaxe, para determinar a posição vestíbulo-palatal de dentes caninos não-erupcionados.

    •  Pode ser utilizada como uma projeção central, quando utilizado o princípio de paralaxe, para determinar a posiçãovestíbulo-palatal de dentes caninos não-erupcionados.

    •  Avaliação de fraturas dos dentes anteriores e do osso alveolar. Essa indicação é bastante utilizada em criançasque sofreram traumas pela facilidade de se posicionar o filme reto na boca do paciente.

    Técnica e posicionamento 

    1.  O paciente deve estar sentado, com a cabeça apoiada, com o plano oclusal na horizontal e paralelo ao solo,segurando o protetor de tireóide.

    2.  O filme, com o lado sensível voltado para cima, é colocado sobre as faces oclusais dos dentes inferiores. Pede-seao paciente para ocluir suavemente. O filme é centralizado na boca do paciente com o seu longo eixo no sentidolátero-lateral em adultos ântero-posterior em crianças.

    3.  O cabeçote de raios X é posicionado de modo que o feixe de raios X incida na glabela com angulação positiva de65 a 70º em relação ao filme.

    Aparelho de Raio X Panorâmico e Teleradiografia Lateral

    Panorâmica e Teleradiografia

    Equipamento, por possuir um dos menores pontos focais (0,5), permite conseguir panorâmicas comexcepcional qualidade para adultos e crianças, panorâmicas dentais com magnificação máxima de 30%, ótimapara melhor detalhamento das estruturas dentárias, periodontais, côndilos e seios maxilares.

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    É utilizado cassete panorâmico de 15 X 30cm com Kodak Lanex médio.

    As radiografias cefalométricas são realizadas em cassete 18 X 24cm em norma lateral ou frontal. Sendoque a radiografia lateral pode ser realizada em com o cassete na horizontal ou vertical. Todas as radiografias

    cefalométricas possuem ampliação constante de 10%.Radiografia de Mão e Punho

    Usada para a determinação da idade óssea é um exame complementar de grande valia aos ortodontista eortopedistas. Neste exame é feita radiografia da mão e punho esquerdos do paciente, para a constatação do"amadurecimento" dos ossos do carpo, metacarpo e das falanges e com isso determinar-se a idade óssea.

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    Fluoroscopia

    Em 1896, um ano após a descoberta dos raios X, Thomas Alva Edison inventa a fluoroscopia. Umatécnica radiográfica dinâmica, na qual a imagem obtida da exposição do paciente aos raios X, é convertida emluz visível, onde a intensidade da luz é diretamente proporcional à intensidade de raios X, portanto uma imagemfiel e dinâmica.

    Nos dias de hoje, a fluoroscopia utiliza um intensificador de imagem acoplado a um sistema de vídeocassete, o intensificador é feito com um tubo de vidro em vácuo, contendo uma tela fluorescente feita comcristais de iodeto de césio, que absorvem cerca de 60% da energia dos raios X incidentes, convertendo-os emluz visível.

    Sobre a tela fluorescente fica uma tela de césio-antimônio que converte os fótons em elétrons, pelo efeitofotoelétrico. Os elétrons são acelerados entre a tela de entrada negativa e a tela de saída positiva. Na tela desaída, uma outra tela fluorescente feita de sulfeto de zinco-cádmio ativado com prata, converte os elétronsnovamente em luz. A tela de entrada emite cerca de 400 fótons de luz para cada fóton de raios-X incidente, aaceleração dos elétrons faz a tela de saída emitir aproximadamente 400000 fótons de luz.

    A fluoroscopia é muito utilizada em procedimentos angiográficos, exames contrastados, cirurgias,intervencionismos, etc. A sua maior limitação, é a presença de forte ruído eletrônico, causados pela emissãotérmica de elétrons.

    Sistema convencional e telecomandado de fluoroscopia Hemodinâmica

    Antonio Caetano de Abreu Freire Egas Moniz, neurologista português (1874-1955), efetuou a primeiraangiografia cerebral no homem e concebeu uma nova forma de intervenção cirúrgica cerebral, a leucotomia pré-frontal, usada no tratamento de certas psicoses.

    Em 1952, foi descoberta a técnica de angiografia da artéria vertebral por punção da artéria femoral,

    passando um cateter que ia até o pescoço, através da artéria aorta. A técnica de punção foi descrita porSeldinger em 1953.

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    A angiografia é o procedimento radiológico no qual o sistema vascular é visualizado em uma imagemradiográfica, após a injeção de meio de contraste iodado, que opacificam os vasos. O trajeto do contraste éacompanhado pela fluoroscopia e as imagens estáticas são obtidas em seus melhores momentos.

    O estudo das estruturas arteriais é chamado de arteriografia, em estruturas venosas é chamado devenografia. Todo procedimento angiográfico exige a punção de um vaso com agulha e cateter ou somente comagulha para a injeção do contraste. A artéria femoral comum é o vaso mais utilizado para punção na realizaçãodas angiografias, em casos individuais utiliza-se outra artéria.

    Atualmente, com os avanços tecnológicos alcançados nos cateteres em relação ao material de que sãoconfeccionados (polietileno), oferecendo radiopacidade, menor calibre, tamanhos diferentes, pontas especiais eoutros associados ao aperfeiçoamento das substâncias contrastantes e dos meios de registros das imagensradiográficas, tem-se conseguido visibilidade cada vez mais definida dos vasos sanguíneos. Neste particular, aangiografia por subtração digital, ou seja, realizada com o uso de computadores, veio revolucionar os estudos

    angiográficos.

    As imagens, obtidas por fluoroscopia, são transmitidas ao computador, que as processa, grava earmazena, subtraindo regiões de desinteresse. Este método proporciona ao radiologista imagens mais ricas emdetalhes do que nas angiografias convencionais, pela não interferência de tecidos subjacentes aos vasossanguíneos. Os estudos angiográficos também podem ser realizados com o auxilio da TomografiaComputadorizada, Ultra-som Doppler, Ressonância Magnética.

    Equipamento de Hemodinâmica: Movimento do Aparelho Horizontal e Vertical

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    Tomografia Computadorizada

    Em 1972, 77 anos após a descoberta dos raios X, o Dr. Godfrey Hounsfield descreveu e pôs emprática pela primeira vez a tomografia axial computadorizada (O método que gera imagens seccionais da matériaestudada utilizando os raios-X). Desde então a TC progrediu através de várias gerações.

    O tomógrafo é composto de uma central de processamento (computador / mesa de comandos), mesade exames, Gantry (basicamente ampola de raios X e arco de detectores) e uma unidade de distribuição de

    força.

    Nos primeiros aparelhos a ampola e os detectores varriam o paciente, com movimentos de translaçãosimultaneamente por linhas paralelas em lados opostos do paciente, enquanto medidas eram feitas por linhasque passavam pelo paciente perpendicularmente à direção da translação. Os aparelhos da geração seguinteapresentaram um conjunto de detectores mais largos e um feixe de raios X mais amplo que circundam opaciente inteiramente, as últimas inovações resultaram no desenvolvimento de novos e revolucionáriostomógrafos: o Helicoidal (Tecnologia "slip-ring" = rotação contínua da ampola e aquisição espiral das imagens,com 360°; de leitura da região) e o Helicoidal Mult-Slice (com várias coroas de detectores pareadas e velocidadesuperior de aquisição das imagens). Uma das mais significantes inovações em TC é a tecnologia de imagem

    contínua que permitiu o desenvolvimento da Fluoro CT, um modo de imagem que permite imagens contínuasdurante processos intervencionistas. Permite também visualização de imagens instantâneas durante asaquisições helicais.

    Imagem feita pelo equipamento de hemodinâmica

    imagem de cirurgia de cateterismo.

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    Formação da imagem

    Na formação das imagens o sistema mede a intensidade da radiação residual após um feixe terinteragido com um órgão ou objeto e ter sensibilizado um detector. O detector é acoplado à pequenas câmarasfotomultiplicadoras que amplificam o sinal recebido transformando-o numa pequena corrente elétrica. O resultadofinal é armazenado na memória do computador.

    A imagem é formada em uma matriz de píxels (blocos bidimensionais binários de construção, quecombinados compõem a imagem). A matriz é formada por linhas e colunas, arranjo no qual são formados ospíxels. A espessura do corte forma a terceira dimensão e está relacionada à profundidade do corte. O volumeformado pelo píxel e pela profundidade do corte é conhecido por vóxel.

    Todos os tecidos contidos na imagem possuem atenuações diferentes de raios X, resultando em umvalor médio de atenuação para cada píxel. Estes valores são comparados com o valor de atenuação da águaprojetados em uma escala (Hounsfield). Considera-se que a água tenha uma atenuação 0 (zero) de unidadeHounsfield (HU) para uma escala de 2.000 HU de amplitude. O ar representa; 1000 HU, a gordura; 100 HU,tecidos moles +20 a +70 HU e o osso acima de +400 HU.

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    Ressonância magnética

    Na década de 40, Químicos e Físicos já estudavam os princípios básicos da Ressonância Magnética(RM) aplicada ao diagnóstico por imagem, mas os primeiros protótipos foram testados clinicamente em pacientesem 1980 e inicialmente comercializados em 1984. O seu uso rapidamente espalhou-se pelo mundo.

    Os princípios da RM têm como base o movimento giratório do próton contido no átomo de hidrogênio.Por que o hidrogênio? Por ser encontrado em abundância no corpo humano.

    Cada núcleo atômico possui uma grandeza associada chamada spin, a qual é quantificada em valoresfracionados (os números quânticos do spin). Cada núcleo possui seu numero quântico de spin característico.Somente os spins cujo resultado é 0 não são susceptíveis a RM. Os spins dos prótons de hidrogênio estão

    normalmente orientados ao acaso, porém, quando sofrem ação do Campo Magnético, uma maioria desses spins(os de baixa energia e rotação positiva), chamados de spins UP, tendem a alinhar-se em paralelo com o CM, eum numero menor de spins (os de maior energia e rotação negativa), chamados spins DOWN, tendem a sealinhar em direção oposta ao CM.

    Os spins (núcleos) agora alinhados ao CM recebem um sinal aplicado de radiofreqüência (pulso de90o), na mesma freqüência de precessão do núcleo, por um determinado tempo, com isso, doa-se mais energiaaos átomos excitando-os, fazendo com que esses átomos saiam do alinhamento com o CM (do planolongitudinal) indo para o plano transversal, e quando os átomos estão processando com a mesma freqüência emesma velocidade (em fase), corta-se o pulso de radio freqüência, provocando o relaxamento, que é o retornoda magnetização transversal ao ponto 0, por perda de energia do vetor de magnetização, que declinagradativamente.

    O sinal de RM é emitido pelos núcleos, durante o declínio da magnetização transversal e é chamadoT2*. Este sinal é recebido pela bobina receptora quando o sinal está em fase, até que a magnetização transversaatinge 37% do seu valor inicial, ou seja, 63% de decaimento. Nesse mesmo tempo, está acontecendo arecuperação da magnetização longitudinal, que chegou a 0, quando os núcleos foram excitados e migraram parao plano transverso, agora com o decaimento do eixo transverso, eles voltam a se alinhar com o CM no planolongitudinal.

    A bobina receptora recebe o sinal, quando este ainda está em fase, até que a magnetização longitudinal atinge63% do seu valor inicial, essa recuperação é chamada T1.

    Pode-se dizer então que:

    T1- É o tempo para a recuperação da magnetização longitudinal de um tecido, cerca de 63% da após o pulso deRF.

    T2 - é o tempo de declínio da magnetização transversal. 37% de seu valor original após o pulso de RF.

    T1 e T2 - acontecem simultaneamente.

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    TR - é o tempo de repetição e isso acontece quantas vezes for emitido um sinal de radiofreqüência em um voxelde tecido biológico.

    O intervalo entre o tempo de emissão do sinal e o recebimento desse sinal, é chamado tempo de ECO.

    A ressonância irá ocorrer quando a freqüência de precessão for igual à freqüência do pulso de RF.

    A equação de larmor é a relação entre a freqüência de precessão e potência do CM. Quanto maior o CM, maiorserá freqüência de precessão.

    O relaxamento longitudinal (T1) é o tempo que demora o próton ou um grupo de prótons para voltar àposição inicial, uma vez cessado o sinal ou pulso de radiofreqüência. Sua duração depende das interações dosprótons com o meio onde estão, na gordura o T1 é curto fazendo este tecido brilhar, tecidos com T1 longo não semagnetizam plenamente e apresentam um aspecto escuro na imagem; o relaxamento transversal (T2) é a perdada magnetização transversal. A duração de T2 é conseqüência da interferência recíproca dos prótons e da nãouniformidade do campo magnético estático. Tecidos com T2 curto como o músculo tem aspecto escuro nasimagens, tecidos com T2 longo como liquido ou tumor, mantém sua coerência de fase por mais tempo do queoutros tecidos apresentando um aspecto brilhante. As concentrações de prótons que participam da interação deressonância são parecidas na maioria dos tecidos humanos; alguns tecidos como o osso cortical, ligamentos etecidos calcificados, apresentam uma densidade de prótons significativamente menor ou possuem prótons quesão incapazes de se movimentarem de forma suficiente para participarem da ressonância, o sinal desses tecidosé fraco, não sendo possível diferenciá-lo diretamente de um sinal reduzido do ar ou de um fluxo sangüíneorápido (densidade de prótons).

    Aparelho de ressonância magnética:Gantry  - Em seu interior se encontra um eletroímã, chamado de magneto que produz um potente e estávelcampo magnético. Além disso, em seu interior se encontram as bobinas de radiofreqüência.

    Magneto - É um grande ímã, cuja potência é variável e pode ser medida em unidade de campo magnético(Gauss ou tesla, sendo que 1 tesla (T) equivale a 10.000 Gauss (G). A potência dos aparelhos de RM variamconforme a potência do ímã ou do campo magnético produzido por ele. Existem basicamente três tipos demagnetos: de ímã permanente, resistivos e supercondutores, sendo atualmente mais difundidos ossupercondutores, por suas características superiores que utiliza o gás hélio com crio gênio, visando manterbaixas temperaturas e garantir a propriedade de supercondutividade.

    Bobinas de gradiente - Além dos magnetos poderosos, um segundo componente importante do sistema de RM,é a bobina de gradiente. Os gradientes dos campos magnéticos levam os núcleos em diferentes localizações nointerior do paciente a oscilar em ritmos diferentes. São três jogos de bobinas de gradiente, aplicado nas trêsdireções:

    Gradiente Z: altera a potência do campo e a freqüência de precessão ao longo do eixo Z do magneto,selecionando os cortes axiais.

    Gradiente X: altera a potência do campo e a freqüência de precessão ao longo do eixo X do magneto,

    selecionando os cortes sagitais.

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    Gradiente Y: altera a potência do campo e a freqüência de precessão ao longo do eixo Y do magneto,selecionando os cortes coronais.

    Cortes oblíquos são selecionados utilizando-se dois gradientes em combinação.

    Bobinas de radiofreqüência - também chamadas de antenas de radiofreqüência, as quais produzem e recebemas ondas de radio.

    Bobinas transmissoras  - Estas ondas são emitidas para alterar os prótons nos núcleos dos átomos dehidrogênio, a radiofreqüência deve inicialmente ser transmitida à mesma freqüência de ressonância dohidrogênio, para que ocorra a ressonância.

    Bobinas receptoras  - O componente transverso de magnetização criado pela ressonância tem então de serdetectado por uma bobina receptora. Exemplos: Bobina de crânio, ombro, joelho, coluna, etc.

    Sistema de controle e aquisição  - fica localizado entre o computador, o reconstrutor de radiofreqüência e ogradiente. Este sistema faz a execução do método programado, aquisição e demodulação dos sinais de RM, eos transporta para o reconstrutor. Também sincroniza a aquisição com sinais fisiológicos, faz a calibraçãoautomática para cada aquisição.

    Reconstrutor  - responsável pela transformação das informações obtidas e pela construção de uma imagem queserá mostrada na tela do monitor (o sinal de RM baseia-se na distribuição de prótons hidrogênio).

    Arquivo - é uma forma de armazenamento de dados e imagens em massa, normalmente utiliza discos ópticosregraváveis, com capacidade para mais de 2000 imagens.

    A RM é indicada no diagnóstico de alterações internas como: deslocamento do disco articular, cardiopatiascongênitas, hepatopatias crônicas, tumores renais, tumores neurais, tratamento de difusões sintomáticas, estudode doenças inflamatórias com envolvimento capsular e / ou do ligamento posterior, diagnóstico de artrites,identificação de trauma na região de côndilo (deslocamento, fratura e anquilose), etc.

    A RM é contra-indicada para pacientes com marca-passo cardíaco, portadores clips metálicos de aneurismas,próteses auriculares, implantes otológicos, projétil de arma de fogo, gestantes com menos de doze semanas degestação, presença de corpos estranhos em zonas nobres como região intra-ocular, entre outros.

    O meio de contraste usado na RM é uma substância paramagnética de eliminação renal, seu elemento ativo é oGadolínio (Gd DTPA; ácido dietilenotriamina pentacético). Sua ação resulta no encurtamento do tempo derelaxamento longitudinal (T1) e transversal (T2) dos prótons de hidrogênio, acelerando a velocidade dealinhamento entre os prótons e o campo magnético principal e ampliando o sinal de ressonância. É necessáriacautela em pacientes com alterações graves na função renal e em gestantes. Podem ocorrer efeitos colateraiscomo: dor, calor, náuseas e vômitos, reações alérgicas na pele e mucosas.

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    Mamógrafo

    Surgiu na década de 1920, como um tipo específico de exame radiológico. Pouco realizado devido àdificuldade de obtenção de boa nitidez.

    Em 1950 começaram a ser aprimoradas as técnicas radiográficas para mamografia, com utilização debaixo valor de tensão (KVp), alto valor do produto corrente x tempo (mAs) e exposição direta do filme.

    A principal motivação para o desenvolvimento e aprimoramento das técnicas e equipamentos, foi ocâncer de mama, uma das principais causas de morte nas mulheres entre 40 e 50 anos de idade. A compressão

    da mama é essencial para mantê-la na posição correta e separar os diferentes tecidos, tirando também o

    Magneto

    Obs.: o gás hélio é utilizado para o resfriamentodo equipamento de Ressonância Magnética.

    Gantry e bobina para cabeça.

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    borramento da imagem. A magnificação possibilita uma melhor visualização das microcalcificações. Os riscos deradiação são insignificantes.

    No exame mamográfico, são realizadas imagens das duas mamas na projeção crânio-caudal, e na

    projeção médio-lateral. Em pacientes com sintomas ou fatores de risco elevados, podem ser requeridasampliações ou projeções como perfil ou médio lateral obliqua, compressão localizada, etc.

    A partir dos 35 anos, mulheres com nenhuma história de câncer mamário ou outros sintomas, devemrealizar o exame a cada 2 anos (ou a critério médico). Ao atingir 40 anos, o exame deve ser realizado uma vezao ano, e depois dos 45 anos passa a ser de 6 em 6 meses ,devido ao tratamento de reposição hormonal.

    Mamógrafo Automático

    Paciente passando pelo procedimento do o exame de mamografia

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    Ultra-som

    A ultra-sonografia médica teve inicio na década de 1930 pelos irmãos Dussik na Austrália. É umamodalidade de imagens diagnósticas que usa o princípio da reflexão de ondas mecânicas de ultra-som nasinterfaces de diferentes meios materiais no interior do corpo humano.

    Assim como os outros métodos de diagnóstico, o ultra-som não deve ser considerado uma técnicaexclusiva e única, devemos sempre levar em conta as vantagens e desvantagens de cada método, neste casopodemos citar como vantagens, a ausência da radiação ionizante, reduzindo assim os riscos para os pacientes,baixo custo quando comparado a outros métodos como a TC, PET E RNM, o pequeno espaço útil que ocupa eclaro a expectativa de um diagnóstico em tempo real.

    A USG é comumente empregada nos estudos de tecidos moles, como por exemplo, em ginecologiaobstetrícia, estudos cardíacos e do abdômen, etc. O contraste em uma imagem de radiográfica é bastanteprejudicada pelas similaridades entre as estruturas, por outro lado não se usa o USG para estudo do pulmão edo crânio adulto, devido as características de interação com o ar e osso.

    Não existem casos de efeitos maléficos a nenhum paciente submetido a USG. Desde sua aplicação namedicina, são feitos inúmeros testes sem quais sinais de danos aos seres humanos, inclusive ao feto.

    Esse método é possível graças à emissão de ondas sonoras de alta freqüência. Essas ondas voltam a

    fonte emissora (transdutor) através do eco (reflexão) que poderá ter baixa ou alta intensidade, dependendo dadensidade do tecido. O instrumento ultra-sonográfico processa a informação do eco recebido e gera pontosapropriados, os quais formam a imagem exibida na tela. É válido saber, que a freqüência é medida em hertz (1/s)e é acima de 20 kHz, inaudível ao ouvido humano.

    Os aparelhos mais recentes oferecem várias opções ao operador, como uma quantidade significativade tons de cinza, opções de imagens tridimensionais, Doppler, etc. O efeito Doppler é uma alteração nafreqüência dos sinais de eco, que ocorre sempre que há um movimento relativo entre a fonte sonora e o refletor,ou seja, se uma estrutura geradora de eco está em movimento, o eco terá uma freqüência diferente daquela dopulso emitido pelo transdutor, o Doppler é útil para detectar e quantificar a presença, direção, velocidade e

    características do fluxo sanguíneo.

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    Densitometria Óssea

    As pesquisas no campo da densitometria óssea tiveram inicio poucos anos após os trabalhos deRöentgen em 1895, embora limitadas pela falta de literatura.

    Na década de 60, realmente começa a história contemporânea da densitometria óssea e seusavanços tecnológicos. A densitometria óssea é o exame radiológico realizado para avaliar a densidade mineralóssea, sendo o melhor método objetivo para medir a perda de massa óssea em estágios iniciais, prevenindofraturas nos indivíduos que apresentam risco.

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    É feita uma varredura radiográfica do local selecionado, seguida de uma análise computadorizadapara obter a densidade numérica do osso. São analisadas duas categorias principais dos ossos: A cortical(córtex ou porção externa, importante no suporte de peso) e a trabecular (parte esponjosa que da força ao osso).

    Há uma constante reposição de células ósseas mortas por células novas, quando o ritmo deprodução do osso novo é excedido pela desestruturação do osso velho, ocorre a diminuição na densidade óssea,por perda de cálcio e colágeno (osteoporose). Essa deterioração leva a uma fragilidade óssea aumentada e,conseqüentemente, a um risco de fraturas.

    Essa doença afeta principalmente pacientes com:

    1. Menopausa

    2. Baixo peso

    3. Pele clara

    4. Deficiência alimentar

    5. Imobilização prolongada

    6. Pessoas de origem oriental

    7. Sedentarismo

    8. Uso prolongado de alguns medicamentos

    9. Bebidas alcoólicas e à base de cola, etc.

    10. Tabagismo

    11. História familiar de osteoporose

    Orientação: toda paciente em início de menopausa deve realizar a Densitometria Óssea. Atenção especial devetambém ser dada ao sexo masculino, cuja incidência de Osteoporose tem sido relatada com maior freqüênciaapós a utilização da Densitometria Óssea.

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    Densitômetro.

    Medicina Nuclear

    Em 1986 quando Antoine Henri Becquerel estudava cristais de sulfato de urânio em seu laboratório,verificou que esses cristais emitiam radiação penetrante semelhante aos raios X. Alguns anos depois novaspesquisas foram realizadas por Piérre e Marie Curie, que observaram a radioatividade do elemento.

    Na mesma época Ernest Rutherford identificou e nomeou as radiações alfa, beta e gama, e explicou ofenômeno da radioatividade, como sendo a transformação espontânea do núcleo atômico de um nuclídeo para

    outro.

    A Medicina Nuclear é a especialidade médica que utiliza elementos radioativos (radioisótopos) comfinalidades diagnóstica e terapêuticas, para várias condições clínicas. A administração do radioisótopo égeralmente via endovenosa, onde sua distribuição e grau de concentração são avaliados por um cintilógrafo oucâmara gama (sistema de detecção de radioatividade dos diferentes compostos radiofármacos, de onde sãoobtidas as cintilografias).

    Os radioisótopos mais empregados são emissores de radiação gama, que devido ao decaimento, emitemtambém a radiação beta. O tecnécio-99m é o mais usado atualmente, pois tem um rápido decaimento para a

    forma não radioativa (meia-vida), reduzindo os danos às estruturas adjacentes, podendo ser administrado sobforma química de pertecnetato de sódio ou ligado a outras moléculas. Os fármacos que conduzem osradioisótopos até os órgãos e sistemas do corpo, são chamados radiofármacos.

    No Brasil, são produzidos em grande parte por dois institutos da Comissão de Energia Nuclear - CNEN:o Instituto e Pesquisas Energéticas e Nucleares - IPEN, em São Paulo, e o Instituto de Engenharia Nuclear - IEN,no Rio de Janeiro. A equipe de Medicina Nuclear compõe-se de médicos e técnicos com formação especializada,assim como de físicos capacitados em proteção radiológica e de auxiliares de enfermagem. Os principaisexames cintilográficos envolvem o Sistema Nervoso Central, Sistema Endócrino, Sistema Respiratório, SistemaCardiovascular, Sistema Gastrintestinal, Sistema Esquelético.

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    SPECT / CT e PET / CT

    Radioterapia

    É o método terapêutico que utiliza as radiações alfa, beta, gama ou X no tratamento do câncer e dealgumas doenças benignas, tendo como objetivo maximizar o dano ao tumor e minimizar o prejuízo aos tecidosvizinhos.

    As radiações ionizam o meio e criam efeitos químicos como a hidrólise da água e a ruptura das cadeiasde DNA. A morte celular pode ocorrer então por variados mecanismos, desde a inativação de sistemas vitaispara a célula até sua incapacidade de reprodução.

    O câncer é uma patologia de nível celular, com modificações e defeitos cromossômicos. As célulasgeradas neste processo são diferentes, com maior capacidade de se multiplicarem e de invadirem tecidos eórgãos vizinhos, bem como se espalharem para todo o organismo. Dependendo do órgão ou tecido de origem a

    doença apresenta características próprias, ou seja, um câncer de pele é muito diferente de um câncer deintestino.

    A radioterapia se subdivide em teleterapia e a braquiterapia:

    Na Teleterapia a aplicação da radiação é feita externamente, a uma certa distância da região a sertratada. Utilizam-se principalmente os aparelhos convencionais de raios X, os aceleradores lineares e as bombasde cobalto. As doses são geralmente aplicadas, diariamente, por períodos de 3 a 7 semanas. Cada dose deirradiação é dada em períodos de tempo curtos, de 1 a 2 minutos de exposição.

    Em Braquiterapia são introduzidos nuclídeos radioativos de baixa intensidade no corpo do paciente(intracavitário ou intersticial), na região a ser tratada. Os materiais radioativos comumente usados são: 226Ra,60Co, 137Cs, 192Ir e 198Au; selados, dentro de tubos, agulhas, sementes etc. O rádio encontra-se atualmenteem desuso, devido à sua desintegração para um isótopo volátil de radônio. Esses materiais em diferentes formasentram em contato com o tecido a ser tratado, com a vantagem de irradiar o tumor sem provocar danos aostecidos vizinhos.

    Este tratamento é utilizado, por exemplo, no combate ao câncer de próstata ou ginecológico. Comequipamentos de baixa dose, o tempo de exposição varia de 24 a 72 horas. Nos equipamentos de alta taxa de

    dose (high dose) a exposição é curta, 5 a 10 minutos dependendo da carga (atividade) da fonte (isótopo). O

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    sistema de baixa taxa pode ser medido em mgh (miligramas de isótopo por número de horas de exposição),existindo correspondente em gray.

    Os efeitos colaterais durante ou após os tratamentos radioterápicos dependem da dose, do volume e

    do tecido irradiado. Os tecidos de proliferação rápida, como o hematopoético e o epitelial, respondem pelascomplicações agudas, tais como a leucopenia, mucosite e dermatite actínica.

    Equipamento de Braquiterapia eAcelerador Linear Mega Voltagem

    Equipamento de Radioterapia

    Obs.: A radioterapia externa de megavoltagem é a forma mais empregada de tele terapia, sendo

    realizada através das unidades de cobalto-60 e dos aceleradores

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    Radiologia Industrial

    Radiologia Industrial é o emprego das radiações ionizantes, raios x ou gama para fins industriais.

    Uma das maiores aplicações da Radiologia Industrial, são dirigidas ao processo de qualidade em produtos emateriais.

    Esses processos são realizados pelos Ensaios não Destrutivos (END), são técnicas utilizadas na inspeção demateriais e equipamentos, que investigam a sanidade do material sem, contudo destruí-lo ou introduzir quaisqueralterações em suas características. Um dos ensaios mais importantes para a documentação da qualidade de produtoinspecionado pode se dar à radiografia, por meio do raio x ou gama, pois ela representa a “Imagem” interna da peçainspecionada, o que nenhum outro ensaio não destrutível é capaz de fazer.

    Usados principalmente nas indústrias de petróleo e petroquímica, geração de energia para inspeçãoprincipalmente de soldas e fundidos, automobilísticas, siderúrgica, naval, aeronáutica e ainda na indústria bélica parainspeção de explosivos, armamento e mísseis.

    A Radiologia Industrial é uma modalidade que se aplica para diversos fins entre elas, Irradiação de alimentos,eliminação de bactérias e microorganismos em cosméticos, Embalagens, Ervas Medicinais, Produtos Farmacêuticos eProdutos médicos hospitalares descartáveis, no setor gemo lógico utiliza-se irradiação no beneficiamento de pedraspreciosas acelerando seu processo de envelhecimento no qual se estivessem na natureza levariam centenas anos atévirarem pedras preciosas, na indústria de bebidas à fonte Amerício-241 garante que as latinhas de cerveja e refrigerantescheguem ate nos consumidores nos níveis corretos, na indústria de papel que opera com medidas padronizadas, e com as

    técnicas nucleares garantem que todas as folhas tenham a mesma gramatura, e em museus e bibliotecas também utilizama irradiação em obras de arte e livros, com o propósito de preservação e conservação. 

     

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    TERMOS RADIOLÓGICOS

    Angiografia - Estudo radiográfico dos vasos (artérias, veias, linfáticos) pela injeção de meios de contrastes.

    Arteriografia cerebral - radiografia do crânio obtida após injeção de contraste nas artérias cerebrais.

    Atividade –  a atividade de uma amostra de material radioativo é definida como sendo o número dedesintegração do núcleo de seus átomos constituídos por unidade de tempo, isto é, a velocidade dedesintegração dos átomos.

    Broncografia - Radiografia do tórax após introdução de meios de contrastes nos brônquios.

    Cintilografia ou mapeamento - Processo em que a substância radioativa vai se concentrar em determinadoórgão que será analisado por aparelho especial (cintilógrafo, gama-câmara).

    Combustível irradiado – É o combustível nuclear (urânio enriquecido) bombardeado por neutros.

    Coronariografia - Arteriografia do coração (coronárias).

    Flebografia - Radiografia das veias pela injeção de meio de contraste.

    Imaginologia ou diagnóstico por imagem -  Conjunto de métodos que utilizam imagens como meio dediagnóstico (radiologia industrial, radiodiagnóstico, medicina nuclear, fluoroscopia, tomografia computadorizada,ressonância magnética etc.).

    Isótopos –  Nuclídeos de mesmo número atômico, mas de diferentes números de massa, apresentando asmesmas propriedades químicas. Nos isótopos, o número de cargas positivas do núcleo é o mesmo, mas onúmero de nêutrons diferentes.

    Mamografia - Radiografia simples das mamas, com aparelho e filmes especiais.

    Medicina Nuclear -  Uso de isótopos radioativos para diagnóstico através da imagem (cintilografia oumapeamento) ou técnicas de laboratório radioimunoensaio.

    Ondas eletromagnéticas –  ondas eletromagnéticas são constituídas de campos elétricos e magnéticososcilantes que se propagam com velocidade constante no vácuo.

    Planigrafia - Radiografia de seções ou planos do corpo, obtida sem o uso de computadores.

    Radiação alfa - A radiação alfa ou partícula alfa é formada por núcleos do átomo de hélio, constituídos de doisprótons e dois nêutrons.

    Radiação beta – São elétrons e pósitrons (e+, partículas idênticas ao elétron, exceto no sinal de carga), que sãomais penetrantes do que as partículas alfa.

    Radiação corpuscular  – É constituída por um feixe de partículas elementares, ou núcleos atômicos, tais como:elétrons, prótons, nêutrons, dêuterons, mésons, partículas alfa.

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    Radiação gama  – São ondas eletromagnéticas extremamente penetrantes, semelhantes aos raios X. Elesdiferem somente quanto à origem, os raios gama provêm do núcleo do átomo ou da aniquilação de partículas.

    Radicais livres – moléculas ou íons que apresentam um ou mais elétrons desemparelhados. São extremamente

    reativos. Não podem ser obtidos em estado puro em concentração elevados, pois tendem a recombinar-se.

    Radiodiagnóstico - Uso de radiações (geralmente raios-x) para fins de diagnóstico.

    Radiografia Simples  - Radiografias obtidas sem o auxílio de meios de contraste (substâncias que podem seringeridas ou injetadas).

    Radiografias Contrastadas  - Radiografias obtidas após a administração de substâncias contrastantes (bários,compostos iodados) no paciente.

    Radiologia - Estudo das radiações e do seu emprego para diagnósticos ou tratamento.

    Radiologia Intervencionista  - Procedimento radiológico através de cateteres e sondas que pode substituirintervenções cirúrgicas.

    Radionuclídeo  – Átomo característico por um número atômico e um número de massa determinados, queapresenta radioatividade devido à intensidade de seu núcleo.

    Radioterapia - uso de radiações (raios -x, raios gama, elétrons etc. para tratamento ou terapia.).

    Raios X – ondas eletromagnéticas com as mesmas propriedades dos raios gama, diferentes apenas na origem,os raios x têm origem fora do núcleo (radiação de freamento).

    Reação de fissão nuclear –  consiste na divisão de um núcleo em dois fragmentos com liberação de muitaenergia.

    Ressonância Magnética - Método de diagnóstico que usa o campo magnético e ondas de radiofreqüência paraobtenção de imagens para diagnóstico.

    Tomografia Computadorizada - Método que permite examinar o corpo, em cortes ou fatias transversais sendoa imagem obtida através de raios-x e auxílio de computadores.

    Ultra-sonografia  - uso de ultra-sons (sons de alta freqüência inaudíveis ao ouvido humano) para fins de

    diagnóstico, através da imagem. 

    Fontes de Pesquisas

    Site: http://www.gasmil.com.br/gases_medicinais.htm 

    Site: http://portaldaradiologia.com/ 

    Site: http://radiologiaonline-radiologia.blogspot.com/ 

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    Bibliografia

    BONTRAGER, Kenneth L. Tratado de TÉCNICA RADIOLÓGICA e BASE ANATÔMICA. 6aedição, Rio de Janeiro, Guanabara Koogan, 2007

    Mamografia.

    Autora: Nancy de Oliveira