06 identidade visual 05Racial - Bahia03 IAT economiza mais de R$ 470 mil em manutenção de janeiro...

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03 IAT economiza mais de R$ 470 mil em manutenção de janeiro a abril Em processo democrático, IAT define nova identidade visual 06 Senador Paim discute em Salvador Igualdade Racial 05 Instituto Anísio Teixeira - Centro de Formação de Profissionais em Educação Secretaria da Educação do Estado da Bahia Secretário Estadual da Educação, Adeum Hilário Sauer, assina termo de cooperação técnico-científica-cultural com o consórcio de Universidades Públicas para concorrer a edital da Universidade Aberta do Brasil / MEC

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IAT economizamais de R$ 470 milem manutençãode janeiro a abril

Em processodemocrático, IATdefine novaidentidade visual06

Senador Paimdiscute emSalvador IgualdadeRacial05

Instituto Anísio Teixeira - Centro de Formação de Profissionais em Educação • Secretaria da Educação do Estado da Bahia

Secretário Estadual da Educação, Adeum Hilário Sauer, assina termo de cooperação técnico-científica-culturalcom o consórcio de Universidades Públicas para concorrer a edital da Universidade Aberta do Brasil / MEC

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Governador Governador Governador Governador Governador Jaques WagnerSecretário de Educação Secretário de Educação Secretário de Educação Secretário de Educação Secretário de Educação Adeum Hilário Sauer

Assessor Geral de Comunicação Social Assessor Geral de Comunicação Social Assessor Geral de Comunicação Social Assessor Geral de Comunicação Social Assessor Geral de Comunicação Social Robinson AlmeidaAssessoria de Comunicação Social - SEC Assessoria de Comunicação Social - SEC Assessoria de Comunicação Social - SEC Assessoria de Comunicação Social - SEC Assessoria de Comunicação Social - SEC Silvia Costa

Intituto Anísio TIntituto Anísio TIntituto Anísio TIntituto Anísio TIntituto Anísio Teixeira - IAeixeira - IAeixeira - IAeixeira - IAeixeira - IAT T T T T Penildon Silva Filho - Diretor GeralTatiana Mendes Sena - Chefe de Gabinete

Diretoria de Formação e Experimentação Educacional Diretoria de Formação e Experimentação Educacional Diretoria de Formação e Experimentação Educacional Diretoria de Formação e Experimentação Educacional Diretoria de Formação e Experimentação Educacional Ricardo AndradeDirDirDirDirDiretoria de Educação a Distancia e Tetoria de Educação a Distancia e Tetoria de Educação a Distancia e Tetoria de Educação a Distancia e Tetoria de Educação a Distancia e Tecnológia Educacional ecnológia Educacional ecnológia Educacional ecnológia Educacional ecnológia Educacional Alfredo MattaDiretoria Administrativo-financeira Diretoria Administrativo-financeira Diretoria Administrativo-financeira Diretoria Administrativo-financeira Diretoria Administrativo-financeira Zélia PaimUnidade Técnica de Desenvolvimento Organizacional Unidade Técnica de Desenvolvimento Organizacional Unidade Técnica de Desenvolvimento Organizacional Unidade Técnica de Desenvolvimento Organizacional Unidade Técnica de Desenvolvimento Organizacional Marta Vila-Flôr MaiaDiretora da Escola de AplicaçãoDiretora da Escola de AplicaçãoDiretora da Escola de AplicaçãoDiretora da Escola de AplicaçãoDiretora da Escola de Aplicação Maria Zenaide Nascimento

Informes IAInformes IAInformes IAInformes IAInformes IATTTTTJornalista Responsável Jornalista Responsável Jornalista Responsável Jornalista Responsável Jornalista Responsável Ana Claudia CavalcanteProjeto Gráfico Projeto Gráfico Projeto Gráfico Projeto Gráfico Projeto Gráfico Marcia MenêsesFoto da capaFoto da capaFoto da capaFoto da capaFoto da capa Claudionor Jr.

Qual desses itens você considera mais relevante para a promoçãoQual desses itens você considera mais relevante para a promoçãoQual desses itens você considera mais relevante para a promoçãoQual desses itens você considera mais relevante para a promoçãoQual desses itens você considera mais relevante para a promoçãode uma aprendizagem significativa para os educandos?de uma aprendizagem significativa para os educandos?de uma aprendizagem significativa para os educandos?de uma aprendizagem significativa para os educandos?de uma aprendizagem significativa para os educandos? Justifique sua resposta.1. Acompanhamento familiar2. Gestão escolar democrática e eficiente3. Investimento na formação dos educadores4. Investimento em recursos tecnológicos

Deixe sua resposta no nosso site http://wwwhttp://wwwhttp://wwwhttp://wwwhttp://www.sec.ba.gov.sec.ba.gov.sec.ba.gov.sec.ba.gov.sec.ba.gov.br/iat.br/iat.br/iat.br/iat.br/iat

Este espaço éreservadopara apublicação decríticas, sugestõese comentários.Daremosprioridade aostextos enviadospor profissionaisde Educaçãoque atuamna RedeEstadual deEnsino.

As mensagensdevem serenviadas [email protected]

Sugestão de filmes e livros da Coordenação de pesquisa eSugestão de filmes e livros da Coordenação de pesquisa eSugestão de filmes e livros da Coordenação de pesquisa eSugestão de filmes e livros da Coordenação de pesquisa eSugestão de filmes e livros da Coordenação de pesquisa edocumentação (Biblioteca / Videoteca)documentação (Biblioteca / Videoteca)documentação (Biblioteca / Videoteca)documentação (Biblioteca / Videoteca)documentação (Biblioteca / Videoteca)

Esta é uma publicação doEsta é uma publicação doEsta é uma publicação doEsta é uma publicação doEsta é uma publicação doInstituto Anísio TInstituto Anísio TInstituto Anísio TInstituto Anísio TInstituto Anísio Teixeira - IAeixeira - IAeixeira - IAeixeira - IAeixeira - IATTTTTSecretária da EducaçãoSecretária da EducaçãoSecretária da EducaçãoSecretária da EducaçãoSecretária da EducaçãoVVVVVoltada para proltada para proltada para proltada para proltada para profissionaisofissionaisofissionaisofissionaisofissionaisda Educação.da Educação.da Educação.da Educação.da Educação.Distribuição gratuita.Distribuição gratuita.Distribuição gratuita.Distribuição gratuita.Distribuição gratuita.

janeiro-junho de 2007, nº 01janeiro-junho de 2007, nº 01janeiro-junho de 2007, nº 01janeiro-junho de 2007, nº 01janeiro-junho de 2007, nº 01

Estrada da Muriçoca, s/nEstrada da Muriçoca, s/nEstrada da Muriçoca, s/nEstrada da Muriçoca, s/nEstrada da Muriçoca, s/nParalela. Salvador - BahiaParalela. Salvador - BahiaParalela. Salvador - BahiaParalela. Salvador - BahiaParalela. Salvador - BahiaCEP: 41.250-420CEP: 41.250-420CEP: 41.250-420CEP: 41.250-420CEP: 41.250-420TTTTTel.: 55 (0xx71) 3116-9000el.: 55 (0xx71) 3116-9000el.: 55 (0xx71) 3116-9000el.: 55 (0xx71) 3116-9000el.: 55 (0xx71) 3116-9000http://wwwhttp://wwwhttp://wwwhttp://wwwhttp://www.sec.ba.gov.sec.ba.gov.sec.ba.gov.sec.ba.gov.sec.ba.gov.br/iat/.br/iat/.br/iat/.br/iat/.br/iat/[email protected]@[email protected]@[email protected]

FILMEFILMEFILMEFILMEFILME TEMÁTICATEMÁTICATEMÁTICATEMÁTICATEMÁTICANenhum a MenosNenhum a MenosNenhum a MenosNenhum a MenosNenhum a Menos Evasão escolarA Encantadora de BaleiasA Encantadora de BaleiasA Encantadora de BaleiasA Encantadora de BaleiasA Encantadora de Baleias Preservação dos bens culturais e discriminação da mulherKiriku - A FeiticeiraKiriku - A FeiticeiraKiriku - A FeiticeiraKiriku - A FeiticeiraKiriku - A Feiticeira Cuidando da auto-estima do afrodescendenteSociedade dos Poetas MortosSociedade dos Poetas MortosSociedade dos Poetas MortosSociedade dos Poetas MortosSociedade dos Poetas Mortos Quando o professor faz a diferençaHotel RuandaHotel RuandaHotel RuandaHotel RuandaHotel Ruanda Conflito e violência entre etniasOs Sem FlorestaOs Sem FlorestaOs Sem FlorestaOs Sem FlorestaOs Sem Floresta Desenho animado que trata de valores moraisEu Me LembroEu Me LembroEu Me LembroEu Me LembroEu Me Lembro Valorização da história pessoalBrincando nos Campos do SenhorBrincando nos Campos do SenhorBrincando nos Campos do SenhorBrincando nos Campos do SenhorBrincando nos Campos do Senhor Extermínio de índios/missõesBrokeback MountainBrokeback MountainBrokeback MountainBrokeback MountainBrokeback Mountain HomoafetividadeDiário de Um AdolescenteDiário de Um AdolescenteDiário de Um AdolescenteDiário de Um AdolescenteDiário de Um Adolescente Drogas e dependência

LIVROLIVROLIVROLIVROLIVRO AUTORAUTORAUTORAUTORAUTOREnsaio Sobre a CegueiraEnsaio Sobre a CegueiraEnsaio Sobre a CegueiraEnsaio Sobre a CegueiraEnsaio Sobre a Cegueira José SaramagoA Paixão Segundo G.H.A Paixão Segundo G.H.A Paixão Segundo G.H.A Paixão Segundo G.H.A Paixão Segundo G.H. Clarice LispectorCrime e CastigoCrime e CastigoCrime e CastigoCrime e CastigoCrime e Castigo Fiódor DostoiévskiViva o Povo BrasileiroViva o Povo BrasileiroViva o Povo BrasileiroViva o Povo BrasileiroViva o Povo Brasileiro João Ubaldo RibeiroA Casa das Belas AdormecidasA Casa das Belas AdormecidasA Casa das Belas AdormecidasA Casa das Belas AdormecidasA Casa das Belas Adormecidas Yasunari KawabataCartas a ThéoCartas a ThéoCartas a ThéoCartas a ThéoCartas a Théo Vincent Van GoghContos FantásticosContos FantásticosContos FantásticosContos FantásticosContos Fantásticos Edgar Allan PoeO TO TO TO TO Tamboramboramboramborambor Günter GrassCartas a Um Jovem PoetaCartas a Um Jovem PoetaCartas a Um Jovem PoetaCartas a Um Jovem PoetaCartas a Um Jovem Poeta Rainer Maria RilkeA QuedaA QuedaA QuedaA QuedaA Queda Albert Camus

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O processo educativo impres-cinde de comunicação, intera-ção, visibilidade. Assim, nasce oInformes IAInformes IAInformes IAInformes IAInformes IATTTTT, como uma inicia-tiva de experimentação educa-cional, um espaço para que pro-fissionais da Educação possamtomar conhecimento do queestá sendo construído e do que

já se faz de interessante nas escolas, mo-vimentos sociais e ONG’S voltadas à Edu-cação social. O informativo tem como pro-pósito, acima de tudo, ser um lugar de ex-pressão dos profissionais da Rede Estadu-al de Ensino, voltado à divulgação de suasidéias, opiniões e realizações profissionais.

Muita coisa relevante tem sido realiza-da dentro e fora da Rede. Ações que en-tendem a Educação como um direito e con-cebem todos como sujeitos de direitos. Es-sas experimentações pedagógicas devemser estimuladas, divulgadas, compartilha-das e essa é uma das funções do Centrode Formação de Profissionais em Educa-ção da Secretaria Estadual da Educação.

O IAT agora se dedica à criação de umarede de escolas e pessoas que sepredisponham a repensar a práxispedagógica. Afinal, a Educação setransforma não somente pelas mudançasmacroestruturais das políticas públicas,essenciais com certeza, mas também pelocotidiano. Os meios de comunicação einteração podem e devem favorecer a essatransformação.

Estamos em um momento especial, for-mulando o Plano Plurianual - PPA e, dessamaneira, um novo Programa de Formaçãode Profissionais em Educação. O nosso ob-jetivo é ampliar o processo de formação paratodos os profissionais que atuam direta ouindiretamente como educadores e realizarum trabalho conjunto com os municípios.

Vamos mudar o paradigma dessa for-mação, que deve contribuir para a promo-ção da cidadania, dos direitos dos indivídu-os, pensar a aprendizagem para a vida, su-perando uma prática excludente, autoritá-ria e que reproduz desigualdades e injusti-ças. Esperamos contar com a sua partici-pação nesse processo e, com certeza, oInformes IAInformes IAInformes IAInformes IAInformes IATTTTT será mais um instrumento dacomunidade para isso.

SEC economiza quasemeio milhão no IAT

De janeiro a abril, o Instituto Anísio Teixeira- IAT economizou quase meio milhão com aracionalização de gastos relacionados à ma-nutenção cotidiana. Do cafezinho à fotocó-pia, além de cláusulas em contratos adminis-trativos relacionados à estrutura logística parareceber os professores em formação, a novadiretoria fez uma vistoria e identificou umagrande fragilidade no controle das pequenasdespesas.

Um bom exemplo é o translado de profes-sores que se deslocam do interior para os cur-sos em Salvador, o serviço de transporte eraefetuado por táxis, que faziam roteiros indivi-duais. A nova gestão decidiu racionalizar umcontrato que já existia com uma empresa eum ônibus com ar-condicionado passou a con-duzir os cursistas em blocos.

A nova política incluiu uma vistoria nos con-tratos relacionados com a hospedagem e a ali-mentação dos profissionais em formação. Apósa implantação dos controles internos, o Institu-to conseguiu, por exemplo, uma redução noconsumo de 405 litros de café, correspondendoa R$ 473, 85. E uma redução de 216 litros douso do chá, que corresponde a R$ 209,52.

Um dos contratos revisados foi com aVitalmed, o custo médio de atendimentos erade R$ 2.911,38. O convênio não foi renovadoe o IAT está firmando parceria com o SAMU,gerando uma economia de R$ 6,5 mil ao mês.

Para Zélia Paim, diretora Administrativo-fi-nanceira do IAT, a minimização dos custos estárelacionada a uma política centrada no princí-pio da economicidade e do zelo com a coisapública. "Encontramos, inicialmente, certo graude resistência em relação às novas propostas,mas trata-se de uma nova cultura, que é opostaà lógica assistencialista e clientelista", explica.

A direção do Instituto Anísio Teixeira her-dou R$500 mil de débitos do exercício anteri-or e encontrou em andamento dois cursos degraduação que não possuíam previsãoorçamentária."Honramos todos estes compro-missos e ainda enfrentamos um grande desa-fio. Estamos trabalhando em 2007 com umdéficit de R$ 9,6 milhões e, com toda certeza,vamos necessitar de recursos suplementares",diz Zélia. Nos cursos de formação inicial e for-mação continuada oferecidos pelo IAT, o cus-to por aluno varia de R$ 200 a R$ 1.000, deacordo com as necessidades de cada campo

do conhecimento.Diretor geral do IAT, Penildon Silva Filho as-

segura que a nova gestão está preocupadaem fortalecer o espírito republicano. "É pre-ciso efetuar um controle sistemático dos gas-tos e separar o que é público do que é priva-do. Todo o saldo será revertido para investirna finalidade do Instituto, que é a formaçãocontinuada de profissionais de educa-ção da Rede pública". Penildonenfatiza que é preciso suprir arede de ensino comtecnologias educacionais,dentre outros investimen-tos.

O novo projeto estáinserido nos princípi-os da democraciaparticipativa e atransparência nouso dos recursos éfundamental e mora-lizante. "O cidadãodeve ter acesso aquanto se gasta equanto se arre-cada e só assimp o d e r e m o sconjuntamen-te definir pri-oridades",arrematao Diretorgeral.

FFFFFAAAAATURA VILATURA VILATURA VILATURA VILATURA VILATURTURTURTURTUR 374.821,85374.821,85374.821,85374.821,85374.821,85

HOTEL MANUTENÇÃOHOTEL MANUTENÇÃOHOTEL MANUTENÇÃOHOTEL MANUTENÇÃOHOTEL MANUTENÇÃO 28.000,0028.000,0028.000,0028.000,0028.000,00

AAAAATENDIMENTO VITTENDIMENTO VITTENDIMENTO VITTENDIMENTO VITTENDIMENTO VITALMEDALMEDALMEDALMEDALMED 6.500,006.500,006.500,006.500,006.500,00

REDUÇÃO DE JANTREDUÇÃO DE JANTREDUÇÃO DE JANTREDUÇÃO DE JANTREDUÇÃO DE JANTARESARESARESARESARES 2.675,612.675,612.675,612.675,612.675,61

REDUÇÃO CONSUMO DE CAFÉREDUÇÃO CONSUMO DE CAFÉREDUÇÃO CONSUMO DE CAFÉREDUÇÃO CONSUMO DE CAFÉREDUÇÃO CONSUMO DE CAFÉ 473,85473,85473,85473,85473,85

REDUÇÃO CONSUMO DE CHÁREDUÇÃO CONSUMO DE CHÁREDUÇÃO CONSUMO DE CHÁREDUÇÃO CONSUMO DE CHÁREDUÇÃO CONSUMO DE CHÁ 209,52209,52209,52209,52209,52

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TOTTOTTOTTOTTOTAL:AL:AL:AL:AL: 471.934, 94471.934, 94471.934, 94471.934, 94471.934, 94

TTTTTotal da rotal da rotal da rotal da rotal da redução dos custos do IAedução dos custos do IAedução dos custos do IAedução dos custos do IAedução dos custos do IAT (jan/abr):T (jan/abr):T (jan/abr):T (jan/abr):T (jan/abr):

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As linhas de ação do Instituto Anísio Teixeira - IAT estão focadas no desenvolvimento de novastecnologias educacionais e no estímulo à experimentação e pesquisa. E são essas as marcas mais carac-terísticas dos cursos de formação.

O uso de métodos e abordagens em Educação à Distância (EAD) e a utilização de novas tecnologiassão exigências do nosso tempo. Já a experimentação no ensino é condição para a inovação e atualizaçãoe o estímulo à pesquisa é a garantia de um processo de aprendizagem intelectualmente emancipado.

Combinando tecnologia, experimentação e pesquisa, os cursos do IAT estimulam a inovação daspráticas educacionais, renovando sempre a experiência do aprender. Os cursos estão estruturados emeixos temáticos que perpassam diversos âmbitos e dimensões da Educação:

Desenvolvimento organizacional: partilhade princípios e não de procedimentos

Marta Vila-Flôr MaiaCoordenadora da Unidade Técnica de Desenvolvimento Organizacional

Tanto os órgãos públicos quanto privados en-contram-se num contexto de profundas transfor-mações. Globalização tornou-se um termo obriga-tório em todos os circuitos intelectuais, políticos eeconômicos. Do ponto de vista econômico, aglobalização exacerbou a competitividade. O Es-tado passou, então, a ser visto como ineficaz, ge-rando serviços de baixa qualidade em contraposiçãoao mercado competitivo, tido como eficiente, ágile capaz de oferecer serviços de qualidade.

A sociedade, porém, tem sofrido inúmeros pre-juízos em função do processo de desqualificaçãodo Estado. Predomina um sentimento de insegu-rança generalizado nas diversas esferas da socie-dade. Trata-se de uma situação de profundo mal-estar decorrente do neoliberalismo, da terceirizaçãode serviços que deveriam ser públicos e dadesregulamentação do mundo do trabalho, em queas relações trabalhistas foram enfraquecidas, sur-gindo um desinteresse profundo e, ainda, faltade investimentos no servidor público.

.O Estado foi substituído pela livre concorrên-cia. A política neoliberal trouxe o aumento do de-semprego; corte nos gastos públicos, acompanha-do por um amplo programa de privatização; con-tenção de salários; aumento das desigualdadessociais; deslegitimação dos sindicatos e desmorali-zação dos movimentos sociais.

É preciso repensar o Estado, seu papel, sua re-lação com a sociedade, a sua forma de atuar. Poressas razões, torna-se necessária uma ferramentade gestão voltada para a prestação de serviços pú-

blicos com qualidade. A perspectiva do desenvolvi-mento organizacional surge com a função de me-lhor estruturar as organizações para o alcance desua missão e objetivos estratégicos.

O sucesso de uma organização é, cada vez mais,influenciado por sua capacidade de implementarnovas formas de aprendizagem, identificar o impactopositivo e/ou negativo das ações sobre os indivídu-os, grupos e sociedade, estabelecendo uma rela-ção entre consciência interior e mundo exterior.

O desafio do setor público é transformar pessoase estruturas burocráticas, autoritárias, paternalistas,patrimonialistas e descomprometidas com a funçãosocial em pessoas e organizações flexíveis e efica-zes, baseadas na prestação de um serviço público equalificado e, ao mesmo tempo, orientada para odesenvolvimento da cidadania. Para tanto, é ne-cessário o rompimento com os modelos tradicionaisde administração, de modo que as instituições pos-sam atuar de forma ágil e eficiente, em um mundode rápidas transformações, com ênfase na gestãode uma nova cultura organizacional.

É preciso que o processo de aprendizagem ereflexão ocorra em todos os níveis hierárquicos dasorganizações públicas, de forma contínua eininterrupta, favorecendo a existência de ações con-

sistentes e congruentes coma necessidade de construçãode uma sociedade ética, jus-ta e comprometida com asustentabilidade e qualidadede vida da população.

Neste sentido, cuidar dodesenvolvimento organiza-cional é cuidar da criação deuma cultura que promova oautoconhecimento, o desen-volvimento pessoal e profis-sional, o diálogo, o compar-tilhamento, a investigação ea disposição para aprendercom os próprios erros.Trata-se de um trabalho compro-metido com valores que for-mam e constroem a dignida-de humana e organizacio-nal, mediante um acordofundado numa partilha deprincípios e não de procedi-mentos, visando a constru-ção de um novo caminhopara o futuro.

“O desafio do“O desafio do“O desafio do“O desafio do“O desafio dosetor público ésetor público ésetor público ésetor público ésetor público étransformartransformartransformartransformartransformarpessoas epessoas epessoas epessoas epessoas eestruturasestruturasestruturasestruturasestruturasburocráticas,burocráticas,burocráticas,burocráticas,burocráticas,autoritárias,autoritárias,autoritárias,autoritárias,autoritárias,paternalistas,paternalistas,paternalistas,paternalistas,paternalistas,patrimonialistas epatrimonialistas epatrimonialistas epatrimonialistas epatrimonialistas edescomprometidasdescomprometidasdescomprometidasdescomprometidasdescomprometidascom a funçãocom a funçãocom a funçãocom a funçãocom a funçãosocial em pessoassocial em pessoassocial em pessoassocial em pessoassocial em pessoase organizaçõese organizaçõese organizaçõese organizaçõese organizaçõesflexíveis eflexíveis eflexíveis eflexíveis eflexíveis eeficazes.”eficazes.”eficazes.”eficazes.”eficazes.”

• Gestão (Gestão da Escola, Gestão do Sistema de Ensino);• Gestão da Informação, Políticas Públicas e Ges-

tão do Conhecimento);• Currículo, Didática e Teorias Educacionais;• Licenciatura em Matemática, Ciências Naturais

e suas Tecnologias;• Licenciatura em Ciências Humanas e suas

Tecnologias;• Educação Física e Esportes;• Arte e Educação;• Educação Profissional;

• Licenciatura em Letras e Língua Estrangeira;• Educação Especial;• Educação no Campo;• Educação Indígena;• Educação e Relações de Gênero;• Educação de Jovens e Adultos;• Educação para as Relações Étnico-raciais;• Educação e Saúde;• Educação e Meio-ambiente;• Tecnologias Educacionais;• Ensino Superior;• Infra-estrutura e Suprimentos da Educação.

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O IAT e sua missão: a formaçãocontinuada dos Profissionais em Educação

Ricardo AndradeDiretor de Formação e Experimentação Educacional

A Bahia só terá uma escola capaz de contribuirpara a afirmação da cidadania, se os profissionaisda Educação estiverem à altura dessa necessáriaexigência. Para isso, é imprescindível a garantia deuma formação que reúna as seguintes qualidades:que seja integralintegralintegralintegralintegral e envolva o profissional da Educa-ção, como uma pessoa livre e autônoma; que sejacoerentecoerentecoerentecoerentecoerente com o perfil técnico e científico de cadaprofissão; que seja efetiva, efetiva, efetiva, efetiva, efetiva, no sentido de poder ga-rantir os resultados que a sociedade espera.

Compreendemos, também, a Formação dos Pro-Formação dos Pro-Formação dos Pro-Formação dos Pro-Formação dos Pro-fissionais em Educaçãofissionais em Educaçãofissionais em Educaçãofissionais em Educaçãofissionais em Educação como algo abrangente e con-tínuo. Abrangente, porque não poderá envolver ape-nas os professores, mesmo reconhecendo a enormeimportância da qualificação no magistério, mas a for-mação interessa a todos: técnicos, gestores, coordena-dores pedagógicos, merendeiras, bibliotecários, serven-tes, seguranças... Enfim, todos aqueles que, de algumamaneira, poderão fazer de nossa Educação algo verda-deiramente transformador, cada um em sua perspecti-va, seu enfoque específico, sua cota de boa-vontade ecompromisso. TODOS os profissionais da educação, cadaa um ao seu modo, são também educadores.

Reafirmamos ainda a necessidade de uma for-mação contínua. Contínua, porque o processo deaprendizagem não se encerra numa formação su-

considere também o pro-cesso de formação comoalgo capaz de desencade-ar um processo de transfor-mação do próprio sujeito,tendo em vista os valoresda cooperação, da solida-riedade, do respeito à vidae da participação política.

Quando o mundo do tra-balho é o mundo da Educa-ção, esse processo de trans-formação deverá ser aindamais radical. Quem traba-lha com Educação, seja qualfor o seu papel, terá que seenvolver com os processosde aprendizagem em todosas esferas de sua vida, teráque fazer do aprendizadopara educar o outro, umaoportunidade para educar-se a si mesmo.

perior ou num curso de especialização ou aperfei-çoamento. A aprendizagem para o trabalho, o apri-moramento de si, a (trans) formação do profissionalem Educação devem ser considerados processos per-manentes e condição mínima para garantir a quali-dade do ensino.

Desse modo, transformam-se as perspectivas pelaqual o indivíduo encara sua vida, a sociedade e oserviço público. Uma transformação que só é possí-vel quando o sujeito participa ativamente de um pro-cesso de autoconstrução. Claro que a formação nãopode ser vista como um processo realizado de forapara dentro, como se fosse a produção de uma es-cultura na qual o educando é a matéria passiva, mascomo um estímulo à emancipação dos sujeitos, umauxílio ao amadurecimento de suas competências ehabilidades para o trabalho e, sobretudo, para suafelicidade e realização pessoal.

Os diversos cursos, oficinas e atividades peda-gógicas oferecidos pelo IAT assumem a compre-ensão de que o mundo do trabalho é uma das di-mensões do mundo da vida para qual se deveráestar bem preparado, mas é fundamental que se

“T“T“T“T“Todos osodos osodos osodos osodos osprofissionais daprofissionais daprofissionais daprofissionais daprofissionais daEducação, cadaEducação, cadaEducação, cadaEducação, cadaEducação, cadaa um ao seua um ao seua um ao seua um ao seua um ao seumodo, sãomodo, sãomodo, sãomodo, sãomodo, sãotambémtambémtambémtambémtambémeducadores.”educadores.”educadores.”educadores.”educadores.”

aplicação nas escolas de uma conquista legal:o estudo desde o ensino fundamental da His-tória Geral da África e do Negro no Brasil, comopreconiza a lei 10.639. Durante a palestrainterativa foram exaltados personalidades quehistoricamente comandaram a luta pela liber-dade e ideais de cidadania do povo negro,Zumbi dos Palmares; Ganga Zumba; JoaquimNabuco; Castro Alves; Rui Barbosa; José doPatrocínio; Chiquinha Gonzaga; NelsonMandela; Martin Luther King, dentre outros.

O debate sobre o Estatuto está sendo le-vado a diversos pontos do País e Salvador nãopodia estar distante desta discussão, afinal acidade de maior predominância da populaçãoafro-descendente no Brasil é considerada pe-los militantes um espaço de discriminação, em-bora impere o “mito da democracia racial”.

Educação e diversidadeEducação e diversidadeEducação e diversidadeEducação e diversidadeEducação e diversidade - O novo PlanoEstadual de Formação inclui o ensino de histó-ria e cultura da África e a contribuição dos afro-descendentes no Brasil. “Este conteúdo trans-versal será oferecido em cursos de capacitaçãoe especialização não só para professores, mastambém para gestores e coordenadores peda-gógicos”, explica Ricardo Andrade, diretor deFormação e Experimentação Educacional. O IATvai incluir também africanidades em programasdos cursos de formação inicial, particularmen-te os de letras, história e artes.

Repórter: Ana Cláudia Cavalcante

Emocionado, o senador Paulo Paim (PT/RS)foi o centro das atenções no seminário quedebateu o projeto de lei do Estatuto da Igual-dade Racial, de sua autoria. O encontro reali-zado no último dia 06, iniciativa do IAT / Se-cretaria Estadual da Educação, reuniu repre-sentantes do movimento negro e políticosengajados em questões relacionadas a direi-tos humanos.

119 anos após a assinatura da Lei Áurea, oprojeto em tramitação reúne uma série demedidas voltadas para assegurar direitos fun-damentais da população afro-brasileira e emseu conjunto defendem políticas compensa-tórias a uma história de sofrimento e submis-são. O Estatuto visa garantir à comunidadenegra direitos como o de acesso universal eigualitário ao Sistema Único de Saúde (SUS);a atividades educacionais, culturais, esporti-vas e de lazer, adequadas aos interesses des-te grupo social; à liberdade de consciência ede crença e dignidade aos cultos e religiões

Negro Paim “O negro não é discriminado pelo “O negro não é discriminado pelo “O negro não é discriminado pelo “O negro não é discriminado pelo “O negro não é discriminado peloDNA, mas pela cor da pele. Um diaDNA, mas pela cor da pele. Um diaDNA, mas pela cor da pele. Um diaDNA, mas pela cor da pele. Um diaDNA, mas pela cor da pele. Um diade fato poderemos considerar quede fato poderemos considerar quede fato poderemos considerar quede fato poderemos considerar quede fato poderemos considerar quea raça humana é somente uma”.a raça humana é somente uma”.a raça humana é somente uma”.a raça humana é somente uma”.a raça humana é somente uma”.

Senador Paulo Paim debateu o Estatuto daIgualdade Racial por meio de videoconferência

de matriz africana, praticadas no Brasil.As medidas defendem itens que geram po-

lêmica, como o sistema de cotas e a delimita-ção legal de espaço nos meios de comunica-ção para veiculação de imagens. “Quero queas crianças cresçam tendo também como re-ferência pessoas negras. Quero ver na televi-são anjos, fadas e heróis negros”, diz Paim.Esses e outros itens se relacionam a uma po-lítica de inclusão do afro-brasileiro na socie-dade e no mercado de trabalho, e de respeitoà verdade histórica.

Neste sentido o senador coloca comoparâmetro a relação que o povo judeu tem coma memória do holocausto nazista e defende a

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IAT assina termo decooperação com o GGB

Educação e relações de gênero integram

as linhas de ação do IAT

O Instituto Anísio Teixeira firmou um convê-nio de Cooperação Técnico-científico-culturalcom o Grupo Gay da Bahia (GGB). A parceriavisa inserir a temática dos Direitos Humanos,com respeito à diversidade, nas oficinas de for-mação continuada do Plano Estadual de For-mação de Profissionais em Educação.

Participaram da solenidade de celebraçãoda parceria entre o diretor do GGB, MarceloCerqueira, e o diretor geral do IAT, PenildonSilva Filho, alunos da rede estadual que mili-tam na organização, professores da rede ecolaboradores do IAT. A proposta é realizarcursos e oficinas – presenciais e à distância -que tenham conteúdo transversal relaciona-do com orientação sexual e sexualidade. OIAT e o GGB se comprometeram a produzirconjuntamente material didático e estabele-

Foto: Vitor Lobo

cer vínculos para otimizar a disseminação doconteúdo. Penildon ressaltou que o novo Pla-no Estadual de Formação vai abranger as Re-des Municipais de ensino e, com isso, este eoutros convênios terão o alcance ampliado.

Para o diretor do GGB, parcerias comoesta podem minimizar a violência contra a co-munidade homossexual. “Muitas vezes o pro-fessor é bem intencionado, mas não tem ba-ses sedimentadas para se relacionar com adiversidade em sala de aula”, diz Cerqueira.De acordo com Luís Mott, fundador do GGB euma das presenças marcantes na solenidadede assinatura do termo, a organização aten-de cotidianamente adolescentes que foramconstrangidos e agredidos, em desrespeito adeterminações do próprio Estatuto da Crian-ça e do Adolescente.

Democracia participativa e cotidianaDemocracia participativa e cotidianaDemocracia participativa e cotidianaDemocracia participativa e cotidianaDemocracia participativa e cotidiana

Foto: Bianca Chagas

Colaboradores do IAT escolhem a nova logo

Governo democrático, práticasdemocráticas. Para escolher anova logo do IAT, foi eleito um pro-cesso prazeroso, um verdadeiroexercício. Os designers Vítor Loboe Bianca Chagas defenderam anecessidade de atualizar a marcae afinar a proposta aos anseios epensamento da nova gestão. Elescriaram quatro modelos, todos elestinham como símbolo o pião.

Com direito a cédula, urna edefesas apaixonadas, em consen-so, apresentamos aqui o resulta-do final.

A nova identidade visual des-taca um objeto que remete ao uni-verso da criança, associa o Institu-to à brincadeira, ao lúdico, a umaescola de sonho e alegria. O piãotraz ainda uma forma de equilíbriocentrada no movimento...

Novo plano deformação integra RedesEstadual e Municipais

O secretário da Educação,Adeum Hilário Sauer, expôsprincípios e eixos da políticade Educação na Bahia e dis-cutiu o estabelecimento deuma parceria entre o Gover-no do Estado e os municípiosem prol da requalificação, for-mação inicial e continuadados professores e servidoresdas redes municipais, no XIIºFórum Estadual da Undime(União dos Dirigentes Munici-pais de Educação – Bahia).

Durante o Fórum, repre-sentantes do Governo do Es-tado e do Ministério da Edu-cação apresentaram aos se-cretários municipais o novoFundo de Manutenção e De-senvolvimento da EducaçãoBásica e de Valorização dosProfissionais da Educação - Fundeb, criado pela Emenda ConstitucionalNº 53 , aprovada em 06 de dezembro de 2006. O Fundeb tem por objeti-vo proporcionar a elevação dos investimentos e uma nova distribuiçãodos recursos na área de Educação.

Foto: Claudionor Jr.

Alfabetização é prioridade da nova política deEducação: a taxa de analfabetismo da populaçãode 15 anos ou mais na Bahia é de 18,8%, quaseo dobro da taxa nacional

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Secretaria Estadual da Educação (SEC) promovediscussão sobre políticas públicas de EAD

“Adotamos uma postura que propicia criar relações intra e interinstitucionais, onde cada um se sinta partícipe e não somente um“Adotamos uma postura que propicia criar relações intra e interinstitucionais, onde cada um se sinta partícipe e não somente um“Adotamos uma postura que propicia criar relações intra e interinstitucionais, onde cada um se sinta partícipe e não somente um“Adotamos uma postura que propicia criar relações intra e interinstitucionais, onde cada um se sinta partícipe e não somente um“Adotamos uma postura que propicia criar relações intra e interinstitucionais, onde cada um se sinta partícipe e não somente ummermermermermero espectador do pro espectador do pro espectador do pro espectador do pro espectador do processo. As estratégias comunicacionais são grandes aliadas para viabilizarocesso. As estratégias comunicacionais são grandes aliadas para viabilizarocesso. As estratégias comunicacionais são grandes aliadas para viabilizarocesso. As estratégias comunicacionais são grandes aliadas para viabilizarocesso. As estratégias comunicacionais são grandes aliadas para viabilizar, democratizar, democratizar, democratizar, democratizar, democratizar, descentralizar e, descentralizar e, descentralizar e, descentralizar e, descentralizar econtribuir para o sucesso dessa tarefa, além de ser valioso instrumento de uso pedagógico”.contribuir para o sucesso dessa tarefa, além de ser valioso instrumento de uso pedagógico”.contribuir para o sucesso dessa tarefa, além de ser valioso instrumento de uso pedagógico”.contribuir para o sucesso dessa tarefa, além de ser valioso instrumento de uso pedagógico”.contribuir para o sucesso dessa tarefa, além de ser valioso instrumento de uso pedagógico”.Penildon Silva Filho

Videoconferências doIAT “atravessam” oOceano Atlântico

O encontro reuniu representantes das Uni-versidades Públicas do Estado da Bahia, inte-grantes da comunidade acadêmica e contoucom uma palestra do professor Frederic Litto,presidente da Associação Brasileira de Edu-cação a Distância. Após explanação do pro-fessor Litto, em prol de um maior entendi-mento da comunidade acadêmica e cien-tífica acerca das perspectivas oferecidaspela modalidade de aprendizagem a dis-tância e do seu inevitável avanço, oevento promoveu uma mesa-redondaque discutiu políticas públicas de EADna Bahia.

Litto apresentou à audiência umaperspectiva de EAD de qualidade,centrada numa visão que redefine a rela-ção de poder entre professores e alunos,exige material didático multimidiático de ex-trema qualidade e consistência, e que ne-cessita de professores ainda melhor prepa-rados para conduzir o processo educacional.

Consórcio Bahia Consórcio Bahia Consórcio Bahia Consórcio Bahia Consórcio Bahia - O seminário é parte deuma série de ações relacionadas com um con-sórcio firmado entre a Secretaria Estadual daEducação e Instituições Públicas de Ensino Su-perior, que tem como objetivo principal o de am-pliar o alcance da modalidade distancial na Bahiae oferecer vagas para graduação, especializa-ção e cursos tecnológicos. O Consórcio Bahiaconcorre ao edital da Universidade Aberta doBrasil (UAB), uma iniciativa do Ministério da Edu-cação para a democratização do acesso à edu-cação superior em todos os municípios do País.

Estratégias, metodologias e políticas rela-cionadas à modalidade Educação a Distância(EAD) foram temas abordados pelo seminário“Universidades Públicas da Bahia e Educaçãoa Distância: perspectivas” realizado pela Se-cretaria da Educação – SEC, por meio da Di-retoria de Educação a Distância e TecnologiaEducacional do Instituto Anísio Teixeira – IATe da Coordenação de Desenvolvimento doEnsino Superior (CODES), no dia 11 de maio.O Seminário, transmitido pelo sistema devideoconferências do IAT, foi acompanhadopor todas as Diretorias Regionais de Educa-ção (DIREC).

A oitava edição daBienal do Livro este ano am-

pliou seu alcance ao contemplarleitores de 40 municípios do Estado da

Bahia e estabeleceu comunicação diretacom a Universidade Aberta de Lisboa / Portugal,

através do sistema de videoconferências do InstitutoAnísio Teixeira.

As atividades de transmissão das palestras foram realizadas no auditório do IAT para ascidades de Juazeiro, Paulo Afonso, Senhor do Bonfim, Jacobina, Ribeira do Pombal, Irecê, Piritiba,Serrinha, Barreiras, Ibotirama, Seabra, Feira de Santana, Alagoinhas, Macaúbas, Itaberaba,Santo Amaro, Bom Jesus da Lapa, Amargosa, Salvador Caetité, Guanambi, Brumado, Jequié,Santo Antônio de Jesus, Valença, Itabuna, Vitória da Conquista, Ilhéus, Itapetinga, Eunápolis,Teixeira de Freitas e instituições conveniadas.

Participação Participação Participação Participação Participação - A Bienal do Livro, realizada en-tre os dias 13 e 22 de abril, reuniu cerca de 400expositores e contou com um estande da Se-cretaria Estadual da Educação. Na ocasião, oIAT disponibilizou à comunidade o manual Pla-Pla-Pla-Pla-Pla-nejamento Participativo do Instituto Anísionejamento Participativo do Instituto Anísionejamento Participativo do Instituto Anísionejamento Participativo do Instituto Anísionejamento Participativo do Instituto AnísioTTTTTeixeiraeixeiraeixeiraeixeiraeixeira.

A publicação integrou um conjunto deações voltadas para envolver a comunidadeno planejamento da nova gestão do IAT. Asociedade civil foi oficialmente convocadaatravés do sistema de videoconferências doInstituto, no dia 14 de março de 2007. O even-to foi transmitido para as 31 DIREC’s.

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dos, especialmente formados para esse fim, e nãopode estar subordinado a nenhum imperativo eco-nômico, técnico, religioso, político ou ideológico;trata-se da realização de um empenho radical como saber e o aprender dialógico de todo ser humano.

Permanecendo totalmente autônomo, o ensinode Filosofia deve ser, em toda parte onde isto épossível, efetivamente associado - e não simples-mente justaposto - às formações universitárias ouprofissionais, em todos os domínios; quer dizer, talensino deve constituir-se como efetivo processo deaprendizado inteligente, sensível e inventivo.

A produção e difusão de livros acessíveis a umlargo público, a geração de emissões

de rádio ou de televisão, de audiocassetes ou DVDs,a utilização pedagógica de todos os meios audiovisuaise informáticos, a criação de múltiplos espaços de de-bates livres, e todas as iniciativas susceptíveis de fazeraceder um maior número a uma primeira compreen-são das questões e dos métodos filosóficos devem serencorajadas, a fim de constituir uma educação filosó-fica de jovens e adultos; O conhecimento das refle-xões filosóficas das diferentes culturas, a comparaçãode seus aportes respectivos e a análise daquilo que osaproxima e daquilo que os opõe, devem ser persegui-dos e sustentados pelas instituições de pesquisa e deensino; As atividades filosóficas, como práticas livresda reflexão e da investigação radical, não podem con-siderar alguma verdade como definitivamentealcançada, e incitam a respeitar as convicções de cadaum; mas elas não devem, em nenhum caso, sob penade negarem-se a si mesmas, aceitar doutrinas queneguem a liberdade de outrem, injuriando a dignida-de humana e engendrando a barbárie.

Consideramos fundamental que a filosofia devaser exercida como atividade investigativa transdis-ciplinar, sempre relacionando as diversas áreas do co-nhecimento, contribuindo para a coesão dos proces-sos aprendentes, ressaltando o caráter dialógico quedeverá incorporar-se radicalmente ao amplo movimen-to de integrar o educando ao ambiente escolar ematividades e atitudes criativas e heurísticas.

Tudo isso no intuito de garantir que o ensino deFilosofia ocorra de forma própria e apropriada, que en-volva e seduza o educando para aprender a aprender eaprender a desaprender, dando sentido à sua vida.

Neste sentido, defendemos a inserção da Filoso-fia no Ensino Fundamental e Médio de forma obriga-tória, a partir da garantia de que a Filosofia será mi-nistrada no Ensino Médio or filósofos licenciados,respeitando o Estatuto do Magistério Público Funda-mental e Médio do Estado da Bahia, Lei nº 8.261 de

FILOSOFIA NA EDUCAÇÃO BÁSICA FILOSOFIA NA EDUCAÇÃO BÁSICA FILOSOFIA NA EDUCAÇÃO BÁSICA FILOSOFIA NA EDUCAÇÃO BÁSICA FILOSOFIA NA EDUCAÇÃO BÁSICA - - - - - ENSINOENSINOENSINOENSINOENSINO MÉDIOMÉDIOMÉDIOMÉDIOMÉDIONós, participantes da “1ª Oficina de Filosofia e

Sociologia no Ensino Médio”, realizada no InstitutoAnísio Teixeira, de 13 a 27 de abril de 2007, inspira-dos na Declaração de Paris para a Filosofia (UNESCO,1995), e subscrevendo alguns de seus itens com adevida adequação,

Constatamos Constatamos Constatamos Constatamos Constatamos que os problemas de que trata afilosofia são os da Vida e da existência dos sereshumanos considerados universalmente, o que signi-fica uma compreensão da filosofia como atividadetransdisciplinar,

Estimamos Estimamos Estimamos Estimamos Estimamos que a reflexão filosófica pode e devecontribuir para a compreensão e conduta dos afa-zeres humanos,

Consideramos Consideramos Consideramos Consideramos Consideramos que a atividade filosófica, que nãosubtrai nenhuma idéia e fato à livre discussão e in-vestigação, que se esforça em precisar as definiçõesexatas das noções utilizadas, em verificar a validadedos raciocínios e das pesquisas, em examinar comatenção os argumentos dos outros, permite a cadaum aprender a pensar por si mesmo e aprender areconhecer os processos sociais implicados,

Sublinhamos Sublinhamos Sublinhamos Sublinhamos Sublinhamos que o ensino de filosofia favorecea abertura do espírito, a responsabilidade cívica, acompreensão e a tolerância entre os indivíduos esuas relações dialógicas, ainda mais em um paíscomo o Brasil e em um Estado como a Bahia cujahistória reúne as diversas culturas do planeta, ge-rando uma fusão extraordinária e única,

Reafirmamos Reafirmamos Reafirmamos Reafirmamos Reafirmamos que a educação filosófica, forman-do espíritos livres e reflexivos - capazes de resistir àsdiversas formas de alienação, de fanatismo, de ex-clusão e de intolerância - contribui para a paz eprepara cada um a assumir suas responsabilidadesface às grandes interrogações contemporâneas,notadamente nos domínios da educação ética e daeducação ambiental e transdisciplinar,

Julgamos Julgamos Julgamos Julgamos Julgamos que o desenvolvimento da reflexãofilosófica, no ensino e na vida cultural, contribui demaneira importante para a formação de cidadãos,no exercício de sua capacidade de julgamento, ele-mento fundamental de toda democracia. É por issoque, engajando-nos em fazer tudo o que esteja emnosso poder - nas nossas escolas e em nossas res-pectivas comunidades de base - para realizar taisobjetivos, declaramos que:

Uma atividade filosófica livre deve ser garantida portoda parte - sob todas as formas e em todos os lugaresonde ela possa se exercer - a todos os indivíduos;

O ensino de Filosofia deve ser assegurado porprofessores-pesquisadores competentes e implica-

Queridos mestres aprendizes, aprendizes demestre, mestres de aprendizes,

Ao termino da Iª Oficina de Filosofia e Sociolo-gia no Ensino Médio quatro efeitos bem evidentesforam compreendidos, construídos e avaliados portodos os participantes da Oficina de Filosofia:1. 1. 1. 1. 1. Formamos uma rede transdisciplinar de professo-res investigadores de Filosofia na Educação Básica,uma rede autônoma e responsável por suas própriasimplicações e efeitos. Uma rede concebidapolilogicamente, com fundamento ontológico-afetivo,cognitivoepiste-mológico, ético-político-estético e pe-dagógico simultaneamente - comum-pertencimento,comum-compreensão, comum-implicação, comum-responsabilidade, comum-realização, a partir da di-ferença como diferença. Uma rede que parte de umaontologia do presente - o ser mesmo que somos nes-te mundo agora - e compreende a necessidade dapesquisa como fundamento de toda prática pedagó-gica transformadora e emancipadora da potência hu-mana bem querente.

Uma rede que é uma interconexão com o tododo conhecimento construído e por construir. Uma redeaberta na qual cada um cuida da totalidade em seupróprio ponto ou situação. Uma rede que investiga oser humano em suas circunstâncias históricas e emsuas possibilidades de plena realização.2. 2. 2. 2. 2. Discutimos, investigamos e concebemos um Pro-grama Mínimo como instrumento comum para oexercício de uma prática docente configurada pelodiálogo e pela pesquisa, pela ampla compreensãoda Filosofia em sua abrangência constitutiva, pelajunção do saber e do conhecer, pela conjugação deuma totalidade configuradora de sentidos implica-dos: uma saber-ser e um aprender-a-ser-sendo -aprender a aprender e a desaprender. Ficou eviden-te que este instrumento não prescreve o caminho aseguir em cada caso, por cada professor, em cadasituação precípua e sim demarca um campo deorientação comum para o exercício efetivo da in-vestigação filosófica em suas diversas der ivações eem seu acontecimento instante, no ato do filosofarimplicado, investigativo, aprendente, sapiente de si,dos outros e do mundo.3. 3. 3. 3. 3. Construímos a Carta de Salvador para a Filoso-fia na Educação Básica como declaração pública denossas intenções de um filosofar implicado com atransformação humana e com o aprendizado bási-co do saber viver e saber ser-sendo, numa aberturade possibilidades além dos controles e das maqui-nações que alienam o ser humano de seu caminharlivre, responsável e criativo.

CARCARCARCARCARTTTTTA DE SALA DE SALA DE SALA DE SALA DE SALVVVVVADOR PADOR PADOR PADOR PADOR PARA FILOSOFIAARA FILOSOFIAARA FILOSOFIAARA FILOSOFIAARA FILOSOFIAAOS EDUCADORES FILÓSOFOS DA EDUCAÇÃO BÁSICAAOS EDUCADORES FILÓSOFOS DA EDUCAÇÃO BÁSICAAOS EDUCADORES FILÓSOFOS DA EDUCAÇÃO BÁSICAAOS EDUCADORES FILÓSOFOS DA EDUCAÇÃO BÁSICAAOS EDUCADORES FILÓSOFOS DA EDUCAÇÃO BÁSICA

Integrantes da Integrantes da Integrantes da Integrantes da Integrantes da Iª Oficina de Sociologia e Filosofia no Ensino MédioIª Oficina de Sociologia e Filosofia no Ensino MédioIª Oficina de Sociologia e Filosofia no Ensino MédioIª Oficina de Sociologia e Filosofia no Ensino MédioIª Oficina de Sociologia e Filosofia no Ensino Médio, organizada, organizada, organizada, organizada, organizadapela Diretoria de Formação e Experimentação Educacional do Instituto Anísiopela Diretoria de Formação e Experimentação Educacional do Instituto Anísiopela Diretoria de Formação e Experimentação Educacional do Instituto Anísiopela Diretoria de Formação e Experimentação Educacional do Instituto Anísiopela Diretoria de Formação e Experimentação Educacional do Instituto AnísioTTTTTeixeira - IAeixeira - IAeixeira - IAeixeira - IAeixeira - IAT / SecrT / SecrT / SecrT / SecrT / Secretaria Estadual da Educação, conscientes da retaria Estadual da Educação, conscientes da retaria Estadual da Educação, conscientes da retaria Estadual da Educação, conscientes da retaria Estadual da Educação, conscientes da responsabilidadeesponsabilidadeesponsabilidadeesponsabilidadeesponsabilidadehistórica de acelerar o processo de reinserção obrigatória destas disciplinashistórica de acelerar o processo de reinserção obrigatória destas disciplinashistórica de acelerar o processo de reinserção obrigatória destas disciplinashistórica de acelerar o processo de reinserção obrigatória destas disciplinashistórica de acelerar o processo de reinserção obrigatória destas disciplinasnas escolas, conforme Resolução nº 04/2006, divulgam documentos quenas escolas, conforme Resolução nº 04/2006, divulgam documentos quenas escolas, conforme Resolução nº 04/2006, divulgam documentos quenas escolas, conforme Resolução nº 04/2006, divulgam documentos quenas escolas, conforme Resolução nº 04/2006, divulgam documentos queressaltam o significado destas na formação basica.ressaltam o significado destas na formação basica.ressaltam o significado destas na formação basica.ressaltam o significado destas na formação basica.ressaltam o significado destas na formação basica.

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CARCARCARCARCARTTTTTA DE SALA DE SALA DE SALA DE SALA DE SALVVVVVADOR PADOR PADOR PADOR PADOR PARA A SOCIOLOGIAARA A SOCIOLOGIAARA A SOCIOLOGIAARA A SOCIOLOGIAARA A SOCIOLOGIA

Magali Macedo de Paula Maura Freitas Santos Ivone Maria da Silva Nascimento Almira do CarmoRibeiro Manuel Antonio da Silva Dorilda Sousade Almeida Emerson Sousa Freire Sandra MariaRocha Borges Conceição Adalgisa Dorotéa Sales Dante Augusto Galeffi Daniel Nascimento Vilasboas Josevaldo dos Santos José Fernandes MascarenhasPaixão Adilson José Silva Flávio Pereira dos San-tos Roberto Fernando S. Cerqueira MarceloAugusto Machado Márcia Maria Saievicz ElciAlves Machado Cunha Tânia M. Souza CrispimConceição Santos Gladys Parish Seixas YgayaraVieira Cabral Bernadete Souza Almeida MariceliaR. de Andrade Aidil Fonseca Vieira AdivonildesRocha dos Santos Zenilde Lopes Almeida Raimunda Souza Viana

Signatários: Adalgisa Dorotéa Sales Adilson José Silva Adivonildes Rocha dos Santos Aidil Fonseca Vieira Almira do Carmo Ribeiro Ana Lúcia de Santana Nogueira Anésia Avany dos Santos Bernadete Souza

Almeida Carmen Cunha Félix Cláudia Maria Souza de Oliveira Crispim Conceição Santos Dorilda Souzade Almeida Dulcinéa Albina da Costa Elci Alves Machado Cunha Eliene Gomes dos Anjos EmersonSouza Freire Flávio Pereira dos Santos Geraldo Ramos Soares Glayds Parish Seixas Indira Lara Rocha deAlmeida Ivone Maria das S.Nascimento Jeremias Pinto José Fernandes Mascarenhas Paixão Josevaldodos Santos Joviniano Soares de Carvalho Neto Magali Macedo de Paulo Manuel Antonio da Silva Maricélia Rodrigues de Andrade Marcelo Augusto da Silva Machado Martha Cavalcante dos Santos Bispo Maura Freitas Santos Neli Regina Silva Raimunda Souza Viana Renata Gonçalves Pedreira Roberto

Fernando Cerqueira Sandra Maria Rocha Borges Conceição Tânia Luniquine Moreira Tânia Regina Luz Zenilda Lopes de Almeida Félix Vânia Miranda Silva Ygayara Vieira Cabral

29 de Maio de 2002 Seção IV – Regime de Tra-balho Art. 58; Acreditamos que para desenvolver-mos um trabalho com qualidade, é fundamental quea filosofia tenha pelo menos uma carga horária míni-ma de duas horas semanais por turma, como rege oParecer CNE/CEB nº 38 de 7 de julho de 2006.

Reivindicamos a formação continuada do profes-sor através da criação de Curso de Especializaçãoem Filosofia com foco em Educação, a fim de garan-tir o aperfeiçoamento e a formação continuada, emserviço, do profissional em Filosofia; Reafirmamos aintenção de promover outros encontros com a pre-sença de todos os educadores em Filosofia do Estadoda Bahia, incluindo os professores do interior do Esta-do; Sugerimos a criação e produção dos livros e re-cursos didáticos de Filosofia, com uma linguagemdirecionada e apropriada ao estudante da EducaçãoBásica, elaborados por professores da rede estaduallicenciados em Filosofia; Buscaremos e lutaremos pelacriação de uma Associação dos Professores de Filo-sofia da Educação Básica, assim como do grupo deestudos filosóficos; Julgamos que o desenvolvimentoda reflexão filosófica no Estado depende da criaçãode um centro de estudos e pesquisas em Filosofiacom foco em Educação, com o apoio das universida-des e da Secretaria Estadual da Educação do Estadoda Bahia. Salvador - Bahia - Brasil, em 27/04/2007.

Fizemos o registro filmográfico dos momentosda Oficina e dispomos de um bom material parafuturas edições e divulgação na rede da experiên-cia docente e dos depoimentos dos participantes.

Tudo isso foi feito em virtude de nossa comum res-ponsabilidade e de nossa comum amizade ao Saber-Ser e à Vida Digna que nos une em uma Ética do cui-dado e em uma disposição para a efetuação do filoso-far dialógico e transformador da realidade instante.

Desejo votos de coragem e enamoramento re-novado no inusitado caminho que potencializamose ofertamos.

Grande Abraço,

Dante Galeffi

Esta Carta foi subscrita por:

Nós, participantes, da Iª Oficina de Sociologia eFilosofia no Ensino Médio, organizada pelo IAT-Ins-tituto Anísio Teixeira, conscientes da responsabili-dade histórica de acelerar o processo de reinserção,como disciplina obrigatória, conforme Resolução nº04/2006, da Sociologia nas escolas da Bahia, deci-dimos proclamar nossa posição sobre a importânciae o significado do ensino de Sociologia.

Constatamos, inicialmente, que o ensino de So-ciologia sempre foi visto, no Brasil, como um instru-mento tanto de construção de cidadania quanto decompreensão e intervenção na realidade social.

Cidadania é uma palavra que, desde sua ori-gem na Grécia, significa o direito e a capacidadede participar das decisões referentes aos destinosda sua cidade, estado, país.

A preparação dos jovens para participar das deci-sões exige, além de liberdade para pensar e se orga-nizar, o conhecimento dos direitos e deveres dos ci-dadãos, de como a sociedade se organiza e nelaatuam os vários grupos sociais, dos grandes temas eproblemas que, em cada momento histórico e cadaregião do mundo, os homens debatem e enfrentam.

A contribuição da Sociologia é fundamental paraque este conhecimento seja mais objetivo e ultra-passe o senso comum e os preconceitos. A primeirae fundamental contribuição da Sociologia é mostrarque o fato social, ainda que se imponha como obje-tivo e externo aos indivíduos, é um produto da his-tória, dos interesses e das alternativas colocadas emcada sociedade.

A realidade social é uma construção dos homense a Sociologia fornece instrumentos não apenas paraconhecê-la, como para transformá-la.

Reconhecemos que, exatamente a associaçãoda Sociologia com a possibilidade da transforma-ção da sociedade, rejeitando as visões que vêem asestruturas e comportamentos sociais como “natu-rais” e, no essencial, imutáveis, esteve na base daação do Regime Militar que, no Brasil, retirou a dis-ciplina dos currículos e da reação que tanto retar-dou sua reintrodução.

O retorno de Sociologia é uma promessa decapacitação, dos jovens para pensarem e atuaremcomo cidadãos frente a problemas coletivos. O nossocompromisso como sociólogos e professores de Socio-logia é fazer com que esta promessa seja cumprida.

Reafirmamos aqui o princípio da educação pú-blica de qualidade, como condição essencial para aconsolidação da democracia no Brasil, através dagarantia do pleno exercício da cidadania dos jovense adultos. Para isto consideramos necessário que:

1.1.1.1.1. O ensino de Sociologia no curso médio seja im-plantado, com no mínimo 02 (duas) horas semanaise que seja inserido nas grades curriculares, em to-das as séries do ensino médio, da rede pública eparticular, de acordo com diretrizes, metas e prazosformulados pelo Estado;2.2.2.2.2. O ensino de Sociologia deve ser realizado porprofessores licenciados em Ciências Sociais ou So-ciologia, para o que devem ser realizados concur-sos públicos e oferecidos cursos de licenciatura ouatualização para os que, hoje, ministram a discipli-na sem a devida qualificação;3.3.3.3.3. O Governo do Estado precisa continuar a investirna formação e capacitação dos docentes de Socio-logia, oferecendo seminários, oficinas e cursos deespecialização de modo a fomentar a criação deuma comunidade de professores de sociologia noensino médio;4.4.4.4.4. Mantidos os conteúdos clássicos da Sociologia,quanto a conceitos e temas, devem serreestruturados os programas de modo que a ade-quada instrumentação teórica, ao mesmo tempo,ultrapasse a superficialidade e o senso comum epermita ao jovem problematizar os atuais desafiosà sua compreensão e atuação no mundo. A Socio-logia deve fornecer instrumentos para, a partir doBrasil e da Bahia, interpretar questões como desem-prego, desigualdade e direitos humanos, etnia e gê-nero, meio ambiente, expressão religiosa, inclusãosocial e cultura baiana. E assim, o jovem com liber-dade, terá condições para organizar uma visão demundo coerente e que lhe dê sentido;5.5.5.5.5. Realização de pesquisas que dimensionem o co-nhecimento sociológico (pesquisas, teses e disserta-ções) produzido no estado sobre a realidade baiana,de modo a qualificar um projeto pedagógico para oensino da sociologia que responda às nossas neces-sidades. Enfim, uma sociologia com uma “cara”baiana;6. Inclusão da pesquisa no ensino médio de forma agarantir a indissociabilidade entre ensino e pesquisa.7.7.7.7.7. Como professores, conscientes do papel da Soci-ologia na formação dos nossos alunos, estamos com-prometidos em elaborar metodologias e, com os alu-nos, exercitar práticas de ensino crítico e emancipador.Enfim, sabemos que a Sociologia, ao preparar para acidadania, é veículo para a democracia.

Salvador, 27 de abril de 2007.

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Foto: Marcia Menêses

crô

nic

a

Das muitas descobertas que toda pessoaque trabalha com Educação faz, a que maisparece fascinar é que: o discurso bem elabo-rado lhe confere os valores desejados (nemsempre incorporados) na representação so-cial de papéis. Ou seja, “o hábito - avestimenta - faz o monge”.

Das muitas descobertas que todo Educadorfaz, a que talvez esteja mais impregnada nasua consciência é: educamos mais pelo que fa-zemos do que pelo que dizemos; ou seja, inver-tendo a lógica do “faça o que eu digo, não façao que eu faço”, para “faça o que eu faço, nãofaça o que eu digo”. Neste “rastro de idéias”,poderemos dar alguns indicadores conceituaisdo que pretende tratar este texto.

Alguém um dia me questionou: se a Edu-cação é tudo, como alguns criminosos são for-mados e diplomados? Este questionamentopermite-nos uma reflexão a respeito da pri-meira afirmação: a Educação é tudo? O queseria tudo? Que linha de interpretação deve-mos adotar, ipsis literis? Que linguagem utili-zar para expressar um sentido mais específi-

co, mais próprio da mensagem preconizadapelo seu autor ou dos seus autores? Quandouma metáfora poderá delinear com fidedig-nidade o objeto que a nomeia? Richard Rorty,filósofo neopragmatista americano, declaraque nossa linguagem é, na sua maioria, ummonte de metáforas mortas. Então, o que noscabe fazer diante dos labirintos lingüísticos eda imperiosa necessidade de educar, tam-bém pela palavra?

O emaranhado de afirmações e dúvidas,aqui relatadas, tem um vínculo forte, muitasvezes imperceptível, com a cultura. Da culturasocial à cultura de cada indivíduo, que estabe-lece a sua compreensão de mundo a partir dosseus valores, construídos socialmente eresignificados na equação: Eu + Minhas circuns-tâncias = ao Ser do mundo ou Ser no mundo.

A Educação é tudo o que se pode dizer dela!Mas não tudo o que dela deve se dizer! Literal-mente: precisamos saber o que falar, para quemfalar e o que representa a nossa fala para quemouve o que foi dito; bem, se não entenderam,fica o dito pelo não dito!

Flávio José Barbosa Coordenador de Estudos e Experimentações EducacionaisFlávio José Barbosa Coordenador de Estudos e Experimentações EducacionaisFlávio José Barbosa Coordenador de Estudos e Experimentações EducacionaisFlávio José Barbosa Coordenador de Estudos e Experimentações EducacionaisFlávio José Barbosa Coordenador de Estudos e Experimentações Educacionais

Educação ambiental na prática

Educação, metáforas e argumentos ipsis literis

Já as lâmpadas fluorescentes, outra gran-de preocupação, serão reunidas e encaminha-das para que não cheguem aos lixões. Asampolas quando rompidas liberam vapor demercúrio e que pode ser absorvido por orga-nismos e contaminar o solo e lençóis subter-râneos. No ser humano, o mercúrio pode oca-sionar doenças neurológicas.

Ao som do Ilê, colaboradores do IAT

se comprometeram com projeto de reciclagem

Índio não quer apito

A Secretaria Estadual da Educaçãodisponibilizou 464 títulos de livros didáti-cos e módulos de cursos realizados peloIAT para Escolas Indígenas. As unidadescontempladas foram: Escola EstadualCapitão Francisco Rodelas (Rodelas); Es-cola Tupinambá de Olivença (Ilhéus); Es-cola Tupinambá Serra do Padeiro(Buerarema); Escola Caramuru Paraguaçu(Pau Brasil); Escola Bom Jesus (Prado); Es-cola Corumbauzinho (Prado) e EscolaKijetxawe Zabelê (Prado).

Em comemoração à Semana do Meio Am-biente, o IAT organizou um evento festivo quemarcou a implantação do programa RECICLAIAT, ligado ao projeto RECICLA CAB. A pro-gramação envolveu todos os colaboradores doInstituto em torno da consciência ecológica econtou com a presença do Pelé do Tonel, in-tegrantes do Ilê Ayê e com uma oficina debrinquedos reciclados a partir de garrafas pete outra de reciclagem de papel, ambas minis-tradas por instrutores da Limpurb.

Além da organização de uma comissão dosfuncionários comprometidos a sensibilizar todoo pessoal, na prática foram instalados 140coletores de papel nas salas e dois grandescontêineres na área externa.

O Instituto vai promover a coleta seletivade papel e o material será doado para coope-rativas de reciclagem ligadas ao projeto doCAB. “A recicla-gem é um compromisso danova gestão, pois além de todos os benefíciospode gerar trabalho e renda”, garante a dire-tora Administrativo-financeira, Zélia Paim.

Foto: Marcia Menêses

Educação Indígena: um dos eixos

temáticos do Plano de Formação

dos Profissionais em Educação

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Quixabeira - Da Roça à Indústria CulturalQuixabeira - Da Roça à Indústria CulturalQuixabeira - Da Roça à Indústria CulturalQuixabeira - Da Roça à Indústria CulturalQuixabeira - Da Roça à Indústria CulturalAs Espadas de Fogo de São João - Perigo,As Espadas de Fogo de São João - Perigo,As Espadas de Fogo de São João - Perigo,As Espadas de Fogo de São João - Perigo,As Espadas de Fogo de São João - Perigo, Cód. 13.091Cód. 13.091Cód. 13.091Cód. 13.091Cód. 13.091

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NNNNNTETETETETE 07- Juazeiro Informática Educativa - Até 27 JulMídias na Educação

NNNNNTETETETETE10 - Alagoinhas Informática Educativa - Até 30 AgoEnsinando a Aprender Através de Projetos

NNNNNTETETETETE12 - Guanambi Informática Educativa Até 13 Jul

Todos os NNNNNTETETETETE’’’’’sssss Tecnologias Educacionais Setembro

IAIAIAIAIATTTTT Cultura Afro-brasileira para SetembroCoordenadores Pedagógicos

Os avanços na implantação dastecnologias educacionais no Estado

Jaqueline ValadaresCoordenadora de Tecnologia Educacional - CTE

Uma das orientações que recebemos e estamosprocurando cumprir com o maior rigor, do Exmo. Sr.Secretário da Educação Adeum Sauer, foi a de re-plicar com fidelidade e, até mesmo, verticalizar osexcelentes programas de Educação a Distância eTecnologia Educacional que têm sido executadospela Secretaria Especial de Educação a Distância -SEED, do Ministério da Educação - MEC.

A Diretoria de Educação a Distância do IAT, atra-vés da Coordenação de Tecnologia Educacional,representa as políticas da SEED no Estada da Bahiae, como tal, acaba por ser responsável por impor-tantes realizações.

Um dos projetos que mais tem apresentado re-sultados é o Projeto TV Escola - Canal de TV digitale WEB da Secretaria de Educação a Distância doMEC. O TV Escola tem se realizado a partir do Por-tal WEB da SEED, e através do qual se disponibilizaa professores, alunos e público em geral, diariamen-te, documentários, debates, programas e sérieseducativas, produzidos no País e no mundo.

A ampliação do programa em 2007 está tra-zendo a novidade da distribuição para todas as es-colas públicas do ensino básico do Estado da Bahiaum aparelho de DVD e uma caixa com 50 mídiasDVD, que, em seu conjunto, disponibilizam 150 ho-ras de programação produzidas pelo Programa.

É a Diretoria de Educação a Distância do IAT/CTE que, em diálogo e com orientação do SEED/MED, realiza a distribuição desses equipamentos e,através dos Núcleos de Tecnologia Educacional -NTE's, acompanha e desenvolve as bases para queas escolas construam atividades pedagógicas que con-siderem este acervo e equipamento. A capacitaçãodos professores e coordenadores devem estimular acriatividade e a autonomia de cada escola, promo-vendo a construção de projetos pedagógicos atuais,contextualizados e comprometidos com a formaçãodo cidadão do século XXI e, dessa maneira, com amelhoria da qualidade da Educação.

O conjunto de ações vi-sam a completa informa-tização de toda a Rede deescolas públicas do Estadoda Bahia: as capacitaçõesem curso; a distribuição dosaparelhos e das coleções deDVD; assim como a conse-qüente implantação do acer-vo total de equipamentos ecomputadores necessáriospara executar o programanas escolas. Estamos reunin-do esforços para este fim,para que o processo deinformatização das escolas,em sua função pedagógica,esteja completo até dezem-bro deste ano.

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saúde, lazer, cultura. As organiza-ção estão tentando suprir uma his-tórica ausência do Estado”, afirmao pesquisador.

Sérgio Farias enfatiza ainda quea arte cênica não é o único meiopara, num processo educacional,buscar-se equilíbrio entre razão,sentimento, intuição e sensação. Otrabalho pode ser feito através docanto, da música, da dança, da ca-poeira, do artesanato, da criaçãode quadrinhos, vídeos, da marce-naria, da moda, da pintura, etc. Oque importa é que a atividade de-senvolva a expressividade, a socia-bilidade, promova o diálogo e esti-mule o educando a descobrir-se en-quanto agente social.

Formação estética Formação estética Formação estética Formação estética Formação estética - As difi-culdades para consolidar o ensino daarte no Brasil são bem antigas. Ana Mae Bar-bosa, em seu livro “Arte-educação no Brasil”(São Paulo, Perspectiva, 2002), atribui os obs-táculos à cultura da sociedade brasileira, queviveu três séculos sob uma economia centradano trabalho escravo e teve Educação baseadanos fundamentos educacionais dos padres je-suítas, que valorizavam extremamente a ativi-dade literária e filosófica e propagavam claropreconceito contra atividades manuais e físicas.

Para o arte-educador José Carlos Rêgo,Pinduca, que atuou em escolas públicas, ONG’se escolas da rede particular, a estrutura dasaulas ministradas por instituições formais deEducação atualmente segue a uma lógica ex-terior e conflitante com as necessidades pe-dagógicas. “Viver tem sido mais desafiante doque ir à escola e a Educação formal está dei-xando de reverberar no cotidiano dos alunos”.

Embora defenda que o Estado é quem temresponsabilidade na Educação e formação es-tética da população, Rêgo acha que a socie-dade civil deve continuar a pensar nos espa-ços educativos que quer forjar e a rever e fis-calizar as políticas sociais. “A sociedade civilorganizada investe em parceiros em todos ossetores e aponta caminhos que poderão vir ase constituir em políticas públicas”, diz.

“O Brasil desperdiça talento em todas asáreas, joga gente na lata de lixo”, declara comindignação a dramaturga Aninha Franco, fun-dadora do Theatro XVIII. Aninha desabafa comconhecimento de causa. Junto com outrosagentes culturais, ela realiza um trabalho deeducação pela arte com crianças e adolescen-tes de baixa renda da capital baiana, o espa-ço que dirige se tornou um espaço de congre-gação, aberto à diversidade.

Apesar do exercício teatral se constituircomo o principal agente de transformação navida dos beneficiados por este projeto e dosprincípios desta iniciativa não diferirem de tan-tos outros que se autodenominam teatro pe-dagógico ou arte-educação, Aninha recusaestas nomenclaturas para o trabalho que rea-liza, sob o argumento de que a ação que coor-dena busca a profissionalização, o despertarde talentos e a apuração estética.

Especialista em teatro e em Educação, Sér-gio Farias realiza sistematicamente pesquisassobre arte-educação pela UFBA. Farias diz quecompreende a perspectiva de Aninha. “Istopode ser uma reação a uma fase em que pro-fessores de Educação artística valorizavamapenas o processo de liberação, improvisaçãoe não se preocupavam com o produto do tra-balho dos educandos”, analisa.

Também para Farias, munido de argumen-tos educacionais, o resultado final e o proces-so de construção no teatro pedagógico estãoabsolutamente interligados. Para o pesquisa-dor, o trabalho só se completa com o cumpri-mento de todas as etapas da construção cêni-ca, “é imprescindível a apresentação pública,e a mostra final deve ser esteticamente orga-nizada, conseqüente e com uma linha estéti-ca definida”. Para ele, o teatro amplia o sensoestético, aguça o senso crítico e eleva a auto-estima dos educandos e acaba por despertaro cidadão. “Nasce o sujeito político, capaz detransformar o seu caminho.”

As ações educativas centradas na arte, de-senvolvidas por organizações da sociedade civil,em Salvador, para Sérgio Farias, têm um efeitopontual sobre a realidade. “O trabalho do arte-educador nas comunidades gera uma profundaangústia. A sociedade está ferida. Trata-se deuma enfermagem social. Falta tudo: habitação,

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sustentam a sua ação “artístico-sustentam a sua ação “artístico-sustentam a sua ação “artístico-sustentam a sua ação “artístico-sustentam a sua ação “artístico-político-pedagógica”; o “Manual depolítico-pedagógica”; o “Manual depolítico-pedagógica”; o “Manual depolítico-pedagógica”; o “Manual depolítico-pedagógica”; o “Manual deCriatividades” (1984), escrito em co-Criatividades” (1984), escrito em co-Criatividades” (1984), escrito em co-Criatividades” (1984), escrito em co-Criatividades” (1984), escrito em co-

autoria com Paulo Dourado,autoria com Paulo Dourado,autoria com Paulo Dourado,autoria com Paulo Dourado,autoria com Paulo Dourado,publicado pela Secretaria dapublicado pela Secretaria dapublicado pela Secretaria dapublicado pela Secretaria dapublicado pela Secretaria da

Educação e Cultura da Bahia, eEducação e Cultura da Bahia, eEducação e Cultura da Bahia, eEducação e Cultura da Bahia, eEducação e Cultura da Bahia, e“Uma T“Uma T“Uma T“Uma T“Uma Tribo a Mais de Mil – o Tribo a Mais de Mil – o Tribo a Mais de Mil – o Tribo a Mais de Mil – o Tribo a Mais de Mil – o Teatreatreatreatreatrooooo

do Cria” (2002), produto de seudo Cria” (2002), produto de seudo Cria” (2002), produto de seudo Cria” (2002), produto de seudo Cria” (2002), produto de seumestrado em artes cênicas, pelamestrado em artes cênicas, pelamestrado em artes cênicas, pelamestrado em artes cênicas, pelamestrado em artes cênicas, pelaUniversidade Federal da Bahia.Universidade Federal da Bahia.Universidade Federal da Bahia.Universidade Federal da Bahia.Universidade Federal da Bahia.

Arte + CidadaniaArte + CidadaniaArte + CidadaniaArte + CidadaniaArte + Cidadania

Educandos do Centro de Referência

Integral do Adolescente (CRIA)

Entrevistas concedidas para olivro-reportagem ”Teatro na Pólis”

Ana Cláudia Cavalcante

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Fotos: Thiago Fernandes