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ACOPLAMENTOS

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ACOPLAMENTOS

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© SENAI - PR, 2003

CÓDIGO DE CATÁLOGO : 0603

Trabalho elaborado pela Diretoria de Tecnologia e de Educaçãodo Departamento Regional do SENAI - PR , através doLABTEC - Laboratório de Tecnologia Educacional.

Coordenação geral Marco Antonio Areias SeccoElaboração técnica Laertes Vieira

Equipe de editoração

Coordenação Lucio SuckowDiagramação Sandra Schulz Caron

Ilustração Sandra Schulz CaronRevisão técnica Laertes Vieira

Capa Ricardo Mueller de Oliveira

Referência Bibliográfica.NIT - Núcleo de Informação TecnológicaSENAI - DET - DR/PR

S474a SENAI - PR. DET Acoplamentos Curitiba, 2003, 70 p

CDU - 621.82

Direitos reservados ao

SENAI — Serviço Nacional de Aprendizagem IndustrialDepartamento Regional do ParanáAvenida Cândido de Abreu, 200 - Centro CívicoTelefone: (41) 350-7000Telefax: (41) 350-7101E-mail: [email protected] 80530-902 — Curitiba - PR

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SUMÁRIO

Introdução ..................................................................................................................... 07

Acoplamentos Falk Steelflex ......................................................................................... 15

Acoplamentos Hidráulicos ............................................................................................. 31

Acoplamentos de Menbranas ........................................................................................ 51

Acoplamentos “Falk” de Engrenagem tipo “G” .............................................................. 65

Bibliografia ..................................................................................................................... 69

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0603 - ACOPLAMENTOS

INTRODUÇÃO

Referindo-se ao termo genericamente, acoplamentos

são elementos de união.

No caso específico de máquinas, os acoplamentos de

eixos, também denominados uniões amortecedoras, são ele-

mentos de ligação coaxial dos eixos das máquinas, que visam

a transmissão de movimento.

O exemplo mais simples e mais comum do uso de

acoplamentos, pode ser demonstrado pela união do eixo do

motor elétrico a uma bomba d’água rotativa (figs. 1 e 2).

ACOPLAMENTOS

Fig. 1

Fig. 2

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0603 - ACOPLAMENTOS

CARACTERÍSTICA DOS ACOPLAMENTOS

A característica principal dos acoplamentos de eixos, é

possuir um determinado elemento que permita alguma flexibi-

lidade durante a transmissão do movimento. Estes elementos

podem ser: a borracha natural, aplicada às algumas bombas

d’água rotativas (fig. 3), a borracha sintética, aplicada no re-

vestimento dos pinos do acoplamento teteflex (fig. 4) , lâminas

de aço flexível, constantes dos acoplamentos Falk (fig. 5), cha-

pas finas de aço dos acoplamentos hidráulicos.

Fig. 3

Fig. 4

Fig. 5 Fig. 6

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0603 - ACOPLAMENTOS

TIPOS DE ACOPLAMENTOS

Em função de suas aplicações, são inúmeros os tipos

de acoplamentos de eixos existentes hoje na indústria, varian-

do desde o mais simples e de tamanho reduzido, aos mais

complexos e de avantajados tamanhos.

Apresentaremos a título de exemplo, os mais comuns:

Acoplamentos de disco:

É uma união de flanges,

contendo um disco elástico de

couro ou borracha entre as su-

perfícies de encosto dos pratos

(fig. 1).

Acoplamento de disco c/ sapata:

É uma variante do anterior,

no qual os pratos dos flanges

são entalhados e o disco de bor-

racha possui sapatas que se

encaixam nesses entalhes

(fig.2).

Acoplamento de Buchas:

É uma união de flanges por

meio de pinos, os quais são re-

vestidos com buchas elásticas

de borracha (fig. 3)

Acoplamento de Correia:

É uma junção de flanges

com pinos salientes em seus

pratos, em que uma correia liga

os pinos uns aos outros (fig.4)

Fig. 1

Fig. 2

Fig. 3

Fig. 4

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0603 - ACOPLAMENTOS

Acoplamento de Corrente:

É uma junta formada por

dois cubos, dotados de dentes

apropriados, nos quais se fixa

uma corrente de rolos de uma ou

duas fileiras (fig, 5)

Acoplamento de Molas:

É um tipo que consiste de

dois cubos, um dos quais envol-

ve o outro. O cubo envolvido pos-

sui braços que comprimem mo-

las helicoidais sobre esferas da

parte interna do cubo envolvido

(fig 6).

Acoplamento Falk:

É formado por dois cubos

de aço em flange e de um anel

especial de aço temperado que

forma uma grade cilíndrica elás-

tica inserida em ranhuras, por

meio das quais transmite o mo-

vimento (fig, 7).

Dos vários tipos de acoplamentos citados, faremos um

estudo mais pormenorizado de alguns, em razão de sua mais

freqüente aplicação industrial.

Fig. 5

Fig. 6

Fig. 7

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0603 - ACOPLAMENTOS

Acoplamento de buchas (TETEFLEX)

São acoplamentos elásticos de construção simples,

constituídos de dois flanges simétricos usinados, pinos de aço

retificado e buchas amortecedoras de borracha nitrílica, à pro-

va de óleo, fixadas por anéis de aço (fig. 1).

Fig. 1

Este tipo de acoplamento pode ser usado em altas e

baixas velocidades, em posições horizontal e vertical. A elasti-

cidade das buchas de borracha permite absorver os choques

e as vibrações do mecanismo (figs. 2 e 3} e possibilita um

deslocamento torcional. (fig. 4)

Fig. 2

Fig.3

Fig. 4

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0603 - ACOPLAMENTOS

A manutenção deste tipo de acoplamento restringe-se à

substituição das buchas amortecedoras, que têm a vida redu-

zida consideravelmente, quando o acoplamento não é alinha-

do corretamente (FIG 6).

Fig. 6

A remoção destas buchas pode ser feita sem necessi-

dade de desmontar o acoplamento, bastando a retirada de

anéis de fixação Seeger das extremidades dos pinos.

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0603 - ACOPLAMENTOS

É um acoplamento cons-

tituído basicamente por dois

flanges ranhurados

transpassados por uma grade

elástica de aço temperado

(fig.1). Este conjunto é protegi-

do por tampas de aço e anéis

de neoprene que, enquanto im-

pedem a entrada de impurezas

no sistema, evitam a saída da

graxa lubrificante.

Os acoplamentos FALK STEELFLEX trabalham nas po-

sições horizontal e vertical sem necessidade de qualquer

modificação.

Para um funcionamento perfeito destes acoplamentos,

todas as peças deverão estar rigorosamente limpas na mon-

tagem, o acoplamento devidamente alinhado, as folgas ajus-

tadas dentro das tolerâncias especificadas e o acoplamento

perfeitamente lubrificado.

O acoplamento FALK STEELFLEX tipo F fabricado nor-

malmente nos tamanhos 3F e 18F, é composto das seguintes

peças (fig. 2).

ACOPLAMENTOS FALK STEELFLEX

1- Anéis de neoprene.2- Tampas de vedação.3- Cubos.4- Grade elástica.5- Guarnição.

Constam ainda do conjunto, osparafusos e porcas de fixação das tampas,bem como os parafusos de fixação doscubos.

Fig. 1

Fig. 2

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0603 - ACOPLAMENTOS

OBSERVAÇÃO:

Os acoplamentos de tamanho 3F e 6F usam grade elástica de uma única camada e um

só segmento (fig. 3).

Os de tamanho 7F a 11F usam grade elástica de uma única camada e dois segmentos

(fig. 4).

Os demais tamanhos usam grade elástica de duas camadas e dois, três e quatro seg-

mentos, dependendo do tamanho do acoplamento, conforme a tabela de dados referentes às

grades elásticas.

Fig. 3

Fig. 4

NOTA:

Para facilitar a identificação, no momento da instalação, a grade elástica interna é de cor

prateada e a externa é de cor dourada.

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0603 - ACOPLAMENTOS

TAMANHO DO

ACOPLAMENTO

DIMENSÕES DAS

GRADES EM

POLEGADAS

NÚMERO

DE

BARRAS

NÚMERO

DE

CAMADAS

NÚMERO DE

SEGMENTOS

POR CAMADA

DIÂMETRO EXTERNO EM POL

DA GRADE DE CAMADA

SIMPLES (PINTURA ALUMÍNIO)

DIÂMETRO EXTERNO EM POL

DA GRADE DA CAMADA

EXTERNA (PINTURA BRONZE)

DIÂMETRO EXTERNO EM POL

DA GRADE DE CAMADA

INTERNA (PINTURA ALUMÍNIO)

3 x61/3x84,0 2/1.1 02 1 1 5732

4 2x61/3x61/1 42 1 1 7862

5 2x4/1x61/1 82 1 1 5213

6 2x4/1x61/1 23 1 1 5263

7 2x8/3x61/1 63 1 2 0524

8 4/1.2x8/3x23/3 04 1 2 0005

9 4/1.2x2/1x23/3 04 1 2 0055

01 2/1.3x8/1x8/1 04 1 2 5216

11 2/1.3x2/1x8/1 04 1 2 0576

21 2/1.3x61/5x8/1 44 2 2 0057 5786

31 2/1.3x61/5x8/1 25 2 2 0578 5218

41 2/1.4x8/3x23/3 84 2 2 0059 0578

51 2/1.4x8/3x61/3 84 2 2 0579 0009

61 2/1.4x8/3x61/3 65 2 2 05211 00501

71 2/1.4x8/3x61/3 46 2 2 05721 00021

81 2/1.4x8/3x61/3 27 2 3 05241 00531

001 4/3.6x2/1x61/3 27 2 4 05751 05741

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0603 - ACOPLAMENTOS

SEQUÊNCIA DE MONTAGEM DO ACOPLAMENTO FALK

STEELFLEX

1 - Colocação das tampas dos cubos nos eixos.

a) Encaixam-se os anéis de neoprene nas tampas dosacoplamentos;

b) Colocam-se as tampas, uma em cada eixo;c) Montam-se os cubos de modo que as faces de cada um

fiquem rentes com as extremidades dos eixos (fig. 5); eapertam-se os parafusos de fixação sobre as respecti-vas chavetas.

Fig. 5

2 – Verificação da folga e do alinhamento.

Depois da montagem dos cubos, posiciona-se a

unidade livre de modo a deixar a folga entre os limites mínimo

e máximo, ao mesmo tempo em que procura-se fazer o ali-

nhamento angular e paralelo do acoplamento (figs. 6 e 7).

Fig. 6

Fig. 7

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0603 - ACOPLAMENTOS

Verifica-se inicialmente a folga que é a distância entre os cubos (ver tabela a seguir) e

depois controla-se o alinhamento angular através da diferença entre a medida x e a medida y

(fig. 8). Colocando-se uma lâmina calibrada com espessura igual a forma normal entre as

faces dos cubos, conforme demonstrado na figura 6, a diferença entre as cotas x e y não deve

ultrapassar ao limite estabelecido na tabela.

O alinhamento paralelo também é verificado, conforme ilustrado na figura 7 e cota P (fig.

9), não poderá exceder ao limite estabelecido pela tabela.

Fig. 8 Fig. 9

SEÕSNEMID

OHNAMATORUF

NÍMORUF

XÁM

AGLOF EDORTNEDRAHNILA

.NÍM .RON .XÁM Y-X P

F3 - 72 6,1 2,3 0,4 31,0 31,0

F4 - 33 6,1 2,3 8,4 31,0 31,0

F5 - 83 6,1 2,3 8,4 31,0 31,0

F6 - 64 6,1 2,3 8,4 31,0 31,0

F7 - 65 6,1 2,3 8,4 31,0 31,0

F8 - 76 6,1 2,3 3,6 52,0 52,0

F9 - 17 6,1 2,3 3,6 52,0 52,0

F01 - 38 6,1 8,4 5,9 52,0 52,0

F11 - 19 6,1 8,4 5,9 52,0 52,0

F21 - 89 6,1 8,4 5,9 03,0 03,0

F31 - 801 6,1 8,4 5,9 03,0 03,0

F41 8,05 811 6,1 3,6 7,21 03,0 03,0

F51 8,05 721 6,1 3,6 7,21 03,0 03,0

F61 8,05 041 6,1 3,6 7,21 03,0 03,0

F71 8,05 251 6,1 3,6 7,21 03,0 03,0

F81 8,05 871 6,1 3,6 7,21 03,0 03,0

F091 1,101 302 6,1 3,6 7,21 04,0 04,0

F002 1,101 222 6,1 3,6 7,21 04,0 04,0

F012 8,311 532 6,1 3,6 7,21 04,0 04,0

F022 8,311 452 6,1 3,6 7,21 04,0 04,0

F032 5,621 972 6,1 3,6 7,21 04,0 04,0

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0603 - ACOPLAMENTOS

3 – Inserção da guarnição.

Depois de alinhado o acoplamento introduz-se, cuidado-

samente, a guarnição entre os cubos, pendurando-a em qual-

quer deles (fig. 10). A seguir, coloca-se graxa entre os cubos e

no interior das ranhuras.

4 – Inserção na grade elástica.

As barras da grade são rigorosamente radiais sendo,

portanto, necessário distendê-las ligeiramente, para que pas-

se por cima dos dentes do acoplamento.

Para se conseguir isto com um mínimo de distensão,

começa-se introduzindo as barras apenas parcialmente nas

ranhuras. Somente após estarem todas as barras semi-

introduzidas é que se completa a inserção da grade (fig. 11),

usando-se um macete de borracha.

OBSERVAÇÃO

Na instalação de grades de duas camadas, as extremi-

dades das grades de uma das camadas deve coincidir sem-

pre, com o centro da grade de outra camada, conforme indi-

cações das letras A e B da figura 12.

Letra A - Extremidade do segmento da grade da camada

superior.

Letra B- Extremidade do segmento da grade da camada

inferior.

Fig. 10

Fig. 11

Fig. 12

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0603 - ACOPLAMENTOS

5 – Aplicação da graxa.

Após a completa inserção da grade elástica, enche-se de graxa todos

os espaços entre a grade e os rasgos do cubo, bem como em torno da mes-

ma, removendo-se o excedente. (fig. 13).

OBSERVAÇÃO:

O correto enchimento de graxa do acoplamento na montagem, deve preencher comple-

tamente todos os espaços, inclusive o da folga entre os cubos (fig. 14A), não permitindo a

formação de bolhas de ar.

A força centrífuga provocada pelo acoplamento em movimento faz a graxa escorrer para

dentro dos vãos dos dentes, mantendo, porém, o acoplamento repleto de graxa (fig. 14B).

A incorreta lubrificação do acoplamento na montagem, com abundante formação de bo-

lhas e ausência de graxa, na folga entre os cubos (fig. 15A), resultará em falta de graxa no

acoplamento quando este estiver em movimento (fig. 15B), ocasionado, em conseqüência, o

desgaste prematuro dos seus componentes.

Fig. 13

Fig. 14

Fig. 15

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0603 - ACOPLAMENTOS

6 – Instalação de tampas.

As tampas devem ser colocadas de

modo que as engraxadeiras fiquem

posicionadas a 180º, uma da outra (fig. 16).

Colocam-se então os parafusos e por-

cas nas tampas, observando-se a coincidên-

cia dos furos da guarnição com os furos das

tampas. Antes de apertarem-se os parafusos.

Introduz-se uma pequena chave de fenda sob

os anéis de vedação, para permitir a saída do

ar (fig. 17). Após o aperto dos parafusos, reti-

ram-se as chaves de fenda, verifica-se o cor-

reto assentamento doa anéis de vedação e

alinham-se as tampas para evitar a oscilação

das mesmas.

7 – Lubrificação do acoplamento.

A lubrificação do acoplamento deve ser

feita uma vez por ano através das

engraxadeiras das duas tampas (fig. 18). É

muito importante, durante a lubrificação, que

se garanta a saída do ar do acoplamento, con-

forme a recomendação feita durante a monta-

gem.

OBSERVAÇÃO:

O tipo de graxa a ser utilizado, de acor-

do com os diversos fabricantes, constam da

tabela ao lado.

Fig. 16

Fig. 17

Fig. 18

ETNACIRBAF ETNACIFIRBUL

CITNALTA2enilohtiL

2PEenilohtiL

LHADRABGPAbulxaM

lareneGlhadraBesopruP

LORTSACesaerGMLlortsaCesaerG2PFlortsaC

OSSE2nocaeB

esopruPitluMossEesaerG

AGNARIPI2xelfasI

2PExelfasI

LIOLIBOM74xelpliboM2PExuliboM

SARBORTEP 2ANG.ldnIxarbuL

LLEHS2RainavlA2PEainavlA

OCAXET2kafitluM

2PEkafitluM

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0603 - ACOPLAMENTOS

8 – Desmontagem do acoplamento – FALK

STEELFLEX tipo “F”.

Para a desmontagem deste acoplamento procede-se de

maneira inversa a da montagem.

Retiram-se primeiramente os parafusos das tampas.

Separam-se as tampas progressivamente com auxílio de uma

chave de fenda, afastando-as o suficiente para remover a gra-

de.

Para a remoção da grade basta uma vareta roliça ou

uma chave de fenda que caiba com certa folga entre as do-

bras da grade (fig. 19).

Começando-se pela extremidade da grade, introduz-se

a vareta ou chave de fenda na primeira dobra da grade e usan-

do-se os dentes contíguos do acoplamento como apoio, vai-

se suspendendo radialmente as barras em etapas uniformes.

Procede-se assim, alternadamente, de lado para lado, levan-

tando-se a grade a cerca de meia altura até o seu final. Repe-

tindo-se tal procedimento, a grade se destacará dos sentes.

Após a remoção da grade elástica, se for necessário,

soltam-se também os cubos, afrouxando-se os parafusos que

os prendem aos eixos sobre as chavetas.

Para a retirada dos cubos do acoplamento, afrouxam-se

os parafusos e desloca-se a parte móvel do equipamento, o

suficiente para remove-los (fig. 20).

Fig. 19

Fig. 20

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2 4SENAI-PR

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0603 - ACOPLAMENTOS

SELEÇÃO DOS ACOPLAMENTOS FALK STEELFLEX

1 – Determinar o fator de serviço, utilizando-se a tabela

1 para acoplamentos acionados por meio de motores elétri-

cos ou turbinas e a tabela 4 parta acoplamentos acionados

por motores à explosão.

2 – a) Calcular a potência equivalente multiplicando-se a

potência do órgão acionador pelo fator de serviço retira-

do da tabela 1.

b) Para motores elétricos basta, geralmente, consultar a

tabela 2. Sob a potência nominal, encontra-se a potên-

cia equivalente correspondente a cada fator de serviço.

3 – Na tabela 3, procurar na linha correspondente à rota-

ção em questão (RPM), a potência igual ou imediatamente

superior à potência equivalente calculada. O tamanho do

acoplamento estará indicado no alto dessa coluna.

4 – Verificar se o furo máximo do acoplamento selecio-

nado é suficiente para receber os eixos em questão. Se hou-

ver necessidade de um furo maior do que este máximo, torna-

se necessário usar um acoplamento maior.

OBSERVAÇÃO:

Os valores limite de excentricidade e esquadro da face,

para a usinagem dos furos das luvas do acoplamento devem

obedecer ao esquema ao lado e tabela abaixo.

)mm(ORUFODORTEMÂIDEDADIRTNECXEADORDAUQSE

)mm(ECAF

ED ODNIULCNIÉTA )ETIMILROLAV(

...4,251

4,2518,403

520,0150,0

8,403 0,805 670,0

0,805 0,6101 201,0

Esquema de montagem

para usinar furos no torno.

Page 25: 0603

2 5SENAI-PR

0603 - ACOPLAMENTOS

AAplicação Fator Serviço

AGITADORESPás ou hélices (vert.) ............................................ 1,5Pás ou hélices (horiz.) ......................................... 1,8

ALIMENTAD. DE FORNALHA ................................. 1,5

BETONEIRASServiço contínuo ................................................... 2,5Serviço intermitente .............................................. 2,2

BOMBASCentrífugas ........................................................... 1,1Desincrostadoras ................................................ 2,5Engrenagens ........................................................ 2,0Rotativas ............................................................... 2,0Embolo (pistão)

1 cilindro ......................................................... 3,02 cilindro simples efeito ................................. 3,02 cilindro duplo efeito ..................................... 2,53 cilindro ou mais ........................................... 2,0

BRITADORES DE MANDIB. ................................... 3,0

CABRESTANTES ................................................... 2,5

CLARIFICADORES ................................................ 1,5

CLASSIFICADORES .............................................. 1,5

COMPRESSORESCentrífugos ........................................................... 1,5Rotativos ............................................................... 2,0Embolo

1 cilindro simples efeito ................................. 6,01 cilindro duplo efeito ..................................... 5,02 cilindros simples efeito ............................... 5,02 cilindros duplo efeito ................................... 4,04 ou + simples efeito ...................................... 3,53 ou + duplo efeito .......................................... 3,0

CONVERSORES carga unif. .................................. 1,5

DESCARREG. DE VAGÕES .................................... 2,5

DESFIBRADORES ................................................. 2,5

DINAMÔMETROS.................................................. 1,5

DRAGAS(Guinchos) ............................................................ 2,5Transportador ....................................................... 2,0Escavadeira .......................................................... 3,0Bomba .................................................................. 2,5Peneira ................................................................. 2,5Empilhadeira ........................................................ 2,5Cabrestante .......................................................... 2,2

EIXOS DE TRANSMISSÃOMáquinas pesadas .............................................. 1,8Máquinas serviço leve .......................................... 1,5

Aplicação Fator Serviço

ELEVADORESCarga e passageiros ........................................... 3,0Alcatruzes e caçamba .......................................... 1,5

EMBOBINADEIRAS ............................................... 2,5

ENLATADEIRAS..................................................... 1,5

ESCAVADEIRAS .................................................... 3,0

EXAUSTORES ....................................................... 1,8

EXCITATRIZES ...................................................... 1,5

FORNOS ROTATIVOS ........................................... 1,0

GERADORESCarga uniforme .................................................... 1,5Locomotivas e quindastes ................................... 2,2Solda plástica ....................................................... 3,0

GRUAS, GUINCHOS E GUINDASTES (pontes rolantes)Talha principal ...................................................... 2,5Talha secundária .................................................. 3,0Acionamento da ponte ......................................... 2,5Acionamento do carrinho ..................................... 2,5Montacargas ......................................................... 2,5

LAMINADORES MISTURADORES DE AREIA(Simpson) ............................................................. 2,2

MOENDAS E MOINHOSServiço leve ........................................................... 2,5Serviço pesado ..................................................... 3,0

MONTACARGAS ................................................... 2,5

PENEIRASAr ........................................................................... 1,5Água ...................................................................... 1,5Rotativas ............................................................... 2,0Vibratórias ............................................................ 3,5

PONTES ROLANTES ( ver GRUAS)

REBOCADORES DE VAGÕES ............................... 2,5

ROTATIVAS (impressoras) ................................... 2,2

TRANSPORTADORESEsteiras ................................................................ 1,5Correntes .............................................................. 1,5Rolos .................................................................... 1,5Rosca sem fim ..................................................... 1,5Vibratórios ............................................................ 3,5

TRATAMENTO DE ÁGUAS E ESGOTOS ................ 1,5

TREFILAS .............................................................. 3,0

VENTILADORESCentrífugos ........................................................... 1,5Outros ventiladores .............................................. 3,0

TABELA 1 - EQUIPAMENTOS E RESPECTIVOS FATORES DE SERVIÇO

Page 26: 0603

2 6SENAI-PR

0603 - ACOPLAMENTOS

edrotaFoçivreS

PHMEROTOMODAICNÊTOP

3/4 1 1 1/2 2 3 6 71/2 01 51 02 52 03 04 05 06 57 001 521 051 002 052 003

5,1 1,1 5,1 3,2 0,3 5,4 5,7 3,11 51 32 03 83 54 06 57 09 311 051 881 522 003 573 054

8,1 4,1 8,1 7,2 6,3 4,5 0,9 5,31 81 72 63 54 45 27 09 801 531 081 522 072 063 054 045

0,2 5,1 0,2 0,3 0,4 0,6 0,01 0,51 02 03 04 05 06 08 001 021 051 002 052 003 004 005 006

2,2 7,1 2,2 3,3 4,4 6,6 0,11 5,61 22 33 44 55 66 88 011 231 561 022 572 033 044 055 066

5,2 9,1 5,2 8,3 0,5 5,7 5,21 8,81 52 83 05 36 57 001 521 051 881 052 213 573 005 526 057

0,3 3,2 0,3 5,4 0,6 0,9 0,51 5,22 03 54 06 57 09 021 051 081 522 003 573 054 006 057 009

TABELA 3 - TAMANHO DO ACOPLAMENTO COM BASE NA POTÊNCIAEQUIVALENTE

TABELA 2 - POTÊNCIA EQUIVALENTE = (HP X FATOR DE SERVIÇOS)

MPROHNAMAT

3 4 5 6 7 8 9 01 11 21 31 41 51 61 71 81

0571 7,5 9,21 4,12 6,82 75 411 171 822 823 005 586 999

0541 9,4 0,11 3,81 6,42 94 89 741 591 182 724 585 258

0511 1,4 2,9 3,51 4,02 14 28 221 361 532 753 084 517 *

0001 6,3 2,8 7,31 2,81 63 37 901 541 902 813 634 536 019

078 3,3 4,7 3,21 4,61 33 66 99 131 981 782 393 275 028 *

027 8,2 3,6 6,01 1,41 2,82 65 58 311 261 742 233 394 507 589

056 6,2 8,5 7,9 0,31 0,62 25 87 401 941 722 213 554 056 019

036 4,2 3,5 9,8 9,11 8,32 74 17 59 731 802 082 714 595 538 *

026 2,2 9,4 2,8 9,01 8,12 34 56 78 521 191 262 283 545 567 589

024 8,1 1,4 9,6 2,9 4,81 73 55 37 601 161 122 223 164 546 038 *

063 6,1 5,3 9,5 9,7 7,51 13 74 36 09 731 981 572 393 055 017 509

082 3,1 0,3 0,5 7,6 3,31 7,62 04 35 77 711 061 332 333 764 006 767

032 1,1 6,2 3,4 7,5 4,11 8,22 43 34 66 001 731 002 682 004 515 756

091 0,1 2,2 7,3 9,4 8,9 6,91 5,92 33 65 68 711 271 642 343 244 565

551 * 9,1 1,3 2,4 3,8 7,61 0,52 03 94 37 001 641 802 292 573 084

521 6,1 6,2 5,3 1,7 1,41 2,12 2,82 14 26 58 421 571 842 813 604

001 3,1 2,2 0,3 9,5 8,11 7,71 7,32 43 25 17 301 841 702 662 143

48 2,1 9,1 6,2 1,5 3,01 5,51 6,02 03 54 26 09 921 081 232 792

86 0,1 6,1 2,2 3,4 7,8 0,31 71 52 83 25 67 901 251 691 052

66 * 4,1 9,1 8,3 5,7 2,11 41 5,12 33 54 56 39 131 861 512

54 2,1 6,1 2,3 3,6 5,9 7,21 2,81 8,72 83 65 97 111 341 281

73 0,1 3,1 7,2 4,5 1,8 7,01 4,51 5,32 23 74 76 49 121 451

03 * 1,1 2,2 5,4 7,6 0,9 9,21 7,91 72 93 65 97 101 921

52 0,1 9,1 8,3 7,5 7,7 1,11 8,71 1,32 43 84 76 68 111

02 * 6,1 1,3 7,4 3,6 0,9 7,31 8,81 5,72 93 55 07 09

6,61 2,1 5,2 7,3 9,4 2,7 9,01 9,41 8,12 13 34 65 27

6,31 1,1 2,2 3,3 4,4 3,6 6,9 1,31 2,91 72 83 94 36

0,11 9,0 8,1 7,2 6,3 2,5 9,7 7,01 9,51 32 23 14 25

0,9 * 5,1 2,2 0,3 3,4 5,6 0,9 1,31 91 62 43 34

6,7 1,1 6,1 2,2 1,3 8,4 5,6 5,9 41 91 52 13

TABELA 4 - FATORES DE SERVIÇO PARA MOTORES A EXPLOSÃO

SODAREDOMSEUQOHCUOSEMROFINUSAGRACARAP

sordniliCed°N 3 4 5 6 7 8 9 siamuo01

oçivreSedrotaF 5,6 5,6 5,6 5 5,4 4 5,3 3

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2 7SENAI-PR

0603 - ACOPLAMENTOS

EXEMPLOS DE APLICAÇÃO:

1 – Selecionar uma luva para acoplar um motor de 7 ½ HP, 1750 RPM a um redutor de umtransformador de esteira, tendo o eixo do motor 1 ¼” e o eixo do redutor 1”.

SOLUÇÃO:

a) Fator de serviço = 1,5 (tabela 1)b) Potência equivalente = 11,3 (tabela 2)c) Tamanho do acoplamento = 4F (tabela 3) em função da potência equivalente de 12,9 a

1750 RPM.d) Furo máximo da luva do acoplamento 4F = 1 ¼.

2 – Seleconar uma luva destinada a acoplar o eixo de baixa rotação de um redutor capaz detransmitir 29 HP ao eixo de um agitador a 100 RPM, tendo o eixo redutor 3 3/8” e o eixo doagitador 3 ½”.

SOLUÇÃO:

a) Fator de serviço = 1,8 (tabela 1)b) Potência equivalente = HP x fator de serviço

29 x 1,8 = 52,2c) Tamanho do acoplamento = 12F (tabela 3) em função da potência equivalente de 52 a

100 RPM.d) Furo máximo da luva do acoplamento 12F = 3 7/8”

A B C D F H I M Mín

No

rmal

Máx

3 F 6000 1 1/147/16 3 1/4 3 1/8 1 3/8 1 9/14 2 3/8

3/81/8 1 1/4

1/161/8

3/16 4 1/16 3 F

4 F 6000 1 1/47/16 4 1/8 4 1/8 2 1/8 1 13/16 2 3/8

3/8 1 1/8 2 1/41/16

1/83/16 6 1/16 4 F

5 F 6000 1 1/27/16 4 1/2 4 1/8 2 1/8 2 1/8 3 3/8

3/8 1 1/8 2 1/41/16

1/83/16 8 1/8 5 F

6 F 6000 1 12/167/16 5 4 1/8 2 1/8 2 13/16 3 3/8

3/8 1 1/8 2 1/41/16

1/83/16 10 1/8 6 F

7 F 6000 2 3/167/16 5 3/8 4 3/8 2 1/8 2 13/16 4 1/2

3/8 1 1/8 2 1/41/16

1/83/16 14 1/8 7 F

8 F 5000 2 3/83/8 7 1/8 6 1/8 3 3 3/8 5 1/4

3/8 1 1/2 3 1/161/8

1/4 28 1/4 8 F

9 F 4500 2 3/16 1 1/4 7 3/8 6 3/8 3 1/4 3 3/16 5 1/43/8 1 1/2 3 1/16

1/81/4 33 1/4 9 F

10 F 3750 3 1/4 1 1/2 8 1/4 7 11/16 3 1/4 4 1/2 6 1/43/8 1 1/8 3 1/4

1/163/16

3/8 49 3/8 10 F

11 F 3600 3 9/16 1 1/2 8 1/8 7 11/16 3 1/4 4 13/16 7 1/83/8 1 1/8 3 1/4

1/163/16

3/8 60 3/8 11 F

12 F 3600 3 1/8 2 9 1/4 7 11/16 3 1/8 5 1/8 7 1/81/4 2 3 1/4

1/163/16

3/8 75 3/8 12 F

13 F 2700 4 1/4 2 11 7 11/16 3 1/8 6 1/8 9 1/81/4 2 3 1/4

1/163/16

3/8 97 3/4 13 F

14 F 2500 4 1/8 2 1/2 11 1/8 10 4 1/8 6 1/4 9 1/81/8 2 1/2 4 1/4

1/161/4

1/2 145 1 1/2 14 F

15 F 2400 5 2 1/2 13 1/4 10 1/4 5 7 1/4 10 1/8 1 1/8 2 1/2 4 1/41/16

1/41/2 175 1 1/2 15 F

16 F 2300 5 1/2 2 1/2 15 1/4 10 1/4 5 8 1/4 11 1/8 1 1/8 2 1/2 4 1/41/16

1/41/2 215 2 16 F

17 F 2200 6 3 16 1/4 10 1/2 5 1/8 9 3/16 13 1/8 1 1/8 2 1/2 4 1/41/16

1/41/2 285 2 1/4 17 F

18 F 2100 7 3 18 1/4 11 1/4 5 1/2 10 11/16 14 1/8 1 1/4 2 1/2 4 1/41/16

1/41/2 365 3 1/4 18 F

190 F 2000 8 4 21 1/2 15 1/4 7 1/2 12 16 1/8 1 1/4 3 3/8 7 1/81/16

1/41/2 650 7 190 F

Tam

anh

o d

o

Aco

pla

men

to

Vel

oci

dad

e m

áxim

a r.

p.m

Diâ

met

ro

máx

imo

do

fu

ro

Diâ

met

ro

mín

imo

do

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ro

Pes

o a

pro

x.fu

ro m

in/lb

s

Gra

xa n

eces

s.lb

s

Tam

anh

o d

o

Aco

pla

men

toDIMENSÕES EM POLEGADASFOLGA

em Polegadas

* A dimensão B é baseada em folga normal.* A dimensão M é necessária para a intalação e a desmotagem das grades.As dimensões servem unicamente como referências.

TABELA 5 - DIMENSÕES DOS ACOPLAMENTOS FALK TIPO F

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Page 29: 0603

������������

�����������

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3 1SENAI-PR

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0603 - ACOPLAMENTOS

São acoplamentos hidro-dinâmicos baseados no princí-

pio de Foettinger.

Colocando-se dois ventiladores, um em frente ao outro,

bem próximos e alinhados (fig. 1), ao ligar-se um deles, o ou-

tro também girará. Se estes ventiladores estiverem colocados

num tubo, será necessário uma certa força para segurar o

eixo do segundo ventilador. Quanto maior for a inclinação das

pás e quanto mais pró-

ximos estiverem um do

outro, maior será esta

força.

Substituindo-se agora os dois ventiladores por dois

rotores, com as pás em ângulo de 90º e com face e formas

especiais fechados numa carcaça arrendodada, tem-se o

acoplamento hidráulico (fig. 2).

Ligando-se o primeiro rotor a um motor e o segundo a

uma transmissão, ou a uma polia e enchendo-se tudo com

óleo e fazendo-se girar o motor, o rotor ligado a ele girará, com-

portando-se como uma bomba. O outro rotor girará na mes-

ma direção impelido pelo primeiro rotor, comportando-se como

uma turbina.

Combinados a um motor de indução, os acoplamentos

hidráulicos com carga de óleo constante atendem a um vasto

campo de aplicações.

A energia mecânica fornecida pelo motor elétrico é con-

vertida em energia cinética do óleo pelo rotor primário (fig. 3A).

Esta energia é novamente transformada em energia mecâni-

ca no rotor secundário (fig. 3B) que está montado sobre o eixo

consumidor de potência.

ACOPLAMENTOS HIDRÁULICOS

Fig. 1

Fig. 2

Fig. 3

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3 2SENAI-PR

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0603 - ACOPLAMENTOS

Assim, a transmissão desta energia se realiza sem des-

gastes, já que não há contato mecânico entre as partes motora

e movida.

A característica do acoplamento hidráulico de ser idênti-

co a todas as máquinas centrífugas, permite que a aceleração

do motor se verifique praticamente sem carga, fatos estes que

ocorrem nos acoplamentos Voith tipo T.

Já nos acoplamentos desta mesma marca tipo Tv, o efei-

to de facilitação de partida é ainda mais pronunciado, pela pre-

visão de uma câmara de retardamento da ação do óleo-hidrá-

ulico. Desta forma, quando o acoplamento está parado, uma

parte do óleo se acumula nesta câmara, retornando ao circui-

to somente após a aceleração do motor.

ALGUMAS VANTAGENS DO USO DOS

ACOPLAMENTOS HIDRÁULICOS.

Como já comentamos anteriormente, uma das razões é

quando se deseja partidas do motor sob condições sem car-

ga, até mesmo quando a máquina a acionar estiver carrega-

da.

O acoplamento hidráulico permite a aceleração suave

de grandes massas sem necessidade de se empregar moto-

res sobre-dimensionados.

Proporciona a ajustagem do torque máximo pela sim-

ples mudança de volume da carga do óleo.

Facilita uma distribuição de carga uniforme entre todos

os motores, quando a máquina é acionada por vários deles.

Transmite potência sem desgaste porque não existe

conexão mecânica entre as partes motoras e movidas. Pos-

sui proteção contra aquecimento excessivo, que em caso de

bloqueio, prolongado do rotor secundário, um bujão se derrete

e esvazia o acoplamento desconectando a transmissão.

Page 33: 0603

3 3SENAI-PR

0603 - ACOPLAMENTOS

TIPOS DE ACOPLAMENTOS HIDRÁULICOS

Acoplamentos hidráulicos Voith T e Tv (fig. 4). São insta-

lados entre dois eixos co-axiais. Normalmente o acoplamento

é montado sobre a ponta do eixo da máquina acionada, sendo

ligado ao eixo do motor através de uma conexão elástica para

compensar pequenos desalinhamentos de montagem.

ACOPLAMENTOS HIDRÁULICOS VOITH TRI e Tvri

São montados em balanço sobre a ponta do eixo do motor

ou da máquina acionada, A polia de correias planas ou

trapezoidais flangeadas à carcaça girante do acoplamento,

permite a instalação das correias acionadas ou acionantes em

polias sobre eixos paralelos, segundo as relações usuais de

transmissão.

Apresentaremos nas páginas seguintes, as tabelas com

as principais dimensões destes tipos de acoplamentos, bem

como a nomenclatura destes e de outros tipos de acoplamentos

hidráulicos do mesmo fabricante, como sejam os tipos DT,

DTR, Tri, TVRI, Tbr e Dtri.

Fig. 4

Fig. 5

vTeTSOPIT,SIAPICNIRPSEÕSNEMID

OHNAMAT A VT AT Did

.xamh

d.xam

IoseP**gK

451*** - 18 681 23 06 82 06 2,2

602*** - 001 442 24 08 24 08 4,5

D602*** - 322 742 84 08 03 55 21

472 - 261 423 55 26 55 831 71

D472 - 671 823 55 65 55 321 5,22

663 522 581 424 56 26 56 021 23

224 762 *502 074 08 201 08 531 54

784 792 332 655 09 201 09 551 56

265 333 452 436 001 201 011 071 59

056 483 892 047 021 741 021 002 541

057 044 643 248 041 841 531 042 022

0001 745 614 8111 081 391 061 082 514

* Tipo Tv somente a partir do tamanho 366;** Sem conexão elástica nem carga de óleo;*** Inclusive conexão ERK.

Page 34: 0603

3 4SENAI-PR

0603 - ACOPLAMENTOS

TABELA COM DIMENSÕES PRINCIPAIS DE ACOPLAMENTO

irvT,irTSOPIT

OHNAMAT A irT A irvT Dd

.xamB

.xamdW

nímoseP

gK

451 5,46 - 681 82 - 501 2

602 5,59 - 442 24 05 521 6

D602 631 - 842 24 48 531 9

472 151 - 423 55 501 541 71

D472 771 - 823 56 351 081 5,42

663 581 222 424 56 031 061 02

224 502 452 074 57 061 091 64

784 332 492 655 09 002 422 07

265 452 033 436 09 062 052 001

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3 5SENAI-PR

0603 - ACOPLAMENTOS

INSTALAÇÃO E RETIRADA DO ACOPLAMENTO HIDRÁULICO VOITH DA MÁQUINA.

Todo o esforço a ser aplicado, tanto na instalação como na retirada do acoplamento

Voith, deve ser feito somente através do cubo secundário, que é de aço (figs. 6 e 7).

A instalação do acoplamento deve obedecer a seqüência estabelecida pelas ilustrações

das figuras 8 a 12, observando-se o uso de dispositivos apropriados e atendendo-se as dimen-

sões de posicionamento do cubo estabelecidas em tabelas,

Fig. 6 Fig. 7

Fig. 11 Fig. 12

Fig. 8 Fig. 9 Fig. 10

Page 36: 0603

3 6SENAI-PR

0603 - ACOPLAMENTOS

edsopiTsotnemalpocA

otnemirpmoCsacsoRoãrdap

HTIOV

sartuO"n"sacsoR

oãçucexe()laicepse

/psacsoRoãçartxe

)sáGacsoR(

sarutrebAsevahced

1 1L n 1n n n Q 1Q DØ 1WS 2WS 3WS

663bvT.bT 933 592 61M 02M W2/1 W8/5 "1R 08 72 03 63

224bvT.bT 663 723 02M 42M W8/5 W4/3 "4/11R 38 23 63 64

784bvT.bT 604 153 02M 42M W8/5 W4/3 "4/11R 001 23 63 64

265058

avT.aT994 153 42M 03M W4/3 W"1 "2/11R 031 14 64 05

057avT.aT 636 435 03M 63M - W"1 "4/31R 861 05 55 55

0001avT.aT 087 255 05M 63M - - "2R - 05 55 57

TABELAS DAS DIMENSÕES DE POSICIONAMENTO E DOS ACESSÓRIOS PARA

INSTALAÇÃO DO ACOPLAMENTO HIDRÁULICO VOITH.

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3 7SENAI-PR

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0603 - ACOPLAMENTOS

Não usar jamais, dispositivos impróprios, nem´aplicá-los

sobre a carcaça do acoplamento, bem como não dar panca-

das e nem usar calor para facilitar a montagem ou

desmontagem do acoplamento (figs. 13 e 14).

O controle de alinhamento deve ser feito somente es-

tando o motor e a máquina acionada (ou redutor) firmemente

fixados.

Observe os limites recomendados para concentricidade,

paralelismo e jogo axial conforme figuras 15 e 16 e tabela cons-

tante dos manuais de instruções para montagem de cada tipo

de acoplamento.

Fig. 13 Fig. 14

Fig. 15

Fig. 16

Page 38: 0603

3 8SENAI-PR

0603 - ACOPLAMENTOS

68

812

1620

3042

60

36

611

1517

2841

526

36

615

2426

4671

93

Cub

o tip

o "G

PK

"24

2424

2438

3856

56

Cub

o tip

o "

EP

K"

74/7

690

/92

Cub

o "G

PK

" d,

min

2626

2626

4040

58

Cub

o "E

PK

" D

, min

.80

95

Ø d

1, m

áx55

6565

8090

100

120

140

160

5656

5696

9696

140

140

140

155

180

Axi

al

a

750

rpm

a

1

200

rpm

a

1

800

rpm

a

3

600

rpm

Furação e limites dimensionais (mm)

2100

3200

5500

500

700

700

1300

0,6

0,4

0,3

11,

5

Desalinhamento máx permíssivel (no relógio

comparador) (mm)

T

AM

AN

HO

DO

AC

OP

L. H

IDR

.

Ane

l de

cone

xão

elás

tica

11,5

0,2

sob

cons

ulta

0,8

0,6

0,4

0

CO

NE

O E

ST

ICA

"G

PK

" E

"E

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" P

AR

A A

CO

PL

AM

EN

TO

S H

IDR

ÁU

LIC

OS

VO

ITH

Torque Max M(Nm) Nm = kgm

10

Pêso aprox. (kg)

9000

Dim

ensõ

es d

o am

orte

cedo

r 40

x40x

20 (

mm

) M

ater

ial P

erbu

nan:

5,5

Com

prim

ento

"L 1

" do

cub

o "E

PK

"

Rad

ial

e A

ngul

ar Momento máx de

aperto dos parafusos de

fixação da conexão elástica no Acopl. Hidr.

(kgm)

Cub

o da

con

exão

elá

stic

a

Pré

-fur

o

Fur

ação

e D

. m

in E

máx

. do

cubo

Com

prim

ento

"L 1

" do

cub

o "G

PK

"

274

274D

366

de a

mor

tece

dore

s da

con

exão

elá

stic

a

422

487

562

620

650

750

866

10

0

sob

c

1500

0

Page 39: 0603

3 9SENAI-PR

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0603 - ACOPLAMENTOS

OBSERVAÇÕES

Os acoplamentos hidráulicos co-axiais são montados

com conexão elástica, que servem para compensar possíveis

desalinhamentos e deslocamentos longitudinais originários de

dilatação térmica.

Podem ser montados no eixo motor ou no eixo movido,

devendo-se seguir as instruções de cada fabricante.

O parafuso de fixação do acoplamento não deverá nun-

ca ser apertado sem arruela de pressão.

Os acoplamentos hidráulicos com polia, deverão estar,

ao final de sua instalação, com as correias bem alinhadas e

tensionadas de acordo com recomendações do fabricante.

ABASTECIMENTO DO ACOPLAMENTO HIDRÁULICO

1 – Tipo de óleo

O tipo de óleo usado nos acoplamentos hidráulicos deve

obedecer a determinadas exigências, como: grau de viscosi-

dade, ponto de fulgor, poder de lubrificação, compatibilidade

com os metais, anéis e juntas, envelhecimento, etc...

Alguns tipos de óleos para acoplamentos recomenda-

dos pelos seus fabricantes são os seguintes:

Petrobrás Mabrax – TR – 43

Mobil-Oil Mobil ATF-200 (Red)

Texaco Regal Oil A

Shell Telius 27

Esso Teresso-43

2 - Volume

O volume de óleo é indicado pelo fabricante do

acoplamento, em função do tipo de máquina e da potência

efetivamente necessária para aciona-la.

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4 0SENAI-PR

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0603 - ACOPLAMENTOS

Nos acoplamentos Voith, a carga de óleo deve ser feita

somente pelo bocal de enchimento. O nível inferior desse bo-

cal, já é uma segurança para que não se ultrapasse o limite

máximo de enchimento permissível, que é uma segurança para

que não se ultrapasse o limite máximo de enchimento permis-

sível, que é de aproximadamente 80% do volume total do

acoplamento.

3 – Acionamento

Nos casos de acionamento múltiplo, o volume de óleo

deve ser graduado para cada acoplamento hidráulico Voith, de

tal modo que se consiga a devida distribuição de carga entre

os motores, mesmo que estes e os acoplamentos hidráulicos

Voith sejam todos iguais.

Com o emprego de um amperímetro e um tacômetro,

pode-se variar a quantidade de óleo de cada motor, até que a

quantidade de corrente absorvida por cada um seja a mesma

e o escorregamento compatível com o caso (normalmente 2%

a 5%).

4 – Controle

O controle da carga de óleo pode ser feita de várias

maneiras, sendo a mais exata a seguinte:

O volume de óleo indicado é medido em proveta gradua-

da e introduzido no acoplamento hidráulico. Gira-se este, até

que o óleo comece a sair pelo bocal de enchimento.

Marca-se esta posição no acoplamento e na coberta pro-

tetora, na mesma linha em contra-posição. Por ocasião do

controle, abre-se o bocal de enchimento de óleo e faz-se coin-

cidir essas duas marcas. Estando o óleo em temperatura

ambiente normal, não deve haver falta nem excesso do mes-

mo.

5 – Troca de óleo

A troca de óleo depende das tensões térmicas a que o

óleo é submetido.

Page 41: 0603

4 1SENAI-PR

0603 - ACOPLAMENTOS

A cada 10.000 horas de serviço deve-se fazer uma inspeção, substituindo-se então as

arruelas dos parafusos fusíveis e as dos parafusos de enchimento, mantendo-as bem aperta-

das.

DETERMINAÇÃO DA CARGA DE ÓLEO DO ACOPLAMENTO VOITH

Para a determinação da carga de óleo para cada caso, é necessário conhecer-se a

potência efetivamente necessária para acionar a máquina, sua curva característica e a do

motor elétrico, seu torque máximo, seu torque de arranque e a amperagem máxima admissível.

Com a ajuda da tabela abaixo que contém os valores de N-1 e dos diagramas, pode-se

determinar aproximadamente, o volume de óleo necessário, como segue:

Kn = Potência nominal do motor (Kw)N1

N1 = valor tirado da tabela n°01 correspondente a rotação motora (min-1) e ao tamanho

do acoplamento hidráulico Voith (Dp).

Levando-se o valor Kn à sua escala (por ex. 1,4) e na escala x o torque máximo a trans-

mitir (torque motor máximo/torque nominal do motor) (por exemplo 2,0). A reta unindo esses

dois pontos secciona a escala K0 num certo valor (por ex. 3,25). A horizontal por este valor K0

incide no diagrama obre a curva correspondente ao tamanho do acoplamento (por ex. 274) e

projetando-se a vertical no eixo das abcissas obtém o volume de óleo procurado (por ex. 1,91).

Tipo TTipo Tv.DT

PDmn 472 D472 663 224 784 265 056 057 668 0001

009 96,0 84,1 71,3 64,6 43,21 03,72 09,65 611 04,332 774

0021 67,1 85,3 54,7 02,51 02,13 00,46 00,231 172 825 4701

0081 80,6 04,21 8,52 07,25 801 222 654 - - -

0063 71,54 03,19 - - - - - - - -

Nm = rotação motora Dp = tamanho do Acoplamento Hidráulico

Page 42: 0603

4 2SENAI-PR

0603 - ACOPLAMENTOS

DEFEITO CAUSA PROVÁVEL PROVIDÊNCIA

Motor defeituoso ou incorretamente ligado.

Checar motor (velocidade, consumo de corrente, etc.

Máquina acionada bloqueada. Checar a máquina e remover o motivo do bloqueio.

Máquina consumindo muita potência.

Checar o consumo de potência e compara-la com dados técnicos padrões.

Quantidade de óleo excessiva, o motor não atinge velocidade nominal.

Checar o volume de óleo indicado pelo fabricante e o colocado no acoplamento.

Quantidade de óleo a menos.Checar o volume de óleo indicado pelo fabricante e o colocado no acoplamento.

Vazamento de óleo no acoplamento

Verificar estado das arruelas dos parafusos fusíveis, dos de carga de óleo e o aperto dos parafusos na periferia do acoplamento.

Quantidade de óleo a menosChecar o volume de óleo indicado pelo fabricante e o colocado no acoplamento.

Vazamento de óleo noAcoplamento

Verificar estado das arruelas dos parafusos fusíveis, dos de carga de óleo e aperto dos parafusos da periferia do acoplamento.

Máquina consumindo muita potência

Checar o consumo de potência e compara-lo com dados técnicos padrões.

Motor funcionando muito tempo em estrela

Apressar a passagem de estrela para triângulo.

Desalinhamento Realinhar de acordo com instruções

Rolamentos danificadosChecar toda a instalação.Localizar o barulho e vibração ouvindo e medindo.Substituir rolamentos.

Sistema de fixação da fundação solto,

Checar e apertar os elementos de fixação da fundação.

Não atinge a velocidade

Instalação trabalhando desuniformemente

Parafuso fusível derrete

DEFEITOS - CAUSAS - PROVIDÊNCIAS

Page 43: 0603

4 3SENAI-PR

0603 - ACOPLAMENTOS

ACOPLAMENTO VOITH TIPOS T E TV

4) Cubo secundário

5) Parafuso fixador

6) Arruela de pressão

7) Pino elástico

8) Disco de fixação

9) Roda secundária

10) Anel de aperto

11) Parafuso

12) Arruela de travamento; exceto para os tipos 366 e

422 T, TV

13) Rolamentos de esferas

14) Rolamentos de esferas

16) Retentor

17) Retentor

20) Concha do acoplamento

21) Anel de ajuste somente a partir dos tipos 562T, Tv

25) Heli-Coil

26) Parafuso fusível

26a) Bujão cego, somente para os tipos 366T, Tv

27) Arruela de vedação

28) Bucha com rosca, somente para os tipos T

28a) Bucha com rosca somente a partir dos tipo 562T, Tv

29) Bucha com rosca

31) Roda primária

32) Anel de ajuste, somente a partir dos tipos 562T, Tv

38) Heli-Coil

39) Parafuso do bocal para carga de óleo

40) Arruela de vedação

42) Tampa de retardamento

43) Bucha com rosca

51) Anel de vedação, somente para os tipos 366 e 422Tv

52) Bucha com rosca

53) Parafuso

54) Parafuso

55) Porca

80) Tampa do retentor, somente para os tipos 366a487T,

TV e 562 a 1000T

81) Parafuso, somente para os tipos 366 a 487T, Tv e

562 a 1000T

83) Tampa do retentor, somente a partir dos tipos 562T,

Tv

84) Arruela ondulada

85) Parafuso

2a) Cubo da conexão elástica

5a) Anel da conexão elástica

8a) Elemento amortecedor

9a) Parafuso

10a) Parafuso11a) Anel de retenção

Page 44: 0603

4 4SENAI-PR

0603 - ACOPLAMENTOS

ACOPLAMENTO VOITH TIPOS 274 DT, DTR

4) Cubo secundário

5) Parafuso fixado

6) Arruela de pressão

7) Pino elástico

8) Disco de fixação

9) Roda secundária

10) Anel de aperto

11) Parafuso

12) Arruela de travamento

13) Rolamento de esferas

17)Retentor

25) Heli-Coil

26) Parafuso fusível

27) Arruela de vedação

28) Bucha com rosca

28a) Bucha com rosca

31) Roda primária

31b) Roda primária,

38) Heli-Coil

39) Parafuso do bocal p/ carga de óleo

40) Arruela de vedação

54) Parafuso

55) Porca

56) Arruela ondulada

62) Polia

63) Parafuso

64) Arruela de Pressão

96) Parafuso

97) Arruela de pressão

2a) Cubo de conexão elástica

5a) Anel da conexão elástica

8a) Elemento amortecedor

9a) Parafuso

10a) Parafuso

11a) Anel de retenção

Page 45: 0603

4 5SENAI-PR

0603 - ACOPLAMENTOS

ACOPLAMENTO VOITH TIPOS TRI E TVRI

4) Cubo secundário5) Parafuso fixador6) Arruela de pressão7) Pino elástico8) Disco de fixação9) Roda secundária10) Anel de aperto11) Parafuso12) Arruela de travamento, exceto p/ os tipos 366 e

422Tri, Tvri13) Rolamento de esferas14) Rolamento de agulhas15a) Anel de travamento16) Retentor17) Retentor18) Anel elástico20) Concha do acoplamento25) Heli Coil26) Parafuso fusível, exceto para os tipos 274, 487 e 562

Tri, Tvri27) Arruela de vedação28) Bucha com rosca28a) Bucha com rosca, somente para os tipos 562 Tri ,

Tvri29) Bucha com rosca, exceto p/ o tipo 562 - Tvria31) Roda primária32) Anel de ajuste, somente p/ os tipos 562 Tri, Tvri38) Heli-Coil38a) Heli-Coil, exceto p/ os tipos 366 e 422 Tri, Tvri39) Parafuso do bocal p/ carga de óleo39a) Parafuso fusível, exceto p/ os tipos 366 e 422 Tri,

Tvri40) Arruela de vedação40a) Arruela de vedação, exceto p/ os tipos 366 e 422

Tri, Tvri42) Tampa de retardamento, somente para o tipo Tvri51) Anel de vedação, somente p/ os tipos 366Tvri e 422

Tvri52) Bucha com rosca, somente p/ os tipos Tvri53) Parafuso54) Parafuso55) Porca (somente p/ os tipos Tvri)61) Retentor62) Polia63) Parafuso64) Arruela de pressão80) Tampa do retentor, exceto p/ o tipo 562 Tvri81) Parafuso83) Tampa do retentor, somente p/ os tipos 562 Tri e Tvri84) Arruela ondulada85) Parafuso90} Retentor95) Tampa do mancal96) Parafuso97) Arruela de pressão

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0603 - ACOPLAMENTOS

ACOPLAMENTO VOITH TIPOS TRI E TVRI

4) Cubo secundário

5) Parafuso fixador

6) Arruela de pressão

7)Pino elástico

8) Disco e fixação

9) Roda secundária

10) Anel de aperto

11) Parafuso

12) Arruela de travamento, exceto p/ os tipos 366 e 422

TbR

13) Rolamento de esferas

14) Rolamento de esferas

16) Retentor

17) Retentor

20) Concha do acoplamento

25) Heli-Coil

26) Parafuso fusível

26a) Bujão cego somente p/ os tipos 366 e 422 TbR

27) Arruela de vedação

28) Bucha com rosca

28a) Bucha com rosca

29) Bucha com rosca

31) Roda primária

38) Heli-Coil

38a) Heli-Coil, exceto p/ o tipo 366 TbR

39) Parafuso do bocal p/ carga de óleo

39a) Parafuso fusível, exceto p/ o tipo 366 TbR

40) Arruela de vedação

40a) Arruela de vedação, exceto p/ o tipo 366 TbR

54) Parafuso

55) Porca

62) Polia

63) Parafuso

64) Arruela de pressão

80) Tampa do retentor, exceto p/ o tipo 274 TbR

81) Parafuso

84) Arruela ondulada

96) Parafuso

97) Arruela de pressão

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0603 - ACOPLAMENTOS

ACOPLAMENTO VOITH TIPOS DTRI

4) Cubo secundário

5) Parafuso fixador

6) Arruela de pressão

7) Pino elástico

8) Disco de fixação

9) Roda secundária

10) Anel de aperto

11) Parafuso

12) Arruela de travamento

13) Rolamento de esferas

14) Rolamento de agulhas

15) Anel de travamento

15a) Anel de travamento

16) Retentor

17) Retentor

18) Anel elástico

18a) Anel elástico

25) Heli-Coil

26) Parafuso fusível

27) Arruela de vedação

28) Bucha com rosca

28a) Bucha com rosca

29) Heli-Coil

31) Roda primária

31b) Roda primária

38) Heli-Coil

39) Parafuso do bocal p/ carga de óleo

40) Arruela de vedação

54) Parafuso

55) Porca

56) Arruela ondulada

61) Retentor

62) Polia

63) Parafuso

64) Arruela de pressão

80) Tampa do retentor

81) Parafuso

84) Arruela ondulada

90) Retentor

95) Tampa do mancal, p/ adaptador polia

96) Parafuso

97) Arruela de pressão

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0603 - ACOPLAMENTOS

DESCRIÇÃO

O acoplamento de membranas consiste de dois cubos

ligados entre si pelo eixo de torção e pelos dois jogos de mem-

branas (fig. 1).

Fig. 1

As membranas são fixadas por rebites ao eixo de torção

e por parafusos aos cubos.

Situados entre as membranas e os cubos, encontram-

se os anéis de acoplamento, que possibilitam a desmontagem

do eixo de torção com as membranas, sem deslocamento do

motor ou redutor.

Junto de cada jogo de membranas, acha-se montado

um disco de guia que serve para impedir a queda do eixo de

torção nos casos de ruptura das membranas.

ACOPLAMENTOS DE MEMBRANAS

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0603 - ACOPLAMENTOS

Encostados também, à cada jogo de membranas, po-

rém na face oposta, isto é, situados entre o jogo de membra-

nas e o anel de acoplamento, encontram-se um ou mais anéis

espaçadores.

A quantidade de anéis varia em função da necessidade

de se manter planas as membranas.

MONTAGEM

Mede-se, inicialmente, a título de controle e registra-se a

distância entre as extremidades dos eixos a serem acoplados

(fig. 2).

Fig. 2

Colocam-se em seguida os cubos (fig. 3)

Fig. 3

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0603 - ACOPLAMENTOS

A ligação entre o cubo e o eixo pode ser feita de três

maneiras:

a) Ligação por chave cônica.

Neste caso, o ajuste do cubo, sobre o eixo deve ser

deslizante, porém, sem nenhuma folga.

A fixação do conjunto será feita pela chave cônica.

b) Ligação por chaveta paralela.

Neste caso, o ajuste do cubo sobre o eixo deve ser for-

çado leve, havendo necessidade de aquecer o cubo, antes de

coloca-lo no eixo.

A fixação propriamente dita do conjunto, será feita ainda

pela chaveta.

A sobremedida admissível do eixo em relação ao cubo,

consta da tabela a seguir.

EVELODAÇROFETSUJA

mmmeoxieodortemâiD mm0001/1meoxieodadidemerboS

aroirepuS éta omixáM ominíM

01 81 42+ 5+

81 03 82+ 6+

03 05 33+ 6+

05 08 93+ 7+

08 021 64+ 9+

021 081 45+ 11+

081 052 16+ 21+

052 513 07+ 31+

513 004 57+ 41+

004 005 28+ 51+

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0603 - ACOPLAMENTOS

c) Ligação Apertada:

Neste caso o ajuste do cubo sobre o eixo deve ser força-

do apertado, isto é, o cubo só poderá ser montado no eixo,

após ter sido aquecido de 200ºC além da temperatura ambi-

ente.

A fixação do conjunto agora, é feita apenas pela pressão

do cubo sobre o eixo.

O aquecimento do cubo pode ser feito em banho de óleo

ou num forno.

Para o aquecimento em banho de óleo, deve-se asse-

gurar-se de que o óleo utilizado tenha ponto de inflamação bem

acima de 200 °C.

Para o aquecimento em forno, o cubo deve ser apoiado

sobre calços e protegido com chapas de aço conforme ilus-

tração da fig. 4.

Fig. 4

OBSERVAÇÕES:

� O aquecimento do cubo deve ser uniforme, quer se façapor meio de banho de óleo, quer se faça através do for-no.

� No caso do banho de óleo, interromper o aquecimento,se houver sintomas de que os vapores de óleo possaminflamar-se.

� A diferença de temperatura entre o eixo e o cubo deveser de 150 °C no ajuste forçado leve e 200 °C no ajusteforçado apertado.

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0603 - ACOPLAMENTOS

� O cubo não deverá nunca ser colocado no eixo atravésde pancadas, pois isto danificaria os rolamentos.

� O eixo deverá ser lubrificado antes de se efetuar o ajusteforçado apertado, porem, não se deve utilizar bissulfitode molebidenio ou óleo grafítico para esta lubrificação.

A sobre medida admissível do eixo em relação ao cubo

para o ajuste forçado apertado, consta da tabela a seguir.

ODATREPAODAÇROFETSUJA

mmmeoxieodortemâiDmeoxieodadidemerboS

mm0001/1

aroirepuS éta omixáM ominíM

05 56 58+ 63+

56 08 49+ 54+

08 001 311+ 65+

001 021 621+ 96+

021 041 741+ 28+

041 061 951+ 49+

061 081 171+ 601+

081 002 591+ 021+

002 522 902+ 431+

522 052 522+ 051+

052 082 052+ 661+

082 513 272+ 881+

513 553 403+ 112+

553 004 033+ 732+

004 054 073+ 762+

054 005 004+ 792+

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0603 - ACOPLAMENTOS

Após montagem dos cubos, montam-se em seqüência, os anéis de acoplamento, os

anéis espaçadores, o eixo de torção com membranas e os anéis de guia (fig. 5).

ALINHAMENTO

Dois pedaços de cantoneiras de abas iguais, de 1 ½” x 3/16” por exemplo, presas aos

flanges dos cubos por grampos, (fig. 6) , podem constituir-se em suportes do dispositivo para

verificar o alinhamento do conjunto.

Fig. 6

Fig. 5

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0603 - ACOPLAMENTOS

O controle do alinhamento pode ser feito de duas maneiras:

MÉTODO 1: Usando-se relógio comparador com base

magnética.

Verificação de deslocamento paralelo:

Fixa-se a base magnética com o relógio comparador na

extremidade de uma das cantoneiras apoiando-se o apalpador

do mesmo na extremidade da outra cantoneira conforme fig.7.

Azera-se o relógio comparador, faz-se uma marca de

referência no acoplamento e gira-se o conjunto uma volta com-

pleta (360°, registrando-se a variação de medidas, se houver.

A variação de medidas apresentadas pelo comparador, indi-

cará que os eixos geométricos dos eixos dos cubos estão des-

locados paralelamente, um em relação ao outro conforme fig.8.

Verificação de deslocamento angular

Fixa-se a base magnética com o relógio comparador na

extremidade de uma das cantoneiras, apoiando-se o apalpador

do mesmo num encosto fixo por outra base magnética, na

extremidade da outra cantoneira, conforme fig. 9.

Fig. 7

Fig. 8

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0603 - ACOPLAMENTOS

Em seguida, procede-se como no caso anterior, regis-

trando-se a variação de medidas, de houver. A variação de

medidas acusada pelo comparador indicará que os eixos geo-

métricos dos eixos dos cubos estão deslocados angularmen-

te, um em relação ao outro, conforme fig. 10.

A análise dos resultados das variações encontradas, de-

verão determinar os procedimentos a serem tomados, a fim

de deixar os eixos geométricos dos eixos de ambos os cubos,

um em prolongamento do outro.

Os limites máximos do desalinhamento paralelo e angu-

lar permitidos, são determinados em função das dimensões

do acoplamento, pelas fórmulas a seguir.

Os limites máximos do desalinhamento paralelo e angu-

lar permitidos, são determinados em função das dimensões

do acoplamento, pelas fórmulas a seguir:

Desalinhamento paralelo = 0,001 x L (mm)

Desalinhamento angular = 0,0005 x D (mm)

Onde “L” é a distância entre as extremidades dos eixos

(fig. 2), e “D” é o diâmetro externo do flange de acoplamento.

OBSERVAÇÃO:

O ponto de contato do apalpador do relógio comparador

deverá, nos dois casos, situar-se o mais próximo possível do

centro da distância entre os dois cubos, conforme mostrado

nas figuras 7 e 9.

Fig. 9

Fig. 10

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0603 - ACOPLAMENTOS

MÉTODO 2: Usando-se dispositivo preparado no pró-

prio local. Este dispositivo é constituído por uma barra em for-

ma de “z” com dois parafusos, fixada na extremidade da outra

cantoneira (fig. 11).

O controle é feito medindo-se as distâncias A e B, entre

os parafusos e encostos, posicionado-se o conjunto em qua-

tro posições diferentes de 90° em 90°.

OBSERVAÇÕES:

� O alinhamento será considerado correto, se as varia-ções dos valores medidos nas quatro posições não ex-cederem dos limites estabelecidos no método 1. Casocontrário, o alinhamento deverá ser corrigido.

� Precaver-se para que não haja deslocamento axial dosconjuntos durante a medição.

Fig. 11

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0603 - ACOPLAMENTOS

CONTROLE DAS MEMBRANAS

Colocar numa régua de nivelar sobre o bordo do anel de

acoplamento e medir a distância desta régua até as membra-

nas, através dos furos existentes no disco das membranas

(fig. 12).

OBSERVAÇÃO :

� As distâncias devem ser iguais repetindo-se as medi-ções em todas as posições do conjunto.

� Havendo diferença entre as medidas feitas através dosfuros mais distantes do centro do cubo, deve-se alteraro número de anéis espaçadores, até que as membra-nas fiquem planas.

� As membranas deverão manter-se planas durante o mo-vimento da máquina, portanto, se houver deslocamentoaxial dos eixos ao movimenta-la, isto deverá ser consi-derado.

Fig. 12

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0603 - ACOPLAMENTOS

CENTRAGEM DE ANÉIS DE ACOPLAMENTO

Controlar a centragem do conjunto do anel de

acoplamento e membranas em relação ao cubo do

acoplamento. Usar uma régua de aço conforme indicado na

figura 13 e medir as folgas, se houver, em quatro posições

diferentes da circunferência.

Centrar o anel de acoplamento, se for necessário, dei-

xando-o perfeitamente concêntrico ao cubo.

Verificar a centragem do eixo de torção nas duas extre-

midades usando relógio comparador.

Esta verificação pode ser considerada um controle indi-

reto da centragem das membranas.

DESMONTAGEM

Inicia-se a desmontagem removendo-se os parafusos

do acoplamento. Retira-se depois, pela ordem, os discos de

guia, os anéis de acoplamento e o eixo de torção com mem-

branas.

OBSERVAÇÃO :

O eixo de torção com membranas deverá ser apoiado

sobre cavaletes, de modo que nenhum esforço seja exercido

sobre as membranas.

A desmontagem dos cubos deve ser feita com auxílio de

um extrator especial (fig. 14).

Fig. 13

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0603 - ACOPLAMENTOS

OBSERVAÇÃO:

No caso de ser um cubo que sofreu ajuste forçado aper-

tado, deve-se conectar niples nos furos próprios, e injetar óleo

com bomba de alta pressão, entre o cubo e o eixo. Isto facilita-

rá a ação exercida pelo extrator.

Fig. 14

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0603 - ACOPLAMENTOS

São acoplamentos constituídos basicamente, pelos cu-

bos e tampas dentadas. Nos cubos os dentes são externos e

nas tampas, internos (fig. 1)

O ângulo de pressão dês dentes é de 20°, conforme

normas da AGMA e a sua superfície á abaulada, para possibi-

litar a acomodação de pequenos desalinhamentos paralelos e

angulares (fig. 2), bem como, permitir uma certa flutuação axial.

Os acoplamentos de engrenagens tipo g permitem um

desalinhamento máximo de ¾º (três quartos de grau) por cubo,

ou seja 1 ½° (um grau e meio entre eixos).

FIG. 2

As tampas destes acoplamentos são usinadas com

grande precisão, permitindo a intercambialidade das mesmas.

Os flanges das tampas dos acoplamentos tipo G 10 são

fabricados para parafusos embutidos e as do tipo g 20 para

parafusos salientes.

A Tabela seguinte, especifica o máximo desalinhamento

paralelo recomendável e o máximo possível em polegada, de

acordo com o tamanho do acoplamento.

ACOPLAMENTOS “FALK” DE ENGRENAGEM

TIPO “G”

FIG. 1

SADAGELOPMEOLELARAPOTNEMAHNILASED

OHNAMAT 51 02 52 03 53 04 54 05 55 06 07

OMIXÁMLEVÁDNEMOCER 500. 010. 010. 210. 210. 210. 210. 210. 210. 210. 210.

OMIXÁMODITIMREP 030. 540. 050. 560. 080. 090. 501. 021. 031. 541. 071.

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0603 - ACOPLAMENTOS

Os acoplamentos FALK de engrenagens tipo G do ta-

manho 10 e 55 G, são fabricados com flanges para parafusos

embutidos (tipo G 10) fig. 3A e com flanges para parafusos

salientes (tipo G 20) fig. 3B.

FIG. 3A FIG. 3B

Os acoplamentos de tamanho até 70 G, possuem

canaletas para o anel de retenção feitas no próprio cubo (fig.

4) e a partir do tamanho 80 G, as canaletas do anel de reten-

ção passam a ser feitas numa tampa parafusada aos cubos

(fig. 5).

FIG. 4

FIG. 5

Os acoplamentos de tamanho 10 e 15 G não possuem

furos extratores e os de tamanho 60 G em diante são fabrica-

dos apenas do tipo G 20, isto é, com parafusos das flanges

salientes. Apresentamos a seguir, outros acoplamentos FALK

de engrenagens como o G 51 e G 52 (fig. 6), com engrena-

gens simples, empregado com eixo flutuante.

FIG. 6

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0603 - ACOPLAMENTOS

Acoplamentos para motores com eixo

cônico (Fig. 7)

FIG. 7

Acoplamento espaçador G 31 e G 32 (Fig. 8)

FIG. 8

Acoplamento vertical GV 10 e GV 20 (Fig. 9)

FIG. 9

Acoplamento para freios AISE, G 62 e G 66

(Fig. 10)

FIG. 10

Acoplamento rígido G81 e G82 (Fig. 11)

FIG. 11

Acoplamento engrenagem-hidráulico (Fig.12)

FIG. 12

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0603 - ACOPLAMENTOS

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