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Presidente: Laercio dos Santos KalauskasVice-Presidente: Lucio Seccato FilhoDiretor Secretário: Fabiano GrassiDiretor Tesoureiro: Paulo Roberto N. CarvalhoDiretor Social: Antonio da Silva DouradoDiretor Executivo: Ruy RicciCoordenadora: Ana Leme – (11) 3644-3440Jornalista Responsável: Thiago Castilha – MTB 66.498

Editoração: Andressa Zanetti e Ivan KalauskasCapa: Shutterstock06/06 - 2016 - nº 124Rua Tripoli, 92 – Conjunto 82V. Leopoldina – São Paulo – SP – 05303-020Fone: (11) [email protected]

ExpedienteAs matérias são de responsabilidade de seus autores e não representam necessariamente opinião da revista. Não nos responsabilizamos pelos conteúdos dos anúncios publicados. É proibida reprodução de qual-quer matéria e imagem sem nossa prévia autorização.

Órgão de divulgação do Sindicato Interestadual do Comércio de Lubrificantes – SINDILUB

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Caros leitores,“Mesmo com toda a fama Com toda a brahmaCom toda a camaCom toda a lamaA gente vai levando…..............................A gente vai levando essa chama”

Bem, inicio estas mal traçadas linhas no segundo editorial de 2017 de nossa querida Sindilub Press, com os versos da música de Chico e Caetano, pois a gente vai levando. Literalmente, a gente vai levando, torcendo pela recuperação de nosso país.Mas o importante é que não paramos, e não acredito naquela estória de que há um alçapão no fundo do poço. Batemos lá, mas pouco a pouco estamos subindo novamente para a superfície.

Exatamente hoje li pela manhã num jornal de grande circulação em São Paulo entrevista com um jovem muito talentoso, midiático, e que não se furta a dar opiniões as mais diversas. Diz ele: “Está na hora de minha geração ocupar os espaços de poder.”Exatamente isso é o que precisamos! Renovação! Gente jovem disposta a mostrar a que veio, com coragem e verdadeiro espírito patriótico, neste momento em que o Brasil está sendo passado a limpo.E não digo isso apenas mirando as eleições de 2018, que aí já estão, não. Vemos renovação, de dois anos para cá, em vários setores. Está aí a Petróleo Brasileiro, em franca recuperação, após ser vítima de tenebrosas transações (êpa, Chico Buarque novamente). Em várias outras companhias e instituições o mesmo está ocorrendo. Voltando à política, em passant, na Prefeitura de São Paulo.E o nosso mercado continua em franca evolução. Há matéria interessante neste número sobre a urgente necessidade de regulamentar a venda e revenda de lubrificantes a granel, antes que os descaminhos neste tipo de comercialização proliferem nas mãos de fraudadores e descuidados. Os primeiros, na busca do lucro fácil, em prejuízo dos consumidores. Os segundos, por economia porca, em prejuízo do meio ambiente e por consequência da sociedade. Isso sem falar na concorrência com os revendedores honestos e cumpridores de seus deveres ambientais. Tudo a ver com as matérias deste número da revista, os programas incrementados pela Secretaria de Meio Ambiente de São Paulo e as ações de fiscalização da ANP.Muito obrigado. E boa leitura.

Laercio KalauskasPresidente do Sindilub

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ANPANP apresenta novidades

ENtrEvistAUma conversa franca sobre meio ambiente

ENtrEvistANovo presidente do Sindicom

rEsPoNsAbilidAdE sociAlCuidados com os veículos e os motoristas

ANPRegulamentação da revenda a caminho?

FiquE Por dENtroAditivação total na gasolina

FiquE Por dENtroCongresso e 2ª Feilub

MErcAdoMovimentação de mercado

cAPAFaltam cuidados na venda a granel

ANP/FiscAlizAçãoProteção do consumidor em primeiro lugar

tENdêNciABiolubrificantes buscam espaço no mercado

EvENtoComemorando sucessos

EvENto“Combustível Brasil”: de olho no futuro

sEu NEgócioConsórcio é alternativa para ampliar negócios das revendas

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Índice

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ANP

A implementação do SIMP – Sistema de Informações de Movimentação de Produtos – esteve no centro das aten-

ções do 4º Fórum do Setor de Lubrificantes, promovido pela Agência Nacional do Petró-leo, Gás Natural e Biocombustíveis, realizado no início de 2017, no Rio de Janeiro, com a presença do presidente do Sindilub, Laercio Kalauskas, e do diretor executivo, Ruy Ricci.O responsável pela Superintendência de Fiscalização do Abastecimento da Agência, Francisco Nelson Castro Neves, explica que “o SIMP tem grande relevância para o acom-panhamento do abastecimento nacional. A sistematização de dados de mercado, com indicações das variações de oferta e demanda dos produtos regulados pela ANP, quando divulgadas, com acesso livre para todos, são elementos importantes para sociedade e, em particular, para os agentes econômicos, auxiliando na tomada de decisões. Ressalto também a sua contribuição no processo de definição de políticas públicas de estímulo ao desenvolvimento do setor”.Ele admite, porém, que o novo sistema ainda pode ser aprimorado, especialmente na busca para a possibilidade de que as informações sejam disponibilizadas em tempo real. “A in-terface com o usuário também deve evoluir, tornando-se mais específica a cada segmento econômico, permitindo, por exemplo, que cada agente disponibilize o rol de produtos e operações relacionados com sua atividade”, opina Castro Neves.Para Laercio Kalauskas, do Sindilub, “hoje, com o SIMP, finalmente começamos a ter nú-meros oficiais bastante próximos da realidade. Sempre tivemos muitas dificuldades para de-finir os dados do mercado nacional de óleos lubrificantes. Acredito que podemos confiar nesses números agora coletados, apesar da necessidade de melhorias no sistema, como o próprio superintendente da ANP apontou. Se-não, vamos sempre ficar com a pulga atrás da orelha: será que o mercado é esse mesmo?”.

ANP apresenta novidadesO questionamento do presidente do sindicato é compartilhado pelo diretor executivo, Ruy Ricci, que recorda como eram feitos os levantamentos pelo próprio Sindilub, que durante algum tempo foram referência para produtores nacionais e estrangeiros de lubrificantes.“Na ausência de dados da ANP, antes do SIMP, o mercado tinha duas referências: os números do Sindicom – transmitidos pelos seus associados, fabricantes de lubrificantes – e os números produzidos pelo Sindilub. A gente fazia um balanço de massa, reunindo informações sobre o mercado de lubrificantes desde a produção de óleo básico até a venda de veículos no país, cru-zando com o PIB. Assim, a gente chegava a uma estimativa, que denominamos mercado aparente de lubrificantes”, recorda Ricci.

Boletim do Mercado de LubrificantesO superintendente Castro Neves também ressaltou que, além da discussão em torno do funcionamento do SIMP, o 4º Fórum do Setor de Lubrificantes teve duas novidades importantes: o anúncio formal do fim do Sistema Interativo Coleta – que já estava fora do ar desde novembro de 2016 – e a publicação do Boletim do Mercado de Lubrificantes.O Sistema de Interativo de Coleta recebia as informações sobre o OLUC encaminhado para rerrefino. Com a sua descontinuidade, esses dados devem ser comunicados pelo próprio SIMP. Já o Boletim do Mercado de Lubrificantes, uma publicação com o “objetivo de fornecer informações atualizadas, mensalmente, sobre o mercado brasileiro de lubrificantes, com dados retirados do sistema SIMP”.Entre os dados apresentados estão a produção de lubrificantes, vendas, coleta, rerrefino e avaliação do cumprimento de metas pré-estabelecidas para o setor.Castro Neves afirma que a Superintendência está empenhada em cumprir o desafio de divulgar a publicação mensalmente e acredita que, “no geral todas as informações são relevantes, mas poderíamos destacar o universo de agentes autorizados, a pro-dução e a evolução das vendas nacionais de óleos lubrificantes acabados, bem como o Market Share nacional dos produtores/importadores de óleos lubrificantes acabados e dos coletores de óleos lubrificantes usados ou contaminados”.Na opinião dele, o boletim vai permitir aos agentes do setor, incluindo as revendas atacadistas, uma análise completa sobre o mercado de lubrificantes ao detalhar as vendas por produto, por região do Brasil e por responsáveis pela comercialização. S

Renato Vaisbih

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ENtrEvistA

No próximo dia 18 de julho de 2017, o secretário do Meio Ambiente do Estado de São Paulo, Ricardo Salles, completa

um ano no cargo. Procurado pela reportagem da revista Sindilub Press no final de março, ele fez uma avaliação positiva de suas ações, demonstrando que tem às mãos dados rele-vantes sobre os programas de logística rever-sa de embalagens plásticas usadas de óleos lubrificantes e também da coleta de OLUC para ser encaminhado ao rerrefino. Salles ainda fez revelações sobre os objetivos da administração estadual ao anunciar, no início de fevereiro de 2017, propostas da Secretaria do Meio Ambiente (SMA) e a da Cetesb (Companhia Ambiental do Estado de São Paulo) para aprimorar, no Estado de São Paulo, dois projetos de âmbito federal: o PROCONVE (Programa de controle da po-luição do ar por veículos automotores) e o PROMOT (Programa de controle da poluição do ar por motociclos e veículos similares).Uma das novidades seria a volta das inspe-ções veiculares, mas deixando de lado os carros de passeios e focando as ações nos veículos movidos a óleo diesel, como cami-nhões, ônibus e SUVs.Salles tomou posse como secretário do Meio Ambiente do governador Geraldo Alckmin no dia 18 de julho de 2016, em uma cerimô-nia realizada na sede do governo paulista, o Palácio do Bandeirantes. Ricardo de Aquino Salles, 41 anos, é advo-gado formado pelo Mackenzie, com pós--graduação pelas Universidades de Coimbra e Lisboa, além de especialização em admi-

nistração de empresas pelo CEAG-FGV. Foi secretário particular do governador Geral-do Alckmin. Ocupou a vice-presidência da Câmara Oficial Espa-nhola de Comércio no Brasil, foi diretor jurídico da SRB e con-selheiro e diretor do Instituto Brasileiro de Concorrência, Comér-cio Internacional e Re-lações de Consumo (IBRAC). Exerceu, ainda, os cargos de diretor e relator de Relações de Consumo do Centro de Estudos das Sociedades de Advogados (CESA), além de conselheiro e vice-presidente do Comitê de Desenvolvimento Sustentável da CCILB, e conselheiro, diretor e vice-presidente da Sociedade Amigos do Real Parque (SARP).

Na cerimônia de posse, Salles agradeceu a confiança depo-sitada por Alckmin e prometeu dar importância as parcerias com o terceiro setor e com os empresários, sempre aberto ao diálogo. Nesta entrevista exclusiva à Sindilub Press, o secretário confirma que não era apenas uma promessa.

Sindilub Press: O Sr. assumiu a SMA em julho do ano pas-sado. Qual a tua avaliação com relação aos programas de conscientização ambiental?Ricardo Salles: Desde o começo, o trabalho que tenho feito na Secretaria do Meio Ambiente tem como principal objetivo apri-morar a conscientização ambiental, sem atrasar o desenvolvimen-to econômico sustentável do Estado. Temos tomado uma série de medidas nesse sentido que têm surtido ótimos resultados.

Secretário do governo paulista analisa programas de coleta de embalagens plásticas e OLUC, além de ampliar esforços

nos projetos para redução das emissões de poluentes

Uma conversa franca sobre meio ambiente

Ricardo Salles

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Renato Vaisbih• Foto: Divulgação SMA

SP: Especificamente com relação aos óleos lubrificantes automotivos, qual o balanço que faz sobre o programa de logística reversa das embalagens plásticas usadas?Ricardo: Em janeiro de 2016 foi renovado o Termo de Compromisso de Logística Reversa de Embalagens Plásticas de Óleo Lubrificante entre a SMA, Cetesb, SINDICOM e SIMEPETRO. Esse foi um passo importante, mas ainda há gran-des desafios para atingir a máxima eficiência do sistema, pois nem todos os segmentos dos setores estão alinhados. A SMA e a CETESB têm buscado promover a articulação necessária para equacionar essa questão.

SP: E do programa para coleta de OLUC?Ricardo: A SMA está negociando a renovação do Termo de Compromisso de Logística Reversa de OLUC com os setores e o programa de coleta é um dos itens da pauta de discussão.

SP: No início de fevereiro de 2017, a SMA e a Cetesb anunciaram propostas para o PROCONVE e o PROMOT em São Paulo. O que o Sr. destaca dentre os objetivos e metas dessas propostas?Ricardo: Participaram da reunião representan-tes da Anfavea (Associação dos Fabricantes de Veículos) e também da Abraciclo, associação que congrega as fabricantes de motos. Uma das novas regras é a que pretende controlar as emissões de CO2. A expectativa é reduzir 30% a emissão do gás que agrava o efeito estufa nos veículos leves e, consequentemente, otimizar o consumo de combustível.

SP: Quais propostas podemos destacar com relação ao controle e fiscalização das emissões de poluentes dos veículos no Estado de São Paulo?Ricardo: Está em análise a proposta de vistoria ambiental para veículos a diesel. A ideia é similar à que foi implantada para veículos em geral na cidade de São Paulo de 2009 ao começo de 2014, no entanto, se limitará aos caminhões, ônibus e diversos modelos de SUV que ganharam espaço nos últimos anos. Pelos registros do Detran, há 1,7 milhão de veículos a diesel nos municípios paulistas. Uma das propostas estudadas é que, além do pagamento pela vistoria, haja mul-ta para os que estiverem fora dos parâmetros de poluição.

SP: O PROCONVE e o PROMOT são programas federais. Qual a participação da administração estadual nas pro-postas? O que difere São Paulo das demais unidades da federação?Ricardo: Desde a sua criação, as diversas fases implantadas pelo PROCONVE e PROMOT em muito reduziram as emis-sões de poluentes dos veículos comercializados no país. São Paulo sempre teve papel determinante nesta discussão. Ain-da assim, a manutenção dos benefícios obtidos depende da entrada de novas fases. Esperamos que os pareceres feitos pela Cetesb possam nortear reuniões futuras do CONAMA (Conselho Nacional de Meio Ambiente) e as novas fases que poderão ser implantadas. S

Ricardo Salles admite a volta da inspeção veicular,

mas desta vez somente para caminhões, ônibus e SUVs

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ENtrEvistA

atuam na legalidade. O Sindicom atua de forma a manter o equilíbrio concorrencial e uma governança pautada na ética. Atuamos com transparência em todos os temas comuns às companhias sempre buscando atingir objetivos que reforcem as melhores práticas de gestão dentro do mercado legal de combustíveis e lubrificantes. As associadas ao Sindicom têm um compromisso em produzir impactos positivos na área econômica, ambiental e social para todos os envolvidos.

SP: Quais são as principais metas do Sindicom na sua gestão?Leonardo: Teremos grandes desafios para o ano de 2017 e um deles, sem dúvida, será o auxílio às autoridades no combate à concorrência desleal no setor de combustíveis. Como ponto chave da nossa gestão, daremos sequência ao Combustível Legal para fomentar, ainda mais, a busca de um ambiente livre de fraudes no setor. Também continuaremos acompanhando de perto as discussões ligadas à moderni-zação de regras e infraestrutura necessária à nova realidade do mercado de distribuição no Brasil.

SP: E pensando em lubrificantes, quais os objetivos e programas que estão no foco do Sindicom?Leonardo: Dentre as iniciativas que temos nos engajado e daremos continuidade em 2017, podemos destacar a ativa participação nos processos de atualização e aperfeiçoamento de diversas normativas em vigor, em especial a proposta de Acordo Setorial da Logística Reversa do OLUC (óleos lubrificantes usados ou contaminados) e um programa de comunicação mais efetivo com a sociedade. Em resumo, de um modo geral contribuir, juntamente com as demais entidades patronais do segmento objetivando um melhor funcionamento do mercado de lubrificantes.

SP: Já é possível sentir no mercado de lubrificantes os impactos gerados pelas exigências da Resolução 18/ANP?Leonardo: Estamos seguros que 100% das exigências da referida normativa foram cumpridas e já vêm sendo obser-vadas há vários anos. Quanto ao mercado como um todo, o processo de enquadramento tem sido mais demorado, mas temos acompanhado o empenho da ANP no sentido de estendê-lo a todos os agentes regulados do setor.

“A parceria entre fabricante, importadores e revendedores atacadistas é fundamental ao negócio”

Novo presidente do Sindicom

A Revista Sindilub Press conversou com Leonardo Gadotti Filho, o novo presiden-te do Sindicato Nacional das Empresas

Distribuidoras de Combustíveis e Lubrificantes (Sindicom). Graduado em engenharia civil, Leonardo desenvolveu boa parte da carreira na ExxonMobil Corporation, foi presidente da Cosan Combustíveis e Lubrificantes S.A e com a formação da Raizen S.A assumiu a posição de vice-presidente Executivo de Logística, Distri-buição e Trading. No Sindicom, foi presidente do conselho de administração e em 2017 as-sumiu a Presidência executiva da entidade. Na conversa falamos sobre metas, associativismo e uma breve previsão de mercado. Confira:

Sindilub Press: Qual a importância das en-tidades patronais para o setor de combus-tíveis e lubrificantes?Leonardo Gadotti: As associações se tornam importantes na medida em que unem empresas em prol de um objetivo comum, que é tornar o mercado sadio, livre de irregularidades que afe-tam diretamente a concorrência daqueles que

Leonardo Gadotti

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Qual a importância do atacadista de lubrificantes para o setor? Leonardo: Podemos afirmar com toda a tranquilida-de que a parceria entre fabricantes, importadores e revendedores atacadistas é fundamental ao negócio. Trata-se de uma tendência que possibilita ao fabrican-te concentrar-se no seu “core business”, já bastante complexo, que é a produção de lubrificantes deixando para a revenda atacadista a tarefa da logística direta de distribuição ao comércio varejista que possui uma grande capilaridade. A especialização de atividades é um fenômeno que atinge inúmeras outras atividades da economia e o setor de lubrificantes também tem se beneficiado dessa prática.

SP: Qual a posição do Sindicom em relação à regu-lamentação do comércio de lubrificantes? Leonardo: Entendemos que o setor de lubrificantes no Brasil já é objeto de uma estrutura regulatória bastante robusta. Vale observar que a regulamentação em si é condição necessária, porém não suficiente

Thiago Castilha• Foto: Divulgação

para atingir seu objetivo principal que é garantir um ambiente concorrencial salutar permitindo que a livre iniciativa possa atender de forma ética e responsável o consumidor final. O que pode e deve ser feito é adequar o arcabouço normativo em vigor à evolução do mercado de lubrificantes que é muito dinâmico. Nesse sentido podemos afirmar que o Sindicom tem colaborado intensamente com a ANP e demais agentes do setor. Tudo isso sem mencionar a neces-sidade de uma fiscalização efetiva e eficaz por parte do Poder Público.

SP: Em 2016 o consumo de lubrificantes caiu em cerca de 5,5% no país. Quais as expectativas em relação à economia e ao setor para 2017/2018?Leonardo: Não temos como política responder-mos previsões de mercado mas, assim como sofreu fortemente com a recessão dos últimos 2 a 3 anos, certamente o setor de lubrificantes acompanhará de forma consistente a retomada da atividade econô-mica que deverá acontecer em breve. S

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A Texaco, da Chevron Brasil Lubrificantes, acrescentou três novos serviços aos aten-dimentos realizados pelo projeto que

leva consultas médicas gratuitas para diversas regiões do país distantes dos grandes centros urbanos, rebatizado de “Carreta Texaco Ursa” e com um novo visual.Uma das novidades é a presença de mas-soterapeuta que irá realizar massagens rápidas, contribuindo para amenizar desconfortos corporais, comuns em mo-toristas que ficam muito tempo ao volante e no agricultor no campo, por exemplo. Outro profissional que passará a atender os visitantes é um nutricionista, com o objetivo de indicar dietas que previnem problemas de saúde, como hiper-tensão e diabetes. A “Carreta Texaco Ursa” ainda vai realizar exames de sangue para checar os níveis de colesterol e triglicérides dos motoristas.Durante 2017, serão realizadas mais de 40 etapas em todo o Brasil. A primeira parada ocorreu no dia 6 de fevereiro, na cidade de Cascavel (PR), durante o Show Rural, um dos principais eventos de agronegócios do país. A última etapa deste ano está prevista para o dia 6 de dezembro no Rio de Janeiro.Danilo Sad, Gerente de Marketing da Chevron Brasil Lubrificantes, diz que a “Carreta Texaco Ursa” tem contribuído para aproximar parceiros, consumidores e a própria marca. “Quando pro-duzimos produtos de alta qualidade, queremos que nosso público tenha seu veículo ou máquina funcionando em perfeitas condições, utilizando produtos da Linha URSA que previnem diversos problemas. Estendemos este conceito para o pro-jeto da Carreta, onde oferecemos serviços médicos preventivos que proporcionam saúde aos nossos consumidores”, afirma Danilo.

rEsPoNsAbilidAdE sociAl

Renato Vaisbih• Foto: Divulgação

Projeto que oferece consultas médicas gratuitas aposta em novos serviços para aproximar consumidores e marca de lubrificantes

Cuidados com os veículos e os motoristas

HistóricoO veículo que roda o Brasil possui 15m de comprimento e é equipado com consultórios médico e oftalmológico, além de um espaço para testes de acuidade visual, pres-são arterial, glicemia e avaliações clínicas.O projeto teve início em 2014, atendendo aos parceiros da marca das regiões Sul e Sudeste, ainda com o nome “Carreta Ursa”. Naquele ano, a primeira parada aconteceu na cidade de Cubatão (SP), onde foram atendidas 150 pessoas em três dias. Também foram realizados mais de 100 treinamentos sobre os produtos e serviços Texaco à caminhoneiros. Com os resultados positivos, a inciativa foi estendida para todo o Brasil. Em 2016, quase seis mil pessoas passaram pelo projeto e uma das novidades foi a limpeza de óculos por meio de uma máquina específica. Na etapa realizada em agosto, durante a Feira do Caminhoneiro em Guarulhos (SP), a Texaco fez a estreia do Caminhão Odonto, que ofereceu limpeza dental, entre outros serviços odontológicos, para dezenas de caminhoneiros presentes no evento.Em abril do ano passado, durante a etapa realizada em Chopinzinho (PR), no Paraná, foi realizado o Cine Texaco, com a exibição do filme “Até que a sorte no separe 3” em uma estrutura especialmente montada para a ocasião na sede recreativa da cooperativa agroindustrial Coasul. S

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Regulamentação da revenda a caminho?

Apesar de não falar especificamente do setor de lubrificantes, nova diretoria da ANP toma posse e dá sinais de que é a

favor de regras para o mercado

O papel da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) na regulamen-tação do mercado foi o ponto em comum dos

discursos de posse do novo diretor geral, Décio Oddo-ne, e do diretor Felipe Kury, no último mês de janeiro.Cerca de 700 pessoas participaram da cerimônia, incluindo autoridades, representantes do Governo Federal e da Petrobras, atuais executivos da ANP, ex-diretores da Agência e integrantes de instituições do mercado. O Sindilub foi representado pelo diretor executivo, Ruy Ricci. Em seu discurso, Oddone enfatizou que busca “a se-gurança e a estabilidade regulatória, deixando de lado preconceitos e ideologias. Vamos ajudar a acelerar os investimentos, estimulando e facilitando a ação dos agentes econômicos, simplificando as normas, acele-rando os trâmites e mantendo os canais de diálogo permanentemente abertos. Esse posicionamento, no entanto, não deve ser encarado como um sinal de que vamos afrouxar as regras ou ser desleixados na sua aplicação”.O novo diretor geral da ANP também fez a promessa de que o mercado será acompanhado com rigor, em benefício das empresas. “Ao mesmo tempo em que queremos estimular a atividade econômica, esperamos seriedade e respeito às regras por partes dos agentes regulados. A Agência não tem finalidade arrecadadora ou punitiva. Vai buscar facilitar, induzir e estimular bons comportamentos, mas não vai se furtar a aplicar sanções aos que faltarem com seus compromissos ou fraudarem as regras”, assegurou.Oddone ainda emocionou a plateia ao recordar o en-volvimento de sua família com a história do setor de petróleo no Brasil, especialmente o avô Décio Savério Oddone, que foi chefe do escritório da Petrobras em

Porto Alegre e integrou a equipe que trabalhou nos poços pioneiros na Bahia, entre outras atividades. “O destino me trouxe à ANP onde poderei contribuir para fortalecer a indústria impulsionada pelo meu avô e por tantos outros pioneiros que conheci, alguns deles aqui presentes como José Coutinho Barbosa, ex-diretor da Petrobras. Estar à frente da Agência é uma enorme responsabilidade que assumo e com-partilho com os meus colegas de diretoria. Farei tudo ao meu alcance para honrar a trajetória dos que nos antecederam na construção da indústria do petróleo e dos biocombustíveis no Brasil”, afirmou.

Eficiência regulatóriaAo tomar a palavra, o diretor Felipe Kury destacou o papel da ANP na regulação de mercado. Ele garan-tiu que estará “empenhado na construção de uma agenda regulatória positiva para acelerar a entrada de novos investimentos e crescimento dos setores regulados. Acredito ser imprescindível a atualização do arcabouço regulatório da ANP a fim de garantir

Décio Oddone e Ruy Ricci

ANP

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maior eficiência regulatória, ampliar a produtividade dos agentes econômicos, e responder de forma con-tundente ao atual contexto econômico e aos anseios de prosperidade da sociedade”. Na opinião de Kury, a regulamentação viabiliza a se-gurança jurídica, equilíbrio e racionalidade nos setores envolvidos. Ele defende o uso de novas tecnologias e acredita que, com a reestruturação da Petrobras, ha-verá uma descentralização do mercado, com a entrada de novos agentes econômicos, exigindo mais atenção aos mecanismos de regulação. O diretor executivo do Sindilub, Ruy Ricci, demonstrou otimismo com os discursos dos novos diretores da ANP. Para ele, há sinais de que mudanças efetivas serão feitas, com responsabilidade. “Temos a esperança de que finalmente se abra um canal de comunicação efe-tivo para a regulamentação das atividades da revenda atacadista de óleo lubrificante”, conclui.

A ANP possui uma diretoria colegiada. Isso significa que um grupo de diretores está à frente da Agência. O colegiado é composto por quatro diretores e um diretor-geral. Eles se reúnem semanalmente para emitir resoluções e decidir temas importantes relacionados à Agência.

Com a posse dos novos diretores, o grupo ficou da seguinte maneira:

Diretor-geral: Décio Oddone

Diretoria: ( Jose Gutman (Waldyr Barroso ( Aurélio Cesar Nogueira Amaral ( Felipe Kury

Renato Vaisbih• Foto: Divulgação ANP

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Aditivação total na gasolina

A revista Sindilub Press conversou com a gerente de negócios para aditivos de combustíveis da Lubrizol, Marcelle Alves, sobre a obrigatorie-

dade da aditivação mínima na gasolina. A determi-nação foi estabelecida pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) por meio da Resolução ANP nº1 de 06/01/2014, e da Resolução ANP nº30 de 29/06/2015, que entra em vigor no segundo semestre.

Sindilub Press: Qual foi a motivação do governo para este programa de aditivação gasolina? Marcelle Alves: Com certeza é importante reco-nhecer o esforço feito pela ANP para aumentar o nível de qualidade da gasolina disponível no Brasil. O programa de aditivação total da gasolina vai ao encontro da recomendação fomentada pela asso-ciação internacional das montadoras de veículos e motores representada pelo “Worldwide Fuel Charter Committee” que promove recomendações especí-ficas sobre a qualidade do combustível e que, no caso da gasolina, pode ser atingida pela utilização de aditivos com propriedade detergente.

SP: A aditivação contribui com o desempenho dos motores e redução de emissão de poluentes?

Marcelle: Para atender aos padrões de emissões esta-belecidos globalmente, a indústria automobilística está direcionando seus esforços para oferecer motores mais sofisticados que atendam às exigências governamentais de redução de emissões. Desta forma, torna-se essencial melhorar a qualidade da gasolina em todo território brasileiro, para que os motores possam trabalhar com maior precisão e eficiência. Adicionalmente, esse pro-grama assegura maior proteção ao consumidor no que tange à qualidade mínima da gasolina para atendimento às mudanças nos motores.

SP: Quais são os benefícios da aditivação para os consumidores?Marcelle: Os consumidores, de uma forma geral, foram educados para correlacionar gasolina de boa qualidade somente com aquelas que apresentam alta octanagem, porém a qualidade da gasolina também está relacionada com a baixa formação de depósitos no sistema de ali-mentação do motor. A formação de depósitos impacta principalmente os injetores de combustível e válvulas de admissão e interfere diretamente na eficiência ener-gética do motor, podendo causar potenciais danos ao consumidor final, tais como: má dirigibilidade; diminuição de potência e aceleração; diminuição da economia de combustível; aumento das emissões. S

Congresso e 2ª Feilub

O Sindicato Interestadual das Indústrias Mis-turadoras, Envasilhadoras de Produtos Deri-vados de Petróleo (Simepetro) promove em

São Paulo (SP) o 8º Congresso Nacional Simepetro e a 2ª Feilub nos dias 25 e 26 de abril. Segundo Carlos Ristum, presidente do Simepetro, o evento oferece um congresso com palestras técnicas com empresas de aditivos e óleos básicos sobre tendências e perspectivas de mercado e uma feira com equipamentos e produtos.

Para Carlos, “o evento tem grande importância para nosso setor porque reúne toda a cadeia produtiva dos lubrificantes desde fabricantes de embalagens, rótulos e equipamentos de envase; à produtores e distribuidores de óleos básicos e de aditivos e o principalmente os produtores de óleos lubrificantes e graxas”.“Queremos mostrar para o mercado, que embora nossas empresas sejam de médio porte, são altamente qualifica-das para competir em igualdade de condições com todos os demais players do mercado”, completa Carlos. S

Mais informações no site do sindicato: www.simepetro.com.br

FiquE Por dENtro

Thiago Castilha

Thiago Castilha

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MErcAdo

Thiago Castilha

Movimentação de mercado

Em fevereiro, o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovou, sem restrições, o ato de concentração entre a Ipiranga Pro-dutos de Petróleo e a Chevron Brasil Lubrificantes, conforme publicado

pela Superintendência-Geral do órgão no Diário Oficial da União (DOU).A operação é uma “joint venture” (associação de sociedades) entre o Grupo Chevron e o Grupo Ultra, que detém a marca Ipiranga. E segundo o acordo, a Ipiranga ficará com 56% do capital da nova companhia e Chevron com 44%.Segundo o Cade, a joint venture irá absorver as atividades de ambos os grupos, nas áreas de produção, preparação, mistura, empacotamento, ar-mazenagem, distribuição, transporte e venda de lubrificantes, graxas, entre outros. Segundo informação da assessoria de imprensa da Ipiranga, “as empresas estão se concentrando na formação da nova empresa, confiantes com as perspectivas. E como o processo ainda está em andamento, não comentaremos a respeito deste assunto”. S

Cade aprova joint venture entre Grupo Ultra e Chevron

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cAPA

Inexistência de legislação específica dá brechas para irregularidades no descarregamento, estocagem,

manuseio e aplicação de lubrificantes

Faltam cuidados na venda a granel

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Cuidar do Planeta é responsabilidade de todos.

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Ao realizar a coleta e o rerrefino do óleo lubrificante usado* dos veículos e indústrias

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Enquanto a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) não regulamenta a venda e revenda a granel de

óleos lubrificantes, a irresponsabilidade de alguns agentes que atuam no mercado chocam quem pretende levar o negócio a sério, sem oferecer ris-cos às pessoas e ao meio ambiente, além de coibir eventuais fraudes.Já se passaram exatos seis anos desde que o Sin-dilub encaminhou um ofício à ANP destacando a necessidade urgente de regulamentação deste tipo de comercialização de lubrificantes e até o momento não foram tomadas providências.O Ofício S0311, protocolado no dia 2 de março de 2011, sugeria o estabelecimento de regras para ter um sistema seguro de fornecimento e abaste-cimento de lubrificantes a granel diretamente nos veículos, máquinas e equipamentos.Enquanto isso, é possível encontrar tambores acondicionados de maneira precária e práticas improvisadas no manuseio dos produtos. Adesivos

com o uso inadequado de logotipos das montadoras de automóveis, tambores colocados diretamente no chão sem proteção alguma e bicos sem a limpeza adequada após o uso são alguns dos exemplos observados.

O vice-coordenador da Comissão de Lubrificantes e Flui-dos da Associação Brasileira de Engenharia Automotiva (AEA), Everton Gonçalles, admite que a regulamentação é complexa. Ele conta que o grupo está trabalhando desde 2015 com a participação ativa do diretor executi-vo do Sindilub, Ruy Ricci na elaboração de uma norma junto a ABNT sobre os procedimentos de troca de óleo lubrificante de motores de combustão interna que inclui os cuidados a serem observados quando do suprimento lubrificante de origem a granel. O texto já está finalizado e será encaminhado em breve para apreciação da Asso-ciação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), devendo posteriormente ser submetido a consulta pública. A expectativa de Gonçalles é que a norma seja editada, no máximo, até o início de 2018.

“Ainda existe muita gente no mercado fazendo a co-mercialização de lubrificante a granel sem os cuidados

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Renato Vaisbih• Foto: Divulgação

necessários para descarregar, manusear, estocar e aplicar o produto de maneira correta. E não estão tendo esses cuidados justamente porque não temos uma legislação para isso”, alerta o vice-coordenador da comissão da AEA.

Perigo à vistaGonçalles enumera algumas práticas comuns ob-servadas na comercialização de óleo lubrificante a granel que podem ser perigosas. Ele enfatiza que são situações que, por detalhes, podem provocar a contaminação do produto, causar danos ao meio ambiente e até levar pessoas à morte.De acordo com ele, é preciso ter cuidado no des-carregamento dos tambores, com a utilização de empilhadeiras. “Sabemos que muitos comerciantes jogam o tambor de cima do caminhão sobre um pneu, para amortecer o impacto. Isso é muito peri-goso. Imagina se esse tambor quica no pneu e vai para cima do operador? Pode matar uma pessoa. Além disso, pode prejudicar o revestimento interno

do tambor. Não estou nem me referindo à possibilidade de um vazamento. Estou falando de uma possível trinca que vai danificar o revestimento interno do tambor que pode vir a contaminar o lubrificante”, afirma.Com relação ao armazenamento dos tambores, o repre-sentante da AEA chama a atenção para a necessidade de que sejam colocados em um local seco e coberto. Ele lembra que “o lubrificante, com o aumento da tempe-ratura ambiente, expande e estufa um pouco o tambor. Se o tambor estiver de pé, em um local descoberto, corremos sérios riscos de contaminação. O tambor tem dois bocais. Um de respiro, e outro de enchimento. Em um dia quente, típico de verão, o tambor dilata. No final da tarde, cai aquela chuva, deixando água sobre o tambor. À noite, com a queda da temperatura, o tambor contrai e aspira essa água para dentro. Então, mesmo com o tambor fechado, pode haver uma contaminação do lubrificante”.Gonçalles ainda esclarece que os tambores jamais de-vem ficar em contato direto com o solo e recomenda a utilização de pallets. “Não os pallets de madeira, pois se houver um vazamento, esse óleo vai escorrer para o chão e o estabelecimento pode ser multado por crime ambiental. O ideal é um pallet de polietileno de alta densidade, com bacia de contenção, que já existe no mercado com opção de espaço para até seis tambores. No caso dos estabelecimentos que acondicionam o tam-bor na horizontal, é necessária uma torneira que corta os respingos e recomendável colocar uma bandeja de plástico ou metal para evitar que o lubrificante escorra para o chão”, argumenta.A identificação dos lubrificantes nos tambores e o treinamento adequado dos funcionários são outros pontos que o vice-coordenador da comissão da AEA considera fundamentais para a comercialização de óleo a granel. “É preciso dar segurança ao consumidor final. Observamos no mercado que o cliente tem muita desconfiança se o produto que está dentro do tambor vai atender às especificações do veículo dele. Sabemos que, na fábrica, o mesmo bico que enche o frasco plás-tico, também enche o tambor. O produto tem a mesma qualidade. Para o consumidor final, a vantagem é que, comprando o óleo a granel, sai mais barato do que no frasco. Para o aplicador, a vantagem é não se preocupar com aspectos e custos relacionados à logística reversa das embalagens plásticas usadas. O problema, agora, é a falta de regulamentação”, conclui. S

Everton Gonçalles

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Proteção do consumidor em primeiro lugar

Foram mais de 20 mil ações de fiscalização em 22 estados e no Distrito Federal

A Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocom-

bustíveis (ANP) publicou em fevereiro o boletim da “Fiscalização do Abasteci-mento em Notícias - Ba-lanço 2016”. O documento apresenta a atuação da Superintendência de Fis-calização e Abastecimento da ANP realizada no ano.O diretor da Agência, Auré-lio Cesar Nogueira Amaral, explica que “2016 foi um ano bastante atribulado nos ambientes político e econômico do país. Como forma de compensar a re-tração de consumo houve

acirramento da concorrência, com agentes de mercado bus-cando preços mais atrativos, o que resultou em um aumento de importação da gasolina e do óleo diesel. Ainda como provável reflexo do ambiente econômico retraído, observou--se o aumento de algumas práticas irregulares no mercado”.Segundo ele, o contexto exigiu um esforço redobrado da Fiscalização que teve 20.121 ações de fiscalização e 139 forças-tarefa em 2016 contra 18.019 e 87 em 2015. Essas forças-tarefa abrangeram cerca de 260 municípios em 22 estados e o Distrito Federal, com 3.100 agentes fiscaliza-dos, 1.100 autuações e 250 interdições. Delas, participaram Secretarias de Fazenda, Procon, Inmetro, Ipem, Ministérios Públicos Estaduais, Corpos de Bombeiros e Polícias Civil e Militar, entre outros. “Em suma, os números e providências falam por si, a ANP respondeu ao novo cenário, atuando de forma incansável e efetiva para proteger o interesse do consumidor quanto à qualidade dos combustíveis comercializados, a segurança

das instalações e a garantia de um ambiente concorrencial sadio”, conclui Aurélio.

NovidadeEm 2016, a Agência instituiu o setor de opera-ções especiais na Fiscalização que desenvolverá trabalhos de inteligência, a exemplos do comba-te a vícios de quantidade e do rastreamento de comércio ilegal de produtos, com a identificação de seus fomentadores.

Setor de lubrificantes No setor de lubrificantes, apenas os Coletor de Óleo Lubrificantes Usado ou Contaminado, os Produtores de Lubrificantes Acabado e Rerre-finadores de Óleo Lubrificantes fazem parte da fiscalização da ANP, por se tratarem de agentes de mercado regulados pela Agência. O comércio atacadista de lubrificantes, apesar de comer-cializar um produto regulado, não faz parte da cobertura da fiscalização por não ser uma atividade regulamentada pela ANP. No total, o setor de lubrificantes representou 143 ações de fiscalização realizadas em 84 agentes que resultaram em 63 autos de infração.

Ações por segmento O abastecimento nacional é composto atual-mente por cerca de 130 mil agentes econômicos, divididos em mais de 15 segmentos de acordo com as atividades exercidas. As revendas vare-jistas de combustíveis automotivos e as de GLP totalizam 107 mil agentes. No quadro 1, é possível verificar as ações de fiscalização por segmento, assim como o número de agentes econômicos fiscalizados e de autos de infração.

Aurélio Cesar Nogueira Amaral

ANP/FiscAlizAção

CONAMA 362/2005Cumpra a Resolução

Dê ao óleo usado o destino previsto em lei e ajude a preservar a natureza.

Avenida Paulista, 1313 • 8º andar • conjunto 811 • FIESPCEP 01311-923 • São Paulo/SP • Fone/Fax (11) 3285-5498www.sindirrefino.org.br

Sindicato Nacional da Indústria do Rerrefino de Óleos MineraisSINDIRREFINO

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Quadro 1

Segmento Ações de Fiscalização

Agentes fiscalizados Autos de Infração

Revendedor de Combustíveis 12.847 8.382 4008Revendedor de GLP 5.534 4.354 1.102Distribuidor de Combustíveis 686 327 290Transportador-Revendedor-Retalhista 221 154 78Distribuidor de GLP 172 93 39Ponto de Abastecimento 106 67 41Revendedor/Distribuidor de Combustíveis de Aviação 95 65 17Produtor de Lubrificante Acabado 87 59 45Produtor de Etanol 75 50 55Coletor de Óleo Lubrificante Usado ou Contaminado 38 18 13Produtor de Biodiesel 31 22 10Rerrefinador de Óleo Lubrificante 18 7 5*Outros 211 114 20TOTAL 20.121 13.712 5.723

Thiago Castilha• Foto: Divulgação

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Sindicato Nacional da Indústria do Rerrefino de Óleos MineraisSINDIRREFINO

Fonte: ANP - “Fiscalização do Abastecimento em Notícias - Balanço 2016”.

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Biolubrificantes buscam espaço no mercado

Historicamente, os biolubrificantes têm participa-do com uma pequena porcentagem no mercado mundial de lubrificantes acabados. Os principais

mercados de biolubrificantes são principalmente na América do Norte e Europa, incluindo os Estados Uni-dos, Alemanha e os países nórdicos, de acordo com a empresa de pesquisa Kline.Em 2014, o mercado já indicava ter um tremendo potencial. Agora, nos primeiros dias de 2017, estamos lentamente testemunhando os frutos desse potencial. De acordo com a empresa de pesquisa, as regulamen-tações e aquisições governamentais parecem ter criado uma demanda por lubrificantes de base biológica. No entanto, parece que as iniciativas governamentais, ao lado de regulamentos e necessidades de bases de alto desempenho, estão empurrando o segmento, conside-rado um nicho, para frente, embora moderadamente.

Biolubrificantes nos EUA e a influência governamentalEm 2016, várias agências governamentais norte-ameri-canas, como a Força Aérea e o Departamento de Defesa, testaram óleos de motor baseados em biolubrificantes, com a intenção de convertê-los em veículos terrestres não táticos, quando esses produtos estiverem comer-cialmente disponíveis.Se as agências aprovarem os biolubrificantes como óleos de motor, elas poderiam exigir seu uso em sua frota de aproximadamente 200.000 veículos. Poten-cialmente, isso poderia se espalhar por todas as frotas de agências governamentais, incluindo serviços civis e militares, o que aumentaria o número para mais de 600 mil veículos. Se o setor público adotar os biolubri-ficantes, isso vai impulsionar sua demanda nos Estados Unidos e, provavelmente, se espalhar para outros mercados do mundo. Tudo isso é possível devido à disponibilidade de produtos de base biológica de alto desempenho de empresas como Novvi, Biosynthetic Technologies e Advonex.

As grandes empresas globais de lubrificantes também estão entrando neste mercado. Em novembro de 2016, a BP anunciou que está entrando no segmento de biolubrificantes com o lançamento do óleo de motor Edge Bio-Synthetic, que é o primeiro produto vegetal da empresa. A BP alega que o produto é indistinguí-vel em termos de desempenho de outros produtos BP e Castrol, no entanto, um quarto da formulação é baseado em plantas. O produto é esperado chegar às prateleiras de varejistas já nesse início de 2017.Alguns fabricantes estão dando um salto em termos de biolubrificantes, e muitos outros mais provavel-mente seguirão nesse caminho. Como resultado de regulamentos, crescente conhecimento ambiental, e aumento da demanda por lubrificantes sustentáveis, mas de alto desempenho, mais formulações de bases biológicas que permeiam o mercado são esperadas. S

Pedro Nelson Belmiro

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Artigo traduzido da publicação americana OEM/Lube News por Pedro Nelson Belmiro - coordenador da Comissão de Lubri-ficantes do IBP e editor da Lubes em Foco e do Portal Lubes.

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Comemorando sucessosYPF Brasil comemora o sucesso da iniciativa

Troca Bem e anuncia mais um ano de encontros

Em 2016 o circuito de palestras que promove a troca de experiências com palestras motiva-cionais e sobre os produtos marca, com César

Urnhani, piloto e comentarista automotivo realizou dezesseis eventos com cerca de 2.500 pessoas - entre distribuidores e clientes.Ramiro Ferrari, diretor da YPF Brasil definiu que “foi um sucesso, o resultado do circuito Troca Bem. Nosso programa de palestras foi uma aposta do nosso departamento de marketing que apoiamos, confiando no carisma e reputação do nosso embai-xador Cesar Urnhani”.Segundo Ramiro, apesar das dificuldades de 2016, foi um ano bom e a marca fez importantes inves-timentos no Brasil, como a aquisição uma planta própria e conquista de novos mercados.

Marketing para aproximarFlávia Simeoni, gerente de marketing da YPF, con-ta que o marketing da YPF trabalhou para levar a mensagem da empresa pessoalmente aos repre-sentantes e clientes através de um nome respeitado no segmento automobilístico e programa de TV. O contato direto proporcionou a sinergia e empatia com a marca YPF, produtos e valores, resultando,

assim, no aumento de vendas que se mantém em cada região visitada.

“Foi uma experiência muito gratificante para nós e para os nossos clientes. A palestra do César que fala de sonhos e conquistas é uma mensagem de otimismo e determinação, num momento tão necessário. E esse clima combina com o que a YPF está construindo no mercado brasileiro. Os resultados dessa ação foram concretos e mensuráveis o que nos anima a prosseguir a promoção no ano que vem, com a expectativa de resultados ainda melhores”, explica Flávia.

Para César Urnhani os encontros foram muito positivos, “percebi com alegria o quanto cada uma das pessoas com quem falamos estava entusiasmada com a oportu-nidade de saber mais da YPF. Trata-se de uma empresa que impõe respeito por toda qualidade e tecnologia dos seus produtos. Aprendi, fiz amigos e contar um pouco da minha história pessoal e profissional para o público YPF me emocionou muito. Estou animado para prosseguir esta jornada em 2017”, diz ele.

Os eventos “Troca Bem” são gratuitos e para participar, os clientes devem se cadastrar nos telefones de contato de cada região. Para 2017 já estão programados mais 20 eventos, que além de aproximarem o consumidor para mais perto da marca, rende excelentes negócios. S

Thiago Castilha

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“Combustível Brasil”: de olho no futuro

MME lança programa e realiza debates para estimular investimentos e assegurar um marco regulatório, com transparência, no mercado nacional

O Sindilub foi uma das cerca de vinte entidades e empresas participantes das reuniões realiza-das pelo Ministério de Minas e Energia (MME)

que deram origem ao programa “Combustível Brasil”, lançado em fevereiro, com o objetivo de estimular investimentos e diversificar o setor de abastecimento no país.

Também estiveram presentes aos encontros repre-sentantes da Federação Nacional das Distribuidoras de Combustíveis, Gás Natural e Biocombustíveis – Brasilcom; Conselho Administrativo de Defesa Eco-nômica – CADE; Federação Nacional do Comércio de Combustíveis e de Lubrificantes – Fecombustíveis; Sindicato Interestadual das Indústrias Misturadoras e Envasilhadoras de Produtos Derivados de Petróleo – Simepetro; Sindicato Nacional das Empresas Distri-buidoras de Combustíveis e de Lubrificantes – Sindi-com; Sindicato Nacional da Indústria do Rerrefino de Óleos Minerais – Sindirrefino; e Sindicato Nacional do Comércio e Transportador Revendedor Retalhista de Combustíveis – SindTRR; dentre outras instituições.

O programa “Combustível Brasil” deu origem a um do-cumento apresentado durante um workshop realizado pelo MME, em parceria com a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustível (ANP) e com a Empresa de Pesquisa Energética (EPE), no Rio de Janei-ro, no início de março, para debater e identificar ações e medidas que possam estimular a livre concorrência e a atração de novos investidores.

O documento afirma que a iniciativa busca “propor ações e medidas para garantir o fornecimento de combustíveis do Brasil, com ênfase no estímulo à en-trada de novos atores no setor e à livre concorrência, em um ambiente regulatório objetivo e claro, pautado pela transparência”.

O texto também lembra que “mesmo quase 20 anos

após a introdução da Lei do Petróleo, que flexibilizou o exercício do monopólio estatal, permitindo a livre concorrência com importações liberadas e subsídios extintos, a Petrobras ainda detém posição hegemônica como supridora de derivados no mercado brasileiro”.

Planejamento e otimismoO documento analisado durante o workshop enumera as estratégias para o segmento de refino, transporte, armazenamento e comercialização de derivados, de acordo com o Plano de Negócios e Gestão, elabora-do pela Petrobras, para o período de 2017 a 2021: “a promoção de uma nova política de preços e a maximi-zação de margens na cadeia de valor; a não garantia integral do abastecimento do mercado brasileiro; por entender que, em sua lógica de negócios, há a previ-são do ingresso de mais agentes para o atendimento total da demanda; e o desenvolvimento de parcerias no downstream, possibilitando a introdução de outros atores no refino e na logística”.

A expectativa dos organizadores dos debates é oti-mista no sentido de que “o país disponha de um mercado de combustíveis com oferta compatível com o crescimento da demanda, capaz de atender ao con-sumidor brasileiro em condições adequadas de preço e qualidade”.

A projeção apresentada, de acordo com a EPE, é de que o consumo brasileiro dos principais derivados de petróleo – GLP, nafta, gasolina, QAV, óleo diesel, óleo combustível e coque – seja de 3,1 milhões b/d em 2030. No ano passado, o consumo foi de aproximadamente 2,3 milhões.

As propostas debatidas serão agora submetidas a consulta pública e, posteriormente, implantadas por meio de ações conjuntas desenvolvidas por entidades públicas e agentes privados.

EvENto

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Os temas apresentados foram: “Papel do refino e da im-portação no abastecimento”; “Infraestrutura portuária”; “Defesa da concorrência”; “Precificação de mercado”; e “Marco tributário”.

PropostasCom relação ao cenário atual, ao abordar o tema “Pa-pel do refino e da importação no abastecimento”, o documento apresentado no workshop do programa “Combustível Brasil” enfatiza que, para atender a de-manda atual, o país depende de importações.“Nas discussões de cenários de longo prazo, se, por um lado, considera-se a construção de novas refinarias, por outro, existe a possibilidade de redução da intensidade de uso do petróleo, a partir de sua substituição por outras fontes, pela inserção de novas tecnologias, como veículos híbridos e elétricos, e pelo aumento da efici-ência no consumo de combustíveis”, pondera o texto.Quanto à “Infraestrutura portuária”, o material distribuído defende o “destravamento das licitações portuárias das áreas de interesse da movimentação de combustíveis”, considerando que “a movimentação de derivados no país depende fundamentalmente do transporte marítimo e da infraestrutura portuária primária. Por outro lado, há diversas empresas que operam em portos públicos por meio de contratos precários, de curta duração, o que traz insegurança à movimentação de combustíveis e a investimentos para a ampliação das instalações e garantia do abastecimento”.Ainda analisando a infraestrutura, distribuidores e a Petrobrás são unânimes na avaliação negativa das regiões Norte e Nordeste, com a necessidade de investimentos prioritários.

A respeito da “Defesa da concorrência”, um dos objetivos do programa “refere-se a estímulos à con-corrência e à entrada de novos atores no setor. Esse objetivo justifica-se especialmente após o anúncio da Petrobras, em seu plano de negócios, de sua estraté-gia de estabelecer parcerias em refino e em logística e de promover uma política de preços vinculada aos preços internacionais”.

ImpostosPor fim, a “Precificação de mercado” e o “Marco tribu-tário” foram apresentados como pontos fundamentais para a concorrência entre os agentes do setor de abastecimento de combustíveis no país. O documento admite que, “em alguns casos, o peso dos tributos no preço final dos combustíveis é superior às margens praticadas na distribuição e na revenda”. O texto destaca também que “uma ampla revisão tributária se mostra necessária, incluindo, além do ICMS, todos os impostos que incidem sobre a cadeia de petróleo, derivados e biocombustíveis no Brasil”.A solução, porém, está distante, apesar de o docu-mento tentar apresentar sugestões. “Embora não seja o fórum de definição de políticas tributárias sobre os combustíveis, salienta-se com base em experiên-cias internacionais, que a gestão mais centralizada dos tributos pelo Governo Federal teria impacto positivo no estímulo à ampliação e diversificação dos agentes e no aumento da competitividade no mercado doméstico de combustíveis. No entanto, deve-se avaliar os potenciais efeitos decorrentes do tratamento isonômico de cada combustível nas distintas Unidades Federativas”, conclui o documento do programa “Combustível Brasil”. S

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Consórcio é alternativa para ampliar negócios das revendas

Muitos revendedores atacadistas de óleos lubri-ficantes encontram dificuldades ao gerenciar a empresa por falta de recursos financeiros para

investir ou até mesmo adiam o sonho de ampliar seus negócios. Alguns especialistas apontam que fazer parte de um grupo de consórcio pode ser uma alternativa para acelerar esse processo, com segurança e sem grandes riscos.

Sebastião Vicente, Gerente de Vendas da Embracon, explica que o “consórcio é uma modalidade de compra planejada, que tem como base a formação de grupos de pessoas, sejam elas físicas ou jurídicas, com o obje-tivo de viabilizar a aquisição de bens móveis, imóveis ou serviços”.

A Embracon atua no mercado há quase três décadas, e é uma das administradoras registradas e autorizadas pelo Banco Central do Brasil, responsável pela regula-mentação e fiscalização do segmento. Vicente conta que uma curiosidade interessante é que esse tipo de negócio só existe no Brasil. “A história do consórcio começou na década de 60 com a instalação da indústria automobilística em território nacional, em uma época marcada pela falta de oferta de crédito. O primeiro grupo foi formado em 1962, por um grupo de amigos, que se uniram e cada um contribuía com uma parcela, que somadas dava o valor de um carro. E para saber de quem seria o primeiro veículo a solução foi o sorteio. De lá para cá, o segmento foi se desenvolvendo e ganhan-do importância como meio de fomento econômico e alternativa viável para aquisição de bens”.

OtimismoA Associação Brasileira de Consórcios (ABAC) iniciou 2017 com boas perspectivas e acredita que, alguns resultados alcançados já no segundo semestre de 2016 no segmento, dão indícios de que a crise econômica pode ter começado a ficar para trás.

De acordo com a instituição, de julho a novembro de 2016, o somatório das vendas cresceu 3,9% na com-paração com o mesmo período de 2015, totalizando 1,03 milhões de adesões.

Para o presidente executivo da ABAC, Paulo Roberto Rossi, “a retomada da confiança dos consumidores gera expecta-tivas positivas para a economia, que deverão ser observa-dos já no 2º semestre de 2017. No Sistema de Consórcios, considerando os consumidores que analisam, comparam e planejam seu futuro, há possibilidade de repetirmos os resultados alcançados no 2º semestre de 2016”.

Vantagens para a revendaO representante da Embracon acredita que os revende-dores de lubrificantes podem fazer bons negócios com os consórcios de imóveis comerciais, inclusive galpões. Na avaliação dele, “a flexibilidade do consórcio possibilita planejar exatamente o necessário. A empresa paga aluguel de suas instalações e verificou que será economicamente viável adquirir uma sede própria? O consorciado pode, após contemplação, adquirir tanto um imóvel novo, quanto um usado. A empresa já conta com sede própria ou um terreno ocioso e precisa efetuar reforma ou construção? Também é possível utilizar o valor da contemplação para construir, reformar, comprar terreno ou imóvel na planta. Outra vantagem é que, se a empresa já tiver um imóvel financiado, o consórcio pode ser utilizado para quitar ou reduzir o período do financiamento imobiliário e, dessa forma, abater substancialmente os juros que compõem o valor do financiamento do imóvel alienado”.

Vicente defende a ideia de que “o consórcio é uma ma-neira de a empresa preservar seu capital de giro. Por meio dessa modalidade financeira, o empresário dilui ao longo do tempo valores que deveriam ser investidos na compra de veículos, terrenos para ampliação da empresa, além de outras categorias. Com isso, o capital de giro na empresa não fica comprometido. O consórcio permite o investimento na ampliação de plantas industriais, reforma das unidades da empresa, renovação da frota, troca de mobiliário ou de equipamentos etc. Tudo isso, de forma planejada e sem que seja necessário deslocar recursos significativos do capital de giro da empresa. Um dos principais é que não há juros incluídos no valor da parcela mensal. Por conta disso, a quantidade de parcelas a serem pagas pelo consorciado pode vir a ser muito inferior à que seria necessário no caso de um financiamento bancário”, conclui. S

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