07 index jul-14
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Páginas 2, 3 e 4 Páginas 5 e 6 Páginas 7, 8 e 9
• Faturamento real • Massa salarial real • Análise setorial
• Horas trabalhadas na produção • Rendimento médio real
• Emprego • Utilização da capacidade instalada
Indicadores industriais mostram cenário negativo
Os dados do mês de julho não mostraram recuperação da indústria mineira, ao contrário, os índices dessazonalizados indicaram um comprometimento ainda maior da retomada do crescimento. O faturamento real diminuiu, acentuando a queda no acumulado do ano, sendo que esse resultado negativo está disseminado entre os setores. A elevação nas variáveis ligadas à produção – horas trabalhadas e utilização da capacidade instalada – está relacionada com o retorno de férias coletivas de algumas empresas.
O emprego mostrou queda pelo terceiro mês consecutivo, após ajuste sazonal, enquanto a massa salarial e o rendimento médio real apresentaram relativa estabilidade. A expectativa é de que o terceiro trimestre do ano, que historicamente é favorável para indústria, pode estar comprometido pelos baixos níveis de confiança e pelas incertezas que cercam o cenário político e econômico do país.
INDICADORES INDUSTRIAIS DE MINAS GERAIS (Var.%)
VariáveisJul/14 Jun/14 dessaz.
Jul/14 Jun/14
Jul/14 Jul/13
Jan-Jul/14 Jan-Jul/13
Faturamento Real 1 (1,26) 3,39 (12,73) (7,54)
Horas Trabalhadas 0,20 5,33 (1,89) (1,86)
Emprego (0,14) (0,22) 0,03 (0,16)
Massa Salarial Real 2 (0,02) 3,17 0,11 3,72
Rendimento Médio Real 2 (0,07) 3,40 0,09 3,74
(%)
Utilização da Capacidade Instalada Jun/14 Jul/14 Jul/13 Jan-Jul/2014 Jan-Jul/2013
Índice Original 83,29 85,90 84,25 84,74 85,08
Índice Dessazonalizado 83,63 85,24 83,59 - -
1 Deflator IPA/OG – FGV 2 Deflator INPC – IBGE
UCI – dessazonalizada JULHO/2014
85,24%
0%
20%
40%
60%
80%
100%
Mês anterior 83,63%
Ano 25 • Nº 7 • JULHO 2014

2 | ANO 25 – Nº 7 – JULHO 2014
Faturamento realMostrou elevação diante
do mês anterior• O faturamento real incrementou 3,39% em
julho contra junho, resultado do maior número de vendas para o mercado interno e externo.
• Os setores de Veículos Automotores e de Alimentos destacaram-se com as maiores influências positivas, indicando 1,93 e 1,36 ponto percentual (p.p.), respectivamente. A maior contribuição positiva ao índice ficou com o setor de Produtos de Metal, com expansão de 41,99%, consequência da entrega de pedidos nas empresas de estruturas metálicas.
• Em termos dessazonalizados a variável mostrou recuo de 1,26%.
• Em relação ao mesmo mês de 2013, o valor total das vendas reduziu 12,73%.
• A variável registrou decréscimo de 6,15% na análise da média móvel dos últimos 12 meses.
• Entre janeiro e julho deste ano, comparativamente aos mesmos meses do ano passado, o indicador variou negativamente 7,54%.
• No acumulado do ano até julho, o setor de Veículos Automotores apresentou a maior contribuição negativa, com 6,43 p.p., registrando também a maior retração no período (-21,23%).
Faturamento Real - Variação (em %) x Influência (em p.p.) acumulada
Variação Influênciamaior influência positiva maior influência negativa
23,42
4,63
23,70
12,101,26 1,64
(0,56) (4,55) (4,58)(8,84) (14,93)
(7,55) (9,10)(4,98)
(13,73)(21,23)
1,02
0,23
0,22
0,17
0,13 0,08
(0,01) (0,05) (0,07)(0,14)
(0,22)
(0,23) (0,39)(0,85)
(0,97)
(6,43)
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Faturamento real Dessazonalizado – média 2006=100
Faturamento Real
Deflator: IPA/OG-FGV
Faturamento Real Média Móvel Semestral
115
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jul/11 nov/11 mar/12 jul/12 nov/12 mar/13 jul/13 nov/13 mar/14 jul/14

ANO 25 – Nº 7– JULHO 2014 | 3
Horas trabalhadas na produção
Cresceram na comparação com junho
• As horas trabalhadas na produção elevaram-se em 5,33% no mês de julho, frente a junho.
• O setor de Veículos Automotores apresentou a maior variação positiva (17,47%) e a maior influência (1,74 p.p.).
• Livre dos efeitos sazonais, as horas trabalhadas registraram crescimento de 0,20%.
• No confronto com o mesmo mês de 2013, a variável retraiu 1,89%.
• Na análise da média móvel dos últimos 12 meses, as horas na produção reduziram 0,84%.
• De janeiro a julho de 2014 a variável reduziu 1,86%, na comparação com igual período de 2013.
• A maior influência negativa foi observada no setor de Veículos Automotores, com 1,76 p.p. no acumulado de janeiro a julho de 2014. O setor de Produtos de Metal apresentou a maior variação negativa (-19,49%).
Horas trabalhadas na produção Dessazonalizado – média 2006=100
Horas Trabalhadas na ProduçãoHoras Trabalhadas na Produção Média Móvel Semestral
105
110
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jul/11 nov/11 mar/12 jul/12 nov/12 mar/13 jul/13 nov/13 mar/14 jul/14
Horas Trabalhadas na Produção - Variação (em %) x Influência (em p.p.) acumulada
Variação Influênciamaior influência positiva maior influência negativa
23,71
35,32
2,20 3,85 3,99 5,22 7,68 0,99 10,554,20
(2,43) (3,05) (3,69) (6,01)
(19,49)
(13,35)
0,69
0,45
0,40 0,23 0,15 0,110,09
0,08
0,07
0,04
(0,08)(0,21) (0,27)
(0,38)
(1,14)
(1,76)
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4 | ANO 25 – Nº 7 – JULHO 2014
EmpregoRecuou no acumulado
até julho de 2014 • O emprego no mês de julho decresceu 0,22%
na comparação com junho. • O setor de Veículos Automotores apresentou a
maior influência negativa (-0,16 p.p.). A maior variação negativa foi do setor de Bebidas com queda de 1,79%.
• Em termos dessazonalizados, o indicador recuou 0,14% em julho frente a junho.
• A média móvel dos últimos 12 meses elevou-se em 0,22%.
• No acumulado até julho de 2014 o indicador decresceu 0,16%, na comparação com o mesmo período de 2013.
• De janeiro a julho deste ano, o setor de Produtos Alimentícios foi o que mais influenciou negativamente o emprego industrial (-0,42 p.p.). A maior variação negativa no indicador foi registrada pelo setor de Bebidas (-15,21%).
EmpregoDessazonalizado – média 2006=100
EmpregoEmprego Média Móvel Semestral
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Emprego - Variação (em %) x Influência (em p.p.) acumulada
Variação Influênciamaior influência positiva maior influência negativa
4,017,64
1,494,67
10,18
4,011,45
(0,30) (0,24)(0,79)
(8,91)
(1,03) (2,25)
(15,21)
(2,56) (2,65)
0,29
0,21
0,19
0,19
0,11
0,09
0,01
(0,01) (0,02)(0,04)
(0,07)
(0,07)(0,15)
(0,18)
(0,19) (0,42)
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ANO 25 – Nº 7– JULHO 2014 | 5
Massa salarial real Incrementou perante
igual mês de 2013 • A massa salarial real cresceu 3,17% frente a
junho. • O setor de Veículos Automotores mostrou a
maior contribuição ao índice, com 1,00 p.p. e também a maior variação positiva, com 8,00%.
• O indicador apresentou relativa estabilidade, livre de efeitos sazonais.
• Diante de igual mês do ano anterior, os salários totais cresceram 0,11%.
• Na análise da média móvel dos últimos 12 meses, a variável mostrou aumento de 1,76%.
• No acumulado do ano até julho, houve expansão de 3,72% no indicador, quando comparado com o mesmo período de 2013.
• Nos primeiros sete meses do ano, o setor que apresentou a maior influência positiva no resultado foi o de Produtos de Minerais Não Metálicos (1,98 p.p.), assim como o maior incremento no período (31,70%).
Massa salarial realDessazonalizado – média 2006=100
Massa Salarial Real
Deflator: INPC - IBGE
Massa Salarial Real Média Móvel Semestral
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Massa Salarial - Variação (em %) x Influência (em p.p.) acumulada
Variação Influênciamaior influência positiva maior influência negativa
31,70
8,04
21,03
5,15 4,56
12,865,88
7,70
0,21 2,801,15
(1,91)(7,91) (6,32) (7,40) (9,37)
1,98
1,01
0,71
0,55 0,33
0,32
0,150,07
0,03 0,03 0,01
(0,06)
(0,15)(0,17)
(0,25)(1,33)
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6 | ANO 25 – Nº 7 – JULHO 2014
Rendimento médio real
Cresceu nos primeiros sete meses do ano
• No mês de julho o rendimento médio real expandiu-se em 3,40%, comparativamente a junho.
• Desconsiderando os efeitos sazonais, a variável mostrou relativa estabilidade, assim como na comparação com igual mês do ano anterior.
• Ao analisar a média móvel dos últimos 12 meses, o rendimento médio mostrou acréscimo de 1,40%.
• De janeiro a julho de 2014, o indicador foi 3,74% maior, comparando-se com o mesmo período do ano anterior.
Dessazonalizado – média 2006=100Rendimento médio real
Rendimento Médio RealRendimento Médio Real Média Móvel SemestralHoras Trabalhadas na Produção
Deflator: INPC - IBGE
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jul/11 nov/11 mar/12 jul/12 nov/12 mar/13 jul/13 nov/13 mar/14 jul/14
NUCINUCI Média Móvel SemestralDessazonalizado – Percentual médio
Utilização da Capacidade Instalada
80
82
84
86
88
90
jul/11 nov/11 mar/12 jul/12 nov/12 mar/13 jul/13 nov/13 mar/14 jul/14
Utilização da capacidade instalada
Elevou-se no mês de julho• O nível de utilização da capacidade instalada
no mês de julho cresceu 2,61 p.p., aferindo 85,90% em julho contra 83,29% do mês de junho.
• Livre dos efeitos sazonais, a utilização da capacidade instalada no mês de julho registrou 85,24%, apresentando aumento de 1,61 p.p. em relação ao mês anterior (83,63%).
• Na comparação com julho de 2013 (84,25%) o indicador elevou-se em 1,65 p.p..
• O indicador médio no acumulado até julho de 2014 foi de 84,74%, apresentando redução de 0,34 p.p. em relação ao mesmo período de 2013 (85,08%).

ANO 25 – Nº 7– JULHO 2014 | 7
Análise setorial O faturamento real apresentou crescimento de 3,39% na indústria de Minas Gerais no mês de julho, em relação a junho. Dentre os 16 setores pesquisados, 11 registraram crescimento no indicador nesse mesmo período, sendo a maior influência do setor de Veículos Automotores (1,93 p.p.). Após ajuste sazonal o resultado inverteu e registrou queda de 1,26%.
O emprego registrou diminuição de 0,22% em julho diante de junho e, dentre os 16 setores pesquisados, dez mostraram recuo. A maior queda foi no setor de Bebidas (1,79%), enquanto a maior influência negativa foi verificada no setor de Veículos Automotores (0,16 p.p.). A massa salarial cresceu 3,17%, com a maior variação aferida nos setores de Veículos Automotores (8,00%), Máquinas e Equipamentos (6,68%) e Extrativo Mineral (6,50%). Livre das influências sazonais, o emprego recuou 0,14% e a massa salarial e o rendimento médio real mostraram relativa estabilidade.
Importante sinalizador do nível de atividade, o indicador de horas trabalhadas na produção cresceu 5,33% na comparação de julho com junho de 2014, sendo influenciado pelo retorno de férias coletivas. Dentre aqueles que mais contribuíram para a expansão chamou atenção o setor de Veículos Automotores (1,74 p.p.). Em termos dessazonalizados, o indicador expandiu 0,20%.
O nível de utilização da capacidade instalada mostrou acréscimo de 2,60 p.p., sendo que 10 dos setores pesquisados apresentaram elevação no indicador. Os dados dessazonalizados mostraram elevação de 1,61 p.p..
Os setores de destaque no mês foram: Veículos Automotores, Metalurgia, Vestuário e Acessórios e Máquinas, Aparelhos e Materiais Elétricos.
O faturamento real das empresas de Veículos Automotores cresceu 8,06% em julho, diante de junho, em virtude do incremento nas vendas para o mercado interno e externo. O retorno às atividades normais após a concessão de férias coletivas em algumas empresas explicou o resultado. As horas trabalhadas na produção aumentaram 17,47%, em decorrência do acréscimo nas horas extras e do retorno ao trabalho de funcionários que estavam em férias coletivas, enquanto a utilização da capacidade instalada apresentou relativa estabilidade. O nível de emprego (-1,25%) diminuiu pelo sexto mês consecutivo nessa base de comparação, refletindo o recuo na produção do setor. A massa salarial elevou-se em 8,00% devido ao maior pagamento de rescisões e horas extras e, associada à queda no emprego, justificou a expansão de 9,38% no rendimento médio real dos trabalhadores.
Indicadores de atividade do setor deVeículos Automotorescontra mês anterior (%)
8,06
17,47
(0,02) (1,25)
8,00 9,38
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*Em pontos percentuais
Em função da queda nas vendas nacionais e nas exportações, especialmente no segmento siderúrgico, o setor de Metalurgia registrou queda de 6,21% no faturamento real. As empresas de ferro-gusa e ferroliga e de fabricação de tubos de aço também contribuíram para o resultado. Apesar da queda de 0,25% no emprego e de 0,17 p.p. no nível de utilização da capacidade instalada do setor, as horas trabalhadas cresceram 1,09%, consequência do retorno de férias coletivas em algumas empresas. A massa salarial expandiu 5,47% em virtude do pagamento de participações nos lucros.
Indicadores de atividade do setor de Metalurgia contra mês anterior (%)
(6,21)
1,09
(0,17) (0,25)
5,47 5,74
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8 | ANO 25 – Nº 7 – JULHO 2014
No mês de julho, na comparação com junho, o setor de Vestuário registrou elevação de 21,32% no faturamento real, reflexo do aumento nas vendas domésticas. O crescimento na produção contribuiu para o incremento de 3,04% no emprego, o que, aliado a maior realização de horas extras e ao retorno de funcionários que se encontravam de férias, ocasionou a expansão de 12,41% nas horas trabalhadas na produção e de 13,85 p.p. no nível de utilização da capacidade. A massa salarial real apresentou decréscimo de 17,64%, como consequência do menor pagamento de férias. A queda de 20,06% no rendimento real médio foi determinada pelo crescimento no emprego acompanhado da retração nas remunerações totais.
O incremento de 20,73% no faturamento do setor de Máquinas e Materiais Elétricos foi justificado pela elevação nas vendas para o mercado nacional e nas exportações. O aquecimento da demanda devido à proximidade do dia dos pais, no caso do segmento de eletrodomésticos, e a concentração de entregas de acordo com os projetos, provocaram esse resultado. As horas trabalhadas aumentaram 16,82%, em função do crescimento nos dias úteis e nas horas extras, bem como do menor número de funcionários em férias no mês. O nível de emprego registrou expansão de 0,75% em decorrência do incremento na produção e da recomposição no quadro de funcionários e, em conjunto com o pagamento de participações nos lucros, causou o acréscimo de 5,07% na massa salarial real. O aumento na massa salarial em proporção superior à elevação no pessoal empregado determinou o crescimento de 4,28% no rendimento médio real.
*Em pontos percentuais
21,32
12,41 13,85
3,04
(17,64)(20,06)
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Indicadores de atividade do setor de Vestuário e Acessórios contra mês anterior (%)
contra mês anterior (%)
20,73 16,82
(2,58)
0,75
5,07 4,28
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Indicadores de atividade do setor de Materiais Elétricos

ANO 25 – Nº 7– JULHO 2014 | 9
Indicadores Industriais Minas Gerais
FATURAMENTO REAL (Variação em %)
HORAS TRABALHADAS NA PRODUÇÃO
(Variação em %)
UTILIZAÇÃO DA CAPACIDADE INSTALADA
(Variação em p.p.)
Jul/14 Jun/14
Jul/14 Jul/13
Jan-Jul/14 Jan-Jul/13
Jul/14 Jun/14
Jul/14 Jul/13
Jan-Jul/14 Jan-Jul/13
Jul/14 Jun/14
Jul/14 Jul/13
Jan-Jul/14 Jan-Jul/13
Indústria Geral 3,39 (12,73) (7,54) 5,33 (1,89) (1,86) 2,60 1,65 (0,34)
Indústria Extrativa (9,54) (25,02) (13,73) 0,55 0,88 0,99 1,79 2,03 (0,06)
Indústria de Transformação 4,39 (11,77) (7,07) 5,74 (2,11) (2,10) 2,65 1,61 0,40
POR SETOR
Alimentos 11,70 (0,68) 1,26 1,54 2,71 2,20 1,64 (2,25) (0,94)
Bebidas 0,15 5,01 12,10 (4,63) 19,79 35,32 (2,53) 19,15 17,64
Têxteis 7,54 (14,42) (4,58) 2,06 6,56 3,99 0,97 0,68 (0,84)
Vestuário 21,32 (19,32) (8,84) 12,41 7,07 (6,01) 13,85 4,63 0,69
Couro e Calçados 4,01 (12,89) (7,55) 8,63 3,24 (3,05) 0,80 2,82 (0,20)
Celulose e Papel (27,06) (37,39) (4,55) (1,40) (3,00) 4,20 3,34 2,72 0,36
Deriv. Petróleo e Biocombustíveis (5,13) (6,46) 1,64 6,59 13,13 10,55 1,15 (5,42) 0,08
Químicos 14,41 20,19 23,42 (0,64) 21,53 23,71 1,55 5,47 5,65
Farmacêuticos 1,48 (7,13) 23,70 2,99 2,64 7,68 (0,77) (2,99) (2,55)
Minerais Não Metálicos 6,79 (16,43) (9,10) 5,47 (0,77) 3,85 3,31 (0,79) 0,30
Metalurgia (6,21) (19,03) (4,98) 1,09 (9,94) (3,69) (0,17) (5,01) (4,17)
Produtos de Metal 41,99 (43,12) (14,93) 6,23 (15,01) (19,49) 4,28 2,91 (1,28)
Máquinas e Materiais Elétricos 20,73 23,01 (0,56) 16,82 10,30 5,22 (2,58) (3,39) (1,01)
Máquinas e Equipamentos (3,33) 8,03 4,63 5,07 (1,09) (2,43) (0,20) 5,26 (1,44)
Veículos Automotores 8,06 (20,69) (21,23) 17,47 (15,06) (13,35) (0,02) 0,06 1,65

10 | ANO 25 – Nº 7 – JULHO 2014
Economia em PerspectivaVariável 2014
PIB Mundial (variação %) 3,6
PIB Brasil (variação %) 0,7
Produção Industrial Brasil (variação %) -1,76
Produção Industrial Minas Gerais (variação %)* 0,70
Faturamento Industrial Minas Gerais (variação %)* -9,1
Exportações Brasileiras (US$ bilhões) 243,63
Exportações de Minas Gerais (US$ bilhões)* 31,7
Taxa de Câmbio (R$/US$ - fim do período) 2,35
IPCA (% a.a.) 6,27
Selic final período (% a.a.) 11,0
Dívida Líquida do Setor Público (% do PIB) 34,99Formação Bruta de Capital Fixo (% do PIB) 17,0
Fonte: FIEMG, Banco Central do Brasil, Tendências Consultoria e Banco Mundial*As projeções das variáveis de Minas Gerais serão revistas ao final de cada semestre.
Indicadores Industriais Minas GeraisEMPREGO
(Variação em %)MASSA SALARIAL REAL
(Variação em %)RENDIMENTO MÉDIO REAL (Variação em %)
Jul/14 Jun/14
Jul/14 Jul/13
Jan-Jul/14 Jan-Jul/13
Jul/14 Jun/14
Jul/14 Jul/13
Jan-Jul/14 Jan-Jul/13
Jul/14 Jun/14
Jul/14 Jul/13
Jan-Jul/14 Jan-Jul/13
Indústria Geral (0,22) 0,03 (0,16) 3,17 0,11 3,72 3,40 0,09 3,74
Indústria Extrativa (0,63) (3,69) (2,25) 6,50 1,46 5,15 7,17 5,35 7,62
Indústria de Transformação (0,19) 0,22 (0,01) 2,92 0,01 3,55 3,12 (0,21) 3,13
POR SETOR
Alimentos 0,47 (1,72) (2,65) 4,60 (5,28) 0,21 4,10 (3,62) 3,02
Bebidas (1,79) (21,01) (15,21) 2,19 (2,83) 2,80 4,05 23,02 21,84
Têxteis (0,12) 5,84 4,67 (1,10) 2,98 5,88 (0,98) (2,15) 1,51
Vestuário 3,04 0,35 (1,03) (17,64) (8,09) (7,40) (20,06) (8,41) (6,39)
Couro e Calçados 1,05 4,39 (0,79) (13,15) 15,88 12,86 (14,05) 11,01 13,77
Celulose e Papel 0,62 1,55 1,45 2,93 1,33 7,70 2,29 (0,22) 6,11
Deriv. Petróleo e Biocombustíveis 0,18 (3,41) (8,91) (1,32) (13,89) (7,91) (1,50) (10,85) 1,71
Químicos (0,21) 5,46 7,64 5,75 9,11 21,03 5,97 3,46 12,44
Farmacêuticos (0,35) 3,13 10,18 5,00 0,73 1,15 5,36 (2,32) (8,19)
Minerais Não Metálicos (1,44) 0,98 4,01 5,43 21,61 31,70 6,97 20,42 26,68
Metalurgia (0,25) (5,02) (2,56) 5,47 (1,38) 8,04 5,74 3,84 10,86
Produtos de Metal (1,04) 9,45 (0,24) 1,70 5,25 4,56 2,77 (3,84) 5,92
Máquinas e Materiais Elétricos 0,75 6,13 4,01 5,07 (8,08) (1,91) 4,28 (13,38) (5,58)
Máquinas e Equipamentos (1,35) 0,72 (0,30) 6,68 (3,26) (6,32) 8,14 (11,57) (11,11)
Veículos Automotores (1,25) (2,12) 1,49 8,00 0,58 (9,37) 9,38 4,00 (10,18)

ANO 25 – Nº 7– JULHO 2014 | 11
Nota MetodológicaA Pesquisa Indicadores Industriais é elaborada pela Assessoria Econômica da FIEMG em conjunto com a Confederação Nacional da Indústria - CNI. As informações referentes ao mês de julho de 2014 resultam de levantamento feito em 244 empresas. Os indicadores são divulgados na base média 2006=100 e obtidos através da média ponderada dos indicadores dos setores, onde os pesos representam a participação relativa dos mesmos na indústria do estado, com base na média dos dados da PIA 2007 e 2008. São divulgados também os resultados dessazonalizados para todas as variáveis, a partir de modelos estruturais utilizando-se o sistema Tramo Seats. Variáveis pesquisadas: Faturamento Real – faturamento líquido, exclusive IPI, referente a produtos industrializados pela empresa; Emprego – total de pessoas existentes no último dia do mês remuneradas diretamente pela empresa, com ou sem vínculo empregatício, com contrato de trabalho por tempo indeterminado ou temporário, ligadas ou não ao processo produtivo; Horas Trabalhadas na Produção – total de horas trabalhadas pelo pessoal empregado na produção; Massa Salarial Real – valor das remunerações pagas ao pessoal empregado total da empresa; Rendimento Médio Real – razão entre a Massa Salarial Real e o Emprego; Utilização da Capacidade Instalada – percentual da capacidade de produção operacional utilizada no mês.
A partir de janeiro de 2013, a Pesquisa Indicadores Industriais passou a ser divulgada de acordo com a CNAE 2.0.

Ficha Técnica
Realização:
Sistema FIEMG – Federação das Indústrias do Estado de Minas GeraisPresidente: Olavo Machado Junior
Responsável Técnico:Assessoria Econômica da FIEMG
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Assessoria Econômica da FIEMG: (55) 31 3263-4394 / 3263-4388