07 - plainas

27
1 PLAINAS Professora: Maria Adrina Paixão de Souza da Silva, Dra. Eng. SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ INSTITUTO DE TECNOLOGIA DA UFPA FACULDADE DE ENGENHARIA MECÂNICA DISCIPLINA: USINAGEM DOS METAIS

Transcript of 07 - plainas

Page 1: 07  - plainas

1

PLAINAS

Professora: Maria Adrina Paixão de Souza da Silva, Dra. Eng.

  SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁINSTITUTO DE TECNOLOGIA DA UFPA

FACULDADE DE ENGENHARIA MECÂNICADISCIPLINA: USINAGEM DOS METAIS

 

Page 2: 07  - plainas

2

PLAINAS

INTRODUÇÃO

  SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁINSTITUTO DE TECNOLOGIA DA UFPA

FACULDADE DE ENGENHARIA MECÂNICADISCIPLINA: USINAGEM DOS METAIS

 

Page 3: 07  - plainas

3

INTRODUÇÃO

  SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁINSTITUTO DE TECNOLOGIA DA UFPA

FACULDADE DE ENGENHARIA MECÂNICADISCIPLINA: USINAGEM DOS METAIS

 

Page 4: 07  - plainas

4

INTRODUÇÃOAPLAINAMENTO

Processo mecânico de usinagem destinado à obtenção de superfícies planas, geradas por um movimento retilíneo alternativo da peça ou da ferramenta.

O aplainamento pode ser horizontal, vertical ou inclinada

Quanto à finalidade, as operações de aplainamento podem ser classificadas ainda em aplainamento de desbaste e aplainamento de acabamento.

Tanto a máquina, quanto o ferramental de uma operação de aplainamento são relativamente baratos mas ela é uma operação lenta, o que faz com que ela não seja muito utilizada na produção seriada e sim na fabricação de pequenos lotes de peças.

  SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁINSTITUTO DE TECNOLOGIA DA UFPA

FACULDADE DE ENGENHARIA MECÂNICADISCIPLINA: USINAGEM DOS METAIS

 

Page 5: 07  - plainas

5

INTRODUÇÃO

  SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁINSTITUTO DE TECNOLOGIA DA UFPA

FACULDADE DE ENGENHARIA MECÂNICADISCIPLINA: USINAGEM DOS METAIS

 

Page 6: 07  - plainas

6

INTRODUÇÃO

As operações de aplainamento são realizadas com o emprego de ferramentas que têm apenas uma aresta cortante que retira o sobremetal com movimento linear.

  SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁINSTITUTO DE TECNOLOGIA DA UFPA

FACULDADE DE ENGENHARIA MECÂNICADISCIPLINA: USINAGEM DOS METAIS

 

Page 7: 07  - plainas

7

INTRODUÇÃO

  SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁINSTITUTO DE TECNOLOGIA DA UFPA

FACULDADE DE ENGENHARIA MECÂNICADISCIPLINA: USINAGEM DOS METAIS

 

Page 8: 07  - plainas

8

INTRODUÇÃO

O aplainamento é uma operação de desbaste e por essa razão, dependendo do tipo de serviço que esteja sendo realizado, provavelmente será necessário a utilização de outras máquinas e processos de usinagem para realização de operações posteriores de acabamento.

Nas operações de aplainamento, o corte é feito em um único sentido.

O curso de retorno da ferramenta é um tempo perdido.

Assim, esse processo é mais lento do que o fresamento, por exemplo, que corta continuamente.

  SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁINSTITUTO DE TECNOLOGIA DA UFPA

FACULDADE DE ENGENHARIA MECÂNICADISCIPLINA: USINAGEM DOS METAIS

 

Page 9: 07  - plainas

9

INTRODUÇÃO

No aplainamento utiliza-se ferramentas de corte com uma só aresta cortante

Vantagens: são mais baratas, mais fáceis de afiar e com montagem mais rápida.

O que resultará em um processo, em regra geral, mais econômico que outras operações de usinagem que usam ferramentas multicortantes.

  SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁINSTITUTO DE TECNOLOGIA DA UFPA

FACULDADE DE ENGENHARIA MECÂNICADISCIPLINA: USINAGEM DOS METAIS

 

Page 10: 07  - plainas

10

INTRODUÇÃO

  SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁINSTITUTO DE TECNOLOGIA DA UFPA

FACULDADE DE ENGENHARIA MECÂNICADISCIPLINA: USINAGEM DOS METAIS

 

Page 11: 07  - plainas

11

PLAINAS

EQUIPAMENTOS

NECESSÁRIOS

  SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁINSTITUTO DE TECNOLOGIA DA UFPA

FACULDADE DE ENGENHARIA MECÂNICADISCIPLINA: USINAGEM DOS METAIS

 

Page 12: 07  - plainas

12

EQUIPAMENTOS NECESSÁRIOS

Os equipamentos necessários são máquinas chamadas:

Plaina Limadora

Plaina de Mesa

  SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁINSTITUTO DE TECNOLOGIA DA UFPA

FACULDADE DE ENGENHARIA MECÂNICADISCIPLINA: USINAGEM DOS METAIS

 

Page 13: 07  - plainas

13

2.1. PLAINA LIMADORA

Apresenta movimento retilíneo alternativo (vaivém) que move a ferramenta sobre a superfície plana da peça retirando o material.

Isso significa que o ciclo completo divide-se em duas partes:

avanço da ferramenta → realiza-se o corte

recuo da ferramenta → não há trabalho, ou seja, é um tempo perdido.

  SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁINSTITUTO DE TECNOLOGIA DA UFPA

FACULDADE DE ENGENHARIA MECÂNICADISCIPLINA: USINAGEM DOS METAIS

 

Page 14: 07  - plainas

14

2.1. PLAINA LIMADORA

  SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁINSTITUTO DE TECNOLOGIA DA UFPA

FACULDADE DE ENGENHARIA MECÂNICADISCIPLINA: USINAGEM DOS METAIS

 

Page 15: 07  - plainas

15

2.1. PLAINA LIMADORA

1 – corpo;

2 - uma base;

3 - um cabeçote móvel ou torpedo que se movimenta com velocidades variadas;

4 - um cabeçote da espera (4) que pode ter sua altura ajustada e ao qual está preso o;

5 - porta ferramenta (5), e a;

6 - mesa com movimentos de avanço e ajuste e na qual a peça é fixada.

  SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁINSTITUTO DE TECNOLOGIA DA UFPA

FACULDADE DE ENGENHARIA MECÂNICADISCIPLINA: USINAGEM DOS METAIS

 

Page 16: 07  - plainas

16

2.1. PLAINA LIMADORA

O inconveniente da plaina limadora é seu curso de corte possui um curso de corte relativamente pequeno, que é chamado de passo de avanço

O curso máximo da plaina limadora fica em torno de 600 mm.As peças usináveis só poderão ser de tamanho médio ou pequeno, como uma régua de ajuste

  SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁINSTITUTO DE TECNOLOGIA DA UFPA

FACULDADE DE ENGENHARIA MECÂNICADISCIPLINA: USINAGEM DOS METAIS

 

Page 17: 07  - plainas

17

2.1. PLAINA LIMADORA

Quanto às operações:

Estrias

Rasgos

Rebaixos

Chanfros

faceamento de topo em peças de grande comprimento.

Isso é possível porque o conjunto no qual está o porta-ferramenta pode girar e ser travado em qualquer ângulo.

  SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁINSTITUTO DE TECNOLOGIA DA UFPA

FACULDADE DE ENGENHARIA MECÂNICADISCIPLINA: USINAGEM DOS METAIS

 

Page 18: 07  - plainas

18

2.1. PLAINA LIMADORAPara o aplainamento de superfícies internas de furos (rasgos de chavetas) em perfis variados:

  SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁINSTITUTO DE TECNOLOGIA DA UFPA

FACULDADE DE ENGENHARIA MECÂNICADISCIPLINA: USINAGEM DOS METAIS

 

Page 19: 07  - plainas

19

2.2. PLAINA DE MESA

Executa os mesmos trabalhos que as plainas Iimadoras podendo também ser adaptada até para fresamento e retificação.

A diferença entre as duas (Limadora e De Mesa) é que:

- Na plaina de mesa, é a peça que faz o movimento de vaivém.

- A ferramenta, por sua vez, faz um movimento transversal correspondente ao passo do avanço.

  SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁINSTITUTO DE TECNOLOGIA DA UFPA

FACULDADE DE ENGENHARIA MECÂNICADISCIPLINA: USINAGEM DOS METAIS

 

Page 20: 07  - plainas

20

2.2. PLAINA DE MESA

  SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁINSTITUTO DE TECNOLOGIA DA UFPA

FACULDADE DE ENGENHARIA MECÂNICADISCIPLINA: USINAGEM DOS METAIS

 

Page 21: 07  - plainas

21

2.2. PLAINA DE MESA

1 – Corpo

2 – Coluna

3 – Ponte

4 - Cabeçotes porta-ferramentas e

6 - mesa.

O item de número 5 mostra onde a peça é posicionada.

  SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁINSTITUTO DE TECNOLOGIA DA UFPA

FACULDADE DE ENGENHARIA MECÂNICADISCIPLINA: USINAGEM DOS METAIS

 

Page 22: 07  - plainas

22

2.2. PLAINA DE MESA

O curso da plaina de mesa é superior a 1.000 mm.

Usina qualquer superfície de peças como colunas e bases de máquinas, barramentos de tornos, blocos de motores diesel marítimos de grandes dimensões

quatro ferramentas diferentes podem estar realizando operações simultâneas

As peças são fixadas diretamente sobre a mesa por meio de dispositivos diversos.

  SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁINSTITUTO DE TECNOLOGIA DA UFPA

FACULDADE DE ENGENHARIA MECÂNICADISCIPLINA: USINAGEM DOS METAIS

 

Page 23: 07  - plainas

23

PLAINAS

CONSIDERAÇÕES

FINAIS

  SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁINSTITUTO DE TECNOLOGIA DA UFPA

FACULDADE DE ENGENHARIA MECÂNICADISCIPLINA: USINAGEM DOS METAIS

 

Page 24: 07  - plainas

24

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Seja qual for o tipo de plainadora, as ferramentas usadas são as mesmas.

Essas ferramentas de corte são, também, chamadas de “bites" e geralmente fabricadas de aço rápido.

Para a usinagem de metais mais duros são usadas pastilhas de metal duro montadas em suportes.

  SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁINSTITUTO DE TECNOLOGIA DA UFPA

FACULDADE DE ENGENHARIA MECÂNICADISCIPLINA: USINAGEM DOS METAIS

 

Page 25: 07  - plainas

25

Bibliografias• ABREU FILHO, Carlos. Tornearia Mecânica – Notas de

Aula, Belém, 2007.

• AGOSTINHO, Oswaldo Luis. VILELLa, Ronaldo Castro (In Memoriam), BUTTON, Sérgio Tonini. Processos de Fabricação e Planejamento de Processos. Universidade Estadual de Campinas - Faculdade de Engenharia Mecânica - Departamento de Engenharia de Fabricação - Departamento de Engenharia de Materiais. Campinas, SP. 2004

• BRAGA, Paulo Sérgio Teles, CPM - Programa de Certificação de Pessoal de Manutenção – Mecânica - Processos de Fabricação, SENAI/CST, Vitória, ES. 1999.

• COSTA, Éder Silva & SANTOS, Denis Júnio. Processos de Usinagem. CEFET-MG. Divinópolis, MG. março de 2006

  SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁINSTITUTO DE TECNOLOGIA DA UFPA

FACULDADE DE ENGENHARIA MECÂNICADISCIPLINA: USINAGEM DOS METAIS

 

Page 26: 07  - plainas

26

Bibliografias• DINIZ, A. E., Tecnologia da Usinagem dos Materiais. 3 ed.

São Paulo: Artliber Editora, 2003.

• FERRARESI, Dino. Fundamentos da Usinagem dos Metais. Editora Edgard Blücher LTDA. São Paulo, SP, 1977

• INMETRO. SISTEMA Internacional de Unidades – SI (tradução da 7ª edição do original francês “Le Système International d’Unités”, elaborada pelo Bureau International des Poids et Mesures - BIPM). 8ª edição Rio de Janeiro, 2003. 116 p.

• INMETRO. Vocabulário Internacional de Termos Fundamentais e Gerais de Metrologia – VIM – Portaria Inmetro 029 de 1995. 3ª edição, Rio de Janeiro, 2003. 75p.

• reimpressão.

  SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁINSTITUTO DE TECNOLOGIA DA UFPA

FACULDADE DE ENGENHARIA MECÂNICADISCIPLINA: USINAGEM DOS METAIS

 

Page 27: 07  - plainas

27

Bibliografias• PALMA, Flávio. Máquinas e Ferramentas. Apostila,

SENAI-SC, Blumenau, 2005.

• SECCO, Adriano Ruiz; VIEIRA, Edmur & GORDO, Nívia. Módulos Instrumentais – Metrologia. Telecurso 2000. São Paulo, SP, 2007

• VAN VLACK, L. H., Princípios da Ciência e Tecnologia dos Materiais. Tradução Edson Carneiro. Rio de Janeiro: Elsevier, 1970 – 4ª reimpressão.

  SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁINSTITUTO DE TECNOLOGIA DA UFPA

FACULDADE DE ENGENHARIA MECÂNICADISCIPLINA: USINAGEM DOS METAIS