07_mesa_de_debates_2_autonomia_afetiva_maturidade_nas_inter-relações

15
85 Autonomia Afetiva: Maturidade nas Inter-relações Simone Zolet R ESUMO Este artigo tem como base as experiências da autora em sua pesquisa de campo e autopesquisa sobre a fissura consciencial – dependência afetiva –  encontrada em algumas pessoas e grupos observados. Este trabalho apresenta os pontos principais da pesquisa; cotejo entre a fissura encontrada e seu contraponto, a autonomia afetiva, e as téc- nicas de superação utilizadas. Palavras-chave:  afetividade; autonomia; adultidade; maturidade; programação existencial; relações interpessoais. 1. INTRODUÇÃO O interesse por esta  pesquisa surgiu na identificação, por parte da autora, da problemática observada, a dependência ao julgamento e à avaliação do outro. Esta pro- blemática tornava-se um travão consciencial para a mudança de patamar naquele mo- mento evolutivo. Ac rescentou- se a este autodiagnóstico, o fato de tal questão ter sido obser vada em diversas pessoas do círculo de relações profissionais e pessoais da autora. O objetivo da continuidade nas hetero-observações e início da autopesquisa foi de compreender de maneira mais profunda a fissura identificada, sua origem, suas premissas, modo de funcionamento, técnicas de superação e as repercussões que isto geraria para a evolução pessoal e grupal. Neste trabalho, serão apresentados, em seqüência lógica, o levantamento diag- nóstico, a definição da fissura observada e os  traços de personalidade encontrados. Em seguida, um cotejo entre a dependência e a autonomia afetiva, aliado a alguns exemplos cotidianos e os geradores da fissura. Po r último, as ações paraterapêuticas relativas ao traço-fardo e sugestões de técnicas para a auto-superação. 2. METODOLOGIA  A pesquisa foi realizada nos seguintes laboratórios grupais: 1. Grupos de d esenvolvimento interpessoal, nos qua is fo i possív el, inc lusive, registrar o discurso específico dos participantes sobre a problemática da dependência afetiva.

Transcript of 07_mesa_de_debates_2_autonomia_afetiva_maturidade_nas_inter-relações

  • 85

    Autonomia Afetiva:Maturidade nas Inter-relaes

    Simone Zolet

    RESUMO

    Este artigo tem como base as experincias da autora em sua pesquisade campo e autopesquisa sobre a fissura consciencial dependnciaafetiva encontrada em algumas pessoas e grupos observados. Estetrabalho apresenta os pontos principais da pesquisa; cotejo entrea fissura encontrada e seu contraponto, a autonomia afetiva, e as tc-nicas de superao utilizadas.

    Palavras-chave: afetividade; autonomia; adultidade; maturidade;programao existencial; relaes interpessoais.

    1. INTRODUO

    O interesse por esta pesquisa surgiu na identificao, por parte da autora, daproblemtica observada, a dependncia ao julgamento e avaliao do outro. Esta pro-blemtica tornava-se um travo consciencial para a mudana de patamar naquele mo-mento evolutivo. Acrescentou-se a este autodiagnstico, o fato de tal questo ter sidoobservada em diversas pessoas do crculo de relaes profissionais e pessoais da autora.

    O objetivo da continuidade nas hetero-observaes e incio da autopesquisafoi de compreender de maneira mais profunda a fissura identificada, sua origem,suas premissas, modo de funcionamento, tcnicas de superao e as repercussesque isto geraria para a evoluo pessoal e grupal.

    Neste trabalho, sero apresentados, em seqncia lgica, o levantamento diag-nstico, a definio da fissura observada e os traos de personalidade encontrados.Em seguida, um cotejo entre a dependncia e a autonomia afetiva, aliado a algunsexemplos cotidianos e os geradores da fissura. Por ltimo, as aes parateraputicasrelativas ao trao-fardo e sugestes de tcnicas para a auto-superao.

    2. METODOLOGIA

    A pesquisa foi realizada nos seguintes laboratrios grupais:

    1. Grupos de desenvolvimento interpessoal, nos quais foi possvel, inclusive,registrar o discurso especfico dos participantes sobre a problemtica dadependncia afetiva.

  • I SIMPSIO DE AUTOCONSCIENCIOTERAPIA86

    2. Eventos de qualificaes de voluntrios da Conscienciologia.

    3. No crculo de relaes pessoais da autora.

    Tais laboratrios deram origem, inevitavelmente, no somente a uma pesquisa-participativa, mas autopesquisa.

    Casustica

    Nos grupos pesquisados, observaram-se pessoas com habilidades e potenciaisexcelentes, mas que na interao grupal manifestavam-se abaixo de sua real condi-o. Tais pessoas eram estimadas por aqueles que os conheciam e procuravamagradar todos sua volta, fazer o que lhes era solicitado com eficcia e competncia.

    Com freqncia, tais indivduos preocupavam-se com a avaliao e julgamentodos outros, principalmente em relao sua competncia e ao desempenho emrealizar trabalhos e tarefas mais complexas. Duas reaes extremas foram percebidasnestas pessoas:

    1. No assumir responsabilidades maiores ou se comprometer.

    2. Envolverem-se e comprometerem-se mais do que poderiam dar conta.

    Apesar de serem bem vistas, consideradas competentes e estimadas, haviaalgo que estava travando a sua manifestao mais autntica.

    A partir desta casustica, delinea-se a problemtica central que deu ensejo aoestudo da autonomia afetiva: a superao da dependncia ao afeto alheio, sobretudoquando tal dependncia tolhe a manifestao consciencial autntica.

    3. AUTONOMIA AFETIVA

    A palavra autonomia deriva do idioma Grego, autonoma, direito de reger-sesegundo leis prprias. Surgiu em 1836. O termo Afeto provm do idioma Latim,Affecctus, estado psquico ou moral (bom ou mal); afeio; disposio de alma;estado fsico; sentimento; vontade. Apareceu no Sculo XV.

    A autonomia afetiva, no contexto multidimensional, a capacidade apre-sentada pela vontade da conscincia de se autodeterminar segundo sua cosmoticapessoal, diante de suas inter-relaes afetivas nas diversas dimenses. o despren-dimento, a antidependncia a afetos, sejam eles pessoas, objetos, locais, grupos, demaneira a preservar sua identidade enquanto conscincia (consciencialidade).Capacidade de ser voc mesmo diante das influncias externas.

    Sinonmia: 1. Independncia afetiva. 2. Liberdade de expresso. 3. Indepen-dncia moral. 4. Desprendimento. 5. Integridade do eu.

    Antonmia: 1. Dependncia afetiva. 2. Escravido. 3. Dependncia moral.4. Escravido; priso. 5. Subjugao.

  • I SIMPSIO DE AUTOCONSCIENCIOTERAPIA 87

    4. DESENVOLVIMENTO

    Para se compreender com mais profundidade a problemtica levantada nacasustica, investig-la o primeiro passo rumo auto-superao. Um ponto jestava bem claro: a questo da dependncia ao julgamento do outro. Mas, qual eraa premissa embassadora desta dependncia?

    4.1. DEFINIO DA FISSURA: DEPENDNCIA AFETIVA

    Dependncia afetiva a concesso extrema, desnecessria, permissiva, na quala pessoa se deixa na mo do outro. Pode ser classificada enquanto personalidade depen-dente, porque o indivduo submete-se subjugao afetiva, faz e reage para no perdero afeto do outro devido a algum medo, falta de autoconfiana, insegurana pessoal.

    Uma conscincia subjugada diz mais sim do que no, aceita passivamentepara si a opinio do outro. No possui autocrtica e no se expe (idias, energias,fora presencial). Consola mais do que esclarece a si mesma e aos outros. Muitasvezes omissa e negligente quanto s suas responsabilidades evolutivas e traos-fora, deixando na mo do outro a sua vida, liberdade e decises. Tem dificuldadede reconhecer suas realizaes. Conforme Balona (2004, p. 118), projetar responsa-bilidade em algum indica dependncia emocional. E autonomia, segundo Vicenzi(2001, p. 128), o valor intrnseco de quem conta, principalmente, consigomesmo para superar as dificuldades que se apresentam, em todas as situaes.

    4.2. TRAOS ENCONTRADOS

    Alguns traos encontrados no perfil das conscincias estudadas auxiliarama levantar o diagnstico:

    a) Ansiedade: concorda, rapidamente, com a argumentao de outros so-mente tendo feito uma reflexo superficial dos fatos e argumentos. Agesem pensar com mais detalhamento nas conseqncias. Exemplo: ficaransioso por querer expor logo sua opinio ou concordar, prontamente,com aqueles a quem admira ou considera serem autoridades.

    b) Controle: geralmente, a pessoa formata-se, pensa em tudo antes de acontecerpara que ocorra do jeito que ela pensa ser o mais correto e adequado. De-pende da avaliao, do jugo do outro. Quer controlar as variveis do cosmos.Pensa que carrega o mundo nas costas e tem dificuldade de dizer no.Exemplos: perfeccionismo e dificuldade de delegar tarefas aos outros porquetem medo de ser julgada, ser tida incompetente e perder o afeto das pessoas.

    c) Inautenticidade: falta mostrar a si mesmo tal como , como pensa e sente,seus erros e acertos, traos-fora e fardos. A base desta manifestao, quandono a m-inteno, pode ser algum medo ou insegurana. Exemplo:fingir ter um conhecimento que no se tem s por medo de ser ridicula-rizado pelo grupo.

  • I SIMPSIO DE AUTOCONSCIENCIOTERAPIA88

    d) Infantilismo: adulto que se coloca na posio de criana, retrocede emocio-nalmente para conseguir proteo de alguma forma ou recompensa. Infan-tiliza-se e consegue afeto e ateno do outro. Normalmente faz birra,bico, fala palavras em diminutivo, v o mundo em cor-de-rosa. Tembaixa tolerncia s frustraes porque pensa que tudo precisa ser do jeitoque ele quer. No fundo egosta. Exemplo: fazer chantagem emocional.

    e) Insegurana: no confia em si mesmo, est inseguro de si, de seus poten-ciais e habilidades. No sabe ao certo suas competncias. Exemplo: buscaconstante aprovao e reconhecimento nas coisas importantes que realiza.Solicita aos outros retorno de como se saiu. Mesmo j sabendo de seudesempenho, precisa da reafirmao do outro, como se no confiasse emsua prpria auto-avaliao.

    f ) Manipulao: representa papis ou utiliza alguns traos conscienciais ina-tos mais adequados, em sua viso, em determinadas situaes e contextos,para obter algo das pessoas. Exemplo: agradar a todos para obter suasimpatia (politicagem).

    g) Represso emocional: dificuldade de identificar claramente o que sente,nomina e fala de seus sentimentos mais profundos e reais (alexitimia).Exemplo: durante atividade grupal, uma pessoa discorda de outro numatemtica e se dirige a essa de modo bastante agressivo. Quando o facilitadorda atividade faz a mediao do conflito e pergunta a ambos que tipo deemoo se sobreps, um deles responde: Sinto que estou indo bem namedida do possvel e o grupo tem ajudado. Outro responde: Senti raiva.O primeiro demonstra ter dificuldade de identificar a emoo.

    h) Seduo: utiliza o soma e o envio das energias do energossoma para atraire encantar o pblico. Exemplos: a danarina, a atriz, o ator, o hipnlogo,o catedrtico, o escritor (seduo intelectual).

    i) Superficialidade: no ir a fundo; no aprofundar as relaes afetivas comas pessoas; no aprofundar os conhecimentos, as anlises e vivncias.Exemplos: acompanhar de modo geral as notcias sem uma anlise maisprofunda; falta de dicionrio cerebral, pouca criticidade nos fatos e relaes.Ou ainda, se acontece alguma coisa atribui a sorte ou ao azar, sem terrefletido com mais profundidade sobre os fatos e dados.

    j) Vitimizao: a pessoa que se vitimiza, faz de si mesma a vtima das circuns-tncias e acontecimentos. Coloca-se no lugar do prejudicado, do imolado,que sofreu danos. Exemplos: queixume, abdicar de sua evoluo conquistada.

    Nestes fatos, verificou-se que a necessidade de aceitao, incluso, reconheci-mento, aprovao e afeto geram uma preocupao constante da conscincia comseu desempenho para agradar aos outros e, parece que este movimento permiteque continue a representar papis em seu dia-a-dia nas relaes, segundo os modelosaceitos socialmente (condicionamentos).

  • I SIMPSIO DE AUTOCONSCIENCIOTERAPIA 89

    4.3. COTEJO

    E como reverter esta fissura consciencial? O que trabalhar na conscinciapara que promova a auto-superao? Para auxiliar a autopercepo apresentam-sealguns fatos relevantes de autonomia afetiva e dependncia afetiva:

    Tabela 1 Autonomia afetiva versus dependncia afetiva.

    Autonomia Afetiva Dependncia Afetiva

    1) Pessoa que, embora admire e gostemuito de seu melhor amigo(a), critica aber-tamente alguns de seus comportamentosou idias porque em seu ntimo no concor-da com os mesmos (binmio admirao-discordncia).

    2) Pessoa que sabe dizer no a quem querque seja em qualquer situao necessria(posicionamento).

    3) A me que trata seus filhos adultos nacondio de companheiros de evoluoe no mais suas crias e seus dependentes.

    4) Pessoa que descarta o soma, e no semantm apegada famlia, passando pela2 dessoma e evitando a parapsicose ps-dessomtica.

    5) A famlia que sofre perda de ente que-rido, contudo, se despede dele desejando-lhe o melhor.

    6) Pessoa que conhece as suas bioener-gias, seu corpo energtico e dele utiliza-se saudavelmente para seu prprio equi-lbrio e sade, sem dependncias com asenergias dos outros (auto-suficincia).

    7) Pessoa que utiliza sua vontade e auto-disciplina para organizar sua vida em prolde objetivos e metas evolutivas prioritrias(auto-organizao).

    1) Pessoa que, embora perceba os defei-tos de seu melhor amigo(a), tem o mo-mento adequado e a oportunidade defalar a ele de sua percepo e no falapor medo de magoar (omisso deficitria).

    2) Pessoa que namora h 3 anos uma pes-soa romntica, contudo, possessiva, e mes-mo percebendo que esta relao no darcerto por mais tempo, no termina o na-moro ou termina vrias vezes e volta porpena ou medo de ficar sozinha e enfrentaruma nova relao (pusilanimidade).

    3) Os pais que tratam seus filhos adultoscasados como se fossem ainda crianas,ou ainda, a pessoa adulta que mora comos pais com a justificativa de que paradiminuir os gastos ou que os pais precisamdele(a).

    4) Pessoa que descarta seu corpo biolgi-co e se mantm apegada a seus entesqueridos e rotinas intrafsicas ficando nacondio de parapsicose ps-dessomtica.

    5) A famlia que se mantm evocandoo ente querido aps sua morte atravs derezas, missas, retropensenes.

    6) Pessoa que mesmo tendo conheci-mento e informaes acerca de suasenergias e potenciais, h anos busca nasenergias dos outros a sua cura.

    7) Pessoa que vive de queixumes e recla-mes sobre falta de tempo em sua rotina,buscando a compungncia dos outros.

  • I SIMPSIO DE AUTOCONSCIENCIOTERAPIA90

    O foco para a autocura a sade e no a doena. Para isso, o indivduoprecisa identificar sua fissura e, em seguida, concentrar-se no remdio, neste caso,em tudo que se relaciona com a autonomia.

    A Autonomia Afetiva para o indivduo dependente de suma importnciapara seu processo de desenvolvimento da maturidade consciencial enquanto sernico, singular e autntico. Por exemplo, quando o indivduo mantm relao dedependncia afetiva com as pessoas de quem gosta, sejam elas conscincias intra-fsicas ou extrafsicas, comum tomar decises visando agradar a estas pessoas, ouaceitar passivamente a deciso das mesmas. Isto afeta a maturidade na medida emque o dependente afetivo no se permite decidir plenamente por suas prprias idias,e assumir conseqncias.

    A maturidade consciencial vai alm da maturidade biolgica ou fsica, e damaturidade mental ou psicolgica. a maturidade integrada da conscincia, quandoela utiliza, de maneira eficiente, todos os seus veculos de manifestao, traos cons-cienciais e experincias em prol de um melhor desempenho evolutivo. Quanto maisautoconscincia o indivduo tiver de si mesmo, de suas potencialidades, do querealmente pensa e sente, de quem realmente , de seus condicionamentos, maisliberdade de escolha e deciso ter em suas manifestaes (livre-arbtrio) e, logo,mais autonomia e conquista da maturidade integral. A dependncia afetiva pode,como se v nos fatos levantados, tolher a pessoa e a sua manifestao consciencialintermissiva.

    4.4. GERADORES DA FISSURA

    Os medos e inseguranas pessoais, geradores da dependncia afetiva, atuamconforme uma lgica de funcionamento que a conscincia estabeleceu paraela mesma (de modo inconsciente e/ou consciente), condicionada ao que pensaque os outros querem dela e pela sua necessidade de estar socialmente integrada,conforme experincia emocional que vivenciou nesta ou em outras vidas. Exem-plo: aquela conscincia que h vidas ressoma em uma famlia reprimida, mora-lista e religiosa extremista, a sua autonomia tem muito mais chances de ser abafa-da pela mesologia caso ela tenha gravado as marcas sofridas (feridas emocionais)nas outras vidas na condio de homem ou mulher e, devido falta de autocr-tica, autodiscernimento e superao das prprias imaturidades, permanece fragi-lizada.

    Destas vivncias, a pessoa sintetiza o aprendizado saudvel ou patolgicoe passa a generalizar para todas as suas outras experincias. Ou seja, estabelece umacondio para ela mesma, se eu fizer isto ou agir desta forma, terei meu quantumde afeto dirio.

  • I SIMPSIO DE AUTOCONSCIENCIOTERAPIA 91

    Funciona como uma premissa gravada no paracrebro, ou crebro do psicos-soma (parassinapses). A partir dessa premissa, a conscincia manifesta-se repre-sentando os papis que pensa serem os mais adequados para isto. E esta lgica vemrepetindo-se ao longo das vidas, cada vez mais articulada e arraigada, caso a conscin-cia no se d conta deste seu funcionamento desnecessrio (automimeses patol-gicas). Ficando neste ciclo vicioso, a pessoa vai sentindo-se no acostamento davida, muitas vezes em melancolia, vazio interno, parecendo que est perdendoalgo importante de si. Quanto mais se volta para agradar aos outros, mais se distanciadaquilo que planejou executar nesta vida intrafsica a proxis (programao exis-tencial), em prol de sua evoluo e dos demais. Muitas vezes a evoluo desagrada.No todo mundo que est predisposto a melhorar, pois a melhora d trabalhoe requer esforo.

    Em vidas anteriores, nas relaes e experincias vivenciadas at agora, gravam-se no paracrebro do psicossoma, na holomemria, todas as experincias sejamelas sadias ou traumticas. Alm de trazer consigo os aprendizados, tambm sotrazidos os traos pessoais, maneira de ser e pensar, condicionamentos paracerebraismilenares. Isto compe a paragentica e o holopensene pessoal.

    Muitas vezes, o prprio indivduo no percebe que multidimensionale multimilenar e que todas as suas aes produzem efeitos sobre as vrias dimensese conscincias afinizadas ou no. Em muitos casos necessria a heterocrtica paraque esta conscincia recupere a lucidez e inicie a autocrtica, a fim de superar osseus traos-fardos e tendncias imaturas, tal como a dependncia afetiva que podea manter sintonizada, por exemplo, h vidas com os mesmos guias-cegos. Por isso,mesmo querendo, a mudana pode ser mais trabalhosa. Exemplo: consciexes queatuam de modo antagnico quando a pessoa quer parar o uso de bebidas alcolicasou de drogas ilcitas.

    O conjunto de pensamentos, sentimentos e energia de um grupo se fortalecequanto mais conscins e consciexes (holopensene) afinizam-se e fazem parte dele,e mais difcil de no se deixar influenciar por este padro. O holopensene podeafetar a manifestao autntica da conscincia ou facilitar, em caso de ser sadioe dinamizador da evoluo.

    H um somatrio da mesologia com a paragentica (herana de si mesmo) quese a conscincia no se der conta durante a sua vida destas influncias, corre o riscode ficar em automimeses (repetio de si mesmo) dispensveis repetindo o que jfez em outras vidas para sobreviver. Pode perder o que de fato veio fazer nestaexistncia. O melhor nestes casos quando a conscincia se percebe sendo influen-ciada ou influenciando, sendo autocorrupta, omissa, negligente com a prpriaevoluo, ou com medo e, pra para refletir que tipo de influncia esta, quala intencionalidade, e se est contribuindo ou atrapalhando a evoluo de algume a sua prpria.

  • I SIMPSIO DE AUTOCONSCIENCIOTERAPIA92

    Observou-se que fazer essa identificao, atravs da autopercepo, auxiliaa uma retomada de auto-estima, autoconfiana tornando-a mais lcida da pressodo meio. As feridas emocionais cicatrizam pela compreenso e superao dasimaturidades. Utilizar estes traos para produzir, para priorizar aes importantese indispensveis evoluo, permite conscincia conectar-se com conscinciasmais sadias intra e extrafisicamente que passam a atuar em conjunto com ela paradinamizar a sua evoluo, e das conscincias as quais tem algum rapport.

    O que se analisou destas influncias e fatores e observou-se fazendo umarelao dos traos-fardos identificados nos casos pesquisados de dependncia afetiva que foram traos reforados pela mesologia, mas que j constavam na paragentica.A verificao disto pode se dar ao observar e analisar o funcionamento da prpriafamlia e de todo contexto em que se est inserido (cidade, pas, conscincias extra-fsicas), somando-se a traos j manifestos pela conscincia desde a infncia.

    Contudo, observou-se que a conscincia, apesar dos condicionamentos sofri-dos pela mesologia e paragentica, ainda mais forte. Existem princpios ntimostrazidos de sua procedncia extrafsica mais avanada que lhe do o norte, servem-lhe de bssola, tais como: sentir que tem alguma coisa importante a realizar nestaexistncia e que no est aqui por acaso. Os incmodos ntimos de que algo noest bom na vida dela, que preciso fazer algo, mudar.

    Isto mantm a conscincia conectada de alguma forma com sua realidademultidimensional e a faz seguir em frente, no desistir. Alem disto, quando a cons-cincia pra para refletir sobre sua condio, aumenta sua lucidez e abre a possibi-lidade de receber assistncia de amparadores, principalmente quando est dispostaa arregaar as mangas.

    Dois laboratrios auxiliaram muito a autopesquisa com relao s questesdo pensene, mesologia e paragentica: laboratrio da Pensenologia e o laboratrioda Paragentica.

    4.5. TCNICAS PARA O AUTO-ENFRENTAMENTO

    Com o uso de uma parateraputica adequada, a conscincia poder gra-dualmente promover a auto-superao de uma parapatologia. Parateraputica,segundo Vieira (2007, p. 969) a especialidade da Conscienciologia aplicada aoestudo e Teraputica ou aos tratamentos de distrbios patolgicos desenvolvidospela Consciencioterapia. So todas as aes multidimensionais primeiras quedevem ser tomadas pela conscincia para se evitar os hbitos no-sadios, a para-patologia, utilizando-se da reflexo e muito discernimento. Seguem abaixo algumasaes parateraputicas que foram utilizadas pela autora logo no incio do auto-diagnstico:

  • I SIMPSIO DE AUTOCONSCIENCIOTERAPIA 93

    a) Perceber quando est sob alguma influncia distinguindo o que seue o que no seu (idias, emoes, condicionamentos). Ou seja, ampliara autopercepo e a autocrtica.

    b) Tomar decises quando no se est sob presso emocional, e tiver refletidoprofundamente antes de qualquer passo para se saber o que voc realmentepensa sobre aquilo.

    c) Valorizar os pequenos resultados evolutivos dirios.

    d) Saber do que gosta e do que no gosta.

    Notou-se, com a prtica destas aes, a necessidade de quebrar a lgica deconduta de vidas e vidas, para haver a superao e a atualizao efetiva das parassi-napses com relao dependncia afetiva. A conscin pode passar a se manifestar demaneira mais autntica e, mesmo assim, continuar sendo estimada pelos outrosou no, sem precisar desperdiar as energias em manifestaes antievolutivas, desne-cessrias. Pois, compreende que no est aqui para agradar a todos e sim, cumpriro seu mandato evolutivo.

    Percebeu-se que a parateraputica utilizada no incio serviu de apoio paraa aplicao de tcnicas de auto-enfrentamento e auto-superao mais aprofundadas.

    Conforme Schneider (2005, p. 325) boa parte do trabalho est em desestruturar,em desfazer redes sinpticas viciadas pela repetio (desassdio mentalsomtico).

    Na prtica, seria perceber e entender os prprios mecanismos de funciona-mento, as representaes de papis irracionais e questionar as prprias premissas,tendncias e valores, e permitir-se buscar a prpria opinio. A reciclagem intra-consciencial passa pela materializao de sinapses, novos caminhos que desativamos velhos e, com o tempo e repetir das novas aes, fixam-se as neoparassinapses.

    A parassinapse herana paragentica. inteligente criar uma conduta nova,diferente da antiga, e fix-la com aes. Assim o novo supera o antigo. E isto s possvel realizar no intrafsico, reciclagens intraconscienciais fazem-se no convviodirio com outras conscincias de nveis muito diferentes de maturidade.

    Por isto tambm que a programao existencial s realizvel na dimensointrafsica, pois nesta diversidade consciencial e evolutiva que se pode interagir,aprender, reeducar-se, assistir, refazer, mudar, vivenciar a interassistncia, ou seja,retribuir o que a vida e as relaes interconscienciais propiciam, e esta retribuiogera mais retribuio, e mais interassistncia.

    a partir da que se compreende que quanto melhor a conscincia se torna,melhor ajuda os outros a ficarem melhores tambm, e que se depende do outropara evoluir, e vice-versa. a interdependncia evolutiva, condio da relaomtua interdimensional, onde cada um importante pea para o desenvolvimentosadio de todo um grupo.

  • I SIMPSIO DE AUTOCONSCIENCIOTERAPIA94

    Para o auto-enfrentamento da dependncia afetiva foram necessrias algumastcnicas, posicionamentos reforadores da nova posio ntima, da autonomiaafetiva, tais como:

    a) Tcnica O nus do no. Manter a sua coerncia pessoal nas aes priori-trias ao seu momento evolutivo, mesmo que se depare com as conseqn-cias de dizer no, com as reaes internas (seus prprios sentimentos)e externas (sentimento dos outros). O nus pode ser as reaes mais diversase inesperadas vindas de pessoas queridas ou de pessoas que no imaginavaque iriam apoi-lo ou reagir contra. Checar a todo instante se a postura quetomou a que a conscincia queria de fato, e no aquela que os outrosqueriam dela.

    b) Tcnica Binmio Admirao-discordncia. a base do nus do no,pois, ao posicionar-se a pessoa aprende que no significa que no goste dedeterminada pessoa ou instituio, e sim, que apenas no concorda comela. A tcnica consiste em verificar a todo instante a idia ou argumentoque est tendo acesso, e se est de acordo ou no com eles, focando naidia e no na pessoa que a est expressando.

    c) Tcnica do Autocomprometimento. Deixar claro para si mesmo o quequer e onde quer chegar. Levar a srio os objetivos e metas evolutivas semperder o foco da linha da programao existencial. Ser um especialistae no um free-lance dos contextos evolutivos grupais e pessoais. Fazeruma planilha com os prprios interesses evolutivos, valores e metas pessoaise mant-la sempre vista, colocando prazos nas aes.

    d) Tcnica da Autodisciplina. Autodisciplina a conduo dos esforosevolutivos da conscincia de maneira planejada e otimizada no tempo-espao intrafsico, durante a vida biolgica. A tcnica serve para aliara vontade consciencial e a motivao com organizao pessoal e discipli-na a fim de no dispender energia e esforos em vo. Autodisciplina ne-cessria em vista dos valores que se deseja alcanar. Sem autodisciplinaa conscincia dispersa-se e prevalece a dificuldade em lidar com a dimensointrafsica, acaba cedendo ao ciclo das condies sociais. A idia nesta tc-nica a auto-organizao, utilizar a planilha das metas e objetivos pessoaiscom prazos nas aes e fazer a checagem semanal ou mensal dos desem-penhos.

    e) Tcnica do Enfrentamento do Mal-estar. No fugir das prprias emoes.Deve-se compreend-las e refletir acerca de suas manifestaes. Isto permite conscincia diagnosticar mais rpido os seus traos conscienciais madurose imaturos, o que precisa ser melhorado. A auto-exposio com discerni-mento permite a conscin maior desrepresso, liberando as energias do

  • I SIMPSIO DE AUTOCONSCIENCIOTERAPIA 95

    cardiochacra para interagir com as outras conscincias de maneira maismadura. Indica-se que se faa uma tabela com as situaes vivenciadasgeradoras de desconforto e mal-estar, sua origem, materpensene de cadamal-estar, a emoo sentida naquele momento, o pensamento que veiona hora, e o padro das energias emitidas. Ao final de uma semana, aoanalisar a tabela, ter qual a emoo dominante em seu caso e poderidentificar qual a temtica central a ser trabalhada e reciclada. Alm disto,nesta tcnica a sugesto o autopesquisador expressar, se for possvel, spessoas envolvidas na situao-problema, como se sentiu e o que pensou.

    Deste ponto concluiu-se a importncia da desrepresso e descondicionamentodas emoes atravs do mentalsoma, da razo para minimizar os rudos pensni-cos e ficar mais prximo de sua consciencialidade (autenticidade), amparalidadee desenvolver a autonomia afetiva.

    A conquista da autonomia afetiva requer da conscincia no ter medo deenfrentar os mal-estares. A pessoa que foge sempre do mal-estar faz concessesdemasiadas a grupos e pessoas no objetivo de no perder o afeto, mas acaba porperder o afeto por si prpria. May (2001, p. 134) ao falar da verdadeira autonomia,a liberdade, diz: Liberdade a capacidade de o homem contribuir para a suaprpria evoluo.

    Observou-se, nos casos estudados, que a vontade de mudar esta trajetriaacontece, normalmente, por 2 motivos:

    1. A pessoa, pelas circunstncias evolutivas e necessidades pessoais de alcanarum objetivo, geralmente atrelado a seu mandato extrafsico, acaba no meiodo caminho recuperando lucidez e, o que era antes aceito socialmente,no aceito pela sua autoconsciencialidade (recuperao de cons Adcons);

    2. A pessoa no se agenta mais (crise de sofrimento), sente-se em melancolia,desviada de sua programao de vida, ou em subnvel.

    No primeiro, a pessoa no est em crise, ela apenas faz o que precisa fazer,dentro do politicamente correto, para alcanar sua meta evolutiva, mas neste cami-nhar acaba ficando mais lcida quanto a si mesmo e suas imaturidades e passaa querer se melhorar, at mesmo para se alinhar a sua programao existencial. Jno segundo caso, o indivduo chega ao fundo do poo, no agenta mais suasimaturidades e batidas de cabea, decide mudar o rumo de sua vida e para istopercebe que precisa mudar a si mesmo, caso contrrio sabe que cair na melancoliada incompletude de no ter realizado sua programao de vida.

    Pode-se dizer que a falta de autopercepo a falta de lucidez e, tambm,mecanismo de funcionamento da conscincia de fingir para ela mesma no estarpercebendo ou compreendendo a sua prpria manifestao, quando na verdadeest fugindo do incmodo, do mal-estar em se ver, em dar de cara consigo mesma.

  • I SIMPSIO DE AUTOCONSCIENCIOTERAPIA96

    A crise por si s no boa ou m, certa ou errada, mais um momento deparada obrigatria para rever e avaliar seus passos. O ideal passar a gerar crisesprogramadas, ou seja, identificar, constantemente, o que deve ser burilado na cons-cincia e traar um plano para mudar o trao, amadurecer, sem necessariamenteprecisar chegar ao fundo do poo, sofrer ou estar em crise para da fazer algumacoisa. A crise s di quando, por muito tempo, deixam-se guardados, reprimidos,alguns traos de personalidade dos quais se tinha vergonha ou medo de usar. Atuali-zar-se consolidar os novos hbitos, a nova manifestao, as novas sinapses e parassi-napses conquistadas na superao de si mesmo para ser melhor, evoluir.

    Para se firmar enquanto conscincia adulta, madura, ser primordial estarcoerente com tudo aquilo que pensa, sente e faz. No se esconder mais em papisdesnecessrios e improdutivos. Assumir a adultidade plena de uma conscinciacom trafores e trafares. E para isto, nada melhor do que saber de fato, o que pensa,sente e faz.

    A programao existencial est atrelada necessariamente aos traos fortes de cadaum, aquilo que a pessoa pode realizar. No uma misso impossvel, hollywoodiana. s manter o contato com sua procedncia extrafsica e vencer os desafios dacondio somtica.

    5. CONCLUSO

    A concluso que se chega, por enquanto, a de que quanto maior o interessee as aes da conscincia em aumentar seu discernimento e lucidez para se melhorare completar sua programao existencial, mais ela compreende a interdependnciaentre si e os outros, entre suas aes, pensamentos e as repercusses nas suas inter-relaes multidimensionais.

    A responsabilidade e o auto-comprometimento a favor do melhor para todosaumenta e no h como voltar para trs, porque no h como querer perdera lucidez conquistada. o fluxo da evoluo consciencial, e este fluxo tem comobase a autonomia, a liberdade de expresso, o discernimento, a maturidade cons-ciencial. Contudo, sem autopercepo de quanto ou por quem voc ainda ou semantm dependente afetivamente, no h como se libertar de seus medos.Autonomia afetiva , acima de tudo, libertao. O indivduo pode se libertare liberar as conscincias que estavam atreladas a si h milnios em conseqncia deseus pensamentos e manifestaes antigas, ao inov-los, mud-los e ser coerentecom estas mudanas, ao mesmo tempo em que se liberta de antigas razes atravan-cadoras de sua evoluo. A evoluo no solitria, em grupo.

  • I SIMPSIO DE AUTOCONSCIENCIOTERAPIA 97

    BIBLIOGRAFIA ESPECFICA

    01. Alcadipani, Stella; Autocompensaes Afetivas X Carncias nas Interrelaes;Journal of Conscientiology; Anais da III Jornada de Sade da Conscincia; 286 p.; 22,8 x 15;Vol. 5, N. 20s; International Academy of Consciousness (IAC); Londres, UK; England;Setembro, 2003.

    02. Balona, Mlu; Autocura Atravs da Reconciliao: Um Estudo Prtico Sobrea Afetividade; 342 p.; 11 caps.; 7 tabs.; 1 tab.; 22 info.; 288 refs.; 21 x 14 x 2 cm; 2 Ed.;Instituto Internacional de Projeciologia e Conscienciologia (IIPC); Rio de Janeiro, RJ; 2004;pgina 118.

    03. Csikzentmihalyi, Mihaly; Trad. Pedro Ribeiro; A Descoberta do Fluxo: Psicologiado Envolvimento com a Vida Cotidiana; 166 p.; 9 caps.; 133 refs.; 23 x 15 cm; Rocco; Riode Janeiro, RJ; 1999.

    04. Houaiss, Antonio; & Villar, Mauro de Salles; Dicionrio Houaiss da LnguaPortuguesa; LXXIII + 2.925 p.; 228.500 verbetes; 30,5 x 22,5 x 7,5 cm; Objetiva; Rio deJaneiro, RJ; 2001.

    05. May, Rollo; O Homem Procura de Si Mesmo; 230 p.; 8 caps.; 21 x 13,5 cm;28 Ed.; Vozes; Rio de Janeiro, RJ; 2001.

    06. Papalia, Diane E.; & Olds, Sally Wendkos; trad. Daniel Bueno; DesenvolvimentoHumano; 684 p.; 18 caps.; glos. 497 termos; ono; 52 tabs.; 28 x 21 x 4,5 cm; 7 Ed.; ArtesMdicas Sul; Porto Alegre, RS; 2000.

    07. Schneider, Joo Ricardo; Tares e Autonomia Consciencial; Journal of Conscien-tiology; Anais da III Jornada de Educao Conscienciolgica,; 472 p.; 23 x 15 x 2,5 cm;Vol. 7, N. 28s.; International Academy of Consciousness (IAC); Londres, UK; England;Maio, 2005; pgina 325.

    08. Vicenzi, Luciano; Coragem para Evoluir; 188 p.; 8 caps.; glos. 37 termos; 50refs.; 21 x 14 cm; Instituto Internacional de Projeciologia e Conscienciologia (IIPC); Rio deJaneiro, RJ; 2001; pgina 128.

    09. Vieira, Waldo; Conscienciograma: Tcnica de Avaliao da Conscincia Integral;344 p.; 150 abrevs.; 11 enus.; 100 folhas de avaliao; 4 ndices; 2.000 itens; glos. 282termos; 7 refs.; 21 x 14 cm; br.; Instituto Internacional de Projeciologia; Rio de Janeiro, RJ;1996.

    10. Idem; Homo sapiens pacificus; 1.584 p.; 24 caps.; 403 abrevs.; 5 ndices; glos.241 termos; 9625 refs.; geo.; ono.; 29 x 21,5 x 7 cm; enc.; Associao Internacional doCentro de Altos Estudos da Conscienciologia (CEAEC); Foz do Iguau, PR; 2007; pginas208, 844 e 969.

    11. Idem; Homo sapiens reurbanisatus; 1.584 p.; 479 caps.; 139 abrevs.; 40 ilus.;7 ndices; 102 sinopses; glos. 241 termos; 7.655 refs.; alf.; geo.; ono.; 27 x 21 x 7 cm; enc.;3 Ed.; Associao Internacional do Centro de Altos Estudos da Conscienciologia (CEAEC);Foz do Iguau, PR; 2004; pginas 188 e 210.

    12. Idem; Manual da Proxis: Programao Existencial; 168 p.; 40 caps.; 17 refs.;alf.; 21 x 14 cm; br.; 3 Ed.; Instituto Internacional de Projeciologia e Conscienciologia (IIPC);Rio de Janeiro, RJ; 2003.

  • I SIMPSIO DE AUTOCONSCIENCIOTERAPIA98

    13. Idem; 700 Experimentos da Conscienciologia; 1.058 p.; 700 caps.; 147 abrevs.;600 enus.; 8 ndices; 2 tabs.; 300 testes; glos. 280 termos; 5.116 refs.; alf.; geo.; ono.;28,5 x 21,5 x 7 cm; enc.; Instituto Internacional de Projeciologia; Rio de Janeiro, RJ; 1994;Cap. XXV.

    Minicurrculo

    Simone Zolet; formada em Psicologia; responsvel no CEAEC pelo programa supra-institucional Amigos da Enciclopdia; pesquisadora de Conscienciologia desde 2002; pro-fessora de Conscienciologia desde 2003; Voluntria da APEX - Associao Internacionalda Programao Existencial na rea de Relaes Externas.

    E-mail: [email protected]