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Fundado em 25 de janeiro de 2010 Vale do Aço, segunda-feira, 8 de março de 2010 Ano I, número 5 R$ 0,70 Rian Pereira sonha em alavancar a carreira PÁG. 4 Cruzeiro perde em Juiz de Fora, mas ainda é o líder O Tupi derrotou o Cruzeiro por 3 a 2 neste domingo, em Juiz de Fora, na partida de en- cerramento da oitava rodada da fase de clas- sificação do Campeonato Mineiro. Com o re- sultado, o Galo Carijó confirmou a sua força e manteve a campanha com 100% de aprovei- tamento no Estádio Radialista Mário Helênio. Depois de um empate por 1 a 1 no primeiro tempo, com gols de Anderson Lessa e Ade- mílson, o Tupi surpreendeu o Cruzeiro na eta- pa final com gols de Fabrício Soares e Gede- on. Pedro Ken descontou nos acréscimos. A vitória confirma o Tupi em quarto no Estadu- al, com 15 pontos. Já o Cruzeiro se mantém na ponta, com 18. No próximo domingo, o time Celeste fará o clássico com o América, no Mi- neirão. Por sua vez, o Tupi visitará o América- TO, em Teófilo Otoni. PÁGINA 11 Júnior dá a vitória ao ‘contestado’ Atlético Com um gol do lateral- esquerdo Júnior, o Atlético derrotou o Democrata-GV por 1 a 0, sábado, no Mi- neirão, pela oitava roda- da do Campeonato Minei- ro e chegou aos 12 pontos. Com dificuldades impos- tas pela forte marcação da Pantera, os comandados de Vanderlei Luxemburgo apresentaram os mesmos erros de lentidão e marca- ção das partidas anterio- res. O Galo volta a campo nesta quarta-feira (10), às 19h30, em Teófilo Otoni, para jogar os 20 minutos restantes da partida contra o time do Vale do Mucu- ri. O jogo foi interrompido pela chuva quando o pla- car estava 2 a 2, na última quarta-feira. PÁGINA 9 Lateral é ovacionado depois de marcar o gol do triunfo O time do técnico Adilson Batista e do meia Gilberto lidera o estadual com 18 pontos Ipatinga se mantém em segundo O Ipatinga perdeu uma in- vencibilidade de seis jogos ao ser derrotado pelo Uberaba por 2 a 0, sábado, no Triân- gulo Mineiro, pela oitava ro- dada do estadual. Os gols dos donos da casa foram marca- dos no segundo tempo. Thia- go Marin, cobrando pênalti, abriu o placar aos 18 minu- tos. Nos acréscimos, Edinei Baiano selou a vitória. Mes- mo com a derrota, o Ipatinga segue em segundo lugar, com 16 pontos. PÁGINA 8 Memória do futebol romântico Aos 75 anos, o desportista Firmo Lott ainda guarda na memória vários momentos que marcaram sua extensa carreira dedicada ao futebol amador e profissional nos chamados tempos românticos. Natural de Açucena, seu Firmo começou a carreira aos 15 anos de idade como goleiro do Sérgio de São João do Oriente em 1950. Pouco depois, passou a atuar no meio-de-campo e jogou em várias equipes amadoras até tornar-se profissional em Goiás. Em 1959 veio para Ipatinga e retomou a carreira no futebol amador. PÁGINA 3 Vipcomm Tim Soares O Tempo

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Fundado em 25 de janeiro de 2010 O time do técnico Adilson Batista e do meia gilberto lidera o estadual com 18 pontos Lateral é ovacionado depois de marcar o gol do triunfo Vale do Aço, segunda-feira, 8 de março de 2010 – Ano I, número 5 – R$ 0,70 Pág. 4 Vipcomm O Tempo Tim Soares

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Fundado em 25 de janeiro de 2010 Vale do Aço, segunda-feira, 8 de março de 2010 – Ano I, número 5 – R$ 0,70

Rian Pereira sonha em alavancar a carreira

Pág. 4

Cruzeiro perde em Juiz de Fora, mas ainda é o líder

O Tupi derrotou o Cruzeiro por 3 a 2 neste domingo, em Juiz de Fora, na partida de en-cerramento da oitava rodada da fase de clas-sificação do Campeonato Mineiro. Com o re-sultado, o Galo Carijó confirmou a sua força e manteve a campanha com 100% de aprovei-tamento no Estádio Radialista Mário Helênio.Depois de um empate por 1 a 1 no primeiro tempo, com gols de Anderson Lessa e Ade-

mílson, o Tupi surpreendeu o Cruzeiro na eta-pa final com gols de Fabrício Soares e Gede-on. Pedro Ken descontou nos acréscimos. A vitória confirma o Tupi em quarto no Estadu-al, com 15 pontos. Já o Cruzeiro se mantém na ponta, com 18. No próximo domingo, o time Celeste fará o clássico com o América, no Mi-neirão. Por sua vez, o Tupi visitará o América-TO, em Teófilo Otoni. PágINA 11

Júnior dá a vitória ao ‘contestado’ Atlético

Com um gol do lateral-esquerdo Júnior, o Atlético derrotou o Democrata-GV por 1 a 0, sábado, no Mi-neirão, pela oitava roda-da do Campeonato Minei-ro e chegou aos 12 pontos. Com dificuldades impos-tas pela forte marcação da Pantera, os comandados de Vanderlei Luxemburgo apresentaram os mesmos erros de lentidão e marca-ção das partidas anterio-res. O Galo volta a campo nesta quarta-feira (10), às 19h30, em Teófilo Otoni, para jogar os 20 minutos restantes da partida contra o time do Vale do Mucu-ri. O jogo foi interrompido pela chuva quando o pla-car estava 2 a 2, na última quarta-feira. PágINA 9Lateral é ovacionado depois de marcar o gol do triunfo

O time do técnico Adilson Batista e do meia gilberto lidera o estadual com 18 pontos

Ipatinga se mantém em segundo

O Ipatinga perdeu uma in-vencibilidade de seis jogos ao ser derrotado pelo Uberaba por 2 a 0, sábado, no Triân-gulo Mineiro, pela oitava ro-dada do estadual. Os gols dos donos da casa foram marca-dos no segundo tempo. Thia-go Marin, cobrando pênalti, abriu o placar aos 18 minu-tos. Nos acréscimos, Edinei Baiano selou a vitória. Mes-mo com a derrota, o Ipatinga segue em segundo lugar, com 16 pontos. PágINA 8

Memória do futebol românticoAos 75 anos, o desportista Firmo Lott ainda guarda na memória vários momentos que marcaram sua extensa carreira dedicada ao futebol amador e profissional nos chamados tempos românticos. Natural de Açucena, seu Firmo começou a carreira aos 15 anos de idade como goleiro do Sérgio de São João do Oriente em 1950. Pouco depois, passou a atuar no meio-de-campo e jogou em várias equipes amadoras até tornar-se profissional em Goiás. Em 1959 veio para Ipatinga e retomou a carreira no futebol amador. PágINA 3

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Tim Soares

O Tempo

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Vale do Aço, segunda-feira, 8 de março de 20102 -

dIRETOR RESPONSÁVELFernando Benedito Jr.

JORNaLISTa RESPONSÁVELAnna Sylvia Rodrigues e Silva(MG 12319 JP)

EdITORTim SoaresO jornal Olé é uma publicação da A Gazeta Metropolitana Editora e Gráfica LTDA.CNPJ 07.366.171/0001-88

FaLE CONOSCOTelefone: [email protected] ou [email protected]

admINISTRaçãO E REdaçãOAvenida JK, 1290, bairro Jardim Panorama, CEP 35.164-245.

OFICINaRua Anápolis, 55, Veneza II, Ipatinga.

ExpEdiEntE

EDITORIAL TÁ AQUI O MEU CARTÃO

RESULTADOS DO REGIONALMASTER DE IPATINGA

São Francisco 3 X 5 PanoramaItamaraty 4 X 2 BugreEsperança 3 X 1 Rio BrancoJuventus 8 X 0 Vila CelesteIdeal 1 X 1 IpabaVila News 1 X 0 HolandaParaíso 4 X 1 SenegalBeira-Rio 2 X 0 ForquilhaMesquita 3 X 1 TiradentesVeneziano 2 X 0 JabaquaraNovo Cruzeiro 3 X 3 IndustrialFlamengo 4 X 3 Londrina

AMISTOSOS MASTERCorreios 1 X 3 CaratinguensePolícia Civil 5 X 2 Bole gole

AMISTOSO AMADORPanorama E.C 1 X 1 Caravelas

O folclórico lateral Orly Berger, gozador de mão cheia, sempre se vangloriou por nunca ter cometido um pênalti em sua extensa carreira futebolística. E põe extensa nisso!Com muitos anos de bolas e bo-ladas e milhares de quilômetros rodados, Orly era o centro das atenções nos campos de várzea do Leste Mineiro, seja em Imbé, Monlevade, Serraria, Bugre, Coroaci ou Galiléia. Esse sempre foi um motivo de orgulho para Orly.

Um dia, faturando alguns trocados vendendo e ‘consumindo’ cerveja e pinga da boa, ele assumiu o compromisso de defender as cores do Tabajara de Galiléia, no aclamado “Torneio do Asfalto”, que con-tava ainda com outras equipes de peso como o Na-cional de Resplendor.

O Nacional, por sinal, mostrou-se um osso duro de roer quando enfrentou o Tabajara. A partida en-tre eles seguia eletrizante e o time adversário levava perigo a cada descida. E numa bola alçada na área do Tabajara, eis que acontece um fato que mudaria a história daquele jogo.

O lateral Orly, com muita tranqüilidade, domina a bola no peito dentro da pequena área e, para espan-to de seus companheiros e torcedores presentes no estádio, dá um pipilote na bola, que estava colado no seu peito. O árbitro não teve dúvidas e marcou o pê-nalti que decretou a vitória dos visitantes.

Após a partida, os colegas de equipe, diretores, torcedores e principalmente os repórteres que co-briam a partida, lhe perguntaram o motivo daque-le ato. O lateral, na maior simplicidade, respondeu: “Assim que dominei a bola, ela teimava em não sair do meu peito. Então, resolvi dar nela um pipilote. Mas infelizmente o juiz viu e decidiu me punir por ex-cesso de categoria”.

Frase de Boleiro: “Minhoca que se preza não atravessa galinheiro”.

Orly Berger e Netinho

O primeiro e único pênalti!

O Ipatinga ainda tem possi-bilidades de terminar a fase de classificação do Campeonato Mineiro na liderança. Mas não dá pra negar que a derrota para o Uberaba foi um péssimo re-sultado olhando por essa ótica. Afinal o time do Vale do Aço tinha tudo para assumir nova-mente a ponta com a derrota do Cruzeiro para o Tupi, em Juiz de Fora.

Por outro lado, mesmo com o tropeço, o Tigre segue na se-gunda posição, com grande chances de permanecer onde está e assim iniciar a fase ma-

ta-mata com vantagem em re-lação ao seu futuro adversário. Espera-se que a equipe supere essa derrota para o Zebu e volte a entrar nos trilhos o mais rápi-do possível se não quiser ver a segunda posição ameaçada.

A próxima missão é tentar superar o Ituiutaba, que se en-contra em momento bastante adverso, assim como a Calden-se, adversário da penúltima ro-dada da fase de classificação. A situação adversa fará com que os ‘rivais’ corram dobrado. Mas para azar deles, o Tigre também briga por algo importante.

Como torcedor do Ipatin-ga, só tenho a louvar a reati-vação (a idéia foi originada e implementada pelo então pre-sidente da USIMINAS, Rinal-do Campos Soares em 2007) da idéia da parceria do clube com empresas. Porém, como cidadão de Ipatinga, questio-no a legalidade do Sr. Itair ma-chado, presidente do Ipatinga, oferecer como vantagem ca-deiras cativas (divulgada em

um órgão de imprensa da re-gião) em um estádio que é um patrimônio do município e não particular. Não sou letra-do em leis, mais imagino que esta iniciativa somente pode-ria partir do poder público, mesmo assim após criação de lei com tal finalidade.

Atenciosamente,José Geraldo de Assis(31)88512738

Quando a TV chegou ao futebol, a torcida já estava lá!

Por Fernando Silva (*)Dizem que sem a verba da televisão, o fute-

bol não sobrevive. É uma nova ameaça que pai-ra sobre esse esporte, que é o fascínio dos brasi-leiros; cultura do povo. O argumento supõe que, se o canal de TV, que hoje detém os direitos, deixar de patrocinar os clubes, o futebol acaba. Isso não é verdade.Em primeiro lugar, o argu-mento desconsidera que, quando a televisão chegou, a torcida já estava lá, isto é, foi a própria TV que afastou o público dos estádios.

Todavia, não destruiu a paixão da torcida. Se a TV sair, é evidente, a torcida volta. Além disso, a saída de um canal não significa a retirada de toda a mídia. Há outros canais que almejam a vaga. E, sem dúvida, muitos outros empresários aguardam a vez. E agora, quem sabe, esses novos canais e grandes empresas terão mais respeito com a vida, o tra-balho, a segurança e também a paixão da grande torcida. Isso já virou novela. Não se deixe enganar. É novela, e de verdade...

Fica claro, como a luz, que o povo não tem mais nenhuma impor-tância para o espetáculo, a não ser como índice de audiência da TV. Pa-rece que, nisso, melhor seria, até, que ninguém fosse ao estádio.É isso o que eles querem? Como seria o futebol sem platéia? O espetáculo do silêncio?... Sem o alarde e o colorido da torcida, que tanta beleza traz ao espetáculo!... Nunca mais o pai torcedor levaria o filho para o estádio.

Em São Paulo, já tiraram os repórteres de campo, agora pretendem afastar o povo todo. Será que a televisão continuará contra o torcedor, que é o seu grande público? Futebol será apenas um programa de TV. A grade continuará inalterada. O estádio será um estúdio.

Privilégios Adriano sumiu e o Flamengo avisou que isso aconteceu por proble-

mas notórios e conhecidos. Mais uma vez, o clube aceitou a indisciplina do atleta, fato consentido para quem tem muito futebol nos pés e a ca-beça nem sempre no lugar. Os privilégios de Adriano também são notó-rios e conhecidos, mas agora chegam a extrapolar. Que ele não apareça num treino ou outro ainda vai, porém, desta vez, o atacante prejudica-rá a equipe em dois jogos.

Contra o Resende, no último sábado, não fez tanta falta assim, mas no jogo da Libertadores seria importante a presença do Imperador na capital venezuelana, que possui o mesmo nome do adversário rubro-ne-gro. Era jogo para arrebentar. Adriano poderia fazer muitos gols e colo-car o Flamengo mais próximo da classificação.

Quando a atitude de fora do campo começa a interferir na escala-ção, o problema cresce muito e se esparrama pelo elenco. Aqueles que são menos privilegiados começam a cobrar o técnico e os demais com-panheiros. “Por que ele pode e nós não podemos?” pergunta natural para situações do tipo.

Andrade ficou irritado com a decisão da diretoria de liberar Adria-no dos dois jogos. Não foi consultado e, pelo jeito, se fosse, não aceita-ria. Mas Adriano não treinou nos últimos dias, embora tenha tido tem-po para fazer festa e se desentender mais uma vez com a sua namorada, ou noiva, sei lá...

Se foi apenas uma festa e um desentendimento de casal, dava para superar e com a condição física que supostamente tem, poderia jogar normalmente. A não ser que haja mais coisa nesse caso. Algo que vá além dos privilégios de um atacante importante.

Tal situação me remete a outro fato. Um dos motivos pelos quais imagina-se que Ronaldinho Gaúcho não voltou à Seleção Brasileira é o seu permanente envolvimento em farras e baladas recentes na Itália. Imagina-se... E o Adriano, hein?!... Por que então ele continua sistema-ticamente convocado pelo “professor” Dunga? Privilégios ao Impera-dor extrapolam também na Seleção?... Em 2006, na Copa, também não foi assim?

Adriano parece, com seus problemas extra-campo, que sequer co-nhece suas próprias dimensões enquanto jogador do Flamengo e da Se-leção Brasileira. Um dia quer a Europa, outro dia, quer o Rio, quando na verdade, não sabe bem o que quer...

(*) Fernando Silva é jornalista e amanteda interminável história do futebol

CARTA À REDAÇÃO

Ipatingão: patrimônio público

Liderança ainda é possível

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Vale do Aço, segunda-feira, 8 de março de 20103 -

Lenda viva do futebol ipatinguenseNatural de Açucena e ipatinguense desde 1959, Firmo Lott conta um pouco de sua trajetória no

futebol amador e profissionalFirmo Lott iniciou a carreira no Sérgio de São João do Oriente, atuou como profissional no futebol goiano e fez sucesso atuando em várias equipes do Vale do aço

O desportista Firmo Lott pode se considerar um privi-legiado. Afinal ao longo da carreira como jogador e téc-nico de futebol muitas equi-pes tiveram o prazer de contar com seus serviços, prestados, diga-se de passagem, com muita dedicação e amor em uma época em que os salá-rios astronômicos eram ape-nas um sonho distante.

Firmo Lott, hoje com 75 anos, ainda guarda na memó-ria momentos marcantes vi-vidos dentro e fora das quatro linhas. Natural de Açucena, seu Firmo começou a carreira aos 15 anos de idade defen-dendo as cores do Sérgio de São João do Oriente, cidade onde viveu boa parte da in-fância e juventude. “Dessa equipe, além de mim, somen-te outros três ainda se encon-tram vivos para contar histó-ria. O Marinho, o Adão e o Oswaldo”, revela.

O ano era 1950. O mes-mo ano em que o futebol bra-sileiro viveu sua maior tra-

gédia em todos os tempos ao ser derrotado pelo Uruguai por 2 a 1, no Maracanã, na decisão da Copa do Mundo de 1950. “Lembro até hoje dessa decepção. Como ain-da não havia televisão, fica-mos colocados no rádio e não conseguíamos acreditar no que havia acabado de aconte-cer. Os locutores diziam que o goleiro (Barbosa) e um dos defensores (Bigode) haviam falhado no segundo gol deles e que o estádio parecia um cemitério depois do ocorri-do”, recorda.

Incentivado pelo pai, Fir-mo Lott, primeiro, tentou a sorte como goleiro. Porém, devido a alguns problemas no ombro, ele abandonou as luvas e foi atuar como volan-te em um período em que o setor ofensivo contava com quatro ou cinco jogadores. “Naquela época as equipes privilegiavam o gol. Por isso era normal ter mais atacantes no time. Mas mesmo sendo responsável pela marcação,

a maioria dos volantes tinha habilidade para sair jogan-do”, afirma.

Fase profissionalDepois de atuar em outros

times do Vale do Aço, Firmo Lott, já com 21 anos, se aven-turou no futebol goiano entre aos anos de 1956 e 1959. Pe-ríodo em que aderiu ao profis-sionalismo. Atuou no Anapo-lina, da cidade de Anápolis, e chegou a vestir por seis me-ses a camisa do Goiás, prin-cipal representante do futebol na região Centro-Oeste.

E foi durante esse perí-odo, que ele diz ter vivido a maior emoção de sua vida como atleta profissional. Jo-gando pela Anapolina, Firmo Lott teve a chance de enfren-tar um dos principais times do Brasil na época: o Bangu. O time era considerado uma das principais forças do fute-bol carioca (principal campe-onato do país) e tinha em seu elenco, atletas atuavam na se-leção brasileira. Um deles, o

zagueiro Zózimo campeão e titular na Copa do Mundo de 1962, no Chile. “Eles tinham muitos jogadores de quali-dade. Além do Zózimo, eles contavam com outros atletas de renome como o goleiro Ubirajara, Mário Tito, Paulo Bóia, Bianchini, Parada, Ala-dim e por aí vai”.

De acordo com seu Fir-mo, a partida ocorrida em 1956 foi um marco na cidade de Anapolina. Ainda mais que o time da casa conseguiu a proeza de empatar com umas das maiores forças do futebol brasileiro. “O jogo terminou 1 a 1. O Paulo Chôco fez o gol do nosso time e o Para-da fez o gol do Bangu. O es-tádio Manoel Demóstenes es-tava lotado. Antes, durante e depois desse jogo, o evento continuava a ser o principal assunto na cidade”, confessa.

De volta aoVale do aço

Após três temporadas atu-ando em equipes profissio-

nais, Firmo Lott ainda passou por outros times do futebol amador em Goiás e no Mato Grosso, até decidir retornar para o Vale do Aço em 1959. Desta vez, o local escolhido para recomeçar a carreira foi à cidade de Ipatinga, onde re-side até hoje.

No município, ele defen-deu as cores do Bom Jardim, Industrial e Jabaquara (Bom Retiro), Vila Celeste, Usipa, entre outros. Jogou ainda no Avante, de Coronel Fabri-ciano, e no Vila Nova e Cru-zeirinho, de Timóteo. Mas a conta não para por aí. “De-pois que eu voltei para a re-gião atuei também em times de outras cidades como Tupã (Governador Valadares), Ju-ventus (Dom Cavati) e Faixa Azul (Inhapim) entre tantos outros”.

TítulosOs títulos também foram

um marco na carreira de Fir-mo Lott. Ganhou vários por onde passou, porém, ainda

mantém vivo na memória o do Campeonato Ipatinguen-se de 1961, vestindo a camisa do Industrial do bairro Bom Retiro. “O estádio da Usipa estava lotado para ver a de-cisão entre o nosso time e o Ipanimas. Vencemos o jogo final por 1 a 0, gol do Dilber-to, e posso dizer que foi um dos mais emocionantes que já vivenciei”, disse.

Já como treinador do In-dustrial, seu Firmo sentiu a mesma emoção quando con-quistou o título Ipatinguen-se de juniores em 1987. Ain-da mais tendo seu filho Assis como o arqueiro do time. “Esse momento tão foi emo-cionante para mim que até hoje guardo a faixa de cam-peão. O Assis foi importante nessa conquista. Fiquei muito orgulhoso dele e dos outros garotos”, conta Firmo Lott, que ainda comandou outras equipes da região com o mes-mo orgulho de quem esteve dentro das quatro linhas, se-gundo o mesmo.

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Vale do Aço, segunda-feira, 8 de março de 20104 -

Orgulho de Nova Era!Atual campeão da Copa Vale do Aço de Kart, Rian Pereira projeta em breve disputar as principias competições nacionais e internacionais

O piloto de Nova Era, Rian Pereira, começa a colher os fru-tos de seu talento e tem tudo para construir uma carreira de sucesso se tiver o devido apoio, tanto fi-nanceiro como psicológico. Afi-nal não é fácil para um adolescen-te de apenas 11 anos, em qualquer circunstância, ter que lidar com o sucesso e, principalmente, com as cobranças por resultados ime-diatos. Nas pistas do Vale do Aço, Rian já é reconhecido como o grande nome na categoria Cadete (pilotos de 9 a 12 anos com mo-tor 4 tempos, marca Honda 160). Atual campeão da Copa Vale do Aço de Kart, ele parece disposto a não dar chances para a concor-rência em 2010.

Na primeira etapa do torneio, realizado no dia 28 de fevereiro, Rian superou seu único adversá-rio- o ipatinguense Luigi Batista-, de forma incontestável, vencen-do a corrida de ponta a ponta. Até o final do ano, o novaerense terá mais sete etapas- a próxima no dia 27 deste mês-, e novos con-

correntes dispostos a acabar com seu reinado.

Mas no que depende dele, o esforço dos outros pilotos terá que ser dobrado. “Respeito meus adversários, mas quando entro no carro, procuro dar o meu melhor para vencer. Claro que nem sem-pre é possível. Mas o pensamento tem que ser esse: buscar sempre a vitória”, revela.

No dia 14 de março, Rian terá um importante desafio pela fren-te. Ele participa, em Vespasiano, região metropolitana de Belo Ho-rizonte, de uma etapa do GP Bra-sil. Oportunidade para saber se está em condições de competir de igual pra igual com os melho-res pilotos da categoria no país. “Com certeza será muito válido. Terei nesta competição a chance de saber em que grau de competi-tividade eu me encontro”, ressal-ta o piloto, que treina pelo menos uma vez por semana.

EliteInspirado e incentivado pelo

pai, Rian começou a dar os pri-meiros passos no Kart aos oito anos. E como qualquer garoto de sua idade, ele sonha um dia estar na elite do automobilismo mundial, de preferência pilotan-do uma McLaren, e disputando o título da Fórmula 1. Mas antes de tornar o sonho realidade, o mi-neirinho pretende participar das principais competições nas cate-gorias inferiores a nível nacional e mundial. “Só assim irei adqui-rir a experiência necessária. Mas para disputar as principais com-petições, irei necessitar de um pa-trocínio maior, já que os gastos são muito altos”, observa.

Rian demonstra certa admi-ração por Lewis Hamilton. Para ele, o inglês da McLaren é o pi-loto mais arrojado e com maior possibilidade de conquistar o tí-tulo da Fórmula 1 nesta tempora-da. “Ele é bastante técnico e tem uma maneira própria de pilotar. Para mim, ele é o grande nome do automobilismo atualmente”, opina Rian.

Na primeira etapa do torneio de 2010, Rian Pereira (à dir.) superou o colega e rival Luigi Batista, na categoria Cadete

CRôNICA

Dirceu Lopes: um dia, um gol, uma saudade...

O estado de Minas não deu ao Brasil apenas o leite. Daqui surgiram poetas, como Carlos Drum-mond de Andrade e Roberto Drummond. Também “exportamos” líderes políticos históricos, como Juscelino Kubtschek e Tancredo Neves. Do inte-rior mineiro nasceu o melhor de todos, um tal Éd-son Arantes do Nascimento, universalmente co-nhecido como Pelé...

Na bola, outros grandes nomes, desde Reinal-do, inutilizado em campo e depois na vida, quase jogada fora. Vieram do futebol mineiro outras es-trelas jamais ofuscadas, como Tostão, Piazza, Pa-lhinha, Telê, Paulo Isidoro, Toninho Cerezo, Lui-zinho, Éder, Fred, e os “adotados”, Raul, Nelinho e Ronaldo.

Guardei todos esses nomes, e agora, incluo um jogador de fino trato. Craque na acepção do termo, a quem a estrada da bola não lhe propor-cionou status de maior superioridade: Dirceu Lo-pes Mendes, gênio!... Nome já consumado e aga-salhado pelo manto do Cruzeiro Esporte Clube. O ‘Príncipe’, como era conhecido, colecionou, nos anos 60 e 70, títulos, gols, premiações, grandes atuações e, principalmente, fãs, de todas as ida-des e cores...

Baixinho, o lendário ‘camisa dez’ tinha nos

pés e cabeça a mente avançada nos campos. Ha-bilidoso, inteligente e veloz! Como característica, arrancava do meio-campo com a bola dominada, e em sucessão de dribles desconcertantes e tabe-las envolventes, vencia seus marcadores. Depois de desarrumar a defesa adversária, Dirceu abria o leque para quem ocupasse a grande área. Poderia chutar, pois o fazia com eficiência, ou então, dava de bandeja para outro atacante.

Diante do Santos de Pelé, em 1966, na épi-ca conquista da Taça Brasil pelo Cruzeiro, Dir-ceu Lopes foi o autor da maior atuação individual da história do Mineirão. Na goleada por 6 a 2, o emblemático narrador esportivo Fiori Gigliotti o definiu em sua transmissão radiofônica de forma objetiva e resumida: “Torcida brasileira, não há palavras para descrever a atuação de Dirceu Lo-pes hoje!!!”...

Uma desilusão na vida do craque ocor-reu quatro anos mais tarde, quando seu nome se-ria indicado para o selecionado brasileiro na Copa do Mundo do México, conforme prometia o então técnico, João Saldanha. Uma declarada influência ditatorial fez com que a CBF trocasse o comando, e o novo treinador, Zagallo, o deixou de fora, pois o ‘Velho Lobo’ entendia que o escrete canarinho

já possuía muitos jogadores para a posição. Dizem que “o sol nasceu pra todos”...

Para Dirceu, o sol que iluminou sua cabe-ça coroada e o suor derramado em seu ros-to, não lhe valeram participação em Copas do Mundo. Dirceu Lopes ainda passou por equipes como Fluminense e Democrata de Governador Valadares.

A profissão de jogador de futebol, para alguns, sorri, mesmo aos que não merecem, e outros, com todos os ingredientes do jogo, acabam preteridos. Mesmo com as conquis-tas, Dirceu Lopes foi um deles! Sua presença em campo era garantia de espetáculo. Dirceu sempre teve fama de calado, introvertido, mas nunca o foi... Conversava apenas com a bola, sua amiga íntima, com quem, nos lan-ces geniais, trocava confidências...

Na tentativa de fazer justiça a um gênio, no tempo da memória e em vida, neste espa-ço dedicamos a Dirceu Lopes: Um dia, um gol, uma saudade...

Fernando Silva - colaboração para o OLÉdirceu Lopes desfilando pelos gramados do Brasil

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Vale do Aço, segunda-feira, 8 de março de 20105 -

Todos contra o Mangueiras

Canaã estréia com empate no Campeonato Mineiro

Flamenguistas do Vale do Aço terão evento exclusivo em abril

Time do bairro mangueiras tentará manter a hegemonia pelo quarto ano consecutivo

Nove equipes iniciam a disputa do Campeona-to Fabricianense, a partir do próximo final de sema-na, dispostas a impedir outra conquista do Mangueiras. O time do bairro Mangueiras foi o dono da festa nos últi-mos três anos e pelo inves-timento que a diretoria vem fazendo neste ano, a inten-ção é manter a hegemonia.

Para isso, o presidente Marquinhos manteve a par-ceria com o diretor Aílson Gilberto e renovou com a base campeão em 2009. En-tre eles os goleiros Marão e Patrick, os laterais Zé Carlos e Samir, os zagueiros Serjão e Kiel, os volantes Stefer-son, Jean, Samis e Gleick, os armadores Jakson, Caboio e Sandro Carioca, além dos atacantes Washington, Ne-ném, Lili, Yuri e Tuca.

Jakson e Washigton, in-clusive, já defenderam as co-res do Social e outras equi-pes do futebol profissional. Mas, mesmo com tantas op-ções e jogadores de qualida-de, Aílson garante que ainda haverá novas contratações. “O grupo ainda não está fe-chado, estamos em busca de mais opções”, comentou.

O Mangueiras está na chave B ao lado de Ponte Nova, Flamenguinho, Vala-tran e Bandeirantes. O gru-po A é composto por Avan-te, Campinense, Santa Cruz, Real Madri e CAF.

No primeiro turno, as equipes das duas chaves jo-gam entre si- dentro dos res-pectivos grupos-, classifi-cando-se os dois primeiros colocados. Neste caso, De-pois haverá um cruzamen-to entre primeiro do grupo

A contra segundo do B e vi-ce-versa. A semifinal e final do primeiro turno será defi-nida em jogos de ida e volta. O vencedor do turno garante automaticamente presença na grande final.

Já no segundo turno os times da chave A jogam contra as equipes do grupo B, classificando novamen-te os dois primeiros de cada grupo. O campeão do retur-no será conhecido dá mes-ma forma que no primeiro turno.

DecisãoO campeão do primeiro

e do segundo turno decidem o campeonato em duas par-tidas. Mas, caso uma mes-ma equipe vença os dois tur-nos, a mesma será declarado campeã sem a necessidade dos dois jogos finais

FABRICIANENSE

CATEGORIAS DE BASE

ENCONTRO DE TORCIDAS

Em 2008, o magueiras sagrou-se campeão derrotando o avante na decisão

O Canaã ficou no empa-te em 2 a 2 com o Metaluzina de Barão de Cocais, na roda-da de abertura do Campeonato Mineiro da categoria Juniores (Sub-20). A partida disputada no sábado (7), no campo do estádio José Inácio (bairro Ca-naã), foi marcada pelo equilí-brio.

Os donos da casa abriram o placar aos 40 minutos de jogo em cobrança de pênal-ti efetuada pelo atacante Sér-gio. O adversário empatou o duelo aos 13 minutos da eta-

pa complementar. Tales mar-cou o gol. Romário, que havia entrado no lugar de Fabrício, colocou a equipe ipatinguense novamente em vantagem 10 minutos depois. Michel voltou a deixar tudo igual aos 38 mi-nutos.

Agora, o Canaã sai pra en-frentar o Vila do Carmo em Barbacena, pela segunda ro-dada da primeira fase, en-quanto o Metaluzina recebe o Belo Horizonte, em Barão de Cocais. O grupo D conta ain-da com Valério (Itabira), Pro-

gresso (Cachoeiro do Campo) e União (Itabirito).

O regulamento do estadual informa que os dois primeiros colocados das chaves A, B e C (que contam com seis equi-pes) e os três primeiros do gru-po D (sete equipes) avançam à fase seguinte, juntado-se a ou-tras sete equipes. Nesta fase, as 18 equipes serão divididas em três chaves classificando-se para o hexagonal final da competição os dois primeiros colocados. O Cruzeiro é o atu-al campeão da categoria.

Acontece no dia 10 abril, na Aciaria Hall (Cariru), o 1° En-contro de Flamenguistas do Vale do Aço. O evento terá inicio às 10 horas da manhã e irá ate às 16 horas. De acordo com o organi-zador Diógenes Cruz, para par-ticipar da confraternização bas-ta adquirir a camisa do encontro, no valor de R$ 25, que dará di-reito a um almoço com churras-

co e bebidas. O objetivo segundo ele é

formar uma equipe para inter-mediar eventos relacionados ao clube. “O encontro é sem fins lu-crativos. Nosso objetivo é iniciar a união dos flamenguistas da re-gião. Iremos formar uma direto-ria, montar uma associação com estatuto e regulamento para or-ganizarmos outros eventos e ex-

cursões para jogos. Quem sabe no futuro, até uma escolhinha de futebol”, comentou Diógenes.

Os interessados em partici-par do 1° Encontro de Flamen-guistas precisam reservar as camisas. As entradas serão limi-tadas para apenas 220 torcedo-res. Informações pelos telefones 8831-7795 (Diógenes) e 8455-6990 (Hebert).

Usipa seleciona atletas para a categoria sub-14

No dia 27 de fevereiro, 112 atle-tas compareceram ao Estádio Lana-ri Jr. para a primeira avaliação téc-nica do Departamento de Futebol da Usipa. Nesta avaliação, os can-didatos concorreram às vagas dis-poníveis na equipe sub-14 coman-dada pelo técnico Anselmo Junior. Inicialmente 42 atletas foram pré-aprovados. Estes, por sua vez, par-ticiparam de outra etapa de seleção onde foram escolhidos apenas 25 jogadores para treinar gratuitamen-te no clube durante um mês. Nes-te período, o Departamento de Fu-tebol do clube buscará trabalhar a técnica, tática e física de cada atle-ta. Aqueles que se destacarem, in-tegrarão a equipe Sub-14 do clube, e disputarão Campeonato Regional defendendo as cores usipenses.

Confira a lista dos25 atletas selecionados:

BRYAN KURT SILVA CHRISTOPHE HARRISON FERREIRA CRUZ MAXWELL DUARTE DIAS MARCELO HENRIQUE DOS SANTOS ALVES PEDRO HENRIQUE SILVA PENA MATHEUS VINICIUS PONCIANO LIMA ARTUR ARAUJO HOOPER PEDRO OLIVEIRA ALVES REIS DIEGO HENRIQUE ALVES MARIANO MARRISON LEUNMAE OLIVEIRA DO CARMO NATANAEL CARVALHO ABELHA SILVA VINICIUS ASSIS FERREIRA ICARO COSTA SILVA JOÃO PAULO DA SILVA ROCHA RAFAEL SANTOS OLIVEIRA VITOR GABRIEL SOUZA TIBURSIO WENDREL RAMOS ILARIO MARCOS PAULO SANTOS MARTINS MAXWEL NUNES LIMA PATRICK DOS SANTOS OLIVEIRA DANIEL VICTOR GOMES DE MEDEIROS ELTON SANTOS RIOS ARIELTON ALIESTER ROCHA MARTINS FILIPE DE OLIVEIRA SILVA IGOR GABRIEL DRUMOND RIBEIRO

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Vale do Aço, segunda-feira, 8 de março de 20106 -

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Líder apesar da derrotaSada Cruzeiro perde para o Pinheiros por 3 a 1, em São Paulo, e vê Cimed encostar novamente

SUPERLIGA

A equipe feminina do Usiminas-Minas voltou a vencer na Superliga ao derrotar o São Bernardo por 3 sets a 0, sábado (7), na Arena Vivo, em Belo Ho-rizonte. Válido pela oitava rodada do se-gundo turno da competição, o jogo teve parciais de 25/18, 25/17 e 25/20.Com o resultado, o Minas manteve a terceira colocação, com 34 pontos. A equipe mi-neira volta à quadra na quinta-feira (11), quando enfrenta o Sport-Banco BMG, em Recife.

O Praia Clube, de Uberlândia, tam-bém fez bonito e mesmo atuando fora de casa, não tomou conhecimento do São José, de Santa Catarina. O time do Trian-gulo Mineiro venceu o duelo com por 3 sets a 0 com parciais de 25/21, 25/20 e 25/23. Na quinta-feira, as mineiras vol-tam à quadra para enfrentar o Unilever-RJ, do técnico Bernadinho, em casa.

O Mackenzie- Newton Paiva, por sua vez, continua em 11º lugar, com 23 pontos. Também no sábado, a equipe da capital mineira não conseguiu pas-sar pelo Blausiegel-São Caetano e mes-mo jogando em casa perdeu por 3 sets a 1, com parciais de 31/29, 19/25, 9/25 e 18/25. Na próxima rodada, o Mackenzie joga com o São Bernardo, fora de casa.

Montes Claros passa pelo lanterna e foca o Cimed

Usiminas/Minas e Praia Clube vence e Mackenzie perde

O Montes Claros-Funadem venceu com facilidade o lanterninha Álvares-Vi-tória por 3 sets a 0, em casa, e continua no quinto lugar, com 42 pontos. As par-ciais do duelo de sábado (6), disputado no ginásio Tancredo Neves, em Montes Claros, foram de 25 /17, 25/16 e 25 /19. Porém, nesta segunda-feira (8), a mis-são do time do Norte de Minas não será das mais fáceis. Derrotar o vice-líder da competição Cimed-SC, em Santa Catari-na. A partida entre eles começa às 18h30 e terá transmissão do canal SportTV.

SUPERLIGA FEMININA

O Sada Cruzeiro perdeu a chan-ce de se isolar na liderança da Su-perliga Masculina, ao levar a virada, por 3 sets a 1, para o Pinheiros-Sky (SP), sábado (7), em São Paulo, pela 10ª rodada do segundo turno. As parciais foram 23/25, 25/19, 25/20 e 26/24. Com o resultado, o Sada per-manece na liderança, com 47 pon-tos, graças ao saldo de sets. Em se-gundo lugar aparece o Cimed (SC) e, em terceiro, o Pinheiros-Sky.

A equipe paulista interrompeu uma seqüência de quatro jogos in-victos do time mineiro, com boas atuações de Giba e Roca. Já a du-pla de ataque do Sada, formada por Wallace e Bruno Zanuto, foi bem anulada pelo bloqueio paulista. O Cruzeiro errou muitos saques.

O primeiro set foi marcado pe-las falhas das equipes. O Sada Cru-zeiro, no entanto, era mais forte no ataque e no bloqueio. Com um erro de saque do ponteiro Pablo, o Cru-zeiro venceu o primeiro set por 23 a 25.

No segundo, a equipe paulista deu o troco, com boas atuações de Giba, no ataque, e Rodrigão, no blo-queio. Com mais um erro de saque

Vivo/Minas leva a pior diante do Sesi-SP

No sábado (7), o Vivo-Minas não resistiu ao maior volume de jogo do Se-si-SP e acabou derrotado por 3 sets a 0, em partida válida pela décima rodada do segundo turno da Superliga Mascu-lina. Disputado no ginásio Sesi Vila Le-opoldina (SP), o jogo teve parciais de 20/25, 17/25 e 21/25. Principal atacan-te da equipe paulista, Murilo foi o gran-de nome da partida ao marcar 16 pon-tos- 12 de ataque e quatro de bloqueio. Pelo Vivo/Minas, o ponteiro Maurício marcou oito vezes e foi o atacante mais eficiente.

Com 41 pontos somados, o Minas ocupa a sétima posição na tabela e vol-ta a jogar no sábado (13) contra o Fá-

tima-Medquímica-UCS. Já o time pau-lista reabilitou-se na Superliga depois de perder uma invencibilidade de nove jogos na rodada anterior. Com a vitória sobre os mineiros, o Sesi foi a 45 pon-tos e enfrentará o Santo André (SP), nesta quinta-feira (11), no ginásio Pedro Dell´Antonia, em Santo André (SP).

SESI-SP: Jotinha, Léo, Murilo, Fi-lipe, Thiago e Sidão. Líbero: Jeffe. En-traram depois: Daniel e Anderson. Téc-nico: Giovane Gavio

VIVO/mINaS: Rafa, André Nas-cimento, Maurício, Salmon, Henrique e André Heller. Líbero – Serginho. Entra-ram depois: Luizinho, Wanderson, Mi-nuzzi e Igor. Técnico: Marcos MirandaCom 41 pontos, o minas ocupa a sétima posição na tabela de classificação

do Sada, o Pinheiros fechou o set em 25 a 19.

A equipe mineira continuou pe-cando nos fundamentos no tercei-ro set, principalmente o saque, e o Pinheiros-Sky virou o jogo (2 a 1), marcando 25 a 20. No quarto set, o equilíbrio entre as equipes foi man-tido até os últimos pontos. Mas os

paulistas forma mais regulares e fe-charam o jogo com um ataque de Giba: 26 a 24.

A equipe mineira joga em casa na próxima quinta-feira (11). En-frenta os gaúchos do Fátima/Med-química-UCS, em Itabira.

PINHEIROS/SKY: Marceli-nho, Léo, Giba, Roca, Gustavo e

Rodrigão. Líbero: Felipe. Entraram depois: Joel, Dirceu, Aureliano e Pablo. Técnico: Cebola

Sada CRUZEIRO: Sandro, Wallace, Bruno Zanuto, Bob, Dou-glas Cordeiro e Renato Felizardo. Líbero: Polaco. Entraram depois: Luciano, Samuel, Murilo e Vinicius. Técnico: Marcelo Méndez

a equipe mineira volta à quadra dia 11, para enfrentar os gaúchos do Fátima/medquímica-UCS, em Itabira

Fotos: OTempo

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Vale do Aço, segunda-feira, 8 de março de 20107 -

Artilheiro volta a sorrirAlessandro recupera a alegria no Ipatinga, depois de passagens frustrantes por Cruzeiro e Atlético

IPATINGA

Alessandro e Ipatinga parecem ter sido feitos um para o outro. Em 2007, o atacante foi um dos princi-pais nomes do Tigre na dis-puta do Campeonato Bra-sileiro da Série B. Com gols e grandes atuações, ele acabou se transforman-do na referência da equipe e é lembrado como jogador símbolo da campanha que garantiu ao Ipatinga, a iné-dita classificação para a eli-te do futebol brasileiro em 2008.

Nesta campanha, o faro de artilheiro apareceu logo em sua partida de estréia com a camisa quadricolor no dia 27 de maio de 2007. O adversário era a Portu-guesa, no Ipatingão, pela terceira rodada da Série B, e o time comandado na épo-ca pelo atual técnico Gilson Kleina acabou levando os três pontos graças ao opor-tunismo de Alessandro.

Depois desta partida, foi uma questão de tempo para que ele caísse nos braços da torcida. Suas atuações con-tinuaram rendendo bons fru-tos para o time ipatinguen-se e melhoraram ainda mais com a chegada do técnico Emerson Ávila e o armador

Gérson Magrão, hoje no Dí-namo de Kiev, da Ucrânia.

E o resultado da parce-ria, todos já sabem. Ales-sandro terminou a competi-ção como artilheiro com 25 gols e o Ipatinga garantido pela primeira vez entre os melhores times do país.

PropostaApós o termino da tem-

porada, Alessandro decidiu que era hora de seguir ou-tros rumos e assinou contra-to com o Alberix Nigata do Japão. A ida para o exterior impediu que o artilheiro dis-putasse o Campeonato Bra-sileiro pelo time do Vale do Aço.

Sem Alessandro, o Ipa-tinga perdeu sua referência no ataque e acabou pagan-do caro no Campeonato Mi-neiro, sendo rebaixado para o Módulo II, no primeiro se-mestre. O mesmo aconte-cendo na disputa do Brasi-leirão.

PesadeloDepois de um ano no fu-

tebol japonês, Alessandro recebe uma proposta para vestir a camisa do Cruzeiro e decide aceitá-la. No clu-be Celeste ele teria a chance

de disputar a Taça Liberta-dores, sonho de consumo de todo jogador. Porém, com a forte concorrência no ata-que cruzeirense- que conta-va com Kleber, Wellington Paulista e Thiago Ribeiro-, ele foi, aos poucos, perden-do espaço no elenco até ser preterido de vez pelo técni-co Adilson Batista.

Ida para o rival A falta de oportunida-

des no Cruzeiro levou Ales-sandro a tomar uma decisão ousada e assinar com o rival Atlético. Motivado na nova casa, o atacante teve parti-cipação destacada no clás-sico contra o Cruzeiro (que atuou com um time mis-to), pelo primeiro turno do Campeonato Brasileiro do ano passado, fazendo o se-gundo gol de seu time na vi-tória por 3 a 0.

A boa atuação neste jogo, porém, não lhe rendeu uma posição no time titular. E com a chegada do técni-co Vanderlei Luxembur-go neste ano, suas chances de obter uma vaga entre os 11 diminuíram ainda mais quando o treinador exigiu a contratação de Obina e Mu-riqui. A solução foi pedir o

rompimento de contrato. A diretoria atleticana atendeu a sua solicitação e dias de-pois Alessandro dava as ca-ras no Ipatinga.

Nova faseO recomeço no Tigre

não poderia ser melhor. Com dois gols em quatro partidas, o atacante reencontrou no-vamente a alegria de jogar futebol. E o Ipatinga apro-veita a nova fase de Alessan-dro para continuar somando pontos e brigando pelas pri-meiras posições no Cam-peonato Mineiro.“Procuro fazer o melhor. Desde que eu cheguei estou me senti-do satisfeito e feliz por está ajudando o time a conquis-tar os resultados”, revela.

Ciente do longo cami-nho que o time ainda terá pela frente, o atacante es-pera que o grupo tenha pa-ciência para seguir no rumo das vitórias. “O primeiro objetivo nosso é classifi-car, se possível entre os pri-meiros. Estamos trabalhan-do sempre com humildade, mantendo os pés no chão, sabendo que a caminhada é longa. Por isso é focar um jogo de cada vez”, destaca Alessandro.

Parceria de sucessoO Ipatinga se prepara

para disputar a Seletiva do Campeonato Mineiro infantil e juvenil. Após um período de férias, a comissão técni-ca das categorias de base do Ipatinga voltou aos trabalhos e já está planejando o ano de 2010. Os garotos começam a treinar nesta semana e ficarão alojados no CT do Tigre.

Neste ano de 2010, o Ipa-tinga dará continuidade a parceria com a Trio Espor-tes, iniciada em 2009. A con-tinuidade desta parceria se deve ao sucesso obtido no ano anterior, quando alguns jogadores se destacaram na

base do Tigre e foram trans-feridos para grandes clubes do Brasil.

A Trio Esportes é um grupo de investimento do segmento esportivo, dirigi-do por Renato Salvador. No Ipatinga, Everton de Olivei-ra (foto) será o Coordena-dor Técnico das categorias de base e o elo entre a Trio Esportes e o Ipatinga duran-te a parceria. De acordo com Everton, o objetivo do Ipa-tinga e da Trio Esportes é fa-zer que com essa parceria se fortaleça cada vez mais e em breve implantar a categoria Junior, no Ipatinga.

Alessandro tornou-se a referência do Ipatinga no ano em que o clube garantiu o acesso à elite do futebol brasileiro

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Vale do Aço, segunda-feira, 8 de março de 20108 -

Tigre derrapa no Triângulo MineiroIpatinga leva dois gols de bola parada, perde para o Uberaba e vê liderança escapar

FICHA TÉCNICAUberAbA 2x0 IpATINgA

escalaçãoFernando, Ivonaldo, Ed-nei Baiano, Rogério e Fa-biano; Balduíno, Valtinho (Zé Maria, aos 35’1T), Gustavo e Rafael Ipuã; André Nascimento (Da-vid Pezão, aos 35’1T), e Thiago Marin. Técnico: Marcos Birigui

Douglas; Silvio, Max (Danilo Dias, aos 21’2T) e Thiago Matias; Afonso (Leanderson, no inter-valo), Marinho Donizete, Max Carrasco,Jailton e Reina; Amilton (Jaja, aos 10’2T) e Alessandro. Técnico: Gilson Kleina

GolThiago Marin, aos 18’2T e Ednei Baiano, aos 45’2T

Cartões amarelosRogério, Balduíno, Fa-biano, Thiago Marin e David Pezão

Afonso, Max, Thiago Matias, Jailton e Lean-derson

Local: estádio Uberabão, Uberaba-MGData e Horário: 06/03/20010 às 19h30Público: 1.849 pagantes / Renda: R$ 14.525,00Árbitro: Joel Tolentino Damata JúniorAssistentes: Celso Luiz da Silva e Pablo Almeida Costa (FMF)

A arma utilizada pelo Ipatinga na vitória sobre o América de Teófilo Otoni foi à mesma que proporcio-nou ao Uberaba conquistar os três pontos na partida de sábado (6) contra o próprio Ipatinga, no Triângulo Mi-neiro. Ou seja, a bola pa-rada. Com este artifício, o Zebu venceu o jogo, válido pela oitava rodada do esta-dual, por 2 a 0 e interrom-peu uma seqüência de qua-tro vitórias seguidas e seis jogos de invencibilidade do time do Vale do Aço na competição.

Os gols do adversário foram marcados no segun-do tempo. Thiago Marin, cobrando pênalti, abriu o placar aos 18 minutos. Nos acréscimos, Edinei Baiano aproveitou uma cobrança de falta vindo da esquerda e selou a vitória dos donos da casa com um gol de ca-beça.

O prejuízo só não foi maior pelo fato do Demo-crata-GV também ter perdi-do o duelo contra o Atlético, no Mineirão. Ambos perma-necem com os mesmos 16 pontos, mas o Ipatinga leva vantagem no saldo de gols. Critério que lhe proporcio-na seguir na vice-liderança. No próximo sábado (13), às 19h30, o time do Vale do Aço enfrenta o Ituiuta-

O Ipatinga tinha a chance de abrir ainda mais vantagem para seus perseguidores e até mesmo terminar a oitava roda-da novamente na liderança do Campeonato Mineiro. Necessi-tava, no entanto, dá vitória so-bre o Uberaba, o que acabou não acontecendo. Porém, os jo-gadores e o técnico Gilson Klei-na ainda acreditam nessa possi-bilidade e dizem que farão de tudo para, na pior das hipóteses, manter o time entre os quatro primeiros. “Não tenho dúvidas de que continuamos brigando pela liderança. Ficou mais difí-cil, claro, com essa derrota para o Uberaba. Porém, ainda have-rá três rodadas até o término da primeira fase. E temos que se-guir cumprindo o nosso papel e voltar a vencer já na próxi-ma rodada”, afirma o zagueiro Thiago Mathias.

O meia-atacante Danilo Dias, que entrou no decorrer da partida de sábado, também acre-dita em dias melhores. “Mesmo com a derrota continuamos bem na tabela. E como existe a pos-sibilidade de ainda chegarmos em primeiro, vamos continuar lutando”. Ele disse que a equipe

merecia melhor sorte diante de seu ex-clube. “Acho que o em-pate seria justo, pelo que nós fi-zemos no primeiro tempo. Mas tomamos dois por falta de aten-ção e acabamos pagando caro por isso”, destacou.

No próximo sábado, às 19h30, o Ipatinga joga nova-mente no Triângulo Mineiro. O adversário da vez será o Ituiuta-ba, no estádio da Fazendinha. O Boa se encontra na parte de bai-xo da tabela e pode aproximar-se ainda mais da segundona em caso de derrota para o Tigre. Si-tuação que irá exigir maior aten-ção da equipe ipatinguense, se-gundo o técnico Gilson Kleina. “O Ituiutaba jogará a partida da vida deles. Mas por mais que o momento deles seja delica-do, temos que pensar em pontu-ar para nos manter entre os pri-meiros colocados. E isso requer uma maior atenção e entrega de nossa parte”, ressaltou Kleina.

Depois de enfrentar o Boa, o Ipatinga encerra sua partici-pação na fase de classificação diante da Caldense e do Villa Nova. Ambas as partidas serão no Ipatingão, que ainda passa pelos últimos retoques.

ba, novamente no Triângulo Mineiro.

O Zebu, por sua vez, foi a 12 pontos e aumentou ainda mais suas chances de clas-sificação para a fase mata-mata do Mineiro. A vitória sobre o Ipatinga certamen-te servirá como combustí-vel para a difícil missão no próximo domingo: encarar o Democrata em Governador Valadares.

O Ipatinga até que come-çou bem distribuído em cam-po, marcando sob pressão e tentando sair rápido quando tinha a posse de bola. Po-rém, as poucas chances de gol não foram aproveitadas pelo time do Vale do Aço, que buscava sua quinta vito-ria consecutiva.

Com dificuldades de pe-netrar na defesa do Tigre, os jogadores do Uberaba pas-saram a apostar nos chutes

de longa distância. Diante da falta de ambição da equi-pe, o técnico Marcos Biri-gui promoveu duas altera-ções com apenas 35 minutos de partida. Sacou o volante Valtinho e o atacante André Nascimento para as entradas de Zé Maria e David Pezão. Mas nos primeiros 45 minu-tos o resultado permaneceu inalterado.

Na etapa complemen-tar o volante ipatinguense Leanderson assumiu a late-ral-direita com a saída de Afonso. Pouco depois, Jajá entrou no lugar de Amílton. As mexidas, porém, não surtiram o efeito esperado e o Tigre acabou sendo casti-gado com um gol de pênalti aos 20 minutos. No lance, o zagueiro Thiago Matias der-rubou Rafael Ipuã dentro da área. O defensor do Tigre acabou levando cartão ama-

relo no lance, assim como o volante Jaílton que recla-mou da marcação do árbi-tro Joel Tolentino de forma acintosa. Na cobrança, Tia-go Marim bateu com perfei-ção no canto direito do go-leiro Douglas.

Em desvantagem no pla-car, o Ipatinga se abriu ain-da mais para tentar o empate quando Gilson Kleina sacou o zagueiro Max, e promoveu a entrada do meia-atacante Danilo Dias, velho conheci-do da torcida adversária.

O Uberaba, por outro lado, passou a explorar os espaços na defesa do Tigre e acabou premiado com o segundo gol já nos acrés-cimos. Novamente em um lance de bola parada. Tia-go Marim cobrou falta pela esquerda e o zagueiro Ed-nei Baiano de cabeça selou a sorte do jogo.

Ipatinga ainda foca a liderança

O zagueiro Thiago matias não conseguiu ajudar o Ipatinga a obter a quinta vitória seguida no estadual

Foto: OTempo

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Vale do Aço, segunda-feira, 8 de março de 20109 -

Galo joga pro gastoe vence a Pantera

Atlético derrota time valadarense por diferença mínima e vai a 12 pontos na tabelaSe a atuação não conven-

ceu em alguns momentos, o objetivo pelo menos foi con-quistado: somar três pontos e melhorar a posição no Cam-peonato Mineiro. Com um gol solitário de Júnior, o Atlético, desfalcado de três titulares - Leandro, Correa e Diego Tar-delli - venceu o Democrata de Governador Valadares, sába-do (7), no Mineirão, pela oita-va rodada. Agora, o Galo, que soma 12 pontos, volta a pen-sar no polêmico jogo contra o América de Teófilo Otoni. A Federação Mineira de Futebol marcou para esta quarta-feira a continuidade da partida, sus-pensa na quarta-feira passada, quando estava empatada por 2 a 2, por causa da forte chuva que alagou o gramado. Res-tam 25 minutos a serem dis-putados.

A escalação do time é uma dor de cabeça para o técnico Vanderlei Luxemburgo, devi-do às lesões de Tardelli e Cor-rea. Como o lateral-esquerdo Leandro foi expulso e já fo-ram feitas duas substituições, o Atlético entrará em campo diante do Dragão com apenas nove jogadores. O Democra-ta, por sua vez, segue com 16 pontos, na terceira colocação.

Sem o astro da equipe, Diego Tardelli, e também des-falcado de Leandro e Corrêa, o jeito era apostar na boa fase de Obina e na experiência de Júnior e Ricardinho. O trio, acompanhado por Renan Oli-veira, criou as melhores joga-das, e o time da capital domi-nou os primeiros 45 minutos, com boa movimentação do meio-campo e do ataque. Mas a má conclusão e a boa mar-cação do Democrata contribu-íram para que o primeiro tem-po ficasse no 0 a 0 e a torcida

ensaiasse algumas vaias no in-tervalo.

O início parecia promis-sor. Aos quatro minutos, Obi-na deu dois dribles seguidos no zagueiro Lúcio e centrou, da linha de fundo, na medida para Renan Oliveira. Mas o camisa 10 do Galo bateu fra-co, para fora. No minuto se-guinte, Obina chegou atrasado para cabecear centro de Muri-qui pela direita.

O time tocava rápido a bola no meio-campo. Ricardi-nho bancava o maestro e vira-va as jogadas, principalmente para a esquerda. Obina parecia inspirado. Aos nove, ele pas-sou entre Alex Santos e Lúcio e só não arrancou mais em di-reção ao gol porque o lateral-direito o puxou e recebeu car-tão amarelo pela falta.

Bem fechadinho, o Demo-crata só conseguiu respirar um pouco a partir dos 12. E quan-do o time valadarense ataca-va a defesa do Galo se sobres-

saia. Cáceres e Jairo Campos dominavam a maioria das jo-gadas, e Jonílson protegia bem a zaga. Mas o volante arrumou tempo também para ir à frente surpreender, como aos 20 minutos, quando arran-cou pela esquerda e bateu de fora da área, à direita de Vi-lar, com perigo. Obina repetiu a dose por ali mesmo, aos 25, mas arriscou fraco, e Vilar só encaixou.

Segundo tempoCom Carlos Alberto no lu-

gar do apático Fabiano, Van-derlei Luxemburgo mandou o Galo mais para o ataque a se-gunda etapa. Com isso, o jogo ficou mais equilibrado. O De-mocrata assustou em jogada aérea aos quatro, quando Ara-nha e Jairo Campos se enrola-ram após cruzamento de Beto, mas Obina afastou o perigo. Mas foi um lance aos 13 mi-nutos que deu início à mudan-ça do Galo na partida. Come-

çou com Muriqui, que cruzou para Obina. A bola sobrou para Renan Oliveira, que de frente para o gol, bateu em cima de Lúcio, que, como se fosse um zagueiro de futebol de botão, salvou o gol.

Marques entrae Júnior marca

A torcida se irritou, e, coincidência ou não, Luxem-burgo mexeu em seguida no time. Renan Oliveira saiu para a entrada de Marques, e logo depois Ricardinho deu vez a Evandro. Aos 20 minutos, o xodó da torcida iniciou a jo-gada do gol atleticano. Ele ar-rancou pela esquerda e fez o cruzamento. O goleiro Vilar contribuiu ao soltar a bola, que Muriqui tocou para Júnior. O lateral cortou Matheus e bateu de canhota, à esquerda do ar-queiro, sem defesa: 1 a 0.

O Democrata teve até sua chance de empate nos pés de Ely Thadeu, após saída errada

FICHA TÉCNICAATLÉTICO-Mg 1 x 0 DeMOCrATA-gV

escalaçãoAranha; Coelho, Jairo Campos, Cáceres e Jú-nior; Jonílson, Fabiano (Carlos Alberto, Ricar-dinho e Renan Oliveira; Muriqui e Obina .Técnico: Vanderlei Lu-xemburgo.

Vilar; Alex Santos, Lú-cio, Matheus e Magal; Dudu Araxá (João Vic-tor), Beto , Saulo e Mar-cel (Sandro Manoel); Ely Thadeu (Rafael Lopes) e Eraldo.Técnico: Moacir Júnior.

GolJúnior, aos 20 minutos do segundo tempo.

Cartões amarelosFabiano, Renan Oliveira, Obina e Jairo Campos

Alex, Lúcio, Saulo, Dudu Araxá e Rafael Lopes

Estádio: Mineirão. Data: 06/03/2010. Público: 11.548 pagantesAndré Luiz Martins Dias Lopes. Auxiliares: Márcio Eustáquio Santiago e Flamarion Sócrates da Silva.

de Aranha. O técnico Moacir Júnior ainda mexeu no time, trocando Dudu Araxá, Marcel e Ely Thadeu por João Victor,

Sandro Manoel e Rafael Lo-pes. O time ensaiou uma re-ação que não aconteceu. Me-lhor para a Massa.

O veterano Marques iniciou a jogada que terminou no gol de Júnior

Fotos: OTempo

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Vale do Aço, segunda-feira, 8 de março de 201010 -

Dia de glóriaDe volta ao time titular contra o Democrata-GV, nosábado, o lateral-esquerdo Júnior acabou sendo

decisivo, marcando o gol do triunfo atleticano

Sem Leandro – suspenso –, Jú-nior foi o titular da lateral esquerda do Atlético na partida de sábado (7) con-tra o Democrata-GV. Capitão da equi-pe, o jogador marcou o único gol do jogo e garantiu a vitória ao Galo por 1 a 0. Júnior afirmou que, apesar de ser reserva, está sempre pronto para jo-gar. “É como o Vanderlei sempre fala. Você tem que estar preparado para as ocasiões que surgem. Hoje surgiu a oportunidade de jogar de titular, mas aqui não temos onze jogadores, mas um grupo forte. Temos que estar sem-

pre preparados e hoje eu estava”.O gol de Júnior saiu aos 20 minu-

tos do segundo tempo. Marques cru-zou para a área, o goleiro espalmou e a bola sobrou para Muriqui, que rolou para Júnior emendar no canto esquer-do do goleiro. O lateral-esquerdo des-tacou a felicidade de poder jogar os 90 minutos e ainda marcar o único gol da partida.”Fico feliz de voltar a vestir essa camisa tão honrada e de jogar o tempo todo, além de fazer o gol”.

O técnico Vanderlei Luxemburgo elogiou a atuação do lateral. “O Jú-

nior é um jogador que eu gosto mui-to. Eu o levei do Vitória para o Pal-meiras. Disputou e ganhou a Copa do Mundo. Tem muita experiência. E treinou bastante, pois só com nome não vai jogar”.

O último gol marcado por Júnior em jogos oficiais tinha sido no dia 16 de setembro de 2009, no empate em 1 a 1 com o Goiás, no segundo jogo da Copa Sul-Americana. Nesta temporada, o lateral balançou as re-des no amistoso contra o Araxá Es-porte (3 a 1).

Júnior foi cumprimentado pelos companheiros após marcar o gol da vitória

Caçula vence pelaprimeira vez no estadual

A vitória magra do Atlético sobre o Democrata-GV gerou certa frustração na torcida atle-ticana no Mineirão. A expectati-va dos quase 12 mil pagantes era ver um resultado mais convin-cente. Entretanto, o técnico Van-derlei Luxemburgo e os jogado-res preferiram exaltar o triunfo. Analisando a partida no geral, Vanderlei Luxemburgo foi bre-ve em sua descrição. “O Atléti-co não foi brilhante, mas foi in-teligente e paciente”.

O técnico credita a dificul-dade encontrada pelo Atlético à boa formação do time de Gover-nador Valadares. “A proposta do Democrata foi bem inteligente. Jogou marcando homem a ho-mem no Ricardinho e no Renan. Prendeu o Coelho e Júnior e dei-xou só nossos volantes para co-meçarem o jogo”.

O atacante Marques, que iniciou a jogada do gol, também ressaltou as dificuldades encon-tradas e os três pontos conquis-tados. “Jamais a gente pode sair de um jogo desse desvalorizando o adversário. O adversário sem-pre fez uma boa partida, marcou muito forte, marcou bem e difi-cultou para nós. De repente em um jogo desses, 1 a 0 é impor-

Luxa e jogadores valorizam os três pontos

tante. A gente não quer saber se o placar foi magro, a gente compu-ta os três pontos na conta”, disse Marques.

Na opinião de Obina, a frus-tração da torcida seria justificável caso o Atlético tivesse amargado mais um empate no Mineirão. O atacante saiu de campo com a sensação de dever cumprido após o triunfo. “Conseguimos a vitória em um gol importante do Júnior. A gente tem que valorizar também a qualidade da equipe do Democrata para poder defen-der. Defendeu muito bem. E nós, na oportunidade que tivemos, fi-zemos o gol, que foi o mais im-portante”, comentou.

Companheiro de ataque de Obina neste sábado, Muriqui reconheceu que o Atlético teve poucas chances claras de mar-car contra o Democrata, até em função da qualidade do bloqueio visitante. O ponto positivo, se-gundo ele, foi que o Galo fez o gol quando o adversário vaci-lou. “A gente trabalhou muita a bola, mas não conseguiu con-cluir a gol. Na primeira oportu-nidade clara que a gente teve, a gente conseguiu fazer o gol com o Júnior. Mas foi bom pela vi-tória. Agora vamos ter, na quar-ta-feira, 25 minutos para vencer o jogo contra o América-TO”, lembrou o atacante.

Obina disse que saiu de campo com a sensação de dever cumprido

Fotos: OTempo

Pedidos por Renan Ribeiro irritam treinador atleticano

A camisa 1 do Atlético con-tinua rendendo. Neste sábado, durante o jogo contra o Demo-crata-GV, a torcida aproveitou o momento em que Aranha, o atual titular, caiu no gramado machucado e gritou o nome do reserva Renan Ribeiro. Aranha se recuperou e seguiu em cam-po.

A atitude do torcedor não foi aprovada pelo técnico Van-derlei Luxemburgo.“Já está de-cidido por mim que o Aranha vai jogar. Achei muito incômo-do, dentro do jogo, na sua casa,

a torcida gritar o nome do outro achando que vai, com isso, me fazer mudar. Não vou mudar. Não adianta a torcida ficar pe-dindo para eu colocar o Renan. Eu não vou colocar. Ele pode vaiar ou aplaudir minha equi-pe, mas quem determina quem vai jogar sou eu”, disse.

Desde o começo do ano, o titular da meta alvinegra não agrada ao torcedor. O uruguaio Carini foi o escolhido por Lu-xemburgo para começar a tem-porada no time. Falhou e perdeu a vaga para Aranha. Atualmen-

te Carini está lesionado. Aranha também cometeu

erros que aumentaram as des-confiança da torcida e fizeram com que o coro por Renan Ri-beiro, jogador revelado pelo clube, ganhasse força entre os atleticanos.“O Renan vai jogar o dia em que eu entender que ele mereça começar jogando. Temos que dar prestígio para o Aranha. Caso contrário, vaiam o Aranha, vaiam o Carini, ama-nhã vão vaiar o Renan e eu te-rei de ir para o gol”, disse Lu-xemburgo.

O dia 7 de fevereiro de 2010 ficará marca-do para sempre na história do América de Teófi-lo Otoni. Jogadores e torcedores lembraram que neste dia de domingo, a equipe do Vale do Mu-curi conquistou sua primeira vitória na elite do Campeonato Mineiro. E que a vítima foi o Uber-lândia, no estádio Nassri Mattar, em jogo válido pela oitava rodada do Campeonato Mineiro. Os gols da proeza foram marcados por Chrys, aos 34 minutos do primeiro tempo e Anderson Toto,

aos 35 do segundo. Com o resultado, o América-TO foi a seis

pontos e aliviou momentaneamente sua situação na tabela. O Dragão é o nono colocado. Nesta quarta-feira, o América jogará os 20 minutos restantes da partida contra o Atlético. O Uber-lândia, por sua vez, segue com os mesmos qua-tro pontos e cada vez mais ameaçado pelo des-censo. No próximo domingo, às 10h30, o Verdão recebe o Villa Nova.

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Vale do Aço, segunda-feira, 8 de março de 201011 -

Tupi derruba o Cruzeiro em casa

O Tupi confirmou a sua for-ça jogando em Juiz de Fora nes-te Campeonato Mineiro e man-teve a sua campanha com 100% de aproveitamento no Estádio Radialista Mário Helênio ao derrotar líder Cruzeiro por 3 a 2, neste domingo (7), pela 8ª ro-dada. Depois de um empate por 1 a 1 no primeiro tempo, com gols de Anderson Lessa (Cru-zeiro) e Ademílson (Tupi), o Tupi surpreendeu o Cruzeiro na etapa final com gols de Fabrício Soares, logo aos dois minutos, e Gedeon. Pedro Ken descontou nos acréscimos.

A vitória confirma o Tupi em quarto no Estadual, com 15 pontos. Já o Cruzeiro se mantém na ponta, com 18.O Cruzeiro colheu sua primeira derrota no interior, após vencer

Caldense e Ituiutaba. O time da capital vinha de cinco vitórias. No próximo domingo, o Cruzei-ro fará o clássico com o Améri-ca, no Mineirão. Por sua vez, o Tupi visitará o América-TO, em Teófilo Otoni.

Os momentos de maior emoção no primeiro tempo fica-ram reservados para os minutos finais, quando o Cruzeiro abriu o placar, com Anderson Lessa, e o Tupi empatou, com um go-laço de Ademílson. De resto, as equipes fizeram uma parti-da monótona, com cinco finali-zações para cada lado, e muita marcação no meio.

No gol do Cruzeiro Ander-son Lessa recebeu passe lon-go de Gilberto, girou diante de dois adversários na entrada da área e disparou um forte chute

Vitória por 3 a 2, manteve time juizforano com 100% de aproveitamento em casa; Raposa ainda segue na liderança

Roger foi substituído por marquinhos Paraná no segundo tempo

FICHA TÉCNICATUpI 3 x 2 CrUZeIrO

escalaçãoJéferson; Henrique, Adal-berto, Fabrício Soares e Mi-chel (Michel); Felipe Santos (Darlan), Leo Salino, Gede-on e Chiquinho; Ademílson e Róbson (Paulo Roberto)Técnico: Leonardo Condé

Fábio; Jonathan, Gil, Cláu-dio Caçapa e Gilberto; Fabi-nho (Thiago Ribeiro), Pedro Ken, Camilo e Roger (Mar-quinhos Paraná); Eliandro e Anderson Lessa (Bernardo) Técnico: Adílson Batista

GolAdemílson, 45min 1ºTFabrício Soares, 2min 2ºTGedeon, 35min 2ºT

And. Lessa, 40min 1ºTPedro Ken, 46min 2ºT

Cartões amarelosFelipe Santos, Leo Salino, Gedeon, Fabrício Soares

Jonathan, Camilo, Cláudio Caçapa, Marquinhos Paraná

Cartões vermelhoLeo SalinoLocal: Estádio Radialista Mário Helênio, em Juiz de ForaData e Horário: Dia 7 de março, domingo, às 17h Público pagante: 7.844 / Renda: R$ 67.050,00Árbitro: Alício Pena Júnior (CBF/FMF) Auxiliares: Helbert C. Andrade(CBF/MG) e Marcelo F. dos Reis (FMF)

de perna canhota no canto es-querdo do goleiro Jéferson: 1 a 0. O empate do Tupi saiu aos 45 minutos. O artilheiro Ademíl-son arriscou chute de longe, do bico esquerdo da área, e acertou o ângulo esquerdo de Fábio. O goleiro cruzeirense confiou no

“golpe de vista”, acreditando que a bola sairia, e sequer sal-tou: 1 a 1.

O Tupi conseguiu a virada logo aos dois minutos do segun-do tempo. Depois de cobrança de falta de Gedeon, pela direita, o goleiro Fábio rebateu chute de

Henrique na área. Na sobra, o zagueiro Fabrício Soares ficou livre para tocar no canto e colocar 2 a 1 no placar. Aos 35, o meio-cam-pista Gedeon aumentou a vantagem dos donos da casa. Ele recebeu passe longo de Yan no meio da zaga, penetrou e tocou no canto es-querdo de Fábio: Tupi 3 a 1.

Sob forte chuva, Pedro Ken diminuiu aos 46 minutos, em chute da entrada da área. A bola entrou no canto esquerdo de Jéferson: 3 a 2. Já aos 48, Jonathan cruzou com perfeição da direita e Bernar-do cabeceou sozinho na pequena área. A bola saiu à direita da meta, para alívio do Tupi, que chegou à sua quarta vitória em casa.

Caldense goleia o Villa e deixa a zona de perigoA Caldense reagiu no

Campeonato Mineiro e go-leou o Villa Nova por 4 a 0, neste domingo (7), em Po-ços de Caldas, pela oitava ro-dada. Foi a primeira vitória da Veterena na competição. A Veterana foi a seis pontos

e deixou a zona de rebaixa-mento. Agora é a 10ª colo-cada. O Villa segue com 11 pontos, em oitavo lugar.

A Caldense abriu o placar com Bortolato, logo aos dois minutos do primeiro tempo. Valderi, aos dois e aos 21 mi-

nutos da etapa final, e Renal-do, aos 26, completaram o placar. No próximo sábado, a Caldense encara o Atlético, no Mineirão. Já o Leão do Bonfim vai ao Triângulo Mi-neiro, no próximo domingo, enfrentar o Uberlândia.

CLASSIFICAÇÃO DO MINEIRO 2010TIME PG J V E D GP GC S1) Cruzeiro 18 8 6 0 2 23 9 142) Ipatinga 16 8 5 1 2 14 8 63) Democrata-GV 16 8 5 1 2 13 11 24) Tupi 15 8 5 0 3 17 11 65) Atlético 12 7 3 3 1 14 11 36) Uberaba 12 8 3 3 2 11 13 -27) América 11 8 3 2 3 14 9 58) Villa Nova 11 8 3 2 3 7 11 -49) América-TO 6 7 1 3 3 6 7 -110) Caldense 6 7 1 3 3 6 12 -611) Uberlândia 4 8 1 1 6 11 23 -1212) Ituiutaba 1 7 0 1 6 2 13 -11

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Vale do Aço, segunda-feira, 8 de março de 201012 -

Confiança para seguir vencendo

Depois de duas vitórias se-guidas no Campeonato Minei-ro, ambas no Mineirão, contra os últimos colocados – Calden-se (4 a 0) e Ituiutaba (3 a 1) –, o América finalmente adquire confiança e tranquilidade para buscar a classificação à segunda fase. Além de descartar de vez o rebaixamento ao Módulo II, a sequência de resultados positi-vos ajudou o time a amenizar a insatisfação da torcida, que cri-ticou muito o desempenho dos atletas nas derrotas para Tupi (1 a 0), Ipatinga (3 a 2) e Villa Nova (2 a 1).

Apesar do ambiente favo-rável, o técnico Mauro Fernan-des demonstrou muita preocu-pação com a condição física precária e com a falta de ritmo de alguns jogadores. Com lon-go tempo para aprimorar alguns fundamentos, pois o próximo compromisso da equipe será o clássico contra o Cruzeiro, no próximo domingo, no Mineirão, a tendência é que ele dê ênfase à preparação física do grupo.

O treinador ficou preocupa-do com o rendimento do Coe-lho diante do Boa, na quinta-fei-ra (3), pois alguns atletas, como Irênio e Luciano, alegaram can-saço ainda no fim do primeiro tempo, e tiveram de ser substi-tuídos. Privilegiado pelo térmi-no da Série C do Campeonato Brasileiro, ainda em setembro do ano passado, o time do Horto teve férias em novembro e co-meçou a pré-temporada no mês seguinte.

A expectativa da comissão técnica era de que os atletas ti-vessem melhor condição física do que os adversários mais for-tes do Estadual, como Cruzei-ro, Atlético e Ipatinga, que ini-ciaram as atividades a partir de janeiro, o que acabou não ocor-rendo.

Sabendo das dificuldades, Mauro Fernandes promete mui-to trabalho: “Senti que o time es-tava lento, muito preso e pesado diante do Ituiutaba. Temos défi-cit na parte física e vamos pro-curar melhorar. Teremos uma

semana importante de treina-mentos. Sabemos que a partida contra o Cruzeiro é fundamen-tal, pois os três pontos poderão nos garantir na próxima fase”.

dEFESaMesmo com a ausência do

capitão Wellington Paulo, que ficará dois meses afastado por causa de ruptura nos ligamen-tos do joelho esquerdo, o trei-nador não abre mão do esquema com três zagueiros. Como Preto e Micão são titulares, a tercei-ra vaga deve ser disputada por Fabrício, que estava no Brasi-liense, e Otávio. Já Gabriel San-tos, que chegou ao Coelho em janeiro, vindo do Hapoel Tel-Aviv, de Israel, ainda não teve a documentação regularizada na CBF. Preto destaca o novo espí-rito dos jogadores: “Consegui-mos duas vitórias importantes. A equipe está motivada nova-mente e buscará outro resultado positivo diante do Cruzeiro. Es-taremos preparados para encará-lo em pé de igualdade”.