08 mediunidade e corpo físico

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IEE – CEM – CURSO DE EDUCAÇÃO MEDIÚNICA AULA Nº 8 – MEDIUNIDADE E CORPO FÍSICO BIBLIOGRAFIA RECOMENDADA: Allan Kardec - O Livro dos Médiuns - 2ª parte – Caps. XVII e XVIII Léon Denis - No Invisível – Caps. XXII e XXV Martins Peralva - Estudando a Mediunidade – Cap. IX Therezinha de Oliveira - Mediunidade – Cap. 3 A BASE ORGÂNICA DA MEDIUNIDADE A ORIGEM DA FACULDADE MEDIÚNICA À semelhança de Charles Richet que conceituou a mediunidade como o "sexto sentido", Allan Kardec colocou-a em pé de igualdade com os outros atributos humanos, reconhecendo nela uma função orgânica, ordinária, natural, fisiológica, inerente a todos os seres humanos, embora em gradações muito diferentes Qual a sua origem? Qual a sua relação com o processo evolutivo que atinge a todos os seres do globo? Pesquisadores materialistas, como Amadou e Vassiliev, colocam-na à conta de uma função em extinção. As faculdades paranormais seriam resíduos de faculdades atávicas que se foram atrofiando por obra da seleção natural, visto se haverem tornado inúteis à ulterior biológica da espécie. O pensamento, todavia, que vem ao encontro da posição assumida pelo benfeitor André Luiz foi expresso por J. B. Rhine. Acreditava o pai da Parapsicologia que as faculdades paranormais representam outros tantos germes de sentidos novos destinados a evoluir nos séculos, até emergirem e se fixarem na espécie. Ao examinar a questão, no livro "Evolução em Dois Mundos", André Luiz informa-nos que a faculdade mediúnica vem sofrendo através dos milênios paciente desabrochar, acompanhando o espírito eterno em seu processo evolutivo. ... função do espírito que se projeta no corpo a cada nova existência, sendo continuamente aprimorada.

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IEE – CEM – CURSO DE EDUCAÇÃO MEDIÚNICA

AULA Nº 8 – MEDIUNIDADE E CORPO FÍSICO

BIBLIOGRAFIA RECOMENDADA:Allan Kardec - O Livro dos Médiuns - 2ª parte – Caps. XVII e XVIIILéon Denis - No Invisível – Caps. XXII e XXVMartins Peralva - Estudando a Mediunidade – Cap. IXTherezinha de Oliveira - Mediunidade – Cap. 3

A BASE ORGÂNICA DA MEDIUNIDADEA ORIGEM DA FACULDADE MEDIÚNICA

À semelhança de Charles Richet que conceituou a mediunidade como o "sexto sentido", Allan Kardec colocou-a em pé de igualdade com os outros atributos humanos, reconhecendo nela uma função orgânica, ordinária, natural, fisiológica, inerente a todos os seres humanos, embora em gradações muito diferentes

Qual a sua origem? Qual a sua relação com o processo evolutivo que atinge a todos os seres do globo?

Pesquisadores materialistas, como Amadou e Vassiliev, colocam-na à conta de uma função em extinção. As faculdades paranormais seriam resíduos de faculdades atávicas que se foram atrofiando por obra da seleção natural, visto se haverem tornado inúteis à ulterior biológica da espécie.

O pensamento, todavia, que vem ao encontro da posição assumida pelo benfeitor André Luiz foi expresso por J. B. Rhine. Acreditava o pai da Parapsicologia que as faculdades paranormais representam outros tantos germes de sentidos novos destinados a evoluir nos séculos, até emergirem e se fixarem na espécie.

Ao examinar a questão, no livro "Evolução em Dois Mundos", André Luiz informa-nos que a faculdade mediúnica vem sofrendo através dos milênios paciente desabrochar, acompanhando o espírito eterno em seu processo evolutivo. ... função do espírito que se projeta no corpo a cada nova existência, sendo continuamente aprimorada.

A MEDIUNIDADE E O ORGANISMOA base orgânica da mediunidade é indiscutível:"A faculdade propriamente dita é orgânica." (O Livro dos Médiuns, cap. XX.)Quais seriam as regiões do corpo responsáveis por esse sentido? Em que setores da economia biológica vamos identificá-lo?

PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS BIOLÓGICAS DA MEDIUNIDADE

A MEDIUNIDADE E O ORGANISMO1 Aptidão ao desdobramento perispiritual

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2 Larga desarticulação das forças anímicas

3 Sistema nervoso

4 Epífise

1. Aptidão ao desdobramento perispiritualUma maior facilidade ao desdobramento do corpo perispiritual é característica comum em quase todos os tipos de médiuns. Em relação à evolução do processo, André Luiz tece comentários no livro "Mecanismos da Mediunidade”.

2. Larga desarticulação das forças anímicas:Na mediunidade de efeitos físicos haverá mobilização de elementos biológicos que André Luiz denomina de "recursos periféricos do citoplasma", que ao lado do fluido vital exteriorizado vai dar origem ao ectoplasma da terminologia científica.

3. Sistema nervoso:O principal sistema responsável pela faculdade mediúnica é o nervoso, principalmente o cérebro.Dr. Nubor Facure, professor titular de Neurologia na Unicamp, examinando o papel do cérebro no fenômeno, esclarece: "O fenômeno mediúnico se processa no cérebro do médium e sempre com a participação deste. É um processo de automatismo complexo, realizado através do cérebro sob a atuação de entidades espirituais que sintonizam com o médium...“

4. Epífise ou Pineal:O papel da epífise ou glândula pineal passou a ser valorizado com os estudos de André Luiz.Esses povos em suas dissertações localizavam na pineal o centro da vida.

1. Glândula da vida mental – orgão por onde o psiquismo se expressa no corpo. Preside as atividades endócrinas e do sistema nervoso.

2. Glândula da mediunidade – responsável pela conversão da energia do comunicante em impulso nervoso e ser assimilado pelo cérebro do médium.

3. Controle da sexualidade – na adolesência, determina o início da função sexual a partir de estímulos sobre as gônadas.

4. Preside os fenômenos da emotividade.

O CIRCUITO MEDIÚNICOEsclarecendo quanto ao mecanismo íntimo da mediunidade, Kardec reproduz o pensamento de um de seus guias:"Nossas comunicações com os espíritos encarnados se realizam unicamente pela irradiação do nosso pensamento." O Livro dos Médiuns, XIX)

A comunicação mediúnica é, em síntese, um processo de transferência de conteúdos mentais da dimensão espiritual para a física. A participação direta do médium e dos assistentes é indiscutível em todas as variedades mediúnicas.

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