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MÓDULO DE ESTUDO 1ª Etapa/2015 6º Ano Integral Ensino Fundamental LINGUAGENS, CÓDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS Língua Portuguesa .......................................................................................... 5 Língua Inglesa ............................................................................................... 22 MATEMÁTICA E SUAS TECNOLOGIAS Matemática I .................................................................................................. 23 Matemática II .................................................................................................. 28 CIÊNCIAS DA NATUREZA E SUAS TECNOLOGIAS Ciências ......................................................................................................... 35 CIÊNCIAS HUMANAS E SUAS TECNOLOGIAS História .......................................................................................................... 38 Geografia ....................................................................................................... 40

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MÓDULO DE ESTUDO 1ª Etapa/2015

6º Ano Integral Ensino Fundamental

LINGUAGENS, CÓDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS

• Língua Portuguesa .......................................................................................... 5

• Língua Inglesa ............................................................................................... 22

MATEMÁTICA E SUAS TECNOLOGIAS

• Matemática I .................................................................................................. 23

• Matemática II .................................................................................................. 28

CIÊNCIAS DA NATUREZA E SUAS TECNOLOGIAS

• Ciências ......................................................................................................... 35

CIÊNCIAS HUMANAS E SUAS TECNOLOGIAS

• História .......................................................................................................... 38

• Geografia ....................................................................................................... 40

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MÓDULO DE ESTUDO DA 1ª ETAPA – 6º ANO INTEGRAL /ENSINO FUNDAMENTAL

5 OSG.: 089813/14

CONTEÚDO

• LEITURA PARADIDÁTICA : ESTRELAS TORTAS. • LEITURA: COMPREENSÃO TEXTUAL / AS CARACTERÍSTICAS

DO TEXTO NARRATIVO / DO CONTO, DO POEMA / CONTO

POPULAR EM PROSA E EM VERSO / SENTIDO DAS PALAVRAS; DENOTADO E CONOTADO / ELEMENTOS DA COMUNICAÇÃO / FUNÇÕES DA LINGUAGEM.

• GRAMÁTICA TEXTUAL: PATRIMÔNIO LINGUÍSTICO/ LÍNGUA

E DIVERSIDADE CULTURAL, LINGUAGEM VERBAL E NÃO

VERBAL / VARIEDADES LINGUÍSTICAS: SITUAÇÃO

COMUNICATIVA , REGIÃO SOCIAL / FONOLOGIA: SONS E

LETRAS, CLASSIFICAÇÃO DOS FONEMAS (VOGAL E

SEMIVOGAL), TONICIDADE, SÍLABA TÔNICA, ACENTUAÇÃO

GRÁFICA / ENCONTRO CONSONANTAL / ENCONTROS

VOCÁLICOS / DÍGRAFOS / FRASES: IDENTIFICAÇÃO, TIPOS DE

FRASES, SINAIS DE PONTUAÇÃO. • MÚLTIPLAS LINGUAGENS:

A ARTE VISUAL: ERNESTO NETO/MARCEL DUCHAMP / TOMÁS SARACENO / ARTE DO GRAFITE: RUI AMARAL / ARTE RUPESTRE – PICHO – GRAPICHO, GRAFFITI / AS

MANIFESTAÇÕES DA ARTE URBANA/LINGUAGEM DO

CORPO; VÔLEI. • REDAÇÃO: COMPREENSÃO TEXTUAL/ NARRATIVA ,

CRÔNICA / DISCURSO DIRETO E INDIRETO / ORTOGRAFIA.

LEITURA – Classe

ELEMENTOS DA COMUNICAÇÃO

Com os elementos da comunicação, é possível usar como forma de comunicação, informação, expressão e significados os diversos sistemas simbólicos das diferentes linguagens.

A forma de comunicação está dividida entre: • Emissor – o que emite a mensagem. • Receptor – o que recebe a mensagem. • Mensagem – o conjunto de informações transmitidas. • Código – a combinação de signos utilizados na

transmissão de uma mensagem. A comunicação só se concretizará se o receptor souber decodificar a mensagem.

• Canal de Comunicação – por onde a mensagem é transmitida: TV, rádio, jornal, revista, cordas vocais, ar.

• Contexto – a situação a que a mensagem se refere, também chamado de referente.

• Ruído – qualquer perturbação na comunicação.

DENOTAÇÃO/CONOTAÇÃO As palavras são símbolos, em um texto podem

representar diversos sentidos. Eis aí a beleza das palavras e a importância da leitura. Às vezes, a palavra pode mudar o seu sentido real, a partir desse contexto passamos a entender a conotação e a denotação. Quando a palavra se apresenta em seu sentido real, ela se encontra no sentido denotado; quando se apresenta no sentido figurado, encontra-se no sentido conotado. Exemplos: I. Melissa colocou a flor no jarro. II. Melissa é uma flor de menina.

No primeiro caso, a palavra flor encontra-se no sentido real da palavra. No segundo, o emissor atribuiu um outro sentido à palavra flor , aproveitou o sentido de delicadeza da flor para atribuir essa característica à menina. Agora é a sua vez! Elabore frases apresentando os dois

sentidos (denotado e conotado) às palavras a seguir: a) Noite b) Sol c) Onda

Texto I

MARCELO, MARMELO, MARTELO

[…] Uma vez, Marcelo cismou com o nome das coisas: — Mamãe, por que é que eu me chamo Marcelo? — Ora, Marcelo foi o nome que eu e seu pai

escolhemos. — E por que é que não escolheram martelo? — Ah, meu filho, martelo não é nome de gente!

É nome de ferramenta… — Por que é que não escolheram marmelo? — Porque marmelo é nome de fruta, menino! — E a fruta não podia chamar Marcelo, e eu chamar

marmelo? No dia seguinte, lá vinha ele outra vez: — Papai, por que é que mesa chama mesa? — Ah, Marcelo, vem do latim. — Puxa, papai, do latim? E latim é língua de

cachorro? — Não, Marcelo, latim é uma língua muito antiga.

L ÍNGUA PORTUGUESA

L INGUAGENS, CÓDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS

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MÓDULO DE ESTUDO DA 1ª ETAPA – 6º ANO INTEGRAL /ENSINO FUNDAMENTAL

6 OSG.: 089813/14

— E por que é que esse tal de latim não botou na mesa nome de cadeira, na cadeira nome de parede, e na parede nome de bacalhau?

— Ai, meu Deus, este menino me deixa louco! Daí a alguns dias, Marcelo estava jogando futebol

com o pai: — Sabe, papai, eu acho que o tal de latim botou nome errado nas coisas.

Por exemplo: por que é que bola chama bola? — Não sei, Marcelo, acho que bola lembra uma coisa

redonda, não lembra? — Lembra, sim, mas… e bolo? Bolo também é redondo, não é? — Ah, essa não! Mamãe vive fazendo bolo quadrado… O pai de Marcelo ficou atrapalhado. E Marcelo continuou pensando: “Pois é, está tudo errado! Bola é bola, porque é

redonda. Mas bolo nem sempre é redondo. E por que será que a bola não é a mulher do bolo? E bule? E belo? E bala? Eu acho que as coisas deviam ter nome mais apropriado. Cadeira, por exemplo. Devia chamar sentador, não cadeira, que não quer dizer nada. E travesseiro? Devia chamar cabeceiro, lógico! Também, agora, eu só vou falar assim.”

[…]

ROCHA, Ruth. Marcelo, marmelo, martelo e outras histórias. 27 ed. São Paulo: Salamandra s.d., p. 9-13.

1. Indique um significado para os termos destacados nas

frases a seguir. a) Uma vez Marcelo cismou com o nome das coisas. b) “(…) eu acho que o tal latim botou nome errado nas

coisas.” c) “(…) latim é uma língua muito antiga.” d) O pai de Marcelo ficou atrapalhado. e) Eu acho que as coisas deviam ter nome mais

apropriado. 2. Responda com atenção.

a) No trecho lido, o menino Marcelo está insatisfeito com um aspecto da língua. Que aspecto é esse?

b) O que Marcelo decide fazer para “corrigir” esse aspecto (que, na opinião dele, é um defeito) da língua?

3. Releia este trecho.

“— Papai, por que é que mesa chama mesa? — Ah, Marcelo, vem do latim. — Puxa, papai, do latim? E latim é língua de

cachorro?”

a) Por que Marcelo, a princípio, acha que “latim é língua de cachorro”?

b) As respostas dadas pelo pai de Marcelo durante o diálogo convenceram o garoto? Justifique.

4. Aprendemos que nem sempre há relação entre as

palavras usadas para dar nome às coisas e às características dessas coisas. Portanto, responda. a) Qual a explicação que o pai de Marcelo usou para a

origem da palavra bola? b) O que Marcelo provou ao pai sobre a explicação a

respeito da palavra bolo?

5. Observe o diálogo entre Marcelo e o pai dele e responda. a) Explique o critério que Marcelo seguiu para propor

a troca da palavra cadeira por sentador. b) Com relação ao uso da palavra travesseiro por

cabeceiro, o que Marcelo levou em conta? 6. Identifique os elementos da comunicação presentes no

texto I: Emissor Receptor Mensagem Canal Código Referente

7. Leia o trecho a seguir e complete os espaços indicando

os elementos da comunicação.

NA LOJA DE TECIDOS

— Quanto custa o metro deste algodão? — pergunta Jacó.

— Estamos em promoção — diz o vendedor, pegando a bobina do tecido, — quanto mais o senhor levar, mais barato fica.

— Então, vai desenrolando até ficar de graça.

ZYLBERSZTAJN, Abram. As melhores piadas do humor judaico. Rio de Janeiro: Garamond,

2003, p, 16, v. 2. a) Emissor: b) Mensagem: c) Código: d) Canal:

FUNÇÕES DA LINGUAGEM

Função emotiva ou expressiva: O objetivo do emissor é transmitir suas emoções e anseios. A realidade é transmitida sob o ponto de vista do emissor, a mensagem é subjetiva e centrada no emitente e, portanto, apresenta-se na primeira pessoa. Essa função é comum em poemas ou narrativas de teor dramático ou romântico.

Função conativa ou apelativa: O objetivo é de influenciar, convencer o receptor de alguma coisa por meio de uma ordem (uso de vocativos), sugestão, convite ou apelo (daí o nome da função). Os verbos costumam estar no imperativo (Compre! Faça!) ou conjugados na 2ª ou 3ª pessoa (Você não pode perder! Ele vai melhorar seu desempenho!). Esse tipo de função é muito comum em textos publicitários, em discursos políticos ou de autoridade.

Função poética: O objetivo do emissor é expressar seus sentimentos através de textos que podem ser enfatizados por meio das formas das palavras, da sonoridade, do ritmo, além de elaborar novas possibilidades de combinações dos signos linguísticos. É presente em textos literários, publicitários e em letras de música.

http://www.brasilescola.com/gramatica/funcoes-linguagem.htm

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7 OSG.: 089813/14

8. Releia o trecho da questão 7 e justifique por que há função poética.

9. Analise as situações de comunicação a seguir e indique

a função da linguagem correspondente. Justifique sua resposta. a)

b) Meu canto de morte, Guerreiros, ouvi: Sou filho das selvas, Nas selvas cresci; Guerreiros, descendo Da tribo Tupi. c) Que é poesia? uma ilha cercada de palavras por todos os lados. Que é um poeta? um homem que trabalha um poema com o suor do seu rosto. Um homem que tem fome como qualquer outro homem.

10. Um guarda de trânsito percebe que o motorista de um

carro está em alta velocidade. Faz um gesto pedindo para ele parar. Nesse trecho, o gesto que o guarda faz para o motorista parar, podemos dizer que é: a) o código que ele utiliza. b) o canal que ele utiliza. c) quem recebe a mensagem. d) quem envia a mensagem. e) o assunto da mensagem.

11. A mãe de Felipe sacode-o levemente e o chama: “Felipe

está na hora de acordar”. O que está destacado é:

a) o emissor. b) o código. c) o canal. d) a mensagem. e) o referente.

• Leia o texto e responda às questões 12 e 13. Texto II

COMO SE ESCREVE POESIA?

Numa manhã de domingo, num bosque, atraído pela beleza do lugar, passei a percorrer um caminho, sem saber bem aonde iria chegar.

Depois de boas horas de caminhada, senti-me perdido no bosque. Caminhei ora em círculo, ora em linha reta, ora em caminhos sinuosos. Tive a sensação de ter passado mais de uma vez pelo mesmo lugar. Encontrei caminhos sem saída, com idas e vindas. Num deles, um pequeno círculo, rodeado das mesmas flores que beiravam o caminho, chamou-me atenção. Parecia estar num labirinto ou como um analfabeto tentando decifrar uma palavra.

Não conseguindo chegar ao ponto de partida, desviei-me do caminho, seguindo pela mata, em direção ao local mais alto do bosque.

Só então pude perceber que o caminho tinha a forma da palavra “poesia”. Eu, na verdade, estava como um analfabeto a cobrir com um lápis uma palavra, sem saber o que escrevia, muito menos o seu significado. Descobri também que aquele pequeno círculo era o pingo do “i”, formando a quinta letra da palavra.

Compreendo agora do que se tratava, tomei o caminho de volta: comecei pelo “a”, passei pelo “i” e o seu pequeno círculo, em seguida pelo “s”, “e” e pelo “o” e, por último, já exausto, passei pelo “p”.

Pablo Costa 12. “Parecia estar num labirinto ou como um analfabeto

tentando decifrar uma palavra.” O que o autor do texto quis dizer com essa passagem?

13. Charada é um enigma cuja solução se recompõe uma

palavra partindo de elementos dela, ou de sílabas que tenham um significado determinado. O texto analisado apresenta uma charada, qual é ela?

Texto III

A GULOSA DISFARÇADA

Um homem casara com excelente mulher, dona de casa arranjadeira e honrada, mas muito gulosa. Para disfarçar seu apetite fingia-se sem vontade de alimentar-se sempre que o marido a convidava nas refeições. Apesar desse regime, engordava cada vez mais e o esposo admirava alguém poder viver com tão pouca comida. Uma manhã resolveu certificar-se se a mulher comia em sua ausência. Disse que ia para o trabalho e escondeu-se num lugar onde podia acompanhar os passos da esposa.

No almoço, viu-a fazer umas tapiocas de goma, bem grossas, molhadas no leite de coco, e comê-las todas, deliciada. Na merenda, mastigou um sem número de alfenins finos, branquinhos e gostosos. Na hora do jantar matou um capão, ensopou-o em molho espesso, saboreando-o. À ceia, devorou um prato de macaxeiras, enxutinhas, acompanhando-as com manteiga.

Ao anoitecer, o marido apareceu, fingindo-se fatigado. Chovera o dia inteiro e o homem estava como se estivesse passado, como realmente passara, o dia à sombra. A mulher perguntou:

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8 OSG.: 089813/14

–– Homem, como é que trabalhando na chuva você não se molhou?

O marido respondeu: –– Se a chuva fosse grossa como as tapiocas que

você almoçou, eu teria vindo ensopado como o capão que você jantou. Mas a chuva era fina como os alfenins que você merendou e eu fiquei enxuto como as macaxeiras que você ceou.

A mulher compreendeu que fora descoberta em seu disfarce e não mais escondeu o seu apetite ao marido.

Em CASCUDO, Luís da Câmara. Contos tradicionais do Brasil. Belo Horizonte: Itatiaia; São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo,

1986. Reconquista do Brasil, 2ª série, 96, p. 217. Informante: Leopoldino Viana de Melo. Macaíba, Rio

Grande do Norte. VOCABULÁRIO alfenim: s. m. massa de açúcar branco e óleo de amêndoas

doces. capão: s. m. galo capado. 14. Na situação inicial do conto, há um casal que casara

provavelmente há pouco tempo. A mulher é descrita como uma boa esposa, porém ela esconde algo e isso desperta a admiração do marido. O que ela esconde de seu esposo?

15. Por que, apesar do regime, “a gulosa disfarçada”

continuava engordando? 16. O conto “A gulosa disfarçada” é uma narrativa em

prosa. Os momentos de uma narrativa como essa podem ser organizados como organização inicial, conflito, clímax do conflito e desfecho. Transcreva o desfecho do texto lido.

POESIA/POEMA/PROSA

Um texto, por ser uma situação comunicativa,

sempre demonstra a intenção de um autor (quem escreve um texto) que, muitas vezes, é identificada por seu formato. A forma do texto pode ser em prosa, quando vem dividido em parágrafos; verso é cada linha do poema. Poema é o texto que apresenta melodia, dividido em versos. Poesia é o texto que apresenta melodia, sonoridade, ritmo e às vezes rima. Leia o texto a seguir, ele não está dividido em parágrafos, portanto, trata-se de um poema. Texto IV

O GIRASSOL

O girassol da minha rua, numa noite sem dormir, numa noite muito escura, viu a lua sorrir. O girassol ficou gira e gira, gira que gira, mas de noite, não de dia. O sol, com tanta luz, já não o seduz.

Vive quieto o dia inteiro muito triste e cabreiro. À noite ele se encanta, enfeita-se, dança e canta. E a lua também enfeitiçada faz caprichos de namorada. O girassol de minha rua agora virou giralua.

Elias José 17. Releia o poema e observe se as palavras destacadas

estão no sentido conotado (figurado) ou denotado (real). Justifique sua resposta. Sentido denotado: Justificativa: Sentido conotado: Justificativa:

18. O poema é um texto que explora recursos sonoros, como o ritmo e a rima, e a subjetividade do eu lírico, como os sentimentos, a partir da criação de imagens. Com base nessa definição, responda. a) O texto “O girassol” segue um ritmo semelhante ao

da língua falada ou tem ritmo poético, com rimas? Justifique com base no texto.

b) Em quantas estrofes o poema está dividido? 19. Leia com atenção os versos a seguir.

“O sol, com tanta luz, já não o seduz” “À noite ele se encanta” “agora virou giralua”

a) Por que o girassol do texto não é igual aos demais

girassóis da natureza? b) De acordo com o texto, o que significa “giralua”?

Casa

• As questões 20, 21, 22 e 23 são baseadas no texto a

seguir. Texto V

PRINCESA ROUBADA

Não sei outra história senão a que sei: Os ladrões levaram a filha do Rei. — Sela o teu cavalo, que hoje há montaria. — Roubaram-me a filha, não tenho alegria. A ricos e pobres faz El-Rei saber: — Casará com ela o que ma trouxer.

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9 OSG.: 089813/14

— Mas se for um monstro feio e cabeludo? Mas se for um cego? Mas se for um mudo? — Ao melhor serviço cabe a melhor paga: Será o meu genro quem quer que ma traga. Oh que lindo moço deu com a donzela! Como vem contente pelo braço dela! Nunca o Paço viu par tão delicado: Rosa de jardim com seu cravo ao lado. Que feliz o Rei, que já tem a filha, que já tem um genro que é uma maravilha! Como lhe sorri lhe agradece tudo!... — Mas se fosse um monstro? — Mas se fosse um mudo?

20. O texto “Princesa roubada” é um conto escrito em versos. Logo no início da narrativa é afirmado que a filha do rei foi raptada. a) Como o rei ficou ao saber que sua filha foi roubada? b) Como a filha estava sequestrada, o rei mandou

avisar a todos que o homem que a trouxesse de volta casaria com ela. De acordo com o texto, descreva o moço que salvou a princesa.

21. A história termina com os versos: “— Mas se fosse um monstro? — Mas se fosse um mudo?”

O que o contador da história quis dizer com esses

versos? Explique sua resposta.

22. Indique o número de versos apresentados em cada estrofe.

23. A partir da leitura do poema, explique a diferença entre poesia e poema.

• Leia os textos para responder à questão 24. Texto I

Sol e lua Céu e mar Não importa a distância É você quem me completa Que seja assim, eu pra você a vida inteira Pensar, sentir Amar você é ter certeza Que tudo vai passar e o sol voltará a brilhar pra mim.

http://letras.terra.com.br/dlack

Texto II

Sol s.m. Astr. Estrela em torno da qual giram a Terra e os outros planetas do Sistema Solar, e que, comparada a outras, é relativamente pequena e de brilho fraco, parecendo maior e mais brilhante por se encontrar mais perto.

Versão Eletrônica do Novo Dicionário Aurélio Texto III

O Sol é composto primariamente de hidrogênio (74% de sua massa, ou 92% de seu volume) e hélio (24% da massa solar, 7% do volume solar), com traços de outros elementos, incluindo ferro, níquel, oxigênio, silício, enxofre, magnésio, néon, cálcio e crômio.

http://pt.wikipedia.org/wiki/Sol 24. Considerando que os gêneros textuais têm por finalidade

atender às diversas situações de comunicação, leia os itens que se seguem para identificar os gêneros referentes aos textos I, II e III. a) Os gêneros textuais dos três textos são igualmente

narrativos por contarem uma história ficcional. b) Somente o texto I é uma história de ficção, porque

se trata de um romance. c) O tema abordado nos três textos não pode estar

presente em histórias de ficção, já que o Sol é real. d) Os textos II e III são explicativos, porque transmitem

diferentes conhecimentos sobre o Sol. e) O texto III é um texto de instrução, porque, como

uma receita, diz o valor de cada ingrediente contido no Sol.

25. Leia o texto a seguir.

Se esta rua fosse minha, eu mandava ladrilhar, não para automóvel matar gente, mas para criança brincar. Se esta mata fosse minha, eu não deixava derrubar. Se cortarem todas as árvores, onde é que os pássaros vão morar? Se este rio fosse meu, eu não deixava poluir. Jogue esgotos noutra parte, que os peixes moram aqui. Se este mundo fosse meu, eu fazia tantas mudanças que ele seria um paraíso de bichos, plantas e crianças.

In: Vera Aguiar, coord. Poesia fora da estante. Porto Alegre: Projeto, 1995. p. 113.

Provavelmente, ao ler os dois primeiros versos do poema, você se lembrou de uma cantiga de roda muito conhecida. Quando um texto se relaciona com outro, ou seja, “dialoga” com outro texto, dizemos que entre eles há intertextualidade ou uma relação intertextual. O autor do texto inverte o sentido do tema em relação ao texto da cantiga e discute problemas relacionados com o meio ambiente; por isso, podemos dizer que seu objetivo é:

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10 OSG.: 089813/14

a) informar a respeito de um dado assunto. b) denunciar o descaso com o meio ambiente. c) reforçar os desejos do autor. d) definir o que é meio ambiente. e) mostrar que o meio ambiente não é importante.

TEXTO NARRATIVO

A narração consiste em arranjar uma sequência de

fatos na qual os personagens se movimentam num determinado espaço à medida que o tempo passa.

O texto narrativo é baseado na ação que envolve personagens, tempo, espaço e conflito. Seus elementos são: narrador, enredo, personagens, espaço e tempo.

A narrativa é centrada num conflito vivido pelos personagens. Diante disso, a importância dos personagens na construção do texto é evidente. Podemos dizer que existe um protagonista (personagem principal) e um antagonista (personagem que atua contra o protagonista, impedindo-o de alcançar seus objetivos). Há também os adjuvantes ou coadjuvantes, esses são personagens secundários que também exercem papéis fundamentais na história. Em um texto narrativo, em uma história, quem conta os

fatos chama-se narrador. Existem dois tipos de narrador: • Aquele que conta a história sem participar dos

acontecimentos. • Aquele que conta fatos que aconteceram com ele

mesmo, ou seja, ele é, ao mesmo tempo, narrador e personagem da história.

26. Agora, leia o texto a seguir e responda.

• Os fatos são contados por um narrador ou por um narrador-personagem? Justifique.

O MENINO E O CEDRO

Era de fato maior que um gigante, dez vezes gigante,

de tão alto que, no outono, se encontrava com as nuvens. Duzentos metros, a altura. O tronco, de casca cheia de rugas, com as raízes no coração da terra, daria madeira para cem casas. Os galhos imensos, sempre com enormes flores brancas, carregados de folhagem, sombreavam a mata embaixo. [...]

A guerra, entre Nico e o Vermelho, ainda não terminara. Grilim, quatro dias depois, saberia que o pai não se renderia com facilidade. Nico esperou que o sol subisse no céu e, quando esquentou de alimentar uma queimada, voltou ao cedro. Levou, desta vez, uma enxada e uma garrafa de querosene. Conseguiria com o fogo o que não conseguiria com o machado. Capinou em volta do cedro e, feito o pequeno aceiro, envolveu-o com gravetos que embebeu no querosene. Riscou o fósforo e a fogueira logo cresceu a queimar o cedro por baixo. Não havia como salvar-se e, em um ou dois dias, sem qualquer suporte, cairia. Vendo o fogo tão aceso que já comia o tronco, a fumaça subindo, retornou a casa para esperar o barulhão da queda.

–– Peça para mil estacas – disse à mulher, já em casa, a lavar as mãos.

Uma hora depois, sempre a primeira a descobrir as coisas, Manió apurou o faro e sentiu o cheiro da fumaça. Latiu alto e, a saltar, puxou Grilim pelo braço como a mostrar a fumaça que vinha do cedro. Ambos correram, o menino e a cachorra, e viram a fogueira que acabaria por derrubar o Vermelho. O pai, trabalho do pai, o pai sabia como vencer as árvores! Ele, Grilim, não podia permitir aquilo e nem deixar que o cedro caísse. Tinha, pois, que apagar o fogo.

–– Apagar o fogo, e depressa! – disse, a gritar, para que Manió ouvisse. [...]

Grilim contornou o oitão da casa para alcançar o rio e, alcançando-o, apanhou o balde que ali ficava, sobre as pedras, onde a mãe lavava a roupa. E, com ele cheio, retornou ao cedro e derramou a água no fogo. Repetiu o trabalho inúmeras vezes, até que viu o fogo esmorecer, enfraquecendo, e apagar-se de uma vez.

Nico, ao regressar das plantações, foi direto ao cedro. Queria calcular o tempo que o fogo gastaria para

jogá-lo no chão. E, dando com o fogo gastaria para jogá-la no chão. E, dando com o fogo apagado, logo achou que aquilo fosse serviço de Grilim. Não pensou um segundo para concluir que um motivo bastante forte prendia o filho ao cedro. Não pedira e não insistira para que não o derrubasse e não fizesse as estacas? A tristeza que dele se apossara, quando decidira derrubar o Vermelho, parecia coisa de feitiço. Não devia, pois, contrariar a vontade do mundo. A alegria do filho, embora precisasse de dinheiro, valia muito mais que todas as moedas de ouro.

Percebeu, ao entrar em casa, que Grilim, de tão desconfiado, se escondia pelos cantos. [...]

–– Grilim. O menino, muito pálido, se voltou para o pai. Era

certo, como a luz do candeeiro, que a bronca explodiria. Manió também se voltou, a cabeça baixa, fingindo que estava assustada. A pergunta de Nico veio em voz leve:

–– Por que você apagou o fogo? –– O Vermelho, pai, é nosso amigo –– Grilim disse,

perdendo o medo, a explicar. –– Vosmecê, pai, ainda não entendeu. Ele conhece a gente e ouve tudo o que se fala. –– O Vermelho vai ficar ali, de pé, até que Deus assim queira.

— E, com a voz um pouco emocionada, pediu: –– Amanhã, logo cedo, diga a ele que peço desculpas.

Grilim levou a mão aos olhos para enxugar as lágrimas. Não sabia o que dizer e como agradecer. Pensou apenas que o pai era o melhor de todos os homens. Recuou um passo e, com suavidade agora no semblante, recuou outro passo. E, finalmente, disse:

–– Vamos dormir, Manió.

FILHO, Adonias. O menino e o cedro. São Paulo: FTD, 1993.

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11 OSG.: 089813/14

Em um texto narrativo, chama-se enredo o conjunto de acontecimentos, as ações que os personagens praticam e as situações que eles vivem. O enredo pode ser dividido em quatro partes.

• Exposição: Apresentação dos fatos iniciais, do lugar onde acontece a história dos personagens e do conflito (fatos, atitudes e opiniões dos personagens que colocam uns contra os outros).

• Complicação: Parte da história em que se desenvolve o conflito.

• Clímax: O momento principal da história; a situação de maior emoção, de maior tensão entre os personagens.

• Desfecho: O final; a solução do conflito.

– Em relação ao texto O menino e o cedro, responda:

27. Que conflito se estabelece entre os personagens? 28. Que passagem do texto é o clímax da história? 29. Qual o desfecho?

• Questões sobre o paradidático Estrelas Tortas, de Walcyr Carrasco – Classe

30. Identifique na história os principais elementos da

narrativa. a) Personagens principais e secundários b) Tipo de narrador c) Ambiente d) Enredo e) Desfecho (final)

31. Descreva a vida de Marcella, antes e depois do acidente. 32. A rotina da família de Marcella passou por várias

mudanças após o acidente. O que mudou para os personagens a seguir? a) Aída b) Bruno c) Guilherme d) Gilda

33. Depois do acidente, Marcella e Mariana se tornaram

grandes amigas. Qual a importância de Mariana na recuperação de Marcella?

34. De que forma Bira reagiu diante do acidente que

envolveu Marcella? 35. Marcella foi ao baile da escola. Que incidente ocorreu

na festa? 36. Dona Matilde veio reclamar do barulho na garagem.

Qual foi a reação de Bruno ao saber dos encontros que ocorriam na sua ausência?

37. Comente a relação entre o título “Estrelas tortas” e a

história.

38. Escolha uma passagem da história e comente-a.

GRAMÁTICA TEXTUAL • Leia.

SEU PADRE E A SOPA DE PEDRA Recontando Contos Populares

Contam que havia nos cafundós do sertão nordestino

um padre que costumava percorrer a caatinga, montado num jumento, guarda-sol aberto, a fim de levar a palavra de Deus aos mais distantes fiéis.

Certa vez, já anoitecia, quando seu padre conseguiu chegar a uma casa. Sem mais demora, pediu que lhe dessem algo para comer. O pedido do padre foi negado. Sem perder a calma pediu, então, apenas um pouco d’água para fazer uma sopa de pedra.

Curiosos, os moradores deixaram-no entrar e deram-lhe uma panela de água, na qual, o padre colocou uma pequena pedra e levou a panela ao fogo.

— Isso com um bocadinho de sal seria um ótimo consolo – disse o padre.

E deram-lhe o sal. — Ora, uns feijões aqui seriam bem-vindos —

teimava o padre. E deram-lhe uns feijões. — Para ter mais sabor, um pedacinho de toucinho,

seria o ideal. E deram-lhe o toucinho. Assim, ele acrescentou ainda um fio de azeite, umas

couves da horta, batata, alho e cebola, até que a sopa ficou um primor e foi consumida até a última gota.

Terminada a janta, seu padre, muito do esperto, retirou a pedra da panela, lavou-a, e guardou novamente na sua sacola, para outras sopas de pedra. Tocou no crucifixo que trazia no peito e disse aos moradores:

— Inté logo, meus filhos! Deus os abençoe! E foi procurar abrigo em outra casa.

®Sérgio. Texto adaptado. 1. A expressão “... nos cafundós” significa:

a) aqui perto. b) na vizinhança. c) na capital. d) próximo. e) bem distante.

2. Os donos da casa não receberam o padre que estava

com fome. O padre inventou que estava fazendo uma sopa de pedra

e pediu alguns ingredientes. No final, o padre tomou uma sopa que tinha feijão,

batata, alho, cebola e outras coisas. Nesse caso, como ficou o padre no final do enredo? 3. Leia os itens e marque aquele em que a frase é

declarativa afirmativa. a) Lebre, você quer apostar uma corrida comigo? b) Quero, sim! c) Oba! d) Eu acho que você não vai ganhar. e) Eu vou ganhar.

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4. Retire do texto “seu padre e a sopa de pedra” exemplos de frases: a) Declarativa afirmativa b) Exclamativa

Encontros Vocálicos: Ocorrem quando há o encontro de vogais e semivogais.

Ditongo Decrescente: Quando há um encontro de uma vogal mais uma semivogal.

Ex.: herói Ditongo Crescente: Quando há um encontro de uma

semivogal e uma vogal. Ex.: tolerância Tritongo : Quando há um encontro de uma vogal

entre duas semivogais. Ex.: iguais Encontros Consonantais: Quando há um encontro

de duas vogais. Ex.: claro Dígrafos: Quando há um encontro de letras

formando um único som. Se o som for consonantal, tem-se o dígrafo consonantal: QU LH NH RR SS. Se o som for vocálico, tem-se o dígrafo vocálico: AN/AM EM/EN IM/IN/ OM/ON/ UM/UN.

Ex.: ainda, encontro 5. Assinale a opção em que a palavra oxítona deve ser

acentuada. a) Lampada. b) Comercio. c) Viagem. d) Ceara. e) Dente.

• Leia o texto para responder à questão 6.

A CASA DO TEMPO PERDIDO

Bati no portão do tempo perdido, ninguém atendeu. Bati segunda vez e mais outra e mais outra. Resposta nenhuma. A casa do tempo perdido está coberta de hera pela metade; a outra metade são cinzas. Casa onde não mora ninguém, e eu batendo e chamando pela dor de chamar e não ser escutado. Simplesmente bater. O eco devolve minha ânsia de entreabrir esses paços gelados. A noite e o dia se confundem no esperar, no bater e bater.

Carlos Drummond de Andrade 6. Classifique as palavras destacadas do poema em:

Dígrafo Encontro consonantal Encontro vocálico

7. As palavras podem ser classificadas de acordo com sua

tonicidade, ou seja, a sílaba pronunciada com maior intensidade. Volte ao texto anterior e encontre: Três palavras oxítonas Cinco palavras paroxítonas

8. Analise as palavras retiradas do texto “A casa do tempo perdido” e indique, no quadro abaixo, o número de letras e fonemas.

MINHA – CASA – NENHUMA – RESPOSTA

Letras Fonemas

9. Analise os itens a seguir e classifique a linguagem

empregada em verbal ou não verbal. a)

b) Adoro viajar com minha família. c)

d)

e) “A melhor maneira de se achar um verdadeiro

amigo é sendo um”. • Leia o texto para responder às questões 10 e 11.

A VELHINHA CONTRABANDISTA

Diz que era uma velhinha que sabia andar de lambreta. Todo dia ela passava na fronteira montada na lambreta, com um bruto saco atrás da lambreta.

O pessoal da alfândega — tudo malandro velho — começou a desconfiar da velhinha.

Um dia, quando ela vinha na lambreta com o saco atrás, o fiscal da alfândega mandou ela parar.

A velhinha parou e então o fiscal perguntou assim pra ela:

— Escuta aqui, vovozinha, a senhora passa por aqui todo dia, com esse saco aí atrás. Que diabo a senhora leva nesse saco?

A velhinha sorriu com os poucos dentes que lhe restavam e mais os outros, que ela adquirira no odontólogo, e respondeu:

— É areia! Aí quem sorriu foi o fiscal. Achou que não era areia

nenhuma e mandou a velhinha saltar da lambreta para examinar o saco. A velhinha saltou, o fiscal esvaziou o saco e dentro só tinha areia. Muito encabulado, ordenou à

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velhinha que fosse em frente. Ela montou na lambreta e foi embora, com o saco de areia atrás.

Mas o fiscal ficou desconfiado ainda. Talvez a velhinha passasse um dia com areia e no outro com muamba, dentro daquele maldito saco. No dia seguinte, quando ela passou na lambreta com o saco atrás, o fiscal mandou parar outra vez. Perguntou o que é que ela levava no saco e ela respondeu que era areia, uai!

O fiscal examinou e era mesmo. Durante um mês seguido o fiscal interceptou a velhinha e, todas as vezes, o que ela levava no saco era areia.

Diz que foi aí que o fiscal se chateou: — Olha, vovozinha, eu sou fiscal de alfândega com

quarenta anos de serviço. Manjo essa coisa de contrabando pra burro. Ninguém me tira da cabeça que a senhora é contrabandista.

— Mas no saco só tem areia! – insistiu a velhinha. E já ia tocar a lambreta, quando o fiscal propôs:

— Eu prometo à senhora que deixo a senhora passar. Não dou parte, não apreendo, não conto nada a ninguém, mas a senhora vai me dizer: qual é o contrabando que a senhora está passando por aqui todos os dias?

— O senhor promete que não “espáia”? — quis saber a velhinha.

— Juro – respondeu o fiscal. — É lambreta.

Sérgio Porto – Stanislaw Ponte Preta “Que diabos a senhora leva nesse saco? Substitua a

expressão que diabos por outra com o mesmo sentido. 10. Explique a passagem a seguir: “... que ela adquirira no

odontólogo”. 11. Retire do texto duas palavras oxítonas e três palavras

com dígrafos. • Leia a tirinha e responda às questões 12 a 18.

http://universomutum.blogspot.com.br/2010/09/tirinha-0139.html

12. Explique o que acontece nas duas cenas. 13. O que você percebe sobre a forma que Mutum fala? 14. A graça da tira se apoia no uso da palavra “fartura”. O que o menino quer dizer ao usar tal palavra? 15. Como a tia entendeu o que ele disse? 16. A expressão do garoto, no segundo quadrinho, indica

surpresa. Por quê? 17. Se o menino quisesse dar à sua fala o sentido que a sua

tia deu, ele teria feito o uso de uma palavra semelhante à que usou (fartura)? O que ele diria?

18. Você diria que Mutum e os seus tios compartilham a

mesma maneira de falar a Língua Portuguesa? Explique.

VARIAÇÕES LINGUÍSTICAS

O conceito de língua é bastante amplo e engloba todas as variações da fala, com suas infinitas possibilidades. O idioma falado em um país como o Brasil apresenta variações de região para região, que resultam tanto do uso individual que se faz da língua quanto de fatores geográficos, sociais, profissionais e situacionais. Podemos então imaginar que as diferenças entre o português falado no Brasil e o falado em Portugal são maiores ainda.

Mesmo no território de uma mesma nação há variações linguísticas decorrentes de fatores geográficos. Gaúchos e cariocas, por exemplo, usam expressões linguísticas diferentes. Fatores econômicos e sociais também interferem: as classes sociais que têm acesso à escola, em geral, dominam uma modalidade de língua que goza de prestígio, a chamada norma culta; os que não tiveram oportunidade de acesso à escola e, portanto, não dominam a norma culta são até vítimas de preconceito por se expressarem por meio de variantes menos prestigiadas socialmente.

Dependendo também da faixa etária, da profissão exercida e dos grupos de convivência, são criados os jargões profissionais e as gírias, que ao mesmo tempo identificam seus usuários a um determinado grupo e excluem dele os que não dominam essa forma de expressão.

Além disso, um mesmo indivíduo, colocado em diferentes situações de comunicação, costuma fazer uso de modalidades linguísticas diferentes, mais ou menos formais. O importante é a adequação da linguagem ao ambiente ou à situação em que a pessoa se encontra: em casa, numa conversa descontraída com os amigos, ou proferindo uma palestra para um público desconhecido.

Muitas palavras são diferentes aqui e em Portugal.

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Brasil Portugal

Esparadrapo Adesivo

Secretária eletrônica Atendedor automático

Ônibus Autocarro

Salva-vidas Banheiro

Fila Bicha

Peruca Capachinho

Banheiro Casa de banho

Trem Comboio

Jogar fora Deitar fora

Conversível Descapotável

Camisinha Durex

Durex Fita-cola

Sorvete Gelado

Garoto Miúdo

Chiclete Pastilha elástica

Maluco Taralhoco

19. Leia atentamente os textos a seguir, identifique os

termos desconhecidos e comente-os. a) Caldo de mancarra

Ingredientes: frango 1 cebola grande 1 limão 250 gramas de mancarra (amendoim) 3 tomates vermelhos 1 litro de água Sal e piripiri Preparação: Limpa-se o frango e corta-se aos bocados. Tempera-se

com sal piripiri e a cebola às rodelas. Vai ao lume brando, com um pouco de água, para cozer (fica quase sem molho). À parte, pisa-se o amendoim num almofariz, o mais fino possível. Misturam-se os tomates até fazer uma pasta. Deita-se então a água quente e mexe-se para desfazer bem. Passa-se por um passador de rede, e adiciona-se o líquido ao frango. Ferve-se um pouco para apurar. Ao retirar do lume, rega-se com sumo de limão.

http://misosoafricapt.wordpress.com/2012/05/08/ caldo-de-mancarra-guine-bissau/

b) Cachupa

Ingredientes: 1 litro de milho (cochido) 2,5 dl de favona (espécie de feijão-branco grande,

com as pontas vermelhas.) 2,5 dl de feijão-pedra (feijão-vermelho) 2 litros de água 150 gramas de toucinho 2 cebolas grandes 4 dentes de alho 1 chouriço médio 6 folhas de couve-portuguesa ou couve lombarda

1 kg de entrecosto de porco 400 gramas de batata doce 400 gramas de abóbora 1 chispe de porco Sal e piripiri Preparação: O milho é preparado num almofariz (pilão de madeira).

Coloca-se aí o milho bem molhado, e com um pau vai-se pilando até ficar sem pele. Depois desta operação vai ao sol secar. Em seguida, deita-se num balai (cesto do gênero de bandeja redonda, em verga, que serve para peneirar). Estando limpo, põe-se em água a cozer a favona, o feijão-pedra, o toucinho, as cebolas, os dentes de alhos picados, o chouriço e o chispe. Quando o milho estiver quase cozido, mete-se o entrecosto, a couve cortada aos bocados, a abóbora e o piripiri. Juntam-se as batatas doces, que são cozidas à parte. É preciso verificar para que o caldo não seque. Fica com bastante molho. Serve-se em pratos fundos.

Nota: A cachupa é a base da alimentação em Cabo

Verde. Cochido é o mesmo que pisado.

Contribuição de: [email protected]

20. Comente as expressões: a) “... põe-se em água a cozer a favona ...” b) “Ao retirar do lume, rega-se com sumo de limão.” c) “... corta-se aos bocados ...” d) “... Passa-se por um passador de rede.”

MÚLTIPLAS LINGUAGENS

ORIGENS DA PINTURA

A arte rupestre está registrada em

rochas e grutas em todo o Brasil. São mais de 780 sítios arqueológicos, onde as pinturas

rupestres deixaram o rastro dos primeiros “pintores” brasileiros de que se têm notícia.

Em Minas Gerais, um dos sítios mais importantes é o Vale do Peruaçu. Em paredões bem altos, os “pintores” da Antiguidade fizeram seus desenhos a cerca de dez metros do chão, provavelmente se encarapitando em cima de árvores!

As pinturas do Peruaçu são de vários estilos, e os pesquisadores calculam que tenham entre 2.000 e 10.000 anos.

Além de retratarem cenas de caça, os painéis de rocha também exibem desenhos geométricos incríveis, com cores bem vivas.

Em Minas também ficam os penhascos de Lagoa Santa, outro lugar misterioso, cheio de desenhos de animais,

com cerca de 10.000 anos de idade, descobertos pelo biólogo dinamarquês Peter Lund em 1834.

Parece que os “pintores” antigos de Lagoa Santa também usavam o lugar como cemitério, pois junto aos desenhos também foram encontrados ossos.

Uma das descobertas recentes mais impressionantes é a Caverna da Pedra Pintada, na cidade de Monte Alegre, no

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Pará, descoberta em 1996 pela norte-americana Anna Roosevelt. A pesquisadora encontrou indícios de uma civilização avançada na bacia amazônica.

As pinturas rupestres deixadas nos paredões e cavernas de Monte Alegre são em tons avermelhados e chegam a ter 11.200 anos! Retratam plantas, animais, e até as cenas de um parto! Os “retratistas paraenses” pareciam ter boas noções de biologia, e deixaram os pesquisadores boquiabertos…

Esses desenhos ancestrais são atração também nos sítios de São Raimundo Nonato e Serra da Capivara, no Piauí, e Lajedo da Soledade, em Apodi, no Rio Grande do Norte, onde se concentra o maior número de pinturas rupestres por metro quadrado.

http://www.canalkids.com.br/arte/pintura/rupestre2.htm

1. Responda de acordo com o texto anterior:

a) O que as pinturas rupestres de Minas Gerais retratam?

b) Qual a grande descoberta da pesquisadora norte- -americana?

c) O que caracteriza as pinturas de Monte Alegre? 2. Marque (V) verdadeiro e (F) falso observando as

características da pintura rupestre. ( ) O homem pré-histórico desenhava nas paredes das

cavernas cenas do futuro, seus sonhos e desejos. ( ) Além de mostrar animais e pessoas do período em

que vivia, o homem pré-histórico destaca a caça, a dança e rituais da época.

( ) as pinturas nas cavernas não podem ser consideradas forma de arte.

VOLEIBOL

Falaremos de um esporte cujas seleções masculina e

feminina brasileiras estão entre as melhores do mundo. Ao contrário da primeira impressão, não é de futebol que se trata esse texto, mas sim do voleibol. O Voleibol é um esporte executado em uma quadra com duas equipes separadas por uma rede, e seu objetivo é colocar a bola no chão da equipe adversária. Para isso, a sua principal característica é o uso das mãos. Atualmente, o vôlei é bastante praticado em escolas e nas ruas, o que mostra uma popularidade considerável desse esporte.

Foi criado em um clube nos Estados Unidos – a Associação Cristã de Moços – por William George Morgan. Para isso, ele procurou mesclar elementos do tênis com algumas coisinhas do basquete, resultando no voleibol. As primeiras regras foram apresentadas em 1897 e permitiam que esse esporte fosse praticado em locais abertos, como parques e praias, e em locais fechados, como quadras e ginásios. Nessa época, não havia limitações para o número de pessoas em quadra, mas a indicação era para manter a bola em movimento sobre uma rede de um lado para outro da quadra, misturando mesmo o tênis com o basquetebol. Iniciava-se a partida jogando a bola para o lado da quadra adversária e, sem que o adversário deixasse cair a bola no chão, eles deviam devolvê-la, até que alguém deixasse a

bola cair. A bola no chão da quadra adversária equivalia a um ponto para o seu time.

As regras oficiais de hoje definem que cada equipe deve ser composta por seis jogadores em cada time. Um time inicia a partida sacando e ao adversário é permitido que dê três toques na bola antes de devolvê-la. Ganha o jogo quem ganhar primeiro três sets, com 25 pontos cada um. Sobre a estrutura oficial, deve-se dizer que a quadra é retangular com dimensões de 18 m x 9 m. A bola é feita em couro e apresenta massa aproximada de 270 gramas.

Como se viu, o objetivo do voleibol sempre foi impedir que a bola encostasse no chão de sua parte da quadra, por isso é necessário rebatê-la usando o corpo, principalmente os membros superiores. Isso leva a compreender que as principais habilidades utilizadas nesse esporte são: saltar, correr, lançar e rebater. Ou seja: para chegar à bola é preciso correr; para cortar a bola durante um ataque é preciso saltar; para colocar a bola em jogo (sacar) é preciso lançar; e para devolver a bola à quadra adversária é preciso rebater. Mas outras habilidades são específicas desse esporte e devem ser desenvolvidas pelo professor de Educação Física: bloqueio, saque, manchete e toques.

Os Principais Fundamentos do Voleibol são: Manchete: as pernas devem estar afastadas até a

largura dos ombros e levemente flexionadas, com uma perna à frente da outra e os braços devem ser unidos pelas mãos sobrepostas, estendidos à frente do corpo. A bola deve ser rebatida com os antebraços, o que permite que ela seja amortecida e tome outra direção.

Toque: as pernas devem estar abertas na largura dos ombros e semiflexionadas. Os braços também devem estar semiflexionados, direcionados acima da cabeça e à frente do corpo. O contato das mãos com a bola dar-se-á delicadamente por meio da parte interna dos dedos.

Saque: o movimento inicial deve acontecer com os pés em paralelo e a perna contrária ao braço que irá bater na bola deve ficar à frente. A bola deve ser segurada à frente da mão que fará o saque, enquanto o braço de ataque se movimenta de trás e cima para golpear a bola.

Cortada: trata-se de uma rebatida de bola, caracterizada pela alta velocidade em que atinge a quadra adversária. Agora é só jogar você também!

Por Paula Rondinelli http://www.brasilescola.com/educacao-fisica/voleibol.htm

3. Responda:

a) Qual o objetivo do vôlei? b) Qual a principal característica? c) Onde o vôlei foi criado? d) Sobre a estrutura oficial, como deve ser a quadra?

E a bola? e) Quais os principais fundamentos do vôlei? Explique

cada um. f) Quais as principais habilidades utilizadas por um

praticante de vôlei? g) Quem criou o vôlei? h) Quais as primeiras regras desse esporte?

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GRAFITE

O GRAFITE SURGIU NA DÉCADA DE 1970, EM

NOVA IORQUE, QUANDO ALGUNS JOVENS COMEÇARAM A DEIXAR SUAS MARCAS NAS PAREDES DA CIDADE. ESSAS MARCAS EVOLUÍRAM COM TÉCNICAS E DESENHOS.

A arte do grafite é uma forma de manifestação

artística em espaços públicos. A definição mais popular diz que o grafite é um tipo de inscrição feita em paredes. Existem relatos e vestígios dessa arte desde o Império Romano. Seu aparecimento na Idade Contemporânea se deu na década de 1970, em Nova Iorque, nos Estados Unidos. Alguns jovens começaram a deixar suas marcas nas paredes da cidade e, algum tempo depois, essas marcas evoluíram com técnicas e desenhos.

O grafite está ligado diretamente a vários movimentos, em especial ao Hip Hop. Para esse movimento, o grafite é a forma de expressar toda a opressão que a humanidade vive, principalmente os menos favorecidos, ou seja, o grafite reflete a realidade das ruas.

O grafite foi introduzido no Brasil no final da década de 1970, em São Paulo. Os brasileiros não se contentaram com o grafite norte-americano, então começaram a incrementar a arte com um toque brasileiro. O estilo do grafite brasileiro é reconhecido entre os melhores de todo o mundo.

Muitas polêmicas giram em torno desse movimento artístico, pois de um lado o grafite é desempenhado com qualidade artística, e do outro não passa de poluição visual e vandalismo. A pichação ou vandalismo é caracterizado pelo ato de escrever em muros, edifícios, monumentos e vias públicas. Os materiais utilizados pelos grafiteiros vão desde tradicionais latas de spray até o látex.

Principais termos e gírias utilizadas nessa arte: • Grafiteiro/writter: o artista que pinta. • Bite: imitar o estilo de outro grafiteiro. • Crew: é um conjunto de grafiteiros que se reúne para

pintar ao mesmo tempo. • Tag: é a assinatura de grafiteiro. • Toy: é o grafiteiro iniciante. • Spot: lugar onde é praticada a arte do grafitismo. 4. O grafite já foi considerado uma forma de expressão

ilegal e ficava restrito às periferias e aos subúrbios das grandes cidades. Hoje em dia, como o grafite é visto na sociedade?

5. Observe as imagens abaixo.

a) Como podemos definir o grafite? b) Qual o papel do grafite na sociedade?

6. Use (C) certo ou (E) errado observando as

características do grafite. a. ( ) A rua passou a ser o cenário perfeito para

as pessoas manifestarem a arte do grafite. b. ( ) Em todas as culturas, o grafite é

considerado forma de arte. c. ( ) Muitas pessoas viam os trabalhos dos

grafiteiros apenas como um amontoado de letras rabiscadas e sem nexo, ou como pura poluição visual e ato de vandalismo contra o patrimônio público.

d. ( ) A pichação é um ramo do grafite. 7. A opção que representa a arte do grafite é:

a)

b)

c)

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d)

e)

RUI DO AMARAL

Rui é um dos precursores do grafite, artista plástico que hoje é docente no Senac Lapa Scipião e mantém o site www.artbr.com.br. Artista plástico multimídia, ativista cultural, 48 anos, paulista.

Suas obras têm um dos maiores murais na cidade de São Paulo, atualmente. Trabalha com desenho animado, pintura, webart, instalações.

Já expôs na Pinacoteca do Estado, MAC, MIS, Funarte, MASP e Paço das Artes. Formado pela FAAP em artes plásticas, fez parte de uma época denominada geração 80, considerada um dos maiores expoentes do grafite brasileiro, que começava a invadir Bienais, museus importantes e galerias.

Formou um dos grupos que mais agitou o circuito artístico paulista, o Tupynãodá, cujos integrantes foram os primeiros a grafitar à luz do dia. Sofreu perseguições da polícia, chegando a ser preso várias vezes e processado criminalmente pela prefeitura de São Paulo.

Atualmente, tem se dedicado ao Bicudo, seu personagem criado no grafite que virou o primeiro “Toy Art” do Brasil feito em vinil. Tem uma produtora multimídia, a Artbr, pioneira em conteúdo para banda larga no país, coordena projetos de arte e educação voltados à valorização da cidadania junto a comunidades carentes. 8. Qual a importância de Rui Amaral para o grafite

brasileiro? Texto

Ernesto Saboia de Albuquerque Neto é um artista que apresenta trabalhos tanto em forma de escultura quanto de instalação. Essas obras são confeccionadas com materiais flexíveis e cotidianos, como tecidos, temperos, algodão, poliamida, bolinhas de chumbo, polipropileno, miçangas, espuma, ervas, entre outros. 9. Qual a intenção desse artista ao elaborar suas obras? 10. O que representam as instalações abstratas de Ernesto

Neto?

CASA 1. Quais os principais fundamentos do vôlei? Explique

cada um. 2. Quais as principais habilidades utilizadas por um

praticante de vôlei? 3. Explique o objetivo do vôlei. 4. Quem é Ernesto Saboia de Albuquerque Neto? Cite

alguns de seus trabalhos. 5. Antropodino é uma instalação criada pelo artista

plástico brasileiro Ernesto Neto. O que essa obra representa?

6. Como o termo Instalação surgiu e a que se refere? 7. Com o que Tomas Saraceno trabalha e onde vive

atualmente? 8. Observe as figuras.

Figura I Figura II

Tomas Saraceno Frans Krajcberg

Comparando as figuras I e II, que são instalações

artísticas, pode-se afirmar que: a) os materiais utilizados na confecção da obra de

Tomas Saraceno, (figura I) são extremamente caros e de difícil acesso, enquanto na obra de Frans (figura II) são muito simples.

b) as pessoas não devem tocar nas obras, gritar ou correr pelas salas, evitando, assim, qualquer tipo de contato com as obras expostas.

c) as duas obras são manifestações artísticas compostas de elementos em um ambiente e têm a intenção de criar uma relação de interação com o espectador e provocar sensações.

d) uma das características dessas obras artísticas, tanto a de Tomas Saraceno como a de Frans Krajcberg, é a confecção feita por meios industriais.

e) as formas predominantes da obra da figura I são simples, enquanto as formas na obra da figura II são complexas e retas.

9. Quem foi Rui Amaral e quais projetos ele coordena? 10. O que é A lenda de Aang e como a sua história se

desenvolve?

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REDAÇÃO – Narração

I. Narrar é relatar um fato acontecido ou imaginado. É relatar acontecimentos reais ou imaginários e conta com a participação do narrador e dos personagens.

II. Na narração, os verbos estabelecem as relações de sentido entre as ações dos personagens e a sequência dos fatos.

III. Os elementos da narrativa são: a) Fatos: são os acontecimentos do cotidiano, que

fazem o corpo do texto. b) Narrador: responsável pela exposição da história.

O narrador pode ser de 1ª pessoa (participando das ações ocorridas na história) ou de 3ª pessoa (observa por isso saber de todos os acontecimentos).

c) Personagens: são os seres que dão vida aos fatos relatados pelo narrador. Na linha de ações, os personagens podem ser: protagonistas, antagonistas e secundários.

d) Tempo: é o espaço em que a história acontece. Porque segue uma sequência, pode ser chamado tempo cronológico. Predominam os verbos no pretérito, mas podem ocorrer também situações em que se usa o presente.

e) Lugar: ambiente onde os fatos se desenvolvem. No teatro, esse espaço é o cenário.

IV. A narração pode ser expressa em prosa ou em verso.

CRÔNICA

A crônica é um texto de caráter reflexivo e interpretativo, que parte de um assunto do quotidiano, um acontecimento banal, sem significado relevante.

É um texto subjetivo, pois apresenta a perspectiva do seu autor, o tom do discurso varia entre o ligeiro e o polêmico, podendo ser irônico ou humorístico.

É um texto breve e surge sempre assinado numa página fixa do jornal.

CARACTERÍSTICAS DA CRÔNICA O discurso Texto curto e inteligível (de imediata percepção); Apresenta marcas de subjetividade – discurso na 1ª e 3ª pessoa; Pode comportar diversos modos de expressão, isoladamente ou em simultâneo: – narração; – descrição; – contemplação / efusão lírica; – comentários; – reflexão.

Linguagem com duplos sentidos / jogos de palavras / conotações; Utiliza a ironia;

Registro de língua corrente ou cuidado; Discurso que vai do oralizante ao literário; Predominância da função emotiva da linguagem sobre a informativa; Vocabulário variado e expressivo de acordo com a intenção do autor; Pontuação expressiva; Emprego de recursos estilísticos.

A temática

Aborda aspectos da vida social e quotidiana; Transmite os contrastes do mundo em que vivemos; Apresenta episódios reais ou fictícios.

Tipos de Discurso

Discurso Direto

As principais características do discurso direto são: a utilização dos sinais gráficos travessão, exclamação, interrogação, dois pontos, aspas; bem como dos verbos da categoria “dicendi”, ou seja, aqueles que têm relação com o “dizer”, chamados de “verbos de elocução”, a saber: falar, responder, perguntar, indagar, declarar, exclamar, dentre outros. Isso ocorre porque no discurso direto a reprodução da fala das personagens é feita fielmente e sem interferência do narrador.

Exemplos: • Exemplo 1 Foi até sua casa a fim de lhe contar o ocorrido. No

trajeto, viu Maria de longe, acenou e gritou: — Preciso falar com você urgente!!! Maria respondeu: — Estou trabalhando agora, depois te ligo, tudo bem. • Exemplo 2 “ — Que crepúsculo fez hoje! — disse-lhes eu, ansioso

de comunicação. — Não, não reparamos em nada — respondeu uma

delas. — Nós estávamos aqui esperando Cezimbra.”

Mário Quintana, “Coisas Incríveis no céu e na terra.” Discurso Indireto

No discurso indireto o narrador da história interfere na fala do personagem donde profere suas palavras. Aqui não encontramos as próprias palavras da personagem e, por isso, o discurso é narrado em terceira pessoa. Algumas vezes são utilizados os verbos de elocução, por exemplo: falar, responder, perguntar, indagar, declarar, exclamar, contudo não há utilização do travessão.

Exemplos: • Exemplo 1 Ao ver Maria, disse-lhe que precisava falar

urgentemente. A menina respondeu-lhe que estava trabalhando e, por isso, ligaria mais tarde.

• Exemplo 2 “Dona Abigail sentou-se na cama, sobressaltada,

acordou o marido e disse que havia sonhado que iria faltar feijão. Não era a primeira vez que esta cena ocorria. Dona Abigail consciente de seus afazeres de dona-de-casa vivia constantemente atormentada por pesadelos desse gênero. E de outros gêneros, quase todos alimentícios.”

Carlos Eduardo Novaes, O sonho do feijão.

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ORTOGRAFIA

Escrevem-se com ez e eza substantivos abstratos que indicam qualidades, características. Essas palavras são derivadas de adjetivos. Observe seu processo de formação. Adjetivo Substantivo Pálido → + ez → palidez Surdo → + ez → surdez Rico → + ez → riqueza Delicado→ + eza → delicadeza Belo→ + eza → beleza Natural→ +eza → natureza 1. Leia o texto a seguir.

AS DUAS PEDRAS

Num reino esquecido pelo tempo, os mais simples quase sempre sofrem com a maldade dos poderosos.

Assim, um camponês foi injustamente levado à presença de um juiz por ter levantado a voz contra um próspero comerciante que não queria pagar o preço justo por uma colheita de maçãs.

No caminho, o camponês imaginou o que diria ao juiz... Pensou, pensou sorrateiramente, abaixou-se e apanhou duas pedras. Escondeu-as dentro do casaco, deixando-o saliente.

O juiz após ouvir com atenção a queixa do comerciante, folheou aleatoriamente o Livro das Leis... só então reparou nas elevações do casaco do camponês.

E foi aí que pensou: “Este homem deve ter trazido todas as suas economias para não perder sua liberdade. Deve estar disposto a dar tudo. Vou surpreendê-lo, assim ele me será grato e me entregará de coração sua pequena fortuna e não poderá dizer que me subornou”.

Assim pensando, assim fez. –– Senhor comerciante... Releve o que este homem

do campo lhe disse ou fez. Seja superior! Ele já tem uma vida tão desgraçada e difícil. Pagará naturalmente com o seu dia a dia.

O comerciante se sentiu importante com aquelas palavras e saiu em paz.

O juiz então, ficando sozinho com o camponês, perguntou-lhe:

–– Gostou da sentença, pobre homem? O que tem a me dizer?

–– Que apesar de não concordar com o senhor ao dizer que minha vida é desgraçada, pois a amo muito, estou contente com a sentença porque prezo e preciso de minha liberdade. Posso ir?

O juiz estava muito surpreso, mas nada podia fazer por já ter proclamado a sentença. Então, resolveu apelar:

–– Pode ir, claro, mas antes me diga, o que você tem aí embaixo do casaco?

–– Ah, são duas pedras que encontrei pelo caminho e quis guardar para mostrar aos meus filhos quando retornasse do tribunal.

–– E que pedras são essas, homem? – indagou boquiaberto o juiz.

–– Representam o alicerce da vida de qualquer homem de bem: a Verdade e a Justiça. Como eu sabia que

não tinha faltado com a verdade com aquele comerciante, a Justiça também não me faltaria.

O juiz ficou muito envergonhado e nada mais pode fazer a não ser se despedir daquele homem que saiu sorrindo e certo de que a perspicácia também ajuda muito aos simples.

ALMEIDA, Assis. Histórias que motivam:

parábolas e narrativas de transformação. Fortaleza: Premius.

a) Quais os fatos principais da história? b) Quais os personagens? c) Onde se passa a história? d) Quando se passa a história? e) Como se classifica o narrador? Por quê?

2. Leia o poema Leilão de jardim.

LEILÃO DE JARDIM

Quem me compra um jardim com flores? Borboletas e muitas cores, Lavadeiras e passarinhos, Ovos verdes e azuis nos ninhos? Quem me compra este caracol? Quem me compra um raio de sol? Um lagarto entre o muro e a hera, Uma estátua da Primavera? Quem me compra este formigueiro? E este sapo que é jardineiro? E a cigarra e a sua canção? E o grilinho dentro do chão? (Este é o meu leilão!)

a) O poema acima constitui uma narração? Por quê?

CRÔNICA: COMO COMECEI A ESCREVER

Quando eu tinha 10 anos, ao narrar a um amigo uma história que havia lido, inventei para ela um fim diferente, que me parecia melhor. Resolvi então escrever as minhas próprias histórias.

Durante o meu curso de ginásio, fui estimulado pelo fato de ser sempre dos melhores em português e dos piores em matemática — o que, para mim, significava que eu tinha jeito para escritor.

Naquela época os programas de rádio faziam tanto sucesso quanto os de televisão hoje em dia, e uma revista semanal do Rio, especializada em rádio, mantinha um concurso permanente de crônicas sob o título “O Que Pensam Os Rádio-Ouvintes”. Eu tinha 12, 13 anos, e não pensava grande coisa, mas minha irmã Berenice me animava a concorrer, passando à máquina as minhas crônicas e mandando-as para o concurso. Mandava várias por semana, e era natural que volta e meia uma fosse premiada.

Passei a escrever contos policiais, influenciado pelas minhas leituras do gênero. Meu autor predileto era Edgar Wallace. Pouco depois passaria a viver sob a influência do livro mais sensacional que já li na minha vida, que foi o

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Winnetou de Karl May, cujas aventuras procurava imitar nos meus escritos.

A partir dos 14 anos comecei a escrever histórias “mais sérias”, com pretensão literária. Muito me ajudou, neste início de carreira, ter aprendido datilografia na velha máquina Remington do escritório de meu pai. E a mania que passei a ter de estudar gramática e conhecer bem a língua me foi bastante útil.

Mas nada se pode comparar à ajuda que recebi nesta primeira fase dos escritores de minha terra Guilhermino César, João Etienne filho e Murilo Rubião – e, um pouco mais tarde, de Marques Rebelo e Mário de Andrade, por ocasião da publicação do meu primeiro livro, aos 18 anos.

De tudo, o mais precioso à minha formação, todavia, talvez tenha sido a amizade que me ligou desde então e pela vida afora a Hélio Pellegrino, Otto Lara Resende e Paulo Mendes Campos, tendo como inspiração comum o culto à Literatura.

SABINO, Fernando. Texto extraído do livro Para Gostar de Ler –

Volume 4 – Crônicas. São Paulo: Ática, 1980, pág. 8. 3. O texto “Como comecei a escrever” é narrado em 1ª ou

3ª pessoa? Justifique sua resposta com um trecho do texto.

4. Quando foi que o “eu” do texto “Como comecei a

escrever” iniciou suas próprias produções textuais? E o que motivou essa produção?

5. Quem é Berenice? E qual a importância dela na vida do

“eu” do texto? 6. Qual foi a mudança ocorrida na vida literária do “eu”

quando este completou seus 14 anos?

A INCAPACIDADE DE SER VERDADEIRO

Paulo tinha fama de mentiroso. Um dia chegou em casa dizendo que vira no campo dois Dragões da independência cuspindo fogo e lendo fotonovelas.

A mãe botou-o de castigo, mas na semana seguinte, ele veio contando que caíra no pátio da escola um pedaço de lua, todo cheio de buraquinhos, feito queijo, e ele provou e tinha gosto de queijo. Desta vez, Paulo não só ficou sem sobremesa como foi proibido de jogar futebol durante quinze dias.

Quando o menino voltou falando que todas as borboletas da Terra passaram pela chácara de Siá Elpídia e queriam formar um tapete voador para transportá-lo ao sétimo céu, a mãe decidiu levá-lo ao médico. Após o exame, o Dr. Epaminondas abanou a cabeça:

— Não há nada a fazer, Dona Coló. Este menino é mesmo um caso de poesia.

ANDRADE, Carlos Drummond de. A cor de cada um. Rio de Janeiro: Ed. Record, 1998.

Observe os termos em destaque no texto. 7. A que se referem os pronomes “o” e “ele” no segundo

parágrafo?

8. Reescreva o trecho abaixo, substituindo o pronome destacado pelo referente já mencionado no texto:

“A mãe botou-o de castigo, mas na semana seguinte ele veio contando que caíra no pátio...”

9. Conclua: qual é a função dos pronomes e a sua

importância na construção do texto? 10. Em “Posso falar com franqueza?” O sufixo –eza, usado

na palavra destacada na citação acima, completará corretamente a grafia de: a) desp b) baron c) empr d) espert e) surpr

CASA

1. Forme substantivos derivados dos adjetivos abaixo.

a) Magro – magreza b) Pobre – c) Duro – d) Gentil – e) Certo – f) Bravo –

2. Transforme a narrativa do quadrinho abaixo em uma

narrativa em prosa.

TECNOLOGIA

Para começar, ele nos olha na cara. Não é como a

máquina de escrever, que a gente olha de cima, com superioridade. Com ele é olho no olho ou tela no olho. Ele nos desafia. Parece estar dizendo: vamos lá, seu desprezível pré-eletrônico, mostre o que você sabe fazer. A máquina de escrever faz tudo que você manda, mesmo que seja à tapa. Com o computador é diferente. Você faz tudo que ele manda. Ou precisa fazer tudo ao modo dele, senão ele não aceita. Simplesmente ignora você. Mas se apenas ignorasse ainda seria suportável. Ele responde. Repreende. Corrige. Uma tela vazia, muda, nenhuma reação aos nossos comandos digitais, tudo bem. Quer dizer, você se sente como aquele cara que cantou a secretária eletrônica. É um vexame privado. Mas quando você o manda fazer alguma coisa, mas manda errado, ele diz “Errado”. Não diz “Burro”, mas está implícito. É pior, muito pior. Às vezes, quando a gente erra, ele faz “bip”. Assim, para todo mundo ouvir. Comecei a usar o computador na redação do jornal e volta e meia errava. E lá vinha ele: “Bip!” “Olha aqui, pessoal: ele errou.” “O burro errou!”

Outra coisa: ele é mais inteligente que você. Sabe muito mais coisa e não tem nenhum pudor em dizer que sabe. Esse negócio de que qualquer máquina só é tão

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inteligente quanto quem a usa não vale com ele. Está subentendido, nas suas relações com o computador, que você jamais aproveitará metade das coisas que ele tem para oferecer. Que ele só desenvolverá todo o seu potencial quando outro igual a ele o estiver programando. A máquina de escrever podia ter recursos que você nunca usaria, mas não tinha a mesma empáfia, o mesmo ar de quem só aguentava os humanos por falta de coisa melhor, no momento. E a máquina, mesmo nos seus instantes de maior impaciência conosco, jamais faria “bip” em público.

Dito isto, é preciso dizer também que quem provou pela primeira vez suas letrinhas dificilmente voltará à máquina de escrever sem a sensação de que está desembarcando de uma Mercedes e voltando à carroça. Está certo, jamais teremos com ele a mesma confortável cumplicidade que tínhamos com a velha máquina. É outro tipo de relacionamento, mais formal e exigente. Mas é fascinante. Agora compreendo o entusiasmo de gente como Millôr Fernandes e Fernando Sabino, que dividem a sua vida profissional em antes dele e depois dele. Sinto falta do papel e da fiel Bic, sempre pronta a inserir entre uma linha e outra a palavra que faltou na hora, e que nele foi substituída por um botão, que, além de mais rápido, jamais nos sujará os dedos, mas acho que estou sucumbindo. Sei que nunca seremos íntimos, mesmo porque ele não ia querer se rebaixar a ser meu amigo, mas retiro tudo o que pensei sobre ele. Claro que você pode concluir que eu só estou querendo agradá-lo, precavidamente, mas juro que é sincero.

Quando saí da redação do jornal depois de usar o computador pela primeira vez, cheguei em casa e bati na minha máquina. Sabendo que ela aguentaria sem reclamar, como sempre, a pobrezinha.

Luís Fernando Verissimo http://www.pensadoroul.com.br/frase/NT14NjQz/

3. Na crônica anterior, por que a presença do computador

parece incomodar o narrador? 4. O significado mais adequado para as palavras

destacadas nos trechos abaixo, respectivamente é: I. A máquina de escrever podia ter recursos que você

nunca usaria, mas não tinha a mesma empáfia, o mesmo ar de quem só aguentava os humanos por falta de coisa melhor, no momento.

II. Sabe muito mais coisa e não tem nenhum pudor em dizer que sabe.

III. Parece estar dizendo: vamos lá, seu desprezível pré-eletrônico, mostre o que você sabe fazer.

a) orgulho, vergonha, primitivo. b) esperança, piedade, sonhador. c) orgulho, piedade, sonhador. d) esperança, vergonha, primitivo. e) orgulho, vergonha, sonhador.

5. Analise os trechos a seguir e explique as intenções do

cronista. a) Dito isto, é preciso dizer também que quem provou

pela primeira vez suas letrinhas dificilmente voltará à máquina de escrever sem a sensação de que está desembarcando de uma Mercedes e voltando à carroça.

b) Sinto falta do papel e da fiel Bic, sempre pronta a inserir entre uma linha e outra a palavra que faltou na hora, e que nele foi substituída por um botão, que, além de mais rápido, jamais nos sujará os dedos, mas acho que estou sucumbindo.

Em uma narrativa, o narrador pode apresentar a fala das

personagens através do discurso direto ou do discurso indireto.

6. Conte a história da tirinha no discurso direto. 7. Conte agora a história da tirinha no discurso indireto.

A PERIGOSA YARA

Ao cair de todas as tardes, a Yara, que mora no fundo das águas, surge de dentro delas, magnífica. Com flores aquáticas enfeita os cabelos negros e brinca com os peixinhos de escapole-escapole. Mas no mês de maio ela aparece ao pôr do sol para arranjar noivo.

As mães se preocupam com seus filhos varões, sabedoras de que a Yara quer noivos. Mas para os filhos, Yara é a tentação da aventura, pois há rapazes que gostam do perigo. À medida que Yara canta, mais inquietos e atraídos ficam os moços, que, no entanto não ousam se arriscar.

Sim, mas houve um dia um Tapuia sonhador e arrojado. Pensativamente estava pescando e esqueceu-se de que o dia estava acabando e que as águas já se amansavam. Foi quando pensou: acho que estou tendo uma ilusão. Porque a morena Yara, de olhos pretos e faiscantes, erguera-se das águas. O Tapuia teve o medo de todo o mundo tem das sereias arriscadas – largou a canoa e correu a abrigar-se na taba.

Mas de que adiantava fugir se o feitiço da flor das Águas já o enovelara todo? Lembrava-se do fascínio de seu cantarolar e esfria de saudade.

A mãe do Tapuia adivinhava o que acontecia com o filho: examinava-o e ia nos seus olhos a marca da fingida sereia.

Enquanto isso, Yara, confiante no seu encanto, esperava que o índio tivesse coragem de casar-se com ela. Pois – ainda neste mês de florido e perfumado maio – o índio fugiu da taba e de seu povo, entrou de canoa no rio. E ficou esperando de coração trêmulo. Então – a Yara veio vindo devagar, devagar, abriu os olhos úmidos e cantou sua vitória, pois já sabia que arrastaria o Tapuia para o fundo do rio.

Os dois mergulharam e adivinha-se que houve festa no profundo das águas. As águas estavam de superfície tranquila como se nada tivesse acontecido. De tardinha, aparecia a morena das águas a se enfeitar com rosas de jasmins. Porque um só noivo, ao que parece, não lhe bastava.

Esta história não admite brincadeiras. Que se cuidem os homens.

LISPECTOR, Clarice. Como nasceram as estrelas: doze lendas brasileiras.

Rio de Janeiro: Record, 2000, p. 6-8.

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8. Quais os fatos principais da história? 9. Quais os personagens? 10. Onde se passa a história?

CLASSE Text I Dear Margareth, I’m your new pen pal friend. My full name is Beatriz Lima. I am from Brazil and I’m a student. I am 10 years old. My birthday is on December, 16. My father is a doctor. His name is Roberto. My mother is a dentist. Her name is Mariana. My hobby is collecting dolls. And what about you? How old are you? Write soon. Your pen pal, Bia HELPING VOCABULARY

pen pal friend: amigo por correspondência dolls: bonecas write: escrever 1. Read the text I and answer the questions. (Leia o texto I

e responda às perguntas.) a) How old is Bia? b) Where is Bia from? c) What is Bia’s hobby?

2. Match the columns. (Relacione as colunas.)

(a) Last name ( ) 10 years old (b) Age ( ) Lima (c) Hobby ( ) Brazil (d) Country ( ) São Paulo (e) City ( ) Collecting dolls

3. Complete the sentences using am, is or are. (Complete

as frases usando am, is ou are.) a) I ________ your doctor. b) They ______ not here. c) She ______ 20 years old. d) You ______ my friend. e) Bob _____ a nice boy. f) We _______ students.

4. Read the sentences and complete using he or she. (Leia

as frases e complete usando he ou she.) a) Bernardo is my friend. ______ is from my school.

b) Margareth is at the shopping mall. ________ is with

her family.

c) Dayse is a pilot. ______ is very smart.

d) Robert is twelve. _______ is from the USA.

e) My mother is at home. _______ is a good mother.

5. Write the numbers in full. (Escreva os números por extenso.) a) 10 b) 14 c) 7 d) 16 e) 20

6. Complete the sentences with the correct verb.

(Complete as frases com o verbo correto.)

be – close – stand – open

a) ___________ up. b) ___________ your books. c) ___________ quiet! d) ___________ the window.

7. Match the questions to the answers. (Relacione as

perguntas com as respostas.)

( a ) What is your email address? ( b ) Where are you from? ( c ) When is your birthday? ( d ) How old are you? ( e ) What is your mother’s name? ( ) I am from China. ( ) I am 34 years old. ( ) It’s in December. ( ) Her name is Roberta. ( ) It’s [email protected].

8. Answer the questions about you. (Responda às

perguntas sobre você.) a) What’s your name? b) Where are you from? c) How old are you? d) What’s your favorite color?

9. Match the columns about school objects. (Relacione as

colunas sobre os materiais escolares.) (a) Notebook ( ) Estojo (b) Pencil ( ) Livro (c) Pencil case ( ) Caderno (d) Book ( ) Lápis

10. Complete the sentences with the correct word from the

box. (Complete as frases com a palavra correta do retângulo).

What – Where – How old

a) ____________ are you from? I’m from France. b) ____________ is your name? My name is Carol. c) ____________ are you? I’m sixteen years old.

L ÍNGUA INGLESA

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CONTEÚDO

� NÚMEROS NATURAIS � SISTEMA DE NUMERAÇÃO (INDO-ARÁBICO E ROMANO) AS VÁRIAS REPRESENTAÇÕES DE UM NÚMERO NATURAL

(SISTEMA DE NUMERAÇÃO DECIMAL) � ADIÇÃO E SUBTRAÇÃO COM NÚMEROS NATURAIS. � MULTIPLICAÇÃO E DIVISÃO COM NÚMEROS NATURAIS. � RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS ENVOLVENDO AS QUATRO

OPERAÇÕES (AS ETAPAS DA RESOLUÇÃO DE UM

PROBLEMA). � POTENCIAÇÃO E PROPRIEDADES � RAIZ QUADRADA � EXPRESSÕES NUMÉRICAS COM 6 OPERAÇÕES COM

NÚMEROS NATURAIS � TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO: CONSTRUÇÃO DE

TABELAS E GRÁFICOS DE BARRAS

1. Leia atentamente o texto.

O famoso cientista Albert Einstein, criador da Teoria da Relatividade, nasceu em MDCCCLXXIX e faleceu em MCMLV. Ao escolher o ganhador do prêmio Nobel, o Comitê Nobel para Física da Academia Real de Ciências da Suécia deu importância ao Trabalho sobre Efeito Fotoelétrico realizado por Einstein. Einstein ganhou o prêmio Nobel no ano de MCMXXI.

Com base no texto acima, faça o que se pede. a) Utilizando algarismos indo-arábicos, escreva as

datas que correspondem aos anos em que Albert Einstein nasceu e morreu.

Nasceu em Morreu em

b) Quantos anos tinha Albert Einstein quando recebeu

o prêmio Nobel?

2. Leia atentamente os textos.

Júpiter

Texto I

Existem em nosso planeta cerca de 250000 espécies de vegetais, das quais 50000 brotam em solo brasileiro.

Texto II

Júpiter é o maior planeta do Sistema Solar. A distância média desse planeta ao Sol é de 780 milhões de quilômetros.

Texto III

China e EUA investiram, juntos, 150 milhões de dólares em pesquisas de energias renováveis.

Com base nos textos acima, faça o que se pede.

a) Represente, usando os símbolos romanos, a distância média, em milhões de quilômetros, do planeta Júpiter ao Sol.

b) Represente, usando os símbolos romanos, o investimento feito pela China e EUA, em milhões de dólares, feitas em pesquisas de energias renováveis.

c) Qual a quantidade de espécie de vegetais que não nascem em solo brasileiro?

3. Na antiguidade era comum representar datas utilizando-se

de números romanos. Observe as imagens de algumas das Sete Maravilhas do

Mundo Antigo, cujo ano de inauguração está indicado abaixo:

a)

Pirâmides do Egito

(Egito) – MMDCXC antes de Cristo

b)

Farol de Alexandria

(Egito) – CCLXX antes de Cristo

c)

Estátua de Zeus

Olímpico (Grécia) – CDXLVII antes de

Cristo

d)

Mausoléu de Halicarnasso

(Turquia) – CCCLII antes de Cristo

e)

Jardins Suspensos da

Babilônia (Iraque) – DC antes de Cristo

f)

Templo de Diana

(Turquia) – CDL antes de Cristo

M ATEMÁTICA I

M ATEMÁTICA E SUAS TECNOLOGIAS

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A seguir, temos indicadas as datas anteriores representadas, reescritas em números indo-arábico. Com base nos dados, associe as letras indicadas ao lado de cada imagem às informações correspondentes.

( ) 447 anos antes de Cristo. ( ) 600 anos antes de Cristo. ( ) 352 anos antes de Cristo. ( ) 450 anos antes de Cristo. ( ) 2690 anos antes de Cristo. ( ) 270 anos antes de Cristo.

4. Escreva o número formado por:

a) sete centenas + duas dezenas + cinco unidades; b) três unidades de milhar + nove centenas + nove

dezenas + oito unidades; c) três dezenas de milhar + uma unidade de milhar +

seis dezenas + três unidades; d) cinco centenas de milhar + quatro centenas + seis

unidades.

5. A matrícula do aluno José Carlos é determinada pelo número 58216. Tendo por base os algarismos que compõem o número de matrícula de José Carlos, complete as frases. a) O algarismo que ocupa a posição das dezenas é: b) O algarismo que ocupa a ordem das unidades de

milhar é: c) A ordem ocupada pelo algarismo 5 é: d) O valor posicional do algarismo 2 é: e) O maior valor absoluto é:

6. Julgue as afirmações abaixo usando (V), quando a

afirmação for verdadeira, e (F) quando a afirmação for falsa. ( ) No número 2897, o algarismo 9 é o algarismo de

maior valor posicional. ( ) Todo número natural tem um sucessor. ( ) No sistema de numeração indo-arábico, CDXXVI

equivale a 426. ( ) O maior número natural é o 9.

7. O professor Sérgio pediu ao aluno Gabriel que ele

efetuasse a seguinte subtração: 972 – 865 = ? Mas ao copiar a conta no caderno, Gabriel se enganou e no lugar do número 7 escreveu o algarismo 4. Com a troca de algarismos:

a) O minuendo aumentou ou diminuiu? Em quanto? b) A diferença aumentou ou diminuiu? Em quanto?

8. Uma piscina está com 43750 litros de água. Colocando-se outros 12250 litros, ela ficará cheia. Quantos litros de água cabem nessa piscina?

9. Para fazer uma salada de frutas, Maria usou 4 bananas, 8 laranjas, 10 fatias de abacaxi e 3 mamões. Para saber o total de calorias dessa salada, ela consultou a tabela a seguir. Observe os valores dessa tabela e faça o que se pede nos itens abaixo:

Fruta Caloria Fruta Caloria

Abacate 320 cal Goiaba 70 cal Caqui 120 Mamão 60 cal Manga 110 Kiwi 50 cal

Banana 100 Melancia (1 fatia)

50 cal

Laranja ou

Tangerina 80 Caju 50cal

Maçã 80 Morango (1 xícara)

50 cal

Abacaxi (1 fatia)

80 Pêssego 40 cal

a) Escreva uma expressão numérica que determine a

quantidade total de calorias da salada de frutas de Maria.

b) Quantas calorias havia na salada de frutas feita por Maria?

10. Em um final de semana, uma frutaria vendeu: 20 kg de

laranja, 10 kg de tomate, 30 kg de pinhão, 20 kg de pera e 42 kg de morango. Observe os preços das frutas e verduras na tabela e responda.

Fruta/Verdura Preço por KG

Laranja R$ 4,00 Tomate R$ 2,00 Pinhão R$ 5,00 Pera R$ 8,00

Morango R$ 10,00

a) Qual o total, em quilos, de frutas que foram vendidas nesse fim de semana nessa frutaria?

b) Quanto a frutaria arrecadou com as laranjas, peras e morangos vendidos nesse final de semana?

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11. Observe a tabela abaixo, que apresenta os resultados de uma pesquisa sobre o número de pessoas que usam a internet no Brasil.

Usuários de Internet no Brasil

Ano Quantidade de pessoas

2006 45000000

2007 55000000

2008 66000000

2009 78000000

Com base nas informações da tabela acima, responda.

a) Qual ano apresentou o maior número de usuários de Internet?

b) De quanto foi o aumento de usuários de 2006 para 2007?

12. Uma escola recebeu 09 caixas com 50 laranjas cada

uma, para a merenda das crianças. Essa quantidade foi repartida igualmente para 05 turmas da escola. Responda: a) Quantas laranjas essa escola recebeu? b) Quantas laranjas cada turma irá receber?

13. Domingo passado houve uma partida de futebol no estádio. Assistiram a este jogo 5500 pessoas que estavam sentadas nas cadeiras das gerais, 10800 pessoas que estavam sentadas nas cadeiras das arquibancadas. Desse total de pessoas 1551 saíram antes do jogo terminar.

Com base nas informações acima, responda. a) Quantas pessoas assistiram ao jogo? b) Quantas pessoas ficaram até ao final da partida? c) As pessoas que assistiram ao jogo nas cadeiras da

arquibancada pagaram pelo ingresso o valor de R$ 25,00. Quanto foi a arrecadação do público que assistiu ao jogo sentado nas arquibancadas?

14. Um ceramista produz vasos grandes e pequenos. Os vasos pequenos são vendidos por R$ 10,00 cada um e os grandes por R$ 40,00 a unidade. Com base na informação, responda:

a) Quanto o ceramista arrecadou se para uma única loja ele vendeu 15 vasos pequenos e 25 vasos grandes?

b) Se em uma semana ele arrecadou, só com as vendas de vasos grandes, R$ 1600,00, quantos vasos grandes ele vendeu nessa semana?

15. Na última eleição para Prefeito de uma cidade do Ceará,

havia dois candidatos: Carlos Alberto e João Carlos. Na tabela abaixo estão computados os votos de todos os eleitores dessa cidade. Conforme os resultados da tabela, responda:

1ª zona eleitoral 2ª zona eleitoral Carlos Alberto 10546 5294

João Carlos 7480 9352

Votos em branco 2258 3086

a) Qual o total de eleitores da 1ª zona? b) Quem ganhou as eleições para prefeito? Justifique

com cálculos.

16. Na classe de João, há 6 fileiras com 7 carteiras em cada uma e 2 fileiras com 6 carteiras em cada uma. Determinado dia, compareceram apenas 42 alunos. Faça o que se pede.

Represente em forma de uma expressão numérica: a) Quantidade de cadeiras que há nessa sala. b) Quantas cadeiras há nessa sala de aula? c) No dia em que compareceram 42 alunos, quantas

carteiras ficaram vazias?

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26 OSG.: 089813/14

17. Em uma fazenda, serão ensacados 7200 quilos de soja em sacas de 60 quilos cada uma. Em seguida, as sacas serão transportadas para a cidade em uma caminhonete que possui capacidade de carga de 400 quilos.

Agora, responda:

a) Quantas sacas serão necessárias para embalar toda a soja?

b) Sabendo que cada saca de soja será vendida por R$ 80,00, qual o valor total arrecadado pela venda de todas as sacas?

c) Quantas viagens a caminhonete terá que fazer para transportar toda a soja, se a cada viagem ela irá com a carga máxima?

18. Ao digitar seu trabalho de

matemática, Lucas trocou o sinal de + pelo sinal de – e o sinal de × pelo de ÷, e a expressão ficou assim: (24 ÷ 2) – 5.

Com base nos dados acima,

responda: a) Qual foi o resultado obtido pela expressão que

Lucas criou a partir das trocas? b) Se o garoto tivesse escrito corretamente a expressão,

que valor obteria?

19. A rodovia que liga as cidades A e B mede 180 km. Percorrendo a rodovia, Daniel saiu de A para B e andou 87 km e parou; Roberta saiu de B em direção a A e percorreu 52 km e também parou. Levando em consideração o momento em que os dois estão parados, calcule a distância que os separa.

20. Na tabela abaixo, temos a indicação das medalhas recebidas pelos seis primeiros países classificados em um torneio de jogos realizados em 2003, na República Dominicana.

País Ouro Prata Bronze

Argentina 125 212 223 Brasil 186 244 336 Canadá 199 421 257 Cuba 342 321 333 EUA 765 564 125 México 137 193 379

De acordo com a tabela, responda: a) Quais os dois países que mais ganharam medalhas

(ouro, prata e bronze) em 2003?

b) Quantas medalhas (ouro, prata, bronze), o Brasil ganhou no total?

c) Quantas medalhas de ouro a Argentina teve a mais que o Brasil?

21. Observe uma parte da tabela de números. Saiba que

L1 é a linha 1; L2 é a linha 2, assim por diante.

Responda:

a) Qual é o último número da linha 4 (L4)? b) Qual é o número da linha 5 (L5) que está na coluna D? c) Se a tabela chegar ao número 31, em que coluna

estará?

22. Numa lanchonete, há 3 expositores com 3 bandejas cada um. Cada bandeja tem 3 pratos, cada um com 3 sabores diferentes de bolo. De acordo com o texto, faça o que se pede.

a) Represente, em forma de potência, a quantidade de sabores de bolos expostos nessa prateleira.

b) Quantos sabores de bolos há nessa prateleira?

23. Uma tarefa de uma gincana escolar consistia em abrir um cofre, cujo segredo era o número que representa o resultado da operação:

(23 + 30) : (31 + 03) – 31

A equipe do aluno Carlos foi a

primeira a encontrar o segredo e abrir o cofre.

De acordo com a questão, responda: a) Qual o segredo do cofre? b) Qual o valor da soma do resultado do segredo do

cofre com a potência 10?

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24. O Brasil começou o ano com um forte ritmo de contratações com carteira assinada. O gráfico abaixo apresenta o número de empregos com carteira assinada criados em alguns setores da economia, em janeiro de 2010.

Responda: a) Quantas vagas, com carteira assinada, a construção

civil ofereceu a mais do que o setor agropecuário, em janeiro de 2010?

b) Juntando Serviços e Construção civil, quantos empregos foram criados conforme o gráfico?

25. Num prédio existem 5 andares, em

cada andar existem 5 apartamentos, em cada apartamento existem 5 pessoas e cada uma delas possui 5 pares de meias. Estando todas as pessoas em seus apartamentos, responda: a) Quantas pessoas existem nesse prédio? b) Quantos pares de meias existem nesse prédio? c) Quantos apartamentos existem nesse prédio?

26. Uma padaria vende cupcakes em embalagens diferentes, que variam de tamanho, conforme a quantidade de bolinhos colocada. Observe a imagem.

A seguir, temos indicadas as quantidades acima representadas em forma de potência. Com base nos dados, associe os números indicados embaixo de cada embalagem às informações correspondentes. 20 ( ) 32 ( ) 42 ( ) 22 ( ) 161 ( )

27. Dada a expressão numérica (122 + 1) : (54 – 72) – 33 , determine o seu valor.

28. Descubra o número que: a) elevado ao quadrado dá 9. ____ b) elevado ao quadrado somado com 5 é igual a 30.

_____ c) elevado ao quadrado dá 49. _____ d) elevado ao cubo dá 8. _____

29. O número X é o resultado da seguinte expressão:

( ) ( )2X 2 3 2 25 8 2= × − + + ÷

Portanto, qual o valor de X?

30. Resolva as expressões abaixo:

a) 16 36+

b) 25 9+

c) 49 4−

d) 100 1−

e) 4 9×

ANOTAÇÕES ����

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CONTEÚDO

• CAPÍTULO 3 – GEOMETRIA : SÓLIDOS GEOMÉTRICOS , ÂNGULOS E POLÍGONOS . – SÓLIDOS GEOMÉTRICOS

• POLIEDROS E CORPOS REDONDOS • ELEMENTOS DE UM POLIEDRO • PLANIFICAÇÃO DO PARALELEPÍPEDO • CUBO, PRISMAS E PIRÂMIDES • PRINCIPAIS CORPOS REDONDOS

– PONTO, RETA E PLANO • SEMIRRETA , SEGMENTO DE RETA , MEDIDA DE UM

SEGMENTO E SEGMENTOS CONGRUENTES • CLASSIFICAÇÃO DOS SEGMENTOS DE RETAS:(*)

– SEGMENTOS CONSECUTIVOS – SEGMENTOS COLINEARES – SEGMENTOS CONSECUTIVOS E COLINEARES

• ÂNGULO RETO , AGUDO E OBTUSO • RETAS PARALELAS E RETAS CONCORRENTES • POSIÇÕES RELATIVAS DE DUAS RETAS CONTIDAS NUM

MESMO PLANO • TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO : INTERPRETAÇÃO DE

GRÁFICOS DE LINHAS • CONJUNTOS (*)

– NOÇÕES E REPRESENTAÇÃO DE CONJUNTOS – SUBCONJUNTOS

• OPERAÇÕES COM CONJUNTOS

Classe

1. Observe a planificação do sólido geométrico abaixo, em seguida, associe cada figura plana às suas respectivas formas não planas.

2. Tem-se a seguir a foto de algumas embalagens de chocolate.

Observando-as atentamente, responda.

a) Qual o nome do sólido que se assemelha à segunda embalagem? E o da terceira?

b) Qual das embalagens não é um corpo redondo? c) A primeira embalagem possui quantos vértices,

quantas faces e quantas arestas?

3. Observe os sólidos geométricos. Indique quais são poliedros e quais são corpos redondos.

a)

b)

c)

d)

e)

f)

g)

4. Considere o sólido geométrico desenhado abaixo. Escreva (V) verdadeiro ou (F) falso nas afirmações seguintes. ( ) É uma pirâmide. ( ) É um prisma. ( ) Tem 6 faces. ( ) Em cada um dos seus

vértices convergem 3 arestas.

( ) Tem o número de vértices igual ao número de arestas.

( ) Todas as suas faces têm 4 lados. 5. Dada a figura, determine:

a) o número de vértices. b) o número de arestas. c) o número de faces. d) as arestas que têm o ponto A em comum.

M ATEMÁTICA II

Planificação do cubo

1ª embalagem 2ª embalagem 3ª embalagem 4ª embalagem

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6. A figura seguinte representa um poliedro regular chamado dodecaedro, cujas faces são todas pentagonais (polígonos de cinco lados).

dodecaedro regular

Observe com bastante atenção a figura que foi

apresentada e faça o que se pede. – Contando com cuidado para não esquecer nenhum,

mas também sem contar mais de uma vez, determine:

a) o número V de vértice (“cantos”).

V = ______________

b) o número F de faces (polígonos, pentágonos).

F = ______________

c) o número A de arestas (“quinas”).

A = ______________

7. O sólido geométrico da figura que segue apresenta duas

bases iguais e suas faces laterais são retangulares, observe-o atentamente e responda aos itens que seguem.

a) Qual o nome desse sólido?

b) Quantas são as suas arestas (A), os seus vértices (V)

e as suas faces (F)?

A = ________ V = _________ F = _________ 8. Observando a figura, substitua _________ por ∈ ou ∉.

a) A __________ s b) B __________ s c) C __________ r d) D __________ s e) A __________ r f) B __________ r

9. Observe a figura e responda.

a) Quais os segmentos consecutivos que têm em comum o extremo A?

b) Quais os segmentos consecutivos que têm em comum o extremo B?

c) Quais os segmentos consecutivos que têm em comum o extremo C?

10. Complete os espaços abaixo com as palavras adequadas.

a) Por dois pontos distintos passa uma única

________________________.

b) Três ou mais pontos que pertencem a uma mesma

reta são chamados de ________________________.

c) A ___________________ é um conjunto de

infinitos pontos.

d) O ______________________ é uma superfície sem

fronteiras, ilimitada em todas as direções. É indicado

por letras minúsculas do alfabeto grego.

11. A professora pediu para que cinco alunos fossem até a

lousa e fizessem a representação, através de símbolos, de algumas figuras geométricas. Observe o que cada um dos alunos escreveu.

A MN RS����

PX����

β

Beatriz Simone Roberto Carla Adriano

Escreva dizendo que ente primitivo ou figura

geométrica cada um desenhou. Beatriz: Simone: Roberto: Carla: Adriano:

12. Observe as retas r , s e t e os pontos (A, B, C, D, E e F) da figura.

Agora, responda.

a) Que pontos pertencem à reta r? b) Que pontos pertencem à reta s? c) Que pontos não pertencem à reta t? d) Que pontos são colineares com B e D?

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13. Com base na fundamentação dada pelos entes primitivos estudados na Geometria e nas classificações identificadas de acordo com o posicionamento entre retas e segmentos, complete os espaços abaixo, utilizando, adequadamente e somente uma vez, as palavras:

consecutivos – pontos

paralelas – plano – colineares

a) Três ou mais pontos que pertencem a uma mesma

reta são chamados de ____________________ . b) O ____________________ é uma superfície sem

fronteiras, ilimitada em todas as direções, e é indicado por letras minúsculas do alfabeto grego.

c) Dois segmentos são ____________________ somente se uma extremidade de um deles é também extremidade do outro.

d) Duas retas que não possuem nenhum ponto comum, podem ser classificadas como _________________ .

e) Numa reta há infinitos ____________________ . 14. Observe as figuras para responder às questões.

Figura I

Figura II Considerando os segmentos indicados nessas figuras,

responda corretamente. a) Quantos segmentos de reta os pontos E, F e G

determinam na figura II? b) Quais são os segmentos congruentes?

15. Para cada ângulo representado abaixo, determine o que

se pede. a)

Vértice: ______ Classificação: ______

b)

Lados: ______ e ______ Indicação: ______

16. Classifique os ângulos em agudos, retos ou obtusos.

a)

b)

c)

17. Num jogo de bilhar, um dos jogadores dá uma tacada na

bola a partir do ponto A, lançando-a contra a tabela, no ponto B. Ao tocar em B, a bola reflete e segue em outra direção até o ponto C, descrevendo uma figura geométrica, conforme mostra a figura seguinte.

A figura descrita pela trajetória da bola pode ser

representada por ABC e tem medida igual a 90°. Com relação a essa figura, responda.

a) Que figura é essa? b) Qual a sua classificação, considerando-se a medida

90°? c) Qual é o vértice? d) Quais são os lados?

18. Observe a figura e relacione em seu caderno.

a) Dois pares de ruas paralelas. b) Cinco pares de ruas concorrentes. c) Quatro pares de ruas perpendiculares.

A

B

C

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19. Observe o mapa que segue.

Lembrando que a representação das ruas nos dão a ideia

de retas, associe verdadeiro (V) ou falso (F) ao que se diz com respeito às posições dessas ruas. a. ( ) O Hospital Sta. Marta está localizado entre as

ruas paralelas Dr. Antônio Bento e Adolfo Pinto.

b. ( ) As ruas Av. Adolfo Pinto e Isabel Schimidt são paralelas.

c. ( ) As ruas Av. Adolfo Pinto e Isabel Schimidt são concorrentes.

d. ( ) A rua Dr. Antônio Bento e rua Cel. Luís Barroso não têm pontos comuns.

e. ( ) Se entre as ruas Cel. Luís Barroso e Conde de Itu forma-se um ângulo de 90°, então, elas são perpendiculares.

20. Classifique os triângulos de acordo com os seus lados.

a)

b)

c)

CONJUNTOS

INTRODUÇÃO Conjunto: é uma reunião de elementos. Podemos

dizer que essa definição é bem primitiva, mas a partir dessa ideia podemos relacionar outras situações. O conjunto universo e o conjunto vazio são tipos especiais de conjuntos.

Vazio: não possui elementos e pode ser representado por { } ou Ø.

Universo: possui todos os elementos de acordo com o que estamos trabalhando. Pode ser representado pela letra maiúscula U.

CONJUNTO UNITÁRIO E CONJUNTO VAZIO Exemplo:

A = {x | x é par e 4 < x < 8} ou A = {6}

Dado o conjunto C = {y | y é natural e 2 < y < 3} é um conjunto que não possui nenhum elemento, esse tipo de conjunto é vazio. Indicamos um conjunto vazio por { } ou Ø.

IGUALDADE DE CONJUNTOS

Dizemos que um conjunto é igual a outro se todos os elementos de um conjunto forem iguais a todos os elementos do outro conjunto. Exemplo:

Dados os conjuntos A = {0, 1, 2, 3, 4} e B = {2, 3, 4, 1, 0}, como todos os elementos são iguais podemos dizer que A = B.

O conjunto dos números naturais é indicado por n. Assim:

N = {0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12, ...}

Como já dissemos anteriormente, todo número natural tem um sucessor. Assim, por maior que você imagine um número natural, sempre haverá um maior que ele: o seu sucessor. Isto equivale a dizer que o conjunto dos números naturais não tem fim. Então, dizemos:

RELAÇÕES DO CONJUNTO N

RELAÇÃO DE PERTINÊNCIA

Normalmente, indicamos um conjunto com as letras maiúsculas do nosso alfabeto: A, B, C, ..., N, ..., Q, ..., Z, e seus elementos com as letras minúsculas, também do nosso alfabeto: a, b, c, ..., n, ..., q, ...z.

Para indicar que um elemento pertence a um dado conjunto, usamos o símbolo ∈, e, em caso contrário, o símbolo ∉.

Exemplos: 5 ∈ N (lê-se: 5 pertence ao conjunto N) 8,5 ∉ N (lê-se: 8,5 não pertence ao conjunto N)

SUBCONJUNTOS DE N

Quando todos os elementos de um conjunto A forem também elementos de um conjunto B, dizemos que A é subconjunto de B.

Indica-se: A ⊂ B (lê-se: A está contido em B) ou B ⊃ A (lê-se: B contém A). Exemplo: Se A = {b, c, d} e B = {a, b, c, d, e}, temos A ⊂ B.

O conjunto dos números naturais é infinito .

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32 OSG.: 089813/14

Essa situação pode ser visualizada no seguinte diagrama:

Quando, pelo menos, um elemento de um conjunto A não for elemento de um conjunto B, dizemos que A não é subconjunto de B.

Indica-se: A ⊄ B (lê-se: A não está contido em B) ou

B ⊃ A (lê-se: B não contém A). Exemplo: Se A = {b, c, d, e} e B = {a, b, c, d}, temos

A ⊄ B (ou B ⊃ A).

Essa situação pode ser visualizada no seguinte diagrama.

Em particular, quando todos os elementos de um

conjunto A forem números naturais, dizemos que A é subconjunto de N e indicamos A ⊂ N. Em caso contrário, dizemos que A não é subconjunto de N e indicamos A ⊄ N.

Alguns subconjuntos de n costumam ser representados, resumidamente, por meio de uma propriedade comum a todos os seus elementos. Acompanhe os exemplos a seguir:

1º exemplo: Por uma propriedade comum a seus elementos, representar o conjunto:

A = {0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12, 13, 14, 15, 16}

OPERAÇÕES COM CONJUNTOS EM N REUNIÃO DE CONJUNTOS

Dados dois conjuntos, A e B, quaisquer, denominamos A reunião B ou A união B o conjunto formado pela reunião dos elementos do conjunto A com os elementos do conjunto B.

Indica-se: A ∪ B (lê-se: A união B). Com símbolos: A ∪ B = {x | x ∈ A ou x ∈ B}. EXEMPLOS: • Se A = {1, 3, 5, 7, 9} e B = (5, 7, 9, 11, 13}, temos

A ∪ B = {1, 3, 5, 7, 9, 11, 13}. Em diagrama:

• Se A = {8, 12, 16, 20} e B = {24, 26, 28, 30}, temos A ∪ B = {8, 12, 16, 20, 24, 26, 28, 30}. Em diagrama:

• Se A = {4, 7, 9, 18, 34, 39} e B = {9, 18, 34}, temos A ∪ B = {4, 7, 9, 18, 34, 39}. Em diagrama:

Observe que se B ⊂ A, então A ∪ B = A. INTERSECÇÃO DE CONJUNTOS

Dados dois conjuntos, A e B, quaisquer, denominamos intersecção de A com B o conjunto formado por todos os elementos comuns aos dois conjuntos. Indica-se: A ∩ B (lê-se: A inter B). Em símbolos: A ∩ B = {x | x ∈ A e x ∈ B} EXEMPLOS: • Se A = {1, 2, 3, 4} e B = {3, 4, 5, 6}, temos A ∩ B = {3, 4} Em diagrama:

• Se A = {1, 3, 5, 7, 9} e B = {3, 5, 7}, temos

A ∩ B = {3, 5, 7}.

Observe que se B ⊂ A, então A ∩ B = B

DIFERENÇA DE CONJUNTOS

Dados dois conjuntos A e B, o conjunto formado pelos elementos de A que não pertencem a B é chamado diferença entre A e B.

Indica-se: A – B (lê-se: A menos B). Em símbolos: A – B = {x | x ∈ A e x ∉ B}.

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33 OSG.: 089813/14

EXEMPLOS:

• Se A = {1, 3, 5, 7} e B = {5, 7, 9, 11}, temos A – B = {1, 3}. Em diagrama:

• Se A = {1, 3, 6, 8} e B = {2, 4, 7, 9}, temos A – B = {1, 3, 6, 8}.

Em diagrama:

Observe que se A ∩ B = Ø, então A – B = A

RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS

EXERCÍCIOS ENVOLVENDO MAIS DE UMA OPERAÇÃO

1º exemplo:

Considerando os conjuntos A = {3, 4, 5, 6, 7, 8}, B = {4, 6, 8, 10} e C = {3, 5, 7, 9}, encontre: a) (A – B) ∩ C b) (A ∪ B) – C c) (B – A) ∩ C

Resolução: a) (A – B) ∩ C = {3, 5, 7} ∩ {3, 5, 7, 9} = {3, 5, 7} b) (A ∪ B) – C = {3, 4, 5, 6, 7, 8, 10} – {3, 5, 7, 9} =

= {4, 6, 8, 10} c) (B – A) ∩ C = {10} ∩ {3, 5, 7, 9} = Ø

2º exemplo:

Em uma determinada escola são consumidos dois tipos de refrigerante: A e B. Feita uma pesquisa sobre a preferência dos alunos, constatou-se:

Refrigerante A B Os dois refrigerantes

Nenhum dos dois

Nº de consumidores

2 5 0

330 100 80

Pergunta-se:

a) Quantos alunos só tomam o refrigerante A? b) Quantos alunos tomam, pelo menos, um dos

refrigerantes? c) Quantos alunos há na escola?

Resolução: Vamos montar um diagrama que represente a situação:

• Para montar um diagrama desse tipo, primeiro começamos pela intersecção. Depois, completamos os conjuntos A e B e, finalmente, os que estão fora de A ∪ B. a) O número de alunos que só tomam o refrigerante A

está indicado em A – B, isto é, 150.

b) O número de alunos que tomam, pelo menos um dos

refrigerantes, está indicado em A ∪ B, isto é, 150 + 100 + 230 = 480.

c) O número total de alunos está indicado no conjunto E: 150 + 100 + 230 + 80 = 560.

RESUMO DOS SÍMBOLOS

Símbolo Leitura

x ∈ A x pertence a A

x ∉ A x não pertence a A

A = B A é igual a B

A ⊂ B A está contido em B

A ⊂ B A não está contido em B

A ⊃ B A contém B

A ⊃ B A não contém B

A ∪ B A união B

A ∩ B A inter B

A – B A menos B

21. Considere os conjuntos A = {1, 2, 3, 4, 5, 6} e = {1, 3, 5, 7, 9}. Encontre: a) A ∪ B =

b) A ∩ B =

c) A – B = d) B – A =

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34 OSG.: 089813/14

22. Pinte o conjunto indicado. a) A ∪ B d) A ∩ B

b) A ∩ B e) A – B

c) A – B f) B – A

23. Dois conjuntos cuja intersecção é vazia são chamados

conjuntos disjuntos. Em que itens os conjuntos são disjuntos? a) {1, 6, 11, 16, 21} e {5, 10, 15, 20} b) Conjunto dos números pares e conjunto dos

números ímpares. ______________ 24. Sejam A e B os conjuntos dados através do diagrama:

a) Quais são os elementos pertencentes ao conjunto A? b) Quais são os elementos pertencentes ao conjunto B? c) Quais são os elementos pertencentes a A e B?

25. Sendo A = {1, 2, 3, 4, 5}, B = {3, 4, 5, 6, 7} e

C = {5, 6, 7, 8, 9}, determine: a) A ∪ B e) A ∩ B b) A ∪ C f) A ∩ C c) B ∪ C g) B ∩ C d) A ∪ B ∪ C h) A ∩ B ∩ C

26. Com base nos conjuntos A = {1, 2, 3}, B = {5, 6, 7} e C = {1, 2, 3, 4, 5, 6}, preencha o campo abaixo com a

simbologia adequada: a) 3___A d) B___C b) 7___C e) C___A c) A___B f) C___B

27. Uma prova com duas questões foi dada a uma classe de

40 alunos. Dez alunos acertaram as duas questões, 25 acertaram a primeira questão e 20 acertaram a segunda questão. Com essas informações, responda: a) Quantos alunos acertaram somente a primeira

questão? b) Quantos alunos acertaram somente a segunda

questão? c) Quantos alunos erraram as duas questões?

28. Dados os conjuntos: A = {x / x é um número natural maior que 5 e menor

que 10} e B = {x / x é um número natural múltiplo de 2 e menor

que 9}, responda:

a) Quais são os elementos do conjunto A? b) Quais são os elementos do conjunto B? c) Determine A ∩ B.

29. Uma empresa, fabricante de achocolatados, pretende

lançar um produto no mercado. Para isso, encomendou uma pesquisa sobre as preferências dos consumidores entre duas embalagens A e B. Foram consultadas 400 pessoas, e o resultado foi precisamente o seguinte: • 150 pessoas gostaram da embalagem A; • 240 pessoas gostaram da embalagem B; • 60 pessoas gostaram das duas embalagens.

Com base nas informações, observe o diagrama,

complete-o e responda:

a) Quantas pessoas gostaram só da embalagem B? b) Quantas pessoas não gostaram de nenhuma das

embalagens? 30. Numa pesquisa sobre a preferência em relação a dois

filmes, foram consultadas 470 pessoas e o resultado foi o seguinte: • 250 delas assistiram ao filme F; • 180 assistiram ao filme M; • 60 aos filmes F e M.

Determine quantas pessoas:

a) assistiram apenas ao filme F. b) assistiram apenas ao filme M. c) não assistiram a nenhum dos dois filmes.

31. Dados os conjuntos A = {0, 3, 4, 5, 6, 7, 8},

B = {2, 4, 5, 6, 9} e C = {0, 3, 6, 9, 10), determine: a) A – C b) B ∩ C c) A ∪ B

32. Com base no diagrama, enumere os conjuntos.

a) A ∪ B b) A ∩ B c) A – B d) B – A

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MÓDULO DE ESTUDO DA 1ª ETAPA – 6º ANO INTEGRAL /ENSINO FUNDAMENTAL

35 OSG.: 089813/14

CONTEÚDO

� CAPÍTULO 1 – O QUE A ECOLOGIA ESTUDA � CAPÍTULO 2 – A TEIA ALIMENTAR � CAPÍTULO 3 – RELAÇÃO ENTRE OS SERES VIVOS � CAPÍTULO 4 – O PLANETA POR DENTRO E POR FORA � CAPÍTULO 5 – ROCHAS E MINERAIS

1. O gato (Felis silvestris catus), também conhecido como

gato caseiro, gato urbano ou gato doméstico, é um animal da família dos felídeos, muito popular como animal de estimação. Ocupando o topo da cadeia alimentar, é um predador natural de diversos animais, como roedores, pássaros, lagartixas e alguns insetos. Entre parênteses está escrito o nome científico do gato. Diga, portanto, duas normas para se escrever corretamente um nome científico.

2.

A figura acima mostra uma população de pinguins.

Marque a opção que explica o termo população. a) Indivíduos de uma mesma espécie que vive em

determinada região. b) São as relações que existem entre os seres vivos e a

parte não viva de um ambiente. c) É a soma de todas as regiões do planeta em que é

possível existir vida. d) Espécies diferentes que vivem em determinada

região.

3. Numa floresta cujo solo é coberto de folhas secas, vivem saúvas, gafanhotos, pardais, preás, cobras. Identifique quantas populações e quantas comunidades vivem nesse campo.

4. Marque (V) para as opções verdadeiras, e (F) para as

falsas, em seguida corrija uma falsa. a. ( ) A onça é carnívora e a capivara é herbívora,

portanto, apesar de essas duas espécies

poderem ocupar o mesmo habitat, os nichos delas têm pelo menos uma diferença.

b. ( ) A arara e o tamanduá podem ser encontradas no mesmo habitat: o deserto.

c. ( ) Os seres vivos de um local não são afetados apenas por outros organismos que convivem com eles, mas também pelos elementos não vivos desse ambiente.

d. ( ) Todos os seres vivos de um determinado lugar e que mantém relações entre si formam uma população.

5. “No tabuleiro da baiana tem/ Vatapá, oi, caruru,

mugunzá/ Tem umbu pra ioiô...” Nesse trecho da canção “No tabuleiro da baiana”, de

Ary Barroso, são citadas as várias comidas nordestinas. Já o umbu é o fruto do umbuzeiro, uma planta comum no sertão nordestino.

Umbu

Ao comer umbu, o ser humano atua como qual consumidor? a) Terciário b) Secundário c) Primário d) Quaternário

6. Considere a seguinte teia alimentar:

a) Qual o papel das plantas nessa teia alimentar? b) O gavião atua somente como consumidor secundário?

Justifique sua resposta.

CIÊNCIAS

CIÊNCIAS DA NATUREZA E SUAS TECNOLOGIAS

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36 OSG.: 089813/14

7. Observe as figuras abaixo e responda.

Figura 1

Figura 2

Quais são as diferenças entre cadeias alimentares e teias alimentares?

8. Em um ecossistema, as relações de alimentação entre os

organismos são chamadas de “Cadeia Trófica” ou “Cadeia Alimentar”, em que a energia passa de um nível trófico inferior para um superior. A base dessa cadeia é constituída pelos produtores primários, que são organismos autotróficos, consumidos por organismos herbívoros (consumidores primários). Os herbívoros podem ser consumidos por organismos carnívoros (consumidores secundários), e estes, por outros carnívoros (consumidores terciários). A cadeia se encerra com organismos saprófitas (decompositores), que se alimentam da matéria morta proveniente de todos os níveis tróficos.

Das alternativas abaixo, qual apresenta, respectivamente,

organismos produtores primários e decompositores?

a) Mamíferos e fungos. b) Fungos e aves. c) Plantas e mamíferos.

d) Plantas e fungos.

9. Leia o texto abaixo e depois responda às questões.

Pesquisadores advertem que as onças-pintadas podem ser extintas em cinco anos, se a ação de caçadores e fazendeiros da região não for impedida.

Esse predador se alimenta de capivaras, pacas e tatus, herbívoros frequentes na região. Um sinal de que as onças-pintadas estão desaparecendo é o fato de onças-pardas já serem encontradas com maior frequência, pois as espécies lutam pelo mesmo território.

Jornal O Globo. Texto adaptado. O texto diz que espécies de onças-pardas e de onças-

-pintadas lutam pelo mesmo território. Qual relação está acontecendo? a) Predatismo b) Comensalismo c) Competição d) Mutualismo

10. As plantas de maracujá possuem a capacidade de

produzir néctar em estruturas localizadas ao longo do caule, pecíolos e folhas. A presença dessas estruturas promove a atração de algumas formigas que se alimentam do néctar. Essas formigas promovem a proteção do maracujazeiro contra herbívoros. A relação ecológica existente entre o maracujazeiro e essas formigas é definida como: a) Mutualismo. b) Comensalismo. c) Parasitismo. d) Predatismo.

11. Sobre as relações entre os seres vivos, marque (V) para

as alternativas verdadeiras e (F) para as falsas. Em seguida, escolha uma falsa e corrija.

a. ( ) Uma sociedade é uma associação de indivíduos da mesma espécie que vivem juntos e cooperam entre si.

b. ( ) Mutualismo é o tipo de relação entre duas espécies e que traz benefícios para ambas.

c. ( ) Alguns animais conseguem restos de comida de outros seres sem lhes dar nenhuma coisa em troca, mas sem prejudicá-los. Esses animais são chamados de predadores.

d. ( ) A relação entre um parasita e um hospedeiro é chamada de parasitismo.

e. ( ) Entre os cupins, os soldados possuem pernas e mandíbulas muito fortes e são férteis.

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12. Observe o esquema abaixo.

a) Identifique as camadas da Terra apontadas pelos números 1, 2, 3 e 4.

b) As regiões 3 e 4 são formadas de ferro e níquel, mas existe uma diferença entre elas. Qual é a diferença, considerando o estado físico desses materiais?

13. A gravura em madeira mostrada a seguir foi feita pelo

artista japonês Katsushika Hokusai (1760-1849) e se chamava A grande onda de Kanagawa. Nela, veem-se barco de pesca no mar agitado e, ao fundo, uma importante montanha do Japão: o monte Fuji. A gravura provavelmente representa uma onda causada pelo vento e não um tsunami.

a) Explique o processo geológico de formação de montanhas.

b) Por que eventos como terremotos e tsunamis são frequentes no Japão?

14. O Cinema tem utilizado as erupções vulcânicas como

tema de filmes que costumam atrair grande público (por exemplo, Cracatoa – inferno de Java e Inferno de Dante). As erupções vulcânicas não causam apenas a morte e destruição, elas podem também provocar diferentes consequências indiretas – ambientais, econômicas e culturais.

Explique por que os vulcões têm contribuído para o aumento da fertilidade do solo em suas imediações.

15. A litosfera está dividida em vários pedaços, que formam placas de rochas sólidas. Os continentes e também o fundo dos oceanos fazem parte dessas placas. Há doze placas maiores e menores. Todas são chamadas de: a) Manto. b) Tectônica. c) Magma. d) Crosta.

16. Calcula-se que a distribuição atual dos continentes é

bem diferente da que existiu há milhões de anos. Daqui a alguns milhões de anos, provavelmente ela também será bem diferente da que percebemos hoje. Explique por quê.

17. Observe a imagem abaixo.

Os fósseis, a exemplo da imagem acima, costumam se

formar apenas em um tipo específico de rocha, em virtude de suas características de formação. a) Qual o tipo de rocha que permite a formação de

fósseis? b) Qual a importância dos fósseis para a ciência?

18. A terra roxa é um tipo de solo de grande importância

para a agricultura. Ela pode ser encontrada na faixa que vai desde São Paulo até o Rio Grande do Sul onde se cultivam café, milho, trigo e algodão, entre outros produtos agrícolas. A terra roxa originou-se da transformação de certas rochas resultantes da solidificação de lavas.

Esse tipo de rocha continua se formando no território

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brasileiro? Por quê? 19. Sobre as rochas, complete o texto abaixo.

As rochas____________ podem se formar quando a lava esfria e fica sólida, assim como podem se originar dentro da crosta, a partir do magma.

As rochas____________ são formadas por grãos de outras rochas que se depositam em camadas e se unem.

_______________ são aquelas que se originam da transformação(metamorfose) de outras rochas.

O processo de desintegração das rochas é chamado____________.

20. O acúmulo de esqueletos, conchas e carapaças de

animais aquáticos ricos em carbonato de cálcio pode formar uma rocha sedimentar, que pode ser usada na agricultura, para diminuir a acidez de solos, e na fabricação do cimento e da cal, empregados em construções. Essa rocha é chamada de: a) Basalto. b) Calcário. c) Quartzo. d) Feldspato.

CONTEÚDO

� CAPÍTULO 1 – QUE HISTÓRIA É ESSA? � CAPÍTULO 2 – A PRÉ-HISTÓRIA. � CAPÍTULO 3 – O POVOAMENTO DA AMÉRICA � CAPÍTULO 4 – OS INDÍGENAS NO BRASIL

CLASSE

1. A História é uma ciência que estuda a vida do homem através do tempo. Ela investiga o que os homens fizeram, pensaram e sentiram enquanto seres sociais. Nesse sentido, o conhecimento histórico ajuda na compreensão do homem enquanto ser que constrói seu tempo. Sobre o estudo da História, leia atentamente as afirmações abaixo e assinale (V) verdadeiro ou (F) falso conforme julgar. ( ) Nossos valores, crenças, hábitos e costumes

herdamos dos nossos antepassados. ( ) Estudamos História apenas para entender nosso

presente. ( ) Cultura é um conjunto de experiências que

aprendemos com nossa comunidade. ( ) Alguns povos e algumas religiões são piores que

outros. ( ) Todos os povos fazem parte da humanidade e

merecem o mesmo respeito. ( ) Existem povos que possuem cultura superior a

outros povos.

( ) A Língua Portuguesa sofreu modificações ao incorporar palavras de origem indígena e africana.

2. Leia.

A arqueologia no Brasil teve início em 1834, com o dinamarquês Peter Lund, que escavou as grutas de Lagoa Santa (MG), onde foram encontrados ossos humanos, misturados com restos animais com datação de 20 mil anos.

No segundo reinado, Dom Pedro II implantou as primeiras entidades de pesquisa, como o Museu Nacional do Rio de Janeiro, que abriga entre outras relíquias cartas, documentos, quadros, vasos...

Em 1922, surgiram outras organizações como o Museu Paulista e o Museu Paraense. Alguns estrangeiros começaram a vir para o País em 1950, e passaram a explorar sítios arqueológicos na Amazônia, no Pará, no Piauí, no Mato Grosso e na faixa litorânea. Em 1961, todos os sítios arqueológicos foram transformados por lei em patrimônio da União. Temos registros e relatos em vídeos e gravações da grande exploração de particulares, a fim de evitar sua destruição pela exploração econômica o governo assim tomou tal decisão.

Retire do texto alguns exemplos de fontes históricas: a) Escritas: ______________ e _______________ b) Visuais: _______________ e _______________ c) Oral:

3. O fato histórico é estudado através de vestígios e

documentos. As fontes históricas são constituídas por elementos das quais o homem fez e deixou no passado. Os fatos históricos influenciam o futuro, ou seja, o atual mundo é composto dos acontecimentos e feitos anteriores. Leia com atenção as afirmações a seguir e assinale (V) ou (F) conforme o item for verdadeiro ou falso. ( ) Existem muitas razões para se estudar História,

uma delas é com certeza a necessidade de conhecermos o nosso passado.

( ) Valores, crenças e hábitos não fazem parte da nossa herança cultural, está em nossa genética.

( ) A preocupação do ser humano em marcar o tempo é muito antiga.

( ) Para todos os povos, o tempo é marcado da mesma forma, existindo assim um só calendário.

( ) Conhecemos hoje mais de 40 calendários produzidos por povos do passado.

4. Calcule os séculos aos quais pertencem os

acontecimentos abaixo. a) Em 1500, foi descoberto o Brasil pela esquadra do

português Pedro Álvares Cabral: ____ b) Em 1453, deu-se a queda de Constantinopla: ____ c) A arqueologia no Brasil teve início em 1834: ____ d) Em 1808, a família real portuguesa veio para o

Brasil: ____

HISTÓRIA

CIÊNCIAS HUMANAS E SUAS TECNOLOGIAS

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39 OSG.: 089813/14

e) Estamos no ano de 2013, portanto, século: ____

5. Preencha corretamente os espaços usando as palavras

abaixo adequadamente.

Relógio de Sol – Tempo Histórico Tempo Cronológico – Fontes Visuais

Fontes Orais

a) É o tempo medido através de datas que se sucedem: b) As pinturas feitas no interior das cavernas são

consideradas: c) É um dos mais antigos e foi encontrado no Egito: d) As histórias africanas contadas pelos Griots são

exemplos de: e) É um tempo que não tem duração precisa:

6. Sobre o que estudamos no capítulo “O nosso berço

africano”, leia atentamente as afirmações abaixo e assinale (V) se julgar verdadeiro ou (F) se julgar falso. ( ) Fósseis são evidências de animais e vegetais muito

antigos e petrificados. ( ) A teoria da evolução das espécies foi formulada

por Deus. ( ) Ter o domínio do fogo foi uma das mais

importantes conquistas do Homo Erectus. ( ) A prática da agricultura não influenciou muito a

vida dos hominídeos. ( ) O comércio à base de trocas de mercadorias é

conhecido por escambo. 7. Leia atentamente os itens abaixo sobre as teorias da

origem do ser humano e escreva (C) para Criacionista e (E) para Evolucionista. ( ) Nas explicações religiosas, um ser divino teria

criado o ser humano e todo o universo. ( ) Segundo Charles Darwin, as espécies passaram por

uma Seleção Natural. ( ) Primeiro Deus criou o mundo ... e no 7º dia

descansou. ( ) As espécies passaram por um lento e constante

processo de mutação. ( ) Ao final do 6º dia, Deus criou o homem e a

mulher. 8.

Professormarcianodantas.blogspot.com

Observando a imagem acima, responda ao que se pede.

a) Sobre as origens do ser humano, que teoria está representada na imagem?

b) Quais as principais características dessa teoria? 9. Observe a imagem e identifique a teoria da origem do

homem representada por ela e caracterize-a.

http://ograndedialogo.blogspot.com 10. Observe a imagem.

gilsonhistoria.blogspot.com

Que utilidades a descoberta do fogo trouxe para o homem?

11. Observe o mapa.

infoescola.com Explique a teoria da passagem do homem pelo Estreito

de Bering. 12. Durante todo o período da pré-história, o homem foi

acumulando conhecimentos, descobrindo instrumentos e aperfeiçoando-os. Descreva a passagem da vida nômade dos grupos de caçadores – coletores para a vida sedentária dos agricultores na Revolução Neolítica.

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CONTEÚDO

� CAPÍTULO I � CAPÍTULO II � CAPÍTULO III

1. Quais são as atividades que mais destroem as paisagens

naturais nos dias de hoje? 2. Na cidade onde você mora, existem muitos elementos

naturais como árvores, parques ecológicos, matas, rios? Se sua resposta for positiva, mostre como estão sendo preservados.

3. Qual é a diferença entre natureza e paisagem? Dê alguns

exemplos que mostrem que tudo que utilizamos vem da paisagem.

4. Explique como é contado o tempo geológico e o tempo

histórico. 5. Por que as favelas surgem nas cidades grandes e quais

os fatores que mais contribuem para o seu surgimento? 6. Qual é o único continente da superfície terrestre que não

é dividido em países ou nações? 7. Dê o conceito de território, lugar e paisagem, depois dê

exemplo. 8. A rosa dos ventos representa várias direções, se souber

onde é o Norte ou o Leste, você é capaz de apontar para outros pontos cardeais? Explique como.

9. Desenhe uma linda rosa dos ventos com os pontos

cardeais, colaterais e subcolaterais. 10. A bússola é um dos mais antigos instrumentos de

orientação, foi inventada pelos chineses no século X e ao longo dos anos foi sendo utilizada em praticamente todo o mundo. Sobre a bússola, mostre abaixo como esse instrumento é utilizado e por que sua agulha sempre aponta para o Norte.

ANOTAÇÕES ����

GEOGRAFIA

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41 OSG.: 089813/14

ZILMAR – 20/1/2015

Rev.: NARA/ML.