09/07/2011 - Saúde - Jornal Semanário

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Sábado, 9 de julho de 2011 & aúde Beleza S As causas e as soluções para a insônia DIVULGAÇÃO Estresse, má alimentação, doenças e ambiente de descanso inadequado são alguns dos problemas que afetam o sono. Conheça também as melhores opções para você dormir tranquilo. Páginas 4 e 5

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Jornal Semanário - Edição 2736 - 09/07/2011 - Bento Gonçalves

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Sábado, 9 de julho de 2011&aúde BelezaSAs causas e as soluções

para a insônia

DIVULGAÇÃO

Estresse, má alimentação,

doenças e ambiente de descanso inadequado

são alguns dos problemas que afetam o sono.

Conheça também as melhores opções

para você dormir tranquilo.

Páginas 4 e 5

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Edição: Maikeli Alves [email protected]ção: Noeli [email protected] Gráfico: Maiara Alvarez

Caderno

Este caderno faz parte da ediçãode sábado, 9 de julho de 2011,do Jornal Semanário

SEDEWolsir A. Antonini, 451 - Bairro FenavinhoBento Gonçalves, RS54. 3455.4500

Direção: Henrique Alfredo [email protected]

&aúde BelezaS

Sábado, 9 de julho de 20112 &aúde BelezaS

Estudo diz que a Tomografia pode provocar câncer

Um estudo norte-ameriano aca-ba de constatar que o tradicional exame de Tomografia Compu-tadorizada é responsável por 2% dos casos de câncer nos Estados Unidos (EUA) devido aos pro-blemas causados pela irradiações (radiotividade). Esta constatação já está provocando novas atitu-des médicas, inclusive no Brasil. Segundo dados do Colégio Brasi-leiro de Radiologia e Diagnóstico por Imagem (CBR), há médicos substituindo a Tomografia Com-

putadorizada pelos exames de Ultrasson ou Ressonância Mag-nética. A própria Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) também está revendo uma por-taria de 1995, que regulamentou a Radiologia no Brasil, responsá-vel pelos exames de Tomografia. Uma nova portaria deverá esta-belecer os limites de radiação que cada paciente pode receber, tendo em vista que a radiação ionizante pode causar a morte de células. A possibilidade de câncer, segundo o levantamento, é proporcional à dose de radiação recebida.

Morte de Células

Os raios emitidos pela Tomo-grafia Computadorizada costu-mam atravessar as células do cor-po humano. Assim, dependendo da intensidade e do tempo de duração, esses raios podem da-

nificar as células. Com o passar do tempo, ou elas acabam se re-cuperando ou morrem. Como as células sofrem mutações, ao se re-produzirem, propagam essas mu-danças, podendo gerar um tumor, de acordo com o estudo.

Gravidez

Embora não existam dados científicos no Brasil, sabe-se que é grande o número de exames de Tomografia Computadorizada solicitados pelos médicos. Nos EUA os dados comprovam que 50% de toda radiação recebi-da em exames pelos pacientes concentram-se na Tomografia Computadorizada. Nos casos das mulheres grávidas, muitos médicos radiologistas recomen-dam que este exame seja feito apenas nas situações de extrema necessidade.

Dormir de cabelo molhado faz mal aos fios?

Uma questão que sempre surge na cabeça das pessoas é se dormir com os fios molhados pode prejudicá-los. Segundo a dermatologista Inae Cavalcanti, “o couro cabeludo úmido faci-lita a proliferação de bactérias e fungos que aumentam a sebor-reia, ou seja, a caspa, e outros tipos de inflamação – problemas que podem acabar provocando também a queda de cabelo.” O Dr. Ademir Jr. acrescenta que “além disso, quando estão mo-lhados, os fios ficam mais frágeis e, com o atrito no travesseiro, têm risco maior de quebrarem.

Portanto, antes de se entregar a uma deliciosa noite de sono, após um banho relaxante, recorra ao secador.

Fonte: Blog Corpo Saudável

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A Liga de Combate ao Câncer de Bento realizou na noite de quin-ta-feira, 30, no CIC-BG, um evento para esclarecer as possibilidades de prevenção e tratamento do câncer de mama durante a menopausa. Pa-lestraram na ocasião, o mestre na área de câncer de mama, Ricardo Antonio Boff e a médica otorrinolaringologis-ta e homeopata, Denise Marcon.

Considerado um problema de saúde pública mundial, o câncer de mama diagnostica 1 milhão de ca-sos por ano no mundo todo. Tem maior ocorrência a partir da meno-pausa, sendo mais comum em mu-lheres acima de 50 anos, pois quan-to maior a idade, maior a chance de desenvolver a patologia.

A presidente da Liga, Maria Lúcia Severa destacou que a enti-dade vem realizando um trabalho

Liga realiza evento sobre câncer de mamaEspecialidadeCRM - XXXX

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para que as mulheres bento-gon-çalvenses possam se unir para adquirir mais qualidade de vida, através do atendimento de masto-logia. “Estamos nessa caminhada desde o dia 28 de maio, quando realizamos a caminhada de cons-cientização sobre a cirurgia plásti-ca reparadora, e trouxemos repre-sentantes da sociedade brasileira de mastologia para falar sobre o tema”, afirma Maria Lúcia.

Segundo o mastologista Ricar-do Boff, somente no Rio Grande do Sul, 50 mil novos casos são diagnosticados por ano, e a cada 45 minutos, uma mulher morre da doença. “A mulher passa mais de 1/3 da vida com menopausa, então ela precisa compreender que a vida dela não termina so-mente porque ela entrou nessa

fase, pois ela tem no mínimo mais 30 anos de vida pela frente”, ex-plica o médico.

Além de falar sobre o tratamen-to, o médico orientou sobre a ali-mentação saudável, os cuidados físicos e emocionais que as mu-lheres devem ter nesse período da vida. “É importante a mulher manter um equilíbrio entre seu estado emocional, afetivo, finan-ceiro e de saúde”, salientou Boff.

Já a médica Denise Marcon, esplanou sobre o tratamento do câncer através de métodos ho-meopáticos, bem como, sua in-finidade de benefícios. “Poucas mulheres tem conhecimento so-bre a aplicação dos medicamen-tos homeopáticos durante o tra-tamento do câncer de mama”, enfatizou Denise.

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Conheça os problemas e as soluções para a insônia e durma tranquilo

Deitar e conseguir dor-mir até o dia seguinte é um sonho para muitas mulheres. Para transformá-lo em reali-dade, o primeiro passo é des-cobrir o que está tirando o seu sono. Depois, é selecio-nar a melhor alternativa pa-ra resolver o problema e re-cuperar o descanso perdido.

Demorar para pregar o olho não é o único obstáculo para quem sofre com a insô-nia. “A dificuldade para man-ter o sono a noite inteira e a sensação de acordar can-sado e passar todo o dia se-guinte irritado e improdutivo também são características do distúrbio”, fala a neurologista Rosa Hasan, do Departamen-to de Sono da Academia Bra-sileira de Neurologia.

As mulheres são vítimas em potencial – pelo menos aquelas que correm o dia in-teiro para se dividir entre vá-rias tarefas e, com isso, acabam sacrificando o descanso. Fadi-ga, falhas de memória, falta de ânimo para o trabalho e para o lazer e quilinhos a mais são al-guns dos estragos que as noi-tes mal dormidas fazem com você. Mas o efeito cumulati-vo do sono ruim representa perigo para a saúde, pois está associado a mais risco de do-enças do coração, obesidade, diabetes e hipertensão. Quem vive estressado tem mais pro-

babilidade de ter insônia em algum momento da vida, mas esse não é o único gatilho do problema. Veja o que pode es-tar atrapalhando o seu repouso e o que você pode fazer para voltar a dormir com os anjos.

Os problemas

Estresse: O estilo de vida acelerado, cheio de prazos e preocupações, é o grande vilão da insônia. Mas tudo o que ge-ra tensão e ansiedade influen-cia a qualidade do repouso, seja a conquista de um prêmio, uma mudança de emprego ou o fim de um relacionamento. A ex-plicação está nos hormônios: o cortisol, além de ter a fun-ção de deixar você alerta em situações de estresse, diminui os níveis cerebrais de seroto-nina, que dá a sensação de re-laxamento e bem-estar, e, por sua vez, regula a liberação da melatonina, que é o hormônio indutor do sono.

Dieta errada: Comer de-mais ou alimentos pesados an-tes de ir para a cama é um convite à insônia. À noite, o metabolismo está mais lento e a digestão mais demorada, o que pode deixar você com a sensação de estufamento ou provocar refluxo e atrapa-lhar a chegada do sono. Café, chá preto, guaraná e chocola-te também são proibidos pe-

los menos cinco horas antes de dormir, pois contêm substân-cias que excitam o sistema ner-voso. Um erro comum é tomar um drinque para relaxar: com exceção de uma dose pequena (vinho, de preferência), o álco-ol até pode fazer você apagar, mas deixa o repouso superfi-cial e entrecortado.

Ambiente inadequado: Em quarto iluminado, baru-lhento, com colchão e traves-seiro desconfortáveis não tem sono que resista. A melatoni-na, que induz e mantém o so-no, é secretada pelo organis-mo a partir do meio da noite e bloqueada quando você se ex-põe à luminosidade – seja de lâmpadas, do sol, da televisão ou do rádio-relógio. Ambien-te abafado ou frio demais tam-bém é inimigo do sono gosto-so: é que o corpo, focado na tarefa de manter a tempera-tura, não consegue descansar.

Doenças: A insônia não só pode desencadear outro pro-blema de saúde, como indi-car que algo não vai bem em alguma parte do seu corpo e você não reparou. Fibromial-gia, distúrbios da tireoide, as-ma e depressão se manifestam também por meio da dificul-dade de pegar no sono. Daí a importância de você não su-bestimar o problema e pro-curar ajuda quando a insônia persistir.

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Conheça os problemas e soluções para a insônia e durma tranquilo

As soluções

Espere o sono: Não adian-ta contar carneirinho, colocar tapa-olho ou rolar na cama en-quanto reclama que o descan-so não vem. Tudo isso gera ansiedade – que você não pre-cisa na hora de dormir, certo? O melhor é ir para a cama só quando estiver sonolenta mes-mo. Enquanto isso, deixe a ca-sa a meia-luz, ouça uma músi-ca tranquila, tome um banho morno, experimente meditar por dez minutos ou ler algu-ma coisa leve. Um levanta-mento da Fundação America-na do Sono mostrou que, nos 60 minutos que antecedem o momento de ir para a cama, 60% das mulheres insones fa-zem tarefas domésticas, 36% navegam na internet e 21% resolvem pendências do tra-balho. Talvez elas não saibam que a melhor coisa para se fa-zer nessa hora é ajudar na tran-sição (do corpo e da mente) da

agitação para o descanso, e não estimulá-los ainda mais.

Coma leve: Prepare uma salada, uma sopa ou outra re-feição fácil de ser digerida e coma até duas horas antes de deitar. “O ideal é escolher ali-mentos e bebidas calmantes, como alface, maçã, pepino e chás de camomila, valeriana e erva-cidreira”, fala a nutróloga Paula Cabral, do Rio de Janei-ro. O hábito de tomar um copo de leite morno também fun-ciona, pois o alimento (assim como seus derivados, ovos e leguminosas) é fonte de tripto-

fano, aminoácido que faz par-te da formação da melatonina. Alimentos ricos em magnésio (amêndoa, avelã, castanha de caju, aveia e semente de abó-bora), quando consumidos re-gularmente, também são boas pedidas para chamar o sono, porque contribuem para rela-xar a musculatura e facilitar o repouso.

Entre na rotina: Dormir às 2h da manhã e acordar às 8h não é exatamente um pro-blema, se suas noites sempre foram assim e você não pas-sa o dia seguinte bocejando.

Mais importante é manter a regularidade do descanso, ou seja, deitar e levantar no mes-mo horário todos os dias, o que funciona para sincronizar o seu relógio biológico e ensi-nar o corpo que naquela ho-ra da noite ele deve estar dor-mindo e, de manhã, acordado. Para quem tem insônia, tirar o atraso do repouso no fim de semana é uma armadilha, por-que confunde o cérebro e des-regula o sono.

Vá de acupuntura: Ela so-luciona cerca de 60% dos ca-sos de insônia, dizem os espe-cialistas. As agulhas estimulam pontos responsáveis pela li-beração de endorfina, sero-tonina e melatonina. “O tra-tamento começa com cinco sessões e, daí, vem a manuten-ção, que varia de um caso para outro”, descreve Adriano Ku-mstein, do Instituto Brasileiro de Acupuntura e Massotera-pia (Ibram).

Faça terapia: Se for em busca de um especialista para ajudá-la a se livrar da insônia, é quase certo que ele vai su-gerir a terapia cognitivo-com-portamental. Apesar do nome complicado, a ideia é simples. “Feita com acompanhamento de um terapeuta capacitado pa-ra tratar distúrbios do sono, ela vai ajudar a entender o que es-tá impedindo de dormir, para que, então, você possa mudar o seu comportamento e voltar a dormir bem”, fala Rosa Ha-

san. Geralmente, são realizadas de seis a oito sessões e, a partir daí, a paciente deve estar pron-ta para empreender mudanças de hábitos que vão refletir no repouso.

Mexa o corpo: Um estudo da Unifesp publicado no perió-dico americano Journal of Cli-nical Sleep Medicine mostrou que praticar exercícios aeróbi-cos de intensidade moderada entre quatro e cinco horas an-tes de ir para a cama reduz a ansiedade e o tempo de espera do sono em pacientes com in-sônia. A mesma pesquisa tam-bém fez testes com aeróbicos de alta intensidade e muscu-lação nos aparelhos, mas não encontrou a mesma vantagem.

Relaxe com aromas: Pre-pare um spray com duas gotas de óleo essencial de lavanda e 50 mililitros de água e borri-fe pelo quarto antes de deitar. Pingar uma gota do mesmo óleo no travesseiro também funciona para chamar o sono. Tem mais: cientistas da Uni-versidade de Bochum, na Ale-manha, descobriram que o per-fume de jasmim, na forma de óleo essencial, atua no cérebro de modo tão eficaz para acal-mar e induzir o sono quanto as drogas benzodiazepínicas, usa-das para esse fim – com a van-tagem de não ter os mesmos efeitos colaterais dos remédios.

Fonte: Marcia Di Domenico Revista Boa Forma

FOTOS: DIVULGAÇÃO

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Sábado, 9 de julho de 20116 &aúde BelezaS

A GRIPE A ...

Parece brincadeira ou falta de assunto, mas estamos nós novamente as voltas com a gripe A, pipocando casos daqui e dali e com certeza a possibilidade de expansão de epidemia existe, embora creiamos em uma escala bem menor do que no fatídico ano de 2009. Em função de nossa vizinhança com a Argentina e Chile, e devido ao grande fluxo de pes-soas entre esses países, o Rio Grande do Sul tende a se posicionar como um já es-perado e provável receptor do vírus da gripe A.

A gripe A refere-se à gripe causada pelas estirpes de vírus da gripe, cha-madas vírus da gripe suína, que habitu-almente infectam porcos, onde são en-démicas. Em 2009 todas estas estirpes são encontradas no vírus da gripe C e nos subtipos do vírus da gripe A conhe-cidos como H1N1, H1N2, H3N1, H3N2, e H2N3.

Quando os vírus da influenza de di-ferentes espécies infectam simulta-neamente o mesmo animal (como por exemplo o suíno), podem reorganizar-se geneticamente e originar uma nova es-tirpe de vírus, tal como aconteceu atu-almente com a emergência deste novo virus circulante Influenza A/H1N1. A análise deste vírus sugere que ele tem uma combinação de características das gripes suína, aviária e humana. Especifi-camente esta combinação não havia sido vista até agora em humanos ou em suí-nos, e a sua origem é ainda desconhecida. Em seres humanos, os sintomas de gripe A (H1N1) são semelhantes aos da gripe, nomeadamente calafrios, febre, gargan-ta dolorida, dores musculares, dor de cabeça forte, tosse, fraqueza e descon-forto geral.

Assim como a gripe humana comum, a influenza A (H1N1) apresenta como sintomas febre repentina, fadiga, do-res pelo corpo e tosse. Esse novo sur-to, aparentemente, também causa mais sintomas constitucionais ou mais intensos que a gripe convencional.

De acordo com a OMS, os medicamen-tos antivirais oseltamivir e zanamivir, mostraram-se efetivos contra o vírus H1N1.

Ter hábitos de higiene regulares, como lavar as mãos, é uma das formas de pre-venir a transmissão da doença.

Eduardo [email protected]

Pneumologista e Geriatra

A contaminação se dá da mesma forma que a gripe comum, por via aérea, con-tato direto com o infectado, ou indireto (através das mãos) com objetos contami-nados. Não há contaminação pelo consu-mo de carne ou produtos suínos.

O que estamos assistindo em nossos te-lejornais é o início de fato da epidemia em nossa região, sobretudo disseminada pelo hábito de manter casas e escritórios, locais de trabalho fechados e com pouca ou nenhuma ventilação de renovação. O chamado confinamento, com pessoas que estejam com a gripe favorece a sua disse-minação entre os presentes naquele am-biente. Nosso sistema de saúde já está em seu limite devido a grande ocupação dos hospitais por outras doenças respiratórias tais como pneumonia, bronquite, crise de asma, entre outras.

Recomendamos cautela, cuidados e não pânico. Sobretudo não discriminar pacientes e pessoas por serem oriundas de regiões onde a incidência da gripe su-ína é elevada, pois essa atitude, além de não ajudar ninguém, ainda demonstra uma grande ignorância com relação a doença e sua disseminação.

A vacinação é nossa arma contra a proli-feração dessa doença. É séria e devemos procurar fazer a vacina!

A Secretaria Municipal da Saúde de Por-to Alegre informou que não há mais vaci-nas contra a Gripe A nos postos de saúde da capital. Trezentas mil doses que sobra-ram da campanha de vacinação do ano passado em outros Estados, no entanto, chegaram ao Rio Grande do Sul na semana passada. Elas serão distribuídas nas regi-ões onde há o maior número de ocorrên-cias da doença. Na tarde de terça-feira passada, foram confirmados os dois pri-meiros casos da doença em Porto Alegre. Um deles é uma menina de 11 anos, mora-dora do bairro Ipanema. O outro paciente é uma mulher de 44 anos, do bairro Flo-resta, ambas em Porto Alegre. Nenhuma delas havia se vacinado contra a gripe.

A chefe da vigilância epidemiológica da Secretaria Estadual da Saúde, Marilina Bercini, ressalta que há aumento na circu-lação do virus H1N1, mas não se configura uma epidemia. No total, são 26 casos con-firmados no Estado, ate o dia 29 de junho, em que escrevi esta coluna.

Cuide-se, previna-se e vacina-se.

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Aprender os sons da fala é uma das habilidades que a criança deverá adquirir no decorrer dos primeiros anos de vida, algumas no primeiro ano e outras começam mais tarde.

Existe diferença quanto à época em que crianças come-çam a desenvolver esta habi-lidade, isso devido a fatores como: ritmo de desenvolvi-mento, estimulação em geral, fatores emocionais, influên-cias do ambiente, doenças e outros fatores que possam afetar o tempo de aquisição.

Algumas crianças podem apresentar distúrbios de fala nesse processo. Crianças que chegam aos dois anos de ida-de sem ter adquirido a lin-guagem carecem de um olhar mais atento, pois podem es-tar manifestando dificulda-des no desenvolvimento da linguagem. As alterações de linguagem são problemas fre-quentes no desenvolvimento infantil, podendo atingir cer-ca de 3 a 15% das crianças.

Pais, responsáveis e educa-dores devem estar atentos a algumas manifestações, tais como o uso de gestos para se comunicar; dificuldade em adquirir novas palavras; es-cutar bem; estruturação gra-matical simplificada e pouco variada; e omite ou troca al-guns sons.

Estes distúrbios em crian-ças precisam ser identificados precocemente, assim podem

Primeiras palavras requerem atenção

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evitar interferências no con-vívio social e problemas de aprendizado. É importante que pais e educadores saibam identificar esses distúrbios para encaminhar a um fono-audiólogo, a fim de prevenir sintomas secundários, impe-dindo que estas alterações ao se estabilizarem fiquem mais difíceis de serem modifica-das, podendo levar ao com-prometimento da aquisição da linguagem escrita.

Como estimular a aquisição de linguagem:

• Repetir palavras e frases sempre de maneira correta;

• Incentivar conversas e di-álogos;

• Evitar palavras no dimi-nutivo (ex: casinha, comidi-nha);

• Não dê direto as coisas para a criança, espere ela pe-dir os objetos;

• Dê nome aos objetos (na-turalmente) que estão a sua volta durante sua “conversa”, isso os ajuda a usar novas pa-lavras.

Fonoaudióloga e PedagogaCRFª. 9485-RS

Alexandra Pimentel

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Não podemos considerar que temos saúde “ok” tão somente porque não estamos sentindo nada, da mesma forma que quan-do estamos doentes não pode-mos considerar no tratamento somente o uso de medicamentos, os quais devem ser considerados simplesmente para silenciar de-terminados sinais ou sintomas, de modo que ao não encontrarmos as causas das doenças ficamos cada vez mais dependentes de medicamentos, que tratam aqui e alteram ali, fazendo com que cada vez a pessoa precise de mais me-dicamentos para silenciar sinais e sintomas de efeitos colaterais dos próprios medicamentos em uso.

Quando estamos doentes não podemos pensar em ir ao médico simlesmente para receber medica-mentos, temos, sim, de consultar para entendermos a nossa doen-ça, visto que independente do ró-tulo da doença, ela estará dizendo que seu corpo está funcionando em estado de compensação fren-te às agressões que vem sofren-do, ou seja, os sinais e sintomas nada mais são do que reflexo de um desequilíbrio bioquímico que paulatinamente vai aumentando

Você usa muitos medicamentos? Sábado, 9 de julho de 20118 &aúde BelezaS

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MédicoCREMERS 225473055-2510

Dr. Cezar de Moura

até, por vezes, dificultar a redu-ção dos sintomas proporcionado pelos medicamentos. Metilação, transulfatação e sulfatação é um conjunto de atividades bioquími-cas que, quando desequilibrado, impede a metilação dos neuro-transmissores detonando doen-ças como: ansiedade, depressão, déficit de atenção, hiperatividade, problemas com o sono, obesi-dade, etc. Também, quando o processo de sulfatação não fun-ciona bem, as toxinas e as quí-micas provenientes do ambiente e do consumo alimentar como: alumínio, mercúrio, glutamato, e toda gama de aditivos químicos acrescentados aos alimentos in-dustrializados, não são eliminados corretamente, acumulando-se no organismo e podendo causar hi-pertensão, isquemias, alterações hepáticas, doenças auto-imune como Psoríase e reumatismos, asma, rinites, etc. A sulfatação ina-dequada enfraquece a barreira he-mato-encefálica (defesa cerebral) e essas toxinas podem chegar até o cérebro e causar: depressão, irri-tabilidade, agressão, hiperativida-de, demências, comportamento auto-lesivo, alucinações, etc.

Desequilibramos nosso orga-nismo, entre outros fatores, pela alimentação industrializada, rica em corantes, conservantes, açú-car refinado, vazios do ponto de vista nutricional, entre outros, as quais desestabilizam nossos neu-rotransmissores, favorecendo a instalação de toda gama de doen-ças psiquiátricas, desestabilizando, ainda, nosso sistema imunológi-co, favorecendo alergias e câncer, e inflamam nosso intestino, favo-recendo o crescimento desorde-nado de bactérias, vírus e fungos, causando gases, refluxo, azia, má digestão, constipação, diarréia, pólipos, divertículos, câncer, e ou-tros males.

Quando tais toxinas chegam a corrente circulatória alteraram seu sistema imunológico e causam reumatismos, psoríase, derma-tites, doenças auto-imune, dese-quilibram seus hormônios, isque-mias cerebrais, angina, infartos, asma, rinite, alergias em geral, etc. Substância oriunda de uma diges-tão em desequilíbrio pode ser res-ponsável por falta de concentra-ção, dificuldade de aprendizado, irritabilidade, hiperatividade, entre outros. O aumento da permeabi-lidade intestinal relaciona-se com psoríase, dermatites, rinites, asma, obesidade, etc.

Assim, frente a doenças crô-nicas nossa atitude não deve ser

simplesmente buscar o melhor remédio para tratar nossos sin-tomas, mas sim entender os reais motivos que está levando nosso corpo a permanecer em estado de compensação (doente), sob pena de, ao não procedermos dessa forma, ficarmos cada vez mais dependentes de medicamentos. No fundo, entre as causas estará intoxicação orgânica, seja ela exó-geno (adquirida do ambiente) ou endógena (oriunda de desequilí-brios metabólicos). Portanto, de-sintoxicando seu organismo você estará buscando a aproximação do equilíbrio orgânico como um todo, aumentando as chances do seu organismo se recuperar ou enfrentar melhor toda gama de doenças de rótulos dos mais variados possíveis, aparentando serem coisas diferentes e trata-das com os mais diversos medi-camentos, mas com mecanismo de formação de doença similar.

Agindo assim, na pior das hipóteses você poderá reduzir a quantidade de medicamen-tos em uso, isto se não puder suspendê-los. Um grama de prevenção vale mais do que um quilo de tratamentos medica-mentosos!