1 50º FORUM NACIONAL DE REITORES Jaboatão dos Guararapes – PE Maio 2012 Dr. Mozart Sales...
Transcript of 1 50º FORUM NACIONAL DE REITORES Jaboatão dos Guararapes – PE Maio 2012 Dr. Mozart Sales...
1
50º FORUM NACIONAL DE REITORESJaboatão dos Guararapes – PE
Maio 2012
Dr. Mozart SalesSecretário de Gestão do Trabalho e Educação na Saúde
2
Escolas Médicas no Brasil - - 1808 - 2009
Fontes: IBGE, 2010; INEP 2011
De 2009 a 2012, mais 7 escolas foram abertas, totalizando 187. Para este ano, estimam-se ~ 18.600 ingressos.
4
ESCOLAS MÉDICASESCOLAS MÉDICAS
O aumento no número de médicos: uma convergência de fatores
• necessidades em saúde crescentes, mudanças no perfil de morbidade e mortalidade, envelhecimento da população;
• garantia de direitos sociais;
• incorporação de tecnologias médicas;
• fatores ligados à oferta, como: abertura de cursos de medicina, expansão do sistema de saúde, surgimento de mais postos de trabalho médicos, entre outros. 5
Quantidade de médicos graduados por ano
• 2011: 14.100 médicos
• 2012: 14.660 médicos
• 2013: 15.280 médicos
• 2014: 16.240 médicos
Vagas para ingressantes em cursos de medicina
• Até 2011: 16.930 vagas
• 2011/2012: + 480 novas vagas
6
Previsão de aumento de egressos: 2011 – 2015
7
Quadro atual da distribuição de vagas em escolas médicas
Vagas em escolas médicas por região, 2000-2010
Fonte: Observatório RH – IMS/UERJ (dados do INEP)
Vagas e egressos em escolas médicas, 2000-2010
Fonte: Observatório RH – IMS/UERJ (dados do INEP)
11
Proporção habitantes/vaga 2010
12
> 10.000< 10.000
Escolas Médicas Estaduais e Municipais - Região Norte
AMAZONAS Sigla Vagas 1ºano Administração
Universidade do Estado do Amazonas -Manaus - UEA UEA 120 Estadual
PARÁ Sigla Vagas 1ºano Administração
Universidade do Estado do Pará - Belem/PA - UEPA UEPA 100 Estadual
Universidade do Estado do Pará - Santarém/PA - UEPA UEPA 40 Estadual
TOCANTINS Sigla Vagas 1ºano Administração
Centro Universitário Unirg - GurupiTO - UNIRG UNIRG 120 Municipal
13
ALAGOAS Sigla Vagas 1ºano AdministraçãoUniversidade Estadual de Ciências da Saúde de Alagoas - Maceió - UNCISAL UNCISAL 50 Estadual
BAHIA Sigla Vagas 1ºano Administração
Universidade Estadual de Feira de Santana- BA - UEFS UEFS 30 EstadualUniversidade Estadual de Santa Cruz- Ilheus/BA - UESC UESC 40 Estadual
Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia- Jequié - UESB UESB 43 EstadualUniversidade Estadual do Sudoeste da Bahia-Vitória da Conquista - UESB UESB 30 Estadual
CEARÁ Sigla Vagas 1ºano Administração
Universidade Estadual do Ceará - UECE UECE 40 Estadual
MARANHÃO Sigla Vagas 1ºano AdministraçãoUniversidade Estadual do Maranhão- Caxias - UEMA UEMA 30 Estadual
PERNAMBUCO Sigla Vagas 1ºano Administração
Universidade de Pernambuco-/Recife - UPE UPE 150 Estadual
Universidade de Pernambuco/Garanhuns - UPE UPE-Garanhuns 40 Estadual
PIAUÍ Sigla Vagas 1ºano Administração
Universidade Estadual do Piauí - Teresina - UESPI UESPI 42 Estadual
RIO GRANDE DO NORTE Sigla Vagas 1ºano AdministraçãoUniversidade do Estado do Rio Grande do Norte - Mossoró/RN - UERN UERN 26 Estadual
14
Escolas Médicas Estaduais e Municipais - Região Nordeste
15
DISTRITO FEDERAL Sigla Vagas 1ºano Administração
Escola Superior de Ciências da Saúde - Brasília - ESCS ESCS 80 Estadual
GOIÁS Sigla Vagas 1ºano Administração
Universidade Rio Verde - FERSUV - Rio Verde/GO FERSUV 40 vagas anuais Municipal
Escolas Médicas Estaduais e Municipais - Região Centro-Oeste
MINAS GERAIS Sigla Vagas 1ºano AdministraçãoUniversidade Estadual de Montes Claros - UNIMONTES UNIMONTES 28 Estadual
RIO DE JANEIRO Sigla Vagas 1ºano Administração
Universidade do Estado do Rio de Janeiro - UERJ UERJ 94 Estadual
SÃO PAULO Sigla Vagas 1ºano Administração
Faculdade de Medicina de Jundiaí-SP - FMJ FMJ 60 MunicipalFaculdade de Medicina de Marília-SP - FAMEMA FAMEMA 80 Estadual
Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto -SP - FAMERP FAMERP 64 EstadualUniversidade de São Paulo - Campus Ribeirão Preto - USP-RP FMRP-USP 100 Estadual
Universidade de São Paulo - Campus São Paulo - USP-SP FMSP-USP 175 EstadualUniversidade de Taubaté - UNITAU UNITAU 80 Municipal
Universidade Estadual de Campinas - UNICAMP UNICAMP 110 Estadual
Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho - Botucatu/SP - UNESP UNESP 90 Estadual
16
Escolas Médicas Estaduais e Municipais - Região Sudeste
17
Escolas Médicas Estaduais e Municipais - Região Sul
PARANÁ Sigla Vagas 1ºano AdministraçãoUniversidade Estadual de Londrina - PR - UEL UEL 80 EstadualUniversidade Estadual de Maringá/PR - UEM UEM 40 Estadual
Universidade Estadual de Ponta Grossa - UEPG - PR UEPG 41 EstadualUniversidade Estadual do Oeste do Paraná- Cascavel - UNIOESTE UNIOESTE 40 Estadual
SANTA CATARINA Sigla Vagas 1ºano Administração
Universidade Comunitária Regional de Chapecó/SC - UNOCHAPECÓ UNOCHAPECO 40 MunicipalUniversidade do Sul de Santa Catarina - Palhoça/SC - UNISUL UNISUL 60 Municipal
Universidade Regional de Blumenau - SC - FURB FURB 66 Municipal
Comparação com outros países:Razão Formandos de Medicina/100.000 habitantesRazão Formandos de Medicina/100.000 habitantes
País Razão
Brasil 3,04 (2008) 1
Chile 6,5 (2009) 2
Canadá 7,0 (2009) 2
Portugal 10,4 (2008) 2
Espanha 8,5 (2010) 2
Reino Unido 9,4 (2010) 2
Estados Unidos da América 6,5 (2009) 2
18
Fontes: 1) INEP (MEC, 2008); 2) OECD Statistics, 2012.
O mercado de trabalho para médicos
19
Evolução do número de vagas e ingressos e percentual de não preenchimento de vagas de MEDICINA – Brasil, 93 -2010
20
Fonte: Estação de Pesquisa de Sinais de Mercado (EPSM/NESCON/FM/UFMG) a partir do Censo da Educação Superior do INEP/MEC e da Relação Anual de Informações Sociais (RAIS).
Evolução de ingressos e egressos de MEDICINA e percentual de não concluídos no período de 6 anos – Brasil, 1993/98 – 2005/10
21
Fonte: Estação de Pesquisa de Sinais de Mercado (EPSM/NESCON/FM/UFMG) a partir do Censo da Educação Superior do INEP/MEC e da Relação Anual de Informações Sociais (RAIS).
Evolução das admissões por primeiro emprego e salário real* de MÉDICOS no mercado formal e egressos de MEDICINA no ano anterior – Brasil, 1998/99 – 2009/10
22
Fonte: Estação de Pesquisa de Sinais de Mercado (EPSM/NESCON/FM/UFMG) a partir do Censo da Educação Superior do INEP/MEC e da Relação Anual de Informações Sociais (RAIS).
Vínculos de médicos em estabelecimentos de saúde por região – Brasil, dez. 2010
23
Fonte: Estação de Pesquisa de Sinais de Mercado (EPSM/NESCON/FM/UFMG) a partir do Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde.
Distribuição da massa de horas semanais de trabalho de médicos em estabelecimentos de saúde por tipo de estabelecimento – Brasil, dez. 2010
24
Fonte: Estação de Pesquisa de Sinais de Mercado (EPSM/NESCON/FM/UFMG) a partir do Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde.
Distribuição da massa de horas semanais de trabalho de médicos em estabelecimentos de saúde por natureza jurídica – Brasil, dez. 2010
25
Fonte: Estação de Pesquisa de Sinais de Mercado (EPSM/NESCON/FM/UFMG) a partir do Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde.
Vínculos formais de emprego de médicos, ativos em 31/12/2010, por região – Brasil, 2010
26
Fonte: Estação de Pesquisa de Sinais de Mercado (EPSM/NESCON/FM/UFMG) a partir da Relação Anual de Informações Sociais do Ministério do Trabalho e Emprego (RAIS/MTE).
Salário médio, salário-hora e salário médio 40 horas (em Reais) de médicos, com vínculos formais de emprego, ativos em 31/12/2010, por natureza jurídica e tipo de
vínculo – Brasil, 2010
27
Fonte: Estação de Pesquisa de Sinais de Mercado (EPSM/NESCON/FM/UFMG) a partir da RAIS/MTE. * Quociente entre a massa salarial dos vínculos de emprego de médicos e o total de vínculos de médicos. ** Corresponde ao salário médio de vínculos formais de emprego que perfaziam uma carga horária semanal de 40 horas.
Índice de escassez de médicos em APS*
28
Fonte: Estação de Pesquisa de Sinais de Mercado (EPSM/NESCON/FM/UFMG). * Considera o número de médicos equivalente a 40 horas nas especialidades de clínica médica, saúde da família e pediatria.
Distribuição dos municípios* (%) por prática de trabalho protegido e desprotegido** na Administração Direta – Brasil, 2001 - 2011
29
Fonte: Pesquisa telefônica Monitoramento do trabalho na Estratégia de Saúde da Família; Estação de Pesquisa de Sinais de Mercado (EPSM/NESCON/FM/UFMG). * Corresponde aos municípios do painel fixo, que foram acompanhados em todas as pesquisas. **Trabalho protegido = vínculos como CLT e estatutário; Trabalho desprotegido = vínculos temporários, autônomos, PJ e outros.*** Municípios que não realizavam contratação direta de médicos na ESF e municípios que não responderam.
Evolução dos salários médios de médicos na ESF e no mercado formal privado 40 horas – Brasil, 2001 - 2011
30
Fonte: Pesquisa telefônica Monitoramento do trabalho na Estratégia de Saúde da Família; Estação de Pesquisa de Sinais de Mercado (EPSM/NESCON/FM/UFMG) e Relação Anual de Informações Sociais.
Tempo médio, em meses, para preenchimento de postos vagos de Médicos na ESF - Brasil, 2011
31
Fonte: Pesquisa telefônica Monitoramento do trabalho na Estratégia de Saúde da Família; Estação de Pesquisa de Sinais de Mercado (EPSM/NESCON/FM/UFMG).
Tempo médio de permanência do Médico na ESF do município (em anos), Brasil – 2011.
32
Fonte: Pesquisa telefônica Monitoramento do trabalho na Estratégia de Saúde da Família; Estação de Pesquisa de Sinais de Mercado (EPSM/NESCON/FM/UFMG).
Estratégias utilizadas pelos gestores para fixação de médicos nos municípios, Brasil – 2011.
33
Fonte: Pesquisa telefônica Monitoramento do trabalho na Estratégia de Saúde da Família; Estação de Pesquisa de Sinais de Mercado (EPSM/NESCON/FM/UFMG).
ALGUNS DADOS DEMOGRÁFICOS MÉDICOS E POPULACIONAIS
34
Número de profissionais:
Médicos N
Médicos ativos em 2011 – CFM 350.589
Médicos em estabelecimentos de saúde, 2011 – CNES 298.619
Médicos que atendem pelo SUS, 2010 – CNES* 240.973
Médicos em est. de Atenção Primária, 2010 – CNES** 77.637
Médicos em est. de saúde FTE, 2010 – CNES*** 337.052
Vínculos formais de emprego de médicos, dez. 2010 - RAIS 280.426Fonte: Estação de Pesquisa de Sinais de Mercado (EPSM/NESCON/FM/UFMG) a partir do Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (CNES), da Relação Anual de Informações Sociais (RAIS) e do estudo “Demografia Médica no Brasil” (CFM/CREMESP).* Nº de médicos atendendo ao SUS em pelo menos um vínculo com estabelecimento de saúde, público ou privado, em dez. 2010;** Número de médicos em Unidades Básicas de Saúde, Centros de Saúde, Postos de Saúde e Unidades Mistas, em dez. 2010;*** Número de médicos com o equivalente a 40 horas semanais de trabalho, calculado a partir da massa de horas declaradas.
Evolução da razão médico/1000 habitantes no BrasilEvolução da razão médico/1000 habitantes no Brasil
36
Nº de médicos ativos por mil hab. Brasil, 2011
Fonte: Estação de Pesquisa de Sinais de Mercado (EPSM/NESCON/FM/UFMG) a partir do estudo “Demografia Médica no Brasil” (CFM/CREMESP).
Nº de empregos de médicos por mil hab. Brasil, dez. 2010.
Fonte: Estação de Pesquisa de Sinais de Mercado (EPSM/NESCON/FM/UFMG) a partir da Relação Anual de informações Sociais (MTE).
Percentual de médicos necessários segundo parâmetro de 2,7 p/ mil hab., em relação ao número atual de médicos registrados no CFMFonte: Estação de Pesquisa de Sinais de Mercado (EPSM/NESCON/FM/UFMG) a partir do CNES
Cartograma por anamorfose do nº de médicos em estabelecimentos de saúde/ mil hab. Brasil, dez. 2010
Fonte: Estação de Pesquisa de Sinais de Mercado (EPSM/NESCON/FM/UFMG) a partir do CNES
41
Nº de habitantes/ médico
42
Concentração de médicos
nos municípios
Índice de escassez
de médicos
43
Rede Observatório de Recursos Humanos em Saúde (RORHES - OPAS/MS) - NESCON/ UFMG
A transição demográfica brasileira
• Transição demográfica de caráter múltiplo, que se manifesta diferentemente segundo diversidades regionais e sociais;
• Devido às desigualdades sociais e às correspondentes diferenças nas taxas de fecundidade total, a população mais pobre é a que mais tem crescido, com fortes consequências sobre as mudanças na estrutura etária;
44
A população ainda aumentará• Ainda devemos esperar um crescimento expressivo da
população nas próximas décadas, em razão dos efeitos da fecundidade passada sobre a estrutura etária da população, porque existe uma grande proporção de mulheres em idade reprodutiva;
• Isto que favorece o crescimento populacional, a despeito dos baixos níveis de fecundidade atualmente predominantes;
• As projeções indicam para 2050 que o tamanho da população brasileira será de 253 milhões de habitantes, a quinta maior do planeta, inferior apenas às de Índia, China, EUA e Indonésia. 45
Perfil epidemiológico brasileiro• Grandes centros urbanos e maior parte das regiões Sul e Sudeste:
predomínio do perfil epidemiológico próprio de países com renda elevada (predomínio de doenças não-transmissíveis);
• Contudo, em outras regiões, mas também convivendo nos grandes centros urbanos mais desenvolvidos, há contingentes de populações com perfil epidemiológico próprio de países de renda baixa, em que as doenças transmissíveis, as condições perinatais e maternas e aquelas derivadas de desnutrição têm uma posição proeminente
46
Comparação da razão médico/1000 habitantesComparação da razão médico/1000 habitantesPaísPaís Razão (1/1 mil hab)Razão (1/1 mil hab)
BrasilBrasil 1,72 (2007) 1,72 (2007) 11
ArgentinaArgentina 3,16 (2003) 3,16 (2003) 11
ChileChile 1,09 (2003) 1,09 (2003) 11
CubaCuba 6,40 (2007) 6,40 (2007) 11
MéxicoMéxico 2,00 (2009) 2,00 (2009) 22
CanadáCanadá 2,40 (2009) 2,40 (2009) 22
PortugalPortugal 3,80 (2009) 3,80 (2009) 22
EspanhaEspanha 3,90 (2010) 3,90 (2010) 22
Reino UnidoReino Unido 2,70 (2010) 2,70 (2010) 22
Estados Unidos da AméricaEstados Unidos da América 2,40 (2009) 2,40 (2009) 22
O Brasil tem razão O Brasil tem razão médico/1000 médico/1000 habitantes baixahabitantes baixa
47Fontes: 1) Global Health Observatory Data Repository (OMS, 2012); 2) OECD Statistics, 2012.
Medidas de curto prazo para provimento e fixação de médicos
• Residência Médica;• PROVAB;• PET-SAÚDE;• FIES;• Fixação de profissionais e plano de carreira para médicos;• Revalidação de diplomas de médicos graduados no
exterior/chamada específica
48
Ocupação e Distribuição de vagas na Residência Médica, respectivamente, 2010
49
Especialidades Gerais: Cirurgia Geral, Clínica Médica, Ginecologia e Obstetrícia, Pediatria, Medicina de Familia e Comunidade, Medicina Preventiva e Social, Fonte: CNRM 2010
Fonte: CNRM 2010
PRÓ-RESIDÊNCIALançado em 2009, o Programa Nacional de Apoio à Formação de Médicos Especialistas em Áreas Estratégicas (PRÓ-RESIDÊNCIA) e o Programa Nacional de Bolsas para Residências Multiprofissionais e em Área Profissional da Saúde (PRÓ-RESIDÊNCIA MULTI) têm o objetivo de apoiar a formação de especialistas em regiões e áreas prioritárias para o SUS.
• Financiamento de bolsas de residência para programas prioritários que estejam de acordo com as políticas de saúde do SUS;
• Apoio à criação, ampliação e requalificação de programas de residência médica prioritários por meio do apoio matricial interinstitucional;
• Definição de diretrizes para os Programas de Residência Médica a serem apoiados pelo Ministério da Saúde em comum acordo com as políticas de saúde e
• Parceria com os gestores de saúde
Eixos programáticos:
Criação de novas vagas:
52
Residências Médicas implantadas pelo Pró-Residência em especialidades previamente inexistentes nos estados:
Anestesiologia (3)
Cancerologia clínica (2)
Cirurgia do Trauma (1)
Medicina intensiva (7)
Geriatria (5)
Psiquiatria infantil (1)
Neonatologia (2)
Neurocirurgia (1)
Radioterapia (2)
Psiquiatria (4)
Medicina de Família e Comunidade (5)
Patologia (1)
Cancerologia cirúrgica (2) AMPA
AC
MT
RO
MS
PR
RS
SC
SP
MG
PI
BA
MA
TO
GO DF
RR AP
RNPBPE
AL
CE
ES
SE
RJVagas criadas 2011 2012
Médica 588 923
Multi 723 1.027
• Realizar verificação dos serviços com condições para a abertura de vagas em determinadas áreas de atuação nas regiões prioritárias e estimular, com recursos financeiros, o pedido de credenciamento de novas residências;
• Criação de força-tarefa para realização de pareceres, vistorias e habilitações de novas vagas, em um prazo de 120 dias após o protocolamento do pedido de abertura do novo programa e
• Extensão do prazo no edital do Pró-residência para solicitação de novas vagas para 2013.
Caminho a seguir para criar mil vagas/ano até 2014
54
PROVAB - Programa de Valorização dos Profissionais da Atenção Básica
PROVAB:PROVAB: cria o incentivo aos médicos, enfermeiros e cirurgiões-dentistas para que atuem na Atenção Básica de municípios com carência de profissionais, em áreas de extrema pobreza e periferias das regiões metropolitanas.
Busca consolidar a integração ensino-serviço-comunidade e a educação pelo trabalho, por meio de processo seletivo para o provimento desses profissionais para compor equipes que atuam na Atenção Básica de municípios com carência de profissionais, prioritariamente nas regiões de saúde.
Atribuições do Ministério da SaúdeAtribuições do Ministério da Saúde• Seleção dos profissionais;• Financiamento e coordenação do processo de
supervisão dos profissionais de saúde contratados;
• Instalação dos Núcleos de Telessaúde nas Unidades Básicas de Saúde selecionadas pelo Programa.
Atribuições das InstituiçõesAtribuições das Instituições• Instituições de Ensino Superior - supervisão dos profissionais
com a oferta de apoio presencial e a distância. Hospitais de ensino ou outros serviços de saúde com experiência em ensino, selecionados por meio de editais específicos também participam da supervisão. Avaliação sistemática.
• Universidades públicas participantes do UNA-SUS ofertam especialização em Saúde da Família para os profissionais que participam do programa
Responsabilidades/Atribuições Responsabilidades/Atribuições dos Municípiosdos Municípios
• Contratação e remuneração dos profissionais e custeio de moradias, quando houver necessidade;
• Remuneração equivalente à praticada na Estratégia da Saúde da família;
• Contratação por meio dos regimes celetista, regime jurídico único ou contratação temporária por prazo determinado, observando as diretrizes nacionais para a desprecarização do trabalho em saúde.
O Programa prevê:• Supervisão semipresencial e à distância; • Possibilidade de Especialização em Saúde da Família e Comunidade
por meio de cursos promovidos pela UNA-SUS;• Pontuação para concursos de acesso à residência médica quando
trabalharem nas cidades definidas pela Portaria nº 1.377/GM/MS de 2011, durante o período mínimo de um ano e se forem bem avaliados em suas funções profissionais.
Profissionais que atuarem por 1 ano terão pontuação adicional de 10% na nota total da prova de residência.
PET-SAÚDE
O Programa de Educação pelo Trabalho para a Saúde - PET-Saúde é regulamentado pela Portaria Interministerial nº 421, de 03 de março de 2010, disponibilizando bolsas para tutores, preceptores (profissionais dos serviços) e estudantes de graduação da área da saúde.
PET-SAÚDE• Cada grupo PET-Saúde/Saúde da Família é formado por 1 (um) tutor acadêmico, 30
estudantes - sendo 12 estudantes monitores, que efetivamente recebem bolsas - e 6 (seis) preceptores. Em 2011 foram selecionados 484 grupos PET-Saúde/Saúde da Família, o que representa, considerando a formação completa desses grupos, 9.196 bolsas/mês, além da participação de 8.712 estudantes não bolsistas, totalizando 17.908 participantes/mês.
• No PET-Saúde/Vigilância em Saúde cada grupo é formado por 1 (um) tutor acadêmico, 8 (oito) estudantes monitores e 2 (dois) preceptores. Para desenvolvimento de atividades em 2010/2011 foram selecionados 122 grupos, que representam 1.342 bolsas/mês.
• Em 2011 também foram iniciadas ações do PET-Saúde/Saúde Mental/Crack, com mais 80 grupos selecionados - proporção de 1 (um) tutor : 3 (três) preceptores : 12 estudantes - o que totaliza mais 1.280 bolsas/mês, considerando a formação completa dos grupos.
Fundo de Financiamento ao Estudante do Ensino Superior - FIES
Financiamento Estudantil – FIES(Lei N° 12.202 de 14 de janeiro de 2010)
Art. 2o O Capítulo II da Lei no 10.260, de 12 de julho de 2001, passa a vigorar acrescido do seguinte art. 6o-B: Art. 6oB O Fies poderá abater, na forma do regulamento, mensalmente, 1,00% (um inteiro por cento) do saldo devedor consolidado, incluídos os juros devidos no período e independentemente da data de contratação do financiamento, dos estudantes que exercerem as seguintes profissões: I - professor em efetivo exercício na rede pública de educação básica com jornada de, no mínimo, 20 (vinte) horas semanais, graduado em licenciatura; e II - médico integrante de equipe de saúde da família oficialmente cadastrada, com atuação em áreas e regiões com carência e dificuldade de retenção desse profissional, definidas como prioritárias pelo Ministério da Saúde, na forma do regulamento.
Abatimento do FIES• Realizada adaptação do SCNES (Sistema do Cadastro
Nacional de Estabelecimentos de Saúde) pelo Ministério da Saúde para informar presença nas equipes de atenção básica dos médicos que usaram o FIES na graduação;
• Implantação de sistema de informação entre MS (DAB e SGTES) e MEC (FNDE) que permita o abatimento da dívida do FIES para médicos que estão na atenção básica de regiões de extrema pobreza e cursando residências prioritárias.
Fixação de profissionais e plano de carreira para médicos
Levantamento das necessidades de médicos na atenção básica e em área indígena para o SUS com dados preliminares já disponíveis. Solicitada proposta consolidada com dados do DAB/Plataforma Arouca/SCNES.
Sugestões para provimento de médicos em áreas carentes e de difícil acesso
Princípios:•MOBILIDADE: rodízio nos níveis de atenção ofertados pela rede.•FIXAÇÃO EM MÉDIO PRAZO•VALORIZAÇÃO DA ATENÇÃO BÁSICA: pelo menos 1 ano na atenção básica•ORDENAÇÃO DE RH: progressão na carreira se dá entre os níveis e localidades diversas
Condições:•REMUNERAÇÃO: crescente e vinculada à dificuldade de provimento•INFRAESTRURA: condições de moradia, transporte e de trabalho (material de trabalho, instalações adequadas e ponto de telessaúde)•SUPERVISÃO: certificação da atuação na atenção básica
MOZART SALES MOZART SALES Secretário de Gestão do Trabalho e Educação Secretário de Gestão do Trabalho e Educação
na Saúdena Saúdewww.saude.gov.br/sgteswww.saude.gov.br/sgtes