1º- A organização politica entre os séculos XVII e XVIII ...³ria...continuava a ser a...
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Índice
Introdução ............................................................................................................................................. 3
A organização económica entre séculos XVII e XVIII; o mercantilismo. .......................................... 4
A economia portuguesa no seculo XVII .............................................................................................. 5
A organização social entre os séculos XVII e XVII: a sociedade ........................................................ 6
A organização politica entre os séculos XVII e XVIII: o absolutismo. .............................................. 7
O caso português – de D. João V ao Marquês de Pombal ................................................................... 8
O reforço do Estado no período pombalino ....................................................................................... 8
A submissão dos grupos privilegiados ............................................................................................... 8
Fomento comercial e manufatureiro .................................................................................................. 9
A promoção da burguesia .................................................................................................................. 9
A cidade como imagem do poder: o urbanismo pombalino ........................................................... 10
Conclusão ............................................................................................................................................ 11
Bibliografia .......................................................................................................................................... 12
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Introdução
Este trabalho irá falar sobre “Portugal no contexto Europeu dos seculos XVII e XVIII”.
Neste contexto irei falar sobre o mercantilismo, enquanto doutrina económica, no
absolutismo como regime politico e ainda na forma como era constituída a sociedade
Portuguesa nos séculos XVII e XVIII.
Por fim irei falar do Marques de Pombal, ministro de D. José I, que propôs medidas de
reforço do poder régio, e que tomou as principais medidas para reconstruir a cidade depois do
terramoto de 1755.
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A organização económica entre séculos XVII e XVIII; o mercantilismo.
A expansão Portuguesa e o desenvolvimento do comércio colonial, levou a um aumento
do trafego comercial nos finais do século XVI até ao século XVIII, no entanto a agricultura
continuava a ser a actividade económica que ocupava a maior parte da população do antigo
regime.
O comércio colonial precisava de produtos, e a necessidade de produzir bens levou ao
desenvolvimento das manufacturas, as cidades enriqueceram devido ao desenvolvimento do
comércio e das industrias.
Tudo isto levou a uma mercantilização do mundo rural, e assim a um novo sistema
económico – O Mercantilismo.
O mercantilismo foi uma doutrina económica criada
por Colbert, ministro do rei francês Luís XIV. O mercantilismo
defendia que a principal riqueza de um Estado residia na
maior quantidade de metais preciosos que este
conseguia acumular. Nesta época, os pagamentos
internacionais eram feitos em ouro e prata.
Para conseguir uma balança comercial favorável, os
mercantilistas defendiam o aumento das exportações e a
diminuição das importações, ou seja, tentavam evitar a
saída de metais preciosos do país.
Para tal, as principais estratégias do mercantilismo foram:
- O desenvolvimento da indústria manufatureira, para evitar a compra de produtos ao
estrangeiro;
- O desenvolvimento do comércio internacional;
- A implementação de uma politica de protecionistas, aumentando os impostos (taxas
alfandegarias) sobre as importações e diminuindo-os nas exportações.
O mercantilismo implicava o controlo e a intervenção do Estado económico para
defender a produção nacional.
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A economia portuguesa no seculo XVII
No século XVII a principal atividade económica de Portugal era a agricultura, no entanto
a sua produtividade era baixa porque:
- Utilizavam técnicas rudimentares;
- A Maior parte das terras pertenciam ao rei, ao clero e a nobreza e não estavam
cultivadas.
Na segunda metade do século XVII a economia portuguesa atravessou uma cuise que se
ficou a dever a :
- Guerras de Restauração com Espanha;~
- Quebra do comércio do açúcar e tabaco do Brasil;
- Diminuição de exportações de vinho e de sal.
De maneira a tentar resolver esta crise, o conde de Ericeira, ministro do rei D. Pedro II
aplicou as seguintes medidas protecionistas:
Criação de novas manufacturas;
Publicação das Pragmáticas – Leis protecionistas que regulavam a importação e o
consumo de determinados produtos ou matérias-primas.
Atribuição de empréstimos e privilégios a investidores estrangeiros que
instalassem as suas fábricas em Portugal.
No entanto estas medidas não tiveram o devido efeito, isto porque:
1. Houve um ressurgimento do comércio colonial;
2. Descoberta de minas de ouro do Brasil;
3. O governo Português assinou com Inglaterra o tratado de Methuen.
4. A nobreza e o clero preferiam pagar multas do que ficarem impedidos de usarem
produtos privados.
Tudo isto levou ao abandono das politicas protecionistas.
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A organização social entre os séculos XVII e XVII: a sociedade
- Nos séculos XVI, XVII e XVIII, a sociedade
portuguesa, tal como acontecia no resto da Europa, estava
organizada em três ordens ou Estados: clero, nobreza e
Terceiro Estado (povo e burguesia). Cada uma destas
ordens tinha funções, direitos deveres, formas de vestir
e de estar próprias.,
A população repartia-se pelas ordens privilegiadas
– clero e nobreza – e pela não privilegiada – o Terceiro
Estado.
- O clero ocupava-se do culto, do ensino e da
assistência.
- A nobreza tinha funções militares e ocupava
cargos na política e na administração. Estes grupos, apesar de constituírem uma pequena
parcela da população, possuíam a maior parte das propriedades, trabalhadas ou arrendadas
pelo povo, que lhes pagava rendas e impostos, e tinham direito a justiça própria.
- O Terceiro Estado tinha obrigações para com as outras ordens, não possuía quaisquer
privilégios e era ele que assegurava as atividades produtivas.
- O povo era constituído por muitos estratos sociais, entre os quais se destacava a
burguesia. A alta burguesia estava ligada ao comércio e aos negócios do ultramar, a média e
baixa burguesia era composta pelos
comerciantes e artesãos.
- Na sociedade do Antigo Regime havia
fraca mobilidade social, ou seja, a sociedade,
embora fosse possível, era muito rara. Alguns
elementos do Terceiro Estado podiam passar á
nobreza comprando os títulos ou como
recompensa por serviços prestados ao Reino.
A decadência económica da nobreza e a
crescente importância da burguesia ao longo do Antigo Regime contribuíram para a
desagregação desta sociedade de ordens, trazendo grandes mudanças sociais, como veremos
adiante.
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A organização politica entre os séculos XVII e XVIII: o absolutismo.
Entre os séculos XVII e XVIII vigorou na maior parte dos países da europa um regime
político que ficou conhecido como o Absolutismo.
As Características do absolutismo eram:
- A ideia do direito divinos dos reis, ou seja, defendia-se que, como o rei recebia o seu
poder diretamente de Deus (por nascer como herdeiro ao trono), todos os seus súbitos lhe
deviam respeito e total obediência. O rei apenas tinha de prestar contas a Deus, governando em
seu nome;
- O rei concentrava em si todos os poderes e funções do Estado: a política, a justiça,
a administração e a economia (o mercantilismo, ao permitir o controlo da economia pelo rei,
era também uma forma de absolutismo);
- Todos os grupos sociais estavam subjugados ao poder do rei.
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O caso português – de D. João V ao Marquês de Pombal
O reforço do Estado no período pombalino
Após a morte de D. João V sucedeu-lhe o seu
filho, D. José I.
Este nomeou para seu ministro Sebastião José
de Carvalho e Melo, a quem concedeu o título de
Marques de Pombal. Neste período, o Absolutismo
atingiu a sua última fase, designada de despotismo esclarecido ou iluminado, o qual associava
ao poder absoluto as ideias de progresso e modernização.
Tal como acontecia noutros países da Europa, o Marques de Pombal empreendeu uma
série de reformas com o objetivo de reforçar o poder do rei. Assim, as principais medidas de
reforço do Estado foram:
- A reorganização da administração central, com a criação do Erário Régio (1761) que
passou a controlar as finanças públicas;
- As reformas dos tribunais e do ensino;
- A criação da Intendência – Geral da Policia de Lisboa (1760), que separou as funções
judiciais (dos tribunais) das da polícia;
- A criação da Real Mesa Censória para censurar livros e publicações contra o regime,
limitando os poderes da Inquisição.
A submissão dos grupos privilegiados
O plano de reforço do poder do Estado empreendido pelo Marques de Pombal passou
também por retirar poder aos privilegiados: clero e nobreza.
Em 1758, o rei D. José sofreu um atentado. A ocasião foi aproveitada para implicar
poderosas famílias nobres e também membros do clero – os jesuítas.
Os jesuítas dominavam a cultura e o ensino em Portugal e nas colónias. Após terem sido
implicados no atentado, foram expulsos de Portugal em 1759 e os seus bens foram confiscados
pela Coroa.
Alguns membros da alta nobreza e a família dos Távora foram julgados, condenados à
morte e os seus bens confiscados.
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Fomento comercial e manufatureiro
Nos finais do reinado de D. João V, a economia portuguesa mostrava sinais de crise.
Durante o reinado de D. José I, o Marques de Pombal desenvolveu uma politica económica de
regresso às ideias mercantilista, procurando assim recuperar a economia portuguesa.
O Marques começou por controlar o comércio criando companhias monopolistas de
comércio.
- A Companhia do Grão – Pará e Maranhão, a Companhia de Pernambuco e Paraíba e a
Companhia da Ásia, fundadas para deter o monopólio do comércio colonial com o Brasil e o
Oriente;
- A companhia das Pescas do Algarve;
- A companhia Geral da Agricultura das Vinhas do Alto Douro, para controlar a produção
e o comércio do vinho do Porto.
O comércio colonial não dava os lucros desejados, pelo que o Marques empreendeu
uma política de fomento da indústria:
- Reorganizou as fábricas reais de lanifícios;
- Fundou e renovou fábricas de vidros, louças, cutelarias e de fundição, entre outras;
- Fundou a primeira fábrica de refinação de açúcar;
- Reorganizou a Real Fábrica das Sedas;
- Contratou técnicas estrangeiras para melhorarem a produção;
- Aplicou medidas protecionistas para os produtores nacionais.
A promoção da burguesia
As medidas do Marques para desenvolver a economia e para reduzir o poder dos
grupos privilegiados favoreceram o desenvolvimento de uma nova sociedade.
A burguesia foi protegida pelo Marques de Pombal, que a estimulou a participar nas
companhias comerciais e lhe concedeu títulos nobiliárquicos.
A ascensão social da burguesia favoreceu a mobilidade social.
Muitos burgueses, que estudaram em universidades estrangeiras, vieram ocupar cargos
importantes em Portugal, contribuindo para a modernização da economia e da
administração.
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A cidade como imagem do poder: o urbanismo pombalino
No dia 1 de Novembro de 1755,
uma grande parte da cidade de Lisboa
foi destruída por um forte terramoto,
seguindo por um maremoto e um grande
incêndio.
Após a catástrofe, o Marques tomou
medidas rápidas para recuperar a
cidade:
- Mandou enterrar os mortos e socorrer os feridos;
- Ordenou que todos os palácios e igrejas fossem vigiados para evitar que as suas
riquezas fossem roubadas;
- Planificou cuidadosamente e reconstrução da cidade, proibindo que as pessoas
reconstruíssem as suas casas sem respeitar esse plano.
A reconstrução da cidade foi entregue ao engenheiro Manuel da Maia e aos arquitetos
Carlos Mardel e Eugénio dos Santos, os quais, orientados pelo Marques, conceberam um
plano revolucionário para a época. As principais características desse plano eram:
- Avenidas largas param facilitar a circulação de carros e cavalos, alternando com ruas
mais estreitas;
- Construção de passeios para peões;
- Distribuição dos ofícios por ruas para facilitar o comércio;
- Instalação de uma rede de esgotos;
- Construção de casas com a mesma altura e com fachadas iguais;
- Utilização de formas de construção mais resistentes aos sismos;
- Construção de uma praça central (Praça do Comercio).
A nova cidade era o reflexo de uma nova conceção de Estado e de espaço urbano. O
principal espaço da cidade, o Terreiro do Paço, passou a designar-se Praça do Comercio, em
homenagem aos comerciantes da cidade. No centro da praça foi colocada uma estátua de D. José
I exibindo, assim, a grandeza do poder monarca.
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Conclusão
Com este trabalho melhorei os meus conhecimentos sobre a situação de Portugal no
antigo regime.
Fiquei a saber que no antigo regime a sociedade estava dividida por ordens, de acordo
com as suas funções e deveres, havendo assim duas ordens: as ordens privilegiadas –
constituídas pelo clero e pela nobreza, e as ordens não privilegiadas – constituída pelo povo
que se dividia entre alta e baixa burguesia, camponeses e na base da sociedade os mendigos e
os marginais.
Fiquei também a saber que nesta altura existiu uma doutrina económica, o
mercantilismo, que tinha como objetivo o enriquecimento do estado através da acumulação da
maior quantidade possível de metais preciosos, através do controlo das importações e
aumento das importações tentando assim equilibrar a balança comercial. No entanto, devido a
vários fatores, tais como a grande quantidade de ouro vinda do brasil esta doutrina acabou por
não obter os resultados pretendidos e levou ao absolutismo, que se caracterizava por uma
corte muito luxuosa e com muita ostentação.
O absolutismo foi um regime político que vigorou em quase toda a Europa no antigo
regime e caracterizava-se pelo poder absoluto do rei que centralizava em si todos os poderes e
exerce-os sem limitações ou controlo de qualquer órgão ou poder.
Fiquei ainda a saber da importância do Marques de pombal, quer através das reformas
que fez de forma a reforçar o poder do estado, quer da sua importância na reconstrução da
cidade de Lisboa depois do terramoto de 1755.
Na minha opinião este é um período muito importante da história de Portugal e gostei
muito de fazer este trabalho.
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Bibliografia
- Descobrir a História 8º Ano
Porto Editora – Cláudia Amaral, Ana Pinto e Pedro Neves
- www.wikipedia.org
Imagens:
http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/mercantilismo/mercantilismo-e-
absolutismo.php
http://portaldoestudante.wordpress.com/category/historia/
http://www.junior.te.pt/servlets/Bairro?P=Portugal&ID=791
http://historiauniversal.forumeiros.com/t827-absolutismo