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1 Anais da XVII Semana Acadêmica de Ensino, Pesquisa e Extensão –
Universidade e Comunidade: em busca da transformação social v.1, nº. 1, 2016. ISSN – 2448-1319
Anais da XVII Semana Acadêmica de Ensino, Pesquisa e Extensão – Universidade e Comunidade: em busca da transformação social v.1, nº. 1, 2016. ISSN – 2448-1319
QUE FORMAÇÃO DOCENTE É ESTA? UMA ESCUTA SENSÍVEL DAS
NARRATIVAS DE FORMAÇÃO NO CONTEXTO DA EJA DO MUNICÍPIO DE
SERRINHA
Juliana Gonçalves dos Santos.1
Mariselma de Souza Vieira Carvalho.2
Resumo: O presente trabalho pretende analisar o processo formativo do contexto da EJA do município de
Serrinha, visa uma reflexão através das narrativas dos aprendentes compreender de que maneira as
formações ofertadas pela Secretaria Municipal de Educação, pela Coordenação EJA, contribuiu ou não na
promoção do desenvolvimento profissional, principalmente no chão da escola. Essa pesquisa propõe uma
discussão dialética e crítica sobre a instituição formadora em repensar suas posturas formativas e os
impactos dessas formações no contexto da sala de aula. Assim, a metodologia adotada foi uma
investigação-ação das narrativas dos aprendentes, tendo como principais contributos teóricos Arroyo
(2010), Freire (1983) Haddad e Di Pierro (2000), Imbernón (2004), Josso (2004), Nóvoa (1995), dentre
outros. Então, através de uma escuta prioritária e sensibilizadora dos professores correspondendo a uma
prática reflexiva formador-pesquisador, idealizamos suscitar inquietações ao campo de formação docente.
Palavras- chave: Formação. Docência. EJA. Profissionalização.
INTRODUÇÃO:
A profissionalização docente marcada por referenciais e modelos organizativos
aplicacionista ou investigativo da categoria, como também, caracterizada por crises
históricas sejam nos ideários formativos, salariais e lutas por melhorias de condições de
trabalho, num contexto de cobranças de um perfil ideal para atender as demandas
sociais do Estado.
Demandas sociais estas, que recaem na má qualidade do ensino-aprendizagem e
na precariedade de qualificação profissional. Ainda mais, quando se trata da modalidade
educacional de jovens e adultos que segundo Haddad e Di Pierro (2000), esse campo
especifico automaticamente deveria estar vinculado a uma formação especifica, mas o
professorado são captados do ensino regular e sem uma formação adequada são
emergidos na EJA. 1 Mestranda em EJA- UNEB, Pós graduanda em Pedagogia Histórico-Crítica- UFBA,
Especialização em Língua Portuguesa e Literatura Brasileira-UNIASSELVI, Graduada em Pedagogia-
FAMAM. Coordenadora Pedagógica de Educação de Jovens e Adultos da Rede Municipal de Serrinha.
Membro do Colegiado Fórum Regional de EJA do Sisal. Formadora pedagógica e palestrante.
2 Especialista em Educação Ambiental- PRÓ SABER, Graduada em Educação Física-UNEB,
Graduada em Ciências Biológicas-FTC. Coordenadora de Educação de Jovens e Adultos da Rede
Municipal de Serrinha. Membro do Colegiado Fórum Regional de EJA do Sisal.
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Diante dessa realidade social é preciso nos limitar a conhecer de fato o
perfil docente da EJA, numa perspectiva de proximidade do seu contexto de trabalho, o
chão da escola, a prática de ensino-aprendizagem, que de acordo a Perrenoud (2002),
deve envolver a prática reflexiva sobre a própria ação, para poder desvelar a figura do
profissional docente, para repensar qual modelo de educação que estão inseridos e a que
currículo de formação o grupo está imbricado.
Esse diagnóstico dos professores da EJA é o ponto de partida de suma
importância para interpretar o prognóstico desempenhado pelos próprios sujeitos, a
profissionalização. Nesse sentido, tendo como base de estudo as inquietações da tríade
ensino, pesquisa e formação que na concepção de Imbernón (2004) devem ou deveriam
estar articulados, porém a profissionalização docente recai numa situação paradoxal
entre o campo histórico de formação, a realidade de miserabilidade que perpassa no
proponente acadêmico e no social.
Tais proposições são preocupantes, pois o espaço discursivo da EJA ainda é
considerado restrito e precário no aspecto de condições de profissionalização e
remuneração. (Haddad e Di Pierro, 2000). Nesse viés, de dar sentido ou estímulo a essa
profissionalização, sem perder de vista as experiências do docente e fazer as
interligações reflexivas aos conhecimentos e práticas pedagógicas esboçou-se os
encontros formativos do professorado da EJA do município de Serrinha, partindo pela
necessidade da prática social, sendo uma iniciativa da Secretaria Municipal de
Educação, através da Coordenação de EJA, para estimular os debates teóricos-
metodológico sobre a EJA.
Nessa perspectiva, apresenta-se nesse artigo uma discussão dialética a partir das
vivências desses encontros formativos com os professores que lecionam na modalidade
EJA da rede pública municipal de Ensino de Serrinha Bahia. Nossa pesquisa ideou
numa investigação-ação na perspectiva de coletar dados, através das narrativas dos
aprendentes e ao mesmo tempo contribuir acerca da formação continuada e da
promoção do desenvolvimento profissional desses professores.
Destarte Imbernón (2004) descreve a eficácia e eficiência da pesquisa-ação em
que os envolvidos podem se ajudar e tentar solucionar os próprios problemas que
permeiam o ensino. Assim, faremos uma análise da realidade do perfil docente do
município de Serrinha, na tentativa de compreender como se dar a promoção e oferta
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de formação continuada em EJA? E de que maneira essa formação tem
contribuído no desenvolvimento profissional docente?
A metodologia para a escrita desse artigo centra-se na pesquisa-ação interligada
as narrativas de formação, por entender a necessidade de mudanças da ação pedagógica,
sem esquecer a bagagem cultural dos sujeitos. Pimenta e Franco (2008), advertem que a
pesquisa-ação imbricam-se com a ação pedagógica, devido a sua finalidade de
construção do conhecimento sobre a cotidianidade do trabalho educativo, em que
permitem melhorias no desenvolvimento profissional e no desenvolvimento
institucional.
Josso (2004), ressalta com precisão, que as narrativas de formação servem de
base documental para repensar nos processos de formação que se transformam em
conhecimentos e aprendizagens significativas. Podemos dizer, que esse artigo também
sinaliza momentos avaliativos para o órgão Secretaria Municipal de Educação de
Serrinha, precisamente Coordenação EJA obter a formulação teórica e prática do que se
caracteriza e representa a formação para os profissionais docentes participantes, até
mesmo para se pensar em quebras de paradigmas ou em reconfiguração dos processos
formativos.
A partir dessa perspectiva de uma investigação-ação engajados as narrativas
formadoras, nos reunimos mensalmente com os professores para realizar as formações.
Cujos encontros realizados em 2013, 2014, 2015 e ainda ocorrem até o presente (2016),
em que cada ano percebemos a necessidade de reconfigurar o trabalho formativo.
Assim, nosso recorte para este artigo equivalem os anos anteriores de 2013-2015, como
avaliação crítica fundamentada desses encontros formativos, levando em conta as
experiências do aprendentes e ao mesmo tempo, suas considerações de
representatividade desse processo.
Daí, justifica-se o intitulado “Que formação docente é esta? Uma escuta
sensível das narrativas de formação no contexto da EJA do município de Serrinha, com
a finalidade de compreender a ação reflexiva crítica dos nossos atos em conduzir o
processo formativo e ao mesmo tempo, ouvir dos aprendentes, professores de que
maneira esses encontros contribuíram no desenvolvimento profissional, principalmente
no que tange o saber-fazer metodológico, no chão da escola.
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Aqui, está evidenciada nossa responsabilidade e compromisso com a formação
de seres humanizados, que precisam de cuidados e uma escuta prioritária de suas
subjetividades, por isso que nos debruçamos sobre o estudo de formação docente com
base nas concepções Freirianas de preservar a dialogicidade, a escuta, para entender o
papel que desempenhamos se é de extensão ou comunicação (FREIRE, 1983), e se
atende função do professorado na sua realidade social.
Para tanto, foi necessário realizar uma escuta sensível das narrativas dos
aprendentes, professores em dialogar sobre que formação é esta? Se atende ou não os
requisitos da práxis pedagógica, se mediante os estudos favoreceram ou não para as
mudanças educativas e institucionais? Josso (2004) explicita que as experiências
formadoras se acentua também como processo de conhecimento e as narrativas
formativas se transformam em capital experiencial e como as mesmas são capazes de
provocar a metamorfose das identidades e subjetividades.
A pesquisa foi assentada em referenciais teóricos que destacamos Arroyo
(2010), Freire (1983) Haddad e Di Pierro (2000), Imbernón (2004), Josso (2004),
Nóvoa (1995), e outros autores, que subsidiam a discussão desse artigo. Enfim, para
compreensão do estudo dos professores atuantes em EJA que se dispuseram a colaborar,
compartilhar experiências e saberes, que perpassam toda a sua prática buscando uma
reflexão crítica e atuante diante desse contexto.
Portanto, pensando numa pesquisa com o enfoque nas necessidades dos
professores que atuam na EJA, pretendemos contribuir para o debate propondo uma
escuta sensível, fazer ouvir a voz desses professores. Concordando com o que diz
Goodson (1995, p. 67), a respeito da investigação em educação “de modo a assegurar
que a voz do professor seja ouvida, ouvida em voz alta e ouvida articuladamente”.
Tendo como base uma ação comprometida com a visão desses professores através das
trocas de saberes e do conhecimento adquirido por todos os envolvidos nesse processo.
Espera-se que este trabalho possa contribuir para conscientização crítica e
política das instituições formadoras, em repensar sua própria práxis a partir das
impressões dos participantes aprendentes, que possibilite suscitar outras tantas
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inquietações aos formadores, aprendentes, a outros pesquisadores e outras
instituições que trabalham com formação docente, em romper modelos tradicionais e
que de fato valorizem as experiências dos sujeitos.
UMA BREVE DISCUSSÃO DO ENTENDIMENTO FORMATIVO EM EJA
A nossa inquietude com essa escrita sobre a formação dos professores da
educação de jovens e adultos (EJA) foi à necessidade de um olhar formativo nesse
contexto, que nasceu de uma preocupação sobre a temática em questão, em debater
conceitos, percepções e principais características que se configuram na formação
docente como fenômeno complexo.
Sendo assim, ao tratar da Educação de Jovens e Adultos, marcada pelas
desigualdades tanto no que correspondem as políticas públicas, o currículo, os projetos
e tantos outros fatores. (ARROYO, 2010). O que se presume que essas políticas
públicas, currículo, projetos direcionados a formação docente de EJA também são
restritos, o que leva ao ofício professor a ter lacunas no seu fazer pedagógico.
Nóvoa (1995), já assinalava que as transformações para acontecer no sistema
educacional, na qualidade do ensino é necessário discutir e concretizar uma adequada
formação ao professorado. Em que Imbernón (2004), postula que a formação para
atingir desenvolvimento e melhorias, refere-se ao coletivo desde o pessoal docente aos
demais integrantes da instituição.
Contudo, a formação em si deverá contemplar mudanças, por se tratar de
especificidades do campo teórico-prático, que segundo Nunes (2002, p. 84), analisa a
prática dos professores, afirmando que “esta nova prática implica competências,
habilidades e conhecimentos específicos, cuja aquisição deve ser o objetivo central da
formação inicial e continuada dos docentes”.
A formação inicial e continuada enquanto jus de direito do professor deverá ser
vista como política pública de forma organizada em relação às necessidades práticas que
se apresentam cotidianamente pelos professores, pois acreditamos em uma concepção
pensada e elaborada com o foco no chão da escola e no aprendente de forma geral,
devendo ser pensada e ampliada de modo a responder às necessidades e desejos
requeridos por esses profissionais, ou seja, uma política de formação docente processual
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e dinâmica, atenta às novas demandas e conhecimentos próprios do mundo
contemporâneo.
Também nos referimos, a necessidade de uma política de formação contínua e
permanente, pois nas palavras do autor Imbernón (2004, p.59) coloca a necessidade de “
recompor o equilíbrio entre os esquemas práticos e os esquemas teóricos que sustentam
a prática educativa.
A consolidação da formação só será possível, a partir de eixos teóricos-práticos,
concomitantes. Isso exige dialogicidade focado aos interesses formativos docente
imbricados a sua realidade escolar, para que as formações não sejam distante do fazer
pedagógico, que de acordo a visão Freiriana, não transforme o processo que deveria
permear a humanização dos sujeitos, passar ser idealizado como “coisa”, objeto de
planos de desenvolvimento que o negam como ser da trans-formação do mundo”.
(FREIRE, 1983, p. 13).
Com isso, nos reportamos aos processos formativos considerados monótonos e
descontextualizados da realidade, que de acordo as palavras de Imbernón (2004),
referencia de modelo aplicacionista ou normativo, porque esse modelo se baseia em
imitações do que se deve fazer, comportar, evitar e até mesmo pensar, são os
convencionais de aulas- modelo perfeito, que levam o professorado a eclodir um
sentimento culposo, pela não adequação a sua realidade.
Esses modelos contraditórios, os quais vivenciamos e que não correspondem o
fazer-real dos educandos e educadores da EJA, nos levou ao ensejo, a vontade de buscar
transformar essa realidade que nos permeia. Quem sabe talvez, recriar um formato mais
consistente de trabalho ou legítimo, como propõe Imbernón (2004, p.59), que “a
formação será legítima então quando contribuir para o desenvolvimento profissional do
professor no âmbito de trabalho e de melhorias das aprendizagens profissionais”.
Nesse sentido, a formação deve estar vinculados a esses princípios propostos
por Freire (1983), o da dialogicidade, o da prática da liberdade, ao respeito dos saberes,
para que as ações reflexivas cheguem aos protagonistas sujeitos da EJA, o educando.
A PROMOÇÃO E OFERTA DE FORMAÇÃO CONTINUADA EM EJA DO
MUNICÍPIO DE SERRINHA
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Partimos, da percepção da EJA de forma em geral, a existência de um
grande problema no que diz respeito às formações para professores, a abordagem
prático-teórica, pois os mesmos não comungam das mesmas necessidades dos docentes
atuantes, mesmo aqueles que não têm uma formação inicial. Assim, nos colocamos,
pois nossas raízes antes de coordenação, somos docentes específicos da EJA.
Segundo Arroyo (2006), aponta que a formação aos profissionais docentes da
EJA deve estar associado ao conhecimento da realidade dos educandos. Foi pensando
nessa realidade que vem dia após dia exigindo um fazer diferenciado pautado na
realidade das relações educador e educando que ambos apresentam perfis variados,
condições de vida e de trabalho e por isso as formações devem fazer notório os saberes.
Concordando com Tardif (2002, p. 10) descreve que “a questão do saber dos
professores não pode ser separada das outras dimensões do ensino, nem do estudo, do
trabalho realizado diariamente pelos professores de profissão (...)”.
Os encontros formativos do professorado da EJA do município de Serrinha, são
realizados mensalmente desde 2013, 2014, 2015 e ainda ocorrem até o presente (2016).
Para esse estudo, fizemos o recorte que equivalem os anos anteriores de 2013-2015,
como avaliação crítica fundamentada desses encontros formativos, levando em conta as
experiências do aprendentes e ao mesmo tempo, suas considerações de
representatividade desse processo.
Então, ao iniciarmos esse trabalho percebemos que temos um grande caminho
a trilhar. Partindo de uma revisão bibliográfica documental até a escuta dos aprendentes
da rede publica municipal de Serrinha. Embasadas em leituras de documentos do órgão
Secretaria Municipal de Educação de Serrinha, através da Coordenação EJA, foram
pesquisados relatórios, planos de ações e a oralidade do professorado que participaram
dos encontros formativos, nos serviram de base e aporte teórico metodológico para
construção desse artigo.
Assim, pensamos numa formação que seja à base de fundamentação em suas
práticas docentes, no qual são desafiados a todo momento a buscar o novo e não se
limitar ao mero livro didático como único recurso pedagógico. Tais desafios perpassam
pelo próprio campo de atuação de todo professor, ou seja, a dificuldade de concretizar,
por meio de ações consistentes o modo específico de ser da EJA.
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De acordo os documentos pesquisados observa-se a existência de um
projeto de formação para os professores da EJA, tracejado nos conceitos de Farias
(2010), onde desvela o atendimento a diversidade dos educandos da EJA e a
necessidade de garantir direito formativo aos docentes. Também preconizaram
concepções de Teixeira (2006), cujo autor aponta a EJA como desafio e necessidade de
repensar nas teorias, e nas bases epistemológicas da docência. Além, de referendar
Freire (1996) pelo compromisso estético e ético no exercício a docência.
Assim, a estrutura da formação foi pensada a partir da realidade acompanhada
vivida pela equipe nas escolas, observando o contexto social dos sujeitos da EJA, a
relação professor- aluno e as percepções de como está acontecendo à práxis pedagógica,
além da opinião dos educadores. Assim, as preocupações centram-se no saber fazer
teórico metodológico desse orientador, suas perspectivas de estar na EJA, sua
compreensão e internalização da proposta educacional do município e como se dá o
processo avaliativo dos discentes.
Nesse sentido, foi possível descrever as dificuldades enfrentadas pelos
professores da modalidade EJA em sua prática docente, levando em consideração seus
anseios e desejos para tornamos essa prática uma ação ativa e investigativa no intuito de
contribuir para a construção e o fortalecimento da política de formação a partir da
percepção de suas necessidades de formação continuada.
E, é a partir desse olhar que a formação de professores é validada numa
perspectiva de crescimento, partindo das dificuldades e alternativas elencadas por esses
protagonistas, pleiteando a garantia do saber fazer pedagógico que “é o conhecimento
experiencial contextualizado na ação pedagógica” (BORGES; TARDIF, 2001). Assim,
Machado (2008) enfatiza as mudanças para a formação de professores da EJA em que
prioritariamente atenda as realidades dos sujeitos.
Para que essas formações possam ter qualidade e cunho pedagógico será
pertinente o acompanhamento pedagógico nas escolas para orientar e nortear tais ações
docentes. Entendemos que, o acompanhamento pedagógico é de grande relevância para
nortear as atividades diárias das escolas municipais, pois ajudam na orientação dos
professores quanto aos conteúdos e habilidades a serem desenvolvidas em cada tempo
formativo da EJA, ao mesmo tempo em que consideram as características do meio no
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qual os alunos estão inseridos.
Tivemos que insistir na junção de acompanhamento da ação pedagógica com a
formação, até mesmo porque na EJA ainda não tem uma lógica delineada do perfil
formativo ao perfil do docente. Perfilhando a admoestação de Arroyo:
Esse caráter universalista, generalista dos modelos de formação de
educadores e esse caráter histórico desfigurado dessa EJA explica por
que não temos uma tradição de um perfil de educador de jovens e
adultos e de sua formação. Isso implica sérias consequências. O perfil
do educador de jovens e adultos e sua formação encontra-se ainda em
construção. Temos assim um desafio, vamos ter que inventar esse
perfil e construir sua formação. (ARROYO, 2006, p. 18).
Devemos ressaltar que, os temas propostos na formação foram sugeridos pelos
aprendentes, destacando políticas públicas, avaliação, identidade, projetos, currículo,
juvenilização, entre outros.
A rede municipal trabalha com Pedagogia de Projetos, dialogando com os
docentes, os quais deverão estar preparados para a constituição de Projetos pedagógicos
que considerem as características, as expectativas e a realidade da EJA. Trata-se de uma
formação em vista de uma relação pedagógica com os sujeitos, trabalhadores ou não,
marcados por experiências de vida que não devem ser ignoradas. A formação de
docentes deve, portanto, apropriar-se da riqueza cultural dos seus discentes traduzindo-
as e enriquecendo os componentes curriculares.
E foi pensando em tornar a prática docente mais próxima possível do educando
que acontecem essas formações, incluindo a disponibilidade de recursos didáticos, a
flexibilidade dos tempos e espaços, pois a modalidade de ensino EJA exigem de seus
aprendentes atitudes protagonizadora de suas práticas diárias.
AS NARRATIVAS DE FORMAÇÃO DA EJA, DO PONTO DE VISTA DO
APRENDENTE
Pensando numa aproximação e no despertar para a temática formação docente
que partiu a preocupação em saber como de fato essas formações estavam contribuindo
com a prática dos professores da rede de nosso município, e percebendo essas
necessidades e com base na legislação sobre a atuação profissional dos professores e a
presença de oportunizar novas reflexões que ampliam o papel social de sua profissão,
faz-se necessário à inserção de novos elementos metodológicos como participação,
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articulação, elaboração do trabalho coletivo que se constitui mudanças no
crescimento desses professores em atuação.
Assim, nos encontros formativos e nos acompanhamentos pedagógico em lócus,
na unidade escolar realizamos o processo de escuta dos aprendentes, eram recorrentes
os questionamentos a respeito dos problemas oriundos das realidades das escolas, cujos
problemas giram em torno de uma temática, tendo como base reflexões teóricas e juntos
coordenação e corpo docente propõem um trabalho de intervenção.
Segundo Josso (2004), nos inquieta com a descrição do ponto de vista do
aprendente, suas perspectivas, suas singularidades, suas vivências também são
imprescindíveis no processo de formação. Isso demonstra a complexidade dos processos
de formação, pois o movimento de interação das subjetividades e identidades se
modificam, tanto as concepções do formador como também, a do formando.
Diante disso, as narrativas dos professores contemplaram a idealização da
necessidade de formação, nos quais os mesmos compreendem que essa, é de suma
importância para seu crescimento pessoal e profissional. Relataram precisamente que o
ato formativo deve permanecer, mas em outras perspectivas, como o trabalho de
oficinas, reforçar as bases teóricas, os relatos de vivências e ampliar a formação para
além dos muros da escola, onde a comunidade e educandos possam estar envolvidos
nesse processo.
[…] que o saber docente não é formado apenas da prática, sendo
também nutrido pelas teorias da educação. A teoria tem importância
fundamental na formação dos docentes, pois dota os sujeitos de
variados pontos de vista para uma ação contextualizada, oferecendo
perspectivas de análise para que os professores compreendam os
contextos históricos, sociais, culturais, organizacionais e de si próprio
como profissionais. (PIMENTA GHEDIN, 2002, p. 24)
Outra narrativa pertinente foi em relação a ressingnificação da metodologia do
trabalho formativo, em que a maioria dos aprendentes apontaram suas insatisfações a
respeito do tecnicismo, como as orientações burocráticas. Dentre essas oralidades
selecionamos a seguinte:
… estamos cansados de formações técnicas, de preenchimentos de
instrumentos avaliativos ou orientação conteudista, queremos aquelas
formações quando vocês tratam da nossa realidade, aquela que
conversamos sobre a juvenilização como por exemplo o que fazer com
esse grupo novo na EJA, os jovens que ficam dispersos...P1
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Tendo em vista, a fala do profissional docente acima citado, em expor
suas inquietações sobre o processo de formação, mostra o quanto deixávamos esses
aprendentes se manifestarem o que realmente desejavam. No decorrer das atividades
propostas, oportunizávamos os professores a socializarem suas angustias, seus desejos
de mudanças e o que queriam de fato aprender e discutir. Isso se dava por conta do
nosso entendimento que convergem com Josso (2004), formação e autoformação não
são conceitos separados, imbricam-se, a autora relata que formação e autoformação são
indissociáveis, em que todos se formam e aprendem uns com os outros, formador e
aprendente, através das trocas de experiências se formam juntos.
Devemos pontuar, que teve o grupo dos profissionais que não aceitavam a
formação, alegavam o dia estabelecido não era apropriado, devido aos seus outros
fazeres, em que já tinham uma carga horária extensiva. Os mesmos, pensavam que o dia
formativo era como se fosse um acréscimo na sua carga horária de trabalho. Isso nos
leva a reforçar que o profissional da EJA ainda tem muitas demandas escolares e
sociais, que comprometem sua formação, sequenciando a desprofissionalização da
categoria. (OLIVEIRA, 2003).
Uma das mudanças constatadas, como fruto da formação foi o despertar, o
querer dos professores em realizar um momento coletivo com todas unidades escolares
da rede municipal, com o intuito de expor suas experiências, seus trabalhos, suas
culturas, as práticas exitosas que realizaram com os estudantes, afim de dar visibilidade
aos saberes e fazeres pedagógicos para a comunidade geral3.
Outra mudança confere a prática na sala de aula, em que muitos professores
empoderados das discussões e das abordagens metodológicas realizaram atividades e
projetos nas unidades escolares, como projetos sobre a EJA e o trabalho, de leituras,
sexta cultural, torneio esportivo, aulas de campo e outros. Segundo Hernéndez (1998, p.
49), descreve que “os projetos não devem ser vistos como uma opção puramente
metodológica, mas como uma maneira de repensar a função da escola”.
Como destaque, pontuaremos as atividades voltadas para a busca e permanência
do educando na EJA, em que os professores se juntaram com os demais funcionários
3 A rede de EJA do município de Serrinha realizou a atividade cultural EXPOEJA no ano de
2015. Tamanha mobilização e participação de aproximadamente 650 pessoas, os sujeitos da EJA
educadores, educandos e gestores.
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das unidades escolares e desencadearam uma campanha para busca do aluno
evadido, por meio de cartas-convites, saraus, visitas domiciliares, dentre outros.
Esse estudo com base nos depoimentos dos professores colaboraram com a
presente pesquisa por conhecer e sentir a real necessidade dessa ação e que futuramente
essa seja fruto promissor na continuidade de suas ações no chão de cada Unidade
Escolar. Lembrando que cada unidade tem suas especificidades, pois cada turma, cada
profissional, cada aluno têm suas singularidades, por isso, não existe um modelo
acabado e pronto, a cada dia temos que reinventar a práxis pedagógica.
CONSIDERAÇÕES FINAIS E RECOMENDAÇÕES:
As análises que propusemos neste artigo tiveram intencionalidades de fazer a
relação crítica do trabalho de formação realizado pela Secretaria Municipal de Educação
de Serrinha, através da Coordenação EJA, para obtenção de um panorama crítico da
formação ofertada e seus efeitos, o que possibilitou repensar esse processo para
descaracterização técnica e transcendendo para um contexto de formação experiencial.
Também essas reflexões teve como centralidade o conhecer e o compreender os pontos
de vistas singulares dos aprendentes, através de suas narrativas sobre e como essa
formação contribuiu para o desenvolvimento profissional
Assim, neste trabalho propusemos uma discussão acerca da formação
continuada do professorado da EJA do município de Serrinha, em que podemos concluir
formação esta, necessária devido ao leque de possibilidades discursivas relacionados
como seu fazer pedagógico. Como resultados, foram perceptíveis, através do
acompanhamento em lócus, o comprometimento dos professores, a aplicabilidade
metodológica considerando as experiências dos protagonistas da EJA, os educandos;
pois não era apenas delinear uma intervenção, mas se aproximar desta realidade.
As discussões com os professores favoreceram a reflexão de um currículo que,
de fato, seja significativo e que possa nortear o trabalho dos docentes do Sistema
Municipal de Ensino, que levando em conta os conhecimentos necessários para os
educandos, em cada uma das disciplinas propostas, ajude na orientação da escola,
quanto a consecução dos objetivos estabelecidos em cada ano ou etapa escolar.
Realizar o acompanhamento às turmas vai além de planejar e orientar os
conteúdos a serem trabalhados, como também, contribuir na promoção da
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Universidade e Comunidade: em busca da transformação social v.1, nº. 1, 2016. ISSN – 2448-1319
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interdisciplinaridade por meio de propostas que possibilitem o desenvolvimento
intelectual, social e afetivo dos estudantes e aumentem a qualidade da educação
oferecida pelo município.
No que tange a criticidade formativa percebemos que o fator técnico, que
competem aos instrumentos burocráticos que operacionalizavam as ações, como os
relatórios, preenchimentos de fichas técnicas, exemplificação dos diários de classe,
entre outros. E que na verdade, os professores idealizavam o rompimento técnico,
devido aos seus anseios de resoluções as situações- problemas do âmbito de trabalho.
Destarte, esse estudo nos levou a interpretar como deveria ser o trabalho de formação,
em que reconfiguramos os momentos quando se trata de formação docente e quando
compete ao trabalho técnico.
Convergindo com o autor Barreiros (2006), há existencialidade técnica, mas a
totalidade do ser professor, suas subjetividades se constitui fundamental para a alteração
do campo real, a práxis pedagógica. E o fazer não é simples, em que ainda estamos
enraigados a culturas tradicionais e burocráticas que em vez de incluir os sujeitos, os
excluem. (PIMENTA E LIMA, 2004).
Notamos também, que a formação deve mudar, sair do patamar técnico e
eleva-se a formação experiencial, pois segundo as palavras do autor Larrosa (2002, p.
25-26), “É experiência aquilo que “nos passa”, ou que nos toca, ou que nos acontece, e
ao nos passar forma e nos transforma. Somente o sujeito da experiência está, portanto,
aberto à sua própria transformação”.
Debruçar-se sobre o estudo formativo e suas contribuições mostra a
preocupação com os sujeitos da EJA, educadores e educandos para que não sejam
passivos aos modelos de formação impostos, porém que se estimule o desejo de
formadores e aprendentes e assim, desenvolver cada vez mais suas potencialidades, para
exigir o melhor no sentido de valorização e mudanças das práticas sociais reais.
A partir das reflexões pontuadas neste artigo e, a guisa de conclusão de como é
necessário a prática reflexiva do formador- pesquisador e que realmente assuma esse
papel de investigação crítica da própria formação e os aprendentes-professores também
sejam pesquisadores de suas práticas. Concluímos, que a formação contribuiu como
elemento imprescindível no desenvolvimento profissional, em que muitos
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transformaram o seu fazer pedagógico e ainda assim, assumimos a necessidade de
reformular o trabalho formativo para alcançar patamares experienciais.
Foram estas as premissas observações de críticas e mudanças ainda limitadas,
porque não dará conta das lacunas enfrentadas pelos profissionais. Que esse estudo
interpretativo altere a compreensão e tratamento sobre o que é formação. Assim, que
por meio desse estudo, tenha corroborado ao menos para suscitação de inquietações aos
formadores, aos aprendentes, a instituição ofertante, a outros pesquisadores desse
campo de formação docente e tantas outras instituições para que possam mudar suas
posturas, quanto a implementação e como fazer as formações, e que logo possível
contemplem de fato a valorização dos sujeitos educadores e educandos.
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