1 - Apostila Redação Técnica - Aulas 1 e 2

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REDAÇÃO TÉCNICA Módulo 1 C CURSO DE F FORMAÇÃO DE S SARGENTOS Sd PM Cinara Rosa

Transcript of 1 - Apostila Redação Técnica - Aulas 1 e 2

  • REDAO TCNICA

    Mdulo 1

    CCUURRSSOO DDEE FFOORRMMAAOO DDEE SSAARRGGEENNTTOOSS

    Sd PM Cinara Rosa

  • Carta do autor

    Seja bem vindo ao curso de Redao Tcnica!

    Escrever uma habilidade cada vez mais requisitada nos dias atuais. Um bom texto possui

    caractersticas especficas, e acima de tudo, necessita comunicar uma mensagem.

    Entretanto, existem diferenas entre a escrita geral, a escrita literria e a escrita tcnica

    utilizada, principalmente, no mbito das instituies e entre elas.

    Nos rgos pblicos, e, principalmente, na PMSC, h padres tcnico-legais a serem seguidos

    na comunicao e documentao, e, e este curso procurar abord-los criando condies para

    que voc seja capaz de reconhec-los, diferenci-los e aplic-los de forma correta e imediata

    em seu dia a dia.

    Aproveite esta oportunidade de aprimorar seus conhecimentos e apresentar-se

    adequadamente em sua vida profissional, seja de forma oral ou escrita.

    Cinara Rosa

    Professora Conteudista

  • Onde voc quer chegar?

    Ir alto? Sonhe alto.

    Queira o melhor do melhor.

    Se pensamos pequeno, coisas pequenas teremos.

    Mas se desejarmos fortemente o melhor, e, principalmente, lutarmos pelo melhor,

    O melhor vai se instalar em nossa vida.

    Porque sou do tamanho daquilo que vejo,

    e no do tamanho da minha altura.

    (Carlos Drummond de Andrade)

    Objetivo Geral

    Desenvolver habilidades que aprimorem as capacidades lingusticas que o

    aluno j possui, a fim de que o possibilite utilizar a lngua portuguesa com

    propriedade nas mais variadas situaes de comunicao e, principalmente,

    na escolha e elaborao de documentos oficiais.

    Carga horria recomendada para este mdulo: 15 horas

  • Mdulo 1 Texto e Contexto

    Ao final deste mdulo voc ser capaz de:

    Conhecer a finalidade dos recursos que possibilitam a

    utilizao do discurso de forma clara e adaptada s

    situaes de uso;

    Ampliar os conhecimentos sobre as questes gramaticais

    que mais provocam dvidas em redaes tcnicas, de

    maneira a reconhecer a importncia do uso da norma culta

    em textos oficiais.

  • Aula 1

    A lngua

    1. A lngua falada e escrita

    Voc j parou pr pensar nas diferenas entre o que falamos e como escrevemos? J comeou

    a escrever algo e parou, simplesmente para tentar lembrar na forma correta de escrever a

    palavra que lhe vinha mente? Isso ocorre porque h muitas diferenas entre a lngua falada

    e a lngua escrita.

    Do ponto de vista prtico, isso no tem muita relevncia, haja vista considerarmos que a

    linguagem ocorre sempre que a mensagem que se quer transmitir compreendida por quem a

    recebe.

    Como, nesta disciplina voc aprender tcnicas para comunicar apenas situaes

    profissionais, ocorridas em sua rotina de trabalho, voc precisar se aperfeioar no primeiro e

    mais importante critrio da comunicao oficial: a lngua escrita.

    2. O que lngua?

    um fenmeno inerente ao ser humano e semelhante a ele prprio.

    3. Caractersticas de uma lngua

    sistemtica, complexa, arbitrria, irregular, varivel, ambgua, em constante evoluo,

    aleatria e incontrolvel.

    4. Funes de uma lngua

    Pode ser definida como um sistema de representao de conhecimento do mundo, atravs da

    qual as pessoas constroem suas relaes.

    Leia o texto abaixo, extrado do site http://www.soportugues.com.br/secoes/seman/seman3.php

  • Lngua Falada e Lngua Escrita

    No devemos confundir lngua com escrita, pois so dois meios de comunicao distintos. A

    escrita representa um estgio posterior de uma lngua. A lngua falada mais espontnea,

    abrange a comunicao lingustica em toda sua totalidade. Alm disso, acompanhada pelo

    tom de voz, algumas vezes por mmicas, incluindo-se fisionomias. A lngua escrita no

    apenas a representao da lngua falada, mas sim um sistema mais disciplinado e rgido, uma

    vez que no conta com o jogo fisionmico, as mmicas e o tom de voz do falante.

    No Brasil, por exemplo, todos falam a lngua portuguesa, mas existem usos diferentes da

    lngua devido a diversos fatores. Dentre eles, destacam-se:

    Fatores regionais: possvel notar a diferena do portugus falado por um habitante da

    regio nordeste e outro da regio sudeste do Brasil. Dentro de uma mesma regio, tambm h

    variaes no uso da lngua. No estado do Rio Grande do Sul, por exemplo, h diferenas entre

    a lngua utilizada por um cidado que vive na capital e aquela utilizada por um cidado do

    interior do estado.

    Fatores culturais: o grau de escolarizao e a formao cultural de um indivduo tambm so

    fatores que colaboram para os diferentes usos da lngua. Uma pessoa escolarizada utiliza a

    lngua de uma maneira diferente da pessoa que no teve acesso escola.

    Fatores contextuais: nosso modo de falar varia de acordo com a situao em que nos

    encontramos: quando conversamos com nossos amigos, no usamos os termos que usaramos

    se estivssemos discursando em uma solenidade de formatura.

    Fatores profissionais: o exerccio de algumas atividades requer o domnio de certas formas

    de lngua, chamadas lnguas tcnicas. Abundantes em termos especficos, essas formas tm

    uso praticamente restrito ao intercmbio tcnico de engenheiros, qumicos, profissionais da

    rea de direito e da informtica, bilogos, mdicos, linguistas e outros especialistas.

    Fatores naturais: o uso da lngua pelos falantes sofre influncia de fatores naturais, como

    idade e sexo. Uma criana no utiliza a lngua da mesma maneira que um adulto, da falar-se

    em linguagem infantil e linguagem adulta.

    5. Emissor, receptor, mensagem, canal e contexto das mensagens.

    Alguns fatores so essenciais na transmisso das mensagens escritas, tcnicas que sero

    repassadas durante a rotina de trabalho na PMSC. Para facilitar o processo de escrita do que

    pretendemos comunicar, focaremos alguns mtodos que o auxiliaro nesses momentos.

    Sempre que comear a escrever algo, pense em responder as perguntas abaixo:

  • 1) Quem

    escreve

    2) Para quem

    escreve

    4) Como

    escreve? De

    que forma?

    Atravs de que?

    3) Por que

    escreve?

    6) Quando

    escreve?

    5) Onde?

    As respostas das perguntas acima precisam estar presentes de alguma forma no texto que

    voc escreveu. Lembre-se do esquema abaixo:

    Emissor Receptor

    Mensagem

    Signo, linguagem,

    sinais

  • IMPORTANTE!

    O emissor quem manda a mensagem. Pode ser voc ou algum que voc represente.

    Para escolher a linguagem a ser utilizada, pense no receptor da mensagem. A linguagem, os

    sinais que voc escolheu podem ser compreendidos por quem est recebendo sua mensagem?

    Lembre-se de que isso fundamental!

    No haver comunicao se no houver sentido para quem est recebendo sua mensagem.

    Sempre use a forma mais clara e objetiva possvel. No deixe dvidas quanto ao que est

    sendo pedido ou exposto.

    Tambm se lembre de contextualizar os fatos. Uma boa contextualizao ser o diferencial

    do que voc est escrevendo.

    No queira resumir antecipadamente os fatos. Quando escrever, lembre-se de que aquele que

    recebe sua mensagem no pode adivinhar o que voc quis dizer.

    AAMMPPLLIIEE SSEEUU CCOONNHHEECCIIMMEENNTTOO!!

    001G/004G/014G/138 - Lngua Portuguesa - Funes da Linguagem

    https://www.youtube.com/watch?v=80GfSrM450o

  • Aula 2 Reviso Classes

    Gramaticais

    1. Substantivos

    Os substantivos do nomes aos seres e objetos em geral.

    Coisas

    Ex.: mesa, livro, casa, macarro, salada, areia, sol.

    Pessoas (lembrar que nomes prprios so SEMPRE iniciados com letra MAISCULA)

    Ex.: Joo, Lucas, Mrcia, Silva, Alencar, Farias.

    Lugares

    Ex.: Florianpolis, Santa Catarina, Brasil, frica, Amrica do Sul, Amazonas. (lembrar que

    nomes prprios so SEMPRE iniciados com letra MAISCULA)

    Sentimentos

    Ex.: amor, dio, tristeza, felicidade, saudade.

    AAMMPPLLIIEE SSEEUU CCOONNHHEECCIIMMEENNTTOO!!

    Portugus - Gramtica - Morfologia - Substantivo - Parte 01 - Vdeo Aula Concurso 2013

    https://www.youtube.com/watch?v=d4TRb_yP_tc

    Portugus - Gramtica - Morfologia - Substantivo - Parte 02 - Vdeo Aula Concurso 2013

    https://www.youtube.com/watch?v=97dPqp09dF8

  • 2. Artigos

    2.1. Artigos Definidos

    Acompanham e definem o substantivo de modo particular e preciso. Limitam as

    possibilidades de identificao do substantivo.

    So eles:

    OO,, AA,, OOSS,, AASS

    2.2. Artigos Indefinidos

    Determinam o substantivo de modo vago, geral. Tratam os substantivos de forma genrica.

    No h necessidade de explicar com certeza a que substantivo est se referindo.

    So eles:

    UUMM,, UUMMAA,, UUNNSS,, UUMMAASS..

    Exemplos:

    1. O menino chegou atrasado. Artigo DEFINIDO.

    2. Um menino chegou atrasado. (Quem foi o menino? Qual menino?) Artigo INDEFINIDO.

    3. A namorada do policial esteve aqui. (Todos sabem quem a pessoa de quem se fala).

    Artigo DEFINIDO.

    4. Uma namorada do policial esteve aqui. (J sei que existe mais de uma namorada. Qual

    das namoradas? Quantas namoradas?) Artigo INDEFINIDO.

    5. Compre um caderno pr mim. (Entendo que pode ser qualquer caderno. No importa o

    tipo do caderno) Artigo INDEFINIDO.

    6. Compre o caderno pr mim. (Entendo que preciso saber exatamente qual caderno a

    pessoa quer. Ela se refere a um caderno especfico, especial. Qual o caderno?) Artigo

    DEFINIDO.

  • Voc conseguiu perceber a diferena provocada pela utilizao de um artigo definido ou

    indefinido com um substantivo?

    AAMMPPLLIIEE SSEEUU CCOONNHHEECCIIMMEENNTTOO!!

    001G/004G/014G/138 - Lngua Portuguesa - Classes Gramaticais

    https://www.youtube.com/watch?v=utj6RzYI-4M

    2.3. Pronomes

    So palavras que substituem ou acompanham os nomes (substantivos) sem atribuir-lhes

    qualidades, indicando-as apenas como pessoas do discurso.

    H vrios tipos de pronomes: pessoais, possessivos, demonstrativos, indefinidos,

    interrogativos, relativos.

    Trabalharemos aqui apenas com os que mais nos interessam para aplicao nas redaes de

    nosso trabalho dirio.

    2.3.1. Pronomes Pessoais

    Designam as trs pessoas do discurso (no singular ou no plural). Representam as pessoas que

    esto envolvidas no que se est representando, por isso so chamados pessoais.

    Mas, quais so as trs pessoas do discurso?

    Como vimos quando tratamos da funo da linguagem, sempre que transmitimos uma

    mensagem, esta se transmite:

    1) De algum (emissor)

    2) Para algum (receptor)

    3) De que ou de quem se fala (mensagem)

  • Os pronomes pessoais que utilizamos so:

    SSII NN

    GGUU

    LLAA

    RR

    EEUU 11 PPEESSSSOOAA

    TTUU 22 PPEESSSSOOAA

    EELLEE,, EELLAA,, VVOOCC 33 PPEESSSSOOAA

    PPLLUU

    RRAA

    LL

    NNSS 11 PPEESSSSOOAA

    VVSS 22 PPEESSSSOOAA

    EELLEESS,, EELLAASS,, VVOOCCSS 33 PPEESSSSOOAA

    (Para demonstrar quem est executando a ao)

    Exemplos:

    Eu cheguei em casa.

    Ela lavou o cabelo.

    O menino foi levado por eles.

    A chave est com vocs.

    Tambm so pronomes pessoais:

    SSII NN

    GGUU

    LLAA

    RR

    MMEE,, MMIIMM CCOOMMIIGGOO 11 PPEESSSSOOAA

    TTEE,, TTII,, CCOONNTTIIGGOO 22 PPEESSSSOOAA

    SSEE,, SSII,, CCOONNSSIIGGOO,, OO,, AA,, LLHHEE 33 PPEESSSSOOAA

    PPLLUU

    RRAA

    LL

    NNOOSS,, CCOONNOOSSCCOO 11 PPEESSSSOOAA

    VVOOSS,, CCOONNVVOOSSCCOO 22 PPEESSSSOOAA

    SSEE,, SSII,, CCOONNSSIIGGOO,, OOSS,, AASS,, LLHHEESS 33 PPEESSSSOOAA

  • Exemplos:

    1. Avise-me assim que estiver pronto.

    2. Quero te entregar as armas.

    3. Encaminho-lhe os documentos.

    4. Devolveu-o na reserva de armamento.

    5. Comunicou-a de sua escala de servio

    6. O cidado a deixou numa situao difcil.

    7. No devemos nos preocupar antecipadamente.

    8. Comunico-vos dos fatos ocorridos na noite de ontem.

    9. Ele vos deixou uma ordem de servio.

    10. Certifique-se de que todos estejam devidamente equipados.

    11. Ele se envolveu num acidente grave.

    12. O sargento lhes trouxe boas notcias.

    13. Venha comigo, por favor.

    14. Confie em mim.

    15. Os jogadores saram de campo conosco.

    Os pronomes de tratamento sero tratados em momento posterior, quando estudarmos os

    documentos administrativos em espcie.

    2.3.2. Pronomes Possessivos

    Indicam a posse em relao s pessoas do discurso:

    SSII NN

    GGUU

    LLAA

    RR

    MMEEUU,, MMIINNHHAA 11 PPEESSSSOOAA

    TTEEUU,, TTUUAA 22 PPEESSSSOOAA

    SSEEUU,, SSUUAA 33 PPEESSSSOOAA

    PPLLUU

    RRAA

    LL

    NNOOSSSSOO ((SS)),, NNOOSSSSAA ((SS)) 11 PPEESSSSOOAA

    VVOOSSSSOO ((SS)),, VVOOSSSSAA ((SS)) 22 PPEESSSSOOAA

    SSEEUU ((SS)),, SSUUAA ((SS)) 33 PPEESSSSOOAA

  • Exemplo:

    1. O livro meu.

    2. A cadeira sua.

    3. Nosso maior patrimnio o cidado.

    4. A sua casa, a nossa casa.

    2.3.3. Pronomes Demonstrativos

    PPRROONNOOMMEE PPEESSSSOOAA LLUUGGAARR ((LLOOCCAALL DDOO

    OOBBJJEETTOO))

    TTEEMMPPOO

    SSII NN

    GGUU

    LLAA

    RR

    EESSTTEE,, EESSTTAA,, IISSTTOO ((SS)) 11 PPEESSSSOOAA PPRRXXIIMMOO DDEE QQUUEEMM

    FFAALLAA

    PPRREESSEENNTTEE OOUU

    FFUUTTUURROO

    EESSSSEE,, EESSSSAA,, IISSSSOO ((SS)) 22 PPEESSSSOOAA PPRRXXIIMMOO DDEE CCOOMM

    QQUUEEMM SSEE FFAALLAA

    PPAASSSSAADDOO

    AAQQUUEELLEE,, AAQQUUEELLAA,,

    AAQQUUIILLOO

    33 PPEESSSSOOAA DDIISSTTAANNTTEE DDEE

    AAMMBBOOSS

    Exemplos:

    Estas so as armas que foram apreendidas. (coisas prximas, ao presente ou futura)

    Aquelas viaturas precisam de conserto. (coisas distantes)

    2.3.4. Pronomes Interrogativos

    Os pronomes indefinidos que, quem, qual, quanto, quando so usados para formular uma

    pergunta.

    Exemplos:

    Quem vai trabalhar esta semana?

    Que mtodo foi utilizado?

    Qual o documento apropriado?

  • 2.3.5. Pronomes Relativos

    Representam numa orao os nomes mencionados na orao anterior. Exemplo: O livro que

    comprei muito bom. So pronomes relativos: Que, quem, quanto(s), quanta(s), cujo(s),

    cuja(s), o qual, a qual, os quais, as quais.

    AAMMPPLLIIEE SSEEUU CCOONNHHEECCIIMMEENNTTOO!!

    Portugus - Gramtica - Morfologia - Pronome - Parte 01 - Vdeo Aula Concurso 2013

    https://www.youtube.com/watch?v=xKQPqOxYRgo

    2.4. Adjetivos

    Os adjetivos diferenciam ou qualificam os substantivos, ou seja, diferenciam as coisas entre

    si, diferenciam uma pessoa da outra, diferenciam os lugares, diferenciam os sentimentos.

    Ex.: Queria comprar mesas coloridas, pois no gostava de mesas brancas.

    O livro que escolheu era velho.

    A casa de alvenaria mais cara do que a de madeira.

    Comeu macarro frio porque chegou tarde ao jantar.

    Assim como os substantivos, os adjetivos so variveis quanto ao gnero (feminino e

    masculino), nmero (singular e plural) e grau (aumentativo e diminutivo).

    H adjetivos que quando aplicados no variam, ou seja, so escritos da mesma forma, e h e

    os que variam, ou seja, concordam com o substantivo que esto acompanhando. Perceba:

    Exemplos:

    garoto feliz garota feliz

    mulher triste homem triste

    momento anterior hora anterior

  • Perceba como os adjetivos feliz e triste permanecem iguais quando utilizamos os

    substantivos garoto ou garota e mulher ou homem. Tambm no alterou o adjetivo anterior

    quando o substantivo momento (masculino) foi trocado por hora (feminino). Isso significa que

    os adjetivos feliz, triste e anterior so INVARIVEIS quanto ao GNERO (masculino ou

    feminino).

    Confira agora situaes em que os adjetivos so variveis, ou seja, dependendo do

    substantivo, voc utiliza adjetivos do mesmo gnero (se o nome for masculino, adjetivo

    masculino, se o nome for feminino, adjetivo feminino). Voc j faz isso naturalmente, sem

    perceber, analise as frases abaixo e veja como simples:

    Exemplo:

    professor dinmico professora dinmica

    gato furioso gata furiosa

    Viu como simples? Veja agora o que acontece com os adjetivos que variam de acordo com o substantivo (nome):

    alunos inquietos alunas inquietas

    criana amvel crianas amveis

    jovem trabalhador jovens trabalhadores

    pblico animado pblicos animados

    2.5. Verbos

    Que bom que voc est evoluindo nesta reviso de conceitos que voc j possui e utiliza todos

    os dias, inconscientemente. Revisar reaprender, e este processo est ajudando voc a

    utilizar a lngua escrita cada vez com mais propriedade.

    Veja porque os verbos so to importantes na nossa comunicao, pois sem eles no

    conseguiramos exprimir nossas vontades, aes e pedidos aos outros.

    O verbo a palavra que indica um processo que ocorreu em determinado tempo

    (brincvamos, subiremos, viajaremos, dormiram, dormiro);

    Este processo pode se uma ao, estado ou fenmeno da natureza (amarrar, ficar, chover);

    Perceba abaixo como as terminaes dos verbos conjugados mostram muito do que se quer

    dizer em uma orao:

  • IMPORTANTE!

    Transmite a ideia da pessoa que executou tal processo (escrevo, encontramos,

    disseram, partiu).

    Transmite a ideia do nmero de pessoas envolvidas que executaram a ao (participei,

    participamos, participou, participaram).

    Transmite a ideia do tempo da ocorrncia do fato: se no presente, no passado ou no

    futuro (encontrei, encontrarei, furtaram, furtaro, levaram, levaro).

    Bizu

    Quando quiser se referir ao passado, use -am para terminar o verbo.

    Quando quiser se referir ao futuro, use -o para terminar o verbo.

    Veja:

    Os policiais conduziram os agentes do furto na VTR 01. (passado, j aconteceu)

    Os policiais conduziro os agentes do furto na VTR 01. (futuro, ainda vai acontecer)

    2.5.1. Modos verbais

    Alm das caractersticas bsicas que relembramos acima, temos ainda outro aspecto

    importante com relao aos verbos diz respeito ao MODO em que ele se apresenta.

    Observe:

    1. Trabalho em uma escala de servio de 6 horas dirias.

    2. Querem que eu trabalhe uma escala de servio de 6 horas dirias.

    3. Trabalhe em uma escala de 6 horas dirias!

  • Voc percebeu a diferena entre as frases?

    Na frase 1 h uma afirmao. H uma indicao de uma ao que ocorre todos os dias. um

    fato certo. No h dvida sobre o que se est dizendo.

    Na frase 2 h uma possibilidade. Algum quer que eu trabalhe todos os dias, mas o fato no

    certo, apenas possvel.

    Na frase 3 h uma ordem, pedido, conselho. No sou eu quem est dizendo, mas algum

    est determinando uma ao: trabalhe!

    Os recursos que voc utiliza para flexionar os verbos quando fala, com o intuito de afirmar,

    sugerir ou ordenar algo so chamados de MODOS VERBAIS.

    So eles: modo INDICATIVO, SUBJUNTIVO E IMPERATIVO.

    IMPORTANTE!

    IIDDEEIIAA DDEE MMOODDOO VVEERRBBAALL

    AAFFIIRRMMAAOO,, CCEERRTTEEZZAA IINNDDIICCAATTIIVVOO

    PPOOSSSSIIBBIILLIIDDAADDEE,, DDVVIIDDAA SSUUBBJJUUNNTTIIVVOO

    OORRDDEEMM,, PPEEDDIIDDOO,, CCOONNSSEELLHHOO IIMMPPEERRAATTIIVVOO

    Conhecer os modos verbais utilizados o ajudar conjugar corretamente os verbos quando fala

    ou escreve.