1 Aritmética Aceleração da adição. 2 Adição básica (Ripple-carry) Um circuito full adder...
Transcript of 1 Aritmética Aceleração da adição. 2 Adição básica (Ripple-carry) Um circuito full adder...
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Aritmética
Aceleração da adição
2
Adição básica (Ripple-carry)
Um circuito full adder (dado em AC1)
AB
Cin
Cout
S
Soma os bits A e B com o transporte anterior (Cin), dando o resultado da soma (S) e o transporte que sai (Cout)
3
Adição básica (Ripple-carry)
Adicionador Ripple-carry de n bits
FA
A0 B0
S0
FA
A1 B1
FA
A2 B2
FA
A3 B3
C1 C2C0
C3
S1 S2 S3
C4
Problema: Os transportes (Ci’s) têm que se propagar entre os full adders
Admitindo que cada full adder impõe um atraso, o tempo necessário para ser feita a soma será proporcional a n
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Adição básica (Ripple-carry)
Outra maneira de ver
AB
Cin
Cout
S
PFA
PFA – Partial Full Adder
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Adição básica (Ripple-carry)
Outra maneira de ver
ABG
BAP
Em que:
Propagação de carry
Geração de carry
PFA
A B
S
P G Cout
Cin
6
Adição básica (Ripple-carry)
Para um ripple adder de 4 bits
P’s e G’s podem ser calculados em paralelo (ao mesmo tempo)
As somas (os S’s) têm que esperar que chegue o Ci respectivo
PFA
A0 B0
S0
P0 G0
PFA
A1 B1
S1PFA
A2 B2
S2PFA
A3 B3
S3
P1 G1C1 C2
C0
P2 G2 P3 G3
C4C3
7
Adição básica (Ripple-carry)
Para um ripple adder de 4 bits
PFA
A0 B0
S0
P0 G0
PFA
A1 B1
S1PFA
A2 B2
S2PFA
A3 B3
S3
P1 G1C1 C2
C0
P2 G2 P3 G3
C4C3
Caminho crítico – corresponde ao pior caso na propagação dos sinais
Tipicamente é o que atravessa mais portas lógicas
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Acelerar a adição
Genericamente tem-se:
0012012122
0001122
11122
2223
CPPPGPPGPG
CPGPGPG
CPGPG
CPGC
001011
00011
1112
CPPGPG
CPGPG
CPGC
0001 CPGC
iii
iii
iiii
BAP
BAG
CPGC
1
...C 4
9
Acelerar a adição
Com base nessas equações obtém-se:
PFA
A0 B0
S0
P0 G0
PFA
A1 B1
S1PFA
A2 B2
S2PFA
A3 B3
S3
P1 G1C1
C2
C0
P2 G2 P3 G3
C4
C3
10
Adicionador Carry Lookahead
Este tipo de adicionador designa-se por carry lookahead adder (CLA) Repare no atraso associado à propagação do carry
neste caso corresponde ao de 2 portas lógicas
E se quisesse construir um CLA de 8 bits ? Problema com o desenho anterior:
para calcular carrys de ordem elevada (e.g. C7) precisaria de portas lógicas com muitas entradas...
...difícil de implementar na prática
Uma abordagem mais realista seria usar portas com 2 entradas
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Adicionador Carry Lookahead
PFA
A0 B0
PFA
A1 B1
PFA
A2 B2
PFA
A3 B3
S0 S1 S2 S3
G01P01
G03P03
G23P23
P0 G0 P1 G1 P2 G2 P3 G3
C0
C1
C2
C3
C4
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Adicionador Carry Lookahead
PFA
A0 B0
PFA
A1 B1
PFA
A2 B2
PFA
A3 B3
S0 S1 S2 S3
G01P01
G03P03
G23P23
P0 G0 P1 G1 P2 G2 P3 G3
C0
C1
C2
C3
C4
O caminho crítico está representado a vermelho
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Adicionador Carry Lookahead
PFA
A0 B0
PFA
A1 B1
PFA
A2 B2
PFA
A3 B3
S0 S1 S2 S3 PFA
A4 B4
PFA
A5 B5
PFA
A6 B6
PFA
A7 B7
S4 S5 S6 S7C0
C8
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Adicionador Carry Lookahead
Comparação entre os adicionadores:(supondo que apenas são utilizadas portas lógicas com 2 entradas)
Nº de bitsRipple-carry CLA
Tempo Nº de portas Tempo Nº de portas
4 9tPD 20 7tPD 29
8 17tPD 40 11tPD 61
16 33tPD 80 15tPD 125
32 65tPD 160 19tPD 253
64 129tPD 320 23tPD 509
128 257tPD 640 27tPD 1021
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Outros adicionadores
Carry select adder A ideia consiste em preparar somas parciais para
ambas as hipóteses de carry in O carry out do bloco anterior irá seleccionar qual dos
2 resultados é válido
Carry skip adder Composto por vários blocos onde são calculados os
P’s, mas não os G’s Os P’s são utilizados para propagar o carry ao bloco
seguinte
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Outros adicionadores
Carry select adder (8 bits)
4-bitadder
S0...S3 S4...S7
Sel.
A0...A3
0 14-bit
adder
Mux
4-bitadder
A4...A7B0...B3 B4...B7
Sel
Cout Cin Cin
0 1
Cin0
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Outros adicionadores
Carry skip adder (16 bits)
C16C0
4-bitadder
S0..S3
A0..A3 B0..B3
Ci Co
4-bitadder
S4..S7
A4..A7 B4..B7
Ci Co
4-bitadder
S8..S11
A8..A11 B8..B11
Ci Co
4-bitadder
S12..S15
A12..A15 B12..B15
Ci Co
P4,7 P8,11
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Síntese
Evolução do tempo necessário para fazer uma soma de dois números representados com n bits
Adicionador Tempo
Ripple O(n)
Carry lookahead O(log2 n)
Carry skip O(√n)
Carry select O(√n)
n – número de bits
O(x) – significa “evolui proporcionalmente com a grandeza x”
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Síntese
Adicionadores (tempos)
0
50
100
150
200
250
300
0 32 64 96 128
Número de bits
Tem
po (
x t P
D)
Ripple
CLA
Select
Skip
20
Adicionadores (número de portas)
0
500
1000
1500
2000
0 32 64 96 128
Número de bits
Núm
ero
de p
orta
s ló
gica
s
Ripple
CLA
Select
Skip
Síntese
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Pipelines
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Introdução
Arquitectura com unidade de controlo uniciclo
PC
Descodificador de Endereços
Descodificador de Instruções
Controlo de saltos
Memória de programa
Memória de dados
Datapath
Unidade de controlo
Leitura/Escrita
Palavra de Controlo
Bits de estado (flags)
Load / INC
Tipo de salto
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Introdução
A mesma ideia, posta de uma forma diferente...
PC
Bancode
registos ALU
Controlo de saltos
MUX
Inc
MUX
MUX
Const
End. salto
Tipo salto
Memória de dados
Memória de
instruções
24
Introdução
PC
Bancode
registos ALU
Controlo de saltos
MUX
Inc
MUX
MUX
Const
End. salto
Tipo salto
Memória de dados
Memória de
instruções
Fetch Descodificação Execução Acesso à memória
Write back
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Descodificação
ID
Fetch
IF
Execução
EXE
Memória
MEM
Write-back
WB
Introdução
Por cada instrução tem-se a sequência
Fetch (IF) – ler a instrução localizada no endereço dado por PC Descodificação (ID) – obter o opcode e operandos; ler os
registos fonte Execução (EXE) – operações na ALU e controlo dos saltos Memória (MEM) – aceder à memória para escrever ou ler dados Write-back (WB) – escrever o resultado no registo de destino
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Funcionamento em pipeline Estrutura de um pipeline
IDIF EXE MEM WBIDIF EXE MEM WBIDIF EXE MEM WB
Clock
Separam-se as várias etapas por registos (buffers)
E sincronizam-se esses registos com um sinal de relógio comum…
Obtém-se um pipeline
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Funcionamento em pipeline
Com mais detalhe...
PC
Bancode
registos ALU
Controlo de saltos
MUX
Inc
MUX
MUX
Const
End. salto
Tipo salto
Memória de dados
Memória de
instruções
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Funcionamento em pipeline
Ideia semelhante a uma linha de montagem: Por cada impulso de relógio é realizada uma etapa de
uma instrução Se o pipeline tem N etapas, então N instruções
podem estar simultaneamente dentro do pipeline Uma instrução em cada etapa
IDIF EXE MEM WB
Clock
Inst. iInst. i+1Inst. i+2Inst. i+3Inst. i+4
29
Funcionamento em pipeline
Ilustração do funcionamento
IDIF EXE MEM WB
Clock
Inst. 1Inst. 2Inst. 3Inst. 4Inst. 5Inst. 6…
Programa a correr
30
Funcionamento em pipeline
Ilustração do funcionamento
IDIF EXE MEM WB
Clock
Inst. 1Inst. 2Inst. 3Inst. 4Inst. 5Inst. 6…
Programa a correr
Inst. 1
31
Funcionamento em pipeline
Ilustração do funcionamento
IDIF EXE MEM WB
Clock
Inst. 1Inst. 2Inst. 3Inst. 4Inst. 5Inst. 6…
Programa a correr
Inst. 2 Inst. 1
32
Funcionamento em pipeline
Ilustração do funcionamento
IDIF EXE MEM WB
Clock
Inst. 1Inst. 2Inst. 3Inst. 4Inst. 5Inst. 6…
Programa a correr
Inst. 3 Inst. 2 Inst. 1
33
Funcionamento em pipeline
Ilustração do funcionamento
IDIF EXE MEM WB
Clock
Inst. 1Inst. 2Inst. 3Inst. 4Inst. 5Inst. 6…
Programa a correr
Inst. 3 Inst. 2 Inst. 1Inst. 4
34
Funcionamento em pipeline
Ilustração do funcionamento
IDIF EXE MEM WB
Clock
Inst. 1Inst. 2Inst. 3Inst. 4Inst. 5Inst. 6…
Programa a correr
Inst. 3 Inst. 2 Inst. 1Inst. 4Inst. 5
35
Funcionamento em pipeline
Ilustração do funcionamento
IDIF EXE MEM WB
Clock
Inst. 1Inst. 2Inst. 3Inst. 4Inst. 5Inst. 6…
Programa a correr
Inst. 3 Inst. 2Inst. 4Inst. 5Inst. 6
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Funcionamento em pipeline
Outra maneira de ver..
1º 2º 3º 4º 5º 6º 7º 8º 9º 10º 11º
inst 1 IF ID EXE MEM WB
inst 2 IF ID EXE MEM WB
inst 3 IF ID EXE MEM WB
inst 4 IF ID EXE MEM WB
inst 5 IF ID EXE MEM WB
inst 6 IF ID EXE MEM WB
... ... .... .... ... ...
Ciclos de relógio
Por exemplo, no 5º ciclo de relógio, a instrução 1 está na fase WB, a instrução 2 na fase MEM, a instrução 3 na fase EXE, a inst. 4 está na fase ID e a inst. 5 na fase IF.
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Desempenho ideal
Em condições ideais O pipeline está “equilibrado”
todas as etapas demoram o mesmo tempo
O pipeline encontra-se sempre cheio tem-se sempre uma instrução em cada etapa
Ganho (ideal) face a uma versão sem pipeline:
etapas
oldetapanew N
TTT
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Conflitos
Mas num pipeline nem tudo são rosas... Existem situações em que
Instruções em fases diferentes tentam aceder ao mesmo recurso (e.g. à memória)
O resultado de uma instrução depende de outra que ainda não terminou a execução
Essas situações designam-se por conflitos (ou pipeline hazards)
A existência de conflitos reduzem significativamente o ganho de um pipeline...
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Conflitos
Tipos de conflitos Conflitos de dados
ocorrem quando existem dependências de dados entre instruções que se encontram dentro do pipeline
Conflitos estruturais ocorrem quando duas instruções em fases diferentes tentam aceder ao mesmo recurso
Conflitos de controloocorrem em instruções de salto, quando o salto depende de um resultado que ainda não foi calculado
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Conflitos de dados
Conflito RAW (Read after Write) Para ilustrar a ocorrência destes conflitos vamos considerar que
temos duas instruções: instrução 1 e instrução 2 A instrução 2 vai ser executada depois da instrução 1
Vamos supor que a instrução 2 lê dados que são o resultado da instrução 1 – existe uma dependência entre as instruções
O conflito ocorre se a instrução 2 tentar ler os dados antes da instrução 1 os ter escrito
A instrução 2 iria ler um valor desactualizado...
Exemplo:...
inst. 1: ADD R0, R1, R2 # R0 ← R1 + R2
inst. 2: SUB R5, R0, R4 # R5 ← R0 – R4
...
41
Conflitos de dados
Conflito RAW (cont.)
k k+1 k+2 k+3 k+4 k+5 k+6 k+7
... ... ... ... ...
ADD R0, R1, R2 IF ID EXE MEM WB
SUB R5, R0, R4 IF ID EXE MEM WB
... ... ... ... ... ...
CONFLITO !
A instrução SUB está a utilizar o valor de R0 antes de tempo, pois a instrução ADD ainda não escreveu o resultado (Write-back)...
42
Conflitos de dados
Resolução básica de conflitos Detecta-se o conflito
Introduzem-se bolhas no pipeline Uma bolha é basicamente uma palavra de controlo que
manda “não fazer nada” (nop) Cada bolha faz com que seja desperdiçado um ciclo de
relógio
Contudo existem alternativas mais eficientes para resolver cada tipo de conflito
Inserir bolhas, só mesmo se não houver uma alternativa...
43
Conflitos de dados
Para o caso anterior, resolve-se o conflito introduzindo 2 bolhas após detectado o conflito O conflito pode ser detectado quando é feita a descodificação do SUB Depois atrasa-se o SUB dois ciclos, de forma a dar tempo para fazer o
WB do ADD
k k+1 k+2 k+3 k+4 k+5 k+6 k+7
... ... ... ... ...
ADD R0, R1, R2 IF ID EXE MEM WB
SUB R5, R0, R4 IF ID B B EXE MEM WB
… ... ... ... ... ...
Conflito resolvido
Conflito detectado
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IDIF EXE MEM WB
Clock
Conflitos de dados
Outra maneira de ver o problema:
SUB R5,R0,R4 ADD R0,R1,R2 …
45
IDIF EXE MEM WB
Clock
Conflitos de dados
Outra maneira de ver o problema:
SUB R5,R0,R4 ADD R0,R1,R2 ……
46
IDIF EXE MEM WB
Clock
Conflitos de dados
Outra maneira de ver o problema:
SUB R5,R0,R4 ADD R0,R1,R2 ……BB
47
IDIF EXE MEM WB
Clock
Conflitos de dados
Outra maneira de ver o problema:
SUB R5,R0,R4 ADD R0,R1,R2…BB BB
48
IDIF EXE MEM WB
Clock
Conflitos de dados
Outra maneira de ver o problema:
SUB R5,R0,R4… BB BB…
49
Conflitos de dados
Resolução mais eficiente de conflitos RAW Utiliza-se uma técnica chamada forwarding A ideia consiste em disponibilizar resultados nas
entradas da unidade funcional (fase EXE)… …ainda antes de ser feito o write-back Quando são detectados conflitos, utilizam-se esses
resultados em vez do que foi lido dos registos
50
MUX
ALU
MUXMemória
de dados
Conflitos de dados
Utilização de forwarding
MUX
MUX
ALU
MUXMemória
de dados
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Conflitos de dados
Outros conflitos de dados Conflito WAW (Write after Write)
Ambas as instruções são de escrita e o resultado vai ser escrito no mesmo local
O conflito ocorre quando se a instrução 2 tentar escrever antes da instrução 1
Conflito WAR (Write after Read) A instrução 1 lê dados do local onde a instrução 2 escreve O conflito ocorre se a instrução 2 tentar escrever antes da
instrução 1 ler
Ocorrem em pipelines mais complexos, com várias fases onde podem ser feitas leituras e escritas e nos registos
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Conflitos estruturais
Duas (ou mais) instruções tentam aceder simultaneamente ao mesmo recurso Situação típica:
Quando se usa uma única memória para dados e programa, não se pode fazer o fetch (IF) ao mesmo tempo que uma instrução acede à memória para ler/escrever dados
Situações menos típicas Tentar escrever no mesmo registo em simultâneo (só ocorre em
processadores com mais do que uma fase de write-back) Tentar ler ou escrever dados em simultâneo na mesma memória (só
ocorre em processadores com mais do que uma fase de acesso à memória)
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Conflitos estruturais
Exemplo de um conflito estrutural
k k+1 k+2 k+3 k+4 k+5 k+6 k+7
... ... ... ... ...
LOAD R1, a IF ID EXE MEM WB
ADD R3,R4,R5 IF ID EXE MEM WB
SUB R6,R6,R7 IF ID EXE MEM WB
XOR R1,R4,R5 IF ID EXE MEM WB
...
Não pode ser feito o fetch ao mesmo tempo que se acede à memória para ler dados (o LOAD)...
CONFLITO !
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Conflitos estruturais
Resolução do conflito Introdução de uma bolha antes do fetch...
k k+1 k+2 k+3 k+4 k+5 k+6 k+7 k+8
... ... ... ... ...
LOAD R1, a IF ID EXE MEM WB
ADD R3,R4,R5 IF ID EXE MEM WB
SUB R6,R6,R7 IF ID EXE MEM WB
XOR R1,R4,R5 B IF ID EXE MEM WB
... ... ... ... ...
Conflito resolvido
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Conflitos estruturais
Resoluções mais eficientes Memórias de dados e de instruções separadas
Tipicamente este esquema é implementado usando uma memória cache para dados e outra para instruções
Instruction pre-fetching É feito antecipadamente o fetch de várias instruções, que
ficam guardadas numa memória interna (buffer de instruções) Quando o buffer fica vazio vão-se buscar mais instruções à
memória.
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Conflitos de controlo
Ocorrem quando aparecem saltos Saltos incondicionais
O processador só fica a saber que é uma instrução de salto na fase ID (descodificação)...
... mas nessa altura a instrução na posição que se segue à de salto já se encontra na fase IF (fetch)
Saltos condicionais Para além do que acontece com os saltos incondicionais, não
se sabe antecipadamente se vai ou não ocorrer o salto Tipicamente só se sabe a ocorrência (ou não) do salto após a
verificação da condição do salto (tipicamente associada à fase EXE)
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PC
Bancode
registos ALU
Controlo de saltos
MUX
Inc
MUX
MUX
Const
End. salto
Tipo salto
Memória de dados
Memória de
instruções
Conflitos de controlo
Só aqui se sabe que é um salto...
Nos saltos condicionais, só aqui se sabe se o salto vai ser tomado ou não...
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Conflitos de controlo
Exemplo (salto incondicional)
...
LBL1: ADD R1, R4, R5
...
STORE a, R1
JUMP LBL1
LBL2: LOAD R1, a
...
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Conflitos de controlo
Ilustração do problema (salto incondicional):
k k+1 k+2 k+3 k+4 k+5 k+6 k+7 k+8 k+9
... ... ... ... ...
JUMP LBL1 IF ID EXE MEM WB
LOAD R1, a IF B B B B
ADD R1, R4, R5 IF ID EXE MEM WB
... ... ... ... ...
Perde-se 1 ciclo, pois é feito um fetch inútil da instrução que se segue à de salto
60
Conflitos de controlo
Exemplo (salto condicional)
...
DEC R1, R1
JZER END
ADD R0, R1, R2
STORE a, R0
...
END: LOAD R1, a
...
Umas vezes há salto, outras não...
61
Conflitos de controlo
supondo que o salto ocorre:
k k+1 k+2 k+3 k+4 k+5 k+6 k+7 k+8 k+9
... ... ... ... ...
DEC R1, R1 IF ID EXE MEM WB
JZER END IF ID EXE MEM WB
ADD R0, R1, R2 IF ID B B B
STORE a, R4 IF B B B B
LOAD R1, a IF ID EXE MEM WB ...
Perdem-se 2 ciclos, pois só se irá actualizar o valor de PC depois do salto concluir a fase EXE (só aí se sabe que o salto se vai verificar ou não)...
62
Conflitos de controlo
Minorar a introdução de bolhas:Previsão de saltos (branch prediction) Previsão estática
Assume-se que o salto é sempre tomado (predict-taken) Ou se assume que o salto nunca é tomado (predict-not-taken)
Previsão dinâmica A previsão depende do que se passou em saltos anteriores Muito usada actualmente
Nos casos em que a previsão está errada vão-se perder ciclos de processamento
A anular o efeito das instruções que entretanto entraram