1 Arquitetura de Computadores Ricardo de Sousa Britto Nível da Linguagem de Montagem.
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Arquitetura de Computadores
Ricardo de Sousa Britto Nível da Linguagem de Montagem
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Introdução
Tradução: Converte um programa fonte em um programa objeto
Duas etapas: Geração de programa em linguagem alvo; Execução do programa.
Dois tipos: Compilador e Montador Compilador: Linguagem fonte = Alto nível Montador: Linguagem fonte = representação
simbólica da linguagem de montagem (Assembly)
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Vantagens
Código mais eficiente Algumas máquinas podem não ter um
compilador Acesso direto aos recursos de nível ISA Uma linha de programa = Uma linha de
programa objeto
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Desvantagens
Maior complexidade de programação Custo maior de desenvolvimento Código não portável
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Formato de um comando em Assembly
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Campos de uma instrução Assembly
Label: Nome simbólico atribuído a um endereço.
Operação: Abreviação simbólica do OPCODE. Ex: ADD = soma.
Operando: especifica simbolicamente os endereços, registradores ou constantes.
Comentários: Documenta o programa. Ignorado pelo montador.
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Processo de montagem
Montagem: tradução de programa fonte em programa objeto.
Problema da referência futura: Desvios para posições representadas por símbolos ainda indefinidos
Solução: Tradução em Dois passos
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Passo 1
Analisa-se as instruções, até encontrar uma pseudo-instrução END.
Usando uma tabela de códigos de operação, o montador constrói uma tabela de símbolos.
Tabela de símbolos é utilizada no Passo 2 da montagem.
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Tabela de Símbolos
O contador de localização de instrução (ILC), zerado no início do passo 1, é incrementado do comprimento da instrução corrente.
O ILC provê o endereço de execução da instrução montada.
A tabela de símbolos é com base no ILC
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Formato de uma entrada da TS
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Passo 2
Gera o programa objeto. Produz a expansão binária da instrução a partir das tabelas.
Produz informações necessárias ao procedimento de ligação.
Gera mensagens de erro caso estes existam no programa fonte.
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Ligação e Carga
Programas podem ser constituídos de vários procedimentos.
Todos os procedimentos devem ser ligados em um único programa a ser executado.
O software que faz a ligação dos procedimentos é chamado de ligador.
É produzido um único programa, o Módulo Absoluto de carga, a partir de vários módulos objetos
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Ligação e Carga
Módulos objetos são obtidos a partir da tradução dos vários procedimentos.
Um software denominado carregador carrega o Módulo de carga na memória principal para posterior execução.
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Ligação e Carga
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Ligação e Carga
O ligador une todos os modelos objetos em um único espaço de endereçamento.
As referências a endereços devem ser atualizadas (Problema de realocação)
Quando um procedimento A chama um B, o endereço absoluto de B só conhecido após a ligação (Problema da referência externa)
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Tarefas do Ligador
Construir uma tabela com todos os módulos objeto e seus respectivos comprimentos.
Atribuir um endereço de carga. Adicionar uma constante de relocação ao
endereço inicial de cada módulo. Encontrar todas as instruções que
referenciam outros procedimentos e inserir nelas endereço absoluto dos mesmo
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Módulos objeto
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Módulo de carga
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Funcionamento do Ligador
A maioria dos ligadores requer 2 passos:– Ler todos os módulos objeto, construir uma tabela
de nomes e comprimentos de módulos e uma tabela global de símbolos internos e externos
– Ler os módulos objeto, relocá-los e ligá-los para formar um único módulo
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Estrutura de um módulo objeto
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Tabela de módulos objeto
Módulo Comprimento Endereço
A 400 100
B 600 500
C 500 1100
D 300 1600
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Ligação Dinâmica
Ligação de procedimentos compilados separadamente no momento em que esses são chamados pela primeira vez.
Procedimentos raramente utilizados são ligados só se necessários.
Melhor aproveitamento da memória virtual.