1 - Classificacao geomecanica de maciços rochosos - 2013
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1
Min 111 MECÂNICA DAS ROCHAS
1. Classificação geomecânica de maciços rochosos
Profa. Christianne Nogueira
2
Maciço rochoso (segundo ISRM 1978) é um meio constituído por blocos de rocha (meio contínuo)
separados fisicamente por descontinuidades (juntas, falhas, fissuras, estratificação, etc) que podem conter
ou não material de preenchimento.
O comportamento hidro-mecânico de um maciço rochoso é condicionado pelas descontinuidades.
3
A caracterização geotécnica de um maciço rochoso
tem por objetivo criar um modelo conceitual (*)
(geométrico, estrutural e mecânico) que represente
o maciço com um grau de detalhamento capaz de
fornecer informações necessárias para a execução
de uma obra geotécnica
(*) tipo de rocha, espessura das camadas, descontinuidades, água subterrânea
Fonte: Mota, F.F. (2012)
Modelo conceitual
5
Etapas envolvidas na caracterização de maciços rochosos
Estudos preliminares
Estudos para projeto
Estudos durante à construção
O modelo de comportamento de um maciço rochoso será alimentado e alterado constantemente em função dos resultados
dos estudos realizados
6
Estudos preliminares
referem-se às análises de mapas geológicos, fotos
aéreas; imagens de satélite; visitas à campo, etc.
7
Estudos para projeto
inclui a execução de poços e valas de inspeção e
dependendo do porte da obra de engenharia a ser
realizada justifica-se a abertura de galerias.
Nesta etapa também são incluídas a realização de:
ensaios geofísicos, sondagens e levantamento estrutural.
8
RQD – (rock quality designation) é um índice que estima o grau de compartimentação do maciço.
Obs:não confundir com o índice de qualidade IQ obtido da velocidade de propagação de ondas longitudinais
100xL
cm10LRQD(%)
∑
∑ >=
RQD(%) Qualidade
0-25 Muito fraco
25-50 Fraco
50-75 Regular
75-90 Bom
90-100 ExcelenteDeere, 1968
vJ3.3115RQD(%) −=
Jv – número de juntas por metro cúbico
Palmstron, 1982 – quando o testemunho de sondagem não é disponível
9
Etapas envolvidas na caracterização de maciços rochosos
100x200
20173843RQD
+++=
Com
prim
ento
tota
l 200
cm
L=43cm
L=38cm
L=17cm
L=20cm
Nenhum pedaço maior que 10cm
59%RQD =
Rocha de qualidade regular
10
Sondagem rotativa – Barragem Ilha Solteira
RQD – ao longo da profundidade
11
a) Descrição das descontinuidades
�Orientação
�Espaçamento
�Persistência
�Rugosidade
�Resistência das paredes
�Abertura
�Preenchimento
�Condições de percolação
�Número de famílias
�Tamanho dos blocos
o levantamento destes dados é feita em campo pelos geólogos
12
Estudos durante à construção
o modelo de comportamento idealizado poderá ainda ser
modificado durante a construção da obra a depender dos
resultados obtidos do monitoramento desta através da
realização de ensaios e instrumentação de campo
13
Sistemas de classificação geomecânica de maciços rochosos
Os sistemas de classificação geomecânica
constitui-se numa ferramenta bastante útil na
caracterização do comportamento de um maciço
rochoso pois fornece uma visão geral do maciço
e estimativas iniciais sobre condições de
suporte de escavações e de propriedades de
resistência e deformabilidade
14
Os sistemas de classificação geomecânica buscam
agrupar os maciços rochosos em categorias de
comportamento similar com soluções típicas
para diversos problemas de engenharia
15
O primeiro sistema de classificação surgiu da necessidade de formalizar um enfoque empírico para projetos de túneis em particular buscando determinar requisitos de suporte.
Terzaghi ,1946 – face à execução de um grande número de túneis na região dos Alpes
16
Nome da classificação Autor - data Origem Aplicação
Rock Load Terzaghi, 1946 USA Suporte para túneis
RQD Deere et al, 1967 USA Túneis
RSR concept Wickhan et al, 1972 USA Túneis
RQD – Rock Quality Designation
RSR – Rock Structure Rating (Wickham, 1972)
RMR – Rock Mass Rating (Bieniawski,1972)
SISTEMAS DE CLASSIFICAÇÃO GEOMECÂNICA
17
Nome da classificação Autor - data Origem Aplicação
RMR
Bieniawski, 1973 África do Sul várias
Moreno Tallon, 1982 Espanha Túneis
Nakao et al, 1983 Japão Túneis
Gonzalez, 1983 Espanha Túneis
Laubscher, 1977 África do Sul Mineração
Kendorski at al, 1983 USA Mineração
Ghose and Raju, 1981 India Mina de carvão
Unal, 1983 USA Mina de carvão
Newman, 1985 USA Mina de carvão
Venkateswarlu, 1986 India Mina de carvão
Serafim e Pereira, 1983 Portugal Fundação
Romana, 1985 Espanha Taludes
Robertson, 1988 Canada Taludes
RMR – Rock Mass Rating
18
Nome da classificação Autor - dataPaiz de
origemAplicação
Q-systemBarton, 1974 Noruega Túneis
Kirsten, 1983 África do Sul Túneis
Strengh size Frankli, 1975 Canada Túneis
Descrição Geotécnica Básica ISRM, 1981 Geral
Classificação Unificada Williamson, 1984 USA Geral
19
Sistema RSR – Rock Structure Rating (Wickham, 1972)
RSR = A+B+CA – geologia
B – geometriaC – a ação da água
Foi a primeira avaliação numérica de maciços rochosos
� Tipo de rocha� Padrão das descontinuidades (espaçamento)� Orientação das descontinuidades (traço e mergulho)� Tipo de descontinuidades� Alteração das descontinuidades
O RSR reflete a qualidade ou competência da rocha com relação a sua necessidade de suporte independentemente do tamanho do túnel.
20
Tipo de rochaEstruturas geológicas
Dura Média Branda Decomposta
Ígnea 1 2 3 4Maciço
ContínuoPouco
FraturadoModeradamente
FraturadoAltamente Fraturado
Metamórfica 1 2 3 4
Sedimentar 2 3 4 4
Tipo 1 30 22 15 9
Tipo 2 27 20 13 8
Tipo 3 24 18 12 7
Tipo 4 19 15 10 6
Parâmetro A
O máximo A é 30
21
Espaçamento médio das descontinuidades
Direção da escavação normal ao traço das descontinuidades
Direção da escavação paralela ao traço das descontinuidades
Mergulho das descontinuidades
Mergulho das descontinuidadesAmbos
A favor do mergulho
Contra o mergulho
Sub-H(0-20º)
Merg(20-50º)
Vert(50-90º)
Merg(20-50º)
Vert(50-90º)
Sub-H(0-20º)
Merg(20-50º)
Vert(50-90º)
Muito Fraturada(<5.1)cm
9 11 13 10 12 9 9 7
Fraturada(5.1–15.24)cm
13 16 19 15 17 14 14 11
Moderadamente Fraturada(15.24-40.6)cm
23 24 28 19 22 23 23 19
Moderada a contendo blocos desagregados(30.5-61)cm
30 32 36 25 28 30 28 24
Contendo blocos desagregados à contínua(61-122)cm
36 38 40 33 35 36 24 28
Contínua(>122cm)
40 43 45 37 40 40 38 34
Parâmetro B
22
Direção do eixo do túnel versus traço das feições geológicas
Eixo do túnel paralelo a direção das camadas
Perfil geológico (seção vertical)
23
Perfil geológico (seção vertical)
Eixo do túnel interceptando a direção
das camadas
Direção do eixo do túnel versus traço das feições geológicas
24
Direção do eixo do túnel versus mergulho das descontinuidades
A favor contra
25
Parâmetro C
Boa = estanque ou cimentadaModerada = levemente alterada a alteradaRuim = severamente intemperizada, alterada ou aberta
1gpm (galões por minuto) = 4,5 lpm (litros por minuto)
Previsão de fluxo água (gpm/305m de túnel)
Soma dos parâmetros A e B
13-44 45-75
Condição da descontinuidade
Boa Moderada Ruim Boa Moderada Ruim
Zero 22 18 12 25 22 18
Pouco(<200gpm)
19 15 9 23 19 14
Moderado(200-1000gpm)
15 22 7 21 16 12
Alto(>1000gpm)
10 8 6 18 14 10
26
RSR
Espaçamento de cambotas (stell ribs) (ft)Espaçamento de ancoragens (rockbolts) (ft)Espessura do concreto projetado (shotcreet) (in)
concreto projetado
Ancoragens de 25mm de diâmetro
cambotas
Limite prático para o espaçamento das cambotas e ancoragens
Para um túnel de
7.4m (diâmetro)
8WF31 – 8in deep wide flange I section pesando 31lb/ft
27
Tipos de suporte para túneis
Ancoragens e concreto projetado
28
Tipos de suporte para túneis
- Cambotas -
29
30
Sistema RMR – Rock Mass Rating (Bieniawski, 1972)
� Resistência à compressão uniaxial (qu)
� RQD
� Espaçamento das descontinuidades
� Padrão das escontinuiddaes
� Àgua
� Orientação relativa – descontinuidade-escavação
ajustewRMR1i
i +∑==
5
31
Is(MPa) qu(MPa) Pesos
10 >250 154-10 100-250 122-4 50-100 71-2 25-50 4NR 10-25 2NR 3-10 1NR <3 0
RQD(%) Pesos
90-100 20
75-90 17
50-75 13
5-50 8
<25 3
rocha intacta
Espaçamento (m) Pesos
>2 20
0.6-2 15
0.2-0.6 10
0.06-0.2 8
<0.06 5
descontinuidade
32
Condições das descontinuidades
Descrição Pesos
Superfícies muito rugosas, não persistente, fechadas, paredes sem alteração 30
Superfícies pouco rugosas, abertura <1mm, paredes levemente alterada 25
Superfícies pouco rugosas, abertura <1mm, paredes muito alterada 20
Superfícies estriada, peristente, preenchimento <5mm ou abertura de 1-5mm 10
Preenchimento >5mm ou abertura>5mm, persistente 0
33
Persistência <1m 1-3m 3-10m 10-20m >20m
Peso 6 4 2 1 0
Abertura nenhuma <0.1mm 0.1-1mm 1-5mm >5mm
Peso 6 5 4 1 0
Rugosidade Muito rug. Rugosa Pouco rug. Suave Estriada
Peso 6 5 3 1 0
Preenchimento Nenhum Duro<5mm Duro>5mm Mole<5mm Mole>5mm
Peso 6 4 2 2 0
Alteração Não alter. Pouco Moderada Altamente decomposta
Peso 6 5 3 1 0
recomendações para classificação da condição das decontinuidades
34
Condições da água
1σuVazão por 10m
de túnel(litro por min)
Condições gerais Peso
0 0 Seca 15
<10 <0.1 Umedecida 10
10-25 0.1-0.2 Úmida 7
25-125 0.2-0.5 Gotejando 4
>125 >0.5 Fluxo abundante 0
(pressão neutra pela tensão
principal maior)
35
Ajuste devido à orientação das descontinuidades
Direção geológica e mergulho
Muito favorável
Favorável Moderado DesfavorávelMuito
desfavorável
Túneis 0 -2 -5 -10 -12
Fundações 0 -2 -7 -15 -25
Talude 0 -5 -25 -50 -60
Laubscher, D. H. (1977) Geomechanics classification of jointed rock mass –mining application. Trans. Instn Min. Metall., v86, A1-8
Romana, M. (1985) New adjustment ratings for application of Bieniewskiclassification to slopes. In: Inter. Symposium on the hole of rock mechanics, Zatecas, p.49-53
36
Ajuste devido à orientação das descontinuidades
Direção geológica perpendicular ao eixo do túnel
No sentido do mergulho Contra o sentido do mergulho
mergulho 45-90º mergulho 20-45º mergulho 45-90º mergulho 20-45º
Muito favorável favorável moderado desfavorável
Direção geológica paralela ao eixo do túnel
mergulho 45-90º mergulho 20-45º
Muito desfavorável moderado
Direção geológica qualquer - mergulho 0-20 - moderado
37
Ajuste para aplicação em lavra
434215.0max
sd S*A*ARMR*RMR =
Descriação Fator
Dano devivo ao desmonte - Ad 0.8 - 1.0
Tensões in situ e variações de tensões - As 0.6 - 1.2
Falhas - S 0.7 – 1.0
38
Classificação
Descrição RMR Classe Tempo médio de auto-sustentação
Coesão(kPa)
Ângulo de atrito (º)
Muito Bom 100-81 I 20 anos (vl=15m) >400 >45
Bom 80-61 II 1 ano (vl=10m) 300-400 35-45
Regular 60-41 III 1 semana (vl=5m) 200-300 25-35
Ruim 40-21 IV 10horas (vl=2.5m) 100-200 15-25
Muito ruim <21 V 30min (vl=1m) <100 <15
vl = vão livre
39
Vão
livr
e (m
)
Tempo de auto-sustentação (horas)
Tempo de auto-sustentação 1 dia 1 sem 1 mês 1 ano 10 anos
Colapso imediato
Não requer suporte
40
stand up time (Laufer, 1958)
Stand up time – é definido como o período de tempo
que um túnel se sustentará sem suportes após a
escavação.
As=B
As=S
suportesS
B
Vão ativo (As) – maior vão Se S < B então As=BSe S>B então As=S
B - largura do túnel S - distância da frente da escavação para o último
suporte
Através deste método pode-se definir a forma de avanço da frente de escavaçãoEste sistema deu origem ao NATM
41
Classe Descrição
I Escavação Seção plena – 3m de avanço
Ancoragem(20mm com injeção)
Getalmente não é necessário suporte exceto anroragens isoladasConcreto projetado
Cambotas metálicas
II Escavação Seção plena, 1-1.5m de avanço, Suporte até 20m da face
Ancoragem(20mm com injeção)
Localizada, ancoragens na abóbada, 3m de comprimento, espaçadas de 2.5m com eventuais malhas de proteção no teto
Concreto projetado 50mm na abóbada onde requerido
Cambotas metálicas Não utilizar
III Escavação Calota e bancada, 1.5 – 3m de avanço da calota, Instalação de suporte após cada fogo, Suporte até 10m da fa
Ancoragem(20mm com injeção)
Sistemática, ancoragens de 4m de comprimento espaçadas de 1.5-2.0m na abóbada e paredes com malha de proteção no teto
Concreto projetado 50-100mm na ábobada e 30mm nas paredes
Cambotas metálicas Não utilizar
Recomendações para execução de túnel ferradura com 10m de largura e tensão vertical menor que 25MP utilizando
perfuração ou explosivos
42
Classe Descrição
IV Escavação Calota e bancada, 1.0 – 1.5m de avanço da calota, Instalação de suporte junto com a escavação, Suporte até 10m da face
Ancoragem(20mm com injeção)
Sistemática, ancoragens de 4 a 5 m de comprimento espaçadas de 1.0-1.5m na abóbada e paredes com malha de proteção no
teto
Concreto projetado 100-150mm na ábobada e 100mm nas paredes
Cambotas metálicas Elementos leves ou médios espaçados de 1.5m onde requerido
V Escavação Seções múltiplas, 0.5 – 1.5m de avanço da calota, Instalação de suporte junto com a escavação, Concreto projetado o mais breve
possível após o fogo
Ancoragem(20mm com injeção)
Sistemática, ancoragens de 5 a 6 m de comprimento espaçadas de 1.0-1.5m na abóbada e paredes com malha de proteção no
teto. Ancoragem invertida
Concreto projetado 150-200mm na ábobada e 150mm nas paredes e 50mm na face
Cambotas metálicas Elementos médios a pesados, espaçados de 0.75m com forramento de metal e cravação de pranchas se requerido.
fechameno de arco invertido
Recomendações para execução de túnel ferradura com 10m de largura e tensão vertical menor que 25MP utilizando
perfuração ou desmonte com dinamite
43
Carga de suporte (P) pode ser avaliada de acordo com Unal (1983) em função do RMR, do
peso específico da rocha (γ) e da largura do túnel (B) como:
B(m))mkgγ(100
RMR100P(kN) 3−
=
44
Sistema Q (Barton, 1974) (do NGI -Norvegian Geotechnical Institute)
� RQD
� Jn – índice relativo ao número de famílias de descontinuidades
� Jr – índice relativo à influência rugosidade das descontinuidades
� Ja – índice relativo à alteração das paredes das descontinuidades
� Jw – índice relativo à ação de água subterrânea
� SRF – índice realtivo ao estado de tensões do maciço
=
SRF
J
J
J
J
RQDQ w
a
r
n
Q varia de 0.001 a 1000
45
Padrão geomecânico do maciço RQD observação
Muito ruim 0-25 Um valor nominal de 10, para efeito de cáculo do Q, é adotado para
valores de RQD menores que 10.
Ruim 25-50
Regular 50-75
Bom 75-90
Excelente 90-100
46
Famílias de descontinuidades Jn Observação
Esparsas ou asente 0.5-1.0
1 família 2
1 família + descont. aleatórias 3
2 famílias 4
2 famílias + descont. aleatórias 6
3 famílias 9 Para intersecções usar (3Jn)
3 famílias + descont. aleatórias 12
4 ou mais famílias, muito fraturado 15 Para emborcações usar (2Jn)
Completamente fraturada (triturada) 20
47
Rugosidade das paredes Jr Observação
Descontinuidade não persistente 4
Rugosas e onduladas 3
Onduladas lisa 2 Acrescentar 1 ao valor caso o espaçamento médio seja maior
que 3m
Onduladas polidas 1.5
Rugosa plana 1.5
Lisa plana 1.0
Polidas ou estriadas planas 0.5
Preenchidas com material argiloso 1.0
Preenchida com material arenoso 1.0
48
Alteração das paredes (paredes com contato rocha-rocha)
Ja φφφφr(οοοο)
Paredes duras, compactas, com preenchimento de materiais impermeáveis
0.75
Paredes sem alteração, pigmentação superficial incipiente 1.0 25-35
Paredes levemente alteradas, películas de materiais arenosos ou abrasivos
2.0 25-30
Paredes com películas de material silro-arenoso com pequena fração argilosa
3.0 20-25
Paredes com películas de material mole (eventualmente expansivos)
4.0 8-16
Ângulo de atrito residual - φr
49
Alteração das paredes (paredes com contato com até 10cm de cisalhamento)
Ja φφφφr(οοοο)
Paredes com partículas arenosas, fragmentos de rocha, etc 4.0 25-30
Paredes com preenchimento cotínuos e pouco espessos (<5mm) de material argiloso fortemente sobreadensado
6.0 16-24
Paredes com preenchimento cotínuos e pouco espessos (<5mm) de material argiloso pouco ou medianamente sobreadensado
6.0 12-16
Paredes com preenchimento de materiais expansivos. 8.0 6-12
50
Alteração das paredes (paredes sem contato rocha-rocha nem cisalhada)
Ja φφφφr(οοοο)
Zonas de preenchimento com fragmentos de rocha e material argiloso fortemente sobreadensado
6.0
6-24Zonas de preenchimento com fragmentos de rocha e material argiloso pouco ou medianamente sobreadensado
8.0
Zonas de preenchimento com fragmentos de rocha e material argiloso expansivo
8.0-12.0
Zonas de preenchimento com material arenoso ou silto-argiloso, sendo pequena a fração argilosa
5.0
Zonas contínuas de preenchimento com material argiloso fortemente sobreadensado
10.0
6-24Zonas contínuas de preenchimento com material argiloso pouco ou medianamente sobreadensado
13.0
Zonas contínuas de preenchimento com material argiloso expansivo
13.0-20.0
51
Ação da água Jw u (kgf////cm2)
Escavação seca ou pequena efluência de água (5l/min)
1.0 <1
Afluência média da água com eventual carreamento do preenchimento
0.66 1.0-2.5
Afluência elevada de água em rochas competentes com descont. não preenchidas
0.5 2.5-10.0
Afluência elevada de água com carreamento significativo do preenchimento
0.33 2.5-10.0
Afluência excepcionalmente elevada de água com decaimento com o tempo
0.2-0.1 >10
Afluência excepcionalmente elevada de água sem decaimento com o tempo
0.1-0.05 >10
u = pressão neutra aprox.
52
Estado de tensão no maciço(zonas de baixa resistência interceptando a escavção, podendo causar
enfraquecimento do maciço devido à escavção)SRF
Ocorrência de múltiplas zonas de fraqueza contedo material argiloso ou rocha quimicamente decomposta (qq profundidade)
10
Ocorrência de uma zona de fraqueza contedo material argiloso ou rocha quimicamente decomposta (profundidade menor que 50m)
5
Ocorrência de uma zona de fraqueza contedo material argiloso ou rocha quimicamente decomposta (profundidade maior que 50m)
2.5
Ocorrência de múltiplas zonas cizalhadas em material competente (isentas de material argiloso) e com blocos desagregados de rocha (qq profundidade)
7.5
Ocorrência de uma zona cizalhada em material competente (isentas de material argiloso) (profundidade <50m)
5.0
Ocorrência de uma zona cizalhada em material competente (isentas de material argiloso) (profundidade >50m)
2.5
Ocorrência de juntas abertas e intenso fraturamento do maciço (qq profundidade)
5.0
53
1c σσ 1σσt
Estado de tensão no maciço(rochas competentes)
SRF
Tensões baixas, superficiais >200 >13 2.5
Tensões moderadas 200-10 13-0.66 1.0
Tensões elevadas 10-5 0.66-0.33 0.5-2
Condições moderadas para explosão
5-2.5 0.33-0.16 5-10
Condições intensas para explosão <2.5 <0.16 10-20
54
Estado de tensão no maciço(rochas com deformação lenta, escoamento plástico de rochas
incompetentes sob a influência de altas pressões)SRF
Pressões de escoamento moderadas 5-10
Pressões de escoamento elevadas 10-20
Estado de tensão no maciço(rochas expansivas)
SRF
Pressões de expansão moderadas 5-10
Pressões de expansão elevadas 10-15
55
� Comprimento máximo do vão
0.4max QESR2L =
� Comprimento de ancoragem
ESR
B0.152L +=
B – largura da escavação� tensão permanente no teto
( )r
31n
J3
QJ2P =
ESR – Índice de suporte da escavação
56
ESR – Índice de suporte da escavação
Está relacionado coma intensidade da escavação e o grau de segurança demandado do sistema de suporte para manter a
estabilidade da escavação
Natureza da escavação ESR
A: Galerias provisórias de minas 3-5
B: Galerias permanentes de minas, túneis e galerias de adução (exceto condutos forçados sob altas pressões), túneis-piloto, câmaras e galerias para escavções de grande porte
1.6
C: Escavação para estocagem, estações de tratamento d’água, túneis rodoviários e ferroviários (obras correntes), túneis de acesso
1.3
D: Escavações para casas de força, túneis rodoviários e ferroviários (obras especiais), obras de defesa, emboques e intersecções de túneis
1.0
E: Escavações para centrais nucleares, túneis metroviários, instalações para desenvolvimento de atividade humana
0.8
57
Excepcionalmente pobre
Extremamente pobre
Muito pobrePobre
Moderado
BomMuito Bom
Extremamente bom
Excepcionalmente bom
Descrição do maciço
58
Estimativa das categorias de suporte baseado no índice Q (Grimstad e Barton 1993)