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FM-IPN-0503-01 V1 1 de 1 1 CÓDIGO DE CONTROLE Tipo Unidade Número Revisão N o Relatório IPEN N/A 00 2 TÍTULO RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO DO PROGRAMA DE MONITORAÇÃO RADIOLÓGICA AMBIENTAL DO ipen - 2009 3 CLASSIFICAÇÃO RESTRITA 4 CONTROLE N o de páginas N o de anexos Data de emissão Data de revisão 30 00 07/07/2010 5 ALTERAÇÕES Data Alteração n. FCA ou doc. aplicável 6 DISTRIBUIÇÃO Nome Unidade Instituição Data Demerval Rodrigues GRP IPEN Tereza Salvetti CQAS IPEN 7 ARQUIVO Setor Responsável Data Rubrica do Responsável LRA/GMR

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FM-IPN-0503-01 V1 1 de 1

1 CÓDIGO DE CONTROLE

Tipo Unidade Número Revisão No

Relatório IPEN N/A 00

2 TÍTULO

RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO DO PROGRAMA DE MONITORAÇÃO RADIOLÓGICA AMBIENTAL DO ipen - 2009

3 CLASSIFICAÇÃO

RESTRITA

4 CONTROLE

No de páginas N

o de anexos Data de emissão Data de revisão

30 00 07/07/2010

5 ALTERAÇÕES

Data Alteração n. FCA ou

doc. aplicável

6 DISTRIBUIÇÃO

Nome Unidade Instituição Data

Demerval Rodrigues GRP IPEN

Tereza Salvetti CQAS IPEN

7 ARQUIVO

Setor Responsável Data Rubrica do Responsável

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RELATÓRIO DA MONITORAÇÃO RADIOLÓGICA AMBIENTAL

DO IPEN NO ANO DE 2009

LABORATÓRIO DE RADIOMETRIA AMBIENTAL

GERÊNCIA DE METROLOGIA DAS RADIAÇÕES

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EQUIPE EXECUTORA

Responsável pelo Laboratório de Radiometria Ambiental:

Barbara Paci Mazzilli

Responsável pela elaboração do relatório:

Brigitte R. S. Pecequilo

Responsáveis pela caracterização das águas de lençol freático:

contagem alfa e beta total: Ana Cláudia Peres

trício: Brigitte R. S. Pecequilo

Responsável pela caracterização das águas de precipitação pluviométrica:

contagem alfa e beta total: Ana Cláudia Peres

Responsável pela caracterização radioativa dos filtros de ar:

espectrometria gama: Sandra Regina Damatto

Responsável pela medida dos dosímetros termoluminescentes:

Laboratório de Dosimetria Termoluminescente do Centro de Metrologia das Radiações

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1. Introdução

A avaliação do Programa de Monitoração Radiológica Ambiental (PMRA) do ipen é realizado regularmente, conforme estabelecido no Programa de Monitoração Radiológica Ambiental do ipen [PMRA, 2008] em conformidade com as normas vigentes da Comissão Nacional de Energia Nuclear [CNENa, 2005 e CNENb, 2005] e envolve todas as instalações nucleares e radiativas do Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares.

A apresentação e a análise dos resultados são realizadas segundo as normas vigentes da Comissão Nacional de Energia Nuclear [CNENa, 2005 e CNENc, 2005].

O Programa de Monitoração Radiológica Ambiental do ipen avalia os níveis de radioatividade aos quais estão expostos os indivíduos do público por meio da análise de amostras de origem atmosférica e aquática, enquanto que a radiação direta no meio ambiente é determinada a partir de medidas com dosímetros termoluminescentes.

A análise dos resultados do PMRA no ano de 2008 [Relatório PMRA, 2009] permitiu a configuração atual, mostrada na tabela 1.

A radiação direta no meio ambiente é determinada a partir da medida com dosímetros termoluminescentes (TL), cuja localização pode ser visualizada no mapa do ipen da Figura 1. A identificação dos pontos encontra-se na Tabela 2.

Existem 6 pontos (poços) para coleta de água subterrânea, 4 pontos para coleta de precipitação pluviométrica e 3 pontos de amostragem de ar, situados perto das instalações nucleares e radiativas do ipen.

A localização dos pontos de coleta pode ser visualizada no mapa do ipen da Figura 1 e a identificação dos pontos encontra-se nas Tabelas 3, 4 e 5, respectivamente para água subterrânea, precipitação pluviométrica e amostragem do ar.

No final de 2007, tendo em vista que as futuras instalações do depósito de rejeitos pertencente à Gerência de Rejeitos Radioativos (GRR) incluiriam o poço de coleta AP02, foi ativado um novo poço de coleta, doravante denominado AP02N, perto da Unidade Integrada de Tratamento e Armazenamento de Rejeitos (UITAR) (ver Tabela 3). As amostras de água subterrânea dos dois poços foram coletadas até o início das obras de infraestrutura.

Em julho de 2009, observamos o início da construção do novo edifício da GRR, sem termos sido comunicados oficialmente do fato. Em 16/07/2009, foi realizada a derradeira coleta de água do poço AP02 e o poço foi desativado em seguida.

A partir do início dos trabalhos de fundação do edifício, nos preocupou o fato do novo poço AP02N ter sido incluído no perímetro da construção e das fundações do novo edifício da GRR. Em conversas com o gerente da GRR, solicitamos que o poço fosse isolado e colocado para fora do perímetro, pois, quando escolhemos o local de sua construção, nos foi garantido que permaneceria fora do perímetro da GRR, mas fomos informados que, durante a construção, isto não seria possível.

Infelizmente, no canteiro da obra, o poço ficou em condições adversas (ver Figura A), impossibilitando a coleta de água, conforme estabelecido no PMRA. Salientamos também

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que, antes da colocação da tela de plástico, o pessoal da obra preparou cimento em cima da tampa do poço, que penetrou por dentro desta tampa, prejudicando a sua estanqueidade.

Figura A Poço de coleta de água subterrânea do PMRA (AP02N) no canteiro de obras da UITAR/GRR.

Desta maneira, a coleta de água subterrânea do poço AP02N para avaliação do PMRA do ipen foi suspensa em 11/09/2009, até o término da obra, tendo sido já solicitado à Diretoria de Segurança (DS) do ipen a perfuração de um novo poço, em lugar a ser estabelecido após avaliação da nova construção.

Conseqüentemente, a avaliação do PMRA em 2009 referente a este ponto, foi prejudicada.

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Tabela 1 – Plano do Programa de Monitoração Radiológica Ambiental do ipen

Meio amostrado Instrumento de amostragem

Freqûencia de amostragem

Número. de pontos de

amostragem

Tipo de análise realizada

Radiação direta no meio ambiente (ar)

Dosímetro TL trimestral 15 Taxa de exposição

Precipitação pluviométrica

Pluviômetro mensal 4 Alfa e beta total

Água subterrânea Poço bimensal 6

Alfa e beta total

Trício

Ar Amostrador contínuo quinzenal 3 Emissores gama

Os pontos de coleta estão identificados nas Tabelas de 1 a 4

Direção preferencial dos ventos

Amostrador de ar TR

Amostrador de ar ES

Amostrador de ar CE

Direção preferencial dos ventos

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Tabela 2 - Identificação das estações de monitoramento com dosímetros termoluminescentes do Programa de Monitoração Radiológica Ambiental do ipen em relação às unidades do IPEN

PONTO

LOCALIZAÇÃO

TL #1 No estacionamento da Gerência de Benefícios e Saúde (GBS)

TL #2 curva da UITAR (Gerência de Rejeitos Radioativos - GRR)

TL #3 em frente à Gerência de Aceleradores Ciclotron (GAC)

TL #4 em frente à UITAR (GRR)

TL #5 em frente ao Centro de Tecnologia das Radiações (CTR)

TL #6 ao lado do Restaurante

TL #7 morro em frente ao CTR

TL #8 em cima da instalação para calibração de instrumentos e irradiação de amostras com radiação gama e X (“bunker” - GMR)

TL #11 Portaria Geral

TL #13 Perimetral

TL #24 Perto da TORRE METEOROLÓGICA (ao lado do CTR)

TL #25 IPEN-MB 01 (Unidade Crítica)

TL #26 Ao lado do almoxarifado da Gerência de Materiais e Patrimônio (GMP)

TL #27 Centro de Química e Meio Ambiente (CQMA - Celeste)

TL #28 Centro do Combustível Nuclear (CCN)

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Tabela 3 - Identificação dos pontos de coleta (poços) de água subterrânea do Programa de Monitoração Radiológica Ambiental do ipen em relação às unidades do ipen

PONTO LOCALIZAÇÃO

AP01 Portaria Geral

(Setor Esportivo)

AP02

AP02N UITAR (GRR)

AP03 CQMA (Celeste)

AP04 Galpão da Salvaguardas

AP05 Perimetral

AP06 atrás da UITAR (GRR)

Tabela 5 - Identificação dos pontos de amostragem de ar do Programa de Monitoração Radiológica Ambiental do ipen em relação às unidades do ipen

PONTO LOCALIZAÇÃO

TR Torre Meteorológica (ao lado do CTR, perto do TL #24 e PL01)

ES em frente ao DIRF/GPR

(EStacionamento)

CE Centro Esportivo (Almoxarifado GMP)

(a partir de 11/08/2005)

Tabela 4 - Identificação dos pontos de coleta de precipitação pluviométrica (pluviômetros) do Programa de Monitoração Radiológica Ambiental do ipen em relação às unidades do ipen

PONTO LOCALIZAÇÃO

PL01 TORRE METEOROLÓGICA (ao lado do prédio do CTR)

PL02 Almoxarifado (GMP)

PL03 CCN

PL04 CQMA (Celeste)

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2. Metodologias

2.1 Metodologia de Coleta

A coleta das amostras é realizada conforme descrito na tabela 6.

Tabela 6 – Meio amostrador, frequência de amostragem e tipo de amostra coletada

Meio amostrado Freqûencia de amostragem

Amostra coletada

Água subterrânea bimensal água

Precipitação pluviométrica mensal água

Ar quinzenal Filtro de papel

Filtro de carvão ativado

Radiação direta no meio ambiente (ar) trimestral Dosímetro termoluminescente (CaSO4:Dy)

2.2 Metodologia de Medida e Análise

2.2.1 – Água Subterrânea

As amostras da água, coletadas quinzenalmente dos poços de monitoramento, após pré-tratamento, foram analisadas para a determinação da radioatividade alfa e beta total e radionuclídeos emissores gama.

A radioatividade alfa e beta total foi medida com um detector proporcional de fluxo gasoso e de baixa radiação de fundo Berthold LB-770.

A concentração de trício é determinada por cintilação líquida.

2.2.2 – Precipitação Pluviométrica

As amostras da água coletada mensalmente dos pluviômetros, após pré-tratamento, foram analisadas para a determinação da radioatividade alfa e beta total.

A radioatividade alfa e beta total foi medida com um detector proporcional de fluxo gasoso e de baixa radiação de fundo Berthold LB-770.

3.2.3 – Ar

Os filtros de papel e de carvão coletados quinzenalmente dos 3 amostradores de ar foram analisadas para a determinação de radionuclídeos emissores gama.

O período de amostragem é quinzenal e os filtros de papel e carvão são trocados em dias e semanas alternadas nos três amostradores de ar, para permitir a medida e a identificação de radionuclídeos com meia-vida curta, como 67Ga (3,26 dias) e 131I(8 d) [DAMRI, 1991].

Os radionuclídeos emissores gama foram determinados por espectrometria gama passiva de alta resolução.

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Para os filtros de papel foi usado um sistema de aquisição de dados composto de um detector coaxial de germânio hiperpuro, de faixa estendida, com eficiência nominal de 15%, com eletrônica convencional e um analisador multicanal de 4096 canais.

Para os filtros de carvão foi utilizado um sistema de aquisição de dados composto de um detector coaxial de germânio hiperpuro de baixa radiação de fundo e eficiência nominal 20%, com eletrônica convencional, e um analisador multicanal de 2048.

2.2.3 – Análise

A análise de todos os espectros gama é realizada com o código WinnerGamma [Interwinner, 2004] para microcomputador. A biblioteca de radionuclídeos é construída a partir do termo-fonte das instalações do ipen para efluentes líquidos e gasosos [TERMO-FONTE-L, 2009] e gasosos [TERMO-FONTE-G, 2010]

Todas as metodologias de medida são periodicamente verificadas com sucesso, no Programa Nacional de Intercomparação – PNI – coordenado pelo IRD-CNEN/RJ [PNI, 2009].

O preparo, a calibração e a leitura dos dosímetros termoluminescentes são realizados pelo Laboratório de Dosimetria Termoluminescente (LDT) do ipen. Ao Laboratório de Radiometria Ambiental (LRA) cabe somente a escolha dos pontos de monitoramento, a troca dos dosímetros e a interpretação dos resultados.

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2.3 Amostras Monitoradas

2.3.1 Água Subterrânea

As amostras foram coletadas bimensalmente nos poços (Tab. 3) de coleta de água subterrânea no campus do ipen (Fig. 1), respeitadas as condições de estiagem dos poços. Para o poço da UITAR foram coletadas amostras dos dois poços, AP02, até sua desativação em 17/07/2009 e AP02N, até sua desativação em 11/09/2009.

2.3.2 Precipitação Pluviométrica

A coleta de água de chuva foi realizada mensalmente nos 4 pluviômetros (Tab. 4) do campus do ipen (Fig. 1).

2.3.3 Amostragem de ar

Os filtros de papel e carvão ativado dos amostradores de ar (Tab. 5) no campus do ipen foram trocados a cada 15 dias.

Os amostradores de ar do PMRA estão em funcionamento há mais de 5 anos, operando ao ar livre, sujeitos às intempéries do clima, o que reduz a sua vida útil. Neste ano de 2009, tivemos as seguintes interrupções:

AMOSTRADOR Período fora de operação

TR

(Torre Meteorológica) de 23/05/2009 a 26/06/2009

CE

(Centro Esportivo)

de 23/01/2009 a 09/06/2009

de 5/9/2009 a 2/10/2009

de 23/10/2009 a 04/11/2009

de 04/12/2009 em diante

2.3.4 Radiação Direta no Meio Ambiente

O ponto 13 (Tab. 2), danificado desde 2006 pelas obras de terraplanagem do Parque Tecnológico, foi reativado em 09/04/2008. Assim, em 2009, tivemos novamente as 15 estações de monitoramento com dosímetros. Cinco estações foram colocadas em pontos de concentrações máximas previstas e as dez restantes em pontos mais distantes, supostos fora da influência das instalações do PEN. A troca dos dosímetros foi trimestral, respeitando a sazonalidade.

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3. Resultados

3.1 Água Subterrânea

A coleta bimensal é convencionalmente representada pelo segundo mês de coleta, a saber: janeiro e fevereiro: fev/09, março e abril: abr/09, etc..

3.1.1 Alfa e Beta total

As concentrações alfa e beta total determinadas com o detector proporcional de fluxo gasoso Berthold LB 770 na água subterrânea coletada dos poços de monitoramento do Programa de Monitoração Radiológica Ambiental do ipen podem ser visualizadas nas Figuras 2 e 3, agrupadas para cada poço em relação ao mês da coleta.

Fig.2 Concentração alfa total da coleta bimensal de água nos poços de água subterrânea do PMRA do ipen no ano de 2009.

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Fig.3 Concentração beta total da coleta bimensal de água nos poços de água subterrânea do PMRA do ipen no ano de 2009.

3.1.2 Trício

Não foi possível determinar a concentração de trício nas águas dos poços de água subterrânea, porque o cintilador líquido Packard TRI-CARB TR 2100 do LRA está inoperante e, por ser antigo, não há interesse do representante em consertá-lo. O equipamento semelhante do LRR também apresenta problemas e sua utilização não é recomendada, uma vez que as últimas medidas de trício da intercomparação do PNI/IRD realizadas nele não apresentaram resultados satisfatórios.

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3.2 Precipitação Pluviométrica

A coleta dos pluviômetros é realizada em função da precipitação pluviométrica. Na Figura 4 é mostrado o volume mensal coletado para cada um dos 4 pluviômetros em operação no ipen. Na Figura 5 é mostrada a precipitação pluviométrica mensal para cada um dos 4 pluviômetros em operação no ipen. Na Figura 6, são mostrados os índices pluviométricos médios de 2009 para os 4 pluviômetros em operação no ipen, juntamente com os índices pluviométricos da cidade de São Paulo [CIIAGRO, 2009 e INMET, 2009].

Fig.4 Volume mensal coletado da precipitação pluviométrica nos pluviômetros do PMRA do ipen em 2009.

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Fig.5 Precipitação pluviométrica mensal nos pluviômetros do PMRA do ipen em 2009.

Fig.6 Índice pluviométrico médio mensal no ipen e na cidade de São Paulo em 2009.

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3.2.1 Alfa e Beta total

As concentrações alfa e beta total determinadas com o detector proporcional de fluxo gasoso Berthold LB 770 na água coletada nos pluviômetros do Programa de Monitoração Radiológica Ambiental do ipen podem ser visualizadas nas Figuras 7 e 8, agrupadas para cada pluviômetro em relação ao mês da coleta.

Fig. 7 Concentração alfa total da coleta mensal de precipitação pluviométrica do PMRA do ipen no ano de 2009.

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Fig. 8 Concentração beta total da coleta mensal de precipitação pluviométrica do PMRA do ipen no ano de 2009.

3.3 Amostragem de ar

3.3.1 Espectrometria gama em filtro de papel

3.3.1.1 67Ga

As concentrações de 67Ga no filtro de papel determinadas a partir da amostragem do ar para os 3 amostradores, são mostradas nas Figuras 9, 10 e 11.

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Fig. 9 Concentração de 67Ga no filtro de papel do amostrador do ar localizado no Centro Esportivo do ipen, no ano de 2009.

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Fig. 10 Concentração de 67Ga no filtro de papel do amostrador do ar localizado no Estacionamento do DIRF, ipen, no ano de 2009.

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Fig. 11 Concentração de 67Ga no filtro de papel do amostrador do ar localizado perto da Torre Meteorológica do ipen, no ano de 2009.

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3.3.1.2 131I

As concentrações de 131I no filtro de papel determinadas a partir da amostragem do ar para os 3 amostradores, são mostradas nas Figuras 12, 13 e 14.

Fig. 12 Concentração de 131I no filtro de papel do amostrador do ar localizado no Centro Esportivo do ipen, no ano de 2009.

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Fig. 13 Concentração de 131I no filtro de papel do amostrador do ar localizado no Estacionamento do DIRF, ipen, no ano de 2009.

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Fig. 14 Concentração de 131I no filtro de papel do amostrador do ar localizado perto da Torre Meteorológica do ipen, no ano de 2009.

3.3.2 Espectrometria gama em filtro de carvão

3.3.2.1 131I

As concentrações de 131I no filtro de carvão determinadas a partir da amostragem do ar para os 3 amostradores, são mostradas nas Figuras 15, 16 e 17.

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Fig. 15 Concentração de 131I no filtro de carvão do amostrador do ar localizado no Centro Esportivo do ipen, no ano de 2009.

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0

20

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C (m

Bq

.m-3

)

Data de coleta do filtro

PMRA ipen 2009Amostragem de ar

Amostrador ES (EstacionamentoDIRF/GPR)I-131 em filtro de carvâo

Datas sem valor: concentração I-131 < 0,04 mBq.m-3

Fig. 16 Concentração de 131I no filtro de carvão do amostrador do ar localizado no Estacionamento do DIRF, ipen, no ano de 2009.

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Fig. 17 Concentração de 131I no filtro de carvão do amostrador do ar localizado perto da Torre Meteorológica do ipen, no ano de 2009.

3.4 Radiação Direta no Meio Ambiente

A exposição externa anual em C/kg para cada estação de monitoramento é calculada integrando os dados trimestrais.

No início de 2006, a estação de monitoramento # 13, situada na perimetral do ipen (ver Figura 1 e Tabela 2), foi danificada pelas obras de terraplanagem do Parque Tecnológico situado dentro do ipen e conseguimos retomar o monitoramento somente em 09/04/2008.

A radiação de fundo média anual nas cercanias do ipen foi calculada considerando os resultados trimestrais para as 10 estações de monitoramento consideradas fora da influência das instalações do ipen. A dose equivalente é calculada conforme os procedimentos do ICRP-60 [ICRP, 1990]. A Figura 18 mostra as doses equivalentes para os 5 pontos de níveis máximos previstos, após descontada a radiação de fundo e para a radiação de fundo média anual ao redor das instalações do ipen.

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Fig. 18 Doses equivalentes referentes ao ano de 2009, devidas à radiação gama no meio ambiente para as instalações do ipen e nas cercanias, determinadas a partir de dosimetros termoluminescentes.

4. Discussão

Os resultados de todas as amostras mostram-se coerentes, quando analisados em conjunto.

A monitoração da concentração de trício no poço AP06 de coleta de água subterrânea, realizada desde o ano de 2000, apresentou valores muito acima das concentrações dos outros poços desde fevereiro de 2004, atingindo seu máximo em fevereiro de 2005 e depois decrescendo gradativamente, até o final de 2008, como mostrado na Figura 19. Infelizmente, por não termos mais o equipamento necessário para a medida (cintilador líquido Packard TRI-CARB TR 2100), no ano de 2009 a monitoração foi descontinuada, e não foi possível verificar se continuou a tendência de dispersão do radionuclídeo.

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0

100

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abr/08

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out/08

dez/08

Data de coleta

Trício PMRA ipen

Poço AP06 2000-2008

Datas sem valor

< 20,6 Bq.L-3

(2000 a 2007)

concentração

< 43,8 Bq.L-3

(2008)

Fig. 19 Concentração de trício na água subterrânea do poço AP06 (atrás da UITAR), no período 2000 - 2008

A avaliação da radioatividade na água subterrânea, um dos pontos-chave do Programa de Monitoração Radiológica Ambiental (PMRA) do IPEN, também foi prejudicada, pois a construção de uma edificação da Unidade Integrada de Tratamento e Armazenamento de Rejeitos (UITAR) da Gerência de Rejeitos Radioativos (GRR) perto do ponto AP02, inviabilizou o poço e a coleta. Como o ponto AP-02 é considerado "Ponto zero" em relação à direção de escoamento do lençol freático, a avaliação do conjunto de poços de coleta foi incompleta.

Tanto para a água subterrânea como para a precipitação pluviométrica não foi encontrada nenhuma atividade alfa e beta total acima dos valores recomendados pelo Ministério da Saúde na Norma de Qualidade da Água para Consumo Humano (PORTARIA N.º 518), para que fosse necessária análise de radionuclídeos específicos. Alguns valores mais altos para a concentração alfa total podem ser atribuídos a problemas no sistema de contagem, pois repetem-se no mesmo mês para todos os locais de amostragem.

Os resultados das concentrações de 131I, obtidos para os 3 amostradores de ar são coerentes com aqueles obtidos na amostragem realizada nas próprias instalações da GPR e da GAC [DEGCP, 2010, TERMO-FONTE-G, 2010].

Os valores mais altos para a radiação externa, obtidos com dosímetros termoluminescentes, foram encontrados nas proximidades da Unidade Integrada de Tratamento e Armazenamento de Rejeitos (UITAR), como conseqüência do manuseio de rejeitos radioativos, e nas proximidades da instalação para calibração de instrumentos e irradiação de amostras com radiação gama e X (GMR - bunker) (pontos 4 e 8), como

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conseqüência da operação normal do cíclotron. Para os pontos fora da influência direta das instalações nucleares e radioativas do ipen, o valor médio da radiação de fundo (RF) é sempre da ordem de valores obtidos por outros pesquisadores para a cidade de São Paulo [Yoshimura, 2004; Carneiro, 2009].

A dose equivalente devida à exposição da radiação gama no meio ambiente, obtida com os dosímetros termoluminescentes foi calculada segundo os procedimentos do ICRP 60 [ICRP,1990]. Os maiores valores foram obtidos para os pontos de máxima concentração prevista (2,28 mSv/a perto da UITAR e 3,05 mSv/a em cima do bunker) e são conseqüência do manuseio de rejeitos radioativos e da operação normal do cíclotron, respectivamente.

A dose equivalente anual de 2009 encontrada para a radiação de fundo no ipen é 0,81 mSv/a. Cabe ressaltar que, não havendo dados de monitoração ambiental pré-operacional para o reator IEA-R1, em operação normal desde a década de 1960, não há como comparar os resultados atuais. Contudo, a média dos resultados da monitoração da radiação direta no meio ambiente no período 1993 – 2009, [Pecequilo e outros, 2005 e relatórios anuais do PMRA], como visto na Figura 20, apresenta uma dose equivalente anual

para a radiação de fundo no ipen igual a 1,00 0,18 mSv/a, o que mostra que a dose permaneceu no entorno do valor de1 mSv/a, recomendado pelo ICRP-60 para o indivíduo do público [ICRP, 1990].

Fig. 20 Dose equivalente anual para a radiação de fundo no ipen, no período de 1993 a 2009

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Todos os resultados obtidos até o momento confirmam que a liberação dos efluentes radioativos líquidos e gasosos provenientes da operação normal das instalações nucleares e radioativas do ipen está sendo devidamente controlada.

De acordo com o PMRA do ipen, em 2009, o impacto radiológico provocado pelo conjunto de liberações líquidas e gasosas de material radioativo de todas as instalações do ipen foi desprezível, quando comparado com os limites recomendados pela norma vigente no país [CNENa, 2005].

6. Referências Bibliográficas

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CNENa Comissão Nacional de Energia Nuclear. Diretrizes Básicas de Proteção Radiológica NN - 3.01.. janeiro, 2005 (CNEN-NN-3.01).

CNENb Comissão Nacional de Energia Nuclear. Programa de Monitoração Radiológica Ambiental. Posição Regulatória. PR-3.01/008. Novembro, 2005.

CNENc Comissão Nacional de Energia Nuclear. Modelo para Elaboração de Relatórios de Programa de Monitoração Radiológica Ambiental. Posição Regulatória. PR-3.01/009. Novembro, 2005.

DEGCP-Relatório de avaliação das doses efetivas nos grupos críticos da população decorrentes da operação rotineira das instalações do IPEN no ano de 2006. Documento interno LRA/GMR. São Paulo, agosto, 2008.

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INMET Instituto Nacional de Meteorologia. Chuva acumulada mensal x No de dias com chuva. São Paulo (M. de Santana) para o ano: 2008. Disponível em: http://www.inmet.gov.br. Acesso em 15/07/2009.

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PORTARIA N.º 518, de 25 de março de 2004

PNI – IRD. Programa Nacional de Intercomparação de Resultados de Análises de Radionuclídeos em Amostras Ambientais. Rodadas de abril/1997 a dezembro/2009.

TERMO-FONTE-L Termo Fonte do Efluente Radioativo Líquido das Instalações do ipen

- 2009, Documento interno LRA/GMR. São Paulo, dezembro, 2009.

TERMO-FONTE-G Termo Fonte do Efluente Radioativo Gasoso das Instalações do ipen

- 2009, Documento interno LRA/GMR. São Paulo, março, 2010.

RELATÓRIO PMRA Relatório de Avaliação do Programa de Monitoração Radiológica Ambiental do ipen 2008. Relatórios. Relatórios do SGI. Sistema de Gestão Integrada do ipen. São Paulo, 5/08/2009.

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CARNEIRO J.C.G., BETTI, F., SANCHES, M.P., SORDI, G.M.A.A. and PECEQUILO, B.R.S.

Assessment of the environmental outdoor gamma radiation levels in São Paulo City.

8th LOWRAD, September 28-30, 2009, Rio de Janeiro, Brazil

Revisão Elaborado Aprovado Data

00 Brigitte R. S. Pecequilo LRA/GMRA/GMR

Barbara P. Mazzilli Gerente Adjunto LRA/GMRA/GMR

Linda Caldas Diretora DS

07/07/2010